Pov’s
- Então , eu ainda preciso de algum par para o Baile. - Abby dizia ofegante depois de uns amassos no armário do zelador. Sai de lá com ela do meu lado.
- Ah gatinha, eu não curto essas coisas. - A olhei rapidamente e dei um sorriso de lado. Ela segurou minha mão e eu voltei a olhar ela, Abby estava fazendo um biquinho.
- Vamos , por favor. -Ela mordeu o próprio lábio, sexy. - A gente poderia fazer coisas bem interessantes depois do Baile. – Ela disse com uma voz provocante, suspirei.
- Bem interessantes, é? - Perguntei e ela assentiu, dando um sorriso malicioso em seguida, dei meu melhor sorriso cafajeste. - Nesse caso, vou pensar. – Pisquei para ela e fui para a cantina.
Assim que entrei lá os olharem se voltaram para mim, dei um sorriso convencido e fui me sentar na mesa dos populares, recebi sorrisos das garotas sentadas na mesa e retribui. Olhei para , só ela que não sorrio quando me viu sentar, na verdade ela bufou.
era a garota mais diferente daquela escola, ela não era completamente patricinha, mas não era desleixada com a beleza. Ela não dava em cima de todos os caras que ela via, mas não era santa. Ela não morava com os pais, mas com sete caras (coisa que gera muitos boatos).
- A princesinha acordou de TPM hoje? - Perguntei irônico e ela levantou o olhar para mim.
- Não, na verdade meu dia tá ótimo. E o cafajeste, já pagou quantas hoje? –Ela disse dando um sorriso irônico, um sorriso lindo.
Sim, eu sou gostava da Lay. Não só o gostar de pegar e tchau, mas o gostar mesmo. Mas ela nem me dava bola, mas a esperança é a última que morre.
- Não muitas, e a rainha das ironias, já foi convencida a ir ao baile? - Ela deu uma mordida na maçã, que já estava acabando.
- Sim. - Caroline se intrometeu animada, ela era uma das poucas garotas que eu não tinha ficado. - Vamos comprar os vestidos hoje. - Vi revirar os olhos e bufar, sorri.
- Ótimo, te pego ás oito. - Pisquei para e ela arqueou a sobrancelha.
- Oi? Não, obrigada. Prefiro ir sozinha. - Ela sorriu irônica, e eu bufei. era a garota mais diferente, porém a mais teimosa. - Você quer ficar comigo e depois me jogar fora. Me desculpe, mas não estou interessada. E já tenho um par. - Ela concluiu. Bufei de raiva, quem era o futuro cadáver?
- Quem é? - Perguntei olhando para ela. deu de ombros e deu uma última mordida na maçã. Olhei para Caroline.
-Steves, seu amigo gatinho/Gênio. - Caroline disse. Eu ia matar o Stev, ele a convidou sabendo que eu ia convidar? Que tipo de melhor amigo é esse?
Levantei da mesa e olhei para Carol, fiz um sinal com a cabeça para ela me seguir e a mesma revirou os olhos. Sai da cantina e parei no corredor vazio, alguns segundos depois ela apareceu.
-Carol, você tem que me ajudar isso não tá certo.
-Você acha que eu não sei? Eu que gosto do Stev! - Ela bufou de raiva, arqueie a sobrancelha.
-Gosta?
-Gosto, mas eu te mato se espalhar isso, Winchester! E ainda conto pra todo mundo que você gosta da , e nem adianta negar.
-Então, o que vamos fazer? - Perguntei e ela pareceu pensar um pouco.
-Eu falo com o Stev, ele que convidou ela. E você apareça na casa dela ás oito. - Carol deu um sorriso do tipo: Vou-resolver-tudo-num-piscar-de-olhos. Sorri de volta. Odiava Bailes, mas esse ia ser fantástico.
No fim do dia vi Caroline e conversando, me aproximei.
- Sentimentos são fáceis de mudar, mesmo entre quem não vê que alguém pode ser seu par. - Caroline disse para e ela bufou.
- Eu não quero machucar ninguém. - disse olhando Carol, que revirou os olhos.
- Fica tranqüila, Linda. I don’t break easy. - Pisquei pra ela e a mesma bufou. olhou Caroline, Carol deu um pequeno sorriso e suspirou.
- Tudo bem, eu vou com você. Mas se tentar alguma gracinha... - Disse olhando pra mim ameaçadora, mas ela parecia ter certo medo nos olhos, não de mim, mas de outra coisa.
