Not everything last... Disse Michael Bublé... Bom, acho que essas garotas pensam diferente.
The beggining...
- Sim!
- Sim!
- Sim!
- Sim!
Lugares diferentes, pessoas diferentes, aparências totalmente diferentes, personalidades assustadoramente diferentes, mas mesmo assim um só destino! Uma só... Resposta? Se me permite dizer, não é assim que eu penso. Como narradora, penso que foi apenas uma confirmação do que todas as almas presentes na vida desses seres humanos já sabiam. Almas que haviam passado por perto algumas vezes, outras que vieram pra ficar, mas não precisava de muito tempo, só perceber os olhares que um dava para o outro, tudo parecia se encaixar perfeitamente, e agora teriam mais testemunhas para presenciar o inicio de um laço já existente, a confirmação antes mencionada, de um amor já previsto pelos deuses.
e Danny Jones: a garota irritante, sorridente, ciumenta e carente, da rua mais alegre de Londres, sorriu pela primeira vez para o garoto estabanado, piadista, risonho e galante da rua vizinha, logo ele sabia que ela era diferente de todas com as quais ele já havia tido "alguma coisa". Ela era mais linda, mais radiante, mais interessante e principalmente, deixava ele nervoso como nada nem ninguém nunca o deixou. Nada que o impedisse de ir falar com ela e perguntar se queria tomar um sorvete, a menina que se derretia aos pés dele não pensou duas vezes e aceitou. Mal sabiam eles que depois de um tempo se conhecendo, o sentimento só cresceria e resultaria em cinco anos de namoro. Hoje, Danny se ajoelhava no meio do restaurante favorito da garota e fazia o discurso mais clichê e lindo que ela já havia ouvido de alguém em toda a sua vida...
e Dougie Poynter: a menina da loja de bonés, que era mais pra uma loja de barbies, se é que alguém me entende. Fofa, sensível, tímida e apaixonada, entediada atrás do balcão, ouve a porta se abrir quando o barulho tão costumeiro do sino toca aos seus ouvidos cansados, mas ao se virar, não é bem o que esperava. O menino com pinta de skatista, acanhado, espontâneo, tão tímido quando ela, e mesmo assim o garoto mais diferente que ela já havia visto. Ambos não sabiam o que falar, ele esquecendo completamente o porquê de estar ali e ela de que estava trabalhando. Mas claro que sabendo que poderia perder essa oportunidade, a menina foi a primeira a falar, perguntando se ele queria ir dar uma volta no shopping com ela, depois do horário de trabalho dela. Cinco longos anos depois, anos que renderam aos dois os melhores e mais produtivos momentos de suas vidas, Dougie decidiu que ela era a garota com que quem ele queria estar pra sempre, desse jeito, acabaram com os pés na areia quente de uma praia ao pôr do sol, e ele se atrapalhando todo, antes que ela se atrapalhasse mais e respondesse fora de hora...
e Tom Fletcher: uma garota de Manchester se mudando para Londres, cem por cento louca, divertida, criativa e um tanto emotiva, se vê perdida no meio da rua e batendo a porta de um desconhecido. Um desconhecido loiro e alto, parecendo já conhecê-la há muito tempo, não sabia o que dizer, e quando ela conseguiu falar, perguntando se ele poderia lhe informar onde ficava tal rua, ele esquece até seu nome ao som da voz da garota a sua frente. Passado alguns dias depois desse, Tom tomou coragem e foi atrás de que estava saindo para uma caminhada, saíram e conversaram, percebendo que tinham mais em comum do que podiam imaginar, não quiseram parar de se conhecer e de se encontrar. O que rendeu num namoro de cinco anos longos e produtivos, o cara fez o London Eye parar, para quê tivesse uma visão da faixa ao longe escrita "Casa comigo, ?"...
e Harry Judd: ela numa esteira e ele levantando o dobro do peso. Ambos frequentando a mesma academia, mas nunca se esbarrando. Ela rindo ao som de Moves Like Jagger, aumentando a velocidade da máquina e sentindo as pernas enrijecerem. Ele mirando o teto, pensando que podia fazer melhor que aquilo e colocar mais um peso naquela joça. Assim, quando menos esperavam, ela saiu de seu aparelho e ele fez o mesmo, cada um de um lado do local, de repente seus olhos se cruzaram e ele sorriu, ela inconsequentemente fazendo o mesmo, decidiu se aproximar, respirando dificilmente, mas ainda sim ingressando num assunto legal para os dois. Depois desse dia, Harry não conseguia parar de pensar nela, e a convidou para um passeio mais que diferente... Cinco anos mais tarde, eles se encontravam tirando fotos em frente ao Cânion, quando decidiram fazer uma viagem aos EUA. No meio de toda aquela imensidão, Harry apontou ao longe, distraindo-a e se ajoelhando na terra vermelha, "hey, , casa comigo?"...
The middle...
Dois dias depois do pedido...
- ! Graças a deus, por que não atende o telefone? - gritou do outro lado da linha, fazendo a amiga rir.
- Porque... Bem, estava ocupada. - Sorriu pra si mesma e para seu namorado ao seu lado na cama, que acariciava sua barriga.
