A-vassalador
escrito por Honey B betado por Lara Scheffer
Seu boné de basquete de NY e aba reta era verde, suas calças largas pendiam bem abaixo da linha da cintura, exibindo o elástico de suas boxers com o nome "Calvin Klein" inscrito neste, coberto pela enorme camiseta de jogador de futebol americano, extremamente folgada em seu corpo magro por não ser preenchida com o equipamento de proteção que o esporte exigia. A camiseta era numerada com "33" e vinha acompanhada de uma corrente dourada no pescoço. E, claro, não podemos nos esquecer dos tênis gigantes e impecavelmente brancos.
Ou seja, tudo o que ela repudiava.
Do outro lado da lanchonete, se divertindo com seus amigos às custas dqueles que - na concepção desses - não sabiam se vestir, se portar etc, encontrava-se null. E null - o descrito acima - era o alvo favorito.
A garota achava-se no direito de menosprezar os outros por ter como "correto" o próprio jeito de ser e de se vestir: regata preta, soco inglês preso no pescoço, jeans surrado e tênis All-Star no mesmo estado. Decorava os braços com pulseiras e relógio pretos e o rosto com o mais simples da maquiagem. Sorte que o cabelo era comportado, pois também não gostava de dar atenção a ele mais do que o necessário.
Sim, perfeitos opostos e como já diz a Física: cargas de polaridades opostas se atraem.
*
A verdade é que null já estava de olho na garota "errada". Pode parecer masoquista, mas null adorava meninas que o ignoravam. Ela achava divertido provocá-las ao invés de tê-las rapidamente. A raiva era excitante.
E se null o desprezasse mais, seria capaz de vomitar apenas ao ouvir o nome dele.
"É patético alguém achar que só por vestir roupas de obeso e falar em códigos, manda em alguma coisa", pensou ela, ao encontrar, novamente, os olhos de null fixos em si, sorrindo pervertidamente.
Sempre afastava o pensamento, mas dentro do menor neurônio que possuía, null guardava o "tirando essa pinta de rapper, ele é realmente lindo" que pensara um vez, entre devaneios.
Estava ficando tarde e a lanchonete que imitava as típicas dos Estados Unidos dos anos 50 estava para fechar. Restaram os dois, seus respectivos amigos e poucos randoms sentados à bancada.
Já um pouco bêbados, null e seus amigos "punks" resolveram deixar o local para apenas vagarem pela rua causando desordem. Se havia algo em que null e null se assemelhavam era no gosto por fazer coisa errada. Metade das paredes de Londres continham algum tipo de marca deixada por null e perde-se a conta ao enumerar as latas de lixo queimadas por null.
- Olha lá a mina dark do null indo embora com aquele viadinho de calça apertada... - null falou, com sua melhor tentativa de trocar o sotaque londrino por um filadelfiano.
- A decepção vai ser dela, não minha - null disse como se fosse uma frase digna de receber o "Zoação Awards", se esta premiação existisse, trocando um toque de "soquinhos" com null, que estava ao seu lado.
- Se eu fosse você, desistia da cópia da Avril Lavigne e pegava alguém mais disposta - null era o que tinha menos ligação com o gueto e prefiriu manter a língua que aprendeu a falar.
- Primeiro: "desistir" não existe para o Lil' null aqui - recostou-se no banco com as mãos atrás da cabeça - Segundo: só não dormi com ela ainda por que não quis, tá ligado?
- E você quer agora? - null perguntou simplesmente.
- Eu quero a todo momento. Damn, como aquela mina é gostosa! Ela me deixa excitado só de olhar pra ela.
- Então vai lá, porque ela acabou de voltar e não tem viadinho nenhum segurando ela por trás - completou null, com a mesma calma de antes.
null logo sorriu ao vê-la cruzando a porta transparente.
- Porra, eu não acredito - mais suja que a boca de null, só sua mente, que aglomerava sexo, sadismo e sarcasmo: os três "ésses" de sua filosofia de vida - Cadê a merda da minha carteira?
null voltara por que percebera que havia perdido sua carteira. E só poderia tê-la perdido na lanchonete. Abaixou-se para ver embaixo da mesa, abaixou-se mais um pouco para ver embaixo do sofá vermelho, mas não achou nada. Apoiou as mãos no sofá para procurar na superfície até que se assustou ao sentir "algo" aonde "não devia".
