Querido diário, acabei de ganhar você, então tenho me apresentar... Sou null, uma garota que com o tempo você descobre quem é. Sabe, tenho uma história pra contar. Pra mim, ela é super triste. Eu amava um garoto e terminei gostando de outro que não gostava de mim! Você acredita diário? Pois bem, a história começa assim...
Acordei ás 6:30hs da manhã, já que minha aula começava as 7:30hs, e bem digamos que eu sou demorada para me arrumar, e também, era o meu primeiro dia de aula, não queria me atrasar.
Gente, como aquele colégio era gigante, também aquele é um dos melhores colégios de Londres. Caminhando pelo colégio, eu vi quatro meninos, que eram muito lindos, eu juro que já tinha visto aquelas caras antes, mais não importa, eu estava perdida, precisava de ajuda para achar a minha sala.
Então eu decidi pedir ajuda para um daqueles garotos:
- Oi? – eu cheguei perto deles, já com medo da cara que eles me olhavam.
- Ooooooi - responderam todos juntos.
- Er... Eu sou nova aqui então eu estou perdida, será que vocês poderiam me ajudar?
- Aah, claro! - disse um menino, ele era bonito - O que você precisa?
- Eu tenho aula no segundo ano e bem, sabem onde que fica? - gente eu acho que tava vermelha de vergonha, também, falando com quatro garotos lindos.
- Vem comigo, eu te levo até lá, tchau dudes - disse ele. Nossa os corredores daqui eram enoooormes, e nunca chegava nessa maldita sala, até que...
- Aah eu me chamo null null, mais pode me chamar de null- ele se apresentou.
- Desculpe- me, me chamo null null, mais me chame de null.
- Bom, depois da sua aula, eu posso te apresentar para os meus amigos, sabe? - falou ele.
- Huum... Pode ser - até que enfim nós chegamos e ele se despediu de mim com apenas um tchauzinho.
Já na chatice da aula, eu ficava pensando no null, como era ele lindo e simpático, aaaah null tira esse garoto da sua cabeça.
O professor de Matemática mandou-nos fazer duplas para resolvermos os exercícios e, adivinha? Eu fiquei ali parada, boiando, sem saber o que fazer e para onde ir, até que uma menina veio na minha direção e falou:
- Posso sentar contigo?
- Pode sim - respondi.
- Sou null, mais prefiro que me chame de null, e você é a...?
- null, me chame de null.
A aula de Matemática havia passado e até que essa tal de null era legal, olhe eu evoluí, tenho amigos aqui. Bom, a segunda e terceira aula passaram rápidas.
Era a hora do intervalo e a null me convidou para sentar- me com ela, sério, ela parece ser bem legal, gostei dela. Então apareceu o null e ele estava com os amigos gatos dele.
Eu que não sou boba, perguntei para a null:
- Quem são aqueles garotos junto com o null?
- São os amigos dele, ué.
- Isso eu sei, mais eles não me parecem ser estranhos.
- Huum... Eles são o McFly. - Era isso, McFly, a banda que minha irmã mais gostava, não, ela não gostava, ela amava eles.
- Eles são bonitos né? – perguntei.
- É, até que são, mas tem melhores por ai. – a null respondeu.
- Eu amei aquele null ali, ele é tão lindo, simpático - Só foi eu falar isso que a null se engasgou, será que eu falei algo de errado? - null, você está bem?
- S... Si... Sim! - ela meio que se engasgou com as palavras.
- Eu falei algo de errado?
- Não, nem se preocupe e a propósito, ele é um idiota. - IDIOTA? Uau, por que será?
- Por quê? - eu já mencionei, mas eu sou curiosa.
- Nada não - ela me olhou com vontade de chorar, o que será que essa menina tem?
- null, eu sei que nós nos conhecemos a menos de um dia, mais pode me contar, o que houve?
- Nada não, ele é um idiota como todos os outros – sério, ela me assusta, mais tudo bem, não vou mais pedir nada, BATE SINAL, BATE SINAL.
- Huum, por quê? - insisti.
- Porque ele é famosinho, popular e fútil.
“BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”
Amém, bateu o sinal, não agüentava mais aquele momento, por que será ela acha ele idiota? É bom eu deixar para lá.
Voltamos à nossa sala e as duas últimas aulas passaram rápidas, até que enfim eu ia encontrar o null.
Ele estava parado no portão do colégio com os três amigos dele, e cadê a null? Ah deixa ela para lá, - nossa que amiga que eu sou.
- Oi null. - disse null.
- Oi null, e oi... - cumprimentei os outros.
- Esses são o null, o null e o null – ele apresentou- os. Nossa, o null era lindo mesmo.
- OOOOOOOOOI! - disseram os três juntos.
- Oi, eu sou a null, me chamem de null.
- Sim, nós sabemos, o null falou isso - comentou null - Na verdade, ele falou de você a aula toda - Uau, ele falou de mim? Eu acho que fiquei vermelha, mais quem ligava? O null também, mas ele ficou pior.
- Meninos, eu tenho que ir – me despedi, dei um beijinho na bochecha de cada um e fui embora.
Quando abri os olhos de manhã, havia algo diferente, eu estava feliz, muito feliz. Como sempre, acordei 6:30hs e fui para a escola, chegando lá eu vi o null:
- Oi null - ele se aproximou com um lindo sorriso no rosto.
- Oi null, oi garotos - eu disse.
- Ooooi - todos responderam.
Eu vi a null passando pelo corredor, dei um tchauzinho para os garotos e fui falar com ela.
- Oi null - me aproximei com um sorriso no rosto.
- Oi? - ela se virou, parecendo não me reconhecer.
- Eii, eu sou a null, da aula de matemática.
- Ah, oi null, desculpa, tenho sérios problemas de memória - depois que ela falou isso, nós rimos.
Nesse momento eu pensei se deveria fazer uma pergunta para a null, sobre os garotos, sobre o null, era inútil mais eu perguntei mesmo assim:
- Eii, null. Por que você tem tanta raiva do null? - eu perguntei, com um leve sorriso no rosto.
- null, isso de novo? - ela reclamou, pois eu nem conhecia ela direito.
- Desculpe - eu baixei a voz, tímida.
- Ah, não dá nada, desculpa você por eu ter sido tão grossa - ela deu um sorrisinho pra mim.
Nós duas fomos para a aula e lá estavam null e null, pois null e null já estavam na aula de química.
Eu, bem pervertida, dei uma piscadinha para o null, que retribuiu com um sorrisinho. Eu estava realmente gostando daquele garoto.
Eu rasguei uma folha de caderno e mandei um bilhetinho no qual dizia: “Ei, vamos lanchar juntos? Ai você leva o null também.”
E eu recebi: "Ta bom, nos vemos então :}”
O sinal tocou. "BIIIIIIIIIIIIIIII".
E as outras duas aulas passaram rapidinho, então chegou na hora do intervalo, eu convidei ela pra ir comigo, mas não falei que o null ia estar lá e ela foi. Chegando lá:
- Oi meninas – cumprimentou null.
- Oi null – eu e a null respondemos.
- Oi gente - null chegou todo simpático.
Quando null apareceu, a expressão da null mudou totalmente, agora em seu rosto havia uma expressão de raiva, ódio e tristeza. Eu, como não sabia o que se passava, decidi puxar assunto:
- Então... O que vão fazer hoje à noite?
- Ah, nada e vocês? - perguntou null.
