Closer Than I've Ever Imagined


Escrita por: Maay
Betada por: kaah.jones




null, quantos quilos você acha que você tem? 10?’ null estava deitado no chão, null sentada em seu colo e ele a segurava pela cintura.
‘Eu não sou gorda, Ok? Você que ta fazendo drama!’
‘Oh não, desculpa senhora Eu-sou-leve-como-uma-pena!’ null disse rindo, fazendo com que null desse um soco de leve em seu braço e logo depois se jogando ao lado dele na sala. null a encarava e ela sorria sem graça.
null, você é o melhor amigo do mundo, sabia?’ Ela disse abraçando ele e se aconchegando em seus braços.
‘Sabia, mas pode repetir, eu gosto de ouvir isso. Me faz sentir importante.’ null fez uma cara de convencido e null deu outro soco em seu braço.
‘Pode me bater também. Não dói nada! Pra falar a verdade, eu nem sinto mais isso.’ null riu, o que fez com que null risse também. Ele sentiu que ela se aconchegava mais e, um tempo depois, ela adormeceu. Ele ficou acordado, sentindo o perfume dos cabelos dela que entravam pelas suas narinas e que ele tanto amava. Ficou observando a respiração dela. O jeito que ela sorria enquanto dormia. null dizia ser o cara mais feliz do mundo por ter ela do seu lado. E pensando nisso, ele dormiu também.

null e null eram amigos desde que se conheciam por gente. Seus pais eram muito amigos e tinham uma ligação muito forte. Eram como irmãos. O que fez com que null e null fossem tão amigos. Todos sabiam que eles eram amigos e nada mais que isso. Ninguém via malícias nas atitudes, tanto dela para ele, quanto dele para ela. E essa era a parte linda. Os pais não colocavam pressão para que os dois ficassem juntos e eles também nem pensavam nisso. Enquanto um tivesse ao outro, eles não tinham motivos pra se preocupar.

null, ta acordada?’ null perguntou baixinho, se ela estivesse acordada, ela responderia, se estivesse dormindo, continuaria dormindo. E ela apenas resmungou alguma coisa meio que inaudível e incompreensível e null riu, mas ela ouviu e bateu de leve no braço dele.
‘Sabe, é sempre bom receber um tapa como primeira coisa do dia. Eu adoro isso!’ null disse ironicamente, e null só levantou a cabeça, se apoiando em um dos braços.
null, meu amor, cala a boca e vai lá comprar pão pra nós tomarmos café?’ Ela disse fazendo uma cara de criança.
‘Mas você não comprou ontem à noite?’ Ele perguntou enquanto se levantava e ia ao banheiro.
‘Ah, eu esqueci, né? ’ Ela disse indo atrás dele e pulando em suas costas, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio e os dois fossem parar no chão e rissem muito.
null, você não é tão leve não, pode levantar do meu colo, já?’ null disse empurrando ele, sem sucesso.
‘Que bom que agora você me entende.’ É preciso citar que depois disso ele apanhou de novo?
‘Te amo também. Vem, vamos escovar os dentes e ir comprar pão.’ null estendeu a mão pra ela.
‘Eu vou ter que ir junto?’ null perguntou indignada.
‘Claro. Castigo por ter esquecido.’
‘Idiota.’
‘Que você ama e não vive sem.’ null convencido.
‘Vivo sem sim, ok?’ null disse tentando parecer forte.
‘Ah, é? E quem vai trocar as lâmpadas do apartamento? Quem vai assistir às coisas mais ridículas com você de madrugada? Quem vai fazer brigadeiro pra ti quando tu acordar às 3 da manhã falando: brigadeiro, null, brigadeiro. Quem, hein?’
‘O vizinho!’
‘VOCÊ VAI ME TROCAR PELO VIZINHO? AQUELE GORDO RECLAMÃO?’
‘Vou!’ null disse e saiu correndo.
‘Volta aqui, sua abobrinha!’ E null foi atrás dela.
null já estava totalmente sem fôlego e se jogou no sofá.
‘Cansei null, vamos comprar pão porque eu to ficando com fome. ’
‘Você não escovou os dentes ainda! Sobe aí. ’ Ele disse virando de costas pra ela.
‘Ebaaa!’ null pulou e eles foram escovar os dentes.
‘Qual a música de hoje?’ null perguntou enquanto colocava o gel na escova dele e depois na dela.
‘Hm, YMCA!’ null disse pulando e null riu. Todos os dias eles escovavam os dentes cantando alguma música. Era uma espécie de brincadeira deles, para que escovar os dentes não se tornasse monótono e entediante.
‘Young man, there’s a place you can go.’ null começou.
‘I said young man, when you're short on your dough.’
‘You can stay there, and I'm sure you will find’ null dançava pelo banheiro.
‘Many ways to have a good time.’ null cantou e null bateu os pés no ritmo da música.
‘IT’S FUN TO STAY AT THE YMCA!’ Eles praticamente gritaram essa parte e saíram pulando pela casa. null voltou correndo pro banheiro porque estava começando a babar espuma e sua boca estava ardendo. null ria da cena e estava começando a babar também.
‘Cada dia isso se torna mais divertido!’ null disse indo pro quarto trocar de roupa, porque estava de pijama ainda e null foi atrás.
‘Com certeza!’ Ele disse se jogando na cama dos dois enquanto null se trocava.