- Mas que porra...? - a garota ergueu-se assustada, batendo as costas num peitoral escondido atrás de muito pano. Virou-se mais assustada ainda e deparou-se com os olhos brilhantes embaixo de um boné.
- Procurando por isso? - null ergueu a carteira da garota, sorrindo vitorioso por ter pêgo null naquela posição constrangedora.
- Devolve a porra da minha carteira, null - disse entre os dentes. Mal sabia ela que null adorava vê-la irritada. Era excitante e selvagem, nas palavras dele.
- Essa daqui? - sacudiu a peça na mão.
null irritou-se com o cinismo dele e fechou as mãos em punhos.
- Dá isso pra mim agora, cacete. Eu sei que você está desesperado o suficiente ao ponto de ter que me roubar, mas há seres humanos me esperando e eu não tenho tempo para perder com símios - a ira nos olhos dela era extremamente convidativa para null, que pôs-se a pensar, por um breve momento, como seria ter toda essa raiva liberada em sexo.
- Só se você me der outra coisa - sorriu de lado, se aproximando - E eu adoro quando você fala assim comigo.
- É, eu sabia que você era doente. Agora me dá a merda da carteira e finge que eu não existo! - disse a última parte com um volume mais alto do que o necessário.
null ergueu uma sobrancelha.
- Nop - ele disse ao mesmo tempo que colocou a tal carteira no próprio bolso e saiu porta afora.
null demorou alguns segundos para controlar a raiva, mas não adiantou muito. Logo saiu, quase soltando fogo pelas ventas, da lanchonete, atrás de null.
Poderia ameaçar chamar a polícia. null fora burro o suficiente para já ter-se deixado pegar uma vez e estava na mira dos policiais de baixa escala. Se null apenas falasse a palavra "polícia", null não só devolveria a carteira como colocaria algum dinheiro nela também.
Mas null só o seguiu. A verdade é que não queria chamar a polícia; queria usar aquilo como desculpa para continuar falando com null, mesmo que não admitisse para si mesma.
- null! Aonde você vai?! - gritaram seus amigos de dentro de uma 4x4 preta - Já achou sua carteira?
A garota apenas fez um sinal de espera. Andava em passos firmes e rápidos em direção a null.
"Um Cadillac conversível, mas é claro", pensou ao vê-lo pulando dentro do carro, que balançou com o impacto.
- null, me dá essa por...! - iria iniciar outro grito, mas sem que percebesse, null a pegou no colo, jogou-a de bruços no banco do passageiro e prendeu suas mãos no braço da porta, com algemas - Que porra é essa?! - alterou a exclamação assim que se deu conta de que estava com as mãos atadas nas costas.
- Vou te dar um trato hoje, pra você aprender a ser educada - disse, com toda a sua marra de gângster, dando a partida no carro.
- Puta que pariu, null, me solta! - a menina se debatia, de joelhos no banco, fazendo barulho ao tentar soltar-se - E que merda é essa no meu braço? - referia-se às algemas macias.
- Alguma garota deve ter esquecido comigo. Foi muita sorte minha - Essa frase trouxe, involuntariamente, imagens pertubadoras para null de null fazendo sexo masoquista e sentiu extremo nojo daquelas "coisas" em seus pulsos.
null saira do estacionamento da lanchonete, fazendo os cabelos de null balançarem com a velocidade que dirigia.
- Isso é sequestro, sabia? - disse, depois que cansou-se de gritar que a soltasse.
- Só seria sequestro se você não quisesse. Igual a estupro.
Ela virou o rosto para a esquerda para encará-lo e daparou-se com um lindo - não que ela tivesse considerado isso - sorriso. Logo null tornou um pouco de sua atenção para o lado...
- Pára de olhar pra minha bunda! - sabemos que ela gritou.
- Obrigue-me - ironizou a fala dentro dos padrões da norma culta.
null rangeu os dentes para controlar um gritinho e teve que aturar os olhares e expressões pervertidas de null.
- Espero que essa droga não esteja esporrada... - sussurrou a menina, que já desistira de se soltar. Apenas ganhou uma risada escandalosa de null (e da autora).
- Vamos colocar uma música - null avisou antes de dar play - pra você entrar no clima.
Uma batida de rap começou a soar alto, torturando o radar de guitarras que null tinha.
- Desliga essa porra! - outro pedido gritado e ignorado.
Para provocá-la, null cantou com a música.
- I don't know what you heard 'bout me and this bitch can't get a dollar outta me - dirigiu com uma mão só, para fazer cena, e tirou o boné, colocando-o de volta, virado para o lado - No Cadillacs, no perms. You can't see that I'mma motherfuckin' P.I.M.P. - Branquelo... - ela o desprezou.
