por Leela Poynter

Challenge #01

Nota: 8,5

Colocação:




As luzes estavam perfeitas nas ruas e não conseguia tirar os olhos das árvores com luzinhas diferentes que enfeitavam a cidade de Londres.
A neve branquíssima onde o carro do seu pai passava por cima dava um ar muito mais natalino do que ela pensava que estaria aquele 24 de Dezembro. Ela arrumou seu cachecol rosa e roxo no pescoço, do jeito que ela gostava e sorriu encostando sua cabeça no vidro encarando as pessoas nas ruas. Todos andavam felizes, o natal era realmente a época em que as pessoas se uniam para confraternizar.
Ela colocou a mão no bolso da jaqueta e pegou o chiclete que ela havia deixado ali pela manhã, abrindo o pequeno pacotinho e o colocando na boca.
- Eu quero. – Clark seu irmão que estava sentado ao seu lado a cutucou.
- Para, garoto! Não me cutuca. – Ele cerrou os olhos pra ela que fez cara feia – Eu só tenho esse.
- Problema seu, arranja outro. – Ela bufou e fechou os olhos encostando sua cabeça no encosto do banco
- Cala a boca seu doente, você que quer você que tem que arranjar. – Ela sorriu olhando para o teto do carro e fazendo uma bola de chiclete que o garoto fez questão de estourar fazendo-a olhar pra ele com cara de quem comeu e não gostou.
- Então me dá um pedaço do seu.
- Crianças, chegamos! – A mãe de avisou e os dois saíram do carro cada um em uma porta.
- Mãe eu não sou mais criança, já tenho dezoito anos. – Sua mãe a olhou e sorriu – Quem é criança é esse pirralho aqui. – Ela apontou para o irmão.
- Anda , me dá um pedaço do seu. – Clark puxou seu braço e ela fechou os olhos contando até dez bem alto.
- Não e me deixa em paz. – Ela disse como se alguém falasse com uma criança e o garoto bateu o pé indo ao encontro de seu pai choramingando.
Sua mãe a olhou de cara feia e ela bufou dando de ombros. Atravessaram a rua e sorriu ao ver a decoração da casa dos ’s.
Havia enfeites de natal por toda a cobertura da casa. Ela segurava o presente do seu primo nas mãos e mal via a hora de vê-lo, há mais de três anos eles não se viam e agora seria a hora perfeita para se verem. Estavam grandes e com mentes totalmente diferentes.
O Pai de apertou a campainha e abraçou sua mulher esperando para que Charlie abrisse a porta, cuspiu o chiclete em um canto do jardim, seria falta de educação mascar chiclete na frente de seus familiares. Foram surpreendidos por Alex o filho mais velho da família. Os olhos de brilharam ao ver como o garoto estava grande e bonito.
- ALEEEEEEEX! – Ela o abraçou fortemente enquanto ele a rodava no ar.
- Meu Deus, Cadê a minha pirralha? – Ele falava com a voz abafada pelo cabelo da garota
- A pirralha cresceu um. – Era assim que diferenciava os irmãos da família. Era um e dois. O Um era Alex e o dois era . era o filho mais velho, tinha dezoito anos, mas na lista de o número um era Alex, o seu melhor amigo.
- Entre! – Ele deu espaço para entrar e ela o fez um pouco tímida
- E então como estão os problemas? – deu um cutucão fraco em sua barriga e ele suspirou.
- Você sabe , tenho muitos. E agora vindo morar aqui nesta rua meus problemas só aumentam.
- E eu poderia saber por quê? – Ela arqueou uma de suas sobrancelhas e ele a abraçou de lado.
- Minha ex-namorada mora nessa rua, e eu não posso vê-la se não vou ter problemas com a minha namorada. – Ele sussurrou perto do ouvido de que assentiu.
- E o dois? Como esta?
- Outro problema na minha vida . – Ela o encarou. - Ele pegou trauma de natais. Da ultima vez ele...
- ! – Ouviu uma voz familiar lhe chamar e virou na direção em que o som foi dito e encontrou seu tio e sua tia sorridentes.
- FAMÍLIAAAAAAAAAAAA! – Ela ‘gritou’ e todo mundo riu na sala. Ela correu e em um único abraço, abraçou seu tio e sua tia.
- Como você está querida? – Meg a tia de falou passando a mão pelos cabelos lisos da garota.
- Estou ótima, muito melhor agora com vocês por aqui. – Ela sorriu verdadeiramente e seu tio deu um beijo em sua testa.
- Compramos um lindo presente pra você. – Ele falou baixinho e sua tia gargalhou.
- WOW! Adoro presentes de natais. Alias, amo o natal. – Todos sorriram.
Meg saiu da sala e foi pra cozinha. se sentou no sofá e ficou observando uma flauta ao lado da televisão, cerrou os olhos para ver se aquilo realmente era o objeto que ela pensava. Olhou para o lado e viu sua mãe conversando com seu tio e foi até ao lado da TV e fingindo olhar para uma foto ao lado da TV ela levou sua mão até o objeto e quando ia pegá-lo...
- Conlicença? – Um senhor que ela nunca havia visto pegou à flauta que estava ao lado da TV e corou.
- Claro... Desculpe. – Ele sorriu e ela disfarçou pegando o quadro na mão e olhando a foto.Era . Ela o olhou e viu o quão bonito ele estava os cabelos perfeitamente lisos caiam sobre os olhos que batiam perfeitamente com o sorriso que ele tinha nos lábios. Ela sorriu ao ver a foto e passou os dedos sobre a mesma reparando cada detalhe naquele garoto que era tão diferente aos quinze anos.
- ? – A voz de Alex a sobressaltou e ela rapidamente colocou o quadro ao lado da TV.
- O-Oi... – Ela disse sem-graça e ele sorriu
- Senta aqui, vamos conversar. – Ele segurou em sua mão e ela assentiu sentando no grande sofá verde que ocupava grande parte da sala.
- Então... Erm... O que aconteceu com o mesmo? – Ele assentiu com um suspiro e ela o encarou cruzando as pernas.
- Ele está traumatizado , há um bom tempo não... Não... Você sabe. – Ele falava e ela piscava os olhos freneticamente sem entender.
- Eu sei? Eu não sei de nada. – Ela levantou os braços como quem se rende e ele sorriu.
- Há um bom tempo não... Transa. – A garota abriu os olhos mais que necessário.
- Coitado. – Ela balançou os pés – Mais o que isso tem a vê com o natal?
- é estranho pra eu ficar contando isso pra você.
- Desembucha garoto não sou mais uma pirralha. – Ela deu um pedala na cabeça dele que corou. – Manda.
- Promete não contar a ninguém? – cruzou seus dedos e os beijou
- Prometo.
- Então, você se lembra como era o ‘garanhão’ da escola, certo? – ela assentiu, estava ansiosa para saber o que o natal tinha haver com isso. Era a época que ela mais amava no ano e era a que passava mais rápido. Como uma pessoa poderia não gostar do natal? – Pois então, namorou uma garota no ultimo ano da escola e esperava por aquilo com ela o mais rápido possível. Ele combinou com ela de ir a uma praia no natal para que eles curtissem e tals. Porém chegando lá assim que deu meia noite começou a rolar tudo que mais queria só que... – Ele parou de falar e mordeu o lábio tirando o cachecol do pescoço.
- Não me diga que ele... Broxou? – Alex assentiu e tampou a boca com as duas mãos como se não estivesse acreditando e depois começou a rir sendo acompanhada por Alex – Mentira? Ai ele ficou traumatizado?
- É ele não quer nem mais saber dessa data. – Ele deu de ombros
- E porque isso é um problema pra você? – A garota gargalhava com a mão na boca sem se segurar.
- Porque eu passo o ano inteiro atrás de uma garota pra ele, homens não podem ficar tanto tempo sem fazer. – riu muito mais.
- Poxa, que estranho. – Ele assentiu. – Até que esses problemas são razoáveis, você tinha muito mais antes
- Isso não é nem um terço do que você pensa . A empresa em que eu trabalho esta cheia de problemas e parece que tudo cai em cima de mim, meus pais não me deixam sair, eu fico atrás de uma garota para o , ele mal sai do quarto acho que até perdeu o jeito de beijar, minha mãe não quer que ele tenha uma banda e ele insiste em ter e eu continuo no meio de todos os tipos de constrangimentos que há nessa casa, minha namorada é um grude, a minha sogra me odeia... – arregalou os olhos sem acreditar e por muito tempo ficou ali conversando com Alex.
- Será que ele se importa se eu der um Oi? – perguntou e Alex negou com a cabeça
- Sobe lá . Terceiro quarto à direita.
- Ok. Licença. – sorriu e olhou pela sala. Seus pais estavam na cozinha com os tios e Alex ligava a TV. Ela encarou a escada alguns segundos antes de subir e dar de cara com um imenso corredor. Pra ela a casa parecia menor. Contou os quartos e viu uma porta roxa com um aviso: “NÃO ENCOMODE!”. Ela Hesitou e pensou antes de bater três vezes na porta.

