Closer Than I've Ever Imagined


Escrita por: Maay
Betada por: kaah.jones




, quantos quilos você acha que você tem? 10?’ estava deitado no chão, sentada em seu colo e ele a segurava pela cintura.
‘Eu não sou gorda, Ok? Você que ta fazendo drama!’
‘Oh não, desculpa senhora Eu-sou-leve-como-uma-pena!’ disse rindo, fazendo com que desse um soco de leve em seu braço e logo depois se jogando ao lado dele na sala. a encarava e ela sorria sem graça.
, você é o melhor amigo do mundo, sabia?’ Ela disse abraçando ele e se aconchegando em seus braços.
‘Sabia, mas pode repetir, eu gosto de ouvir isso. Me faz sentir importante.’ fez uma cara de convencido e deu outro soco em seu braço.
‘Pode me bater também. Não dói nada! Pra falar a verdade, eu nem sinto mais isso.’ riu, o que fez com que risse também. Ele sentiu que ela se aconchegava mais e, um tempo depois, ela adormeceu. Ele ficou acordado, sentindo o perfume dos cabelos dela que entravam pelas suas narinas e que ele tanto amava. Ficou observando a respiração dela. O jeito que ela sorria enquanto dormia. dizia ser o cara mais feliz do mundo por ter ela do seu lado. E pensando nisso, ele dormiu também.

e eram amigos desde que se conheciam por gente. Seus pais eram muito amigos e tinham uma ligação muito forte. Eram como irmãos. O que fez com que e fossem tão amigos. Todos sabiam que eles eram amigos e nada mais que isso. Ninguém via malícias nas atitudes, tanto dela para ele, quanto dele para ela. E essa era a parte linda. Os pais não colocavam pressão para que os dois ficassem juntos e eles também nem pensavam nisso. Enquanto um tivesse ao outro, eles não tinham motivos pra se preocupar.

, ta acordada?’ perguntou baixinho, se ela estivesse acordada, ela responderia, se estivesse dormindo, continuaria dormindo. E ela apenas resmungou alguma coisa meio que inaudível e incompreensível e riu, mas ela ouviu e bateu de leve no braço dele.
‘Sabe, é sempre bom receber um tapa como primeira coisa do dia. Eu adoro isso!’ disse ironicamente, e só levantou a cabeça, se apoiando em um dos braços.
, meu amor, cala a boca e vai lá comprar pão pra nós tomarmos café?’ Ela disse fazendo uma cara de criança.
‘Mas você não comprou ontem à noite?’ Ele perguntou enquanto se levantava e ia ao banheiro.
‘Ah, eu esqueci, né? ’ Ela disse indo atrás dele e pulando em suas costas, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio e os dois fossem parar no chão e rissem muito.
, você não é tão leve não, pode levantar do meu colo, já?’ disse empurrando ele, sem sucesso.
‘Que bom que agora você me entende.’ É preciso citar que depois disso ele apanhou de novo?
‘Te amo também. Vem, vamos escovar os dentes e ir comprar pão.’ estendeu a mão pra ela.
‘Eu vou ter que ir junto?’ perguntou indignada.
‘Claro. Castigo por ter esquecido.’
‘Idiota.’
‘Que você ama e não vive sem.’ convencido.
‘Vivo sem sim, ok?’ disse tentando parecer forte.
‘Ah, é? E quem vai trocar as lâmpadas do apartamento? Quem vai assistir às coisas mais ridículas com você de madrugada? Quem vai fazer brigadeiro pra ti quando tu acordar às 3 da manhã falando: brigadeiro, , brigadeiro. Quem, hein?’
‘O vizinho!’
‘VOCÊ VAI ME TROCAR PELO VIZINHO? AQUELE GORDO RECLAMÃO?’
‘Vou!’ disse e saiu correndo.
‘Volta aqui, sua abobrinha!’ E foi atrás dela.
já estava totalmente sem fôlego e se jogou no sofá.
‘Cansei , vamos comprar pão porque eu to ficando com fome. ’
‘Você não escovou os dentes ainda! Sobe aí. ’ Ele disse virando de costas pra ela.
‘Ebaaa!’ pulou e eles foram escovar os dentes.
‘Qual a música de hoje?’ perguntou enquanto colocava o gel na escova dele e depois na dela.
‘Hm, YMCA!’ disse pulando e riu. Todos os dias eles escovavam os dentes cantando alguma música. Era uma espécie de brincadeira deles, para que escovar os dentes não se tornasse monótono e entediante.
‘Young man, there’s a place you can go.’ começou.
‘I said young man, when you're short on your dough.’
‘You can stay there, and I'm sure you will find’ dançava pelo banheiro.
‘Many ways to have a good time.’ cantou e bateu os pés no ritmo da música.
‘IT’S FUN TO STAY AT THE YMCA!’ Eles praticamente gritaram essa parte e saíram pulando pela casa. voltou correndo pro banheiro porque estava começando a babar espuma e sua boca estava ardendo. ria da cena e estava começando a babar também.
‘Cada dia isso se torna mais divertido!’ disse indo pro quarto trocar de roupa, porque estava de pijama ainda e foi atrás.
‘Com certeza!’ Ele disse se jogando na cama dos dois enquanto se trocava.

