Autora do Mês - Novembro
Fanfic Obsession: Como você se sentiu quando descobriu ser a Autora do Mês do FFOBS?
AUTORAS: Ficamos chocadas e meio que sem saber como aconteceu. Estávamos em um grupo com uma amiga e ela chegou nos felicitando, não tínhamos visto até então. Nós temos um número certo de leitoras que comentam e tudo mais, só que não fazíamos ideia de que a fic estava sendo realmente lida por ninguém além delas. Só temos a agradecer às leitoras por essa conquista ❤
FFOBS: Quando você começou a escrever? Lembra como foi sua primeira história?
AUTORA 1(LOLA): A Lola de 14 anos era viciada em One Direction e clichês, então surgiu a ‘Personal Assistant’, que era uma fic onde a pp era assistente pessoal da 1D e namorava um integrante de outra banda. Na época parecia incrível e eu recebia inúmeros comentários mas quando peguei pra ler recentemente só deu vergonha alheia kkkk
AUTORA 2 (Mayra B): Eu não consigo lembrar quando comecei a escrever, acho que sempre surgiu um versinho ali ou aqui. Mas, histórias mesmo eu comecei a criar lá pelos 12/13 anos. Uma das primeiras que criei foi no universo de Crepúsculo. Era sobre o imprinting do Paul com a irmã do Jacob e se chama “Meu amado lobo” (zero criatividade na época hahahah). Essa situação faz parte do livro, mas nunca foi desenvolvida. Acho que sempre curti isso de pegar as lacunas e colocar pra jogo.
FFOBS: O que você procura passar para os seus leitores?
A1: Por mais que eu esteja escrevendo uma ficção, gosto de ser realista em alguns momentos, também tenho uma paixão por finais dramáticos onde a pp não fica com o par que a leitora queria ou uma protagonista que também é a vilã da história.
A2: Eu concordo com a Lola sobre ter esse pé na realidade na hora de escrever, acho que é muito importante, mesmo em fantasias. E, pode parecer clichê, mas eu procuro passar um pouco de mim nas histórias. Visão de mundo, coisas que acho importante. Acho que o principal mesmo é passar pros leitores a felicidade que eu sinto ao escrever e deixá-los felizes também.
FFOBS: Como você lida com críticas negativas e cobranças?
A1: Pode soar estranho mas eu gosto de receber críticas, sejam positivas ou negativas, pra saber onde posso melhorar. Já as cobranças são boas até certo ponto, se você lê e comenta sempre e interage comigo, eu levo a cobrança numa boa. Agora, agradar leitor fantasma eu não consigo e nem tento, no máximo tento fazer com que essas leitoras tentem mostrar que estão ali, mas é uma via de mão dupla.
A2: Não dá pra agradar sempre todo mundo, né? Mas, assim, críticas são sempre bem-vindas quando elas acrescentam algo. Então, eu tento trabalhar a partir delas, porque no final, se eu publico uma história, estou dando ao outro o direito de opinar sobre ela. E ainda bem! Sobre cobranças, bem, a Lola resumiu bastante e eu concordo, viu. Estávamos falando sobre isso esses dias. É importante saber que você pode cobrar de alguém quando oferece algo em troca. Então, eu lido bem com cobranças das leitoras que nos acompanham, comentam, estão ali com a gente. Essas nos movem e nos fazem querer escrever. Pras leitoras fantasmas, eu digo: apareçam, nós somos legais e vamos adorar saber o que vocês estão achando das histórias ❤
FFOBS: Se você pudesse trazer a vida um personagem de qualquer de suas histórias, qual seria e por quê?
A1: A Sophie, de Listen. Assim a maioria das músicas do Harry seriam sobre ela, assim como na história.
A2: Sem dúvidas, eu traria a Marjorie de (In)desejada. Acho que tem a ver com o fato dela ser tão diferente de mim (por mais que eu tenha tentado criar algo parecido, ela se rebelou e criou vida) … sem contar que seria uma ótima oportunidade descobrir como é ser uma Malfoy na realidade.
FFOBS: Quando você inicia uma nova fanfic, já sabe como ela terminará ou é um processo contínuo?
A1: Eu começo pelo final, na maioria das vezes. Entretanto, algumas fanfics são cenas soltas na minha imaginação e eu vou desenvolvendo algo a partir delas.
A2: Antes eu escrevia tudo no feeling, mas agora ando na minha fase organizada e faço roteiros (não pra todas as histórias). Então, eu sei como quero que ela termine, mas muita coisa pode entrar no meio e eu ainda nem tive a ideia.
FFOBS: Se você fosse convidada a escrever uma série de TV, um filme e um livro, mas só pudesse escolher um, qual seria? Por quê?
A1: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, além de ser meu livro preferido, é perfeito tanto na versão da J.K quanto na adaptação pro cinema.
A2: Acho que escreveria um livro (se pudesse ser sobre a história não contada de Alice e Jasper de Crepúsculo, melhor ainda). Eu amo me expressar pelas palavras. Não tem outro motivo melhor que esse.
FFOBS: Você tem algum autor ou história que considera uma inspiração pra você? Pode citar?
