Capítulo 1 – Show da Avril Lavigne (É tudo culpa da )
Num cantinho de Londres, num colégio bem famoso por sua disciplina, e Pete não estavam exatamente seguindo as regras... No fundo da biblioteca podia se ouvir respirações altas e algumas risadas abafadas.
– Peraí, Pete – parou o beijo deles.
– Ah... Por que sempre faz isso comigo? – e a puxou pra próximo dele.
– Pára de ser bobo. Meu celular tá tocando – se afastou um pouco dele (um pouco porque estavam numa parte apertada da biblioteca), atendendo o celular – Oii!
– , sou eu, a . Escuta... – ia dizendo muito animada quando foi interrompida.
– . Poxa, será que sempre tem que me interromper quando estou estudando na biblioteca? – Pete deu um risinho malicioso – Meu Deus, você nunca consegue se lembrar do fuso horário?!
– Nossa, desculpa... Mas você não tava estudando que eu sei, ok? – debochou e fez uma careta – Agora será que dá pra me ouvir?
– Fala, vai, vaca.
– Que isso, menina? – riu – Então, eu tô te ligando pra falar que minha mamis me deixou ir com você no Show da Avril!
– Ahááááá! – gritou de felicidade, mas logo recebendo um olhar de reprovação de Pete por estarem na biblioteca – Que lindo!
– Né! Então, nos vemos amanhã. Preciso desligar, tem alguém na porta. Beijo, xúh!
– Vai lá, até amanhã – seus olhinhos brilharam – Beijão pra sua mamis e pra ti, amor.
***
desligou o celular descendo as escadas até a porta. Abriu-a. – Chuchu! – pulou no colo do rapaz que estava do lado de fora.
– Oi, tava com saudades?
– Óbvio! – ele deu um selinho nos lábios dela – E aí, como foi a viagem?
– Ah, foi ótima, só faltou você! – a abraçou de frente.
– Own – a menina apertou as bochechas dele – Eu sei que sou insubstituível – disse se gabando e Pierre apenas riu dela.
– Amorzinho, você não vai me chamar pra entrar?
– Verdade! Entra – saíram da porta. foi para a cozinha com seu namorado ao seu alcance – Amanhã vou para Londres.
– O quê? Londres? Com quem?
– Calminha, xúh. Eu vou ao show da Avril e vou ficar uns dias na casa da minha amiga, a , lembra dela, né?
– Você não vai, mesmo! – disse se emburrando.
– Vou sim! Minha mãe deixou. Por que eu não iria?
– Porque eu não quero!
– Posso saber por que você não quer?
– Pode! Primeiro, eu acabei de chegar e você vai viajar? Segundo, a é muito saidinha e terceiro: lá terão muitos meninos. Você não vai e ponto!
– Primeiro, se você tem o direito de viajar sozinho eu também tenho. Segundo, não fala assim da e terceiro; e daí que tem muitos meninos? Não confia em mim?
– Confio sim, eu não confio é nos garotos.
– Olha, eu vou e pronto.
– Não vai!
– VOU! – ela gritou totalmente estressada.
– NÃO! – foi a vez dele de gritar.
– VOOOOOOOOOOU!
– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO VAAAAAAI!
– VOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUUU! – fez birra.
– Então vai – Pierre falou simplesmente, assustando .
– O quê?
– Eu disse pra você ir.
– E por que mudou de idéia assim, tão rápido?
– Vai se quiser, mas quando voltar não terá mais um namorado.
– Pára de fazer drama, Pierre! É só um show.
– Isso mesmo, então não vá e fique comigo.
– Pierre, você sabe muito bem que meus pais nunca me deixam sair e ir a shows, quem dirá em outro país.
– Vai! Escolhe: ou eu... Ou o showzinho.
– Aff, você está sendo muito egoísta – ela bufou subindo para seu quarto e se trancando lá.
***
– Eu quero um milk-shake duplo de Ovomaltine.
– Desse jeito vai virar uma bola, .
– Cala a boca, Dougie – riu.
– Só estou avisando, depois não reclama quando ficar igualzinha a uma baleia – mostrou a língua e o garoto riu.
– E a banda, como anda?
– Cara, eu não te contei a grande novidade?
– Acho que não, Sr. Poynter – ela riu da cara dele de bobo.
– Vamos abrir o show da Avril Lavigne em Londres!
– Brincou? – Poynter fez que ‘não’ com a cabeça e se levantou para abraçá-lo – Parabéns! Como se esqueceu de me falar isso?
– Sei lá. Acho que a ficha não caiu direito ainda. Você vai, né?
– Ah, chuchu, se minha mamis deixar...
– Eu falo com ela, você vai junto com o McFly!
– Urrul! ‘Tô podendo! – zoou.
– A melhor amiga do artista sempre tá podendo – riram.
– Me lembrei agora, a mora em Londres, será que ela vai estar lá?
– Iiih. Se ela for, tomara que não cruze com o Danny.
– Fala sério, Dougie. O que pode acontecer de mais?
– Sei lá, talvez eles saiam aos tapas, ou algo do tipo.
– No mínimo, Jones vai parar no hospital – debochou .
– Cala a boca, – a garota riu mais ainda.
– Relaxa. No mínimo, eles vão se esnobar ou discutir – Bouvier chegou os cumprimentando.
– Que cara é essa, Pierre?
– A sua amiga, , que é muito ‘cabeça dura’.
– Você e a brigaram de novo? – Poynter quem perguntou agora.
– É! E de novo pelo mesmo motivo.
– Pierre, você tem que parar de implicar com ! Ela nunca te fez nada.
– Como não, quem é que leva a pro mau caminho?
– Pára, vai. Que exagero. Você que prende demais a , aliás, você e os pais dela. Aí, só porque a leva a zinha para se divertir um pouco, quer dizer que ela é mau exemplo?
– Não vão discutir vocês também, né. E cara, o que foi que a fez dessa vez?
– Chamou a MINHA namorada pra ir a um show em Londres da Avril.
– Então relaxa, o McFly vai abrir o show.
– E eu também vou, eu acho.
– Então também vou – Pierre disse.
– Eu acho melhor não, a vai achar que você ‘tá vigiando ela, e vão acabar brigando de novo.
– E que diferença faz se ele vai vigiá-la, ou se vocês vão vigiá-la? Pra mim, dá na mesma – levantou-se inconformada.
– , eu só me preocupo com ela e a amo muito. Então tenho ciúmes. Não é que eu queira controlá-la.
– ‘Tá, eu acredito. Olha, eu já vou indo. Vou ver como minha amiga ‘tá – beijou o rosto dos dois meninos.
– Me encontre lá na casa do Harry, para irmos juntos falar com a Tia Dul! – Dougie.
***
– ? – chamou entrando no quarto da amiga.
– ? – levantou a cabeça do travesseiro e olhou para a menina que estava na porta.
– O Pierre passou lá na lanchonete, eu já sei que brigaram.
– Ele foi um perfeito idiota.
– É, ele contou, mas você vai ao show mesmo assim?
– Claro que vou. Quem ‘tá errado é ele.
– Concordo. Não se pode ficar cedendo a tudo que os homens querem – sorriu.
– Verdade... – foi até o som e colocou pra tocar "Além de Mim – Nx Zero".
As duas começaram a dançar e cantar com escovas de cabelo.
***
– SEB! CADÊ VOCÊ?
– ‘Tô aqui. Pára de gritar, sua louca! – O garoto desceu as escadas da casa, rindo.
– Minha amiga vai passar uns dias comigo, pode? – fez os olhinhos de gatinho do Shrek.
– Acho que sim. Tem que ver com meu pai.
– Tomara. Ah, ‘tô tão feliz! Pra minha felicidade ficar completa, só falta a vir também.
– ‘Tô vendo que essas meninas são sua vida, né? – sorriu.
– Mais que isso, elas são como minhas irmãs.
– Vamos ao shopping? – Seb mudou de assunto.
– Só se me pagar um sorvete.
– Opa! – Sebastien abraçou-a de lado e saíram da casa.
***
It's all about you (it's all about you)
It's all about you, baby...
– Muito linda essa música! Quem escreveu? – disse surpreendendo os meninos.
– , você está aí faz tempo?
– Não, Dougie, só ouvi o fim da música.
– O ensaio acabou, caras?
– Aham, podem ir.
– Ah, oi, meninos. Como estão?
– Muito bem! – todos responderam em coral com os olhinhos brilhando.
– Vejo vocês amanhã. Tchau – virou-se pra – Vamos?
– Vamos! Tchau, meninos! – os dois saíram da casa de Harry.
– E a , está bem?
– Poynter... Essa pergunta é como amigo-do-namorado-dela ou como o cara-apaixonado-por-ela?
– Cala a boca. Eu não sou apaixonado por ela.
– Aham – sorriu maliciosa – Quando vai admitir, ‘more?
– , pára com isso. Por que você sempre quer ouvir da minha boca que eu gosto dela sendo que você sabe? Eu preciso esquecê-la, afinal ela namora meu amigo – abaixou a cabeça.
– Desculpa, Dougie. – abraçou-o – É que alguma coisa me diz que o Pierre e não durarão muito e que você e ela foram feitos um para o outro.
– Ela nem sabe direito que eu existo! Vai me dizer que não é assim?
– ‘Tá, é verdade. Acho que ela só sabe seu nome por causa de mim e do Pierre, ela nem sabe que tem umas duas aulas com você por dia. Não deve saber nem como chama a sua banda – –
– Ok, já chega, eu entendi.
– Esquece isso. O mundo dá voltas, um dia ela te nota.
– Isso foi pra me animar? – ele riu – Vamos falar com a Tia Dul.
***
– Já venho, vou ao banheiro – saiu.
Alguns minutos depois seu celular tocou.
Seb não ia atender, mas por fim resolveu fazê-lo.
– Alô.
– zinha, sou eu, a .
– Oi, . Quem tá falando é o Sebastien.
– Ah – cochichou pra si própria – Que mico...
– O quê? Você quer deixar recado? Ela foi ao banheiro e já vem.
– Pede pra ela me ligar, digo... Eu ligo daqui a pouco... Peraí, você é o Seb?
– Sou eu sim, por quê? – o garoto estranhou.
– Escuta, eu queria tirar uma duvida. É verdade que você se apaixonou só de olhar a foto da ?
– O quê? – chegou – Peraí, ela chegou – entregou o celular pra – Eu vou te matar, viu?
– Quem é? – a garota boiou.
– Atende antes de eu te matar – ela fez o que ele mandou.
– Alô, quem é?
– ! Tudo bom?
– Oi, . O que você falou pro Seb, pra ele querer me matar?
– Ah, é que eu perguntei da – começou a rir.
– Ah, é isso! – riu também – Pára de bobeira, Seb. – ele lhe mostrou a língua – Se eu morrer a culpa é tua, sua tapada.
– Ops, não faço mais.
– , claro que você não vai fazer mais.
– Não entendi.
– Se eu vou morrer, não tem como eu morrer de novo, crânio – as duas caíram na gargalhada.
– Verdade, não tinha pensado por esse lado.
– Tapada mesmo.
– , pára de me dar pé, olha que nem vou aí te ver, hein?
– Hahaha. Até parece que você perde a Avril.
– Verdade. Falando nisso, o Pierre e eu brigamos por causa disso.
– Sério? Mas por quê?
– Porque ele não queria que eu fosse. Aff, ele me irritou muito.
– Que idiota, não sei como você agüenta ele até hoje. Ele é muito ciumento. Eu não iria agüentar.
– Amor, você nem sabe direito como é namorar. Fica aí nos ‘pegas’ com o Pete, por isso pensa assim. Ciúmes numa relação é normal. Ai, peraí. Tem gente na outra linha – musiquinha (tanãnã tananá-nã-nã...)
– Eu não acredito que você contou pra elas.
– Relaxa, Seb. Só a sabe que você é apaixonado pela .
– Eu não sou.
– ‘Tá bem, vou fingir que acredito.
– Cala a boca, .
– Nossa, você me chamou pelo sobrenome, isso só prova que ‘tá nervoso. E se ‘tá nervoso, é porque eu ‘tô certa.
– Aff, eu só achei ela bonita. Não ‘tô apaixonado, nem conheço ela, a não ser pelas histórias que você conta.
– A voltou, peraí – voltou a falar no celular – Oi, amor.
– Tenho uma notícia ótima pra te dar.
– Então fala – ansiosa.
– A vai falar – colocou na mesma linha.
– !
– Amor! Como é que ‘tá?
– Peraí, por que com ela você é toda educadinha? – as três caíram na risada.
– O que a vai falar? Eu já ‘tô curiosa.
– Eu vou...
– Espera, põe no viva-voz.
– Pra que, ?
– Pro Seb ouvir, porque eu sei que a vai dar seus ataques e assim ele não fica boiando. E ela não tem que ficar repetindo – colocou no viva-voz.
– Pronto, tá na viva-voz, fala, .
– Eu também vou pra Londres no show!
– Ahááááá! Sério? Mas o que aconteceu com o pai de vocês nesses meses que eu não ‘tô aí?
– Bom, o Dougie vai abrir o show da Avril, então ele pediu pra minha mãe me deixar ir com ele. Você sabe como ela o adora, né?
– Você e o Dougie! Ainda sai coelho desse mato, hein – zoou.
– Cala a boca, ! Você sabe muito bem.
– HAHAHA. É, eu sei.
– Ei, eu também quero saber – , manhosa.
– , você é muito tapada.
– Que isso? Até você, ?
– Ops, eu falei isso alto? – todos caíram na gargalhada (exceto ).
– Deixe estar. , quando você volta?
– Daqui uns dois meses. Aí, além de terem que me aturar, vão ter que aturar o Seb também.
– Que isso, ? Eu sou um rapaz que não dá nenhum trabalho. Não sou como você.
– HAHAHA. Adorei o Seb!
– Cala a boca, . E você também, Sebastien!
– Que foi? Você pode sair por aí espalhando meus segredos e eu não posso te zoar?
– Ah! Então é verdade? Eu sabia.
– O que é verdade? – boiou agora.
– É que o Seb...
– Nada não, . É só brincadeira.
– Vocês ‘tão bem? – .
– Ótimos – os três responderam juntos.
– Eu preciso desligar, gente. Pierre chegou aqui. Beijo.
– Beijo, amor. Até amanhã – .
– Põe ele no cabresto, ‘more – zoou.
– Até amanhã, – Seb disse e desligou.
– Então, vocês já têm planos de o que vamos fazer?
– Mais ou menos, mas vai ser divertido, com certeza.
– Claro que vai! Eu, você e a . Tem que ser. Ah... Seb também – riu.
– Já ‘tava se esquecendo de mim, é? Que feio – riu.
– ‘Tô vendo que elas vão me trocar por você.
– Own... Ela ‘tá com ciúmes – riu.
– Perdeu, . As duas, agora, são minhas, hahaha – Seb zoou.
– Que foi isso?
– Isso o que, ? – estranhou a pergunta.
– Um barulho na janela – caminhou até a janela – É o Poynter, vou desligar.
– Depois, eu não ‘tô certa, né?
– Cala a boca, . Você sabe muito bem que ele ama a nossa bombomzinha.
– Bombomzinha? Seria a ? – caiu na gargalhada.
– Qual o problema com "bombomzinha"? – disse num tom autoritário.
– Não ‘tá mais aqui quem falou.
– Bom mesmo, Seb! – ela riu.
– Meu deus! Depois eu que sou a doida.
– Agora vou desligar mesmo. Dougie ‘tá me olhando de cara feia aqui – riu.
– ‘Tá, nos vemos amanhã no aeroporto.
– Ok, chuchu! Beijos pra vocês dois, não vejo a hora de encontrá-los – desligou.
– Uuuuh... "Beijos pra vocês dois, não vejo a hora de encontrá-los" – repetiu, zoando. O rapaz deu um pedala nela.
– Peraí, Pete – parou o beijo deles.
– Ah... Por que sempre faz isso comigo? – e a puxou pra próximo dele.
– Pára de ser bobo. Meu celular tá tocando – se afastou um pouco dele (um pouco porque estavam numa parte apertada da biblioteca), atendendo o celular – Oii!
– , sou eu, a . Escuta... – ia dizendo muito animada quando foi interrompida.
– . Poxa, será que sempre tem que me interromper quando estou estudando na biblioteca? – Pete deu um risinho malicioso – Meu Deus, você nunca consegue se lembrar do fuso horário?!
– Nossa, desculpa... Mas você não tava estudando que eu sei, ok? – debochou e fez uma careta – Agora será que dá pra me ouvir?
– Fala, vai, vaca.
– Que isso, menina? – riu – Então, eu tô te ligando pra falar que minha mamis me deixou ir com você no Show da Avril!
– Ahááááá! – gritou de felicidade, mas logo recebendo um olhar de reprovação de Pete por estarem na biblioteca – Que lindo!
– Né! Então, nos vemos amanhã. Preciso desligar, tem alguém na porta. Beijo, xúh!
– Vai lá, até amanhã – seus olhinhos brilharam – Beijão pra sua mamis e pra ti, amor.
desligou o celular descendo as escadas até a porta. Abriu-a. – Chuchu! – pulou no colo do rapaz que estava do lado de fora.
– Oi, tava com saudades?
– Óbvio! – ele deu um selinho nos lábios dela – E aí, como foi a viagem?
– Ah, foi ótima, só faltou você! – a abraçou de frente.
– Own – a menina apertou as bochechas dele – Eu sei que sou insubstituível – disse se gabando e Pierre apenas riu dela.
– Amorzinho, você não vai me chamar pra entrar?
– Verdade! Entra – saíram da porta. foi para a cozinha com seu namorado ao seu alcance – Amanhã vou para Londres.
– O quê? Londres? Com quem?
– Calminha, xúh. Eu vou ao show da Avril e vou ficar uns dias na casa da minha amiga, a , lembra dela, né?
– Você não vai, mesmo! – disse se emburrando.
– Vou sim! Minha mãe deixou. Por que eu não iria?
– Porque eu não quero!
– Posso saber por que você não quer?
– Pode! Primeiro, eu acabei de chegar e você vai viajar? Segundo, a é muito saidinha e terceiro: lá terão muitos meninos. Você não vai e ponto!
– Primeiro, se você tem o direito de viajar sozinho eu também tenho. Segundo, não fala assim da e terceiro; e daí que tem muitos meninos? Não confia em mim?
– Confio sim, eu não confio é nos garotos.
– Olha, eu vou e pronto.
– Não vai!
– VOU! – ela gritou totalmente estressada.
– NÃO! – foi a vez dele de gritar.
– VOOOOOOOOOOU!
– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO VAAAAAAI!
– VOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUUU! – fez birra.
– Então vai – Pierre falou simplesmente, assustando .
– O quê?
– Eu disse pra você ir.
– E por que mudou de idéia assim, tão rápido?
– Vai se quiser, mas quando voltar não terá mais um namorado.
– Pára de fazer drama, Pierre! É só um show.
– Isso mesmo, então não vá e fique comigo.
– Pierre, você sabe muito bem que meus pais nunca me deixam sair e ir a shows, quem dirá em outro país.
– Vai! Escolhe: ou eu... Ou o showzinho.
– Aff, você está sendo muito egoísta – ela bufou subindo para seu quarto e se trancando lá.
– Eu quero um milk-shake duplo de Ovomaltine.
– Desse jeito vai virar uma bola, .
– Cala a boca, Dougie – riu.
– Só estou avisando, depois não reclama quando ficar igualzinha a uma baleia – mostrou a língua e o garoto riu.
– E a banda, como anda?
– Cara, eu não te contei a grande novidade?
– Acho que não, Sr. Poynter – ela riu da cara dele de bobo.
– Vamos abrir o show da Avril Lavigne em Londres!
– Brincou? – Poynter fez que ‘não’ com a cabeça e se levantou para abraçá-lo – Parabéns! Como se esqueceu de me falar isso?
– Sei lá. Acho que a ficha não caiu direito ainda. Você vai, né?
– Ah, chuchu, se minha mamis deixar...
– Eu falo com ela, você vai junto com o McFly!
– Urrul! ‘Tô podendo! – zoou.
– A melhor amiga do artista sempre tá podendo – riram.
– Me lembrei agora, a mora em Londres, será que ela vai estar lá?
– Iiih. Se ela for, tomara que não cruze com o Danny.
– Fala sério, Dougie. O que pode acontecer de mais?
– Sei lá, talvez eles saiam aos tapas, ou algo do tipo.
– No mínimo, Jones vai parar no hospital – debochou .
– Cala a boca, – a garota riu mais ainda.
– Relaxa. No mínimo, eles vão se esnobar ou discutir – Bouvier chegou os cumprimentando.
– Que cara é essa, Pierre?
– A sua amiga, , que é muito ‘cabeça dura’.
– Você e a brigaram de novo? – Poynter quem perguntou agora.
– É! E de novo pelo mesmo motivo.
– Pierre, você tem que parar de implicar com ! Ela nunca te fez nada.
– Como não, quem é que leva a pro mau caminho?
– Pára, vai. Que exagero. Você que prende demais a , aliás, você e os pais dela. Aí, só porque a leva a zinha para se divertir um pouco, quer dizer que ela é mau exemplo?
– Não vão discutir vocês também, né. E cara, o que foi que a fez dessa vez?
– Chamou a MINHA namorada pra ir a um show em Londres da Avril.
– Então relaxa, o McFly vai abrir o show.
– E eu também vou, eu acho.
– Então também vou – Pierre disse.
– Eu acho melhor não, a vai achar que você ‘tá vigiando ela, e vão acabar brigando de novo.
– E que diferença faz se ele vai vigiá-la, ou se vocês vão vigiá-la? Pra mim, dá na mesma – levantou-se inconformada.
– , eu só me preocupo com ela e a amo muito. Então tenho ciúmes. Não é que eu queira controlá-la.
– ‘Tá, eu acredito. Olha, eu já vou indo. Vou ver como minha amiga ‘tá – beijou o rosto dos dois meninos.
– Me encontre lá na casa do Harry, para irmos juntos falar com a Tia Dul! – Dougie.
– ? – chamou entrando no quarto da amiga.
– ? – levantou a cabeça do travesseiro e olhou para a menina que estava na porta.
– O Pierre passou lá na lanchonete, eu já sei que brigaram.
– Ele foi um perfeito idiota.
– É, ele contou, mas você vai ao show mesmo assim?
– Claro que vou. Quem ‘tá errado é ele.
– Concordo. Não se pode ficar cedendo a tudo que os homens querem – sorriu.
– Verdade... – foi até o som e colocou pra tocar "Além de Mim – Nx Zero".
As duas começaram a dançar e cantar com escovas de cabelo.
– SEB! CADÊ VOCÊ?
– ‘Tô aqui. Pára de gritar, sua louca! – O garoto desceu as escadas da casa, rindo.
– Minha amiga vai passar uns dias comigo, pode? – fez os olhinhos de gatinho do Shrek.
– Acho que sim. Tem que ver com meu pai.
– Tomara. Ah, ‘tô tão feliz! Pra minha felicidade ficar completa, só falta a vir também.
– ‘Tô vendo que essas meninas são sua vida, né? – sorriu.
– Mais que isso, elas são como minhas irmãs.
– Vamos ao shopping? – Seb mudou de assunto.
– Só se me pagar um sorvete.
– Opa! – Sebastien abraçou-a de lado e saíram da casa.
It's all about you (it's all about you)
It's all about you, baby...
– Muito linda essa música! Quem escreveu? – disse surpreendendo os meninos.
– , você está aí faz tempo?
– Não, Dougie, só ouvi o fim da música.
– O ensaio acabou, caras?
– Aham, podem ir.
– Ah, oi, meninos. Como estão?
– Muito bem! – todos responderam em coral com os olhinhos brilhando.
– Vejo vocês amanhã. Tchau – virou-se pra – Vamos?
– Vamos! Tchau, meninos! – os dois saíram da casa de Harry.
– E a , está bem?
– Poynter... Essa pergunta é como amigo-do-namorado-dela ou como o cara-apaixonado-por-ela?
– Cala a boca. Eu não sou apaixonado por ela.
– Aham – sorriu maliciosa – Quando vai admitir, ‘more?
– , pára com isso. Por que você sempre quer ouvir da minha boca que eu gosto dela sendo que você sabe? Eu preciso esquecê-la, afinal ela namora meu amigo – abaixou a cabeça.
– Desculpa, Dougie. – abraçou-o – É que alguma coisa me diz que o Pierre e não durarão muito e que você e ela foram feitos um para o outro.
– Ela nem sabe direito que eu existo! Vai me dizer que não é assim?
– ‘Tá, é verdade. Acho que ela só sabe seu nome por causa de mim e do Pierre, ela nem sabe que tem umas duas aulas com você por dia. Não deve saber nem como chama a sua banda – –
– Ok, já chega, eu entendi.
– Esquece isso. O mundo dá voltas, um dia ela te nota.
– Isso foi pra me animar? – ele riu – Vamos falar com a Tia Dul.
– Já venho, vou ao banheiro – saiu.
Alguns minutos depois seu celular tocou.
Seb não ia atender, mas por fim resolveu fazê-lo.
– Alô.
– zinha, sou eu, a .
– Oi, . Quem tá falando é o Sebastien.
– Ah – cochichou pra si própria – Que mico...
– O quê? Você quer deixar recado? Ela foi ao banheiro e já vem.
– Pede pra ela me ligar, digo... Eu ligo daqui a pouco... Peraí, você é o Seb?
– Sou eu sim, por quê? – o garoto estranhou.
– Escuta, eu queria tirar uma duvida. É verdade que você se apaixonou só de olhar a foto da ?
– O quê? – chegou – Peraí, ela chegou – entregou o celular pra – Eu vou te matar, viu?
– Quem é? – a garota boiou.
– Atende antes de eu te matar – ela fez o que ele mandou.
– Alô, quem é?
– ! Tudo bom?
– Oi, . O que você falou pro Seb, pra ele querer me matar?
– Ah, é que eu perguntei da – começou a rir.
– Ah, é isso! – riu também – Pára de bobeira, Seb. – ele lhe mostrou a língua – Se eu morrer a culpa é tua, sua tapada.
– Ops, não faço mais.
– , claro que você não vai fazer mais.
– Não entendi.
– Se eu vou morrer, não tem como eu morrer de novo, crânio – as duas caíram na gargalhada.
– Verdade, não tinha pensado por esse lado.
– Tapada mesmo.
– , pára de me dar pé, olha que nem vou aí te ver, hein?
– Hahaha. Até parece que você perde a Avril.
– Verdade. Falando nisso, o Pierre e eu brigamos por causa disso.
– Sério? Mas por quê?
– Porque ele não queria que eu fosse. Aff, ele me irritou muito.
– Que idiota, não sei como você agüenta ele até hoje. Ele é muito ciumento. Eu não iria agüentar.
– Amor, você nem sabe direito como é namorar. Fica aí nos ‘pegas’ com o Pete, por isso pensa assim. Ciúmes numa relação é normal. Ai, peraí. Tem gente na outra linha – musiquinha (tanãnã tananá-nã-nã...)
– Eu não acredito que você contou pra elas.
– Relaxa, Seb. Só a sabe que você é apaixonado pela .
– Eu não sou.
– ‘Tá bem, vou fingir que acredito.
– Cala a boca, .
– Nossa, você me chamou pelo sobrenome, isso só prova que ‘tá nervoso. E se ‘tá nervoso, é porque eu ‘tô certa.
– Aff, eu só achei ela bonita. Não ‘tô apaixonado, nem conheço ela, a não ser pelas histórias que você conta.
– A voltou, peraí – voltou a falar no celular – Oi, amor.
– Tenho uma notícia ótima pra te dar.
– Então fala – ansiosa.
– A vai falar – colocou na mesma linha.
– !
– Amor! Como é que ‘tá?
– Peraí, por que com ela você é toda educadinha? – as três caíram na risada.
– O que a vai falar? Eu já ‘tô curiosa.
– Eu vou...
– Espera, põe no viva-voz.
– Pra que, ?
– Pro Seb ouvir, porque eu sei que a vai dar seus ataques e assim ele não fica boiando. E ela não tem que ficar repetindo – colocou no viva-voz.
– Pronto, tá na viva-voz, fala, .
– Eu também vou pra Londres no show!
– Ahááááá! Sério? Mas o que aconteceu com o pai de vocês nesses meses que eu não ‘tô aí?
– Bom, o Dougie vai abrir o show da Avril, então ele pediu pra minha mãe me deixar ir com ele. Você sabe como ela o adora, né?
– Você e o Dougie! Ainda sai coelho desse mato, hein – zoou.
– Cala a boca, ! Você sabe muito bem.
– HAHAHA. É, eu sei.
– Ei, eu também quero saber – , manhosa.
– , você é muito tapada.
– Que isso? Até você, ?
– Ops, eu falei isso alto? – todos caíram na gargalhada (exceto ).
– Deixe estar. , quando você volta?
– Daqui uns dois meses. Aí, além de terem que me aturar, vão ter que aturar o Seb também.
– Que isso, ? Eu sou um rapaz que não dá nenhum trabalho. Não sou como você.
– HAHAHA. Adorei o Seb!
– Cala a boca, . E você também, Sebastien!
– Que foi? Você pode sair por aí espalhando meus segredos e eu não posso te zoar?
– Ah! Então é verdade? Eu sabia.
– O que é verdade? – boiou agora.
– É que o Seb...
– Nada não, . É só brincadeira.
– Vocês ‘tão bem? – .
– Ótimos – os três responderam juntos.
– Eu preciso desligar, gente. Pierre chegou aqui. Beijo.
– Beijo, amor. Até amanhã – .
– Põe ele no cabresto, ‘more – zoou.
– Até amanhã, – Seb disse e desligou.
– Então, vocês já têm planos de o que vamos fazer?
– Mais ou menos, mas vai ser divertido, com certeza.
– Claro que vai! Eu, você e a . Tem que ser. Ah... Seb também – riu.
– Já ‘tava se esquecendo de mim, é? Que feio – riu.
– ‘Tô vendo que elas vão me trocar por você.
– Own... Ela ‘tá com ciúmes – riu.
– Perdeu, . As duas, agora, são minhas, hahaha – Seb zoou.
– Que foi isso?
– Isso o que, ? – estranhou a pergunta.
– Um barulho na janela – caminhou até a janela – É o Poynter, vou desligar.
– Depois, eu não ‘tô certa, né?
– Cala a boca, . Você sabe muito bem que ele ama a nossa bombomzinha.
– Bombomzinha? Seria a ? – caiu na gargalhada.
– Qual o problema com "bombomzinha"? – disse num tom autoritário.
– Não ‘tá mais aqui quem falou.
– Bom mesmo, Seb! – ela riu.
– Meu deus! Depois eu que sou a doida.
– Agora vou desligar mesmo. Dougie ‘tá me olhando de cara feia aqui – riu.
– ‘Tá, nos vemos amanhã no aeroporto.
– Ok, chuchu! Beijos pra vocês dois, não vejo a hora de encontrá-los – desligou.
– Uuuuh... "Beijos pra vocês dois, não vejo a hora de encontrá-los" – repetiu, zoando. O rapaz deu um pedala nela.
Capítulo 2 – Aproximação de corações!
– Que foi Dougie?
– Nossa, com quem ‘tava no telefone?
– Com , e Seb.
– Tinha que ser pra ter ficado todo esse tem... Peraí, quem é Seb?
– Um amigo da .
– Eu te conheço, tem algo a mais que isso.
– Aff, ele só é gatinho, nada de mais.
– E o Harry já foi jogado pra escanteio?
– Cala a boca, Dougie. Eu e o Judd não temos nada.
– Porque você não quer, ele falta babar em você!
– Ele só quer ficar comigo, não gosta realmente.
– Como sabe? – arqueou uma sobrancelha.
– Poynter, meu caro amigo, tem coisas no olhar de um cara que não dá pra perceber. Porém nas palavras notam-se suas intenções.
– O Harry não é do tipo que só quer ficar, acho que desta vez você se enganou.
– Não foi pra isso que veio aqui, né?
– Não. Eu te liguei, mas você estava pendurada, então vim aqui pra avisar que estamos no vôo das 6 horas. Não se atrase, viu?
– Eu não vou me atrasar.
– Aham – usou da ironia.
– Seu mala – deu um tapinha em seu ombro.
– Vamos sair às 5:10, porque temos que pegar o Harry, ok?
– Ok, Sr. Poynter – bateu continência e riu.
– Boa noite, flor – Dougie beijou sua testa.
– Boa noite, paixão.
– Não fala assim, senão o Harry te mata – ele brincou.
– Cala a boca, paixão – riu também. Ele ia saindo quando aumentou o tom de voz falando – vai pra Londres também ver o show. Talvez no mesmo vôo que nós... – ele apenas sorriu como um bobo e voltou a caminhar para sua casa (ou seja, a casa vizinha).
No dia seguinte, às 5:10 da manhã...
– Depois eu que sempre me atraso, né? – Dougie foi em sua direção.
– Mas hoje é um dia especial.
– Ah... Claro, talvez a te dê atenção.
– Cale a boca, .
– Podemos ir, Sr. Galã da novela das nove?
– Podemos. Tá com pressa?
– Na verdade sim, será que você podia passar na casa da ?
– Posso – sorriu como um bobo novamente.
– O amor é assim – riu da cara dele – Vamos logo, senão vamos perder o vôo.
A caminho do aeroporto os quatro se divertiam ouvindo ForFun...
"É quase de manhã e ainda não dormi, fiquei lembrando seu olhar..."
– Eu amo essa música! – expôs.
– Podíamos ouvir Avril pra entrar no clima – sugeriu.
– Não tenho CDs dela.
– Verdade, ele só a ouve quando eu trago os meus CDs – .
– O que seria do Dougie sem sua amiga ?
– Nada, Judd. O Poynterzinho não vive sem moi.
– HAHAHA. Você que não vive sem Yo, – piscou para a amiga.
– Meu Deus! – riu – Chegamos! Londres, lá vamos nós! – Harry rolou os olhos, Dougie sorriu abestado com o decote da menina e viu o olhar do amigo e rolou os olhos, como Judd.
***
– Dougie não pára de babar na – .
– Ah, Danny. Ele não consegue evitar. Igual o Harry.
– Mas o Harry não está olhando pra – Jones não entendeu.
– Harry também não consegue evitar olhar a , crânio.
– Ah, ‘tá – sorriu de ladinho para Tom.
– E você tá preparado pra ver a bela ?
– Claro que ‘tô, ela não me faz diferença.
– Aham, vou fingir que acredito – riu e Danny mostrou a língua.
***
– , pára de andar de um lado pro outro, vai acabar fazendo um buraco no chão – Seb.
– É que ‘tô nervosa, digo, ansiosa.
– Me parece nervosa e não ansiosa. É por causa do tal Jones?
– Que Jones o que! Nem me importo com ele.
– Aham, sei – riu.
– Cala a boca, Seb – olhou pra frente – Olha lá, elas chegaram!
– E ele também – riu mais.
– Fica quieto, Lefebvre – ela disse, agora nervosa mesmo. O pessoal se aproximou. As meninas deram um abraço grupal enquanto os meninos só ficaram olhando.
– Meninas, o Seb – apontou.
– Oi, meninas! – sorriu meio tímido – Dormiram bem essa noite? Porque hoje nosso dia vai ser cheio.
– , estamos indo pro hotel, você vem com a gente ou com eles?
– Vou com vocês.
– Já está nos trocando? – implicou.
– Boba! Eu só vou deixar minhas malas lá, conhecer meu quarto... Aí depois encontro vocês.
– Oi pra você também, – Thomas foi irônico.
– Oi, Fletcher! Foi mal ae, é que tava tão entretida com as garotas. Oi, Harry, Dougie – .
– Eu também estou aqui, sabia? – Jones pela primeira vez se pronunciou.
– É? Nem percebi sua presença insignificante.
– E a sua é significante?
– Sim! Não sou como você, um mentiroso profissional.
– Eu não sou mentiroso! Você que é muito fresca.
– Eu não sou fresca! Idiota!
– Idiota!
– Gente, pára! Estamos num aeroporto e todos já estão nos olhando.
– Não se mete, ! – os dois disseram em coro.
– Eles são sempre assim? – Seb cochichou com Dougie.
– Desde que eles terminaram, sim.
– Sebastien – estendeu a mão para o garoto.
– Dougie, me chame assim mesmo – apertaram as mãos. se aproximou dos dois.
– Vamos logo, antes que eles se matem.
– Ué, não foi você quem me disse pra relaxar?
– Cala a boca, Poynter! Eles podem brigar o quanto quiserem, mas entre quatro paredes – Seb riu com a resposta.
– Nos vemos por aí, cara.
– Quando for nos encontrar, venham junto.
– ‘Tá bem.
– Até mais, Seb – beijou o rosto dele e saiu puxando Dougie.
***
– Então é aqui que vamos ficar? – não gostou do ambiente.
– É sim, flor.
– Poxa, Dougie. Não tinha um lugarzinho melhor não?
– Pára de reclamar. O dinheiro da minha mesada até daria para um hotel melhor, mas tive que pagar sua passagem.
– Ok, não precisava jogar na cara – ela se conformou.
– Escolhe uma cama.
– Essa aqui – ela se sentou na cama de casal.
– E essa é minha! – Tom chegou pulando numa cama sozinha perto da janela.
– Vou ficar no beliche de cima – Judd.
– ‘Tô no beliche contigo – Daniel falou, chegando ao quarto.
– E eu?
– Dorme com a – Thomas deu de ombros.
– E por que eu e não o Dougie?
– E por que eu? – Dougie não entendeu.
– Porque você que é o melhor amigo dela de infância.
– ‘Tá me rejeitando, Judd? – provocou rindo.
– Relaxa, cara. A não vai te assediar durante a noite – Jones debochou.
‘Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar...’
– Oi, ! – a menina atendeu o celular jogando-se na cama com as pernas pra cima, enquanto os meninos prestavam atenção ela.
– É o Seb.
– Ah, oi, Seb! – ela corou.
– Já arrumou suas coisas aí?
– Já sim, ia até ligar pra vocês agorinha.
– Então vem pra cá. Estamos num parque perto de onde vai ser um show. Se não souber vir, eu te pego.
– Obrigada, mas o hotel é perto daí, tipo umas duas quadras. Já ‘tô indo.
– Beleza. Ah! falou pra você trazer a câmera.
– Tá bom, beijo – desligou e virou-se para os garotos que a estavam olhando – Que foi?
– Quanta intimidade com esse Seb – Harold bufou.
– Ai, cala a boca, Judd – revirou os olhos – Só ‘tava sendo simpática.
– Por que não é simpática comigo?
– Mas eu sou – sorriu – Querem ir ao parque?
– estará lá?
– Sim, né, Jones! Der – riu.
– Eu vou! Quem sabe a me nota.
– Deixa o Pierre ficar sabendo disso, Dougie – Tom debochou.
– Eu não vou, não. Nem estou a fim de discutir com a .
– Deixa de besteira, cara. Vamos, vai.
– É Danny, o Judd tem toda razão. Vai se privar de sair com os amigos por Londres, só porque ela também vai estar?
– Só vou porque a pediu – mandou beijo no ar pra ela.
– Quanto privilégio! – ela se gabou rindo.
– Nossa, valeu! Não chamo mais também – Judd fingiu choro.
– ‘Tadinho do Judd – ela o abraçou – Não fica assim não, se você me chamar eu vou, ‘tá? – disse rindo.
– E o Harry sempre lentinho demais – Fletcher zombou do amigo.
***
– Ahhh! Ponha-me no chão – gritava numa mistura de apreensão e risos.
– Põe não, Seb! – rolava na grama de tanto rir. Lefebvre colocou no chão, caindo os dois na grama e também rolando de ir. Os garotos chegaram (mais a ) e se cumprimentaram. (Tá que os três risinhos falaram oi com dificuldade tentando parar de rir). Agora todos deitavam no gramado (Dougie, , Danny, , Seb, , Harry e Tom).
– Vai chover – Poynter tentou puxar assunto.
– Vai? – começou a rir.
– Não – riu também – Na verdade o tempo me parece ótimo.
– Pra mim também – virou o rosto pra ele – Então por que o comentário da chuva?
– Detesto silêncio – deu de ombros.
– Hm. Você e a têm algo?
– O quê? Não, claro que não, somos apenas amigos, quase irmãos. Por quê?
– Ah. Vocês tão sempre juntos, digo, quando ela não tá comigo tá com você, e eu pensei... Ah, deixa pra lá.
– Eu gosto de outra menina – ele suava frio.
– Eu conheço?
– Conhece, mas ela nem me nota.
– Como pode ter tanta certeza?
– Ah, ela mal fala comigo e... – ela o interrompeu.
– Falta de assunto, nervosismo, isso não significa que não te note. Ou também ela simplesmente ainda não te viu com outros olhos.
– Você fala como se soubesse quem é – arqueou uma sobrancelha.
– Se eu a conheço, com certeza eu estou certa, pode escrever.
– Vou escrever – riu.
***
– E aí, ? Como é morar em Londres?
– Legal, mas no Brasil tenho meus amigos, então é melhor.
– Hm. É... Tá namorando? – ela virou o rosto pra ele.
– Você está?
– Não.
– Eu também não – voltou a olhar pro céu.
– , você não vai me perdoar nunca? – Danny.
***
– Que cara idiota!
– Ai, Harry, pára de falar mal do coitado e puxa assunto com ela.
– Mas que assunto?
– Como você é mole, véi. Fala qualquer coisa.
***
– ? Ouviu o que eu disse?
– Claro que eu ouvi. Não sou surda, seu idiota.
– Começou... – bufou pra si mesmo – Por que sempre foge das coisas?
– Eu não fujo de nada!
– Foge sim. Fugiu de mim quando veio pra Londres fazer intercâmbio, tá fugindo da minha pergunta...
– Eu não fugi de você, simplesmente não tava a fim de ver todos os dias a cara do garoto que mentiu pra mim, me fez achar que gostava de mim e aí descubro que era tudo uma aposta!
– Eu já te disse que no começo foi a aposta, mas que depois era tudo de verdade!
– E como eu ia saber que estava falando a verdade, seu mentiroso?
– Não sou mentiroso.
– Te odeio.
– Odeia nada.
– Odeio sim, idiota – começou a dar tapas no peito dele.
– Pára com isso, sua louca! – segurou-a pelos braços.
– Louca é sua mãe – a garota debateu-se, mas não conseguiu se soltar, então começou a usar os pés.
– Calma, – Seb puxou a menina (se intrometendo na briga) levando-a para dar uma volta no parque.
– Odeio quando ela tá certa em me bater – Danny sentou-se apoiando os cotovelos no joelho.
– Calma, Danny. Um dia vocês se entendem, vai ver – .
– É, a tem razão – também tentou animar o rapaz.
***
– Linda, pára de chorar.
– Por que ele tinha que ser tão idiota, Seb? – chorava muito.
– Olha, tente ouvi-lo e se pôr no lugar dele. Pelo pouco que ouvi, o sentimento existe – abraçou-a.
***
– Pode ir passear também, Tom.
– Danny, pensa comigo. Dougie foi dar uma volta com a , o Harry com a , então eu não vou passear sozinho.
– Verdade – limpou uma lágrima.
– Danny, por favor. O McFly nunca abandona um membro com problemas, os meninos só foram dar uma volta porque eu fiquei.
– Ah... Cara, o que seria de mim sem vocês?!
– Nadinha – abraçou Jones fortemente o sufocando.
***
– Você acha que tem volta, os dois?
– Eu acho que sim, ainda pode ser que tenha muita briga, mas eles voltam.
– Deus te ouça. Mudando de assunto, se você não quiser dormir na mesma cama que eu... É... Eu posso pedir pra trocar de lugar com os meninos, ou eu vejo se posso ficar na casa da .
– , da minha parte não tem problema nenhum dormir com você, com duplo sentido – riu.
– Cala a boca, Judd! – deu um pedala nele, o fazendo rir mais.
– Não, agora sério. Eu só reclamei porque pensei que pra você seria constrangedor, afinal não somos tão íntimos.
– Harry... – se olharam nos olhos, aproximando os rostos – Só espero que não ronque de noite – ela ia virando o rosto quando ele segurou impedindo de virá-lo.
– ... Dormir ao seu lado por essa semana vai ser perfeito! – os olhos se fecharam, as respirações ficaram descompassadas.
– MEU DEUS! ALGUÉM ME AJUDE! – ouviram um grito próximo deles e foram até onde ouviram o grito encontrando perto de um buraco.
– O que houve?
– O Seb caiu nesse buraco! – respondeu apontando frenética para o buraco à sua frente.
– Seb, você está bem? – correu até o tal buraco olhando para dentro dele.
– Acho que... Argh, quebrei o pé – ele dizia com cara de choro.
– Judd, o que está esperando? Me ajuda a tirar ele daqui!
– Ah... Claro – Harry disse, mordido de raiva.
– Eu também posso ajudar – se pronunciou.
***
– Sabe... Eu estava aqui pensando, nós podíamos tentar fazer a e o Jones voltarem a namorar, o que acham?
– É uma ótima idéia, mas será que vai dar certo?
– Ah... Se vai funcionar, eu não sei, mas podíamos tentar.
– Eu topo, mas como vamos fazer isso?
– Tipo, primeiro aproximando todos nós, aí eles vão ter que começar a conviver, e, ai meu Deus, eles estão tirando Seb do buraco – se aproximou dos quatro (, , Harry e Seb) que estavam se sentando no banco – O que houve?
– A doida da sua amiga, , me empurrou no buraco.
– Também não foi assim, né Seb? Estávamos brincando, aí o empurrei, mas não vi o buraco – contou lembrando-se da história, começando a rir junto com Seb.
– É melhor irmos ao hospital, ver seu pé – se preocupou.
– Verdade! Vão indo na frente que eu vou procurar o Tom e o Danny – Poynter falou, lembrando dos amigos.
– Não precisa ir todo mundo. Vai tumultuar o hospital – falou, piscando pra .
– Verdade. Então faz assim, Dougie e a levam o Seb.
– Por quê? – Harry indignou-se.
– Porque... O Dougie sabe dirigir e a ... Porque ela é melhor pra cuidar de moribundos.
– Então tá, por mim tudo bem – Dougie deu de ombros.
– Me ajuda aqui com ele, Dougie – .
– Nossa, com quem ‘tava no telefone?
– Com , e Seb.
– Tinha que ser pra ter ficado todo esse tem... Peraí, quem é Seb?
– Um amigo da .
– Eu te conheço, tem algo a mais que isso.
– Aff, ele só é gatinho, nada de mais.
– E o Harry já foi jogado pra escanteio?
– Cala a boca, Dougie. Eu e o Judd não temos nada.
– Porque você não quer, ele falta babar em você!
– Ele só quer ficar comigo, não gosta realmente.
– Como sabe? – arqueou uma sobrancelha.
– Poynter, meu caro amigo, tem coisas no olhar de um cara que não dá pra perceber. Porém nas palavras notam-se suas intenções.
– O Harry não é do tipo que só quer ficar, acho que desta vez você se enganou.
– Não foi pra isso que veio aqui, né?
– Não. Eu te liguei, mas você estava pendurada, então vim aqui pra avisar que estamos no vôo das 6 horas. Não se atrase, viu?
– Eu não vou me atrasar.
– Aham – usou da ironia.
– Seu mala – deu um tapinha em seu ombro.
– Vamos sair às 5:10, porque temos que pegar o Harry, ok?
– Ok, Sr. Poynter – bateu continência e riu.
– Boa noite, flor – Dougie beijou sua testa.
– Boa noite, paixão.
– Não fala assim, senão o Harry te mata – ele brincou.
– Cala a boca, paixão – riu também. Ele ia saindo quando aumentou o tom de voz falando – vai pra Londres também ver o show. Talvez no mesmo vôo que nós... – ele apenas sorriu como um bobo e voltou a caminhar para sua casa (ou seja, a casa vizinha).
No dia seguinte, às 5:10 da manhã...
– Depois eu que sempre me atraso, né? – Dougie foi em sua direção.
– Mas hoje é um dia especial.
– Ah... Claro, talvez a te dê atenção.
– Cale a boca, .
– Podemos ir, Sr. Galã da novela das nove?
– Podemos. Tá com pressa?
– Na verdade sim, será que você podia passar na casa da ?
– Posso – sorriu como um bobo novamente.
– O amor é assim – riu da cara dele – Vamos logo, senão vamos perder o vôo.
A caminho do aeroporto os quatro se divertiam ouvindo ForFun...
"É quase de manhã e ainda não dormi, fiquei lembrando seu olhar..."
– Eu amo essa música! – expôs.
– Podíamos ouvir Avril pra entrar no clima – sugeriu.
– Não tenho CDs dela.
– Verdade, ele só a ouve quando eu trago os meus CDs – .
– O que seria do Dougie sem sua amiga ?
– Nada, Judd. O Poynterzinho não vive sem moi.
– HAHAHA. Você que não vive sem Yo, – piscou para a amiga.
– Meu Deus! – riu – Chegamos! Londres, lá vamos nós! – Harry rolou os olhos, Dougie sorriu abestado com o decote da menina e viu o olhar do amigo e rolou os olhos, como Judd.
– Dougie não pára de babar na – .
– Ah, Danny. Ele não consegue evitar. Igual o Harry.
– Mas o Harry não está olhando pra – Jones não entendeu.
– Harry também não consegue evitar olhar a , crânio.
– Ah, ‘tá – sorriu de ladinho para Tom.
– E você tá preparado pra ver a bela ?
– Claro que ‘tô, ela não me faz diferença.
– Aham, vou fingir que acredito – riu e Danny mostrou a língua.
– , pára de andar de um lado pro outro, vai acabar fazendo um buraco no chão – Seb.
– É que ‘tô nervosa, digo, ansiosa.
– Me parece nervosa e não ansiosa. É por causa do tal Jones?
– Que Jones o que! Nem me importo com ele.
– Aham, sei – riu.
– Cala a boca, Seb – olhou pra frente – Olha lá, elas chegaram!
– E ele também – riu mais.
– Fica quieto, Lefebvre – ela disse, agora nervosa mesmo. O pessoal se aproximou. As meninas deram um abraço grupal enquanto os meninos só ficaram olhando.
– Meninas, o Seb – apontou.
– Oi, meninas! – sorriu meio tímido – Dormiram bem essa noite? Porque hoje nosso dia vai ser cheio.
– , estamos indo pro hotel, você vem com a gente ou com eles?
– Vou com vocês.
– Já está nos trocando? – implicou.
– Boba! Eu só vou deixar minhas malas lá, conhecer meu quarto... Aí depois encontro vocês.
– Oi pra você também, – Thomas foi irônico.
– Oi, Fletcher! Foi mal ae, é que tava tão entretida com as garotas. Oi, Harry, Dougie – .
– Eu também estou aqui, sabia? – Jones pela primeira vez se pronunciou.
– É? Nem percebi sua presença insignificante.
– E a sua é significante?
– Sim! Não sou como você, um mentiroso profissional.
– Eu não sou mentiroso! Você que é muito fresca.
– Eu não sou fresca! Idiota!
– Idiota!
– Gente, pára! Estamos num aeroporto e todos já estão nos olhando.
– Não se mete, ! – os dois disseram em coro.
– Eles são sempre assim? – Seb cochichou com Dougie.
– Desde que eles terminaram, sim.
– Sebastien – estendeu a mão para o garoto.
– Dougie, me chame assim mesmo – apertaram as mãos. se aproximou dos dois.
– Vamos logo, antes que eles se matem.
– Ué, não foi você quem me disse pra relaxar?
– Cala a boca, Poynter! Eles podem brigar o quanto quiserem, mas entre quatro paredes – Seb riu com a resposta.
– Nos vemos por aí, cara.
– Quando for nos encontrar, venham junto.
– ‘Tá bem.
– Até mais, Seb – beijou o rosto dele e saiu puxando Dougie.
– Então é aqui que vamos ficar? – não gostou do ambiente.
– É sim, flor.
– Poxa, Dougie. Não tinha um lugarzinho melhor não?
– Pára de reclamar. O dinheiro da minha mesada até daria para um hotel melhor, mas tive que pagar sua passagem.
– Ok, não precisava jogar na cara – ela se conformou.
– Escolhe uma cama.
– Essa aqui – ela se sentou na cama de casal.
– E essa é minha! – Tom chegou pulando numa cama sozinha perto da janela.
– Vou ficar no beliche de cima – Judd.
– ‘Tô no beliche contigo – Daniel falou, chegando ao quarto.
– E eu?
– Dorme com a – Thomas deu de ombros.
– E por que eu e não o Dougie?
– E por que eu? – Dougie não entendeu.
– Porque você que é o melhor amigo dela de infância.
– ‘Tá me rejeitando, Judd? – provocou rindo.
– Relaxa, cara. A não vai te assediar durante a noite – Jones debochou.
‘Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar...’
– Oi, ! – a menina atendeu o celular jogando-se na cama com as pernas pra cima, enquanto os meninos prestavam atenção ela.
– É o Seb.
– Ah, oi, Seb! – ela corou.
– Já arrumou suas coisas aí?
– Já sim, ia até ligar pra vocês agorinha.
– Então vem pra cá. Estamos num parque perto de onde vai ser um show. Se não souber vir, eu te pego.
– Obrigada, mas o hotel é perto daí, tipo umas duas quadras. Já ‘tô indo.
– Beleza. Ah! falou pra você trazer a câmera.
– Tá bom, beijo – desligou e virou-se para os garotos que a estavam olhando – Que foi?
– Quanta intimidade com esse Seb – Harold bufou.
– Ai, cala a boca, Judd – revirou os olhos – Só ‘tava sendo simpática.
– Por que não é simpática comigo?
– Mas eu sou – sorriu – Querem ir ao parque?
– estará lá?
– Sim, né, Jones! Der – riu.
– Eu vou! Quem sabe a me nota.
– Deixa o Pierre ficar sabendo disso, Dougie – Tom debochou.
– Eu não vou, não. Nem estou a fim de discutir com a .
– Deixa de besteira, cara. Vamos, vai.
– É Danny, o Judd tem toda razão. Vai se privar de sair com os amigos por Londres, só porque ela também vai estar?
– Só vou porque a pediu – mandou beijo no ar pra ela.
– Quanto privilégio! – ela se gabou rindo.
– Nossa, valeu! Não chamo mais também – Judd fingiu choro.
– ‘Tadinho do Judd – ela o abraçou – Não fica assim não, se você me chamar eu vou, ‘tá? – disse rindo.
– E o Harry sempre lentinho demais – Fletcher zombou do amigo.
– Ahhh! Ponha-me no chão – gritava numa mistura de apreensão e risos.
– Põe não, Seb! – rolava na grama de tanto rir. Lefebvre colocou no chão, caindo os dois na grama e também rolando de ir. Os garotos chegaram (mais a ) e se cumprimentaram. (Tá que os três risinhos falaram oi com dificuldade tentando parar de rir). Agora todos deitavam no gramado (Dougie, , Danny, , Seb, , Harry e Tom).