coçou os olhos e desligou a TV.
Ainda era véspera de Natal e a festa lá embaixo parecia estar muito melhor do que um quarto sem nada pra fazer. Ele pensava nesta frase sem parar, pra ele era Alex o chamando para descer. Ele não desceria, não mesmo.
Ligou as luzes mais claras do quarto e abriu a porta bocejando, vendo uma garota de vestido vermelho com um decote absurdamente maravilhoso parada na porta de seu quarto. Ele abriu os olhos e os coçou antes de olhá-la de cima a baixo.

parada na porta ainda sem saber o que fazer levou a mão até a cintura e sentiu suas pernas bambas.
O garoto realmente havia crescido e não parecia nem um pouco idiota como nos seus quinze anos. Ela observava cada parte do corpo do garoto, dos seus olhos incrivelmente até seus pés descalços. Ele havia virado um homem.

Ainda olhando para o decote da garota desceu os olhos e percebeu a tatuagem que ela tinha no pulso direito onde sua mão segurava a cintura.
Ele estava sem reação, não sabia como uma garota tão bonita havia batido logo na porta de seu quarto. Mais reconhecia muito bem aquela tatuagem.
Era . Bingo.
Era ela e como estava bonita.
Ele encarou os olhos da garota e ela sorriu.
- Oi dois. – Ele sorriu e ela mordeu o lábio. – Posso te dar um abraço? Faz três anos que não nos vemos não é?
- Quantos quiser. – A garota gargalhou e deu um passo já entrando no quarto do garoto e ainda olhando nos seus olhos sorriu e depois o abraçou.
O perfume dela ainda era muito bom. Mais agora vinha acompanhado não só de uma garotinha implicante e sim de uma Mulher.