Os dois moravam juntos em um apartamento que compraram. Faziam, literalmente, tudo juntos. (Digo, menos eliminar seus dejetos, porque isso é uma coisa que você deve fazer sozinho, mas isso é relevante.) E isso não atrapalhava em nada a amizade deles. Porque eles sabiam que, o sentimento de amizade dentro deles, era maior que qualquer coisa.

‘Vamos? Meu fígado está devorando uma das minhas costelas já. ’ null disse puxando null.
‘Vamos senhora esfomeada. ’ E eles foram comprar pão. Quem passava na rua, achava que eles eram um casal, devido ao fato de que eles andavam de mãos dadas e eles achavam isso divertido. As pessoas olhavam para eles e algumas sorriam, outras só olhavam.

‘Pão. Comida. Fome. ’ null foi correndo pra cozinha. E null fechou a porta.
‘Por isso ta com esse peso todo. ’ Ele disse já preparado pra receber um tapa, mas ela não o bateu.
‘Só não te bato porque eu to com fome. ’ Ela disse já atacando um copão de Nescau e preparando seu pão.
‘Obrigado Deus, pela fome que o Senhor deu pra null. ’ Ela olhou feio pra ele e foi pra sala. Ele foi pra lá também depois que preparou seu pão e seu copo de Nescau.
‘Liga a TV null?’
‘Por que eu?’
‘Porque você tá em pé!’
‘To sentado agora. ’
‘Ah null, quando eu pedi, você tava em pé, então vai ali e liga. ’
‘Por que não liga pelo controle? Ah, esqueci que alguém quebrou ele quando atirou em mim pensando que eu fosse um ladrão de geladeiras ou coisa parecida. ’ null riu lembrando esse dia.

/Flashback

‘Que fome cara, que horas será que são?’ null pensou consigo. ‘PQP, 3 da manhã! Ah, vou lá comer algo. ’ Ele se levantou e foi pra cozinha. Algum tempo depois ele faz barulhos lá e null acorda.
‘Que barulho foi esse, null? null? Ah, mas é uma besta mesmo. Deixa que eu vou lá resolver isso.’ Ela disse pro nada batendo no travesseiro dele.
‘Vou em silêncio pra ele não me pegar e AH QUE DESGRAÇADO! AINDA TÁ ATACANDO MINHA GELADEIRA! Preciso atirar alguma coisa nele. ’ Ela pegou a primeira coisa que viu na mão e atacou isso em direção ao estranho ladrão noturno de geladeiras. Por sorte, ele abaixou e o objeto bateu na parede fazendo um barulho alto.
‘AAAAAAAAAAAAAAAAAAA SOCORRO!’ null gritou caindo no chão, derrubando umas coisas que tinha pegado e correndo pra baixo da mesa.
‘MAMÃÃÃÃÃE TEM UM CARA ASSALTANDO A GELADEIRA, SOCORRO. ’ null saiu de baixo da mesa engatinhando e viu que o alguém que tentou assassiná-lo com um controle era null. Sua, suposta melhor amiga.
null?’ Ele disse se levantando.
‘Quem é você?’ Ela disse pegando uma caneta que estava em cima da estante. ‘null, sou eu, null. ’
‘Você não é o null, eu bati nele antes de vir aqui!’
‘Sou eu, caramba. Você bateu na cama, no travesseiro ou em qualquer outra coisa, mas não em mim. ’ Ele disse acendendo a luz.
‘Você ta a fim de me matar do coração?’ null disse enquanto colocava a caneta no lugar.
‘Eu não, você que quer me matar jogando um controle em mim. ’ null riu.
‘Vou voltar pra cama. To com sono. ’
‘E eu vou comer. Mas não se preocupa. Sou eu, ok?’ null disse rindo e voltando pra cozinha. null riu e voltou para o quarto.

