Capítulo Único
- Posso ir? – Eu estava irritada; o caso havia sido resolvido, me absolveram de todas as acusações; não tinha mais motivo para permanecer no departamento de investigação de Londres.
- Qual é a pressa? – Daniel Jones; investigador principal do caso, o cara que me inocentou e o cara que ainda me prendia ali, estava revisando uns papéis enquanto me “vigiava”. Aparentemente, estávamos sozinhos ali - Você já foi inocentada, não tem com o que se preocupar...
- Exatamente por isso, Jones. Se eu já fui inocentada, se não tem mais nenhuma acusação contra mim e, se eu já posso voltar a viver normalmente sem me acusarem de ter matado meu próprio ex-marido, por que eu ainda tenho que ficar aqui? Ruby e aquele advogadinho de merda já foram presos... POR QUE EU NÃO POSSO IR EMBORA? – Lágrimas caíram de meus olhos, de raiva. Eu queria ir descansar, será que Jones era tão indiferente assim, com o sentimento dos outros? Ok, ele largou os papéis soltando um suspiro e veio até mim colocando uma mão em meu ombro e me olhando com aqueles olhos azuis profundos e, cá entre nós, super atraentes.
- Srta. , está chorando pela morte do Sr. Hale? – Ele tinha também uma voz aveludada que sempre me acalmava quando eu ficava nervosa nos últimos dias. Às vezes eu me perguntava se isso era uma tática dele para conseguir informações, tipo olhar-calma-voz. Porque isso funciona em mim, e, com a atual mulher de Jeremy, funcionou.
- Não, Jones... – Rolei os olhos – Você sabe que eu estava cagando e andando pro Hale, esse foi o motivo de ser a principal suspeita do assassinato.
- Então porque está chorando? Quer uma água? – Como sempre, ele era o “policial prestativo”. Isso era sexy. Mordi o lábio de nervoso e por não ter resposta.
- É que... Não sei, Jones.
- Me chame de Danny, as formalidades entre nós não são mais tão necessárias agora, são 11pm e eu ouço meu sobrenome demais, no trabalho.
- Ok, Danny, eu não sei, acho que estou um pouco estressada, cansada dessa ladainha de investigações e interrogatórios. Eu só queria relaxar um pouco.
- Ok, eu vou te contar a verdade. Estamos presos aqui – Danny sentou no sofá que tinha ali me olhando seriamente.
- Como? – Arqueei a sobrancelha cruzando os braços, enquanto Danny passava as mãos pelos cabelos, com uma expressão preocupada. Eu não pude deixar de notar que aquilo o deixava sexy. Ok, eu não vou achar ele sexy agora, certo? Não é hora.
- É a quinta vez que isso acontece. Acaba um caso, o pessoal sai pra comemorar, eu resolvo ficar pra terminar de arrumar minha mesa. Eles esquecem disso e me trancam aqui, aí eu passo a madrugada toda aqui até eles virem abrir, no dia seguinte. Mas é a primeira vez que eu fico preso com mais alguém, e não sozinho...
- Eu achei que uma delegacia não “fechava” – Fiz aspas com as mãos, voltando a cruzar os braços e Daniel me olhou rindo de leve.
- Exato. A delegacia não fecha, mas o DIL sim. Quando acontece uma emergência, as pessoas ligam direto para a delegacia, o 911. Então, se for grave e precisarem da gente, eles nos bipam... – Fiz um movimento de concordância e um “hm” em sinal de entendimento e me sentei ao lado dele; ficamos em silêncio por um tempo.
- Estamos trancados aqui, então...
- Sim... Me desculpe – Ele fez uma carinha sem graça, bem bonitinha, e eu ri.
- Ok, Danny... – Suspirei e me joguei para o lado, “deitando” no espaço livre do sofá – Ai, que cansaço... Como eu queria estar em casa agora, tomar um banho de banheira, colocar um pijaminha, ligar pra uns amigos, ficar bêbada e relaxar...
- Ficar bêbada e relaxar? – Daniel ria, me olhando.
- É... Ficar bêbada e relaxar, fazer alguma loucura, sabe? Sou muito séria, só consigo fazer coisas relaxantes, bêbada – Eu estava de olhos fechados, relembrando alguns dos meus momentos de embriaguês.
- Que tipo de loucuras? – Abri os olhos rapidamente e Daniel mantinha os olhos azuis em mim, com certeza me achando uma louca alcoólica.
- Coisas relaxantes como... Strip poker, nadar de madrugada... pelada. Ou... – Mordi o lábio, dando uma risadinha safada.
- Ou... - Daniel sorria, divertido, me olhando.
- Sexo com estranhos – Olhei para ele que mantinha os olhos arregalados numa expressão de surpresa. Me apoiei nos cotovelos e completei – À três.
- À três? Uau... – Ele ria, surpreso, de boca aberta.
- São coisas que eu só tenho coragem de fazer, bêbada – Joguei a cabeça para a trás relaxando os músculos do pescoço e percebia o olhar de Danny sobre mim. Aquilo me dava idéias, mas preferi não comentar.
