chegou em casa no mesmo instante em que chegou na dele.
Ela simplesmente foi até a cozinha, pegou uma barra de cereal e sentou no sofá da sala para ver que série estava passando na Warner no momento. Ele entra cambaleando, quase derrubando a estante de fotos, ele vê no que esbarrou e deseja ter sido mais distraído e ter quebrado a estante em pedaços.
Ele sentou no sofá e enterrou a cabeça nas mãos. ‘Porque tudo tem que ser tão difícil pra mim?’ ele pensou. Fechou os olhos e se lembrou dessa última, terrível, tarde.
Flashback on:
- Como assim? - disse confuso.
- Como assim o quê? , simples, você não é bom o bastante pra mim, nunca foi. – disse com frieza.
- Mas o que foi que eu fiz? - Ele tentava entender, mas ela não parecia disposta a explicar – Posso ao menos pedir desculpas?
a encarava. Ela não estava mentindo, seus olhos diziam isso.
- Você é muito bonito, mas ainda tem que aprender muito antes de querer algo mais sério com alguém – Ela disse e pegou no queixo do garoto, acariciando-o – Adeus. – sussurrou e foi embora.
Flashback off.
“Acho que, enfim, não era para ela ser minha.” Ele pensou, tentando ser mais racional do que emocional.
“Mas, mesmo assim, o que eu fiz de errado pra ela?” não parava de pensar em .
Afinal, eles estavam juntos até poucos minutos atrás.
Ele foi sempre tão gentil e carinhoso com ela. Bom, talvez o problema tenha sido com ela, mas, de qualquer forma, ainda não se conformava, e parecia não conseguir respirar da mesma maneira como antes.
Cap 2 – Fall For You
A melhor coisa dessa noite é que nós não estamos brigando, a gente poderia ter estado dessa forma antes, eu sei que você não acha que estou tentando, eu sei que você está se desgastando, estreitando mais sua queda.
olhou para . Ela estava em seus braços, olhando, quase em piscar, para a televisão, aonde passava um filme que ela havia escolhido.
Ele acariciou a bochecha dela e pensou: “Ao menos esta noite não estamos brigando”.
Flashback on:
- Pára , pára!- gritava. – Porque você não pode ser um namorado normal? Qual é o problema de, ao menos uma vez, você me avisar para onde vai, quando volta? Você poderia me deixar informada sobre o que você faz.
- Desde quando você se importa com o que eu faço ou deixo de fazer? – Ele perguntou alterado também.
- DESDE QUANDO EU PASSEI A MORAR COM VOCÊ.
Flashback off.
Aquela havia sido uma de muitas discussões que estava certa e que não admitiu o erro.
Mas, a única coisa que ele não entendia é o por quê dela não dizer sobre as coisas que ela não gosta.
Dizer ela dizia, mas eram semanas, meses depois de que aquilo acontecia repetidamente.
Ele entende que ela não é de demonstrar o que está sentindo, mas ao menos para ele, , seu namorado, ela podia contar, principalmente por eles morarem juntos.
Cap 3 – Half Alive
acordou e olhou o relógio. Quatro da manhã.
Ele se perguntou por que acordaria tão cedo. E então lembrou.
O perfume. Aquele cheiro característico dela. Aquilo que não se pode comprar, se nasce com isso.
Ele se levantou da cama tonto.
- Por que acordou tão cedo? - A voz de soou gentil e convidativa.
Não sabia se falava a verdade ou se não respondia.
Ele não sabia onde estava. Será que estava em casa ou se havia se perdido no quarto de enquanto voltava?
Olhou em volta. Era o quarto dela.
Aproximou-se novamente da cama. Suspendeu seu corpo sobre o de e a beijou calmamente.
Ouviram um barulho de carro na garagem.
empurrou rapidamente.
- Era pra Lê voltar só daqui a dois dias! – Ela disse assustada.
se vestiu rápido e o ajudava a juntar suas coisas.
- Se cuida. – disse, segurando o rosto de perto do seu.
Deram um beijo rápido, mas com paixão e pulou da janela.
Ele foi cambaleando para casa. A sua casa não era muito longe da de . Mas o frio não ajudava muito a situação.
deitou novamente na cama, fingindo dormir, para que seu marido não notasse.
Este chegou no quarto, deixou a mala de viajem em um canto qualquer, deitou ao lado da mulher e dormiu.
