Bless the gas, baby!
Autora: Andréia | Beta: Nanda


Era só mais um dia chato, naquele lugar chato e eu já não sabia mais o que fazer. Acordei sem vontade de acordar, tomei um banho gelado para ver se àquela vida saía de mim, mas não deu certo. Aliás, nada dava certo. Eu mudei a cor dos cabelos, coloquei alargador, fiz tatuagem e não deu certo. Eu mudei por fora, mas por dentro era a mesma merda. Eu mudei de cidade, estado e país para esquecer o quanto eu queria fugir de mim, mas também não deu certo.
Agora eu, pelo menos, estava na perfeita Londres, olhando para o céu nublado, da janela do meu apartamento no último andar daquele prédio enorme. Eu tinha um apartamento grande e, graças a Deus, já o comprei completamente decorado, mas mesmo assim estava uma bagunça. Aquele lugar só conhecia minha presença há uma semana e já mostrava tanto de mim. Minhas malas estavam espalhadas pela sala e eu não tinha a mínima vontade de arrastá-las até o quarto e começar a arrumar, eu não tinha vontade de nada, porém, já estava enjoada de dormir e caralho, como eu sou chata. Foi aí que eu lembrei que precisava procurar um emprego, ir ao supermercado, dar um jeito de voltar meu cabelo pra cor normal e conhecer pessoas novas... Senti-me tão cansada e desanimada de pensar nisso que dei meia volta e desabei na minha cama, não sei dizer se dormi automaticamente ou se levei horas para isso, mas enfim, ali parecia o lugar mais aconchegante do mundo e eu não iria levantar tão cedo.
Quanto tempo eu dormi era um mistério, mas acordei com um ronco enorme da minha barriga e não consegui me lembrar de quando foi há última vez que comi alguma coisa. Lembrei-me do macarrão maravilhoso que minha mãe fazia para mim e senti uma vontade enorme de abraçá-la. Esse era um dos problemas de se morar em Londres, assim como deixei coisas ruins para trás, também deixei coisas boas.
Pensei em ligar para ela, mas lembrei de que ainda não tinha arrumado o telefone, ou a televisão ou os computadores, então decidi dar prioridade a minha fome que só aumentava. Procurei minha bolsa, que eu tinha largado em algum lugar há uma semana e fui, finalmente, ao supermercado.
Comprei tudo que eu precisava e voltei para o aconchego do meu lar, soquei tudo no primeiro armário livre que encontrei e comecei a arrumar as coisas para fazer meu belo macarrão com carne moída, creme de leite e legumes. Quando já estava tudo em seus devidos lugares decidi que era hora de realmente começar a preparar meu jantar. Coloquei uma panela sobre o fogão e acendi o fogo, mas acontece que o fogo não acendeu. Primeiramente, eu fiquei perguntando qual a burrice que eu estava cometendo dessa vez e meio que me surpreendi quando percebi que estava tudo certo, fiquei ali por alguns minutos observando e sentindo a fome atacar meu raciocínio, quando uma lembrança muito vaga surgiu na minha cabeça sobre o dia que eu cheguei ao apartamento e o antigo dono estava lá. Ele falou algumas coisas que eu realmente não consigo lembrar-me e algo sobre trocar o gás, que era o que realmente me importava no momento. Um leve desespero se apoderou do meu corpo, porque as únicas coisas que eu não tinha aprendido sobre cozinha era trocar o gás e abrir latas de sardinhas. Com certeza o antigo dono devia ter se oferecido para tal ação, mas eu estava tão casada e com tanto sono que o botei para fora com duas palavras: Vá embora. Não preciso dizer que me arrependi disso amargamente e pensei em pedir uma pizza, mas o telefone não estava funcionando e, puta que pariu, porque eu consigo transformar coisas tão simples em tsunamis? Essa era a parte de mim que eu tentei deixar para trás, mas não consegui. Eu podia pensar em mil formas de resolver esse problema, mas eu queria a mais fácil e eu sabia qual era. Então reuni o resto de coragem e amor próprio eu tinha, esqueci o que era ter vergonha na cara e fui bater na porta do vizinho. Eu sabia que era um homem e que não tinha filhos, porque era um apartamento aparentemente calmo e tranquilo... Se ele não estivesse ali, eu começaria a chorar e espraguejar por absolutamente nada dar certo para mim. Dramático, eu sei. Mas mesmo assim eu faria. Quando eu fiquei de frente para porta, tive vontade de voltar e me enfiar embaixo dos meus edredons para sempre, mas na hora meu estômago roncou alto e eu não hesitei em tocar a campainha. Arrependi-me quando percebi que o pior não era tocar a campainha, mas sim ouvir os passos do outro lado vindo em direção à porta e, em questão de segundos, deparar-me com os olhos mais lindos que eu já tinha visto em toda minha vida. Tão e intensos, que eu pensei ter morrido de fome, em algum momento, sem nem sequer ter percebido. Eu não me importei em continuar a encarar aqueles olhos, quando a voz dele me atingiu e eu tive certeza que ali era o paraíso.