- AAH, DANNY, SEU SAFADO! EU SEI QUE TU TÁ AÍ! Acontece, bruxa, que eu preciso te contar uma coisa. - pulava sentada em frente ao seu notebook, onde vários vestidos de noiva diferentes ocupavam a tela.
- Ah, eu também. Na verdade eu... Opa, outra pessoa na linha - disse e logo foi ver quem era, ignorando os protestos da amiga. - Ah, é a , vou por ela na ligação conjunta.
- Meninas? - perguntou.
- FALA FEDIDA! - zoou e as três riram.
- Ahhhh, que bom que estão a minha disposição right now - tinha a voz animada e indiscutivelmente agitada.
- A não, ela tava é fazendo sexo com o Jones e demorou um ano pra atender - disse, despreocupada.
- CALA A BOCA, OW. - As três riram de novo e dessa vez foi na linha de que o barulho soou.
- Ih, é a , vou botar ela aqui também, fechô? - Quando a amiga deu sinal de vida na ligação, todas gritaram de novo.
- AAAAAAA, BOO, COMO TÁ AÍ OS STATES? - escandalizou e ouviu resmungar.
- Para de gritar guria, aff.
- Tá tudo tão bom, mas estamos voltando já, amanhã chegamos em Londres - disse , as outras esperando desapontamento, mas ao invés, parecia estar bem alegre.
- Ishi, ishi, o que houve que estão todas tão felizinhas? - questionou e suspirou alto demais.
- É BOM VOCÊS SABEREM QUE FALAM TÃO ALTO QUE EU ESCUTO TUDO! - Danny gritou ao longe e todas ouviram, até soltou um xingamento. - Amor, vou ir tomar café, conta logo pra elas - ele disse, beijando a bochecha da namorada, que rapidamente lhe roubou um selinho.
- CONTAR O QUE? - .
- É?! - .
- DESEMBUCHA, - .
- Não, vocês também podem falar, pra que tão ligando tudo assim, ao mesmo tempo? - perguntou, sorrindo, e soltou outro suspiro.
- Fia, e vocês que não falam comigo há dois dias - ela protestou também.
- É verdade, já faz dois dias q...
- ESPERA AÍ! - interrompeu no meio da frase e todas gritaram "QUÊ?". - Todas nós não nos falamos já faz dois dias? - as meninas disseram que sim e ela se eriçou no sofá - Meninas, no três nós dissemos o que é que temos que falar, ok?
- Mas vai ficar tudo complicado... - começou.
- Não, eu tenho certeza que vamos entender muito bem, ahá.
- Ok, 1, 2, 3...
- O Danny me pediu em casamento!
- O Tom me pediu em casamento!
- O Dougie me pediu em casamento!
- O Harry me pediu em casamento!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.... WHAT? - disseram (lê-se: gritaram) ao mesmo tempo.
- Eu sabia! Aháaa! - estava mais animada do que deveria e sua cabeça doía um pouco depois do grito.
- Mano, então é isso? É por isso que não temos sinal de vida uma da outra há dois dias? - sorria que nem boba, pensando o quão massa seria estar noiva ao mesmo tempo que as suas melhores amigas.
- SIIIIIM! AAH, COMO FOI QUE ELES PEDIRAM? - perguntou e depois se seguiu uma confusão de "Nãooooo, que lindo!", "MELDELS, SÉRIO?", "Ah, só podia ser ele!" e "awwwwwww".
Uma semana depois de ter voltado pra Londres as meninas já estavam animadas dizendo como queriam o que, quando queriam, e os guys, confusos, se sentaram na sala de estar da casa de Dougie e , enquanto as meninas ficavam na cozinha fofocando.
- Dude, que cansaço. E pensar que eu pedi ela em casamento há uma semana e já tá assim! - Harry reclamou, se esticando e ligando a TV.
- É, pra que apressar as coisas assim? - Tom fez uma de suas perguntas retóricas e quando viu que Danny ia responder, lhe jogou uma almofada, recebendo um xingamento do mesmo.
- A disse que quer que seja logo, que está bastante animada com tudo isso e não vê a hora de se ver casada comigo... Tá né. - Dougie riu, imitando a noiva, e os amigos concordaram.
- A disse que o que ela mais quer é ver o vestido, "ai, por mim eu casava semana que vem" e eu to pirando, dudes. Ter que levar pra todo canto, o pior é que ela quer ver as coisas dela e das amigas... - Danny se largou mais ainda no sofá, lembrando que semana que vem ia querer ver a igreja, quanto mais cedo melhor.
- É, seria tão melhor se pudéssemos fazer tudo junto - Harry comentou e do nada uma ideia atingiu a cabeça de Tom.
- HEY HEY HEEEY, e se casássemos juntos? – sugeriu, e Dougie o olhou, revirando os olhos.
- Como assim, dude? - Danny perguntou, fazendo cara de paisagem e Hazz riu "Jones".
- Ô meu filho, que tem de complexo nisso? "Casar juntos"! Mesma igreja, mesma festa, cerimônia e tudo tal. Entendeu? - Bateu na própria testa e viu Danny soltar um "ahhh, sim" - ddr.