– Vai chover – Poynter tentou puxar assunto.
– Vai? – começou a rir.
– Não – riu também – Na verdade o tempo me parece ótimo.
– Pra mim também – virou o rosto pra ele – Então por que o comentário da chuva?
– Detesto silêncio – deu de ombros.
– Hm. Você e a têm algo?
– O quê? Não, claro que não, somos apenas amigos, quase irmãos. Por quê?
– Ah. Vocês tão sempre juntos, digo, quando ela não tá comigo tá com você, e eu pensei... Ah, deixa pra lá.
– Eu gosto de outra menina – ele suava frio.
– Eu conheço?
– Conhece, mas ela nem me nota.
– Como pode ter tanta certeza?
– Ah, ela mal fala comigo e... – ela o interrompeu.
– Falta de assunto, nervosismo, isso não significa que não te note. Ou também ela simplesmente ainda não te viu com outros olhos.
– Você fala como se soubesse quem é – arqueou uma sobrancelha.
– Se eu a conheço, com certeza eu estou certa, pode escrever.
– Vou escrever – riu.
– E aí, ? Como é morar em Londres?
– Legal, mas no Brasil tenho meus amigos, então é melhor.
– Hm. É... Tá namorando? – ela virou o rosto pra ele.
– Você está?
– Não.
– Eu também não – voltou a olhar pro céu.
– , você não vai me perdoar nunca? – Danny.
– Que cara idiota!
– Ai, Harry, pára de falar mal do coitado e puxa assunto com ela.
– Mas que assunto?
– Como você é mole, véi. Fala qualquer coisa.
– ? Ouviu o que eu disse?
– Claro que eu ouvi. Não sou surda, seu idiota.
– Começou... – bufou pra si mesmo – Por que sempre foge das coisas?
– Eu não fujo de nada!
– Foge sim. Fugiu de mim quando veio pra Londres fazer intercâmbio, tá fugindo da minha pergunta...
– Eu não fugi de você, simplesmente não tava a fim de ver todos os dias a cara do garoto que mentiu pra mim, me fez achar que gostava de mim e aí descubro que era tudo uma aposta!
– Eu já te disse que no começo foi a aposta, mas que depois era tudo de verdade!
– E como eu ia saber que estava falando a verdade, seu mentiroso?
– Não sou mentiroso.
– Te odeio.
– Odeia nada.
– Odeio sim, idiota – começou a dar tapas no peito dele.
– Pára com isso, sua louca! – segurou-a pelos braços.
– Louca é sua mãe – a garota debateu-se, mas não conseguiu se soltar, então começou a usar os pés.
– Calma, – Seb puxou a menina (se intrometendo na briga) levando-a para dar uma volta no parque.
– Odeio quando ela tá certa em me bater – Danny sentou-se apoiando os cotovelos no joelho.
– Calma, Danny. Um dia vocês se entendem, vai ver – .
– É, a tem razão – também tentou animar o rapaz.
– Linda, pára de chorar.
– Por que ele tinha que ser tão idiota, Seb? – chorava muito.
– Olha, tente ouvi-lo e se pôr no lugar dele. Pelo pouco que ouvi, o sentimento existe – abraçou-a.
– Pode ir passear também, Tom.
– Danny, pensa comigo. Dougie foi dar uma volta com a , o Harry com a , então eu não vou passear sozinho.
– Verdade – limpou uma lágrima.
– Danny, por favor. O McFly nunca abandona um membro com problemas, os meninos só foram dar uma volta porque eu fiquei.
– Ah... Cara, o que seria de mim sem vocês?!
– Nadinha – abraçou Jones fortemente o sufocando.
– Você acha que tem volta, os dois?
– Eu acho que sim, ainda pode ser que tenha muita briga, mas eles voltam.
– Deus te ouça. Mudando de assunto, se você não quiser dormir na mesma cama que eu... É... Eu posso pedir pra trocar de lugar com os meninos, ou eu vejo se posso ficar na casa da .
– , da minha parte não tem problema nenhum dormir com você, com duplo sentido – riu.
– Cala a boca, Judd! – deu um pedala nele, o fazendo rir mais.
– Não, agora sério. Eu só reclamei porque pensei que pra você seria constrangedor, afinal não somos tão íntimos.
– Harry... – se olharam nos olhos, aproximando os rostos – Só espero que não ronque de noite – ela ia virando o rosto quando ele segurou impedindo de virá-lo.
– ... Dormir ao seu lado por essa semana vai ser perfeito! – os olhos se fecharam, as respirações ficaram descompassadas.
– MEU DEUS! ALGUÉM ME AJUDE! – ouviram um grito próximo deles e foram até onde ouviram o grito encontrando perto de um buraco.
– O que houve?
– O Seb caiu nesse buraco! – respondeu apontando frenética para o buraco à sua frente.
– Seb, você está bem? – correu até o tal buraco olhando para dentro dele.
– Acho que... Argh, quebrei o pé – ele dizia com cara de choro.
– Judd, o que está esperando? Me ajuda a tirar ele daqui!
– Ah... Claro – Harry disse, mordido de raiva.
– Eu também posso ajudar – se pronunciou.
– Sabe... Eu estava aqui pensando, nós podíamos tentar fazer a e o Jones voltarem a namorar, o que acham?
– É uma ótima idéia, mas será que vai dar certo?
– Ah... Se vai funcionar, eu não sei, mas podíamos tentar.
– Eu topo, mas como vamos fazer isso?
– Tipo, primeiro aproximando todos nós, aí eles vão ter que começar a conviver, e, ai meu Deus, eles estão tirando Seb do buraco – se aproximou dos quatro (, , Harry e Seb) que estavam se sentando no banco – O que houve?
– A doida da sua amiga, , me empurrou no buraco.
– Também não foi assim, né Seb? Estávamos brincando, aí o empurrei, mas não vi o buraco – contou lembrando-se da história, começando a rir junto com Seb.
– É melhor irmos ao hospital, ver seu pé – se preocupou.
– Verdade! Vão indo na frente que eu vou procurar o Tom e o Danny – Poynter falou, lembrando dos amigos.
– Não precisa ir todo mundo. Vai tumultuar o hospital – falou, piscando pra .
– Verdade. Então faz assim, Dougie e a levam o Seb.
– Por quê? – Harry indignou-se.
– Porque... O Dougie sabe dirigir e a ... Porque ela é melhor pra cuidar de moribundos.
– Então tá, por mim tudo bem – Dougie deu de ombros.
– Me ajuda aqui com ele, Dougie – .
Capítulo 3 – Queria quebrar o pé também
– Agora vou atrapalhar vocês no show – Seb.
– Não fica assim – tentou tirar sua culpa.
– Você é muito legal, sabia? – ele devolveu, encantado.
– Não, obrigada – ela corou.
– Gente, eu 'tô com fome, será que dá pra vocês dois continuarem a se paquerar numa lanchonete? – os dois ganharam tons de pimentão ao ouvir a voz de Dougie.
– Vamos ao McDonald’s, tem um aqui do lado – Seb deu a idéia.
– Beleza. Quer ajuda pra andar? – o outro garoto sorriu.
– Quero sim, cara – concordou com a cabeça, quase envergonhado.
– Será que o pé do Seb ficou legal? – indagou.
– Relaxa, . A culpa não é sua, e ele deve estar bem. Aliás, muito bem por sinal. Ele tá com a – devolveu, dando de ombros.
– Tem razão, mas é que o Seb é quase... O irmão que eu não tive.
– Own... Que bonitinha – riu e desconversou – E o Jones?
– O que tem aquele idiota? – arqueou as sobrancelhas, mudando o humor rapidamente.
– Chuchu, você ama ele, por que não o perdoa?
– Eu não amo ele coisa nenhuma. E não vou perdoar nada! – ficou brava.
– Ok, não está mais aqui quem falou. Vamos ao hotel dos meninos, talvez o Seb esteja lá, porque 'tão demorando demais – voltou a dar de ombros.
– Alô! – Poynter atendeu o celular ainda comendo – Pierre? – engasgou – A 'tá bem. Não, não falou com nenhum rapaz além de nós. ‘Tá bem, falou! – desligou.
– Bouvier? – Seb.
– Ele mesmo. Acredita que ele me ligou 25 vezes só hoje? – continuou com o lanche.
– Meu Deus, pra quê? – Lefebvre perguntou curioso.
– É o namorado da querendo saber dela, mas não comenta, senão ela vai ficar uma fera – advertiu.
– Tá bem. Você quem manda, .
– ? ? Vocês?
– Quanto espanto, Jones – riu do garoto.
– A que devo a honra de ter você aqui? – Danny ironizou com um sorriso.
– Dando de galã, nossa – bufou.
– Vai começar? – Danny começou com arrogância.
– Não, mas se eu 'tivesse com vontade começaria – revidou.
– Oi meninas. Entrem – Tom as convidou para entrar, abrindo mais a porta. Elas entraram.
– Nossa, eles ainda não voltaram? – perguntou, reparando que o resto do grupo não estava no quarto.
– O Dougie ligou. Eles foram comer, depois vinham pra cá – mal Harold terminou de explicar e os três mosqueteiros chegaram.
– Er, meninas? – estranhou.
– Elas ficaram preocupadas e resolveram ver se estavam aqui – Tom explicou, surgindo na discussão.
– Vamos fazer alguma coisa? – se pronunciou após um grande silêncio.
– Vamos a um pub? – Judd deu a idéia.
– Mas vai ficar difícil ir com Seb – Dougie.
– Vocês me deixam em casa e vão, sem problemas – ele deu de ombros, sorrindo.
– Não senhor. Você não pode ficar sozinho. Como vai se mover pra ir beber água? Eu fico com você então – discordou.
– Tem certeza, ? Eu fico com ele, você veio pra Londres pra ficar em casa? – .
– , eu não me importo, sério. E além do mais, 'tô muito cansada – ela confirmou com um olhar cansado.
– Então vamos. Os deixamos no caminho.
– , você vem conosco – mandou.
– E nós? – Tom perguntou.
– Vêm comigo – deu de ombros.
– Poynter, você acha que está rolando alguma coisa entre o Seb e a ? – .
– Se não ‘tá, vai começar a rolar – Dougie confirmou.
– Eu também acho.
– Fico com dó do Harry.
– Por quê? Ele gosta dela? – a garota indagou.
– Gosta. Você não sabia?
– Não. Eu deveria saber? – ela ergueu os ombros.
– Deveria. Ele nunca te contou?
– Não. Eu percebia que ela tinha um pequeno tombo por ele, mas ela nunca admitiu.
– A é meio fechada.
– Ela sempre foi assim?
– Na verdade, não. Ela era mais espontânea – Dougie falou com um pouco de tristeza.
– E o que aconteceu?
– Se ela não te falou, não sou eu que vou falar.
– Eu 'tava pensando e a dica que me deu... Não vale.
– Dica? De que? – Dougie perguntou já meio confuso.
– Depois fala do Jones – riu – 'Tô falando que você disse que a menina que você gosta, eu conheço. Mas eu "conheço" todas as meninas da escola.
– Ah... É isso! – riu – Mas não foi uma dica. E pra que quer saber?
– Curiosidade. Já que não foi uma dica, me dá uma agora – ele parou o carro em frente ao pub.
– É uma amiga da que mora no Brasil – olhou pra ela, apontando com o olhar.
– Mas, Poynter, a única amiga da que mora no Brasil sou...
– Isso mesmo – aproximou o rosto do dela, tocando seus lábios.
– Poynter, não. Eu tenho namorado – disse, se afastando um pouco, ainda com os olhos fechados e a respiração baixa.
– Não pensa nisso agora, siga o seu coração – voltou a encostar seus lábios nos dela, e pouco a pouco ela foi cedendo. Finalmente suas línguas encontraram-se.
– Cadê o Dougie e a ? – perguntou curiosa.
– Devem estar vindo. Vou pegar bebidas pra nós – Tom respondeu.
– Vou com você. O que vão querer? – Harry olhou para e Danny, na mesa.
– Só uma cerveja – falaram juntos se olhando em seguida.
– Bem, 'tá ok – Fletcher e Judd saíram rapidamente deixando os dois juntos, que ainda se olhavam nos olhos.
– , por que não me perdoa? – ele foi jogando o corpo lentamente sobre a mesa até ela.
– Danny, eu não sei se posso acreditar em você, afinal já mentiu uma vez.
– Mas foi só aquela vez, e por causa da aposta – ergueu os ombros.
– Como vou saber se não está apostando de novo? – ela respondeu com displicência.
– Seu coração sabe que não estou – nesse momento, já dividiam o mesmo ar.
– Tenho medo de o meu coração errar – fechou os olhos involuntariamente.
– Eu amo você, – dito isso, tomou seu rosto nas mãos e a beijou.
– Pára... – ela parou o beijo num sussurro choroso e saiu de perto indo, logo, até o banheiro.
– Vamos ver um filme? – .
– A locadora fica muito longe daqui – Seb tirou a oportunidade, desanimado.
– 'Tá, então procuramos algo pra ver na TV. Vou fazer pipoca. Tem aqui?
– Tem sim. Segunda porta do armário.
– Se comporte. Vou lá e já venho. Qualquer coisa é só gritar – saiu com um sorriso indo para a cozinha. Deixou-o sozinho na sala.
– Quisera eu ter quebrado o pé. – Judd reclamava.
– Pára de reclamar, cara – Tom respondeu, apoiando o ombro no balcão.
– Pára de reclamar? Fala isso porque não foi você que estava quase conseguindo fazer o que tentava fazer desde o começo do ano. Ou melhor, desde sempre, praticamente.
– Você ia beijá-la?
– Ia, quando estávamos pra encostar os lábios a gritou. Que raiva.
– Quando o lentinho ia dar o primeiro passo...
– Ei! Não sou lentinho – Harry se defendeu.
– Não, sou eu. Acho que só não perde pro Dougie. Vocês devem disputar quem é mais devagar – riu, divertido.
– Cala a boca, Tom – riu também – Mas agora ela 'tá lá com ele, queria eu ter quebrado o pé.
Capítulo 4 – Beijei. E agora, meu namorado? Eu queria beijar? Não vai beijar, não?
– Prontinho – sentou no sofá ao lado de Seb.
– Hum... Que cheirinho bom – pegou um pouco de pipoca nas mãos – Tipo, já passei por todos os canais e não tem nada.
– Não tem nenhum DVD?
– Tem aqueles ali, dá uma olhada – ela foi até os dvds na estante.
– Você tem Friends!
– Da .
– Você... Não gosta?
– Gosto, pode pôr – ele deu de ombros com um sorriso e ela pôs o seriado. Voltou a sentar com ele – ... Obrigado.
– Pelo quê?
– Por ter ficado comigo no hospital, e por agora ter ficado comigo em casa.
– Imagine, sua companhia é ótima. Não foi sacrifício algum.
– Sabe... Sua companhia que é ótima. Diria mais, perfeita – ela corou, fazendo-o sorrir.
– São seus olhos – sorriu, aproximando o rosto dele.
– Quem dera fossem apenas meus olhos, mas parece que os olhos do Harry também.
– O quê? O Judd? – ela se afastou um pouco com o choque.
– Eu vi vocês lá no parque quase se beijando, mas não vi mais nada quando caí no buraco.
– Não estávamos quase nos beijando... – ela parecia pensar sobre a afirmação dele.
– , relaxa. Eu sei que ele gosta de você – voltou a atenção a ela, aproximando o rosto da garota.
– Sabe? Como?
– me contou tudo sobre você, e pelas histórias dá pra perceber. Sem contar que dá pra ver, toda vez que você 'tá falando comigo...
– Então, o Judd gosta mesmo de mim?
– Mas vamos esquecer isso – olhou-a nos olhos profundamente.
– Vamos – respondeu quase como num sussurro. Então ele a beijou delicadamente.
– Eu não devia ter feito isso – se incriminou.
– Por que, foi ruim?
– Não, Poynter, foi ótimo, mas...
– Então pronto, não estraga esse momento que eu espero há anos.
– Anos? – perguntou surpresa.
– Anos que você nunca me notou – ele a encarou nos olhos.
– Claro que notei. Como não notaria? Mas pensei que você fosse a fim da , por isso tentei não notar mais.
– Eu e a ? – riu – Ela é como minha irmã. Por que todo mundo pensa besteira?
– Talvez pelo modo tão carinhoso que se tratam e pelo fato de estarem sempre juntos – ela cruzou os braços por um segundo.
– , você sente o mesmo por mim?
– O mesmo que o quê?
– O mesmo que eu sinto – riu – Tipo, eu gosto muito de você.
– Poynter, você não acha que 'tá indo muito rápido? E que não 'tá sendo um amigo fiel?
– Tem razão. Você gosta do seu namorado, né? Desculpa por tudo isso. E se possível, não fale nada ao Pierre.
– Não foi...
– Vamos entrar, nossos amigos estão esperando – desceu do carro sem esperar resposta e abriu a porta pra ela.
– Burra! Ele disse pra você não estragar – voltava a reclamar consigo mesma, enquanto Dougie dava a volta no carro.
– Ué, cadê a ? – chegou, não entendendo a situação.
– Ah, vem cá, ! – Danny puxou um pouco pra longe dos amigos – A está no banheiro. Fala com ela, vê se ela 'tá bem.
– Aconteceu alguma coisa?
– Vai lá.
– 'Tá, eu vou – seguiu pro banheiro – Oi amiga.
– Oi. Você demorou, hein?
– , aconteceu alguma coisa?
– O que te faz pensar isso? – ela forjou um sorriso.
– Danny. Ele me puxou pra um canto e pediu pra eu ver se você ‘tava bem. E aí eu chego aqui e você tenta fingir, muito mal, que está bem.
– Eu 'tô bem, só não quero falar agora – ela deu de ombros.
– 'Tá bem. Quando quiser, estarei aqui.
Capítulo 5 – O encontro do século!
A semana passou rápido e até que foi bem produtiva pra e Seb. Pros outros não houve nada de mais.
– Vamos, ! – Dougie chamou, buzinando.
– Tchau, Sebzinho! – disse desgrudando os lábios dos dele.
– Nos vemos amanhã – ele lhe deu mais um selinho.
– Quanto amor vocês dois, hein? – debochou passando pelo casal junto com .
– Nossa, gente! Deixa a gente curtir nosso último dia!
– , eu deixo você aqui depois do show, entra logo no carro. Estamos ficando atrasados – buzinou de novo.
– Vai caber todo mundo aí?
– Vai ter que caber, – Poynter respondeu, sem olhar pra ela.
– Eu vou no colo de um deles! – piscou, brincando.
– Vem no meu, que o Tom dirige – Dougie piscou de volta.
– E eu? – perguntou, se mordendo de ciúmes junto com Danny.
– Eu 'tô a disposição, linda – Harold piscou para a garota e dessa vez e Dougie se morderam de ciúmes.
– E eu também – Danny disse só pra também sentir ciúmes.
– Divirtam-se! Ah... , vê se acha o David e fala que não consegui ligar pra ele avisando que quebrei o pé.
– Beleza – sorriu de volta.
Chegando ao local do show as meninas foram junto com os meninos para o camarim deles. E quando já estavam todos prontos pro show, ainda tinham tempo e nada pra se fazer.
– E você ficou me apressando, Dougie. Podia estar com o Seb agora.
– É que tínhamos que chegar mais cedo. A culpa não é minha – ele respondeu e ficaram em silêncio em seguida.
– Gente, nós podíamos... – começou e todos olharam pra ela pensando o mesmo: "Ir ao camarim da Avril" e saíram em disparada para o corredor em direção ao camarim da pop star.
– Ok. Estão prontos? – Tom perguntou segurando a maçaneta.
– Sim – todos responderam, e quando Tom estava prestes a abrir a porta, enrolou.
– Não, peraí. Eu não sei se 'tô pronta – falou, respirando fundo, arrumando os cabelos, assim como suas amigas e voltou a falar – Agora sim – todos sorriram e Thomas abriu a porta, se deparando com...
– Vocês são o McFLY? – Meu Deus. Era ela mesmo. A Avril!
– So... mos! – Danny gaguejou ao falar, mas continuou – Essas são amigas.
– Oi. – a menina foi logo se apresentando.
– Essa é e essa, a – as duas sorriram abobalhadas enquanto Danny as apresentava.
Curtiram o tempo livre com Avril Lavigne, conversando, zoando e tirando várias fotos na câmera de .
Depois os meninos entraram no palco e as quatro ficaram assistindo-os de um lugarzinho vip.
– Eles são muito bons! – Avril.
– É só uma idéia, mas um dia quem sabe você podia chamá-los pra cantar contigo – .
– É uma ótima idéia, – os meninos voltaram até elas após terem feito sua parte no show, a abertura. Enquanto Avril não entrava, um DJ distraía o pessoal.
– E aí? Como fomos? – perguntaram juntos.
– Perfeitos! – as quatro respondem em coro.
– Bem, tá na minha hora, gente – Avril saiu de perto com um sorriso ao ver um aceno de uma produtora.
– Vamos manter contato – cochichou com e , e elas riram baixinho.
– Avril, toma meu telefone – Tom lhe entregou um bilhetinho.
– Acho que o Fletcher ouviu seus pensamentos, – agora foi que cochichou com as meninas, fazendo-as rir mais.
– 'Tá. Obrigada, quem sabe eu te ligo – o menino sorriu como um bobo – Até mais, gente – foi o que ela disse antes de se afastar deles.
– Ei Tom. 'Tava querendo catar a Avril... – Harry zoou o amigo.
– Tipo, pelo menos eu invisto e não sou lentinho como você e o Dougie – ele encheu o peito.
– Ei, sobrou pra mim por quê? – Poynter se manifestou.
– Meninos, vamos lá falar com o pessoal. Precisamos achar o David – avisou, indo pro meio do povo. Eles as seguiram.
O show estava muito bom. Lógico, estamos falando da Avril. esbarrou em alguém que, por coincidência, era o tal David.
– ?
– Eu? – ela olhou meio desconfiada quando o reconheceu. Eles se conheciam por causa de Seb, mas haviam se visto apenas algumas vezes – David, né?
– Sim. Cadê o Seb?
– Ele quebrou o pé e não pôde vir. Tentou te ligar, mas não conseguiu, aí pediu pra eu avisar se te visse.
– Ah... 'tá. Obrigado então.
– 'Magina. Você 'tá sozinho?
– 'Tô sim, me perdi dos caras.
– Fica com a gente – ela sorriu.
– Eu aceito – sorriu de volta.
– Gente, esse é o David. Ele vai ficar com a gente aqui – chegou, apresentando-o.
– Oi – todos os cumprimentaram, mas logo todos voltaram a atenção à Avril, que começara a falar algo.
– Galera, essa música que vou tocar agora é para meus novos amigos, , , e os garotos do McFLY. Adorei a companhia de vocês. E ah... Valeu pelo telefone, Tomzinho – ela sorriu em direção aos garotos, dando uma leve piscada. Começou a tocar: "Freak out".
– Tomziiinho! – todos os amigos gritaram pra ele, zoando-o. Todos começaram a dançar no ritmo da música, animados.
Capítulo 6 – A despedida...
– Vou sentir saudades, . – Seb beijou-a de leve nos lábios.
– Também vou. Quem sabe não matamos as saudades quando você for pro Brasil – sorriu.
– "Quem sabe?" – sorriu – Com certeza!
– Ah... Vai saber, muitas coisas acontecem em meses.
– Já ta pensando em me trocar pelo Harryzinho? – zoou.
– Cala a boca – riu – To falando de você, aposto que têm muitas meninas atrás de você. – ela abaixou a cabeça.
– Pode até ter, mais eu só penso em você. – ele disse levantando o rosto dela com os dedos, ela sorriu.
– Deixa eu ir, antes que os meninos tenham um ataque.
– Eu te ligo. – se beijaram.
– Ta certo, , só vai se despedir do namoradinho e vai esquecer da sua amiga aqui.
– Lógico que não – soltou-se dos lábios de Seb indo abraçar . – Não seja boba!
– Vamos sentir saudades – falou abraçando as amigas.
– Eu também. Mas vocês vão me ver antes do que esperam.
– Como assim?
– Nada certo ainda, então por enquanto sem explicações.
– Tchau, . – Danny se aproximou dela.
– Tchau, Jones. – ela apenas respondeu por educação e se virou pra Tom, Harry e Dougie os abraçando em despedida.
– Não liga não, Danny. – cochichou para o amigo que deu um sorrisinho triste.
Quando estavam todos indo em direção à entrada para o avião...
– Danny! – o menino ouviu um grito e se virou deparando-se com . – Tchau. – sorriu para ele, que sorriu a abraçando forte.
– Tchau, docinho de coco!
– Quando eu voltar quem sabe... nós... – ela cochichou no ouvido dele.
– Eu vou te esperar. – a levantou em seu colo e a beijou. – Agora eu preciso ir. – lhe deu um selinho e seguiu os amigos, feliz da vida.
– É, o Danny não significa mais nada, né? – Seb riu da cara dela de feliz.
– Mas significa pro meu coração ainda. – respondeu sorrindo.
– To vendo! – sorriu – Vamos, gatinha apaixonada.
***
Dessa vez Danny voltou sentado ao lado de , Harry de Tom e de Douglas.
– Que lindo! Eu sabia que eles ainda se amavam.
– É, eu também – Dougie falou sem ao menos olhar pra ela.
– Poynter, será que dá pra você falar comigo olhando pra mim? – ela o encarou.
– Não!
– Posso saber por que não?
– Pode. Eu não quero olhar pra você.
– Não gosta mais de mim?
– Queria não gostar mais. Vou ao banheiro – ia se levantar quando ela o puxou pelo braço.
– Não faz assim então.
– Até eu conseguir te olhar só como amiga, vai ter que ser assim.
– Se você quer assim... – ela abaixou a cabeça o deixando ir até o banheiro.
***
– Pára de sorrir, Danny – riu dele.
– Não dá. – sorrindo de orelha a orelha.
– Posso saber por que não?
– Porque a felicidade imensa que estou sentindo no meu peito não deixa.
– Que lindo! – sorriu – Então você e a agora vão finalmente ficar juntos?
– É o que eu espero! – sorrisão estampado do rosto.
***
– Mano, muda essa cara de velório.
– Não dá.
– Posso saber por que não?
– Pode. A está apaixonada e não é por mim e isso machuca.
– Eu sei, cara. Mas você tem que superar.
– Por que ela não fica comigo?
– Harry, luta por ela. Afinal, o Seb e ela não têm nada serio. Aproveita enquanto ele não vem pro Brasil.
– Eu não tenho nenhuma chance.
– Claro que tem, se vocês quase se beijaram lá no parque é porque ela sente algo por você.
– Também vou. Quem sabe não matamos as saudades quando você for pro Brasil – sorriu.
– "Quem sabe?" – sorriu – Com certeza!
– Ah... Vai saber, muitas coisas acontecem em meses.
– Já ta pensando em me trocar pelo Harryzinho? – zoou.
– Cala a boca – riu – To falando de você, aposto que têm muitas meninas atrás de você. – ela abaixou a cabeça.
– Pode até ter, mais eu só penso em você. – ele disse levantando o rosto dela com os dedos, ela sorriu.
– Deixa eu ir, antes que os meninos tenham um ataque.
– Eu te ligo. – se beijaram.
– Ta certo, , só vai se despedir do namoradinho e vai esquecer da sua amiga aqui.
– Lógico que não – soltou-se dos lábios de Seb indo abraçar . – Não seja boba!
– Vamos sentir saudades – falou abraçando as amigas.
– Eu também. Mas vocês vão me ver antes do que esperam.
– Como assim?
– Nada certo ainda, então por enquanto sem explicações.
– Tchau, . – Danny se aproximou dela.
– Tchau, Jones. – ela apenas respondeu por educação e se virou pra Tom, Harry e Dougie os abraçando em despedida.
– Não liga não, Danny. – cochichou para o amigo que deu um sorrisinho triste.
Quando estavam todos indo em direção à entrada para o avião...
– Danny! – o menino ouviu um grito e se virou deparando-se com . – Tchau. – sorriu para ele, que sorriu a abraçando forte.
– Tchau, docinho de coco!
– Quando eu voltar quem sabe... nós... – ela cochichou no ouvido dele.
– Eu vou te esperar. – a levantou em seu colo e a beijou. – Agora eu preciso ir. – lhe deu um selinho e seguiu os amigos, feliz da vida.
– É, o Danny não significa mais nada, né? – Seb riu da cara dela de feliz.
– Mas significa pro meu coração ainda. – respondeu sorrindo.
– To vendo! – sorriu – Vamos, gatinha apaixonada.
Dessa vez Danny voltou sentado ao lado de , Harry de Tom e de Douglas.
– Que lindo! Eu sabia que eles ainda se amavam.
– É, eu também – Dougie falou sem ao menos olhar pra ela.
– Poynter, será que dá pra você falar comigo olhando pra mim? – ela o encarou.
– Não!
– Posso saber por que não?
– Pode. Eu não quero olhar pra você.
– Não gosta mais de mim?
– Queria não gostar mais. Vou ao banheiro – ia se levantar quando ela o puxou pelo braço.
– Não faz assim então.
– Até eu conseguir te olhar só como amiga, vai ter que ser assim.
– Se você quer assim... – ela abaixou a cabeça o deixando ir até o banheiro.
– Pára de sorrir, Danny – riu dele.
– Não dá. – sorrindo de orelha a orelha.
– Posso saber por que não?
– Porque a felicidade imensa que estou sentindo no meu peito não deixa.
– Que lindo! – sorriu – Então você e a agora vão finalmente ficar juntos?
– É o que eu espero! – sorrisão estampado do rosto.
– Mano, muda essa cara de velório.
– Não dá.
– Posso saber por que não?
– Pode. A está apaixonada e não é por mim e isso machuca.
– Eu sei, cara. Mas você tem que superar.
– Por que ela não fica comigo?
– Harry, luta por ela. Afinal, o Seb e ela não têm nada serio. Aproveita enquanto ele não vem pro Brasil.
– Eu não tenho nenhuma chance.
– Claro que tem, se vocês quase se beijaram lá no parque é porque ela sente algo por você.
Capítulo 7 – Que feio! Fala na cara, não fica falando pelas costas!
Mal chegaram e Pierre já esperava em casa.
– Pierre?
– Oi amorzinho – deu um selinho nela.
– Você não está bravo? – ela estranhou.
– Eu fui um estúpido, me perdoa? – se aproximou para beijá-la.
– Pensei que não queria mais ser meu namorado. – se afastou.
– Desculpa, eu falei sem pensar. Foi besteira minha.
– Pierre, você não pode brigar sempre comigo por ciúmes e depois vir pedir desculpas, mas fazer de novo.
– Eu sei, mas é que te amo muito e não consigo controlar o ciúmes.
– Precisa aprender, porque eu já não estou agüentando mais.
– Você quer terminar comigo, é isso? – a olhou sério.
– Pierre, eu... – pensou no Poynter, voltou a olhar seu namorado bem triste – Não quero terminar, ‘magina, só quero que você tente ser menos ciumento.
– Que susto, amorzinho – se aproximou a beijando.
***
– A passou a te notar, hein? – comentou.
– Talvez. Você parece estar bem apaixonada pelo Seb, né?
– Douglas Lee Poynter, não mude de assunto.
– O assunto acabou!
– O que aconteceu? Pode ir falando. – se sentou ao lado dele no jardim.
– Nos beijamos... e...
– Meu Deus! Que lindo, eu sabia que foram feitos um para... – ele a interrompeu.
– Menos, ! Eu e a não fomos feitos um para o outro, o outro dela é o Pierre, e o meu um, ainda não encontrei.
– O que está falando? – a menina não entendeu. – Tá na cara que ela ficou mexida com você.
– , não inventa coisas onde não tem!
– Amor, eu não estou inventando, me conta direitinho o que houve. – abraçou o menino, que tinha começado a chorar (lágrimas escorriam).
No dia seguinte tinha aula e, como sempre, esperava junto com os meninos.
– Eu vou tirar isso a limpo.
– Ainda com essa idéia na cabeça, ?
– Claro. Ela te beijou, e se bem conheço ela, beijou porque algo por você sente.
– Ok, não vou te impedir. – Os três mcguys que ainda não tinham chegado, chegaram.
– Que caras são essas?
– Caras de pessoas com preocupações maiores que escola, Judd.
– Uuu... Ela tá brava contigo, Harry. – Danny debochou.
– Eu não fiz nada. – fez cara de inocente.
– Na verdade, ela tá brava com outra pessoa, e entre aspas.
– Dougie, você consegue não contar algo pra eles? Meu deus, que bocudo – ela riu.
– Por quê? Ele deveria ter segredos com a gente? – Tom ficou intrigado.
– Acho que não. – a garota riu do amigo – Só ‘tava brincado.
– e suas brincadeiras! Tipo, que só ela entende.
– Ta tirando, Judd? E ae? – brincou com o garoto.
– E se eu estiver? – ele entrou na brincadeira.
– Ah, poxa! – fez biquinho – Você venceu, to sem argumentos. – Judd se aproximou.
– Você ta bem? Você nunca deixa eu ganhar.
– Sempre tem a primeira vez – deu de ombros. chegou acompanhada de Pierre (todos se cumprimentaram).
– Vejo que estão bem de novo, que bom. – Poynter falou num tom irônico que só não foi percebido por Pierre.
– É, cara, não sei viver sem ela. – grudou seus lábios nos dela rapidamente num selinho.
– Bom, vamos pra lá, ? – tentou sair daquele assunto.
– Eu acho que já ta na hora de vocês ficarem sozinhos com a gente! Pra que ir pra lá, né?
– Pra eu conversar com ela, sabia que meninas precisam de tempo com outras meninas?
– Nossa, que grosseria, .
– Perdão, mas é só assim pra você entender que a precisa respirar longe de ti.
– Nossa, você passou muito tempo com a , tá igualzinha a ela.
– Ei, tira a da história – Danny se manifestou.
– Parem de bobeiras! Vamos pra lá, . Nos vemos, Pierre. – deu um selinho e as duas saíram.
– O que deu na hoje? Eu falo que a presença da não é boa.
– Quer parar de falar mal dela?
– Que isso, Danny? Passou a defender ela agora? O que houve com você durante essa semana?
– Por que culpa a por tudo?
– Simples, Jones, é obvio, ela é uma atirada e dá mau exemplo pra MINHA namorada!
– A NÃO é atirada, ok?! Pára de falar mal dela na minha frente. – Jones saiu nervoso.
– Ele e a tipo voltaram. – Tom explicou a situação fazendo aspas com os dedos.
– Bom, eu vou subir.
– Vou contigo, Dougie – Harry subiu com o amigo.
– Cara, você exagerou de novo, Pierre.
– É, eu percebi. Devo pedir desculpas pro Danny?
– Pra ele e pra , por ofender a amiga dela.
– Mas é a pura verdade.
– Verdade pra você, a opinião dela é diferente, e você não acha que seria chato se ela ficasse falando mal de um de nós?
– Tem razão.
– Pierre?
– Oi amorzinho – deu um selinho nela.
– Você não está bravo? – ela estranhou.
– Eu fui um estúpido, me perdoa? – se aproximou para beijá-la.
– Pensei que não queria mais ser meu namorado. – se afastou.
– Desculpa, eu falei sem pensar. Foi besteira minha.
– Pierre, você não pode brigar sempre comigo por ciúmes e depois vir pedir desculpas, mas fazer de novo.
– Eu sei, mas é que te amo muito e não consigo controlar o ciúmes.
– Precisa aprender, porque eu já não estou agüentando mais.
– Você quer terminar comigo, é isso? – a olhou sério.
– Pierre, eu... – pensou no Poynter, voltou a olhar seu namorado bem triste – Não quero terminar, ‘magina, só quero que você tente ser menos ciumento.
– Que susto, amorzinho – se aproximou a beijando.
– A passou a te notar, hein? – comentou.
– Talvez. Você parece estar bem apaixonada pelo Seb, né?
– Douglas Lee Poynter, não mude de assunto.
– O assunto acabou!
– O que aconteceu? Pode ir falando. – se sentou ao lado dele no jardim.
– Nos beijamos... e...
– Meu Deus! Que lindo, eu sabia que foram feitos um para... – ele a interrompeu.
– Menos, ! Eu e a não fomos feitos um para o outro, o outro dela é o Pierre, e o meu um, ainda não encontrei.
– O que está falando? – a menina não entendeu. – Tá na cara que ela ficou mexida com você.
– , não inventa coisas onde não tem!
– Amor, eu não estou inventando, me conta direitinho o que houve. – abraçou o menino, que tinha começado a chorar (lágrimas escorriam).
No dia seguinte tinha aula e, como sempre, esperava junto com os meninos.
– Eu vou tirar isso a limpo.
– Ainda com essa idéia na cabeça, ?
– Claro. Ela te beijou, e se bem conheço ela, beijou porque algo por você sente.
– Ok, não vou te impedir. – Os três mcguys que ainda não tinham chegado, chegaram.
– Que caras são essas?
– Caras de pessoas com preocupações maiores que escola, Judd.
– Uuu... Ela tá brava contigo, Harry. – Danny debochou.
– Eu não fiz nada. – fez cara de inocente.
– Na verdade, ela tá brava com outra pessoa, e entre aspas.
– Dougie, você consegue não contar algo pra eles? Meu deus, que bocudo – ela riu.
– Por quê? Ele deveria ter segredos com a gente? – Tom ficou intrigado.
– Acho que não. – a garota riu do amigo – Só ‘tava brincado.
– e suas brincadeiras! Tipo, que só ela entende.
– Ta tirando, Judd? E ae? – brincou com o garoto.
– E se eu estiver? – ele entrou na brincadeira.
– Ah, poxa! – fez biquinho – Você venceu, to sem argumentos. – Judd se aproximou.
– Você ta bem? Você nunca deixa eu ganhar.
– Sempre tem a primeira vez – deu de ombros. chegou acompanhada de Pierre (todos se cumprimentaram).
– Vejo que estão bem de novo, que bom. – Poynter falou num tom irônico que só não foi percebido por Pierre.
– É, cara, não sei viver sem ela. – grudou seus lábios nos dela rapidamente num selinho.
– Bom, vamos pra lá, ? – tentou sair daquele assunto.
– Eu acho que já ta na hora de vocês ficarem sozinhos com a gente! Pra que ir pra lá, né?
– Pra eu conversar com ela, sabia que meninas precisam de tempo com outras meninas?
– Nossa, que grosseria, .
– Perdão, mas é só assim pra você entender que a precisa respirar longe de ti.
– Nossa, você passou muito tempo com a , tá igualzinha a ela.
– Ei, tira a da história – Danny se manifestou.
– Parem de bobeiras! Vamos pra lá, . Nos vemos, Pierre. – deu um selinho e as duas saíram.
– O que deu na hoje? Eu falo que a presença da não é boa.
– Quer parar de falar mal dela?
– Que isso, Danny? Passou a defender ela agora? O que houve com você durante essa semana?
– Por que culpa a por tudo?
– Simples, Jones, é obvio, ela é uma atirada e dá mau exemplo pra MINHA namorada!
– A NÃO é atirada, ok?! Pára de falar mal dela na minha frente. – Jones saiu nervoso.
– Ele e a tipo voltaram. – Tom explicou a situação fazendo aspas com os dedos.
– Bom, eu vou subir.
– Vou contigo, Dougie – Harry subiu com o amigo.
– Cara, você exagerou de novo, Pierre.
– É, eu percebi. Devo pedir desculpas pro Danny?
– Pra ele e pra , por ofender a amiga dela.
– Mas é a pura verdade.
– Verdade pra você, a opinião dela é diferente, e você não acha que seria chato se ela ficasse falando mal de um de nós?
– Tem razão.
Capítulo 8 – Que isso? Ela é minha!
– , o que deu em você?
– Não sei, pela primeira vez não consegui controlar a minha indignação por ele te sufocar.
– Nossa, mas você exagerou, devia pedir desculpas.
– ‘Tá, depois eu peço, agora quero falar contigo.
– ‘Tá bem, vamos conversar. O que foi?
– Eu sei que beijou o Dougie...
– Eu não... – interrompeu.
– Vamos pular a parte que você nega, aí quando vê que não tem mais como, acaba confirmando?
– Ok. – falou meio apreensiva.
– Por que o beijou e depois deu um fora?
– Primeiro, ele me beijou. Segundo, eu não dei um fora, ele me pôs contra a parede e quando eu não sabia o que dizer, falei merda e ele achou que ‘tava dando fora.
– Você gosta dele?
– Não sei. – abaixou a cabeça.
– , ele te ama, não é um simples gostar, ele ama mesmo, eu ponho a mão no fogo.
– Mas a culpa não é minha, poxa. – fez voz de choro.
– Eu sei, amor. Não quis dizer isso. Eu só quero que me responda uma coisa: você quer que ele desista de você?
– Não, digo, sim. É melhor mesmo ele desistir.
– Tem certeza que é o que quer?
– Não, digo, sim.
– Você está muito confusa, né amiga?
– Aham, nunca esperei que o Poynter se declarasse como fez.
– Quer que eu diga a ele que você tá confusa demais?
– Não! Não sei.
– , assim fica difícil te ajudar! – riu.
– Quer para de rir, que bela amiga é você.
– Foi mal. Mas é que você ‘tá me deixando confusa também. – celular tocou.
– É o meu – atendeu – Oi, .
– Oi, escuta, você ‘tá com a ?
– ‘Tô sim, por quê? – estranhou.
– Porque o Seb ‘tá me deixando louca aqui. Por favor, manda a nunca mais esquecer o celular. – riu.
– Meu Deus! Peraí que vou passar pra ela. – estendeu o celular pra amiga. – É o Seb.
– Seb? – estranhou, mas sorriu. – Oi, Xúh!
– Esse xúh é pra mim ou pra ele? – riu.
– Vai se catar, . – riu também.
– Vou fazer melhor. Vou catar o Pete.
– E o Danny?
– Danny? Quem é Danny? – se fez de desentendida.
– . – falou num tom de bronca.
– To brincando, mano! Ai, peraí, Seb, ‘tô falando com ela. Aiii – Seb pegou o celular.
– ? Você ‘tá bem?
– Ela ‘tá ótima, só é escandalosa.
– Seb! O que fez com a minha amiga?
– Derrubei ela no chão, nada de mais. – riu.
– Nada de mais? Meu deus! – riu também.
– E aí, como acordou?
– Bem e você?
– Não tão bem.
– Por quê? Sua perna piorou? – falou preocupada.
– Não, é porque sei que não vou te ver hoje.
– Bobo!
– Boba! Nem me disse que ‘tá com saudades.
– Amor, eu te vi ontem de dia e falei com você no celular à noite até às 2 da manhã, por sinal é por isso que meu celular está em casa carregando.
– ‘Tá, já entendi que não sentiu saudade. – falou meio decepcionado.
– Deixa de ser bobo, eu senti sim.
– Sentiu nada.
– Senti sim.
– Sentiu nada.
– SENTI SIM!
– SENTIU NADA! – e pegaram o celular.
– Querem parar! – se ouviram e começaram a rir.
– Esses dois têm problemas, né ?
– Com cerveja, meu benhê. – sinal tocou – Sinal, tenho que desligar. Depois nos falamos.
– Beleza. Fala pra que vou dar uns pegas no Pete. – riu.
– Ah?
– Ela te explica, beijos, amo vocês. – desligou.
– Por que desligou?
– Seb, elas têm aula agora, sabia? Que melação, mano.
– Chata – mostrou a língua.
– Onde esse mundo vai parar, cara! – rolou os olhos. David chegou.
– Oi! – os dois responderam ao garoto. – Nossa, quanta assinatura aí, hein?
– Os amigos da . – apontou a menina com a cabeça.
– Seus amigos também. – bufou.
– Vejo que acordaram não muito bem um com o outro – riu.
– ‘Magina, isso tudo é meu ciúmes dele com a . – zoou abraçando Seb.
– ?
– A nova mina dele, não ficou sabendo?
– É aquela do show?
– Aham. Linda ela, né?
– Não mais que você. – ela corou.
– Ei, agora eu to com ciúmes de vocês. – riu.
– Só um aviso, amigo. Se ela um dia chegar a ser minha, você tá fora. – riu.
– Que isso, ela é minha, vai ter que dividir comigo.
– Nem vem, não vou dividir essa coisinha linda.
– Gente, eu ainda ‘tô aqui, sabiam? – eles riram.
– Não sei, pela primeira vez não consegui controlar a minha indignação por ele te sufocar.
– Nossa, mas você exagerou, devia pedir desculpas.
– ‘Tá, depois eu peço, agora quero falar contigo.
– ‘Tá bem, vamos conversar. O que foi?
– Eu sei que beijou o Dougie...
– Eu não... – interrompeu.
– Vamos pular a parte que você nega, aí quando vê que não tem mais como, acaba confirmando?
– Ok. – falou meio apreensiva.
– Por que o beijou e depois deu um fora?
– Primeiro, ele me beijou. Segundo, eu não dei um fora, ele me pôs contra a parede e quando eu não sabia o que dizer, falei merda e ele achou que ‘tava dando fora.
– Você gosta dele?
– Não sei. – abaixou a cabeça.
– , ele te ama, não é um simples gostar, ele ama mesmo, eu ponho a mão no fogo.
– Mas a culpa não é minha, poxa. – fez voz de choro.
– Eu sei, amor. Não quis dizer isso. Eu só quero que me responda uma coisa: você quer que ele desista de você?
– Não, digo, sim. É melhor mesmo ele desistir.
– Tem certeza que é o que quer?
– Não, digo, sim.
– Você está muito confusa, né amiga?
– Aham, nunca esperei que o Poynter se declarasse como fez.
– Quer que eu diga a ele que você tá confusa demais?
– Não! Não sei.
– , assim fica difícil te ajudar! – riu.
– Quer para de rir, que bela amiga é você.
– Foi mal. Mas é que você ‘tá me deixando confusa também. – celular tocou.
– É o meu – atendeu – Oi, .
– Oi, escuta, você ‘tá com a ?
– ‘Tô sim, por quê? – estranhou.
– Porque o Seb ‘tá me deixando louca aqui. Por favor, manda a nunca mais esquecer o celular. – riu.
– Meu Deus! Peraí que vou passar pra ela. – estendeu o celular pra amiga. – É o Seb.
– Seb? – estranhou, mas sorriu. – Oi, Xúh!
– Esse xúh é pra mim ou pra ele? – riu.
– Vai se catar, . – riu também.
– Vou fazer melhor. Vou catar o Pete.
– E o Danny?
– Danny? Quem é Danny? – se fez de desentendida.
– . – falou num tom de bronca.
– To brincando, mano! Ai, peraí, Seb, ‘tô falando com ela. Aiii – Seb pegou o celular.
– ? Você ‘tá bem?
– Ela ‘tá ótima, só é escandalosa.
– Seb! O que fez com a minha amiga?
– Derrubei ela no chão, nada de mais. – riu.
– Nada de mais? Meu deus! – riu também.
– E aí, como acordou?
– Bem e você?
– Não tão bem.
– Por quê? Sua perna piorou? – falou preocupada.
– Não, é porque sei que não vou te ver hoje.
– Bobo!
– Boba! Nem me disse que ‘tá com saudades.
– Amor, eu te vi ontem de dia e falei com você no celular à noite até às 2 da manhã, por sinal é por isso que meu celular está em casa carregando.
– ‘Tá, já entendi que não sentiu saudade. – falou meio decepcionado.
– Deixa de ser bobo, eu senti sim.
– Sentiu nada.
– Senti sim.
– Sentiu nada.
– SENTI SIM!
– SENTIU NADA! – e pegaram o celular.
– Querem parar! – se ouviram e começaram a rir.
– Esses dois têm problemas, né ?
– Com cerveja, meu benhê. – sinal tocou – Sinal, tenho que desligar. Depois nos falamos.
– Beleza. Fala pra que vou dar uns pegas no Pete. – riu.
– Ah?
– Ela te explica, beijos, amo vocês. – desligou.
– Por que desligou?
– Seb, elas têm aula agora, sabia? Que melação, mano.
– Chata – mostrou a língua.
– Onde esse mundo vai parar, cara! – rolou os olhos. David chegou.
– Oi! – os dois responderam ao garoto. – Nossa, quanta assinatura aí, hein?
– Os amigos da . – apontou a menina com a cabeça.
– Seus amigos também. – bufou.
– Vejo que acordaram não muito bem um com o outro – riu.
– ‘Magina, isso tudo é meu ciúmes dele com a . – zoou abraçando Seb.
– ?
– A nova mina dele, não ficou sabendo?
– É aquela do show?
– Aham. Linda ela, né?
– Não mais que você. – ela corou.
– Ei, agora eu to com ciúmes de vocês. – riu.
– Só um aviso, amigo. Se ela um dia chegar a ser minha, você tá fora. – riu.
– Que isso, ela é minha, vai ter que dividir comigo.
– Nem vem, não vou dividir essa coisinha linda.
– Gente, eu ainda ‘tô aqui, sabiam? – eles riram.
Capítulo 9 – Amar é tão difícil!
No fim da última aula do dia, Dougie cruzou com e ficou inevitável se falarem.
– Oi. – falou meio receosa.
– Oi. Conseguiu fazer o que a professora pediu?
– Ah... Mais ou menos e você?
– Consegui, é fácil.
– ‘Tá me chamando de burra? – arqueou as sobrancelhas.
– Não. – ele riu. – Nem pensei nisso, mas já que mencionou.
– E ae? – riu com ele.
– Quer carona?
– Queria a sua carona, mas o Pierre chegou primeiro. – sorriu de lado.
– Eu entendi bem ou se eu tivesse pedido primeiro iria comigo ao invés de com seu namorado?
– É! – sorriu para ele e se afastou dele indo para o encontro com Bouvier mais à frente. se aproximou.
– O que você falou pra ela?
– Nada de mais, por quê? – não entendeu.
– Nada não – sorriu sozinho.
– Vocês dois estão querendo me deixar louca, não é? É um complô que eu sei.
– Você já é doida, . – riu.
– Valeu. O que é seu ‘tá guardado. – riu.
– Falando nisso, hoje você vai com o Harry.
– O quê? Por quê?
– Va-i em-bo-ra com o Harry – falou bem devagar como se ela fosse ler seus lábios.
– Dougie, eu não sou débil mental! – rolou os olhos.
– Eu sei, mas quando falamos do Harryzinho seu coraçãozinho dispara e você passa a não entender as coisas direito. – zoou.
– Vai se ferrar! Não me respondeu, por que vou com ele?
– Porque eu quero!
– E daí que você quer?
– E daí que eu quero e você vai. – deu de ombros.
– Vai sonhando.
– Sério, é que eu tenho que passar na empresa do meu pai, entregar uns papéis que ele esqueceu em casa hoje cedo e vai precisar pra agora no almoço.
– Eu vou com você, não tem importância me atrasar pro almoço.
– , eu não to te consultando, você vai com ele e ponto! – falou sério.
– ‘Tá bem. – abaixou a cabeça.
– Até mais tarde – beijou sua testa e saiu.
– Cadê o Judd? – ele se aproximou dela por trás sem ela perceber.
– Serve eu? – ela deu um pulo. – Calma! – riu.
– Porra! Você me assustou, poxa.
– Que palavreado é esse, mocinha? – falou num tom de pai pra filhinha.
– Outro que resolveu pegar no meu pé.
– Se você deixasse eu pegava em outros lugares também, e digo ‘deixasse’ porque vontade, aposto que tem.
– Que isso, Judd? – ela riu. – Você não pega porque é lentinho, como diz o Tom. Até o Dougie ‘tá mais rápido que você. – debochou.
– Ah... É assim? – se aproximou do rosto dela e segurou com firmeza sua cintura.
– É! – ela provocou.
– Então você confirma que tem vontade de me pegar?
– Lentinho igual uma tartaruga, mano – ela rolou os olhos. Ele grudou seus lábios com os dela com força e os corpos grudaram um no outro, praticamente se tornando um só.
– Quem é o lentinho agora? – ela abriu a boca pra falar quando seu celular tocou – Alô, Seb. – ele rolou os olhos e Danny se aproximou.
– Quem é, cara?
– O Sebzinho. – bufou.
– Deixa eu falar com a – tirou o celular da menina. – Seb, a ‘tá aí?
– Danny?
– Ela ‘tá aí? – ansioso.
– ‘Tá, peraí. , pra você. – lhe estendeu o celular.
– Alô?
– Oi, docinho de coco!
– Danny? Oi. – se assustou.
– Olha, eu precisa ouvir sua voz, depois de ontem...
– Danny, calma, menos.
– Menos?
– Ai Danny, não se precipite. Ainda falta tempo pra eu voltar, e se você gostar de alguém, ou até mesmo eu.
– , eu não gostei de ninguém em 10 meses, por que iria gostar agora que faltam só dois meses?
– Não sei, nunca se sabe.
– Você ‘tá gostando de outro, né?
– Não, Danny, é que eu não quero sofrer se por acaso encontrar você com outra quando eu voltar.
– Ou ter que me dar o fora por estar com outro. Ok, eu já entendi. – desligou. Olhou pro dois amigos. – Posso ir com vocês?
– Pode. – os dois falaram juntos.
***
– Amor, você não acha que foi muito dura com ele?
– Seb, eu amo aquele idiota, mas não tenho certeza que ele também sente o mesmo.
– Ama sem esperar nada em troca. Dá uma chance pra esse amor que é tão bonito entre você dois.
– E se ele me machucar de novo? Eu não vou resistir.
– Vai, claro que vai. Quando você se machuca dói bastante, mas quando cicatriza e aí você machuca novamente no mesmo lugar não dói tanto quanto da primeira vez.
– Mas ele ‘tá lá na Califórnia e eu to aqui.
– Podemos ir pra lá antes, é só você querer, eu falo com o meu pai.
– Sério? – seus olhos brilharam.
– Claro, amor. É só pedir.
– Então pode falar com o Lefebvre pai.
– Ok – riu da menina. – Liga pra ele falando.
– Quero fazer surpresa! – falou pensando em algum plano quando chegasse lá.
– Oi. – falou meio receosa.
– Oi. Conseguiu fazer o que a professora pediu?
– Ah... Mais ou menos e você?
– Consegui, é fácil.
– ‘Tá me chamando de burra? – arqueou as sobrancelhas.
– Não. – ele riu. – Nem pensei nisso, mas já que mencionou.
– E ae? – riu com ele.
– Quer carona?
– Queria a sua carona, mas o Pierre chegou primeiro. – sorriu de lado.
– Eu entendi bem ou se eu tivesse pedido primeiro iria comigo ao invés de com seu namorado?
– É! – sorriu para ele e se afastou dele indo para o encontro com Bouvier mais à frente. se aproximou.
– O que você falou pra ela?
– Nada de mais, por quê? – não entendeu.
– Nada não – sorriu sozinho.
– Vocês dois estão querendo me deixar louca, não é? É um complô que eu sei.