Os dois moravam juntos em um apartamento que compraram. Faziam, literalmente, tudo juntos. (Digo, menos eliminar seus dejetos, porque isso é uma coisa que você deve fazer sozinho, mas isso é relevante.) E isso não atrapalhava em nada a amizade deles. Porque eles sabiam que, o sentimento de amizade dentro deles, era maior que qualquer coisa.

‘Vamos? Meu fígado está devorando uma das minhas costelas já. ’ disse puxando .
‘Vamos senhora esfomeada. ’ E eles foram comprar pão. Quem passava na rua, achava que eles eram um casal, devido ao fato de que eles andavam de mãos dadas e eles achavam isso divertido. As pessoas olhavam para eles e algumas sorriam, outras só olhavam.

‘Pão. Comida. Fome. ’ foi correndo pra cozinha. E fechou a porta.
‘Por isso ta com esse peso todo. ’ Ele disse já preparado pra receber um tapa, mas ela não o bateu.
‘Só não te bato porque eu to com fome. ’ Ela disse já atacando um copão de Nescau e preparando seu pão.
‘Obrigado Deus, pela fome que o Senhor deu pra . ’ Ela olhou feio pra ele e foi pra sala. Ele foi pra lá também depois que preparou seu pão e seu copo de Nescau.
‘Liga a TV ?’
‘Por que eu?’
‘Porque você tá em pé!’
‘To sentado agora. ’
‘Ah , quando eu pedi, você tava em pé, então vai ali e liga. ’
‘Por que não liga pelo controle? Ah, esqueci que alguém quebrou ele quando atirou em mim pensando que eu fosse um ladrão de geladeiras ou coisa parecida. ’ riu lembrando esse dia.

/Flashback

‘Que fome cara, que horas será que são?’ pensou consigo. ‘PQP, 3 da manhã! Ah, vou lá comer algo. ’ Ele se levantou e foi pra cozinha. Algum tempo depois ele faz barulhos lá e acorda.
‘Que barulho foi esse, ? ? Ah, mas é uma besta mesmo. Deixa que eu vou lá resolver isso.’ Ela disse pro nada batendo no travesseiro dele.
‘Vou em silêncio pra ele não me pegar e AH QUE DESGRAÇADO! AINDA TÁ ATACANDO MINHA GELADEIRA! Preciso atirar alguma coisa nele. ’ Ela pegou a primeira coisa que viu na mão e atacou isso em direção ao estranho ladrão noturno de geladeiras. Por sorte, ele abaixou e o objeto bateu na parede fazendo um barulho alto.
‘AAAAAAAAAAAAAAAAAAA SOCORRO!’ gritou caindo no chão, derrubando umas coisas que tinha pegado e correndo pra baixo da mesa.
‘MAMÃÃÃÃÃE TEM UM CARA ASSALTANDO A GELADEIRA, SOCORRO. ’ saiu de baixo da mesa engatinhando e viu que o alguém que tentou assassiná-lo com um controle era . Sua, suposta melhor amiga.
?’ Ele disse se levantando.
‘Quem é você?’ Ela disse pegando uma caneta que estava em cima da estante. ‘, sou eu, . ’
‘Você não é o , eu bati nele antes de vir aqui!’
‘Sou eu, caramba. Você bateu na cama, no travesseiro ou em qualquer outra coisa, mas não em mim. ’ Ele disse acendendo a luz.
‘Você ta a fim de me matar do coração?’ disse enquanto colocava a caneta no lugar.
‘Eu não, você que quer me matar jogando um controle em mim. ’ riu.
‘Vou voltar pra cama. To com sono. ’
‘E eu vou comer. Mas não se preocupa. Sou eu, ok?’ disse rindo e voltando pra cozinha. riu e voltou para o quarto.

