Capítulo Único
Eram 7:30PM. Eu estava chegando do trabalho e indo direto para o aparamento do meu namorado, Tom. Estava chovendo forte e eu estava um tanto quanto cansada de correr na chuva. Tudo o que eu queria era chegar ao apartamento, tomar um banho quente e dormir. Apertei o botão de chamada do elevador e fiquei tirando o excesso de água em meu corpo enquanto esperava pelo mesmo.
- Boa noite, ! – Olhei para o lado e me deparei com Dougie, o vizinho gostoso de Tom, todo molhado como eu. – Visitando o Tom?
- Como sempre! E você? Visitando a Frakie? – Perguntei e ele assentiu com a cabeça. Frakie era a namorada de Dougie e também a vizinha de frente de Tom. O elevador chegou e entramos juntos. A tempestade lá fora era estrondosa e, mesmo dentro do elevador, o barulhos dos trovões eram fortes.
- Que chuva, não? – Dougie puxou assunto e eu assenti com a cabeça. Eu me fechava perto dele, não queria me aproximar. Veja bem, não é porque sou antipática, longe disso, sou comunicativa pra caralho, o problema é... Dougie era gostoso demais e toda vez que eu estava perto dele meus pensamentos não eram muito católicos. – Podia parar de chover. Tava doido pra ir pra piscina do prédio. – Ele continuou dizendo, tentando puxar assunto e eu fiquei na minha. Foi então que um raio muito brilhante e um trovão muito barulhento caiu fazendo com que mesmo de dentro do elevador sua luz e som fossem imensos. Nesse mesmo instante o elevador parou e ficou tudo escuro por alguns segundos até a luz de emergência se acender.
- O que aconteceu? – Perguntei, assustada e Dougie parecia examinar o elevador erguendo seus braços fortes, um deles tatuado, para perto das luzes de emergência.
- Parece que acabou a energia do prédio. – Ele disse, calmo, se apoiando contra o espelho do elevador.
- Ai, meu Deus. Não pode ser! – Falei, nervosa. – Eu não posso ficar aqui, eu sou claustrofóbica! – Falei, entrando em pânico.
- Ou... Calma aí! – Dougie disse, enquanto eu começava a ofegar. – Vou tentar falar com a portaria. – Pegou o telefone de emergência que tinha dentro do elevador e apertou o botão da portaria, argumentou com o porteiro por alguns segundos e então, desligou.
- E então? – Perguntei, respirando fundo, tentando me acalmar.
- O elevador tem trava de segurança. Quando acontece isso de cair força, o síndico tem que vir abrir com a chave de segurança. – Dougie explicou.
- E ele vai vir? – Perguntei, me sentando no chão respirando de modo descompassado. Dougie fez uma careta.
- Ele vai demorar... Ele também está preso no prédio do emprego dele por causa da chuva. – Ele respondeu e eu senti meus olhos saltarem fora das órbitas. – Teremos que ficar aqui em torno de 30 a 40 minutos até ele conseguir chegar.
- O quê? – Eu falei, minha respiração piorando a cada minuto que passava e Dougie entrando em desespero.
- Ok! O que se deve fazer quando um claustrofóbico fica preso em um lugar fechado? – Dougie perguntou e eu comecei a respirar fundo. Esse era o passo um, se acalmar. Fui me acalmando até conseguir pelo menos falar.
- O melhor a se fazer é distraí-lo. Assim ele não fica pensando na sua situação. – Respondi e tentei me levantar. Dougie me ajudou.
- Hm, ok... Oi. – Ele disse, sem muita idéia do que falar e eu o olhei com cara de tédio, mas logo em seguida ambos começamos a rir. – Ah, eu não sei muito o que falar. Você nunca foi de puxar assunto comigo ou responder as minhas investidas.
- É... Eu sei. – Falei, tentando ser menos evasiva que o normal. Tudo bem eu querer evitar Dougie para não meter um par de chifres no meu namorado, mas seria difícil evitá-lo em um cubículo de 4x4. – Eu não sou muito boa pra fazer amizades...
- Sério? Porque você fez amizade tão fácil com a Frankie... – Ele disse e eu sorri, sem graça. Ele não podia estar mais enganado. Odiava aquela mulher.
- Eu não sou muito boa pra fazer amizade com homens... – Rebati e ele arqueou a sobrancelha, divertido, ainda me segurando pelos ombros como se tivesse medo que eu fugisse ou desmaiasse. A verdade é que meu ataque já tinha amenizado e eu só queria manter aquelas mãos ali. Já estava na lama, mesmo.
- Mentira de novo. Quando o primo de Frankie veio pra cá e fizemos aquele jogo de poker, você conversou com ele a noite toda. – Ele rebateu de volta e eu comecei a me irritar. Porque raios ele se importava com o fato de eu ignorá-lo? E foi fácil fazer amizade com o primo da vadia; ele era feio, não era perigo pro meu relacionamento.
- Homens bonitos? – Joguei.
