Decoy
your heart's been wasted on me...


(n/a: no começo de cada atualização eu vou deixar os links com as músicas que serão tocadas para que você possam ir colocando pra carregar, ok? Coloquem essa: música 1 e botem pra tocar quando virem a letra.)

- O ? Duvido! – A garota morena com grandes olhos azuis sorriu maliciosamente.
- Duvida? – A amiga arqueou uma sobrancelha e lançou um olhar rápido em direção à mesa onde quatro rapazes conversavam. Dois deles riam enquanto discutiam sobre alguma coisa que não a interessava, o outro falava no telefone, e o quarto estava sentado de forma despojada e parecia alheio a qualquer coisa que estivesse acontecendo por ali. – Esse vai ser fácil! – Ela piscou para as amigas.
- Certo, então. – A loira também olhou rapidamente em direção à mesa dos quatro rapazes. – Te dou uma semana e você tem que prender ele por um mês.
- Um mês? – Ela se assustou um pouco, mas depois pensou melhor, até que aquilo seria divertido. Ela sempre tivera uma certa atração por , mas ninguém precisava saber disso. – Ok, um mês! – Deu de ombros e tomou um grande gole da garrafa de cerveja.
- Tô pagando pra ver, ! – A garota baixinha com grandes cachos que estava calada até então, resolveu desafiar a amiga. – Vai lá! – Movimentou a cabeça em direção ao garoto que ainda parecia alheio as conversas ao seu redor.
- Assista e aprenda! – se levantou e sorriu confiante para as amigas. Passou a mão pelos longos cabelos e ajeitou a saia, que não era nem curta, nem longa, era a medida certa segundo ela mesma.
Observou o lugar movimentado, pessoas bebendo e rindo alto. As mesmas pessoas de sempre, ela pensou, reprimindo uma careta, aquelas pessoas do colégio eram tão banais que a deixavam enjoada. Reparou em um dos garotos de time de futebol que a encarava e sorriu discretamente, garotos que jogam futebol nunca chamaram muito sua atenção. Ela preferia os não populares mais que populares. Aqueles que, mesmo sem querer, chamam atenção de todas as garotas e ainda mais sem querer pegam todas elas. Aqueles como... !
Caminhou lentamente em direção ao bar e, quando estava próxima à mesa dos quatro garotos, viu o olhar de se voltar lentamente para ela e a analisar, desde seu all star branco mal cuidado, até seus olhos se encontrarem. Sorriu de lado muito discretamente e viu o garoto fazer mesmo, voltando seu olhar para a janela do pub logo depois. Olhou para trás e piscou para as amigas que riam a observando.
- John! – Ela cumprimentou o barman sorrindo.
- ! – Ele desviou o olhar da bebida que preparava. – Sozinha essa noite? – Arqueou a sobrancelha. Não que a garota ficasse com um menino a cada dia, mas sempre havia um ou outro em seu pé, lhe falando cantadas baratas que a fazia pensar se ser popular era tão melhor do que ser uma desconhecida.
- Garotos são sempre tão previsíveis que chegam a cansar! – Deu de ombros, arrancando uma risada do barman. Olhou pra trás discretamente e observou ainda na mesma posição despojada. – John, o que você sabe sobre ? – Perguntou um pouco mais baixo, tomando cuidado para ninguém a ouvir.
- ... – Ele pensou uns instantes e depois olhou para o garoto sentado com os amigos. – Ele é um bom garoto. Tem uma banda com os amigos! – Falou como se fosse a maior descoberta da história e rolou os olhos discretamente.
- Isso eu sei. O que mais? – Falou, sem rodeios. John a olhou por alguns segundos e depois riu.
- Quem diria. – falou baixo, mas ela pôde o ouvir. – Por que não pergunta você mesma? – A olhou e depois sorriu para alguém que se aproximava.
- John! – se apoiou o no balcão e trocou um aperto de mão com o barman.
se virou discretamente para ele e o analisou. Olhou seu tênis branco, sua bermuda larga que era presa por um cinto amarelo deixando sua boxer dos Simpsons para fora, a camisa rosa-quase-vermelha, chegando finalmente em seu cabelo propositalmente bagunçado. Ela sabia exatamente por que ele era tão popular entre as garotas do colégio. Quando seus olhos encontraram os dele, que a encaravam como se lesse seus pensamentos, ela sorriu de lado dando um gole em sua bebida.
- ! – Ela se assustou quando uma voz masculina a chamou e se virou encontrando um rapaz loiro e altamente charmoso abraçando duas morenas com vestidos tão pequenos quanto seus cérebros.
- Mark! – Sorriu desgostosa para o ex. Ele podia ser charmoso, lindo e desejado, mas ela sabia bem o quão canalha e desprezível ele era. A imagem dele com uma loira deitados nus em uma cama no dia do aniversário de namoro deles ainda era clara na mente de .
- Sozinha essa noite, ? – Mark sorriu, debochado. A garota abriu a boca duas ou três vezes enquanto pensava em alguma coisa que não fosse “isso não é da sua conta”, soaria estúpido demais.
- Na verdade, ela tá comigo. – Ela se assustou ao ouvir a voz de e segundos depois sentiu a mão dele em sua cintura. Virou um pouco a cabeça a fim de olhar o rosto do menino, e viu que ele sorria observando Mark.
- Hm, ... – Mark balançou a cabeça analisando o rosto da ex namorada e do garoto logo atrás dela. – Não pensei que você pudesse descer tanto, . – Riu sem humor.
- Depois de você? – A menina arqueou a sobrancelha. – Até o mendigo da esquina me daria mais credibilidade. – Sorriu de lado.
Mark deu uma ultima olhada em que ainda abraçava pela cintura e saiu com as duas garotas que se limitaram a olhar os dois de cima a baixo e sorrir de qualquer coisa que Mark falava.
Quando viu o ex namorado desaparecer pela porta do pub, se virou para , se afastando um pouco e fazendo com que a mão dele parasse de envolver sua cintura.
- Então, acho que fico te devendo essa, . – sorriu de forma sensual. O garoto abriu um sorriso no canto da boca.
- Nunca é uma boa idéia ficar devendo um favor à . – Ele falou, se aproximando novamente dela.
- Hm... – aproximou a boca do ouvido dele e falou mais baixo. – Acho que vou correr esse risco. – Sorriu uma última vez pra ele, antes de se afastar sentindo o menino seguir cada movimento dela até se sentar novamente à mesa onde as amigas estavam.

O lápis inquieto entre seus dedos batia no caderno insistentemente enquanto ela olhava pela janela como se esperasse que algo interessante surgisse no enorme gramado do lado de fora. A voz da professora de Filosofia estava mais distante que o normal, em menos de dez minutos de aula ela já havia conseguido se ausentar completamente, era seu novo recorde. Uma voz masculina conhecida chamou sua atenção de volta para a sala de aula.
- Licença, professora. Posso entrar? – perguntou com sua voz aveludada, arrancando suspiros de algumas garotas. rolou os olhos sabendo que ele usava aquela voz quando queria alguma coisa.
E sempre conseguia.
- Claro. – A Sra. Green falou, sorrindo. sorriu agradecido, passando os olhos pela sala a procura de um lugar para sentar e sorriu discretamente quando viu o lugar vago atrás de onde estava.
A professora voltou a falar e deixou que sua mente vagasse novamente, sentindo o perfume de quando ele sentou na cadeira detrás da sua. Anotou rapidamente algumas coisas que tinham no quadro sem prestar muita atenção e checou o relógio, bufando. Filosofia era tão inútil.
- Suponho que você esteja copiando a aula. – A voz de falou baixo, perto de seu ouvido, e ela sentiu os cabelos da nuca se arrepiarem. Desde quando a voz dele era tão... sexy? Virou um pouco o rosto e sorriu de lado.
- Claro. – Respondeu com a voz entediada e ouviu a risada baixa do menino.
- Seria demais se eu pedisse umas aulas particulares? – arqueou a sobrancelha, pensando em virar e dar apenas um sorriso de desprezo dizendo “vai sonhando, loser”, mas se lembrou da aposta com as amigas. Aquilo lhe parecia uma ótima oportunidade.
- Aulas particulares? – Ficou de lado na cadeira, sem se importar com a professora, e olhou o garoto. – De filosofia? – Riu.
- Eu não disse que era de filosofia. – Ele sorriu da forma mais sexy que ela já havia visto alguém sorrir. Perdeu linha do pensamento por alguns segundos e se recompôs passando a mão pelo cabelo, aparentando indiferença.
- Quem sabe. – Deu de ombros e virou para frente voltando a fazer anotações aleatórias no caderno e sentindo que ainda a olhava. Sorriu sozinha, imaginando que aquilo seria mais fácil do pensava.
Os minutos se arrastaram até que o sinal tocasse indicando o final das aulas. se levantou rapidamente pegando a bolsa e, quando já estava no corredor, ouviu uma voz a chamar. Se virou encontrando e arqueou a sobrancelha.
- Vai fazer alguma coisa agora de tarde? – Perguntou como se fosse a coisa mais comum do mundo. o olhou sem entender o que ele queria. – Aulas particulares, lembra?
- Ah. – Concordou e depois riu. – Por que acha que eu daria aulas particulares assim de graça pra você, ? – Continuou andando, vendo o menino entrar em sua frente, obrigando-a a parar de andar.
- Porque você me deve um favor, bonitinha. E dos grandes. – Sorriu de lado.
rolou os olhos tentando disfarçar o sorriso que tentava aparecer em seus lábios, o que estava acontecendo com ela?
- Certo, se eu te der essas aulas você me deixa em paz? – Fez charme, se aproximando um pouco dele. ponderou por alguns segundos enquanto observava os lábios da menina formarem um sorriso torto.
- Quem sabe? Passo na sua casa às quatro. – Piscou se afastando e fazendo a menina o olhar boquiaberta. Para um loser, ele até que era bastante audacioso. Além de ter um sorriso lindo e uma nuca irresistível.
Ela e a sua obsessão por nucas.

Ouviu a campainha tocar no andar de baixo e revirou os olhos sabendo que estava sozinha em casa e teria que descer para atender. Levantou-se da cama e calçou os chinelos, descendo rapidamente as escadas. Abriu a porta encontrando com mais um de seus sorrisos irresistíveis. Céus, pensou, quantos sorrisos irresistíveis esse cara tem?
- Oi. – Falou, a olhando por alguns segundos antes de descer os olhos pelo corpo dela. O short jeans curto que ela vestia lhe dava uma boa visão de suas pernas.
- Minhas pernas dizem oi. – Respondeu, colocando as mãos na cintura. gargalhou, jogando a cabeça pra trás e ela quase deixou que um suspiro saísse por entre seus lábios. Fechou os olhos, balançando a cabeça rapidamente.
- Posso cumprimentá-las com beijinhos?
- Chegue perto delas e tenha certeza que nunca mais na sua vida você vai conseguir olhar para as pernas de qualquer outra mulher. – Seu tom sério não o intimidou.
- Então, posso entrar? – perguntou já entrando na casa e revirou os olhos.
- Não sei pra que pergunta.
- Bela casa. – Comentou, olhando ao redor. – Vamos pro seu quarto? – arqueou a sobrancelha e soltou um risinho baixo se aproximando dele.
- Certo. – Sorriu brincando com um dos botões da camisa pólo que ele usava. – Vai sonhando. – Sussurrou piscando e se afastou subindo as escadas. – Você espera aí, eu só vou pegar meu caderno. – Aumentou o tom de voz enquanto subia as escadas rapidamente.
Perder minha tarde ensinando filosofia pra um loser pretensioso, rolou os olhos pegando o caderno e desceu novamente encontrando de costas, olhando algumas fotos de família que havia na estante da sala.
- Você tem um irmão? – Perguntou ainda observando os porta-retratos.
- Tenho, mas ele não mora aqui. – Deu de ombros, sentando no sofá.
- E onde ele mora?
- Na França. , será que dá pra parar de olhar essas fotos e vir logo estudar? Não pretendo perder a minha tarde inteira com filosofia.
- Ué, e quem disse que eu vim estudar filosofia? – o olhou com a sobrancelha arqueada e ele sorriu torto, fazendo-a quase perder o foco.
- Certo, você escolhe, ou é filosofia ou você pode ir embora.
- Hm, tudo bem. – Sentou no sofá apoiando um dos braços no encosto. – Mas não acho que algumas horinhas de filosofia pagariam o que você me deve.
- Por que você não fala logo o que quer de mim, ? Me diz logo o que eu tenho que fazer pra acabar com essa maldita divida. – Soltou, irritada.
- Eu quero... – Ele parou fazendo uma cara pensativa e bufou, o olhando com os olhos semicerrados. – Hmm... quero que você vá comigo pra reinauguração da Cyprus. – Sorriu.
- Pra reinauguração da Cyprus? Tá tirando uma com a minha cara, ? – Perguntou sem acreditar. Cyprus era uma das boates mais caras da cidade e, pelo que ela ouvira, a reinauguração seria apenas para convidados.
- De forma alguma, bonitinha. – piscou, fazendo-a rolar os olhos pela milésima vez.
- Bonitinha é a vó!
- Olha, bonitinha e estressada. Adoro garotas assim.
- Argh, abre logo esse caderno, . – Jogou o caderno dele em seu colo e cruzou as pernas em cima do sofá, abrindo o próprio caderno.
- Você não me respondeu ainda. – arqueou a sobrancelha.
- , a reinauguração é só pra convidados, caso você não saiba ainda.
- E se eu for um dos convidados? – Ele se aproximou da menina e apoiou uma das mãos bem ao lado da perna dela.
- Conta outra, . – Riu, sarcástica.
- Hm, me chamou de . Parece que estamos evoluindo. - o olhou por alguns instantes, percebendo que ele tinha se aproximado até demais e respirou fundo. – Vamos lá, eu sei que você está doida pra ir, .
- Pretensioso. – Ela abriu um sorriso no canto da boca.
- Confio no meu taco. – Respondeu, devolvendo o sorriso e passando o polegar calmamente pela perna descoberta dela. – Sábado às nove? Passo aqui pra te pegar. – Falou sugestivo, aproximando rosto do dela.
engoliu em seco sentindo o perfume dele tomar conta do ar em sua volta e os dedos dele que ainda acariciavam sua perna suavemente fazendo-a se arrepiar.
Você está no controle, , mantenha o foco!
- Se eu for... – Falou, passando o dedo pelo rosto dele e vendo-o recuar um pouco com a aproximação inesperada dela. – Ficamos quites, certo? – Sorriu de lado, deixando que sua mão descesse para os botões abertos da camisa dele.
- Talvez. – se recuperou e viu que ela desmanchou o sorriso o olhando. – Convenhamos, , quem vai sair ganhando nessa vai ser você.
- Quem sabe você não pode ganhar também. – Sorriu, voltando a ficar no controle. A Cyprus seria a oportunidade ideal para botar o plano em prática. Um mês com poderia ser melhor do que ela imaginava.
- Me parece bom. – Sorriu de lado, sentindo as mãos dela em seu pescoço fazendo um carinho provocante. Aproximou mais ainda o rosto dela e viu a garota enrijecer, surpresa. – Sábado às nove em ponto, não se atrase. – Falou baixo e puxou o lábio inferior da menina com os dentes, soltando-os dois segundos depois. Pegou o caderno e saiu da casa, fechando a porta atrás de si.
permaneceu parada após ouvir o barulho da porta se fechando e levou alguns segundos para recuperar a sobriedade. O que tinha acabado de acontecer, afinal? Ela não ia se deixar seduzir por , não mesmo. O brinquedo da vez era ele, ela estaria no comando e a partir de sábado iria provar isso.