- Boa tarde.
- Er... Boa tarde.
- Tudo bem com você, moça?
Ele me olhou meio desconfiado e eu percebi que a baba devia estar caindo, porque eu nunca tinha visto um homem tão lindo em toda minha vida e eu não imaginava que um dia teria tanta sorte de encontrar o significado de perfeição no apartamento ao lado do meu.
- Ah, claro. Estou bem e você?
- Estou bem, obrigada.
- Desculpa incomodar assim, mas é que eu sou sua nova vizinha e eu estou tendo uns problemas com o gás, será que você poderia me ajudar? É que acabou e eu não sei trocar.
Nesse exato minuto, meu estômago deu um ronco de mil demônios atormentados e ele me olhou com cara de pena. Senti-me perdida com tanta perfeição, que me esqueci de procurar um buraco pra enterrar minha cabeça e fixei toda a minha vontade de viver em encarar aqueles olhos.
- É claro que eu posso te ajudar. Você é nova por aqui, não é? Qual seu nome, moça?
- Ah, me desculpe por não me apresentar primeiro, deve ser a fome, eu juro que não sou assim normalmente. Meu nome é , me mudei para cá faz uma semana. Qual o seu nome?
- , mas me chame de , por favor.
Eu estava obviamente perdida e desconcertada na frente daquele ser humano, eu não sei mais como elogiar e me pergunto quantas cores passaram pelo meu rosto quando ele percebeu isso.
- Você poderia parar de me encarar e me levar onde está o gás.
Senti o ar ao meu redor ficar um pouco pesado quando tirei meus olhos daquelas íris e encarei o chão.
- Ah, me desculpe, eu não quis te incomodar de forma alguma, se não poder trocar agora, eu posso esperar, não tem problema.
Ele pareceu se incomodar e, por um segundo, eu achei que ele ia fechar a porta na minha cara, porém, ele deu um passo à frente e fechou a porta atrás de si.
- Me desculpe, . Eu não quis parecer grosso ou algo do tipo, foi só uma frase mal pensada. Eu não quis te ofender.
- Tudo bem, não ofendeu.
Eu virei às costas, um pouco ofendida, na verdade, mas isso passou quando senti o perfume dele perto de mim e ouvi sua voz novamente.
- Então, , poderia me levar até sua cozinha?
- Claro, ah... Obrigado, . - De nada.
Fomos para o meu apartamento e, novamente, eu pensei em procurar uma cova e ficar lá para sempre. Eu havia me esquecido do estado no qual ele se encontrava, porém, a lembrança me acertou como um tiro na hora que coloquei meus pés para dentro.
- Parece que você chegou aqui ontem.
- Me desculpe pela bagunça, não tive muito tempo para arrumar tudo isso.
Menti na boa para ele. Claro que eu não queria que ele soubesse que eu passei uma semana naquela casa, sem arrumar aquela bagunça, me empanturrando de sorvete e assistindo filmes que fazem chorar.
- Você tem trabalhado muito?
- Não mesmo, gasto a maioria do meu tempo procurando um emprego.
Quando chegamos à cozinha, eu reparei que ele encarou os legumes e a carne temperada, deduzi que ele estava com fome também, mas não falei nada, não arrisquei falar mais alguma besteira perto daquele homem. Graças ao bom Deus, tinha um gás reserva na área de serviço e o não levou mais que 10 minutos para trocar, então a minha boa educação ou a minha vontade de passar mais tempo perto dele, despertou e eu não me controlei.
- Gostaria de jantar comigo, ? Vou fazer macarrão.
- Eu não costumo comer muita comida caseira, sabe? Mas eu acho que seria uma boa largar o fast food por uma noite e comer uma comida saudável. Seria adorável jantar com você hoje, .