/End Flashback

‘Você não precisa lembrar esse tipo de coisa. ’ Ela disse se levantando e indo ligar a TV.
‘É engraçado. Ainda bem que eu me abaixei, se não eu teria tido um traumatismo craniano por causa do controle voador. ’ riu e riu também. Ficaram assistindo a qualquer porcaria na TV e, quando perceberam, já era perto do meio dia.
, o que nós vamos comer no almoço?’ perguntou se levantando e levando a louça do café da manhã na pia.
‘Macarrão?’ Um brilho se instalou nos olhos de e ele fez uma cara de criança. riu.
‘Ok. Vem me ajudar então. Põe água pra esquentar. ’
pegou a panela, colocou água e pôs no fogão. foi fazer o molho. Eles ficaram na cozinha, cozinhando e conversando, como sempre faziam.
, eu não quero lavar um monte de louça hoje, não. ’
‘É, nem eu. Vamos comer na panela então?’ Os olhos de brilharam.
‘Assistindo desenho?’ Os olhos de brilharam mais ainda.
‘Yeeeeah!’ escorreu o macarrão e colocou na panela de novo. colocou o molho e levou a panela pra sala. pegou os talheres e foi atrás dele. Ele sentou no chão e colocou a panela na mesa de centro. ligou a TV e sentou do lado dele, no chão. Eles estavam assistindo animadamente a um filme de animação na TV. O macarrão tinha acabado. E alguns minutos depois, o filme também. se levantou e foi lavar a louça. foi junto pra secar.
‘Que filme tosco. ’ disse de repente e riu.
, é animação. É infantil. Alguns filmes são toscos mesmo!’
‘Prefiro ET, o Extraterrestre. ’
‘Também não faz sentido, porque, assim como a animação, ETs não existem!’
‘Como você sabe que não existem?’
‘Eu nunca vi um pra comprovar. ’
E eles continuaram uma conversa tão longa sobre alienígenas e extraterrestres que, quando acabaram de falar, estavam com sono.
, eu vou dormir. Tô com sono. ’
‘Sabe que eu também? Vou dormir contigo. ’ E eles foram para o quarto.
deitou e o abraçou. Dormiram.

estava sentada na sacada, olhando o além quando sentiu alguém cutucar suas costas. Ela se virou e tomou um susto. ‘AAAH QUEM É VOCÊ E O QUE QUER DE MIM?’
‘Eu sou alguém que você acredita que não existe. E eu só quero que você me veja e saiba da minha existência.’ Aquele ser verde, cabeçudo e com dedos compridos falou com uma voz esquisita.
‘De onde você é?’ estava mais tranqüila. Pelo menos ele não queria machucá-la!
‘Eu venho de Marte. Vim para a Terra com a missão de buscar alimentos saudáveis para levar para o meu planeta, você tem algum aí?’ o olhava assustada.
‘Você quer que eu te dê vegetais?’ Ela se assustou ainda mais com a ‘missão’ daquele ser estranho.
‘É, se esse for o nome que vocês dão para coisas saudáveis, eu quero. ’
‘Vem comigo.’ Ela se levantou e foi até a cozinha, o ET a seguiu.
‘Obrigado.’ Ele disse depois que ela entregou a ele uma cestinha com brócolis, cenoura, alface e essas coisas.
‘Sem problemas.’ Ela disse enquanto assistia o ET pular da sacada e jogar um papel pra ela. Ela pegou o papel, abriu e leu.
‘Você será transformado em um ET em 5. 4. 3. 2. 1. ’