- Você vai o quê? – Melanie perguntou sem acreditar. As outras duas tinha a mesma feição, o que fazia sorrir vitoriosa.
- Isso mesmo, reinauguração da Cyprus. E com o . – Piscou para as amigas.
- Como ele conseguiu ser convidado? – Alex perguntou, intrigada. a olhou e deu de ombros. – Ele pode estar te enganando. – Concluiu, arqueando uma sobrancelha.
se mexeu desconfortável no banco e olhou para o outro lado do refeitório onde e os amigos conversavam animados e riam alto. Algumas garotas estavam sentadas com eles, e uma delas falava alguma coisa no ouvido de fazendo-o sorrir. Cerrou os olhos apertando a latinha de café gelado com força.
- Ele não faria isso. – Disse firme, voltando a olhar para as amigas. Melanie deu de ombros duvidando e as outras ficaram em silêncio.
O sinal tocou anunciando o final do intervalo e os alunos começaram a se levantar para sair do refeitório. deixou que as amigas fossem na frente, andando lentamente de propósito, ela teria aula no terceiro andar e a Senhora Wayde não se importava quando os alunos chegavam um pouco atrasados. Olhou para o refeitório e viu que continuava sentado como se nada houvesse acontecido, poucos alunos estavam por ali e ela achou melhor sair dali antes que ele a visse.
Foi até o armário sabendo que o dele ficava perto do seu e, lentamente, começou a pegar algumas coisas, rezando para que ele saísse logo daquela droga de refeitório. Menos de um minuto depois, ouviu risadas altas e fechou o armário vendo , , e se aproximarem e depois se separarem, indo cada qual para seu armário.
Enrolou um pouco, fingindo que procurava algo na bolsa, e sentiu lançar olhares nada discretos em sua direção. Os três garotos finalmente foram para a sala e ela se virou vendo que pegava alguma coisa no armário, sorriu e caminhou até ele, parando atrás da porta ainda aberta.
- Belas pernas. – Sorriu, observando as pernas de cobertas apenas por uma saia curta e fechou a porta, encontrando o olhar dela. Sorriu encostando o ombro no armário e ficando de frente pra ela. – Em que posso ser útil, bonitinha? – Reprimiu uma risada quando ela fez uma careta ao ouvir o apelido.
- Só quero lhe dar um aviso, . – Semicerrou os olhos e deu dois passos, parando em frente ao menino, se atrevendo a deixar o corpo próximo ao dele. – Se você estiver me enganando com essa coisa toda da Cyprus, considere-se um homem morto. – Falou, séria.
abriu um sorriso torto e tocou o queixo dela.
- Não se preocupe, bonitinha. Se te apavora tanto a idéia de ser passada pra trás por alguém como eu, saiba que meu pai é um dos sócios da Cyprus. – abriu a boca pra responder alguma coisa, mas fechou em seguida, sem saber o que dizer. – E eu não iria perder uma oportunidade dessas. – Sussurrou em seu ouvido, puxando o lóbulo entre os dentes. respirou fundo, sem deixar que ele a dominasse novamente e sorriu o afastando pelo peito.
- As coisas não são tão fáceis assim, bonitinho. – Frisou o apelido e deixou que sua mão descesse pelo peito dele, sentindo-o contrair o abdome. – Não seja tão pretensioso, seu taco não está podendo tanto assim. – Passou a língua pelos lábios, vendo o olhar dele preso em sua boca e se aproximou um pouco mais, roçando sua boca na dele e se afastando um segundo depois, com um sorriso vitorioso e sem olhar pra trás.

O relógio marcava sete e meia da noite quando se levantou da cama e foi até o armário pegar o vestido que havia escolhido para ir à reinauguração da Cyprus. Colocou-o na frente do corpo, ainda no cabide e olhou no espelho, parecia perfeito. Sorriu e deixou-o em cima da cama, entrando no banheiro e se despindo para tomar um banho de banheira demorado.
Quase uma hora depois, saiu da banheira sentindo a pele enrugada, mas não se importou. Se enrolou na toalha e voltou para o quarto, separando a maleta de maquiagem e o sapato, colocando-o ao lado da cama. Vestiu uma calcinha e sentou-se na cadeira em frente à penteadeira para se maquiar.
Aplicou uma pré-base no rosto, o pó compacto e logo depois um blush, deixando as bochechas com um rosa natural. Passou o lápis pelos olhos deixando-os bem marcados e aplicou uma sombra escura para combinar com o vestido. Se olhou com atenção no espelho, reparando se havia alguma imperfeição e se perguntou por que estava se produzindo tanto.
É só o , pensou, fazendo uma careta.
Levantou-se pegando o vestido em cima da cama e o vestiu com cuidado. O ajeitou no corpo para que o top não aparecesse e se olhou no espelho, gostando do resultado. Olhou o relógio vendo que ele já marcava oito e quarenta e sete e virou novamente no espelho pensando no que fazer com o cabelo. Depois de tentar alguns penteados, resolveu prendê-lo num rabo de cavalo não muito arrumado, deixando a franja caída na testa.
Ouviu uma buzina do lado de fora e deduziu que era , já que o relógio marcava nove e três. Pegou o batom rosa claro e passou nos lábios sem pressa, calçando os sapatos em seguida. Olhou a bolsa quadrada e pequena que havia separado, mas optou por não levá-la, suas mãos provavelmente estariam ocupadas demais para segurá-la.
Desceu as escadas com cuidado por causa do salto e viu que a mãe estava na sala assistindo televisão.
- Uau, minha filha é mesmo linda. – Elogiou a garota, fazendo-a sorrir agradecida. – Divirta-se. Que horas você volta?
- Cedo provavelmente. Umas seis da manhã, bem cedinho. – Brincou, fazendo a mãe rir. – Não se preocupe, não farei besteiras. – Mandou beijos no ar e abriu a porta de casa, vendo encostado despojadamente em uma Land Rover preta. Uma de suas pernas estava dobrada e apoiada na roda, seus braços cruzados na altura do peito e o sorriso que brincava em seus lábios, fazendo a garota respirar fundo antes de andar calmamente até ele.
olhou a garota de cima a baixo, desde seu sapato preto de salto alto, passando por suas pernas maravilhosamente descobertas, seu vestido curto e seu rosto perfeitamente maquiado. Abriu um sorriso ainda maior quando ela chegou perto, e se desencostou do carro.
- Tudo isso pra mim? – Brincou, sabendo que ela iria rolar os olhos. Prendeu um riso quando ela o fez.
- Vai sonhando, . – Respondeu sorrindo de lado. – E você está... – O olhou de cima a baixo, reparando em sua calça jeans apenas um pouco mais justa do que as que ele costumava usar no colégio, e a camisa social preta com a manga dobrada até os cotovelos e os três primeiros botões abertos. – Arrumado. – Concluiu com um sorriso vitorioso ao ver a cara indignada dele.
- Quem sabe você não me desarruma essa noite. – Piscou abrindo a porta e oferecendo a mão para ajudá-la a subir no carro alto. apenas sorriu agradecida e sentou no banco de couro, observando boquiaberta o carro por dentro.
sentou no banco do motorista e arrancou o carro, agradecendo pelas ruas vazias do condomínio.
- Então, alugou um carro para me impressionar ou o quê? – Perguntou, curiosa. riu baixo.
- E eu que sou pretensioso. – Falou a olhando rapidamente. – Esse carro é do meu pai, ele me empresta de vez em quando.
- Para impressionar garotas. – concluiu como se fosse óbvio, fazendo o garoto gargalhar.
- Digamos que ele me empreste para ocasiões especiais. – Rebateu com um sorriso. A menina apenas concordou balançando a cabeça e se deixando distrair pelas luzes da cidade que passavam rapidamente através do vidro escuro.

Soltaram do carro vendo as luzes na fachada da boate mudarem de cor o tempo todo, entregou a chave para o manobrista e parou ao lado de que observava a entrada cheia de pessoas e fotógrafos.
- Incrível. – Falou sorrindo.
- Espera pra ver lá dentro. – Comentou, pegando o pulso dela e colocando uma pulseira branca. – VIP, baby. – Piscou pegando a mão dela e a puxando para uma entrada lateral. Cumprimentou o segurança, que os deixou passar facilmente, atravessaram um pequeno corredor escuro e subiram uma escada até finalmente chegaram à parte de cima da boate.
- Certo, esse é o lugar mais incrível que eu já vi! – comentou, ainda sem acreditar que estava ali dentro. As luzes piscando, a música alta, pessoas dançando, tudo ali parecia mais incrível do que em qualquer outra boate. Agora ela sabia exatamente por que a Cyprus, além de cara, era a melhor boate da cidade.
- Parabenize o seu pai por mim. – Sorriu para o garoto ao seu lado que concordou com um aceno de cabeça.
- Quer beber alguma coisa? – Perguntou, puxando-a para uma das mesas redondas, com recosto alto e circular, dando maior privacidade às pessoas. – Posso pedir para o Marco fazer alguma bebida especial. – Se virou pra ela sorrindo e apontou o barman que girava uma garrafa habilidosamente.
- Certo, vou arriscar. – Arqueou a sobrancelha.
- Não vai se arrepender. – Piscou se afastando.
sentou em uma das mesas e o observou caminhar até o bar e cumprimentar o barman. apontou para ela e o barman a olhou sorrindo, ficou sem graça e desviou o olhar para a parte de baixo da boate que já estava cheia. O espaço era enorme, e ainda assim as pessoas dançavam próximas umas das outras.
Minutos depois voltou, colocando uma bebida vermelha em sua frente. Arqueou a sobrancelha e ele sorriu.
- Experimenta. – Deu de ombros.
Cheirou a bebida discretamente fazendo o garoto rir e quando constatou que tinha um cheiro bom, bebeu um gole.
- Hm, é bom! – Sorriu. – O que é?
- Love me Tender. Champanhe, groselha e morango.
- Champanhe e morango... soa afrodisíaco. – Falou antes de tomar outro gole. – E você, Dry Martini, acertei? – sorriu, levantando o copo como num brinde e bebeu um gole.
Quando o terceiro copo da bebida terminou, já sentia o corpo mais leve e o rosto levemente quente por causa do álcool. estava ao seu lado, contando alguma coisa sobre a banda que ele tinha com os amigos, ela já havia parado de prestar atenção.
- , eu quero dançar. – Falou animada. – Vamos dançar. – Sem esperar que ele respondesse, o puxou pela mão e desceu as escadas que dava acesso à área VIP.

Lifeline call in the calvary
Ligação salva-vidas no calvário
Tonight you're making it so hard to breathe
Esta noite, você está fazendo disso difícil de respirar
Everytime you wrap your arms around me
Toda vez que você me abraça


A pista de dança estava cheia e a música agitada tocava a toda altura. se virou, ficando de frente para o menino e ele sorriu aproximando o corpo do dela. Mordeu o lábio inferior, pensando que aquela aposta com as amigas não poderia ser mais conveniente. Deixou que ele a abraçasse pela cintura e passou os braços pelo pescoço dele, movendo o corpo no ritmo da música.

Break down, girl you know I'm feeling you
Descontrole-se, garota você sabe que eu estou sentindo você
There's no sound, except for when our bodies move
Não há som, exceto dos nossos corpos se movendo
What have I got myself up into?
Onde eu me enfiei?

Girl you make me feel like I'm walking into danger (Umm, but i don't really care)
Garota, você faz com que eu me sinta caminhando para o perigo (Umm, mas eu não me importo)
Girl, I think I'm ready for a slow dance with a stranger? (And I want you to take me there)
Garota, acho que estou preparado para uma dança lenta com uma estranha? (E eu quero que você me leve lá)


deslizou as mãos sensualmente pela cintura dela e encaixou sua coxa entre as dela. o olhou sorrindo e desceu os olhos até a boca dele que continha um sorriso sexy, mexeu a cintura contra a dele ainda no ritmo da musica e quase riu quando o sentiu apertar sua cintura com força. Se afastou um pouco e dançou mais livremente, vendo os olhos dele passearam por todo seu corpo. Fechou os olhos e se deixou levar pelo ritmo da música.

Umm, I think I'm ready for it
Umm, eu acho que estou pronto
Girl you know I can't ignore it
Garota você sabe que eu não consigo ignorar
Step on the gas and floor it
Pise no acelerador e acelere
Everything you want and more cause
Tudo que você quer e mais pois
Girl I think I'm ready for a slow dance with a stranger?
Garota, acho que estou preparado para uma dança lenta com uma estranha?


Sentiu alguém beijar seu pescoço e abriu os olhos, encontrando a poucos centímetros de distancia. Sorriu mordendo o lábio quando ele encostou a testa na sua e a puxou juntando os corpos o máximo que pode. Deixou que ele passasse o nariz calmamente por sua bochecha e quando roçou os lábios nos seus, se virou começando a dançar sensualmente ainda com o corpo colado no dele.
Sentiu passar os dedos lentamente por seu ombro descoberto e sorriu descendo o corpo um pouco e subindo segundos depois, apenas para provocá-lo. Aquilo não iria acontecer até que ela quisesse, ainda o faria sofrer um pouco. Sentiu os lábios dele em seu pescoço e deixou que pendesse um pouco pro lado, aproveitando a situação. As mãos dele seguravam firmemente em sua cintura e ela colocou as dela por cima, descendo um pouco para suas pernas, apenas para provocá-lo.

Right now my heart is beating out my chest
Agora meu coração está batendo para fora de meu peito
Going down yeah, I'm the one that loves you best
Caindo, yeah, eu sou quem te ama mais
Round and round, making me obsessed, got one request
Em círculos, me deixando obcecado, tenho um pedido
Lay back, let me take the driver's seat
Relaxe, me deixe tomar o assento de motorista
It's a fact that you make my life complete
É fato que você faz da minha vida completa
I’ll attack, you're every fantasy
Irei atacar, você é toda fantasia, você é toda fantasia


A língua dele deixava um rastro quente, desde seu pescoço até seu ombro, levou uma das mãos até a nuca dele, e acariciou seu cabelo, o estimulando e sentindo-o aumentar a intensidade dos beijos. Pressionou mais o corpo contra o dele e sentiu começar a reagir de uma forma mais perceptível a suas provocações, sorriu sozinha imaginando até quando ele ia agüentar.

Girl you make me feel like I'm walking into danger (Umm, but i don't really care)
Garota, você faz com que eu me sinta caminhando para o perigo (Umm, mas eu não me importo)
Girl I think I'm ready for a slow dance with a stranger? (And I want you to take me there)
Garota, acho que estou preparado para uma dança lenta com uma estranha? (E eu quero que você me leve lá)

Umm, I think I'm ready for it
Umm, eu acho que estou pronto
Girl you know I can't ignore it
Garota você sabe que eu não consigo ignorar
Step on the gas and floor it
Pise no acelerador e acelere
Everything you want and more cause
Tudo que você quer e mais pois
Girl I think I'm ready for a slow dance with a stranger?
Garota, acho que estou preparado para uma dança lenta com uma estranha?


a virou de frente e ela sorriu observando os lábios vermelhos dele, será que o pescoço dela estava marcado? Passou novamente os braços pelo pescoço dele e sussurrou a música vendo os olhos dele fixos em sua boca. Aproximou o rosto do dele e lhe deu um beijo no canto da boca e uma mordida leve em seu queixo. suspirou fazendo a respiração cair diretamente na boca entreaberta da menina. Aquela provocação não iria acabar nunca? Ele estava sendo torturado ali!
depositou um beijo rápido no pescoço do menino e passou as unhas pelo peito e barriga dele, ainda por cima da camisa. Ele gemeu baixo em seu ouvido e ela mordeu o lábio achando aquilo extremamente apelativo e convidativo. Ela queria arrancar outros gemidos como aquele dele. Deu um beijo em seu ouvido e mordeu seu lóbulo rebolando contra a cintura dele e sentindo sua excitação.