– Você já é doida, . – riu.
– Valeu. O que é seu ‘tá guardado. – riu.
– Falando nisso, hoje você vai com o Harry.
– O quê? Por quê?
– Va-i em-bo-ra com o Harry – falou bem devagar como se ela fosse ler seus lábios.
– Dougie, eu não sou débil mental! – rolou os olhos.
– Eu sei, mas quando falamos do Harryzinho seu coraçãozinho dispara e você passa a não entender as coisas direito. – zoou.
– Vai se ferrar! Não me respondeu, por que vou com ele?
– Porque eu quero!
– E daí que você quer?
– E daí que eu quero e você vai. – deu de ombros.
– Vai sonhando.
– Sério, é que eu tenho que passar na empresa do meu pai, entregar uns papéis que ele esqueceu em casa hoje cedo e vai precisar pra agora no almoço.
– Eu vou com você, não tem importância me atrasar pro almoço.
– , eu não to te consultando, você vai com ele e ponto! – falou sério.
– ‘Tá bem. – abaixou a cabeça.
– Até mais tarde – beijou sua testa e saiu.
– Cadê o Judd? – ele se aproximou dela por trás sem ela perceber.
– Serve eu? – ela deu um pulo. – Calma! – riu.
– Porra! Você me assustou, poxa.
– Que palavreado é esse, mocinha? – falou num tom de pai pra filhinha.
– Outro que resolveu pegar no meu pé.
– Se você deixasse eu pegava em outros lugares também, e digo ‘deixasse’ porque vontade, aposto que tem.
– Que isso, Judd? – ela riu. – Você não pega porque é lentinho, como diz o Tom. Até o Dougie ‘tá mais rápido que você. – debochou.
– Ah... É assim? – se aproximou do rosto dela e segurou com firmeza sua cintura.
– É! – ela provocou.
– Então você confirma que tem vontade de me pegar?
– Lentinho igual uma tartaruga, mano – ela rolou os olhos. Ele grudou seus lábios com os dela com força e os corpos grudaram um no outro, praticamente se tornando um só.
– Quem é o lentinho agora? – ela abriu a boca pra falar quando seu celular tocou – Alô, Seb. – ele rolou os olhos e Danny se aproximou.
– Quem é, cara?
– O Sebzinho. – bufou.
– Deixa eu falar com a – tirou o celular da menina. – Seb, a ‘tá aí?
– Danny?
– Ela ‘tá aí? – ansioso.
– ‘Tá, peraí. , pra você. – lhe estendeu o celular.
– Alô?
– Oi, docinho de coco!
– Danny? Oi. – se assustou.
– Olha, eu precisa ouvir sua voz, depois de ontem...
– Danny, calma, menos.
– Menos?
– Ai Danny, não se precipite. Ainda falta tempo pra eu voltar, e se você gostar de alguém, ou até mesmo eu.
– , eu não gostei de ninguém em 10 meses, por que iria gostar agora que faltam só dois meses?
– Não sei, nunca se sabe.
– Você ‘tá gostando de outro, né?
– Não, Danny, é que eu não quero sofrer se por acaso encontrar você com outra quando eu voltar.
– Ou ter que me dar o fora por estar com outro. Ok, eu já entendi. – desligou. Olhou pro dois amigos. – Posso ir com vocês?
– Pode. – os dois falaram juntos.
– Amor, você não acha que foi muito dura com ele?
– Seb, eu amo aquele idiota, mas não tenho certeza que ele também sente o mesmo.
– Ama sem esperar nada em troca. Dá uma chance pra esse amor que é tão bonito entre você dois.
– E se ele me machucar de novo? Eu não vou resistir.
– Vai, claro que vai. Quando você se machuca dói bastante, mas quando cicatriza e aí você machuca novamente no mesmo lugar não dói tanto quanto da primeira vez.
– Mas ele ‘tá lá na Califórnia e eu to aqui.
– Podemos ir pra lá antes, é só você querer, eu falo com o meu pai.
– Sério? – seus olhos brilharam.
– Claro, amor. É só pedir.
– Então pode falar com o Lefebvre pai.
– Ok – riu da menina. – Liga pra ele falando.
– Quero fazer surpresa! – falou pensando em algum plano quando chegasse lá.
Capítulo 10 – Apostas que podem trazer infelicidade
Passou-se uma semana, e "ninguém" da Califórnia teve contato com e Seb de Londres, porque os dois armavam tudo pra chegarem de surpresa. Já estavam empacotando as coisas todas porque iriam pra lá no fim de semana, mais precisamente no domingo. Enquanto isso, na Califórnia, os amigos tentavam animar Danny que estava muito deprimido por causa de .
– Danny, sai dessa cama!
– Não quero, Poynter! – enfiou a cabeça no travesseiro.
– Pára de sofrer por ela, cara. Esquece, ela não te ama, parte pra outra. Aposto que ela só fez aquela ceninha no aeroporto pra te enganar assim como você fez com ela.
– Pierre, se não ajuda, não atrapalha. – Tom falou meio chateado com o amigo.
– Só estou tentando abrir os olhos dele pra verdade. Aliás, eu acho que ele devia arrumar uma mina hoje mesmo pra quando a voltar ver que ele não precisa dela.
– Não sei não, cara. – Harry ficou na dúvida se era ou não uma boa idéia.
– Liga pra ela, e dependendo de como ela te tratar, você segue meu conselho.
– Mas, cara, eu amo ela, não vou deixar de amar do nada.
– Danny, não estou falando de deixar de amar agora, estou falando de mostrar a ela que vive bem sem ela. Topa?
– Ela provavelmente vai tratar ele mal, afinal ele desligou na cara dela. – Dougie começou.
– E sabemos bem como ela é orgulhosa. – Thomas terminou.
– Ok, então fazemos assim, se ela atender ele faz o que quiser, se ela não atender ele sai com outra! Combinado? – Pierre foi insistente.
– Não sei não. A última vez que apostei contigo me dei mal.
– E eu também. – Dougie cochichou pra si mesmo, se lembrando de quando apostou com o amigo que quem conquistasse primeiro ficaria com ela.
– ‘Tá bem. Mas eu tenho certeza que ela vai atender. – pegou o telefone e discou.
***
– Já pegaram tudo? – o Sr. Lefebvre perguntou lá da sala.
– Já, pai! – Seb gritou de volta. – Pronta? – olhou pra amiga.
– Sim. Tomara que dessa vez dê certo.
– Vai dar, você e o Jones merecem ser felizes.
– Então vamos – sorriu e os dois desceram as escadas. esqueceu o celular em cima da escrivaninha.
***
– Não atende. – Danny falou desolado. – Ela pode estar no banho.
– Cara, aposta é aposta.
– Ok, você tem razão, ela não me ligou a semana toda, e pelo jeito também conteve o Seb de ligar pra enquanto estivéssemos juntos. – abaixou a cabeça.
– Não fica assim, cara. – Dougie deu uns tapinhas no ombro do amigo.
– Então vamos à caça! – Bouvier deu meio que um grito de vitória.
– Você também? E a ? – Harry perguntou incrédulo.
– Vai com a gente. E a também. Assim ela vê o Jones aqui se dando bem e fala pra amiguinha.
***
– Não sei por que me trouxe até aqui com você, sabe que detesto aqui.
– Chuchu, te trouxe pra me fazer companhia, também não gosto muito daqui, mas hoje o Daniel está à caça, então como bons amigos estamos aqui pra apoiá-lo.
– O Danny à caça? Mas e a ?
– , minha linda, a vai ter que virar passado, ela só trata ele mal. – os chamou pra sentar com os amigos. – Amor, vou ao banheiro. – Olhou pra Danny fazendo sinal para que o seguisse. Daniel se levantou e foi atrás.
– , e o Seb?
– Ah Dougie, parece que ele me esqueceu, não liga mais.
– Pior que a também, aliás essa semana toda liguei pra ela e não consegui falar.
– Falando nela, ela foi muito má com nosso amigo.
– Tom, você também não achou que ela tinha perdoado ele tão fácil assim, né? É difícil perdoar. – defendeu a amiga.
Enquanto , Harry e Tom discutiam o assunto, Douglas conversava cochichando com .
– E você e o Harry?
– Ah Dougie, sinceramente não sei. Ele me beijou aquele dia e depois não disse nenhuma palavra diretamente a mim.
– Talvez seja porque você atendeu o Seb, e não terminou com ele até agora.
– Mas eu e o Seb só ficamos, ‘tá certo que ele me liga, mas não temos nada sério.
– Fala com o Harry, eu sei que ele gosta de você e você dele.
– Como sabe que gosto?
– Porque te conheço como conheço cada fio do meu baixo. – ela só sorriu.
***
– Sofie, esse é o Daniel, meu amigo.
– Oi, Daniel. Prazer em conhecê-lo. – estendeu a mão.
– Oi, o prazer é meu. – segurou a mão da menina.
– Bom, eu vou deixar vocês conversando, porque minha namorada me espera. – Pierre falou deixando os dois sozinhos.
– Então você estuda lá na escola?
– Na verdade não, terminei a escola faz alguns anos, estou no 2º ano da faculdade.
– Que legal! Faz faculdade de que?
– Artes Cênicas. Vamos conversar num lugar menos agitado?
– Tipo? – ele levantou as sobrancelhas.
– Tipo ali nos esconderijos de casais, aquele está vazio – era uma danceteria, onde tinha uns sofás bem grandes, que eram escondidos por cortinas (geralmente os casais que entravam ali transavam, era a minoria de 0,001% que não).
– ‘Tá, vamos. – seguiram para um sofá.
***
– Cadê a ? – Bouvier já chegou perguntando.
– Foi pegar umas bebidas pra todos nós com o Dougie, o Harry e a . – Tom respondeu dando de ombros.
– Ah... ‘tá.
– E o Danny, cadê?
– Conversando com a minha prima que faz faculdade num daqueles sofás, com certeza.
– Não?! Meu Deus! Peraí, você já foi lá no Danny hoje com a intenção de fazê-lo ficar com a sua prima?
– Mais ou menos.
– Você não presta – riu.
***
– , você não vai descansar não?
– Não consigo, estou muito ansiosa. Finalmente eu e o Danny vamos ficar juntos depois de quase um ano separados. – olhos brilharam.
– É, o amor com certeza é uma coisa linda, mas eu vou dormir. – virou pro lado e voltou a dormir. Já ficou lembrando dos momentos com Daniel, quando eles supostamente tinham um relacionamento, das brigas (que agora ela ria das bobagens que falaram um pro outro), e em como ia ser MARA voltar a sentir todo o carinho do seu amado.
– Danny, sai dessa cama!
– Não quero, Poynter! – enfiou a cabeça no travesseiro.
– Pára de sofrer por ela, cara. Esquece, ela não te ama, parte pra outra. Aposto que ela só fez aquela ceninha no aeroporto pra te enganar assim como você fez com ela.
– Pierre, se não ajuda, não atrapalha. – Tom falou meio chateado com o amigo.
– Só estou tentando abrir os olhos dele pra verdade. Aliás, eu acho que ele devia arrumar uma mina hoje mesmo pra quando a voltar ver que ele não precisa dela.
– Não sei não, cara. – Harry ficou na dúvida se era ou não uma boa idéia.
– Liga pra ela, e dependendo de como ela te tratar, você segue meu conselho.
– Mas, cara, eu amo ela, não vou deixar de amar do nada.
– Danny, não estou falando de deixar de amar agora, estou falando de mostrar a ela que vive bem sem ela. Topa?
– Ela provavelmente vai tratar ele mal, afinal ele desligou na cara dela. – Dougie começou.
– E sabemos bem como ela é orgulhosa. – Thomas terminou.
– Ok, então fazemos assim, se ela atender ele faz o que quiser, se ela não atender ele sai com outra! Combinado? – Pierre foi insistente.
– Não sei não. A última vez que apostei contigo me dei mal.
– E eu também. – Dougie cochichou pra si mesmo, se lembrando de quando apostou com o amigo que quem conquistasse primeiro ficaria com ela.
– ‘Tá bem. Mas eu tenho certeza que ela vai atender. – pegou o telefone e discou.
– Já pegaram tudo? – o Sr. Lefebvre perguntou lá da sala.
– Já, pai! – Seb gritou de volta. – Pronta? – olhou pra amiga.
– Sim. Tomara que dessa vez dê certo.
– Vai dar, você e o Jones merecem ser felizes.
– Então vamos – sorriu e os dois desceram as escadas. esqueceu o celular em cima da escrivaninha.
– Não atende. – Danny falou desolado. – Ela pode estar no banho.
– Cara, aposta é aposta.
– Ok, você tem razão, ela não me ligou a semana toda, e pelo jeito também conteve o Seb de ligar pra enquanto estivéssemos juntos. – abaixou a cabeça.
– Não fica assim, cara. – Dougie deu uns tapinhas no ombro do amigo.
– Então vamos à caça! – Bouvier deu meio que um grito de vitória.
– Você também? E a ? – Harry perguntou incrédulo.
– Vai com a gente. E a também. Assim ela vê o Jones aqui se dando bem e fala pra amiguinha.
– Não sei por que me trouxe até aqui com você, sabe que detesto aqui.
– Chuchu, te trouxe pra me fazer companhia, também não gosto muito daqui, mas hoje o Daniel está à caça, então como bons amigos estamos aqui pra apoiá-lo.
– O Danny à caça? Mas e a ?
– , minha linda, a vai ter que virar passado, ela só trata ele mal. – os chamou pra sentar com os amigos. – Amor, vou ao banheiro. – Olhou pra Danny fazendo sinal para que o seguisse. Daniel se levantou e foi atrás.
– , e o Seb?
– Ah Dougie, parece que ele me esqueceu, não liga mais.
– Pior que a também, aliás essa semana toda liguei pra ela e não consegui falar.
– Falando nela, ela foi muito má com nosso amigo.
– Tom, você também não achou que ela tinha perdoado ele tão fácil assim, né? É difícil perdoar. – defendeu a amiga.
Enquanto , Harry e Tom discutiam o assunto, Douglas conversava cochichando com .
– E você e o Harry?
– Ah Dougie, sinceramente não sei. Ele me beijou aquele dia e depois não disse nenhuma palavra diretamente a mim.
– Talvez seja porque você atendeu o Seb, e não terminou com ele até agora.
– Mas eu e o Seb só ficamos, ‘tá certo que ele me liga, mas não temos nada sério.
– Fala com o Harry, eu sei que ele gosta de você e você dele.
– Como sabe que gosto?
– Porque te conheço como conheço cada fio do meu baixo. – ela só sorriu.
– Sofie, esse é o Daniel, meu amigo.
– Oi, Daniel. Prazer em conhecê-lo. – estendeu a mão.
– Oi, o prazer é meu. – segurou a mão da menina.
– Bom, eu vou deixar vocês conversando, porque minha namorada me espera. – Pierre falou deixando os dois sozinhos.
– Então você estuda lá na escola?
– Na verdade não, terminei a escola faz alguns anos, estou no 2º ano da faculdade.
– Que legal! Faz faculdade de que?
– Artes Cênicas. Vamos conversar num lugar menos agitado?
– Tipo? – ele levantou as sobrancelhas.
– Tipo ali nos esconderijos de casais, aquele está vazio – era uma danceteria, onde tinha uns sofás bem grandes, que eram escondidos por cortinas (geralmente os casais que entravam ali transavam, era a minoria de 0,001% que não).
– ‘Tá, vamos. – seguiram para um sofá.
– Cadê a ? – Bouvier já chegou perguntando.
– Foi pegar umas bebidas pra todos nós com o Dougie, o Harry e a . – Tom respondeu dando de ombros.
– Ah... ‘tá.
– E o Danny, cadê?
– Conversando com a minha prima que faz faculdade num daqueles sofás, com certeza.
– Não?! Meu Deus! Peraí, você já foi lá no Danny hoje com a intenção de fazê-lo ficar com a sua prima?
– Mais ou menos.
– Você não presta – riu.
– , você não vai descansar não?
– Não consigo, estou muito ansiosa. Finalmente eu e o Danny vamos ficar juntos depois de quase um ano separados. – olhos brilharam.
– É, o amor com certeza é uma coisa linda, mas eu vou dormir. – virou pro lado e voltou a dormir. Já ficou lembrando dos momentos com Daniel, quando eles supostamente tinham um relacionamento, das brigas (que agora ela ria das bobagens que falaram um pro outro), e em como ia ser MARA voltar a sentir todo o carinho do seu amado.
Capítulo 11 – Me lembre de nunca mais apostar com o Pierre!
– , você não se importa de pegar as bebidas com o Dougie? Eu preciso conversar com o Judd.
– Claro que não amiga, vai na fé.
– Judd, podemos conversar um pouco?
– Está bem. – os dois saíram em direção àqueles sofás. [n/a: HA: Calma, eles não foram lá com a mesma intenção que Sofie husahuhsuhsauhsa]
– E você e o Pierre como estão?
– Indo. – olhou pro chão. – Você acha que a e o Harry se gostam de verdade?
– Por que sempre que fica a sós comigo num lugar que a possibilidade do seu namorado aparecer é mínima, você fala da e seus relacionamentos?
– Não sei, talvez medo de trair o meu namorado.
– Medo? Medo por quê?
– Você sabe bem o porquê, Poynter.
– Não, eu não sei. Me fala.
– Porque... Eu gosto de estar com você e tenho muita vontade de voltar a tocar os seus lábios como toquei em Londres. – Abaixou a cabeça pra ele não perceber que estava totalmente vermelha. Poynter se aproximou.
– Então toque de novo.
– Você sabe que não seria justo com o Pierre. – a proximidade dos rostos era grande e as respirações ficaram falhas.
– E seria justo com nós? – Ele tocou as pontas dos dedos na face da menina fazendo-a fechar os olhos. – Não seria, . Fica comigo agora e esquece por um momento quem é, quem somos e onde estamos. – seus lábios se encostaram lentamente, ele pressionou o corpo dela contra o seu.
***
– Pode dizer. – o garoto disse num tom seco.
– Judd, você não fala mais comigo desde... É, nosso beijo, e eu queria saber o porquê.
– , simplesmente eu percebi que o cara pra você é o Sebastien, então eu precisava te esquecer, desculpa se fui duro demais contigo, mas só assim pra eu te esquecer.
– E quem foi que disse que o Seb é o cara certo pra mim?
– E não é? – arqueou uma sobrancelha.
– Não que eu saiba. – se aproximou dele, passou as costas da mão pelo rosto dele. – Harry, você ainda não notou que o que sente por mim é recíproco? – beijou o rosto dele, e se virou indo para perto de e Dougie novamente, mas Judd a segurou pelo braço quando abriu a cortininha.
– Espera. – ficaram próximos o bastante para a respiração falhar e os corações acelerarem.
– Mesmo se eu não quisesse, teria que esperar.
– Por quê? – não entendeu.
– A e o Dougie estão no maior amasso. – o garoto olhou por cima da cabeça da garota.
– Eles são totalmente doidos. – riu.
– E por quê? – Como “por quê”? Se beijam aqui em público como se nem se preocupassem se o Pierre aparecesse.
– O amor é assim, você só pensa em aproveitar cada segundo sem se importar com o que possa acontecer, com tanto que possam ficar juntos por aquele instante.
– Desde quando ficou tão entendida de amor? – sorriu.
– Desde que te beijei. – sorriu envergonhada e olhou pra baixo. Harry levantou seu rosto com a mão a fazendo olhar nos seus olhos lindos e azuis. – Harry... – ele sorriu por ela ter chamado-o pelo nome e não como sempre, ou seja, pelo sobrenome.
– , eu quero ficar com você pra...
– Sempre? – sorriu, e ele afirmou com a cabeça também sorrindo e em seguida a beijando com vontade, e ele deitou a cabeça dela no sofá sem deixar de beijá-la.
***
– Seb! Acorda. – respirou fundo o ar pra si. – SEB! ACORDA!
– AAAAH... – acordou assustado – Que houve? Quem morreu? ?
– Que morreu o que e que o que, acontece que chegamos – riu dele. Desceram do avião e se depararam com o pai dela. – PAI! – pulou no colo de seu querido pai.
– Filha, como foi lá em Londres?
– Muito bem, cadê a mãe?
– Aqui – a mãe dela de repente apareceu.
– Mãe, quer me matar do coração, é?
– Saudades, meu amor. – se abraçaram. – E você deve ser o famoso Seb?
– Sim, eu sou o Seb, agora famoso fica por sua conta. – sorriu.
– Que graça!
– Mãe, pára vai. E então tudo pronto pra minha grande surpresa?
– Aham. Se comporte, viu? Aqui está o endereço de onde eles estão agora. – lhe entregou um papel.
– Te amo, mãe! – beijou o rosto da mãe.
***
– Peraí, Sofie. – disse sem fôlego algum, interrompendo o beijo.
– O que foi, Daniel?
– Não sei... Esquece – Danny disse e pensou consigo: eu preciso esquecê-la.
Beijos e beijos, Sofie descia as mãos pequenas pelo peitoral dele abrindo os botões da camisa, e isso sem desgrudar os lábios.
***
– Oi! – chegou pulando assustando Pierre e Tom.
– ? – Pierre estranhou muito a menina estar ali.
– Euzinha! – sorrisão – Cadê meu Danny? Tenho uma surpresa pra ele, a noite promete.
– É... É... Ele ‘tá no banheiro, quer que eu o chame?
– Não Tomzinho. Quero fazer surpresa! Acho que dessa vez vamos nos entender de vez. – muito feliz.
– Vocês nos dão só um segundinho – puxou Thomas um pouco pra longe de e Seb cochichando.
– O Danny vai te matar!
– Temos que tirá-la daqui e rápido.
– Como?
– Diz que vai dançar, sei lá e avise-o que ela está aqui.
– Beleza – Tom saiu em disparada e Pierre voltou até os dois para distraí-los.
– Cadê a ?
– E a ? – Seb se interessou.
– Foram pegar umas bebidas.
Enquanto Fletcher procurava Daniel, viu Dougie e aos beijos na fila das bebidas, ficou abismado, mas a prioridade era encontrar Danny. Abriu uma cortina de leve pra ver se o amigo estava lá, e havia um amigo dele lá sim, mas não era Danny e sim Harold com aos amassos, o garoto ficou mais perplexo ainda. Porém, mesmo com as surpresas, continuou em busca de Daniel, e quando ia abrir uma outra cortininha (que era a de Danny, porém ele ainda não sabia), se aproximou.
– Tom, o que faz indo numa dessas cortininhas sozinho? – ela achou estranho, pois já sabia da fama das cortininhas.
– Eu ‘tô com dor de cabeça – começou a falar alto e a menina desconfiou. – Aí vim descansar um pouco.
– Você viu o Danny? Nunca vi alguém demorar tanto pra ir ao banheiro.
– É... – Fletcher não sabia o que dizer, quando Daniel abriu a cortininha o suficiente pra sair, assim não deixando ver que Sofie estava lá com ele.
– ? O que faz aqui? – muito surpreso, feliz e amedrontado.
– Oi! Eu vim fazer as pazes com você. E tenho uma surpresinha pra você.
– Fazer as pazes? E aquela história de não ir tão rápido?
– Será que dá pra vocês irem conversar em outro lugar? Quero ficar aqui sozinho no sofá, dor de cabeça. – falou tentando disfarçar o desespero.
– É, vamos, quero ver a surpresa.
– Não vai me dar nem um beijo? – fez biquinho.
– Claro, docinho de coco. – lhe deu um selinho demorado a afastando do local onde estavam.
– Meu Deus! – Tom até suava. Pierre se aproximou.
– Oi, deu tudo certo?
– Ai! Cara, quer me matar? Que sufoco, tudo culpa sua. – Sofie saiu da cortina.
– Primo, eu sabia que ele gostava de outra, mas ela não estava em Londres?
– Prima, depois conversamos, vai pra casa. Por favor.
– ‘Tá bem, mas você vai me levar. Te espero lá fora. – saiu.
– Bom, vou lá pra fila das bebidas.
– NÃO!
– Por quê? – não entendeu.
– Por quê? É porque... Bom, porque... A vai desconfiar se você for lá dizer que vai levar sua prima.
– Verdade. Se bem que eu falo que encontrei minha prima aqui e ela passou mal e vou ter que levá-la pra casa.
– É! Digo, não!
– Tom, você ‘tá bem? – achou a reação do amigo muito esquisita.
– ‘Tô, por que não estaria? – pensou: talvez porque eu sei que a sua namorada ‘tá beijando o seu amigo, que por acaso também é meu amigo e você está prestes a ver, ou será que é porque sei que se o Seb pegar a cena que peguei naquele sofá vai ter briga entre meus amigos, quem sabe?!
– ‘Tá. Então vou lá. – foi saindo.
– Peraí, aonde você vai?
– Falar tchau pra minha namorada?!
– Pra que? – Tom viu e Dougie ainda aos beijos e se desesperou mais ainda.
– Como pra que? Pra ver se ela não ‘tá me traindo com outro, pra beijar aquela boca que eu amo beijar, será?!
– Ok, vai lá. – Bouvier seguiu para a fila de bebidas e Tom ligou para Dougie. – Atende, filho da puta. Droga! – começou correr rápido, passou por Pierre num vulto, chegou até o casal os empurrando e quando eles iam reclamar perceberam que Pierre chegou.
– .
– Oi. – ela pensou: ele só fala meu nome assim quando ‘tá muito bravo, ou quando vai mentir. Droga, ele viu tudo!
– Eu preciso levar minha prima embora, a encontrei e ela ‘tá passando muito mal, você entende, né?
– Claro, chuchu. – respirou aliviada.
– Então vou lá. O Tom te deixa em casa. – deu um selinho demorado e saiu.
– Será que dá pra vocês traírem o coitado do Pierre em um lugar isolado?! Quase morri do coração!
– ‘Tá, calma Tom! Não aconteceu nada.
– Não aconteceu nada, Poynter? Se não fosse por mim você estaria com o nariz quebrado e muito mais.
– Ain... Tom, não sei nem o que dizer, desculpa por ter feito você passar por isso.
– Tudo bem, . – disse calmo.
– Ei, por que com ela você é um poço de tranqüilidade e comigo...
– Poynter, você nem me contou, se eu não vejo, você tava fú. – Seb chegou até eles.
– Cadê a ? Vocês viram?
– Outro – Tom cochichou baixo pra si mesmo.
– Que? – Seb perguntou não entendendo o que o garoto havia dito.
– Nada. Eu a vi voltando pra mesa.
– Mas eu acabei de sair de lá. – Seb se virou e viu vindo na direção deles sem o ver e abraçada com Judd e se davam selinhos.
– Oi, gente! – viu Seb. – Ah! Seb?
– Oi. Vejo que me trocou rápido, em duas semanas. Dá licença – saiu.
– Seb! Espera. Droga!
– Posso falar – olhou pros quatro amigos a sua volta – Da próxima vez que vierem aqui, não me chamem! Aliás, quando resolverem sair com duas pessoas ao mesmo tempo, me excluam, me esqueçam. – todos olharam sem entender nada. – Tchau – saiu desnorteado.
– O que houve com ele?
– Não sei bem, em casa ele nos conta.
– Então vocês estão juntos?
– É... Estamos sim, .
– Que lindo, Judd!
– Eu vou atrás do Seb. – falou de repente. – Nos vemos amanhã, Harry. – lhe deu um selinho, acenou pros amigos e saiu.
– Tipo, por que ela tem que ir atrás dele?!
– Cara, ele veio de Londres até aqui pra vê-la, ficar com ela e a encontra contigo, no mínimo ele merece uma explicação.
– Verdade. Mas agora ‘tô com vontade de ir embora, você me leva, Poynter? – piscou disfarçadamente.
– Claro, vamos.
– Tchau pra você.
***
– Tom, eu to indo com a .
– Vai lá. – cochichou – Quase que a perde, hein?
– Nem me fale, me lembre de nunca apostar com o Pierre!
– Claro que não amiga, vai na fé.
– Judd, podemos conversar um pouco?
– Está bem. – os dois saíram em direção àqueles sofás. [n/a: HA: Calma, eles não foram lá com a mesma intenção que Sofie husahuhsuhsauhsa]
– E você e o Pierre como estão?
– Indo. – olhou pro chão. – Você acha que a e o Harry se gostam de verdade?
– Por que sempre que fica a sós comigo num lugar que a possibilidade do seu namorado aparecer é mínima, você fala da e seus relacionamentos?
– Não sei, talvez medo de trair o meu namorado.
– Medo? Medo por quê?
– Você sabe bem o porquê, Poynter.
– Não, eu não sei. Me fala.
– Porque... Eu gosto de estar com você e tenho muita vontade de voltar a tocar os seus lábios como toquei em Londres. – Abaixou a cabeça pra ele não perceber que estava totalmente vermelha. Poynter se aproximou.
– Então toque de novo.
– Você sabe que não seria justo com o Pierre. – a proximidade dos rostos era grande e as respirações ficaram falhas.
– E seria justo com nós? – Ele tocou as pontas dos dedos na face da menina fazendo-a fechar os olhos. – Não seria, . Fica comigo agora e esquece por um momento quem é, quem somos e onde estamos. – seus lábios se encostaram lentamente, ele pressionou o corpo dela contra o seu.
– Pode dizer. – o garoto disse num tom seco.
– Judd, você não fala mais comigo desde... É, nosso beijo, e eu queria saber o porquê.
– , simplesmente eu percebi que o cara pra você é o Sebastien, então eu precisava te esquecer, desculpa se fui duro demais contigo, mas só assim pra eu te esquecer.
– E quem foi que disse que o Seb é o cara certo pra mim?
– E não é? – arqueou uma sobrancelha.
– Não que eu saiba. – se aproximou dele, passou as costas da mão pelo rosto dele. – Harry, você ainda não notou que o que sente por mim é recíproco? – beijou o rosto dele, e se virou indo para perto de e Dougie novamente, mas Judd a segurou pelo braço quando abriu a cortininha.
– Espera. – ficaram próximos o bastante para a respiração falhar e os corações acelerarem.
– Mesmo se eu não quisesse, teria que esperar.
– Por quê? – não entendeu.
– A e o Dougie estão no maior amasso. – o garoto olhou por cima da cabeça da garota.
– Eles são totalmente doidos. – riu.
– E por quê? – Como “por quê”? Se beijam aqui em público como se nem se preocupassem se o Pierre aparecesse.
– O amor é assim, você só pensa em aproveitar cada segundo sem se importar com o que possa acontecer, com tanto que possam ficar juntos por aquele instante.
– Desde quando ficou tão entendida de amor? – sorriu.
– Desde que te beijei. – sorriu envergonhada e olhou pra baixo. Harry levantou seu rosto com a mão a fazendo olhar nos seus olhos lindos e azuis. – Harry... – ele sorriu por ela ter chamado-o pelo nome e não como sempre, ou seja, pelo sobrenome.
– , eu quero ficar com você pra...
– Sempre? – sorriu, e ele afirmou com a cabeça também sorrindo e em seguida a beijando com vontade, e ele deitou a cabeça dela no sofá sem deixar de beijá-la.
– Seb! Acorda. – respirou fundo o ar pra si. – SEB! ACORDA!
– AAAAH... – acordou assustado – Que houve? Quem morreu? ?
– Que morreu o que e que o que, acontece que chegamos – riu dele. Desceram do avião e se depararam com o pai dela. – PAI! – pulou no colo de seu querido pai.
– Filha, como foi lá em Londres?
– Muito bem, cadê a mãe?
– Aqui – a mãe dela de repente apareceu.
– Mãe, quer me matar do coração, é?
– Saudades, meu amor. – se abraçaram. – E você deve ser o famoso Seb?
– Sim, eu sou o Seb, agora famoso fica por sua conta. – sorriu.
– Que graça!
– Mãe, pára vai. E então tudo pronto pra minha grande surpresa?
– Aham. Se comporte, viu? Aqui está o endereço de onde eles estão agora. – lhe entregou um papel.
– Te amo, mãe! – beijou o rosto da mãe.
– Peraí, Sofie. – disse sem fôlego algum, interrompendo o beijo.
– O que foi, Daniel?
– Não sei... Esquece – Danny disse e pensou consigo: eu preciso esquecê-la.
Beijos e beijos, Sofie descia as mãos pequenas pelo peitoral dele abrindo os botões da camisa, e isso sem desgrudar os lábios.
– Oi! – chegou pulando assustando Pierre e Tom.
– ? – Pierre estranhou muito a menina estar ali.
– Euzinha! – sorrisão – Cadê meu Danny? Tenho uma surpresa pra ele, a noite promete.
– É... É... Ele ‘tá no banheiro, quer que eu o chame?
– Não Tomzinho. Quero fazer surpresa! Acho que dessa vez vamos nos entender de vez. – muito feliz.
– Vocês nos dão só um segundinho – puxou Thomas um pouco pra longe de e Seb cochichando.
– O Danny vai te matar!
– Temos que tirá-la daqui e rápido.
– Como?
– Diz que vai dançar, sei lá e avise-o que ela está aqui.
– Beleza – Tom saiu em disparada e Pierre voltou até os dois para distraí-los.
– Cadê a ?
– E a ? – Seb se interessou.
– Foram pegar umas bebidas.
Enquanto Fletcher procurava Daniel, viu Dougie e aos beijos na fila das bebidas, ficou abismado, mas a prioridade era encontrar Danny. Abriu uma cortina de leve pra ver se o amigo estava lá, e havia um amigo dele lá sim, mas não era Danny e sim Harold com aos amassos, o garoto ficou mais perplexo ainda. Porém, mesmo com as surpresas, continuou em busca de Daniel, e quando ia abrir uma outra cortininha (que era a de Danny, porém ele ainda não sabia), se aproximou.
– Tom, o que faz indo numa dessas cortininhas sozinho? – ela achou estranho, pois já sabia da fama das cortininhas.
– Eu ‘tô com dor de cabeça – começou a falar alto e a menina desconfiou. – Aí vim descansar um pouco.
– Você viu o Danny? Nunca vi alguém demorar tanto pra ir ao banheiro.
– É... – Fletcher não sabia o que dizer, quando Daniel abriu a cortininha o suficiente pra sair, assim não deixando ver que Sofie estava lá com ele.
– ? O que faz aqui? – muito surpreso, feliz e amedrontado.
– Oi! Eu vim fazer as pazes com você. E tenho uma surpresinha pra você.
– Fazer as pazes? E aquela história de não ir tão rápido?
– Será que dá pra vocês irem conversar em outro lugar? Quero ficar aqui sozinho no sofá, dor de cabeça. – falou tentando disfarçar o desespero.
– É, vamos, quero ver a surpresa.
– Não vai me dar nem um beijo? – fez biquinho.
– Claro, docinho de coco. – lhe deu um selinho demorado a afastando do local onde estavam.
– Meu Deus! – Tom até suava. Pierre se aproximou.
– Oi, deu tudo certo?
– Ai! Cara, quer me matar? Que sufoco, tudo culpa sua. – Sofie saiu da cortina.
– Primo, eu sabia que ele gostava de outra, mas ela não estava em Londres?
– Prima, depois conversamos, vai pra casa. Por favor.
– ‘Tá bem, mas você vai me levar. Te espero lá fora. – saiu.
– Bom, vou lá pra fila das bebidas.
– NÃO!
– Por quê? – não entendeu.
– Por quê? É porque... Bom, porque... A vai desconfiar se você for lá dizer que vai levar sua prima.
– Verdade. Se bem que eu falo que encontrei minha prima aqui e ela passou mal e vou ter que levá-la pra casa.
– É! Digo, não!
– Tom, você ‘tá bem? – achou a reação do amigo muito esquisita.
– ‘Tô, por que não estaria? – pensou: talvez porque eu sei que a sua namorada ‘tá beijando o seu amigo, que por acaso também é meu amigo e você está prestes a ver, ou será que é porque sei que se o Seb pegar a cena que peguei naquele sofá vai ter briga entre meus amigos, quem sabe?!
– ‘Tá. Então vou lá. – foi saindo.
– Peraí, aonde você vai?
– Falar tchau pra minha namorada?!
– Pra que? – Tom viu e Dougie ainda aos beijos e se desesperou mais ainda.
– Como pra que? Pra ver se ela não ‘tá me traindo com outro, pra beijar aquela boca que eu amo beijar, será?!
– Ok, vai lá. – Bouvier seguiu para a fila de bebidas e Tom ligou para Dougie. – Atende, filho da puta. Droga! – começou correr rápido, passou por Pierre num vulto, chegou até o casal os empurrando e quando eles iam reclamar perceberam que Pierre chegou.
– .
– Oi. – ela pensou: ele só fala meu nome assim quando ‘tá muito bravo, ou quando vai mentir. Droga, ele viu tudo!
– Eu preciso levar minha prima embora, a encontrei e ela ‘tá passando muito mal, você entende, né?
– Claro, chuchu. – respirou aliviada.
– Então vou lá. O Tom te deixa em casa. – deu um selinho demorado e saiu.
– Será que dá pra vocês traírem o coitado do Pierre em um lugar isolado?! Quase morri do coração!
– ‘Tá, calma Tom! Não aconteceu nada.
– Não aconteceu nada, Poynter? Se não fosse por mim você estaria com o nariz quebrado e muito mais.
– Ain... Tom, não sei nem o que dizer, desculpa por ter feito você passar por isso.
– Tudo bem, . – disse calmo.
– Ei, por que com ela você é um poço de tranqüilidade e comigo...
– Poynter, você nem me contou, se eu não vejo, você tava fú. – Seb chegou até eles.
– Cadê a ? Vocês viram?
– Outro – Tom cochichou baixo pra si mesmo.
– Que? – Seb perguntou não entendendo o que o garoto havia dito.
– Nada. Eu a vi voltando pra mesa.
– Mas eu acabei de sair de lá. – Seb se virou e viu vindo na direção deles sem o ver e abraçada com Judd e se davam selinhos.
– Oi, gente! – viu Seb. – Ah! Seb?
– Oi. Vejo que me trocou rápido, em duas semanas. Dá licença – saiu.
– Seb! Espera. Droga!
– Posso falar – olhou pros quatro amigos a sua volta – Da próxima vez que vierem aqui, não me chamem! Aliás, quando resolverem sair com duas pessoas ao mesmo tempo, me excluam, me esqueçam. – todos olharam sem entender nada. – Tchau – saiu desnorteado.
– O que houve com ele?
– Não sei bem, em casa ele nos conta.
– Então vocês estão juntos?
– É... Estamos sim, .
– Que lindo, Judd!
– Eu vou atrás do Seb. – falou de repente. – Nos vemos amanhã, Harry. – lhe deu um selinho, acenou pros amigos e saiu.
– Tipo, por que ela tem que ir atrás dele?!
– Cara, ele veio de Londres até aqui pra vê-la, ficar com ela e a encontra contigo, no mínimo ele merece uma explicação.
– Verdade. Mas agora ‘tô com vontade de ir embora, você me leva, Poynter? – piscou disfarçadamente.
– Claro, vamos.
– Tchau pra você.
– Tom, eu to indo com a .
– Vai lá. – cochichou – Quase que a perde, hein?
– Nem me fale, me lembre de nunca apostar com o Pierre!
Capítulo 12 – Nem sempre a verdade é uma boa, mas fazer o que quando se é verdadeiro?!
– Onde estamos indo?
– A um lugar especial, docinho de coco.
– Posso te perguntar uma coisa?
– Claro, amor.
– O que te fez mudar de idéia e voltar pra mim?
– O amor, e o Seb com seus conselhos.
– Amo o Seb!
– Que isso, docinho, não sabia que pendia pros dois lados – riu.
– HAHAHA... Muito engraçado. – irônico.
– Mas eu iria te amar do mesmo jeito. – agora ele que riu, muito engraçado.
– Bobo – mostrou a língua.
– Minha linda, se me mostrou a língua, lembre-se que eu não estou vendo, estou com os olhos vendados. – riram juntos agora.
– Chegamos! – tirou a venda dele. – E então?
– Uau! Você fez tudo sozinha?
– Na verdade, não tudo... Na verdade mesmo foi minha mãe, eu não ia ter tempo, cheguei agora pouco de Londres.
– Eu me lembro daqui.
– Nosso primeiro beijo. – sorriu.
– Bem lembrado. – sorriu se aproximando dela. – Docinho, eu amo você!
– Eu também amo. – o abraçou.
– O plano é ver o nascer do sol? Só eu e você abraçadinhos, juntinhos?
– É, não gostou?
– Eu adorei! – acariciou o rosto dela e de leve encostaram os lábios, quando as línguas se encontraram, gotas do céu começaram a cair sobre eles, como se o amor deles estivesse sendo batizado, abençoado.
***
– Seb, espera – disse cansada de tanto correr atrás do menino.
– O que quer? – ele parou.
– Pedir desculpas, eu devia ter conversado com você.
– A culpa não é sua, eu sabia o que sentia pelo Judd, só não quis enxergar.
– Mesmo assim, desculpa. Juro que não quis te machucar. – olhou nos olhos dele.
– Tudo bem. Nós podemos ser amigos, né? – se aproximou dela.
– Claro! Você é bastante especial pra mim, só não como mais que amigo.
– Você sabe que pra mim você é bem mais que uma amiga, mas eu posso viver sendo seu amigo. – a abraçou forte quase a esmagando.
– Seb... Seb, você ‘tá me deixando sem ar. – ele a soltou rindo com ela.
***
– Adoro ficar assim com você! – Danny acariciou os cabelos da menina.
– Eu também, docinho de coco. – ela fechou os olhos, e o garoto sorriu ao ouvi-la chamar pelo apelidinho carinhoso dos dois.
– Sabe, , eu te amo de verdade, viu? Aquela aposta, apesar de ter feito nós brigarmos, fez eu te conhecer melhor e me apaixonar, e essa foi a parte boa.
– Vamos esquecer a aposta, o que importa é que você me ama e eu amo você, e vamos ser felizes de agora em diante, sem mentiras, sem esconder nada, totalmente unidos e sem segredos. – sorriu, e Daniel sentiu a consciência pesar.
– Docinho de coco, você precisa me ouvir e perdoar, eu juro que não ia fazer, mas você me disse aquelas coisas horríveis ao telefone...
– Daniel, fala logo, pára de enrolar. – ela abriu os olhos e o encarou.
– É... – Jones abaixou a cabeça criando coragem de contar. – Eu estava ficando com outra menina quando você chegou lá no pub, eu... – ela o interrompeu muito nervosa.
– O quê? Como pôde? Eu venho lá de Londres pra ficar contigo e você estava com outra?! – se levantou e ele também. – Seu cachorro!
– Desculpa, é que pensei que você não me queria mais e...
– Sem explicações, Daniel Alan David Jones. – falou séria.
– Calma, eu ‘tô te contando porque não quero te esconder nada...
– Você me enganou de novo. – uma lágrima escorreu. – De novo, por quê? É divertido?
– Eu não...
– Cala a boca, Jones! Eu... Não devia ter vindo...
– Claro que sim, docinho de coco, nós...
– Não me chama assim, não dou liberdades a um mentiroso.
– Pára com isso, tenta me entender, vamos ficar juntos, não estraga por bobeira.
– Bobeira? Como eu sou trouxa. – o menino a segurou pelo braço fazendo eles se encararem.
– Eu te amo, Letícia Silva , não me deixe.
– Eu... Você não vai me fazer cair na sua lábia de novo. Eu te odeio, Daniel Jones, ouviu bem? Eu te odeio do fundo da minha alma, mentiroso de uma figa. – foi saindo.
– , não faz assim. – bateu uma raiva por ela o ignorar. – , você é uma fresca, preferia que eu não te contasse a verdade? Ah... não vai falar comigo? Beleza, então eu vou voltar pra Sofie, ela sim me quer, e é madura, não é como você, criança!
– Quem é criança aqui? Só se for você, idiota – mostrou o dedo e saiu arrasada.
– Caralho de menina! – raiva. – Também te odeio! – gritou bem alto, depois se ajoelhou no chão e chorou como um neném. – Por que você tem que ser tão orgulhosa? Por que eu tenho que sempre abrir a boca pra falar a verdade?
***
– Dougie, obrigada pela carona. – disse meio tímida.
– Pode beijá-lo logo, não vou falar pro seu namorado. – Thomas se intrometeu.
– Tom, quer parar com esse estresse?
– Não, Douglas. – deitou-se no banco de trás, fazendo um tipo de manha.
– Até amanhã, . – se aproximou vagarosamente dando-lhe um selinho.
– Até, Poynter. Tchau Tom, e obrigada de novo.
– ‘Magi... peraí – o celular vibrou e Fletcher atendeu. – Danny? Calma cara, não ‘tô entendendo nada. O quê? Você é burro ou o que? ‘Tá bom, parei, estamos indo aí. Falou. – desligou.
– O que houve? – Dougie perguntou um pouco assustado.
– A e ele brigaram, eles terminaram, o coitado ‘tá um caco, precisa de nós.
– Mas o que houve? – se intrometeu preocupada.
– O tonto do Danny saiu com uma garota hoje pra tentar esquecer , mas aí chegou querendo praticamente noivar, ela quase descobriu tudo, mas não descobriu e o idiota foi lá e contou tudo pra ela.
– Meu Deus, deixa eu ir ligar pra minha amiga, tchau – desceu rapidamente do carro.
***
– Oi mãe! – subiu as escadas meio correndo.
– Filha! – a mãe chamou fazendo-a ir até seu encontro.
– Que?
– Sua amiga ‘tá lá no seu quarto, parece que chorou muito, ‘tá com os olhos inchados.
– Vou lá – ia subir, mas a mãe chamou de novo.
– Filha, fala pra ela dormir aqui hoje.
– Mãe, valeu, você é a melhor mãe do mundo! – beijou o rosto da mãe e subiu correndo, literalmente. Entrou em seu quarto e encontrou sua amiga sentada no pufe segurando os joelhos e com lágrimas em seu rosto.
– , eu sei que brigou com Danny! O que houve?
– Ele ‘tava com outra lá no Pub antes de eu chegar.
– Eu sabia que ele estava atrás de alguém.
– E por que não me contou, ?
– Porque eu vi você tão feliz, e outra, ele procurava alguém só porque ‘tava achando que você nem queria saber dele.
– Por que nós não conseguimos ser felizes, amiga? Por quê? – chorou de soluçar.
– Calma, . – abraçou a amiga tentando confortá-la.
– Eu o amo, mas ele me enganou de novo.
– , vocês não estavam juntos, lembra do que disse pra ele? Acho que você devia falar com ele, assim resolvem logo e quem sabe não voltam.
– Nunca! – levantou meio gritando e brava.
– ‘Tá bom – murchou a voz depois da maneira que a falou.
– Ele ‘tava com outra, então não me ama de verdade!
– Mas , você pegava o Pete e...
– Verdade, o Pete!
– Concorda comigo? – estranhou a reação.
– Vou ligar pra ele imediatamente. – pegou o celular.
– Pra que?
– Como pra que, ?! Pra ele vir me ver. Será que ele vem? – começou a pensar alto.
– , pára com isso. Vai falar com o Danny.
– Jones nunca mais! Nunca... – voltou a chorar como uma criança. – Eu preciso ir, ‘tá tarde...
– Amor, não se preocupe, minha mamis deixou você ficar.
– Vamos chamar a ? Ela já deve ter chegado, porque quando passei lá antes de vir aqui, ela ainda não tinha chegado.
***
– Como que aconteceu? – Thomas chegou totalmente preocupado.
– Estava tudo ótimo até que ela disse de sinceridade e tals, aí minha consciência pesou e eu tive que contar...
– Peraí, você contou que apostou com o Pierre? – Dougie se assustou.
– Lógico que não, só falei que eu ia ficar com outra porque pensei que ela não ligasse pra mim e ela falou que eu a enganei de novo e foi embora. – Danny abraçou mais as pernas enfiando a cabeça entre elas.
– Poxa, que barra, mas vai ficar tudo bem, você vai ver. – Dougie tentou animá-lo.
– Seu idiota! Nunca vi alguém tão burro quanto você, Daniel. – Thomas bufou.
– Cala a boca, Tom! – Jones mostrou o dedo do meio. – Idiota é você e ela também, ela queria sinceridade e eu dei e ela me deu o pé.
– Danny, você precisa aprender que o idiota aqui é você e que as mulheres pedem sinceridade, mas quando pedem não estão sendo sinceras.
– Não entendi, Tom. – Danny boiou.
– Ela estava mentindo ao dizer que queria sinceridade. – Tom explicou com uma cara de ‘aff’.
– Eu vou chamar o Harry. – Dougie informou pegando o celular e discando.
– Vamos sair, beber, afogar as mágoas?
– Aonde você chegou, Danny?! – Tom zoou.
– Vamos, por mim. – olhinhos pidões.
***
– Eu quero beber!
– , por favor. Ao invés de beber vai falar com ele. – falou.
– Não! Ele não merece.
– , quer parar de ser teimosa?! – vez de falar.
– Gente, deixa ela beber e ficar com uma puta dor de cabeça amanhã, aí ela vai poder pensar direitinho no que quer, ou seja, voltar com o Jones. – Seb disse recebendo o olhar de reprovação de .
– Cala a boca, Sebastien! Vamos, vai? Vocês são meus amigos ou um saquinho de pipoca?
– Ok, vamos beber. – concordou.
***
– Uma bebida bem forte! A mais forte – e Danny falaram na mesma hora percebendo a presença um do outro.
– O destino é foda. – se pronunciou.
– Cala a boca! – os dois voltaram a falar no mesmo momento, e continuaram sem querer – Quer parar? – raiva – Pára! Que é? – bufaram juntos e os amigos riram.
– Quero ir embora! – falou olhando pros amigos que a acompanharam.
– Eu vou embora. – Danny falou.
– Eu vou! – debateu.
– , quando você vai deixar de ser criança? – Danny se cansou.
– Eu não sou criança, você que é!
– Criança é você que pede sinceridade e quando eu te dou termina comigo.
– Você ‘tava com outra!
– Mas antes de voltarmos! E você não tem nada que falar, acha que não sei que pegou geral lá em Londres!
– Eu não admito que fale assim de mim, o cafajeste aqui é você!
– E você sai com todos!
– O quê?
– Você não pode ver homem! – ela lhe acertou a cara com um tapa.
– É horrível ouvir a verdade, né?
– Danny, pára de provocar. – Harry cochichou com o amigo.
– Você quer ouvir a verdade?
– Quero!
– Gente, pára, vamos embora. – quem tentou apaziguar a situação.
– Você fez uma aposta pra ficar comigo, aí se apaixona, ou melhor, diz se apaixonar e sai com outra. E ainda quer que eu acredite em você?!
– Eu quero sim, eu disse a verdade pra você, mesmo sendo ruim.
– Você só ‘tava me usando de novo e queria que eu terminasse.
– É o que você realmente pensa? – ele perguntou a olhando nos olhos.
– É. – olhou pra baixo.
– Pensei que você fosse inteligente, mas pelo visto além de criança também é burra. – o garoto disse num tom triste.
– Sabe qual é seu problema? Você adora se fazer de coitadinho, e eu que sou a criança, então somos os dois.
– Mas eu sei que eu e você nascemos um pro outro, já você não.
– Nós não nascemos um pro outro. Eu mereço algo melhor que você, Daniel, alguém, que me dê valor e me ame de verdade, e que além de tudo isso me aceite como eu sou, criança ou não. Vamos meninas. – saiu o deixando lá.
– A um lugar especial, docinho de coco.
– Posso te perguntar uma coisa?
– Claro, amor.
– O que te fez mudar de idéia e voltar pra mim?
– O amor, e o Seb com seus conselhos.
– Amo o Seb!
– Que isso, docinho, não sabia que pendia pros dois lados – riu.
– HAHAHA... Muito engraçado. – irônico.
– Mas eu iria te amar do mesmo jeito. – agora ele que riu, muito engraçado.
– Bobo – mostrou a língua.
– Minha linda, se me mostrou a língua, lembre-se que eu não estou vendo, estou com os olhos vendados. – riram juntos agora.
– Chegamos! – tirou a venda dele. – E então?
– Uau! Você fez tudo sozinha?
– Na verdade, não tudo... Na verdade mesmo foi minha mãe, eu não ia ter tempo, cheguei agora pouco de Londres.
– Eu me lembro daqui.
– Nosso primeiro beijo. – sorriu.
– Bem lembrado. – sorriu se aproximando dela. – Docinho, eu amo você!
– Eu também amo. – o abraçou.
– O plano é ver o nascer do sol? Só eu e você abraçadinhos, juntinhos?
– É, não gostou?
– Eu adorei! – acariciou o rosto dela e de leve encostaram os lábios, quando as línguas se encontraram, gotas do céu começaram a cair sobre eles, como se o amor deles estivesse sendo batizado, abençoado.
– Seb, espera – disse cansada de tanto correr atrás do menino.
– O que quer? – ele parou.
– Pedir desculpas, eu devia ter conversado com você.
– A culpa não é sua, eu sabia o que sentia pelo Judd, só não quis enxergar.
– Mesmo assim, desculpa. Juro que não quis te machucar. – olhou nos olhos dele.
– Tudo bem. Nós podemos ser amigos, né? – se aproximou dela.
– Claro! Você é bastante especial pra mim, só não como mais que amigo.
– Você sabe que pra mim você é bem mais que uma amiga, mas eu posso viver sendo seu amigo. – a abraçou forte quase a esmagando.
– Seb... Seb, você ‘tá me deixando sem ar. – ele a soltou rindo com ela.
– Eu também, docinho de coco. – ela fechou os olhos, e o garoto sorriu ao ouvi-la chamar pelo apelidinho carinhoso dos dois.
– Sabe, , eu te amo de verdade, viu? Aquela aposta, apesar de ter feito nós brigarmos, fez eu te conhecer melhor e me apaixonar, e essa foi a parte boa.
– Vamos esquecer a aposta, o que importa é que você me ama e eu amo você, e vamos ser felizes de agora em diante, sem mentiras, sem esconder nada, totalmente unidos e sem segredos. – sorriu, e Daniel sentiu a consciência pesar.
– Docinho de coco, você precisa me ouvir e perdoar, eu juro que não ia fazer, mas você me disse aquelas coisas horríveis ao telefone...
– Daniel, fala logo, pára de enrolar. – ela abriu os olhos e o encarou.
– É... – Jones abaixou a cabeça criando coragem de contar. – Eu estava ficando com outra menina quando você chegou lá no pub, eu... – ela o interrompeu muito nervosa.
– O quê? Como pôde? Eu venho lá de Londres pra ficar contigo e você estava com outra?! – se levantou e ele também. – Seu cachorro!
– Desculpa, é que pensei que você não me queria mais e...
– Sem explicações, Daniel Alan David Jones. – falou séria.
– Calma, eu ‘tô te contando porque não quero te esconder nada...
– Você me enganou de novo. – uma lágrima escorreu. – De novo, por quê? É divertido?
– Eu não...
– Cala a boca, Jones! Eu... Não devia ter vindo...
– Claro que sim, docinho de coco, nós...