- Eu estava pensando em dar uma festinha, que tal? - eu sugeri para quebrar o gelo.
- Por mim tudo bem – null entrou na conversa.
null ficou olhando para null por um momento, com uma cara séria, apaixonada e inconformada, e então ela disse:
- Por mim, beleza.
- Bom, eu vou chamar o null e o null também, posso? - perguntou null, fazendo carinha de bebê.
- Claro! - eu respondi.
- Mas quando vai ser essa festa? – a null perguntou.
- Ah, hoje de noite, tipo uma festinha particular. Ah, e venham ás 20:30hs - completei.
- Mas como que eu vou saber aonde é? - perguntou null.
- Eu vou passar o endereço já que vocês irão todos juntos.
- Ei, e eu? - perguntou null.
- Ah, eu te dou um endereço separado, venha antes - eu chamei- a.
- Combinado então – a null respondeu.
- Beleza - disse null.
Eu cheguei em casa e tinha que me arrumar, preparar as coisinhas pra festa: bebidas e tal.Terminei de fazer isso, fui tomar banho e me arrumar.
Decidi ligar para a null porque já eram 20:00hs.
*TLIIN- TLIIN*
- Alô?
- Alô!
- Ei, null! Aqui é a null, vem aqui pra casa que os meninos já devem estar chegando.
- Beleza, null.
- Tchau!
Uns 5 minutinhos depois, *Din- Don*
- Oi null, cheguei!
- Não! Sério? - nós duas rimos.
Ficamos lá esperando os garotos e eles chegaram.
*Din- Don*
- Ah, são vocês! – eu sorri, abrindo a porta.
- Ahaam - null disse com uma cara de lesado.
- Oi galera – a null cumprimentou- os.
Sentamos no sofá, eu coloquei uma música e peguei cerveja. null me ajudou. Eu e ela estávamos na cozinha:
- null, preciso me abrir contigo - null se aproximou com cara de choro.
- Chore amiga - eu incentivei- a.
- Sabe por que eu tenho tanto rancor e ódio do null? - ela olhou nos meus olhos.
- Por quê? - eu perguntei curiosa.
- A gente já namorou - ela contou, timidamente.
- Hum, mas por que você está assim com ele? - questionei.
- Porque eu estou apaixonada por ele de novo - ela falou com um brilho no olhar.
Nesse momento era como se eu tivesse levado uma facada no peito, eu queria chorar, porque eu estava apaixonada por aquele garoto e ele era o garoto errado.
- null, o que aconteceu? - ela perguntou, com sentimento de culpa.
- Nada não, null - eu tentei disfarçar com um sorriso.
- Então, vamos pra sala? Pegue os copos! - ela falou.
Chegamos à sala, sentamos ao lado dos garotos e começamos a conversar:
- Então o que vamos fazer? – null perguntou, quebrando o silêncio.
- null, eu preciso falar com você - null sussurrou no ouvido dele.
- Ta bom - null respondeu alto e eu escutei, sabia que iria acontecer algo, eu estava só imaginando.
- null lembra quando nós namorávamos? - null disse.
- Sim - null disse, SUPER tímido.
- Então, eu ainda guardo sentimentos dessa paixão - null disse com um brilho no olhar.
- Eu também não consigo te esquecer - null disse todo fofinho.
- Te amo – a null disse.
Quando eles caíram num amasso por mais de 2 minutos.
Eu estava escutando tudo e percebi os 2 voltaram de mãos dadas, então null não era o homem certo pra mim.
Chegou sábado. Até que essa semana passou rápido, mas eu não estava feliz, porque mesmo null sendo o cara errado, eu sentia algo por ele.
Mais se ele estava feliz com ela, eu devia estar também, eu sabia que, mesmo pensando assim, eu não estava.
A null tinha se tornado minha melhor amiga, bom pelo menos para mim, e ela estava ali, com o MEU null. Decidi tomar uma atitude e ligar para null vir aqui em casa.
*TLIIN- TLIIN*
- Alô?
- Oi null, é a null, e tipo... Você pode vir aqui em casa, né? - Bom, eu estava com vontade de chorar, mais me segurei.
- Aah, oi null, pois é, o null está aqui em casa, só se eu levar ele ai, tudo bem?
- Ah, claro! Se vocês quiserem vir.
- Claro! Claro! Já estamos indo, beijos, tchau amiga.
Então, o que eu devia pensar? Será que eu falava toda a verdade para eles, assim tão de cara? Ou era melhor eu guardar para mim?
Milhões de perguntas começaram a ser formar em minha cabeça, eu não podia estar amando a pessoa que minha amiga amava, não isso não era certo, era errado, ele é tão...
*Din- Don*
- Aiii! - Sério eu me assustei, então fui atender a porta.
- Oi MAAAAR! - gritaram null e null.
- Oi gente, entrem!
Ótimo, eles estavam ali na minha casa, e se BEIJANDO, não null afasta isso da sua cabeça. Ele não te merece, é isso.
Os dois estavam na sala e eu fui para a cozinha pegar algo para bebermos, quando nesse instante eu ouço um:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.
Eu cheguei apavora na sala, para ver o que era aquilo, então foi quando eu vi a minha irmã, que tem apena 13 anos, ali parada de frente para o null, ela não conseguia dizer nada.
- Ah, me desculpem, essa é minha irmã, Ashley, ela ama o McFly – sério, e daí que ela ama? Eu amo o DOUGIE.
- Por que você não me falou nada? - a pequena Ash perguntou.
- Falei o que? Menina você está é louca! - Exclamei.
- Vo...Vo...Você é Dou... null Poynter? - ela falava pausadamente, também ela estava em choque.
- É, sou sim, prazer Ash.
Minha irmã saiu correndo, ela gosta de aparecer, meu Deus, ainda bem que eu não sou igual a ela.
null e null começaram a ri, do nada?
- HAHAHAHAHAHA, null, sua... sua... irmã é engraçada.
- O que? Poynter, ela ama McFly - eu olhei para ele com uma cara de brava, acho que ele entendeu, e "parou" de rir.
Sério gente, eles voltaram a se agarrar na minha frente.
- Er... desculpe, mas eu ainda estou aqui.
Eles me olharam e falaram juntos:
- Desculpe!
- Está bem, só dessa vez! - Nós começamos a rir.
Então já era 19:30, e null falou que tinha que ir, porque seus pais obrigaram ela ir ao jantar, que como ela chama, jantar dos velhos.
E null levou a namorada para casa. Depois de ele ter feito isso, ele me ligou:
- null é o null, você está ocupada?
- Não!
- Então se arrume, que em 20min eu passo ai para te pegar.
- E ond.. - é, ele me deixo falando sozinha...e aonde ele ia me levar? O que eu deveria vestir?
Eu coloquei uma roupa básica, calça jeans, blusa branca e meu all star vermelho. Então eu fui para frente da minha casa esperar por ele.
Ouvi um barulho de música alta, pensei que fosse o carro de null, pensei não, era o carro dele. Entrei.
Nossa como ele estava bonito, estava com um calção, uma camisa da Hurley e um boné.
- null aonde nós vamos?
- Vamos a um pub ai, os caras estão nos esperando lá, é que sabe? Minha banda vai tocar lá hoje.
- Huum...
Eu estava mexendo no rádio, parei em uma música, acho que era Pussycat Dolls. Era sim, eu amava aquela música, então comecei a cantar:
- When I grow up, I wanna be famous, I wanna be a star, I wanna be in movies...