Quando chegou em casa, foi até a cozinha para tomar um gole d’água e se sentou no balcão da cozinha.
Ele ainda não se sentia completo. ainda não era dele, ela o amava, mas não era a mesma coisa. Ele queria estar junto com ela, para sempre. Para que eles consigam vivem sob as regras que eles mesmos vão inventar.
E, quem sabe, ele consiga fazer com que ela esqueça que homens são tolos, e que ele já a deixou.
Cap 4 – Vulnerable
- Por favor, . – suplicava do lado de fora do quarto.
Eles nunca haviam brigado. Na realidade essa não foi uma briga. A estava estranha desde última turnê da banda de com o Busted.
Sim, ela tinha ido junto, não deixaria sua mulher sozinha em Londres enquanto ele viaja.
- Me deixe entrar, .
Ele já estava sentindo falta dela, da sua pele, calor, cheiro. Fazia, mais ou menos, uma hora que eles estavam dessa forma, com ela dentro do quarto, chorando e ele suplicando para ela o deixar confortá-la.
Mas por que ela não o deixa entrar? E por que ela não conta para ele o que está acontecendo? Ele não fez nada de errado, fez?
Ele deu atenção para ela a viagem inteira, nada tinha dado errado.
abriu a porta e ficou parada na frente dela. se levantou do chão o mais rápido que conseguiu.
Os dois se encararam. Ela estava com a maquiagem preta borrada pelo choro. Ele estava com os olhos vermelhos.
Ela cambaleou para chegar mais perto dele, mas suas pernas cambalearam e ele a pegou antes que caísse.
voltou a chorar, agora no ombro do marido. Ele a segurava, pela cintura, o mais perto possível dele. Ela deixou suas mãos no pescoço dele. E podia sentir que as pontas dos dedos dela tremiam.
Os dois estavam sentados na cama, ele apoiado na parte de trás da cama, e ela estava aninhada em seu peito.
beijou o topo da cabeça de .
Ela estava com medo, ele não sabia do que, nem o por quê e ela não parecia querer contar. Talvez essa não seja melhor hora para perguntar, apesar da sua curiosidade.
Cap 5 – Hate
estava em casa, olhando para a televisão aonde passava uma série qualquer, mas ela não estava prestando atenção. Sua cabeça estava no que tinha feito a alguns minutos atrás.
Ela gostava do . Apesar de criança e ingênuo, ele ainda sim a amava. E esse sentimento era verdadeiro.
Mas ela sabia que, mais cedo ou mais tarde aquilo não daria mais certo. O melhor mesmo, na opinião dela, foi ter dito adeus, eles estão melhor fora desse caminho.
tentava dormir, mas ela não saia de sua cabeça. Fazia dias que ele estava assim.
Queria ligar, mas ele a conhecia muito bem, sabia que ela não atenderia.
Ele estava parecendo um zumbi. Vivo ele estava, mas não sabia exatamente o que fazia. Ele comia, bebia, tudo pela força do hábito.
Sua mente estava muito ocupada pensando nela para se preocupar com sua saúde.
Essa era a única coisa que ele fazia com consciência: pensar em . Mas esse pensamentos o deixava mais irado e louco.
Afinal, ela não tinha motivos aparentes para deixá-lo. E quando ele pensava o que eles passaram e quando ele pensava no modo meigo e atraente que ela agia com ele, ele pensava que tudo aquilo foi uma mentira. Tudo que ela fez com ele, por ele, os sentimentos, tudo, ela fingia.
Assim ele passou a odiá-la. Mas ele não sabia ao certo se era um ódio por ela ou se ele odiava a si mesmo por ter deixado ela ir embora da sua vida.
Cap 6 – Again
Passaram-se, mais ou menos, dois dias. , é claro, trabalhava assim como . Ele era dono de uma famosa loja de instrumentos musicais e ela era arquiteta.
Por trabalharem os dois só se viam de noite. E, por incrível que pareça, eles não haviam brigado uma única vez.
Ela estava fazendo um macarrão qualquer na cozinha e ainda não tinha voltado do trabalho. Era um dia normal.
- Hold your breathe... – sussurrou no ouvido de , agora os dois de corpos colados.