No I never saw it coming I should be up and running
Não eu nunca vi isso vindo, eu deveria estar em pé e correndo
Instead of walking right back into danger
Ao invés de andar direto de volta para o perigo
Danger, danger, yeah
Perigo, perigo, yeah

But you can keep me up all night
Mas você pode me manter acordado a noite inteira
Can't let you out my side
Não posso te deixar sair do meu lado
I want another slow dance with a stranger
Eu quero outra dança lenta com uma estranha
Stranger, stranger
Estranha, estranha


- Eu não vou agüentar muito mais que isso. – sussurrou com a voz fraca, arrancando uma gargalhada da menina. – Você provoca demais, bonitinha. Tem que valer muito a pena.
- Hmm... – ela o olhou com um sorriso brincando nos lábios. – Por que você não cala sua boquinha e faz valer a pena, bonitinho? Não provoquei tanto pra nada. – Olhou a boca dele e mordeu o próprio lábio deixando que ele se aproximasse lentamente e roçasse a boca na sua, antes de finalmente beijá-la, contornando os lábios dela com a língua num pedido para aprofundar o beijo.
abriu a boca deixando que a língua dele encontrasse a sua e uma sensação de prazer tomasse conta do seu corpo. O abraçou com mais força pelo pescoço, sentindo-o fazer o mesmo em sua cintura e brincou com os cabelos da nuca dele, puxando-os um pouco como forma de estimulo. Se ela soubesse que ele beijava tão bem, talvez não tivesse provocado tanto. Ou talvez aquele beijo estivesse sendo tão bom, justamente por causa de suas provocações. Sorriu orgulhosa de si mesma.
Deslizou uma das mãos para as costas dele e passou as unhas lentamente, ouvindo um gemido baixo escapar pelos lábios dele. Sentiu ele prender seu lábio inferior entre os dentes e puxá-lo, sugando-o de uma forma sensual. Afastou um pouco o rosto do dele e sorriu ainda de olhos fechados, movendo o corpo no ritmo da música que tocava.
beijou o pescoço dela, subindo os lábios para seu ouvido, mordendo o lóbulo levemente.
- Quer ir lá pra cima? – Sussurrou com a boca grudada no ouvido dela e viu que ela se arrepiou.
- Não. – sorriu dando um beijo rápido no pescoço dele.
- Então controle um pouco sua provocação, ou a situação vai ficar constrangedora demais pra mim. E só pra te deixar por dentro, eu não gosto de fazer as coisas pela metade. Já que começou, é sempre bom terminar.
- Hm... Acha mesmo que é fácil assim me levar pra cama, bonitinho? – Provocou, passando a língua levemente pelo lóbulo dele.
- Se fosse fácil não teria graça e não valeria a pena. – Piscou pra ela antes de lhe roubar um selinho e a puxar pela mão para o andar de cima novamente.
guiou para uma área mais reservada e ela sorriu percebendo que o lugar era ainda mais privado que as mesas onde antes estavam sentados. Ela sentou em um sofá com o estofado vermelho sangue que ficava atrás da mesa redonda e viu chamar um garçom que passava por ali e pedir duas cervejas.
- Está tentando me embebedar para me levar pra cama, ? – Sorriu maliciosa, vendo o garoto passar um dos braços por seus ombros e lhe dar um beijo no canto da boca.
- De forma alguma, quero você sóbria pra se lembrar de tudo amanhã.
O garçom chegou com as cervejas e eles sorriram agradecidos. bebeu um gole da cerveja e percebeu que a menina olhava em volta prestando atenção nos detalhes da decoração.
- Lá embaixo você parecia estar se divertindo mais. – Falou irônico, beijando o pescoço dela, fazendo-a encolher os ombros.
- É mais divertido quando dá pra te provocar. – Respondeu deslizando a mão pela coxa dele, apertando-a levemente quando chegou perto de sua virilha.
- Você quer mesmo acabar comigo, não é? – soltou uma risada nasalada e puxou as pernas dela para que ficassem por cima das suas.
- Não por agora. – Brincou, sabendo que havia mais verdade naquela frase do que ele poderia interpretar.
sorriu lhe dando alguns selinhos enquanto seus dedos acariciavam a coxa descoberta dela. Sentiu ela puxar um pouco seu lábio inferior e deixou que o provocasse, gostava de ser provocado por ela.
acariciou os cabelos da nuca dele e o beijou calmamente, esperou que ele aprofundasse o beijo, mas ele não o fez. O beijo continuou calmo, assim como os dedos dele que faziam um carinho gostoso na parte descoberta de suas coxas, e seus dedos que massageavam a nuca dele. deu uma mordida rápida no lábio inferior dela e lentamente beijou sua bochecha, mandíbula, seu ouvido e desceu para o pescoço. Ela permaneceu com os olhos fechados, sentindo a língua quente dele em contato com a sua pele, puxou os cabelos dele o estimulando, sentindo-o aumentar a intensidade do chupão e deixou que um gemido baixo escapasse por entre seus lábios.
Quando sentiu interromper o contato com o pescoço dela, já tinha certeza que haviam pelo menos duas grandes marcas em seu pescoço, não se importava, usaria o cabelo pra cobrir e seria uma ótima lembrança do que acontecera.
- Amanhã vai estar marcado. – Falou convencido, a abraçando pela cintura. Ela arqueou a sobrancelha e deu de ombros.
- Maquiagem serve pra isso. – Sorriu.
concordou com um aceno de cabeça e chamou o garçom, pedindo mais duas cervejas. Ela sorriu achando sexy a forma como ele parecia ser o dono da boate, o garçom o chamando de Sr. e a chamando de Senhorita a fazia se sentir importante ali dentro. Olhou a pulseira branca em seu braço e chegou a conclusão que essa aposta ainda lhe traria muitos lucros.


- Depois quero saber exatamente a história dessa marca no seu pescoço. – Melanie comentou baixo, sentando na cadeira atrás da amiga. levou rapidamente a mão até o pescoço.
- Eu passei tanta maquiagem em cima. – Reclamou, olhando assustada para a garota atrás de si.
- Tá discreta, mas nada passa despercebido por meus olhos. – Piscou. – ? – Perguntou, com um sorriso malicioso.
- A Cyprus é maravilhosa, dica. – Devolveu o sorriso e se virou pra frente, vendo o professor pedir silêncio e começar a dar a aula.
olhou o relógio constatando que faltavam vinte minutos pro intervalo e pediu para o professor para ir ao banheiro, aquela aula a estava deixando com dor de cabeça e ela sabia que aqueles vinte minutos que faltavam virariam horas, por que não aumentar um pouco o horário do intervalo?
Saiu da sala olhando distraída para o próprio tênis e caminhou até o bebedouro levando mais tempo que o normal por ali. Ouviu alguém fazer um psiu e arqueou a sobrancelha olhando em volta, não havia ninguém por ali. Deu de ombros e resolveu ir até o banheiro para conferir se as marcas em seu pescoço, quatro no total, continuavam bem escondidas. Quando estava passando em frente ao laboratório de física, ouviu a porta se abrir e um segundo depois uma mão a puxar pra dentro da sala vazia.
- ! Porra, quer me matar de susto? – Falou, sentindo a respiração pesada. sorriu malicioso e a empurrou até a parede atrás da porta, selando seus lábios nos dela.
levou as mãos até os cabelos dele, se deixando levar pela adrenalina de estarem se pegando em um laboratório, mas depois de alguns minutos o empurrou pelo peito. Esperou alguns segundos para que a respiração ficasse mais calma.
- , que droga você acha que tá fazendo? – Perguntou irritada, olhando rapidamente ao redor da sala, sabia que estava vazia, mas não custava ter certeza.
- Eu estava te beijando, só que você...
- Não, seu idiota. Como assim você simplesmente me puxa pra dentro do laboratório de física e começa a me beijar?! Alguém pode ver. – Reclamou.
- Tem vergonha de ser vista comigo, bonitinha? – sorriu torto, colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. – Garanto que muitas queriam estar em seu lugar.
- Ah, baixa essa bola, . – Rolou os olhos. – Quem ganharia muito status por estar comigo seria você.
- Hm, então eu vejo um jogo de interesses aqui. – Encostou as mãos na parede, deixando que ela ficasse entre seus braços.
- Então você tá ficando comigo pra ganhar status? – cruzou os braços e o olhou.
- De forma alguma, senão eu já teria te puxado para o meio do pátio e te agarrado na frente de todo mundo.
- Você não seria louco. – Falou baixo, sentindo os lábios dele percorrerem sua bochecha lentamente.
- Eu sei que você iria adorar que eu agarrasse você em qualquer lugar, . – Seus dentes puxaram o lábio inferior dela enquanto suas mãos subiam pelas costas dela levando sua camisa.
- , isso é um laboratório. – sussurrou, fechando os olhos e sentindo a boca dele roçar na sua.
- Como se você se importasse. – Riu baixo e afastou suas mãos do corpo dela, levando sua boca até o ouvido da garota. – Se quiser sair, vá em frente, a porta tá destrancada.
resmungou alguma coisa sem sentido e o puxou pela gravata, trocando de posição com ele e voltando a beijá-lo com força. sorriu vitorioso levando as mãos novamente para debaixo da blusa dela e abrindo um pouco as pernas para que ela se encaixasse entre elas. O laboratório antes silencioso agora era preenchido pelo som dos beijos, respirações pesadas e gemidos abafados.
O sinal tocou anunciando o inicio do intervalo e eles partiram o beijo, continuando apenas abraçados em silêncio, esperando que as respirações voltassem a ficar reguladas. se afastou e puxou a blusa pra baixo, ajeitando o cabelo e se recompondo. Quando tocou na maçaneta da porta para sair da sala, a mão de a impediu.
- Não posso esquecer o motivo principal para eu ter te puxado pra dentro dessa sala. – Falou pausadamente, ainda sentindo o peito subir e descer rapidamente. – Quinta e sexta não vai ter aula, meus pais vão viajar... Aceita jantar lá em casa na quarta? – O sorriso torto malicioso tomou conta do rosto dele. mordeu o lábio inferior o olhando e pensando na proposta, lhe parecia razoável.
- Você vai cozinhar? – Sorriu.
- Na verdade estava pensando em pedir comida tailandesa. Conheço um restaurante ótimo.
- Comida tailandesa... Tentando me impressionar, ?
- Mais ainda? – Sussurrou mordendo o lóbulo dela.
se afastou e rolando os olhos para que ele visse, abriu a porta rapidamente antes que ele lhe impedisse novamente e saiu do laboratório ouvindo ele falar “Até quarta”. Sorriu sozinha e caminhou rapidamente até o refeitório para encontrar as amigas.
- Então, vai contar a história dessas marcas? – Melanie perguntou animada quando juntou-se a ela, Alex e Katie. Sorriu maliciosa antes de começar a contar para as amigas o que havia acontecido da Cyprus.
- Então, um brinde a primeira parte da aposta que está concluída. – Alex riu, levantando a latinha de refrigerante. As amigas levantaram suas respectivas latas e riram brindando.
olhou para a mesa que estava com os amigos e viu que a mesma menina de alguns dias atrás estava do lado dele e seus braços estavam passados pelos ombros dela. Ele a olhou e piscou deixando um sorriso surgir no canto de seus lábios. Ela devolveu o mesmo sorriso e voltou a atenção para as amigas que conversavam sobre alguma festa que aconteceria na sexta feira.



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Ajeitou o vestido no corpo só e tocou a campainha da enorme casa amarelo clara. Deu uma olhada na fachada da casa e suspirou alto, imaginando quanto um sócio da Cyprus ganhava. Definitivamente era muito!
Ouviu a porta de casa ser destrancada e um segundo depois a imagem de aparecer sorrindo.
– Bem vinda. – Falou, abrindo mais a porta para que ela entrasse. Sorriu agradecida e entrou no enorme hall da casa. Observou rapidamente alguns detalhes e voltou o olhar para ele. – Minha mãe é um pouco obcecada com decoração. – Explicou sorrindo. – Hm... se quiser tirar o sapato.
- Ah, claro. – reparou que ele estava apenas de meia e concluiu que ele não estava mentindo quanto a obsessão da mãe.
Deixou o sapato de salto ao lado da porta e acompanhou até a sala. Três sofás beges e uma enorme estante eram apenas uma parte da perfeita decoração. Algumas almofadas estavam no meio dos sofás, em frente à enorme televisão que estava ligada em algum canal de desenho animado.
- Eu ainda não pedi o jantar, então quando você quiser é só falar. – a tirou de seus pensamentos e ela concordou com um sorriso, se sentindo um pouco intimidada por estar no território dele.
- Padrinhos Mágicos? – Apontou para a televisão onde Cosmo dizia alguma coisa engraçada.
- Um dos melhores desenhos da atualidade. – Ele piscou. – Senta. – Apontou o sofá, mas a garota preferiu sentar no carpete fofinho.
- Também prefiro o carpete. – Sorriu, sentando ao lado dela. – Vai na festa da Leah na sexta? – Perguntou, achando a conversa estranha, na verdade ele só queria agarrá-la e levá-la pro quarto. Aquele vestido curto dela era provocante demais e queria vê-la sem ele.
- Provavelmente. – Deu de ombros. – As festas dela costumam ser legais, apesar dela ser insuportável. – Falou com indiferença.
- Ela é gostosa. – riu, passando um dos braços pelos ombros dela. – Não que eu já tenha experimentado, infelizmente. – Falou mais baixo, arrancando uma gargalhada da menina.
- A Leah é provavelmente a garota mais fácil daquele colégio, qualquer um pega ela. Até eu já peguei. – Confessou, fazendo o menino se engasgar e a olhar assustado. - Fim de festa, muito álcool no sangue, verdade ou conseqüência, mais garotas que garotos. – Explicou, dando de ombros. permaneceu em silêncio a olhando. – Quer parar de imaginar a cena?
- Não dá! – Riu. – Se você quiser me mostrar na festa pra eu não precisar imaginar...
- Há, vai sonhando, bonitinho.
- É, vou ter que sonhar mesmo. – Suspirou, recebendo um tapa na perna.
- Esse papo me deu fome. – Passou a mão pela barriga.
- Beijar outra garota te dá fome?
- , cala boca e vai pedir o jantar. – Rolou os olhos.
se levantou e foi até a cozinha, deixando a garota sozinha na sala. Ela observou o enorme cômodo e imaginou a mãe de como uma mulher jovem e elegante, a decoração era impecável e tudo por ali parecia ser caro. Voltou sua atenção para a televisão de 70 polegadas? Ou alguma coisa assim.
- Pronto, deve chegar em uns vinte minutos. – Ele sentou novamente ao lado dela.
- E vamos ficar assistindo desenho até lá? – O olhou, se arrependendo no segundo seguinte por ter feito a pergunta. Claro que não!
segurou em sua nuca e roçou os lábios nos seus por alguns segundos, apenas para provocá-la. Sua outra mão acariciou as pernas descobertas dela e as puxaram para seu colo. Ela sentou sobre ele, com uma perna de cada lado de sua cintura e sorriu ao ver a cara de sofrimento que ele fez. Segurou em sua nuca e o puxou para um beijo intenso.
As mãos de seguravam firmemente as coxas da garota e num movimento habilidoso e a colocou deitada embaixo de si. Levantou uma das pernas dela para que se encaixasse melhor e ouviu um gemido escapar por entre os lábios dela quando se movimentou sobre sua cintura. Desceu os beijos por seu pescoço até seu ombro descoberto e deixou que sua língua acariciasse a pele macia dela. Ele se movimentou novamente em cima dela e a ouviu gemer novamente e apertar seu ombro com força. Sorriu vitorioso.
- Esse é o melhor que consegue fazer, bonitinho? – A voz provocativa dela sussurrou em seu ouvido.
- Nem de perto. – Puxou seu lóbulo e deixou que uma de suas mãos entrasse por debaixo do vestido que ela usava, alcançando a alça de sua calcinha. – Talvez você já tenha ouvido falar que os dedos de um garoto, podem levar garotas ao paraíso. – Riu a olhando.
- Já ouvi falar bastante, inclusive ouvi isso sobre os seus dedinhos. – Sorriu maliciosa.
- Bom saber que eles têm uma boa reputação. – Deu um selinho nela e desceu os beijos para seu pescoço enquanto descia a calcinha dela e, sem aviso prévio, penetrava dois dedos em sua intimidade.
apertou o braço de deixando que um gemido escapasse enquanto ele movimentava os dedos dentro dela. Mordeu o lábio inferior e fechou os olhos com força sentindo a língua quente dele em seu pescoço e os dedos dele lhe levarem para outra dimensão.
Sussurrou o nome dele sentindo os movimentos ganharem intensidade, mas não ousou abrir os olhos para ver o sorriso vitorioso dele. Sentiu passar o braço livre por sua cintura fazendo-a arquear as costas e tornando os movimentos dele mais práticos e prazerosos.
Seus gemidos ficavam mais altos a medida que o orgasmo se aproximava. O nome dele saía de sua boca cada vez com mais freqüência e ela tentava morder o lábio inferior para controlar. Sentiu subir os beijos até seu ouvido e passar a língua quente por seu lóbulo.
- Você não faz idéia do quão excitante é ouvir meu nome dessa forma. – Sussurrou com a voz rouca. Ela deixou mais uma vez que o nome dele escapasse o ouviu rir baixo.
Soltou um gemido mais alto quando finalmente chegou ao seu máximo e deixou que o corpo relaxasse sentindo retirar os dedos de sua intimidade. Ele mesmo levantou sua calcinha e ela sorriu agradecida ainda de olhos fechados e sentindo a respiração pesada a impedir de falar alguma coisa. Ele deslizou as mãos sensualmente por sua cintura e voltou a se deitar por cima dela beijando seu pescoço.
- Gostou do paraíso? – perguntou malicioso. – Eu posso te levar lá sempre que você quiser.
- Só não pense que eu vou sair por aí reafirmando a boa fama dos seus dedos. – Ela finalmente abriu os olhos e o olhou sorrindo. – Mas ainda quero a minha chance de mostrar que garotas também podem levar garotos ao paraíso. – Piscou.
- Estou disponível a qualquer hora. – Sussurrou antes de beijá-la.
O beijo não ganhou muita intensidade já que o barulho da campainha da porta fez com que ele se separassem.
- É o jantar. Você atende a porta e eu... – observou o volume na própria calça, fazendo a garota gargalhar. – Eu vou ao banheiro. – Se levantou rapidamente e sumiu escada acima.
ajeitou o vestido, o cabelo e respirou fundo algumas vezes antes de caminhar até a porta.

