Sinceramente
por Nanda A.


Challenge #14

Nota: 9,5

Colocação:




Sinceramente, você pode se abrir comigo


estava sentado no corredor, de frente para uma porta de compensado detonada e que talvez caísse com um chute bem dado. Estava no lado errado há duas horas, quando entrara naquele apartamento minúsculo discutindo com a dona do local — e pior, sem saber o motivo de tanta irritação. Talvez fosse mais uma de suas grosserias que passara despercebido; talvez fosse a chuva lá fora que estragara seu penteado ou então ela estivesse de TPM adiantada. Mas o que importava era que continuava do lado errado da porta, com a ponta do all star azul que ela tanto gostava tocando a porta com pequenas batidinhas.
— O que eu fiz, ? - perguntou, baixinho, mas sabendo que ela ouviria.
— Meu nome é . - ele sorriu com a resposta rude e já esperada. Desde que a conhecia, sabia que ela odiava aquele apelido. Dizia que não combinava com sua idade. Assim como sempre dizia que ela não combinava com ele. — E desde que eu te conheço, você vem fazendo tudo errado! - quase podia projetar na sua mente a garota rolando os olhos atrás da porta. Ela era assim desde o início.

— Eu vou ao banheiro e já volto. - comentou a morena, com um sorriso forçado para e que já se afastava. O rapaz ficou ali, parado, com seu copo de cerveja, no meio daquela festa ruim. Sua mente estava embaralhada demais pelo álcool e já devia ser tarde.
— Sabe que ela não vai voltar, né? - olhou para o lado, encontrando num primeiro momento, um par de pernas esguias e cobertas apenas por um short curto apoiadas sobre uma mesa de ferro, daquelas típicas de barzinhos meia-tigela. — Meus olhos estão mais aqui em cima. - a mão de dedos longos e delicados, apontou para cima, atraindo o olhar de para o rosto da garota. Sem querer, ele perdeu o ar com o sorriso que ela lhe oferecia. — Agora podemos conversar como duas pessoas normais e bêbadas! Como eu estava dizendo, a garota que você estava dando ideia não vai voltar.
— Você 'tá aqui desde quando?
— Desde que você começou a desenrolar com ela. Foi o pior desenrolo que já tive o prazer de presenciar. Pelo amor, quem começa com "gatinha, você gosta mais de Red Label ou Ice?". Francamente...- franziu o cenho, bufando de irritação por causa do comentário da garota. — Mas sabe o que devemos fazer, playboy? - a garota roubou o copo de sua mão e encheu com cerveja da caneca de aço que ela segurava, antes de devolver-lhe, sob um olhar meio surpreso, meio irritado dele. — Um brinde! - bateu a caneca de aço no seu mísero copinho de plástico e, incentivado por ela, ambos começaram a virar o conteúdo amarelo até o fim. E, quando finalizaram, ela logo providenciou outra rodada para ambos. — Quantos anos, rapaz?
— Dezesseis.
— Se chama João Roberto também?
— Ahn? - a garota girou os olhos.
— O aluno João Roberto não está mais entre nós. Ele só tinha dezesseis e que isso sirva de aviso pra vocês! - cantarolou desafinada, mas com um sorriso tão grande como se fosse uma estrela. — Dezesseis, do Legião Urbana! Ah, esses garotos de verão: tão verdes quanto a grama que brilha nessa estação! Qual teu nome, playboy?
. E o seu? - ela deu os ombros.
— Me chame do que quiser. Me chame de Natasha ou de Sophia, não me importo.
— Algum deles é seu nome de verdade?
— Não. Mas quem te disse que essa sou eu de verdade? - o jeito que ela curvava os lábios para pronunciar cada palavra era enlouquecedor. — Tá tudo bem? - apenas quando ela o abraçou que ele percebeu que estava caindo. A garota passou o braço pelos ombros e foi carregando ele por alguns metros até alcançarem uma moto preta, estacionada num beco escondido. — Chega por hoje. Onde você mora? - ela era louca e estava tão embriagada quanto ele. E poderia ser uma psicopata — existiam psicopatas bonitas, não?
— Laranjeiras. - se viu respondendo.

