Parte 2


- Você é um idiota sabia? – falou irritada para Doug que parecia confuso.
- O que eu fiz dessa vez? – ele perguntou
- Como pode mentir pra mim? Ainda mais de eu ter falado que até gostava de você.
- Como?
- Não se faça de burro!
- Desculpa, mas eu sou burro! – ele exclamou.
- me contou tudo. – falou ainda mais irritada.
- Ela o que? – Doug exclamou e olhou por cima do ombro de irritado para que tinha um olhar de desculpas. – Olha eu ia te contar.
- Não ia não. Eu te conheço o suficiente. Nunca me senti tão traída por alguém. E não só você com a também. Você é um idiota completo! Eu nem sei como pude gostar de você até a 5ª série! – ela exclamou.
- Você gostou de mim até a 5ª série?
- Gostei, passado, logo não gosto mais. Aliás eu acho que realmente te odeio agora. Então me faça o favor de nunca ficar mais de 5 segundos na minha frente. – virou de costas para se afastar então Doug segurou com força seu braço a fazendo olhar de volta para ele.
- Não vá. – ele falou baixo. – Você não queria me achar? Pronto, eu estou aqui.
- É, você tinha razão, o cara é um idiota. – ela falou puxando seu braço com raiva e depois saiu correndo para seu quarto.

Os outros assistiam a cena chocados. Então James apareceu descendo as escadas, olhando para a cara chocada dos amigos.
- Perdi alguma coisa? – ele perguntou confuso.
- Se eu te contar, você não vai acreditar. – Danny falou levando a cerveja a boca e bebendo alguns goles.
- Esse foi o momento mais estranho de toda a minha vida. – Tom falou chocado. – Eu acho que eles foram abduzidos por aliens esses são seus clones do mal, feitos para virar as nossas vidas de cabeça pra baixo.
- Cala a boca Tom. – falou balançando a cabeça negativamente.
- Ela gostava dele até a 5ª série? – Harry perguntou chocado.
- Dude, você é o pior irmão do mundo sabia? – falou se levantando. – é melhor ver como a está, você vem?
- Eu não acho que ela vai querer me ver agora. – falou triste.
- Bem feito. – Harry disse. – eu sabia que você deveria ter contado logo pra ela.
- Pra quantas pessoas você contou isso ? – Doug perguntou irritado. – Me Deixa adivinhar, pro mundo inteiro! Obrigado por saber manter a porra de um segredo! – Doug exclamou irritado e saiu da casa.
- Sério dudes, o que eu perdi? – James perguntou confuso.
- Deixa pra lá James. – Tom falou balançando a cabeça negativamente. – Depois a gente te explica…

- DOUGIE, DOUGIE! Volte aqui, deixe eu te explicar o que aconteceu! – berrava correndo atrás do amigo.
- Não ! Eu preciso ficar sozinho!
- Por favor, Doug... - disse com os olhos marejados e parando de correr.
Dougie parou de andar e se virou pra amiga, ficou uns estantes parado e seguiu em direção a garota.
- Acho bom você ter um ótimo motivo pra isso. – Dougie falou parando em frente a amiga e cruzando os braços. Logo depois ele a puxou em direção a um banco e os dois se sentaram lá.
- Desculpe Doug. Eu juro que não tive a intenção! Eles me pressionaram, eu não iria contar. Mas o Harry e a sabem quando eu estou mentindo. Eu tentei Doug, eu juro. – falou abaixando a cabeça.
- Olhe, eu te contei isso confiando em você. Se eu soubesse que você era tão fraca ao ponto de nem conseguir guardar um segredo, eu definitivamente não teria te contado.
- Mas Doug...
- Não tem “mas”, ok? E na boa, faz um favor pra mim, pros outros e pra você mesma. Fique um tempo distante. Você já conseguiu irritar muita gente, não vá irritar os outros. – Dougie disse se levantando e deixando a amiga (ou seria ex-amiga?) sozinha.
não sabia o que fazer, começou a chorar pensando em tudo que o Dougie havia falado. Ela começou a pensar que o certo, pelo menos naquele momento, era mesmo se afastar dos amigos. Ela pegou o celular e ligou pra pessoa que ela achava que poderia contar.
- Alô. – Uma voz visivelmente (?) sonolenta falou.
- Brayan? É a , você... Erm... Poderia falar comigo? Ou você estava dormindo? – perguntou insegura.
- Hey, ! Não, quer dizer, na verdade estava. Mas não tem problema. Fale querida.
- Não, tudo bem. Eu te ligo mais tarde.
- , sério. Pode falar, a sua voz esta estranha. Aconteceu alguma coisa?
- Será que você poderia passar na minha casa? Eu preciso de alguém pra conversar, entende?
- Claro pequena. Daqui a uns 15 minutos eu to ai, ok?
- Ok. Obrigado Brayan.
- De nada, beijos . Já já estou ai.
- Beijos. – disse desligando o telefone e se levantando pra ir pra sua casa.
15 minutos depois, como o combinado, Brayan estava na porta da casa de .
- Oi minha linda! O que aconteceu? Você estava chorando? – Brayan disse dando um selinho na namorada e passando a mão no rosto dela.
- É que, eu só faço merda! – disse se jogando no sofá e abraçando uma almofadinha que estava por ali.
- Por que ? O que você fez? – Brayan perguntou se sentando ao lado de e a puxando pra sentar em seu colo.
A garota se aninhou no colo do namorado e explicou tudo pra ele, sem contar os detalhes de e Dougie, só explicou que tinha brigado com eles por causa de assuntos pessoais e que eram da e ela não poderia falar.
Brayan aceitou o fato dela não poder contar algumas coisas e ficou consolando-a durante um tempo. Depois eles decidiram ver um filme e ficaram até de noite juntos. não podia negar, mesmo não amando o Brayan, ele era um cara maravilhoso e estava dando muita força pra ela. Poderia dizer que ele seria um cara perfeito, um cara pra casar talvez.

Passaram alguns dias e tinha feito mesmo o que Dougie tinha falado. Ela estava muito distante, não falava mais com ninguém e só saia com o Brayan, o que deixava Harry cada vez mais irritado. Os únicos que ela ainda falava às vezes na escola eram o Danny, o Tom, o James e a .
Uma das meninas que achavam que faziam parte da realeza resolveu dar uma festa em sua casa e chamou a escola toda.
No começo Dougie, e Harry não estavam muito afim de ir. Mas com a insistência dos amigos acabaram concordando em ir. A mesma coisa aconteceu com , ao saber que os amigos iam, ela decidiu não ir mas o seu namorado insistiu dizendo que seria uma forma dela se distrair e que a casa deveria ser grande e eles ficariam juntos o tempo inteiro em algum canto, pra evitar encontrar com eles. Ela acabou concordando em ir também.
e , como sempre, estavam lindas com vestidos curtos e brilhosos, com sandálias bonitas e assessórios que combinavam perfeitamente com tudo.
Já resolveu não caprichar muito no visual, ela não estava tão animada assim. Ela foi com um short jeans, uma bota sem salto preta e uma bata, que cobria quase seu short todo, preta também.

- Mesmo não estando com vestidos chamativos e todos aqueles assessórios, você está linda! – Brayan disse abraçando a namorada pela cintura e beijando-a.
- Obrigado, você também está bem apresentável. – disse sorrindo.
- Ok, senhorita. Vamos? – Brayan falou abrindo a porta do carro.
assentiu e entrou.

Enquanto isso na festa...