- Você corta meu pênis, eu já sei. - A interrompi e ela sorriu. Foi meio impossível não sorrir de volta.
Fiquei a olhando e ela retribuiu, ela sorria e eu também.
- Então casal, temos que ir. Vestidos, sapatos e compras! - Caroline disse animada, eu e bufamos.
- Obrigada por estragar o momento, Carol. - Bufei e abracei , ela ficou paralisada no momento, mas depois retribuiu. Sorri ter ela nos meus braços era bom.
E isso foi muito gay.
se aconchegou mais em mim e eu dei um sorriso de orelha a orelha, não era só eu que estava gostando daquilo.
Carol fingiu uma tosse e eu bufei, soltei e ela deu um pequeno sorriso para mim. Algumas Horas Depois
Eu estava no quarto de motel, deitado na cama e vendo TV, estava passando Os três Patetas, fantástico.
Um dos meus celulares começou a tocar, soltei um gemido preguiçoso e me levantei. Comecei a procurar entre os vários celulares e achei ‘’O escolhido’’.
Olhei o número e vi que era o Bobby, suspirei.
- Oi Bobby. - Atendi e voltei a me deitar na cama.
- Onde você pensa que está com a cabeça, garoto? Já faz um mês, idiota! – Disse Bobby em um tom bravo, mas logo depois suspirou. - Como você está ?
- Bem, ótimo para falara verdade. E você Bobby? E o Sammy e o Pai? –Engoli seco ao terminar a frase.
- Sammy ainda pergunta por você, seu pai montou uma equipe de busca.
- Equipe de busca? - Abaixei o volume da TV e me sentei na cama.
- Sim, chamou alguns caçadores há uma semana, mas estavam ocupados então mandaram três idiotas que quase não sabem caçar, escute. – Ouvi o celular de Bobby fazer um barulhinho e percebi que ele tinha colocado no viva a voz.
Ouvi o barulho da TV e a risada de Sammy, Sammy... Eu deveria cuidar dele, ás vezes penso que estou sendo egoísta, mas isso é por pouco tempo, depois do baile planejo voltar. E papai tinha aceitado eu sair por uns tempos, acho que ele pensou que era só por alguns dias, não um mês, suspirei.
Eu e o pai tínhamos brigado antes que eu decidisse sair por um tempo.
- Vocês não são o que eu pedi, são frouxos e sem jeito algum. Vou mudar melhorar um por um. - Ouvi a voz do meu pai do outro lado da linha, parecia distante, como se estivesse fora da casa.Ouvi outro barulho do telefone de Bobby.
- Então, princesa, que tal voltar agora? – Bobby perguntou.
- Bobby, eu não posso... Não agora. Diga para o Pai parar com isso, antes do fim do mês eu vou voltar, eu prometo. - Suspirei. - Posso falar com o Sammy? - A linha ficou muda. - Acho que isso é um sim.
- ! - Ouvi a voz de Sammy, sorri.
- Sammy, como você tá? - Perguntei preocupado.
- Eu estou bem, quando você volta? – Perguntou Sammy e eu sorri triste.
- Antes do final do mês.
- Sinto sua falta, .
- Eu também sinto a sua, maninho. Obedeça ao pai, certo?
- Certo, é a primeira vez que você foge de casa, ?
- Eu não fugi dessa vez, Sammy. Quando eu era criança, com uns nove anos, eu fugi para virar um jogador de baseball profissional. - Ri lembrando disso, Sammy riu do outro lado da linha.
- Bobby quer falar com você. - A linha ficou muda e Bobby atendeu.
- , é uma garota? - Bobby perguntou.
- O quê?
- O que te prende aí, idiota, é uma garota
- Não, que isso, Bobby? Não. - Disse nervoso.
- ...
- Não preciso de sermão Bobby, vou desligar. - Desliguei o telefone e suspirei.
Joguei o telefone na parede com força, no final Bobby estava certo: Eu era um caçador, não podia ficar com uma pessoa normal.
Fechei os olhos e respirei fundo tentando me controlar, esse era um dos poucos momentos que eu me permitia querer ser uma pessoa normal.
Suspirei e abri os olhos, não queria pensar nisso agora.
Olhei para TV e o filme já tinha acabado agora era um desenho qualquer. Bufei e passei a mão pelo rosto.