– Não me chama assim, não dou liberdades a um mentiroso.
– Pára com isso, tenta me entender, vamos ficar juntos, não estraga por bobeira.
– Bobeira? Como eu sou trouxa. – o menino a segurou pelo braço fazendo eles se encararem.
– Eu te amo, Letícia Silva , não me deixe.
– Eu... Você não vai me fazer cair na sua lábia de novo. Eu te odeio, Daniel Jones, ouviu bem? Eu te odeio do fundo da minha alma, mentiroso de uma figa. – foi saindo.
– , não faz assim. – bateu uma raiva por ela o ignorar. – , você é uma fresca, preferia que eu não te contasse a verdade? Ah... não vai falar comigo? Beleza, então eu vou voltar pra Sofie, ela sim me quer, e é madura, não é como você, criança!
– Quem é criança aqui? Só se for você, idiota – mostrou o dedo e saiu arrasada.
– Caralho de menina! – raiva. – Também te odeio! – gritou bem alto, depois se ajoelhou no chão e chorou como um neném. – Por que você tem que ser tão orgulhosa? Por que eu tenho que sempre abrir a boca pra falar a verdade?
– Dougie, obrigada pela carona. – disse meio tímida.
– Pode beijá-lo logo, não vou falar pro seu namorado. – Thomas se intrometeu.
– Tom, quer parar com esse estresse?
– Não, Douglas. – deitou-se no banco de trás, fazendo um tipo de manha.
– Até amanhã, . – se aproximou vagarosamente dando-lhe um selinho.
– Até, Poynter. Tchau Tom, e obrigada de novo.
– ‘Magi... peraí – o celular vibrou e Fletcher atendeu. – Danny? Calma cara, não ‘tô entendendo nada. O quê? Você é burro ou o que? ‘Tá bom, parei, estamos indo aí. Falou. – desligou.
– O que houve? – Dougie perguntou um pouco assustado.
– A e ele brigaram, eles terminaram, o coitado ‘tá um caco, precisa de nós.
– Mas o que houve? – se intrometeu preocupada.
– O tonto do Danny saiu com uma garota hoje pra tentar esquecer , mas aí chegou querendo praticamente noivar, ela quase descobriu tudo, mas não descobriu e o idiota foi lá e contou tudo pra ela.
– Meu Deus, deixa eu ir ligar pra minha amiga, tchau – desceu rapidamente do carro.
– Oi mãe! – subiu as escadas meio correndo.
– Filha! – a mãe chamou fazendo-a ir até seu encontro.
– Que?
– Sua amiga ‘tá lá no seu quarto, parece que chorou muito, ‘tá com os olhos inchados.
– Vou lá – ia subir, mas a mãe chamou de novo.
– Filha, fala pra ela dormir aqui hoje.
– Mãe, valeu, você é a melhor mãe do mundo! – beijou o rosto da mãe e subiu correndo, literalmente. Entrou em seu quarto e encontrou sua amiga sentada no pufe segurando os joelhos e com lágrimas em seu rosto.
– , eu sei que brigou com Danny! O que houve?
– Ele ‘tava com outra lá no Pub antes de eu chegar.
– Eu sabia que ele estava atrás de alguém.
– E por que não me contou, ?
– Porque eu vi você tão feliz, e outra, ele procurava alguém só porque ‘tava achando que você nem queria saber dele.
– Por que nós não conseguimos ser felizes, amiga? Por quê? – chorou de soluçar.
– Calma, . – abraçou a amiga tentando confortá-la.
– Eu o amo, mas ele me enganou de novo.
– , vocês não estavam juntos, lembra do que disse pra ele? Acho que você devia falar com ele, assim resolvem logo e quem sabe não voltam.
– Nunca! – levantou meio gritando e brava.
– ‘Tá bom – murchou a voz depois da maneira que a falou.
– Ele ‘tava com outra, então não me ama de verdade!
– Mas , você pegava o Pete e...
– Verdade, o Pete!
– Concorda comigo? – estranhou a reação.
– Vou ligar pra ele imediatamente. – pegou o celular.
– Pra que?
– Como pra que, ?! Pra ele vir me ver. Será que ele vem? – começou a pensar alto.
– , pára com isso. Vai falar com o Danny.
– Jones nunca mais! Nunca... – voltou a chorar como uma criança. – Eu preciso ir, ‘tá tarde...
– Amor, não se preocupe, minha mamis deixou você ficar.
– Vamos chamar a ? Ela já deve ter chegado, porque quando passei lá antes de vir aqui, ela ainda não tinha chegado.
– Como que aconteceu? – Thomas chegou totalmente preocupado.
– Estava tudo ótimo até que ela disse de sinceridade e tals, aí minha consciência pesou e eu tive que contar...
– Peraí, você contou que apostou com o Pierre? – Dougie se assustou.
– Lógico que não, só falei que eu ia ficar com outra porque pensei que ela não ligasse pra mim e ela falou que eu a enganei de novo e foi embora. – Danny abraçou mais as pernas enfiando a cabeça entre elas.
– Poxa, que barra, mas vai ficar tudo bem, você vai ver. – Dougie tentou animá-lo.
– Seu idiota! Nunca vi alguém tão burro quanto você, Daniel. – Thomas bufou.
– Cala a boca, Tom! – Jones mostrou o dedo do meio. – Idiota é você e ela também, ela queria sinceridade e eu dei e ela me deu o pé.
– Danny, você precisa aprender que o idiota aqui é você e que as mulheres pedem sinceridade, mas quando pedem não estão sendo sinceras.
– Não entendi, Tom. – Danny boiou.
– Ela estava mentindo ao dizer que queria sinceridade. – Tom explicou com uma cara de ‘aff’.
– Eu vou chamar o Harry. – Dougie informou pegando o celular e discando.
– Vamos sair, beber, afogar as mágoas?
– Aonde você chegou, Danny?! – Tom zoou.
– Vamos, por mim. – olhinhos pidões.
– Eu quero beber!
– , por favor. Ao invés de beber vai falar com ele. – falou.
– Não! Ele não merece.
– , quer parar de ser teimosa?! – vez de falar.
– Gente, deixa ela beber e ficar com uma puta dor de cabeça amanhã, aí ela vai poder pensar direitinho no que quer, ou seja, voltar com o Jones. – Seb disse recebendo o olhar de reprovação de .
– Cala a boca, Sebastien! Vamos, vai? Vocês são meus amigos ou um saquinho de pipoca?
– Ok, vamos beber. – concordou.
– Uma bebida bem forte! A mais forte – e Danny falaram na mesma hora percebendo a presença um do outro.
– O destino é foda. – se pronunciou.
– Cala a boca! – os dois voltaram a falar no mesmo momento, e continuaram sem querer – Quer parar? – raiva – Pára! Que é? – bufaram juntos e os amigos riram.
– Quero ir embora! – falou olhando pros amigos que a acompanharam.
– Eu vou embora. – Danny falou.
– Eu vou! – debateu.
– , quando você vai deixar de ser criança? – Danny se cansou.
– Eu não sou criança, você que é!
– Criança é você que pede sinceridade e quando eu te dou termina comigo.
– Você ‘tava com outra!
– Mas antes de voltarmos! E você não tem nada que falar, acha que não sei que pegou geral lá em Londres!
– Eu não admito que fale assim de mim, o cafajeste aqui é você!
– E você sai com todos!
– O quê?
– Você não pode ver homem! – ela lhe acertou a cara com um tapa.
– É horrível ouvir a verdade, né?
– Danny, pára de provocar. – Harry cochichou com o amigo.
– Você quer ouvir a verdade?
– Quero!
– Gente, pára, vamos embora. – quem tentou apaziguar a situação.
– Você fez uma aposta pra ficar comigo, aí se apaixona, ou melhor, diz se apaixonar e sai com outra. E ainda quer que eu acredite em você?!
– Eu quero sim, eu disse a verdade pra você, mesmo sendo ruim.
– Você só ‘tava me usando de novo e queria que eu terminasse.
– É o que você realmente pensa? – ele perguntou a olhando nos olhos.
– É. – olhou pra baixo.
– Pensei que você fosse inteligente, mas pelo visto além de criança também é burra. – o garoto disse num tom triste.
– Sabe qual é seu problema? Você adora se fazer de coitadinho, e eu que sou a criança, então somos os dois.
– Mas eu sei que eu e você nascemos um pro outro, já você não.
– Nós não nascemos um pro outro. Eu mereço algo melhor que você, Daniel, alguém, que me dê valor e me ame de verdade, e que além de tudo isso me aceite como eu sou, criança ou não. Vamos meninas. – saiu o deixando lá.
Capítulo 13 – Picuinhas do dia-a-dia
Algumas semanas se passaram. Daniel estava saindo com Sofie, fingia pegar Seb (detalhe, ninguém sabia que era fingimento), Harry e caminhavam razoavelmente bem, porque Harry morria de ciúmes dela com Seb. e Douglas pararam de se pegar as escondidas depois daquela noite em respeito ao Pierre, e Daniel nem se olhavam na cara, a não ser indiretamente, mas quando os olhares se cruzavam eram desviados, e Tom só se divertindo com as meninas da cidade.
– , larga logo do Pierre.
– Não posso, .
– Por que não? Hein?
– Eu gosto dele.
– E o Dougie?
– Também gosto dele.
– Você tem que se decidir. – falou num tom meio irritado.
– Eu já me decidi, vou continuar com meu namorado.
– E por que se decidiu por ele?
– Porque... – chegou salvando da resposta.
– E aí, amores?
– Eu ‘tô bem, vou procurar o Harry. – disse saindo de perto.
– Por que ela ‘tá assim comigo, ? – Tom chegou ouvindo a conversa.
– Não sei, , mas ela ‘tá estranha com nós duas.
– Ela tem bons motivos pra estar estranha com vocês duas. – Thomas deu palpite.
– Podemos saber que bons motivos? – perguntou estranhando toda a situação.
– Pode. E é muito simples, minha cara amiga, a está brava com a porque ela está com o Seb, e ela deve achar muito esquisito essa situação. E com você é mais óbvio ainda, você ‘tá com o Pierre, mas fica enrolando o Dougie, ou seja você ‘tá enrolando o melhor amigo dela.
– Calma ae, eu e o Seb pode até ser estranho, mas ela ‘tá com o Judd. O que tem a ver?
– Bom, , aí você tem que ver com ela. O que eu sei é que pelo o que eu conheço ela é isso que ‘tá acontecendo. – Tom deu de ombros.
Danny chegou, cumprimentou e Thomas.
– Cadê a ? – Jones perguntou achando estranho ela não estar lá.
– Seb! – fez toda uma ceninha na frente de Danny que morreu de raiva.
– Oi, minha doidinha. – beijou a testa da menina.
– Poxa Seb, eu não mereço um beijinho nos lábios? – fez biquinho.
– Claro que merece. – selou os lábios nos dela e Daniel bufou se retirando do local.
***
Pensamentos de :
O que está havendo comigo? Preciso me concentrar no meu namorado, digo, ficante, ah, tanto faz, eu preciso me concentrar no Harry. Eu não entendo, eu sempre quis ficar com Harry e agora que eu estou fico com ciúmes do Seb com a ?! Que loucura! , coloca a cabeça no lugar, depois quer falar da ...
– ? Você ‘tá legal?
– Oi Judd. ‘Tô sim. – Ela saiu de seu transe.
– Judd? Você tem certeza que ‘tá bem, flor? – Harry colocou a mão na testa da menina como se estivesse vendo se ela estava com febre.
– Eu só estava pensativa, nada de mais – selou os lábios nos dele.
– Posso saber o que pensava? – curioso.
– Uhn... Segredo da minha mente, não posso – sorriu.
– Ok, não está mais aqui quem falou. – segurou a mão direita dela. – Como foi a noite das meninas ontem?
– Não foi. Eu fiquei em casa.
– Mas você nunca perde essas reuniões, por que não foi? – ele estranhou.
– Eu estava com côlica e resolvi não ir. – deu de ombros. Dougie se aproximou.
– E aí, casalzinho apaixonado, tudo bom?
– Quanta animação! Aconteceu alguma coisa? – perguntou meio desconfiada de tanta alegria.
– Quanta desconfiança, . – Poynter riu. – Não posso ficar feliz à toa?
– É que hoje ela ‘tá pensativa demais. – Harry se pronunciou.
– Vixi, bem que eu senti o fedor da massa cinzenta. – Riu e lhe mostrou a língua.
– Que garota insuportável! – Daniel chegou reclamando.
– Que isso, Danny? – Harry perguntou já rindo, pois sabia a resposta.
– Harry, como você tem sorte. – Daniel falou por fim.
– Ué, por quê? – perguntou não entendendo.
– Ele escolheu a melhor do grupo, ou seja, você. Eu fui me apaixonar logo pela mais cabeça dura e enjoada, o Dougie pela mais indecisa e que tem namorado.
– Calma ae, eu vi ela primeiro que o Pierre.
– Que seja, foi só pra ela também ter dois defeitos como a . – Danny falou como se fosse óbvio e todos caíram na gargalhada.
– Mas e a Sofia?
– , quantas vezes vou ter que repetir que é Sofie? Sofie e não Sofia. Pelo amor de Deus!
– ‘Tá bem, não se irrite, Jones. – fez a voz do Chaves e os dois garotos de fora começaram a rir, e Danny que estava estressado, também riu. – Qual é a graça?
– Você é minha paixão. – Harry mandou um beijo no ar pra ela.
– E o que eu tenho de engraçado? – a menina não agüentou e riu. Pierre chegou e cumprimentou a todos.
– Ué, essa não é a hora das meninas fofocarem? – Bouvier falou olhando pra .
– É sim, por quê? Quer participar?
– Não, né, . – riu. – Só queria saber por que não está com as meninas, e saber onde ‘tá a minha chuchuzinha.
– Chuchuzinha? Ainda bem que o meu namorado é o Harry. – riu alto.
– E ae? ‘Tá tirando? – Pierre brincou.
– Tudo que disse agora é muita convivência com a . – tirou mais um sarro. – Bom, já que ‘tá me expulsando vou lá com elas.
– Ele não manda em nada aqui, flor. – Harry puxou a menina para próximo dele.
– Como assim? Claro que mando! – Pierre falou já rindo do que disse.
– Eu sei que é você quem manda, amor, mas vou lá com as meninas. – selinho em Harry e abanou a mão para os outros três, saindo.
– Que cara é essa, Danny? – Bouvier perguntou.
– Você sabe muito bem o que é, cara. Aliás, você sabe tão bem o que é, afinal a culpa é sua. – saiu batendo os pés.
– Quando é que a raiva dele vai passar?
– Vixi Pierre, espera deitado. – Harry falou "animando o amigo".
– Poxa, é só a , ninguém importante.
– Pra você, Bouvier, já pro Danny ela é. – Dougie meio que defendeu a menina.
– Ela não merece ele, qual é o cara que ia contar a verdade pra ela? – Pierre retrucou.
– Isso eu tenho que concordar, tinha que ser o tapado do Danny. – Tom deu sua opinião.
Na aula de arte (a única aula que as três meninas e os quatro flys tinham juntos), o professor comunicou à sala que fariam a peça de Romeu e Julieta.
– Eu amo essa história! – os olhinos de brilharam.
– , você nunca leu essa história. – Dougie, que estava ao seu lado, disse já rindo da amiga.
– Mas já vi os filmes. – ela lhe mostrou a língua.
– E como os personagens serão divididos, Professor? – perguntou.
– Bom, vocês virão até o teatro da escola e irão fazer o teste para os papéis que querem. Aí, no dia seguinte, o resultado estará lá na frente do pátio.
– Eu quero ser a árvore! – Daniel falou de repente.
– Que bom que sabe e se conforma que seu talento pro teatro não existe, Jones. – tentou irritá-lo e conseguiu.
– Então você vai ter que ser o arbusto!
– Aposto que o Seb vai me achar um arbusto sexy – falou fazendo uma carinha sexy.
– HAHAHA... Você sexy? Nem vestida de enfermeira – Daniel provocou.
– E eu, Danny? – perguntou fazendo charminho.
– Você fica sexy até vestida de arbusto, tchutchuca. – piscou pra amiga, que riu.
– E euzinha? – sorriu esperando uma boa resposta.
– Você fica mais que sexy, ! – Harry deu palpite analisando a garota de cima a baixo.
– Harry Judd! – o beliscou.
– Ai, amor. – ele falou passando a mão no braço. – Só estou dizendo a verdade.
– Pra mim a é a mais filé! – Tom falou na tentativa de alegrar , que estava emburrada pelo comentário de Jones.
– Obrigada, Tomzinho – ela disse toda meiga beijando a bochecha do menino. – Você também é bem sexy, aparece lá em casa. – todos caíram na gargalhada, até mesmo Daniel.
– Vamos lá pra casa depois da escola? – Dougie perguntou.
– Fazer o que, amorzinho? – retrucou a pergunta.
– Desse jeito eu fico com ciúmes. – Judd reclamou da brincadeira.
– Sei lá, passar um tempo juntos...
– Poynter, já passamos um tempo juntos na escola. – disse.
– E daí?! Eu particularmente adoro passar meu tempo com meus amigos.
– Own... – apertou as bochechas dele.
– Ain, pára, caralho! – ele reclamou.
– , larga logo do Pierre.
– Não posso, .
– Por que não? Hein?
– Eu gosto dele.
– E o Dougie?
– Também gosto dele.
– Você tem que se decidir. – falou num tom meio irritado.
– Eu já me decidi, vou continuar com meu namorado.
– E por que se decidiu por ele?
– Porque... – chegou salvando da resposta.
– E aí, amores?
– Eu ‘tô bem, vou procurar o Harry. – disse saindo de perto.
– Por que ela ‘tá assim comigo, ? – Tom chegou ouvindo a conversa.
– Não sei, , mas ela ‘tá estranha com nós duas.
– Ela tem bons motivos pra estar estranha com vocês duas. – Thomas deu palpite.
– Podemos saber que bons motivos? – perguntou estranhando toda a situação.
– Pode. E é muito simples, minha cara amiga, a está brava com a porque ela está com o Seb, e ela deve achar muito esquisito essa situação. E com você é mais óbvio ainda, você ‘tá com o Pierre, mas fica enrolando o Dougie, ou seja você ‘tá enrolando o melhor amigo dela.
– Calma ae, eu e o Seb pode até ser estranho, mas ela ‘tá com o Judd. O que tem a ver?
– Bom, , aí você tem que ver com ela. O que eu sei é que pelo o que eu conheço ela é isso que ‘tá acontecendo. – Tom deu de ombros.
Danny chegou, cumprimentou e Thomas.
– Cadê a ? – Jones perguntou achando estranho ela não estar lá.
– Seb! – fez toda uma ceninha na frente de Danny que morreu de raiva.
– Oi, minha doidinha. – beijou a testa da menina.
– Poxa Seb, eu não mereço um beijinho nos lábios? – fez biquinho.
– Claro que merece. – selou os lábios nos dela e Daniel bufou se retirando do local.
Pensamentos de :
O que está havendo comigo? Preciso me concentrar no meu namorado, digo, ficante, ah, tanto faz, eu preciso me concentrar no Harry. Eu não entendo, eu sempre quis ficar com Harry e agora que eu estou fico com ciúmes do Seb com a ?! Que loucura! , coloca a cabeça no lugar, depois quer falar da ...
– ? Você ‘tá legal?
– Oi Judd. ‘Tô sim. – Ela saiu de seu transe.
– Judd? Você tem certeza que ‘tá bem, flor? – Harry colocou a mão na testa da menina como se estivesse vendo se ela estava com febre.
– Eu só estava pensativa, nada de mais – selou os lábios nos dele.
– Posso saber o que pensava? – curioso.
– Uhn... Segredo da minha mente, não posso – sorriu.
– Ok, não está mais aqui quem falou. – segurou a mão direita dela. – Como foi a noite das meninas ontem?
– Não foi. Eu fiquei em casa.
– Mas você nunca perde essas reuniões, por que não foi? – ele estranhou.
– Eu estava com côlica e resolvi não ir. – deu de ombros. Dougie se aproximou.
– E aí, casalzinho apaixonado, tudo bom?
– Quanta animação! Aconteceu alguma coisa? – perguntou meio desconfiada de tanta alegria.
– Quanta desconfiança, . – Poynter riu. – Não posso ficar feliz à toa?
– É que hoje ela ‘tá pensativa demais. – Harry se pronunciou.
– Vixi, bem que eu senti o fedor da massa cinzenta. – Riu e lhe mostrou a língua.
– Que garota insuportável! – Daniel chegou reclamando.
– Que isso, Danny? – Harry perguntou já rindo, pois sabia a resposta.
– Harry, como você tem sorte. – Daniel falou por fim.
– Ué, por quê? – perguntou não entendendo.
– Ele escolheu a melhor do grupo, ou seja, você. Eu fui me apaixonar logo pela mais cabeça dura e enjoada, o Dougie pela mais indecisa e que tem namorado.
– Calma ae, eu vi ela primeiro que o Pierre.
– Que seja, foi só pra ela também ter dois defeitos como a . – Danny falou como se fosse óbvio e todos caíram na gargalhada.
– Mas e a Sofia?
– , quantas vezes vou ter que repetir que é Sofie? Sofie e não Sofia. Pelo amor de Deus!
– ‘Tá bem, não se irrite, Jones. – fez a voz do Chaves e os dois garotos de fora começaram a rir, e Danny que estava estressado, também riu. – Qual é a graça?
– Você é minha paixão. – Harry mandou um beijo no ar pra ela.
– E o que eu tenho de engraçado? – a menina não agüentou e riu. Pierre chegou e cumprimentou a todos.
– Ué, essa não é a hora das meninas fofocarem? – Bouvier falou olhando pra .
– É sim, por quê? Quer participar?
– Não, né, . – riu. – Só queria saber por que não está com as meninas, e saber onde ‘tá a minha chuchuzinha.
– Chuchuzinha? Ainda bem que o meu namorado é o Harry. – riu alto.
– E ae? ‘Tá tirando? – Pierre brincou.
– Tudo que disse agora é muita convivência com a . – tirou mais um sarro. – Bom, já que ‘tá me expulsando vou lá com elas.
– Ele não manda em nada aqui, flor. – Harry puxou a menina para próximo dele.
– Como assim? Claro que mando! – Pierre falou já rindo do que disse.
– Eu sei que é você quem manda, amor, mas vou lá com as meninas. – selinho em Harry e abanou a mão para os outros três, saindo.
– Que cara é essa, Danny? – Bouvier perguntou.
– Você sabe muito bem o que é, cara. Aliás, você sabe tão bem o que é, afinal a culpa é sua. – saiu batendo os pés.
– Quando é que a raiva dele vai passar?
– Vixi Pierre, espera deitado. – Harry falou "animando o amigo".
– Poxa, é só a , ninguém importante.
– Pra você, Bouvier, já pro Danny ela é. – Dougie meio que defendeu a menina.
– Ela não merece ele, qual é o cara que ia contar a verdade pra ela? – Pierre retrucou.
– Isso eu tenho que concordar, tinha que ser o tapado do Danny. – Tom deu sua opinião.
Na aula de arte (a única aula que as três meninas e os quatro flys tinham juntos), o professor comunicou à sala que fariam a peça de Romeu e Julieta.
– Eu amo essa história! – os olhinos de brilharam.
– , você nunca leu essa história. – Dougie, que estava ao seu lado, disse já rindo da amiga.
– Mas já vi os filmes. – ela lhe mostrou a língua.
– E como os personagens serão divididos, Professor? – perguntou.
– Bom, vocês virão até o teatro da escola e irão fazer o teste para os papéis que querem. Aí, no dia seguinte, o resultado estará lá na frente do pátio.
– Eu quero ser a árvore! – Daniel falou de repente.
– Que bom que sabe e se conforma que seu talento pro teatro não existe, Jones. – tentou irritá-lo e conseguiu.
– Então você vai ter que ser o arbusto!
– Aposto que o Seb vai me achar um arbusto sexy – falou fazendo uma carinha sexy.
– HAHAHA... Você sexy? Nem vestida de enfermeira – Daniel provocou.
– E eu, Danny? – perguntou fazendo charminho.
– Você fica sexy até vestida de arbusto, tchutchuca. – piscou pra amiga, que riu.
– E euzinha? – sorriu esperando uma boa resposta.
– Você fica mais que sexy, ! – Harry deu palpite analisando a garota de cima a baixo.
– Harry Judd! – o beliscou.
– Ai, amor. – ele falou passando a mão no braço. – Só estou dizendo a verdade.
– Pra mim a é a mais filé! – Tom falou na tentativa de alegrar , que estava emburrada pelo comentário de Jones.
– Obrigada, Tomzinho – ela disse toda meiga beijando a bochecha do menino. – Você também é bem sexy, aparece lá em casa. – todos caíram na gargalhada, até mesmo Daniel.
– Vamos lá pra casa depois da escola? – Dougie perguntou.
– Fazer o que, amorzinho? – retrucou a pergunta.
– Desse jeito eu fico com ciúmes. – Judd reclamou da brincadeira.
– Sei lá, passar um tempo juntos...
– Poynter, já passamos um tempo juntos na escola. – disse.
– E daí?! Eu particularmente adoro passar meu tempo com meus amigos.
– Own... – apertou as bochechas dele.
– Ain, pára, caralho! – ele reclamou.
Capítulo 14 – Meninos X Meninas?!
Depois da aula, na casa de Dougie...
– Que casa grande, Poynter. – analisou a casa.
– Aposto que a sua é bem maior. – o garoto simplesmente falou.
– Mas eu digo no sentido que é bem grande só pro Danny e pro Tom.
– Dougie, eu vou ao porão. – falou já seguindo para o porão.
– O que tem lá no porão? – deu de curiosa.
– É onde ensaiamos na maioria das vezes, quando não ensaiamos lá no Harry. – Jones explicou.
– Vamos lá, . – e desceram atrás de . Os garotos se entreolharam, e foram atrás delas sem elas perceberem.
– Que baixo lindo! – os olhinhos de brilharam.
– MEU DEUS! Essa guitarra é igual a minha! – correu até a guitarra, pegou, ligou, olhou pras amigas. – Vão ficar aí? – rapidamente pegou o baixo e foi pra bateria; então começaram a tocar "Shut up – Simple Plan".
So shut up, shut up, shut up, don't wanna hear it, get out, get out, get out
Get out of my way, step up, step up, step up, you'll never stop me, nothing you say today
Is gonna bring me down...
Os garotos ficaram de boca aberta quando viram todo o talento das meninas para música.
– Eu não sabia que vocês tocavam! – Harry falou bastante surpreso.
– Eu sempre toquei, amor. Lembra que o Dougie e eu íamos juntos pra Star Company?
– É, cara, a gente conheceu os dois lá. – Danny falou se lembrando.
– Que seja, nunca ia imaginar que tocava tão bem! – Tom ainda de boca aberta.
– ‘Tá, você eu sabia, , mas e a e a ? – Poynter perguntou.
– Bom, elas eram da In Concert.
– A academia mais famosa e disputada de música?! – Tom se assustou.
– Relaxa, Tom. Nós pagamos pra aprender a tocar lá. – riu da cara dele.
– Meu Deus, deviam ter visto a cara de vocês – riu. – Nós somos realmente boas, qual o espanto, aposto que até melhores que vocês!
– Também não fica se achando, né?! Vocês melhores que nós nem se quisessem. – Dougie retrucou.
– E aeee?! – reclamou do comentário.
– Só você pode competir com a gente de igual pra igual, . – Danny falou olhando pra .
– Isso é inveja! – interrompeu.
– Inveja do que, ? Cai na real! – Jones devolveu na grosseria.
– De nós! Só porque somos meninas e melhores que vocês, tão aí com dor de cotovelo, principalmente você.
– Cala a boca, ! Nada a ver! – Jones se irritou.
– Nada a ver, então vamos fazer uma aposta?
– ‘Tô fora de apostas. – Danny falou logo em seguida.
– Iiiii... ‘Tá com medinho, Joneszinho? – debochou.
– Não, só decidi nunca mais apostar, só me traz perdas, ainda mais quando tem você no meio!
– Não coloque a culpa em mim.
– A tem razão, vamos apostar! Vamos ver quem toca melhor! – se meteu.
– Claro que é a gente! – Poynter também se intrometeu.
– Vocês só falam, quero ver no palco com platéia. – revidou.
– Eu aceito a aposta! Vamos ganhar! – Dougie estendeu a mão. Elas foram embora e os meninos ficaram sozinhos... – Meninos, temos que ganhar!
– Cara, nossa vitória é óbvia. – Tom se gabou.
– Tom, não é óbvio não. Eu só sei como a toca, e ela toca muito bem, tão bem quanto o Harry, e se a e a tocarem no mesmo patamar, vai dar trampo vencer delas.
– O Dougie tem razão. – Danny concordou. – O que vamos fazer? Temos que vencer de qualquer forma.
As meninas foram direto pra casa de pra verem como ficariam tocando juntas, fazia tempo que não se juntavam para tocar.
– Tipo, ‘tá legal, mas está faltando uma outra guitarra pra ficar perfeito. – disse.
– Concordo, mas eu não conheço nenhuma menina que toque guitarra além da .
– Nem eu. – falou desanimada.
– Vamos dar uma volta, ficar aqui desanimadas não vai adiantar de nada. – foi arrumando seu instrumento no lugar.
– Vou ligar pro Seb, às vezes ele tem alguma idéia. – mal falou e já pegou o celular.
– Eu vou ficar aqui em casa mesmo.
– Por que, criatura? Venha conosco.
– Não, . Eu estou sem a mínima vontade, e outra, daqui a pouco são 6 horas e os Poynter vêm jantar aqui em casa.
– Você não vai sair com a gente, suas amigas, por que vai esperar o idiota do Poynter pra jantar?!
– , o idiota do Poynter é meu amigo e a família dele é amiga da minha.
– Ok, , mas agora estamos em guerra. – falou super calma.
– Quem ‘tá em guerra com eles são vocês duas, não eu. Eu só vou ajudar vocês a ganhar deles.
– Ajudar? Está nessa só de caridade?
– Pára de drama, . Eu quero ganhar, é lógico, mas vocês querem ganhar pra esfregar na cara do Danny e do Dougie que são melhores que eles, já eu não, afinal Dougie é meu amigo, o Tom e o Danny também, e o Harry é o meu namorado.
– Ok! Já entendemos. Então, vamos ?
– Calma aí, por que está nos tratando assim, ? O que te fizemos?
– Assim como? Eu estou normal.
– Desculpa, mas normal você não está. – quem falou.
– Só estou cheia de coisas na cabeça, amanhã vou estar melhor, desculpe.
– Amiga, você sabe que se precisar, estamos aqui, né?! – falou abraçando .
– Isso mesmo! – abraçou as duas.
– Sempre juntas haja o que houver! – terminou a frase.
***
– Oi, Dougie! – a menina beijou o rosto do amigo. – Sra. e Sr. Poynter, como estão?
– Bem. – os pais do menino responderam e foram direto até onde estavam os Sr. e a Sra. .
– Apesar da aposta, estamos bem, né?
– Claro, Poynterzinho. Nossa amizade é maior que essa aposta idiota de vocês e das meninas. – sorriu. Subiram as escadas até chegarem ao quarto lilás.
– Adivinha só. A vai vir passar uns tempos aqui em casa. – o menino terminou de dizer já sentado na cama de sua amiga.
– Sério?! Quando isso? – sorrisão.
– Ainda não sei.
– Dougie, quer se animar?! Assim vamos terminar a noite bêbados, um olhando pro outro até cairmos no sono e acordarmos morrendo de dor de cabeça.
– Ah... Desculpa, mas é que não consigo parar de pensar na .
– , sempre . – bufou. – Esquece ela, amor. Pra esquecer, você tem que se afastar, sabia?
– Só se eu for morar em outra cidade.
– Não! Você não vai me deixar!
– Nunca vou te abandonar – beijou a testa dela. – Irmãos pra sempre, lembra?!
– Impossível esquecer, totoso. – piscou pra ele que riu.
– Filezinha! – a abraçou.
Três dias depois, no intervalo...
– Chuchu, como foram suas aulas? – Pierre selou seus lábios nos da namorada.
– Eca! – fingiu ância de vômito. e Dougie riram.
– Bom dia! – Seb chegou até eles bem animado. Todos o cumprimentaram, e ele se sentou.
– E aí, galerinha?! – Danny, Tom e Harry cumprimentaram e se juntaram a todos.
– E aí, Danny, será que voltou a falar comigo? – Bouvier foi irônico.
– Por que o Danny não responde? – Seb perguntou confuso.
– Não te interessa, Sebastien. – Daniel foi grosso.
– Porque a culpa – fez aspas com as mãos e continuou. – do Danny e a terem brigado aquela vez foi do Pierre que apostou com ele que a não estava nem aí pra ele, e a aposta foi: "se o Danny ligasse pra e ela não atendesse, o Danny tinha que ficar com outra", o Jones não queria, mas acabou aceitando, achando que o atenderia. E ela não atendeu, mas ela não o pegou com outra, porém quando ela lhe falou de sinceridade ele contou sobre estar com outra naquela mesma noite, enfim os dois brigaram e o resto você já sabe.
– Pierre, você fez isso? Como foi fazer isso?! – enquanto perguntou, ficou com a boca entreaberta.
– Eu... – Pierre não tinha palavras pra responder sua namorada.
– Não acredito. – saiu brava com o garoto.
– Hum... Sabe, , a não sabia disso e por isso eu e ela fingimos um namoro.
– O QUÊ? – e Danny falaram ao mesmo tempo totalmente perplexos.
– Isso que ouviram. – simplesmente disse sem olhar pra ninguém.
– Bom, Harry, vamos à cantina?!
– Vamos com vocês, né, ?! – Seb falou logo depois que Dougie e os quatro se retiraram. O silêncio predominou.
– Danny...
– ...
– Olha... Eu acho que devíamos esquecer tudo isso e ficarmos juntos, afinal sabemos que o Pierre pode ter feito de propósito, tipo, ele não gosta da minha pessoa.
– Você não está com o Seb?
– Não, Daniel. – fez cara de tédio.
– E eu não estou com a Sofie. Só saímos algumas vezes, mas nem rolou porque só pensava em você. – disse de cabeça baixa. Ela sorriu.
– Será que um dia vamos conseguir ser felizes juntos?!
– Você quer tentar?
– A pergunta é, você quer tentar?
– Ah?! Não foi o que eu perguntei?!
– Eu quero dizer se você, Daniel Jones quer tentar?
– Lógico que eu quero. – sorriu olhando nos olhos dela, e a menina se derreteu, abrindo um sorriso gigante. – Minha docinho de coco! – se aproximou da garota e se beijaram.
Analisando de longe, do lado oposto...
– Ahá! – deu um gritinho e tocou com Seb.
– Eu disse que daria certo! – Lefebvre se gabou.
– Vocês combinaram algo? – Harry disse com indignação na voz.
– Aham! – os dois responderam sorrindo feito idiotas.
– Quando?
– Ah... Ontem à noite liguei pra , a fim de juntar a e o Jones.
– À noite?! Eu fiquei lá até tarde.
– E por que ela e não a ? – Harry continuou o interrogatório depois de Poynter.
– Ele me ligou antes de você chegar, Dougie.
– Bom, Harry... É... Porque... – Seb olhou pra , e ela entendendo o sinal levou Dougie pra longe.
– Porque a tinha que ficar brava com o Pierre. Na verdade eu liguei à toa pra ela e ela queria juntar e Dougie... Mais ou menos isso.
– Eu não quero você ligando pra MINHA namorada à toa, e nem com motivos, ouviu?
– Vamos falar com os pombinhos?! – voltou com seu amigo Poynter interrompendo a conversa dos dois.
– É... ‘tá, vamos – Seb falou meio desconsertado.
– Aconteceu alguma coisa? – estranhou a reação de Sebastien.
– Não aconteceu nada. – Harry respondeu por Seb.
– Que casa grande, Poynter. – analisou a casa.
– Aposto que a sua é bem maior. – o garoto simplesmente falou.
– Mas eu digo no sentido que é bem grande só pro Danny e pro Tom.
– Dougie, eu vou ao porão. – falou já seguindo para o porão.
– O que tem lá no porão? – deu de curiosa.
– É onde ensaiamos na maioria das vezes, quando não ensaiamos lá no Harry. – Jones explicou.
– Vamos lá, . – e desceram atrás de . Os garotos se entreolharam, e foram atrás delas sem elas perceberem.
– Que baixo lindo! – os olhinhos de brilharam.
– MEU DEUS! Essa guitarra é igual a minha! – correu até a guitarra, pegou, ligou, olhou pras amigas. – Vão ficar aí? – rapidamente pegou o baixo e foi pra bateria; então começaram a tocar "Shut up – Simple Plan".
So shut up, shut up, shut up, don't wanna hear it, get out, get out, get out
Get out of my way, step up, step up, step up, you'll never stop me, nothing you say today
Is gonna bring me down...
Os garotos ficaram de boca aberta quando viram todo o talento das meninas para música.
– Eu não sabia que vocês tocavam! – Harry falou bastante surpreso.
– Eu sempre toquei, amor. Lembra que o Dougie e eu íamos juntos pra Star Company?
– É, cara, a gente conheceu os dois lá. – Danny falou se lembrando.
– Que seja, nunca ia imaginar que tocava tão bem! – Tom ainda de boca aberta.
– ‘Tá, você eu sabia, , mas e a e a ? – Poynter perguntou.
– Bom, elas eram da In Concert.
– A academia mais famosa e disputada de música?! – Tom se assustou.
– Relaxa, Tom. Nós pagamos pra aprender a tocar lá. – riu da cara dele.
– Meu Deus, deviam ter visto a cara de vocês – riu. – Nós somos realmente boas, qual o espanto, aposto que até melhores que vocês!
– Também não fica se achando, né?! Vocês melhores que nós nem se quisessem. – Dougie retrucou.
– E aeee?! – reclamou do comentário.
– Só você pode competir com a gente de igual pra igual, . – Danny falou olhando pra .
– Isso é inveja! – interrompeu.
– Inveja do que, ? Cai na real! – Jones devolveu na grosseria.
– De nós! Só porque somos meninas e melhores que vocês, tão aí com dor de cotovelo, principalmente você.
– Cala a boca, ! Nada a ver! – Jones se irritou.
– Nada a ver, então vamos fazer uma aposta?
– ‘Tô fora de apostas. – Danny falou logo em seguida.
– Iiiii... ‘Tá com medinho, Joneszinho? – debochou.
– Não, só decidi nunca mais apostar, só me traz perdas, ainda mais quando tem você no meio!
– Não coloque a culpa em mim.
– A tem razão, vamos apostar! Vamos ver quem toca melhor! – se meteu.
– Claro que é a gente! – Poynter também se intrometeu.
– Vocês só falam, quero ver no palco com platéia. – revidou.
– Eu aceito a aposta! Vamos ganhar! – Dougie estendeu a mão. Elas foram embora e os meninos ficaram sozinhos... – Meninos, temos que ganhar!
– Cara, nossa vitória é óbvia. – Tom se gabou.
– Tom, não é óbvio não. Eu só sei como a toca, e ela toca muito bem, tão bem quanto o Harry, e se a e a tocarem no mesmo patamar, vai dar trampo vencer delas.
– O Dougie tem razão. – Danny concordou. – O que vamos fazer? Temos que vencer de qualquer forma.
As meninas foram direto pra casa de pra verem como ficariam tocando juntas, fazia tempo que não se juntavam para tocar.
– Tipo, ‘tá legal, mas está faltando uma outra guitarra pra ficar perfeito. – disse.
– Concordo, mas eu não conheço nenhuma menina que toque guitarra além da .
– Nem eu. – falou desanimada.
– Vamos dar uma volta, ficar aqui desanimadas não vai adiantar de nada. – foi arrumando seu instrumento no lugar.
– Vou ligar pro Seb, às vezes ele tem alguma idéia. – mal falou e já pegou o celular.
– Eu vou ficar aqui em casa mesmo.
– Por que, criatura? Venha conosco.
– Não, . Eu estou sem a mínima vontade, e outra, daqui a pouco são 6 horas e os Poynter vêm jantar aqui em casa.
– Você não vai sair com a gente, suas amigas, por que vai esperar o idiota do Poynter pra jantar?!
– , o idiota do Poynter é meu amigo e a família dele é amiga da minha.
– Ok, , mas agora estamos em guerra. – falou super calma.
– Quem ‘tá em guerra com eles são vocês duas, não eu. Eu só vou ajudar vocês a ganhar deles.
– Ajudar? Está nessa só de caridade?
– Pára de drama, . Eu quero ganhar, é lógico, mas vocês querem ganhar pra esfregar na cara do Danny e do Dougie que são melhores que eles, já eu não, afinal Dougie é meu amigo, o Tom e o Danny também, e o Harry é o meu namorado.
– Ok! Já entendemos. Então, vamos ?
– Calma aí, por que está nos tratando assim, ? O que te fizemos?
– Assim como? Eu estou normal.
– Desculpa, mas normal você não está. – quem falou.
– Só estou cheia de coisas na cabeça, amanhã vou estar melhor, desculpe.
– Amiga, você sabe que se precisar, estamos aqui, né?! – falou abraçando .
– Isso mesmo! – abraçou as duas.
– Sempre juntas haja o que houver! – terminou a frase.
– Oi, Dougie! – a menina beijou o rosto do amigo. – Sra. e Sr. Poynter, como estão?
– Bem. – os pais do menino responderam e foram direto até onde estavam os Sr. e a Sra. .
– Apesar da aposta, estamos bem, né?
– Claro, Poynterzinho. Nossa amizade é maior que essa aposta idiota de vocês e das meninas. – sorriu. Subiram as escadas até chegarem ao quarto lilás.
– Adivinha só. A vai vir passar uns tempos aqui em casa. – o menino terminou de dizer já sentado na cama de sua amiga.
– Sério?! Quando isso? – sorrisão.
– Ainda não sei.
– Dougie, quer se animar?! Assim vamos terminar a noite bêbados, um olhando pro outro até cairmos no sono e acordarmos morrendo de dor de cabeça.
– Ah... Desculpa, mas é que não consigo parar de pensar na .
– , sempre . – bufou. – Esquece ela, amor. Pra esquecer, você tem que se afastar, sabia?
– Só se eu for morar em outra cidade.
– Não! Você não vai me deixar!
– Nunca vou te abandonar – beijou a testa dela. – Irmãos pra sempre, lembra?!
– Impossível esquecer, totoso. – piscou pra ele que riu.
– Filezinha! – a abraçou.
Três dias depois, no intervalo...
– Chuchu, como foram suas aulas? – Pierre selou seus lábios nos da namorada.
– Eca! – fingiu ância de vômito. e Dougie riram.
– Bom dia! – Seb chegou até eles bem animado. Todos o cumprimentaram, e ele se sentou.
– E aí, galerinha?! – Danny, Tom e Harry cumprimentaram e se juntaram a todos.
– E aí, Danny, será que voltou a falar comigo? – Bouvier foi irônico.
– Por que o Danny não responde? – Seb perguntou confuso.
– Não te interessa, Sebastien. – Daniel foi grosso.
– Porque a culpa – fez aspas com as mãos e continuou. – do Danny e a terem brigado aquela vez foi do Pierre que apostou com ele que a não estava nem aí pra ele, e a aposta foi: "se o Danny ligasse pra e ela não atendesse, o Danny tinha que ficar com outra", o Jones não queria, mas acabou aceitando, achando que o atenderia. E ela não atendeu, mas ela não o pegou com outra, porém quando ela lhe falou de sinceridade ele contou sobre estar com outra naquela mesma noite, enfim os dois brigaram e o resto você já sabe.
– Pierre, você fez isso? Como foi fazer isso?! – enquanto perguntou, ficou com a boca entreaberta.
– Eu... – Pierre não tinha palavras pra responder sua namorada.
– Não acredito. – saiu brava com o garoto.
– Hum... Sabe, , a não sabia disso e por isso eu e ela fingimos um namoro.
– O QUÊ? – e Danny falaram ao mesmo tempo totalmente perplexos.
– Isso que ouviram. – simplesmente disse sem olhar pra ninguém.
– Bom, Harry, vamos à cantina?!
– Vamos com vocês, né, ?! – Seb falou logo depois que Dougie e os quatro se retiraram. O silêncio predominou.
– Danny...
– ...
– Olha... Eu acho que devíamos esquecer tudo isso e ficarmos juntos, afinal sabemos que o Pierre pode ter feito de propósito, tipo, ele não gosta da minha pessoa.
– Você não está com o Seb?
– Não, Daniel. – fez cara de tédio.
– E eu não estou com a Sofie. Só saímos algumas vezes, mas nem rolou porque só pensava em você. – disse de cabeça baixa. Ela sorriu.
– Será que um dia vamos conseguir ser felizes juntos?!
– Você quer tentar?
– A pergunta é, você quer tentar?
– Ah?! Não foi o que eu perguntei?!
– Eu quero dizer se você, Daniel Jones quer tentar?
– Lógico que eu quero. – sorriu olhando nos olhos dela, e a menina se derreteu, abrindo um sorriso gigante. – Minha docinho de coco! – se aproximou da garota e se beijaram.
Analisando de longe, do lado oposto...
– Ahá! – deu um gritinho e tocou com Seb.
– Eu disse que daria certo! – Lefebvre se gabou.
– Vocês combinaram algo? – Harry disse com indignação na voz.
– Aham! – os dois responderam sorrindo feito idiotas.
– Quando?
– Ah... Ontem à noite liguei pra , a fim de juntar a e o Jones.
– À noite?! Eu fiquei lá até tarde.
– E por que ela e não a ? – Harry continuou o interrogatório depois de Poynter.
– Ele me ligou antes de você chegar, Dougie.
– Bom, Harry... É... Porque... – Seb olhou pra , e ela entendendo o sinal levou Dougie pra longe.
– Porque a tinha que ficar brava com o Pierre. Na verdade eu liguei à toa pra ela e ela queria juntar e Dougie... Mais ou menos isso.
– Eu não quero você ligando pra MINHA namorada à toa, e nem com motivos, ouviu?
– Vamos falar com os pombinhos?! – voltou com seu amigo Poynter interrompendo a conversa dos dois.
– É... ‘tá, vamos – Seb falou meio desconsertado.
– Aconteceu alguma coisa? – estranhou a reação de Sebastien.
– Não aconteceu nada. – Harry respondeu por Seb.
Capítulo 15 – Carne nova no pedaço!
Depois da escola foram passar o tempo numa praça ali perto, Daniel e Dougie andavam de skate, e o resto do pessoal conversava...
– Eu aposto duas latinhas de coca que o Danny faz manobras melhores que o Dougie.
– Eu ‘tô fora de qualquer aposta com você, Pierre. – Harry falou já rindo.
– Tadinho, Judd. Não fala assim com ele. – defendeu seu namorado.
Então uma menina veio na direção de todos, totalmente desgovernada em cima de um skate, e caiu por cima do pessoal. Danny e Dougie foram ver se todos estavam bem.
– Vocês estão bem? – Danny perguntou já tendo um ataque de riso.
– Perdão. É que eu sou muito desastrada... – tentava se explicar.
– Tudo bem, não foi... ! AI MEU DEUS! – pulou em cima da menina quando viu que era sua amiga. era melhor amiga de na infância, suas mães eram melhores amigas também, elas faziam tudo juntas, no ginásio, conheceu e conheceu , depois de um tempo as quatro se tornaram inseparáveis, mas então a Sra. se mudou por causa do serviço. E agora parece que a amiga voltou depois de três anos fora.
– ! – elas se esmagaram, e "pularam" por cima delas.
– É a que eu ‘tô pensando?
– Sim, Tom. Ela mesmo, a minha prima. – soltaram-se do abraço. – Oi pra você também, prima.
– Dougie! – abraçou-o – Primo, quanto tempo! Eu vim te procurar, a tia disse que estaria aqui. – ela olhou para os garotos. – Oi, Jones. Fletcher. Judd. – eles retribuíram sorrindo.
– Mas , o que fazia com um skate? – debochou.
– Encontrei um menininho no caminho e pedi emprestado pra chegar aqui mais rápido. E esses dois, quem são?
– Pierre, meu namorado e Seb, nosso amigo.
– Bouvier? Caraca, como você ‘tá diferente. Bem mais... – olhou pra . – Mais feliz?! – piscou pra que riu.
– Claro, eu sempre estou mais feliz quando estou ao lado da minha namorada.
– Que tal um sorvete?
– Ótima idéia, . – Danny disse já beijando os lábios de .
– Calma ae! Parece que eu perdi muita coisa.
– É, amiga, você perdeu, mas não é problema. Eu, a e a te contaremos tudo.
As garotas foram na frente fofocando e os meninos atrás ouvindo sem que elas percebessem.
– Então você e o Pierre namoram há um ano e meio?
– Isso mesmo.
– E você namora o Harry há dois meses e meio?
– Exato, Best.
– A pitoco ‘tá com o Danny faz quatro horinhas, certo?
– É, bilão! – os olhos de brilharam ao falar.
– Mas, e você Raia, não ‘tá namorando? – perguntou.
– Eu ‘tava, .
– Por que ‘tava, ? – se intrometeu.
– O nome dele é Chuck. Estávamos totalmente apaixonados, mas minha mãe se mudou para a América Central pra fazer pesquisa e então tivemos que terminar, aí meus pais se separaram e os dois decidiram que era melhor eu morar com meu pai que tem um emprego fixo.
– Que história. Mas você e o Chuck ainda se falam?
– Na verdade, ndula, faz um tempo que não, tipo uns seis meses.
– Meninas, será que a fofoca já acabou? – Tom chegou de fininho entre e .
– Fletcher, não nos vemos há três anos, deixa a gente matar a saudade.
– Nossa, , eu ‘tava só brincando.
– Só você pra fazer esse tipo de brincadeira idiota. – bufou.
– Doce de coco, você vai querer soverte de quê?
– Hum... Morango sensação.
Depois de todos os pedidos feitos...
– Nossa, não acredito. Então você ‘tá com Harry, mas antes estava com Seb. E a ndula ‘tá com Pierre, mas deu uns pegas no meu primo. Putz!
– Xiu... Fala baixo, .
– Ops! Desculpa. – ela riu e também.
– Mas eu percebi que o Tom ainda mexe com você, né?
– O Tom? Claro que não, nunca mais.
– , você não me engana!
– Ain... É sério, só tenho olhos pro meu Chuck. – elas chegaram até a mesa livrando a de confessar que sua amiga estava certa.
– Meninas, vocês foram ao banheiro? Ou também tiveram que fabricar os vasos e as pias?! – Tom perguntou fazendo todos na mesa rir.
– Na verdade demoramos porque estávamos com nojo da sujeira que você fez com seu amante lá. – Tom fez cara de mala e lhe mostrou o dedo do meio, o pessoal primeiro ficou espantado, mas depois caíram na gargalhada.
– É, o Tom não mexe com você, né? – cochichou no ouvido da amiga totalmente irônica.
– Será que podemos ir? Não agüento mais ver a engolindo o Jones, ou o Bouvier engolindo a com mão safadinhas no meio! – Seb disse meio receoso de estar no meio dos casalzinhos.
– Uuuuu... Mãos safadinhas! Que feio Bouvier. – disse rindo com todos.
– Ele não ‘tá com mãos safadinhas, isso é coisa do Seb. – se defendeu.
– ‘Tá, se essas mãozinhas na sua bunda e por dentro da blusa nas costas não são mãos safadinhas, eu me desculpo. – Foi aí que todos riram mesmo. Menos Dougie, só pra constar.
– Então vamos embora, vai. – falou.
– Vamos todos lá pra casa? – Dougie ofereceu.
– Eu não posso. Tenho que ir pra casa. Jantar de família. – Pierre disse.
– Eu e a doce de coco também não podemos, eu tenho planos pra nós.
– Tem? – olhou maliciosa pra Danny.
– Depois falam que os meninos que são safados, né?! – ele zoou e ela mostrou a língua.
– Então sigam-me os bons! – Poynter falou seguindo pra sua casa.
***
– Oi, mãe! Vamos lá pro meu quarto. – cumprimentou a mãe e subiu as escadas.
– Oi, Tia! – e fizeram o mesmo. E os outros só subiram.
– Então o que vamos fazer?
– Que tal verdade ou desafio? – Thomas sugeriu.
– Por mim tudo bem.
– Uau, concordou comigo sem me dar nenhuma patada. – ele a zoou, ela mostrou o dedo do meio.
– ‘Tá, então vou pegar uma garrafa lá embaixo.
– Eu vou com você. ‘Tô com sede. – disse acompanhando Poynter. – Dougie.
– Hum? – nem olhou pra ela.
– Dougie, quer olhar pra mim?! – parou no meio da escada com as mãos na cintura.
– Fala. – ele parou também e a olhou.
– Pára de ser grosso comigo.
– Por que eu faria isso?
– E por que não faria?
– Você realmente não sabe?
– Não! Por que não me conta?!
– Você vem brincar com meus sentimentos sabendo o que sinto por ti. Acha pouco pra eu não querer falar contigo?!
– Eu... Desculpa. Não queria brincar com você. É que eu ‘tô confusa.
– Confusa?
– É... Eu gosto de você, mas também gosto do Pierre.
– Uma hora você vai ter que decidir. Só espero que se decida por mim, eu ainda gosto de você. – ele foi dando as costas pra ela quando se sentiu puxado.
– Você quer me esquecer?
– Sinceramente? Eu quero, não agüento mais sofrer por alguém.
– Eu sinto muito por você. – aproximou seu rosto do dele, as respirações ficaram compassadas.
– O jantar foi cancela... O que é isso? – Pierre os flagrou.
– Não é nada disso que está pensando, amor.
– Eu aposto duas latinhas de coca que o Danny faz manobras melhores que o Dougie.
– Eu ‘tô fora de qualquer aposta com você, Pierre. – Harry falou já rindo.
– Tadinho, Judd. Não fala assim com ele. – defendeu seu namorado.
Então uma menina veio na direção de todos, totalmente desgovernada em cima de um skate, e caiu por cima do pessoal. Danny e Dougie foram ver se todos estavam bem.
– Vocês estão bem? – Danny perguntou já tendo um ataque de riso.
– Perdão. É que eu sou muito desastrada... – tentava se explicar.
– Tudo bem, não foi... ! AI MEU DEUS! – pulou em cima da menina quando viu que era sua amiga. era melhor amiga de na infância, suas mães eram melhores amigas também, elas faziam tudo juntas, no ginásio, conheceu e conheceu , depois de um tempo as quatro se tornaram inseparáveis, mas então a Sra. se mudou por causa do serviço. E agora parece que a amiga voltou depois de três anos fora.
– ! – elas se esmagaram, e "pularam" por cima delas.
– É a que eu ‘tô pensando?
– Sim, Tom. Ela mesmo, a minha prima. – soltaram-se do abraço. – Oi pra você também, prima.
