- É Nataaaaal! – Tom gritava descendo correndo as escadas de sua própria casa.
Harry, sentado no sofá da casa do amigo, olhou-o com censura.
- Tom, sinto lhe informar, mas hoje é dia 21 de dezembro. E o Natal, meu amor, é dia 25.
Tom virou o rosto e olhou-o reprovadoramente, e como se explicasse a uma criança que não se deve misturar leite com manga no jantar, disse-lhe:
- Eu sei, querido. Mas acontece que eu sou alguém totalmente prevenido e achei que seria melhor ensaiar para dia 25. Além do mais, nunca é cedo demais para se comemorar esse dia tão especial.
Harry apenas revirou os olhos e voltou sua atenção para TV. Toda aquela animação de Tom com o Natal o incomodava, pois sabia que o amigo em momento algum pensara que antes dos dias 24 e 25, havia também o dia 23. O dia de seu aniversário. Aquele dia que era tão importante pra ele, mas que ninguém parecia considerar o mesmo. Isso o magoava e o irritava, ao mesmo tempo. Era por isso que ele odiava tanto aquela bendita data. Natal, para ele, significava “desculpa perfeita para esquecermos o aniversário do Harry”. Mas o que ele queria? Ele era “apenas o baterista, não era?”
--
- , me ajuda! – Falava a morena andando de um lado pro outro dentro do quarto.
- , eu já disse. Tudo que você fizer, ele vai amar. – A amiga respondeu, tentando acalmar a outra.
- Tá, eu sei que você já falou isso um milhão de vezes, mas e se ele achar tudo uma besteira? E se me chamar de idiota? E SE ELE ODIAR TANTO E RESOLVER TERMINAR COMIGO? – Perguntou , elevando “levemente” o tom de voz.
- CALMA, MENINA! – disse, tentando evitar que entrasse em um estado de desespero total. Pegou a amiga pelos ombros e disse: - Respira. Respira, garota!
Ela então fez o que a outra “pedia”. Respirou profundamente e tentou parar de tremer.
- Olha, vai dar tudo certo, ok? Harry não vai odiar, nem muito menos terminar com você. Ele te ama e tem a obrigação de se sentir o cara mais sortudo do mundo por ter uma namorada como você. – falou com uma convicção tão grande, que conseguiu fazer a amiga se acalmar.
- Ok, então. Eu vou fazer aquele dia ser inesquecível pra ele.
- Isso! Agora só falta terminar de planejar tudo. E você tem que combinar as coisas com ele, também.
assentiu e se dirigiu ao telefone, ainda trêmula.
No dia seguinte, levantou-se muito mais cedo do que era seu costume. Tomou um banho demorado, lutando para acordar e criar coragem e força suficientes para fazer tudo aquilo que planejara. “Tudo vai dar certo”, repetia a si mesma.
Foi até seu guarda-roupa e escolheu o que vestiria. Na verdade, fingiu escolher, pois passara horas pensando no figurino perfeito. E no fim decidiu-se por uma coisa totalmente simples, porque viu que era isso que Harry sempre admirara tanto nela. Na verdade, ele falara isso uma vez. “Sua simplicidade é tão encantadora. Como consegue? Você poderia passar horas em frente a um espelho se arrumando, mas mesmo assim não ficaria tão incrivelmente linda quanto fica quando acorda.” Ela ainda lembrava-se do arrepio que aquele olhar intenso e aquelas palavras tão “simples” haviam lhe causado. Lembrava-se de ter corado e perguntado “Está louco, Harry?” e da resposta que ele dera. “É da loucura que nasce o amor, não é? O amor em si, já é uma loucura. Só loucos mesmo pra escolherem se apaixonar. Se bem que eu não escolhi, só aconteceu. Não foi algo que eu pude controlar.”
A primeira vez que Harry admitira ser apaixonado por ela. Impossível esquecer algo assim.
Balançou a cabeça, tentando se livrar de todo aquele flashback e se concentrar no dia que teria pela frente. Vestiu-se, terminou de se arrumar e pegou sua bolsa. Olhou-se no espelho uma última vez. Mordeu o lábio ao ver seu reflexo. Tinha tanto medo de fazer ou dizer alguma besteira.
- Não. Esquece isso, . Tudo vai dar certo. – Disse a si mesma.
Lutando pra que continuasse com toda essa confiança até, pelo menos, chegar à casa dele, saiu. Entrou no carro e se dirigiu ao condomínio do namorado.
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Parou em frente à porta da casa. Seus dedos tremiam e ela só percebeu isso quando foi abrir a bolsa para pegar a chave reserva que Harry a havia dado de presente.
Entrou na casa, e a primeira coisa que fez foi jogar a bolsa no primeiro lugar que viu. O que, no caso, era o sofá. Respirando fundo, subiu as escadas. Parou em frente à porta do quarto dele e ficou ali... Admirando a madeira.
- Anda, , para de ser idiota. Entra logo. – Disse, mais uma vez, a si mesma. Falar sozinha era uma mania que ela, definitivamente, já devia ter perdido. Ou melhor, não devia nem ter adquirido.
Respirou fundo, mais uma vez, e abriu a porta silenciosamente. Olhou para ele. Tão lindo ali, jogado naquela cama. Tinha um semblante calmo, como se não houvesse nada com o que se preocupar. A coberta jogada por cima de suas pernas lhe dava um ar ainda mais desleixado. “Como pode ser tão perfeito?”