- Cara, se o null não estivesse na banda, eu juro que te contrataria - null falou zoando a minha cara.
- Aii, eu canto bem, né?
- Claro! Claro! - Nós dois começamos a rir.
Chegamos ao pub e eu fui cumprimentar os garotos:
- OOOI meninos!
- Oii null - responderam.
Em questão de minutos eles subiram no palco e arrebentaram. O null me levou para casa.
Mais eu perguntei a ele:
- null, você pode entrar? Preciso falar com você.
- Huum... Ta!
Nós entramos em minha casa, eu estava nervosa, eu não sabia o que poderia falar, será que eu falava a verdade?
- null, sabe... - Ele me olhava atentamente.
- O quê?
- Olha, nem sei como falar isso, é tudo muito novo para mim...
- O que aconteceu?
- Sabe, desde que eu te vi aquele dia que você me ajudou porque eu estava perdida?
- Sim - ele me olhava com uma cara como se já soubesse o assunto.
- Então, eu me apaixonei por você e sabe? Eu te conheci melhor, agora você voltou com a null e digamos, ela é minha amiga, e você meu amigo...
- Sabe null, eu gosto de você, de verdade, mais nunca daria certo entre nós dois.
- Como você sabe? Nós nunca tentamos e qu...
- NÃÃO! - a expressão dele mudou totalmente.
- ABAIXA A VOZ COMIGO.
- NÃO ABAIXO NÃO, VOCÊ ESTA TENTANDO SEPARAR NÓS DOIS, NÉ?
- NÃO, DOUGIE, NÃO, me deixa continuar?
- Ta! - ele estava bravo.
- DOUGIE! EU TE AMO, APENAS FALE AS PALVRAS MÁGICAS QUE EU MUDAREI O MUNDO PARA VOCÊ, SÓ PARA VOCÊ!
- Quer sabe? CALA A BOCA, EU NÃO AGUENTO MAIS AS PESSOAS TENTAREM NOS SEPARAR E EU NÃO AMO VOCÊ, NUNCA AMEI.
- CHEEEEEGA, VOCÊ SE PRENDE DEMAIS NELA, É SÓ ELA E ELA, será que você não se tocou? Eu tenho sentimentos, caramba. - eu terminei de falar isso e o que ele fez? Saiu batendo a porta, será que eu peguei pesado de mais com ele? Mais era tarde de mais, eu estava chorando, droga! Ele não merece minhas lágrimas, a gente se divertiu tanto. Mais a vida é assim.
Acordei 12:00hs, meus olhos estavam inchados de tanto que eu havia chorado noite passada, minha mãe estava berrando para eu descer e almoçar, mais eu não estava com fome.
Quando eu olho para a porto do meu quarto, quem que eu vejo? Ah, sim, minha queria irmã.
- Hei null, não fica assim não.
- Do que você está falando?
- De ontem, você brigando com o null.
- Você ouviu tudo?
- Aham, e sabe de uma coisa?
- O que?
- Garotos não são tudo, eles só te destroem, te machucam e você não precisa ser feliz só por ele, por uma paixãozinha boba - eu prestava atenção em tudo que ela dizia, aquilo me confortava, era estranho, minha irmão de 13 anos dando conselhos pra mim
que tenho 17, mas eu continuei prestando a atenção, aquelas palavras pareciam verdadeiras.
- Você pode evitar isso e ser feliz por você mesma, você é forte garota, esquece esse menino e viva.
Eu a abracei, como aquilo era bom, eu estava chorando, aquelas palavras, ela tinha razão, eu não devia viver nele, eu sabia viver antes desse idiota aparecer.
Tomei uma decisão, ia esquecê- lo, ele não era a coisa mais importante na minha vida, eu tinha minha irmã que me ajudava.
Liguei para null.
*LALALA- LALALALA*
- Alô?
- null, sou eu, me escuta?
- Aham!
- Sabe, eu e o null brigamos, e foi assim...
Eu contei toda a história, e por mais incrível que parece, ela apenas falou:
- Não vale á pena brigar por meninos.
- É, não vale, vamos sair hoje?
- Está bem, mais eu ia sair com o null.
- Mas pode levá- lo.
- Está bem, eu vou levá- lo, e a briga de vocês, eu finjo que não sei de nada.
- E pede para ele levar os amigos dele?
- Claro! Tchau.
- Tch...
Merda ela desligo na minha cara, nem espero eu falar tchau e desligo? Meu Deus! Olha só o tipo de amigos que eu arrumo.
Eles chegaram aqui em casa para me pegar sem ao menos saber aonde íamos.
- Então null, aonde vamos? - perguntou null.
Naquele momento, eu percebi que realmente o null me odiava. Eu queria chorar novamente, mais lembrei o que minha irmã disse, vou esquecer esse menino e viver.
- Vamos ao London EYE, eu acho- null respondeu meio constrangida.
- Então ta - eu concordei.
- Lá é bonito- null falou, ele parecia MUITO feliz.
Chegamos lá em cima e eu tava de vela, os dois se beijando, como sempre os dois me faziam ficar, então fui lá pro outro lado e fiquei pensando comigo mesma, quem eu deveria pôr na minha cabeça para eu esquecer de vez o null.
Estávamos olhando tudo de lá, aquilo me fazia refletir e eu senti que caiu uma lágrima do meu olho, null estava do meu lado:
- O que aconteceu null? Você está assim desde que nós chegamos aqui, abra o jogo, amiga. - Ela disse com um belo sorriso na cara.
- Nada não null, eu só estou triste hoje - Eu não queria abrir o jogo com ela, mesmo sendo minha melhor amiga.
- Sabe o que eu vou fazer? Eu vou deixar null na casa dele e nós vamos alugar um filme, comer brigadeiro e desabafar, como melhores amigas.
null chegou do meu lado:
- E ai null, estamos nessas carnes? - Nós rimos, null era um bom garoto.
- Hã? - Eu realmente não tinha entendido.
- Ah, nada esquece, mais e ai, tudo bem com você? - null falou todo simpático.
- Eu acho que sim e você? - Eu falei e null chegou, me interrompendo, falando pra mim e para a null:
- E ai, querem ser minhas amiguinhas? – null, como sempre, perguntou com a sua cara de lesado.
- SIIIIM! - eu e a null respondemos juntas.
- E ai pingüim, se junte - null falou para null.
- Ah, cala a boca duude - null disse com aquela LINDA covinha do lado esquerdo.
- Então null, vamos para casa? Como eu te falei - null abriu um sorriso.
- Ai a gente vai pegar um filme? - Eu me animei.
- Sim, eu pego o carro do null - Nós rimos, ela deixou o null a pé.
null e null estavam se amassando, como se fosse um tchau null veio em direção aos garotos:
- Tchau, guys - null se despediu.
- É, tchau guys - Eu repeti a fala dela.
Fomos pegar o filme, eu desabafei TUDO para null, ela me escutou, me deu conselhos e tudo mais, depois disso eu aliviei minha mente sabe? Ela era realmente minha MELHOR amiga.
Comemos MUITO, nós parecíamos gordinhas deprimidas.
Como toda manhã de segunda- feira, eu acordei, vesti meu uniforme e desci para comer algo, estava realmente com fome.
Eu estava feliz, não sabia o porquê, acho que era o fato de eu ter desabafado tudo para a null.