Ela sentiu os braços do garoto – agora mais fortes – abraçar sua cintura e o perfume dele entrar junto com seu oxigênio para o seu pulmão deixando-a tonta.
- Não acredito que eu tive que vir no seu quarto se não você não descia pra me ver. – Ela sorriu e ele segurou em suas mãos ainda olhando-a fixamente, aquela garota não podia ser . Era linda demais para ser ela.
- Erm... Não sabia que você vinha. Não gosto de Natais. – Ele abaixou a cabeça
- To sabendo. – Ela suspirou e ele a olhou sem entender.
- Sabendo exatamente de quê? – Ele olhava fixamente para os olhos dela e ela gargalhou.
- Todo mundo sabe que você levou um fora no natal e ficou todo traumatizado. – Ela sorriu e piscou entrando no quarto – Já que você não me chama pra entrar...
- Fica a vontade – Ele fechou a porta do quarto vendo-a sentar em sua cama. A cama que estava com colchas brancas se destacou quando sentou sobre ela espalhando seu vestido vermelho-sangue sobre ela.
- Senta aqui. – Ela deu palmadinhas na cama e sorriu. Pra ele era impossível recusar. Ele foi ao seu encontro e se sentou. Ela observou seus braços mais fortinhos do que costumava ser e mordeu o lábio espantando todo pensamento poluído que veio em sua mente. – Conte as novidades.
- Não tenho nenhuma. – Ele sorriu tímido ainda vendo a garota o olhar e cruzou os braços tampando a visão dela fazendo-a o encarar tímida.
- Hmm. Gostei do seu quarto. – Ela levantou da cama e olhou o quarto dele com as luzes mais fracas acesas e algumas roupas espalhadas pelo chão inclusive uma meia - furada ao lado da cama que á fez sorrir para si mesma. Havia dois pares de tênis da Nike no chão e chinelos.
- Ta meio bagunçado. Erm... Meio não, totalmente. – Ele deu uma risadinha e ela virou-se ao seu encontro.
- Você nem sabe como esta o meu. – Ela sorriu e voltou a se sentar de frente para o garoto. – Você namora?
- Eu? – Ele engoliu seco. – Não, não namoro não.
- Hmm. – Ela sorriu maliciosa.
- E você? Namora?
- Não, estou solteiríssima. – “que bom” Ele pensou e sorriu pra ela.
- A festa esta linda lá em baixo, não quer descer? – Ele negou com a cabeça. – Ah qual é , foi só um fora.
- Eu não gosto de Natais e não vai ser você que vai me fazer a gostar. – ficou estática ele realmente tinha trauma pra agir daquela forma.
- Desculpa... Acho melhor eu ir descendo. Foi bom te ver . – Ela levantou da cama e segurou no seu braço.
- Espera, não desce. – olhou pra e os olhos dele pareciam brilhar muito mais – Fui grosso e faz tanto tempo que a gente não se vê, eu que peço desculpas, mas sério. Fica aqui. – Ela sorriu e ele a retribuiu fazendo-a se sentar na cama de novo.
Os dois pareciam duas crianças relembrando de todo tempo que passaram juntos, das brigas ridículas que tiveram e de todos os momentos bons que passaram ao lado do outro.
- Pois é aquele dia foi tenso. – Os dois gargalharam
- Olha só o que eu ainda tenho. – Ele levantou da cama e foi até seu armário pegando uma caixa azul e tirando de lá um álbum de fotos. Ele sorriu e pegou uma foto dando na mão de .
- NOOOOOOOOOSSA. – Ela sorriu ao ver a foto em que os dois estavam abraçados, ela com o moletom e o boné de e ele com a touca rosa dela. Na foto fazia uma cara de brava que acabava saindo como um sorriso e com uma cara de safado.
- Lembra desse dia? – Ele falou e corou
- Claro... Erm, a gente ficou não foi? – Ele assentiu – Nossa, eu não lembrava. Essa foto é linda . – Ela o encarou e ele sorriu. vendo a garota olhando a foto tirou a mecha de seu cabelo que caia em seu rosto e colocou atrás da orelha da menina que sorriu vendo-o se aproximar
- Faz tempo essa foto. – Ele falava mais baixo e voltou a olhar pra foto.
- São três anos. – suspirou e ele abaixou a mão em que ela segurava a foto e ela o olhou.
- Nós éramos crianças.
- A gente tinha quinze anos . – Ele sorriu
- E agora temos dezoito. – assentiu sentindo choques quando ele segurou sua mão.
- Pois é... Dezoito aninhos, muita coisa mudou. – mordeu o lábio e sorriu maroto