Sacudindo a cabeça pra sair do transe, fez algo que sempre tivera vontade. Saiu correndo e pulou em cima dele, ouvindo um “autch!” vindo de Harry. Ela começou a rir descontroladamente e ele virou-se para olhá-la. Sorriu ao observá-la.
- Você poderia ser mais romântica às vezes, meu amor. – Ele falou.
E ela riu ainda mais. Ele não aguentou e começou a rir junto.
Ficaram minutos assim, rindo. Como duas crianças se divertindo juntas.
Quando as risadas finalmente cessaram, Harry agarrou-a pela cintura e a trouxe para cima de seu corpo. O peito dela encostou-se ao dele e as pernas dela encaixaram-se no espaço entre as dele. levou seus braços para os ombros do namorado e este a abraçou pela cintura.
- Não esperava te ver aqui assim, tão cedo. – Ele falou.
- Quer que eu vá embora e volte mais tarde, então? – Ela perguntou com uma cara de vítima que convenceria até o Papa a fazer algo.
- QUÊ? Claro que não! Ta doida? Sabe que, por mim, você já até teria dormido aqui ontem, mas você “tinha coisas mais importantes a fazer”. – Falou, e notou que ele tinha um pequeno tom de mágoa na voz.
- Eu não disse isso! Ontem, quando liguei pra você, falei que eram coisas importantes. Não mais importantes que você, é claro. Só que eram coisas impossíveis de serem adiadas. – Disse olhando em seus olhos.
Ele desviou o olhar e só então ela percebeu que ele ficara magoado de verdade.
- Hm. – Falou.
Hm? Isso era um péssimo sinal.
- O que foi? – Ela perguntou, preocupada de verdade.
- Nada não, . – Ele disse com um pequeno sorriso.
Tudo bem, “” era seu apelido. Mas ele nunca a chamava assim. Era sempre “amor” ou “vida minha” ou coisas ainda mais bregas como “chuchu meu”. Sempre apelidos fofos e idiotas, aquelas coisas de casal. Mas, ? Era uma coisa que ela estava acostumada a ouvir de seus amigos, não dele.
- Hazz? – Ela chamou, colocando seu dedo indicador no queixo dele e o forçando a olhar pra ela. – Amor, me diz, o que foi? Eu fiz algo de errado?
- Não, não fez nada não. – Ele respondeu.
- Então, o que é?
Harry suspirou e, olhando para o teto, disse baixinho:
- É besteira. Mas é que ontem eu estava um pouco... Sei lá, triste. E queria que você estivesse aqui comigo. Aí, quando eu ia te ligar pra te convidar pra vir aqui, ou perguntar se eu podia ir te ver, você me ligou e disse que tinha “coisas a fazer”, e eu desisti. Não quis te atrapalhar.
mordeu o lábio e não conseguiu pensar direito. Nunca imaginara que Harry fosse lhe dizer ou passar por isso. A única coisa que conseguiu proferir foi:
- Você nunca me atrapalha, Harry. Nunca mesmo. “Você é sempre a minha solução, meu amor. Nunca o meu problema.” – Repetiu o que ele lhe dissera uma vez, olhando em seus olhos e passando o dedo por sua bochecha.
Harry deu um pequeno sorriso, mas não falou nada.
- Está chateado? – perguntou, apreensiva.
- Não, amor... Eu só... Senti sua falta ontem. – Ele disse sincero.
Ela tremeu por dentro. Se existe alguém mais incrível do que Harry Judd, ela certamente não conhecia. E nem queria conhecer. Não precisava. Admirou o namorado por alguns instantes e, naquele momento, viu o quanto era sortuda. E o quanto estava triste por vê-lo triste.
- Desculpe. – Falou. Não sabia o que dizer.
- Tudo bem, meu amor. Já disse que não fiquei chateado.
Chamou de “meu amor”. Era um bom sinal.
- Não ficou chateado mesmo?
Ele riu levemente.
- Não, chuchu meu. Não fiquei. – Ele respondeu e deu uma pequena mordidinha na ponta do nariz da namorada.
Ela riu e o abraçou. Ele correspondeu ao abraço.
- Eu te amo, chata. – Sussurrou em seu ouvido.
- Eu te amo, idiota. – Ela respondeu, rindo. Ele riu também.
Harry começou a fazer carinho nos cabelos dela, e ela fechou os olhos, relaxando. Ficaram um bom tempo assim, sentindo um ao outro. Esquecendo-se de tudo, e notando que tudo que precisavam pra ficar bem, era da companhia, do apoio, um do outro.
- Amor? – Harry chamou.
- Hm?
- Não querendo estragar o clima... Mas por que não me avisou que viria tão cedo hoje?
Ela levantou a cabeça e olhou-o. Apenas deu de ombros e disse:
- Porque era surpresa. – “A primeira de muitas” pensou.
Ele estranhou, e antes que pudesse dizer alguma coisa, falou sorrindo largamente:
- Amor, me leva pra tomar café?
Harry estranhou ainda mais. Ela nunca pedira isso antes. Mas ele não disse nada, só concordou com a cabeça.
Então os dois levantaram-se e Harry foi tomar banho.