– Dougie! – abraçou-o – Primo, quanto tempo! Eu vim te procurar, a tia disse que estaria aqui. – ela olhou para os garotos. – Oi, Jones. Fletcher. Judd. – eles retribuíram sorrindo.
– Mas , o que fazia com um skate? – debochou.
– Encontrei um menininho no caminho e pedi emprestado pra chegar aqui mais rápido. E esses dois, quem são?
– Pierre, meu namorado e Seb, nosso amigo.
– Bouvier? Caraca, como você ‘tá diferente. Bem mais... – olhou pra . – Mais feliz?! – piscou pra que riu.
– Claro, eu sempre estou mais feliz quando estou ao lado da minha namorada.
– Que tal um sorvete?
– Ótima idéia, . – Danny disse já beijando os lábios de .
– Calma ae! Parece que eu perdi muita coisa.
– É, amiga, você perdeu, mas não é problema. Eu, a e a te contaremos tudo.
As garotas foram na frente fofocando e os meninos atrás ouvindo sem que elas percebessem.
– Então você e o Pierre namoram há um ano e meio?
– Isso mesmo.
– E você namora o Harry há dois meses e meio?
– Exato, Best.
– A pitoco ‘tá com o Danny faz quatro horinhas, certo?
– É, bilão! – os olhos de brilharam ao falar.
– Mas, e você Raia, não ‘tá namorando? – perguntou.
– Eu ‘tava, .
– Por que ‘tava, ? – se intrometeu.
– O nome dele é Chuck. Estávamos totalmente apaixonados, mas minha mãe se mudou para a América Central pra fazer pesquisa e então tivemos que terminar, aí meus pais se separaram e os dois decidiram que era melhor eu morar com meu pai que tem um emprego fixo.
– Que história. Mas você e o Chuck ainda se falam?
– Na verdade, ndula, faz um tempo que não, tipo uns seis meses.
– Meninas, será que a fofoca já acabou? – Tom chegou de fininho entre e .
– Fletcher, não nos vemos há três anos, deixa a gente matar a saudade.
– Nossa, , eu ‘tava só brincando.
– Só você pra fazer esse tipo de brincadeira idiota. – bufou.
– Doce de coco, você vai querer soverte de quê?
– Hum... Morango sensação.
Depois de todos os pedidos feitos...
– Nossa, não acredito. Então você ‘tá com Harry, mas antes estava com Seb. E a ndula ‘tá com Pierre, mas deu uns pegas no meu primo. Putz!
– Xiu... Fala baixo, .
– Ops! Desculpa. – ela riu e também.
– Mas eu percebi que o Tom ainda mexe com você, né?
– O Tom? Claro que não, nunca mais.
– , você não me engana!
– Ain... É sério, só tenho olhos pro meu Chuck. – elas chegaram até a mesa livrando a de confessar que sua amiga estava certa.
– Meninas, vocês foram ao banheiro? Ou também tiveram que fabricar os vasos e as pias?! – Tom perguntou fazendo todos na mesa rir.
– Na verdade demoramos porque estávamos com nojo da sujeira que você fez com seu amante lá. – Tom fez cara de mala e lhe mostrou o dedo do meio, o pessoal primeiro ficou espantado, mas depois caíram na gargalhada.
– É, o Tom não mexe com você, né? – cochichou no ouvido da amiga totalmente irônica.
– Será que podemos ir? Não agüento mais ver a engolindo o Jones, ou o Bouvier engolindo a com mão safadinhas no meio! – Seb disse meio receoso de estar no meio dos casalzinhos.
– Uuuuu... Mãos safadinhas! Que feio Bouvier. – disse rindo com todos.
– Ele não ‘tá com mãos safadinhas, isso é coisa do Seb. – se defendeu.
– ‘Tá, se essas mãozinhas na sua bunda e por dentro da blusa nas costas não são mãos safadinhas, eu me desculpo. – Foi aí que todos riram mesmo. Menos Dougie, só pra constar.
– Então vamos embora, vai. – falou.
– Vamos todos lá pra casa? – Dougie ofereceu.
– Eu não posso. Tenho que ir pra casa. Jantar de família. – Pierre disse.
– Eu e a doce de coco também não podemos, eu tenho planos pra nós.
– Tem? – olhou maliciosa pra Danny.
– Depois falam que os meninos que são safados, né?! – ele zoou e ela mostrou a língua.
– Então sigam-me os bons! – Poynter falou seguindo pra sua casa.
– Oi, mãe! Vamos lá pro meu quarto. – cumprimentou a mãe e subiu as escadas.
– Oi, Tia! – e fizeram o mesmo. E os outros só subiram.
– Então o que vamos fazer?
– Que tal verdade ou desafio? – Thomas sugeriu.
– Por mim tudo bem.
– Uau, concordou comigo sem me dar nenhuma patada. – ele a zoou, ela mostrou o dedo do meio.
– ‘Tá, então vou pegar uma garrafa lá embaixo.
– Eu vou com você. ‘Tô com sede. – disse acompanhando Poynter. – Dougie.
– Hum? – nem olhou pra ela.
– Dougie, quer olhar pra mim?! – parou no meio da escada com as mãos na cintura.
– Fala. – ele parou também e a olhou.
– Pára de ser grosso comigo.
– Por que eu faria isso?
– E por que não faria?
– Você realmente não sabe?
– Não! Por que não me conta?!
– Você vem brincar com meus sentimentos sabendo o que sinto por ti. Acha pouco pra eu não querer falar contigo?!
– Eu... Desculpa. Não queria brincar com você. É que eu ‘tô confusa.
– Confusa?
– É... Eu gosto de você, mas também gosto do Pierre.
– Uma hora você vai ter que decidir. Só espero que se decida por mim, eu ainda gosto de você. – ele foi dando as costas pra ela quando se sentiu puxado.
– Você quer me esquecer?
– Sinceramente? Eu quero, não agüento mais sofrer por alguém.
– Eu sinto muito por você. – aproximou seu rosto do dele, as respirações ficaram compassadas.
– O jantar foi cancela... O que é isso? – Pierre os flagrou.
– Não é nada disso que está pensando, amor.
Capítulo 16 – O fim de um namorado e um pé na bunda
– Bem que minha mãe falou.
– Sua mãe?
– É, , ela disse que você ‘tava diferente, não parecia me amar do mesmo jeito.
– Bom, eu vou pegar a garrafa pro pessoal, porque não tenho nada a ver com isso.
– Como não, Poynter? – Pierre gritou.
– Pára de gritar, Pierre. – pediu.
– Eu não vou parar! Como você pôde, Douglas? Meu amigo há tanto tempo!
– Cara, eu gostava dela antes mesmo de você. Mas lembra daquela aposta? Então... Foi nela que eu a perdi pra você.
– Que aposta? Como assim vocês me apostaram?! – agora foi a vez dela de gritar.
– Não vem, ! Você é a errada nisso tudo! Só você! – Bouvier gritava cada vez mais alto.
***
– Que gritos são esses? – perguntou.
– Parece ser do Bouvier. Que estranho. – Harry respondeu.
– Vamos ver o que está acontecendo! – foi até a escada com os amigos logo atrás.
***
– Eu sou a errada? Quem me beijou lá em Londres foi ele, a culpa é dele de eu estar confusa!
– Não bote a culpa nele. Você ‘tá confusa, isso só mostra que não me amava realmente. Espera aí, por que beijou minha namorada, Poynter?
– Desculpa, eu não resisti. – é, ele deu um soco tão forte em Dougie, que Poynter rolou as escadas.
– Você é louco?! – e gritaram ao mesmo tempo lá de cima.
– Me desculpe, Pierre. – disse já chorando, e os amigos passaram por eles indo até o fim da escada para ver como estava Dougie.
– Não sei se posso te desculpar. Um dos meus melhores amigos, por quê?!
– Meu coração não escolheu...
– Eu acho que não precisava dizer, mas está tudo acabado entre nós. – ele desceu, olhou pro Poynter e sentiu um leve peso na consciência. – , me avisa do estado dele.
– ‘Tá bem. – não entendeu, primeiro derruba da escada e depois quer saber se está bem.
***
– , calma, pára de chorar. A culpa não é sua. – tentou consolar a amiga.
– A culpa é dela sim, mas pára de chorar porque não é só sua.
– ?! – chamou a atenção .
– Deixa, ela tem razão. – tentou minimizar a situação. O doutor chegou.
– Como ele está? – perguntou toda preocupada.
– Ele está bem. O tombo na escada só fez com que ele perdesse os sentidos. Mas agora ele está bem. Pode até receber visitas.
– E já pode ir pra casa? – a Sra. Poynter perguntou já mais calma.
– Amanhã, ele tem que ficar sob nossa supervisão por hoje.
***
– Oi. – entrou na sala depois que a Sra. Poynter saiu.
– Oi.
– Está melhor?
– Só com um pouco de dor nas costas.
– Me desculpe. Eu não queria que fosse assim.
– Eu sei.
– Sabe, eu percebi quando você caiu que eu não saberia viver sem você. Ainda me...
– Não termine. Você apenas sentiu-se culpada, nada mais.
– Poynter, mas eu...
– , eu sei que não deu pra você perceber que me ama.
– E por que não?
– Porque o Pierre terminou contigo agora. Você só não quer ficar sozinha.
– Não é assim.
– É sim que eu sei. Não sou bobo.
– Que é, não me ama mais? É isso?
– Eu amo, e é por isso que não te quero assim, você está confusa e está se sentindo carente, não sabe realmente se me ama. E eu quero você por completo. – a enfermeira bateu na porta e abriu.
– Seu tempo já terminou, tem mais gente querendo vê-lo.
– Claro. Com licença. – olhou pra ele chorosa, mas sabia que ele tinha razão, e saiu. Então entrou.
– Oi, meu amor! – a menina o abraçou forte.
– Ai! , você ‘tá me esmagando. – ele riu dela.
– Desculpa, onde ‘tá doendo? – começou a analisá-lo todo com a mão.
– Aí não, . – ela lhe mostrou a língua e ele riu.
– Besta! – ela riu também – Mas me conta o que conversou com a ?
– Ah... Conversa pesada... – ele contou tudo pra ela sem mudança de nenhuma de vírgula.
– Nossa, a não ‘tá bem. Ela precisa acordar e ver que ‘tá vivendo com pessoas.
– Hahaha... Ela não sabe?!
– Você entendeu, né?! Seu besta.
– Quando eu saio daqui?
– Não sabemos ainda, pode demorar meses.
– Meses?!
– Hahaha... Brincadeira. Amanhã você sai.
– Sua maleta sem alça. – o menino mostrou a língua.
– Ain... Desculpa, eu não resisti.
– E o Pierre?
– Ah... Ele pediu pra eu dar notícias suas. Eu sinceramente não entendi, primeiro ele te empurra depois quer saber se você ‘tá bem.
– Eu sei que ele não queria ter me machucado, mas eu mereci o soco.
– Verdade, porque tipo, ele pede pra você tomar conta da namorada dele para ela não catar ninguém e você mesmo cata.
– Pára, assim me sinto mais culpado ainda.
– Deixa eu ir que tem mais gente pra te ver. Amanhã vou à sua casa, ok?
– Ok. – ela beijou a bochecha do amigo e saiu.
– Sua mãe?
– É, , ela disse que você ‘tava diferente, não parecia me amar do mesmo jeito.
– Bom, eu vou pegar a garrafa pro pessoal, porque não tenho nada a ver com isso.
– Como não, Poynter? – Pierre gritou.
– Pára de gritar, Pierre. – pediu.
– Eu não vou parar! Como você pôde, Douglas? Meu amigo há tanto tempo!
– Cara, eu gostava dela antes mesmo de você. Mas lembra daquela aposta? Então... Foi nela que eu a perdi pra você.
– Que aposta? Como assim vocês me apostaram?! – agora foi a vez dela de gritar.
– Não vem, ! Você é a errada nisso tudo! Só você! – Bouvier gritava cada vez mais alto.
– Que gritos são esses? – perguntou.
– Parece ser do Bouvier. Que estranho. – Harry respondeu.
– Vamos ver o que está acontecendo! – foi até a escada com os amigos logo atrás.
– Eu sou a errada? Quem me beijou lá em Londres foi ele, a culpa é dele de eu estar confusa!
– Não bote a culpa nele. Você ‘tá confusa, isso só mostra que não me amava realmente. Espera aí, por que beijou minha namorada, Poynter?
– Desculpa, eu não resisti. – é, ele deu um soco tão forte em Dougie, que Poynter rolou as escadas.
– Você é louco?! – e gritaram ao mesmo tempo lá de cima.
– Me desculpe, Pierre. – disse já chorando, e os amigos passaram por eles indo até o fim da escada para ver como estava Dougie.
– Não sei se posso te desculpar. Um dos meus melhores amigos, por quê?!
– Meu coração não escolheu...
– Eu acho que não precisava dizer, mas está tudo acabado entre nós. – ele desceu, olhou pro Poynter e sentiu um leve peso na consciência. – , me avisa do estado dele.
– ‘Tá bem. – não entendeu, primeiro derruba da escada e depois quer saber se está bem.
– , calma, pára de chorar. A culpa não é sua. – tentou consolar a amiga.
– A culpa é dela sim, mas pára de chorar porque não é só sua.
– ?! – chamou a atenção .
– Deixa, ela tem razão. – tentou minimizar a situação. O doutor chegou.
– Como ele está? – perguntou toda preocupada.
– Ele está bem. O tombo na escada só fez com que ele perdesse os sentidos. Mas agora ele está bem. Pode até receber visitas.
– E já pode ir pra casa? – a Sra. Poynter perguntou já mais calma.
– Amanhã, ele tem que ficar sob nossa supervisão por hoje.
– Oi. – entrou na sala depois que a Sra. Poynter saiu.
– Oi.
– Está melhor?
– Só com um pouco de dor nas costas.
– Me desculpe. Eu não queria que fosse assim.
– Eu sei.
– Sabe, eu percebi quando você caiu que eu não saberia viver sem você. Ainda me...
– Não termine. Você apenas sentiu-se culpada, nada mais.
– Poynter, mas eu...
– , eu sei que não deu pra você perceber que me ama.
– E por que não?
– Porque o Pierre terminou contigo agora. Você só não quer ficar sozinha.
– Não é assim.
– É sim que eu sei. Não sou bobo.
– Que é, não me ama mais? É isso?
– Eu amo, e é por isso que não te quero assim, você está confusa e está se sentindo carente, não sabe realmente se me ama. E eu quero você por completo. – a enfermeira bateu na porta e abriu.
– Seu tempo já terminou, tem mais gente querendo vê-lo.
– Claro. Com licença. – olhou pra ele chorosa, mas sabia que ele tinha razão, e saiu. Então entrou.
– Oi, meu amor! – a menina o abraçou forte.
– Ai! , você ‘tá me esmagando. – ele riu dela.
– Desculpa, onde ‘tá doendo? – começou a analisá-lo todo com a mão.
– Aí não, . – ela lhe mostrou a língua e ele riu.
– Besta! – ela riu também – Mas me conta o que conversou com a ?
– Ah... Conversa pesada... – ele contou tudo pra ela sem mudança de nenhuma de vírgula.
– Nossa, a não ‘tá bem. Ela precisa acordar e ver que ‘tá vivendo com pessoas.
– Hahaha... Ela não sabe?!
– Você entendeu, né?! Seu besta.
– Quando eu saio daqui?
– Não sabemos ainda, pode demorar meses.
– Meses?!
– Hahaha... Brincadeira. Amanhã você sai.
– Sua maleta sem alça. – o menino mostrou a língua.
– Ain... Desculpa, eu não resisti.
– E o Pierre?
– Ah... Ele pediu pra eu dar notícias suas. Eu sinceramente não entendi, primeiro ele te empurra depois quer saber se você ‘tá bem.
– Eu sei que ele não queria ter me machucado, mas eu mereci o soco.
– Verdade, porque tipo, ele pede pra você tomar conta da namorada dele para ela não catar ninguém e você mesmo cata.
– Pára, assim me sinto mais culpado ainda.
– Deixa eu ir que tem mais gente pra te ver. Amanhã vou à sua casa, ok?
– Ok. – ela beijou a bochecha do amigo e saiu.
Capítulo 17 – O mistério... Quem é P?
– Danny... – falou encostada no peito do menino.
– Hm...?
– Eu ‘tô muito feliz de estar aqui contigo.
– Eu também, doce de coco. – beijou a testa da menina. – Ainda vamos ser muito felizes, você vai ver.
– Tomara.
***
– É, parece que nosso plano não deu certo. – Seb disse ao ver se aproximar.
– Pois é. Mas eles ainda vão se entender... Eu espero.
– Vão sim, eles se amam.
– Ele a ama, será que ela ama ele?!
'...Fui convidado pra uma grande suruba...'
– Alô! – começou a rir feito uma retardada. – Peraí. Pára de rir, menina.
– Desculpa, mas olha o toque do seu celular.
– Mamonas assassinas. – ele piscou pra ela e voltou a atenção ao celular. – Pronto, pode falar.
– Cara, o P vai vir pra cá passar um tempo, você também tem que vir. A banda Simple Plan finalmente vai poder ensaiar.
– ‘Tá David, eu vou dar um jeito. Quando o P vai?
– Daqui uma semana.
– Ok, vou ligar pro Sr. Lefebvre, pra ele me dar dinheiro pra voltar.
– Falow, então.
– Falow! – Seb desligou.
– Você vai voltar pra Londres?
– É, vou sim, .
– Não, fica!
– Tenho que ir, o integrante que mora aqui no Brasil vai pra Londres e é o momento da nossa banda ensaiar e buscar fazer shows.
– Ah... Saquei.
– Mas eu volto. Relaxa. – ele a pegou no colo e abraçou-a.
***
– Quem é esse tal de P?
– Ah... ... Nós conhecemos ele como P. Na verdade ele é amigo do David, eu por exemplo nunca o vi. Nunca deu certo.
– Hum... – ela fez cara de pensativa.
– Cuidado pra não queimar o cérebro. – zoou.
– Hahaha... Muito engraçado.
***
– Como alguém chama P?
– Né?! – concordou com .
– Ah... Gente, deve ser a primeira letra do nome dele.
– Viu só como meu amorzinho é inteligente, Raia. – deu beijinhos em Harry que riu.
– Então ele pode chamar Pedro. – pensou alto.
– Ou Paulo. – vez de pensar alto.
– Perteson?! – Harry sugeriu. e Seb chegaram putos com a notícia que acabaram de ter.
– Que caras são essas? – perguntou por todos.
– É que eu não posso ir pra Londres, só se a voltar comigo.
– Ué, por quê? – Judd perguntou.
– Por causa do intercâmbio. – respondeu.
– E se você mandasse alguém de lá trocar de lugar com você? – Harry deu a idéia.
– Verdade! Putz... Cara, você é o máximo. – Seb beijou a testa de Harry e saiu correndo pra ligar pra alguém de Londres.
– Eca, olha o que eu ganho por dar boas idéias. – as meninas riram.
– Own... Tadinho do meu Baby. – selou seus lábios nos dele.
– Pitoco, você sabe como é esse tal de P?
– Não, nunca o vi. Nem o Seb viu, nunca deu certo dos dois se encontrarem.
– Poxa, agora ‘tô curiosa. – disse.
– Ah... Eu também, Bilão.
– Vocês têm uns apelidinhos estranhos, né?! Depois meninos que são estranhos – Harry falou e elas riram.
***
– , vai buscar uma coca pra mim.
– Já vou, Ruth. – a menina se levantou da cama e desceu as escadas. – Por que meus pais viajam tanto, a ponto da empregada estar tão ocupada que tem que pedir pra eu buscar coca-cola pro almoço? – chegando à padaria.
– Só isso?
– Só. – ela sorriu fraco, e saindo do caixa esbarrou com alguém.
– ?
– Oi, Pierre. – ela abaixou a cabeça.
– O que está havendo com você? ‘Tá péssima, hein?
– Ah... Eu ‘tô dando um tempo pra beleza.
– Hum... Que bom ter te encontrado.
– Bom?
– Eu vou viajar.
– Vai? Pra onde? Por quê?
– Vou pra Londres, ficar na minha Tia. Passar as férias.
– Ah...
– Eu já vou.
– Espera! – ele se virou pra ela. – Você me perdoou?
– Perdoei. Tchau. – ele saiu.
***
– Cara, ela ‘tava um caco. Acho que se arrependeu mesmo.
– É, faz tempo mesmo que ela não fala com as meninas. – Danny falou.
– Eu não gosto de vê-la assim.
– Ah... Pierre vai pra sua viagem, se diverte. Ela vai ficar bem. Os amigos dela não a abandonaram.
– Você me dará notícias, né?
– Claro, cara.
– Mas, olha, não comenta com ninguém que ‘tá tendo contato comigo, beleza?
– Beleza, como você preferir. Ué, vai levar a sua guitarra?
– Ah... Não me separo dela, e também tenho planos pra ela.
– Quer carona pro aeroporto?
– Demorou... Danny.
– Hm...?
– Desculpa em relação a , viu?
– Relaxa, cara. Eu sei que você só queria meu bem. – eles tocaram, depois Pierre pegou uma mala e Danny ajudou pegando a outra.
– Hm...?
– Eu ‘tô muito feliz de estar aqui contigo.
– Eu também, doce de coco. – beijou a testa da menina. – Ainda vamos ser muito felizes, você vai ver.
– Tomara.
– É, parece que nosso plano não deu certo. – Seb disse ao ver se aproximar.
– Pois é. Mas eles ainda vão se entender... Eu espero.
– Vão sim, eles se amam.
– Ele a ama, será que ela ama ele?!
'...Fui convidado pra uma grande suruba...'
– Alô! – começou a rir feito uma retardada. – Peraí. Pára de rir, menina.
– Desculpa, mas olha o toque do seu celular.
– Mamonas assassinas. – ele piscou pra ela e voltou a atenção ao celular. – Pronto, pode falar.
– Cara, o P vai vir pra cá passar um tempo, você também tem que vir. A banda Simple Plan finalmente vai poder ensaiar.
– ‘Tá David, eu vou dar um jeito. Quando o P vai?
– Daqui uma semana.
– Ok, vou ligar pro Sr. Lefebvre, pra ele me dar dinheiro pra voltar.
– Falow, então.
– Falow! – Seb desligou.
– Você vai voltar pra Londres?
– É, vou sim, .
– Não, fica!
– Tenho que ir, o integrante que mora aqui no Brasil vai pra Londres e é o momento da nossa banda ensaiar e buscar fazer shows.
– Ah... Saquei.
– Mas eu volto. Relaxa. – ele a pegou no colo e abraçou-a.
– Quem é esse tal de P?
– Ah... ... Nós conhecemos ele como P. Na verdade ele é amigo do David, eu por exemplo nunca o vi. Nunca deu certo.
– Hum... – ela fez cara de pensativa.
– Cuidado pra não queimar o cérebro. – zoou.
– Hahaha... Muito engraçado.
– Como alguém chama P?
– Né?! – concordou com .
– Ah... Gente, deve ser a primeira letra do nome dele.
– Viu só como meu amorzinho é inteligente, Raia. – deu beijinhos em Harry que riu.
– Então ele pode chamar Pedro. – pensou alto.
– Ou Paulo. – vez de pensar alto.
– Perteson?! – Harry sugeriu. e Seb chegaram putos com a notícia que acabaram de ter.
– Que caras são essas? – perguntou por todos.
– É que eu não posso ir pra Londres, só se a voltar comigo.
– Ué, por quê? – Judd perguntou.
– Por causa do intercâmbio. – respondeu.
– E se você mandasse alguém de lá trocar de lugar com você? – Harry deu a idéia.
– Verdade! Putz... Cara, você é o máximo. – Seb beijou a testa de Harry e saiu correndo pra ligar pra alguém de Londres.
– Eca, olha o que eu ganho por dar boas idéias. – as meninas riram.
– Own... Tadinho do meu Baby. – selou seus lábios nos dele.
– Pitoco, você sabe como é esse tal de P?
– Não, nunca o vi. Nem o Seb viu, nunca deu certo dos dois se encontrarem.
– Poxa, agora ‘tô curiosa. – disse.
– Ah... Eu também, Bilão.
– Vocês têm uns apelidinhos estranhos, né?! Depois meninos que são estranhos – Harry falou e elas riram.
– , vai buscar uma coca pra mim.
– Já vou, Ruth. – a menina se levantou da cama e desceu as escadas. – Por que meus pais viajam tanto, a ponto da empregada estar tão ocupada que tem que pedir pra eu buscar coca-cola pro almoço? – chegando à padaria.
– Só isso?
– Só. – ela sorriu fraco, e saindo do caixa esbarrou com alguém.
– ?
– Oi, Pierre. – ela abaixou a cabeça.
– O que está havendo com você? ‘Tá péssima, hein?
– Ah... Eu ‘tô dando um tempo pra beleza.
– Hum... Que bom ter te encontrado.
– Bom?
– Eu vou viajar.
– Vai? Pra onde? Por quê?
– Vou pra Londres, ficar na minha Tia. Passar as férias.
– Ah...
– Eu já vou.
– Espera! – ele se virou pra ela. – Você me perdoou?
– Perdoei. Tchau. – ele saiu.
– Cara, ela ‘tava um caco. Acho que se arrependeu mesmo.
– É, faz tempo mesmo que ela não fala com as meninas. – Danny falou.
– Eu não gosto de vê-la assim.
– Ah... Pierre vai pra sua viagem, se diverte. Ela vai ficar bem. Os amigos dela não a abandonaram.
– Você me dará notícias, né?
– Claro, cara.
– Mas, olha, não comenta com ninguém que ‘tá tendo contato comigo, beleza?
– Beleza, como você preferir. Ué, vai levar a sua guitarra?
– Ah... Não me separo dela, e também tenho planos pra ela.
– Quer carona pro aeroporto?
– Demorou... Danny.
– Hm...?
– Desculpa em relação a , viu?
– Relaxa, cara. Eu sei que você só queria meu bem. – eles tocaram, depois Pierre pegou uma mala e Danny ajudou pegando a outra.
Capítulo 18 – Alguns se entendem, outros se desentendem
– E aí, como anda o doentinho mais lindo da terra? – perguntou como se fosse mãe de Dougie, o fazendo rir.
– Bem.
– Não parece.
– Ah... Eu fico mal em saber que a não está bem.
– Pára com isso agora! Run. Relaxa que eu vou lá vê-la daqui a pouquinho.
– Aí você me conta como ela ‘tá?
– Eu não.
– Por quê?
– Mas é bobo mesmo. Ah a Tia mandou eu te dar esse remedinho.
***
– Ruth, vou me deitar, ‘tá?! – quando levantou-se da cadeira a campainha tocou. – Eu atendo. – ela abriu a porta e ficou surpresa ao ver quem estava em frente à sua casa.
– Oi, amiga. – sorriu de leve. – Você me desculpa?
– Pelo quê? – a menina não entendeu o pedido.
– Por ter sido chata, ruim e nada amiga sua. Eu só vi o lado do Dougie, mas você também é minha amiga, a MELHOR, por sinal.
– Tudo bem, eu te entendo. E outra, você tinha razão.
– Pára com isso, menina! Ânimooo total, não quero te ver mal. Tenho uma boa novidade pra ti.
– Então fala. – o ânimo de começou a florescer.
– Sabe, você bem que podia me chama pra entrar.
– Ah... Entra. – ela riu. – Desculpa. Senta aí.
– O Poynter quer que você vá visitá-lo. Ele não consegue ficar longe de ti.
– Ahááá! Sério?! Eu vou lá agora!... – do nada ela esqueceu a euforia e voltou a falar. – Eu não vou, avise a ele.
– Como assim? Por quê?
– Ah... Ele foi bem claro quando disse que só queria me ver quando eu decidisse o que queria. E eu ainda não sei. Preciso de um tempo.
– Vai como amiga.
– Você acha mesmo?
– Claro! Vocês não precisam ter algo, sejam amigos por enquanto, ué.
– Então eu vou. – os olhinhos dela brilharam ao saber que ela poderia voltar a olhar nos olhos de Dougie Poynter.
***
– Oi. – entrou no quarto de Dougie meio sem graça de estar ali.
– ! – seu sorriso apareceu quase sem os comandos do cérebro. – Entra, senta, fique à vontade.
– Você ‘tá melhor? – ela sentou-se ao lado dele.
– Muito melhor agora. – ela não sorria e parecia triste, então ele voltou a falar. – Que foi?
– Sabe, primeiro você me diz coisas horríveis, fala que não quer me ver até eu me decidir e do nada resolve que quer me ver e fica todo feliz, não consigo entender... – ele a beijou. – Doug... – agora a interrompeu.
– Eu não sei ficar longe de você, e muito menos bravo por muito tempo. Eu adoro ouvir você falar e rir das coisas idiotas que eu falo todas as manhãs no pátio até chegar toda a galera. Gosto de te olhar nos intervalos ou nas nossas aulas juntos. E ficando longe percebi que sem você na minha vida mesmo que como amiga, ela não tem a mesma graça, ou melhor não tem graça nenhuma. , você não consegue compreender que eu amo você?
– Dougie...
– Já sei você ainda está confusa, ou melhor, você ama Pierre. Tudo bem, eu me contento sendo só seu ami... – ela o interrompeu colocando o dedo indicador nos seus lábios.
– Eu também sofro longe de você. E quando olho nesses seus olhos azuis percebo que minha vida sem você era comum. Eu amo você...
– Fica comigo pra sempre? – ela apenas balançou a cabeça afirmando, o que fez ele encostar levemente os lábios dele nos dela, passar a mão fria por detrás dos cabelos da menina fazendo-a arrepiar com o toque, as testas encontram-se, e cada um sentiu a respiração profunda do outro, e aos pouquinhos as línguas se encontraram.
***
– , será que eles se entenderam?
– , acalme – se. Vai dar tudo certo.
– Deus te ouça. – Sebastien chegou.
– , podemos falar?
– Com licença. Eu tenho que ajudar minha tia com o jantar. – entrou os deixando a sós na varanda da casa que dava para a rua.
– Que foi, Seb?
– Você quer ir comigo para Londres?
– O quê?
– Eu não posso ir se não conseguir ninguém daqui pra ir comigo.
– Mas... Eu? Por quê?
– Porque eu gosto de você, e também porque a e a não vão.
– Eu não posso deixar o Harry...
– Entendo. E agora, o que eu faço? Meu sonho vai por água abaixo antes mesmo de ir por cima. – uma lágrima escorreu e ela o abraçou.
– Não chora. Você vai, vamos arrumar algum jeito. – Harry viu a cena e interpretou errado.
– O que é isso? – empurrou Seb. – Eu disse pra você ficar longe dela!
– Se acalma, cara.
– Que isso, Harry?! Não é nada disso que está pensando.
– Frase típica de quando é exatamente o que penso.
– Harry Judd! Pára de ser bobo! Eu só abracei um amigo que está com problemas. Qual o problema nisso?
– O problema é que ele é o Seb.
– Deixa de ser idiota, o Seb é só um grande amigo.
– Amigo? Você não percebe que ele quer mais que amizade de você?
– Gente, pára. Pelo amor de Deus, Harry. Eu te respeito, e a ela também. – Seb defendeu-se.
– Mas eu não te disse que queria você longe dela, mesmo que como amigo?! – Harry meio que gritou.
– O quê? Com que direito fez isso? – não gostou nadinha de saber daquilo.
– É... – Harry não sabia o que dizer.
– Você não confia em mim, como é que podemos ficar juntos? – os olhos da menina encheram de lágrimas. – Sem confiança não tem como continuarmos.
– Você ‘tá terminando comigo, é isso?
– É! – ela saiu correndo chorando muito. Em seguida e Dougie saíram lá na varanda.
– Ué, cadê a ? – perguntou e Seb olhou raivoso para Harry, que saiu deixando os amigos falando sozinhos.
– O idiota do Harry não confiou na e me ameaçou pra eu não chegar perto dela, e então ele chegou aqui e a viu me abraçando, os dois brigaram e ele acabou confessando que me ameaçou, então terminaram o namoro, na verdade ela terminou. Ufa, resumindo é isso.
– Eu vou falar com a . – Dougie ia saindo, mas o conteve.
– Deixa que eu vou, você precisa de repouso, bebê. – selou os lábios nos do menino.
– Bebê? – Seb estranhou. – Fiquem aí namorando que eu vou falar com ela.
***
– Danny! A ‘tá aqui. – Tom gritou, e Danny desceu.
– Oi, linda. – Jones a abraçou e beijou o rosto. – Aconteceu algo?
– Eu e Harry terminamos. – pôs-se a chorar no ombro do amigo.
– Mas por que, ? – Tom estava confuso.
– Eu não quero falar sobre isso agora, será que podemos jogar video-game, comer pipoca e tomar cerveja?
– Claro, linda. Tudo pra te deixar melhor. – Danny a levou ainda a abraçando até a sala. – Mas eu não vou deixar você ganhar, viu?!
– Eu ganho de você com as mãos presas nas costas. – deu um sorrisinho.
***
– Que cara é essa, Seb?
– Ah... , a terminou com o Harry.
– Ué, isso não é bom pra você?
– Ela ‘tá triste por como aconteceu.
– E você ‘tá preocupado com ela? Por que não foi conversar com ela?
– Eu fui, mas ela não foi pra casa e nem pro Poynter's.
– Tentou a casa dos meninos?
– Não... Verdade, vou lá. Obrigada. – beijou a testa de e saiu correndo.
***
– Pára de chorar, Judd.
– , ela tem que me perdoar. – chorava feito um neném. – Eu preciso dela pra respirar.
– Pára de exagero, menino. Se precisasse dela pra respirar já ‘tava mortinho.
– Eu ‘tô morto, minha vida perde o sentido sem ela.
– Ah... Pára vai, por favor! Que conversa pra boi dormir.
– , você ‘tá tentando me ajudar?
– Ué, ‘tô.
– Não parece! – ele gritou e começou a chorar mais.
– Ain... Desculpa, é que a não fica triste assim, ela joga video-game pra depois chorar.
– Eu preciso do Tom.
– Não vai virar gay, pelo amor de Deus... – ele a interrompeu.
– , eu só vou conversar com o meu amigo Tom.
– O Fletcher só vai te deixar mais deprimido.
– Tchau, . Obrigado pela ajuda. – ele terminou a frase cochichando pra si mesmo. – Gente, ela é pior que o Danny.
***
– Oi, a ‘tá aqui? – a menina apareceu na porta.
– Seb! – pulou no amigo.
– ! Você ‘tá bem? – ela ainda estava pendurada nele quando Judd chegou.
– Então foi por isso que terminou comigo? Pra ficar com ele?
– Harry? – ela desceu do colo de Seb perplexa com a presença dele ali.
– Então tudo isso foi só uma desculpa pra dizer que não me ama, e ama ele.
– Pára, você sabe que eu sou louca por você. Você nunca vai confiar em mim, né?! Danny, Tom, eu vou embora. Você vai ficar, Seb?
– Eu vou com você. Te deixo em casa. – os dois saíram.
– Harry, o que foi que houve?
– Ah... Cara, eu sou um completo idiota.
***
– Mãe? Mãe? – entrou em casa com Seb em seu alcance. – É, ela ainda não chegou de viagem. Entra aí, vamos lá pro meu quarto.
– Mas e se sua mãe chegar?
– Ela não vai, só amanhã. E outra, não vamos fazer nada de mais.
– Já ‘tá tarde, é melhor você dormir.
– ‘Tá bem. Boa noite. – ela selou seus lábios nos dele.
– , não...
– Desculpe.
– Bem.
– Não parece.
– Ah... Eu fico mal em saber que a não está bem.
– Pára com isso agora! Run. Relaxa que eu vou lá vê-la daqui a pouquinho.
– Aí você me conta como ela ‘tá?
– Eu não.
– Por quê?
– Mas é bobo mesmo. Ah a Tia mandou eu te dar esse remedinho.
– Ruth, vou me deitar, ‘tá?! – quando levantou-se da cadeira a campainha tocou. – Eu atendo. – ela abriu a porta e ficou surpresa ao ver quem estava em frente à sua casa.
– Oi, amiga. – sorriu de leve. – Você me desculpa?
– Pelo quê? – a menina não entendeu o pedido.
– Por ter sido chata, ruim e nada amiga sua. Eu só vi o lado do Dougie, mas você também é minha amiga, a MELHOR, por sinal.
– Tudo bem, eu te entendo. E outra, você tinha razão.
– Pára com isso, menina! Ânimooo total, não quero te ver mal. Tenho uma boa novidade pra ti.
– Então fala. – o ânimo de começou a florescer.
– Sabe, você bem que podia me chama pra entrar.
– Ah... Entra. – ela riu. – Desculpa. Senta aí.
– O Poynter quer que você vá visitá-lo. Ele não consegue ficar longe de ti.
– Ahááá! Sério?! Eu vou lá agora!... – do nada ela esqueceu a euforia e voltou a falar. – Eu não vou, avise a ele.
– Como assim? Por quê?
– Ah... Ele foi bem claro quando disse que só queria me ver quando eu decidisse o que queria. E eu ainda não sei. Preciso de um tempo.
– Vai como amiga.
– Você acha mesmo?
– Claro! Vocês não precisam ter algo, sejam amigos por enquanto, ué.
– Então eu vou. – os olhinhos dela brilharam ao saber que ela poderia voltar a olhar nos olhos de Dougie Poynter.
– Oi. – entrou no quarto de Dougie meio sem graça de estar ali.
– ! – seu sorriso apareceu quase sem os comandos do cérebro. – Entra, senta, fique à vontade.
– Você ‘tá melhor? – ela sentou-se ao lado dele.
– Muito melhor agora. – ela não sorria e parecia triste, então ele voltou a falar. – Que foi?
– Sabe, primeiro você me diz coisas horríveis, fala que não quer me ver até eu me decidir e do nada resolve que quer me ver e fica todo feliz, não consigo entender... – ele a beijou. – Doug... – agora a interrompeu.
– Eu não sei ficar longe de você, e muito menos bravo por muito tempo. Eu adoro ouvir você falar e rir das coisas idiotas que eu falo todas as manhãs no pátio até chegar toda a galera. Gosto de te olhar nos intervalos ou nas nossas aulas juntos. E ficando longe percebi que sem você na minha vida mesmo que como amiga, ela não tem a mesma graça, ou melhor não tem graça nenhuma. , você não consegue compreender que eu amo você?
– Dougie...
– Já sei você ainda está confusa, ou melhor, você ama Pierre. Tudo bem, eu me contento sendo só seu ami... – ela o interrompeu colocando o dedo indicador nos seus lábios.
– Eu também sofro longe de você. E quando olho nesses seus olhos azuis percebo que minha vida sem você era comum. Eu amo você...
– Fica comigo pra sempre? – ela apenas balançou a cabeça afirmando, o que fez ele encostar levemente os lábios dele nos dela, passar a mão fria por detrás dos cabelos da menina fazendo-a arrepiar com o toque, as testas encontram-se, e cada um sentiu a respiração profunda do outro, e aos pouquinhos as línguas se encontraram.
– , será que eles se entenderam?
– , acalme – se. Vai dar tudo certo.
– Deus te ouça. – Sebastien chegou.
– , podemos falar?
– Com licença. Eu tenho que ajudar minha tia com o jantar. – entrou os deixando a sós na varanda da casa que dava para a rua.
– Que foi, Seb?
– Você quer ir comigo para Londres?
– O quê?
– Eu não posso ir se não conseguir ninguém daqui pra ir comigo.
– Mas... Eu? Por quê?
– Porque eu gosto de você, e também porque a e a não vão.
– Eu não posso deixar o Harry...
– Entendo. E agora, o que eu faço? Meu sonho vai por água abaixo antes mesmo de ir por cima. – uma lágrima escorreu e ela o abraçou.
– Não chora. Você vai, vamos arrumar algum jeito. – Harry viu a cena e interpretou errado.
– O que é isso? – empurrou Seb. – Eu disse pra você ficar longe dela!
– Se acalma, cara.
– Que isso, Harry?! Não é nada disso que está pensando.
– Frase típica de quando é exatamente o que penso.
– Harry Judd! Pára de ser bobo! Eu só abracei um amigo que está com problemas. Qual o problema nisso?
– O problema é que ele é o Seb.
– Deixa de ser idiota, o Seb é só um grande amigo.
– Amigo? Você não percebe que ele quer mais que amizade de você?
– Gente, pára. Pelo amor de Deus, Harry. Eu te respeito, e a ela também. – Seb defendeu-se.
– Mas eu não te disse que queria você longe dela, mesmo que como amigo?! – Harry meio que gritou.
– O quê? Com que direito fez isso? – não gostou nadinha de saber daquilo.
– É... – Harry não sabia o que dizer.
– Você não confia em mim, como é que podemos ficar juntos? – os olhos da menina encheram de lágrimas. – Sem confiança não tem como continuarmos.
– Você ‘tá terminando comigo, é isso?
– É! – ela saiu correndo chorando muito. Em seguida e Dougie saíram lá na varanda.
– Ué, cadê a ? – perguntou e Seb olhou raivoso para Harry, que saiu deixando os amigos falando sozinhos.
– O idiota do Harry não confiou na e me ameaçou pra eu não chegar perto dela, e então ele chegou aqui e a viu me abraçando, os dois brigaram e ele acabou confessando que me ameaçou, então terminaram o namoro, na verdade ela terminou. Ufa, resumindo é isso.
– Eu vou falar com a . – Dougie ia saindo, mas o conteve.
– Deixa que eu vou, você precisa de repouso, bebê. – selou os lábios nos do menino.
– Bebê? – Seb estranhou. – Fiquem aí namorando que eu vou falar com ela.
– Danny! A ‘tá aqui. – Tom gritou, e Danny desceu.
– Oi, linda. – Jones a abraçou e beijou o rosto. – Aconteceu algo?
– Eu e Harry terminamos. – pôs-se a chorar no ombro do amigo.
– Mas por que, ? – Tom estava confuso.
– Eu não quero falar sobre isso agora, será que podemos jogar video-game, comer pipoca e tomar cerveja?
– Claro, linda. Tudo pra te deixar melhor. – Danny a levou ainda a abraçando até a sala. – Mas eu não vou deixar você ganhar, viu?!
– Eu ganho de você com as mãos presas nas costas. – deu um sorrisinho.
– Que cara é essa, Seb?
– Ah... , a terminou com o Harry.
– Ué, isso não é bom pra você?
– Ela ‘tá triste por como aconteceu.
– E você ‘tá preocupado com ela? Por que não foi conversar com ela?
– Eu fui, mas ela não foi pra casa e nem pro Poynter's.
– Tentou a casa dos meninos?
– Não... Verdade, vou lá. Obrigada. – beijou a testa de e saiu correndo.
– Pára de chorar, Judd.
– , ela tem que me perdoar. – chorava feito um neném. – Eu preciso dela pra respirar.
– Pára de exagero, menino. Se precisasse dela pra respirar já ‘tava mortinho.
– Eu ‘tô morto, minha vida perde o sentido sem ela.
– Ah... Pára vai, por favor! Que conversa pra boi dormir.
– , você ‘tá tentando me ajudar?
– Ué, ‘tô.
– Não parece! – ele gritou e começou a chorar mais.
– Ain... Desculpa, é que a não fica triste assim, ela joga video-game pra depois chorar.
– Eu preciso do Tom.
– Não vai virar gay, pelo amor de Deus... – ele a interrompeu.
– , eu só vou conversar com o meu amigo Tom.
– O Fletcher só vai te deixar mais deprimido.
– Tchau, . Obrigado pela ajuda. – ele terminou a frase cochichando pra si mesmo. – Gente, ela é pior que o Danny.
– Oi, a ‘tá aqui? – a menina apareceu na porta.
– Seb! – pulou no amigo.
– ! Você ‘tá bem? – ela ainda estava pendurada nele quando Judd chegou.
– Então foi por isso que terminou comigo? Pra ficar com ele?
– Harry? – ela desceu do colo de Seb perplexa com a presença dele ali.
– Então tudo isso foi só uma desculpa pra dizer que não me ama, e ama ele.
– Pára, você sabe que eu sou louca por você. Você nunca vai confiar em mim, né?! Danny, Tom, eu vou embora. Você vai ficar, Seb?
– Eu vou com você. Te deixo em casa. – os dois saíram.
– Harry, o que foi que houve?
– Ah... Cara, eu sou um completo idiota.
– Mãe? Mãe? – entrou em casa com Seb em seu alcance. – É, ela ainda não chegou de viagem. Entra aí, vamos lá pro meu quarto.
– Mas e se sua mãe chegar?
– Ela não vai, só amanhã. E outra, não vamos fazer nada de mais.
– Já ‘tá tarde, é melhor você dormir.
– ‘Tá bem. Boa noite. – ela selou seus lábios nos dele.
– , não...
– Desculpe.
Capítulo 19 – Mudanças...
O quarto estava escuro... O celular começou a tocar a música: (Lies) Living in a fantasy (lies)... Don't even know reality (lies)...
– Alô – a voz de era de ressaca.
– ?!
– Dougie?
– Você ‘tava dormindo?!
– É, eu ‘tava, por quê?
– Sabia que hoje é segunda feira?!
– E daí? – ela disse sarcástica.
– Tem aula.
– Eu não ‘tô a fim de ver aula.
– , o que você fez ontem que ninguém conseguiu falar contigo?
– Nada, fiquei em casa. Na minha cama.
– Cadê a Tia ?
– Viajando. Agora você pode me deixar voltar a dormir?
– , vem pra escola agora! – Não!
– Sim!
– Tchau. – ela desligou.
– E aí, o que ela disse? – perguntou preocupada.
– Ela não vem à escola e ‘tá dormindo desde sábado à noite.
– Oi, vocês viram o Harry? – chegou perguntando.
– Não, por quê? – Poynter não entendeu o porquê da pergunta.
– Ai meu Deus!
– Que foi?
– Ele ia cortar os pulsos, ele me disse por telefone, e eu não acreditei.
– Liga pra ele. – sugeriu.
– Droga! Só chama. – se desesperou.
– Esses dois terminam e entram em depressão. – Dougie reclamou.
***
– Bom dia, mãe!
– Oi, filha.
– Mãe, eu quero ir pra Londres.
– O quê? Por quê?
– O Seb precisa voltar e a não quer voltar, então eu queria ir com ele.
– Mas por que, minha filha?
– Mãe, vai ser uma boa experiência pra mim.
– Se você já ‘tá decidida, tudo bem.
***
– Harry! – , Dougie e entraram feito loucos na casa dos Judd.
– O que fazem aqui? – Harry desceu as escadas.
– Você ‘tá vivo! – comemorou.
– Devia ‘tá morto?
– A disse que você ia cortar os pulsos. – explicou.
– Já fui e voltei do hospital. Deu só uns pontinhos.
– Você cortou seus pulsos? – Dougie estava perplexo.
– Não, né, cara! Eu caí e entraram uns vidros no meu pulso esquerdo.
– Caiu?
– , relaxa. Eu amo a , mas não cortaria meus pulsos, odeio dor.
***
– Oi, Seb!
– ? Você ‘tá melhor?
– ‘Tô sim. Eu tenho a solução pro seu problema.
– Qual?
– Eu vou pra Londres com você no lugar da .
– Serio?
– Aham. – ele a abraçou e rodou.
Dois dias depois... A galera já ‘tava relaxada em relação a e Harry. Uma porque estava indo pra Londres. No Brasil, e Dougie estavam super felizes assim como Danny e , já a e o Tom sempre discutiam. Lá em Londres, e Seb levaram um susto ao descobrirem quem era P...
– Pierre?!
Tirando isso nada de emocionante acontecia ali, e a euforia de por estar em Londres já estava começando a acabar, afinal Seb já havia lhe mostrado tudo junto com Pierre.
– Odeio acordar cedo.
– Pára, Seb. A escola aqui é mais legal que lá.
– Verdade, a tem razão. – Pierre também achava. Pete aproximou-se.
– Oi, . – sorriu.
– Oi?! – ela não entendeu, como ele sabia o nome dela.
– Eu sou Pete, prazer em conhecê-la.
– O prazer é meu. – disse analisando-o de cima a baixo. – Somos da mesma sala, não é?
– Nas de teatro e educação física sim. Quer tomar um suco comigo antes da aula?
– Claro. Meninos, até mais tarde. – despediu-se dos amigos, e saiu acompanhada de Pete, o menino super popular da escola.
– Iii. Seb. Tadinho de você.
– Por quê?
– Ué, pelo jeito a vai pegar o tal Pete aí. E você sobrou.
– Ah... Cara, nem me fale.
– Você gosta mesmo dela, né?
– Muito, sou apaixonado mesmo antes de conhecer, só pelo que me falava dela.
– É, a é de fazer uns 400 homens quebrarem o pescoço. – Seb deu um pedala no amigo. – Aiiii... Seu bruto! – os dois riram. – Mas que a é muito sexy, é.
– Eu vou te bater, Pierre.
– ‘Tá parei, mas que a ... – Não terminou a frase porque começou a correr pelo pátio fugindo de Seb.
***
– Você joga basquete, né?
– Jogo. Você curte?
– Ah... Eu gosto, mas não sei jogar.
– Eu posso te ensinar. – Pete piscou pra .
– Ótimo, então eu vou cobrar.
– Nem vai precisar cobrar, porque não tem como eu esquecer.
– Quando você tem hora livre?
– Quando for a sua. – o menino pegou na mão dela.
– Depois da aula?
– ‘Tá marcado, te encontro na quadra depois do sinal. Agora eu preciso ir. – beijou a testa dela. – Adorei te conhecer. – foi ele sair pro telefone tocar.
– Alô!
– Amiga, e aí, como estão as coisas aí?
– !
– Eu. – assustou.
– Eu vou aprender basquete.
– E?
– Com o Pete!
– Ahááááá... Jura?
– Aham.
– Isso mesmo, amiga. Se distrai, e divirta-se muito com o Pete.
– E o pessoal, como ‘tá?
– Ah... Eu e o Dougie estamos no love, e a e o Danny ‘tão muito bem, um milagre total. O Tom e a vivem brigando, pra mim eles se amam.
– Pelo visto todo mundo de casalzinho, né, ou não?
– Você quer saber do Harry, né?!
– Eu não.
– Ok, então nem vou falar que ele ‘tá... Ah, vamos deixá-lo pra lá.
– Ele ‘tá o quê? Namorando outra? Digo...
– Deixa de ser boba, menina. Pra mim você pode confessar.
– ‘Tá bom, como que ele ‘tá?
– Ah... Não muito bem, viu?! Ele não anda mais com a gente, agora ele passa o tempo todo estudando e/ou tocando bateria.
– Ain... Eu sinto falta dele.
– Por que não volta com ele então?
– Ele não confia em mim, não dá pra manter um namoro assim. Amiga, vou desligar que o Pierre ‘tá me chamando pra ir pra sala.
– O Pierre?
– É! Ele é o misterioso P.
– Como que ele ‘tá?
– ‘Tá ótimo, e super diferente, ‘tá mais maduro, sacas?! Não sei explicar.
– Que bom.
– Amiga, o Pierre ‘tá interessado em uma garota aqui. Foque-se só no Dougie.
– Ele ‘tá a fim de alguém?! Ah... Que bom. Fico feliz por ele.
– Bom, deixa eu desligar, beijos.
***
– E aí, galerinha, planos pra hoje? – Tom chegou super animado perto do pessoal.
– Não, por quê? – estranhou toda aquela felicidade.
– Porque EU tenho planos pra nós!
– Ixi... Lá vem.
– , nem você vai estragar meu dia hoje.
– Fala logo que planos são esses? – Dougie ficou curioso.
– Vamos inaugurar o paintball, o que acham?
– Adorei! Uma idéia fantástica se não tivesse vindo de você.
– Vai se catar, .
– A-DO-RO paintball! – soltou alegrinha.
– Oi, povo. – Harry passou por eles desanimado.
– Harry, seu bicha, o que vai fazer hoje? – Fletcher perguntou SUPER entusiasmado.
– Bicha é seu passado, Tomzinho da Avril. – Judd mostrou o dedo do meio. E Danny riu engraçado por causa da cara que a fez.
– Você vai ao paintball com a gente. – afirmou.
– Ah... Deixa pra próxima, eu vou...
– Esquece, deleta agora. Você ia fazer, não vai mais. – Dougie ordenou. – Chega de ficar vivendo numa bolha só porque seu namoro com a acabou, cara.
– Você nunca vai entender.
– PÁRAAAAA! REAGEEEEE! – os três meninos sacudiram o Judd pra ver se ele reagia, enquanto as meninas riram da cena, e o povo do pátio também.
– Ah... Vocês vão fazer eu vomitaaaaaaar! – Harry gritou num som de socorro, até que vomitou fazendo os meninos se afastarem na hora.
– ECA, cara! – Tom começou. – O que você comeu hoje de manhã?!
– Hoje de manhã, isso tem cara de comida armazenada desde o ano passado. Mano, você não vai ao banheiro não?! – Danny terminou.
– Iiiii... Lá vem o inspetor. – avisou tampando o nariz assim como as três garotas.
– O que é isso? – o inspetor se afastou quando viu o vômito no chão.
– A janta do Harry. – Danny disse como se fosse a coisa mais natural do mundo, fazendo todos rirem disfarçadamente.
– Vamos pra enfermaria, Sr. Judd.
– ‘Tá. – quando Harry pensou ter se livrado.
– Não, pode deixar, a gente leva ele pra casa. – se intrometeu.
***
Quando terminou a aula, foi até a quadra e encontrou Pete se aquecendo.
– Bela cesta.
– ! Você veio!
– Não poderia faltar.
– Você ‘tá muito linda nessa roupa de ginástica. – ele beijou o rosto dela.
– E você muito gato no seu uniforme de basquete.
– Tudo isso pra você. – piscou.
– Só isso pra mim? – ela provocou.
– Você queria mais? – aproximou-se dela.
– Eu sou exigente.
– Mas eu sou capaz o suficiente para alcançar suas exigências.
– Ah... É... – falou meio irônica.
– ‘Tá me desafiando?
– Se você entender assim... – ele a beijou, segurou com força sua cintura, fazendo-a contrair seu corpo com o dele (n/a: detalhe Pete tem muita pegada, imaginem beijo desentupidor de pia, foi esse). – Pete... – ela recomeçou a falar sem fôlego algum.
– Que? – foi distribuindo beijos em seu pescoço a deixando toda arrepiada. Puxou a blusa da menina para cima, a deixando de sutiã.
– Pete... – ela não conseguia dizer. Mas ele não parava, e quando Pete estava para tirar os shorts dela... Num grito ela disse. – Eu sou virgem!
– O QUÊ?! – o garoto parou na hora (n/a: ele broxou na mesma hora, coitadinho HUHSUHAS). Envergonhada, a garota continuou.
– Sou virgem.
– Me desculpe...
– Tudo bem...
– Quer tomar um sorvete?