- Eu não estou nem um pouco animada. – disse sentando em um dos banquinhos do bar improvisado que tinha na sala.
- Ah, ! Deixe disso. Vamos aproveitar a festa! Venha, vamos dançar. – falou puxando a amiga pra pista de dança.
- Hey, esperem por mim! – James falou indo atrás das duas.
- Eu também não estou nem um pouco animado. Desde aquele dia a me ignora completamente. Nem brigar mais a gente briga. – Dougie falou e logo em seguida pediu cervejas para o barman.
- Você esperava o que também? Tu engana a garota e acha que ela vai continuar te tratando como se nada tivesse acontecido? – Danny perguntou abrindo sua cerveja.
- Não é isso. O problema é que pra ela não estar brigando comigo é porque ela está realmente chateada. Eu queria poder falar com ela, mas eu não sei se um certo alguém autoriza. – Dougie falou olhando pro Harry.
- Se você tocar na minha irmã eu acabo contigo, ta ouvindo?
- Eu não vou tocar! Só quero conversar com ela, esclarecer as coisas!
- Está avisado, Poynter. Toque nela sem a minha autorização e considere-se um cara morto. – Harry disse tomando um gole de sua cerveja.
- Tudo bem, dude. Fique calmo. – Dougie disse apertando o ombro do amigo com uma mão.
- Olhe só quem veio. Vocês podem estar irritados com ela, mas eu estou com saudades dessa pentelha. – Tom falou olhando em direção a porta. entrava sozinha, mas logo em seguida Brayan entrou e a abraçou por trás guiando ela por entre as pessoas.
- E olhe só quem veio junto. O namoradinho perfeito. – Harry falou ironicamente.
- Ninguém gosta desse cara, mas se ela está com ele e a gente não pode fazer nada. É escolha dela! – Danny disse.
Dougie e Tom concordaram com o amigo.
- Que se foda, não pretendo chegar perto dela. – Harry disse olhando pra garota, não pode deixar de notar nas pernas dela e sem querer ele pensou um pouco alto demais.
- Mas que ele tem bom gosto pra garotas, isso eu não posso negar. – Harry falou e logo depois olhou com os olhos arregalados pros amigos, torcendo pra que eles não tenham escutado. Os garotos zoaram com a cara dele e logo depois Dougie disse que ia dar uma volta e que já voltava.
Dougie estava andando na sala cheia a procura de um rosto conhecido, um rosto que ele realmente queria achar. Várias garotas tentaram algo com ele, mas, simplesmente, ele não deu à mínima e continuou a procura da garota.
Depois de um tempo ele achou, do lado de fora sentada em um dos banquinhos sozinha, quem ele tanto procurava. Foi em direção a garota torcendo pra que ela não o ignorasse de novo.
- ? – Dougie perguntou receoso.
A garota levantou em um pulo, por causa do susto, e ficou de frente pro amigo. Quando viu que era o Dougie, ela tentou passar por ele e ir em direção a casa. Ele a segurou pelo braço e a fez ficar de frente pra ele de novo.
- Já que você não quer falar, ao menos me escute!
- O que você quer Poynter? – perguntou tentando se soltar.
- Conversar com você, preciso te explicar tudo ! Por favor, me escute. – Dougie disse soltando o braço da menina.
- Não tome muito do meu tempo, quero aproveitar a festa. – falou sentando novamente no banco. Dougie sentou ao seu lado e começou a explicar tudo o que aconteceu naquele dia da festa.
- Eu acho que se você tivesse falado desde o começo que era você, talvez eu não tivesse me importado tanto. Você foi um cara bem legal naquela festa Poynter. Eu realmente gostei daquele cara que tava comigo. O problema é que aquele cara não era você! Ele era alguém muito mais doce e educada e não esse garoto grosso e repugnante que você costuma ser. – falava tudo sem nem pensar direito. – Se você sempre fosse daquele jeito, eu não brigaria tanto contigo, eu não te trataria daquela forma. Só que você consegue ser um completo idiota sem aquela estúpida máscara!
- , eu... Queria te pedir desculpas, eu deveria mesmo ter te contado, mas eu fiquei com medo de acontecer isso! Você ficar em ignorando.
- Poynter! Pelo amor de Deus! Você pensava que eu ia desistir de saber quem era o tal cara tão fácil? Você realmente achava? Que tal pensar pelo menos uma vez na sua vida! Seria muito pior, ou melhor, FOI muito pior eu ter descoberto pela ! VOCÊ deveria ter me contado! VOCÊ, seu imbecil! – cuspia as palavras sem ter a mínima pena. Dougie escutava calado e sabia que ela tinha total razão.
- , eu juro que não foi minha intenção. Me entenda, por favor!
- Tudo bem Poynter, eu posso pensar, escutou bem? PENSAR no seu caso. Mas não te garanto que as coisas fiquem boas como você espera.
- Ok, . Contanto que você ao menos fale comigo sem discutir, pra mim já está ótimo. – Dougie falou passando o braço pela cintura da garota, tentando uma proximidade maior.
- Sai de perto, Poynter. Eu disse que iria pensar isso não quer dizer que você tem o direito de tocar em mim. – disse empurrando o garoto pro canto. – Se me da licença, eu vou voltar pra festa.
Dougie apenas assentiu e continuou sentado vendo ir em direção a casa.