--
POV -
Hazz saiu do banheiro já vestido. Olhei-o de cima a baixo. Estava perfeito. Me ofereceu a mão e saímos da casa, indo em direção ao seu carro, dirigindo-nos ao Starbucks. Chegamos lá e pudemos comer calmamente, sem nenhuma fã histérica ou paparazzi inconveniente. Não me admiro, afinal, era realmente muito cedo. Tivemos uma refeição realmente maravilhosa. Conversamos, tomamos nossos cafés preferidos (mesmo ele não sendo muito fã de café) e comemos cupcakes de tudo que você possa imaginar. Quando já estávamos a ponto de explodir, pedimos a conta e saímos.
- Aonde vamos agora? – Perguntou-me.
Sorri travessa.
- Amor, sabe o que eu queria fazer hoje?
- Não, o quê?
- Patinar. Faz séculos que eu não faço isso... E queria ir com você.
- Mas, chuchuzinho meu, você sabe que eu não sei patinar... Tudo bem, então. – Harry me respondeu, mesmo não acreditando muito no que eu dizia.
- Eu te ajudo. Sou uma ótima professora. – Ri, sabendo que eu era péssima para ensinar alguém.
- Tudo bem, então. – Harry me respondeu, mesmo não acreditando muito no que eu dizia.
Terminamos de tomar café e seguimos andando até onde havia um rink de patinação. Alugamos os patins e eu o ajudei a calçá-los, quando já tinha terminado de colocar os meus. Andamos vagarosamente até a entrada do rink e eu o ajudei a deslizar um pouco no gelo. Demos as mãos para que Harry não caísse, e o puxei lentamente, patinando. Hazz escorregava frequentemente, mas eu o puxava e o fazia voltar ao equilíbrio.
- Até que isso não é tão difícil. – Harry comentou sorrindo e olhando para os pés, tentando não cair.
- Eu disse que era uma ótima professora. – Ri, impressionada comigo mesma.
- É uma professora mais do que ótima. É perfeita! Eu espero que a gente venha aqui mais vezes.
Sorri involuntariamente.
- Se depender de mim, viremos sempre que pudermos...
- Amor, quando casarmos e tivermos filhos, você, definitivamente, vai ter que ensiná-los a patinar e... – Harry falou.
E caímos. Não havia obstáculos nos atrapalhando, nem pessoas por perto. Caímos simplesmente porque eu parei de deslizar ao ouvir Harry falar sobre casamento e filhos. Fiquei chocada. Hazz nunca havia me dito que queria casar, e muito menos ter filhos.
Ele caiu por cima de mim e ficou rindo da minha cara. Eu o acompanhei depois de alguns segundos. Rimos escandalosamente, enquanto várias pessoas nos olhavam estranhamente. Também, quem não acharia estranho um homem caído em cima de uma garota, no gelo, rindo?
Harry me deu um selinho e nos levantamos, segurando um no outro para não voltar a cair. Sorrimos e continuamos a patinar vagarosamente. Quando cansamos, deslizamos até a saída do rink e, ao sairmos, tiramos os patins, ouvindo o celular de Hazz tocar.
- Alô? Hm... Claro. Tudo bem, estamos indo.
Franzi o cenho, confusa. Harry sorriu e me informou:
- Danny nos convidou para almoçar com ele.
Sorri para ele e peguei a mão que me oferecia. Olhei meu relógio só para constar que eram 10:30AM. Em poucos minutos estávamos na casa de Danny. Bati na porta e, quando esta se abriu, alguma coisa se chocou comigo, me esmagando. Essa coisa era, na verdade , a namorada de Daniel. Abracei-a de volta, quase a estrangulando, sorrindo.
- Oi, bitch – cumprimentei, rindo.
- What’s up, bitch? – ela devolveu. – Só faltava você aqui, sua chata. – sorriu para mim. – A miss Fletcher, a miss Poynter e eu estávamos te esperando.
- Certo, miss Jones.
Entrei enquanto cumprimentava Harry, e segui até a cozinha, onde as garotas estavam. Meu namorado seguiu até a sala, onde os amigos jogavam algum videogame. Dei um abraço forte em , que era a Miss Fletcher a quem a se referira, e um em , a miss Poynter.
- E então, como está indo até agora? – me perguntou.
- Tudo certo, ele não desconfia de nada. – Respondi.
- Ótimo! , ... Vocês lembram a nossa parte no plano, não é?
As duas se entreolharam e coraram. , então, disse:
- Claro!
- Mas, só por segurança... – começou. – Você poderia nos lembrar do que fazer...
suspirou e revirou os olhos.
- Certo. Nós vamos primeiro fingir que não nos lembramos de nada, ou seja, que esquecemos o aniversário do Harry. E depois, quando a for embora com ele, vamos todos de volta pra minha casa, terminar de organizar tudo. [N/A: Lembrando que a Fletcher mora com o Tom].
- Hmm... Era bem como eu me lembrava. – Mentiu descaradamente.
Rimos.
- Tá, mas uma coisa eu não entendi: por que está todo mundo almoçando aqui em casa? – questionou.
- Porque queríamos almoçar todos juntos. – respondeu.
- E por que não poderíamos fazer isso lá na sua casa?