/End Flashback

‘Você não precisa lembrar esse tipo de coisa. ’ Ela disse se levantando e indo ligar a TV.
‘É engraçado. Ainda bem que eu me abaixei, se não eu teria tido um traumatismo craniano por causa do controle voador. ’ null riu e null riu também. Ficaram assistindo a qualquer porcaria na TV e, quando perceberam, já era perto do meio dia.
null, o que nós vamos comer no almoço?’ null perguntou se levantando e levando a louça do café da manhã na pia.
‘Macarrão?’ Um brilho se instalou nos olhos de null e ele fez uma cara de criança. null riu.
‘Ok. Vem me ajudar então. Põe água pra esquentar. ’
null pegou a panela, colocou água e pôs no fogão. null foi fazer o molho. Eles ficaram na cozinha, cozinhando e conversando, como sempre faziam.
null, eu não quero lavar um monte de louça hoje, não. ’
‘É, nem eu. Vamos comer na panela então?’ Os olhos de null brilharam.
‘Assistindo desenho?’ Os olhos de null brilharam mais ainda.
‘Yeeeeah!’ null escorreu o macarrão e colocou na panela de novo. null colocou o molho e levou a panela pra sala. null pegou os talheres e foi atrás dele. Ele sentou no chão e colocou a panela na mesa de centro. null ligou a TV e sentou do lado dele, no chão. Eles estavam assistindo animadamente a um filme de animação na TV. O macarrão tinha acabado. E alguns minutos depois, o filme também. null se levantou e foi lavar a louça. null foi junto pra secar.
‘Que filme tosco. ’ null disse de repente e null riu.
null, é animação. É infantil. Alguns filmes são toscos mesmo!’
‘Prefiro ET, o Extraterrestre. ’
‘Também não faz sentido, porque, assim como a animação, ETs não existem!’
‘Como você sabe que não existem?’
‘Eu nunca vi um pra comprovar. ’
E eles continuaram uma conversa tão longa sobre alienígenas e extraterrestres que, quando acabaram de falar, estavam com sono.
null, eu vou dormir. Tô com sono. ’
‘Sabe que eu também? Vou dormir contigo. ’ E eles foram para o quarto.
null deitou e null o abraçou. Dormiram.

null estava sentada na sacada, olhando o além quando sentiu alguém cutucar suas costas. Ela se virou e tomou um susto. ‘AAAH QUEM É VOCÊ E O QUE QUER DE MIM?’
‘Eu sou alguém que você acredita que não existe. E eu só quero que você me veja e saiba da minha existência.’ Aquele ser verde, cabeçudo e com dedos compridos falou com uma voz esquisita.
‘De onde você é?’ null estava mais tranqüila. Pelo menos ele não queria machucá-la!
‘Eu venho de Marte. Vim para a Terra com a missão de buscar alimentos saudáveis para levar para o meu planeta, você tem algum aí?’ null o olhava assustada.
‘Você quer que eu te dê vegetais?’ Ela se assustou ainda mais com a ‘missão’ daquele ser estranho.
‘É, se esse for o nome que vocês dão para coisas saudáveis, eu quero. ’
‘Vem comigo.’ Ela se levantou e foi até a cozinha, o ET a seguiu.
‘Obrigado.’ Ele disse depois que ela entregou a ele uma cestinha com brócolis, cenoura, alface e essas coisas.
‘Sem problemas.’ Ela disse enquanto assistia o ET pular da sacada e jogar um papel pra ela. Ela pegou o papel, abriu e leu.
‘Você será transformado em um ET em 5. 4. 3. 2. 1. ’