- Olha, eu acho que elas vão adorar, acho que vai ser bem legal - Dougie comentou, se levantando e apontando pra cozinha. - Todos concordam?
- Por mim tudo bem - Harry disse e se levantou também, Danny assentiu e já tinha seu sorriso sapeca no rosto, assim como Tom.
- Vamos contar pra elas?
~~~~
- Meninas, temos que falar com vocês - Danny anunciou-se, entrando na cozinha e abraçando a cintura da noiva.
- Pode falar. - descansava em cima dos cotovelos, quando Tom chegou ao seu lado.
- Bem... - Harry olhou para os amigos e eles riram, cumplices.
- BEM? - incentivou-os, já nervosa.
- Nós estávamos pensando e...
zoou Danny, que havia começado, e o mesmo lhe mostrou a língua.
- O TOM ESTAVA PENSANDO - corrigiu Dougie. - E... Que tal se casássemos todos juntos? Quer dizer, todos os casais, na mesma igreja, mesmo dia, mesmo horário, mesma férias...
- Mesma lua-de-mel? - perguntou num tom brincalhão e Danny riu.
- Eu tinha pensado o mesmo - disse ao ouvido dela.
- NÃO, CLARO QUE NÃO! - Tom riu também.
- Então, topam? - Poynter perguntou.
- Nós... - .
- Vamos... - .
- Casar... - .
- JUNTAS! - .
- AAAAAAAA... - começaram a gritar as quatro amigas, e os meninos riram delas.
- Acho que isso foi um sim - Harry comentou e os três assentiram.
Cinco meses depois...
After all the mess... Come the cleaning...
As meninas, depois de passarem um longo tempo arrumando o casamento, enfim estavam a ponto de realizá-lo. A ponto mesmo, porque nesse exato momento, estavam as quatro no hotel onde haviam ido se arrumar, um hotel cinco estrelas - exigência delas - num quarto enorme, com coisas brancas pra todo lado e pessoas pra lá e pra cá.
- NÃO!! - gritou quando viu que o penteado feito não era EXATAMENTE como queria.
- Mas...
- SEM MAS! Faça de novo! – gritou estressada.
- AI MEU DEUS, CADÊ MEU BRINCO? - histérica, andava por todo canto do aposento procurando o tal.
- AAA, MEU VESTIDO NÃO FECHA! - começou a chorar, e a mulher que a arrumava a rir, pois nem o vestido todo ela tinha subido ainda.
- Gente do céu, PARA TUDO, VAI CHOVER? - se pôs na janela e começou a gritar desesperada.
Guys...
- Eu não nasci pra usar gravata! - Dougie se embolava todo com o pedaço de pano e Harry bufou, indo ajudá-lo.
- O que será que elas estão fazendo agora? - Danny se perguntou, sentando na beira do sofá, já pronto para a cerimônia.
- Devem estar dando a louca, é o que mais elas fazem, haha - Tom comentou, arrumando o terno em frente ao espelho.
- Dude, como chegamos a isso? Quer dizer, um dia a gente tá curtindo a vida, pegando todas e no outro, nos casando? - Harry que havia terminado de ajudar o amigo, parou no meio da sala e suspirou.
- Já vai desistir, Judd? - Danny brincou e o outro olhou-o feio.
- Não otário, mas é que... Eu tenho tanta certeza sabe, eu não sei como isso aconteceu, mas eu tenho plena certeza de que é ela que eu quero pra minha vida inteira.
Os outros pareceram parar pra pensar e Dougie assentiu.
- É verdade, é ela, dude.
- É ela - Danny disse sorridente, se levantando e ajeitando a roupa.
- É ELA! - Tom disse mais alto e os outros riram. Os quatro amigos formaram uma roda, checando se estava tudo certo um com o outro e saíram porta afora, para a igreja.
Girls...
- Prontas? - perguntou, sorrindo para as amigas devidamente mais calmas e arrumadas.
- Pronta - disseram as outras três em uníssono.
- Ai meu deus, estamos divas, ahá - apontou para elas mesmas e as amigas assentiram, mas de repente olharam pra , que fungava.
- Ah, que foi amiga? - falou chorosa, afagando o ombro da outra.
- Ah, sei lá, estou... Feliz. Acordem, vamos casar com os homens das nossas vidas, junto com nossas melhores amigas.
- AAAH, isso é! - riu feliz também.
- Ai, vamos logo, antes que eu borre minha maquiagem - saiu do quarto e o mesmo fizeram as outras, descendo de elevador, depois de despachar todo mundo pra igreja, alegando que queriam fazer isso sozinhas.
Mas quando chegaram no térreo, não viram o motorista do lado de fora da limousine, mesmo achando muito estranho, correram para dentro do carro, já que começaria a chover a qualquer minuto.
- Hey, meninas, podem falar pra ele ir logo. - apontou para aquela portinha que fecha a cabine de trás da do motorista.
- MOÇO, PODE IR! - gritou e elas riram.
Mas não ouve resposta.
- MOÇO? - perguntou e nada.
- MASEM? - ficou impaciente e se arrastou até o banco encostado na divisória.
TOC TOC. Nada. TOC TOC. Nada.
- Ah, acho que dá pra abrir daqui. - resmungou e apertou um botão vermelho perto dela.