Chegando na escola, eu vi o null, ele estava bonitinho, com aquele sorriso que podia mudar o dia, e seus cabelos estavam bagunçados, como sempre.
- Hei null - null veio em minha direção, ai, como ele é lindo.
- Oi Judd.
- Então, sabe..., a gente, hum... - ele falava todo enrolado - Hum... podia... sair?
- Claro que sim, mas quando?
- Hoje, depois da escola, a gente podia ir tomar sorvete, topa?
- Ta, pode ser, te vejo depois então, beijos, tchau - Falei indo em direção a minha sala, eu precisava falar com a null.
- Tchau null, até depois.
Chegando na sala, a null não estava, devia estar dormindo, acho que vou ligar para ela.
*TLIIIM- TLIIIM*
- Alô?
- null, cadê você?
- Tô indo com o null.
- Vem rápido então, beijos tchau.
- Tcha...
HAHAHAHAHA, me vinguei, consegui desligar antes dela, toma null.
Bom ela atrasou para a primeira aula, mais quem liga? De repente, eu vi três novas garotas entrarem na minha sala de aula.
null era da minha turma, ele ficava olhando aquelas... VADIAS? O que elas tem que eu não tenho? null, o que você está falando?
A aula passou rápido até para quem não prestava a atenção. Até que fim eu achei a null.
- Ei null!
- Oi null.
null passou por nós, ele estava lindo, de repente, do nada, eu olho para uma coisa que mais me chamou a atenção, null Judd, estava beijando aquela... VADIA.
Como ele podia beijar ela? Eu devia fazer algo, então...
- O que você está fazendo?
- Hã?
- Vem, o null está te chamando.
Aquela menina de olhos azuis e cabelo preto me olhou com cara de quem iria me matar, e disse:
- Oi, prazer, meu nome é Giulia!
- Ah, oi, null, e tchau.
- Tchau, até depois.
COMO ASSIM ATÉ DEPOIS? desde que eu saiba, nós íamos sair, tomar sorvete, SÓ nós dois.
- Ah, null, a Giu vai tomar sorvete com a gente, está bem?
- Hum, tudo bem, posso levar a null?
- Claro!
Chegamos perto dos outros, eu puxei a null para um canto e disse:
- Sabe o que eu vi?
- Não?
- Eu vi o null beijando uma aluna nova, uma tal de Giulia, e ela vai tomar sorvete comigo e com ele, vamos?
- Legal, posso levar o null?
- Claro! CLARO QUE NÃO, o que você está pensando? A gente brigou feio, ele nunca mais olhou na minha cara e outra, eu não quero ficar de vela.
- Ta, calma, não levo então.
- Desculpa amiga.
- Deu nada, mais só vai eu, você, o null e a Giulia?
- É, fazer o quê?
Foi ai eu que vi o null olhando para a null e tive uma idéia.
- null, quer tomar sorvete depois da aula comigo, null, null e a vad..., digo, Giulia?
- Ta, até depois, tchau - null falou com os olhinhos brilhando.
A aula passou devagar, mais assim que o sinal bateu, eu fui em direção à null, para irmos juntas procurar o null, null e a Vadia.
E adivinha o que eu encontrei? Pois é, ele estava com a vadia daquela Giulia.
- null, tenho um apelido perfeito para ela - Falou null.
- Qual é?
- VADGIULIA!
- Uaaau! gostei- Falei com uma cara de má.
Andamos até os dois e eu disse:
- Oi null, Oi vadGiulia.
- Hã? Vad o quê?
- VadGiulia.
A null não agüentou e começou a rir da cara que ela fez, null chegou todo feliz:
- OI MEUS PINGUINS - null sorria.
Estávamos andando até a sorveteria, que ficava a umas 5 quadras do colégio, eu acho.
Chegamos lá, a sorveteria estava vazia, bom nem tanto, até que estava cheia. Sentamos em uma mesa, perto de uma TV.
Depois de termos tomado o sorvete, null, num impulso, agarrou null e null cedeu ao beijo dele.
- Uaaau! - eu, null e a VadGiulia reparamos na cena.
- De..., des... desculpa - Disse null, gaguejando.
- Pelo o quê?
- Por eu ter te agarrado - Falou null, ele estava totalmente vermelho.
- Gente, isso fica só entre nós, Ok? - Falou null, olhando para VadGiulia.
- Ok! - Falamos todos nós.
Estávamos indo para a casa de null, para assistirmos filme. Chegamos na locadora, fomos escolher.
- Eu quero assistir Débi e Lóide - Falou null, tendo idéias idiotas, como sempre.
- Ah, vamos assistir terror, dude - pediu null.
- Ah, mais eu tenho medo – exclamou a vaca, digo, Giulia. Fecha essa boca idiota.
- Mais eu te protejo amor - Falou null. MORRE IDIOTAAAA.
- Então vamos ver “O exorcismo de Emily Rose” - Disse null.
- Ta! - concordou null.
- Ah, mais eu ainda quero ver Débi e Lóide- null disse tristinho.
- Ta, aluga esse filme também - Falei.
Ai, até que enfim a gente foi para a casa de null .Colocamos primeiro “O exorcismo de Emily Rose.”
- Aih, eu to com medo - Eu disse para afastar null e a vadGiulia.
null me aconchegou em seus braços, deixando Giulia com ciúme. null já estava MUITO bem com o null:
- null, eu Te Amo, mais que tudo desde quando nós éramos pequenos eu sempre guardei esse amor dentro de mim,mas agora resolvi demonstrar - Disse ele, olhando nos olhos de null, que estavam brilhando e dando um ENOORME beijo nela.
- null, me diz uma coisa. Você realmente ama a Vad...ops Giulia? - eu perguntei toda santinha.
- Não, eu só fiquei com ela pela beleza – Sim! Ele falou isso na cara dela e ela ficou com MUITA, MUITA raiva.
- null, no começo eu podia até te amar de brincadeira, mas agora isso está se tornando real. Eu sei, pode me chamar até de ...vadia...porque até esses dias eu amava o null,
só que isso mudou. SIM! Você é fofo, romântico e eu estou apaixonada por você. - Foi nesse momento em que ele olhou dentro dos meus olhos e me deu o melhor beijo da minha vida.
- Uaau, digo, eu - null falou, olhando para null e beijando ele.
- Eu vou contar TUDO para o null, null - e a Giulia saiu correndo.
- Ah, aquela vadia! Eu pego ela no fim da aula amanhã - falou null, SUPER preocupada.
- Nem esquenta null - Disse null, todo fofo.
- Ah, null eu preciso ir - null se despediu dando outro longo beijo nele e eu fui junto, dando um longo beijo em null.
- Tchau null - Eu e null nos despedimos.
No caminho de casa null me perguntou:
- null, quer ir posar lá em casa? Para eu esfriar minha cabeça? Mesmo amanhã tendo aula, o null vem me pegar - a null pediu, toda tristonha.
- Amiga, não esquenta a cabeça, não se preocupe, tudo vai estar bem - Falei.
- Tomara!
Fomos pro computador, assistimos filme e comemos feito umas loucas.
Até que o celular de null tocou.
*TLIIIN- TLIIN*
- Alô? - Disse null, meio preocupada.
- O que você pensa que é?
- É quem?
- COMO ASSIM QUEM É? Aqui é o null - Nessa hora, null começou a chorar.
- null, eu...
- Não, eu não vou te pegar amanhã. E ah, esqueça que algum dia nós tivemos algo.
