Now You See Me, Now You Don't

Última atualização: 31/10/2016


Único

's POV

Halloween é um dia em que eu não curto muito, prefiro ficar vendo alguma série ou filme à sair para pegar doces. Mas, neste dia, não sei o porquê, estou com um pressentimento de que não será tão igual as outras vezes.
Acordei normalmente e fui ao banheiro tomar um banho, não estava lá em grandes condições. Fui para a cozinha e preparei um ovo mexido, coloquei-o no prato, logo após peguei uns bacons e fritei. Coloquei tudo no prato e fui rumo a sala. Sentei-me e liguei a televisão. Como o esperado, tudo sobre Halloween na TV, o que me restava era assistir, claro.
Um filme de terror começou, e, como sempre, ele me prendia. Estava interessante, mas não via a hora das meninas chegarem para assistirmos juntas, não é. É bem melhor, obviamente. Não que eu seja cagona, mas é que….
- AH, que susto! - dei um pulo do sofá, me levantando repentinamente.
Olhei para o sofá e vi o que me assustou, a mensagem no celular. É, talvez eu seja um pouco medrosa…
- Quem diabos seria às 10 da manhã? - fui em direção ao aparelho e o peguei.
Era uma mensagem de :
“Hey, garotinha, que tal vir aqui hoje à noite, huh? Sei que não adianta chamar, mas vai que hoje muda de opinião e resolve vir, não é mesmo? Não custa tentar! Vem, ! O amorzinho estará aqui, caso queira saber… hihi, te amo, agora VEM!”
Ri sozinha com o convite. é meu melhor amigo e ele tenta me convencer a ir a uma festa de Halloween há anos, ainda não conseguiu, mas, quem sabe um dia, não é? E, hum, o estará lá? Que milagre é esse?
“Louiszinho do meu coração, sinto muito mas não irei a sua festa, tenho trilhões de filmes para assistir aqui… Quem sabe em uma próxima, huh? Hahaha, e que milagre o garoto ir, porém ainda não me convenceu. Te amo xx”
Se tem uma hora em que minhas amigas, e , chegam é cedo, completamente cedo, mas hoje não chegaram cedo. Estranhei, óbvio.
- Alô? - respondeu do outro lado da linha.
- Onde vocês estão? - perguntei.
- Ah, sabe como a é né… Dormiu demais – ela riu. Consequentemente, fiz isso também. - Já estaremos ai com você, não precisa ficar com saudades.
- Boba! - ri e desliguei.
Ótimo, pelo menos estavam bem.
Quando ia me deitar, a campainha tocou. Estranhei, não esperava ninguém sem ser as meninas. Fui até a porta e não havia ninguém. Abri a mesma e, assim que olhei para baixo, vi que estava lá uma ciaxa de papelão. O que era aquilo? Alguma pegadinha? Peguei a caixa e levei até meu sofá, a abri e não tinha nada. Só uma boneca, muito feia por sinal, que tinha um bilhete que dizia:
“Agora você me vê, agora você não me vê.”
Não entendi absolutamente nada. Quem era o sem noção que colocou isso na minha porta? Não tinha nada pra fazer mesmo, não é? Joguei a boneca com o bilhete para dentro da caixa novamente, porém assim que fiz isso… a boneca falou. A boneca falou? você está louca! Bonecas não falam por vontade própria.
Encarei a boneca novamente e apertei um botão que havia ali, que eu, por acaso, não havia visto. Aha! Por isso que a boneca falou! Não estou maluca.
Assim que apertei, a boneca disse em alto e bom som:
“Você é uma boneca e pertence a mim! Tenha um dia escuro!”
Encarei a boneca e a coloquei na caixa. Fechei a caixa, coloquei em minha porta novamente. Quem quer que tenha deixado isso aqui, terá que pegar de novo, certo? Certo!
Resolvi me deitar no sofá e terminar o filme. Quando percebi já estava adormecida.

Narrador's POV

- Como estão os preparativos, ? - questionou uma garota.
- Estão indo, como sempre – sorriu o mais velho.
- Ficou sabendo do que aconteceu? - a garota, agora, sussurrava.
- Não, o que aconteceu? - , de repente, colocou um semblante preocupado.
- A garota do 320… morreu.
- O QUÊ? - o garoto arregalou os olhos imediatamente. Como assim ela havia morrido? - Quando? Que horas? Onde? - disparou meio sem rumo.
- As pessoas pensam que foi um suicídio, mas creio eu que foi assassinato – a menina suspirou, cansada. Não a conhecia, porém não parecia ser uma pessoa má. - Morreu em sua casa mesmo e de manhã.
- Que horror… Alice! Ela já sabe disso? - perguntou , horrorizado.
- Sim, está muito mal, tadinha – suspirou a menina e olhou para o chão.
- Imagino… Olha, Ash, tenho que ir agora, depois nos falamos mais, tudo bem? - se despediu rápido, dando um beijo na bochecha dela e saiu.
Meio atordoado o garoto saiu em direção a sua casa, precisava contar essa noticia aos pais, porque, afinal, eram amigos da família Clark…