Quando a portinha se abaixou só não caiu pra trás porque estava sentada. O filho da puta estava deitado, ocupando os dois bancos da frentes, com uma garrafa de uísque na mão, vazia e roncando que nem um porco.
- Gente... Nosso motorista tá morto de bêbado - disse ela com a voz arrastada.
- HÃ? - com um ponto de interrogação no meio da testa, se espremeu pra ver também. - GENTE, É VERO, o velho tá caído de bêbado aqui. - Ela riu, de débil, porque uma coisa elas não tinham pensado...
- E como vamos pro casamento? - bateu na testa e começou a respirar com dificuldade.
- Ai meu deus, calma, muita calma. - olhava para os lados como quem procura uma solução visível. - Estamos quinze minutos adiantadas, se é que isso é possível, então vamos só... Ligar para alguém vir buscar a gente. Pronto.
- Boa - voltou pro seu lugar e se encostou no banco para tentar se acalmar.
- Tá, com que telefone? - , que havia ficado lá, perguntou, e elas se entreolharam.
- Eu não trouxe.
- Nem eu.
- Eu muito menos.
- Pqp, vamos voltar pro hotel e...
Mas nesse momento um trovão soou perto demais, seguido de um dilúvio que começava a cair.
- EU.NÃO.ACREDITO.NISSO. - parecia soltar fumaça pelos ouvidos.
- Gente, o velho ali deve ter um celular - apontou pra frente, achando mais uma solução.
- Certo, vou ver aqui. - se virou e depois de cinco minutos, nada. - Tem nenhum celular aqui não gente. - Voltou a sua postura normal, derrotada.
- MAS QUE INFERNO! - gritou exasperada e assentiu.
- E se... - começou . - E se alguma de nós dirigisse?
- ÉE! EU VOU! - se precipitou, mas parou no meio do caminho, parecendo se lembrar de algo muito importante. - E ele? - Apontou pra a cabine do motorista.
- A gente bota ele pra cá e você vai ter que passar por aquela abertura.
- COM ESSE VESTIDO? AÃ!
- ... É pelo bem maior, senão tu não casa - incentivou e a outra bufou.
- Fine! - Emburrou ela. - Então, dá pra ser? - gesticulou exageradamente pra elas e pro cara no banco da frente.
- Urgh - foi a primeira a chegar lá na frente - Gente, comofas? O cara tá morto aqui, a gente não pode sair do carro.
- Fica falando que ele tá morto, afê, que exagero - se apressou e foi enfiar metade do corpo pela abertura. Começou tentando puxar ele pelo braço, mas nem se mexeu. - , vem cá.
A amiga foi até lá, enquanto e ficavam sem saber o que fazer, esperando alguma das duas pedir ajuda. Mas puxou uma perna dele e os braços e ele se mexeu um pouco, viu que estava difícil e foi até lá, puxando uma outra perna, o problema é que e já ocupavam o buraco todo, então só o braço dela entrava, ria da cena e se adiantou quando ouviu as amigas reclamando. Resultado: quatro mulheres tentando levantar um homem bêbado e passá-lo por uma abertura minúscula, detalhe, vestidas de noiva.
- Gente, isso não tá dando certo - resmungou, soltando ele e se encostando no banco pra poder respirar direito.
- Não mesmo. - riu e fez o mesmo que a amiga.
- E se a gente deixasse ele lá, só que sentasse ele do lado do passageiro e eu fosse dirigindo? - sugeriu e elas se entreolharam.
- Contando que eu chegue na igreja - voltou para o lugar e ficou parada, olhando para elas.
- Que? - perguntou avoada.
- E agora? Como eu passo por aquele buraco desgramento?
- AAAHÁ, se vira. - zombou e se viu na maior enrascada, mas logo se arrastou até lá. Passou metade do corpo, reclamando de que se o vestido amassasse seria culpa das meninas, que nem prestaram atenção.
- Pronto? Será que dá pra gente sair daqui? Vamos perder nosso próprio casamento - reclamou, olhando para o lado de fora e bufando.
- Dude, o tempo tá feio, muito feio - comentou, se desesperando.
- Calma, nós vamos conseguir - dizia algo em que ela mesma não acreditava e , olhando uma última vez para as amigas, deu a partida, encarando as ruas que transbordavam de tanta água.
O caminho pela avenida principal era impossível, tentou contornar, mas nada parecia tirá-las do trânsito e da chuva que só piorava.
- Já sei - deu um grito que fez a menina esbarrar a mão na buzina, recebendo respostas dos outros motoristas. - E se a gente pegasse aquele atalho ali? - ela apontou pra uma rua que descia ao lado direito delas.
- Deve dar em algum lugar - apoiou a ideia e , dando de ombros, entrou na rua mandada. O problema é que ela parecia não ter fim.
Mais uma vez o caminho que elas haviam tomada só complicava mais a situação e diminuía o tempo, a rua ficava mais esburacada a cada acelerada e as poças espirravam seu conteúdo, sujando os vidros de lama.
- Sabe aqueles quinze minutos que nós tínhamos sobrando? ACABARAM HÁ MEIA HORA!! - gritou exasperada.