- Brayan, acho melhor você parar de beber. Não quero ter que te carregar pra casa.
Brayan e estavam sentados em um dos sofás da sala e qualquer bebida que passa Brayan pegava.
- Você não vai me carregar não, gatinha. – Brayan falou puxando pra mais perto de si e a beijando com força.
- Pare Brayan! Você ta fedendo a cerveja pura! – reclamou empurrando o namorado.
- Ah , não começa. Vem cá e para de reclamar. – Brayan a puxou novamente só que agora com mais força.
não agüentava mais o garoto, era sempre assim. Ele era um fofo quando estava sóbrio e quando bebia ficava esse garoto idiota e grosso. Isso estava deixando-a irritada. Ela tentava fugir dos beijos de Brayan e em uma das tentativas o olhar dela parou em cima da última pessoa que ela queria que a visse naquela situação.
Harry a encarava com nojo ou será que ele encarava o namorado dela? inventou uma desculpa qualquer e saiu de perto do garoto. Ele ficou lá degustando outras mil bebidas e nem se importo muito com a saída dela. foi em direção ao garoto que estava no canto da sala. Ela já não agüentava mais toda aquela distância. Tinham dias que ela não falava com ele, nem um ‘oi’ apenas. Nem com ele, nem com o Dougie e nem com a . Ela estava muito mal, claro, mas iria concertar tudo aos poucos. Começando pelo Harry.
- Oi. – disse parando em frente ao garoto. Ele não respondeu, apenas passou pela garota fingindo que ela nem estava lá. pegou no braço dele o fazendo parar e olhá-la.
- Harry, por favor. Não complique mais as coisas pra mim. – disse o olhando nos olhos.
- O que você quer? – Harry perguntou secamente.
- Conversar com você.
- Tudo bem. Mas antes, solte o meu braço.
- Desculpe. – soltou o braço do garoto e olhou pra baixo. Aquilo seria muito mais difícil do que ela imaginava.
- Se você vai ficar olhando pra baixo, nós não poderemos conversar. Não acha?
- Harry, quer parar? Pelo amor de Deus. Não me trate assim! – já não agüentava mais a forma que ele a estava tratando.
- Eu não trataria se você não tivesse feito as coisas que fez. Se você quer ter uma conversa comigo, vamos lá pra fora pelo menos. Quero me sentar. – Harry disse indo em direção a parte de trás da casa.
o seguiu em silêncio e pode notar que o seu namorado a estava olhando. Por um momento pensou em vê-lo levantar e ir em direção a ela, mas a garota não viu o namorado seguir o mesmo caminho que ela tinha seguido. Ela e Harry se sentaram em umas cadeiras que tinham do lado de fora da casa e viu que Brayan não estava por ali, pensou que tivesse sido apenas impressão, o garoto deveria ter ido ao banheiro ou, quase certamente, ter ido buscar mais bebida.
- Então, pode começar. – Harry falou encostando-se à cadeira e apoiando as pernas em uma outra que tinha por ali.
- Você não tem noção de como tem sido difícil pra eu vê-los todos os dias e não poder falar com vocês. Poxa Harry, você sabe muito bem que é o meu melhor amigo. Que todos vocês são as pessoas que eu mais amo. Que...
- Correção, acho que o Brayan é o cara que você mais ama. – Harry a interrompeu.
- Pare com isso! Ele é meu namorado e ele esteve do meu lado todos esses dias!
- Pelo amor de Deus ! Será que você não percebe que ele não gosta de você? Não de verdade! Ele só quer se divertir contigo, se liga ! – Harry falou se levantando.
- Qual é o seu problema? Eu venho aqui me desculpar, tentar fazer você pelo menos voltar a me dar um “oi” e você começa com essa idiotice toda Harry?! Eu não vim falar do Brayan e sim da gente! Por favor, me escute! – continuava sentada.
Harry se sentou sem falar nada e a encarou esperando que ela continuasse.
- Eu sei que eu errei, mas errar é humano! Eu nunca trai a sua confiança, a única coisa que eu peço é que você me perdoe! Eu não agüento mais toda essa distancia. Eu sinto falta dos dias que eu ia na sua casa e ficava o dia inteiro conversando contigo, com a , sinto falta dos dias na piscina com todos vocês, eu sinto falta de tudo isso Harry! Eu sinto falta de todos vocês! E sinto, principalmente, sua falta. – falou olhando pros pés.
Harry não sabia mais o que falar ou o que achar. A única reação que teve foi puxar a amiga para o seu colo e a abraçar. ficou com uma mistura de felicidade e duvida, não sabia se aquilo queria dizer que ele a tinha perdoado ou se ele não tinha perdoado. Mas ela ficou feliz, sentia falto do abraço do amigo. Eles ficaram um tempo abraçados sem falar nada...
- Que porra é essa? – Eles escutaram uma voz vinda de trás do Harry.
saiu rápido do colo de Harry e logo em seguida Harry levantou também.
- Oi Brayan, eu estava conversando com o Harry. – estava nervosa, sabia que o namorado não gostava do seu amigo.
- Conversando? HAHA faça-me rir ! – Brayan estava visivelmente bêbado. Ele gritava cada vez mais alto, aos poucos as pessoas começaram a se aproximar pra ver o que estava acontecendo. – Você e esse babaca acham que vão me fazer de otário! Vem comigo , vou me resolver com você primeiro. – Brayan a segurou pelo braço com força e foi puxando a garota em direção a porta.
- Brayan, pare com isso! Você está me machucando! – tentava, inutilmente, se soltar.
- Cale a boca!
- Não me mande calar a boca seu imbecil! – gritou e puxou o braço com toda a sua força, conseguindo enfim se soltar e parando de andar. (leia-se ‘ser puxada bruscamente’)
- O que você disse? – Brayan perguntou se aproximando da garota e segurando com força os ombros dela.
- Eu disse que você é um imbecil!
- Vou te mostrar quem é imbecil. – Antes que Brayan pudesse fazer qualquer coisa, Harry o puxou pro trás e meteu um belo soco na fuça dele.
- Seu merda, ta na hora de mexer com alguém do seu tamanho! – Harry falou logo depois de dar um soco no garoto. Brayan não perdeu tempo, voou em cima de Harry e os dois começaram a se socar. estava desesperada e não sabia o que fazer, decidiu ir chamar alguém. Saiu correndo a procura de um dos meninos, então encontrou em um canto James e sentados no sofá conversando.
- James! Pelo amor de Deus, venha comigo. Rápido! – falou puxando o garoto.
- Por que ? O que houve? – James disse parando e segurando o rosto da amiga a fazendo olhá-lo. – Se acalme e me explique o que está acontecendo.
- O Harry e o Brayan estão brigando! – falou desesperada. – Depois eu te explico tudo, mas você tem que ajudar a separá-los!
- Puta merda, fique aqui vocês duas. É mais seguro. – James disse e saiu correndo antes que elas pudessem dizer qualquer coisa.
- Olha o Danny e o Tom! Danny! Tom! – gritou. Eles a viram e foram lá.
- Oi meninas. Vocês viram o Harry e o Dougie? – Tom perguntou. – O que houve ? Que cara é essa?
não respondeu, apenas levantou e saiu correndo sem falar nada. explicou pros garotos e eles foram lá também ajudar James a separar os dois.
chegou e se deparou com um Harry com a boca e a testa sangrando e com o braço, aparentemente quebrado. Harry poderia estar morrendo de dor, mas a raiva era maior. Ela se deparou também com um Brayan com a boca sangrando e com um olho completamente machucado. Ambos estavam enfurecidos e não paravam de se bater por nada. James tentava puxar Harry em vão, já que ninguém estava o ajudando. Tom e Danny chegaram e ajudaram a puxar o Harry, logo apareceram uns amigos de Brayan e o seguraram também. Não demorou muito pra música parar e todos estarem em volta dos dois, apareceu e ficou desesperada vendo o estado de seu irmão. Logo em seguida apareceu Dougie que escutou a música parar e as pessoas comentarem de alguma briga, quando viu os amigos ajudando Harry foi ajudá-los também.
- Harry! Pelo amor de Deus! Pare com isso, vem comigo! – tentava acalmar o irmão e tentava puxá-lo pra fora da casa.
- Não! Me solte todos vocês! SEU FILHO DA PUTA, EU VOU ACABAR CONTIGO! – Harry gritava.
- OLHA O SEU ESTADO, MAIS UM SOCO E VOCÊ CAI MORTO NO CHÃO SEU VIADO! – Brayan também gritava.
via tudo sem saber o que fazer. Pensou em ir falar com o Harry, mas viu Dougie e os outros já tentando acalmá-lo. Achou melhor saber como ele estava depois, iria levar Brayan pra casa, terminar tudo com ele e seguiria pra casa de . Seria bom que ela falaria com a e com o Dcougie e resolveria tudo. Perfeito, iria ficar tudo bem certo? Certo.
Pelo menos era o que ela pensava...
foi em direção ao Brayan e o segurou falando que era pra ele ficar calmo que ela o levaria pra casa. Harry gritava coisas como “Eu não acredito que você vai com esse babaca!” ou “E eu que estava pensando em te perdoar! Ainda bem que não perdoei!”.
Tom e Danny acabaram ficando putos também com a garota por ela ter causado tudo isso e não ter nem a coragem de acabar logo com isso e terminar com o idiota do Brayan. saiu com o Brayan e o levou pra casa pra cuidar de seus machucados e pra terminar logo com isso. descobriu que os amigos estavam seguindo para o hospital com o Harry e pra lá que ela iria depois que saísse da casa de Brayan.

Eles chegaram na casa do garoto e ela cuidou dos machucados dele. Ela sabia que não precisava de pontos e nem nada do tipo, era só uma água e remédio. Ao acabar os curativos, sentou no sofá e disse pro namorado que queria conversar com ele.
- Brayan precisamos conversar. – ela falou segurando as próprias mãos.
- Fala. – ele resmungou.
- Eu não gosto dessa sua atitude de ficar chapadão e começar a tratar geral mal por causa disso. Você fica muito violento, viu o que aconteceu hoje? – Brayan revirou os olhos.
- O que vai fazer? Terminar comigo? – ele debochou.
- Na verdade é isso mesmo o que eu pretendo fazer.
- Vai me trocar por aquele perdedor? – ele aumentou o tom de voz.
- Não estou lhe trocando por ninguém seu merda. – aumentou também o tom de voz. – porra deixa de ser babaca, nem sei por que aceitei namorar com você.
- Aqueles idiotas vão me pagar. – ele ameaçou.
- Foda-se, eu não estou terminando com você por culpa deles. Eu estou terminando por mim, tomara que você tropece, bata a cabeça em uma pedrinha e morra também! – falou irritada e saiu da casa batendo pé.

Enquanto isso no hospital. Todos esperavam aflitos, James estalava os dedos sem parar, quebrando o silêncio.
- Dá pra parar de fazer isso? – perguntou irritada.
- Desculpe. – ele murmurou.
- Calma, ele não vai sair morto de lá. – Danny falou tentando fracassadamente descontrair. Tom lançou-lhe um olhar de reprovação.
- Eu tenho uma má noticia. – o médico apareceu na sala de espera fazendo os olhos de se arregalarem.
- Eu sabia! Ele era um franguinho, não ia sobreviver aos ferimentos por muito tempo! – ela exclamou desesperada.
- Calma, eu foi isso o que eu quis dizer! – o médico exclamou assustado – Ele só quebrou o braço!
- Nããããoooo! – foi a vez de Tom lamentar. – Vamos ficar sem tocar! Justo agora que tínhamos um show marcado! Era melhor que ele tivesse morrido!
- Olha o que você ta falando! exclamou.
- Ok, talvez eu tenha exagerado um pouco. – ele falou sentando-se do lado de Danny novamente. – Desculpe.
- Podemos vê-lo? – James perguntou.
- Não acho que todos devam ir de uma vez, mas 3 podem ir.
- Eu, James e . – falou.
- E a gente? – Doug perguntou. Ela olhou por um momento para ele e mordeu o lábio inferior.
- Tá, você pode vir, tudo bem se você ficar ? – falou por fim.
- Tudo bem, não somos tão próximos mesmo. – ela deu de ombros e sentou-se ao lado de Tom. Os três foram na direção do quarto e chegou no momento seguinte.
- Ta tudo bem com o Harry? – ela perguntou, Tom e Danny a ignoraram.
- Ele quebrou um braço. – falou olhando para o próprio colo. sentiu um aperto no peito e se sentiu culpada.
- Eu devia ter terminado com o Brayan antes disso acontecer. – ela falo culpada.
- Grande novidade. – Danny resmungou levando uma cotovelada na barriga vinda de . - O que? É verdade! – ele reclamou sentindo-se injustiçado.