A1: Big Love, da Sarah Dunn. Amo o livro e o que ele me ensinou com o passar dos anos. Foram várias vezes relendo no meio da noite.
A2: Eu amo a série Fala Sério! da Thalita Rebouças. As crônicas dela me fizeram gostar de escrever e me deram uma profissão hoje em dia. Não poderia ser mais grata. Sem contar que a Thalita é maravilhosa!
FFOBS: Se você tivesse oportunidade, hoje mesmo, de transformar uma história sua em livro, qual seria? Por quê?
A1: Se a J.K permitisse, Stars Above Us e todo o universo que eu e Mayra estamos construindo em cima de Harry Potter na era dos marotos. Acho inadmissível não termos absolutamente nada sobre eles.
A2: Com certeza esse nosso universo compartilhado de Harry Potter está no topo da lista. Acho que eu ia surtar com o mundo conhecendo a Marjorie de (In)desejada ou a Teodora Flint! Sem contar que as pessoas precisam perder o ranço do Snape (não é passar pano, só entender a complexidade dele).
FFOBS: E se não fosse uma fanfic já existente? Se fosse uma história totalmente original, que sinopse ela teria?
A1: Não consigo imaginar nada concreto, mas seria sobre uma garota se descobrindo bruxa e o resto vocês já sabem haha.
A2: Eu tenho muita vontade de trabalhar com vidas passadas, então acho que talvez encontros de almas seria um tema legal. Zero criatividade pra sinopse, mas quem sabe não surge coisa nova por aí ...
FFOBS: Alguma cena ou história é baseada em algum fato da vida real, algo que você ou alguém que conhece vivenciou?
A1: É muito raro, mas vez ou outra escrevo algumas coisas que aconteceram comigo e acabo adaptando pra entrar nas fics.
A2: Eu já até tentei fazer isso, mas é difícil de acontecer ...Talvez alguma cena em um barzinho em Make ‘em Laugh, mas nada muito grande.
FFOBS: De onde você tira inspiração para as características, manias e personalidade de suas personagens?
A1: A maioria tem algumas qualidades, manias e características que eu tenho ou gostaria de ter, uma e outra já são exatamente o oposto e então eu já foco nessas para serem odiadas pelas leitoras. Algumas vezes, faço o contrário.
A2: Normalmente eu começo pensando “o que eu faria se estivesse nessa situação”, meio segundo depois, eu já mudei tudo porque os personagens já nasceram e tomaram conta da história. Então, eu não costumo ter uma fonte única de inspiração pra eles, cada um é único.
FFOBS: Qual foi o lugar mais estranho que você já teve um vislumbre de cena/momento para a sua história?
A1: : Em uma churrascaria, eu estava comendo e do nada me passou uma cena todinha pela cabeça.
A2: No meio do bloquinho de Carnaval. Entre uma música e outra, me surgiu uma cena e eu tive que correr pra algum lugar e me mandar um áudio (meio alcoolizado, admito) pra poder lembrar depois.
FFOBS: Quais são os seus próximos projetos?
A1: Dar continuidade ao universo compartilhado de HP, uma short que é spin off de Amor em Dobro e minha fic dos Vingadores que eu ainda não tive coragem de postar.
A2: Ih, gente que tem tanta coisa. Meu foco é conseguir finalizar todas as minhas fics em andamento. Mas, o principal mesmo é, como a Lola disse, dar continuidade a esse universo compartilhado de Harry Potter, escrever mais de Amor em Dobro e dar um espacinho pra fic nova que vem na atualização de Natal.
FFOBS: Por fim, que tal citar um trecho de uma fic que você escreveu e sente orgulho?
A1: Tem uma cena de Amor em Dobro, em que a Cris é chamada na escola das gêmeas. O jeito que ela defendeu as filhas foi incrível e eu fico orgulhosa toda vez que leio.
A2: Vou seguir a Lola e citar Amor em Dobro também! Acho que sempre que escrevo a Cris com a gêmeas me dá um orgulho enorme de ver o quanto ela é mãezona, independente da idade. Então, além dessa cena icônica dela defendendo as filhas, eu gosto muito do carinho com que ela conta pras meninas que vai viajar pro Canadá pra trabalhar. Enche meu coração de alegria aquela cena.
FFOBS: A entrevista vai terminando por aqui, caso queira deixar algum recado final, fique à vontade!
A1: Leitoras do meu coração, essa entrevista é mérito de vocês também e eu tô extremamente agradecida. Fantasminhas, não sejam tímidas e podem interagir conosco. Vejo vocês nas atts de Stars Above Us e Amor em Dobro. (Listen eu esqueci no churrasco mesmo)
A2: Eu quero muito agradecer tanto pras leitoras por estarem acompanhando, quanto pra nossa beta maravilhosa, Nataly, que coloca essa história no ar. Amor em Dobro não estaria nos destaques sem vocês, a gente não estaria aqui nessa entrevista sem vocês! E, leitoras fantasmas, não fiquem com medo e venham falar com a gente. Vamos amar conhecer vocês! Nos vemos nas atualizações futuras, porque ainda tem muito projeto em andamento (não consigo me controlar, meu pai!). Beijão ❤