- Nicole… ela… mor-reu? - Harry não acreditava no que estava ouvindo, então começou a rir.
- Por que você está rindo, imbecil? - olhou para o irmão sem acreditar e horrorizado.
- Onde estão as câmeras, ? - O mais novo saiu procurando pelo quarto algo que se parecia com um aparelho de gravação, mas não o encontrou, ficando estático no mesmo momento. - Cadê as câmeras? - perguntou, dessa vez, atordoado.
- Não há, Styles. Nicole morreu.
Harry arregalou os olhos e deixou seu corpo cair ajoelhado no chão. Um surto de ódio, perguntas, desacreditamento o incorporou, desatando a chorar logo em seguida.
- Não pode, . Ela não pode morrer – desesperado, o irmão mais velho o abraçou.
- Sinto muito.

acordou de repente. Assustada com o pôr do sol que começava a aparecer no céu, pegou seu celular e olhou as horas. Eram exatamente 5 da tarde. Olhou a sua volta e não viu ninguém.
- O que diabos aconteceu? Cadê as meninas? - questionou a si mesma e, então, decidiu levantar.
Ligou para , porém ninguém atendeu. Estranhou, já que a amiga não largava seu celular em hora nenhuma. Ligou para logo depois, obtendo o mesmo resultado. Apenas uma pergunta se passava por sua mente: “Onde diabos elas se meteram?”
Estava se vestindo como uma pessoa normal – já que estava de pijamas ainda – quando escuta o seu celular tocar. Correu pensando que era uma das meninas, mas era apenas .
- Olha só, , não vai dar pra ir não, to indo na casa da – mal atendeu e já o cortou.
- Outch! Nem me espera falar, credo – fingiu estar magoado, mas riu logo em seguida. - Não quero falar sobre isso, quero te dizer que suas amigas – lindas, diga-se de passagem – estão aqui.
- e ? O que elas estão fazendo ai? - fez cara de desentendida.
- Vieram para a festa e me mandaram te chamar. Só fiz o que pediram.
não entendeu absolutamente nada do que estava acontecendo.
- Hum, então tá, era só para isso que você me ligou? Para avisar que elas estavam ai?
- Sim, . E, ah, bem lembrado – parece que o garoto se aproximou mais do celular e foi para um lugar calmo, pois não se ouviram mais falações. sussurrou – o amado está aqui.
De repente, o coração da menina bateu mais rápido e ela corou.
- E o que eu tenho a ver com isso, ? - perguntou a menina, sorrindo.
- E você acha que não sei que está sorrindo? Vem pra cá, garota! Venha se divertir, você nem sabe como é de verdade, só fica ai imaginando.
- Mesmo se eu quisesse, não tenho roupa.
- AHA! E é por isso que somos preparadas! - nesse momento a voz de foi escutada.
- ? O que diabos você faz ai?
- Trouxemos uma fantasia linda para você, corre, . Se ficar ai, monstros irão te pegar – dessa vez foi que disse, rindo.
- BU!
- Vem, .
- Tá, tá. Eu vou.
- Te esperamos aqui, querida – encerrou a chamada, e continuou se vestindo decentemente.