‘AAAAAAAAAAH’ null acordou assustada passando a mão pelo rosto e fazendo com que null acordasse.
‘O que foi, null?’ Ele disse ainda sonolento.
null, eu to verde, cabeçuda e enrugada?’ Ela perguntou ainda passando a mão pelo rosto. null riu.
‘Não, você ta normal. Como sempre foi. ’ Ela suspirou e se jogou pra trás, deitando novamente.
‘Sonhei que tinha falado com um ET, ajudado ele e ele me transformaria em um deles. ’ null riu de novo da amiga.
‘De certo eles ouviram você falando que eles não existem, se revoltaram e apareceram no seu sonho. ’ null disse ainda rindo do sonho de null.
‘Cala a boca, null. Que horas são?’
‘8:30 PM.’ Ele disse olhando no relógio no lado dele da cama.
‘Caraca! Sério?’
‘Claro né. Por que eu mentiria a hora?’ null deu de ombros e se levantou, tomou um banho e quando voltou, null estava deitado na mesma posição encarando o nada.
null? null, tudo bem?’ null disse estalando os dedos na frente dele.
‘Ãhn? Ah, oi null, tudo bem sim. ’ Ele disse acordando do transe.
‘Tava pensando em quê, hein?’ Ela sorriu marota e ele riu. ‘Nada, null, nada. Vem, vamos levantar porque a gente já dormiu demais. ’ Ele estendeu a mão pra ela e ela se levantou da cama.
null, bem que a gente podia sair de casa hoje né? A gente nunca sai!’
‘E pra onde você pensaria em ir?’
‘Sei lá, poderia ser pra um pub, jantar fora em um restaurante, qualquer coisa, menos ficar em casa!’ Ela disse se jogando no sofá.
‘Ok, pub então?’
‘YEEEEAH!’ Ela pulou em volta dele.
‘Vai lá trocar de roupa, ou você vai querer ir de pijama?’ ‘Meu pijama é sexy, tá?’ Ela sorriu marota e foi trocar de roupa.
‘Aham. ’ null foi atrás dela. ‘Também tenho que trocar de roupa. Não seria legal chegar em um pub usando boxers. Não na minha opinião.’ null entrou no quarto com ela e abriu as portas do guarda-roupa.
‘Qual?’ null disse segurando dois vestidos. Um preto e outro lilás.
‘Lilás. Te deixa sexy.’ null disse fazendo uma cara de safado o que fez com que null risse e adivinhem? Batesse nele!
‘De repente eu senti uma joaninha pousar no meu braço, será que ela já foi embora?’ null disse sarcasticamente e null riu, tirando seu pijama e vestindo o vestido lilás.
‘Não sei como vocês mulheres demoram tanto pra escolher o que vão usar.’ null disse se jogando na cama, já vestindo a calça jeans, uma blusa pólo preta e all star preto.
null, vocês homens nunca entenderão. Não questione as mulheres, apenas aceite-as. ’
‘Uau null. ’ null olhou encantado para a amiga quando apareceu na porta do banheiro usando o vestido lilás, uma sandália prata, a maquiagem leve e o cabelo levemente cacheado sobre os ombros.
‘Caraca! Você vai a um pub ou pra um casamento?’ null ainda estava boquiaberto.
‘Sou uma mulher, null. Eu me arrumo até pra ir buscar correspondência. É da natureza feminina estar e se sentir linda em qualquer lugar que vá.’
‘Ta legal, já ouvi demais. Vamos?’
‘Vamos. ’ Ela deu a mão a null, desceram e foram pro pub.
Durante o caminho, null não conseguia parar de olhar para a amiga, e quando paravam nos sinaleiros, ele aproveitava para olhá-la.
null, você ta me deixando sem graça. ’ null disse corando.
‘É que você tá realmente linda. ’
‘O sinal abriu. ’ null olhou pra frente e voltou a seguir o caminho. Eles não trocaram mais nenhuma palavra até chegarem no pub. Quando chegaram, procuraram uma mesa e sentaram. Uma garota alta, loira e, meio puta, na opinião de null, olhava sem parar para null. Isso deixava null incomodada, mas ela não falava nada, porque ele parecia estar gostando disso.
null, você tá com sede? Eu vou lá no bar buscar uma bebida, quer também?’