- Vocês jovens crianças, vem aqui em meu leito de morte… - Harry começou a falar.
- Eu acho que ele ta drogado. – James falou baixo.
- Você acha? – Doug perguntou.
- Calem as bocas, eu que quebrei o braço aqui! – Harry resmungou.
- Eu acho que ele já ta bem. – riu.
- Bem? Eu vou ter que parar de tocar por um tempo! Isso é o fim do mundo! Como Betsy vai se sentir?
- Betsy? – James perguntou confuso.
- Esse é o nome da bateria dele. – deu de ombros.
- Você deu o nome de Betsy pra sua bateria? – James perguntou incrédulo.
- A bateria é minha porra. – Harry reclamou.
- Ai, reclama tanto quanto eu. – resmungou fazendo todos rirem. – Você ta bem?
- Tirando as dores no corpo e o braço quebrado, eu to bem. – ele falou. – Eu não me lembro de nada direito, acho que to chapado.
- E nós temos certeza. – Doug deu de ombros. – Ah e nunca mais se meta em uma briga dessas, o Tom teve um treco quando soube do seu braço.
- E você acha que eu não?
- Você continuou tentando bater no Brayan! – James exclamou.
- Mero detalhe. – Harry falou revirando os olhos. – Ela foi com ele né?
- É. – Doug murmurou. – Deixa pra lá Harry.
- Me deixa entrar porra. – resmungou com a enfermeira que tentava segura-la. James prendeu o riso da cena. – Harry! – exclamou assim que viu o amigo. – Olha o que ele fez com você! Ele é um idiota mesmo!
- A culpa foi sua. – falou irritada. – Você que começou a sair com esse idiota e nem venha dizer que ele era fofo com você! Todo mundo sempre soube desses problemas mentais do Brayan!
- Mas eu comecei a ficar com ele na sua festa!
- E a culpa é minha se você fica com o primeiro imbecil que aparece? Alias, todos os nossos problemas começaram lá! Primeiro teve aquele idiota que me enganou.
- Você disse que ia pensar em no meu caso. – Doug reclamou.
- Cala a boca. – falou ainda mais irritada. – Depois ninguém me contou, meu próprio irmão me escondeu isso! Ai os dois idiotas ai começaram a brigar sem parar por culpa do primeiro idiota! E a idiota aqui teve que aturar tudo. Quer saber de uma coisa? ESTOU CANSADA DE TANTOS IDIOTAS JUNTOS!
- Você podia só ter usado uma palavra diferente de idiota, tipo imbecil ou… - James começou a falar.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! AAAAAAAAAAH! – gritou.
- Eu acho que vou esperar lá fora. – James murmurou e saiu do quarto.
- EU ESTOU CANSADA DE TODOS OS TRÊS! – ela apontou para cada um dele. – VOCÊ POR SER UM IDIOTA QUE ME ENGANOU, VOCÊ POR SER O PIOR IRMÃO DO MUNDO E VOCÊ POR OMITIR FATOS IMPORTANTES DA MINHA VIDA! – ela falou por fim batendo a porta do quarto do hospital com força e indo embora.
- Nossa, fazia tempos que eu não a via irritada assim. – Harry falou boquiaberto.
- Que seja, ela está certa. – Doug resmungou e saiu do quarto também.
- E o que você ainda está fazendo aqui? – Harry perguntou com uma sobrancelha só levantada para .
- DESCULPA POR ME IMPORTAR COM ESSA MERDA TAMBÉM! – ela gritou e saiu do quarto tão irritada quanto os outros.

No dia seguinte na escola…

- Você já soube? Harry quebrou o braço por culpa do atual da . Parece que eles começaram uma briga por causa dela. – uma garota cochichou.
- É TODOS JÁ SABEM DISSO! – gritou irritada com a garota.
- Nem sei o que Harry viu em você. – a garota falou, levantou a mão para dar um tapa na cara dela, mas seguro seu braço e a puxou para longe.
- Não dê mais motivos para virar alvo de fofoca. – ela murmurou. – já basta tudo o que ta rolando. Ninguém precisa mais um boato para piorar as coisas.
- Você tem razão, mas é que tudo isso me deixa tão puta. – falou irritada.
- Eu sei. – falou. – Calam ok? Aqui, fica com a minha garrafinha de água. – falou entregando a garrafinha para .
- Valeu . – falou com um sorriso fraco. – e como a ta?
- O que você acha? Mais estressada do que o normal, sem falar de que Harry não para de se lamentar por uma tal de Betsy.
- Betsy é a bateria dele. – falou franzindo o cenho.
- Ele chama a bateria de Betsy? – ela perguntou incrédula e deu de ombros. – Ta, agora eu tenho aula, se cuida. – falou se afastando da amiga.

O tempo passava devagar para , as fofocas estavam a matando aos poucos, em curtíssimo tempo todos na escola já sabiam do que havia acontecido entre seu circulo de amigos, agora destruído. Ela suspirou e olhou para o relógio de Tom que estava sentando ao seu lado.
- É a milésima vez que você olha que horas são. – ele resmungou.
- Eu quero que esse massacre acabe logo. – ela resmungou de volta. – E Frankie Sandford e as amiguinhas nojentas não param de olhar para mim e cochichar.
- Hey, a Gio ta ali!
- Gio? A baleia mor?
- É, hey, não! Gio a minha namorada.
- Isso não a torna menos gorda Tom. – falou dando de ombros.
- E nem lhe torna mais magra.
- Ainda bem, se não eu ia sumir de tão magricela!
- Verdade.
- Aliás, o Doug se amarra em uma magricela, a Frankie é tão magra quanto eu, se não for mais. – fofocou fazendo Tom revirar os olhos
- Que horror .
- Horror? O que você acha que elas estão falando de mim? Aposto que a Frankie esta falando algo como: “Cuidado Gio, aquela vadia já deve está dando em cima do Tom também” como se eu fosse dar em cima de você.
- É, hey!
- É verdade.
- É mesmo, espera, hey! Dá pra não me xingar em uma conversa normal?
- Não estava lhe xingando. – ela deu de ombros e o sinal tocou.
- Você só não deveria tratar elas assim , você é legal, às vezes.
- Você fala isso porque não se lembra do que eu me lembro. – falou mordendo de leve o lábio inferior. – Na 5ª elas me humilharam na frente de toda a turma, jogando uma gosma verde em mim. É por causa delas que eu sou assim hoje. Ou você achou que eu ia deixar aquilo barato assim?
- Eu realmente não me lembro disso. – ele falou franzindo o cenho.
- Acampamento de verão, a gente no meio do nada junto com dois professores de educação física. Ninguém imaginava que um grupo de quatro alunas ia levar tinta verde para lá, ou então todo aquele pó de giz que a é alérgica. Na época elas não tinham nada contra a .
- Você deve ter feito alguma coisa para elas.
- Você se lembra de mim usando um salto que me matasse todo santo dia com uma saia ridícula na escola antes disso?
- Não.
- É, pois é, nem eu. – ela falou botando a mochila nas costas. – Até mais Tom.

As horas passavam lentas, olhou pelo relógio que tinha na parede da sala de ciências. O professor havia faltado e eles estavam sem ninguém para perturbar, havia uma zona geral dentro da sala e ela podia escutar todos os murmúrios fofoqueiros sobre ela. Ela queria dar um soco na cara de cada uma delas.
- Você nem devia aparecer na escola depois do que aconteceu. – escutou a voz de Izzy, a ex/atual de Harry. – Devia ter vergonha de aparecer por aqui.
- Não enche o saco Izzybida. – falou revirando os olhos – Além disso, me disseram que ele ainda nem quer lhe ver depois do que aconteceu, então fica quieta ta?
- Ele não quer que eu o veja nesse estado. – ela falou procurando uma desculpa.
- Ah claro. Ele dá mais valor a Betsy do que a você.
- Betsy? – ela perguntou confusa.
- Sua anta, Betsy é a bateria dele. Você que é a namorada dele deveria saber, burra.
- Eu não me preocupo com coisas superficiais como essa.
- É, mas o seu namorado sim. – falou se levantando. – Considere essa conversa inútil encerrada ok? – ela falou saindo da sala deixando Izzy com cara de quem comeu e não gostou.
bateu de leve a cabeça no próprio armário, só merda estava acontecendo na vida dela. Ser da realeza tinha suas desvantagens, o centro de fofocas sempre estava ligado e em poucos segundos no mínimo a escola inteira já sabia de qualquer coisa sobre você.
- Briga de mulher, corre! – um garoto do primeiro ano falou animado.
- De quem contra quem? – um outro perguntou.
- Como de quem, Frankie e , elas estão se matando lá no pátio! – olhou assustada para os garotos que saíram correndo, ela os seguiu para ver se aquilo era verdade.