Alguém pode me dizer de onde esse homem saiu? Toda essa educação e delicadeza fez o que quer que reste dos meus ovários ir pelos ares. Ele ia realmente jantar comigo esta noite? Eu ainda não conseguia acreditar. Mas pensando bem, ele era um estranho que mora sozinha no apartamento enorme ao lado do meu e que ia desperdiçar uma bela noite de sábado com uma estranha. Se eu não estava louca, faltava pouco.
- Você vai ter que esperar um pouco, mas não demora a ficar pronto. Tudo bem?
- Claro que sim. Enquanto isso, eu vou resolver um problema no meu apartamento. Quando estiver pronto você pode me chamar?
- Tá bom.
- Então até mais tarde, .

Comecei a fazer as coisas feito uma louca desvairada. Coloquei o que era preciso para fazer o macarrão no fogo e corri para sala para dar um jeito naquela zona. Empurrei as malas para o meu quarto, arrumei as cadeiras tortas e os enfeites da estante, deixei tudo no seu devido lugar e na mais perfeita harmonia, enquanto isso pensava tristemente no que ia vestir, já que estava tudo enfiado de qualquer forma dentro das malas. Voltei para a cozinha e, completando o macarrão, coloquei no forno por uns 15 minutos para derreter o queijo. Fui me arrumar, ainda bem que eu era bem prática com relação a isso, tomei um banho rápido e comecei tirar roupas de dentro das malas procurando alguma coisa que eu realmente gostasse e me sentisse bem. Por fim, escolhi um vestidinho branco, na altura dos joelhos, estilo anos 50 e coloquei um cinto vermelho pra dar um toque mais moderno à peça, penteei meus cabelos, passei meu melhor perfume e saí do quarto, porém, eu voltei e passei uma camada de rímel, só para não ficar com a cara de doente. Eu simplesmente detestava maquiagem, mas eu tinha algumas coisas caso precisasse. Tudo isso em 15 minutos e algumas pessoas ainda duvidam da capacidade das mulheres. Passei pela cozinha, dei uma olhada no macarrão, arrumei os pratos, copos e talheres na mesa e fui chamar o .

Eu não estava ligando para muita coisa naquele momento, só sei que queria passar a noite inteira encarando aqueles olhos perfeitos. Toquei a campainha uma vez e fiquei esperando por ele, não ouvi sinal de movimento lá dentro, então toquei de novo, dessa vez mais longa e pesadamente e esperei ansiosamente. Dei um pulo de susto quando ele abriu a porta, de repente, com os cabelos bagunçados e molhados, descalço, usando uma blusa preta com decote V e uma calça jeans.
- Desculpa a demora, , eu me atrasei. Pode esperar só mais um minuto enquanto eu busco algo para calçar?
- Claro, . Eu respondi com uma voz doce que eu nem sabia existir em mim. Fiquei observando o quanto a casa dele era bonita por dentro e senti-o voltando. Senti mesmo, porque aquele perfume me dominou novamente e eu flutuei até o lugar onde meu nariz indicava, e lá estava a perfeição usando um tênis. Ele me olhou e deu um sorriso fofo, "vamos?" e eu teria ido ao inferno só para ver aquele olhar mais uma vez. Desesperador e estranho. Fazia quanto tempo que eu não me sentia assim? Todos esses sentimentos me dominando em apenas algumas horas e eu não queria que parasse. Estava me sentindo completamente louca e gostava disso. Eu tinha comprado três garrafas de vinho, porque planejava me embebedar para caralho, mas agora eu teria que dividi-las e anotei mentalmente o fato de agradecer a mim mesma por querer ficar bêbada. Nós jantamos calmamente, ele amou o macarrão e a conversa entre nós fluía muito bem, não sei se era por causa do vinho, mas eu sei que me agradava.
- Você é uma das mulheres mais linda que eu já conheci.
- Obrigado, . É uma pena que eu não possa dizer o mesmo de você, já que nunca conheci um homem com o qual eu pudesse comparar sua beleza.
- Nossa, mas que cantada de bar de estrada ridícula, aposto que você conhece uma melhor.
- Você acha que eu sou do tipo de mulher que conhece várias cantadas?
Ele deu uma risada alta e escandalosa e, mais uma vez, eu me senti derretida por dentro.
- Não, , não parece, mas é exatamente por isso que eu sei que você sabe as melhores cantadas.
- Ah, é? Então tudo bem, , vou te dar a melhor cantada da sua vida, você nunca mais vai se esquecer dela.