Enquanto andava pela rua, viu uma sombra muito estranha em um dos becos. Claro que a menina na mesma hora atravessou a rua, porém ainda estava curiosa para saber o que era. Olhou para frente e fingiu que nada estava acontecendo ao seu redor.
Por um momento, ela se sentiu indefesa e que estava sendo seguida. Olhou de canto para trás e percebeu que tinha um cara muito estranho caminhando lentamente, com os olhos fixados nela. Voltou com sua visão para frente e arregalou os olhos quando percebeu que estava cercada.
“Pensa , pensa, o que fazer?”
A garota viu uma lanchonete ao seu lado aberta e atravessou a rua. Entrou no local e olhou para balconista, que logo notou que a garota estava nervosa.
- Precisa de alguma coisa? - perguntou a atendente atenciosamente.
- É… você sabe se tem algo acontecendo por aqui nos últimos dias? - questionou a garota.
notou que estava diferente porque quando ela saia nos dias de semana a rua estava deserta e isso nunca havia acontecido. Além do ocorrido ao lado de fora do estabelecimento. Não havia pessoas daquele tipo no condomínio em que morava ou perto dele. Sem contar que tudo parecia estranho naquele dia.
- Oh, você não ficou sabendo? - a menina olhou espantada para a moça a sua frente.
- Não, o que aconteceu? - questionou curiosa.
- Nicole, a menina do apartamento 320 do condomínio Creek, morreu – disse a moça normalmente.
- O quê? - disse , sem acreditar.
- Tem mais, estão dizendo que a mãe contribuiu para que o assassinato acontecesse.
- Que horror! - arregalou os olhos.
- Mas por que você chegou dessa forma aqui? - apontou para as mãos de , que tremiam levemente.
- Ah, tinham uns caras meio loucos lá fora, então entrei.
- Está com muita pressa pra chegar onde quer ir? - perguntou a garçonete, descontraída.
- Na verdade, sim – suspirou e a moça laçou um sorriso triste para a menina.
- Bom, então boa sorte. Qualquer coisa é só correr pra cá – disse e deu uma piscadela.
Assentiu a mais nova e saiu do local.
Foi caminhando para perto da casa do amigo enquanto olhava para os lados de forma assustada. Depois do que a moça contou, não parecia que podia ficar dando sopa na rua, não é mesmo?
Em uma dessas olhadas, se assustou com o que viu. Ela viu um corpo jogado no chão todo ensanguentado. A garota encarou horrorizada o corpo. Era de um homem e automaticamente reconheceu. Era o corpo de Tyler, seu ex-namorado. conteu um grito de pavor e correu involuntariamente.
Enquanto corria, ela dava olhadas para trás e em uma delas notou dois homens correndo atrás de si. Seus olhos começaram a sair lágrimas enquanto ela tentava processar o que estava acontecendo. Não entendia porque corriam atrás dela, o que queriam dela. Porque queriam matá-la.
Não tinha para onde ir, então desesperou-se. Porém, uma ideia entrou pela sua mente, .
Era isso, ele era sua salvação no momento. Que irônico.
correu até chegar a uma casa, mas antes certificou-se que ninguém mais estava a seguindo. Já que ela correu para muitos lugares a fim de despistá-los.
Tocou a campainha da casa do garoto, enquanto chorava de pavor, de desespero, de aflição, de medo, de tudo, e demorou alguns minutos para ele atendê-la. Assim que atendeu, o menino a olhou de forma estranha, afinal, nunca tinha ido a sua casa mais de três vezes, não era algo comum isso acontecer. Estava pronto para questionar o que a menina estava fazendo ali, mas nem se atreveu. Ela levantou o rosto para encará-lo e, então, ele percebeu que ele estava chorando. Sem reação alguma, ele deixou que ela entrasse.
- O que aconteceu? - perguntou o garoto, tentando não demonstrar preocupação - por mais que estivesse preocupado.
- Desculpe, eu não queria te perturbar, é só que… - desatou a chorar e sentou-se no sofá.
- Não tem problema, , só me diga o que foi – agora a fitava sem entender nada. - Quer dizer… se não quiser dizer, não tem problema.
- Estavam me perseguindo… a pessoa que matou Nicole queria me matar.
- O-O quê? - gaguejou e por um segundo ficou assustado. - Como assim?
- Eu também não sei, só sei que vi Tyler morto e então eu corri sem saber para onde ir e lembrei de você e… - disse rapidamente, afobada.
- Calma, calma – arregalou os olhos e, involuntariamente, a abraçou. - Mas, espera, você disse que viu o Tyler morto?
- Eu vi o corpo dele caído no chão todo ensanguentado. Não sei se tava morto, eu só corri, . Não deu tempo de prestar atenção, só o vi saindo de um beco e caindo na minha frente, como se alguém tivesse empurrado – chorava de medo, e não sabia o que fazer, até porque estava tudo meio louco e novo para ele.
- Tá, você estava indo para onde? - perguntou.
- Para casa do – respondeu .
- Também? - o garoto respondeu, surpreso. - Eu estava indo para lá, só estava terminando de me arrumar.
o encarou e só então percebeu que o garoto estava sem blusa, só de bermuda e com os cabelos molhados. encarou aqueles olhos e só então percebeu que ela estava na casa de . . De repente, a garota corou violentamente se levantando às pressas logo após.
Esse ato súbito fez se levantar rapidamente e encarar a menina com certa dúvida no olhar.
fitou o chão e ouviu a voz do garoto soar melodiosamente:
- Está com fome? - questionou o garoto sem jeito.