- Ah, claro. Iria ser realmente lindo: “Hey Harry, entre! Só não repare na bagunça e nessas enormes faixas de feliz aniversário. Oh, também ignore todas aquelas bebidas na geladeira”.
corou, devido a seu momento Jones, e nós rimos. De repente começamos a ouvir vozes se intensificando nos corredores. Pareciam estar discutindo alguma coisa.
- Nem vem, Harry, você roubou! – Danny afirmou.
- Danny, é um videogame, não tem como roubar.
- É claro que tem!
- Tá bem, talvez tenha, mas todos viram que eu estava jogando normalmente. Não é, caras?
- É isso aí. Você perdeu, Jones, aceite. – Tom concordou, aparecendo na porta da cozinha. – Ah, oi . – Cumprimentou, dando um beijo na bochecha da amiga.
Poynter e Jones repetiram seu gesto. Cada um foi pra perto de sua respectiva namorada. Tom se encaixou entre as pernas de , que estava sentada em cima do balcão. Doug sentou em um banquinho, ao lado de Isa. Harry passou os braços pelo ombro de , que estava perto da geladeira. E Danny se apoiou no balcão, enquanto mexia alguma coisa no fogão.
Danny estava emburrado por ter perdido no videogame e deixava isso bem claro. Quando a namorada se voltou para ele, abraçou-a, chateado.
- Own, meu amor, o que aconteceu? – perguntou.
- Harry trapaceou no videogame e não quer admitir – fez uma voz fingida.
POV – off
--
A garota somente riu e deu um selinho no namorado, que ficou mais feliz. Todos começaram a conversar sobre o Natal, dando a impressão, a Harry, que haviam esquecido totalmente que seu aniversário seria no dia seguinte.
Começando a ficar triste com os amigos, pediu licença e foi até o banheiro. Enquanto isso, os amigos ficaram combinando, baixo, algo sobre a festa.
- Shh, acho que ouvi a porta do banheiro se fechar. – Tom comunicou.
Esperaram até que viram um Harry triste voltar. avisou que o almoço estava pronto e “obrigou” os meninos a porem a mesa, enquanto ela colocava a comida nas vasilhas.
Sentaram-se à mesa e comeram, conversando sobre variadas coisas. percebeu que o namorado não estava feliz, e isso a magoava. Não queria ver o amor da sua vida triste por pensar que todos haviam esquecido o seu aniversário.
Ao terminarem o delicioso espaguete que havia preparado, levantaram-se e os garotos lavaram os pratos, enquanto as garotas iam para a sala.
- , você está bem? – perguntou, preocupada ao ver a tristeza evidente no rosto da amiga.
- Eu não aguento ver o Harry assim, triste. – explicou. – Sabe, parece que o meu coração se parte quando eu o vejo desse jeito.
- Não se preocupa, vai dar tudo certo. O Harry vai amar. – ajudou a amiga.
- O que eu vou amar? – Hazz chegou de repente na sala.
- O que você e a vão fazer hoje à tarde. Ela planejou o dia para vocês. – deu uma desculpa rápida.
O homem sorriu para a namorada, que retribuiu e levantou do sofá:
- Então, vamos? – a garota ofereceu a mão para o namorado.
Ele aceitou e os dois saíram.
--
POV –
Entramos no carro. Harry me parecia um pouco mais feliz, o que melhorou meu estado.
- E então, pra onde vamos? – sorriu.
- Hyde Park. – informei, sabendo que aquele era o local preferido de Harry, afinal, foi onde nos conhecemos.
Flashback ON
Plena tarde entediante de domingo onde eu, como sempre, não tinha nada para fazer. Após acordar às 10AM, comer um cereal, tomar um banho e sentar na frente da TV para (tentar) assistir a algum programa banal que passa domingo. Não aguentava mais de tédio. Olhei ao redor da minha casa, tentando pensar em algo pra fazer, quando vi Elvis, meu golden retriever, com a cabeça apoiada no sofá, abanando o rabo, e minha mente se iluminou.
Subi correndo, troquei de roupa, colocando meia calça preta, short jeans, uma blusa do Piu-Piu, moletom azul escuro, minha linda e perfeita ugg marrom, uma touquinha preta caída e brincos de strass com dourado, não esquecendo minha bolsa azul. Peguei a coleira de Elvis e saímos em direção ao Hyde Park. O ar friozinho me deixava muito feliz. Chegamos ao parque e meu cão começou a querer correr, ou seja, eu tinha que correr para conseguir acompanhá-lo, coisa que eu não conseguia fazer.
Minha mão soltou a coleira de Elvis para que eu não caísse de cara no chão. E, no momento seguinte, eu estava correndo atrás do cachorro. Não queria que ele fugisse e que algum caminhão atropelasse o meu cachorrinho.
Antes que eu conseguisse alcançar o golden, alguém o parou, segurando a coleira. Eu quase desmaiei quando vi quem era. Harry. Mark. Christopher. Judd. Segurando meu cachorro, sorrindo para mim, com a sobrancelha levantada. Já posso morrer? Posso? Meu ídolo simplesmente olhando pra mim e sorrindo. ‘Vai lá falar com ele, !’
- Obrigada, não sei o que seria do Elvis se não fosse por você.
- Não foi nada. – sorrisos. – Eu é que tenho que agradecer por ter conhecido uma garota tão bonita.