- Patricinha - devolveu, ainda pagando de cafetão.
- Patricinha de cu é rola! - null irritou-se, obviamente - Pelo menos não fico fingindo que sou do gueto.
- Você finge que é a Avril Lavigne. E daí? - null trocou a música.
- Eu não imito a Avril! - não apenas para convencer null, mas também para convencer a si mesma, null disse.
- Tanto faz. I'll take you to the Candy Shop - null cantava - I'll let you lick the lollypop - olhou obscenamente para os olhos de null, que rolaram - Oh yeah, girl. Don't you stop. Keep going 'till I hit the spot, oh! - levantou os ombros no rítimo da música.
- Nunca ouvi tanta merda na vida.
- Espere até a gente chegar ao meu quarto.
- Você está me levando para sua casa?! - ela, aparentemente, não entendeu ainda que gritar não resolve nada.
- Para minha casa, meu quarto, minha cama, meu...
- Isso é estupro! - ela o interrompeu antes que terminasse a frase.
- Já disse: só é estupro se você não quiser.
- Eu DEFINITIVAMENTE não quero dar pra um viadinho que paga de rapper!
- Quando chegarmos, você vai querer sim.
- null, solta esse negócio e me deixa ir embora!
- I'm trying to explain baby, the best way I can: I melt in mouth girl, not in your hand - respondeu com um verso da música erótica do 50 cent.
null começou a bater a cabeça no banco.
- Eu vou morrer. Eu vou morrer. Eu vou morrer - repetia e tudo o que null podia fazer era rir dela.
Finalmente null estacionou e, ao contrário do bairro pobre com gente se drogando e traficantes exibindo suas armas - como null imaginou -, o local era calmo e pacato e a casa de null era grande, branca e com um jardim bem cuidado.
null ria enquanto null dava a volta no carro para pegá-la (em todos os sentidos possíveis).
- Tá rindo do quê? - perguntou irritado.
- Você mora aqui? - ela segurou o riso por alguns segundos.
- Sim. Qual é o problema? - respondeu de cara fechada.
null voltou a rir e null apenas revirou os olhos, entendendo a graça que a menina vira.
- E eu sou a patricinha! - null disse enquanto ele tirava as algemas de seus pulsos, bufando.
Ela percebera seus punhos sendo soltos e esperou a hora certa. null destrancou ambas as mãos e quando passou as algêmas pelo braço da porta, null pulou em cima dele, estapeando seus braços e - adivinha - gritando.
- Seu pervertido! Branquelo metido a... - para que não conseguisse falar (lê-se: gritar) nem bater em null, este prendeu novamente os punhos dela, com suas enormes mãos dessa vez, e a calou com os lábios. Ela ainda tentou - novamente - soltar-se da nova prisão, mas ao sentir a língua de null invadir sua boca, o prazer falou mais alto e ela o retribuiu. Ao perceber isso, null colocou as mãos de null em seu pescoço, que logo foi agarrado, e a levantou pelas pernas, envolvendo estas em sua cintura, sem desgrudarem os lábios por um segundo.
Era forte e desesperado o beijo dos dois. Um por ter esperado tanto tempo e a outra por parar de lutar contra a sensação boa que era sentir os dedos de null pressionando-a com força.
Ele conseguiu abrir a porta - já tinha uma certa prática em abrí-la nas condições que se encontrava - e a bateu com o pé. E antes mesmo de chegarem ao sofá, null já estava sem camiseta e o boné de null já não cobria-lhe mais os cabelos, que agora eram puxados por null.
Tiraram os sapatos ao caírem no sofá e null pôs-se por cima da garota, impondo seu corpo contra o dela, deixando-a sentir quão disposto ele estava.
As pernas de null não libertaram a cintura dele, ajudando-o a evitar qualquer eventual distância que poderia haver entre eles. Partindo o beijo, ofegante, null puxou a camiseta gigante de null para cima com um pouco de dificuldade por causa da ansiedade. Para ajudá-la, null puxou a própria camiseta por trás, tirando-a de uma vez pela cabeça, exibindo seu corpo definido, que foi admirado com os olhos brilhantes de null. Esta não hesitou em deslizar lentamente as mãos pelo tórax e abdômem dele, chegando ao botão das calças.