Depois disso, null começou a chorar feito louca.
- Eu, eu, não sei.. - Ela mal conseguia falar.
- Shhh! não fala nada, ele já fez assim antes, e pior, amiga. Vamos dormir agora.
Quando nós estávamos deitando, o celular dela tocou novamente, e ela me pediu para atender.
- Alô?
- HAHAHAHAHAHAHA, como foi o showzinho?
- Hã? quem está falando?
- Adivinha amor.
- Huum... - Fiz cara de pensativa, quem mais poderia saber além de... - VADGIULIA?
- VAD, O QUE?
- Isso mesmo, VADIA!
- O QUE? Vou te mostrar quem é a vadia amanhã, depois da aula eu te quebro - Falou a Giulia. Uii, fiquei com medinho dela agora.
- HAHAHAAHAHAHA, isso é o que vamos ver, amiga! - Falei zoando a cara dela e, antes que ela pudesse falar algo, eu desliguei na cara dela.
null veio me perguntar quem era:
- Era quem?
- A VadGiulia.
- E o que aquela... Vadia queria?
- Ela que contou para null, e falou que vai bater em mim, tô morrendo de medo dela - Falei.
Até que fim eu consegui arrancar um sorrisinho da null. Nós fomos dormir, pois no dia seguinte teria aula, e... BRIGA.
Acordamos, nos arrumamos, tomamos café e fomos para a escola. Chegamos lá, o null estava na frente do portão, como se estivesse esperando algo, ou alguém.
null ficou ali, parada com cara de taxo. Nesse momento, a Giulia apareceu e..., BEIJOU ELE NA FRENTE DO COLÉGIO INTEIRO.
- AÉ, VAGIULIA, BEIJA QUEM A GENTE ''AMA'' E DEPOIS QUER QUE A GENTE FIQUE MAL POR ISSO? PUTINHA, VAI DAR O CÚ VAI - Disse null com MUITA, MUITA raiva.
- null,cal.. - Disse null.
- CALMA O CACETE.
- É mas não sou eu que traio o meu namorado – a GIULIA retrucou. A escola inteira estava vendo.
- GIULIA, QUER SABE A VERDADE? VOCÊ NÃO PASSA DE UMA PIRANHA - gritei e, naquele momento impulsivo, eu dei um tapa na cara dela.
- Já que VOCÊ quer assim – ela respondeu.
Entre tapas, socos, puxões de cabelo e arranhões, null de mete no meio da briga:
- Calma null, eu também quero bater nela.
Aquela VadGiulia apanhou TANTO. E realmente o apelido pegou.
null e null separaram a briga, entre null e Giulia. null estava lá, me segurando, para eu não partir para cima daquela lá de novo.
Bom, eu e a null fomos à frente, porque sinceramente, nós precisávamos nos arrumar.
Enquanto isso Giulia andava toda feliz, com o DOUGIE.
- Oi VadGiulia - Meninas do segundo ano passaram entre eles e mexeram.
- COMO É QUE É? Eu mato aquela infeliz da null.
- Calma, bebê - Disse null.
Durante a aula, eu recebi um bilhetinho que dizia assim: “null, quem são aquelas duas alunas novas?” - era do null. “Não sei, não falei com elas ainda.” “ah, que pena, você podia me apresentar, né?” “talvez, se você merecer :B”
Depois que a aula terminou, eu fui falar com as alunas novas.
- Oi - me aproximei.
- Ah, oi, prazer, meu nome é null e essa é a null.
- Oi, eu sou a null, mas me chamem de null. Olha, eu tenho um amigo que quer conhecer vocês - Eu disse, e null estava onde?
- Hum... - Falou null.
- Venham comigo, e eu apresento vocês para ele.
Caminhamos até o pátio, onde estava a mesa com null, null, null e, Cadê a null? Bom, deixa pra lá, ela deve estar no banheiro.
Chegamos perto deles e eu mandei:
- Oi gente!
- Oi - Falaram todos eles.
- Essas são null e null, e esses são null, null e null.
- Oi! - Elas responderam.
null foi para perto de null, acho que ele gostou dela.
Eu vi a coisa que mais me chamou a atenção naquele dia, null e null estavam...se beijando?
- O que é aquilo? - perguntei, chamando a atenção de todos da mesa.
null então, foi para onde eles estavam, e separou-os, então, formou- se outra briga. Fala sério duas brigas no mesmo dia?
- E ai cara, o que você está fazendo com ela? – null perguntou, FURIOSO.
- Ah, eu simplesmente estava beijando ela, e tão inosc... - null interrompeu a fala de null, dando um imenso soco na cara dele.
Eles estavam se ''pegando''.
- Gente, PÁÁRA eu não quero que ninguém brigue por MINHA causa - Disse null tentando interromper a briga, ela parou null dando um longo beijo na boca dele.
- Vem null, canalhas não merecem a sua atenção- completou null, dando as costas para null.
Eles chegaram na mesa onde a gente estava.
- O que aconteceu? - eu perguntei preocupada.
- Nada não - null respondeu e, depois disso, sussurrou no meu ouvido - Depois te conto a história certa.
null e null foram dar uma ''voltinha'' e null, vendo null assim, foi falar com ele. SIM! Ela estava a fim dele.
- Oi? - null indagou.
- O que você quer, estranha? Vai me esculachar também? - perguntou ele, com MUITA raiva.
- Não, eu quero ajudar- ela respondeu, toda simpática.
- Desculpe a grosseria, é que todo mundo ta contra mim.
- Ah, foi mal, não queria incomodar.
- Nem ta incomodando.
- Do.. Dou... null, é isso?
- Sim.
- Venha, vou te levar para o banheiro, lavar o seu rosto - sugeriu null.
- Gente, querem ir a um ensaio na casa do null? - perguntou null e null deu um sorrisinho pra ele.
- Claro, mas quando? – eu concordei.
- Amanhã. Ai a gente convida a null e a null - Disse null.
- Então ta! - confirmou null.
Eu fui para casa e meus novos amigos, também, aquele foi um dia CHEIO, mas eu gostei, então amanhã teria o ensaio dos garotos.
Acordei, tomei uma ducha, coloquei meu uniforme, cara, minha saia estava amassada, quem liga? Pois eu não.
Cheguei na sala de aula, deu um Oi geral, estava morrendo de sono e estava dormindo profundamente, até que...
- PARA, NÃO ME DEIXA, EU AMO VOCÊ, null? - A sala toda começou a rir da minha cara.
- HAHAHAHAHA, null, o que, o que, foi aquilo? - perguntou null.
- Hã? - Meu Deus, eu falei que amo o null assim, de cara?
Nesse instante null levantou de sua cadeira e falou:
- null, eu também te amo - Eu olhei para ele assustada.
- Já chega de melação ai, dude - cortou null, ele queria muito rir.
- Está bem, está bem, chega disso, e senhora null, presta a atenção na aula, você sabe que semana que vem é semana de provas. Acordei, tomei uma ducha, coloquei meu uniforme, cara, minha saia estava amassada, quem liga? Pois eu não.
Cheguei na sala de aula, deu um Oi geral, estava morrendo de sono e estava dormindo profundamente, até que...
- PARA, NÃO ME DEIXA, EU AMO VOCÊ, null? - A sala toda começou a rir da minha cara.
- HAHAHAHAHA, null, o que, o que, foi aquilo? - perguntou null.