Meu Deus, como faz pra respirar mesmo? Hein? Onde fica o botão que liga os meus pulmões? O que eu poderia fazer além de sorrir e corar diante disso? Ele me entregou a coleira e sua mão encostou à minha, me dando arrepios.
- Sério, muito obrigada! – sorri.
- Não foi nada. – sorriso perfeito sendo mostrado e eu enfartando. – Então... O que uma garota tão bonita faz sozinha andando no Hyde Park com o cachorro?
- Estava entediada em casa – sorri.
- E o namorado? Não quis sair?
Namorado? Harry Judd me perguntando se eu tenho namorado?
- Namorado? Não tenho namorado, não. – ri da pergunta, corando ao mesmo tempo.
- Nesse caso, você tem alguma coisa pra fazer no sábado à noite?
- Está me chamando pra sair? Mas você nem sabe o meu nome!
- Verdade. Eu sou Harry. Harry Judd.
- Eu sou , mas me chame . – devolvi o sorriso que ele me dava.
- Então, , quer jantar sábado à noite?
Harry hot Judd me chamando pra sair? Ai. Meu. Deus. O que eu faço? O que eu respondo? A cara dele está mudando, tenho que dar uma resposta.
- Claro que eu quero.
Harry sorriu e me passou o celular para que eu gravasse o meu número. Fiz o mesmo, passando meu celular para ele.
Flashback OFF
O ar gelado do inverno tocou meu rosto assim que saí do carro de Harry. Meu namorado (sabe o quanto é bom dizer isso?), que havia aberto a porta do veículo para mim, num ato de gentileza, estendeu a mão, a qual eu peguei, entrelaçando nossos dedos. Andamos calmamente, esquecendo-nos dos problemas, apenas sentindo nosso amor se espalhar pelo caminho.
- Amor? – ele me chamou.
- Hm? – eu estava distraída olhando o parque.
- Por que viemos pra cá? – seu cenho estava franzido.
- Não posso simplesmente planejar um dia com o homem que faz eu me sentir a pessoa mais feliz do mundo?
- Ah, que sorte a desse cara. Ter uma namorada tão linda. – fez piada, rindo.
- Pois é, mas ele é que é a pessoa mais linda que eu conheço. – entrei na brincadeira.
- Hm, e posso saber quem é o sortudo? – Harry fez uma careta de ciúmes, fazendo-me rir.
- Mas é um bobo mesmo.
Rimos, sentamos em um banco qualquer e ficamos conversando. Com Harry tudo parecia mais fácil. Parecia que tínhamos assunto para toda a eternidade. A conversa fluía como se ele fosse um amigo. E ele era meu amigo. O meu melhor amigo. O amor da minha vida.
Olhei o relógio. Eram 5pm e nem tínhamos visto a hora passar.
- Hazz? – chamei e ele me olhou. – Vamos jantar naquele restaurante do nosso primeiro encontro?
Seu rosto se iluminou.
- Claro, chuchu, vamos sim.
Sorri e ele me levou para casa, alegando que iria para casa se arrumar. Saí do carro, não sem antes dar-lhe um beijo, me dirigindo até a porta de casa. Abanei enquanto seu carro virava a esquina e, quando este desapareceu, corri para dentro de cara. Tirei o casaco e os sapatos rapidamente, indo tomar banho. Saí do banheiro, indo direto para o closet me vestir.
Coloquei um vestido tomara que caia preto que brilhava, parecendo que havia estrelas pregadas no tecido. Pus meu sapato vermelho de salto, um cinto no vestido combinando com o sapato. Colar, pulseira e brincos, todos dourados, finalizando assim a minha roupa. Uma maquiagem leve estava sobre o meu rosto. Harry dizia que eu ficava muito mais bonita sem maquiagem. Separei algumas coisas numa pequena bolsa nude e deixei-a em cima da mesinha de centro da sala, enquanto esperava Harry.
Não havia passado nem cinco minutos quando ouvi a campainha tocar, anunciando a chegada de Harry. Peguei a bolsa e a chave de casa, indo até a porta. Abri e vi um príncipe parado na porta. Ah, não, espere... Era só o Harry!
Brincadeira.
Ele estava total e completamente perfeito. Parecia mesmo um príncipe. Usava um blazer preto com a manga dobrada, o fazendo ficar “3/4”, com uma camisa azul lisa por baixo. Uma calça jeans apertada (mas não totalmente colada, porque ele dizia que queria ter filhos um dia) e um tênis preto. Seu cabelo estava como sempre, mas, por alguma razão, ele parecia imensamente divino agora.
- Você... Er... – Desviei minha atenção para seu rosto quando ele começou a falar. – Está maravilhosa. – Sussurrou por fim.
Corei e mordi o lábio, respondendo:
- Olha quem está falando.
Ele sorriu. Eu saí e tranquei a porta. Harry me ofereceu o braço, me guiando até o carro e novamente abrindo a porta pra mim. Seguimos em silêncio, mas Harry manteve um sorriso no rosto o tempo todo. Não aguentava mais e perguntei:
- Hazz, por que você está sorrindo desde que me viu?
- Não é nada. – Ele começou a tamborilar os dedos no volante. – Eu só... Vendo você assim, eu não consigo mesmo acreditar na sorte que eu tenho por ter uma mulher como você.