*

O dia seguinte havia sido uma mistura de ressaca, flashes da noite e os vislumbres das pernas mais bonitas que pôde contemplar de perto. Não conseguia sequer lembrar de ter dado o endereço para a garota ou do trajeto. A única coisa que era capaz de lembrar é que assim que tinha posto os pés no apartamento, havia ido beijar o vaso sanitário, onde acabou dormindo. Só algumas horas depois, quando mexeu em sua carteira, encontrou um pequeno rabisco na nota de dez reais: Me encontra ou deixa eu te encontrar, playboy. .

— Eu te conheço há oito meses, certo ? - cutucou novamente a porta com a ponta do tênis. — Não consigo lembrar.
— Você nunca consegue se lembrar de datas importantes, seu playboy inútil. Se vira. - resmungou e ele deu mais uma batida na porta, querendo implicar com ela.
— Saturno está na casa errada, leonina? Ou será que o Sol está mais quente, fazendo seu humor piorar?
— Vai se foder, ! Quando o Sol está mais quente, eu fico mais gostosa! - riu: sabia que a garota consultava todos os dias o signo de ambos, fazendo questão de acordá-lo para falar que a Lua estava na terceira casa e que isso faria qualquer coisa que não importava a ele às sete horas da manhã. Mas ele nunca pediu que ela parasse porque, no final das contas, ele gostava de ser acordado e de ser lembrado por ela. — E sim, nos conhecemos há oito meses. Graças a mim, obviamente. - o rapaz sorriu para a porta.

Honestamente, eu só quero te dizer


Quando o telefone tocou e ouviu a voz risonha do outro lado, a primeira coisa que fez foi correr até a estreita varanda que dava para a rua e olhar para baixo. Do alto do sétimo andar daquele prédio em Laranjeiras, seus olhos vasculharam a rua tipicamente residencial até se focarem sobre uma moto preta parada e sua dona recostada sobre ela.
— Você é louca? - disse, sorrindo para o celular. Havia sonhado tantas vezes com aquela figura que mal acreditava que ela poderia estar ali.
— Sou. Que tal largar essa vida de playboy e conhecer meu mundo? - ele não sabia nada sobre ela. Seu nome, idade, endereço ou se era uma psicopata procurada pela justiça.
Mas que se foda, pensou, enquanto vestia qualquer coisa do armário, derrubando cabides cheios roupas no chão, calçava seus tênis e procurava os documentos no bolso — sua mãe sempre dizia para carregar os documentos de identificação, para caso morresse, não fosse enterrado como indigente. . Quando desceu e a encontrou, só conseguia como aquele batom violeta caía bem para ela. E como os documentos poderiam ser importantes, porque com certeza ela era uma garota encrenca.
— A única condição para eu subir nessa moto é saber seu nome. - ela riu, antes de tocar-lhe os cabelos, bagunçando-os. A diferença de altura era pouca entre eles.
— Subiu ontem nela sem nenhuma condição, rapaz. - seus lábios violetas se estenderam num sorriso sensual e ela esticou o capacete para ele. — Só precisa saber que sou de leão, playboy.
— E o que isso quer dizer? - colocou o capacete, mesmo não tendo sua condição atendida.
— Que eu provavelmente sou mais do que você conseguirá aguentar. - montaram na moto e ele se agarrou a cintura dela, assim que sentiu o arranque do veículo. O ponto final de chegada foi uma praça de skate onde algumas pessoas frequentavam. Deixaram a moto estacionada num local e foram andando lado a lado. A mulher o surpreendeu quando passou o braço por seus ombros, permitindo que caminhassem juntos por entre as pistas. não deixou que os olhares de cobiça sobre a garota passarem despercebidos. Não é que ela fosse só bonita: existiam pessoas bonitas no mundo inteiro e, provavelmente, algumas muito mais do que ela. Só que essa garota tinha presença. Cada passo seu parecia cheio de intensidade e presença. Ela conseguia chamar atenção apenas sorrindo distraída por ali. — Chegamos.
— Exatamente aonde? - tinha sido levado para a área mais vazia e coberta, onde havia um paredão e pilastras distribuídas e uma escada que dava para uma parte mais baixa.
— Ao meu local favorito. - tirou o braço dos ombros dele e o guiou pelas pontas dos dedos até uma parede, onde haviam textos e mais textos pichados nos blocos de concreto. Então percebeu que não era somente no paredão, mas também nas colunas grossas e até mesmo no teto. — Tudo isso faz parte de mim.
— E quem é você? - ele desceu os degraus, chegando a parte mais rasa do local.
— Isso sou eu, . - disse, abrindo os braços. Do ângulo que estava, ela parecia imersa em seu próprio mundo. — Já ouviu sobre sintaxe e onomatopeia, ?
— Hã? Já, mas... — A sintaxe é a parte da gramática estuda a disposição das palavras nas frases e das frases num discurso, além das relações lógicas das frases entre si. - enfiou as mãos nos bolsos do casaco e se virou para . — A sintaxe é o que eu não sou, . Nunca me disponho no local certo e eu não quero ser lógica. Não faz parte de mim, porque eu quero apenas ser.
— E o que tem a onomatopeia?
— Ela é o que eu talvez seja um dia. Apenas mais um som transformado numa palavra.
— E qual palavra você quer ser?
— Isso não importa. - fitou os olhos grandes e desejou se afogar nas loucuras que resplandeciam ali. Então percebeu, de onde estava, ele servia como público para as encenações dela. Ela era a atriz de seu próprio espetáculo e ele era sua única plateia porque havia deixado. O sorriso se formou tão rápido e largo e logo ele estava no topo do local junto a ela. pegou um pedaço de giz caído no chão e escolheu um bloco para deixar sua marca. ”Eu quero ver como tudo é lá fora, então me deixe entrar.” rabiscou.

Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Eu acertei

Ele queria dizer tudo a ela. Mas como? Como dizer que ela era como uma tempestade que chega de súbito e tira tudo do lugar? Como dizer que estava bagunçado e que o sorriso dela dava reviravoltas em seu mundo? Como dizer que ela era louca e que ele queria entrar de cabeça em todas as suas loucuras só para ficar mais um pouquinho no mundo que conhecia?
bufou. Desarrumou os cabelos com um gesto impaciente e se chamou de tolo, baixinho, várias vezes. A realidade é que era jovem demais, bobo demais e certinho demais. E tinha que admitir: era demais para ele. Ela carregava fardos que ele não era capaz de imaginar e, mesmo assim, continuava a ser a insanidade personificada.

E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão

— O nascer do sol é lindo. - sussurrou , com a cabeça deitada no colo de . Estavam observando o raiar do dia, esperando que o efeito do álcool passasse para que pudessem voltar para a casa.
— Como está seu joelho? - a garota levantou o olhar para ele e estendeu os dois polegares.
— Nada como quebrar o salto do sapato, me ralar toda e me cortar naquele arame maldito, enquanto fugíamos daquele arrastão. - deu uma piscadela marota e gargalhou uma daquelas risadas que sempre o faziam rir. — Foi um bom final de festa, . O Rio de Janeiro é sempre um lugar divertido e cheio de emoção.
— Com você, sempre é. Mesmo que você seja um poço de azar. - acariciou os cabelos recém-cortados dela. Suas madeixas longas agora estavam bem curtas e repicadas, num tom meio alaranjado que combinava perfeitamente com sua personalidade explosiva. Observando as expressões em seu rosto delicado, viu os olhos se perderam entre os raios que começavam a tocar a pele deles. — O que foi?
— Só estava lembrando algumas coisas. - murmurou, levantando do colo dele e se sentando. Ela abraçou as pernas e apoiou o queixo no joelho bom. — Por que você é sempre tão gentil comigo, ? - o rapaz piscou algumas vezes, antes de dar os ombros.
— Você me faz querer ser gentil. - a resposta arrancou um riso seco. — Por que a pergunta?
— Acho que você é a pessoa mais próxima que tenho agora. - seus olhares se encontraram e a dúvida persistiu no dele. — Acho que nunca falei muito de mim, não é? Você se importa de ouvir? – se era o efeito do álcool ou do nascer do sol, não se importa. Desejava apenas conhecer um pouco mais dela.
— Nem um pouco.
— Eu sempre fui assim, , desse jeito que você me conhece. - ela parou um minuto, olhando o horizonte amarelo e o céu azul. — Eu sou maluca, desbocada e me irrito fácil. Minha mãe achava que eu só queria chamar atenção e então vivíamos brigando. Ela não gostava das minhas roupas e das minhas músicas, dos meus namorados ou até mesmo do meu corte de cabelo. Dizia que eu era uma má influência para Ana Júlia, minha irmã, e tentava me corrigir em tudo. Eu nunca me importei muito com as ameaças dela até o dia que ela me bateu no meio da rua porque eu havia chegado tarde com a Juli. Ela começou a gritar na rua, dizendo que não queria ter uma vadia como filha e que eu realmente não devia levar a Juli para o mesmo caminho que eu. - parou por um momento, umedecendo os lábios e inspirando fundo. — Bom, a discussão chegou num ponto que eu decidi ir embora de casa. Liguei para uma amiga minha e perguntei se ela podia me ajudar. Quando todos foram deitar, eu peguei algumas roupas, me despedi da Juli e fui embora. Eu tinha dezessete, na época.
- o silêncio se fez presente por alguns instantes. — Não sei o que dizer. - comentou ele. — Sua vida foi difícil.
— Ainda é. - replicou, sorrindo para o céu. — Mas o mundo gira, , e um dia todos damos a volta por cima. - ficou em pé e sacudiu a areia da roupa. — Afinal, tudo faz parte do meu show.

Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar

Agora ela tinha 20. Como era formada num curso técnico de administração, trabalhava como auxiliar de escritório, podendo pagar aquele apertamento no fim do mundo do subúrbio do Rio de Janeiro. E pretendia cursar cinema — o que, para , era uma escolha interessante: sempre pensara nela sobre o palco e não por trás dele.
Com um suspiro, ele ficou em pé e foi até a cozinha dela, vasculhando o armário e geladeira. Preparou dois sanduíches e uma jarra de suco, colocando tudo numa bandeja e levou até a porta do quarto da garota, dando dois pontapés.
— Nega, não está com fome? - respondeu qualquer coisa ininteligível. — É sanduíche de queijo derretido com pimenta, nega, seu favorito. - ouviu a porta ser destrancada e uma fresta surgir, permitindo que ele visse parcialmente o rosto dela e uma escova de cabelo apontada para ele. — Finalmente achou sua escova. Ao menos vai poder pentear esse seu ninho aí.
— Você é um babaca, playboy. - abriu a porta por completo e se sentou de frente para , vendo-a roubar um dos sanduíches. — Mas faz comidas ótimas! – jogou a escova de lado para comer.
— Seus adjetivos são realmente adoráveis, não? - disse, mas sorriu, antes de morder um pedaço do seu lanche. Ela mostrou o dedo do meio para ele, mas apenas reparou no anel de prata brilhante — e que, segundo sua amiga, era para que fosse um dedo do meio estiloso.
— Já disse como gosto quando me chama de nega? - o rapaz olhou para ela, vendo-a se encostar no batente da porta. — Eu sei que deve chamar outras garotas assim, mas sempre me parece tão carinhoso.
— Sabe que não tem outras garotas.
— Porque não quer. - o rapaz sorriu com a frase dela.
— Porque você não quer. - arqueou as sobrancelhas. E, de repente, sorriu de um jeito que o deixava na mão dela. E o olhar dela... Tinha que ter cuidado com esses olhares dela porque seu coração era frágil com ilusões. — O que foi?
— Nada. - suspirou teatralmente. — Me conta um sonho, . - era um jogo deles para evitar o silêncio. — Qualquer coisa que me faça sorrir.
— Então não preciso dizer. - soltou uma risada baixa. — Viu? Aposto que você não lembra nem o motivo por estar com raiva de mim.
— Como ficar com raiva de você, playboy, se você me conhece melhor que os outros? - afastou a bandeja deles.
— Eu queria tocar guitarra na TV. – sorriu porque ele sempre repetia o mesmo sonho bobo.
— E o que você tocaria? – engoliu em seco. A música era tão deles, mas ele tinha vergonha em dividir só porque tinha medo da resposta dela.
— Me conte algo antes e eu te conto. - ela entortou o sorriso, deixando-o daquele jeito misterioso. Era aquele lado sedutor dela que envolvia cada vez mais a se afundar naquele buraco.
— Posso fazer uma confissão que pode te assustar? - assentiu, meio receoso. — Tenho medo de ouvir o que você tem a dizer, às vezes.