Jantaram em silêncio enquanto Bob Esponja e Patrick faziam besteira na televisão. havia voltado para sala com duas bandejas e eles comeram no chão mesmo. tomava cuidado para que a comida não sujasse seu vestido e nem muito menos o carpete, ou sabia que a mãe de a odiaria para sempre. Ouviu o garoto gargalhar de algo bobo que o Patrick havia dito e riu junto, achando engraçada a forma como ele se divertia com tamanha bobagem.
Distraiu-se, lembrando da aposta que fizera com as amigas, e imaginou se seria difícil passar um mês inteiro com ele, ainda mais escondido de todos no colégio. Não iria se importar de ficar com ele em público, sabia que milhares de garotas realmente fariam de tudo pra estar no lugar dela. era engraçado e, apesar de extremamente pretensioso, sabia o que fazer para agradar uma garota.
- Ainda se lembrando do paraíso? – Ele a despertou, fazendo-a rolar os olhos.
- Você não cansa de ser pretensioso? – O olhou com a sobrancelha arqueada e o viu dar de ombros, sorrindo convencido.
- Sabe que o , um dos meus amigos, adoraria conhecer a Katie? – Comentou tranquilamente, mudando de assunto.
- E você quer que eu o ajude com isso? – Arqueou a sobrancelha. – Não acha que eu tenho feito favores demais pra você ultimamente?
- Favores? – riu. – Por que você não simplesmente admite que adorou ficar comigo e que veio aqui hoje sabendo exatamente quais são minhas intenções e que, por acaso, são as mesmas que as suas?
- , eu não sou uma das garotinhas do colégio que morre de amores por você. – Respondeu superior.
- Ainda não. – Rebateu sorrindo torto.
- Há, vai sonhando. Até onde eu sei quem morre de amores por mim é você! Afinal, eu não tive que te chantagear pra te fazer sair comigo.
- Não foi chantagem, bonitinha. Foi uma troca de favores muito justa que você aceitou com prazer.
- Então você admite que eu estou fazendo favores? – Ela sorriu maliciosa.
- Não, eu admito que eu fiz o favor de fingir que estava ficando com você apenas pra te livrar do Mark, eu te levei como VIP na reinauguração da Cyprus e se você aceitou meu convite hoje, é porque gostou de tudo isso, apenas não quer admitir.
- Certo, digamos que eu tenha gostado. Se você me livrou do Mark é porque já estava de olho em mim, se me levou pra reinauguração da Cyprus é porque queria me impressionar e se me chamou aqui hoje, é porque quer muito mais de mim do que conseguiu na Cyprus ou no laboratório de física. – Se virou de frente pra ele, afastando a bandeja de comida com cuidado.
- Nossa diferença, bonitinha, é que eu admito que a única coisa que eu quero fazer desde que você passou por aquela porta, é te levar pro meu quarto, tirar esse vestido e descobrir o que tem debaixo desse orgulho todo que você se esconde.
- Na verdade, a nossa diferença, é que se eu fosse você, já teria te levado pro meu quarto há muito tempo. – Piscou, sorrindo maliciosa e viu ele devolver o sorriso.
se levantou em um pulo e puxou consigo, a abraçando pela cintura e selando seus lábios nos dela. A garota passou os braços pelo pescoço dele e se deixou ser guiada cegamente até a escada. Subiram aos tropeços, vez ou outra parando de se beijar para rir e se apoiar no corrimão.
Quando chegaram ao andar de cima, a prensou contra a parede e deixou que uma de suas mãos entrasse por debaixo do vestido dela e apertasse seus glúteos com força. gemeu baixo, separando os lábios dos dele e descendo para seu pescoço enquanto as mãos dele deslizavam por sua cintura, levantando cada vez mais seu vestido. Puxou a camisa dele desajeitadamente pra cima e a jogou ali mesmo no chão do corredor. Suas mãos desenharam os braços bem definidos dele, subindo para seus ombros e depois descendo por seu peito e barriga. Ele sorriu observando o olhar dela sobre seu corpo e a desencostou da parede a levando até a porta no final do corredor e voltando a beijá-la assim que entraram em seu quarto.
puxou o cabelo do menino com força fazendo-o soltar um gemido baixo e sorriu, lembrando o quão apelativo e tentador era ouvir os gemidos dele. Ela queria fazê-lo sussurrar seu nome da mesma forma que ele fizera com ela mais cedo. Sentiu ele puxar seu cinto com pressa e puxar o vestido para cima sem cuidado algum.
Lentamente, foi passando as mãos pelo corpo dela, sentindo a textura de sua pele e descobrindo seus pontos fracos, cada vez que ela gemia baixo ao tocar nos lugares certo. Uma de suas mãos foi até as costas dela, procurando pelo fecho do sutiã, e a ouviu soltar uma risadinha baixa e se afastar um pouco dele.
- Nem sempre essas coisas estão nos lugares mais óbvios. – Sorriu maliciosa e abriu o fecho que ficava na parte da frente do sutiã.
- As melhores coisas nunca estão nos lugares mais óbvios. – concluiu, observando os seios nus dela e voltando a beijá-la. Com uma das mãos ele massageou o seio dela, fazendo a garota ofegar rapidamente.
passou as unhas compridas pelas costas dele e sentiu ele se arrepiar, sorriu descendo os beijos para seu queixo, pescoço e seu abdome, abrindo o cinto e o botão da calça dele, deslizando-a por suas pernas. Sorriu ao ver a excitação já evidente dele e beijou sua barriga lentamente, até chegar ao elástico da boxer verde escura que ele usava.
gemeu sentindo a língua quente da garota em sua pele e encolheu a barriga apoiando uma das mãos na parede e fechando os olhos com força. Já podia sentir seu membro latejar de desejo quando subiu os beijos até alcançar sua boca de novo e grudar o corpo no dele o máximo que pôde, o empurrando para trás até chegarem perto da cama.
Antes que ela o empurrasse, ele se virou e deixou que o corpo dela ficasse por debaixo do seu ao deitarem. Sorriu vitorioso sentindo-a protestar, arranhando com força suas costas. Encaixou uma das pernas entre as dela e partiu o beijo a olhando ainda com os narizes colados e reparando em suas respirações descompassadas e a boca vermelha dela que devia latejar que nem a sua.
Levou os lábios até o pescoço dela, distribuindo chupões enquanto suas mãos brincavam com os seios dela e gemia baixo em seu ouvido o estimulando. Desceu os beijos por seu colo, seus seios e sua barriga, até chegar ao elástico de sua calcinha. Olhou o rosto dela rapidamente a viu morder o lábio e jogar a cabeça pra trás sentindo prazer. Sorriu vitorioso e decidiu que iria apenas provocá-la. Desceu um pouco o elástico da calcinha e depositou um beijo por ali. Suas mãos acariciaram calmamente a coxa dela e, apenas para ver sua reação, passou a língua pela parte interna.
gemeu alto ao sentir a língua quente dele e apertou o lençol com força. continuou chupando a parte interna de sua coxa e ela podia sentir o suor escorrendo por seu pescoço e seu desejo aumentando.
- . – Sussurrou em meio a um gemido e ouviu ele soltar um risinho malicioso.
- Eu te levaria ao paraíso de novo com o maior prazer, bonitinha. – deitou sobre ela novamente e distribuiu beijos sedutores por seu pescoço. - Mas fiquei realmente curioso quanto a sua teoria de que garotas também podem levar garotos ao paraíso. – Ele passou o nariz pelo dela e a olhou, vendo um sorriso torto surgir no rosto dela.
- Muito esperto, bonitinho. – Ela apertou o queixo dele e o empurrou, fazendo com que ele caísse na cama ao seu lado.
Sentou-se sobre ele, colocando uma perna de cada lado da sua cintura e sorriu sentindo a ereção do garoto. Começou a beijar o pescoço dele, deixando que sua língua fizesse movimentos circulares e sentiu as mãos dele apertarem sua cintura, a estimulando. Sua mão desceu pelo abdome do garoto, fazendo um carinho com suas unhas até adentrar a boxer dele e tocar seu membro rígido de excitação. soltou um gemido alto e ela sorriu gostando daquilo.
Deslizou a mão pelo membro, começando a masturbá-lo lentamente e o ouvindo gemer pedindo por mais velocidade.
- Sem pressa, bonitinho. Apenas relaxe e aproveite. – Sussurrou antes de morder o lóbulo dele.
Continuou movimentando a mão, aumentando gradativamente a velocidade e ouvindo arfar e implorar por mais. Sorriu atendendo ao pedido dele e o olhou vendo seus olhos fechados com força e seu rosto contorcido de prazer. Apertou o membro dele com certa força e ouviu ele finalmente ofegar seu nome. Uma sensação de prazer invadiu seu corpo e ela diminuiu os movimentos, descendo calmamente os beijos por seu abdome, tirou a boxer dele e a jogou em algum canto do quarto. Passou a língua pela parte interna da coxa dele, da mesma forma que ele fizera com ela e o ouviu gemer alto. Quando aumentou novamente a velocidade dos movimentos, sussurrou que não agüentaria muito mais que aquilo.
- Sh, agüente mais um pouco, bonitinho. – Sussurrou quase deitando novamente por cima dele. – O paraíso é um lugar muito complexo, há muitas coisas pra se explorarem ainda. – Puxou o lábio inferior dele e sorriu observando a cara de sofrimento que ele fazia.
Com o dedo indicador ela desenhou as “entradas” dele e depois beijou sensualmente a base de seu membro. segurou o cabelo da menina com força e sentiu a língua quente dela passar por toda a extensão de seu pênis. A mão dela ainda o masturbava quando sua boca encontrou seu membro, fazendo-o gemer alto sem conseguir se controlar.
A boca da garota subia e descia pelo membro rígido dele enquanto sua mão continuava a masturbá-lo diminuindo a velocidade aos poucos.
- , não dá mais. – sussurrou tentando controlar os gemidos o máximo que pode.
subiu os beijos novamente enquanto ele abria a gaveta do criado mudo e tentava, às cegas, pegar uma camisinha. Quando a encontrou, deu para a garota e a viu sorrir maliciosa. Colocou o preservativo no membro ereto dele sem o provocar muito, já sabendo que ele estava segurando o máximo que podia e quando terminou sentiu ele a puxar pelos pulsos com pressa e tirar sua calcinha rapidamente. Deitou por cima dela e a penetrou de uma vez deixando que um gemido alto escapasse e o mesmo acontecesse com ela.
Movimentou-se em cima dela, tirando o membro quase todo e colocando-o novamente com força, fazendo a garota apertar seus braços e sussurrar seu nome de forma quase inaudível. O corpo suado dela roçava no seu enquanto suas unhas, vez ou outra, encravavam em suas costas lhe mostrando que ela estava sentindo prazer.
Segurou uma das coxas dela e levantou um pouco sua perna ganhando mais contato entre os corpos e acelerando os movimentos. Seus lábios chupavam o pescoço dela enquanto gemidos abafados escapavam e sua respiração ficava mais pesada e desregulada.
o puxou pela nuca, grudando seus lábios e puxou o lábio inferior dele com força. Podia sentir seu próprio sangue ferver debaixo da pele e seu corpo implorar por cada vez mais contato e mais velocidade. Sussurrou no ouvido de para que ele fosse mais rápido e passou a língua por seu lóbulo, sentindo-o apertar sua cintura e aumentar a velocidade dos movimentos, fazendo com que os gemidos aumentassem gradualmente também.
anunciou seu orgasmo segundos antes de seu corpo relaxar e uma sensação de prazer o invadir por inteiro. Continuou se movimentando em cima dela, até que ela chegasse ao próprio orgasmo e deixou que o peso de seu corpo se largasse por cima dela. Sentiu beijar seu ombro e seu peito e jogar a cabeça pra trás, exausta e respirando com dificuldade.
Caiu ao lado dela e passou a mão pelo cabelo suado e bagunçado. Ficaram algum tempo em silêncio, apenas suas respirações descompassadas tomavam conta do quarto silencioso.
- Preciso confessar uma coisa. – falou, ainda esperando que a respiração de acalmasse. virou o rosto e o olhou, esperando que ele continuasse. – Pensar em você e na Leah se pegando é extremamente prazeroso durante o sexo. – Riu.
abriu a boca o olhando incrédula e, antes que conseguisse dizer alguma coisa, sua mão deu um tapa forte no braço de , deixando o lugar avermelhado.
- Idiota! – Balançou a cabeça, ouvindo o garoto gargalhar.
- Relaxa, bonitinha. Eu não fiquei pensando nisso o tempo todo. – Sorriu a olhando. – Você é boa demais, não é preciso ficar pensando nesse tipo de coisa. Estou até pensando em te colocar no meu top 5 melhores transas. – Falou de uma forma meio cafajeste, arrancando uma risada da menina.
- Fala sério que você tem um top 5 melhores transas, ! – O olhou curiosa.
- Acredite, todo garoto tem. Por quê? Vai dizer que você não sabe quais foram as melhores transas da sua vida.
- Existem algumas memoráveis, mas nenhum tipo de top 5! – Riu.
deu de ombros e encarou o teto branco do quarto, já sentindo a respiração normalizar. A menina ao seu lado se sentou na cama e abraçou os joelhos, fazendo-o a olhar.
- Vai mesmo me privar de olhar pra você? – Perguntou num tom sofrido, fazendo-a rir baixo.
- Você já viu tudo que tinha pra ver aqui, . – Se levantou da cama e pegou a calcinha que estava jogada no chão.
- Eu passei três anos tendo que imaginar o que tinha por baixo das roupas que você vestia, bonitinha. Pra compensar isso eu preciso de muito mais que alguns minutos olhando pra você assim. – Apontou o corpo dela quase nu, exceto pela calcinha rosa.
- Espera. – Ela parou, se virando pra ele e levou alguns segundos processando o que ele tinha acabado de falar. – Você sonha em me levar pra cama há três anos?
- Só eu? Ah, , você sabe que grande parte da população masculina daquele colégio sonha em te levar pra cama. Você e as suas amigas. – Deu de ombros. Ela sorriu incrédula e saiu do quarto, voltando segundos depois com a camisa pólo que ele vestia antes de ser largada no chão do corredor. – Fica bem melhor em você. – Comentou se levantando e vestindo a boxer.
- É, eu sei. Você fica melhor sem ela. – Sorriu maliciosa vendo-o retribuir e caminhar até ela, abraçando-a pela cintura e beijando lentamente seu pescoço.
- Sabe que nessa minha visita ao paraíso eu acho que não deu pra explorar tudo? Preciso seriamente de mais algumas visitas. – Comentou entre os beijos.
- Sem problema, bonitinho. A gente pode continuar com a nossa troca de favores. – Sugeriu tocando o queixo dele, fazendo seus olhares de encontrarem. O sorriso no rosto dele se alargou e ele concordou com um aceno de cabeça.
puxou o lábio inferior dele, passando os braços por seu pescoço e o ouviu gemer baixinho apertando sua cintura. Sorriu deixando que seus dedos se perdessem nos cabelos dele e o beijou mais calmamente, sentindo a língua dele massagear a sua enquanto suas mãos passeavam sem restrições pelo corpo dela, tocando-a nos lugares certos.
- Sabe o que me deu vontade? – sussurrou quando ele desceu os lábios para seu pescoço novamente.
- Eu sei o que me deu vontade. – Respondeu a olhando. – Acho que já estou pronto pra outra. – Sussurrou malicioso.
- Eu quero sorvete. – Ela se afastou um pouco dele e sorriu. arqueou a sobrancelha e ela lhe deu um selinho rápido. – Vamos, eu quero tomar sorvete, e essa casa é grande demais pra ficarmos nos restringindo ao seu quarto! – O puxou pela mão, ouvindo-o gargalhar enquanto passavam pelo corredor e desciam as escadas.
- Dessa última parte eu gostei!