‘AAAAAAAAAAH’ acordou assustada passando a mão pelo rosto e fazendo com que acordasse.
‘O que foi, ?’ Ele disse ainda sonolento.
, eu to verde, cabeçuda e enrugada?’ Ela perguntou ainda passando a mão pelo rosto. riu.
‘Não, você ta normal. Como sempre foi. ’ Ela suspirou e se jogou pra trás, deitando novamente.
‘Sonhei que tinha falado com um ET, ajudado ele e ele me transformaria em um deles. ’ riu de novo da amiga.
‘De certo eles ouviram você falando que eles não existem, se revoltaram e apareceram no seu sonho. ’ disse ainda rindo do sonho de .
‘Cala a boca, . Que horas são?’
‘8:30 PM.’ Ele disse olhando no relógio no lado dele da cama.
‘Caraca! Sério?’
‘Claro né. Por que eu mentiria a hora?’ deu de ombros e se levantou, tomou um banho e quando voltou, estava deitado na mesma posição encarando o nada.
? , tudo bem?’ disse estalando os dedos na frente dele.
‘Ãhn? Ah, oi , tudo bem sim. ’ Ele disse acordando do transe.
‘Tava pensando em quê, hein?’ Ela sorriu marota e ele riu. ‘Nada, , nada. Vem, vamos levantar porque a gente já dormiu demais. ’ Ele estendeu a mão pra ela e ela se levantou da cama.
, bem que a gente podia sair de casa hoje né? A gente nunca sai!’
‘E pra onde você pensaria em ir?’
‘Sei lá, poderia ser pra um pub, jantar fora em um restaurante, qualquer coisa, menos ficar em casa!’ Ela disse se jogando no sofá.
‘Ok, pub então?’
‘YEEEEAH!’ Ela pulou em volta dele.
‘Vai lá trocar de roupa, ou você vai querer ir de pijama?’ ‘Meu pijama é sexy, tá?’ Ela sorriu marota e foi trocar de roupa.
‘Aham. ’ foi atrás dela. ‘Também tenho que trocar de roupa. Não seria legal chegar em um pub usando boxers. Não na minha opinião.’ entrou no quarto com ela e abriu as portas do guarda-roupa.
‘Qual?’ disse segurando dois vestidos. Um preto e outro lilás.
‘Lilás. Te deixa sexy.’ disse fazendo uma cara de safado o que fez com que risse e adivinhem? Batesse nele!
‘De repente eu senti uma joaninha pousar no meu braço, será que ela já foi embora?’ disse sarcasticamente e riu, tirando seu pijama e vestindo o vestido lilás.
‘Não sei como vocês mulheres demoram tanto pra escolher o que vão usar.’ disse se jogando na cama, já vestindo a calça jeans, uma blusa pólo preta e all star preto.
, vocês homens nunca entenderão. Não questione as mulheres, apenas aceite-as. ’
‘Uau . ’ olhou encantado para a amiga quando apareceu na porta do banheiro usando o vestido lilás, uma sandália prata, a maquiagem leve e o cabelo levemente cacheado sobre os ombros.
‘Caraca! Você vai a um pub ou pra um casamento?’ ainda estava boquiaberto.
‘Sou uma mulher, . Eu me arrumo até pra ir buscar correspondência. É da natureza feminina estar e se sentir linda em qualquer lugar que vá.’
‘Ta legal, já ouvi demais. Vamos?’
‘Vamos. ’ Ela deu a mão a , desceram e foram pro pub.
Durante o caminho, não conseguia parar de olhar para a amiga, e quando paravam nos sinaleiros, ele aproveitava para olhá-la.
, você ta me deixando sem graça. ’ disse corando.
‘É que você tá realmente linda. ’
‘O sinal abriu. ’ olhou pra frente e voltou a seguir o caminho. Eles não trocaram mais nenhuma palavra até chegarem no pub. Quando chegaram, procuraram uma mesa e sentaram. Uma garota alta, loira e, meio puta, na opinião de , olhava sem parar para . Isso deixava incomodada, mas ela não falava nada, porque ele parecia estar gostando disso.
, você tá com sede? Eu vou lá no bar buscar uma bebida, quer também?’