- Até o beijo? – Ele sussurrou e fechou os olhos grudando os lábios no de . Ela se surpreendeu com o movimento do garoto mais fechou os olhos e deu permissão para que o beijo se aprofundasse. Ele segurou na sua cintura e a apertou, ela colocou a mão na sua nuca e puxou os cabelos com força o fazendo soltar um gemido baixinho. Ele jogou o corpo pra frente fazendo deitar na cama enquanto ela passava suas unhas vermelho-sangue nos seus braços vendo cada músculo do garoto se contrair com seu toque. Ele desgrudou os lábios vendo subir ao encontro da sua boca como se pedisse por mais. Ela abriu os olhos e viu-o sorrir
- Realmente o beijo mudou. - Ele disse ofegante colando os lábios novamente nos de só que com mais força. Ela sabia muito bem onde aquilo ia dar e ele também. estava com os batimentos fortes, havia muito tempo que ele não fazia aquilo e estava com medo de acontecer de novo, estava sendo teimoso, estava repetindo a mesma coisa e na mesma data. Mais com seus toques e seus carinhos fazia-o esquecer de tudo e de todos. Ela entrelaçou as pernas na cintura de e o puxou pra mais perto do seu corpo já sentindo sua ereção, ficou feliz em saber que o faria ‘parar de ter medo’ de natal, aquilo era muita bobagem. começou a descer os beijos para o pescoço da garota e foi descendo até o fim de seu decote aproveitando que o vestido era frente única enquanto dava leves selinhos na menina foi soltando o vestido no pescoço da garota e depois lentamente foi abaixando o vestido da mesma vendo os seios fartos da garota descobertos. Ele sorriu e ela corou. Há muito tempo ele não sentia um corpo colado ao seu, não sentia nada parecido e sentia seu membro pulsar e ficou feliz ao ver que ele estava excitado. Olhou pra e a beijou, mais esse beijo foi diferente. Tinha amor, tinha carinho e desejo. Ele puxou o vestido de pra baixo e ela mesma tirou suas sandálias enquanto brincava com o elástico da sua calcinha. sentia um calor dominar seu corpo, lá fora poderia estar nevando mais qualquer toque de a fazia suar. Ela não pensou duas vezes quando abaixou a bermuda de junto com sua boxer podendo ver o membro do garoto duro de tão excitado. Ela colocou a mão no membro de e começou a fazer movimentos rápidos de cima pra baixo, ás vezes ela parava e via o menino gemer como quem pede pra continuar e então ela continuava. ainda tremia e com pressa ele tirou a calcinha de e com dois dedos a penetrou sem nem pedir permissão, vendo a menina segurar com força nos lençóis da cama e morder seu lábio com força evitando um grito que provavelmente chamaria a atenção.
– Chega... Pelo amor de Deus. – se segurou nos ombros de e sentiu seu cabelo pregar nas costas. Ela teria um problema pra sair do quarto de , mais isso não interessava mais. gargalhou e sentiu que teria seu orgasmo, abriu a mesinha de cabeceira e rasgou a embalagem de camisinha com a boca e tirou a camisinha enquanto continuava a masturbar seu membro. Parecia que o quarto pegava fogo, os dois suavam e ofegava loucamente, o calor estava muito bom pra eles. colocou a camisinha e com muita força e rapidez penetrou que conteu um grito por um beijo de . As investidas que o garoto dava era forte, ele mal queria saber se machucaria ela ou não. arranhava suas costas como se não ligasse pra dor que sentia, o prazer era muito melhor. Ela atingiu o orgasmo primeiro que ele, mas continuou a investir até chegar ao clímax. caiu deitado ao lado de e os dois ofegavam em cima da cama sincronizados. Ela olhou para e ele sorriu. Os olhos de brilhavam muito mais do que antes.
- Feliz Natal . – Ela o encarou e olhou pro relógio que ele tinha na parede. Eram exatamente 00h00min. olhou pra que sorria.
- Você sabe o que a gente fez? – gargalhou.
- Temos dezoito aninhos . Não somos mais crianças como naquela foto. – e olharam pra foto que estavam na cabeceira da cama
- Eu percebi que não somos mais crianças. – Os dois gargalharam
- Como vou fazer pra descer? Olha a situação do meu cabelo. – olhou pro cabelo de e sorriu
- Ta uma gata.
- Pra você, e pro meu pai? – deitou a cabeça na cama e fechou os olhos. – Preciso descer. – vestiu sua calcinha rapidamente e colocou a sandálias.
- Eu vou com você. – disse colocando suas boxers e a encarou sem entender.
- Você vai o que? – disse levantando vestido e o amarrando na nuca.
- Vou descer com você.
- Posso usar seu banheiro? – assentiu e entrou se olhando no espelho e fazendo um coque em seu cabelo pra disfarçar.