- Ainda não acredito que você tem uma televisão de plasma na cozinha. – comentou, observando um clipe da Madonna que passava na televisão. – Fala sério, que tipo de pessoa assiste televisão na cozinha? – Riu.
- Minha mãe achou que seria útil, e sabe que agora eu tô começando a concordar com ela? – Sussurrou com o hálito gelado no pescoço da menina, fazendo-a encolher os ombros. Suas duas mãos se apoiaram na bancada em que ela estava encostava de costas pra ele e deixou que todo seu corpo grudasse no dela. Começou a beijar seu pescoço lentamente enquanto ela ainda fingia indiferença e continuava a tomar o sorvete no pote em suas mãos.
- Tem calda? – Perguntou inocente, fazendo-o bufar e encostar a testa em seu ombro.
- Acho que tem. – abriu alguns armários e encontrou duas caldas para sorvete, uma de chocolate e uma de morango. As colocou em cima da grande bancada, na frente da menina que sorriu agradecida.
ficou de costas pra bancada e, dando um impulso, se sentou no mármore gelado. estava encostado na bancada em frente e a olhou sem entender, vendo um sorriso devasso surgiu nos lábios da menina.
- Vem aqui, bonitinho. – Antes que ela terminasse a frase, ele já estava em sua frente, se encaixando entre suas pernas.
pingou uma gota da calda de chocolate no dedo e passou nos lábios dele, lhe dando um selinho em seguida. Ele mordeu o lábio inferior gostando da provocação e a viu pegar a calda de chocolate e segurar em seu queixo, fazendo-o abrir a boca e despejando uma quantidade considerável de calda ali. Pegou a calda de morango e fez a mesma coisa em sua própria boca, sorrindo para e o puxando pela nuca, dando inicio a um beijo intenso.
A menina cruzou as pernas na cintura dele, tentando ganhar mais contato entre os corpos e puxou seu cabelo com força, ouvindo um gemido baixo escapar por entre os lábios dele. Suas línguas exploravam todos os cantos de sua boca, fazendo o morango e o chocolate se misturarem e lhes darem uma sensação agradável.
As mãos de que acariciavam as coxas dela subiram, levando a camisa dele que ela estava vestindo e eles se separaram alguns segundos, apenas para que ele jogasse a camisa no chão. Sorriram vendo as bocas meladas e sugou o lábio inferior dele, fazendo o garoto ofegar e apertar sua cintura com vontade.
desceu os beijos para o pescoço dela e lhe deu alguns chupões, tateando a bancada em busca da calda de chocolate. Quando a encontrou, se afastou da garota e sorriu derramando a calda em seu colo e seios, formando seu próprio nome. Sorriu observando o “” escrito em marrom e se aproximou começando a lamber a área. Ela jogou a cabeça pra trás e segurou firme no cabelo dele, gemendo baixo enquanto a língua dele brincava com seu seio.
Com o colo já limpo e sem vestígios de chocolate, desceu da bancada e trocou de posição com , fazendo-o sentar na bancada e escorregar pra trás, dando espaço para que ela também subisse. O empurrou pelo peito e fez com que ele se deitasse, agradecendo pelo tamanho exagerado da bancada. Pegou as duas caldas e derramou pelo peito e barriga de , sorrindo ao ver a sujeira que estava fazendo. Prendeu o cabelo em um coque frouxo e passou uma perna por cada lado da cintura dele, já sentindo seu membro excitado.
Inclinou-se sobre ele, sem encostar as barrigas e beijou sua boca com vontade, rebolando sobre ele e o fazendo gemer alto. Sorriu e desceu os beijos lentamente para o pescoço, deixando que sua língua limpasse toda a calda que havia por ali.
arfava enquanto sentia a garota chupar seu pescoço e, vez ou outra, se pressionar sobre sua cintura. Os beijos foram fazendo o caminho por seu peito e barriga, até chegarem abaixo do seu umbigo e ela acariciar seu membro, já ereto de excitação, por cima da boxer. Fechou os olhos com força e sussurrou o nome dela quase inaudivelmente, sentindo-a apertar a parte interna de sua coxa.
subiu novamente os beijos até chegar à boca dele e puxou seu lábio inferior observando os olhos dele fechados e o rosto contorcido de prazer. As mãos de que antes estava em suas coxas, massagearam seus seios e ela gemeu baixo em seu ouvido. Lentamente, as mãos desceram, desenhando o corpo dela até chegarem em sua calcinha e tirá-la lentamente, dedilhando suas coxas apenas para provocá-la. Ele sorriu a observando nua em cima de si e, pela primeira vez, viu as bochechas da garota ficarem levemente rosadas.
- Três anos de espera, valeram a pena. – Sussurrou em seu ouvido, passando a língua por seu lóbulo e sentindo-a apertar seu braço.
- Resolveu ficar romântico? – Brincou.
- Acho que é seu efeito sobre mim. – Confessou baixo, encarando os olhos dela.
piscou algumas vezes e depois sorriu fraco.
- Não perca seu tempo com isso, . – Roçou os lábios nos dele e deixou que sua mão deslizasse até a boxer que ele usava e acariciou levemente o membro dele. – Eu acho que a gente precisa tomar um banho. – Sussurrou maliciosa.
se sentou na bancada, ainda mantendo-a em seu colo e beijou o pescoço dela, acariciando seu corpo nu enquanto as mãos dela apertavam seus ombros o estimulando. Deslizou pela bancada e tocou os pés no chão enquanto mantinha as pernas cruzadas em sua cintura firmemente.
Caminharam às cegas por um corredor escuro ainda no andar de baixo, partindo o beijo apenas para conseguir acertar a porta do banheiro e aproveitando para beijar o pescoço dele que ainda estava com gosto de calda de chocolate. Ele acendeu a luz e a colocou sentada na bancada rapidamente, apenas para tirar a boxer e pegar uma camisinha na gaveta, no segundo seguinte seus corpos já estavam novamente grudados e suas bocas ocupadas demais.
abriu o chuveiro deixando que a água quente caísse sobre os dois, fazendo com que um gemido escapasse de ambos os lábios. sentiu as costas tocarem a parede fria e o menino descer os beijos para seu pescoço, os dedos dele estavam entrelaçados em seu cabelo e massageavam sua nuca sensualmente. Deixou a cabeça pender para o lado, aproveitando a sensação boa que a língua dele em seu pescoço lhe dava e encravou as unhas em seu braço, mostrando que estava gostando. A boca dele desceu por seu colo, até chegar em seu seio a fazendo fechar os olhos com força e deixar que gemidos mais freqüentes escapassem.
descruzou as pernas da cintura dele e se colocou de pé, pegando a camisinha e fazendo uma trilha de beijos pelo peito e barriga dele, até chegar em seu membro ereto. O masturbou um pouco com a mão e a boca apenas para provocá-lo, sentindo-o segurar em seus cabelos com força, e depois colocou o preservativo lentamente. Ficou novamente em pé na frente dele e o viu sorrir malicioso antes de prensá-la contra a parede e beijá-la intensamente. Deu um impulso cruzando as pernas na cintura dele novamente e sentiu segurar em firmemente em seus quadris e posicionar o membro em sua entrada.
Um gemido alto saiu dos dois lábios os fazendo encravar as unhas em ambas as peles e deixassem que o banheiro fosse preenchido por gemidos e sussurros. escondeu o rosto na curva do pescoço da menina enquanto investia com força e a sentia corresponder, puxando seu cabelo e mordendo seu lóbulo com força. A ouviu pedir por mais velocidade e intensificou os movimentos, fechando os olhos com força e sussurrando o nome dela.
chegou ao orgasmo primeiro e jogou a cabeça pra trás soltando um gemido alto. continuou investindo até sentir uma sensação de prazer, ainda maior que da primeira vez, o atingir e seu corpo relaxar aos poucos. Continuou a segurando pelos quadris e encostou a testa no ombro dela, esperando a respiração acalmar um pouco.
Quando desceu do colo do garoto, sentiu as pernas bobearem e agradeceu por ele estar a abraçando pela cintura. O abraçou também, deixando que seus dedos desenhassem as entradinhas que ele tinha nas costas e sorriu sozinha lembrando-se que sempre comentara com as amigas que homens com entradinhas nas costas eram seu fraco.
- Acho que vou ter que colocar essa no top 3. - comentou, beijando suavemente seu pescoço.
- Certo, se continuar assim, só vai ter eu no seu top 5. – Riu.
- Não vejo problema algum nisso. Se só tiver você no meu top 5, quer dizer que ainda iremos fazer isso muitas vezes. – Mordeu o lábio inferior a olhando.
- Quem sabe! – deu de ombros, lembrando que ainda teria praticamente um mês inteiro pela frente com . Não podia reclamar, ele era bom nisso e até onde se lembrava, nenhum outro cara havia lhe dado tanto prazer. Sentiu os lábios dele encostarem nos seus calmamente e suas bocas se abrirem dando inicio a um beijo lento e diferente dos outros que haviam dado naquela noite. As mãos dele acariciavam as costas da menina tranquilamente, seus dedos desenhando suas curvas enquanto ele sentia as mãos dela acariciarem sua nuca e as unhas fazerem um carinho gostoso em seu braço.
sorriu gostando da sensação de finalmente ter em seus braços e agradecendo por ela ser ainda melhor do que ele esperava, enquanto ela sorria chegando finalmente a conclusão de que, definitivamente, aquele mês seria melhor do que ela podia esperar.



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virou o quarto copo de vodka e chupou o pedaço de limão que estava em sua mão. Sua garganta já ardia, mas ela adorava se sentir mais leve e relaxada. Melanie, ao seu lado, virou também o copo de vodka e, antes que conseguisse chupar o limão, teve uma crise de risos. balançou a cabeça, achando incrível a facilidade da amiga em ficar bêbada.
- , eu vou ter que te confessar uma coisa. – Falou, ainda rindo sem controle.
- Só não venha me confessar que você está bêbada. - Rolou os olhos, sabendo que a amiga sempre fazia a mesma piadinha medíocre.
- Não, é outra coisa, mas já que você citou... eu acho que estou sim bêbada. – O tom de voz baixo da menina passava a impressão de que ela estava revelando algum grande segredo. – Mas enfim, o que eu quero confessar de verdade, é que eu to com muita inveja de você. – Passou um dos braços pelo pescoço da amiga. – é gostoso pra caralho e eu sempre quis dar uns pegas nele. – Foi a vez de gargalhar com a confissão da amiga. – Não ri, amiga. Eu tô aqui com a maior inveja de você. Mas ó, é inveja boa, tá bom?
- Certo, certo. – Empurrou um pouco Melanie, se sentindo incomodada com o bafo de vodka dela e sabendo que no dia seguinte ela não se lembraria de nada daquilo. Seria uma ótima chantagem para usar contra ela depois, pensou sorrindo.
Caminhou calmamente até o enorme freezer no canto da sala e pegou uma garrafa de Heineken, pensando quanto dinheiro havia sido gasto em cerveja naquela festa. Pelo menos Leah sabia como agradar seus convidados.
- Te achei! – Katie apareceu do nada, a assustando, e ela colocou a mão no peito.
- Tá doida, Katie? Quase me mata! – Reclamou, se recuperando.
- Desculpe, amiga. Só preciso te contar que achei o cara ideal pra você. – Falou animada, fazendo a amiga rolar os olhos.
- Katie, quer parar de procurar homens pra mim? Eu consigo fazer isso sozinha.
- Primeiro, eu não estou procurando homens pra você, esse eu achei sem querer. – Riu. – Segundo, eu sei que você consegue homens sozinha, basta estalar os dedos e dezenas deles caem aos seus pés, mas não custa ser um pouco seletiva.
- Ei, eu sou seletiva! – Bufou.
- Certo, certo. Vem logo que eu quero te mostrar ele. – A puxou pra fora da casa e passou os olhos pelo enorme jardim lotado de pessoas. – Calma, ele está por aqui, tenho certeza disso... Ali! – Apertou a mão da garota e apontou para um garoto loiro alto. arqueou a sobrancelha analisando o menino, desde seu all star branco sujo, suas calças largas, a camisa pólo azul marinho, até seus cabelos arrumados de uma forma bagunçada.
- Hm – sorriu e de repente se lembrou de algo. – Katie! Eu acho que também achei o cara ideal pra você! – Sorriu, a puxando para o outro lado do gramado enquanto seus olhos percorriam rapidamente os rostos das pessoas.
- Mas, , e o seu loirinho ali, ele vai sumir.
- Não vai sumir não, encontro ele fácil depois. – Falou impaciente por não estar encontrando quem precisava. Dez segundos depois seu olhar caiu em , que sorria de alguma coisa que uma garota que estava agarrada em seu pescoço falava. Aproximou-se um pouco dele, ainda se mantendo afastada e viu ele desviar o olhar para ela e Katie. Indicou a amiga ao seu lado discretamente e o viu apontar para dois garotos que conversavam ali perto. Sorriu agradecida e puxou Katie pela mão.
- Quem? ? – Katie perguntou, incrédula, e viu a olhar com um sorriso malicioso.
- Não, . E convenhamos que seria um desperdício não aproveitá-lo. – Katie ia abrir a boca pra protestar, mas a amiga foi mais rápida. – ! – Chamou alto, vendo o garoto a olhar estranho. – Vem aqui. – Sorriu calmamente e o viu trocar um olhar com antes de se levantar e ir até ela.
- Oi! – Ele sorriu abertamente, parando na frente delas com a garrafa de cerveja na mão.
- Prazer, e Katie. – Estendeu a mão rapidamente para que ele apertasse e viu a amiga imitar seu gesto. – Espero que eu não tenha perdido meu tempo, divirtam-se. – Mandou beijinhos no ar e se afastou deixando os dois sozinhos a olhando assustados.
Deu risada se divertindo sozinha com aquilo tudo e bebeu um gole grande de sua cerveja, se assustando quando apareceu em sua frente.
- Porra, tiraram o dia pra me matar do coração. – Reclamou.
- Não sabia que a minha beleza era capaz de tudo isso. – brincou, abrindo um sorriso torto e fazendo a menina rolar os olhos.
- Fala logo o que você quer, .
- Adoro quando você fica agressiva, bonitinha. – Se aproximou dela, vendo-a arquear uma sobrancelha. – Tá com pressa pra fazer alguma coisa?
- Se você quiser sair da minha frente eu irei tentar achar um loirinho que estava em algum lugar por aqui. – Comentou olhando em volta. – E você? Por que não volta pra sua garota?
- Por que deveria? – rebateu, passando os braços pela cintura dela. abriu um sorriso malicioso e lhe deu um selinho rápido.
- Porque eu acho extremamente sexy te ver com outras garotas. – Sussurrou em seu ouvido. – Agora pare de ficar me abraçando em público e procure uma garota pra te levar pro paraíso. – Piscou, se soltando dos braços dele e se afastando em direção a varanda da casa.
passou a mão pela cabeça, bagunçando os cabelos enquanto observava o movimento que os quadris dela faziam enquanto caminhava com o salto fino.