- Sua vadia, não sei o que ele viu em você! – Frankie gritou puxando o cabelo de .
- E eu digo o mesmo. – falou puxando seu cabelo também, ela deu um urro de dor e soltou o cabelo de . – E eu nem estou brigando por ele, você que está!
- Ah é? – Frankie falou puxando seu cabelo da mão de .
- É! – falou empurrando Frankie que a puxou e jogou no chão. – Sua vaca! – Elas começaram a se bater mais e mais.
- Que isso? eu não acredito que você se rebaixou assim. – falou abrindo espaço na multidão que as cercava.
- Cala a boca. – as duas que brigavam falaram em coro e voltaram a se bater com mais força.
- Também não ajudo mais ninguém nessa merda! – falou irritada.
- Mas você não ta ajudando em porra nenhuma. – Danny que estava ao lado de falou.
- Nem você, ta só assistindo a briga! – ela reclamou.
- Porra claro, isso é épico, suas garotas brigando pelo Dougie!
- EU NÃO ESTOU BRIGANDO POR ELE PORRA! – gritou enquanto Frankie puxava seu cabelo. Ela puxou Frankie pelo braço a fazendo soltar seu cabelo novamente e a arrastou pelo gramado.
- MAS EU ESTOU! – Frankie gritou.
- Não brigue sozinha! – soltou Frankie e começou a se afastar, mas Frankie puxou pela perna derrubando-a no chão.
- Porra, as duas parem! – Doug gritou.
- Então manda a sua puta me soltar. – reclamou.
- Ela que começou! – Frankie rebateu, empurrou Frankie e sentou-se em cima dela batendo em seu rosto.
- Você que começou sua vaca! – rebateu, Frankie puxou o seu cabelo e ela soltou um urro de dor.
- Alguém faz alguma coisa porra! – resmungou e então percebeu que a maior parte dos espectadores da briga eram homens. – BANDO DE TARADOS! FAÇAM ALGUMA COISA PRA SEPARAR A BRIGA PORRA.
- AAAH! – Frankie exclamou.
- Toma isso sua vadia! – falou, então Frankie a empurrou sentando em cima dela e puxando seu cabelo. – Sai de cima de mim sua gorda!
- Gorda é a sua mãe.
- Chega porra. – Doug tentou puxar Frankie sem machucá-la, mas ela puxou seu braço de volta. – Caralho Frankie! – ele a puxou pela cintura, nessa hora Tom apareceu surpreso. Frankie continuou esperneando querendo que Doug a soltasse. Tom puxou pelo braço a ajudando a se levantar, sua boca sangrava de leve pelo canto. assistiu horrorizada a cena.
- ta tudo bem? – ela perguntou preocupada com a amiga. cuspiu um pouco de sangue e limpou o canto da boca. Danny ajudou Doug a segurar Frankie que queria bater mais em , que por sua vez soltou-se da mão de Tom e deu um tapa com força no rosto da Frankie fazendo todos ficarem boquiabertos.
- Nunca mais encoste em mim. – Frankie falou parando de espernear e cuspindo sangue.
- Então vigie o imbecil do seu namorado da próxima vez. – falou irritada e saiu andando sendo seguida por .
- Me larguem. – Frankie falou irritada, Danny e Doug a soltaram e então ela deu um tapa com toda a força no rosto de Doug. – E você nunca mais olhe na minha cara. – ela falou com lágrimas enchendo seus olhos. – Eu confiei em você seu imbecil. – ela falou saindo de perto.
- É um imbecil mesmo. – Danny falou balançando negativamente a cabeça. – Perdeu duas de uma vez. – Doug olhou incrédulo para Danny e deu um tapa na cabeça dele.
- Fica quieto. – Doug falou irritado afastando-se.
- Eu falei alguma coisa errada? – Danny perguntou para Tom.
- Tudo o que você fala é errado. – Tom resmungou.

- , espera! – falava enquanto seguia a amiga.
- O que você quer? – falou parando de andar.
- Falar com você, ta tudo bem? Você se machucou?
- Não, eu to bem. Mas sabe o que me deixa mais irritada? É ela achar que eu realmente queria roubar o Doug dela. Foi ele que fez a merda e ele sabe disso.Tudo isso está acontecendo por culpa dele. E sua.
- Eu sei, mas, olha. Eu quero concertar tudo, eu quero mesmo, eu terminei com o Brayan e eu quero achar um jeito de reparar todas as merdas que eu fiz.
- você tem muito mais que se desculpar com Harry do que comigo. Por culpa do Brayan o Harry quebrou o braço e os garotos perderam a chance de tocar nesse fim de semana.
- Eu não sabia disso…
- Então se quer consertar as merdas pense antes de só ficar ai dizendo que quer ajudar. – falou afastando-se de e indo em direção ao banheiro.

Enquanto isso na casa dos Judd…

- Pobre Betsy. – Harry lamentou-se ao lado da bateria. – Eu estou com saudades amor, mas quando eu tirar essa porra do braço nós vamos ficar juntos, eu prometo!
- É só uma bateria Harry. – James falou revirando os olhos.
- Não fale isso perto da Betsy! Calma bebê ele não falou sério.
- Deixa de ser doente. Até parece que você transa com essa bateria! – James falou risonho, Harry levantou somente uma sobrancelha e riu.
- Ok, eu não chego a tanto. – Ele falou rindo. – Eu só estou com tédio, não dá pra fazer nada com o braço quebrado, a minha vida acabou. – Harry resmungou.
- Exagerado. – James falou revirando os olhos novamente. – Vamos ver um filme.
- Só pra constar, eu não transo no primeiro encontro. – Harry falou fazendo uma voz gay.
- Com você eu não pretendo transar em encontro nenhum… - James riu e se levantou, seguido por Harry. – Vamos só alugar um filme ok.
- Vamos no carro da . – Harry falou.
- Por quê?
- Eu não quero que você bata com o meu carro. – Harry falou como se isso fosse obvio.
- Eu dirijo bem!
- Aham, e eu sou a rainha.
- Você é meio peludo pra ser a rainha. – James falou franzindo o cenho.
- Cala a boca e vamo logo. – Harry falou revirando os olhos.

procurava entre os contatos de seu pai alguma casa de show, bar ou qualquer lugar bom onde os meninos pudessem tocar. Ela estava desesperada a procura de um lugar tão bom quanto o lugar que eles iriam fazer o show e por causa de toda aquela confusão eles não puderam tocar. Ela estava sentada no seu quarto procurando algumas coisas na internet quando seu celular tocou.
- Alô
- ? – Perguntou uma voz masculina na outra linha
- Sim, quem é?
- Oi querida, sou eu seu tio Bob. Seu pai me disse que você estava procurando um lugar pros seus amigos se apresentarem né?
- Oi tio! Nossa quanto tempo, é verdade. Eu tenho uns amigos que querem se apresentar. Divulgar o trabalho sabe?
- Sei, mas eles são bons?
- Claro! São ótimos.
- Ok, então o que você acha de levá-los ao meu pub? Eu abri uma das minhas filiais aqui em Londres tem alguns meses e eu estava mesmo procurando uma boa banda pra tocar no próximo feriado.
- Ah que ótimo Tio Josh! Mas qual é o nome do seu pub? É o mesmo dos outros?
- Sim, God is a Dj. Seu pai sabe o endereço certinho, depois você pega com ele porque agora eu tenho um compromisso. Então está combinado? Você pode me trazer algum demo pra que eu possa avaliar?
- Posso sim, tio. Mas é segredo sabe? É uma surpresa pra eles. Será que tem como a gente combina tudo sem a presença deles? Só com o demo mesmo?
- Eu não costumo fazer isso não, . Mas como você é minha sobrinha e um amor de menina, eu vou abrir essa exceção.
- Muito obrigado tio Josh! Se eu soubesse que você tinha aberto uma filial aqui eu nem teria perdido tempo procurando outros lugares. Já teria falado com você há muito tempo.
- Ok então . Nos falamos mais tarde. Beijos e mande um abraço pro seu pai e um beijo pra sua mãe.
- Vou mandar. Um beijão pra todos vocês também.