Fiquei boquiaberta. Por duas coisas. Primeiro, por causa do que ele falara. Segundo, porque ele falara “mulher”. Não “namorada”. O jeito como ele falara aquilo não me pareceu ruim, pareceu... Incrível. Era como se tivéssemos acabado de assumir um compromisso ainda maior do que um namoro.
Acordei do transe em que me encontrava e dei um pequeno sorriso, sussurrando:
- Eu te amo tanto.
Encostei minha cabeça em seu ombro, porque era a posição mais confortável que poderia encontrar com ele dirigindo. Ele aproveitou que havíamos parado no sinal pra pegar em minha mão e sussurrar:
- Eu também.
--
Nosso jantar foi ótimo. O restaurante parecia mais bonito do que na última vez que viemos aqui. Claro, fazia quatro anos desde então.
Estando ali, no lugar de nosso primeiro encontro, as lembranças começaram a cair como chuva sobre mim. Lembrei-me do nosso primeiro encontro, do primeiro beijo e de como ele realmente me ligou no dia seguinte. Lembrei-me de tudo que passamos juntos, todas as coisas importantes que fizemos com o apoio um do outro e, finalmente, da primeira vez que ele me disse “eu te amo”.
Harry pegou minha mão sob a mesa e perguntou:
- Está pensando no quê?
Sorri e apertei sua mão:
- Estava me lembrando de tudo que passamos juntos.
Ele sorriu largamente.
- Eu juro que não estou mentindo quando digo que eu também estava fazendo isso.
Olhei-o desconfiada. Ele riu.
- É sério, .
? Isso só podia significar duas coisas: ou ele estava bravo comigo, ou nervoso. Nenhuma das opções parecia correta, já que ele estava sorrindo pra mim.
- Tenho uma coisa pra te dizer. – Ele falou e se endireitou na cadeira, porém sem soltar minha mão.
Assustei-me. Ele não poderia estar querendo terminar bem no restaurante do nosso primeiro encontro e na véspera do seu aniversário... Certo?
- Fala. – Disse, com a voz estrangulada pelo medo.
Ele pareceu não perceber a falha de minha voz. Continuou nervosamente:
- , todas as vezes que eu disse “eu te amo”, estava sendo sincero. Hoje, depois de passar o dia todo com você, percebi como eu me divirto contigo. Parei pra pensar e percebi que você sempre me entende, que todas as vezes que eu precisei de você, você realmente esteve lá.
Ele olhou diretamente em meus olhos antes de dizer:
- Você é a mulher da minha vida. Tenho certeza disso.
Prendi a respiração. Tudo que consegui fazer foi encará-lo de olhos arregalados.
- Lembra que hoje de manhã eu falei em casamento e você caiu no gelo com o susto? – Ele sorriu.
Concordei ainda meio abobada.
- Eu realmente espero poder me casar com você um dia, . Mas eu sinto que ainda não estou pronto.
Ele apertou minha mão, como um sinal de desculpas. Fala sério, ele acabou de falar que quer casar comigo e ainda acha que eu vou ficar magoada por algo.
- Mas... – Ele continuou. E eu prendi a respiração. – Você uma vez me falou que acha o casamento algo lindo, mas que acredita muito mais que nossos laços são marcados pelo que temos no peito do que por papeis. Você me disse que casais não precisam de uma assinatura pra provar que são casados. Porque o casamento é de alma.
Ar. Cadê?
- E pensando nisso, eu queria te propor uma coisa.
Meus olhos não poderiam estar maiores nessa hora. Ele pareceu prender o fôlego e soltou tudo de uma vez:
- Quer vir morar comigo?
Minha boca se abriu o máximo que pode e eu entrei em choque. Ir morar com seu parceiro é um passo muito grande na relação. Ele estava certo. Eu acreditava em casamento de alma. Pra mim, se morássemos juntos, seria como se estivéssemos casados. E ele sabia disso. E acabara de me propor isso.
Tente entender minha situação, era quase como se Harry Judd tivesse acabado de me pedir em casamento!
- Amor, seu silêncio me deixa preocupado.
Ele falou, tentando descontrair, mas passando a mão no cabelo, o que indicava que estava nervoso.
Eu sorri.
- Harry... Eu nem sei o que dizer.
Ele mordeu o lábio.
- Você tem duas opções. Sim ou não. Se você disser não... Veja, não é como se a gente precisasse terminar. Eu vou continuar te amando. – E sussurrou a última parte: - Mas eu realmente queria que você dissesse sim.
Eu respirei fundo. Três vezes. Reunindo toda a coragem em meu interior, encarei-o profundamente e disse, com um enorme sorriso:
- Sim.
Foi a sua vez de arregalar os olhos. A boca se abriu em incredulidade e meu sorriso aumentou.
- Você... Você realmente quer? – Ele perguntou ainda de boca aberta.
- Sim. – Repeti.
Ele balançou a cabeça em sinal de descrença, deixando por um fim um grande sorriso aparecer em seu rosto. Levantou-se e foi ao lado de minha cadeira, puxando-me para cima e me surpreendendo com um abraço totalmente maravilhoso. Ele enterrou a cabeça em meus cabelos e sussurrou:
- Você me fez o homem mais feliz do mundo.