sorriu, observando Josh se afastar e entrar na cozinha para pegar mais cerveja. Recostou-se no sofá, que por um milagre estava vazio, e olhou em volta, reparando nas pessoas que dançavam animadas. Pela porta aberta da varanda, ela podia ver Katie e rindo de alguma coisa e a alguns metros de distancia, beijando uma garota morena com um vestido curto azul claro. Mordeu o lábio vendo uma das mãos dele descer até a bunda da garota e apertá-la levemente, enquanto a outra mão dele estava perdida nos cabelos compridos dela. Ela realmente achava sexy vê-lo ficando com outras garotas, lembrar das vezes que eles ficaram e como as mãos dele faziam a mesma coisa pelo corpo dela, lhe dando um enorme prazer.
Josh apareceu novamente m sua frente com duas garrafas de cerveja na mão e lhe estendeu uma sorrindo. Ela retribuiu o sorriso, agradecida, e bebeu um grande gole sentindo-o passar um dos braços por sua cintura e beijar carinhosamente sua bochecha. Menos de uma hora ficando com o garoto e ele já estava ficando carinhoso, controlou a vontade de rolar os olhos e apenas sorriu levemente, o olhando e lhe dando um selinho. Ela gostava de garotos carinhosos e românticos, mas não era exatamente o que estava querendo aquela noite.
Tomou outro gole da cerveja e se virou para o garoto, puxando-o pela gola e selando seus lábios nos dele. Josh entendeu o recado e segurou firme na coxa dela, puxando-a mais pra perto e dando maior intensidade ao beijo. sorriu e deixou que seus dedos se perdessem nos cabelos extremamente lisos e sedosos dele, por que mulheres nunca têm cabelos assim? Sentiu uma das mãos dele entrar por debaixo de sua blusa e acariciar suas costas até o fecho do sutiã e fazer o caminho inverso até chegar em seus glúteos.
Josh mordeu o lábio inferior da menina o puxando entre seus dentes e desceu os beijos para o pescoço dela enquanto suas mãos desenhavam a cintura da garota calmamente. As mãos dela, apertando sua nuca e seu braço, mostravam que ela estava gostando. Se perguntou se era cedo demais para levá-la para um quarto.
sorriu, sentindo a língua quente do garoto em seu pescoço e, antes que pudesse evitar, o rosto de apareceu em sua mente, fazendo-a abrir os olhos assustada. Soltou um suspiro pesado e sentiu o garoto apertar sua cintura, provavelmente achando que o suspiro era por causa dele. Olhou para o outro canto da sala e encontrou um par de olhos a observando.
sentia a garota chupar seu pescoço com vontade enquanto seus olhos continuavam presos no sofá do outro lado da sala, onde e algum garoto desconhecido se agarravam com vontade. As mãos do garoto passeavam pelo corpo dela, e ele se lembrou da sensação de ter o corpo dela em seus braços, suas mãos passeando sem restrições e a tocando nos lugares certos. Gemeu baixo sentindo seu corpo ficar mais excitado apenas com a lembrança e apertou a garota, que ainda se divertia com seu pescoço, contra seu corpo. Viu os olhos de encontrarem os seus e sorriu torto pra ela, vendo-a devolver o sorriso e morder o lábio inferior de uma forma sexy.
Meia hora depois, continuava no mesmo sofá, a única diferença era que agora se encontrava sozinha, depois de ter dado um fora em Josh por estar frustrada consigo mesma. Por que ela ficava imaginando as sensações que as mãos de lhe causavam e as comparava com as de Josh? Prendeu os cabelos em um coque frouxo, sentindo a sala ficar abafada pela quantidade de gente e passou os olhos pela pista de dança, vendo Leah se divertir no meio de uma roda que seis garotos faziam em volta dela. Riu sozinha lembrando-se da cara que fizera quando contou que já havia beijado Leah e, como se tivesse sentido um estalo na cabeça, ficou de pé, caminhando rapidamente até a varanda e procurando um rosto em especial no meio de tantos.
- Me procurando? – Uma voz rouca falou em seu ouvido e ela precisou fechar os olhos por três segundos para se recuperar. Virou-se e viu a olhar sorrindo. O cabelo dele estava mais bagunçado que o normal e ela sabia que havia sido alguma garota que fizera aquilo.
- Por que estaria? – Sorriu de lado, dando dois passos pra trás quando ele se aproximou, mas foi o suficiente pra suas costas tocarem a parede da varanda e ele abrir um sorriso vitorioso.
- Talvez porque você tenha percebido que aquele babaca não causa em você metade das sensações que eu causo. – Deu de ombros, colocando as duas mãos na parede e deixando a garota entre seus braços.
- Já estava até esquecendo o quão pretensioso você é. – semicerrou os olhos.
- Eu posso te lembrar sempre que você quiser. – Sussurrou em seu ouvido e passou a língua quente pelo lóbulo dela. colocou a mão no peito dele na intenção de empurrá-lo, mas foi mais rápido e grudou seu corpo inteiro no dela, prensando-a contra a parede. – Relaxe, bonitinha. Todo mundo nessa festa tá bêbado, garanto que amanhã eles já não vão lembrar nada do que viram hoje. – Deu um beijo suave na curva do pescoço da menina e sentiu a mão dela que estava em seu peito, deslizar até a barra de sua camisa.
- Sabe, eu estava pensando em te fazer um favor que vai acabar com qualquer divida que eu possa ter com você e me deixar com muitos créditos. – Sussurrou de olhos fechados, aproveitando o carinho que a língua dele fazia em seu pescoço. – Mas não sei se você anda merecendo. – Completou sorrindo.
- Farei o máximo que puder pra te recompensar. – sorriu de lado a olhando e a viu arquear uma das sobrancelhas como se estivesse pensando. Aproveitou para morder o lábio inferior dela e puxá-lo lentamente, ainda encarando seus olhos.
- Tudo bem. Vem comigo. – O puxou pela mão e entrou na casa novamente, caminhando entre as pessoas e subindo as escadas rapidamente.
O andar de cima da casa estava praticamente deserto, parecia que ninguém tinha tido a genial idéia de subir para algum dos quarto, estavam bêbados demais para se darem esse trabalho. abriu uma das portas sabendo que era o quarto de hóspedes e entrou, fechando a porta em seguida. Antes que dissesse alguma coisa, ela o puxou pela gola da camisa e selou os lábios nos dele. O empurrou até a cama e fez com que ele sentasse.
- Agora você vai esperar aqui quietinho e eu vou lá embaixo pegar a sua surpresinha. – Sorriu maliciosa, lhe dando um selinho.
- Calda de chocolate de novo? – sorriu torto e viu a menina gargalhar.
- Muito melhor que isso, bonitinho. – Piscou e saiu do quarto rapidamente.
se levantou e foi até a janela, observando a movimentação das pessoas no andar de baixo. Sua mente girava e sua imaginação trabalhava a mil, pensando no que poderia estar fazendo. Sabia que não estava completamente sóbrio e isso só contribuía para sua imaginação. Passou as mãos pelo cabelo pensando se aquilo não era apenas um truque para fazê-lo perder alguma coisa que iria acontecer na festa, mas não conseguiu imaginar nenhum motivo para ela fazer aquilo. Sentou-se novamente na cama e apenas esperou por intermináveis dez minutos.
abriu a porta do quarto e viu se levantar rapidamente da cama, sorriu e puxou a outra garota pra dentro do quarto, fazendo-o arregalar os olhos.
- , essa é a Leah. Leah, esse é . – Apresentou os dois com um sorriso e viu a garota ao seu lado medi-lo.
- . – Repetiu calmamente, ainda o analisando. – Melhor do que eu esperava, achei que fosse um outro... – Pensou por alguns segundos. – Eles são todos tão parecidos. – Concluiu, arrancando uma risada de .
- Então, como eu te falei, nosso querido gostou bastante de imaginar aquela vez que a gente jogou verdade ou conseqüência, certo, bonitinho? – Tocou o queixo dele e piscou discretamente. apenas olhava de para Leah sem saber o que dizer. Ela não iria fazer o que ele estava imaginando, iria?
- Garotos. – Leah balançou a cabeça em negação. – Sempre tão curiosos em relação a isso. – Sorriu, se aproximando de e parando ao lado de . As duas se entreolharam sorrindo e, antes que ele pudesse piscar, começaram a se beijar, fazendo-o dar um passo pra trás e abrir a boca na intenção de falar alguma coisa, mas nenhum som saiu.
Leah deslizou uma das mãos pelo corpo de e a puxou pela cintura, ao mesmo tempo em que a outra entrelaçava os dedos em seus cabelos loiros e compridos. observou o corpo de Leah coberto apenas pelo vestido extremamente curto e mordeu o lábio sentindo seu corpo começar a reagir àquela cena. Reparou como ficava exageradamente sexy beijando a outra garota e desceu os olhos por seu corpo muito mais coberto que o de Leah. Ela vestia uma blusa azul colada no corpo que destacava suas curvas e uma calça jeans preta skinny que valorizava seus quadris.
desceu uma das mãos até o seio de Leah e o massageou, ouvindo a garota gemer baixinho. mordeu o lábio com força controlando a vontade de gemer junto com ela. A blusa de foi levantada até seu busto e as duas se afastaram sorrindo apenas para que a peça de roupa fosse tirada. pôde sentir as unhas curtas machucarem as próprias mãos, tamanha era a força que as apertava. Olhou rapidamente para baixo e viu que já havia um certo volume em sua calça.
Leah desceu os beijos para o pescoço de e a garota aproveitou para olhar o rosto de , que se contorcia de prazer. Sorriu gostando de vê-lo daquela forma e o chamou com o dedo. Em menos de três segundos o garoto já estava ao seu lado.
- Leah. – Chamou a garota, vendo ela se afastar um pouco, parando de beijar seu pescoço e olhou para rapidamente. – Acho que a gente pode agradar o um pouco, certo?
- Com o maior prazer. – Leah respondeu prontamente.
desabotoou calmamente a camisa do menino o olhando nos olhos enquanto Leah o provocava passando as unhas com força por suas costas. Ele mesmo jogou a camisa no canto do quarto fazendo as duas garotas rirem e o empurrarem para trás, jogando-o na cama. Elas se ajoelharam, uma de cada lado dele, e voltaram a se beijar, deixando-o extasiado na cama. O vestido de Leah ganhou o mesmo destino que a blusa de e sorriu, observando o corpo dela e passando a mão por suas pernas.
- Gostou daí, ? – Ouviu a voz de Leah perguntar e a olhou sorrindo.
- Eu gostei de tudo isso aqui. – Respondeu lentamente. gargalhou e falou alguma coisa no ouvido de Leah, vendo a menina concordar com um sorriso malicioso.
observou as duas garotas se curvarem para ele, começou a beijar seu pescoço, e Leah beijou sua barriga, descendo aos poucos e desabotoando sua calça. Quando estava só de boxer, a garota massageou seu membro fazendo-o morder o lábio inferior e fechar os olhos. Quando os abriu, viu que o observava com um sorriso devasso no rosto.
- Adoro ver você fazer essa cara de prazer. – A garota confessou passeando os lábios calmamente por sua bochecha. Quando ele ia responder, sentiu Leah colocar seu pênis na boca e apenas deixou que um gemido alto escapasse, ouvindo o risinho baixo de .
puxou a garota pela nuca e começou a beijá-la com intensidade, enquanto Leah o masturbava, deslizando a boca com movimentos precisos. Ele deslizava as mãos pelo corpo de enquanto as unhas dela arranhavam sua barriga e seu peito, fazendo-o ofegar ainda mais. Uma de suas mãos massageou o seio da garota ainda coberto pelo sutiã e ele ouviu um gemido baixo escapar pelos lábios dela.
Leah intensificou os movimentos e ele partiu o beijo gemendo alto e sentindo a respiração começar a falhar. A boca de foi de encontro a seu pescoço e a língua dela acariciava sua pele já suada enquanto suas unhas desciam e subiam por seu abdome, o provocando. Apertou com força a cintura dela e os cabelos de Leah, sentindo que o orgasmo estava perto e sentiu as duas intensificarem as caricias.
Soltou um palavrão alto quando seu corpo relaxou prazerosamente, ele sentiu o gozo ser expelido ainda na boca de Leah e ela sugar seu membro limpando-o por completo. Respirou pesadamente ainda de olhos fechados, sentindo as unhas de fazendo carinho em sua barriga.
- Você vai precisar me agradecer por isso durante muito tempo. – Ouviu a garota sussurrar em seu ouvido e sorriu malicioso abrindo os olhos. – E idas ao paraíso ainda serão muito pouco para sanar sua divida. – Completou rindo.
- Eu vou retribuir com muita dedicação, bonitinha. Não se preocupe. – Acariciou a nuca dela e a puxou para si, selando os lábios nos dela.
- Enquanto os pombinhos ficam aí, eu vou voltar pra minha festa. – Leah se levantou da cama e riu da cena. Balançou a cabeça enquanto vestia o vestido e saiu do quarto fechando a porta.
continuou acariciando a barriga do menino e aos poucos foi descendo a mão, até chegar nas entradinhas e ele partir o beijo soltando um gemido frustrado.
- Esse é o mal de ser homem, bonitinho. Não conseguem duas seguidas. – Riu vitoriosa e lhe deu um selinho, se levantando e pegando a blusa jogada no chão do quarto. A vestiu rapidamente e passou a mão pelo cabelo e saindo do quarto sem olhar pra trás.