– Quero. – o rapaz a ajudou pôr a roupa e foram para sorveteria onde Seb costumava ir com o pessoal da banda.
***
– Adoro paintball! – Tom ainda estava completamente animado.
– Gente, eu não ‘tô bem, quero ir pra casa.
– Harry, chega dessa deprê, né?! – reclamou. Uma garota ruiva, baixa dos olhos verdes se aproximou.
– Olá! Podemos nos juntar a vocês?
– Claro, gatinha. Sou Tom, esses são e Dougie, e Danny, e, por fim, Harry.
– Prazer. Sou Nauani, e essa é a Janie.
– Vamos formar grupos: meninos contra meninas. – Dougie deu a idéia.
– E como tem eu e a Janie a mais, eu vou pro grupo dos meninos e ela pro das meninas.
– Ok, vamos lá. – Danny seguiu com todos ao seu alcance para o campo.
***
Nauani estava escondida com Harry...
– Você é o Harry, né?
– Sim.
– Ai. – fingiu desequilíbrio, e caiu por cima dele. – Desculpa. – rostos bem perto.
***
– Que biscate essa Naiani!
– , que isso, você nem conhece a menina.
– , cai na real, ela se jogou em cima do Harry.
– Pitoco, ela pode até ser uma biscate, mas o nome dela é Nauani. – riu.
– Que seja! – saiu correndo e atirando na direção de Nauani até chegar bem perto (n/a: Putz todas as 10 vezes que ela atirou acertou em cheio a tal da "biscate" HUSAHUAS)
***
[mensagem de texto]
'Oi, Harry...'
'Oi'
– Você vai querer sorvete do que? – Pete perguntou.
– É... De chocolate branco. – Será que eu mando? Mas, e se ele não responder?
[mensagem de texto]
'Sinto saudades de você!'
[enviando... mensagem enviada]
– Aqui seu sorvete. – o menino colocou em cima da mesa.
– Obrigada. – a banda Simple Plan chegou e sentou-se com os dois.
– , empresta o celular para eu ligar lá no Brasil? – Pega aí, Pi!
– Vai ligar pra quem? – David se intrometeu.
– Curioso...
– Deve ser pra . – provocou.
– Cala a boca, . Que eu saiba minha mãe ainda não mudou o nome pra .
– Nossa, tadinha. – Pete falou no embalo.
– Ué, tadinha de quem?
– Ué, da tal , aposto que ela queria receber uma ligação do Pierre. – todos na mesa riram da cara que Pierre fez.
***
– A gente só perdeu por causa desses dois aí. – Tom reclamou.
– Pára de reclamar, Fletcher. Perdemos porque a é boa de tiro. Ai, minha costas ainda doem. – Nauani reclamou.
– Ain... Desculpa de novo. – fingiu. E e seguraram o riso.
– Harry, seu celular vibrou. – Dougie avisou.
– Deixa eu ver. – ele olhou o celular, leu a mensagem e sorriu.
– É coisa boa?
– Naiani, deixa de ser enxerida.
– ! – chamou a atenção.
– Vamos lá pra casa, eu compro a pizza. – Harry falou empolgado.
– Cara, você ‘tá bem? – Danny falou checando a temperatura do amigo.
– Melhor impossível! – sorrisão.
– Gente, celular milagroso esse, hein. – Dougie deduziu.
– Esse 'vamos', também é para nós duas?
– Claro, Nauani.
– Pode me chamar de Nanau, Harry.
***
– ‘Tá tarde, eu já vou indo.
– Eu te levo em casa, linda.
– Não precisa, Pete. Eu levo, afinal moramos na mesma casa. – Seb disse.
– Seb, pode ficar mais, não precisa ir só porque eu ‘tô indo, o Pete me leva.
– Eu já ‘tava indo mesmo.
– Mesmo assim, antes de levá-la em casa eu ia mostrar uma coisa para ela. Então vamos na frente. – e Pete saíram depois de dizerem tchau.
– Será que a já esqueceu o Harry?!
– Ixi, Seb, você ‘tá assim porque se ela esqueceu, não foi com você que ela esqueceu?
– Cala a boca, Pierre.
– Não precisa se estressar. – Pierre continuou zoando o amigo.
– Relaxa, cara. O Pete é só curtição das meninas da escola. – David tentou melhorar a situação.
***
[mensagem de texto]
'Aqui não há ninguém como você.'
[enviando... mensagem enviada]
– Oi. – a menina ruiva sentou ao seu lado.
– Oi.
– Vendo o luar?
– É, também.
– Sabe o que é melhor que observar o luar?
– O quê?
– Beijar debaixo do luar. – Nauani o beijou.
chegou.
– Gente... – jogou cerveja no cabelo da garota. – Ops.
– Ai que nojo. – a menina reclamou.
– Você é louca? – Harry perguntou perplexo.
– Por quê?
– Eu vou dar uma volta. – ele saiu sem dar mais explicações.
– , posso saber o que tem contra mim?
– Eu, contra você? Nada, o que te faz pensar isso, querida?
– Mais que no paintball e a cerveja?
– Foi sem querer. Sinto muito. – saiu.
***
– Dougie... Sabia que você me surpreendeu?
– Por quê?
– Porque geralmente meninos lindos e sexys costumam ser burros.
– Obrigado, eu acho.
– Você podia ir lá em casa, minha mãe sai toda sexta feira.
– Eu tenho namorada. – se aproximou.
– Eu não sou ciumenta.
– Eu sou bastante, Janie. Ainda mais do Dougie, você tem namorado?
– Não.
– Que pena.
– Nada, eu tenho vários amantes. – levantou e foi em direção à amiguinha do outro lado da sala.
– O que ela queria?
– Ela é louca, amor. Vamos esquecer a doida. Senta aqui do meu ladinho. – deram selinhos.
***
deitou na cama, cansada, seu celular tocou, e ela reconheceu o toque específico que ela colocou pra quando uma pessoa que a fazia delirar ligava para ela.
'It's all about you... It's all about you, baby...'
– Alô! – ela atendeu meio com receio.
– ?!
– Harry...
– Eu recebi sua mensagem, pensei...
– Judd... – ela fechou os olhos. – Eu sinto sua falta, desculpa se te incomodei...
– , pára. Você não me incomodou, aliás você me deu a maior felicidade que já tive esses dois meses.
– Harry... Eu ‘tô ficando com um cara.
– Com o Seb?
– Não, um garoto da escola, mas eu quero que saiba que não é nada sério, e que eu amo você.
– Se me ama devia estar sozinha.
– ‘Tô tentando te esquecer.
– Mas por quê? Se a gente se ama, temos que ficar juntos.
– Você não confia em mim, nunca daríamos certo.
– Eu confio sim!
– Então por que ameaçou o Seb?
– Ciúmes! Você nunca teve ciúmes?
– Não quero discutir com você por telefone.
– Você só foge do assunto!
– Eu? Lógico que não... – a ligação caiu.
***
– Oi, Judd! Você ‘tá legal?
– Oi, Nauani. Não ‘tô legal não.
– Calma. Não sei o que houve, mas se quiser conversar, estou aqui.
– Segura meu celular, eu vou ao banheiro, quer alguma coisa do bar?
– Quero uma coca-cola. – ele saiu, meio segundo depois o celular dele tocou. – Alô!
– Alô? Quem ‘tá falando?
– Quem é?
– Cadê o Harry?
– O que quer com o meu namorado?
– Namorado? – sentiu-se morta por dentro naquele instante.
– Quem ‘tá falando, hein?
– Diz pra ele que eu quero que ele vá se ferrar, por favor. – ela desligou o celular, e Judd se aproximou.
– Quem era?
– Não sei, só sei que ele mandou você se ferrar. E a ligação era da Inglaterra, eu acho.
– O que você falou?
– Nada, só perguntei quem era. Por quê? Você tem namorada?
– Não... Mas me diz o que ‘tá fazendo aqui?
– Ah... Eu vim atrás de você, pedir desculpas pela minha atitude lá na sua casa.
– Tudo bem.
– Tudo bem mesmo? Juro que não faço mais. Eu não costumo ser assim... – ele a interrompeu com um beijo.
– Alô – a voz de era de ressaca.
– ?!
– Dougie?
– Você ‘tava dormindo?!
– É, eu ‘tava, por quê?
– Sabia que hoje é segunda feira?!
– E daí? – ela disse sarcástica.
– Tem aula.
– Eu não ‘tô a fim de ver aula.
– , o que você fez ontem que ninguém conseguiu falar contigo?
– Nada, fiquei em casa. Na minha cama.
– Cadê a Tia ?
– Viajando. Agora você pode me deixar voltar a dormir?
– , vem pra escola agora! – Não!
– Sim!
– Tchau. – ela desligou.
– E aí, o que ela disse? – perguntou preocupada.
– Ela não vem à escola e ‘tá dormindo desde sábado à noite.
– Oi, vocês viram o Harry? – chegou perguntando.
– Não, por quê? – Poynter não entendeu o porquê da pergunta.
– Ai meu Deus!
– Que foi?
– Ele ia cortar os pulsos, ele me disse por telefone, e eu não acreditei.
– Liga pra ele. – sugeriu.
– Droga! Só chama. – se desesperou.
– Esses dois terminam e entram em depressão. – Dougie reclamou.
– Bom dia, mãe!
– Oi, filha.
– Mãe, eu quero ir pra Londres.
– O quê? Por quê?
– O Seb precisa voltar e a não quer voltar, então eu queria ir com ele.
– Mas por que, minha filha?
– Mãe, vai ser uma boa experiência pra mim.
– Se você já ‘tá decidida, tudo bem.
– Harry! – , Dougie e entraram feito loucos na casa dos Judd.
– O que fazem aqui? – Harry desceu as escadas.
– Você ‘tá vivo! – comemorou.
– Devia ‘tá morto?
– A disse que você ia cortar os pulsos. – explicou.
– Já fui e voltei do hospital. Deu só uns pontinhos.
– Você cortou seus pulsos? – Dougie estava perplexo.
– Não, né, cara! Eu caí e entraram uns vidros no meu pulso esquerdo.
– Caiu?
– , relaxa. Eu amo a , mas não cortaria meus pulsos, odeio dor.
– Oi, Seb!
– ? Você ‘tá melhor?
– ‘Tô sim. Eu tenho a solução pro seu problema.
– Qual?
– Eu vou pra Londres com você no lugar da .
– Serio?
– Aham. – ele a abraçou e rodou.
Dois dias depois... A galera já ‘tava relaxada em relação a e Harry. Uma porque estava indo pra Londres. No Brasil, e Dougie estavam super felizes assim como Danny e , já a e o Tom sempre discutiam. Lá em Londres, e Seb levaram um susto ao descobrirem quem era P...
– Pierre?!
Tirando isso nada de emocionante acontecia ali, e a euforia de por estar em Londres já estava começando a acabar, afinal Seb já havia lhe mostrado tudo junto com Pierre.
– Odeio acordar cedo.
– Pára, Seb. A escola aqui é mais legal que lá.
– Verdade, a tem razão. – Pierre também achava. Pete aproximou-se.
– Oi, . – sorriu.
– Oi?! – ela não entendeu, como ele sabia o nome dela.
– Eu sou Pete, prazer em conhecê-la.
– O prazer é meu. – disse analisando-o de cima a baixo. – Somos da mesma sala, não é?
– Nas de teatro e educação física sim. Quer tomar um suco comigo antes da aula?
– Claro. Meninos, até mais tarde. – despediu-se dos amigos, e saiu acompanhada de Pete, o menino super popular da escola.
– Iii. Seb. Tadinho de você.
– Por quê?
– Ué, pelo jeito a vai pegar o tal Pete aí. E você sobrou.
– Ah... Cara, nem me fale.
– Você gosta mesmo dela, né?
– Muito, sou apaixonado mesmo antes de conhecer, só pelo que me falava dela.
– É, a é de fazer uns 400 homens quebrarem o pescoço. – Seb deu um pedala no amigo. – Aiiii... Seu bruto! – os dois riram. – Mas que a é muito sexy, é.
– Eu vou te bater, Pierre.
– ‘Tá parei, mas que a ... – Não terminou a frase porque começou a correr pelo pátio fugindo de Seb.
– Você joga basquete, né?
– Jogo. Você curte?
– Ah... Eu gosto, mas não sei jogar.
– Eu posso te ensinar. – Pete piscou pra .
– Ótimo, então eu vou cobrar.
– Nem vai precisar cobrar, porque não tem como eu esquecer.
– Quando você tem hora livre?
– Quando for a sua. – o menino pegou na mão dela.
– Depois da aula?
– ‘Tá marcado, te encontro na quadra depois do sinal. Agora eu preciso ir. – beijou a testa dela. – Adorei te conhecer. – foi ele sair pro telefone tocar.
– Alô!
– Amiga, e aí, como estão as coisas aí?
– !
– Eu. – assustou.
– Eu vou aprender basquete.
– E?
– Com o Pete!
– Ahááááá... Jura?
– Aham.
– Isso mesmo, amiga. Se distrai, e divirta-se muito com o Pete.
– E o pessoal, como ‘tá?
– Ah... Eu e o Dougie estamos no love, e a e o Danny ‘tão muito bem, um milagre total. O Tom e a vivem brigando, pra mim eles se amam.
– Pelo visto todo mundo de casalzinho, né, ou não?
– Você quer saber do Harry, né?!
– Eu não.
– Ok, então nem vou falar que ele ‘tá... Ah, vamos deixá-lo pra lá.
– Ele ‘tá o quê? Namorando outra? Digo...
– Deixa de ser boba, menina. Pra mim você pode confessar.
– ‘Tá bom, como que ele ‘tá?
– Ah... Não muito bem, viu?! Ele não anda mais com a gente, agora ele passa o tempo todo estudando e/ou tocando bateria.
– Ain... Eu sinto falta dele.
– Por que não volta com ele então?
– Ele não confia em mim, não dá pra manter um namoro assim. Amiga, vou desligar que o Pierre ‘tá me chamando pra ir pra sala.
– O Pierre?
– É! Ele é o misterioso P.
– Como que ele ‘tá?
– ‘Tá ótimo, e super diferente, ‘tá mais maduro, sacas?! Não sei explicar.
– Que bom.
– Amiga, o Pierre ‘tá interessado em uma garota aqui. Foque-se só no Dougie.
– Ele ‘tá a fim de alguém?! Ah... Que bom. Fico feliz por ele.
– Bom, deixa eu desligar, beijos.
– E aí, galerinha, planos pra hoje? – Tom chegou super animado perto do pessoal.
– Não, por quê? – estranhou toda aquela felicidade.
– Porque EU tenho planos pra nós!
– Ixi... Lá vem.
– , nem você vai estragar meu dia hoje.
– Fala logo que planos são esses? – Dougie ficou curioso.
– Vamos inaugurar o paintball, o que acham?
– Adorei! Uma idéia fantástica se não tivesse vindo de você.
– Vai se catar, .
– A-DO-RO paintball! – soltou alegrinha.
– Oi, povo. – Harry passou por eles desanimado.
– Harry, seu bicha, o que vai fazer hoje? – Fletcher perguntou SUPER entusiasmado.
– Bicha é seu passado, Tomzinho da Avril. – Judd mostrou o dedo do meio. E Danny riu engraçado por causa da cara que a fez.
– Você vai ao paintball com a gente. – afirmou.
– Ah... Deixa pra próxima, eu vou...
– Esquece, deleta agora. Você ia fazer, não vai mais. – Dougie ordenou. – Chega de ficar vivendo numa bolha só porque seu namoro com a acabou, cara.
– Você nunca vai entender.
– PÁRAAAAA! REAGEEEEE! – os três meninos sacudiram o Judd pra ver se ele reagia, enquanto as meninas riram da cena, e o povo do pátio também.
– Ah... Vocês vão fazer eu vomitaaaaaaar! – Harry gritou num som de socorro, até que vomitou fazendo os meninos se afastarem na hora.
– ECA, cara! – Tom começou. – O que você comeu hoje de manhã?!
– Hoje de manhã, isso tem cara de comida armazenada desde o ano passado. Mano, você não vai ao banheiro não?! – Danny terminou.
– Iiiii... Lá vem o inspetor. – avisou tampando o nariz assim como as três garotas.
– O que é isso? – o inspetor se afastou quando viu o vômito no chão.
– A janta do Harry. – Danny disse como se fosse a coisa mais natural do mundo, fazendo todos rirem disfarçadamente.
– Vamos pra enfermaria, Sr. Judd.
– ‘Tá. – quando Harry pensou ter se livrado.
– Não, pode deixar, a gente leva ele pra casa. – se intrometeu.
Quando terminou a aula, foi até a quadra e encontrou Pete se aquecendo.
– Bela cesta.
– ! Você veio!
– Não poderia faltar.
– Você ‘tá muito linda nessa roupa de ginástica. – ele beijou o rosto dela.
– E você muito gato no seu uniforme de basquete.
– Tudo isso pra você. – piscou.
– Só isso pra mim? – ela provocou.
– Você queria mais? – aproximou-se dela.
– Eu sou exigente.
– Mas eu sou capaz o suficiente para alcançar suas exigências.
– Ah... É... – falou meio irônica.
– ‘Tá me desafiando?
– Se você entender assim... – ele a beijou, segurou com força sua cintura, fazendo-a contrair seu corpo com o dele (n/a: detalhe Pete tem muita pegada, imaginem beijo desentupidor de pia, foi esse). – Pete... – ela recomeçou a falar sem fôlego algum.
– Que? – foi distribuindo beijos em seu pescoço a deixando toda arrepiada. Puxou a blusa da menina para cima, a deixando de sutiã.
– Pete... – ela não conseguia dizer. Mas ele não parava, e quando Pete estava para tirar os shorts dela... Num grito ela disse. – Eu sou virgem!
– O QUÊ?! – o garoto parou na hora (n/a: ele broxou na mesma hora, coitadinho HUHSUHAS). Envergonhada, a garota continuou.
– Sou virgem.
– Me desculpe...
– Tudo bem...
– Quer tomar um sorvete?
– Quero. – o rapaz a ajudou pôr a roupa e foram para sorveteria onde Seb costumava ir com o pessoal da banda.
– Adoro paintball! – Tom ainda estava completamente animado.
– Gente, eu não ‘tô bem, quero ir pra casa.
– Harry, chega dessa deprê, né?! – reclamou. Uma garota ruiva, baixa dos olhos verdes se aproximou.
– Olá! Podemos nos juntar a vocês?
– Claro, gatinha. Sou Tom, esses são e Dougie, e Danny, e, por fim, Harry.
– Prazer. Sou Nauani, e essa é a Janie.
– Vamos formar grupos: meninos contra meninas. – Dougie deu a idéia.
– E como tem eu e a Janie a mais, eu vou pro grupo dos meninos e ela pro das meninas.
– Ok, vamos lá. – Danny seguiu com todos ao seu alcance para o campo.
Nauani estava escondida com Harry...
– Você é o Harry, né?
– Sim.
– Ai. – fingiu desequilíbrio, e caiu por cima dele. – Desculpa. – rostos bem perto.
– Que biscate essa Naiani!
– , que isso, você nem conhece a menina.
– , cai na real, ela se jogou em cima do Harry.
– Pitoco, ela pode até ser uma biscate, mas o nome dela é Nauani. – riu.
– Que seja! – saiu correndo e atirando na direção de Nauani até chegar bem perto (n/a: Putz todas as 10 vezes que ela atirou acertou em cheio a tal da "biscate" HUSAHUAS)
[mensagem de texto]
'Oi, Harry...'
'Oi'
– Você vai querer sorvete do que? – Pete perguntou.
– É... De chocolate branco. – Será que eu mando? Mas, e se ele não responder?
[mensagem de texto]
'Sinto saudades de você!'
[enviando... mensagem enviada]
– Aqui seu sorvete. – o menino colocou em cima da mesa.
– Obrigada. – a banda Simple Plan chegou e sentou-se com os dois.
– , empresta o celular para eu ligar lá no Brasil? – Pega aí, Pi!
– Vai ligar pra quem? – David se intrometeu.
– Curioso...
– Deve ser pra . – provocou.
– Cala a boca, . Que eu saiba minha mãe ainda não mudou o nome pra .
– Nossa, tadinha. – Pete falou no embalo.
– Ué, tadinha de quem?
– Ué, da tal , aposto que ela queria receber uma ligação do Pierre. – todos na mesa riram da cara que Pierre fez.
– A gente só perdeu por causa desses dois aí. – Tom reclamou.
– Pára de reclamar, Fletcher. Perdemos porque a é boa de tiro. Ai, minha costas ainda doem. – Nauani reclamou.
– Ain... Desculpa de novo. – fingiu. E e seguraram o riso.
– Harry, seu celular vibrou. – Dougie avisou.
– Deixa eu ver. – ele olhou o celular, leu a mensagem e sorriu.
– É coisa boa?
– Naiani, deixa de ser enxerida.
– ! – chamou a atenção.
– Vamos lá pra casa, eu compro a pizza. – Harry falou empolgado.
– Cara, você ‘tá bem? – Danny falou checando a temperatura do amigo.
– Melhor impossível! – sorrisão.
– Gente, celular milagroso esse, hein. – Dougie deduziu.
– Esse 'vamos', também é para nós duas?
– Claro, Nauani.
– Pode me chamar de Nanau, Harry.
– ‘Tá tarde, eu já vou indo.
– Eu te levo em casa, linda.
– Não precisa, Pete. Eu levo, afinal moramos na mesma casa. – Seb disse.
– Seb, pode ficar mais, não precisa ir só porque eu ‘tô indo, o Pete me leva.
– Eu já ‘tava indo mesmo.
– Mesmo assim, antes de levá-la em casa eu ia mostrar uma coisa para ela. Então vamos na frente. – e Pete saíram depois de dizerem tchau.
– Será que a já esqueceu o Harry?!
– Ixi, Seb, você ‘tá assim porque se ela esqueceu, não foi com você que ela esqueceu?
– Cala a boca, Pierre.
– Não precisa se estressar. – Pierre continuou zoando o amigo.
– Relaxa, cara. O Pete é só curtição das meninas da escola. – David tentou melhorar a situação.
[mensagem de texto]
'Aqui não há ninguém como você.'
[enviando... mensagem enviada]
– Oi. – a menina ruiva sentou ao seu lado.
– Oi.
– Vendo o luar?
– É, também.
– Sabe o que é melhor que observar o luar?
– O quê?
– Beijar debaixo do luar. – Nauani o beijou.
chegou.
– Gente... – jogou cerveja no cabelo da garota. – Ops.
– Ai que nojo. – a menina reclamou.
– Você é louca? – Harry perguntou perplexo.
– Por quê?
– Eu vou dar uma volta. – ele saiu sem dar mais explicações.
– , posso saber o que tem contra mim?
– Eu, contra você? Nada, o que te faz pensar isso, querida?
– Mais que no paintball e a cerveja?
– Foi sem querer. Sinto muito. – saiu.
– Dougie... Sabia que você me surpreendeu?
– Por quê?
– Porque geralmente meninos lindos e sexys costumam ser burros.
– Obrigado, eu acho.
– Você podia ir lá em casa, minha mãe sai toda sexta feira.
– Eu tenho namorada. – se aproximou.
– Eu não sou ciumenta.
– Eu sou bastante, Janie. Ainda mais do Dougie, você tem namorado?
– Não.
– Que pena.
– Nada, eu tenho vários amantes. – levantou e foi em direção à amiguinha do outro lado da sala.
– O que ela queria?
– Ela é louca, amor. Vamos esquecer a doida. Senta aqui do meu ladinho. – deram selinhos.
deitou na cama, cansada, seu celular tocou, e ela reconheceu o toque específico que ela colocou pra quando uma pessoa que a fazia delirar ligava para ela.
'It's all about you... It's all about you, baby...'
– Alô! – ela atendeu meio com receio.
– ?!
– Harry...
– Eu recebi sua mensagem, pensei...
– Judd... – ela fechou os olhos. – Eu sinto sua falta, desculpa se te incomodei...
– , pára. Você não me incomodou, aliás você me deu a maior felicidade que já tive esses dois meses.
– Harry... Eu ‘tô ficando com um cara.
– Com o Seb?
– Não, um garoto da escola, mas eu quero que saiba que não é nada sério, e que eu amo você.
– Se me ama devia estar sozinha.
– ‘Tô tentando te esquecer.
– Mas por quê? Se a gente se ama, temos que ficar juntos.
– Você não confia em mim, nunca daríamos certo.
– Eu confio sim!
– Então por que ameaçou o Seb?
– Ciúmes! Você nunca teve ciúmes?
– Não quero discutir com você por telefone.
– Você só foge do assunto!
– Eu? Lógico que não... – a ligação caiu.
– Oi, Judd! Você ‘tá legal?
– Oi, Nauani. Não ‘tô legal não.
– Calma. Não sei o que houve, mas se quiser conversar, estou aqui.
– Segura meu celular, eu vou ao banheiro, quer alguma coisa do bar?
– Quero uma coca-cola. – ele saiu, meio segundo depois o celular dele tocou. – Alô!
– Alô? Quem ‘tá falando?
– Quem é?
– Cadê o Harry?
– O que quer com o meu namorado?
– Namorado? – sentiu-se morta por dentro naquele instante.
– Quem ‘tá falando, hein?
– Diz pra ele que eu quero que ele vá se ferrar, por favor. – ela desligou o celular, e Judd se aproximou.
– Quem era?
– Não sei, só sei que ele mandou você se ferrar. E a ligação era da Inglaterra, eu acho.
– O que você falou?
– Nada, só perguntei quem era. Por quê? Você tem namorada?
– Não... Mas me diz o que ‘tá fazendo aqui?
– Ah... Eu vim atrás de você, pedir desculpas pela minha atitude lá na sua casa.
– Tudo bem.
– Tudo bem mesmo? Juro que não faço mais. Eu não costumo ser assim... – ele a interrompeu com um beijo.
Capítulo 20 – SURPRESA DE ANIVERSÁRIO
– Dougieee!
– Oi, . Não lembra mais dos amigos?
– Ah, desculpa, amor. É que eu ando meio desligada.
– Saudades de você, menina.
– Ain, eu também ‘tô morrendo de saudades. Mas me fala, e você e a , ‘tão bem?
– SUPER bem! E você, como anda?
– Muito bem, assim como o Harry, já ‘tô de namorado novo.
– Assim como o Harry?
– É. Acabei de falar com a namorada dele no telefone. Aliás, vê se fala pro seu amiguinho não me procurar mais, ainda mais estando comprometido.
– ‘Tá. Mas você tem certeza que estamos falando do mesmo Harry?
– Ah... Vamos deixar o Harry pra lá. Me fala, a já se rendeu aos encantos do Tom?
– Nem, viu. Os dois tão firmes e fortes nas brigas.
– Quando vem me visitar?
– Hum... Surpresa!
– Ah... Me conta, vai.
– Surpresa!
– Não seja mau, me conta.
– Não, surpresa, já disse. – Dougie riu dela.
– Eu nem queria mesmo saber.
– Sei. – ele riu mais.
– Besta! Deixa eu falar com a .
– ‘Tá me dispensando só porque eu não quis te dizer quando nós vamos te ver? – brincou.
– Vai logo, Poynterzinho HAHAHA.
– ‘Tá. – fez cara de tédio e passou o telefone.
– !
– Oi, Raia! Tudo bom?
– Tudo, apesar do Tom ficar me enchendo o dia todo.
– O dia todo? Não seria só a manhã?!
– Ele trabalha e faz curso nos mesmos dias e lugares que eu faço, tenho a impressão que ele ‘tá me perseguindo, mas ele tem a mesma impressão de que eu estou perseguindo ele.
– Hahaha. Só vocês. Mas deixa eu te contar.
– O quê?
– Advinha quem eu conheci aqui.
– Quem?
– Eu já conhecia ele, né, ?!
– Hum... Não sei, quem?
– Chuck.
– Ah claro, o Chuck... O QUÊ? Serio? Você só pode estar me zoando.
– Bom, se ele teve uma namorada chamada no verão passado enquanto passava um tempo com o pai dele, é, eu acho que não ‘tô te zoando.
– CARALHO! Diz pra ele que eu ‘tô com saudades.
– Não se rebaixe, .
– ‘Tá. Mas eu queria dar sinal de vida.
– Ele já sabe que você é minha amiga.
– E o que ele disse?
– Manda um oi quando a ver novamente.
– Só? Um oi? Filho da...
– Calma, .
– ‘Tá.
– Devolvo o oi?
– Não! Fala pra ele que me mandou o oi e que eu apenas agradeci.
– Ok, você quem sabe.
– Ain, a ‘tá aqui quase me matando pra falar com você, vou passar o telefone. Beijos, Flor.
– Beijos, Raia. – pegou o telefone.
– Amiga! Como andam as coisas com o Pete?
– Acho que ótimas, ele me levou pra tomar sorvete, me beijou e me levou em casa.
– Te beijou?
– Hahaha... Sim, me beijou. Tem uma pegada que você nem imagina. Tudo que a disse dele realmente é real.
– Uuuuu! A-D-O-R-E-I. Ah, o Daniel quer falar com você. Beijo.
– Beijo. – Danny já começou gritando.
– E AÍ DA MINHA VIDA!
– Eu ‘tô tão bem quanto antes de você gritar, mas acho que agora ‘tô surda.
– Bobona!
– E você, como ‘tá, Danny?
– Melhor impossível, ‘tá, apesar da não me dar carinho sempre , estou ótimo, eu supero.
– Hahaha... Só vocês. ‘Tô morrendo de saudades, amorzinho.
– Eu também, linda. Mas eu não posso te contar que nós vamos aí no dia...
– Oi, ! – Tom arrancou o telefone de Danny, que estava prestes a contar toda a surpresa.
– Hahaha. Tom?
– Eu! E aí, me conta como é Londres sem a gente?
– BEEM melhor! Brincadeira. É meio chato, mas o Pierre e o Seb dão para o gasto.
– Manda abraços pros dois.
– Pode deixar. Ah... Sabe quem eu encontrei aqui que perguntou de você?
– Quem?
– Avril Lavigne.
– Brincou!
– Pior que não, ela te achou uma gracinha. Ela quer te ver de novo.
– Ah... Podem começar a me reverenciar, Avril Lavigne quer sair comigo.
– Hahaha. Ninguém pode com o Tom, uhul...
– É isso aí, ninguém pode comigo HASUHUSAAS. Tenho que passar pra , senão acabam os créditos. Te amo, menina.
– Eu também. – próxima pessoa.
– Emoooooo, você pegou o Pete! ASHUHSAUHSA...
– Emo o caralho, menina ASHUHASUHAS...
– Saudades de ti, menina.
– E eu então. Mas me fala, ‘tá feliz finalmente?
– SUPER, apesar do Daniel aqui reclamar que eu não dou tanto carinho quanto ele queria.
– Só vocês mesmo. ADOROO!
– Ah, deixa eu te contar, tem umas menininhas biscatinhas que estavam dando em cima do Harry e do Poynter, mas olha, eu acertei tanto a menina no paintball que eu acho que ela vai ficar com dor até semana que vem HASUHUASHAS.
– Ué, o Harry não está namorando?
– Não! Por que acha isso?
– Liguei pra ele ontem, na verdade ele me ligou, a ligação caiu e eu retornei e então atendeu uma menina que disse ser namorada dele.
– Sabe o nome da tal garota?
– Não, ela acabou não dizendo.
– Ain, é mentira. Deve ter sido a tal oferecida que eu te disse, a Nauani. Ontem ela o beijou e, nossa, ele acabou com ela e saiu, aí depois de um tempo ela foi atrás dele dizendo desculpas.
– Que biscatinha!
– Olha, se eu fosse você ligava pra ele de novo e esclareceria as coisas.
– Ele não ‘tá aí?
– Ele nunca ‘tá, amor. A vida dele agora é estudar e bateria, mais nada. Eu vou desligar que o pessoal quer ir ao paintball, depois nos falamos, beijos.
– Beijos, amor. – desligaram.
***
– Adorei ficar com você até o pôr do sol, Harryzito.
– Eu também – sorriu meio de ladinho.
– Você beija muito bem, sabia? – foi beijá-lo, mas o celular dele tocou. – Não atende não, curti aqui comigo.
– Pode ser importante. – ele atendeu. – Alô.
– Harry?! É a , eu preciso falar com você.
– Por quê? Quer mandar você mesmo eu me ferrar?
– Ain... Desculpa, eu ‘tava com raiva, porque a Nauani me disse que era sua namorada ontem, e eu fiquei estressada por você ter me cobrado de ter ficado com um cara sendo que você ‘tava namorando, mas a me disse que é tudo mentira.
– Ela te disse que era minha namorada?
– Disse sim.
– Essa garota vai me ouvir. Depois eu te ligo. – desligou. – Por que disse pra ela ontem que era minha namorada?
– Eu? Não disse não.
– Ah... Não disse? Então me explica como é que ela sabe seu nome. E só você atendeu meu celular.
– Harry – começou a chorar. – Eu pensei que fosse alguma das suas tietes, por isso disse ser sua namorada. Desculpa.
– Ain, não chora também, né?!
***
– Vixi, ele ficou bravo. – Seb se aproximou.
– Quem ficou bravo, ?
– O Harry.
– Ué, por que dessa vez?
– Nada não, deixa pra lá. Senta aí. Quer ver filme?
– Depende do filme.
– Que tal Todas Contra John?
– O que eu não faço por você.
– Besta! – mostrou a língua e lhe tacou uma almofada.
– Por que não chama seu namoradinho Pete?!
– Deixa de ser bobo, o Pete não é meu namoradinho. Só fiquei com ele.
– O legal é que... Deixa pra lá.
– Fala.
– Não, esquece. Vamos ver o filme.
– ‘Tá bem.
Alguns dias depois, e faltava apenas uma semana pro aniversário de , porém todos a sua volta fingiam nem lembrar tal proximidade. E ela já estava ficando deprê, afinal estava num país estrangeiro onde não tinha mais que o pessoal da banda Simple Plan, da qual ela nem era TÃO amiga assim, para comemorar, e eles pareciam nem se importar. Sua única esperança era que o pessoal do Brasil viesse visita-lá.
– Oi, ! Tudo bom?
– Tudo sim, Pi, e você?
– Também. Ah, conheci uma brasileira lá onde ‘tô dando aula de música. E ela conhece a galera.
– Ah é?! Que legal. Como ela chama?
– Janie!
– Quanta empolgação, hein?!
– ‘Magina, só é legal.
– Sei.
– Pára de me zoar.
– ‘Tá, desculpa. Mas que pra você não significa apenas uma aluna, não significa.
– Deixa de ser besta. É só minha aluna.
– Hahaha...
– Pára de rir.
– Haahahahahahahaha... HUSAHUASHUSAHUASH... – Seb se aproximou dos dois.
– Do que essa doida ‘tá rindo?
– O Pierre quer me enganar que não ‘tá a fim da aluna dele que chama Janie. HAHAHA...
– Hahaha... Ela é louca mesmo.
– Parem de rir, pow! – Pierre se estressou, e David chegou junto com Chuck e Jeff.
– Gente, essa garota vai morrer de tanto rir. E o Seb também.
– Liga pra eles não, Jeff. – Bouvier ainda estava emburrado.
– Pierre e Janie vão se casar, ter filhinhos... – começou a cantar e Pierre começou a correr atrás dela. – Parei! – foi tarde demais, ele já tinha a derrubado no chão e a matava de cosquinhas. – Chega, Pi! Era brincadeira. – foi o que ela conseguiu dizer no meio das risadas.
– É pra aprender a não me zoar. – deitou ao lado de no gramado da escola.
– Desculpa, é que eu precisava me animar.
– Se animar? Aconteceu alguma coisa?
– Meu aniversário ‘tá chegando... – ele a interrompeu.
– A vai ficar idosaaa HAHAHA.
– Pára, é sério isso. – Pete chegou.
– Olá, marujos! – fez continência.
– Oi, até mais pra vocês. – Pierre saiu.
– Deita aí, Pete. – ele se deitou.
– Você está linda hoje.
– Obrigada, puxei a minha mãe. – os dois riram. – Você também ‘tá muito lindo.
– Obrigado, puxei ao meu cachorro.
– Cachorro? – ela riu e ele também.
– Ah... Minha mãe é feia, meu pai também, o meu cachorro é o mais bonito.
– Você me mata. – riu.
– Só posso te matar se for sem ar. – virou o rosto pro dela.
– AH... Eu adoro ser assassinada por caras lindos e totalmente sexys. Hahaha.
– E eu adoro matar menininhas lindas e indefesas sem ar.
– Indefesas? Hahaha.
– Lindas e gostosas?
– Hahaaha.
– Lindas e sensuais? – levantou as sobrancelhas.
– Gostei. – piscou pra ele, que a beijou.
***
– ! – falou chorosa.
– Que foi, ?
– Olha pra minha cara, ‘tá horrível.
– Gente, por favor, vocês tão lindas.
– Eu ‘tô gorda, ! – disse.
– Vixe, meninas de tpm, vamos embora. – Danny falou alto demais.
– Quem ‘tá de tpm aqui, seu idiota? – se enfezou.
– Hahaha. Eu não ‘tô de tpm. – se divertia com a cena.
– Ain, desculpa, meninas. – Danny assustou-se com a reação da amiga.
– Eu to inchada. – começou a chorar.
– Não chora, doce de coco, você é linda. – foi abraçar sua namorada e ela o empurrou.
– Ninguém é linda sendo gorda! – saiu de perto junto com .
– Será que dá tempo de eu voltar pra casa?
– Hahaha, cala a boca, Daniel. Relaxa, no intervalo elas vão estar melhores.
– Eu ‘tô indo embora, se a já é o cão chupando manga normalmente, imagine de tpm.
– Tom?!
– É verdade, . E não diga que não é. – ‘Tá bem, Tom. Cadê meu namorado?
– Ele foi às compras com a Sra. Poynter. – Harry deu o ar do som da sua voz.
***
– Olá, pessoal. Vamos à aula?!
– Bom dia, Professor Pierre. – Janie foi a única a responder o oi dele.
– Preparada pra começar?
– Claro, sempre. – novamente ela foi a única a responder, talvez porque ela estava tendo aulas particulares. (n/a: Eu sei, foi sem graça essa piada, mas eu não resisti.) – Pi, posso chamá-lo assim?
– Claro, tudo bem.
– Posso fechar a porta? Tenho vergonha dos outros. – ele disse num gesto que sim e ela trancou a porta, virou-se para ele desabotoando os botões da blusa.
– Janie, o que está fazendo? – ele estava perplexo.
– Me chama de Jan. – ela foi se aproximando dele, e o fez sentar conforme ele ia andando para longe dela que se aproximava, ele acabou encontrando um banco ao fim do trajeto. – Parece assustado.
– É que nunca nenhuma aluna minha se sentia mais à vontade ensaiando de roupas íntimas.
– Vai ver nenhuma delas estava tentando impressionar você, ou nenhuma delas estava te desejando como eu estou nesse momento. – ela puxou a saia para baixo mostrando sua calcinha SUPER pequena e vermelha.
– Você está me desejando? – ela pegou as mãos dele e as colocou em sua cintura.
– Você não me deseja? – mordeu os lábios.
– Teria como não desejar?! – Ele levantou fazendo com que os corpos se encostassem. Ela tirou a camiseta dele, e em seguida desabotoou o botão da calça dele, abaixou o zíper, desceu junto com as calças, e subiu beijando ele até chegar em cima.
– Está gostando? – ela sussurrou no ouvido dele e beijou seu pescoço, em seguida mordendo levemente a ponta de sua orelha.
– Você... você... – ele a beijou e apertou o corpo contra o dela, que o puxou para trás os fazendo caírem sobe o chão um por cima do outro. – ... – Janie o empurrou na hora.
– Do que me chamou?
– Janie, é claro, de que mais? – ele sabia que não tinha dito Janie, mas não podia dizer isso à menina.
– Já disse pra me chamar de Jan. – ela subiu por cima dele novamente e finalmente tirou a boxers dele. E mãos foram surgindo, o calor aumentou, sutiã foi aberto, calcinha foi tirada, mas quando ia acontecer a penetração... É, ele broxou. Bem na hora H ele se lembrou de , a única garota que ele havia amado e ainda amava.
– Não fica assim, essas coisas acontecem. – ela tentava confortá-lo.
– Me desculpa, isso nunca aconteceu comigo.
– Talvez o problema seja comigo.
– Lógico que não, você é linda, e muito sensual, eu que estou com alguns problemas e devo ter deixado me afetar.
– Será que eu não posso tentar te fazer esquecer desses problemas? – ele a beijou, e os amassos voltaram de onde pararam. E então ela conseguiu que houvesse a penetração. (n/a: Estaria sendo muito má com o Bouvier, né? Afinal ele não tem cara de quem broxa hm').
Finalmente chegou o dia, teve um pesadelo, e acordou aos gritos.
– Que foi, ? – Seb acordou com os e gritos e foi até o quarto dela.
– Ahááááá! Seb? Vai embora, vai.
– Mas o que houve?
– Sai! Me deixe sozinhaaa! – ele saiu e ela começou a chorar.
***
– Bom dia, família! – desceu para tomar café da manhã.
– ‘Tá melhor? – Seb estava preocupado.
– Estou, desculpa ter gritado com você, é que tive um sonho horrível.
– Que sonho?
– Que todos haviam esquecido de mim no meu aniversário e que eu estava velha demais e não tinha uma família.
– Ninguém vai esquecer do seu aniversário, e você só vai fazer 18 aninhos, não estará velha demais.
– Você sabe que dia é hoje, Seb?
– Sábado.
– Mas você sabe o que vai acontecer hoje de especial?
– Sei, meus pais vão viajar, né?
– Sim, vamos filho. – a mãe concordou.
– Imaginei mesmo que fosse lembrar.
– Ah... O Pierre disse pra você passar lá na casa dele.
– ‘Tá. – ela se levantou.
– Ué, não vai terminar seu café da manhã?
– Estou sem fome. – saiu.
***
– Oi, Pi!
– Oi, !
– O Seb me disse que você me chamou.
– Ah, sim, claro. Eu queria te mostrar minha nova música. Entra aí.
– Você sabe que dia é hoje?
– Sábado. Aliás melhor dia da semana.
***
– E aí, Jan?
– Nossa, ele broxou de primeira, acredita?
– Brincou? Mas e aí, amiga?
– Nossa, Nanau eu tive que apelar, né. Mas ele é bom de cama, viu.
– Que bom, né. Pelo menos isso.
– Ele ainda não esqueceu a .
– Não sei o que ele viu nela. Menina magricela e feia.
– Também não sei, porque pelo menos o Harry, a é bonita, né.
– Nem tanto assim, somos melhores que ela.
– Nanau, admita, a é muito linda, ela é quase perfeita, qualquer cara babaria nela.
– ‘Tá, tanto faz.
– Aliás a e a são as mais bonitas, que bom que o Jones não me interessa.
– Mas eu tenho vantagem, ela está aí em Londres e ele está aqui comigo.
– Isso é. Mas você sabe que o Harry vai vir pra cá passar o aniversário com ela, né?
– Sei, já tenho planos, meu bem. Mas voltando a falar da , pelo menos ela ‘tá namorando o Poynter, ou seja, ponto pra você.
– Por enquanto ela está com ele. O Poynter me rejeitou por causa daquela vaca, então vai pagar. Eu vou separá-los, você vai ver.
***
– Oi, ! – David falou ao encontrar a amiga na rua.
– Oi, David. Bom?
– Bom e você?
– Também.
– Nossa não parece, você devia estar animada, sabe que dia é hoje?
– Não, qual? – ela sorriu e pensou: 'Ele lembrou!'.
– Sábado, dia de curtir!
– Ah, claro. Deixa eu ir. Tchau. – ela ficou triste de novo, até que seu celular tocou. – Alô!
– Oi, linda. É o Dougie.
– Oi, Dougie. Tudo bom?
– Tudo ótimo. ‘Tô te ligando porque o Tom não pára de me encher o saco, você tem o telefone da Avril? Ele perdeu.
– Ah... É isso. Não tenho não.
– Então ‘tá, obrigado, amor. Depois nos falamos. – ele desligou.
– Até ele não lembrou. Eu não acredito!
resolveu não ir direto pra casa para não demonstrar pra todos sua decepção por ninguém ter lembrado de seu aniversário. Então caminhou pela praça ali perto da casa de Seb (praticamente em frente).
***
– Aquela ali não é a ? – Tom perguntou para a galera.
– Aonde? – Harry perguntou todo interessado, e Tom apontou. – É ela sim. Tadinha, parece tão triste.
– Eu conheço ela, deve estar achando que todos esqueceram do seu aniversário. Como ela é dependente da gente. – Dougie falou.
– Dougie! – o repreendeu.
– ‘Tá, mas alguém tem alguma idéia de como chegar até a casa do Seb com ela aqui na praça, sendo que não pode nos ver?!
– Não faz pergunta difícil, docinho de coco.
– A ‘tá certa, Danny.
Depois de uma hora de depressão na praça, a aniversariante do dia resolveu ir pra casa...
"SURPRESA!"
– É...
– Minha gatinha perdeu a língua?! – Dougie zoou ela. – Parabéns, ! Não achou mesmo que esqueceríamos do seu aniversário, né?! – abraçou forte sua amiga.
– Own, eu vou chorar. – lágrimas começaram a escorrer. – Eu tenho os melhores amigos do mundo!
– Isso é verdade, não há ninguém como a gente. – se auto-elogiou.
– Solta logo ela, Dougie. Também quero dar abracinho. – Tom falou.
– Ixi, fica na sua, loser. Ela é minha amiga antes de ser sua. – brincou.
– E daí? Ela me ama mais que eu sei. – Tom revidou a brincadeira.
– Tive uma idéia! – Danny pensou alto.
– Docinho de coco, olha lá, hein?!
– Que tal um abraço de parabéns dado de uma vez pelo Mcfly?
– Ótima idéia, Jones. – Harry piscou e os quatros abraçaram e começaram a cantar: 'Happy birthday to you... Happy birthday to you...'.
– Obrigada, meninos.
– Agora chega, né? Nossa vez. – reclamou, os meninos a soltaram e as meninas a abraçaram.
– Parabéns, . Tudo de bom, amiga. – a primeira foi .
– Felicidades, emo. Parabéns! – foi a segunda.
– Parabéns, menina. Que todos os seus desejos se realizem. – foi a última e mais demorada no abraço.
– , eu fiz uma musiquinha pra você. – Pierre disse abraçando a amiga. – Parabéns!
– Uma música pra mim? Own, obrigada, Pi.
– Na verdade eu também ajudei. – Seb a abraçou também. – Tudo de bom, .
– Nós ajudamos no ritmo. – David, Chuck e Jeff disseram juntos.
– Como vocês são fofos!
– Que tal salgadinhos? – a mãe de Seb entrou na sala com uma bandeja.
***
– , você tem visita. – Pete estava ao alcance da mãe de Seb.
– Oi, . Parabéns. – a abraçou.
– Obrigada, Pete.
– Os garotos me disseram da surpresa, tentei chegar a tempo.
– Tudo bem. – se aproximou.
– Emo, o Harry quer falar com você. Oi, Pete, tudo bom?
– Oi, . – ele estava meio sem graça, assim como as duas amigas.
– Pete, eu volto logo. – saiu.
– E aí, , nem me ligou mais.
– Ah... Eu ‘tô namorando.
– Daniel é o nome dele, né?
– Como sabe?
– As notícias correm. – sorriu fraco.
– E você também ‘tá ficando com a , né?
– Quase isso. Eu acho.
***
– Oi, Harry. – ele estava de costas, mas ao ouvir a voz dela se virou a deixando mais nervosa. – A me disse que queria falar comigo.
– Parabéns. – ele se levantou (estava sentado na escadinha da entrada da casa).
– Obrigada. – ele se aproximou e abriu os braços.
– Ainda sou digno de te abraçar?
– Sempre vai ser. – sorriu fraco. A abraçou.
– Eu não esqueceria jamais do seu aniversário, e tenho uma coisinha pra você. É uma lembrancinha, espero que goste.
– Não precisava.
– Claro que precisava, aliás precisava até demais. – ele tirou uma caixinha do bolso e lhe entregou, ela abriu e seus olhos brilharam.
– Que lindo, um escapulário. Aquele que eu tanto queria. – olhou para ele.
– Eu sabia que queria ele. E afinal eu precisava te dar algo que me representasse como proteção. Eu quero que saiba que mesmo longe, que mesmo que fiquemos sem nos falar, eu sempre vou te proteger do que puder. E quando eu não estiver presente, Deus te protegerá, por isso o escapulário. – uma lágrima escorreu no rosto dela. – Você ‘tá chorando?
– Só ‘tô um pouco emocionada. Você é... incrível. Muito obrigada pelo presente e também por sempre me proteger. – beijou o rosto de Harry em agradecimento. – Coloca em mim?
– Claro. – ele colocou e a olhou nos olhos. – Eu senti muito a sua falta.
– Eu também senti. – ela abaixou a cabeça.
– Vamos esquecer todas as bobagens que aconteceram e vamos ficar... – Nauani chegou interrompendo os dois com um mega abraço em .
– Parabéns, querida!
– Obrigada, é... quem é você?
– Nauani, muito prazer. Sou amiga da Janie, nova namoradinha do Pierre, além de ser amiga dos seus amigos do Brasil, não é Harry. – piscou para ele.
– Então você é a Nauani? Aquela que me disse no telefone ser namorada do Harry.
– É, eu disse, mas é que achei que fosse alguma fã enchendo o saco, apenas um mal entendido.
– Bom, fique à vontade, tem salgadinhos deliciosos lá dentro.
– Obrigada. Harry, vem comigo?
– É, vai indo na frente, preciso terminar uma conversa com a .
– Ah... Harry, depois você termina, tenho vergonha de entrar sozinha.
– Pode ir. – disse, e ele entrou com Nauani. Sentou-se na escadinha, e Seb sentou-se ao seu lado.
– Oi, aniversariante. Gostou da surpresa?
– Oi, a surpresa? Adorei. Não esperava por isso.
– Que escapulário bonito. – pegou na mão a imagem.
– Bonito, né? Acabei de ganhar.
– Escuta, quem são aquelas duas meninas meio... erm, diferentes.
– HAHAHA... Meio diferentes?
– Não ri. Eu só quis ser bonzinho.
– ‘Tá, desculpa. Ah... a morena é a Janie, ficante do Pi, e a ruiva é amiguinha dela e do povo do Brasil.
– Hum... Não gostei delas.
– Nem eu.
– Quer que eu as mande embora?
– Que?
– Ah... É seu aniversário, não deve ter que agüentar presenças indesejáveis.
– E como você faria isso?
– Simples. Diria ao Pierre pra levá-las embora.
– Beeeem que eu queria, viu. Não gosto delas.
– Mas essa carinha não é por elas, o que houve?
– É que... Tipo, o Pete e o Harry no mesmo ambiente... É estranho.
– Relaxa, o Pete já ‘tá em outra.
– Como assim? – levantou as sobrancelhas.
– Ele ‘tá lá na sala aos agarros com a .
– Sério? HAHAHA... Não acredito.
– A terminou com ele por você.
– O que ela disse?
– Ela falou pra ele que você gosta do Harry e que vocês ‘tão quase voltando, pra ele não atrapalhar.
– A me mata HAHAHA...
– Então é verdade.
– O que?
– Vocês estão voltando?
– Ah... Sei lá, viu.
– Ah... – o silêncio predominou. – Vamos entrar?
– Vamos.
***
– Sábado de sol... Aluguei um caminhão... Pra levar a galera pra comer feijão... – Tom, Pierre e Danny cantavam e Dougie e David acompanhavam no violão.
– Chegando lá, mas que vergonha... – chegou na sala cantando.
– Só tinha maconha! – Tom, Pierre, Danny e meio que gritaram essa parte juntos.
– Que música é essa? – Seb estranhou.
– Mamonas Assassinas, nunca ouviu? – perguntou.
– Vamos cantar outra. – choramingava.
– Minha brasília amarela, ‘tá de portas abertas, pra mode a gente se ama peladios em santios, miusic, is very god... – Nauani cantava desafinado, mas pra ela estava afinado. (n/a: Ela se sentia a cantora e cantava mal pra caramba HSAUHUASHAS).
– ‘Tá, qualquer uma, só não deixa mais a Naueni cantar.
– É Nauani, . – Nanau falou meio irritada.
– Com quem será, com quem será, que a vai casar? É como o Harry, é com o Harry que a vai casar... – começou a cantar e e cantavam também para a amiga não fazer papel de boba. e Harry ficaram hiper vermelhos. E os meninos riram.
– , vamos terminar nossa conversa? – Harry cochichou no ouvido da amada.
– ‘Tá bem. – subiu as escadas com ele em seu alcance, chegaram até um corredor de quartos, e entraram em um. – Pronto, pode continuar o que você ‘tava falando.
– Bom, como eu dizia, vamos deixar essas bobagens de lado e ficarmos juntos. – o silêncio prevaleceu. – O que acha?
– É... Sinceramente? Eu não sei bem se seria o melhor, mas eu quero isso mais do que qualquer coisa.
– Segue seu coração.
– Odeio quando você está certo. – sorriu de lado e ele se aproximou, colocou a mão em seu rosto devagar, pôs seus cabelos pra trás e a beijou lentamente e foi aumentando a velocidade.
***
– Eu vou pegar um pedacinho de bolo lá na cozinha.
– Vai lá , ‘tá tudo igual era. – Seb disse.
– Então você e o Dougie estão namorando, ?
– É, estamos sim, Pierre. Mas você também está namorando, não é?
– Sim, não lhe apresentei, esta é a Janie.
– Eu vou pegar outra bebida. – Danny disse e saiu de mancinho para cozinha.
– É, eu já tive o desprazer de conhecer. – ela disse tão baixo e rápido que só o Pierre e Dougie que estavam próximos ouviram.
– Como é que é? – Pierre perguntou.
– Eu disse que já tive o prazer de conhecê-la, né, querida? – sorriu para Janie que fez o mesmo e fez sinal de positivo.
***
Danny abraçou sua namorada por trás beijando o seu pescoço.
– Sabia que você é irresistível? – ele falou no ouvido da menina.
– Sempre soube. – piscou pra ele que riu e a virou de frente pra ele.
– Sabia que além de linda você é beeem convencida?
– Sabia também, mas você esqueceu de dizer que eu sou absoluta também. – ela riu e ele também.
– Hum... Que sorte a minha de ter uma namorada assim, hein. Pena que nem chego aos seus pés, né mesmo. – fez carinha de cachorrinho que caiu da mudança.
– Own! Meu namorado é lindo e absoluto, combina totalmente comigo, menos por ser muito humilde e bobo – ela acariciou o rosto dele e beijou sua bochecha em deboche.
– Então é você que não está a minha altura, hein.
– Ahá! É assim, é?! Ok. – ela se virou de costas e voltou a pegar a cerveja.