Eu sorri ainda mais e senti meus olhos umedecerem. Coloquei minha cabeça na curva de seu pescoço e fiquei ali por alguns instantes, enquanto sentia algumas pequenas lágrimas escorrendo.
Depois do que pareceram minutos, horas ou até mesmo belas noites de outono, nos separamos. Não totalmente, claro, só o suficiente pra que ele pudesse me dar o melhor beijo da minha vida.
Senti-me como se alguém tivesse jogado um balde de felicidade sobre mim. Não poderia ficar mais feliz. O Harry Judd, o meu Harry Judd acabara de mostrar que queria passar o resto de sua vida comigo.
Quando encerramos o beijo, olhei em seus olhos mais uma vez e disse:
- Obrigada. Eu nunca achei que pudesse ser tão feliz.
Ele apenas sorriu e deu-me um beijo demorado na testa.
Percebi que uma lágrima solitária ainda rolava por meu rosto e lembrei que deveria estar parecendo um panda. Disse-lhe que ia retocar a maquiagem e ele concordou, dando-me um selinho e depois voltando ao seu lugar. Peguei minha bolsa e fui até o banheiro, tremendo. Simplesmente não conseguia acreditar no que acabara de acontecer.
Quando cheguei ao banheiro, olhei-me no espelho. Fiquei surpresa em ver que a maquiagem não borrara. Só então lembrei que só usara maquiagem à prova d’água.
Sorri para o meu reflexo no espelho. Não dava pra crer que aquela pessoa absurdamente feliz me encarando era realmente... Eu.
Ouvi uma música e me dei conta de que meu celular estava tocando. Peguei-o dentro da bolsa e olhei o visor. “Tom”. Atendi:
- Alô?
- Hey, , é a .
- Ah! Oi, .
- Oi. Escute, aqui está tudo pronto.
- Ótimo! Harry e eu acabamos de jantar.
Me conti e não contei a novidade, porque queria contar pra todas as minhas melhores amigas juntas.
- Perfeito. Lembra-se do esquema, né?
- Eu falo pro Harry que você me ligou hoje quando ele me deixou em casa e nos convidou pra ir a um pub. Todo mundo vai e você pediu pra irmos até sua casa pra irmos todos juntos. Quando eu estiver chegando, te mando uma mensagem.
- Isso mesmo! Então, tudo certo?
- Tudo certo!
Eu sorri.
- Então que o plano comece!
Ri de sua animação de filme. via Harry Potter demais.
- Ok, vou desligar então.
- Espera. , você está com o Harry?
- Estou. Quer dizer, agora não. Estou no banheiro do restaurante. Não se preocupe, ele não ouviu nada do que eu disse.
- Ótimo.
- Certo, vou desligar. Beijos!
- Beijos.
Desliguei o celular e voltei para nossa mesa. Conversamos mais um pouco e eu disse:
- Ah, eu me esqueci de te dizer. A me ligou hoje, depois que você tinha me deixado em casa.
Ele ergueu uma sobrancelha:
- E o que ela queria?
- Nos convidar pra sair. Perguntou se não queríamos ir a um pub. Todos vão.
Ele pareceu considerar a ideia por alguns instantes.
- Quer ir?
Acenei positivamente com a cabeça. Ele deu de ombros e disse:
- Então vamos.
Sorri.
- Ah, e ela disse pra irmos pra casa do Tom, porque aí nos encontramos e vamos todos juntos.
Ele concordou e disse que ia pedir a conta.
--
Eu acabara de mandar a mensagem pra e minhas mãos começaram a suar. Como Harry reagiria? E se ele não gostasse?
Mordi o lábio e suspirei. “Tudo vai dar certo”, repetia pra mim mesma.
Depois de alguns minutos, chegamos em frente à casa de Tom. Saímos do carro e tocamos a campainha. Dei a mão para Harry e esperei. Ninguém atendeu. Vi a sobrancelha de Harry erguer-se e ele olhou pra mim:
- Eles disseram pra virmos aqui e saíram?
- Acho que não. Eles devem estar em casa. Talvez... Ocupados demais pra atender.
Harry sorriu malicioso e eu corei. Forcei a maçaneta e vimos que a porta estava aberta.
- É, eles devem estar em casa.
O sorriso malicioso de Harry aumentou. Empurrei a porta delicadamente e entramos, dando de cara com um hall de entrada totalmente escuro. Comecei a suar ainda mais enquanto adentrávamos a casa. Paramos antes de chegar à sala e eu respirei, sabendo o que encontraria quando virássemos o corredor.
Andamos e viramos o corredor, chegando à sala. Em poucos segundos as luzes se acenderam. Olhei para Harry e sorri com sua expressão facial quando todos os convidados gritaram um animado:
- SURPRESA!
Ele estava de olhos arregalados e com a boca aberta. Ali estavam todos os nossos amigos, a família de cada guy, Ant, Ryan e todos os outros caras da banda de apoio.
Harry virou-se pra mim e perguntou, incrédulo:
- Isso tudo é pra mim?
- Claro! – Respondi animada, vendo que ele tinha gostado da surpresa.
Ele sorriu imensamente e me abraçou. Não sei ao certo por que, mas ele fez. Sussurrou pra que só eu ouvisse:
- Então vocês não esqueceram? Você não esqueceu?
Sorri e o encarei.