- Você se deu bem com o Jim. – Ele respondeu. Sim! Jim Sturguess! O Primo ator dele, gostoso pra caralho! É, eu me dei bem com ele porque eu gostei da namorada dele, não ia dar mancada com ela. Mas não me importo com a Frankie. – Qual o problema comigo? Sou fedido?
- Não, nem um pouco. – Falei, sentindo o perfume do menino que infestava o lugar.
- Chato? – Ele perguntou e eu sorri.
- Insistente, mas não chato. – Respondi, me endireitando e encostando ao espelho. Involuntariamente sorri para Dougie, que sorriu de volta.
- Feio?
- Muito pelo contrário!
- Beijo mal? – Ele disse, bem próximo de mim e eu sorri ainda mais.
- Não sei, nunca provei. – Sussurrei e, antes que eu pudesse perceber qualquer coisa, Dougie grudara seus lábios contra os meus em um beijo rápido e profundo. O empurrei, meio assustada.
- Que foi? Fiz algo errado? Achei que você queria... – Ele disse, sem graça e eu fiquei um tanto quanto atônita. Dougie tinha lábios deliciosos e um beijo excitante. Olhei para os lábios dele e mordi o meu próprio lábio inferior imaginando aquela boca na minha novamente. Inconsciente de meus atos, comecei a descer minhas mãos pelo peitoral de Dougie. Aquilo fizera o menino sorrir. – Pelo jeito, acertei. Eu só achei que... Já que vamos ficar trancados aqui por um longo tempo, a gente podia aproveitar e...
- Dougie! – Chamei e olhei em seus olhos. – Cala a boca! – Pedi e o puxei novamente, beijando-o com fúria e todo o desejo que eu reprimia sempre que o via. Ele correspondeu o beijo com a mesma violência, grudando meu corpo contra o espelho e puxando minhas pernas para sua cintura. Passei minhas mãos por seu cabelo e o puxei sem dó enquanto Dougie apertava ambas minhas coxas com vontade e levava suas mãos até minha bunda. Ele me desencostou do espelho e me sentou em cima da barra de deficientes físicos enquanto descia os beijos pelo meu pescoço. Olhei para o espelho e ver aquela cena me excitou. Desci minhas mãos para baixo da regata de Dougie e a tirei rapidamente, cravei minhas unhas nas costas de Dougie, o arranhando levemente; eu estava pouco me lixando para o que Frankie diria se visse. Dougie parecera gostar, pois soltara um suspiro longo sem tirar a boca de meu pescoço. Eu assistia a cena pelo espelho enquanto ele subia sua mão e apertava meu seio direito com força por cima da blusa. Olhei de volta para ele a tempo de vê-lo me beijar novamente. Agradeci mentalmente pelas roupas que eu usava no dia. Dougie começou a desabotoar minha camiseta e desci os beijos pela pele que ia aparecendo, dando uma atenção aos meus seios que ele puxara para fora do sutiã. Ele parou, beijando minha barriga enquanto levantava minha saia, depois tirou a calcinha para o lado e me penetrou com dois dedos movimentando rápido. Não posso negar que se não estivéssemos dentro de um elevador parado entre dois andares, qualquer um por perto teria ouvido meu gemido de prazer. Ele continuou me masturbando ao mesmo tempo em que desceu os beijos até minha íntima e passava a língua por meu clitóris, o sugando com vontade e dando lambidinhas. Quando pegara ritmo e vontade com a língua, subira suas mãos de volta aos meus seios e eu gemia excitada, assistindo aquela cena toda pelo espelho. Dougie então subiu e me beijou na boca novamente. Desci minhas mãos até seu shorts e comecei a desabotoá-lo, parando apenas para fuçar os bolsos do menino à procura da camisinha. Achado uma, deixei o shorts cair com um baque surdo no chão e tirei seu membro ereto pra fora da samba canção de alieníginas que o menino usava. Sorri enquanto ele beijava meu pescoço, gemendo graças ao carinho que eu fazia em seu membro. Virei novamente meu olhar para o espelho enquanto colocava o preservativo no pênis de Dougie. Ele parou de me beijar e também observou a cena no espelho, me olhando em seguida.