‘Bar, aham, te conheço cara. ’ disse rindo nervosamente e se fez de desentendido.
‘Vai lá falar com ela vai, eu não quero nada não. ’ Ela disse sorrindo, a beijou na testa e foi falar com a tal garota. ficou sentada na mesa apenas observando o movimento. Alguns caras vieram falar com ela, mas nenhum parecia bom o suficiente pra ela. Então ela foi pro bar. Ficou sentada lá, conversando com o barman, quando um garoto chegou e sentou-se do lado dela.
‘To olhando pra você desde que eu vi você entrando com aquele cara. Ele é teu namorado, noivo, marido?’ riu.
‘Não, ele é meu melhor amigo só. ’
‘Sorte a dele. ’ O moço falou baixinho, mas ela ouviu.
‘Sorte? Por quê?’ deu um gole em sua bebida.
‘Porque se ele fosse teu namorado, eu ia lá espancar ele agora por largar uma garota linda como você aqui e ir se agarrar com outra. ’ Ele disse apontando pro canto em que se agarrava com aquela loira. riu, vendo o amigo se comendo com a garota, mas quando voltou seus olhos ao garoto que havia conhecido agora, ela percebeu que ele a observava, o que a deixou sem jeito.
‘Você é linda, já te disseram isso?’ Ele disse a fitando.
‘Fora meu melhor amigo?’
‘É. ’
‘E a minha família?’
‘É. ’
‘Ninguém. ’
‘As pessoas deveriam falar mais a verdade, então. ’ sorriu e um silêncio se instalou no local.
‘Qual teu nome?’ Ele perguntou de repente.
‘Me chama de . E o teu?’
‘Me chama de Matt. ’ Ele sorriu e eles iniciaram uma conversa longa e divertida. Depois de umas duas horas conversando, percebeu que havia sumido.
‘Acho que o sumiu. Me ajuda a procurar ele?’
‘Procurar pra quê? Deixa ele se divertir!’ riu, mas insistiu.
‘Vamos procurar pelo menos o carro então. Caso ele tenha sumido, eu vou pra casa. ’
‘Procurar um carro agora? Não tem o número do celular dele não?’ tinha se esquecido do celular e foi ligar para .
‘Já volto. ’ discou o número dele. O telefone chamou sete vezes antes de atender com uma voz ofegante, o que fez rir.
? Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?’ perguntou.
‘Não , ta tudo bem, eu só queria saber onde você ta. ’
‘No carro. ’
‘Tudo bem se eu for pra casa agora?’
‘Quer que eu te leve, ?’
‘Não, não, eu vou para casa com o Matt provavelmente. ’
‘Quem é Matt?’
‘Um cara que eu conheci aqui. ’
‘Ok, toma cuidado com ele e não deixa ele entrar no apartamento. Ele pode ser um maníaco querendo te comer ou coisa pior.’ riu. provavelmente estaria bêbado, ou estava concentrado no que estava fazendo antes do telefonema dela.
‘Tudo bem, . Agora volta pra lá antes que você broxe. Não quero ter que ouvir as garotas falarem mal de você por isso depois. Te amo.’ riu.
‘Ok . Te amo também.’ desligou e voltou sorrindo para o pub.
‘Pronto. Me leva pra casa, Matt?’ Ele a esperava no mesmo lugar ainda.
‘Levo. Só preciso saber onde é. ’ riu e eles saíram do pub. Matt a deixou na porta do prédio.
‘Só não convido você pra entrar por ordens do meu superior melhor amigo. ’ disse e Matt riu.
‘Tudo bem, . Eu entendo a preocupação dele com você. ’
‘Obrigada Matt, adorei a noite. ’ beijou Matt na bochecha e estava entrando no prédio quando Matt a chamou.
. ’
‘Oi. ’ Ela disse voltando para o carro.
‘Tudo bem se eu te ligar algum dia desses pra gente combinar alguma coisa?’
‘Claro! Empresta teu celular pra eu gravar meu número. ’ Matt entregou o celular a ela, que digitou algumas coisas e devolveu o celular a ele.
‘Te vejo outro dia então, . ’