Os dois desceram a escada juntos e os pais de arregalaram os olhos.
- Filho? – Todo mundo olhou pra e na escada.
- Gente! Convenci o a descer. – Todo mundo sorriu – É um trauma que eu tenho certeza que ele vai esquecer.
- A poderia ser psicóloga. – Ele disse e deu um empurrãozinho o fazendo rir.
- Já que está todo mundo aqui, vamos tirar uma foto do lado da Árvore de Natal antes que resolva voltar pro quarto. – Todos na sala riram e corou. O Homem que estava tocando Flauta sorriu quando pediu para que ele tirasse a foto da família e logo todos estavam posicionados ao lado da Árvore.
- Ops. – O Homem que tocava flauta apertou o botão da câmera digital – Esta sem pilha.
- Ah é, como eu sou burro. – Alex deu um tapinha na testa e saiu indo em direção a cozinha trazendo consigo um carregador – A pilha é recarregável e tava carregando.
- Não, Sério? – ironizou e riu baixinho
- Estou com tantos problemas que nem me lembrei de colocar pilha na câmera. – Alex disse e todos reviraram os olhos, como um jovem lindo desses poderia ter tantos problemas? Alex devolveu a câmera ao flautista e todos fizeram pose pra foto.
Todos desejaram feliz natal para quem não tinha dado ainda e depois foram para a Ceia.
Havia muita coisa pra comer, um pernil que fez os olhos de brilhar ao olhá-lo, Tinha churrasco onde Edward, tio de estava e havia doces. Inclusive a Rapadura o doce que era apixonado.
- Experimenta isso. – deu um copo com uma bebida pra que hesitou antes de pegar o copo.
- O que é? – Ela perguntou cheirando a bebida. Forte, muito forte.
- Martini. Já experimentou?
- Nunca. – Ela negou e voltou a cheirar a bebida
- Pare de cheirar e beba de uma vez. – Ele sorriu e ela suspirou antes de virar o líquido todo na boca e sentir sua língua queimar, ela engoliu a bebida sentindo sua garganta pedir por mais, aquilo era bom... Era bom demais.
- NOSSA! Muito bom. – sorriu com a cara de
- Quer mais?
- Eu até beberia se estivéssemos em uma balada, mas olha a cara do patrão. – olhou pro outro lado da mesa e viu o pai de olhar pelo rabo de olho pra filha e gargalhou

