(Flashback)
Abri a cortina e o vento gélido de Londres passou por meu rosto, desci e preparei nosso café. Eu morava com minha amiga, , a , éramos completamente loucas, nem sei como os vizinhos agüentavam, éramos, eu, ela e o Pingolé, meu cachorro. Lembrando dele, vou acordar a louca para dar uma voltinha, é sempre bom, e tem gatinhos fazendo cooper, as vezes.
- ! - Eu berrava e pulava na cama.
- , PÁRA COM ISSO! - Ela é nervosa mesmo.
- Ai, amor, desculpa! - Fiz cara de cachorro sem dono.
- Vamos levar o Pingolé para passear? - Os olhinhos dela brilharam.
- Ah, sei não... - Me virei. - MENTIRA, BRUH, VOLTA... AI! - Ela bateu o dedinho no pé da cama.
Na porta do quarto eu rolava de rir, enquanto Thor, (meu cachorro se chama Thor) fazia a farra com ela.
- Nenéns, parem já! - Olharam para mim. - Eu quero ir logo!
- Vamos, Bruh, vamos. - Eu fiz uma dancinha comemorativa
's POV
Acordei com a bicha do ao meu lado. Cara, ele tem que dormir comigo? Ele é viado, coitadinho de mim!
Fui até a cortina e a abri, adoro sentir o frio de Londres cortar minhas bochechas, os caras dizem que isso é GAY, mas eu sou HOMEM, não sou chegado na fruta. Tomei café, coloquei minha camisa vermelha e uma calça jeans, meu All Star azul e fui chamar o gay que estava dormindo. Vamos passear com a Raimunda.
- ! - Eu berrei no ouvido dele.
- O que é, filho de uma égua?! - Baixinho invocado.
- Acorda nanico, vamos levar a Raimunda para passear, Cooper, mulheres hots... - Ele acordou na hora.
- Sempre funciona com você, ! - Eu ri enquanto ele se fodia todo pra colocar a roupa.
No parque :
- Entra logo, ! - Eu a empurrava.
- Meu deus, , viu quem? Jhonny Deep? Orlando Bloom?
- Quem dera, menina! - Nós rimos
- Ultimamente a gente só encontra lixo na rua, tipo o McFly, bandinha fútil! - Nós rimos, era mentira, amamos McFly.
- Cheguei a acreditar, dude! Você pode ser atriz! - Eu ri alto, fazendo duas cabeças se virarem para a gente, fingimos que não vimos nada e continuamos andando com o Pingolé.
& :
- , você viu aquelas meninas? - Eu perguntei.
- Claro que vi. A HOT do lado da maluca! - Eles se entreolharam. - Não vai me dizer que... - Eu o interrompi
- Sim, eu gostei da maluca
- Cara, vamos passar elas, nossas bundas, ninguém resiste!
Eles passaram pelas meninas, mas, ao ver Raimunda, foi amor a primeira vista, Pingolé se apaixonou. , que estava distraída conversando com a amiga, não reparou que a coleira soltou e ele saiu correndo atrás de Raimunda, ambos os lados gritaram:
- PEGA O PINGOLÉ
- PEGA A RAIMUNDA
e saíram correndo atrás dos cachorros. O único pensamento de era "valeu Raimunda, eu te amo!" e o de era "Pingolé, cara, que vergonha, eu vou te matar depois, mas a se deu bem!" eles olharam para trás e viram os amigos conversando.
& :
- Er... Oi? - era hilário.
- Oi... Qual seu nome? - Ele riu e se apresentou
- , senhorita, mas me chama de ! - Ele beijou a mão dela
Eles estavam entretidos vendo a corrida atrás dos cachorros, mas gostou dela e queria ter essa chance. Foi chegando mais perto da menina, segurou ela pela cintura e encostou suas bocas até não haver mais espaço.
e olharam para trás e viram os amigos se beijando , sorriram e pegaram os cachorros.
& :
Depois de colocar os cachorros na mão dos amigos, e não queriam nem a pau, mas deu um jeito , pediu com aquele jeitinho para a amiga e a outra cedeu.
- Bom, meu nome é ! - Ela sabia.
- O meu é , mas pode chamar de !
- O meu não é mesmo, é , mas chama de ! - Eles riram, era muito fofo.
- Então, ... Sabe, eu queria fazer uma coisa, acho que desde que você deu aquela risada escandalosa. - Então eram eles? Meu Deus, que mico!
- Faz, ué! - Ele chegou mais perto, colocou a mão na minha bochecha, e me beijou. (Flashback Ends)
- Foi assim... - Nós falamos para os McGuys restantes. [n/a: preguiça mata, dude!]
- Que vocês se conheceram? - Eles perguntaram.
- Aham, depois de dois anos o me pediu em casamento e o pediu a ! - Eles nos abraçaram.
E foi assim que eu e minha melhor amiga conhecemos nossos maridos, amigos e amantes. Depois de tanto tempo, eu estou grávida do e sou titia da Livia, a filhinha da e do .