‘Até. ’ Ela entrou, pegou a chave com o porteiro e subiu. Quando entrou, se jogou no sofá e descansou. Ligou a TV, passou alguns canais, mas não achou nada que prestasse. Deixou a TV ligada e foi tomar um banho. Vestiu seu pijama de bolinhas cor-de-rosa e deitou no sofá. Trocou os canais mais uma vez até encontrar desenho animado. Foi até a cozinha, fez uma bacia de pipoca, sentou no sofá de novo e assistiu aos desenhos da madrugada. Olhou no relógio, e esse marcava 4:00 da manhã.
‘Se o não voltou ainda, é porque a coisa ta boa e ele não volta mais. Não agora de manhã. ’ riu e foi dormir. Escovou os dentes e o cabelo e se deitou na cama. Acordou com o barulho do chuveiro. Sabia que era , porque viu suas coisas no chão do quarto, então, nem se preocupou. Alguns minutos depois, ele saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e com outra, secava seus cabelos. ‘E aí garanhão, como foi a noite?’ disse rindo do amigo.
‘Nem fala , minha cabeça ta latejando. ’
‘Ixi, e ainda ta de ressaca!’ riu mais ainda.
‘É. Tem algum remédio?’
‘Café. ’
‘Faz pra mim?’ fez uma cara tão fofa, que não resistiu.
‘Essa é a última vez que eu não resisto a essa sua cara ok. ’ disse levantando-se e indo ao banheiro. deu uma risada gostosa, que invadiu cada canto do quarto. sorriu e foi à cozinha. Minutos depois, voltou e ela entregou a ele uma xícara de café preto e forte. fez cara de nojo, mas tomou tudo.
‘Que horas são?’ perguntou e olhou no relógio.
‘U-A-U! Quatro da tarde!’ olhou assustado e foi pra sala.
, tem três chamadas não-atendidas aqui. ’ Ele disse entregando o celular à .
‘Ué, quem será que era? Vou esperar ligar outra vez e. ’ Quando ela ia terminar de falar, o celular tocou.
‘Oi. ’
?’ A voz do outro lado da linha falou.
‘Eu mesma, quem é?’
‘Matt. Lembra? Do bar, do pub.’
‘Ah, claro que lembro. Tudo bem?’
‘Tudo sim, e aí? Liguei umas três vezes antes, ninguém atendeu. ’
‘Ah, é que eu acordei agora, e acho que o chegou agorinha também. ’ Matt riu.
‘Hm, , ta a fim de fazer alguma coisa hoje?’
‘Tipo?’
‘Sei lá, dar uma volta no parque. Tanto faz.
‘Ok, perfeito. Que horas?’
‘As 5 eu passo aí, ok?’
‘Tudo bem. Até lá. ’ E desligou.
‘Vai sair com ele, é?’ perguntou sem tirar os olhos da TV.
‘Aham, por quê? Algum problema?’
‘Não sei , não tenho bons pressentimentos sobre isso. Ele não parece ser o tipo de cara pra você. ’
‘Você nunca viu ele!’
‘Mas eu posso saber. Eu sei como são essas coisas , sou um garoto!’ disse olhando pra ela.
, eu sei o que eu tô fazendo. ’
‘Tudo bem, , talvez eu esteja errado. ’ Ele disse dando de ombros e voltando a fitar a TV.
‘É. Vou tomar um banho.’ foi pro banheiro e minutos depois voltou usando uma calça jeans, uma blusa branca e uma sandália baixa.
‘Você ta linda. ’ disse assim que ela apareceu na sala.
‘Obrigada. ’ Ela disse sem jeito. O interfone tocou e atendeu. Era o porteiro avisando que Matt havia chegado. desceu com ela até lá embaixo pra conhecer esse tal de Matt.
, esse é o Matt. Matt, esse é o . ’ Ela disse apresentando os dois, que apenas trocaram olhares sérios.
, qualquer coisa, sabe. ’ disse ainda encarando Matt.
. ’ disse repreendendo-o.
‘Vamos, ?’ Matt disse ainda encarando também.
‘Vamos. ’ deu a mão a Matt e eles saíram. os acompanhou com os olhos até eles dobrarem a esquina. E não subiu. Ficou ali embaixo com seu Jorge, o porteiro.
‘Seu Jorge, posso contar uma coisa pro senhor?’
‘Fala meu filho. ’
‘O senhor também viu os olhos desse cara?’