Ela deu um pulo de susto e quase derrubou a panela com o macarrão. Deveria estar tão envolta em pensamentos que na ouviu o barulho do carro chegando. Desligou o fogo e se virou de frente para .
Este segurava um buquê de rosas vermelhas e sobre as rosas tinha um pequeno cartão, que pegou, o abriu e leu em voz alta:
- Tonight will be the night that I will fall for you, over again, don’t let me change my mind, I won’t leave to see another day, I swear it’s true...
Ao dizer isso ele tirou uma pequena caixa do bolso, a abriu, revelando um lindo anel de noivado, e terminou de recitar o resto do bilhete, sem precisar lê-lo.
- Because a girl like you it’s impossible to find, you’re impossible to find.
Os olhos de estavam cheios de lágrimas. Ela não sabia o que dizer.
Então, simplesmente se jogou nos braços do namorado, agora noivo.
- A gente pode comemorar isso com os amigos depois, só achei que esse momento tinha que ser só nosso, sem ninguém por perto.
Cap 7 – Slowly
não estava passando muito bem. Mas não era nada grave. Quero dizer, ele estava sem a .
Pra ele essa era a pior sensação.
Ele queria ficar com ela para sempre, que eles ficassem juntos oficialmente, mesmo sabendo que era capaz do marido de matar os dois quando ele souber.
Mas não se importava, a única coisa que ele queria, como já foi dito, era .
estava em casa tomando café quando o telefone tocou.
- Preciso de você. – a pessoa ao telefone disse logo após que colocou o aparelho na orelha.
Ela olhou assustada para os lados e saiu apressada para o jardim dos fundos.
- Você tá louco? – disse indignada – e se meu marido atendesse?
- Eu não me importo. – disse com uma voz de quem não dormiu.
- Como assim não se importa, ? - ela perguntou e arregalou os olhos.
- Eu só quero você, acho que está na hora de a gente assumir e de você largar esse cara.
- Mas...
- Ele te faz feliz?
ficou quieta por alguns segundos.
- Só me responda isso...- a voz de já saia falhada e ele chorava descontroladamente.
Agora sim ele estava morrendo, não literalmente, claro.
- Acho que isso já responde tudo. – ele disse e desligou o telefone.
O coração de havia parado, ele já não respirava. A mulher de sua vida não o queria, claro que ela não havia dito isso, mas o silêncio a denunciava.
Agora era a hora de seguir em frente, esquecer a pessoa que ele mais amava e desejar que, ao menos ela, seja feliz, mesmo que não com ele.
Cap 8 – I Don’t Care
Os dois foram ver um filme no cinema. Era a estréia do filme, estava extremamente cheio, não gostava daquilo, mas queria ir à estréia, então foram.
Depois do filme, foram jantar fora e quando voltaram pra casa estava muito tarde, quase não tinha carros na rua e a garagem do prédio deles estava sem nenhum sinal de vida.
Eles saíram do carro e foram em direção ao elevador. Mas antes que chegassem, puxou para um beijo e a encostou na parede gentilmente.
Desde que tinham saído do cinema eles não trocaram uma palavra, o que achava muito entranho, já que ela não conseguia ficar um minuto quieta depois de ter visto um filme.
- , o que está acontecendo? – ele perguntou quando se separaram do beijo.
Ela abaixou a cabeça. Novamente, ele sentiu as mãos dela tremerem.
- Por que você não quer me contar? - Ele perguntou e a fez olhar em seus olhos quando a segurou no queixo – Você não precisa ter medo.
Os olhos de mostravam muito bem o que ela sentia. Medo. Ela abriu a boca, parecendo pronta para falar alguma coisa, mas a fechou logo em seguida.
Uma lágrima rolou pelo rosto dela e a limpou.
Ele analisava cada traço dela, como se já não os conhecessem muito bem. Olhou para o corpo da esposa. Não era a primeira vez no dia que fazia isso, mas só agora que ele notou a roupa provocante que ela usava e lembrou que desde que começou a ficar estranha com ele, eles não tinham ido pra cama.
se aproximou lentamente dela, acabando com o resto de espaço entes eles, e beijou novamente.
- , calma – Ela disse quando estava começando a levantar sua blusa.
- Tá. – Ele disse num sussurro e se afastou lentamente dela.
acordou e viu que estava sentado na cama, de costas pra ela.
- , me diz, por quê?- Ele perguntou.