- Hã? - Meu Deus, eu falei que amo o null assim, de cara?
Nesse instante null levantou de sua cadeira e falou:
- null, eu também te amo - Eu olhei para ele assustada.
- Já chega de melação ai, dude - cortou null, ele queria muito rir.
Merda, me ferrei, eu estava um pimentão de vermelha. Acordei, tomei uma ducha, coloquei meu uniforme, cara, minha saia estava amassada, quem liga? Pois eu não.
Cheguei na sala de aula, deu um Oi geral, estava morrendo de sono e estava dormindo profundamente, até que...
- PARA, NÃO ME DEIXA, EU AMO VOCÊ, null? - A sala toda começou a rir da minha cara.
- HAHAHAHAHA, null, o que, o que, foi aquilo? - perguntou null.
- Hã? - Meu Deus, eu falei que amo o null assim, de cara?
Nesse instante null levantou de sua cadeira e falou:
- null, eu também te amo - Eu olhei para ele assustada.
- Já chega de melação ai, dude - cortou null, ele queria muito rir.
- Está bem, está bem, chega disso! E senhora null, presta a atenção na aula, você sabe que semana que vem é semana de provas.
Merda me ferrei, eu estava um pimentão de vermelha.
No intervalo, null me abraçou por trás e começou a beijar meu pescoço, aquela sensação de borboletas brincando no meu estômago havia voltado,
fazia um bom tempo que eu não sentia aquilo e eu estava tremendo.
Até que null me virou e roubou um beijo de mim, aquele beijo era tão doce, tão bom, não sabia como definir aquele sentimento, nossas respirações estavam aceleradas.
Quando null me soltou ele disse:
- Sabe o quanto eu te amo?
- Não, quanto?
- O suficiente para te pedir em namoro.
- O QUE?
- null, é isso, quer ser minha namorada? - Ele estava com um brilho nos olhos.
- null, eu, eu ... - O que eu ia responder? Eu o amava mais que tudo e aquele momento estava perfeito, nós estávamos sentados de baixo de uma árvore, longe de tudo e todos. Ali era tão calmo, lugar perfeito para isso.
- null, eu aceito.
Ele voltou a me beijar, aquilo estava tão perfeito, até que...
- ACHEI VOCÊ HARRY - Ah sim, era a VadGiulia.
- Desculpe, mais ele está ocupado no momento, volte mais tarde - Eu disse, com aquele sorriso sínico estampado no rosto.
- Vem null, quero te apresentar para algumas amigas - Ela me ignorou totalmente.
- Hum, querida, você é surda ou se faz?
- Desculpa amiga, você está ai? É que eu não te vi, sabe?
Foi só ela falar aquilo que eu pulei no pescoço dela. Agora ela ia ver quem era eu.
- Repete isso, vamos.
null me segurou para não bater mais naquela vadia.
- Vamos amor, não se importe com o que merdas dizem.
Andamos até a nossa sala de aula, aquela vadia era muito vadia mesmo, ela atrapalhou meu momento com o null, morra idiota.
A aula foi tranqüila, passou rádio. Assim que o sinal bateu, nós fomos direto nos encontrar com os outros na casa do null.
Lá estavam: null, null, null e null. null veio com a gente, claro, ela não queria ir com o null, não mesmo.
- Cadê o null? - Eu perguntei, porque ele não estava ali.
- Está na casa dos tios dele - Respondeu null, com desdém.
Entramos na casa de null, era tão grande, ele nos levou até o porão onde o McFly ia ensaiar.
- Vamos começar com a música “Silence is a Scary Sound” – null sugeriu.
- Espera ai, nós não podemos começar sem o null - null interrompeu.
- Gente cheguei - null havia chegado.
Eles estavam ensaiando aquela música que null havia falado, depois cantaram “Lies”, “Falling in love” e “Do Ya”. Nossa, eles eram realmente bons.
Quando eles terminaram de cantar, null correu para abraçar null.
- Te Amo, sabia? - Falou null.
- Sim?
- null, qual é, você não tocou nada, só errou as músicas - Começou null.
- Eu não tenho culpa se ela me ama, e não te ama - Mandou null.
- Sabem, ou sai eu ou sai o null da banda - Falou null.
- Os incomodados que se retirem! - Rebateu null.
- Gente pára, vocês são amigos - Foi a vez de null falar.
- Sai null! – null virou-se contra o amigo.
- Não, já chega! Vocês dois vão ficar ai brigando por uma menina? Cara, a vida não pára, corram atrás de seus sonhos, mais deixem ela viver feliz, com certeza a null está feliz com o null e null, se você realmente ama essa garota, deixa ela em paz, você vai conhecer outra, que te ame mais do que tudo e peça desculpa para ele, e sabe null? Você também, vocês eram amigos antes de ela aparecer, não vai ser ela que vai mudar isso, quero ouvir as desculpas agora - concluiu null.
- Dude, desculpa por eu ter sido tão infantil? Se você a ama, vai em frente e sejam felizes - null falou, com cara de choro.
- Está bem, dude, dá um abraço aqui? - Eles se abraçaram, foi uma cena tão fofinha de ver.
Depois do ensaio null puxou null e disse:
- null, vamos sair daqui?
- Ta! Mas para onde nós vamos?
- Você vai ver.
- Vamos.
Eles foram ao um lugar que só Deus, e null sabem.
- Chegamos - Falou null.
- Uaau! - Foi tudo o que ela conseguiu dizer.
- Eu costumava vir aqui quando pequeno.
- É tão lindo ver Londres assim, ainda mais à noite.
- null, eu sei que as coisas podem estar indo rápido de mais, mas...
- null, não fala nada e me beija!
- Uau! Sabe null, está vendo aquela estrela ali?
- Sim.
- Sempre, quando eu olhar para ela, eu vou sentir você, vai ser como se você estivesse pertinho de mim.
- null, eu...
- Shh, muito papo estraga o momento.
Eles se beijaram novamente.
- null, quando eu te vi aquele dia no colégio, eu senti que você era a pessoa certa para mim, que você poderia mudar o mundo em que eu vivo, sabe? Nós podemos ser felizes para sempre. Eu quero ter você pertinho de mim, sentir seu cheiro todo dia,
quando você sorrir, eu quero ser a razão pela qual você estará sorrindo, quer ser minha namorada?
- null, isso é tão... LINDO!
- null, não fala nada, quer ou não?
- Sim!
Eu estava preocupada, fazia um bom tempo que eles tinham saído, eu ligava no celular deles e nada, estava fora de área.
Nossa, null escutou mesmo null, ele estava no sofá da casa do null, agarrando a null e null, fazia o mesmo, só que com null. Tive uma idéia sensacional.
- GENTE, vamos alugar filme?
- Vamoos, eu quero ver Crepúsculo - apressou null.
Nós fomos para a locadora e quem eu encontro? Não, não era a VadGiulia, eram a null e o null, eles demoraram todo esse tempo para escolher filme? Fala sério.
- Gente, onde vocês estavam?
- Ah, em um lugar ai, null, não se preocupe, eu não fiz nada de mais com a null.
null me puxou para um canto e disse:
- Depois te falo, amiga.
Chegamos na casa do null, null me puxou para um canto e contou tudo, até os míninos detalhes.
Assistimos Crepúsculo e estávamos sem idéias, até que...
- Vamos jogar Strip Pôquer - sugeriu null.
- Beleza, vou pegar cervejas – null se retirou, animado.