- Cara, por que a Leah sorriu pra você? – perguntou indignado, enquanto os quatro garotos caminhavam em direção ao gramado do colégio. sorriu discretamente e balançou a cabeça dando de ombros.
- Sei lá, cara.
- Já não bastasse a te dando mole do nada, agora a Leah também? – Continuou reclamando, sem acreditar. – Será que ela não quer apresentar a Melanie pra mim? Ela apresentou a Katie pro .
- , cala boca. – riu. – Desde que chegou no colégio você tá falando sobre isso.
- A Melanie é muita areia pro seu caminhãozinho, . – fez um high five com e levou um pedala de .
- Como se a não fosse muito pro e a Katie até demais pro .
- Eu vou ver o que posso fazer por você, meu caro . – o abraçou pelo pescoço e bagunçou seu cabelo, vendo-o sorrir agradecido. – Só não ouse repetir que a é muita areia pra mim, garanto que eu consigo agüentar muito mais do que isso. – Sorriu sozinho, lembrando-se da festa e deixou que o assunto morresse. Aquilo não era algo que ele queria compartilhar com os amigos. Não no momento.
Sentaram-se em um dos bancos de pedra espalhados pelo imenso gramado verde, ainda conversando sobre a festa de Leah. contava pela milésima vez sobre sua conversa com Katie e como os dois haviam terminado a festa em um dos quartos da casa, os outros três se entreolhavam e rolavam os olhos apenas para irritá-lo.
- Olha lá sua garota com outro cara, . – indicou com um aceno de cabeça, uma das mesas de madeira com bancos quadrados onde e suas amigas conversavam com cinco garotos do time de natação. sorriu de lado, observando um cara moreno passar os braços pela cintura de .
- Ela não é minha garota, . Sai dessa. – Riu.
- Bem que você queria. – O garoto rebateu dando de ombros.
- Cara, garotas dão trabalho demais. Pra que ficar só com uma quando você pode se divertir com tantas? – Perguntou sabiamente.
- Cafajeste. – fez uma voz afetada, fazendo os amigos rirem. – Você fala isso agora que tá pegando, há dois anos atrás você trocaria todas as garotas por ela.
- Há dois anos atrás, . Dois longos anos atrás. – Suspirou. Observou rir de alguma coisa que o garoto falava em seu ouvido.
sabia que o que sentia pela menina não passava de uma atração muito forte, sempre fora apenas isso. Antes achava que no momento que conseguisse levá-la pra cama, todo o encanto acabaria e não passaria de uma noite, mas agora que finalmente havia conseguido, só podia sentir seu desejo por ela aumentar. não era apenas uma garota gostosa do colégio que todos os caras queriam levar pra cama, por detrás daqueles sorrisos maliciosos havia uma mulher incrível que sabia exatamente como levar um homem a loucura.
- Cara, a Katie tá olhando pra você. – comentou com , despertando . Desviou o olhar para a garota que estava sentada ao lado de e viu que ela sorria na direção deles, ou de . Olhou o amigo e o viu sorrir de volta e acenar com a cabeça uma vez, Katie cutucou e falou alguma coisa em seu ouvido que a fez gargalhar e olhar para o banco deles em seguida. Ela analisou cada um dos garotos e deixou por último, lhe lançando um sorriso amigável e diferente dos que ela geralmente lhe lançava. Ele sorriu de volta brevemente e ela voltou a conversar com o garoto ao seu lado.
O intervalo passou mais rápido que o normal e quando se deu conta, já estava novamente na sala de aula olhando para a cara enrugada da professora de literatura.
- Por isso vamos ter que mudar para a outra sala. – A ouviu falar, finalmente prestando atenção no que ela dizia e percebeu que todos estavam se levantando.
- Acorda, inútil! – lhe deu um pedala e ele o olhou sem entender. – A aula vai ser na outra sala por causa de algum trabalho chato interdisciplinar. – Explicou.
- Quando a gente se forma mesmo? – Perguntou bufando e fazendo o amigo rir.
- Em três meses, agüenta firme, cara! – Deu alguns tapinhas de consolo em suas costas.
O corredor estava vazio por causa do horário de aulas, e caminharam silenciosamente para a sala no final do corredor e viram a professora abrir a porta e indicar que era pra eles entrarem. Do lado de fora, ouviu as pessoas cochichando por causa da invasão no meio da aula e, quando chegou à porta, seus olhos varreram a sala e encontraram os de . Cutucou discretamente e acenou com a cabeça para o lado da sala em que ela estava. permaneceu com os braços e pernas cruzados enquanto observava ele caminhar até onde ela estava e pegar uma cadeira, colocando-a ao seu lado.
- Essa aula vai ser mais interessante do que eu pensava. – Sussurrou olhando as duas professoras que conversavam e sentiu os olhos de sobre si.
- Só não venha me pedir aulas particulares depois. – A menina rebateu, abrindo o caderno e pegando uma caneta na bolsa.
- Talvez eu peça, mas não de Literatura. – Piscou e riu, vendo-a rolar os olhos.
copiava as anotações no enorme quadro enquanto a professora explicava sobre o trabalho que teriam que fazer e ela tentava ao máximo prestar atenção, mesmo que o garoto ao seu lado insistisse em batucar com a caneta no caderno e encostar a testa na mesa, deixando que sua nuca ficasse a mostra.
- Quer ficar quieto? – Sussurrou impaciente fazendo-o a olhar com um sorriso.
- Tô te incomodando? – Perguntou, recebendo um olhar feio da menina. Ele riu baixo e, discretamente, colocou uma das mãos na coxa da menina. – Você fica muito sexy prestando atenção na aula, bonitinha.
- Se você ainda tem amor a sua vida, tire a mão daí. – sussurrou, num tom um pouco desesperado. O que ele estava fazendo? Aquilo era uma sala de aula!
- Ficou com medo, bonitinha? – sorriu malicioso. – Eu ainda quero te recompensar muito pela festa de sábado.
- Você vai me recompensar, mas não assim. – Respondeu, dando um tapa forte no braço dele e fazendo o barulho ecoar pela sala quase silenciosa. Algumas pessoas os olharam e fingiu copiar alguma coisa no caderno enquanto prendia o riso. – Cretino. – Bufou inconformada.


A semana de aulas tinha finalmente chegado ao fim e agradecia, pensando no que ia fazer no final de semana. Abriu o armário para pegar alguns livros que estavam ali dentro e um papel caiu no chão. Olhou para os lados, vendo o corredor cheio de gente, mas ninguém prestava atenção nela. Agachou-se e pegou o papel, desdobrando-o e reconhecendo a caligrafia de .

“Me encontre no vestiário do ginásio depois da aula, bonitinha. xx”


Olhou novamente ao redor para se certificar que ninguém a olhava e colocou os dois livros pequenos dentro da bolsa, fechando o armário e caminhando calmamente pelo gramado até o enorme ginásio no fundo do colégio que, por causa do horário, estava praticamente vazio.
Olhou as placas dos vestiários, feminino e masculino, e arqueou a sobrancelha decidindo-se por entrar no feminino, não iria se enfiar no vestiário masculino por causa de . Não mesmo.
Colocou a bolsa e o caderno no banco de madeira e se virou para o espelho soltando o cabelo antes preso em um rabo de cavalo alto.
- Sabia que você escolheria o feminino. – A voz de a assustou, fazendo-a sobressaltar rapidamente. Olhou para o lado e viu que ele estava encostado na parede a observando.
- Fala o que você quer, . Não tenho o dia inteiro. – Encostou-se na bancada em frente ao espelho e cruzou os braços vendo o garoto se aproximar e apoiar as mãos ao lado de seus quadris.
- O que você vai fazer nesse fim de semana? – Ele foi direto ao assunto e o olhou desconfiada por alguns segundos.
- Não sei ainda, por quê? – Perguntou curiosa, vendo um sorriso surgir no canto dos lábios dele.
- Preciso te recompensar pelo fim de semana passado, bonitinha, esqueceu? – Distribuiu alguns beijos pelo pescoço dela.
- Hm... de forma alguma. E posso saber como você pretende me recompensar? – Ele a olhou sorrindo e negou balançando a cabeça. – E como eu posso saber se realmente vai valer a pena?
- Eu te garanto que vai valer muito a pena. – Sussurrou, mordendo seu lóbulo e entrelaçando os dedos nos cabelos dela. – Eu vou passar amanhã cedo na sua casa e te seqüestrar pelo final de semana inteiro. Só te devolvo no domingo de noite. Invente alguma desculpa muito convincente para seus pais. – Lhe deu um selinho rápido e deixou os narizes encostados, sentindo as respirações se misturarem.
- Um final de semana inteiro? – arqueou a sobrancelha. – É bom que valha muito a pena, bonitinho. Não gosto de perder meu tempo, ainda mais um final de semana inteiro.
- Você não vai se arrepender. – Sussurrou antes de morder o lábio inferior dela e a prensar na bancada, deixando seus corpos o mais colado possível.
deu um pequeno impulso e sentou na bancada, deixando que encaixasse a cintura entre suas pernas e passasse as duas mãos por debaixo da camisa dela. Segurou o cabelo dele com força e sentiu ele selar os lábios no seu e sua língua pedir a passagem facilmente concedida. Arqueou as costas quando sentiu as mãos dele subirem pela lateral de seu corpo, quase até seu busto e depois descerem lentamente apenas para provocá-la.
O som de um celular ecoou pelo banheiro e partiu o beijo, empurrando um pouco pelo peito para descer da bancada e pegar o celular na bolsa. Uma foto dela com Melanie piscava na tela e ela atendeu, já sabendo que a amiga ia perguntá-la onde estava.
- Eu já tô indo, Melanie. Me atrasei um pouco copiando a matéria. – Mentiu, rolando os olhos. – Te vejo em dois minutos. – Desligou o celular e o jogou dentro da bolsa de novo.
passou os braços pela cintura da garota ainda de costas e beijou a curva de seu pescoço.
- Te vejo amanhã? – Perguntou baixo em seu ouvido e ela se virou sorrindo levemente.
- Faça valer muito a pena, bonitinho. – Sussurrou em resposta e lhe deu um selinho rápido, pegando a bolsa e o caderno e saindo do vestiário, deixando com um sorriso satisfeito no rosto.




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Coloque pra carregar: musica 2. Dê play quando a letra aparecer (;

parou o carro na esquina da rua de e olhou o relógio no painel que marcava pouco mais de nove da manhã. Observou a rua quase vazia e viu uma garota com uma pequena mala na mão e uma bolsa no ombro, sorriu saindo do carro e caminhou até ela com as mãos no bolso da bermuda.
- , era pra você me esperar no carro. Meu pai pode estar olhando pela janela e te ver aqui. – reclamou vendo o menino apenas sorrir e lhe dar um beijo no canto da boca, pegando a mala em sua mão e colocando no banco de trás do carro. Ele abriu a porta do passageiro pra ela e fez um gesto galanteador.
- Pronta para o melhor fim de semana da sua vida?
- Pronta pra receber minha recompensa e eu espero que ela seja realmente boa! – Sorriu, entrando no carro e o observou caminhar até a porta do motorista. Estava usando uma camisa pólo branca e lisa, uma bermuda larga cinza escura e um tênis branco. No rosto o WayFarer lhe dava um aparência um pouco mais velha e o deixava extremamente sexy. Segundos depois, ele abriu a porta e sentou, dando partida no carro.
- Que carro é esse? – Perguntou curiosa, olhando o painel diferente do automóvel.
- Um Jaguar C-XF. – Respondeu tranqüilo a olhando. – Por quê?
- Nunca tinha visto. – Deu de ombros. – É do seu pai também?
- Pra que meu pai ia precisar de mais de um carro? – riu. – Esse é meu. – o olhou com a sobrancelha arqueada e abriu a boca algumas vezes tentando falar alguma coisa, mas não emitiu som algum.
- E a sua mãe tem o quê? Uma Porsche?
- Não, ela tem um Volvo. – Deu de ombros.
- Aquele legal igual o de Edward Cullen com o vidro traseiro mais pra baixo? – Ela sorriu animada. riu da animação repentina dela.
- Não, é outro modelo. Minha mãe gosta de carros altos.
- E seu pai também. – Completou lembrando-se da Land Rover.
- Pra ele tanto faz.
- Há, se eu tivesse o dinheiro que ele tem também não ia me importar. – Riu incrédula ainda sem acreditar que a família de era tão rica. Nunca ouvira comentário algum sobre isso. – Como ninguém no colégio sabe que você tem tanta grana? – Acabou perguntando. a olhou rapidamente e sorriu torto.
- Pra que eles precisam saber?
- Hm... tem razão. Ser rico anônimo deve ser mais excitante. – Concluiu, arrancando uma gargalhada do menino.
- Então, o que disse aos seus pais? – perguntou, mudando de assunto.
- Que iria pra casa de praia da Alex. Sempre vou pra lá e eles conhecem os pais da Alex há anos, confiam neles. – Deu de ombros.
- E se eles ligarem e perguntarem?
- Os pais dela estão sempre viajando a trabalho, no máximo vão encontrar a própria Alex em casa e ela sabe o que tem que dizer. – Sorriu.
- A Alex sabe? – Perguntou, apontando pra si mesmo e a garota alargou o sorriso.
- Claro que sabe. Ela, Melanie e Katie são minhas melhores amigas. Até parece que o e os outros dois não sabem. – O olhou.
- Eles não sabem da festa da Leah. – Deu de ombros se defendendo e ela riu.
- Esse é o nosso segredinho, . – Piscou pra ele vendo-o sorrir e olhou para fora da janela vendo os prédios e casa irem ficando pra trás a medida que avançavam. Sorriu pegando os enormes óculos escuros na bolsa e abriu o vidro quando chegaram na estrada, deixando que seus cabelos voassem e o sol fraco entrasse diretamente tocando sua pele e a fazendo relaxar.
dirigia tranquilamente, sua atenção vez ou outra se desviando da estrada para a menina ao seu lado que cantava as musicas que tocavam no rádio e observava a paisagem do lado de fora passar rapidamente. O vestido curto e soltinho que ela vestia lhe dava uma vista privilegiada de suas pernas que agora estava cruzadas e balançavam no ritmo da musica. Ela soltou um gritinho histérico e animado e aumentou o volume do rádio começando a balançar a cabeça no ritmo e sorrindo.

Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som

She works for the weekend
Ela trabalha nos fim-de-semana
Mix tape of her favorite bands
Ouvindo a mixtape de suas bandas favoritas
Tearing up the radio, lost in the stereo sound
Com volume alto, perdida no som

She's trouble in a tank top
Ela dá trabalho quando usa regata
Pretty little time bomb blowing up, take you down
Uma linda bomba relógio prestes a explodir, eu vou te desarmar
Living in the radio lost in the stereo sound
Vivendo no rádio perdida no som


Ela cantava com a mão fechada na frente do rosto como se fosse um microfone, enquanto os cabelos voavam em todas as direções por causa do vidro aberto. sorriu prestando atenção na letra da musica e pensou se havia momento mais adequado pra ela tocar, estava realmente perdida no som.

She's dancing alone, I'm ready to go, but she's so
Ela está dançando sozinha estou pronto pra atacar, mas ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
She's out of control, so beautiful
Ela está fora de controle, tão linda
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
And I've been waiting for so long but she'll never know
E eu tenho esperado por tanto tempo, mas ela nunca irá saber
I'm losing hope 'cause she's so
Estou perdendo esperança porque ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som

Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som

Acelerou o carro vendo a estrada livre a sua frente enquanto a voz masculina da banda que ele não conhecia se misturava com a voz animada de que se remexia no banco e ria sozinha cantando a letra engraçada da música. Ela o olhou sorrindo e ele sorriu de volta mostrando que estava gostando da performance dela, a menina botou a língua pra fora como uma criança e voltou a cantar, fazendo-o gargalhar e balançar a cabeça sem acreditar que realmente estava vendo aquela cena. Por dentro da garota popular do colégio, além de existir uma mulher incrível, ainda existia uma menina de dez anos.

Shake down on a Saturday
Agitar num sábado
Sit back gotta catch my breath
Relaxar, preciso tomar fôlego
'Cause every time I see her I know she's gonna take it back somehow
Porque toda vez que eu a vejo, sei que ela estará na dela

Tattoos and a switchblade attitude
Tatuagens e uma atitude variável
Snakebite heart with a bubblegum smile
Coração de cobra com um sorriso inocente
Sex in stereo don't turn the radio down
Sexo no som não diminui o volume do radio

She's dancing alone, I'm ready to go, but she's so
Ela está dançando sozinha estou pronto pra atacar, mas ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
She's out of control, so beautiful
Ela está fora de controle, tão linda
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
And I've been waiting for so long but she'll never know
E eu tenho esperado por tanto tempo, mas ela nunca irá saber
I'm losing hope 'cause she's so
Estou perdendo esperança porque ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som

- Você tá animada hoje. – a olhou sorrindo quando ela fez uma pausa para respirar. Ela o olhou e sorriu discretamente.
- Não posso? – Arqueou a sobrancelha petulante e ele riu.
- Sempre que quiser. Não conhecia esse seu lado.
- Existem muitas coisas sobre mim que você não sabe, . – Piscou.
- Espero descobrir algumas delas esse fim de semana. – Colocou a mão na perna descoberta dela e passou o polegar fazendo carinho.
- Quem sabe?! – A menina sorriu antes de voltar a cantar, dessa vez sem se remexer tanto. Algo dizia a que era porque agora sua mão acariciava a perna dela e ela tinha gostado daquilo.