- Meu coração não se emenda, tudo é tão lindo no início, mas a razão diz: se contenha, se não quiser ir pro sacrifício.-Um dos personagens do desenho disse, peguei o controle e desliguei a TV. Deitei-me e fitei o teto. Meu coração não se emenda, tudo é tão lindo no início, mas a razão diz: se contenha, se não quiser ir pro sacrifício.
Essa frase me defina agora, se eu e continuássemos com isso e tivéssemos um futuro, tudo ia acabar em sacrifício? Se eu aprendi algo na minha vida, foi que caçadores não têm finais felizes.
(...)
Era hora da saída, vi indo conversando com Caroline. Aproximei-me delas e sorri.
Caroline me olhou e sorriu se despediu de nós dois e saiu.
- Então, que tal: Eu, você, um filme de terror e um balde cheio de pipoca com muita manteiga? – Dei meu melhor sorriso.
- Eu vou para o Baile com você, não vou ficar com você. - Ela me deu uma piscada, ia sair mas eu segurei seu braço. - Me solta.
- O que você tem de melhor para fazer? – Revirei os olhos.
- Seu Grosso, idiota, ogro...
- E mesmo assim você gosta de mim.
- Oi? Gostar de você? Se toca!
- Para onde você vai?
- Você não tem nada melhor para fazer, não? - Ela perguntou me olhando. Tenho voltar para minha família, cuidar do meu irmão e caçar monstros.
- Não. - Menti.
- Eu vou para um restaurante, papai. - Ela sorriu irônica.
- Ah, que legal, podemos tomar uma xícara de café, filhinha.
- , é sério, eu tenho que ir. - Ela se soltou de mim e saiu. Bufei e comecei a seguir ela.
Ás vezes olhava para trás, mas logo mexia a cabeça de um lado para o outro e voltava a andar.
Ela entrou num hospital e eu fiquei confuso, o que ela estava fazendo em um hospital?
Entrei em seguida e vi ela conversando com a moça da recepção e saindo em seguida, voltei a seguir.
entrou em um quarto, entrei em seguida. Tinha uma velhinha inconsciente deitada na cama.
- Então é por isso que você quase nunca aceita sair depois da aula? – Perguntei e ela se virou assustada, então sua feição mudou para raiva.
- Você não tinha o direito...
- Eu sei que não, me desculpe. – Disse sinceramente, ela suspirou se sentando na cadeira ao lado da cama. Ajoelhei-me na frente dela e coloquei a mão em cima da sua perna. Ela me olhou e eu sorri.
- Quem é? – Perguntei compreensivo, ela deu um sorriso triste.
- Minha Vó, a visito toda semana.
- Eu sinto muito. - Disse pela situação da velhinha, assentiu e algumas lágrimas rolaram.
- Eu sei que ela não vai voltar, e tudo isso é minha culpa, sabe? – Ela começou a soluçar e a chorar mais. Me levantei e puxei-a para os meus braços.
- Não é sua culpa.
- É sim.
- Não é sua culpa.
- É sim.
- Não é sua culpa.
- É sim.
- Não é.
- É claro que é, se eu não tivesse travado na hora de matar aquele lobisomem...
- Lobisomem? – Eu a soltei, ela me olhou assustada.
- Merda! – Ela disse baixinho.
- Você é caçadora?
- Não, eu amo os veados.
- Você me entendeu. – Revirei os olhos.
- Sou, e acho que você também.
(...)
- Então, como virou caçadora? – Disse dando uma última mordida no meu cheeseburguer.
- Um vampiro matou minha mãe. – sorriu tristemente.
- Eu sinto muito... Vampiros existem? – riu baixinho, provavelmente da minha expressão confusa.
- Sim, mas não brilham nem morrem com uma estaca no coração. – Ela piscou para mim. – E como você virou caçador?
- Minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos, por causa de um demônio.
- Sinto muito. – pegou minha mão por cima da mesa, sorri sentindo pequenos choques, e pelo sorriso dela, aposto que não fui só eu que senti. - Mas então, por qual motivo veio para essa cidade? – Ela soltou minha mão e eu fiz uma careta, ela riu.
- Estava passando no noticiário, ai eu vi e vim. – Dei uma piscada e ela ficou com uma cara do tipo: Sério? – E você? Por qual motivo fica nessa cidade? Nunca Quis sair daqui?
- Esta cidade, na verdade, faz a gente se acomodar. Eu sei muito bem pra onde estou indo e sinto que qualquer dia vou chegar. – Ela sorriu. E foi impossível não sorrir de volta.