desligou e nem conseguia acreditar no que estava acontecendo. Estava começando tudo muito bem, ela só não sabia se isso era um bom sinal.
Pensou em ligar pra pra contar a novidade e tentar ter sua amizade de volta. Ficou meio insegura, mas acabou ligando e pediu pra amiga passar em sua casa, no começo ela resistiu um pouco, mas acabou indo.
- O que você quer? – perguntou seca em frente à porta da casa da amiga.
- Conversar com você, entre . – disse dando passagem.
Elas entraram e sentaram no sofá. não sabia por onde começar se iria contar a novidade ou pedir desculpas. Decidiu pedir desculpar primeiro.
- , eu amo você como eu nunca amei ninguém. Você me completa, case-se comigo e vamos ser felizes com uma capenga de filhos! – disse sorrindo.
- , eu acredito que você tenha sérios problemas mentais, mas eu ainda te amo mesmo assim, falando nisso… Você tem tomado os seus remédios todos certinho? – perguntou rindo.
- Primeiro, eu pensei que seria mais difícil fazê-la voltar a falar comigo. Segundo, eu não tenho problemas mentais! Que absurdo! Que calunia! – reclamava enquanto ria da cara da amiga. – E terceiro… Sim, eu tomei todos os remédios direitinho. – disse bufando.
- Não parece… - ela falou ainda rindo. – você é uma pessoa muito antagônica.
- Antagônica? De onde você tirou isso? Da minha avó?
- Você lá sabe o que isso quer dizer?
- Nem a minha tatatatatataravó deve saber. – disse revirando os olhos. – Aliás, eu já te falei que tu tem o espírito mais velho da humanidade. Você deve ter conversado com os Flintstones na sua juventude.
- Ah claro… - falou revirando os olhos. – Eu sou tão velha quanto o papa. Mas respondendo sua pergunta, idiota por sinal, antagônica é uma pessoa do contra! Burra.
- Eu não sou do contra! Burra é a mãe!
- Só isso já prova que você é do contra. – falou rindo.
- Mas isso é um absurdo! Se eu falar: você é uma idiota. Você vai dizer: Sou mesmo! HAHA – falou irritada. – Não! Você vai dizer que não é, ou seja, você também é antagônica!
- Mas eu assumo.
- Piranha. Estou sem argumentos. – falou levantando. – VOU COMER!
- Gorda. – falou rindo ainda do “estou sem argumentos”.
- Ah . Tenho que te contar uma coisa, mas é segredo!
- Da última vez que rolou segredos entre nós não deu muito certo. – disse sentando em uma das cadeiras da cozinha.
- É eu sei, mas esse é um bom segredo. Mas me prometa que não vai contar pra NINGUÉM! – deu ênfase no “ninguém”.
- Ok eu prometo, mas não GRITE! – também deu ênfase no “grite”.
- Tá. Sabe, por causa de toda aquela confusão, os meninos perderam o show.
- Sei. E foi tudo culpa sua!
- Não precisa me lembrar ok? E além do mais, eu já tenho uma solução!
- Então diga gênio.
- Meu tio é dono do God is a DJ. Conhece?
- Claro, é bem famoso esse lugar. Sério que seu tio é dono? Tipo, de todos? Todas as filiais são dele? – perguntou curiosa.
- Sim e ele abriu uma filial aqui em Londres.
- Jura? Que irado! Ele deve ser rico pra caralho.
- É ele é bem rico. Me lembro muito bem do meu primo que deve estar com uns 20 anos. Ele é um bom pretendente. Ele vai herdar tudo do pai, pena que a nossa família não aprova esse tipo de relação entre primos. – disse com um sorriso maroto no rosto.
- Se você quiser, pode me apresentá-lo. – disse sorrindo.
- Nem pensar! Se ele for ficar com alguém, que seja comigo ou com alguma piranha desconhecida! – disse séria, mas logo depois riu junto com .
- Mas continue , o que tem o seu tio?
- Então, como foi minha culpa eles terem perdido o show. Eu pedi pro meu pai me apresentar algumas pessoas que estejam à procura de alguma banda pra se apresentar em seus estabelecimentos. E meu tio ficou sabendo disso e me ligou, então ele disse que os meninos podem tocar lá no pub dele! – disse com um grande sorriso no rosto.
- Sério ? Eles vão ficar muito felizes! Esse lugar é demais, só vai gente importante. Vai ser uma ótima oportunidade.
- Eu sei, por isso estou muito feliz . Quem sabe agora eles não vão me perdoar também? O Harry, cara! Ele tem que me perdoar, estou morrendo de saudades dele! E dos outros também, claro. – disse tentando concertar a burrice que falou.
- AHÁ, EU SABIA! Eu sabia que você e o Harry se gostavam! Sempre soube disso, só estava faltando você admitir. Porque o Harry já admitiu há muito tempo, desde o dia que ele quase matou todos nós com o ódio, causado pelo ciúme, que ele estava do seu namoro com o Brayan. – falou rindo e lembrando-se da cena do irmão reclamando e falando mal de Brayan.
- Muito engraçada você . Eu não gosto do seu irmão! Não desse jeito, ele é o meu melhor amigo ou era. – disse pensativa.
- Tá, que se danem vocês dois! Um dia vocês ainda vão acabar admitindo o amor que vocês têm um pelo outro e vão ficar juntos e vão viver felizes para sempre! Fim! – disse levantando os braços.
- Depois eu é que preciso de remédio… - falou baixinho e se virou pra comer seu sanduíche.
- O que você disse?
- Eu? Que? Nada!
- Não seja falsa !
- Como assim! Eu não disse nada! Estava indo comer meu sanduichinho! – disse abismada.
- Tudo bem, vou fingir que acredito.
- Tá . Agora, não se esqueça que não é pra falar pra ninguém ok?
- Ok!
- Vamos assistir um filme?
- Vamos, mas qual?
- Piratas do Caribe! – disse feliz. – Ai Johnny, meu amado Johnny.
- Ai Orlando, meu amado Orlando.
- Ok, chega disso. Vamos logo .

Mas tarde, no mesmo dia…

- Harry! Vem cá amor, eu quero falar com você!
- O que você quer Izzy? – Harry perguntou quando chegou perto da garota.
- Nossa, eu só quero saber se você está melhor e queria lhe convidar pra uma festinha que eu vou dar na minha casa. – A menina disse sorrindo.
- Estou sim, obrigado por se preocupar. Festa? Só vou se meus amigos forem comigo.
- Ah, tudo bem. Pode levar seus amiguinhos . – Izzy falou revirando os olhos. Sim, Harry até gostava dela, no entanto ela implicava muito com os seus amigos e ele realmente não gostava disso.
- Já falei que não gosto quando os trata assim, se você desse uma chance de conhecê-los melhor.
- Ok amor, tudo por você. – ela falou o agarrando pelo pescoço.
- Ai, meu braço Izzy. – Harry falou fazendo Izzy solta-lo.
- Ta, te vejo amanhã. – ela disse rabugenta, chegou em casa e quando abriu a porta deu de cara com Izzy. – Saí da frente.
- Ta de TPM é Izzybida?
- Cala a boca. – ela falou se afastando, olhou incrédula para Harry e sorriu.
- Terminaram?
- Não.
- Ah, que pena. – deu de ombros. – Daqui a pouco a chega pra gente ver Piratas no Caribe. Então desocupe a sala.
- Você fez as pazes com o inimigo?
- Você a ama e sabe disso. Além disso, você é que namora com uma víbora aqui. Ela não presta, é como uma sopa de cogumelos estragada.
- De onde você tira essas coisas? – James perguntou saindo da cozinha. – Sopa de cogumelo estragada, ninguém come sopa de cogumelo.
- Mas existe. – disse.
- Você tem que ver Piratas do Caribe mesmo? – James perguntou.
- Você estava escutando? Que absurdo. – resmungou.
- Nós alugamos a trilogia de “De Volta Para o Futuro”.
- Eu não agüento mais esse filme! Vamos ver a trilogia de Piratas do Caribe.
- Eu sou visita!
- Foda-se.
- Nossa você está passando muito tempo com o Harry.
- Isso é uma inverdade! – Harry reclamou. – Ela é mal educada de nascença.
- Puxei você. Já que você é dois minutos mais velho. – ela mostrou a língua pro Harry. A campainha tocou e foi atender a porta. – depois nós resolvemos sobre o filme.
- Ta, vamos ver De Volta Para o Futuro. – Harry falou revirando os olhos.