Todos nós estávamos jogando bêbados, eu estava com calça e sutiã, a null de calçinha e sutiã, null estava com praticamente toda a roupa, null ficou de saia e sutiã, em null restou só a boxer, no null também, null idem e o null estava sem a camisa.
Eu havia perdido, teria que tirar outra coisa.
- NÃÃO, você não vai tirar mais nada, eles já viram de mais, vamos parar - Disse null, com ciúmes.
- Mais.. - pediu null.
- Dougiem vai dormir, vai, fica ai olhando a mulher dos outros - null se virou para o amigo.
Pegamos colchões e colocamos na sala, mais havia um probleminha, não tinha colchões o suficiente.
- Vamos fazer o seguinte - null falava - null e null, null e null, null e null e eu e a null.
null, começou a me beijar, como se o mundo estivesse acabando naquele momento.
- Sabe? Eu quero você para sempre, nada e nem ninguém vai nos separar.
- Hey, te amo.
- Eu também, e sabe? Você fica mais bonita assim, no escuro.
- null, está me chamando de feia? - Dei um soquinho no ombro dele.
- Não amor, é que eu não vejo nada.
- Claro, está escuro.
Ele voltou a me beijar.
- Boa noite amor, te amo - null falou.
- Boa noite.
E o resto daquela noite passou rápido.
Acordei com aquela dorzinha de cabeça. Eu acho que fui a primeira a acordar, levantei- me e fui na direção da cozinha, precisava de um bom café preto. Preparava o café-da-manhã para todos quando, de repente, eu sinto alguém me abraçar por trás.
- Sentiu saudades minhas?
- Aham! Muitas saudades, senta ai que eu fiz um café da manhã especial.
- Só porque eu te amo, vou sentar.
Ai ele é um idiota mesmo, mais é o idiota que eu amo.
- Ai minha cabeça.
- Falo o mesmo.
- E ai gente boa? - null apareceu na cozinha, assustando nós dois.
- null, fale mais baixo, ta? - Fiz cara de sofredora.
- Aiii, minha cabeça - null e null exclamaram.
- Gente, tô mortinha - Apareceu null pela porta.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Minha cabeça está girando - null havia se levantado.
Todos se levantaram e era quase meio dia, eu nem estava com fome mesmo.
- null, vamos pegar algo e levar lá para casa? - sugeriu null.
- Mais amor, eu estou sem dinheiro agora.
- Nem esquenta, eu pago para você.
- Então vamos.
Estávamos indo em direção a lanchonete.
- O que você vai querer amor?
- Hum.. – respondi pensativa - Quero um Hambúrguer com maionese, sem mostarda, batata palha e Coca-Cola.
- Quero dois Hambúrgueres, batata palha e Coca- Cola.
- Credo, que gordo.
- Gordo, mais você gosta né? - ele me olhou com cara de pervertido.
- Talvez!
- Ah, mais o null me ama, mesmo eu sendo obeso sabia?
- Amor, você me chifro com o null? - Olhei para ele com cara séria, mais sabia que tudo aquilo era brincadeira.
- Ai, não era para você descobrir.
Nós dois caímos na risada e, logo em seguida, nossos lanches chegaram. Fomos até a locadora pegar algum filme.
- Quero ver DE VOLTA PARA O FUTURO II.
- null, eu odeio esse filme.
- Está bem, está bem, a senhorita escolhe então.
Hum, eu olhei para todos aqueles filmes e achei o que queria.
- null, vamos ver esse.
- Qual?
- P.S. Eu Te Amo.
null tinha outro filme em sua mão, mais ele não me deixou ver.
- Que filme é esse?
- DE VOLTA PARA O FUTURO - Ele falou, com aquela carinha de bebê.
- A não, Judd.
- Já era meu anjo, eu já aluguei.
Entramos no carro, ele deu a partida. Chegamos na casa dele.
- Pega dois pratos na cozinha, anjinho? Eu vou colocar o filme.
- Está bem! - Que saco, eu tenho cara de empregada?
Assistimos duas vezes De Volta Para o Futuro e null parecia que tinha decorado aquele filme chato.
Já eram 19:00, depois que assistimos os filmes. null disse, no pé do meu ouvido:
- Eu estou a fim de fazer outra coisa, que tal?
- Tipo o que?
- Eu te mostron anjo.
Antes que eu pudesse falar algo, ele colou seus lábios no meu, a boca quente dele, e a língua, me dava arrepio.
Ele foi me deitando levemente no sofá até que...
*Triiiiim- Triiiim*
- Alô?
- null, eu quero te apresentar para uma amiga minha.
- É quem?
- É a mãe da Lucy, eu quero falar com você sobre a Lucy, amanhã, ás 15:00, no shopping Oxford Street.
- Tchau! - Ele falou antes que a pessoa que estava do outro lado da linha pudesse falar algo.
- Quem era?
- O null.
- O que ele queria?
- Ele queria saber onde ele deixou a cueca dele.
- Ah - Eu duvido que fosse o null, mais deixa para lá.
- null, dorme aqui hoje?
- Ta.
- Vem.
Ele me levou para o quarto dele, era desorganizado.
Começou a me beijar novamente e aquela sensação de borboletas brincado no estômago voltaram. Ele me deitou na cama, estava por cima de mim. Começou a tirar minha blusa.
Beijou meu pescoço, depois passou para meus ombros e foi descendo a sua boca até minha barriga. Ele levemente tirou minha calça e voltou para cima de mim, eu peguei a barra da camisa dele e puxei-a. E bom, o resto vocês devem imaginar.
Acordei, fui para a cozinha, tomei café e me arrumei para ir embora, null estava dormindo como um anjo, por isso não fiz questão de acordar ele e deixei um bilhetinho:
“Amor, qualquer coisa eu já estou em casa ta? Beijos. Te Amo. null"
O feriado passou rádio, também era sexta, sábado e domingo. Segunda- feira chegou, me levantei as 7 horas, queria dormir mais um pouco.
Me arrumei e fui andando até a escola.
Estava realmente feliz, o null era meu, todinho meu. Mais uma coisa que eu vi naquela manhã não me agradou muito.
O MEU HARRY ESTAVA BEIJANDO OUTRA.
Eu cheguei perto deles, e os separei, olhei para ele desapontada.
- HARRY JUDD, o que você pensa que é para fazer isso? - Eu sai correndo, não queria mais ver aquilo.
- null, espera.
O que ele pensa que é para fazer aquilo ali, na minha frente?
Recebi uma mensagem dele que dizia.
“Amor, me desculpe, eu não queriam eu juro.”
Eu mandei outra.
“Não adianta mais, não quero ouvir suas desculpa e pára de me chamar de AMOR!”
Era isso, eu odiava ele, como ele pôde?
"null, me deixa explicar, por favor?”
Meu Deus, outra mensagem?
"Explicar o que? Que você me ama, e gosta dela?”
Eu decidi então, desligar meu celular e ir embora.
Como ele pôde? Eu ainda me perguntava, no caminho de volta para casa.
Eu queria era só poder voltar ao passado.
Os dias, as semanas e os meses passaram rápido, havia passado 2 meses depois de tudo aquilo que aconteceu comigo e null.
Eu havia ignorado ele por 2 meses, era demais, precisava dele comigo, mais ele tinha me traído.
Não saia mais de casa, só para ir á escola, de vez enquando.
null e null me convidaram para ir ao um show do McFly, eu sei que o Judd iria estar lá, mais eles insistiram tanto, que eu acabei cedendo.