Ela não entendeu de imediato, afinal, tinha acabado de acordar.
- Por que você está agindo assim? Caramba, nós somos casados e você não me conta nada do que acontece com você, eu ligo pro que você está escondendo, só quero saber a verdade... – ele passou as mãos no cabelo.
- Eu...eu... – estava nervosa.
Pelo que parecia, ela não conseguiria sair dessa. Teria que contar, mesmo que isso levasse ao divórcio dos dois.
- Porra , eu te amo e confio em você, mas está parecendo que esse sentimento não é recíproco. – falava rápido.
- Eu... não consigo. – falou.
se virou para encará-la, seu olhos estavam vermelhos e suas mãos tremiam muito.
- Eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo, . – disse, olhando nos olhos dele.
- Então por...
- Mas algumas coisas não devem ser ditas pelo bem das pessoas que amamos. – Ela o interrompeu.
deu um selinho demorado no marido e desceu para preparar o café da manhã.
Cap 9 – I Was Wrong
- Hey . – disse no momento em que o amigo atendeu ao telefone.
- E aí, , como vai? – disse.
- Perfeito, cara, eu a estamos noivos, então eu queria te chamar para um jantar aqui em casa, amanhã, para comemorar, topa?- disse rápido, ele estava muito animado.
- Nossa, meu Deus, claro que eu vou! Parabéns pra vocês! – disse animado. “Afinal, alguém tinha que estar se dando bem uma hora dessas” pensou.
- Hey, cada, eu preciso desligar agora, eu tenho que ligar pro e pro ainda... – disse apressado.
- Claro, claro. Hey, manda um beijo pra . – disse.
- Sim, até amanhã.
- Até.
E desligaram.
- Oi . – disse quando o amigo abriu a porta – Parabéns cara!
abraçou . Nesse momento ele viu sentada na mesa conversando com . Ele havia esquecido que ela era uma grande amiga de .
Ele cumprimentou que estava na sala com e . Logo depois chegou James, que ficou por ali também.
ficou conversando com eles um pouco, até que foram chamados para jantar.
Ele teve que se sentar ao lado de . Ela não esboçou reação alguma quando viu sentado ao seu lado. O que o deixou muito furioso.
Jantaram tranqüilamente. Conversando e tudo o mais.
Terminado o jantar, ainda não tínhamos brindado, mas fazia questão de esperar por Matt e Charlie para isso.
Todos ajudaram a tirar a mesa e depois foram se dispersando pela casa. Alguns foram para a sala de música, outros para a sala de televisão.
foi em direção ao jardim dos fundos. Chegou perto da piscina e se sentou em uma das espreguiçadeiras.
- Você parece arrasado... – disse ao se aproximar dele e se sentar na espreguiçadeira ao lado.
- Tudo não é só o que parece. – disse secamente.
- , eu... – Ela tentou falar alguma coisa, mas ele não estava disposto a ouvir.
- Guarde as suas palavras, elas deveriam ter sido ditas antes. – ele disse e olhou nos olhos dela, eles diziam que ela estava com medo, mas não era como ter medo de avião, não, não era um tipo de fobia, era um medo diferente, algo que ele provavelmente nunca havia sentido – Eu fui um cara muito idiota em acreditar no que você me dizia, e você foi muito tola em achar que eu iria ficar enfeitiçado por você por muito tempo, adeus.
Ao dizer isso, se levantou e entrou na casa novamente, deixando lá fora.
Ele tentou se acalmar um pouco antes de aparecer na frente dos amigos, afinal, eles não sabiam muito sobre o que estava se passando.
ficou na sala de televisão, junto com , Matt, e conversando sobre coisas banais.
A campainha tocou e foi atender. Era Charlie.
Quando ele entrou na casa, se levantou e foi lá pra fora. “Estranho” pensou .
Agora, com todos os convidados presentes, fomos chamados para brindar ao novo casal.
Matt chamou o pessoal que estava na sala de música.
Antes que Matt voltasse com o pessoal, e apareceram. abraçava a amiga que escondia o rosto nas mãos.
O tempo parou para . “O que eu fiz? Porque eu disse aquelas coisas para ela?” pensava.
Ela estava chorando, a pessoa que ele mais amava estava chorando e por causa do que ele havia dito.
foi em direção à ela. tirou as mãos do rosto e olhou para ele.