Aproveitei-me das duas melhores coisas do mundo: o vinho, que receberia toda a culpa no dia seguinte e a forma como se sentava no sofá a minha frente, de pernas abertas e meio jogado para o lado, como se tivesse implorando por um cafuné. Eu me levantei calmamente, usando todo o poder de sedução que conhecia, e coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura, ele se ajeitou no sofá e colocou as mãos nas minhas costas, eu dei um selinho bem calmo e tranquilo naqueles lábios lindos e sussurrei pertinho da sua orelha.
- Você está lindo com essa roupa, , mas eu tenho certeza que elas vão ficar muito melhor no chão do meu quarto amanhã de manhã.
- Talvez seja verdade, mas eu acho que as suas vão ficar muito mais bonitas no chão dessa sala daqui a alguns minutos.
- Eu diria segundos, mas parece que não sou eu quem comanda brincadeira.
Ele deu o sorriso mais delicioso da noite e imediatamente tudo sumiu da minha mente, era só aquele sorriso lindo iluminando tudo ao meu redor, mas essa sensação se dissolveu quando eu senti a língua quente dele invadindo a minha boca e passeando por ela, eu pensei que não existia sensação melhor no mundo e torci para estar redondamente enganada, porque se dependesse de mim, muita coisa ainda estava por vir. Eu enrolei minhas mãos no seu cabelo e aprofundei o beijo, ele percebeu o que eu queria e deslizou as mãos pelas minhas costas, deu uma passadinha nas minhas coxas e parou na bunda, onde ele deu apenas um leve aperto, fazendo meu coração implorar por mais, muito mais dele para mim, dentro de mim. Ele me levantou e começou a andar pela casa, enquanto eu me divertia com seu pescoço, dei uma mordida que eu tinha certeza que ia deixar marcas e ele suspirou, então aranhei levemente a mesma área e ele sorriu brincalhão, assim que chegamos ao quarto, unimos o beijo e continuou caminhando em direção à cama, porém, tropeçou em uma das mil malas abertas que estava no chão e nós caímos feito aboboras no colchão. Ele rolou para o lado e eu comecei a rir descontroladamente, dessa vez por causa do verdadeiro efeito do vinho e ele ficou me olhando com aquele sorriso safado no rosto.
- Para de me olhar desse jeito, estou ficando com vergonha.
- Você é linda, de verdade, eu não estou brincando dessa vez, você é a mulher mais linda que eu já conheci.
- Eu não brinquei sobre nada que eu disse para você hoje, .
Eu me aproximei devagar e coloquei a mão no seu peitoral, passei as pernas por cima dele e me sentei, ele continuou me olhando, sem falar nada e eu comecei a beijá-lo bem devagar. Ele suspirou de novo e eu percebi que ele queria mais, porém, continuei com o beijo sereno. Ele levou as mãos ao meu bumbum e, dessa vez, apertou com força e gemi automaticamente, mordendo seu lábio inferior, comecei a passar as mãos por aquele tórax mais que perfeito e puxei a camiseta, que precisou de uma ajudinha para sair, sendo arremessada para qualquer outro lugar do mundo, assim como o meu vestido meio segundo depois. Ele começou a passar as mãos no meu seio por cima do sutiã e morder levemente meu pescoço, aquilo estava me matando e a única coisa que eu queria era mais e mais e mais e cada vez mais, meu sutiã foi sendo tirado aos poucos enquanto ele brincava com a parte que já estava exposta. Com o sutiã já bem longe do meu corpo, ele me virou e me deitou na cama, acariciando minha intimidade por cima da calcinha, enquanto eu variava os beijos e as mordidas na orelha e no pescoço dele, de repente, ele parou de me beijar e me olhou com aquela mesma cara safada, foi tirando a minha calcinha bem devagar e subiu com beijinho pelas minhas pernas e coxas até chegar a minha virilha, onde ele ficou brincando e me deixando cada vez mais ansiosa, quando ele finalmente chegou a minha intimidade, com aquela língua quente e macia, eu flutuei. Não sabia quem eu era, onde eu estava e porque estava ali, era só aquela língua fazendo movimentos circulares no meu clitóris, enquanto aquelas mãos brincavam com o resto do meu corpo, e à medida que os movimentos aumentavam, eu me sentia mais extasiada e implorava por mais, ele atendeu aos meus pedidos e começou a brincar com os dedos, antes de me penetrar com dois deles de uma forma incrível, ele aumentava a velocidade gradativamente, sempre acompanhando os movimentos com a língua. Eu preciso dizer que foi a primeira vez que cheguei ao orgasmo de uma forma tão rápida e satisfatória? Eu respirei fundo e aproveitei aquela sensação, enquanto ele subia a começava a beijar meu pescoço, porém, agora era minha vez de proporcionar diversão e eu sabia muito bem como fazer.