‘Bar, aham, te conheço cara. ’ null disse rindo nervosamente e null se fez de desentendido.
‘Vai lá falar com ela vai, eu não quero nada não. ’ Ela disse sorrindo, null a beijou na testa e foi falar com a tal garota. null ficou sentada na mesa apenas observando o movimento. Alguns caras vieram falar com ela, mas nenhum parecia bom o suficiente pra ela. Então ela foi pro bar. Ficou sentada lá, conversando com o barman, quando um garoto chegou e sentou-se do lado dela.
‘To olhando pra você desde que eu vi você entrando com aquele cara. Ele é teu namorado, noivo, marido?’ null riu.
‘Não, ele é meu melhor amigo só. ’
‘Sorte a dele. ’ O moço falou baixinho, mas ela ouviu.
‘Sorte? Por quê?’ null deu um gole em sua bebida.
‘Porque se ele fosse teu namorado, eu ia lá espancar ele agora por largar uma garota linda como você aqui e ir se agarrar com outra. ’ Ele disse apontando pro canto em que null se agarrava com aquela loira. null riu, vendo o amigo se comendo com a garota, mas quando voltou seus olhos ao garoto que havia conhecido agora, ela percebeu que ele a observava, o que a deixou sem jeito.
‘Você é linda, já te disseram isso?’ Ele disse a fitando.
‘Fora meu melhor amigo?’
‘É. ’
‘E a minha família?’
‘É. ’
‘Ninguém. ’
‘As pessoas deveriam falar mais a verdade, então. ’ null sorriu e um silêncio se instalou no local.
‘Qual teu nome?’ Ele perguntou de repente.
‘Me chama de null. E o teu?’
‘Me chama de Matt. ’ Ele sorriu e eles iniciaram uma conversa longa e divertida. Depois de umas duas horas conversando, null percebeu que null havia sumido.
‘Acho que o null sumiu. Me ajuda a procurar ele?’
‘Procurar pra quê? Deixa ele se divertir!’ null riu, mas insistiu.
‘Vamos procurar pelo menos o carro então. Caso ele tenha sumido, eu vou pra casa. ’
‘Procurar um carro agora? Não tem o número do celular dele não?’ null tinha se esquecido do celular e foi ligar para null.
‘Já volto. ’ null discou o número dele. O telefone chamou sete vezes antes de null atender com uma voz ofegante, o que fez null rir.
null? Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?’ null perguntou.
‘Não null, ta tudo bem, eu só queria saber onde você ta. ’
‘No carro. ’
‘Tudo bem se eu for pra casa agora?’
‘Quer que eu te leve, null?’
‘Não, não, eu vou para casa com o Matt provavelmente. ’
‘Quem é Matt?’
‘Um cara que eu conheci aqui. ’
‘Ok, toma cuidado com ele null e não deixa ele entrar no apartamento. Ele pode ser um maníaco querendo te comer ou coisa pior.’ null riu. null provavelmente estaria bêbado, ou estava concentrado no que estava fazendo antes do telefonema dela.
‘Tudo bem, null. Agora volta pra lá antes que você broxe. Não quero ter que ouvir as garotas falarem mal de você por isso depois. Te amo.’ null riu.
‘Ok null. Te amo também.’ null desligou e null voltou sorrindo para o pub.
‘Pronto. Me leva pra casa, Matt?’ Ele a esperava no mesmo lugar ainda.
‘Levo. Só preciso saber onde é. ’ null riu e eles saíram do pub. Matt a deixou na porta do prédio.
‘Só não convido você pra entrar por ordens do meu superior melhor amigo. ’ null disse e Matt riu.
‘Tudo bem, null. Eu entendo a preocupação dele com você. ’
‘Obrigada Matt, adorei a noite. ’ null beijou Matt na bochecha e estava entrando no prédio quando Matt a chamou.
null. ’
‘Oi. ’ Ela disse voltando para o carro.
‘Tudo bem se eu te ligar algum dia desses pra gente combinar alguma coisa?’
‘Claro! Empresta teu celular pra eu gravar meu número. ’ Matt entregou o celular a ela, que digitou algumas coisas e devolveu o celular a ele.
‘Te vejo outro dia então, null. ’