- E é isso que você queria fazer agora? Só pra.. “relaxar”? – Foi a vez dele de fazer aspas com as mãos.
- Exato! – Eu ria me sentindo uma adolescente contando para o primo gostoso suas fantasias sexuais, e Daniel só não era meu primo, porque gostoso... Arqueei a sobrancelha, numa expressão sapeca, olhando Jones – Não tem cerveja, aqui, não?
- Srta. ... – A voz sedutora de Danny me repreendeu e eu ri.
- Se eu tenho que te chamar de Danny, porque você não me chama de , ou ? Me sinto uma velha com esse Srta. Mesmo sendo Srta. E não Sra. – Me levantei começando a xeretar pelo departamento. Olhei Danny e ele vasculhava o frigobar.
- Olha, eu não devia te contar isso, mas já que temos que passar a madrugada aqui, mesmo.. sim, nós temos cerveja aqui e... – Ele me entregou uma garrafinha de cerveja e eu sorri enquanto ele abria um gavetão de arquivos e puxava algo – Um whisky.
- Meu Deus! Vou denunciar vocês! Policiais com bebidas! – Fingi uma cara de horrorizada e ele riu.
- Nós não somos policiais, somos investigadores – Ele deu um gole em sua cerveja e eu fiz o mesmo na minha, rindo. Bebemos a cerveja enquanto falávamos bobagens, como minhas noites bêbadas. Eu estava à vontade, com Daniel fora da “atmosfera de trabalho”. Depois passamos pro Whisky e na metade da garrafa, já estávamos alegres.
- Relaxou, já? – Acabávamos de ter um acesso de riso e então essa foi a pergunta de Danny.
- Não, ainda não tô bêbada, nem fiz uma loucura... – Balançava meus pés, sentada em cima da mesa de interrogatório, quando Daniel se levantou e ficou entre minhas pernas.
- Mas já bebeu o suficiente para ficar com um investigador na mesa de interrogatório do DIL? – Ele sussurrou no meu ouvido me segurando pela cintura. Eu não precisava ter bebido um gole de água sequer pra responder Danny com um de meus sorrisos pervertidos e então nos beijamos. Jones tinha braços firmes e foi com um deles que ele segurou em minha nuca tornando o beijo mais intenso. Minha mão estava em seu cabelo, bagunçando e puxando – Já vi que sim...
- Shh... – Demos risadas e voltamos a nos beijar. Danny me segurou pela cintura se encaixando entre minhas pernas, a mão em minha nuca desceu para baixo também e então ele as passou por dentro da minha blusa, acariciando minha pele e, em pouco tempo, eu estava livre da blusa, que já se encontrava no chão. Achei injusto e tirei a jaqueta e camiseta de Danny, também, e encarei, mordendo o lábio, o belo físico do rapaz. Logo, voltamos a nos beijar loucamente e ele procurava o fecho do meu sutiã, nas minhas costas, sem sucesso. Eu ri, levando suas mãos para o fecho na parte da frente, entre os seios, ele abriu, e eliminada a peça, apertou meus seios descobertos, com vontade, me arrancando um suspiro.
- Fecho especial para peitões... – Ele falou com os lábios grudados aos meus e rimos. Mordi de leve o seu lábio inferior e o chupei puxando-o para trás, ele sorriu safado e voltamos a nos beijar. Me deitei na mesa, trazendo Danny comigo. Ele acariciava a parte do meu corpo que já estava nua, enquanto eu soltava seu cinto e abria o fecho de sua calça. Ele desceu os beijos para meu pescoço e eu arfava, excitada. Daniel tirou sua carteira do bolso e a colocou ao nosso lado, na mesa, antes que eu tirasse sua calça, o deixando apenas de boxers. Vendo que era sua vez, ele tirou a minha jeans com rapidez. Estávamos apenas com nossas partes de baixo e nos olhamos, ofegantes, admirando nossos corpos. Ele pressionou seu corpo sobre o meu e eu pude sentir, por baixo da boxer, o volume que pulsava ali.
Ele tirou a camisinha da carteira e me entregou se entretendo com meus seios, beijando um e apertando o outro. Eu desci sua boxer, revelando seu membro já ereto e colocando a camisinha nele. Eu arfava, excitada. Danny desceu por fim minha calcinha e me olhou nua, sorriso com expressão de desejo, luxúria. Ele se posicionou por fim entre minhas pernas e me invadiu lentamente, ele calou meus gemidos com um beijo de tirar o fôlego, ainda mantendo os movimentos delicados que me davam uma sensação enorme de prazer. Eu segurava em suas costas com força e em pouco tempo o beijo se tornava impossível graças aos movimentos que aumentavam, se tornando fortes e rápidos. Eu mantinha minhas unhas fincadas nas costas de Danny, sem me importar se o estava machucando, e os gemidos suaves de Danny em meu ouvido, só mostravam prazer, e isso me arrancava gemidos também, altos. Continuamos com nossos movimentos em perfeita sincronia; o corpo de Danny grudado ao meu, os movimentos cada vez mais intensos me deixavam louca e então ele gozou, soltando um ufo de prazer. Manteve os movimentos por um tempo, até que enfim, eu cheguei ao meu ápice, e ele largou o corpo ao lado do meu na mesa. Ficamos em silêncio, ofegantes, analisando o que havíamos feito. Ele me virou e nos beijamos de novo, agora mais delicadamente.