– Ah, deixa de ser boba. Você é mais que perfeita pra mim. – a abraçou e ficou fazendo charminho. Ela se soltou e foi pra longe dele. – Onde você vai?
– Pra longe de você. – mostrou a língua pra ele.
– Ah, mas não vai mesmo. Vem cá.
– Então vem me pegar. – saiu correndo e ele atrás dela.
***
– , você é bailarina, né?
– Sou sim, por quê, Janie?
– É que a Janie também é. – Pierre respondeu pela namorada.
– A minha linda é ótima bailarina. Não tem pra ninguém. – Dougie disse beijando sua namorada.
– Own! Isso que é namorado bom. – disse meio que alfinetando Pierre. chegou correndo na sala e deixou a cerveja na mão de Seb.
– Aháááá. – gritava e Danny quase a alcançava, até que a derrubou no pufe e fez um barulho beeeem alto e todos riram.
No dia seguinte, todos acordaram e o pai e a mãe de Seb foram viajar, aí eles foram pra varanda grande da casa.
– , vem me ajudar aqui. – puxou a amiga pra lavar louça.
– Não gostei dessa Janie.
– Eu também não gosto dela.
– Aff, o Pierre merece coisa melhor.
– Tipo quem? Você?
– ! Lógico que não, né. Eu ‘tô com o Dougie e muito feliz por sinal.
– ‘Tá, não está mais aqui quem falou, é que me pareceu um pouco de ciúmes. – se aproximou.
– E aí, minhas gatas, querem ajuda?
– Opa! – as duas responderam juntas.
– , ‘tá limpando direitinho aí?
– Iii, Sebastien, fica quietinho, hein. – ela riu e mostrou a língua. Ele saiu rindo e Nauani se aproximou.
– Aproveita sua felicidade, viu? Ela vai durar pouco.
– O quer dizer com isso, garota? – se enfezou.
– Exatamente o que está pensando. – e saiu.
– O que essa menina ‘tá querendo, hein? Vou quebrar ela. – falou brava e e a seguraram.
– Calma, menina. – tentou apaziguar.
– Ela ‘tá mexendo com as amigas erradas, mano.
– Concordo, !
– Concorda com que, amorzinho? – Harry lhe selou os lábios.
– Nada, bebê.
– Nada, ? Ah, me fala, vai.
– Não é nada mesmo. – ele começou a fazer cosquinha nela e saiu correndo e ela ia correr atrás dele, mas não foi.
Então Danny puxou a que correu atrás dele e ele a molhou com a mangueira, então as meninas foram ajudar a amiga e Danny começou a molhar elas também. Então desligou a mangueira, o que fez ele soltá-la, aí ela pegou de volta e molhou ele e os meninos em busca de ajudá-los, mas também foram molhados e virou uma guerra de água... derrubou Janie que escorregou lá pro fim do quintal, Nauani tentou se vingar pela amiga empurrando pra cima das amigas, mas os garotos foram atrás delas.
– Olha o cabelo da . – Seb zoou.
– Aposto que ‘tô mais bonita que a .
– E aí, menina? Duvido, eu ‘tô gata. – elas riram.
– Harry, quem ‘tá mais gata?
– Você, amor.
– Ah, é, assim ‘tá bom. Dougie, amorzinho, quem ‘tá mais gata?
– Você, amorzinho. – perguntou pra .
– , quem ‘tá mais gata?
– Você, amiga.
– ?
– Você, zita.
– Obrigada, amiga. ‘Tô com dois votos, e vou te passar, quer ver?! David?
– Você.
– Ok, David, você vai ver . – ela riu. – Tom?
– A zita.
– Três a dois, bobona. Nauani, querida?
– Você, querida.
– Obrigada. – mostrou a língua pra .
– Danny?
– Você, . Empatou.
– Seb?
– Você, .
– Janie?
– Você.
– Pierre?
– Você, né.
– Hahaha, ganhei.
– Ok, mas são todos seus puxa-sacos, só porque ontem foi seu aniversario, ‘tá.
– Mas , a é linda de qualquer jeito, minha amiguinha é que é melhor que todas vocês. – ele riu.
– Concordo que a é linda, mas não ganha da minha . – Dougie abraçou .
– Mas ganho da Janie. – piscou pras amigas.
– Mas sortudo sou eu. – Harry se gabou.
– Mas eu no seu lugar tomaria conta dela, hein, mulher bonita assim, e ainda mais ela que é fácil.
– Pi! Que isso, me difamando, é? – ela riu.
– Mas é verdade, e aquele tal de Pete?!
– Pete é outra coisa. Eu ‘tava solteira.
– Ok, tudo bem, você tem razão, melhor amiga. – Pierre abraçou . – Mesmo assim, amigo, pode deixar que eu tomo conta dela. – ele riu.
– Gente, ‘tô com fome, vamos preparar alguma coisa. – Seb falou.
***
– Ei, eu não gostei disso de você e o Pierre estarem amiguinhos.
– Ciúmes, é Dougie? – riu.
– Ciúmes, eu? Lógico que não.
– Sei.
– Talvez um pouco.
– Ah, Dougie, relaxa. É que o Pierre não tinha ninguém aqui, mal conhecia os amigos da banda, e mesmo assim não eram TÃO amigos, agora que ‘tão mais. Sem contar que eu sou melhor amiga da , sua ex-namora e também sou melhor amiga sua, que é o traidor que fez com que ele perdesse a garota da vida dele, normal que nós ficássemos próximos.
– Eu não tenho culpa se ela me escolheu.
– Eu sei, amor. Mas ele também não. E doeu muito nele, né.
– Mesmo assim, você é minha melhor amiga. – fez bico.
– Ah, deixa de ser bobo, você é meu melhor amigo desde que nascemos praticamente, nunca vai deixar de ser meu melhor amigo de infância.
– Pelo que eu vi, você já ‘tá toda preocupadinha com ele.
– Claro, ele é sim meu grande melhor amigo. – Dougie abaixou a cabeça. – MAS você é meu amigo irmão, aquele que é insubstituível, pode ter certeza.
– Sério?
– Claro que é sério. – ele a abraçou.
– Agora vamos lá com a galera.
***
– Onde você ‘tava, amor?
– Conversando com o Dougie. – ela mudou o tom de voz e cochichou. – A ‘tá conversando com o Pierre?
– Aham.
– É... Vamos entrar, gente. – todos foram entrando, menos e Pierre, mas Dougie já estava ficando puto da vida, porém o convenceu a entrar também.
***
– Onde você vai , Janie?
– Vou ver o que tanto meu namorado conversa com a ex dele, .
– Calma, espera só mais um pouco.
– Ok.
***
– Que bom que o Dougie está te fazendo feliz.
– E você, a Janie te faz feliz?
– É muito cedo pra dizer, mas até agora faz sim.
– Hum... Espero que faça então.
– Talvez mais que você fez.
– ...Ninguém vai me fazer mais feliz do que você me fez.
– Nem mesmo o Dougie?
– Ele é diferente, Pi.
– Não me chame assim. Pierre, por favor.
– Ok, Pierre. Mas como eu dizia, ele é diferente, me faz tão feliz quanto você me fez.
– Espero que ele não saiba disso. Eu no lugar dele não ia querer saber.
– Só que o Dougie me faz sentir diferente... Ele confia em mim, duvido se fosse ao contrário se você deixaria eu conversando aqui com ele.
– Realmente.
– Pierre, nós dois sabemos que você me traia.
– Sempre te jurei lealdade, e não fidelidade. E leal sempre fui.
– Às vezes lealdade apenas não basta.
– E quem é você pra me falar de lealdade?
– Eu nunca fiquei com outra estando com você, apenas quando brigávamos.
– Nem sempre que brigávamos nós terminávamos.
– Pelo menos nunca fiquei com uma das suas melhores amigas e depois ainda comecei um namoro.
– Isso ainda te afeta?
– Não, estou ótimo com a Janie, e ela me fez te esquecer por completo.
– Cuidado pra não se arrepender de ter me esquecido por ela, ela vai te fazer sofrer e mais do que eu, ou pior, por vontade de te fazer sofrer, não como eu que foi sem querer.
– Isso é uma praga?
– Não. Um pressentimento. Mas espero estar errada, só quero seu bem.
– Parece melhor do que naquele dia da padaria.
– É, eu me levantei. Não podia me culpar pelo seu sofrimento eternamente.
– Que pena, por mim podia.
– Você ainda não me perdoou, né?
– Não mesmo, nem sei se um dia conseguirei. Agora eu vou entrar e ficar com a minha NAMORADA.
– Pierre! – ele parou a ouvindo ainda de costas. – Eu ainda não te esqueci completamente, mas o Dougie me completa e é melhor namorado que você. – ele voltou a andar. E ela pôs-se a chorar.
***
– Pierre, por que demorou para entrar?
– Janie, agora não, ok. ‘Tô com dor de cabeça, vou subir.
– Vou contigo, meu amor. – os dois subiram.
– Eu vou falar com a . – Dougie saiu pra varanda.
– Vixe, o que será que houve?
– Não sei, . Mas espero que nada tão grave. – concluiu.
***
– .
– Oi, amor. – ela enxugou as lágrimas.
– O que conversaram?
– Acho que não seremos nem mesmo amigos.
– Não chore, minha linda. – abraçou-a.
– Eu o magoei aquela vez, e o magoei agora com minhas palavras, mas ele também me magoou.
– O que ele te disse?
– Não importa, o que importa é que você está comigo, e vai me amar sempre, né?
– Todo sempre. – se beijaram.
***
– Eu não gostei de você ter ficado conversando com ela.
– Janie, eu e ela precisávamos ter uma conversa.
– Ok, mas mesmo assim fiquei com ciúmes de ti. Poxa, ela é linda e ainda por cima sua ex-namorada.
– Você é melhor pra mim do que ela, além do que, mais vale namorada do que ex, você não acha?
– Isso foi um pedido?
– Quer namorar comigo?
– Claro. – se beijaram.
***
– Vixe, meninas. O que será que eles conversaram?
– Ai, , queria muito saber.
– e , a vai ter que nos contar, relaxem.
***
– Pior que eu nem sei que lado eu ajudo.
– É mesmo, hein, Danny. – Harry concordou. – Tipo, tanto um quanto o outro são nossos amigos.
– Pior que nem tem muito o que falar.
– Nisso eu concordo com o Tom.
– O melhor é relaxarmos, pra passar tranqüilidade tanto pra um quanto pra outro. – Seb opinou.
***
– O que será que eles tanto conversaram, hein?
– Nauani, isso não nos interessa, mal os conhecemos.
– Nossa, Chuck, não precisa ser grosso.
– Ele não foi grosso, só realista.
– ‘Tá, Jeff. – Nauani bufou.
***
À noite...
– Ainda bem que o clima melhorou.
– Verdade, hein, Seb.
– E aí, o pessoal da escola já está chegando? – Pierre chegou perguntando.
– Aham, cadê a chata da Janie?
– , não fala assim dela.
– A culpa é minha se ela é mesmo uma chata?!
– Por que implica tanto com ela?
– Porque ela é uma vadia que entrou na aula de violão e cantou só pra se oferecer pra você, aliás fez mais que isso. E também porque é amiga daquela mentirosa, salafrária da Nauani. Isso sem contar que eu te amo muito e qualquer um vê que ela não serve pra você.
– Uau! Então quem serve pra mim? Sua amiguinha ?
– Pi, pára de se lamentar pela , parte pra outra.
– E eu ‘tô fazendo o que?
– Outra melhor, não alguém pior.
– Não vão discutir isso de novo!
– O Seb tem razão, é melhor eu deixar você fazer o que achar melhor.
– , não vamos discutir por causa da Janie, né? Você sabe que eu entendo seus argumentos, mas eu e a Janie somos só curtição.
– Ok. Falando na peste.
– , seja mais educada.
– Pi, aí você ‘tá querendo muito.
– ‘Tá bem. – ele riu e beijou a testa da menina. – Qualquer coisa me chamem que eu ajudo. – ele saiu e foi até a piriguete.
– Ai Seb, o Harry ‘tá demorando.
– Daqui a pouco ele ‘tá aí, não ia te deixar esperando, você é muito linda e perfeita pra ele fazer isso.
– Seb,... É... Ah... Obrigada, mas não fale mais assim, se o Harry te ouvir falando assim, já viu, né?!
– Tudo bem, desculpe.
***
– Cala a boca, Thomas.
– Cale-se você, !
– e Thomas Fletcher, querem, por favor, pelo menos hoje, agirem feito adolescentes civilizados! – se estressou.
– Desculpe, . – os dois se desculparam.
– Vou te contratar como babá dos meus filhos, hein, .
– Vai zoando, .
***
– Feliz aniversário, .
– Obrigada. – sorriu fraco, e a pessoa entrou na festa, a menina virou-se pra Seb e perguntou. – Quem é esse?
– Sei lá, alguém da escola.
– Ah... E seus pais, quando voltam?
– Ah, sei lá, mas relaxa que eles sabem da sua festa de aniversário. – o garoto meio envergonhado disse a ela. – ...
– Sim?
– Desde o dia que falamos no telefone, eu não paro de pensar em você... E desde que nos beijamos eu não tenho mais vontade de beijar nenhuma outra menina além de você. – ela olhou pra ele totalmente surpresa e até mesmo um pouco perplexa. – Eu sei que você não imaginava, mas o Harry tem razão em ter ciúmes de mim, porque ele sabe que eu amo você, e que eu faria qualquer coisa pra te ter comigo, assim como sei que ele também faria, só que antes da minha felicidade, vem a sua, pelo menos pra mim é assim, e já que você está feliz com ele, eu me conformo. Só que... Eu precisa te contar isso, além de ser a garota dos meus sonhos e da minha vida, você é uma grande amiga.
– ...Puxa... – O pessoal chegou os interrompendo.
– Parabéns pra você... – todos vieram cantando. E abraçaram .
– Tudo bem, amor? – Harry lhe deu um selinho e perguntou percebendo a cara da namorada.
– É... Está.
– Nossa, a casa está cheia, hein. – disse deslumbrada com a decoração e com a quantidade de pessoas.
– Ai, parece caipira. Nunca foi numa festa?!
– Cala a boca, Tom!
– Sem brigas hoje, vocês estão lembrados? – deu um bronquinha.
– ‘Tá. – os dois bufaram.
– Vamos entrar?
– Podem entrar, . Depois encontro vocês.
– Eu vou ficar aqui com vocês dois. Ajudando.
– Ok, Harry. – Seb disse.
***
– Vocês perceberam como a ‘tava estranha quando chegamos?
– Ah, Dougie, relaxa.
– Docinho de coco, vamos dançar?
– Claro, , docinha. – os dois foram para a pista de dança.
– Vamos também, Dou?
– Dou? Hahaha, que ridículo, amor.
– Hahaha... desculpa.
– Own, que linda. Vamos dançar, vem. – os dois também saíram.
– É... você...
– Nem pense em terminar a frase, .
– Eu só ia dizer se você se importa em ficar sozinho.
– Antes só do que mal acompanhado.
– Idiota!
– Gorda!
– O que?
– Gorda!
– Raquítico!
– Obesa!
– Ainda bem que eu não me entreguei pra você.
– O que? Lá vem você com essa conversa de que eu queria só te usar. Aff!
– Mas é a verdade, e agora me chama de obesa. O que queira da obesa então?
– , por favor. Só te chamei assim porque sei que não gosta, você não é obesa.
– Então você queria me usar mesmo?
– Lógico que não, garota. Eu te am... digo, te amava muito, nunca quis te usar.
– Me amava? – os olhos encheram de lágrimas.
– Amava. Quando você se foi, eu sofri muito. Então você volta e começa a implicar comigo, o que foi que eu te fiz?
– Você... Foi filmado dizendo coisas horríveis de mim e dizendo também que nunca me amou, que só queria me levar pra cama, e esse vídeo chegou até mim, seu desgraçado. – ela se levantou e saiu.
– O que?! – ficou pensativo.
***
– Gente, eu trouxe uma surpresa para minha querida amiga aniversariante. Com vocês... Avril Lavigne cantando especialmente para .
– Oi, Seb! Oi, galera! , meus parabéns! Bom, vou cantar algo em português em sua homenagem, querida brasileirinha. Ah, e claro, a pedidos do Seb.
"Eu só quero estar no teu pensamento, dentro dos teus sonhos e no teu olhar..."
Seb olhava para que retribuía com um olhar também...
"...Tenho que te amar só no meu silêncio, num só pedacinho de mim. Eu daria tudo pra tocar você, tudo pra te amar uma vez..."
Harry foi percebendo o sentido da música e foi ficando cada vez mais bravo e enciumado.
" ...Já me conformei, vivo de imaginação, só não posso mais esconder..."
Então Seb foi andando na direção dela...
"...Que eu tenho inveja do sol que pode te aquecer, que eu tenho inveja do vento que te toca, tenho ciúmes de quem pode amar você, de quem pode ter você pra sempre..."
Com um estender das mãos a chamou pra dançar, e ela aceitou... Os dois dançaram no meio da pista...
– Seb, eu não posso fazer isso com o Harry.
Ela deixou Seb no meio da pista, sozinho, ouvindo o fim da música, e ela foi até Harry, e num abraço ela aproveitou e cochichou em seu ouvido.
– Desculpe, o Seb só quis ser gentil pedindo pra ela cantar minha música favorita. Não poderia negar uma dança.
– Tudo bem. – ela a beijou.
***
– Uau! Vocês viram isso?
– Todos nós vimos, né, . – disse como se fosse óbvio.
– Vixi! Para onde o Seb ‘tá indo? – Danny perguntou.
– Ai, droga! Vou atrás dele. – deu um selinho em Danny e saiu correndo atrás de Seb.
***
– Seb! Pára.
– ? – se virou pra ela.
– Não faz isso. – ela parou com as mãos no joelho.
– Não faz o quê?
– O que você ia fazer.
– Lavar meu rosto?
– Ah, você ia fazer isso?!
– O que pensou que eu ia fazer?
– Pegar o carro do seu pai e sair por aí correndo igual você sempre faz quando está muito triste.
– Eu fazia, você me ensinou a não fazer, lembra? – ela simplesmente abraçou o rapaz.
– Você ‘tá bem?
– É, digamos que sim.
– Isso tudo é culpa minha, né?
– Sua? Por quê?
– Porque eu que fiquei te pondo pilha sobre ela.
– Eu me apaixonaria de qualquer forma quando ela veio te ver.
– Mas, olha, vamos voltar pra festa. Quero você se divertindo.
– Ah, , não sei... – ela olhou pra ele de cara feia. – Ok, tudo bem. – os dois sorriram e voltaram pra dentro da festa.
***
– Que cara é essa, véi?
– Ah, mano, a me disse umas coisas.
– Vocês brigaram outra vez, Tom?
– É... Mais ou menos.
– Quer desabafar?
– Ah, Danny... Ela acha que eu não a amava, e que eu só queria levá-la pra cama, por isso foi embora sem ao menos se despedir de mim, e também nunca me mandou cartas, e nem atendia a meus telefonemas.
– Nossa, mas por que ela pensou isso?
– Porque alguém lhe deu um vídeo no qual eu ‘tava falando mal dela e dizendo que só queria levá-la pra cama.
– E por que você disse isso?
– Eu não disse, não sei o que aconteceu.
– ‘Tá, e você vai ficar aqui chorando e se lamentando, você tem que provar que não disse essas coisas.
– ‘Tá, mas como?
– Ah, aí eu já não sei, né.
***
– Aí foi assim, não é hilário?!
– Muito. – Pierre não agüentava mais os assuntos de Janie e Nauani.
– E aquele dia, amiga, em que colocamos a mesma roupa Hahaha...
– Meninas, eu já volto. Preciso ir ao banheiro.
– Não demore, chuchuzinho.
– OK. – ele se retirou.
– Ele é mesmo um amorzinho, amiga.
– Eu disse, Nanau. Nascemos um pro outro.
***
Pierre esbarrou em .
– Desculpa. ?
– Oi.
– Se divertindo?
– É, estou. E você?
– Sempre, afinal a Janie é muito... hilária.
– Huum... Dá licença que o meu Dougiezito me espera. – ela passou por ele e aos poucos se afastou o bastante pra chegar perto da companhia de Poynter.
– ! Que bom que te encontrei. Harry, você pode me emprestar ela um pouquinho.
– Claro, cara. Só não demora, hein. – piscou e se retirou.
– Que foi, Pi?
– Ai, não agüento mais o assunto da Janie e aquela menina chata.
– Hahaha... Ah, não deve ser tão chato, vai.
– Com certeza é!
– Ah, fica com a galera. – ela suspirou.
– Que foi?
– Nada.
– , você não me engana, o que houve?
– O Seb... Ele se declarou pra mim.
– E você?
– E eu nada, né. O pessoal chegou e eu nem falei nada.
– Agora entendi aquela música.
– É, pior que o Harry não é bobo, e já não gostou nada daquilo.
– Calma. O Seb nunca faria nada pra te prejudicar.
– Como você sabe?
– Ele te ama.
– Você já sabia?
– Todo mundo sabe, . Só você não via.
– E agora, o que eu faço?
– Não faz nada, ué. A não ser que o que ele te disse tenha mexido contigo.
– Lógico que não, Pierre.
– Tem certeza?
– Pierre, vamos ver o show da Avril.
***
– Tom, vem cantar uma música comigo. – Tom subiu no palco e os dois cantaram Girlfriend. A voz do Fletcher saiu uma comédia em algumas partes, mas ficou muito bom.
– Valeu, Avril. – ele desceu do palco meio envergonhado por causa do jeito que ela olhava pra ele.
– Fala ae, garanhão. – Dougie zoou.
– Ah, Dougie, pára.
– Que isso, ‘tá virando bicha?
– Lógico que não.
– Então pega a nossa nova amiguinha Avril.
– Dougie, pára de zoar o Tom, ele faz o que quer. Se bem que ele ‘tá meio bichinha mesmo ultimamente. – zoou também.
– Bichinha é a mãe!
– Oi, . Não lembra mais dos amigos?
– Ah, desculpa, amor. É que eu ando meio desligada.
– Saudades de você, menina.
– Ain, eu também ‘tô morrendo de saudades. Mas me fala, e você e a , ‘tão bem?
– SUPER bem! E você, como anda?
– Muito bem, assim como o Harry, já ‘tô de namorado novo.
– Assim como o Harry?
– É. Acabei de falar com a namorada dele no telefone. Aliás, vê se fala pro seu amiguinho não me procurar mais, ainda mais estando comprometido.
– ‘Tá. Mas você tem certeza que estamos falando do mesmo Harry?
– Ah... Vamos deixar o Harry pra lá. Me fala, a já se rendeu aos encantos do Tom?
– Nem, viu. Os dois tão firmes e fortes nas brigas.
– Quando vem me visitar?
– Hum... Surpresa!
– Ah... Me conta, vai.
– Surpresa!
– Não seja mau, me conta.
– Não, surpresa, já disse. – Dougie riu dela.
– Eu nem queria mesmo saber.
– Sei. – ele riu mais.
– Besta! Deixa eu falar com a .
– ‘Tá me dispensando só porque eu não quis te dizer quando nós vamos te ver? – brincou.
– Vai logo, Poynterzinho HAHAHA.
– ‘Tá. – fez cara de tédio e passou o telefone.
– !
– Oi, Raia! Tudo bom?
– Tudo, apesar do Tom ficar me enchendo o dia todo.
– O dia todo? Não seria só a manhã?!
– Ele trabalha e faz curso nos mesmos dias e lugares que eu faço, tenho a impressão que ele ‘tá me perseguindo, mas ele tem a mesma impressão de que eu estou perseguindo ele.
– Hahaha. Só vocês. Mas deixa eu te contar.
– O quê?
– Advinha quem eu conheci aqui.
– Quem?
– Eu já conhecia ele, né, ?!
– Hum... Não sei, quem?
– Chuck.
– Ah claro, o Chuck... O QUÊ? Serio? Você só pode estar me zoando.
– Bom, se ele teve uma namorada chamada no verão passado enquanto passava um tempo com o pai dele, é, eu acho que não ‘tô te zoando.
– CARALHO! Diz pra ele que eu ‘tô com saudades.
– Não se rebaixe, .
– ‘Tá. Mas eu queria dar sinal de vida.
– Ele já sabe que você é minha amiga.
– E o que ele disse?
– Manda um oi quando a ver novamente.
– Só? Um oi? Filho da...
– Calma, .
– ‘Tá.
– Devolvo o oi?
– Não! Fala pra ele que me mandou o oi e que eu apenas agradeci.
– Ok, você quem sabe.
– Ain, a ‘tá aqui quase me matando pra falar com você, vou passar o telefone. Beijos, Flor.
– Beijos, Raia. – pegou o telefone.
– Amiga! Como andam as coisas com o Pete?
– Acho que ótimas, ele me levou pra tomar sorvete, me beijou e me levou em casa.
– Te beijou?
– Hahaha... Sim, me beijou. Tem uma pegada que você nem imagina. Tudo que a disse dele realmente é real.
– Uuuuu! A-D-O-R-E-I. Ah, o Daniel quer falar com você. Beijo.
– Beijo. – Danny já começou gritando.
– E AÍ DA MINHA VIDA!
– Eu ‘tô tão bem quanto antes de você gritar, mas acho que agora ‘tô surda.
– Bobona!
– E você, como ‘tá, Danny?
– Melhor impossível, ‘tá, apesar da não me dar carinho sempre , estou ótimo, eu supero.
– Hahaha... Só vocês. ‘Tô morrendo de saudades, amorzinho.
– Eu também, linda. Mas eu não posso te contar que nós vamos aí no dia...
– Oi, ! – Tom arrancou o telefone de Danny, que estava prestes a contar toda a surpresa.
– Hahaha. Tom?
– Eu! E aí, me conta como é Londres sem a gente?
– BEEM melhor! Brincadeira. É meio chato, mas o Pierre e o Seb dão para o gasto.
– Manda abraços pros dois.
– Pode deixar. Ah... Sabe quem eu encontrei aqui que perguntou de você?
– Quem?
– Avril Lavigne.
– Brincou!
– Pior que não, ela te achou uma gracinha. Ela quer te ver de novo.
– Ah... Podem começar a me reverenciar, Avril Lavigne quer sair comigo.
– Hahaha. Ninguém pode com o Tom, uhul...
– É isso aí, ninguém pode comigo HASUHUSAAS. Tenho que passar pra , senão acabam os créditos. Te amo, menina.
– Eu também. – próxima pessoa.
– Emoooooo, você pegou o Pete! ASHUHSAUHSA...
– Emo o caralho, menina ASHUHASUHAS...
– Saudades de ti, menina.
– E eu então. Mas me fala, ‘tá feliz finalmente?
– SUPER, apesar do Daniel aqui reclamar que eu não dou tanto carinho quanto ele queria.
– Só vocês mesmo. ADOROO!
– Ah, deixa eu te contar, tem umas menininhas biscatinhas que estavam dando em cima do Harry e do Poynter, mas olha, eu acertei tanto a menina no paintball que eu acho que ela vai ficar com dor até semana que vem HASUHUASHAS.
– Ué, o Harry não está namorando?
– Não! Por que acha isso?
– Liguei pra ele ontem, na verdade ele me ligou, a ligação caiu e eu retornei e então atendeu uma menina que disse ser namorada dele.
– Sabe o nome da tal garota?
– Não, ela acabou não dizendo.
– Ain, é mentira. Deve ter sido a tal oferecida que eu te disse, a Nauani. Ontem ela o beijou e, nossa, ele acabou com ela e saiu, aí depois de um tempo ela foi atrás dele dizendo desculpas.
– Que biscatinha!
– Olha, se eu fosse você ligava pra ele de novo e esclareceria as coisas.
– Ele não ‘tá aí?
– Ele nunca ‘tá, amor. A vida dele agora é estudar e bateria, mais nada. Eu vou desligar que o pessoal quer ir ao paintball, depois nos falamos, beijos.
– Beijos, amor. – desligaram.
– Adorei ficar com você até o pôr do sol, Harryzito.
– Eu também – sorriu meio de ladinho.
– Você beija muito bem, sabia? – foi beijá-lo, mas o celular dele tocou. – Não atende não, curti aqui comigo.
– Pode ser importante. – ele atendeu. – Alô.
– Harry?! É a , eu preciso falar com você.
– Por quê? Quer mandar você mesmo eu me ferrar?
– Ain... Desculpa, eu ‘tava com raiva, porque a Nauani me disse que era sua namorada ontem, e eu fiquei estressada por você ter me cobrado de ter ficado com um cara sendo que você ‘tava namorando, mas a me disse que é tudo mentira.
– Ela te disse que era minha namorada?
– Disse sim.
– Essa garota vai me ouvir. Depois eu te ligo. – desligou. – Por que disse pra ela ontem que era minha namorada?
– Eu? Não disse não.
– Ah... Não disse? Então me explica como é que ela sabe seu nome. E só você atendeu meu celular.
– Harry – começou a chorar. – Eu pensei que fosse alguma das suas tietes, por isso disse ser sua namorada. Desculpa.
– Ain, não chora também, né?!
– Vixi, ele ficou bravo. – Seb se aproximou.
– Quem ficou bravo, ?
– O Harry.
– Ué, por que dessa vez?
– Nada não, deixa pra lá. Senta aí. Quer ver filme?
– Depende do filme.
– Que tal Todas Contra John?
– O que eu não faço por você.
– Besta! – mostrou a língua e lhe tacou uma almofada.
– Por que não chama seu namoradinho Pete?!
– Deixa de ser bobo, o Pete não é meu namoradinho. Só fiquei com ele.
– O legal é que... Deixa pra lá.
– Fala.
– Não, esquece. Vamos ver o filme.
– ‘Tá bem.
Alguns dias depois, e faltava apenas uma semana pro aniversário de , porém todos a sua volta fingiam nem lembrar tal proximidade. E ela já estava ficando deprê, afinal estava num país estrangeiro onde não tinha mais que o pessoal da banda Simple Plan, da qual ela nem era TÃO amiga assim, para comemorar, e eles pareciam nem se importar. Sua única esperança era que o pessoal do Brasil viesse visita-lá.
– Oi, ! Tudo bom?
– Tudo sim, Pi, e você?
– Também. Ah, conheci uma brasileira lá onde ‘tô dando aula de música. E ela conhece a galera.
– Ah é?! Que legal. Como ela chama?
– Janie!
– Quanta empolgação, hein?!
– ‘Magina, só é legal.
– Sei.
– Pára de me zoar.
– ‘Tá, desculpa. Mas que pra você não significa apenas uma aluna, não significa.
– Deixa de ser besta. É só minha aluna.
– Hahaha...
– Pára de rir.
– Haahahahahahahaha... HUSAHUASHUSAHUASH... – Seb se aproximou dos dois.
– Do que essa doida ‘tá rindo?
– O Pierre quer me enganar que não ‘tá a fim da aluna dele que chama Janie. HAHAHA...
– Hahaha... Ela é louca mesmo.
– Parem de rir, pow! – Pierre se estressou, e David chegou junto com Chuck e Jeff.
– Gente, essa garota vai morrer de tanto rir. E o Seb também.
– Liga pra eles não, Jeff. – Bouvier ainda estava emburrado.
– Pierre e Janie vão se casar, ter filhinhos... – começou a cantar e Pierre começou a correr atrás dela. – Parei! – foi tarde demais, ele já tinha a derrubado no chão e a matava de cosquinhas. – Chega, Pi! Era brincadeira. – foi o que ela conseguiu dizer no meio das risadas.
– É pra aprender a não me zoar. – deitou ao lado de no gramado da escola.
– Desculpa, é que eu precisava me animar.
– Se animar? Aconteceu alguma coisa?
– Meu aniversário ‘tá chegando... – ele a interrompeu.
– A vai ficar idosaaa HAHAHA.
– Pára, é sério isso. – Pete chegou.
– Olá, marujos! – fez continência.
– Oi, até mais pra vocês. – Pierre saiu.
– Deita aí, Pete. – ele se deitou.
– Você está linda hoje.
– Obrigada, puxei a minha mãe. – os dois riram. – Você também ‘tá muito lindo.
– Obrigado, puxei ao meu cachorro.
– Cachorro? – ela riu e ele também.
– Ah... Minha mãe é feia, meu pai também, o meu cachorro é o mais bonito.
– Você me mata. – riu.
– Só posso te matar se for sem ar. – virou o rosto pro dela.
– AH... Eu adoro ser assassinada por caras lindos e totalmente sexys. Hahaha.
– E eu adoro matar menininhas lindas e indefesas sem ar.
– Indefesas? Hahaha.
– Lindas e gostosas?
– Hahaaha.
– Lindas e sensuais? – levantou as sobrancelhas.
– Gostei. – piscou pra ele, que a beijou.
– ! – falou chorosa.
– Que foi, ?
– Olha pra minha cara, ‘tá horrível.
– Gente, por favor, vocês tão lindas.
– Eu ‘tô gorda, ! – disse.
– Vixe, meninas de tpm, vamos embora. – Danny falou alto demais.
– Quem ‘tá de tpm aqui, seu idiota? – se enfezou.
– Hahaha. Eu não ‘tô de tpm. – se divertia com a cena.
– Ain, desculpa, meninas. – Danny assustou-se com a reação da amiga.
– Eu to inchada. – começou a chorar.
– Não chora, doce de coco, você é linda. – foi abraçar sua namorada e ela o empurrou.
– Ninguém é linda sendo gorda! – saiu de perto junto com .
– Será que dá tempo de eu voltar pra casa?
– Hahaha, cala a boca, Daniel. Relaxa, no intervalo elas vão estar melhores.
– Eu ‘tô indo embora, se a já é o cão chupando manga normalmente, imagine de tpm.
– Tom?!
– É verdade, . E não diga que não é. – ‘Tá bem, Tom. Cadê meu namorado?
– Ele foi às compras com a Sra. Poynter. – Harry deu o ar do som da sua voz.
– Olá, pessoal. Vamos à aula?!
– Bom dia, Professor Pierre. – Janie foi a única a responder o oi dele.
– Preparada pra começar?
– Claro, sempre. – novamente ela foi a única a responder, talvez porque ela estava tendo aulas particulares. (n/a: Eu sei, foi sem graça essa piada, mas eu não resisti.) – Pi, posso chamá-lo assim?
– Claro, tudo bem.
– Posso fechar a porta? Tenho vergonha dos outros. – ele disse num gesto que sim e ela trancou a porta, virou-se para ele desabotoando os botões da blusa.
– Janie, o que está fazendo? – ele estava perplexo.
– Me chama de Jan. – ela foi se aproximando dele, e o fez sentar conforme ele ia andando para longe dela que se aproximava, ele acabou encontrando um banco ao fim do trajeto. – Parece assustado.
– É que nunca nenhuma aluna minha se sentia mais à vontade ensaiando de roupas íntimas.
– Vai ver nenhuma delas estava tentando impressionar você, ou nenhuma delas estava te desejando como eu estou nesse momento. – ela puxou a saia para baixo mostrando sua calcinha SUPER pequena e vermelha.
– Você está me desejando? – ela pegou as mãos dele e as colocou em sua cintura.
– Você não me deseja? – mordeu os lábios.
– Teria como não desejar?! – Ele levantou fazendo com que os corpos se encostassem. Ela tirou a camiseta dele, e em seguida desabotoou o botão da calça dele, abaixou o zíper, desceu junto com as calças, e subiu beijando ele até chegar em cima.
– Está gostando? – ela sussurrou no ouvido dele e beijou seu pescoço, em seguida mordendo levemente a ponta de sua orelha.
– Você... você... – ele a beijou e apertou o corpo contra o dela, que o puxou para trás os fazendo caírem sobe o chão um por cima do outro. – ... – Janie o empurrou na hora.
– Do que me chamou?
– Janie, é claro, de que mais? – ele sabia que não tinha dito Janie, mas não podia dizer isso à menina.
– Já disse pra me chamar de Jan. – ela subiu por cima dele novamente e finalmente tirou a boxers dele. E mãos foram surgindo, o calor aumentou, sutiã foi aberto, calcinha foi tirada, mas quando ia acontecer a penetração... É, ele broxou. Bem na hora H ele se lembrou de , a única garota que ele havia amado e ainda amava.
– Não fica assim, essas coisas acontecem. – ela tentava confortá-lo.
– Me desculpa, isso nunca aconteceu comigo.
– Talvez o problema seja comigo.
– Lógico que não, você é linda, e muito sensual, eu que estou com alguns problemas e devo ter deixado me afetar.
– Será que eu não posso tentar te fazer esquecer desses problemas? – ele a beijou, e os amassos voltaram de onde pararam. E então ela conseguiu que houvesse a penetração. (n/a: Estaria sendo muito má com o Bouvier, né? Afinal ele não tem cara de quem broxa hm').
Finalmente chegou o dia, teve um pesadelo, e acordou aos gritos.
– Que foi, ? – Seb acordou com os e gritos e foi até o quarto dela.
– Ahááááá! Seb? Vai embora, vai.
– Mas o que houve?
– Sai! Me deixe sozinhaaa! – ele saiu e ela começou a chorar.
– Bom dia, família! – desceu para tomar café da manhã.
– ‘Tá melhor? – Seb estava preocupado.
– Estou, desculpa ter gritado com você, é que tive um sonho horrível.
– Que sonho?
– Que todos haviam esquecido de mim no meu aniversário e que eu estava velha demais e não tinha uma família.
– Ninguém vai esquecer do seu aniversário, e você só vai fazer 18 aninhos, não estará velha demais.
– Você sabe que dia é hoje, Seb?
– Sábado.
– Mas você sabe o que vai acontecer hoje de especial?
– Sei, meus pais vão viajar, né?
– Sim, vamos filho. – a mãe concordou.
– Imaginei mesmo que fosse lembrar.
– Ah... O Pierre disse pra você passar lá na casa dele.
– ‘Tá. – ela se levantou.
– Ué, não vai terminar seu café da manhã?
– Estou sem fome. – saiu.
– Oi, Pi!
– Oi, !
– O Seb me disse que você me chamou.
– Ah, sim, claro. Eu queria te mostrar minha nova música. Entra aí.
– Você sabe que dia é hoje?
– Sábado. Aliás melhor dia da semana.
– E aí, Jan?
– Nossa, ele broxou de primeira, acredita?
– Brincou? Mas e aí, amiga?
– Nossa, Nanau eu tive que apelar, né. Mas ele é bom de cama, viu.
– Que bom, né. Pelo menos isso.
– Ele ainda não esqueceu a .
– Não sei o que ele viu nela. Menina magricela e feia.
– Também não sei, porque pelo menos o Harry, a é bonita, né.
– Nem tanto assim, somos melhores que ela.
– Nanau, admita, a é muito linda, ela é quase perfeita, qualquer cara babaria nela.
– ‘Tá, tanto faz.
– Aliás a e a são as mais bonitas, que bom que o Jones não me interessa.
– Mas eu tenho vantagem, ela está aí em Londres e ele está aqui comigo.
– Isso é. Mas você sabe que o Harry vai vir pra cá passar o aniversário com ela, né?
– Sei, já tenho planos, meu bem. Mas voltando a falar da , pelo menos ela ‘tá namorando o Poynter, ou seja, ponto pra você.
– Por enquanto ela está com ele. O Poynter me rejeitou por causa daquela vaca, então vai pagar. Eu vou separá-los, você vai ver.
– Oi, ! – David falou ao encontrar a amiga na rua.
– Oi, David. Bom?
– Bom e você?
– Também.
– Nossa não parece, você devia estar animada, sabe que dia é hoje?
– Não, qual? – ela sorriu e pensou: 'Ele lembrou!'.
– Sábado, dia de curtir!
– Ah, claro. Deixa eu ir. Tchau. – ela ficou triste de novo, até que seu celular tocou. – Alô!
– Oi, linda. É o Dougie.
– Oi, Dougie. Tudo bom?
– Tudo ótimo. ‘Tô te ligando porque o Tom não pára de me encher o saco, você tem o telefone da Avril? Ele perdeu.
– Ah... É isso. Não tenho não.
– Então ‘tá, obrigado, amor. Depois nos falamos. – ele desligou.
– Até ele não lembrou. Eu não acredito!
resolveu não ir direto pra casa para não demonstrar pra todos sua decepção por ninguém ter lembrado de seu aniversário. Então caminhou pela praça ali perto da casa de Seb (praticamente em frente).
– Aquela ali não é a ? – Tom perguntou para a galera.
– Aonde? – Harry perguntou todo interessado, e Tom apontou. – É ela sim. Tadinha, parece tão triste.
– Eu conheço ela, deve estar achando que todos esqueceram do seu aniversário. Como ela é dependente da gente. – Dougie falou.
– Dougie! – o repreendeu.
– ‘Tá, mas alguém tem alguma idéia de como chegar até a casa do Seb com ela aqui na praça, sendo que não pode nos ver?!
– Não faz pergunta difícil, docinho de coco.
– A ‘tá certa, Danny.
Depois de uma hora de depressão na praça, a aniversariante do dia resolveu ir pra casa...
– É...
– Minha gatinha perdeu a língua?! – Dougie zoou ela. – Parabéns, ! Não achou mesmo que esqueceríamos do seu aniversário, né?! – abraçou forte sua amiga.
– Own, eu vou chorar. – lágrimas começaram a escorrer. – Eu tenho os melhores amigos do mundo!
– Isso é verdade, não há ninguém como a gente. – se auto-elogiou.
– Solta logo ela, Dougie. Também quero dar abracinho. – Tom falou.
– Ixi, fica na sua, loser. Ela é minha amiga antes de ser sua. – brincou.
– E daí? Ela me ama mais que eu sei. – Tom revidou a brincadeira.
– Tive uma idéia! – Danny pensou alto.
– Docinho de coco, olha lá, hein?!
– Que tal um abraço de parabéns dado de uma vez pelo Mcfly?
– Ótima idéia, Jones. – Harry piscou e os quatros abraçaram e começaram a cantar: 'Happy birthday to you... Happy birthday to you...'.
– Obrigada, meninos.
– Agora chega, né? Nossa vez. – reclamou, os meninos a soltaram e as meninas a abraçaram.
– Parabéns, . Tudo de bom, amiga. – a primeira foi .
– Felicidades, emo. Parabéns! – foi a segunda.
– Parabéns, menina. Que todos os seus desejos se realizem. – foi a última e mais demorada no abraço.
– , eu fiz uma musiquinha pra você. – Pierre disse abraçando a amiga. – Parabéns!
– Uma música pra mim? Own, obrigada, Pi.
– Na verdade eu também ajudei. – Seb a abraçou também. – Tudo de bom, .
– Nós ajudamos no ritmo. – David, Chuck e Jeff disseram juntos.
– Como vocês são fofos!
– Que tal salgadinhos? – a mãe de Seb entrou na sala com uma bandeja.
– , você tem visita. – Pete estava ao alcance da mãe de Seb.
– Oi, . Parabéns. – a abraçou.
– Obrigada, Pete.
– Os garotos me disseram da surpresa, tentei chegar a tempo.
– Tudo bem. – se aproximou.
– Emo, o Harry quer falar com você. Oi, Pete, tudo bom?
– Oi, . – ele estava meio sem graça, assim como as duas amigas.
– Pete, eu volto logo. – saiu.
– E aí, , nem me ligou mais.
– Ah... Eu ‘tô namorando.
– Daniel é o nome dele, né?
– Como sabe?
– As notícias correm. – sorriu fraco.
– E você também ‘tá ficando com a , né?
– Quase isso. Eu acho.
– Oi, Harry. – ele estava de costas, mas ao ouvir a voz dela se virou a deixando mais nervosa. – A me disse que queria falar comigo.
– Parabéns. – ele se levantou (estava sentado na escadinha da entrada da casa).
– Obrigada. – ele se aproximou e abriu os braços.
– Ainda sou digno de te abraçar?
– Sempre vai ser. – sorriu fraco. A abraçou.
– Eu não esqueceria jamais do seu aniversário, e tenho uma coisinha pra você. É uma lembrancinha, espero que goste.
– Não precisava.
– Claro que precisava, aliás precisava até demais. – ele tirou uma caixinha do bolso e lhe entregou, ela abriu e seus olhos brilharam.
– Que lindo, um escapulário. Aquele que eu tanto queria. – olhou para ele.
– Eu sabia que queria ele. E afinal eu precisava te dar algo que me representasse como proteção. Eu quero que saiba que mesmo longe, que mesmo que fiquemos sem nos falar, eu sempre vou te proteger do que puder. E quando eu não estiver presente, Deus te protegerá, por isso o escapulário. – uma lágrima escorreu no rosto dela. – Você ‘tá chorando?
– Só ‘tô um pouco emocionada. Você é... incrível. Muito obrigada pelo presente e também por sempre me proteger. – beijou o rosto de Harry em agradecimento. – Coloca em mim?
– Claro. – ele colocou e a olhou nos olhos. – Eu senti muito a sua falta.
– Eu também senti. – ela abaixou a cabeça.
– Vamos esquecer todas as bobagens que aconteceram e vamos ficar... – Nauani chegou interrompendo os dois com um mega abraço em .
– Parabéns, querida!
– Obrigada, é... quem é você?
– Nauani, muito prazer. Sou amiga da Janie, nova namoradinha do Pierre, além de ser amiga dos seus amigos do Brasil, não é Harry. – piscou para ele.
– Então você é a Nauani? Aquela que me disse no telefone ser namorada do Harry.
– É, eu disse, mas é que achei que fosse alguma fã enchendo o saco, apenas um mal entendido.
– Bom, fique à vontade, tem salgadinhos deliciosos lá dentro.
– Obrigada. Harry, vem comigo?
– É, vai indo na frente, preciso terminar uma conversa com a .
– Ah... Harry, depois você termina, tenho vergonha de entrar sozinha.
– Pode ir. – disse, e ele entrou com Nauani. Sentou-se na escadinha, e Seb sentou-se ao seu lado.
– Oi, aniversariante. Gostou da surpresa?
– Oi, a surpresa? Adorei. Não esperava por isso.
– Que escapulário bonito. – pegou na mão a imagem.
– Bonito, né? Acabei de ganhar.
– Escuta, quem são aquelas duas meninas meio... erm, diferentes.
– HAHAHA... Meio diferentes?
– Não ri. Eu só quis ser bonzinho.
– ‘Tá, desculpa. Ah... a morena é a Janie, ficante do Pi, e a ruiva é amiguinha dela e do povo do Brasil.
– Hum... Não gostei delas.
– Nem eu.
– Quer que eu as mande embora?
– Que?
– Ah... É seu aniversário, não deve ter que agüentar presenças indesejáveis.
– E como você faria isso?
– Simples. Diria ao Pierre pra levá-las embora.
– Beeeem que eu queria, viu. Não gosto delas.
– Mas essa carinha não é por elas, o que houve?
– É que... Tipo, o Pete e o Harry no mesmo ambiente... É estranho.
– Relaxa, o Pete já ‘tá em outra.
– Como assim? – levantou as sobrancelhas.
– Ele ‘tá lá na sala aos agarros com a .
– Sério? HAHAHA... Não acredito.
– A terminou com ele por você.
– O que ela disse?
– Ela falou pra ele que você gosta do Harry e que vocês ‘tão quase voltando, pra ele não atrapalhar.
– A me mata HAHAHA...
– Então é verdade.
– O que?
– Vocês estão voltando?
– Ah... Sei lá, viu.
– Ah... – o silêncio predominou. – Vamos entrar?
– Vamos.
– Sábado de sol... Aluguei um caminhão... Pra levar a galera pra comer feijão... – Tom, Pierre e Danny cantavam e Dougie e David acompanhavam no violão.
– Chegando lá, mas que vergonha... – chegou na sala cantando.
– Só tinha maconha! – Tom, Pierre, Danny e meio que gritaram essa parte juntos.
– Que música é essa? – Seb estranhou.
– Mamonas Assassinas, nunca ouviu? – perguntou.
– Vamos cantar outra. – choramingava.
– Minha brasília amarela, ‘tá de portas abertas, pra mode a gente se ama peladios em santios, miusic, is very god... – Nauani cantava desafinado, mas pra ela estava afinado. (n/a: Ela se sentia a cantora e cantava mal pra caramba HSAUHUASHAS).
– ‘Tá, qualquer uma, só não deixa mais a Naueni cantar.
– É Nauani, . – Nanau falou meio irritada.
– Com quem será, com quem será, que a vai casar? É como o Harry, é com o Harry que a vai casar... – começou a cantar e e cantavam também para a amiga não fazer papel de boba. e Harry ficaram hiper vermelhos. E os meninos riram.
– , vamos terminar nossa conversa? – Harry cochichou no ouvido da amada.
– ‘Tá bem. – subiu as escadas com ele em seu alcance, chegaram até um corredor de quartos, e entraram em um. – Pronto, pode continuar o que você ‘tava falando.
– Bom, como eu dizia, vamos deixar essas bobagens de lado e ficarmos juntos. – o silêncio prevaleceu. – O que acha?
– É... Sinceramente? Eu não sei bem se seria o melhor, mas eu quero isso mais do que qualquer coisa.
– Segue seu coração.
– Odeio quando você está certo. – sorriu de lado e ele se aproximou, colocou a mão em seu rosto devagar, pôs seus cabelos pra trás e a beijou lentamente e foi aumentando a velocidade.
– Eu vou pegar um pedacinho de bolo lá na cozinha.
– Vai lá , ‘tá tudo igual era. – Seb disse.
– Então você e o Dougie estão namorando, ?
– É, estamos sim, Pierre. Mas você também está namorando, não é?
– Sim, não lhe apresentei, esta é a Janie.
– Eu vou pegar outra bebida. – Danny disse e saiu de mancinho para cozinha.
– É, eu já tive o desprazer de conhecer. – ela disse tão baixo e rápido que só o Pierre e Dougie que estavam próximos ouviram.
– Como é que é? – Pierre perguntou.
– Eu disse que já tive o prazer de conhecê-la, né, querida? – sorriu para Janie que fez o mesmo e fez sinal de positivo.
Danny abraçou sua namorada por trás beijando o seu pescoço.
– Sabia que você é irresistível? – ele falou no ouvido da menina.
– Sempre soube. – piscou pra ele que riu e a virou de frente pra ele.
– Sabia que além de linda você é beeem convencida?
– Sabia também, mas você esqueceu de dizer que eu sou absoluta também. – ela riu e ele também.
– Hum... Que sorte a minha de ter uma namorada assim, hein. Pena que nem chego aos seus pés, né mesmo. – fez carinha de cachorrinho que caiu da mudança.
– Own! Meu namorado é lindo e absoluto, combina totalmente comigo, menos por ser muito humilde e bobo – ela acariciou o rosto dele e beijou sua bochecha em deboche.
– Então é você que não está a minha altura, hein.
– Ahá! É assim, é?! Ok. – ela se virou de costas e voltou a pegar a cerveja.
– Ah, deixa de ser boba. Você é mais que perfeita pra mim. – a abraçou e ficou fazendo charminho. Ela se soltou e foi pra longe dele. – Onde você vai?
– Pra longe de você. – mostrou a língua pra ele.
– Ah, mas não vai mesmo. Vem cá.
– Então vem me pegar. – saiu correndo e ele atrás dela.
– , você é bailarina, né?
– Sou sim, por quê, Janie?
– É que a Janie também é. – Pierre respondeu pela namorada.
– A minha linda é ótima bailarina. Não tem pra ninguém. – Dougie disse beijando sua namorada.
– Own! Isso que é namorado bom. – disse meio que alfinetando Pierre. chegou correndo na sala e deixou a cerveja na mão de Seb.
– Aháááá. – gritava e Danny quase a alcançava, até que a derrubou no pufe e fez um barulho beeeem alto e todos riram.
No dia seguinte, todos acordaram e o pai e a mãe de Seb foram viajar, aí eles foram pra varanda grande da casa.
– , vem me ajudar aqui. – puxou a amiga pra lavar louça.
– Não gostei dessa Janie.
– Eu também não gosto dela.
– Aff, o Pierre merece coisa melhor.
– Tipo quem? Você?
– ! Lógico que não, né. Eu ‘tô com o Dougie e muito feliz por sinal.
– ‘Tá, não está mais aqui quem falou, é que me pareceu um pouco de ciúmes. – se aproximou.
– E aí, minhas gatas, querem ajuda?
– Opa! – as duas responderam juntas.
– , ‘tá limpando direitinho aí?
– Iii, Sebastien, fica quietinho, hein. – ela riu e mostrou a língua. Ele saiu rindo e Nauani se aproximou.
– Aproveita sua felicidade, viu? Ela vai durar pouco.
– O quer dizer com isso, garota? – se enfezou.
– Exatamente o que está pensando. – e saiu.
– O que essa menina ‘tá querendo, hein? Vou quebrar ela. – falou brava e e a seguraram.
– Calma, menina. – tentou apaziguar.
– Ela ‘tá mexendo com as amigas erradas, mano.
– Concordo, !
– Concorda com que, amorzinho? – Harry lhe selou os lábios.
– Nada, bebê.
– Nada, ? Ah, me fala, vai.
– Não é nada mesmo. – ele começou a fazer cosquinha nela e saiu correndo e ela ia correr atrás dele, mas não foi.
Então Danny puxou a que correu atrás dele e ele a molhou com a mangueira, então as meninas foram ajudar a amiga e Danny começou a molhar elas também. Então desligou a mangueira, o que fez ele soltá-la, aí ela pegou de volta e molhou ele e os meninos em busca de ajudá-los, mas também foram molhados e virou uma guerra de água... derrubou Janie que escorregou lá pro fim do quintal, Nauani tentou se vingar pela amiga empurrando pra cima das amigas, mas os garotos foram atrás delas.
– Olha o cabelo da . – Seb zoou.
– Aposto que ‘tô mais bonita que a .
– E aí, menina? Duvido, eu ‘tô gata. – elas riram.
– Harry, quem ‘tá mais gata?
– Você, amor.
– Ah, é, assim ‘tá bom. Dougie, amorzinho, quem ‘tá mais gata?
– Você, amorzinho. – perguntou pra .
– , quem ‘tá mais gata?
– Você, amiga.
– ?
– Você, zita.
– Obrigada, amiga. ‘Tô com dois votos, e vou te passar, quer ver?! David?
– Você.
– Ok, David, você vai ver . – ela riu. – Tom?
– A zita.
– Três a dois, bobona. Nauani, querida?
– Você, querida.
– Obrigada. – mostrou a língua pra .
– Danny?
– Você, . Empatou.
– Seb?
– Você, .
– Janie?
– Você.
– Pierre?
– Você, né.
– Hahaha, ganhei.
– Ok, mas são todos seus puxa-sacos, só porque ontem foi seu aniversario, ‘tá.
– Mas , a é linda de qualquer jeito, minha amiguinha é que é melhor que todas vocês. – ele riu.
– Concordo que a é linda, mas não ganha da minha . – Dougie abraçou .
– Mas ganho da Janie. – piscou pras amigas.
– Mas sortudo sou eu. – Harry se gabou.