‘Até. ’ Ela entrou, pegou a chave com o porteiro e subiu. Quando entrou, se jogou no sofá e descansou. Ligou a TV, passou alguns canais, mas não achou nada que prestasse. Deixou a TV ligada e foi tomar um banho. Vestiu seu pijama de bolinhas cor-de-rosa e deitou no sofá. Trocou os canais mais uma vez até encontrar desenho animado. Foi até a cozinha, fez uma bacia de pipoca, sentou no sofá de novo e assistiu aos desenhos da madrugada. Olhou no relógio, e esse marcava 4:00 da manhã.
‘Se o null não voltou ainda, é porque a coisa ta boa e ele não volta mais. Não agora de manhã. ’ null riu e foi dormir. Escovou os dentes e o cabelo e se deitou na cama. Acordou com o barulho do chuveiro. Sabia que era null, porque viu suas coisas no chão do quarto, então, nem se preocupou. Alguns minutos depois, ele saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e com outra, secava seus cabelos. ‘E aí garanhão, como foi a noite?’ null disse rindo do amigo.
‘Nem fala null, minha cabeça ta latejando. ’
‘Ixi, e ainda ta de ressaca!’ null riu mais ainda.
‘É. Tem algum remédio?’
‘Café. ’
‘Faz pra mim?’ null fez uma cara tão fofa, que null não resistiu.
‘Essa é a última vez que eu não resisto a essa sua cara ok. ’ null disse levantando-se e indo ao banheiro. null deu uma risada gostosa, que invadiu cada canto do quarto. null sorriu e foi à cozinha. Minutos depois, null voltou e ela entregou a ele uma xícara de café preto e forte. null fez cara de nojo, mas tomou tudo.
‘Que horas são?’ null perguntou e null olhou no relógio.
‘U-A-U! Quatro da tarde!’ null olhou assustado e foi pra sala.
null, tem três chamadas não-atendidas aqui. ’ Ele disse entregando o celular à null.
‘Ué, quem será que era? Vou esperar ligar outra vez e. ’ Quando ela ia terminar de falar, o celular tocou.
‘Oi. ’
null?’ A voz do outro lado da linha falou.
‘Eu mesma, quem é?’
‘Matt. Lembra? Do bar, do pub.’
‘Ah, claro que lembro. Tudo bem?’
‘Tudo sim, e aí? Liguei umas três vezes antes, ninguém atendeu. ’
‘Ah, é que eu acordei agora, e acho que o null chegou agorinha também. ’ Matt riu.
‘Hm, null, ta a fim de fazer alguma coisa hoje?’
‘Tipo?’
‘Sei lá, dar uma volta no parque. Tanto faz.
‘Ok, perfeito. Que horas?’
‘As 5 eu passo aí, ok?’
‘Tudo bem. Até lá. ’ E desligou.
‘Vai sair com ele, é?’ null perguntou sem tirar os olhos da TV.
‘Aham, por quê? Algum problema?’
‘Não sei null, não tenho bons pressentimentos sobre isso. Ele não parece ser o tipo de cara pra você. ’
‘Você nunca viu ele!’
‘Mas eu posso saber. Eu sei como são essas coisas null, sou um garoto!’ null disse olhando pra ela.
null, eu sei o que eu tô fazendo. ’
‘Tudo bem, null, talvez eu esteja errado. ’ Ele disse dando de ombros e voltando a fitar a TV.
‘É. Vou tomar um banho.’ null foi pro banheiro e minutos depois voltou usando uma calça jeans, uma blusa branca e uma sandália baixa.
‘Você ta linda. ’ null disse assim que ela apareceu na sala.
‘Obrigada. ’ Ela disse sem jeito. O interfone tocou e null atendeu. Era o porteiro avisando que Matt havia chegado. null desceu com ela até lá embaixo pra conhecer esse tal de Matt.
null, esse é o Matt. Matt, esse é o null. ’ Ela disse apresentando os dois, que apenas trocaram olhares sérios.
null, qualquer coisa, sabe. ’ null disse ainda encarando Matt.
null. ’ null disse repreendendo-o.
‘Vamos, null?’ Matt disse ainda encarando null também.
‘Vamos. ’ null deu a mão a Matt e eles saíram. null os acompanhou com os olhos até eles dobrarem a esquina. E não subiu. Ficou ali embaixo com seu Jorge, o porteiro.
‘Seu Jorge, posso contar uma coisa pro senhor?’
‘Fala meu filho. ’
‘O senhor também viu os olhos desse cara?’