- Ah, não, obrigada. Acho que eu vou indo para o – respondeu , bem mais vermelha que antes. Céus, ela estava na casa de , chorando, atrapalhando sua vida, com ele ali sem camisa e com os cabelos molhados. Tinha acabado de ver seu ex morto na calçada e alguns caras a perseguindo. Como diabos isso aconteceu tão rápido? Como ela pensou em ir a casa de afinal de contas?
- Não! - o menino disse de forma urgente. o olhou e ele corou percebendo que havia vacilado. - Você não pode sair agora! Tem uns caras muito loucos na rua e eles podem te fazer mal, e também a mim.
ponderou nas palavras que ele havia dito e concluiu que estava certo; não poderia sair dali, pelo menos por agora. Mas e ? E ? havia dito que ia.
- Mas temos que ir a festa de . Eu disse que ia dessa vez.
- Eu também, mas é melhor esperar. E a festa nem vai começar agora, faltam algumas horas ainda.
- Ah, tudo bem – suspirou e sentou-se novamente.
- Então, vai querer comer? - novamente perguntou, então apenas disse que não.
O menino assentiu e disse que ia se trocar para ficar mais apresentável, porém para ele estava mais que apresentável. corou com o pensamento e sorriu torto. Como em situações assim ela ainda pensa no quão gato ele era? não tinha jeito mesmo. Mas o problema não era esse, o problema era que ela estava na suposta casa do garoto que ela supostamente gostava e também odiava profundamente, e ficaram perigosamente perto. tremeu com esse pensamento.
“Por que eu não aproveitei mais o abraço dele?”, pensou, “Não acontece sempre, não é? Sua burra!”
Então, subitamente, a menina se lembrou de , e . Não ligaria de ficar pra sempre naquela casa com o cheiro delicioso de - cheiro que ela percebeu só naquele momento -, só que ela tinha combinado com os amigos de ir para lá. De qualquer forma, ela pegaria carona com .
brotou do chão ao seu lado, o que fez a garota pular de susto. Como não havia reparado o garoto ali? Estava perdida demais em suas fotos para perceber.
- Que susto você me deu garoto! - colocou a mão no peito.
- Desculpa, não era minha intenção – deu uma risadinha pela cara que a menina fez.
- Desculpado – sorriu para ele, enquanto o observava.
Ele agora estava vestido com uma blusa da Pink Floyd, calça jeans escura, quase um preto, e um tênis qualquer. Seus cabelos estavam quase secos, arrumados desarrumados; lindo, completamente lindo.
Houve um momento de silêncio constrangedor na sala. ficou tanto tempo observando que percebeu que ele a encarava intensamente. Corou e abaixou seus olhos para o chão. Ok.
Constrangedor demais.
- É… Quer algo para beber? - questionou muito sem graça.
- Ahn, pode ser – respondeu atônita.
- Bom, só tenho água, serve? - questionou novamente, e ouviu como resposta uma risada de .
definitivamente não havia mudado nada.
Ele foi para a cozinha e voltou com a água. sorriu em agradecimento e deu um gole na água. , por sua vez, sentou-se ao lado da moça. Estava sem saber o que dizer, completamente desconfortável por tê-la ali; não um desconfortável ruim, mas estava desconfortável no sentido de nervoso, nervoso por ter ao seu lado, bebendo no seu copo, na sua casa. Não parava de observá-la. Já havia algum tempo em que toda vez que a via, não parava de pensar em como a achava linda. estava com um short branco, desfiado nas pontas, que ia até metade das coxas; estava com uma blusa que caia um ombro, deixando-o obviamente a mostra, listrado entre branco e rosa; estava com uma sapatilha cor-de-rosa. Seus cabelos estavam naturais e caiam como uma cascata em seus ombros, ela tinha luzes em suas pontas e isso a deixava mais linda ainda. corou por prestar tanta atenção assim em como estava vestida. Percebeu que a menina estava o encarando, então o que fez foi encará-la também.
- Sabe, … ao final de tudo, eu sempre… - falava, quando foi interrompido por um som.
Era o celular de . Argh. Sempre nos piores momentos.
- Alô – disse com um ar desconcertado.
- ? - respondeu do outro lado do aparelho.
- Não, Carolina - rolou os olhos. - Claro que é a , né.
- Ai, não precisa falar assim.
- Desculpe, . Diga, o que quer? - questionou a amiga com um risonho.
- Então, estamos em problemas…
- Que tipos de problemas? - logo ficou apreensiva. O que era agora?
Automaticamente se lembrou de tudo o que havia ocorrido mais cedo e ficou meio desesperada.
- Então, saiu para ir na padaria com e as duas ainda não voltaram…
- , a padaria é ai do lado garoto.
- Eu sei… É só que… - agora o garoto deu um ar desesperado, que fez quase infartar. - Eu fui lá e, bem, não havia ninguém. Nenhum sinal das garotas. Perguntei pro atendente e ele disse que nenhuma das duas tinham ido lá. … elas nem chegaram na padaria! - disse completamente em pânico.
- Oh, meu Deus! , eu estou indo aí agora! - disse se levantando na hora, e olhou para de uma forma apreensiva.
- Achei que você já estava no caminho, eu te liguei para te avisar e te apressar, vai saber o que tem na rua, não é? Mas, você ainda não saiu de casa? - questionou, desentendido, e corou. Tinha se esquecido que estava na casa de .
- Bem, estou na casa do - proferiu as palavras de forma baixa e soltou um som de exclamação, que foi ininteligível. - Enfim, depois te conto com detalhes o que aconteceu. Agora estou indo.
- Vem logo, , acabei de descobrir que mais pessoas faltaram.
desligou o celular na hora e apenas proferiu para uma palavra:
- Ferrou!