- Não seja bobo. Como eu esqueceria o dia do nascimento da pessoa mais importante da minha vida?
Os olhos dele pareceram estar se enchendo de lágrimas.
- É que vocês estavam tão animados com o Natal que eu pensei...
Não deixei que ele continuasse.
- Pensou que esqueceríamos? Não mesmo!
Sorriu e perguntou:
- Então esse dia todo, tudo que você planejou... Foi por causa do meu aniversário?
Considerei por um momento antes de responder:
- Também. Mas foi mais porque eu te amo e queria passar um tempo com você, mesmo.
Ele acenou a cabeça, ainda meio incrédulo e me abraçou de novo.
- Sei que já disse isso milhões de vezes hoje, mas... Eu te amo. – Disse-me.
Sorri e o abracei forte enquanto ouvia muitos “oooowns”. Só então me dei conta de que estávamos sendo observados por todos os convidados. Corei e me separei de Harry. Ele riu e passou o braço por meus ombros. Virou-se para todos e disse sincero:
- Obrigado, pessoal.
- Não se preocupe em agradecer, Harry. – Danny disse – Sua cara achando que nós tínhamos esquecido valeu todo o esforço.
Todo mundo riu e deu um tapinha no seu braço.
- Vocês são crueis. – Harry suspirou, balançando a cabeça.
Sorrimos e todos foram cumprimentar Harry, lhe entregando presentes e dando os parabéns.
--
A festa estava correndo maravilhosamente bem e Harry estava absurdamente feliz. O que me fazia ficar absurdamente feliz também.
Eu estava na cozinha organizando uma outra bandeja de salgadinhos quando senti duas mãos me envolvendo pela cintura. Sorri instantaneamente. Harry colocou seu queixo em meu ombro.
- Vamos lá fora um pouquinho? – Pediu com um biquinho.
Olhei pra bandeja que estava organizando. Harry era mais importante. Acenei concordando e ele me guiou pela mão até o quintal.
Paramos na grama e ele me abraçou por trás. Ficamos olhando para a lua em silêncio por alguns segundos, até que Harry disse:
- Sabe, amor, esse está sendo o meu melhor aniversário.
Sorri e o encarei.
- A minha família toda está aqui. Meus amigos... Todas as pessoas importantes pra mim se reuniram pra comemorar o meu aniversário.
Eu via seus olhos brilhando e aquilo parecia fazer carinho em meu coração.
- E foi você quem me proporcionou tudo isso.
Ele disse, virando-me de frente pra ele.
- Como sabe que fui eu que organizei?
Ele sorriu.
- Danny é bem fácil de persuadir.
Ri.
- Mas o que eu quero mesmo a dizer é obrigado. Por tudo.
- De nada, meu anjo. Você merece o melhor.
Ele sorriu e começou a fazer carinho em minha bochecha.
- Eu já tenho o melhor. Ganhei meu melhor presente hoje.
- A festa?
- Não. Você.
Meus olhos brilharam e meu sorriso se alargou quando ele sorriu e me beijou.
Tudo estava perfeito.
FIM.
N/A Marina: Hey, queridos leitores! (Se vocês leram até aqui é porque realmente são queridos, o/). A ideia dessa fanfic surgiu exatamente na véspera de Natal, quando eu estava conversando com a minha amiga Judd. Prometi pra ela que faria uma short totalmente Judd para presenteá-la. E aqui está! Depois de um looooongo tempo, está pronta. Claro, os créditos não são só meus, porque se a Fer não tivesse me ajudado, talvez eu nunca a tivesse terminado. (Então, se vocês tiverem achado MUITO ruim, podem jogar os tomates na Fer e tal, porque muitas das ideias foram dela UAHUAHUA). A fanfic acabou saindo um pouco do planejado, porque acabou por ficar realmente grande pra uma short. Mas tudo bem, faz parte!
Então é isso. Aqui está o seu presente, Fábs! Minha amiga Judd linda, nhac. Obrigada por tudo, Fer! E um beijo pra Isa, porque eu não posso deixar ela de fora. UAHAUH Espero que tenham gostado! X
N/A Fer: Como vai você? (eu preciso saber da sua vidaaaa (8) –nnn) Espero que tenham gostado dessa, vamos dizer, shortfic Judd, que eu acho que não é short KKK 16 páginas pode ser considerado shortfic? Kk Enfim, agradeço à Marina (minha melhor amiga e também escritora dessa fic) por me pedir ajuda pra acabar. Era, na verdade, um presente pra uma amiga nossa (A Fabs *-*) que é Judd, claro. Aposto qualquer coisa que quando a Fábia leu, ela ficou com um sorriso idiota e apaixonado no rosto UAHSUHASH. Como disse a Marina pra mim no MSN: Quero mandar um enorme beijo pra pessoa mais perfeita do mundo (desculpa Danny, mas é a Marina (?)) KKKKKKKKK. Mais um agradecimento pra Fábia (a gente se conheceu na SC *-*) e pra Isadora (conheci pela Fabs), claro que não devemos nos esquecer do McFLY, porque sem eles não existiria essa fic e eu não teria conhecido essas duas KKK. Obrigada por lerem, então comentem pra fazerem duas pessoas felizes*-------* P.S.: Não joguem tomates só em mim T.T Marina, sua Má! kkkk