(...)
- Chegamos. – fez um careta, estávamos na frente da casa dela.
- É... Você não disse que tem uma coleção? – Sorri e ela retribuiu. abriu a porta e a andar, eu a segui.
Entramos num quarto, de tamanho normal e com as paredes em cor vinho, com detalhes brancos.
- , vem cá. – me chamou e eu fui até ela. A mesma abriu uma gaveta cheia de coisas. - Tenho uma porção de coisas lindas nesta coleção. Posso dizer que eu sou alguém que tem quase tudo. – Ela sorriu e pegou um livro preto. – Esse livro tem contos de terror, comprei ele quando fui para LA. - Ela sorriu e pegou uma miniatura da torre de Paris. – Essa quando fui para Paris, a melhor viagem, sem dúvida. – Ela guardou a torre e pegou um boneco, dando um sorriso triste. – Minha mãe me deu esse boneco, três dias depois... – Ela suspirou e eu passei a mão pelas suas costas, sentindo aqueles choques de novo, ela sorriu. guardou o boneco na gaveta e pegou um colar.
(...)
Alguns dias se passaram e o Baile ficava cada vez mais próximo, dia após dia eu percebia que ficava muito em casa, ela dizia que isso era normal, desde pequena.
Mas mesmo assim eu tentava levar ela para algumas festas em que as pessoas tocavam Jazz, ela bufava e dizia:
- Eu não quero ir! Você é o cara mais boêmio que curte Jazz da história, .
Eu ria e a abraçava, ela se afastava e eu revirava os olhos.
Eu era o cara mais cobiçado, e ela era provavelmente, a única garota que não me queria, vê se pode?
(...)
O dia do Baile chegou, eu estava na frente da casa da Lay. Respirei fundo e bati na porta. Comecei a me olhar no espelho e a mexer na minha roupa, eu estava ansioso.
abriu a porta e sorriu ao me ver. Ela estava... linda.
Não, linda é pouco, ela estava fantástica.
- Você está fantástica. – Sorri a olhando.
- Você ama essa palavra, não é? – Ela riu. – Obrigada, você também está lindo.
- Eu sei. –Pisquei para ela e a mesma revirou os olhos.
Eu e fomes andando para a escola, já que não era muito longe. Enquanto andávamos a abracei de lado, e pela primeira vez ela não se afastou.
Alguns minutos depois eu e entramos no baile, o tema era contos de fadas, bem gay, eu sei.
Alguns nerds estavam vestidos de animais, do tipo: Sapo, Lobo e Hiena. A escada que dava para o palco estava coberta com um tapete vermelho. Na mesa do ponche tinham uma vela, xícaras e uma cesta cheia de rosas cor de rosa.
Olhei para o palco e vi a banda do colégio tocando Jazz, Andie, um dos integrantes, estava tocando uma beleza de um saxofone. No palco tinha um cartaz com a frase: Que importa o mal que te atormenta, se o sonho te contenta e pode se realizar?
Caroline apareceu do nada na nossa frente.
- Oi casal, alguém quer ajustes? Cabelo, maquiagem ou vestido? – Carol era a líder do comitê, e ela queria o Baile perfeito, então estava perguntando para todo mundo se alguém precisava de ajuda. Ela estava com uma cesta cheia de agulha, maquiagem, linha e um pente.
- Não Carol, vai fazer aquilo hoje? – Perguntou animada, e eu fiquei boiando.
- Vou. – Carol mordeu os lábios nervosa. – Mas agora tenho que deixar o Baile perfeito! – Ela saiu antes que um de nós dois pudesse responder.
- Então... Fazer o que? – Perguntei curioso, sorriu.
- Ela vai se declaram pro Stev, finalmente. – sorriu. – Ela fez uma música.
- Uma música? Que gay! – Ri. me deu um tapa no braço e eu fiz uma cara de dor. – Outch, doeu. – Fiz um biquinho e ela revirou os olhos.
- Temos que sair daqui meia-noite em ponto. - Ela disse olhando um relógio na parede.
- Posso saber o motivo? – Cruzei os braços. bufou.
- Meu pai vai chegar de viagem, ogro.
- Ah, então tudo bem. – Dei de ombros. – Eu soube que uns alunos vão para piscina, topa? – Peguei sua mão a puxando, sem dar chance de resposta. Ouvi-a murmurar algo como: ‘’Ogro’’ e ri.