e chegaram mais que do que apressados na casa de , ele mandava a cada minuto uma mensagem para apressá-los.
- Até que enfim – abraçou assim que a mesma saiu do carro.
- Você estava chorando? Ai, meu Deus, , o que aconteceu?
- , todo mundo sumiu. Todo mundo.
- Como isso aconteceu?
- Não sei, . Estou muito desesperado – desatou a chorar enquanto abraçava , e a menina estava segurando o nó que se formara em sua garganta.
- Vamos procurá-los – disse convicto, e, então, negou com a cabeça.
- Me mandaram essa mensagem, mas não tive coragem de ir – dito isso, ele mostrou seu celular com uma mensagem que haviam enviado para ele.
“Se lembre, você é meu!”
“Não quer que nenhuma amiguinha morra, quer?”
“Me encontre no endereço Av. Jacksonville 45.”,

- O que diabos é isso? Uma brincadeira de mal gosto? - comentou indignada. Não era possível.
- Não sei, , mas eu estou com medo. Isso nunca aconteceu antes – comentou . Ele estava realmente quase desmaiando.
- Ok. Ok. Nós vamos para lá, eu levo – disse, mais uma vez, com toda a certeza do mundo que iriam lá, pegariam os amigos e voltariam normalmente, como se nada tivesse acontecido. Aham, tá.
Os três entraram no carro e foram em direção ao endereço que mandaram para . Porém, algo estava completamente errado, pois o número 45 era da mansão mais assombrosa da cidade, bom, pleo menos era o que diziam.
- Espera, nós vamos ter que entrar aí? - logo se apavorou. - Não entro ai nem se me pagarem dez milhões.
- A diferença é que você não tem querer – disse frio, e então a garota fechou a cara. Ok. Então a paz e o amor acabou. Certo, certo.
- Vamos logo. A está ali dentro sozinha e talvez até morta ou presa – disse com a voz esganiçada, e os dois que o acompanhavam apenas engoliram a seco.
Tocaram a campainha e, bem, como era de se esperar a porta abriu sozinha.
- Típico de filme de terror – comentou , em um sussurro. Estava morta de medo, tadinha. Mas, também, quem não estaria, não é mesmo?
Os amigos entraram na casa, e, assim que entraram, caiu ajoelhada no chão com as mão na boca, derramando lágrimas. O que diabos aconteceu? Por que estava no chão toda ensanguentada? O que queriam deles? Quem era?
- É-É a ? - perguntou baixo, mesmo sabendo a resposta. Olhou para cima e viu a expressão de e , que confirmaram tudo.
chorou, chorou como nunca havia chorado antes. Sua amiga estava morta. Sua melhor estava morta. M-o-r-t-a.
- Eu quero sair daqui. Agora! - a menina pediu, soluçando e derramando lágrimas e mais lágrimas.
- Não podemos, disse com a voz embargada e sofrida.
- Eu não se vou aguentar se eu ver mais alguma coisa – suplicou, e mais uma vez a abraçou. Ele estava chorando também. Não como , mas estava derramando algumas lágrimas.
- Não tem mais como sair. A porta foi trancada. Sozinha.
arregalou os olhos e riu amarguradamente. Mas é claro que trancou sozinha. Não seria parecido com um filme de terror se não tivesse sido trancada sozinha, não é mesmo?
- Vamos!
ajudou a se levantar e foi com para as escadas. A menina tentava a todo custo evitar a amiga morta no chão. Mas era completamente impossível.
Chegaram ao segundo andar e caminharam em direção às escadas do terceiro. No caminho, várias coisas caíram sozinhas, dando sustos nos amigos. Ventos apareciam do nada. estava chorando baixinho enquanto andava, até que ouviu uma voz vinda de uma sala.
- Vocês ouviram isso? - perguntou aos amigos.
- Sim – respondeu , assustado.
- Pelo amor de Deus, vão para qualquer lugar dessa mansão, menos para onde está esta voz – suplicou, mas parece que ninguém a ouviu. Continuou chorando, e seguiu os meninos. O que mais se podia fazer, huh? Ficar sozinha não era o plano, com certeza.
Os garotos foram em direção ao som, e apenas os seguia. Logo, um grito fora ouvido e, assustados, os meninos olharam para trás. Damn it! não estava mais lá.
- ? - questionou, aterrorizado demais para poder pensar.
- ? - fez a mesma pergunta que o amigo. Olhou para os lados e não a viu, para frente e para trás. Ela não estava mais ali. - Cadê a ? - questionou ele, mais uma vez, dessa vez o desespero tomando conta de seu corpo. - Ela estava aqui agora. Ela estava atrás de mim , como ela foi pega. Como eu deixei isso acontecer? - agora, chorava de desespero. Ele só queria sair dali.
- Calma, man. Vamos encontrá-la, tudo bem? - disse o amigo, não muito convicto do que havia dito. Não dava pra pensar naquela casa, tudo acontecendo ao redor. O problema agora era outro: para onde ir?