Seus olhos agora mostravam um sentimento diferente. Um sentimento de perda.
a abraçou forte e ela chorou em seus braços.
- Diga pra mim que eu estava errado. – disse no ouvido dela, para que ninguém mais escutasse – Por favor, é a única coisa que eu te peço.
- Errado sobre o quê? - Ela não entendia.
- Sobre eu dizer que não deveria ter acreditado no que você dizia, você ainda é aquela pessoa que eu amo, não é? - disse, ainda no ouvido dela – A mulher pela qual eu quero estar enfeitiçado para sempre.
Cap 10 – Breath
e arrumavam os últimos detalhes da festa, que era mais uma reunião de amigos, quando a campainha tocou:
- !- exclamou e pulou no pescoço da amiga – Parabéns, Flor! Que o te faça muito feliz, porque se não eu castro ele.
, e riram. Ele estava logo atrás de , eles haviam se encontrado no momento em que estacionaram o carro na frente da casa de .
- Parabéns, – disse e abraçou fortemente.
e cumprimentaram o . ficou conversando um pouco com o amigo e se sentou à mesa. ia acompanhar a amiga, mas a campainha tocou novamente.
e chegaram, a cumprimentaram e sentaram-se na sala. ia finalmente até , mas viu que ela já estava conversando com , então decidiu ir falar com , que a havia chamado.
Tocou duas vezes, quase que seguidas. Uma delas era , que atendeu a porta.
se deteve um pouco antes de decidir ir para a sala e não para a mesa, onde e estavam. achou estranho, afinal, sabia muito bem que e namoravam, ou, no mínimo se amavam, mas decidiu não falar nada.
Da segunda vez que a campainha tocou era James, também atendeu.
Ficara conversando um pouco, aí decidiu que deveriam jantar mesmo sem o Matt e Charlie.
Todos sentaram e comeram. Conversaram bastante sobre assuntos diversos, como sempre.
O jantar terminou, esperaram pelo Matt e pelo Charlie para brindarem.
Só uma coisa que intrigou , o intrigou mais do que quando o não foi ao encontro de quando ele chegou. Quando Charlie chegou, , que estava na sala, se levantou e saiu em direção do jardim aos fundos da casa.
Mas o que poderia fazer, nada.
Chamaram todos para brindar. Antes que o pessoal que estava na sala de musica chegasse, e chegaram, eles notaram que estava chorando.
Ninguém sabia o que fazer, mas antes que alguém pensasse em algo pra falar, se adiantou e abraço a menina.
Mesmo acostumado, ainda achava estranho ver abraçando , ela era muito mais baixa que ele, além de ser mais nova, 4 anos. A maioria tinha mais ou menos a mesma idade, só era diferente, a caçula da turma.
Todos já tinham ido embora e e estavam terminado de arrumar a casa.
- Eu te amo – disse no ouvido da noiva.
Ela respirou fundo, não tinha visto ele se aproximando. Virou-se de frente para ele, encaixou sua cabeça no pescoço dele e, novamente, respirou fundo.
- Eu sou seu para sempre – ele sussurrou novamente e olhou nos olhos dela.
Ela abriu a boca para falar alguma coisa e ele a fez parar com um gesto quase imperceptível com a cabeça.
Ele a beijou calmamente, com desejo, amor, paixão, ternura.
Eles já estavam deitados na cama, dormia tranqüilamente e a assistia como se fosse o último dia da vida dela.
- Lembre-se de mim hoje, enquanto você estiver dormindo e pra sempre. – ele sussurrou.
Cap 11 – Eyes
- ? - atende o telefone. – Que voz é essa cara?
- A voz de quem perdeu o amor da sua vida pela segunda vez. – responde tristonho.
- Putz cara, que barra. Mas se você conseguiu da outra vez, você vai conseguir de novo...
- Mas não é a mesma coisa, eu queria que ela se divorciasse do marido dela pra gente ficar junto, que parecia que era o que ela queria, mas aí ela não se pronunciou, eu perguntei se ele fazia ela feliz, esperando que ela dissesse “não”, mas ela não disse nada, NADA.
- , calma cara, você supera isso, se ela não te quer é porque ela não te merece. – disse calmamente – Isso vai passar.
Os dois ficaram quietos por alguns instantes.