- Calma todo mundo... OLHA AQUELA CAMINHONETE ALI! - chamou a atenção das amigas, que se espremeram na entrada para o outro compartimento e espiaram pelo vidro molhado.
- Acho que nós entramos em alguma propriedade, parece uma plantação isso aqui - disse, acompanhando o outro carro com os olhos.
- Eu não vi nenhum portão - .
- Vamos segui-lo, vai ver dá em alguma estrada - sugeriu e voltou a se sentar.
- Certo.
E a viagem se estendeu por mais uns dez minutos, o silêncio estava com ar de preocupação, já que o carro que elas seguiam não parecia dar em lugar algum.
- Isso é tudo culpa sua , se você nao tiv... - começou a falar, mas sua fala foi cortada por um solavanco que a limousine deu antes de parar completamente no meio da estrada de terra. Todas arregalaram os olhos e tudo que se ouvia era o som dos trovões.
- O que houve? - perguntou assustada. pisou no acelerador e segurou... Nada. De novo... Nada. Ele não se movia, só engasgava e roncava, não parecia que ia se mover tão cedo.
- DROGA! ESSA BOSTA ATOLOU! - gritou, abrindo um pouco a janela, sem colocar a cabeça pra fora por muito tempo, viu que a roda estava coberta de lama e que a parte da frente do carro estava embaixo da gosma.
- Olha lá, o cara tá indo embora com a caminhonete enorme dele.
- EU NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER! - desesperada, se esquecendo do temporal e da lama, abriu a porta do carro e saiu correndo até um pouco depois do carro. As amigas ficaram estáticas esperando que ela percebesse a burrice, o que não demorou.
se virou lentamente e olhou para si mesma, abrindo a boca num "O" gigante e começando a ter espasmos.
- Ah, meu deus, ela vai ter u...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH...
- Um ataque. - disse, dando de ombros.
- MEU VESTIDO, MEU... AAAAAAAAAH - as amigas vendo que ela começava a chorar não viam outra solução, se espremeram pra fora, só as cabeças, e pediram exasperadamente pra outra entrar.
- ENTRAR? COMO ASSIM ENTRAR? ASSIM? EU DESTRUI MEU VESTIDO E... AAAAH! - só que dessa vez não tinha sido um grito de histeria e sim de medo, havia sumido, caído provavelmente.
- ! - as meninas gritaram em uníssimo e saíram correndo do carro, de novo se esquecendo do que estavam fazendo.
- Ah, que porra. - reclamou, bufando.
- Sem tempo, cadê ela? - olhou em volta e de repente viram a amiga caída na lama em frente à limousine.
- ME AJUDEM! - ela disse, chorando.
- Ah, calma. - não via nada a ser feito e pensando no bem da garota estirada na sujeira, pediu que todas dessem as mãos e ela tentaria puxar a amiga, que por culpa do vestido agora encharcado da gosma, não conseguia sair do lugar.
- Olha , eu já peguei sua mão, agora faz esforço pra cima que eu tento te puxar e...
- AAAAAAAAAAAAAH - dessa vez o grito foi das outras três.
Adivinha?
A amiga ao invés de dar impulso pra cima, puxou as outras pro mesmo buraco e acabaram todas na lama.
- EU.NÃO.ACREDITO.NISSO. - se revoltou e começou a bater as mãos na lama que espirrou na cara das outras.
- Nossos vestidos, nossos penteados, nossos... AAH, nosso casamento - chorava histericamente e fazia o mesmo.
- Ah, me desculpem... - começou a falar, mas percebeu alguma coisa ao mesmo tempo que o fez.
- Espera aí...
- Vocês também estão se sentindo puxadas? - questionou, fungando.
- É... Mas acho que deve ser O PESO DOS NOSSOS VESTIDOS DE NOIVA.
- Não, eu... Eu não sinto meus pés, gente - comentou.
- Erm... O que significa uma placa amarela, com um montinho desenho e um x no meio? - fez uma voz inocente e falou:
- MONTINHO? Ah meu deus, eu sei o que é isso...
- , SUA IMBECIL, POR QUE VOCÊ NÃO DISSE ANTES? - gritou com a amiga.
- EU ACHEI QUE ERAM MONTANHAS!
- MONTANHAS, SUA IDIOTA? ISSO É AREIA MOVEDIÇA! - gritou e começou a se debater sem sucesso.
- Ah, olhem - apontou para uma raiz de árvore bem próxima e começou a agarrar nas bordas do buraco que tinham se metido, conseguiu tirar a cintura pra fora, suas mãos já cansadas não conseguiam pegar em nada e deu um impulso em suas coxas, que a fez conseguir alcançar a raiz fina.
Com força de vontade e ajuda das outras três que já estavam com metade do corpo pra dentro, ela saiu do buraco e recuperou o fôlego, indo puxar , que demorou um pouco a sair, mas assim que conseguiu sentiu agarrando em seu pé e essa como mais leve de todas saiu sem muito esforço, caiu no chão e viu as outras duas puxando , que já estava quase com o peito imerso, o que não impediu as amigas de puxarem com todas as suas forças.
- Ah, ah... - elas reclamaram, já em terra firme, sentindo a chuva no rosto e vendo o que restava da Limousine se afundar.