Se passaram alguns minutos e os garotos sentaram. Estavam exaustos de andar, de pensar em hipóteses, em planos que não dariam certo. O que fazer em uma hora dessas? Claro que sentar no chão de uma mansão mal assombrada era a resposta correta. Isso mesmo (sintam a ironia)!
Depois que sumiu, os garotos ficaram sem ter onde ir. Ou seguiam o som ou tentavam encontrar . Ela havia acabado de sumir, de acordo com eles seria mais fácil de achar. Claro que estavam enganados, como se não conhecessem o lugar que estavam. Não queriam se separar, afinal uma vez separados, separados para sempre.
- Onde estão todos afinal? - questionou alto.
- Não me pergunte isso, porque eu também não, .
- Argh! Vamos levantar daqui agora! - assim que o garoto disse isso, uma das portas do corredor bateu com muita força. Os dois arregalaram os olhos, e após se encararam. Ok. Eles estavam morrendo de medo. - Acho melhor nós irmos embora daqui nesse exato momento – concluiu , com um ar medonho.
- Não posso deixar aqui! - deixou escapar e o amigo o encarou com uma sobrancelha erguida. - Nem os outros. Nossos amigos estão aqui, ! - concluiu rapidamente o rapaz de cabelos . deu uma risadinha, mas logo se conteve e fez uma expressão assombrosa.
, de início, não compreendeu, porém depois que o amigo apontou com seu dedo indicador, trêmulo, para o lugar em que olhava aterrorizado, entendeu. Havia uma sombra ali. De uma garota.
- ? - questionou , baixinho, quase sussurrando.
começou a caminhar devagar para um dos quartos daquela mansão, o maior quarto. O quarto que assim que terminava a escada, você o via.
- ! - deu um grito, fazendo seu amigo virar a cabeça para trás temendo que o pior tivesse acontecido. - Não vá! - sorriu de uma forma amarga.
- Mas… e se… e se estiverem lá?
ponderou um pouco e suspirou, caminhou até o lado do amigo e sorriu. começou a caminhar com em seu encalço e entraram no quarto. A porta bateu e, assim que viraram para vê-la, algo foi jogado em direção aos garotos.
- AH! - gritou, e arregalou os olhos. - O QUE DIABOS SÃO ESSAS COISAS QUE ESTÃO JOGANDO? QUEM ESTÁ JOGANDO?
Um dos vidros acertou de raspão em , machucando-o. Porém, logo sessaram os arremessos.
- Quem está aí? - procurou por todos os lados do cômodo e simplesmente não encontrou nada. Nada nem ninguém. O que havia acontecido?
Ouviram gritos do lado de fora do quarto e perceberam que era de e . Os garotos queriam, obviamente, sair dali e ver o que estava acontecendo do outro lado da porta, porém não tinha como; tentaram arrombar, em outras situações até conseguiriam, mas desta vez estava impossível, parecia que não tinha porta e aquilo era parede de tão duro que estava. Optaram por observar no buraco da maçaneta.
e corriam como se não houvesse amanhã. Havia alguém as perseguindo, e estava com uma serra elétrica. Os garotos assim que viram a cena se desesperaram. Começaram a bater à porta para mostrar que estavam lá. Todavia era como se elas não pudessem ouvi-los. “Que estranho”, pensaram eles.
apontou para que iria para a esquerda, logo a menina entendeu que era para ir para a direita. As duas se separaram e o cara seguiu . A garota estava terrivelmente assustada. Estava com uma sensação horrível dentro de si. Ela havia sido presa por alguém que não sabia quem e conseguiu se soltar. Ela havia visto em outro cômodo e foi lá soltá-la. Ela estava no quarto andar, mas quando corria com a amiga desceu para o terceiro. Ela estava completamente suja de sangue. Acreditava ser sangue de outra pessoa, já que não a machucaram. O que achou estanho, pois se a capturaram, então, deveriam machucá-la, certo? Bem, agradeceu que não.
Enquanto corria entrou em uma das portas e foi diretamente para o fundo da sala, torcendo para que o homem que a perseguia não tivesse a visto. Suspirou assim que ouviu seus passos irem para outro cômodo. Nem percebeu, mas estava segurando sua respiração por muito tempo. “Eu podia ter morrido por não respirar”, pensou a menina, e deu uma risadinha.
Assim que fez esse barulho, ouviu passos caminhando em sua direção. Menina boba, por que não pensou que poderia ter entrado na sala na qual havia mais daqueles caras?
Logo que sentiu seu braço sendo tocado, deu um tapa no rosto do indivíduo mesmo sem saber quem era. Estava escuro ali, ela não sabia a hora. Estava sem celular, afinal, eles o pegaram. Não havia iluminação, estava um breu.
- Outch! - lamentou , soltando a menina.
Assim que escutou o som percebeu que não era ameaça e, sim, uma talvez ajuda. Sorriu involuntariamente e abraçou um dos vultos que estavam a sua frente.
- Fiquei com tanto medo depois que fiquei sozinha – a menina começou a chorar no ombro de um dos garotos. - Nem acredito que encontrei vocês de novo, finalmente! - concluiu, ainda abraçando um dos garotos.
Involuntariamente, beijou o rosto de um deles e percebeu que não se tratava de , já que ele não tinha bochechas, e sim de . Corou violentamente e agradeceu mentalmente pelo garoto não poder ver seu rosto. Logo, soltou-se do menino e foi em direção a , o abraçando também.
- Hey, está tudo bem.
- Não está não! - Exclamou indignada, e logo se lembrou de algo.
- Onde você vai, ? - perguntou preocupado.
- Shhh – disse a garota antes de abrir a porta, cautelosamente. Olhou para os lados para ver se alguém vinha. Estava limpo. - Eu já volto!
- Não! Você não vai sair! - negou com a cabeça, já indo fechar a porta, mas foi mais esperta e saiu porta afora. - Não acredito, não acredito, não acredito.
- Calma, , confia nela. - O amigo disse confiante, e por um segundo pensou que ele estava louco.
Alguns minutos depois, voltou, porém voltou acompanhada. Era .