- Bom, agora que você ligou, eu vou aproveitar para te convidar pra comemorar o meu noivado com a , lá em casa, amanhã. Assim você já se distrai... – disse.
- Nossa, sério? Parabéns cara! Claro que eu vou. – disse tentando parecer animado – Até amanhã.
Desligaram.
estava sentado no sofá de sua casa, analisando o teto, sem vontade de sair dali para fazer alguma coisa mais produtiva.
tocou as mãos de , ele se arrepiou com o toque. Tão suave, tão doce.
Eles estavam deitados, na cama, na casa dela. Ele a encarou, um rosto juvenil, uma criança ainda, a garota que podia considerar como filha, pois o amor que ele sentia por ela era tão grande quanto o de um pai por seus filhos.
Ela puxou a mão de , que estava na cintura dela, mais para cima, levantando sua blusa, então passou sua mão pelo braço dele até chegar no ombro dele.
Foi aí que ele notou que as mãos dela estavam tremendo. Ela não estava pronta pra isso.
- , você não... – ele parou instantaneamente quando ela lhe lançou um olhar decidido.
Os olhos dela nunca mentiam e, além disso, também eram os olhos mais bonitos que ele já tinha visto.
- , é você que eu amo e eu quero que seja com você.
Ele pegou as mãos dela e segurou com força. o encarou novamente e o beijou.
- Eu te amo e nunca vou te deixar. – ele disse antes de retribuir o beijo.
acordou num súbito, suando frio. Ele não sabia se sorria, por lembrar de um dos melhores dias de sua vida, ou se chorava, por lembrar que nunca mais poderia estar junto dela e por lembrar que havia quebrado uma promessa. “Eu te amo e nunca vou te deixar”. Essa frase ecoava na cabeça de e ele sabia que não esqueceria disso tão cedo.
Cap 12 – Without You
“Mas que merda”, pensou. Por que ela tinha que ser tão complicada?
Ela estava deprimida por alguma coisa que não quis contar para seu próprio marido e agora estava fingindo que não tinha acontecido nada.
O telefone tocou. Era o convidando, e para comemorar o noivado dele com .
confirmou a presença e eles desligaram.
Flashback on: Estavam todos presentes. , , , , , Brenda (uma garota que tinha arranjado para tentar esquecer a ), Matt, James, Charlie e, a pessoa mais importante, .
tinha programado tudo. Com a ajuda, claro, de e . Esses dois eram os únicos que sabiam do por que dessa “reunião de amigos” que tinha feito.
Estavam todos sentados na sala, amontoados nos sofás e poltronas. Essa era a hora.
Ele sabia que ainda eram jovens. 20 anos. Mas ele sabia que era a coisa certa. Ela era a mulher certa pra ele.
era o único que não estava na sala. achava estranho, mas não falava nada. e olhavam o relógio de 30 em 30 segundos.
Logo ele entrou na sala com o violão e um banquinho na mão. Colocou o banquinho no meio da sala, sentou-se nele e arrumou o violão.
Olhou diretamente nos olhos de antes de começar a cantar e tocar. Essa não era uma música própria para se pedir uma mulher em casamento, mas era a música preferida de , e era assim que queria que fosse:
Share with me the blankets that your wrapped in
Because it's cold outside, cold outside, it's cold outside
Share with me the secrets that you kept in
Because it's cold inside, cold inside, it's cold inside
Nisso todos já se olharam. cantava olhando nos olhos de e ela só conseguia mexer os lábios como se cantasse a música.
“A minha música” e “Eu amo o ” eram as únicas coisas que passavam na cabeça de .
And your slowly shaking finger tips
Show that you're scared like me so
Let's pretend we're alone
And I know you're maybe scared
And I know we're unprepared
But I don't care
Essa era a melhor parte da música, segundo . Afinal, ele realmente achava que eles eram novos demais e conseqüentemente despreparados. Mas, como diz a música, ele não se importava.
"Tell me, tell me
What makes you think that you are invincible?
I can see it in your eyes that you're so sure
Please don't tell me that I am the only one not vulnerable
Impossible"
Todos os presentes estavam curtindo a música.
Ela soava envolvente e, como já foi dito, era a música da , nada podia ser mais perfeito.
I was born to tell you I love you
Isn't it a song already?