- Meu deus... - ficou de pé e olhou pra si mesma.
- Nós... Nós estamos horríveis.
- Você está se referindo a lama? Porque eu estou mais preocupada com o fato de que já estamos A MAIS DE 45 MINUTOS ATRASADAS.
Na igreja...
- Cara, elas não vêm - Dougie disse, tremendo da cabeça aos pés.
- Eu também estou achando isso - Harry estava com a melhor cara de idiota, arrumando a gravata.
- Como assim? Elas nem est... - Tom ia dizendo, tentando disfarçar seu próprio nervosismo, mas quando olhou no relógio viu que haviam se passados 50 minutos desde que chegaram ali.
- O que? – Danny, que jogava no celular, deu uma olhadela no relógio do amigo e arregalou os olhos.
Os convidados em volta cochichavam e o padre, que cochilava na cadeira, parecia roncar, o que só os deixou mais impacientes.
De volta à lama...
- O que nós vamos fazer? - e suas perguntas retóricas.
- Não dá pra casar assim.
- Eu queria uma fada madrinha.
- Gente, olhem - apontou pra frente, e apesar de estar um pouco longe, se via uma estrada de cimento, na qual deveriam haver carros.
- Vamos - incentivou-as e todas se embrenharam na mata.
Não ligando mais pra arrumação, já que pior não podia ficar, elas andaram rapidamente, segurando as caudas e cada qual com seu pensamento de que tudo estava indo por água abaixo (literalmente), era pra ser um dia perfeito, o que não estava acontecendo.
Então, caiu no choro e todas pararam pra se entreolhar e olhar pra amiga que estava aos prantos.
- ... , não fica assim. - afagou suas costas.
- Ah, , deixa ela em paz, a culpa de tudo isso é sua - falou, empurrando ela e consolando a outra.
- MINHA CULPA? Quem é que saiu do carro que nem uma louca e depois se jogou na lama?
- Eu não me joguei na lama, sua imbecil, talvez se você...
- CHEGA! - repreendeu-as. - Poxa, era pra ser o nosso dia, um dia especial, estamos a ponto de nos casar com os homens de nossas vidas e não é uma chuvinha de nada, areia movediça, que vão nos impedir.
- Gente... - chamou-as.
- Ela tá certa, me desculpa ...
- Gente...
- É, me perdoa também.
- GENTE! - ela gritou de novo e todas se viraram pra ver o que ela encarava.
- Chegamos, a estrada.
- Olha, um telefone público.
Elas correram até o local, já que a estrada estava às moscas.
- Espera, como se liga sem moeda? - questionou.
- Se liga a cobrar , sua jumenta - falou, rindo, e todas fizeram o mesmo.
- Pra quem?
- Ah, isso não está em questão!
discou os números e depois de chamar um duzentos anos, a pessoa atendeu.
- Amém, James?
Na igreja...
O clima não estava nada bom, Dougie havia se sentado no chão e chorava que nem uma criança, Tom se ajoelhou num canto e parecia estar rezando, Harry abraçava a mãe e chorava no ombro dela também e Danny, sentado ao lado de Keith, conversava com o amigo desesperado, enquanto todos os convidados falavam alto demais, o que não foi alto o bastante pra tirar o padre de seu cochilo.
She's got a lip ring and five colours in her hair...
Todos ouviram a música e seguiram o som, até James Bourne que fez uma cara de envergonhado e disse que era seu celular tocando.
- Erm, alô? - Amém, James?
- É, sou eu sim. - Ah, aqui é a .
- Hm, sim? Onde vocês estão?
Nesse momento todos se viraram pra ele e a expectativa deixou o ar pesado. - Nós estamos bem, só diz que daqui a uma hora chegamos aí, ok?
- Uma hora? Peraí, onde vocês estão? - Só diz isso, tá? Valeu James, te amo, tchauzinho.
- Não, ... ? Droga - ele resmungou pro aparelho, e assim que voltou a olhar pra frente, viu que todos os encaravam. - Elas, hm, estão bem.
- O QUE? E ONDE ELAS ESTÃO? - Harry perguntou.
- Não sei...
- Ótimo, e agora como a gente volta?
- Não sei...
- Hey, olhem. - apontou para o horizonte, onde uma caminhonete andava.
- Faz sinal - falou.
- Vão pensar que eu sou uma puta. - levantou a sobrancelha e as outras riram.
- Uma puta suja de lama com um vestido de noiva... Claro.
Ela riu também e se pôs na estrada, fazendo sinal para que a pessoa parasse.
- Pois não? - um homem velho e barbudo perguntou.
- Ah, hm... Nós nos perdemos...
- No caminho pro nosso casamento...
- O carro meio que... Atolou e nós não temos como ir até a igreja assim - apontou pra elas mesmas.
- HAHA, que engraçado né?
- Não - disseram em uníssimo.
- Não são assaltantes?
- Af - bufou e fez cara de quem diz "quer morrer agora ou mais tarde?"
- Certo, haha, eu sei aonde levar vocês.
Um tempo depois...
- MEN-TI-RA!