— Por que? — Porque pode ser tudo que eu queira escutar. - o coração dele desandou em uma batida. — Você é bastante jovem, mas é mais cabeça que eu em algumas coisas. E eu gosto do jeito que você me faz rir e do que me faz sentir. É engraçado.
— É isso que dá ter ascendente em Aquário.
— Seu ascendente é meu inferno astral.
— Ainda bem que sou de Áries. - esticou a mão. — O que foi?
— Estou curiosa sobre nossa música. - as mãos de tremeram quando ele alcançou o celular e os fones brancos. Ele engatinhou até ela e colocou um dos fones no ouvido dela. Escolheu a música na playlist do aparelho e pausou num trecho da música.
— Está disposta a ouvir o que quero dizer agora? - os olhos dele repousavam sobre o dela e havia divertimento em ambos. — Ou vamos fingir que você não sabe de nada? Porque eu sei que você sabe de tudo desde a primeira vez.
— Diga-me o que tem a dizer e depois te respondo se eu gosto. - assentiu e apertou o play.

"Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você"

Ele travou a música e inspirou fundo. Seu coração palpitava demais e suas mãos tremiam e estavam geladas. Ele mal conseguia sentir a ponta dos dedos. Mas ainda sim, seu olhar continuava preso ao dela. parecia pensar, seus lábios entreabertos deixando que ela expirasse tão perto dele. fez menção em se afastar, mas ela segurou a blusa com força. E então sorriu.
— Gostou? - questionou com a voz fraquinha.
— Sinceramente? - replicou ela, pegando o celular das mãos dele. Apertou o play e moveu o cursor da música. — Sempre tive medo que não fosse recíproco. – sussurrou, antes de inclinar para beijá-lo. Podia ser um beijo desastrado, inquieto e novo. Eles podiam não conhecer o ritmo ainda, mas se acostumaram logo porque aquilo era o certo. Eles sempre combinaram, desde o início.
. – questionou, quando decidiram que respirar era necessário. — Por que você estava brava comigo? – então a garota começou a gargalhar e somente depois de alguns minutos, se virou para ele com uma cara de criança travessa.
— Hoje é aniversário de morte do meu peixinho dourado, seu playboy inútil. – rolou os olhos e bufou. — Eu disse que você sempre esquece datas importantes.
Mais tarde, quando ele parou para refletir, pouco antes de cair no sono, percebeu que adorava cada detalhe dela. Principalmente o seu ser, fosse ele Natasha, Sophia ou . Ou simplesmente . Ou, sinceramente, sua nega.

N/A Nanda (16/07/2014): Olá gente. Estou literalmente correndo com essa fic (e com a That quase me batendo para enviá-la!). Espero muito que gostem, apesar dela ter ficado meio desastrada e bastaaante clichê. ~momento merchan: confiram minhas outras fanfics como Fraternitatis, November Rain e Confidencial ~. E fim!


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