abriu a porta e viu as duas pessoas em silencio, ambas de cabeça baixa.
- Oi . – ela falou. – Entra. Eles querem ver a trilogia de “De Volta Para o Futuro”.
- E eu quero ver o Johnny. – olhou pro Doug de modo sugestivo para , que revirou os olhos.
- Vai ficar ai parado moleque? – falou por fim. – O Harry ta na sala com o James. – ele a encarou por um segundo, ela desviou o olhar e ele entrou para falar com os amigos.
- Não era bem isso o que eu queria dizer. – falou. – Tadinho , ele gosta de você e você gosta dele.
- Nem vem que não tem neném. Eu não gosto mais do Doug, em nenhum sentido, não force a barra.
- Vocês se amam.
- Não, vocês se amam.
- Eu e o Doug? – perguntou confusa.
- Não sua mula, você e Harry.
- Vai tomar bem no meio do seu cú !
- Não, ainda não me recuperei da ultima vez amor.
- Ridícula. – revirou os olhos.
- Eu também te amo. Vem, vamos ver Piratas do Caribe.
- Combinado, vamos ver De Volta Para o Futuro. – Harry falou em voz alta.
- NÃÃÃOOO! Piratas do Caribe! – gritou.
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- CHEGA! Caralho, vocês complicam tudo! – James reclamou.
- Por que a gente não vê os 6 filmes? – Doug perguntou.
- Boa idéia, assim geral fica feliz! – ela falou levantando os braços.
- Eu não admito a derrota. – resmungou.
- Isso é empate. – falou.
- Empate é o mesmo que derrota. – Harry falou. – De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- De Volta Para o Futuro!
- Piratas do Caribe!
- Oi gente. – Tom falou. – O que vocês estão fazendo?
- Vamos ver De Volta Para o Futuro. – Harry falou.
- Legal, eu topo.
- Não, nós vamos ver Piratas do Caribe. – fez birra.
- Ta, tanto faz. – Tom deu de ombros.
- VOTAÇÃO! - berrou. – Quem é a favor de Piratas do Caribe? – ela, , Doug e James levantaram a mão.
- Que traição! – Harry reclamou.
- Quem é a favor de “De Volta para o Futuro”? – continuou ignorando Harry, James, Tom, Harry e Doug levantaram a mão. – E quem é a favor dos dois? – todos levantaram as mãos menos Harry e .
- Resolvido. Vou pegar a pipoca. – James falou contente.
- Vamos ver primeiro De Volta Para o Futuro. – Harry falou pegando a caixinha do DVD.
- Não, de novo não. – Doug resmungou.
- Ok, vamos ver primeiro De Volta Para o Futuro. – falou fazendo todos arregalarem os olhos.
- Mas… - Harry começou a falar. – Isso é golpe baixo. Você sabe que eu sou do contra. – deu de ombros, mostrando que não se importava.
- Ta, vamos ver Piratas do Caribe. – Harry disse revirando os olhos.
E o resto da tarde foi animado, tirando o clima pesado que ficava de vez em quando.

- Eu realmente acho que você deveria fazer as pazes com o Harry. – falou botando a garrafa de refrigerante em cima da bancada da cozinha.
- Eu concordo com a . – James falou.
- Seu baba ovo. – falou jogando pipoca em James que abriu a boca, mas a pipoca acertou seu olho.
- Nem acertar consegue. – ele reclamou. – Mas sério, vocês deveriam voltar a se falar, não é por causa de um idiota feito o Brayan que vocês deveriam acabar com a amizade.
- FALA ISSO PRA ELE ENTÃO PORRA.
- Gente orgulhosa é foda. – falou.
- Olha quem fala. – James falou rindo. – Você é uma das pessoas mais orgulhosas que eu conheço.
- Você precisa conhecer mais pessoas James. – falou após beber alguns goles do copo cheio de guaraná.
- Uhum, sei. – ele falou fazendo rir.
- Só vocês mesmo, eu não ia agüentar mais muito tempo brigada com vocês.
- Vocês, ela. – James falou apontando para . – Ah, quanto tempo pretende ignorar o coitado Doug?
- COITADO? Coitada de mim que tem que aturar toda a escola fofocando e ainda a Frankie querendo me matar.
- Tadinho . – falou. – Dá uma chance.
- Ele teve 5 anos, agora que se exploda.
- Você só não gostou dele até a 4ª? – James perguntou confuso.
- É, foi isso que eu disse, 4 anos. – ela falou enrolando e bebendo mais goles de refrigerante, James e trocaram um olhar e olharam para novamente.
- O que foi? – ela perguntou irritada.
- Nada. – disse. – Ah o James já sabe?
- Sobre? – James perguntou.
- Bem, eu não contei pra ninguém, se ele descobriu foi por bola de cristal.
- A minha ta quebrada. – James falou.
- Eu achei um lugar para os meninos se apresentarem assim que o Harry se recuperar.
- Que demais , onde?
- Aquela, God is a DJ, é do meu tio.
- TA DE SACANAGEM? E POR QUE VOCÊ NUNCA ME CONTOU ISSO? – James exclamou. – Podia ter me arranjado uns passes vip ai eu e…
- A . – interrompeu.
- , você sabe que o amor da minha vida é você. – James falou.
- E a é o amor da minha vida, nós vamos nos casar semana que vem. Eu me esqueci de mandar o convite por acaso?
- Ah, tudo bem, eu me casei com a ontem. – ele deu de ombros.
- Não sei quem é pior. – riu.

- Quanto tempo mais você acha que ela me ignora?
- Quantos tapas a Frankie deu nela? – Danny perguntou.
- Eu acho que a Frankie apanhou mais. – Tom falou.
- Que nada, a Frankie tava acabando com a .
- Mas a bateu mesmo nela, ela sentou em cima da Frankie e começou a bater nela.
- Quem fez o que? – Harry perguntou entrando no quarto.
- Ah, Frankie e caíram na porrada. – Danny falou dando de ombros.
- E quando alguém pretendia me contar isso?
- Nunca. – Doug falou olhando feio para Danny.
- Nem se preocupe, acabou com a raça da Frankie.
- Não viaja dude, a Frankie bateu muito mais na . – Danny disse.
- Tanto faz, isso não deu em nada mesmo. – Doug falou irritado.
- Culpa sua. – Harry apontou com o braço bom pro Doug.
- Minha? Eu não mandei elas se baterem!
- Mas a Frankie bateu na por sua culpa. – Harry resmungou.
- Não, foi o oposto. – Tom retrucou. – Frankie saiu com a boca sangrando.
- FODA-SE! – Doug berrou. – to cansado dessa merda.
- Até porque você só se fode. – Danny riu.

- Qual é o papo ai? – perguntou entrando na cozinha.
- Sexo. Estava tentando convencê-las a ter alguma coisa comigo, mas elas não aceitaram. – James disse abaixando a cabeça desapontado.
- Desculpe James, você sabe que a parada é só entre a gente. Nós vamos nos casar esqueceu? – falou tentando parecer séria..
- É mesmo, nós até te chamamos pra ser nossa daminha de honra, mas você não aceitou. Então demos o cargo pro Danny, ele ficou bem feliz. – disse dando continuidade á brincadeira.
- Ok chega disso, eu quero saber o que vocês estavam falando! – falou curiosa.
- Pode contar pra ? – James perguntou animado.
- Sim, contanto que ela guarde segredo! – disse olhando pra amiga.
- Até parece que eu não guardo. – falou revirando os olhos.
- Ok, dá pra você contar logo pra ela ou eu mesma conto? – falou impaciente.
- Ai calma! Sabe aquela pub God is a DJ? – perguntou
- Sei.
- Então, meu tio é o dono e ele aceito que os meninos toquem lá! E ele disse que espera o Harry se recuperar. – disse sorrindo
- Ai que demais, ! E você vai contar pra eles quando?
- Bom, umas duas semanas antes do dia da apresentação. Pra eles poderem se preparar sabe?
- Mas será que não é melhor um pouco antes? O Harry ta sem tocar a um bom tempo, ele pode demorar um pouco pra pegar o jeito. – James falou.
- O James tem razão, finalmente você disse alguma coisa que preste, Bourne. – falou dando tapinhas no ombro do amigo.
- Há há há, engraçadinha você!
- Que isso hein fera. Não tinha pensado nisso. – falou colocando uma mão no queixo e fazendo cara de pensativa.
- Só você pra pensar aqui né, meu amor? – falou dando um beijo em James.
- Eca, eles vão ficar se agarrando aqui mesmo? – disse fazendo cara de nojo. – Hey, parem com isso! Temos crianças aqui. – A garota falou e logo depois tampou os olhos de .
- É, parem com essas indecências! Eu sou uma pobre criançinha e não posso ver essas coisas. – disse virando de costas.
mandou aquele dedo amigo pra elas e não parou de se atracar com James.
- Olha o respeito, moçinha! Isso são modos? Não foi isso que a sua mãe lhe ensinou que eu sei! – falou fazendo uma voz autoritária.
- Vamos sair daqui, esses dois não vão parar nunca! – disse puxando a amiga para a parte de trás da casa.
- Haja saliva, cruzes! – falou
- Haja ar, cruzes! – imitou a amiga rindo.
As duas riram e foram sentar na beira da piscina.