- Verdade, então esse homem nos trouxe aqui e disse que você podia ajudar. - contou a história novamente para um grupo de pessoas reunidas no meio de um salão de beleza.
- Ah, Latoya, eu disse que você saberia o que fazer com elas, essas meninas estão marcadas pra se casar e...
- Pode deixar, elas vão sair daqui as noivas mais lindas desse mundo - ela afirmou.
- Hm, mas não adianta... E os vestidos? - .
- Nós damos um jeito, mas esses que vocês estão usando, vão pro lixo.
- Mas...
- Sem mas, podem ir ali nos fundos, a Shanilla vai levar vocês pra tomar um banho e tirar essa catinga, depois voltem aqui que já vão ter seus vestidos lindos e maravilhosos.
Elas, rindo e agradecendo, foram para a casa da família que comandava o lugar e ficaram um bom tempo se lavando e tirando a lama, a uma hora que a tinha dado estava se desfazendo muito depressa e logo o padre acordaria e veria que não haveria mais casamento. O desespero estava estampado no rosto dos meninos e das meninas que de roupões se dirigiam de volta ao salão principal.
- Prontas? - Latoya perguntou, e as amigas se entreolhando, deram de ombros e sentaram nas cadeiras do salão.
- Ah, eu sei o que vai ficar lindo em você...
- Ai...
- Olha essa cor...
- Nossa, que penteado lindo...
- Menina, seu cabelo já brilha naturalmente...
- Ah, mexas? Ok...
- Faz assim...
- NÃO MEXE AÍ...
- Rosa?
- Que enfeite?
- Nossa...
- Ai, ai, aaaai...
- Não esquenta...
- Me passa aquela toalha...
- Ai, meu deus, olha a hora...
- Não sei o que fazer com você...
- Seu cabelo está pronto...
- Vamos pra maquiagem?
- Não quero nada demais...
- Olha essa...
- Ai que lindo...
- Quase pronto...
- , fica parada...
- , olha esses cachos...
- , você é muito impaciente menina...
- , só falta... - VOILÁ!
- Ah meu Deus... - todas disseram em uníssimo ao se olharem no espelho.
- Gente... Eu acho que eu vou chorar - disse já com a voz alterada.
- NÃO NÃO NÃO - Michael falou desesperado e todo mundo no recinto riu.
- Vai estragar a maquiagem, meninas - Latoya constatou com uma voz super orgulhosa.
- Ah, pessoal, ficou tudo tão lindo, muito obrigada - se virou pra eles, que deram de ombros.
- Imagina, vocês merecem, agora vão colocar os vestidos que a Mandy foi buscar numa amiga nossa e fiquem fabulosas.
- Mesmo? - parecia desconfiada.
- Vão logo. Eu sei que não foi o que você escolheram, mas são lindos - Shanilla disse e as meninas rapidamente voltaram pra casa nos fundos, onde quatro caixas estavam esperando em cima do sofá, cada qual com um bilhete em cima nomeando-as.
- Vamos lá? - falou e as meninas assentiram, indo se trocar.
Quando abriram os pacotes a cara de surpresa das quatro foi no mínimo hilária.
- Gente, são lindos mesmo - confessou.
- Ah, se apressem antes que eles desistam - Michael gritou do lado de fora e elas riam.
O resultado foi aclamado por todo o salão e as meninas que estavam quase em lágrimas de tanta felicidade, não acreditando que um tempo atrás estavam desesperadas, enfiadas na lama, chorando, desesperadas, sem esperanças e agora, como Latoya havia dito, eram com certeza as noivas mais lindas desse mundo.
Michael pegou o carro dele, tamanho família, onde as meninas foram atrás e antes de tudo deram o endereço da igreja e de onde seria a festa, dizendo que estavam todos convidados.
Assim que o novo amigo deu partida no carro, elas deram as mãos e torceram pra que dessa vez tudo desse certo.
Na igreja...
- Elas não vêm mais, não vêm mais, não vêm, não... - Dougie parecia o mais louco e andava de um lado pro outro, Tom já estava aos prantos junto com o Judd e Danny ligava pra todo lugar atrás delas.
- Calma, elas disseram dua...
- DISSERAM UMA HORA E ISSO JÁ PASSOU FAZ TEMPO! - o gritou veio de Tom, que fez o silêncio reinar e finalmente o padre acordou.
- O que? Onde? Quando? O que está acontecendo aqui? - o velho tentou disfarçar e se pôs de pé.
- Er... Hm, as noivas estão com um pouquinho de atraso, mas...
- Ah... Certo, mas eu receio que não seja possível esperar, eu tenho outras coisas pra celebrar...
- Não, o senhor vai ficar aí sentadinho esperando - disse Harry nervoso.
- Meu rapaz, peço perdão, mas não acho...
- Será que o senhor ouviu ele? Vai ficar sentado aí esperando, senão eu terei que obrigá-lo... - Debbie Fletcher foi a estressada da vez e o padre com muito esforço ficou calado e voltou a se sentar.
10 minutos depois...
- Sinto muito, não posso mais esperar, esse casamento está cancelado!
- NÃO ESTÁ NÃO! - dessa vez a voz veio do lado de fora e todos se viraram pra olhar um estranho dizendo da porta.