- Sempre odiei suas roupas - o duplo sentido da frase dela engrandeceu o sorriso de null - Você não quer me ver irritada - abriu o zíper devagar, abaixando pouca parte da calça dele, mas o suficiente para deparar-se com o membro enrigecido do seu parceiro.
Ele a deitou no sofá com calma, segurando sua cintura com uma mão e a outra estava apoiada no encosto do sofá. Beijou o pescoço dela, fazendo-a soltar um gemido fraco.
- Eu quero te ver muito irritada, null - sussurrou ao ouvido dela e voltou a distribuir beijos pelo corpo da garota.
Ao chegar com os lábios no colo dela, null teve os cabelos puxados mais uma vez pelos dedos finos de null. Ergueu a menina pelas costas e desabotoou o sutiã, que tanto incomodava, com habilidade. Logo que não havia mais nada impedindo, null passou a deliciar-se com os seios de null, fazendo-a revirar os olhos para trás de prazer e arfar o nome dele.
Como se ela tivesse pedido, null também abriu as calças jeans de null e as tirou, sem separar sua boca do mamilo direito da garota. Terminou de tirar suas próprias calças e começou a roçar sua intimidade na de null.
Ela sentiu a corrente elétrica passar pelo seu corpo partindo da região vulnerável que ele estimulava. null estava ofegante e não aguentaria por mais muito tempo.
Num choque de sanidade, a garota viu suas calças ao seu alcançe e, com uma mão, tirou uma camisinha do bolso da frente. Sua intenção nunca fora usá-la com null, mas aquele não era o momento para pensar naquilo. Não era ao momento para pensar.
Sentindo suas células pularem cada vez que os lábios de null tocavam sua pele, null não hesitou em sussurrar o nome dele mais uma vez, que no momento ocupava-se em trilhar beijos pela barriga de null, em direção ao elástico da calcinha dela.
Tirou a última peça de roupa dela devagar, beijando cada parte que o pano descobria até alcançar os joelhos. Admirou o corpo de null até que ela estivesse totalmente nua e então voltou o trajeto por suas pernas, afastando estas.
Tocou o clítoris dela com a ponta da língua, fazendo-a soltar um gemido baixo, antes de saboreá-la completamente. Usou os dedos para fazer null sentir mais prazer e, se ela estivesse em domínio do cérebro, teria conseguido contar os dois dedos que a penetraram.
Os sons indecifráveis que surgiam na garganta de null passaram a ser constantes desde que os movimentos de null tornaram-se rápidos o suficiente. Os gemidos da mulher que ele tinha nas suas mãos também o fariam gemer, se sua boca não estivesse ocupada.
Poucos segundos depois, null derramou-se em null, que fez questão de dividir o gosto dela com si própria, beijando-lhe os lábios com uma fúria inédita para ambos.
Mesmo ofegante, null ainda não estava pronta para parar. Ao sentir as intimidades se tocando novamente e com isso dando-se conta de que null também não estava totalmente satisfeito, null abriu o pacote da camisinha sem dificuldade. Acariciou lentamente o pênis dele, fazendo-o arfar entre as bocas coladas, antes de protegê-lo.
Não sabiam exatamente como, mas só se deram conta de que se possuiam quando null afundou-se no corpo de null vagarosamente. Ia e vinha nela, arrancando gemidos de ambos cada vez mais intensos conforme a velocidade dos movimentos aumentava.
As unhas de null enterraram-se nos ombros de null e com uma jogada de perna dela, null ficou por cima, deixando null sentado no sofá. Ela movia os quadris para cima e para baixo com ajuda das mãos de null, que não sabiam se a levantava pelas pernas ou se a abaixava pela cintura e glúteos.
O frenesi que sentiam por serem um só dominou cada hemácia que circulava por suas veias. O prazer tinha rompido qualquer filtro que o pudor pudesse ter criado entre o cérebro e o controle dos atos. As mãos e a boca dos dois estavam indecisas sobre onde repousar.
Os corpos já se mexiam sozinhos na maior velocidade que seus reflexos permitiam e os grunhidos que emitiam com o gosto salgado da pele fez com que eles atingissem o limite ao mesmo tempo. Demoraram a separar-se e, quando o fizeram, caíram derrotados no sofá. As respirações e os batimentos cardíacos descompassados, o cheiro de luxúria emanando pelo outro... Tudo fazia parte do momento que dividiram juntos.
Não muito tempo depois, seus corpos já estavam de volta ao "normal" e apenas o que se mexia era o peito dos amantes e os dedos de null entre os cabelos bagunçados de null.