- ! - gritou inconscientemente e sorriu.
correu e o abraçou, feliz.
- Ok. Ok. Mais baixo, não queremos ser descobertos, huh? - riu baixinho e presenciou uma cena um tanto quanto diferente.
Era e se beijando. Espera… quando isso aconteceu? Como isso aconteceu?
estava com cara de interrogação, enquanto ria. O menino já sabia que tinha uma queda – ou seria um abismo? - pela garota, só que ainda não havia admitido isso para a mesma. Então, naquele mesmo dia, ele decidiu que em sua festa ficaria com ela. O qual ele fez, só que antes da festa começar. ligara para para o contar da grande novidade.
- Por que está rindo? Você já sabia? - questionou baixinho para o menino em pé.
- Já, ele me contou hoje – respondeu o menino da mesma forma.
- Ah, sim – sabia que ia ficar com raiva, mas não deu tempo de contá-la. O que ele poderia fazer, não é mesmo?
Houve um grande silêncio naquela sala. Apenas se ouviam as respirações de e , já que o casal vinte estava sentado no chão, assim como eles, se pegando.
- Ahn… ? - começou , com certa dúvida.
- Sim?
- Me desculpe por ter ido na sua casa de repente. Sério mesmo. Você estava fazendo suas coisas e eu te atrapalhei.
- Claro que não! Foi ótimo você ter ido – gostaria de olhar nos olhos do garoto e ver se era verdade mesmo o que ele dizia.
- Ah, mas mesmo assim… Me desculpe, ok? - a menina olhava para o chão sem saber o que falar.
Que constangedor!
- ? - dessa vez o garoto que chamou.
- Sim? - a risada de foi ouvida.
- Me desculpe.
- Pelo que? - sabia o motivo, mas queria que ele falasse. Ela já o havia perdoado. Não havia mais o que fazer a não ser perdoá-lo. Ela o amava, estava claro que o perdoaria.
- Por… você sabe… ter sido um completo otário? - riu amargamente, encarando o chão.
sentiu colocando suas mãos frias e macias em seu rosto. Ela estava o acariciando. Ele fechou os olhos, apenas se deliciando com tudo o que estava acontecendo no momento. Sentiu a respiração de mais perto, e, por um momento, seu coração parou. Ele colocou suas mãos em volta da cintura da garota e se aproximou…
- O QUE FOI ISSO? - gritou de susto.
Todos arregalaram os olhos com o grito de e se levantaram repentinamente. “Damn it!”, pensou .
- Vamos sair daqui! - disse assim que percebeu que a casa estava prestes a desmoronar.
Todos correram para fora do cômodo e não sabiam para onde ir, precisavam sair dali!
- Vamos para o saguão!
E assim o fizeram. Todos foram correndo – vulgo voando - para o térreo.
Até perceberem que não estava entre eles.
- Onde está a ? - questionou .
Todos olharam para as escadas, e estava ela no topo morta. Havia um homem a segurando e outro a seu lado com uma flecha, pronta para ser atirada em .
chorava, suplicando para que não a matassem. Porém, a flecha foi atirada. fechou os olhos para não ver a cena, pensando em toda sua vida e no que, talvez, fez de errado, e sentiu um vento ao lado de sua cara. Abriu os olhos confusa. O homem errou?
Assim que abriu os olhos, viu levantando do chão cheia de sangue. Olhou sem entender para e , que, por sua vez, olhavam pasmos para a figura de ressuscitando. Espera… estava ressuscitando? O quê?
olhou para cima e viu se levantando vagarosamente. O que estava acontecendo ali?
chorava igual uma criancinha, e não estava muito diferente. Então, Thomas começou a rir. Espera… Thomas? Onde ele estava?
procurou o garoto com os olhos e percebeu que um dos homens havia retirado sua máscara. Percebeu também que Thomas, seu amigo, era ele. A garota se levantou completamente confusa e reparou no que estava acontecendo.
1) havia levantado do chão sendo que estava morta.
2) também se levantara.
3) Um dos garotos era Thomas, seu amigo/colega de classe.
Logo seu rosto se encheu de entendimento. E do nada, ela ficou puta. Muito puta. Estava sentindo uma raiva que nunca sentira antes. De repente, ela começou a chorar. Chorar de raiva, de medo, de vontade de matar. Como ela odiava aquelas pessoas.
- EU ODEIO VOCÊS – despejou com muito ódio estampado em sua face.
- ! Você ficou maluca? - disse inconformado. Qual é! Ela queria causar mais raiva naqueles homens? Eles a esquartejariam.
- Vocês que estão! Abram os olhos e vejam com os próprios o que está acontecendo! - disse isso e foi em direção a um dos “assassinos”.
Subiu as escadas e retirou sua máscara. Outch! Era Kevin, meio-irmão de .
- Kevin? - arregalou os olhos, e uma súbita raiva encheu seu peito.
Seu meio-irmão começou a gargalhar de sua cara. Do nada, todos estavam gargalhando. , … todos!
- Vocês tinham que ter visto a cara de vocês! - comentou, morrendo de rir.
- Realmente, é muito engraçado mesmo – respondeu, ríspida e sarcasticamente.
- Vocês estavam cagando de medo – Thomas disse com dificuldades.
- Foi hilário! - também comentou.
- Ah, demais né. Por que você não me contou? - disse, agora, indignado.
- Ah, Louiszinho, por que eu faria isso? Você não finge nada bem! - riu e foi para perto do namorado/ficante/não-sabemos-o-status.
- Claro que finjo. Sou um ótimo ator! - Comentou rindo também. - Ah, qual é , foi engraçado, vamos lá! Rir não faz mal. Até está rindo.
- Acontece, querido , que não foi você que foi perseguida hoje, antes de vir parar aqui! Ou foi um planinho de vocês para me assustar também? - disse completamente raivosa.
- Não, . Só te vimos aqui mesmo.
olhou de uma forma estranha para a amiga, e logo se permitiu sorrir, mesmo que por dentro estava se matando de tanto medo. A garota sentia que não tinha apenas brincadeira ali, havia alguém ali dentro com sérias intenções de os machucar. sentia isso! Mas resolveu não comentar, poderia ser somente coisa de sua cabeça.