Chegamos no pub onde seria o show, null estava com sua namoradinha de merda.
Ele me olhava como se quisesse falar algo que não podia.
- null! Te amo sabia?
- Também te amo, meu anjo.
Tudo estava voltando, ele me abraçando, como eu me sentia protegida naqueles braços, ele me chamava de anjo, o beijo dele me fazia tão bem, todas as vezes que nós ríamos, o sorriso dele, a boca, o cabelo, os olhos, o jeito de ele ser. TUDO, aquilo não era mais meu. Meus olhos estavam inchados, o que eu queria mais que tudo naquele momento era chorar, mais não eu não podia, sai dali lentamente, ninguém reparou, eu acho.
- Por que você está aqui fora, nesse frio?
Eu olhei para trás e vi ele, null Judd em pessoa, não respondi nada.
- Por que você está chorando?
- Sai daqui.
- null, null, venham, o show vai começar.
Nós ficamos lá embaixo, não podíamos ficar no palco.
- Hoje vamos começar com a música I'll be Ok!
Eles cantaram e foi o maior sucesso, cantaram também “Please, Please!”, “Point of View”, “All About you”.
Eu não conseguia ficar ali por muito tempo, fui para casa, onde me sentiria melhor.
Quando cheguei em casa, subi correndo as escadas, não queria ver mais ninguém, eu me deitei na cama e desabei, comecei a chorar feito louca até que peguei no sono.
Era de manhã, nevava lá fora, estava frio e eu não estava com a mínima vontade de ir para a escola, ainda bem que meus pais haviam viajado e levado minha irmã junto com eles.
Fiquei ali encarando o teto. Nem vi o tempo passar, não havia comido nada, era quase 15:30 e eu simplesmente dormi, até que eu ouvi a campainha.
*DIN- DON*
Não movi nem um músculo, não queria ver ninguém.
Depois de um bom tempo eu desci as escadas, precisava muito comer. Olhei para debaixo da porta, ah legal, correspondência.
No meio de todas aquelas contas, cartas, e coisas, tinha uma carta para mim.
“null, presta bem a atenção:
Você me ama? Quer que eu te abrace quando você chorar?
Estou fazendo uma lista de coisas das quais eu sinto falta,
O jeito que você beija, o gosto dos seus lábios.
Estou te dizendo isso de coração, eu só quero saber,
você ainda me ama?
Quero respostas, por favor, não me ignore, eu sinto sua falta e,
quando chegar a hora certa, eu te falo tudo, desde aquele dia
que você me viu beijando outra.
null Judd”
Meus olhos se encheram de lágrimas, então era isso, ele me amava? E a hora certa para falar o quê? Não pensei duas vezes, fui para meu quarto e estava com aquela carta na mão, lendo tudo de novo, peguei um papel, uma caneta e escrevi.
“Você me chamava de seu anjo, você me abraçava forte nos seus braços, adorava sentir a sua força, ela me protegia, queria que você ficasse aqui me abraçando, eu sinto sua falta, sinto falta do seu sorriso e eu ainda derramo lágrimas de vez em quando e, embora seja diferente agora, você continua aqui de algum jeito.
Meu coração não vai deixar você ir e eu preciso que você saiba que sinto sua falta, sei que você está onde precisa estar, mesmo que não esteja aqui comigo.
null, quero mais que tudo é saber o porquê daquilo.
null"
Depois que eu terminei de escrever, meus olhos estavam cheios de lágrimas, me levantei, troquei de roupa e fui para a casa de null deixar aquela carta. Estávamos em Novembro.
Caminhava pelas ruas frias de Londres, quando me aproximei da casa dos Judd, coloquei a carta no correio dele, foi ai que eu vi o carro de null saindo da garagem.
Ele me viu, eu tinha certeza, então parou o carro, abaixou o vidro e...
- null! Vem comigo?
Ele estava meu tristinho, estava de... PRETO? será que alguém da família dele tinha morrido?
- Está bem!
Ele dirigia lentamente, tinha começado uma chuva, mais era só garoazinha nada de mais.
Ele me trouxe para um CEMITÉRIO? Caminhamos até onde tinha um monte de pessoas, quem tinha morrido? E por que ele me trouxe aqui?
- null, eu quero que saiba de uma coisa.
Esperam aquela ali não era a Lucy? Aquela que null tinha beijado depois dele ter feito aquilo comigo?
- null, eu tinha beijado a Lucy, porque a mãe dela tinha me ligado e falado que a filha dela, que era minha ex, tinha pouco mais de 2 meses de vida, então ela pediu para eu fazer esses últimos dois meses da vida dela valerem a pena, me desculpa? Eu queria te falar, mais você não deixava.
- null, eu... Eu sinto muito, desculpa por eu ter sido tão idiota assim?
null não respondeu nada, ele só me guiou para longe de todos, mas mesmo assim, ainda estávamos no cemitério.
Ele foi chegando cada vez perto de mim e sussurrou em meu ouvido:
- Nosso amor é tão quente, que nem essa chuva de Novembro pode apagar - Depois dessas palavras, eu nem tive tempo para pensar em nada, ele estava ali de novo, comigo, eu podia sentir o cheiro dele, a boca dele, era tão boa aquela sensação que ele me causava.
Ele partiu o beijo ele olhou em meus olhos.
- null, desculpe- me?
Eu não falava nada, não conseguia, de alguma maneira me sentia culpada. A única coisa que eu consegui fazer foi abraçar ele, o mais forte possível.
- Vamos embora, eu te levo para casa.
- Ta - única palavra que eu consegui falar.
Como fazia tempo que nós não saímos todos jundos, eu resolvi convidá- los para sair e dessa vez, eu sabia aonde nós iríamos.
Depois que liguei para todos eles, minutos depois eles chegaram.
- Oooi - Disseram TODOS em coro, fiquei espantada, pois eles chegaram todos juntos.
- Gente esperem um pouquinho, tenho que me arrumar, mas entrem! - Falei bem grossa.
Estava me arrumando e escutava risinhos, lá em baixo, imaginei os casaizinhos, que lindo, demorei um pouco para me arrumar de propósito.
- Então gente, vamos ao Green Park? - Perguntei.
- Uaau, que menina decidida - Disse null.
- Lá é bonito - incentivou null.
- Então vamos! - concluiu null, fazia tempo que eu não ouvia a voz dele.
Chegando lá...
- Own, como eu amo esse lugar - Comentou null.
- null, vem aqui - null disse, sussurrando em meu ouvindo, ele sabia que eu ficava toda arrepiada com isso.
Não falei nada, apenas fui.
- null, não, não precisa falar nada, só escuta - Ele falou, tampando minha boca.
- Eu li sua carta e imagine, eu sinto o dobro por ti do que você sente por mim, quer voltar comigo? Ah, e as surpresas não param por ai! - Ele falou com a carinha feliz do MSN.
- Claro - Cara eu estava MUITO emocionada.
- null, eu te amo sabia? - null disse a null, enquanto beijava- o.
null estava fazendo juras de amor com null, null e null se olhavam olho no olho, null e null estavam no maior clima e eu e o null, nos falávamos coisas bonitinhas.
Tudo estava tão perfeito em minha vida, e eu queria que continuasse assim, até nós sermos velinhos e todo o nosso "grupo" estar unido, com uma penca de filhos.