- Até quando vamos ficar nisso? – Tom perguntou levantando da cadeira do quarto.
- Nisso o que? – Harry perguntou deitado na cama.
- Nisso... Nesse clima todo, esse troço de brigas. Que coisa mais chata! – Tom falou mexendo nas gavetas do amigo.
- Quer parar de mexer nas minhas coisas? – Harry se levantou e deu um tapa na cabeça de Tom.
- E as moças querem parar com isso? – Dougie perguntou vendo os dois se estapearem que nem duas donzelas.
- HAHAHA, essa foi boa! – Danny riu da piada do amigo.
- Como foi boa? Essa piada não teve nada demais! – Harry disse parando de bater em Tom. – Para porra! – Harry reclamou dos tapas que Tom ainda dava nele.
- Ta de TPM? – Tom perguntou sentando na cadeira novamente.
- Ok, vamos voltar ao assunto que o Fletcher tentou chegar. – Danny disse antes que Harry começasse uma nova guerrinha com Tom.
- É. Você Judd, poderia perdoar a logo.
- Perdoar? Você também poderia Fletcher! Pelo que eu me lembre, todos vocês estão irritados com ela.
Os garotos ficaram em silêncio pensando no que Harry tinha falado e em um bom argumento para aquilo.
- Mas é diferente, ela até agora não veio diretamente na gente pra se desculpar. Ela corre atrás só do SEU perdão. – Dougie cortou o silêncio.
- Isso é uma grande idiotice. Estou cansado disso tudo, concordo plenamente com você Poynter. – Harry disse e saiu do quarto.
- Ele anda muito sem paciência. A causou muitos problemas, isso prejudicou até o McFly!
- Pode ser Poynter. Mas eu acho um exagero todo esse ódio que ele está por ela, até porque todos sabem que ódio é definitivamente o que ele não sente por ela. – Tom disse esboçando um sorrisinho.
- Tanto faz, vamos beber e assistir Simpsons! – Danny disse levantando os braços.
- Uma boa idéia. Vamos descer, deve ter cerveja na geladeira. – Dougie disse e eles saíram do quarto.

- , será que o seu irmão não vai me perdoar?
- Eu acho que sim, depois que ele souber do que você ta fazendo com certeza ele te perdoa. Pelo menos é o que eu acho.
- E é o que eu espero. – disse mexendo na água. – Sabe, eu sinto muita falta dos tempos de antigamente. Quando a gente sentava no sofá e ficava vendo filmes e fazendo comentários idiotas ou tacando pipoca e almofadas uns nos outros.
e não perceberam, mas de novo Harry chegou como uma sombra e ficou escutando a conversa das meninas.
- Sério , vamos abrir o jogo. Eu não sou idiota, ta na cara que você gosta do meu irmão e não é gostar de amigo! E não me olhe com essa cara!
- De onde você tirou isso ? O Harry é o meu melhor amigo e eu fico muito triste disso ter mudado.
- você só vai se dar mal com esse fingimento todo, ah que saber FODA-SE! Você é ridícula mulher! Admita logo e tire esse peso das suas costas, você vai se sentir muito melhor me contando tudo logo de uma vez.
- Você disse “foda-se” . Isso não quis dizer que você não estava mais ligando pra isso?
- Você me irrita seriamente. – disse revirando os olhos. – Vai contar ou não?
mexeu os pés na água, olhou pro lado oposto da amiga e decidiu que era melhor contar. era sua melhor amiga, também, mas a ligação que elas duas tinham era muito maior, pois elas se conheciam desde quando eram pequenas.
- Tudo bem , mas, por favor, não comente nada com ninguém ouviu?
- Ok, conta logo mulher!
- Bom, digamos que eu goste do seu irmão a um certo tempo. – disse voltando a olhar os pés na água. – Mas como nossa amizade era tão forte eu não queria estragar entende? Ate porque ele demonstrava gostar de mim como uma irmã ou algo do tipo.
- Ta, espere. Duas coisas.
- Fale.
- Primeiro, há quanto tempo você gosta dele?
- Por que você quer saber isso?
- Há quanto tempo ?
- Não tem muito tempo, eu comecei a gostar dele quando a gente entro no ensino médio. Puberdade, adolescência e derivados, essa época é traiçoeira. E seu irmão é lindo e eu só notei isso quando nós tínhamos 16 anos. Só que eu era muito amiga dele pra passar naquela cabeça idiota a hipótese de eu não querê-lo como só o meu melhor amigo. Com o tempo eu fui deixando de lado essa paixãozinha idiota, mas não deu muito certo. – deu uma risada nervosa e passou as mãos no cabelo.
Harry ouvia tudo atentamente, não podia acreditar que ela gostava mesmo dele, ou melhor, que ela o amava. Ele sempre gostará daquela garota e pensava exatamente o que ela pensava sobre ele, que pra ela, ele era apenas seu melhor amigo. Que idiotice, que perda de tempo! Mas não seria agora que ele iria perdoá-la, mesmo sabendo disso tudo ele simplesmente não conseguia. Queria esperar mais um pouco, organizar melhor as coisas, os pensamentos dele. Harry não queria ouvir mais nada do que dizia, era torturante ouvir tudo o que ele sempre quis ouvir e não poder dizer o mesmo, abraçá-la, beijá-la. Harry era orgulhoso demais pra perdoá-la tão facilmente e ele sabia que também era bem orgulhosa e que ele corria o risco de que ela desistisse e não voltasse mais atrás. Só que ele não ia deixar isso de lado, o que ela fez o tinha deixado muito irritado e magoado. Por culpa dela ele não podia mais tocar durante um tempo, o McFly tinha
perdido uma oportunidade única e ótima pra banda, ela tinha deixado um clima pesado entre todos, tinha feito com que e Doug brigassem ainda mais. Realmente, o melhor que ele tinha a fazer era esquecer tudo aquilo e continuar com o que estava fazendo e era isso que ele ia fazer. Harry decidiu pegar o carro e andar um pouco, quando estava passando pela sala encontrou os amigos, não disse nada apenas pegou as chaves do carro e saiu deixando três garotos com cara de bunda olhando pra porta.

- Estranho. – Tom falou encarando o sapo morto a sua frente. cutucou o sapo com a faca.
- Vai em frente, o sapo é todo seu.
- Eu não vou tocar nisso. – ele falou alarmado. – É um sapo. E ele ta morto.
- Se ele tivesse vivo ia ser pior, você teria que matá-lo.
- Vamos o deixar descansar em paz e fugir da aula de biologia. – Tom falou se afastando devagar do sapo.
- Tom! – exclamou.
- Deixa que eu faço isso. – Doug revirou os olhos e pegou a faca de . – Tom fica com o Danny ali atrás. – ele falou apontando para Danny com o dedão. Tom foi correndo para o outro lado da sala.
- Você não vai abrir esse sapo vai? – perguntou incrédula. – Você tem um sapo de estimação, como ele vai se sentir se descobrir o que você fez?
- Esse sapo já está morto.
- Mas ainda é um ser vivo, ou quase isso. – falou encarando a coisa morta e Doug revirou os olhos. – Ok, mas o que você quer?
- Abrir o sapo morto? – ele falou começando a abrir o sapo.
- Sério Doug. Você não abriria um sapo morto de graça, bem, ninguém faria isso.
- Uhum. – ele deu de ombros. – Quero conversar.
- Sabia. – ela falou revirando os olhos. – Não temos nada pra conversar.
- Temos sim. – ele falou olhando nos olhos dela, desviou o olhar. – Ta, mas não é sobre nós. É sobre o Harry e a , eu sei que você se importa com eles…

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