‘Esse que saiu com a menina ?’
‘É.’
‘Vi sim, por quê?’
‘E o senhor não notou as intenções dele com ela, só pelo jeito que ele olha pra ela?’
‘Isso eu não notei não. Pra mim, ele parece realmente gostar dela, mas se o senhor me permite dizer, ela não é menina pra ele. Acho que vocês dois formam um lindo casal. ’ sorriu com o comentário de seu Jorge.
‘Obrigado seu Jorge. Vou voltar lá pra cima agora, se eles passarem aqui na frente, ou se o senhor vir eles, o senhor me liga ok?’ disse indo em direção ao elevador. ‘Tudo bem meu filho. ’ subiu, mas não conseguia parar de pensar em e Matt. Não tinha bons pensamentos sobre isso, e resolveu ir atrás deles. Desceu as escadas correndo porque o elevador estava demorando demais. Passou por seu Jorge, que não entendeu nada. andava o mais rápido que podia, procurando pelos dois. Encontrou-os em um banco a beira-mar, sentados muito próximos. Matt tinha o braço repousado na cintura de e ela parecia desconfortável com isso. O que fez se aproximar devagar sem que os dois notassem a presença dele ali. Matt começou a alisar as costas de . Ela se esquivava e tentava se afastar, mas ele era mais forte. Ele começou a depositar vários beijos em seu pescoço e ombro. estava ficando desconfortável. podia notar isso. Até que Matt segurou o rosto dela com as mãos e forçou-a a beijá-lo. o empurrou e apareceu dando um soco no estômago de Matt, que caiu no chão.
, corre ali na polícia e chama eles que eu seguro a barra aqui.’ fez o que pediu. Enquanto ele olhava para , Matt o acertou por trás nas pernas e perdeu o equilíbrio. Pessoas formavam ‘platéia’ em volta deles. Alguns tentaram apartar, sem sucesso. se levantou e acertou a boca de Matt. Mas quando Matt ia acertar de volta, os policiais o agarraram por trás, algemando-o. viu o rosto de sangrar e correu para ajudá-lo.
‘Matt, huh, belo nome falso senhor Nicolas Stuart. O senhor está preso. ’
‘Não, me solta! ME SOLTA. ’ Matt, ou melhor, Nicolas gritava tentando se soltar dos braços dos policiais. O que foi em vão. As pessoas em volta foram sumindo. e voltaram pra casa. Seu Jorge quis saber o que aconteceu, mas apenas fez sinal que depois contava.
, me perdoa?’ disse segurando as lágrimas enquanto entregava uma pedra de gelo enrolada em uma toalha para que colocasse na sobrancelha, que ainda sangrava um pouco.
‘Você não tem que pedir desculpas. Talvez ele tenha enganado mais pessoas também, você não foi a única, . ’ disse sorrindo, mas começou a chorar e apenas a abraçou.
‘Eu te amo, . ’ disse de repente, fazendo com que o olhasse assustada.
‘De verdade?’ Ela olhava mais serena pra ele.
‘De verdade. ’ Eles ficaram se encarando e seus rostos foram ficando cada vez mais próximos. Eles podiam sentir a respiração quente de cada um. Até que seus lábios se colaram em um beijo. pedindo permissão e se entregando a ele. Eles puderam sentir o amor ali. O amor que eles sentiam um pelo outro, mas não sabiam que existia.
, ’ disse assim que romperam o beijo. ‘Por que nós não fizemos isso antes?’
‘Porque nós estávamos mais preocupados em sermos amigos do que em enxergar o amor que existia dentro de nós. ’ E depois de dizer isso, ele a beijou novamente, mostrando a ela de qual amor ele falava.



FIM



Nota da autora: bom, n/a curtinha, essa fic ta um tempão salva aqui, resolvi mandar pra cá, então, espero que tenham enjoyado! o/ beijo povo :*




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