– Mas eu no seu lugar tomaria conta dela, hein, mulher bonita assim, e ainda mais ela que é fácil.
– Pi! Que isso, me difamando, é? – ela riu.
– Mas é verdade, e aquele tal de Pete?!
– Pete é outra coisa. Eu ‘tava solteira.
– Ok, tudo bem, você tem razão, melhor amiga. – Pierre abraçou . – Mesmo assim, amigo, pode deixar que eu tomo conta dela. – ele riu.
– Gente, ‘tô com fome, vamos preparar alguma coisa. – Seb falou.
– Ei, eu não gostei disso de você e o Pierre estarem amiguinhos.
– Ciúmes, é Dougie? – riu.
– Ciúmes, eu? Lógico que não.
– Sei.
– Talvez um pouco.
– Ah, Dougie, relaxa. É que o Pierre não tinha ninguém aqui, mal conhecia os amigos da banda, e mesmo assim não eram TÃO amigos, agora que ‘tão mais. Sem contar que eu sou melhor amiga da , sua ex-namora e também sou melhor amiga sua, que é o traidor que fez com que ele perdesse a garota da vida dele, normal que nós ficássemos próximos.
– Eu não tenho culpa se ela me escolheu.
– Eu sei, amor. Mas ele também não. E doeu muito nele, né.
– Mesmo assim, você é minha melhor amiga. – fez bico.
– Ah, deixa de ser bobo, você é meu melhor amigo desde que nascemos praticamente, nunca vai deixar de ser meu melhor amigo de infância.
– Pelo que eu vi, você já ‘tá toda preocupadinha com ele.
– Claro, ele é sim meu grande melhor amigo. – Dougie abaixou a cabeça. – MAS você é meu amigo irmão, aquele que é insubstituível, pode ter certeza.
– Sério?
– Claro que é sério. – ele a abraçou.
– Agora vamos lá com a galera.
– Onde você ‘tava, amor?
– Conversando com o Dougie. – ela mudou o tom de voz e cochichou. – A ‘tá conversando com o Pierre?
– Aham.
– É... Vamos entrar, gente. – todos foram entrando, menos e Pierre, mas Dougie já estava ficando puto da vida, porém o convenceu a entrar também.
– Onde você vai , Janie?
– Vou ver o que tanto meu namorado conversa com a ex dele, .
– Calma, espera só mais um pouco.
– Ok.
– Que bom que o Dougie está te fazendo feliz.
– E você, a Janie te faz feliz?
– É muito cedo pra dizer, mas até agora faz sim.
– Hum... Espero que faça então.
– Talvez mais que você fez.
– ...Ninguém vai me fazer mais feliz do que você me fez.
– Nem mesmo o Dougie?
– Ele é diferente, Pi.
– Não me chame assim. Pierre, por favor.
– Ok, Pierre. Mas como eu dizia, ele é diferente, me faz tão feliz quanto você me fez.
– Espero que ele não saiba disso. Eu no lugar dele não ia querer saber.
– Só que o Dougie me faz sentir diferente... Ele confia em mim, duvido se fosse ao contrário se você deixaria eu conversando aqui com ele.
– Realmente.
– Pierre, nós dois sabemos que você me traia.
– Sempre te jurei lealdade, e não fidelidade. E leal sempre fui.
– Às vezes lealdade apenas não basta.
– E quem é você pra me falar de lealdade?
– Eu nunca fiquei com outra estando com você, apenas quando brigávamos.
– Nem sempre que brigávamos nós terminávamos.
– Pelo menos nunca fiquei com uma das suas melhores amigas e depois ainda comecei um namoro.
– Isso ainda te afeta?
– Não, estou ótimo com a Janie, e ela me fez te esquecer por completo.
– Cuidado pra não se arrepender de ter me esquecido por ela, ela vai te fazer sofrer e mais do que eu, ou pior, por vontade de te fazer sofrer, não como eu que foi sem querer.
– Isso é uma praga?
– Não. Um pressentimento. Mas espero estar errada, só quero seu bem.
– Parece melhor do que naquele dia da padaria.
– É, eu me levantei. Não podia me culpar pelo seu sofrimento eternamente.
– Que pena, por mim podia.
– Você ainda não me perdoou, né?
– Não mesmo, nem sei se um dia conseguirei. Agora eu vou entrar e ficar com a minha NAMORADA.
– Pierre! – ele parou a ouvindo ainda de costas. – Eu ainda não te esqueci completamente, mas o Dougie me completa e é melhor namorado que você. – ele voltou a andar. E ela pôs-se a chorar.
– Pierre, por que demorou para entrar?
– Janie, agora não, ok. ‘Tô com dor de cabeça, vou subir.
– Vou contigo, meu amor. – os dois subiram.
– Eu vou falar com a . – Dougie saiu pra varanda.
– Vixe, o que será que houve?
– Não sei, . Mas espero que nada tão grave. – concluiu.
– .
– Oi, amor. – ela enxugou as lágrimas.
– O que conversaram?
– Acho que não seremos nem mesmo amigos.
– Não chore, minha linda. – abraçou-a.
– Eu o magoei aquela vez, e o magoei agora com minhas palavras, mas ele também me magoou.
– O que ele te disse?
– Não importa, o que importa é que você está comigo, e vai me amar sempre, né?
– Todo sempre. – se beijaram.
– Eu não gostei de você ter ficado conversando com ela.
– Janie, eu e ela precisávamos ter uma conversa.
– Ok, mas mesmo assim fiquei com ciúmes de ti. Poxa, ela é linda e ainda por cima sua ex-namorada.
– Você é melhor pra mim do que ela, além do que, mais vale namorada do que ex, você não acha?
– Isso foi um pedido?
– Quer namorar comigo?
– Claro. – se beijaram.
– Vixe, meninas. O que será que eles conversaram?
– Ai, , queria muito saber.
– e , a vai ter que nos contar, relaxem.
– Pior que eu nem sei que lado eu ajudo.
– É mesmo, hein, Danny. – Harry concordou. – Tipo, tanto um quanto o outro são nossos amigos.
– Pior que nem tem muito o que falar.
– Nisso eu concordo com o Tom.
– O melhor é relaxarmos, pra passar tranqüilidade tanto pra um quanto pra outro. – Seb opinou.
– O que será que eles tanto conversaram, hein?
– Nauani, isso não nos interessa, mal os conhecemos.
– Nossa, Chuck, não precisa ser grosso.
– Ele não foi grosso, só realista.
– ‘Tá, Jeff. – Nauani bufou.
À noite...
– Ainda bem que o clima melhorou.
– Verdade, hein, Seb.
– E aí, o pessoal da escola já está chegando? – Pierre chegou perguntando.
– Aham, cadê a chata da Janie?
– , não fala assim dela.
– A culpa é minha se ela é mesmo uma chata?!
– Por que implica tanto com ela?
– Porque ela é uma vadia que entrou na aula de violão e cantou só pra se oferecer pra você, aliás fez mais que isso. E também porque é amiga daquela mentirosa, salafrária da Nauani. Isso sem contar que eu te amo muito e qualquer um vê que ela não serve pra você.
– Uau! Então quem serve pra mim? Sua amiguinha ?
– Pi, pára de se lamentar pela , parte pra outra.
– E eu ‘tô fazendo o que?
– Outra melhor, não alguém pior.
– Não vão discutir isso de novo!
– O Seb tem razão, é melhor eu deixar você fazer o que achar melhor.
– , não vamos discutir por causa da Janie, né? Você sabe que eu entendo seus argumentos, mas eu e a Janie somos só curtição.
– Ok. Falando na peste.
– , seja mais educada.
– Pi, aí você ‘tá querendo muito.
– ‘Tá bem. – ele riu e beijou a testa da menina. – Qualquer coisa me chamem que eu ajudo. – ele saiu e foi até a piriguete.
– Ai Seb, o Harry ‘tá demorando.
– Daqui a pouco ele ‘tá aí, não ia te deixar esperando, você é muito linda e perfeita pra ele fazer isso.
– Seb,... É... Ah... Obrigada, mas não fale mais assim, se o Harry te ouvir falando assim, já viu, né?!
– Tudo bem, desculpe.
– Cala a boca, Thomas.
– Cale-se você, !
– e Thomas Fletcher, querem, por favor, pelo menos hoje, agirem feito adolescentes civilizados! – se estressou.
– Desculpe, . – os dois se desculparam.
– Vou te contratar como babá dos meus filhos, hein, .
– Vai zoando, .
– Feliz aniversário, .
– Obrigada. – sorriu fraco, e a pessoa entrou na festa, a menina virou-se pra Seb e perguntou. – Quem é esse?
– Sei lá, alguém da escola.
– Ah... E seus pais, quando voltam?
– Ah, sei lá, mas relaxa que eles sabem da sua festa de aniversário. – o garoto meio envergonhado disse a ela. – ...
– Sim?
– Desde o dia que falamos no telefone, eu não paro de pensar em você... E desde que nos beijamos eu não tenho mais vontade de beijar nenhuma outra menina além de você. – ela olhou pra ele totalmente surpresa e até mesmo um pouco perplexa. – Eu sei que você não imaginava, mas o Harry tem razão em ter ciúmes de mim, porque ele sabe que eu amo você, e que eu faria qualquer coisa pra te ter comigo, assim como sei que ele também faria, só que antes da minha felicidade, vem a sua, pelo menos pra mim é assim, e já que você está feliz com ele, eu me conformo. Só que... Eu precisa te contar isso, além de ser a garota dos meus sonhos e da minha vida, você é uma grande amiga.
– ...Puxa... – O pessoal chegou os interrompendo.
– Parabéns pra você... – todos vieram cantando. E abraçaram .
– Tudo bem, amor? – Harry lhe deu um selinho e perguntou percebendo a cara da namorada.
– É... Está.
– Nossa, a casa está cheia, hein. – disse deslumbrada com a decoração e com a quantidade de pessoas.
– Ai, parece caipira. Nunca foi numa festa?!
– Cala a boca, Tom!
– Sem brigas hoje, vocês estão lembrados? – deu um bronquinha.
– ‘Tá. – os dois bufaram.
– Vamos entrar?
– Podem entrar, . Depois encontro vocês.
– Eu vou ficar aqui com vocês dois. Ajudando.
– Ok, Harry. – Seb disse.
– Vocês perceberam como a ‘tava estranha quando chegamos?
– Ah, Dougie, relaxa.
– Docinho de coco, vamos dançar?
– Claro, , docinha. – os dois foram para a pista de dança.
– Vamos também, Dou?
– Dou? Hahaha, que ridículo, amor.
– Hahaha... desculpa.
– Own, que linda. Vamos dançar, vem. – os dois também saíram.
– É... você...
– Nem pense em terminar a frase, .
– Eu só ia dizer se você se importa em ficar sozinho.
– Antes só do que mal acompanhado.
– Idiota!
– Gorda!
– O que?
– Gorda!
– Raquítico!
– Obesa!
– Ainda bem que eu não me entreguei pra você.
– O que? Lá vem você com essa conversa de que eu queria só te usar. Aff!
– Mas é a verdade, e agora me chama de obesa. O que queira da obesa então?
– , por favor. Só te chamei assim porque sei que não gosta, você não é obesa.
– Então você queria me usar mesmo?
– Lógico que não, garota. Eu te am... digo, te amava muito, nunca quis te usar.
– Me amava? – os olhos encheram de lágrimas.
– Amava. Quando você se foi, eu sofri muito. Então você volta e começa a implicar comigo, o que foi que eu te fiz?
– Você... Foi filmado dizendo coisas horríveis de mim e dizendo também que nunca me amou, que só queria me levar pra cama, e esse vídeo chegou até mim, seu desgraçado. – ela se levantou e saiu.
– O que?! – ficou pensativo.
– Gente, eu trouxe uma surpresa para minha querida amiga aniversariante. Com vocês... Avril Lavigne cantando especialmente para .
– Oi, Seb! Oi, galera! , meus parabéns! Bom, vou cantar algo em português em sua homenagem, querida brasileirinha. Ah, e claro, a pedidos do Seb.
"Eu só quero estar no teu pensamento, dentro dos teus sonhos e no teu olhar..."
Seb olhava para que retribuía com um olhar também...
"...Tenho que te amar só no meu silêncio, num só pedacinho de mim. Eu daria tudo pra tocar você, tudo pra te amar uma vez..."
Harry foi percebendo o sentido da música e foi ficando cada vez mais bravo e enciumado.
" ...Já me conformei, vivo de imaginação, só não posso mais esconder..."
Então Seb foi andando na direção dela...
"...Que eu tenho inveja do sol que pode te aquecer, que eu tenho inveja do vento que te toca, tenho ciúmes de quem pode amar você, de quem pode ter você pra sempre..."
Com um estender das mãos a chamou pra dançar, e ela aceitou... Os dois dançaram no meio da pista...
– Seb, eu não posso fazer isso com o Harry.
Ela deixou Seb no meio da pista, sozinho, ouvindo o fim da música, e ela foi até Harry, e num abraço ela aproveitou e cochichou em seu ouvido.
– Desculpe, o Seb só quis ser gentil pedindo pra ela cantar minha música favorita. Não poderia negar uma dança.
– Tudo bem. – ela a beijou.
– Uau! Vocês viram isso?
– Todos nós vimos, né, . – disse como se fosse óbvio.
– Vixi! Para onde o Seb ‘tá indo? – Danny perguntou.
– Ai, droga! Vou atrás dele. – deu um selinho em Danny e saiu correndo atrás de Seb.
– Seb! Pára.
– ? – se virou pra ela.
– Não faz isso. – ela parou com as mãos no joelho.
– Não faz o quê?
– O que você ia fazer.
– Lavar meu rosto?
– Ah, você ia fazer isso?!
– O que pensou que eu ia fazer?
– Pegar o carro do seu pai e sair por aí correndo igual você sempre faz quando está muito triste.
– Eu fazia, você me ensinou a não fazer, lembra? – ela simplesmente abraçou o rapaz.
– Você ‘tá bem?
– É, digamos que sim.
– Isso tudo é culpa minha, né?
– Sua? Por quê?
– Porque eu que fiquei te pondo pilha sobre ela.
– Eu me apaixonaria de qualquer forma quando ela veio te ver.
– Mas, olha, vamos voltar pra festa. Quero você se divertindo.
– Ah, , não sei... – ela olhou pra ele de cara feia. – Ok, tudo bem. – os dois sorriram e voltaram pra dentro da festa.
– Que cara é essa, véi?
– Ah, mano, a me disse umas coisas.
– Vocês brigaram outra vez, Tom?
– É... Mais ou menos.
– Quer desabafar?
– Ah, Danny... Ela acha que eu não a amava, e que eu só queria levá-la pra cama, por isso foi embora sem ao menos se despedir de mim, e também nunca me mandou cartas, e nem atendia a meus telefonemas.
– Nossa, mas por que ela pensou isso?
– Porque alguém lhe deu um vídeo no qual eu ‘tava falando mal dela e dizendo que só queria levá-la pra cama.
– E por que você disse isso?
– Eu não disse, não sei o que aconteceu.
– ‘Tá, e você vai ficar aqui chorando e se lamentando, você tem que provar que não disse essas coisas.
– ‘Tá, mas como?
– Ah, aí eu já não sei, né.
– Aí foi assim, não é hilário?!
– Muito. – Pierre não agüentava mais os assuntos de Janie e Nauani.
– E aquele dia, amiga, em que colocamos a mesma roupa Hahaha...
– Meninas, eu já volto. Preciso ir ao banheiro.
– Não demore, chuchuzinho.
– OK. – ele se retirou.
– Ele é mesmo um amorzinho, amiga.
– Eu disse, Nanau. Nascemos um pro outro.
Pierre esbarrou em .
– Desculpa. ?
– Oi.
– Se divertindo?
– É, estou. E você?
– Sempre, afinal a Janie é muito... hilária.
– Huum... Dá licença que o meu Dougiezito me espera. – ela passou por ele e aos poucos se afastou o bastante pra chegar perto da companhia de Poynter.
– ! Que bom que te encontrei. Harry, você pode me emprestar ela um pouquinho.
– Claro, cara. Só não demora, hein. – piscou e se retirou.
– Que foi, Pi?
– Ai, não agüento mais o assunto da Janie e aquela menina chata.
– Hahaha... Ah, não deve ser tão chato, vai.
– Com certeza é!
– Ah, fica com a galera. – ela suspirou.
– Que foi?
– Nada.
– , você não me engana, o que houve?
– O Seb... Ele se declarou pra mim.
– E você?
– E eu nada, né. O pessoal chegou e eu nem falei nada.
– Agora entendi aquela música.
– É, pior que o Harry não é bobo, e já não gostou nada daquilo.
– Calma. O Seb nunca faria nada pra te prejudicar.
– Como você sabe?
– Ele te ama.
– Você já sabia?
– Todo mundo sabe, . Só você não via.
– E agora, o que eu faço?
– Não faz nada, ué. A não ser que o que ele te disse tenha mexido contigo.
– Lógico que não, Pierre.
– Tem certeza?
– Pierre, vamos ver o show da Avril.
– Tom, vem cantar uma música comigo. – Tom subiu no palco e os dois cantaram Girlfriend. A voz do Fletcher saiu uma comédia em algumas partes, mas ficou muito bom.
– Valeu, Avril. – ele desceu do palco meio envergonhado por causa do jeito que ela olhava pra ele.
– Fala ae, garanhão. – Dougie zoou.
– Ah, Dougie, pára.
– Que isso, ‘tá virando bicha?
– Lógico que não.
– Então pega a nossa nova amiguinha Avril.
– Dougie, pára de zoar o Tom, ele faz o que quer. Se bem que ele ‘tá meio bichinha mesmo ultimamente. – zoou também.
– Bichinha é a mãe!
Capítulo 21 – Bichinha é sua mãe!
– O Tom não consegue pegar a Avril... Lálálá... – zoou o amigo.
– Thomas Fletcher é bichinha... – zoou e riu da cara dele.
– Bichinha é mãe! Que sacoo! – Avril se aproximou.
– Olá, galera. Oi, Tom. – sorriu.
– Oi. – todos responderam em coro.
– Gostou de cantar comigo?
– Gostei, claro.
– Eu amei.
– Que bom.
– Tom bichinha... – Danny cochichou zoando o amigo.
– Avril... Digo, posso te chamar assim, não é?
– Claro, lindo.
– Hummm... Lindo – Pierre e zoaram ele.
– Quer dar uma volta?
– Vamos, Tom. – os dois saíram de perto.
– Como a gente é mau. – afirmou rindo.
***
– Tom, algum problema?
– O que? Não, por que a pergunta?
– Você parece longe, distante.
– Ah, desculpa, é que eu descobri umas coisas...
– Quer me contar?
– Tipo... Eu namorei uma garota no ginásio que era meio gordinha, ‘tá, ela era bem gordinha, e todos zoavam ela. Então ela não acreditava muito no meu amor, mais aí alguém lhe mostrou uma fita de mim falando mal dela e que só queria sexo, justamente quando ela ia mudar de cidade, aí que ela foi embora sem se despedir de mim, e pensei que ela não gostasse de mim.
– Você ainda gosta dela?
– O que? Ah, Avril, você também não tem nada a ver com essa história.
– Tom, somos amigos, não somos?
– Somos, claro.
– Então, eu vou te ajudar a provar sua inocência.
– Você é tão...
– Tão?
– Amiga, especial.
– Muito obrigada. – ela disse meio decepcionada com a palavra “amiga”.
***
– , você faz muita falta aqui.
– Ah, David, que mentira. Nós dois nem conversávamos.
– Mas sinto falta de ficar te olhando todos os recreios.
– Você ficava, é? Por quê?
– Porque você é linda.
– Obrigada... Eu acho.
– Mas você nunca me olhou.
– Ah...
– Não precisa dizer nada...
– David...
– Xiiu... – ele colocou o dedo indicador nos lábios da menina, para que ela só ouvisse. – Lembra de quando fizemos um trabalho da escola juntos? – ela balançou a cabeça em sinal de positivo. – Foi quando eu me apaixonei por você, toda falante e espontânea. Mas não sabia como chegar em você... O Seb sempre soube, só que ele dizia que você já tinha o coração preenchido, e que eu sofreria, tentei esquecer-te, mas não consegui. Me dá uma chance de te mostrar que eu posso te fazer muito mais feliz do que qualquer um?
– Bom, David... Eu...
– Não precisa responder agora, pense. – ele lhe beijou os lábios e saiu, a deixando totalmente sem seus movimentos, até que se aproximou tirando do transe.
– Pitoco?
– UAU!
– Você ‘tá bem?
– Nunca me senti tão...
– Tão?
– Assim.
– , você ‘tá bem mesmo?
– Eu preciso beber. – foi andando até a geladeira. e chegaram na cozinha, rindo.
– , se divertindo? – perguntou.
– Vocês sabem o que a tem?
– A tem algo? – respondeu a pergunta de com outra.
***
– E aí, cara, pegou a Avril?
– Não, só conversamos, Danny.
– O quê? Você foi lá fora com uma gata que ‘tá te dando o maior mole e só conversaram?
– Qual o problema nisso, Harry?
– Mano, não me diga que virou bichinha?
– Quê? Não! Lógico que não.
– Então por que não pegou a Avril?
– Ela é só minha amiga, Dougie.
– Tom, diz a verdade pra nós. Somos amigos há muito tempo, pode confiar. – Dougie começou a falar sério.
– Dude, eu... Bom, é que eu não tenho mais vontade de beijar e pegar essas meninas gatas e sem cérebro.
– Ahááááááááááá! – Danny surtou. – Caraca, um dos meus melhores amigos é gay. Nãoooo... Nãooo, por que justo com ele?! – continuou o escândalo, fingindo choro.
– Pára, Jones! Eu não sou gay.
– Ah, não? Então como me explica não ter vontade de beijar meninas?
– Dessa vez o Danny ‘tá coberto de razão. – Harry disse preocupado.
– Gente, vocês não entendem. – Tom começou a chorar.
– Dude, não chora. Tenta explicar pra gente.
– Pra mim ‘tá mais do que óbvio, Dougie. Ele agora é gay, só ainda não descobriu.
– Verdade, ‘tá até chorando sem motivo. Desta vez, o Danny ‘tá certo.
– Vamos ouvir o Tom antes de tomar qualquer conclusão. – Dougie era o único que mantinha a calma.
– Não precisa de muito pra saber que nosso amigo safadão e pegador agora é um bichinha sentimental.
– Cala a boca, Daniel! Eu não sou bichinha, porra!
– E mesmo se for, o Tom é nosso amigo e não é legal chamá-lo de bichinha, no máximo homossexual. – Dougie deu uma dura no amigo.
– O que? Mesmo se for? Eu não sou! Que merda! SOU HOMEM, E BICHINHA É A MÃE! – ficou nervoso e saiu andando.
– Onde você vai, cara?
– Pra bem longe de vocês, Judd! – saiu estressado.
– Será que exageramos?
– O que você acha, Harry?! – Dougie ficou chateado. – Mas e será que ele é? – os três se olharam com caras de interrogação.
***
– O David me beijou...
– O quê? – assustou.
– O David? – desacreditou.
– Mas e o Danny? – ficou confusa.
– Ain, meninas. O David veio falar comigo, disse coisas lindas e avassaladoras, me disse que quer me namorar, e me beijou, então saiu.
– Poxa, que loucura. – falou sentando na pedra da cozinha.
– Mas você já namora o Danny. – falou vendo se a amiga acordava pra essa realidade.
– Eu sei, mas é que... O David mexeu comigo.
– , você não ama o Danny?
– Amo, . Só que o David me fez tremer inteirinha, meu coração quase saiu pela boca, e agora só consigo lembrar do beijo.
– E o que vai fazer, pitoco?
– Não sei, Bilão. Por enquanto nada.
***
– Oi, Tom.
– Oi, Avril.
– O que foi?
– Ah, briguei com meus amigos.
– Mas por quê?
– Eles acham que sou gay.
– Por que acham isso?
– Olha, eu não sou gay, viu?!
– ‘Tá, tudo bem, eu sei. Mas por que seus amigos acham isso?
– Avril, por que é tão legal comigo?
– Porque gosto de você.
– Gosta como?
– Como assim, gosta como?
– Gosta como amigo, como gosta de todos seus fãs, ou como algo a mais que amigo?
– Eu gosto de você beeeem mais que de um fã, e mais que um amigo.
– Por quê?
– Porque você é bonito...
– Os outros também são.
– E você é assim, simpático, amigo, confiável, canta muito bem e eu não sei explicar mais, meu coração dispara ao te ver.
– Sou tudo isso?
– É sim. – se aproximou.
– E aí, bichinha da turma, como anda?
– Bichinha é a mãe!
– Ele não é bichinha.
– Não, Avril? Ele te provou isso por acaso?
– Provou sim, !
– Ele te beijou por acaso?
– Beijou sim!
– É... Bom... Que sejam felizes então, tchau. – saiu de perto.
– Por que disse isso?
– Só queria te defender, Tom.
– Obrigado, Avril, mas eu preciso falar com ela. – saiu correndo atrás de deixando Avril sozinha (N/A: Ele deixou a AVRIL LAVIGNE sozinha, essa Fletcher é sortuda, hein. ;D). – !
– Que foi? – ela continuou de costas pra ele.
– Posso conversar com você? – ele a virou de frente pra ele. – Você ‘tá chorando?
– Foi só um cisco. – ela tentou limpar as lágrimas que não paravam de escorrer.
– Não mente pra mim, zinha.
– Do que me chamou?
– Digo, .
– Você me chamava assim quando nós...
– , vamos conversar?
– ‘Tá bem. – sentaram-se num banco.
– Sabe, eu nunca falei mal de você, nem aquelas barbaridades que você disse que eu disse. E eu nunca te mandei nada porque achei que você não me amasse e por isso tinha dito, embora sem nem se despedir.
– Mas eu vi...
– Sei que viu, mas tem que acreditar, eu não disse. Meus amigos viram como fiquei arrasado, a minha sorte é que foi bem nas férias, então ninguém da escola soube.
– Quer dizer que foi uma armação?
– Isso. , eu te amo, nunca faria isso.
– Você me ama?
– Acredita em mim?
– Não sei ao certo. – ele tocou no rosto da menina, acariciando as bochechas.
– Eu sofri muito.
– Mas, pelo visto, superou, não é?! Agradeça a Avril. – levantou e saiu andando rápido.
– , espera. – ele foi atrás dela, mas a perdeu de vista, e esbarrou em . – Viu a ?
– Vi sim, por quê?
– Preciso falar com ela.
– Vem comigo.
***
– !
– Chuck?
– Oi, desde ontem que ‘tô sem jeito de falar com você, e pensando no que falar.
– Hum... E pensou?
– Volta pra mim, dou um jeito de ir te visitar sempre e você de me ver...
– Eu aceito.
– ... Eu sei que você não quer isso, mas...
– Eu aceito.
– Mas... Você disse que aceita?
– Eu disse. – ele a beijou, e Tom encontraram aos beijos. Thomas saiu correndo para um dos quartos e o seguiu.
– O que houve?
– , você não vai entender.
– Tenta, quem sabe eu entendo.
– Eu amo a . – começou a chorar, colocou a cabeça entres as pernas.
– Tom, mas vocês só brigam.
– Eu sei... – ele contou tudo à amiga que o abraçou forte. Os meninos encontraram o amigo chorando no colo de .
– Tom! Deixa de ser bichinha!
– Pára com isso, Danny.
– Não, Dougie. Não vou parar, ele não pode virar bichinha.
– Danny, ele ‘tá com problemas.
– É, o Harry ‘tá certo, ele ‘tá com problemas, e vocês são ótimos amigos, né?! Não liga pra eles, Tom.
– Quer saber, ‘tô cansado de vocês, eu não sou bichinha, querem ver?!
***
– Olá, pessoal. ‘Tô aqui pra dizer que perdi muito tempo, e que decidi parar de perder tempo e ficar com uma menina muito especial e que me dá valor. Avril, sobe aqui. – ela subiu, não entendeu muita coisa, e ele a beijou com muita vontade.
– É, o Tom só ‘tava indo devagar.
– Cala a boca, Danny. – os meninos e falaram.
– ‘Tá, eu preciso pedir desculpas pra ele. – Danny disse e foi saindo de perto.
– Onde você vai?
– Procurar o Chuck.
– Thomas Fletcher é bichinha... – zoou e riu da cara dele.
– Bichinha é mãe! Que sacoo! – Avril se aproximou.
– Olá, galera. Oi, Tom. – sorriu.
– Oi. – todos responderam em coro.
– Gostou de cantar comigo?
– Gostei, claro.
– Eu amei.
– Que bom.
– Tom bichinha... – Danny cochichou zoando o amigo.
– Avril... Digo, posso te chamar assim, não é?
– Claro, lindo.
– Hummm... Lindo – Pierre e zoaram ele.
– Quer dar uma volta?
– Vamos, Tom. – os dois saíram de perto.
– Como a gente é mau. – afirmou rindo.
– Tom, algum problema?
– O que? Não, por que a pergunta?
– Você parece longe, distante.
– Ah, desculpa, é que eu descobri umas coisas...
– Quer me contar?
– Tipo... Eu namorei uma garota no ginásio que era meio gordinha, ‘tá, ela era bem gordinha, e todos zoavam ela. Então ela não acreditava muito no meu amor, mais aí alguém lhe mostrou uma fita de mim falando mal dela e que só queria sexo, justamente quando ela ia mudar de cidade, aí que ela foi embora sem se despedir de mim, e pensei que ela não gostasse de mim.
– Você ainda gosta dela?
– O que? Ah, Avril, você também não tem nada a ver com essa história.
– Tom, somos amigos, não somos?
– Somos, claro.
– Então, eu vou te ajudar a provar sua inocência.
– Você é tão...
– Tão?
– Amiga, especial.
– Muito obrigada. – ela disse meio decepcionada com a palavra “amiga”.
– , você faz muita falta aqui.
– Ah, David, que mentira. Nós dois nem conversávamos.
– Mas sinto falta de ficar te olhando todos os recreios.
– Você ficava, é? Por quê?
– Porque você é linda.
– Obrigada... Eu acho.
– Mas você nunca me olhou.
– Ah...
– Não precisa dizer nada...
– David...
– Xiiu... – ele colocou o dedo indicador nos lábios da menina, para que ela só ouvisse. – Lembra de quando fizemos um trabalho da escola juntos? – ela balançou a cabeça em sinal de positivo. – Foi quando eu me apaixonei por você, toda falante e espontânea. Mas não sabia como chegar em você... O Seb sempre soube, só que ele dizia que você já tinha o coração preenchido, e que eu sofreria, tentei esquecer-te, mas não consegui. Me dá uma chance de te mostrar que eu posso te fazer muito mais feliz do que qualquer um?
– Bom, David... Eu...
– Não precisa responder agora, pense. – ele lhe beijou os lábios e saiu, a deixando totalmente sem seus movimentos, até que se aproximou tirando do transe.
– Pitoco?
– UAU!
– Você ‘tá bem?
– Nunca me senti tão...
– Tão?
– Assim.
– , você ‘tá bem mesmo?
– Eu preciso beber. – foi andando até a geladeira. e chegaram na cozinha, rindo.
– , se divertindo? – perguntou.
– Vocês sabem o que a tem?
– A tem algo? – respondeu a pergunta de com outra.
– E aí, cara, pegou a Avril?
– Não, só conversamos, Danny.
– O quê? Você foi lá fora com uma gata que ‘tá te dando o maior mole e só conversaram?
– Qual o problema nisso, Harry?
– Mano, não me diga que virou bichinha?
– Quê? Não! Lógico que não.
– Então por que não pegou a Avril?
– Ela é só minha amiga, Dougie.
– Tom, diz a verdade pra nós. Somos amigos há muito tempo, pode confiar. – Dougie começou a falar sério.
– Dude, eu... Bom, é que eu não tenho mais vontade de beijar e pegar essas meninas gatas e sem cérebro.
– Ahááááááááááá! – Danny surtou. – Caraca, um dos meus melhores amigos é gay. Nãoooo... Nãooo, por que justo com ele?! – continuou o escândalo, fingindo choro.
– Pára, Jones! Eu não sou gay.
– Ah, não? Então como me explica não ter vontade de beijar meninas?
– Dessa vez o Danny ‘tá coberto de razão. – Harry disse preocupado.
– Gente, vocês não entendem. – Tom começou a chorar.
– Dude, não chora. Tenta explicar pra gente.
– Pra mim ‘tá mais do que óbvio, Dougie. Ele agora é gay, só ainda não descobriu.
– Verdade, ‘tá até chorando sem motivo. Desta vez, o Danny ‘tá certo.
– Vamos ouvir o Tom antes de tomar qualquer conclusão. – Dougie era o único que mantinha a calma.
– Não precisa de muito pra saber que nosso amigo safadão e pegador agora é um bichinha sentimental.
– Cala a boca, Daniel! Eu não sou bichinha, porra!
– E mesmo se for, o Tom é nosso amigo e não é legal chamá-lo de bichinha, no máximo homossexual. – Dougie deu uma dura no amigo.
– O que? Mesmo se for? Eu não sou! Que merda! SOU HOMEM, E BICHINHA É A MÃE! – ficou nervoso e saiu andando.
– Onde você vai, cara?
– Pra bem longe de vocês, Judd! – saiu estressado.
– Será que exageramos?
– O que você acha, Harry?! – Dougie ficou chateado. – Mas e será que ele é? – os três se olharam com caras de interrogação.
– O David me beijou...
– O quê? – assustou.
– O David? – desacreditou.
– Mas e o Danny? – ficou confusa.
– Ain, meninas. O David veio falar comigo, disse coisas lindas e avassaladoras, me disse que quer me namorar, e me beijou, então saiu.
– Poxa, que loucura. – falou sentando na pedra da cozinha.
– Mas você já namora o Danny. – falou vendo se a amiga acordava pra essa realidade.
– Eu sei, mas é que... O David mexeu comigo.
– , você não ama o Danny?
– Amo, . Só que o David me fez tremer inteirinha, meu coração quase saiu pela boca, e agora só consigo lembrar do beijo.
– E o que vai fazer, pitoco?
– Não sei, Bilão. Por enquanto nada.
– Oi, Tom.
– Oi, Avril.
– O que foi?
– Ah, briguei com meus amigos.
– Mas por quê?
– Eles acham que sou gay.
– Por que acham isso?
– Olha, eu não sou gay, viu?!
– ‘Tá, tudo bem, eu sei. Mas por que seus amigos acham isso?
– Avril, por que é tão legal comigo?
– Porque gosto de você.
– Gosta como?
– Como assim, gosta como?
– Gosta como amigo, como gosta de todos seus fãs, ou como algo a mais que amigo?
– Eu gosto de você beeeem mais que de um fã, e mais que um amigo.
– Por quê?
– Porque você é bonito...
– Os outros também são.
– E você é assim, simpático, amigo, confiável, canta muito bem e eu não sei explicar mais, meu coração dispara ao te ver.
– Sou tudo isso?
– É sim. – se aproximou.
– E aí, bichinha da turma, como anda?
– Bichinha é a mãe!
– Ele não é bichinha.
– Não, Avril? Ele te provou isso por acaso?
– Provou sim, !
– Ele te beijou por acaso?
– Beijou sim!
– É... Bom... Que sejam felizes então, tchau. – saiu de perto.
– Por que disse isso?
– Só queria te defender, Tom.
– Obrigado, Avril, mas eu preciso falar com ela. – saiu correndo atrás de deixando Avril sozinha (N/A: Ele deixou a AVRIL LAVIGNE sozinha, essa Fletcher é sortuda, hein. ;D). – !
– Que foi? – ela continuou de costas pra ele.
– Posso conversar com você? – ele a virou de frente pra ele. – Você ‘tá chorando?
– Foi só um cisco. – ela tentou limpar as lágrimas que não paravam de escorrer.
– Não mente pra mim, zinha.
– Do que me chamou?
– Digo, .
– Você me chamava assim quando nós...
– , vamos conversar?
– ‘Tá bem. – sentaram-se num banco.
– Sabe, eu nunca falei mal de você, nem aquelas barbaridades que você disse que eu disse. E eu nunca te mandei nada porque achei que você não me amasse e por isso tinha dito, embora sem nem se despedir.
– Mas eu vi...
– Sei que viu, mas tem que acreditar, eu não disse. Meus amigos viram como fiquei arrasado, a minha sorte é que foi bem nas férias, então ninguém da escola soube.
– Quer dizer que foi uma armação?
– Isso. , eu te amo, nunca faria isso.
– Você me ama?
– Acredita em mim?
– Não sei ao certo. – ele tocou no rosto da menina, acariciando as bochechas.
– Eu sofri muito.
– Mas, pelo visto, superou, não é?! Agradeça a Avril. – levantou e saiu andando rápido.
– , espera. – ele foi atrás dela, mas a perdeu de vista, e esbarrou em . – Viu a ?
– Vi sim, por quê?
– Preciso falar com ela.
– Vem comigo.
– !
– Chuck?
– Oi, desde ontem que ‘tô sem jeito de falar com você, e pensando no que falar.
– Hum... E pensou?
– Volta pra mim, dou um jeito de ir te visitar sempre e você de me ver...
– Eu aceito.
– ... Eu sei que você não quer isso, mas...
– Eu aceito.
– Mas... Você disse que aceita?
– Eu disse. – ele a beijou, e Tom encontraram aos beijos. Thomas saiu correndo para um dos quartos e o seguiu.
– O que houve?
– , você não vai entender.
– Tenta, quem sabe eu entendo.
– Eu amo a . – começou a chorar, colocou a cabeça entres as pernas.
– Tom, mas vocês só brigam.
– Eu sei... – ele contou tudo à amiga que o abraçou forte. Os meninos encontraram o amigo chorando no colo de .
– Tom! Deixa de ser bichinha!
– Pára com isso, Danny.
– Não, Dougie. Não vou parar, ele não pode virar bichinha.
– Danny, ele ‘tá com problemas.
– É, o Harry ‘tá certo, ele ‘tá com problemas, e vocês são ótimos amigos, né?! Não liga pra eles, Tom.
– Quer saber, ‘tô cansado de vocês, eu não sou bichinha, querem ver?!
– Olá, pessoal. ‘Tô aqui pra dizer que perdi muito tempo, e que decidi parar de perder tempo e ficar com uma menina muito especial e que me dá valor. Avril, sobe aqui. – ela subiu, não entendeu muita coisa, e ele a beijou com muita vontade.
– É, o Tom só ‘tava indo devagar.
– Cala a boca, Danny. – os meninos e falaram.
– ‘Tá, eu preciso pedir desculpas pra ele. – Danny disse e foi saindo de perto.
– Onde você vai?
– Procurar o Chuck.
Capítulo 22 – Coração Dividido!
No outro dia, todos preparados pra ir embora pra casa...
– Tom! Vamoooos. – Dougie gritou e Tom desceu as escadas sem mala. – Ué, cadê sua mala?
– Eu não vou voltar.
– O quê? – não acreditou.
– A Avril quer morar comigo.
– Véi, que maneiro! Sorte, cara. – Dougie abraçou o amigo. E todos fizeram isso.
– A loirinha não é de brincadeira, hein.
– Danny, você não queria conversar com o Tom? – o lembrou.
– Verdade, podemos conversar em particular, dude?
– Claro, vamos lá pra cozinha. – os dois saíram.
– Gente, como ele vai morar com ela, eles mal se conhecem.
– É, também acho, . Mas se ele quer, só espero que ele seja feliz. – disse.
***
– Cara, quero te pedir desculpas, fui muito preconceituoso. E eu quero que saiba que somos amigos, e pra tudo, seja você gay ou hétero.
– Pow, valeu, véi. – se abraçaram. – Tudo bem, eu entendi sua reação.
– E olha, seja feliz, viu?! E se não der certo com a Avril, me liga. – eles riram. – Sério, estamos ae.
– Valeu, dude. – tocaram.
***
– Vou sentir sua falta, amor.
– Harryzito, eu também vou. – selinhos.
– Olha, te ligo todos os dias.
– Eu também. E daqui dois meses ‘tô lá contigo.
– Te amo. – se beijaram.
***
– Dougie, . Olha, quero dizer que desejo sinceramente toda a felicidade do mundo pra vocês. – Pierre disse.
– Nós também, Pi.
– É, véi. A gente não queria te fazer mal, de verdade.
– Na boa, dude. – eles tocaram. – Não quero perder tua amizade.
***
– , vou sentir saudades.
– Ah, Seb, pára com isso. Você vai me visitar e eu você.
– E o David?
– O que tem ele?
– Eu já sei, ele é meu melhor amigo, lembra?
– Ah, não sei. Ele mexeu muito comigo, mas o Danny é meu namorado.
– Pensa direito, só não demora, hein.
– Me liga?
– Ligo, pitoco. – Seb abraçou a amiga.
– Assim eu fico com ciúmes, hein. – Danny abraçou os dois.
– Cuida bem dela, hein.
– Pode deixar, Seb.
***
– .
– Tom.
– Só pra você saber, eu te amei de verdade, e fico feliz por você ter acreditado que não disse nada sobre você.
– Eu também te amei muito, eu te amo muito.
– Mas e o Chuck?
– Fiquei com ele porque pensei que você ‘tava com a Avril, digo, você ‘tava, né. Só que desejo que vocês sejam felizes, viu.
– ...
– Vamos, Bilão. – puxou . – Tchau, Tomzinho. – abraçou o amigo e saíram.
***
Depois que os amigos se foram, os que ficaram sentaram-se no sofá da sala.
– Nossa, parece que passou um furacão, né?
– Verdade, Seb. E aí, Tom, como ‘tá se sentindo por ter ficado?
– , vou te falar, ‘tô muito estraanho. Ainda mais que a e eu nos resolvemos.
– Como assim, Tom?
– Ah, Pierre, nós descobrimos que... – contou a história TODA.
– Dude, vai atrás dela. – Seb falou.
– Vocês acham?
– Tom, pega o próximo vôo. – mandou. Telefone tocou e Seb foi atender.
***
– Quem era? – Tom perguntou.
– O Chuck, ele foi pro Brasil. Vai morar lá pra ficar perto da .
Todos foram pras suas casas, e e Seb assistiam tv até os pais dele chegarem.
– Putz, que história essa do Tom, né?
– Aham... .
– Que?
– Sobre a declaração que te fiz...
– Seb, eu ‘tô namorando.
– Eu sei, mas você não sentiu nada?
– Senti, mas é melhor a gente esquecer.
– Eu não quero esquecer. – virou pra ela e segurou o rosto dela.
– Seb... – ele a beijou. Ela parou o beijo. – O Harry não merece. – subiu as escadas correndo e foi pro seu quarto.
Enquanto isso, recebeu um telefonema de Pierre...
– , eu amo você. Não sei viver sem você... Mas a sua felicidade é o que me importa, e se ela está ao lado do Dougie, eu compreendo. ‘Tô te ligando pra te desejar a maior felicidade do mundo, e pra você saber o que sinto por ti.
– Pierre...
– Amo você, seja feliz. – desligou o telefone. E Dougie se aproximou de .
– Quem era?
– É... Ninguém importante. – Poynter deu-lhe um selinho.
– Vou levar os dudes em casa.
– Ok.
E no final do mês todas as quatro amigas estavam com o coração dividido entre dois rapazes... no seu quarto pensando no beijo que Seb lhe dera, e na declaração, mas também em Harry e sua declaração... totalmente confusa com a repentina declaração de David e o amor que ela tinha pelo Danny... sofrendo por Tom ter ficado, e pelo que ela descobriu, que ele nunca a enganaria, mas o Chuck se mudou por ela... acabou de receber um telefonema de Pierre que mexeu muito com ela, mas ela namora um cara perfeito (N/A: Teria dó de cada uma, se os rapazes não fossem tão perfeitos). E agora o que vai ser da vida delas? O que será que cada uma irá fazer pra ser realmente feliz e pra descobrir quem amam de verdade?!
– Onde você vai com essas malas, ?
– Eu vou voltar pra casa, depois vou pra bem longe de tudo.
– Por quê?
– Tenho meus motivos.
***
– Dougie, eu vou embora.
– O que?
– Vou embora da cidade daqui dois dias.
– Por quê?
– Tenho meus motivos, mas não posso mais enganar você.
– Como assim?
– Eu te amo, mas também amo o Pierre.
***
– Chuck, desculpa, mas eu vou te deixar, vou pra bem longe de tudo isso.
***
– Eu sei que você não vai entender, mas estou terminando nosso relacionamento porque preciso ficar sozinha. Vou embora da cidade. Mas nunca vou me esquecer da gente, docinho.
chegou ao Brasil...
– Harry, eu vou pra bem longe.
– Eu vou com você.
– Eu vou sozinha.
– O que? Por quê?
– Eu preciso de um tempo só pra mim, e você merece ser feliz... ‘Tô muito confusa pra fazer você mudar sua vida.
Deixaram todos por não saberem qual queriam... Todos ficaram arrasados e totalmente perdidos, nenhum conseguiu entender a atitude delas... Só sabiam que elas os amavam de alguma maneira...
***
– Estou pronta. – disse fechando a mala.
– Só falta a .
– Não falta mais, . Cheguei.
– Então vamos? – perguntou. As quatro se olharam e foram para o aeroporto.
– Vamos ser felizes, né?
– Vamos sim, . – confortou a amiga.
– Tínhamos que fazer isso, todos eles não merecem ficar presos a nós, que não conseguimos saber quem amamos.
– A tem razão. – concordou.
– Pra onde estamos indo? – perguntou.
– Para uma faculdade boa e pra um lugar longe o bastante. – As quatro disseram com um sorriso fraco no rosto.
– Tom! Vamoooos. – Dougie gritou e Tom desceu as escadas sem mala. – Ué, cadê sua mala?
– Eu não vou voltar.
– O quê? – não acreditou.
– A Avril quer morar comigo.
– Véi, que maneiro! Sorte, cara. – Dougie abraçou o amigo. E todos fizeram isso.
– A loirinha não é de brincadeira, hein.
– Danny, você não queria conversar com o Tom? – o lembrou.
– Verdade, podemos conversar em particular, dude?
– Claro, vamos lá pra cozinha. – os dois saíram.
– Gente, como ele vai morar com ela, eles mal se conhecem.
– É, também acho, . Mas se ele quer, só espero que ele seja feliz. – disse.
– Cara, quero te pedir desculpas, fui muito preconceituoso. E eu quero que saiba que somos amigos, e pra tudo, seja você gay ou hétero.
– Pow, valeu, véi. – se abraçaram. – Tudo bem, eu entendi sua reação.
– E olha, seja feliz, viu?! E se não der certo com a Avril, me liga. – eles riram. – Sério, estamos ae.
– Valeu, dude. – tocaram.
– Vou sentir sua falta, amor.
– Harryzito, eu também vou. – selinhos.
– Olha, te ligo todos os dias.
– Eu também. E daqui dois meses ‘tô lá contigo.
– Te amo. – se beijaram.
– Dougie, . Olha, quero dizer que desejo sinceramente toda a felicidade do mundo pra vocês. – Pierre disse.
– Nós também, Pi.
– É, véi. A gente não queria te fazer mal, de verdade.
– Na boa, dude. – eles tocaram. – Não quero perder tua amizade.
– , vou sentir saudades.
– Ah, Seb, pára com isso. Você vai me visitar e eu você.
– E o David?
– O que tem ele?
– Eu já sei, ele é meu melhor amigo, lembra?
– Ah, não sei. Ele mexeu muito comigo, mas o Danny é meu namorado.
– Pensa direito, só não demora, hein.
– Me liga?
– Ligo, pitoco. – Seb abraçou a amiga.
– Assim eu fico com ciúmes, hein. – Danny abraçou os dois.
– Cuida bem dela, hein.
– Pode deixar, Seb.
– .
– Tom.
– Só pra você saber, eu te amei de verdade, e fico feliz por você ter acreditado que não disse nada sobre você.
– Eu também te amei muito, eu te amo muito.
– Mas e o Chuck?
– Fiquei com ele porque pensei que você ‘tava com a Avril, digo, você ‘tava, né. Só que desejo que vocês sejam felizes, viu.
– ...
– Vamos, Bilão. – puxou . – Tchau, Tomzinho. – abraçou o amigo e saíram.
Depois que os amigos se foram, os que ficaram sentaram-se no sofá da sala.
– Nossa, parece que passou um furacão, né?
– Verdade, Seb. E aí, Tom, como ‘tá se sentindo por ter ficado?
– , vou te falar, ‘tô muito estraanho. Ainda mais que a e eu nos resolvemos.
– Como assim, Tom?
– Ah, Pierre, nós descobrimos que... – contou a história TODA.
– Dude, vai atrás dela. – Seb falou.
– Vocês acham?
– Tom, pega o próximo vôo. – mandou. Telefone tocou e Seb foi atender.
– Quem era? – Tom perguntou.
– O Chuck, ele foi pro Brasil. Vai morar lá pra ficar perto da .
Todos foram pras suas casas, e e Seb assistiam tv até os pais dele chegarem.
– Putz, que história essa do Tom, né?
– Aham... .
– Que?
– Sobre a declaração que te fiz...
– Seb, eu ‘tô namorando.
– Eu sei, mas você não sentiu nada?
– Senti, mas é melhor a gente esquecer.
– Eu não quero esquecer. – virou pra ela e segurou o rosto dela.
– Seb... – ele a beijou. Ela parou o beijo. – O Harry não merece. – subiu as escadas correndo e foi pro seu quarto.
Enquanto isso, recebeu um telefonema de Pierre...
– , eu amo você. Não sei viver sem você... Mas a sua felicidade é o que me importa, e se ela está ao lado do Dougie, eu compreendo. ‘Tô te ligando pra te desejar a maior felicidade do mundo, e pra você saber o que sinto por ti.
– Pierre...
– Amo você, seja feliz. – desligou o telefone. E Dougie se aproximou de .
– Quem era?
– É... Ninguém importante. – Poynter deu-lhe um selinho.
– Vou levar os dudes em casa.
– Ok.
E no final do mês todas as quatro amigas estavam com o coração dividido entre dois rapazes... no seu quarto pensando no beijo que Seb lhe dera, e na declaração, mas também em Harry e sua declaração... totalmente confusa com a repentina declaração de David e o amor que ela tinha pelo Danny... sofrendo por Tom ter ficado, e pelo que ela descobriu, que ele nunca a enganaria, mas o Chuck se mudou por ela... acabou de receber um telefonema de Pierre que mexeu muito com ela, mas ela namora um cara perfeito (N/A: Teria dó de cada uma, se os rapazes não fossem tão perfeitos). E agora o que vai ser da vida delas? O que será que cada uma irá fazer pra ser realmente feliz e pra descobrir quem amam de verdade?!
– Onde você vai com essas malas, ?
– Eu vou voltar pra casa, depois vou pra bem longe de tudo.
– Por quê?
– Tenho meus motivos.
– Dougie, eu vou embora.
– O que?
– Vou embora da cidade daqui dois dias.
– Por quê?
– Tenho meus motivos, mas não posso mais enganar você.
– Como assim?
– Eu te amo, mas também amo o Pierre.
– Chuck, desculpa, mas eu vou te deixar, vou pra bem longe de tudo isso.
– Eu sei que você não vai entender, mas estou terminando nosso relacionamento porque preciso ficar sozinha. Vou embora da cidade. Mas nunca vou me esquecer da gente, docinho.
chegou ao Brasil...
– Harry, eu vou pra bem longe.
– Eu vou com você.
– Eu vou sozinha.
– O que? Por quê?
– Eu preciso de um tempo só pra mim, e você merece ser feliz... ‘Tô muito confusa pra fazer você mudar sua vida.
Deixaram todos por não saberem qual queriam... Todos ficaram arrasados e totalmente perdidos, nenhum conseguiu entender a atitude delas... Só sabiam que elas os amavam de alguma maneira...
– Estou pronta. – disse fechando a mala.
– Só falta a .
– Não falta mais, . Cheguei.
– Então vamos? – perguntou. As quatro se olharam e foram para o aeroporto.
– Vamos ser felizes, né?
– Vamos sim, . – confortou a amiga.
– Tínhamos que fazer isso, todos eles não merecem ficar presos a nós, que não conseguimos saber quem amamos.
– A tem razão. – concordou.
– Pra onde estamos indo? – perguntou.
– Para uma faculdade boa e pra um lugar longe o bastante. – As quatro disseram com um sorriso fraco no rosto.
FIM?
Nota da autora: Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? É, "Coração Dividido" chegou ao fim. Na verdade, talvez não seja realmente um fim para essa história. Espero que tenham gostado bastante da minha fic, pois é a minha primeira. Quero agradecer a minha amiga Dayana Araújo, que me apoiou e me deu inspiração para escrever muita coisa legal na fic. E também por ter acompanhado cada atualização, e comentado, o que, por sinal, eram poucos, mas sempre tinha um dela, então obrigada amiga, você sabe que eu te amo mto! <3 E quero agradecer todas as leitoras, aquelas que comentavam, e ficavam super curiosas, e pra aquelas que liam, gostavam e não comentavam, muito obrigada mesmo por terem gastado parte do tempo de vocês comigo. Agradeço também a minha beta, a Paula, afinal ela sempre betou direitinho, e sempre muito atenciosa comigo, além de que ela também gastou seu tempo comigo, então BRIGADÃO, Paula!
Ah, claro, que eu não poderia esquecer de agradecer a beta Izzy que não podendo mais betar a fic pra mim, me arrumou uma beta ótima que é a Paula.
Acho que chega de agradecimento, não é? hasuhsau. Bom, espero de coração que essa fic tenha lhe comovido, lhe feito sentir vivendo a história realmente, e que além disso tenha feito cada leitora aprender com os erros das personagens e ter rido junto com eles nas palhaçadas malucas deles. Eu particularmente ameeeei "Coração Dividido", e digo, se for pra ter o coração dividido por um Simple Plan e um Mcfly, compensa muitíssimo! Fala ae, meninas? ^^ ashuashuas. Eu acho hein!
E se preparem para Coração Dividido Two! Porque estará muito tudo de bom!
Prometo! Me aguardem, milbjs. By: Gracee Judd.
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Ah, claro, que eu não poderia esquecer de agradecer a beta Izzy que não podendo mais betar a fic pra mim, me arrumou uma beta ótima que é a Paula.
Acho que chega de agradecimento, não é? hasuhsau. Bom, espero de coração que essa fic tenha lhe comovido, lhe feito sentir vivendo a história realmente, e que além disso tenha feito cada leitora aprender com os erros das personagens e ter rido junto com eles nas palhaçadas malucas deles. Eu particularmente ameeeei "Coração Dividido", e digo, se for pra ter o coração dividido por um Simple Plan e um Mcfly, compensa muitíssimo! Fala ae, meninas? ^^ ashuashuas. Eu acho hein!
E se preparem para Coração Dividido Two! Porque estará muito tudo de bom!
Prometo! Me aguardem, milbjs. By: Gracee Judd.
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.