Passamos pela porta que tinha ao lado do palco e entramos na área da piscina. Alguns alunos, dez no máximo, estavam lá. Chegamos mais perto e percebemos que todos estavam bêbados.
Colins empurrou Stev na piscina e começou a rir. Ri junto, Carol iria pirar.
Passaram-se alguns segundos e Stev não voltou para superfície.
- ! – disse olhando para a piscina. Tirei meu paletó e pulei na água.
Tirei um Stev quase morto e sai todo molhado.
- Você tá bem, cara? – Perguntei preocupado, me sentando na borda da piscina. Stev estava tossindo e cuspindo água. Senti sentando do meu lado e colocando a mão no meu ombro.
- Você tá bem? – Ela perguntou preocupada, sorri.
- Vaso ruim não quebra fácil. – Ela me deu um tapa leve e eu ri.
- O que você fez foi...
- Fantástico. – Sorri completando a frase dela, ela sorriu de volta. Stev parou de ‘’morrer’’ e me olhou, deu dois tapas nas minhas costas e sorriu.
- Cara, eu que sou o amigo gênio, mas você é o melhor. Obrigado.
- Sem cena gay, Stev. – Ri e ele riu junto.
- Vamos. – Disse puxando minha mão. – Você também, Stev.
(...)
- Então, tem esse cara, e eu estava ocupada demais pensando no que os outros iam pensar, sempre deixei todos acreditarem que eu era mais uma das populares artificiais e burras, nunca mostrei a verdadeira eu por medo do que diriam. - Caroline respirou fundo, sorri a olhando, não acreditava que ela ia mesmo cantar uma música. Ela procurou alguém na platéia e sorriu, não precisava ser vidente para ver que ela procurou Steve.-Esta canção que eu canto é só para você. O amor compôs o tema e o poema vem de você. – Ela respirou fundo e um acorde leve começou a tocar. Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Toda fez que te olho, borboletas surgem no meu estômago
Eu nunca pensei que poderia amar alguém como você
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você é tão diferente, eles não te entendem
Você não é só um molde
Você me conquista só com um sorriso
Como um cara pode me fazer senti assim?
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Quando você fala que eu sou só mais uma
Meu coração se parte em mil pedaços
Como se você tivesse jogado uma pedra em um espelho
Mas é só você me lançar aquele sorriso torto e tudo fica bem
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você me tem nas mãos
Como uma boneca
Qualquer um teria me usado
Mas você me ama, eu tenho certeza
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Mas essa noite eu só queria
Que você me abraçasse forte
Desse um beijo no meu pescoço, seguindo com aquele sorriso torto
Me olhasse nos olhos e dissesse:
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Você pode sentir o amor esta noite? Você não precisa olhar muito longe
Caroline acabou de cantar com algumas lágrimas nos olhos, olhei para e ela sorria olhando a amiga. Sorri.
Stev saiu correndo e abraçou Caroline no palco. Sussurrou algo no ouvido dela e a beijou.
(...)
Eu e saímos da festa meia-noite em ponto. Chegamos na casa dela 15 minutos depois e seu pai ainda não tinha chegado, ela bufou.
Esperamos mais uma hora e nada.
- Meu pai sempre se atrasa. – Ela revirou os olhos.
- Olha o lado bom, os setes caras que moram com você não estão aqui.
-São como irmãos para mim. –Ela mostrou a língua, ri. - Tá com fome?
- Na verdade, estou.
- Tem macarrão. – Ela fez uma careta. – Serve?
(...)
Eu estava degustando daquele macarrão perfeito e estava rindo da minha cara.
- Qual é não é isso tudo!
- Claro que é, prova!
revirou os olhos e pegou o garfo de mim. Colocou um pouco do macarrão na boca e mastigou.
- Admito tá ótimo. – Ela colocou o garfo no prato e levantou as mãos.
- Come comigo. – Sorri, ela sorriu de volta.
Começamos a comer juntos, cada um comida uma garfada. Terminamos e ela colocou o prato no chão. A bochecha dela estava suja e eu comecei a rir. Ela me olhou confusa e eu passei o dedo onde estava sujo e sorri, ela retribuiu.
- E aqui está você, somente você. A mesma visão, aquela do sonho que eu sonhei. – Me declarei. me olhou assustada, mas logo depois sorriu.