- Quem é você? - Dave perguntou.
- Eu sou Michael, muito prazer. - As pessoas já haviam notado que o cara era gay e Vicky começou a rir.
- E posso saber o que o senhor está fazendo gritando dentro da minha igreja?
- Olha, Padre, me perdoa, mas o senhor não vai cancelar nada, acontece que os noivos irão se recompor, ficar no lugarzinho deles que as noivas já estão lá fora.
O burburinho aumentou e os meninos sem questionar fizeram exatamente o que o tal de Michael havia dito e se arrumaram nos seus lugares, assim como todo mundo fez.
- Meninas, chegou a hora - disse ele, já do lado de fora. - Eu vou indo me arrumar pra festa, ok?
- Muito obrigada mesmo, Michael - .
- Que isso, agora vão lá e digam sim.
- HAHA, pode deixar.
(n/a: Pode soltar o video da Colbie, :D)
Elas se prepararam, olharam uma última vez pra cada uma e assentiram, abrindo o melhor sorriso. deu o braço pra e pra , e as quatro ao som de Viva La Vida Instrumental, entraram finalmente na igreja.
Depois de um longo dia, de acharem que nada mais daria certo, de choro, de desconfiança, brigas e gritarias, os quatro, Danny, Harry, Tom e Dougie sorriam imitando suas noivas, que pra eles eram as mulheres mais lindas do mundo. Ao vê-las, vestidas como anjos, o alívio e a felicidade tomou conta do peito desses meninos que esperaram uma eternidade para poderem dar o braço pra elas, cada um demonstrando do seu jeito o quanto haviam sentido sua falta.
O Padre suspirando começou a cerimônia e todos esboçavam a mais sincera felicidade, sempre cada qual com o seu pensamento, com seu coração livre de uma maneira e sua mente presa ao seu parceiro.
- , você aceita Daniel Jones...
- I do.
- Daniel Jones, você aceita ...
- I do.
- , você aceita Tom Fletcher...
- I do.
- Tom Fletcher, você aceita ...
- I do.
- , você aceita Dougie Poynter...
- I do.
- Dougie Poynter, você aceita ...
- I do.
- , você aceita Harry Judd...
- I do.
- Harry Judd, você aceita ...
- I do.
- Eu os declaro maridos e mulheres, podem beijar suas noivas!
- Até que enfim! - os oito disseram, riram e selaram seu matrimônio.
(n/a: Pode soltar a do Michael e depois a do Train, é só pra dar efeito no final, tá? hehe)
A festa como esperado estava maravilhosa, os convidados não paravam de comer e conversar animadamente, como esperado também, a família de cabeleireiros milagrosos apareceu e as meninas fizeram o maior escândalo ao contarem a seus noivos a história do por que terem demorado tanto. Difícil de acreditar? Foi, e muito, mas eles logo agarraram suas garotas e as levaram para a pista de dança.
De um lado, Harry e faziam planos para o futuro e riam ao falarem das pessoas a volta.
Do outro, e Tom discutiam sobre quantos gatos teriam e que a casa teria que ser bem grande para seus filhos que brincariam de guerra nas estrelas.
Do outro, e Dougie cogitavam a possibilidade de morar na praia e de como seria para cozinhar já que os dois eram péssimos nisso.
E por fim, Danny e pensavam no nome de seus filhos, melhor dizendo filha, já que ela além de querer só um, queria menina, seu marido já dizia que queria um casal e que os dois torceriam para o Bolton.
Então é isso, esse é só o começo de quatro grandes histórias de amor que tiveram seus pré-inícios uns anos atrás quando seus personagens se conheceram pelo poder da vida e se apaixonaram verdadeiramente. Sim, esses são os casais perfeitos que se formaram no dia em se encontraram pela primeira vez, com seus defeitos, suas qualidades, suas histerias, seus desencontros com a vida e mania de brigar com o destino. Elas escandalosas e divertidas, realizavam um sonho, juntas. Eles, amigos e desacreditados, acharam os amores de suas vidas e tudo estava perfeito.
Como eu disse, esse não é o fim, nem de longe; esse é só o começo.
FIM
Nota da autora: AIMEUCULLEN VIU, oooooooooooooooooooooooooooooi gente. Mais uma short, oh god, dessa eu realmente gostei. Eu tenho essa ideia já faz um tempão e nunca consegui terminar sájoça, mas esses dias tava ouvindo The Maine e BOOM, veio a inspiração. Aiai, primeiramente vou agradecer as minhas princesinhas que me inspiram só pelo fato de existirem, a Bia Detcher (@EspermaDoTom) sácoisa maravilhosa que me ajuda a aperfeiçoar minhas ideias, a Lechi (@PorraHarryJudd) a Judd mais louca que eu já conheci e também minha bff e a Hillarie (@sunpoynter_) que consegue me fazer feliz sempre, todos os dias não importa o que. Segundamente: As leitoras, se estiver alguém lendo, vocês me dão força pra continuar e eu amo seus comentários. Terceiramente: Eu sou doida e desculpa qualquer coisa. Só me deixem saber se gostaram mesmo então comentem, digam suas opiniões, se querem mais e eu faço, ok? HAHA viu como sou boa? u_u
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