Esta abraçou o tronco de null e suspirou, absorvendo o aroma particular dele.
- Isso foi bom - disse ela com a voz embargada e, caso null não estivesse enganado, esta deveria ser a primeira vez que null o elogiara verdadeiramente.
- Isso foi ótimo - ele corrigiu - Posso... Te mandar a real? - perguntou depois de mais alguns segundos de silêncio e carinhos lentos.
- O quê? - null nunca foi fluente na "língua do gueto".
- Posso te contar uma coisa? - corrigiu-se, achando graça que null não o tivesse entendido.
- Claro... - "Por que não?", pensou ela.
- Eu... Sempre fui afim de você. Acho que desde a sexta série... - null não viu, mas null corou ao dizer pensamentos tão ocultos.
- Sexta série? Eu era feia pra caralho naquela época! - a garota riu, não podendo acreditar que alguém pudesse tê-la achado bonita com doze anos de idade. Era uma fase da vida dela que fazia questão de esquecer.
- Eu não achava - null suspirou e largou seu jeito forçado de falar por enquanto - Eu te via e começava a pensar em coisas que não pensava antes...
- Tipo o quê? - ela assustou-se.
- Eu queria te... Abraçar, te beijar, segurar sua mão - fez o ato que disse e beijou a mão dela - Mas eu achava que estava ficando louco. Eu achava garotas nojentas, mas lá estava você, me confundido. E piorou mais ainda quando os outros meninos falaram que você era estranha.
Os dois riram da mentalidade de anos atrás, tão diferente da de hoje.
- Sempre soube que me achavam estranha... Mas eu realmente sou, então não me importo muito - null deu de ombros e voltou a aspirar o cheiro delicioso que null emanava.
- Eu acho que você é estranha o suficiente para mim.
- O que você quis dizer com isso, null? - ela ergueu um pouco a cabeça para vê-lo.
- Eu disse que gosto de você, null - soltou um suspiro cansado - Todo mundo já sabia, inclusive você.
null sorriu ao ouvir com todas as letras o que seu interior sempre quis ouvir, mesmo que fosse sufocado pela imagem que null passa.
- Eu sempre gostei do seu sorriso... - começou tímida, mas sincera. Era a segunda vez que elogiara null em menos de meia hora. Algo estava errado - e dos seus olhos - completou, fazendo null sorrir também - Mas convenhamos: somos opostos demais para... Hm... "Ter algo".
- Eu acho que posso usar roupas menos largas e desistir do sotaque de Atlanta. Nunca ia conseguir mesmo...
A garota soltou um risinho, abafado no tórax dele.
- Acho que posso maneirar nos palavrões também e usar menos preto... Eu não odeio tanto o mundo assim.
Dessa vez null riu e a puxou pelos ombros para que pudesse a olhar nos olhos.
- Então temos algo? - null puxou-a pela nuca lentamente para si.
- Temos algo - respondeu, roçando os lábios nos dele, antes de beijá-lo novamente.
n/a: Ok, primeiramente: me desculpe. AUHSIAUHS sério, você perdeu tempo precioso lendo isso e no fim eu botei esse negócio de "temos algo". QUALÉ A MINHA? Foi o pior final de fic que eu já escrevi, juro. Espero que você tenha achado idiota o suficiente para pelo menos dar uma risada.
E, claro, eu escrevi essa fic há um bom tempo, na época que o cara escroto do "sou foda" tava ganhando VMB de web hit do ano UHAISUHAIUSHAUH nunca vou esquecer esse momento, véi. NUNCA.
E pra explicar a brisa monstra que foi essa fanfic inteira, lhe apresento um fato: aula de geografia sobre relevo brasileiro (Jurandyr Ross). Se você já viu isso, tá ligado que é CHATO PRA PORRA e pra adoçar a minha vida, essa maldita música não saía da minha cabeça... Enfim, deu isso aí e estou morrendo de vergonha de ter mandado isso pra Lara UAHSIUAHSH.
Uma hora de palmas para Lara, aliás. Tem que ser muito guerreira pra ler minhas besteiras. Valeu, Lara Linda *-*
BTW, uma hora de palmas pra você, leitora. Você também é linda!!
Anyway, vou me despedir, já tô enchendo o saco, né? Última palavras: FELIZ DIA DO ÇEKIÇO o/ Comemorem bastante, people, só não esqueçam a camisinha, por favor!
xx, Honey B.
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