- Galeraaaaaa! Já disse que a bebida é de graça, né? - questionou , antes de pegar mais uma cerveja e colocar em seu copo.
- Já , você já disse isso – respondeu a namorada/não-sabemos-o-status-ainda-para-falar a ele. - Hey, vamos dançar! - dito isso, não esperou resposta, já que ela afirmou, e saiu puxando o menino para o meio. Deixou apenas e na mesa.
- Você ainda está com medo, né? - questionou o garoto, e a menina deu um sorriso de canto, afirmando com a cabeça. - Hey, eu estou aqui, não precisa temer nada.
- Claro, até porque você nem chorou como uma garotinha há poucas horas, não é mesmo? - respondeu , rindo.
fingiu indignação, fazendo rir mais. se permitiu sorrir com a garota e ficou a observando. Cada vez mais, ele a achava linda. percebeu que ele estava a encarando e corou.
- A senhorita aceita dançar comigo? - questionou, repentinamente, a ela, que sorriu e aceitou.
- Mas é claro!
Os dois não estavam fantasiados. Depois de tudo aquilo, preferiu não colocar uma fantasia, acreditou que se assustaria consigo mesma. Os amigos riram daquilo, mas deixaram ela. E, , bem, não quis deixar sozinha para ir trocar de roupa. Claro que ela não sabia disso, pois ele não disse, só inventou uma desculpa qualquer para os amigos.
A música que havia começado era lenta e agradável. conduziu-a para uma parte em que apenas se encontravam os dois e colocou suas mãos firmes em sua cintura. sorriu docemente para o ato do menino e entrelaçou seus braços em volta de seu pescoço. E ficaram ali, mexendo-se devagar, rindo, ou apenas se encarando. levou suas mãos ao cabelo do rapaz e fez um carinho gostoso ali. puxou a menina para mais perto e colou suas testas. sorriu, corando.
- Me desculpe, mais uma vez – o garoto parou de dançar e encarou-a nos olhos , que brilhavam mais que as estrelas.
- Eu já desculpei, .
sorriu torto e encostou seus lábios nos lábios macios da menina. Incrível como o gosto era o mesmo de anos atrás. A garota sentiu a língua do garoto por toda sua boca e deixou-o aprofundar. Incrível como parecia que nada havia mudado, e, de certa forma, nada mudou. Naquele momento, os dois perceberam que tudo continuava como antes; os encaixes, a forma como se movimentavam… Tudo era igual.
sorriu para o menino e proferiu as mesmas três palavrinhas que havia proferido anos antes:
- Eu te amo.
- É, eu acho que também te amo – disse, recebendo, logo após, um tapa da garota. - Outch! Não precisa bater. Você sabe que eu te amo.
Mas, ali, naquele momento, não perceberam… mas havia alguém os observando. Estava tirando fotos do casal, mais precisamente de . Mas, o que ele sabia sobre ? Quem era aquele homem?





F I M.



Nota da autora: Sem nota.



Outras Fanfics:
That's a Love Story [Outros – Em Andamento]
Two Months Without Him [Restrita - Outros – Finalizada]
Hopelessly Made To You [One Direction - Em Andamento]

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