- Uau, isso foi relaxante... – Falei rindo e Danny também sorriu.
- Só um café, Ashlee... – Danny disse e eu fiz uma expressão confusa. Ele começava a falar meu sobrenome e então a voz dele começava a se distanciar e a imagem sumia.
- Só um café, Ashlee... – A voz de Daniel surgiu ali por perto conversando com outra agente do DIL e então surgiu bem perto de mim – Srta. ... ? Por favor, acorde, Srta. – Daniel Jones entrava em foco na minha visão enquanto eu piscava para me acostumar com a luz do local.
- O, o que? – Falei, me sentando e olhando o departamento cheio de agentes trabalhando. Ótimo, fora apenas um sonho.
- Você já está liberada, pode ir para casa, como eu havia lhe prometido. Fora inocentada de todas as acusações sobre o assassinato de seu ex-marido – O agente Jones sorria pra mim, me ajudando a levantar do sofá.
- Por quanto tempo eu... dormi? – Arrumei meu cabelo tentando de algum jeito despertar.
- Umas duas horas, foi efeito do calmante que Ashlee te deu. Se a Sra. Preferir, eu posso pedir para alguém te levar até em casa.... – Assenti com a cabeça, me sentindo tola, enquanto o sonho rondava minha cabeça. Ele se levantou e foi novamente falar com a agente Ashlee. Fiquei olhando pela janela e me sentindo uma completa pervertida, por ter fantasias com um cara como Jones. Então ele voltou.
- Bom, eu mesmo vou te levar. Eu vou tirar o resto do dia de folga, então, já podemos ir – Assenti novamente com a cabeça seguindo o agente Jones até seu carro, e fomos embora dali. No caminho, fomos conversando sobre o caso – Tente entender, como vocês eram separados e já o havia ameaçado de morte, era a principal suspeita...
- É, mas uma mulher que fora abandonada e roubada pelo marido, sempre o ameaça de morte. Eu só não imaginada que sua atual mulher e nosso advogado aproveitariam isso para roubá-lo e me incriminar... – Dei uma risada sem graça enquanto ele sorria – Nem todos os casamentos são conto de fadas.
- É, por isso que não pretendo me casar, tão cedo... – Concordei com a cabeça e ficamos um pouco em silêncio, até ele puxar assunto, de novo – Sabe, odeio meus dias de folga, solteiros nunca tem muito que fazer... Eu queria fazer alguma coisa relaxante hoje, uma loucura.
- C-como? – Olhei para Daniel assustada, lembrando do sonho, ele riu. Ele olhava para minhas pernas, e então me toquei que ele estava me dando uma cantada. Sorri safada – Bom, eu poderia te agradecer pela ajuda...
- Ah é? Como? – Ele disse com voz sedutora e meu sorriso apenas se alargou.
- Eu tenho uma piscina, e Whisky...
- Hm... Um Whisky, ia bem... – Ele devolveu meu sorriso pervertido – Mas eu não estou com a minha roupa de banho...
- Não tem importância... – Cheguei perto do ouvido dele, ao mesmo tempo em que o carro parava – Eu não estava pensando em usar a minha, também... Chegamos – Desci do carro, sorrindo e entrando em casa. Logo depois, ouvi a porta se fechar através de mim.
- Sabe, acho melhor eu passar o dia aqui e me certificar que a senhora não vai fugir... – Ele passou as mãos pela minha cintura me abraçando por trás.
- Ah, eu não vou fugir, de jeito nenhum... – Me virei de frente para ele e nos beijamos, indo em direção a piscina. Aquela tarde foi simplesmente perfeita, mas isso eu te conto outro dia.
FIM!!
Nota da autora: AEAEAE, olha a titia Bruna aquiii! E aí? O que acharam da minha first restrita? Diferente, né? Jones policialzão, hm... Bem pervertido né? HAHAHAH mas vamos explicar o caso. Você era uma mulher rica e casada, então seu lindo marido te roubou tudo e te largou. Aí ele se casou com a amante que por acaso tinha a mesma idéia que ele teve com você, limpá-lo. Aí ela e seu querido amante, o advogado da família, resolveram matá-lo e incriminar você! VESEPODE. Então você acaba nas mãos do delicioso agente Jones e bom, o resto ta na fic. HEHEHE, me senti na obrigação de explicar o pré-fic já que o resumo não é dos melhores. Espero que tenham gostado e espero comentários, HOHOHO. Beijos da titia e leiam minhas outras fics.
Outras Fanfics:
Don't Speak I - Shortfic
Don't Speak II - Em Andamento
Nota da beta: JURO que não consigo imaginar o Jones de policial, sem a barbicha. Depois de comentar, leiam de novo, imaginando aquele bigodinho à lá sheriff. AHUAHAUH amei. <3
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