I get a 'B' in originality
não pode deixar de soltar uma risadinha ao ver cantar essa parte da música e lembrar de quando ela descobriu as músicas que ele havia escrito pra ela.
Eles estavam namorando a pouco tempo e ela ia direto na casa dele. Um dia ele se descuidou e ela descobriu a pasta de músicas, onde só tinham músicas pra ela.
As músicas que ele fez quando eles brigavam, quando eles se reconciliavam, quando saíam, quando ele tinha vontade de escrever...
Ela se lembrava como se ela tivesse acabado de ler as letras: todas elas tinham “I was born to tell you I Love You”, sem exceção.
And it's true I can't go on without you
Your smile makes me see clear
If you could only see in the mirror what I see
Ela era linda, ele sempre achou que não a merecia. Ela sempre dizia que era horrível e que não sabia como podia ser tão cego.
Ela era uma deusa para ele, ela só ao via isso, mas ele fazia questão de contar isso pra ela todo-o-santo-dia.
And you’re slowly shaking finger tips
Show that you're scared like me so
Let's pretend we're alone
And I know you're maybe scared
And I know we're unprepared
But I don't care
Tell me, tell me
What makes you think that you are invincible?
I can see it in your eyes that you're so sure
Please don't tell me that I am the only one not vulnerable
Impossible
Slow down girl, you're not going anywhere
Just wait around and see, maybe I'm much more
You never know what lies ahead
I promise I can be anyone, I can be anything
Just because you were hurt, doesn't mean you shouldn't bleed
I can be anyone anything, I promise I can be what you need (I can be what you need)
Tell me, tell me
What makes you think that you are invincible?
I can see it in your eyes that you're so sure
Please don't tell me that I am the only one not vulnerable
Impossible
Ele terminou a música e ninguém aplaudiu. Ficaram só esperando.
levantou-se e parou na frente de :
- , eu acho que a gente não viveu tudo que tínhamos para viver e eu acho que você ainda não sabe tudo o que eu tenho pra te oferecer, eu prometo pra você que eu posso ser tudo que você precisar, qualquer coisa, qualquer um, agora...Casa comigo? - ele disse e ajoelhou-se na frente dela.
Ela quase caiu pra trás. Só não o fez porque estava sentada.
O dia em que fez essa pergunta mudaria a vida dos dois, talvez para melhor.
Flashback off.
Chegaram na casa do e foi quem atendeu a porta.
e cumprimentaram os noivos e se sentaram na sala. Tudo correu bem, até depois do jantar com a chegada do grande problema.
Charlie chegou e no exato momento que ele apareceu na sala de televisão se levantou e foi para o jardim nos fundos da casa do .
Alguns estranharam a saída de no momento em que Charlie havia chegado, mas não estava preocupada com isso.
A única coisa que passava pela cabeça dela é que ela não conseguia mais viver com a culpa de ter traído seu marido com um dos melhores amigos dele, Charlie e ainda de estar apaixonada por ele.
Ela amava , mas a tentação de estar com o Charlie era algo fora do normal.
Fim
N.A.: Então meninas! Tudo bom? Desculpem-me por eu não ter att essa fic muito seguido, é que tava foda pra escrever... Enfim, eu queria pedir compreensão da parte de vocês, eu sei que as histórias não estão concluídas. Esse foi só o fim do primeiro conflito de cada história =D Se tiverem alguma idéia para a continuação da fic me digam.. adoooooooro idéias =D
Enfim, críticas e sugestões podem mandar pro meu e-mail (lolo_giovenardi@hotmail.com é MSN também) ou coloquem nos comentários =D
Continuo pedindo para que vocês coloquem em comentário a história que vocês mais gostaram. Particularmente eu gostei mais da 3ª, a da menina casada com o menino, e não, essa não é a história que eu fiz pra mim =D.
Pra quem tem curiosidade:
Fics: O Teu Olhar - Outros/Finalizada
Sick (Of You)- Son Of Dork/Finalizadas
I'm Real - McFly/Andamento
Love Don't Coast A Thing - McFly/Finalizada
Sorry, Blame It On Me - McFly/Finalizada
True Friend - McFly/Finalizada
Come Clean - McFly/Finalizada (com a Boo)
Things I'll Never Say - McFly/Finalizada (com a Boo)
Vivendo Intensantemente As Custas Dos Outros - McFly/Andamento (com a Bella)