- Gosta de observar, é? – Ele sussurrou em meu ouvido, arrepiando meu corpo inteiro e eu olhei dentro daqueles olhos azuis e o semblante infantil daquele Dougie que eu sempre via pelos corredores do prédio sumira. Havia ali um homem. Um homem sexy e excitado. Sorri, e tinha certeza que minha feição era tão safada quanto a de Dougie, e concordei com a cabeça. – Então, assiste. – Ele virou meu rosto para o espelho e voltou a beijar e chupar meu pescoço enquanto com uma mão segurava seu pênis e roçava contra minha vagina. Mordi o lábio. Aquela provocação estava me deixando doida. Sem conseguir me segurar, pedi para que ele não me provocasse mais e, com um sorriso maroto no rosto, Dougie me penetrou. Fundo e de uma vez. Acho que todo o ar que tinha dentro do elevador se fora assim que ele me penetrara e eu respirara o mais fundo que podia soltando um gemido. O que pareceu agradar a Dougie que começara a investir rápido e forte contra minha íntima agarrando minha coxa e meu seio. Começou a chupar um de meus mamilos enquanto segurava minhas duas coxas pegando sustentação para suas estocadas fortes e rápidas. Eu estava enlouquecida de tesão, Dougie metia como se esperasse aquilo há tempos e eu gemia como se pedisse por aquele corpo há tempos. Ele estocou tudo de uma vez e eu aproveitei para fazer minha parte. Com ele segurando em minha bunda, rebolei em seu membro com vontade, roçando todo o resto do corpo desunido um no outro. Dougie parecera gostar, pois tirara seu membro de mim e me levantara do cano em que estava sentada. Sorriu pra mim o mais pervertido que podia e me virou de costas pra ele. Segurei no cano e observei pelo espelho, que ele também olhava, enquanto ele passava seu membro pela minha bunda a procura da minha íntima mais abaixo. Assim que a achou penetrou com força, segurando na minha cintura e me fazendo quase gritar de prazer, eu me segurava graças ao perigo que estávamos correndo ali, mas eu não conseguia ocultar o prazer e o tesão daquele momento. Dougie continuou metendo por algum tempo até que senti seu corpo vibrar e com um baque forte e uma última estocada ele urrou, anunciando que havia chegado ao orgasmo. Ele foi diminuindo os movimentos aos poucos até tirar seu membro de mim. Virei de frente pra ele e ele sorriu, cansado, me puxou para um último beijo onde ele explorou todo o meu corpo com as mãos. Nos arrumamos, colocando nossas roupas de volta e tentando disfarçar o cansaço e o suor do que acabara de acontecer.
- Mas então, era por isso que você me evitava? – Dougie ria quando nos sentamos para conversar e eu confessei que o evitava por morrer de vontade de transar com ele.
- Se eu soubesse que era isso, insistia ainda mais. Tô doido pra comer você desde que te vi de biquíni na piscina, lá embaixo. – Ele respondeu mostrando que o Dougie inocente era só uma fachada para quem nunca conhecera seu verdadeiro eu. – Será nosso segredo, então? – Mas antes que eu pudesse responder, o elevador voltara a se mexer e eu apenas sorri de lado para Dougie. O elevador então parou no andar de Tom e Frankie e ambos estavam na porta de seus apartamentos, nos esperando.
- ! Tudo bem com você? – Tom perguntou, passando a mão em meu rosto. – Você é claustrofóbica! Ficar presa nesse elevador...
- Tudo bem, Tom... Dougie me ajudou, me distraindo. – Respondi, sorrindo para o loiro agora abraçado na namorada.
- É? O que fizeram? – Frankie perguntou com aquele sorriso irritante na cara.
- Nada demais. Conversamos, nos conhecemos melhor. – Dougie respondeu e eu concordei com a cabeça.
- Vamos entrar? Estou cansada. – Pedi para Tom e ele assentiu com a cabeça.
- Obrigado, Dougie – Tom agradeceu e o loiro sorriu de volta.
- Sem problemas, a gente se vê por aí, Tom... . – Ele disse e entrou com Frankie no apartamento dela e eu fiz o mesmo no apartamento de Tom.
Ai, ai, vocês também não adoram uma tempestade?
FIM!!
Nota da autora: E DEPOIS DE DOIS ANOS ELA REAPARECE DAS CINZAS! Não, não é a fenix! SOU EU! A escritora de fics pervertidas que sempre acaba em água!!! Tô faz tempo sem escrever fics e fiquei devendo a Poynter e a Judd ainda. Espero que gostem dessa Poynter. É assim que eu imagino o Dougie, cara de santo, mas por trás é um puta de um safado! Se gostar, comenta. Se não gostar, comenta também. Se quiser deixar o telefone, to disponível e... *nescessitada* NÃO! UHSASAUHSAUH O telefone não precisa deixar, mas segue lá no Twitter, se 140 caractéres for insuficiente para o nosso amor é só adicionar então no Orkut E/OU Facebook. É isso aí, espero que gostem. OBG BETA POR... BETAR? E não me mandar um padre pra exorcizar que eu to que to (6) HAHAHA.
Obrigada a todas (todos?) que leram, e até a próxima ;)
Outras Fanfics:
Don't Speak - finalizada.
A Sensual Crime - finalizada.
A Sensual Park's Night - finalizada
ps: logo logo tem fic minha inocente por aqui, de Harry Potter. vocês vão ler? (A) bjos. vai que é tua, izzy!
Nota da beta: AAAAAAAAAH, FINALMENTE SAIU A CONTINUAÇÃO DASKLDHASKLDHASKLDHA Tá que eu enrolei, mas caramba, quando abri essa fanfic, não consegui parar de betar. HAUHAUHAUHA Posso falar com certeza (e agora falando sério, esquecendo as perversões, que de pervertida já basta essa fanfic maravilhosa), você melhorou muito na sua escrita, parabéns. Na escrita, na descrição, em tudo e eu te admiro por isso, e, maaais uma vez, PARABÉNS. Amei!
Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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