‘Esse que saiu com a menina null?’
‘É.’
‘Vi sim, por quê?’
‘E o senhor não notou as intenções dele com ela, só pelo jeito que ele olha pra ela?’
‘Isso eu não notei não. Pra mim, ele parece realmente gostar dela, mas se o senhor me permite dizer, ela não é menina pra ele. Acho que vocês dois formam um lindo casal. ’ null sorriu com o comentário de seu Jorge.
‘Obrigado seu Jorge. Vou voltar lá pra cima agora, se eles passarem aqui na frente, ou se o senhor vir eles, o senhor me liga ok?’ null disse indo em direção ao elevador. ‘Tudo bem meu filho. ’ null subiu, mas não conseguia parar de pensar em null e Matt. Não tinha bons pensamentos sobre isso, e resolveu ir atrás deles. Desceu as escadas correndo porque o elevador estava demorando demais. Passou por seu Jorge, que não entendeu nada. null andava o mais rápido que podia, procurando pelos dois. Encontrou-os em um banco a beira-mar, sentados muito próximos. Matt tinha o braço repousado na cintura de null e ela parecia desconfortável com isso. O que fez null se aproximar devagar sem que os dois notassem a presença dele ali. Matt começou a alisar as costas de null. Ela se esquivava e tentava se afastar, mas ele era mais forte. Ele começou a depositar vários beijos em seu pescoço e ombro. null estava ficando desconfortável. null podia notar isso. Até que Matt segurou o rosto dela com as mãos e forçou-a a beijá-lo. null o empurrou e null apareceu dando um soco no estômago de Matt, que caiu no chão.
null, corre ali na polícia e chama eles que eu seguro a barra aqui.’ null fez o que null pediu. Enquanto ele olhava para null, Matt o acertou por trás nas pernas e null perdeu o equilíbrio. Pessoas formavam ‘platéia’ em volta deles. Alguns tentaram apartar, sem sucesso. null se levantou e acertou a boca de Matt. Mas quando Matt ia acertar null de volta, os policiais o agarraram por trás, algemando-o. null viu o rosto de null sangrar e correu para ajudá-lo.
‘Matt, huh, belo nome falso senhor Nicolas Stuart. O senhor está preso. ’
‘Não, me solta! ME SOLTA. ’ Matt, ou melhor, Nicolas gritava tentando se soltar dos braços dos policiais. O que foi em vão. As pessoas em volta foram sumindo. null e null voltaram pra casa. Seu Jorge quis saber o que aconteceu, mas null apenas fez sinal que depois contava.
null, me perdoa?’ null disse segurando as lágrimas enquanto entregava uma pedra de gelo enrolada em uma toalha para que null colocasse na sobrancelha, que ainda sangrava um pouco.
‘Você não tem que pedir desculpas. Talvez ele tenha enganado mais pessoas também, você não foi a única, null. ’ null disse sorrindo, mas null começou a chorar e null apenas a abraçou.
‘Eu te amo, null. ’ null disse de repente, fazendo com que null o olhasse assustada.
‘De verdade?’ Ela olhava mais serena pra ele.
‘De verdade. ’ Eles ficaram se encarando e seus rostos foram ficando cada vez mais próximos. Eles podiam sentir a respiração quente de cada um. Até que seus lábios se colaram em um beijo. null pedindo permissão e null se entregando a ele. Eles puderam sentir o amor ali. O amor que eles sentiam um pelo outro, mas não sabiam que existia.
null, ’ null disse assim que romperam o beijo. ‘Por que nós não fizemos isso antes?’
‘Porque nós estávamos mais preocupados em sermos amigos do que em enxergar o amor que existia dentro de nós. ’ E depois de dizer isso, ele a beijou novamente, mostrando a ela de qual amor ele falava.



FIM



Nota da autora: bom, n/a curtinha, essa fic ta um tempão salva aqui, resolvi mandar pra cá, então, espero que tenham enjoyado! o/ beijo povo :*




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