- Um mundo ideal, um mundo que eu nunca vi. E agora eu posso ver e lhe dizer que estou num mundo novo com você. – Ela sorriu e eu a beijei.
(...)
Uma hora depois o pai dela chegou, e agora eu estava em casa sem sono e sem nada para fazer. Meu celular começou a tocar e eu bufei.
- Alô? – Atendi com voz de tédio.
- D-. – Ouvi a voz de , ela estava chorando. Me sentei no sofá.
- ? O que aconteceu? – Perguntei preocupado.
- E-eu fiz u-um pacto. – Ela começou a soluçar. Pacto?
- Como é?
- Um pacto.
(...)
- Eu não acredito que você fez um pacto! – Disse raivoso olhando ela sentada no meu sofá.
- Eu precisei! Meu pai estava morto! Eu tive que me sacrificar por ele! – Ela se levantou irritada.
- Você vai para o inferno!
- Tudo pela família. Tudo por quem eu amo. Sacrifício. É isso que fazemos pelas pessoas que amamos. - Revirei os olhos, eu entendia ela, mas não queria deixar ela ir para o inferno, eu não podia deixar ela ir para o inferno.
- Vai embora, fica com sua família. – Disse seco. Ela me olhou com lágrimas nos olhos e meu coração doeu. Vê-la machucada me machucava.
Ela foi até a porta em passos duros e foi embora. Suspirei.
(...)
- Você fez um pacto para ficar no meu lugar? QUAL SEU PROBLEMA, ? – me deu um tapa na cara.
- Eu não podia te deixar ir pro inferno, Lay.
- E VOCÊ ACHA QUE EU VOU DEIXAR VOCÊ IR PRO INFERNO? – Ela estava chorando.
- ANTES EU DO QUE VOCÊ, PORRA! EU TE AMO NÃO TE DEIXARIA SOFRER! – Gritei irritado, ela me olhou assustada e me beijou.
(...)
Sorri acordando e dei um beijo nela.
- Acorda. – Falei manhoso, ela murmurou alguma coisa e bufou, ri baixinho no ouvido dela.
- Vai dormir mais, ogro. - Ela disse com voz de sono. Quando você dorme 8 dias seguidos na casa de uma garota, você descobre as coisas que ela não gosta. Acordar cedo é uma dessas coisas. Já tinham se passado 8 dias desde o pacto.
- Tudo bem, princesa. - Revirei os olhos e a abracei.
(...)
- Querida, cheguei. –Disse irônico entrando na casa. Os sete ‘’irmãos’’ de e seu pai estavam na sala, com feições sérias e tristes.
- A , ... - Começou a falar o irmão mais novo, Eric.
- O que aconteceu? – Perguntei preocupado.
- Ela fez um pacto para te salvar. – O pai dela pegou um papel que estava na mesa. Eu passei a mão no rosto, não era possível.
Senti como se todo meu mundo estivesse desabando. Ele me estendeu o papel e eu peguei. Querido ,
Meu Deus, que clichê!
Querido ogro,
Mais sua cara.
Enfim, eu nem seu o que dizer. Eu tive que fazer isso, entende? Eu não podia te deixar ir para o inferno.
Volte para o Sammy, volte para o seu pai e o Bobby.
Eu vou ficar bem.
Ah, só para você saber: Meu pacto foi diferente. Eu ficaria no seu lugar e, por uma morte uma hora depois, eu não permitiria que ninguém ficasse no meu lugar.
Me desculpa, mas você sabe que eu sempre vou colocar os outros em prioridade.
Eu te amo, .
Adeus.
Um mundo ideal, um mundo que eu nunca vi. E agora eu posso ver e lhe dizer que estou num mundo novo com você.
Lágrimas começaram a descer sem que eu pudesse impedir, meu mundo tinha desabado.
- E aqui está você, somente você. A mesma visão, aquela do sonho que eu sonhei. - Sussurrei.
(...)
-, acorda! – Sammy disse entrando no impala. – Tenho informações sobre o caso. – Ele me olhou. – Você está chorando? Com o que você sonhou? – Sammy não sabia, mas eu na tinha sonhado, tinha tido uma lembrança.
-Com nada, Sammy. – Revirei os olhos.
- E está ouvindo Jazz? Quem é você e o que fez com Winchester? – Sammy riu e eu bufei. - Você não escuta Jazz há anos...
- Cala a boca, quais informações do caso? – Mudei de assunto.
Ela era o mais perto de um conto de fadas que eu já tinha chegado.