Comecei aranhando aquele abdômen bem definido e dando pequenas mordidinhas, até sentir a pele dele se arrepiar depois de um dos gemidos mais sexys que eu já ouvi na minha vida. Continuei descendo até chegar ao cinto que prendia a calça jeans e comecei a tirá-lo vagarosamente, torturando aquele deus grego que me olhava implorando piedade, porém, meu lado perverso estava aflorado e tirei as calças mais devagar, ainda mordendo aquelas coxas musculosas e branquinhas. Quando terminei o processo, ele estava deitado na cama, de braços abertos, usando apenas uma boxer branca, com os olhos bem fechados. Aproveitando o momento, acariciei seu membro por cima do pano e pude sentir toda a majestosidade que ele possuía. Tirei a boxer mais rápido do que queria, porque também já nem conseguia me controlar, enfie completamente o ''" na minha boca. Enquanto fazia movimentos circulares com a minha língua na glande, meus lábios desciam e subiam rapidamente no membro dele. Eu podia ouvi-lo urrar de prazer e me sentia orgulhosa por isso, continuei com esse movimentos e quando senti que ele ia gozar, tire o membro da boca e comecei a fazer movimentos com as mãos. Ele me olhou desesperado, sem entender o que eu estava fazendo. Respondi tranquila ''Calma, , eu sei o que estou fazendo.'' e voltei a fazer os mesmos movimentos com a boca, mas dessa vez eu arranhava as extremidades de suas coxas, como um gatinho faz com um brinquedo, pude sentir seu corpo tremer de prazer quando ele chegou ao ápice e me viu engolindo seu líquido aos poucos.
Eu achei que ia demorar para o se recuperar e a gente passar para o "finalmente", mas assim que eu me deitei ao lado, ele se jogou por cima de mim e começou a me beijar, já com o membro preparado para o que der e vier. Assim que ele me penetrou, eu percebi que tudo o que me levou até ali valeu à pena, eu passaria por qualquer coisa nessa terra para poder sentir essa sensação e, quanto mais rápido e fundo ele ia, mais forte era minha certeza de que eu não me arrependeria de nada nessa vida depois dessa noite. Os movimentos do eram fortes e precisos. Quando eu movimentava meu quadril em simetria com os movimentos dele, tinha a impressão de tocar o céu sem sequer esticar as mãos, eu sentia aquele corpo quente e forte sobre o meu e todos aqueles músculos definidos ao meu redor me faziam querer ficar ali para sempre. estocava cada vez mais fundo e eu apenas agradecia por me lembrar do que era respirar, com aquele homem por perto. Cheguei ao ápice primeiro que ele e travei as minhas pernas ao redor de sua cintura, dando sinal para que ele continuasse... Em poucos minutos eu cheguei ao meu terceiro orgasmo naquela noite. se colocou ao meu lado e ficou me encarando, enquanto eu olhava para o teto me perguntando como tudo aquilo era possível. Ele começou a acariciar meus cabelos e eu pude sentir o sono me dominando.
- Eu gostei da cor do seu cabelo e do cheiro também.
- Obrigado, .
- Hoje não foi a primeira vez que eu te vi, sabia? Eu te vi quando você chegou e fiquei observando quando mandava o antigo dono embora.
- E por que você não falou comigo?
- Eu ainda tenho um pouco de juízo, . Você mandou o antigo dono embora e parecia estar em um dos piores dias da sua vida, achei melhor deixar você esperar um pouco e não quis parecer pretensioso demais.
- Não iria parecer, . Mas que bom que não falou, porque eu realmente ia te botar para fora.
- Acho que não, você travou nos meus olhos assim que me viu.
- Você é convencido demais. Eu te conheço há poucas horas e já quero enfiar um pouco de humildade pela sua garganta.
- Eu te conheço há uma semana, mas queria que fossem meses.
- Você é um fofo, , mas não consegue me convencer... Acho que vou cochilar um pouco.
- É uma pena. Pensei que tínhamos a noite toda para nos conhecermos.
- E temos, , é só você querer.
Ele se posicionou em cima do meu corpo e começou a beijar meu pescoço, então eu soube que aquela noite seria a melhor da minha vida.


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