- Bom, A gente tem que ir. – O Pai de bocejou e ela levantou do ombro de .
- É verdade. – A mãe de concordou levantando do sofá. Todos se levantaram e ficou nervoso, ainda queria muito ver a menina.
- Eu ainda quero te ver . – cochichou e corou.
- Claro, eu também quero. – Os dois sorriram tímidos. – Agora que estamos morando mais perto, podemos marcar de se ver.
- Concerteza. – Ele sorriu e a garota olhou para os lados e vendo que só estavam eles na sala selou os lábios nos do garoto que sentiu choques elétricos por todo corpo.
- A gente se vê. – Ela piscou e saiu indo na direção onde a família estava.
- ... – segurou no seu braço e ela sorriu pra ele – Erm... Obrigado de verdade. Esse foi... – Ele chegou perto da orelha da garota – O melhor natal da minha vida e pode ter certeza que você fez grande diferença. – sentiu o coração disparar com as palavras de e o abraçou.
- Esse não foi o melhor natal só pra você, pra mim esta na categoria dos melhores. – Ela cochichou e sentiu se arrepiar. Deu um beijo no canto dos lábios do garoto e entrou no carro do pai. olhou o carro virar a esquina e foi entrar em casa quando percebeu que tinha pisado no chiclete.
- DROGA! – Ele gritou e Alex riu da porta – Chiclete no sapato é o fim do mundo. – Ele bufou nervoso. E depois entrou em casa deixando a porta entreaberta.

encostou a cabeça no vidro do carro quando viu a cidade em festa gerando um congestionamento em plena madrugada, a notícia que passava no rádio era de um fusca que havia batido em um outro carro e haviam duas pessoas feridas, encostou a cabeça no vidro ignorando tudo que ouvia se concentrando apenas em seus pensamentos, ela começou a se lembrar de cada momento daquela noite, de como era carinhoso com ela, como ele havia mudado em todos os aspectos. De como ele sentia medo de tocá-la, como se fosse à primeira vez e tudo por causa de uma grande besteira. Ela sabia que se dependesse dela concerteza aquela noite se repetiria por muitas e muitas vezes.

entrou no quarto e encontrou o Cachecol de no chão e sorriu pra si mesmo.
Tirou os sapatos e deitou na sua cama sentindo o perfume da garota pelo travesseiro e respirou fundo para que o cheiro dela ficasse guardado na sua memória. havia mexido muito com ele, ela havia feito com que tudo se repetisse como no Natal anterior fazendo-o colocar na cabeça que aquela data agora era muito mais especial do que outras que ele poderia comemorar. Ele sabia que se dependesse dele concerteza aquela noite se repetiria por muitas e muitas vezes.


FIM





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