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Por: Elza Emanuelly
Beta-Reader: Mari Alves



Como uma simples brincadeira me trouxe até aqui?
Lembrei de cada detalhe daquele dia. 02 de janeiro de 2011, quando eu o beijei.
Não foi um beijo de verdade, foi apenas um toque de lábios, mas foi o bastante pra me fazer enxergar o meu amigo por um outro ponto de vista.
Eu sabia que estava misturando as coisas, mas agora, olhando para trás, eu só consigo pensar no quanto estava adorável de camisa amarela e bermuda marrom, sorrindo nervoso pra mim ao separarmos os nossos lábios.
Aquela noite de domingo mudou as circunstâncias da nossa amizade e nos trouxe até este momento.

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Olhei nos olhos de e vi o mesmo sorriso nervoso daquele domingo.
Cheguei perto dele e toquei seus lábios com os meus mais uma vez; ele retribuiu o beijo com certa timidez.
Coloquei sua mão na minha cintura e nos beijamos novamente. Um beijo calmo, tranqüilo, que me mostrou que ele já estava mais confiante consigo mesmo.
Olhei em seus olhos e perguntei:
- Tem certeza de que é isso que você quer, ? – Ele balançou a cabeça afirmativamente, daquele jeito que só ele sabe fazer.
Continuamos nos beijando sem pressa, e ele foi relaxando aos poucos, enquanto eu acariciava as suas costas por baixo da camisa.

Tudo aquilo era tão novo pra mim quanto estava sendo pra ele. Minha experiência agora não significava nada.

– Tira a camisa, ? – Pedi docemente.
Nos deitamos na cama e ele tirou a camisa, com receio de que talvez eu não aprovasse o seu corpo.
Sorri docemente, encorajando-o, e passei a mão de leve em seu peito nu, sentindo a textura da sua pele pela primeira vez.
Ajudei a tirar o meu short e ouvi o seu coração bater cada vez mais acelerado, acompanhando o meu, que neste momento estava começando a acelerar, devido à insegurança que me tomava.

Eu tinha em minhas mãos a responsabilidade de despertar a sexualidade dele.

Queria que a primeira vez de fosse realmente inesquecível.
Tentei passar uma confiança que eu estava longe de sentir. Beijei-o enquanto acariciava de leve a sua nuca, pra tentar me acalmar e não apressar as coisas.
Pedi gentilmente pra que ele tirasse a bermuda e ele me atendeu prontamente.
Olhei com admiração para cada parte do seu corpo, fazendo com que ele ficasse um pouco envergonhado. Ele me abraçou com carinho e me beijou mais uma vez.
Surpreendi-me quando ele tomou a iniciativa de tirar a minha blusa.
segurou em minha cintura e foi subindo as mãos, massageando o meu corpo até chegar nos seios.
Eu estava dominada pelo desejo de sentir dentro de mim. Me arrepiei toda quando ele beijou o meu pescoço de leve e foi descendo, beijando o meu colo, os meus seios e a minha barriga, mordendo de leve até chegar na barra da minha calcinha. Senti dificuldades para respirar; eu não podia agüentar mais nem um minuto daquilo.
Ele resolveu me provocar, roçando o seu corpo no meu, aumentando a minha excitação.

Eu não sabia mais o que pensar. Onde estava a timidez que ele demonstrara no início? Inexplicavelmente, um menino inexperiente conseguiu despertar o desejo há muito tempo adormecido dentro de mim.

Tirei minha calcinha e tirou o resto da roupa, colocando a camisinha em seguida.
Eu queria dizer que não tivemos pressa; que ficamos nos beijando e nos tocando por muito tempo. Mas, não foi isso que aconteceu. A necessidade que um sentia pelo outro era muito grande e urgente pra isso.
Me senti completa quando ele me penetrou, arrancando um gemido de nós dois.
Enfim, estava feito.
Meu garotinho agora era um homem.
Não foi como eu pensava que seria. Foi melhor, bem melhor!
Ele não foi apressado ou desajeitado. Não me machucou, não fez nada de errado.
Foi simplesmente perfeito!
Cada vez que ele se movia em cima de mim, eu o sentia mais intenso, mais concentrado.
Estávamos conectados de todas as formas possíveis.
Fiquei hipnotizada pela expressão deliciada em seu rosto, e não conseguia desviar os meus olhos dos seus.
A cada beijo, toque, gemido, eu o queria mais dentro de mim.
Não importava o quanto eu tivesse dele, nunca seria o suficiente. Eu queria cada vez mais, queria que durasse muito tempo.
Aumentamos o ritmo e meu ventre ficou em chamas de um jeito que eu não podia mais me controlar.
A satisfação logo chegou pra mim, em ondas de desejo que estavam longe de serem consumidas.
Senti o corpo de relaxar sobre o meu, e ficamos assim por um tempo, com nossos corpos suados, satisfeitos e entrelaçados.

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Chovia forte lá fora, mas nada disso importava agora.
Havíamos compartilhado um momento único e especial.
, enfim, tinha se tornado um homem em meus braços.
Comecei a sorrir, e pela primeira vez ele ficou sério.
- Por que você tá rindo? – Ele me perguntou, franzindo a testa.
- Eu tava lembrando de uma coisa que você me falou. – Falei, aumentando o meu sorriso.
- O quê? – Ele me olhou, e eu pude ver a confusão em seus olhos.
- Você não me falou que não sabia beijar? – Perguntei, e ele, como resposta, me calou com um beijo que reacendeu o desejo entre a gente.

Dormimos abraçados, ouvindo o barulho da chuva e trocando beijos leves, até que o sono nos pegou, próximo das 02:30 da madrugada.

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A primeira coisa que eu vi quando abri os olhos foi o sorriso de , enquanto ele fazia carinhos leves no meu braço.
Ele tocou de leve os meus lábios com os dele e me disse:
- Bom dia!
Depois disso, ele foi embora sorrindo pra mim.

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Com certeza, o dia 19 de janeiro de 2011 vai ficar marcado em minha vida pra sempre.

Fim!





N/A: Antes de mais nada, eu gostaria de falar um pouco sobre essa fic pra vocês.
Pois é, mais uma fic real.
Eu tirei a virgindade de um amigo meu (envergonhada, agora), e ele me pediu pra escrever sobre isso. Gostei muito da idéia de compartilhar um momento tão especial como esses com vocês. Geralmente, a gente sente medo de perder a virgindade, mas nunca paramos pra pensar como é quando a gente tira a virgindade de alguém. Na verdade, é bem assustador.
Gostaria de agradecer ao Michael por me deixar escrever sobre momentos tão importantes nossos. (Mi hijo es ahora un hombre), e eu nem coloquei na fic que quando você tava tirando a roupa te deu uma crise de riso, tá? Te adoro, meu hominho ^._. ^
Anny e a Andresa, por começarem com essa história de selinho. Obg, meninas, sem vocês eu não estaria aqui hoje.
Thaís, Samy, Dani e Aninha, por toda a curiosidade sobre primeiras experiências e por todo o apoio também.
E a você, que está lendo isso até o fim!
Obs: Mari, obg mesmo por betar essa fic. E por ser tão fofa comigo.

XOXO

N/B: Own, que coisa mais fofa essa fic!
Magina, Elza, o prazer foi meu! E você que é uma fofa, hehe.
Erros? Me envie um email.
E, claro, comentem, ok?


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