And I'm just like cellophane 'cause she sees right through me
E eu sou como celofane, porque ela enxerga através de mim
I know she's glitter and gold
Eu sei que ela é glitter e ouro
And that's just the price I pay when I don't even know her name
E esse é o preço que eu pago quando eu não sei nem o seu nome
She's slipping away
Ela está escapando

She works for the weekend
Ela trabalha nos fim-de-semana
Mix tape of her favorite bands
Ouvindo a mixtape de suas bandas favoritas
Tearing up the radio, lost in the stereo sound
Com volume alto, perdida no som

She's dancing alone, I'm ready to go, but she's so
Ela está dançando sozinha estou pronto pra atacar, mas ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
She's out of control, so beautiful
Ela está fora de controle, tão linda
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som
And I've been waiting for so long but she'll never know
E eu tenho esperado por tanto tempo, mas ela nunca irá saber
I'm losing hope 'cause she's so
Estou perdendo esperança porque ela está tão
Lost in stereo, lost in stereo
Perdida no som, perdida no som


O radio agora tocava alguma música mais lenta em um volume baixo enquanto estava com a cabeça encostada no banco, observando o lado de fora da janela que continuava aberta, desarrumando seus cabelos e fazendo com que um vento um pouco frio a deixasse sonolenta.
- Já estamos chegando. – falou baixo a observando. Ela virou o rosto pra ele e sorriu.
- Tudo bem. – Disse simplesmente e voltou as olhar a estrada do lado de fora.
Menos de vinte minutos depois, diminuiu a velocidade e virou uma curva, entrando numa estrada reta que levava a alguns condomínios que pareciam luxuosos. se ajeitou no banco, puxando as pernas para junto do corpo e as abraçando.
- Onde estamos? – Ela o olhou, curiosa. sorriu de lado misterioso, mas não respondeu.
Depois de entrar em algumas ruas, ele parou em frente ao que parecia um resort e falou rápido com o segurança que ficava na guarita. Depois que ele autorizou a entrada, acelerou o carro e entraram na enorme reserva. observava o lugar sem acreditar que podia existir um paraíso como aquele e ela nem sabia. Depois de quase dez minutos, o carro finalmente desacelerou e eles pararam do lado de fora da recepção luxuosa. Um funcionário abriu a porta para que saísse e lhe ofereceu a mão, ela sorriu agradecida e tirou o óculos escuro ainda olhando chocada para o lugar. O mesmo funcionário pegou a mochila de e pequena mala que havia levado e fez um gesto para que eles os acompanhassem.
- Bem vinda, Sra. Dawnson. – sussurrou, pegando a mão de e a puxando para dentro da recepção. Ela o olhou sem entender e ele apenas piscou confiante.
- Bem vindos ao Monthieux, Sr. e Sra. Dawnson. – A recepcionista sorriu e a olhou sem saber o que dizer. apertou sua mão e ela disfarçou sorrindo fraco. – Podem me dar as identidades para que eu faça o check in? – Perguntou, os olhando. Antes que pudesse dizer alguma coisa ou abrir a bolsa, pegou a carteira e tirou duas identidades de lá, as entregando para a recepcionista.
Enquanto a loira fazia os procedimentos necessários no computador de tela touch screen, leu o enorme nome na parede logo atrás dela.
- Monthieux? – Sussurrou desconfiada para .
- Os franceses são os melhores. – Ele sorriu tocando seu queixo e lhe dando um selinho.
- Aqui estão. – A recepcionista lhes entregou as identidades e antes que pegasse as duas, pegou a dela e observou sua foto colada na identidade falsa. Olhou o garoto em sua frente e arqueou uma sobrancelha como se questionasse. Ele havia feito uma identidade falsa dela e ela nem ao menos sabia.
- Foi por uma boa causa. – Sussurrou sorrindo e pegou novamente sua mão, acompanhando o funcionário vestido em um terno Armani preto que estava com dois cartões brancos e dourados na mão. Caminharam até alguns carrinhos elétricos que estavam por ali e sentaram em um que já estava com as duas malas deles na parte de trás.
- Qual o meu primeiro nome? – perguntou baixo enquanto o homem que dirigia o carro elétrico falava em um walk talk.
- , por que eu mudaria? – riu como se fosse obvio e pegou a identidade da mão dela, apontando o nome. Ela rolou os olhos se achando idiota, devia ter prestado atenção no nome e não na foto que estava ali.
- E por que mudou o sobrenome e a idade? - Perguntou confusa. Eles eram maiores de idade, não precisavam de uma identidade falsa para entrar em um resort. abriu o sorriso torto e tirou do bolso um folheto, estendendo para a garota.
- Monthieux Spa. – Leu em voz baixa sem entender. rolou os olhos dessa vez e abriu o folheto em uma página. leu rapidamente a abriu a boca algumas vezes tentando falar alguma. – Isso é um motel? – Perguntou baixa e histericamente fazendo gargalhar.
- Não, isso é um Spa Motel. – Respondeu piscando. apenas balançou a cabeça em negação, ainda sem acreditar e permaneceu em silêncio observando em volta.
O gramado era extremamente verde e de longe ela podia ver a enorme piscina e alguns quiosques de madeira. O lugar era dividido em vários prédios baixos, todos no mesmo estilo e com uma cor clara, os vidros eram escuros impossibilitando-a de ver o que tinha lá dentro. Do outro lado ficavam os quartos e alguns bangalôs, poucas pessoas circulavam por ali e durante o trajeto até um dos últimos prédios, apenas dois outros carrinhos elétricos passaram por eles.
O carrinho parou e o homem, com um crachá no peito que informava que seu nome era James, desceu, pegando as malas na parte de trás. Os dois descerem em seguida e o acompanharam para um salão enorme de entrada com, alguns sofás e um lustre de dourado de cristal no teto, no canto havia uma escada circular que dava para os quartos. Subiram em silêncio e no final do corredor, James passou um dos cartões no leitor do canto da porta, abrindo-a e fazendo um gesto para que e entrassem.
- Sejam bem vindos, espero que a estadia de vocês seja ótima. Se precisarem de alguma coisa basta ligar para a recepção, os números de emergência estão no catálogo ao lado do telefone. – Sorriu.
- Obrigado. – tirou uma nota do bolso e lhe entregou vendo-o acenar agradecido e sair fechando a porta.
parou no meio do quarto sem acreditar no que via e soltou um risinho incrédulo. Em sua frente estava a enorme cama redonda com um edredom vinho, pétalas de rosa vermelha e um balde com duas garrafas de champanhe. O teto do quarto era todo de espelho fosco e as paredes num tom claro possuíam perfeitas réplicas de quadros famosos. Duas portas de vidro faziam a divisão para a varanda com vista para o enorme gramado e alguns bangalôs que ela havia visto enquanto iam até o prédio.
- Se você ficar só aí parada olhando eu serei obrigado a concluir que você gostou tanto que perdeu as palavras. – sussurrou, a abraçando por trás e beijando sua nuca.
- Sabe que o fato de ter torrado uma grana com isso tudo aqui não paga a divida, não sabe? – virou-se de frente pra ele e sorriu de lado.
- Claro que sei, bonitinha. Isso aqui é só o começo. – Puxou o lábio inferior dela entre os dentes e deixou que uma de suas mãos entrasse por debaixo do vestido dela e acariciasse sua cintura. – Esse vai ser o fim de semana mais prazeroso e memorável da sua vida. – Sussurrou roçando os lábios nos dela e a viu abrir um sorriso malicioso.
As bocas se abriram ao mesmo tempo dando inicio a um beijo intenso e cheio de segundas intenções das duas partes. cruzou os braços no pescoço dele, deixando que seus dedos se perdessem nos fios curtos do menino enquanto sentia as mãos dele passearam por seu corpo de uma forma intima e sem restrições.
podia jurar que já conhecia cada curva daquele corpo, mas cada vez que deslizava as mãos por ele, sentia seu desejo ficar ainda maior.
Os dois caíram deitados na cama quase derrubando o balde com champanhe e riram sem partir o beijo. puxou a perna da menina levantando-a um pouco para que se encaixasse melhor e deslizou os dedos calmamente pela coxa dela até alcançar novamente sua cintura. Ela ofegou rapidamente e ele sorriu aproveitando para aumentar a intensidade do beijo, sentindo a garota corresponder puxando seu cabelo.
puxou a blusa de pra cima e partiu o beijo para que ele tirasse e jogasse ao lado da cama antes de voltar a beijá-la. Passou as unhas lentamente pelas costas dele e o ouviu gemer baixo apertando sua cintura. Sentiu as mãos dele levantarem seu vestido e antes que pudesse tirá-lo, partiu o beijo sorrindo maliciosa.
- Por que a pressa? Ainda temos um final de semana inteiro pela frente. – Sussurrou, lhe dando um selinho.
- Qual o problema? – bufou a olhando.
- Fome! – sorriu. – E eu quero champanhe, afinal temos que brindar a nossa lua-de-mel, Sr. Dawnson. – Mordeu o lábio inferior dele e o puxou lentamente ouvindo-o soltar um gemido de protesto.
suspirou fundo e saiu de cima da garota. Pegou as duas taças, abrindo uma das garrafas de champanhe e as enchendo. sorriu levantando a taça que lhe entregara.
- À minha recompensa. – Falou maliciosa. brindou sua taça na dela.
- À sua recompensa. – Sorriu, bebendo a champanhe, vendo a menina repetir seu gesto.

Saíram do restaurante japonês depois de almoçarem e pegaram um dos carrinhos elétricos que estavam por ali e eram disponíveis para hóspedes. sentou no banco do motorista e sentou ao seu lado apertando o casaco que havia vestido contra o corpo quando o vento soprou forte.
- Pra onde quer ir? – Ele perguntou galanteador e ela riu dando de ombros.
- Sem rumo é sempre melhor. – Piscou. Ele concordou com um sorriso e dirigiu despreocupado pelo enorme tapete verde.
observava alguns casais caminharem de mãos dadas, todos pareciam já ter pelo menos trinta anos e, pelas roupas que usavam, tinham bastante dinheiro. Se perguntou quanto era a hospedagem em um lugar daquele e se os pais de sabiam que ele estava ali. Não conseguia acreditar que ele realmente havia gastado tanto dinheiro apenas por uma besteira. Ela queria realmente uma recompensa por ter feito aquele imenso favor pra ele, mas não imaginara que ele faria aquilo.
parou o carro em frente a uma trilha de pedras que levava a uma pequena casinha de madeira que achava ser um bangalô. Ela o olhou em duvida e ele sorriu torto fazendo um gesto para que ela andasse logo. Passou um dos braços pelos ombros da menina e caminharam pelo caminho de pedras até a porta de madeira. Quando ele abriu, ela deixou um riso descrente escapar. O que ela achava ser um bangalô era na verdade um ofurô extremamente fofo e confortável todo de madeira. Entrou observando o vaso de flores no canto e do outro lado o pequeno sofá também de madeira.
- Esse é o ofurô mais lindo que eu já vi. – Comentou distraidamente.
- Então eu deduzo que você já esteve em vários? – perguntou a abraçando pela cintura e beijando suavemente seu pescoço.
- Não, bonitinho. Eu só vi fotos pela internet, não tenha a impressão errada sobre mim. – Riu.
- Você se importa com a impressão que eu tenho de você? – Ele a olhou arqueando a sobrancelha e sorriu presunçoso.
- Não, eu apenas não gosto que as pessoas me julguem pelas coisas que eu digo. – Deu de ombros, indiferente. – Agora pode tirar esse sorriso presunçoso do rosto, .
- Só se você tirar seu vestido. – Sussurrou, passando a língua pelo lóbulo dela.
- Podemos fazer uma troca. – Ela rebateu, puxando a camisa dele pra cima. riu baixo e levantou os braços a ajudando.
sorriu observando o garoto sem camisa e antes que pudesse dizer alguma coisa sentiu ele a puxar pela cintura e grudar os lábios nos seus, entrelaçando os dedos em seus cabelos e intensificando o beijo. Passou as unhas lentamente pelas costas dele e as encravou em seus ombros mostrando que ela realmente queria aquilo.
As mãos de desceram até as coxas da menina e subiram para sua cintura, levando o vestido junto. Ele passou os dedos por suas costas a provocando como ela sempre fazia com ele e a ouviu ofegar levemente em meio ao beijo. Sorriu satisfeito e puxou o vestido dela pra cima, partindo o beijo apenas para terminar de tirá-lo e jogar em cima do pequeno sofá. Observou o corpo dela coberto apenas pelo biquíni azul claro e tocou sua cintura carinhosamente, passando os dedos pela curva perfeita que o corpo dela tinha e observando o caminho atentamente. Beijou os seus lábios rapidamente, percebendo a feição confusa no rosto dela e sorriu descendo os beijos por seu queixo e pescoço. Beijou a barriga da menina até a parte em que o biquíni cobria e desceu um pouco a alça, dando um beijo no ossinho que havia ali. Fez um carinho nas coxas e beijou a parte interna, deslizando a língua suavemente e ouvindo um pequeno gemido escapar dos lábios dela.
Depois de fazer o caminho inverso com a mesma calma, deu um beijo suave no ouvido dela e beijou sua bochecha até chegar aos lábios novamente.
- O que foi isso, ? – Perguntou, confusa e curiosa, ouvindo uma risadinha baixa.
- Nada, estava apenas gravando os detalhes. – Ele piscou com um sorriso no canto da boca. Ela o olhou ainda sem entender, mas desistiu de perguntar o que aquilo queria dizer quando ele procurou seus lábios ansiosamente e subiu a mão por suas costas para desamarrar o biquíni.
desabotoou a bermuda dele e deixou que caísse em seus pés para que a jogasse pra longe. Sentiu ele a empurrar um pouco pra trás até que seu corpo batesse em uma pequena mesinha que ela não tinha reparado, as mãos dele alcançaram a barra do biquíni e antes de tirá-lo, ele apertou a cintura contra a dela, fazendo-a perceber a excitação dele.
Abraçou a garota pela cintura e a levantou do chão fazendo com que ela sentasse na mesinha de madeira, suas mãos percorreram as coxas dela num carinho provocante e dedilharam a parte interna antes de encontrar sua intimidade. Penetrou dois dedos ouvindo-a gemer alto e desceu os beijos para seu pescoço, aumentando a intensidade dos movimentos. Ela se movia pra trás e pra frente, segurando firmemente em seu cabelo e deixando que a respiração ruidosa o excitasse batendo diretamente em seu ouvido. Sussurrou pedindo mais velocidade e ele atendeu ao pedido sentindo as unhas dela encravarem em seus ombros.
puxou os cabelos de fazendo com que seus lábios se encontrassem novamente e o beijou com o máximo de intensidade que pôde. Arranhou as costas do menino sentindo-o diminuir a intensidade das caricias e partir o beijo, descendo os lábios pelo colo e barriga dela. Quando a língua dele chegou até sua intimidade ela arqueou as costas deixando um gemido alto ecoar pelo ofurô e segurou forte no cabelo dele. Olhou o rosto dele entre suas pernas, seus cabelos bagunçados e os olhos fechados enquanto lhe proporcionava um prazer inexplicável e mordeu o lábio inferior achando aquilo excitante. A língua de fazia movimentos circulares e precisos enquanto as mãos dele apertavam sua coxa e cintura. acariciou a nuca do menino o estimulando e sentiu ele aumentar a velocidade dos movimentos. Algumas gotas de suor escorreram por seu pescoço e ela jogou a cabeça pra trás mordendo o lábio numa tentativa frustrada de controlar alguns gemidos mais altos.
Ofegou sentindo que o orgasmo estava perto e apertou com força os cabelos dele o avisando. Ele continuou os movimentos intensos até que ela sentisse o corpo relaxar prazerosamente e um último gemido escapar por seus lábios.
subiu os beijos pela barriga dela até chegar ao pescoço e deixar que sua língua quente brincasse naquela área. Entrelaçou os dedos nos cabelos suados dela e sentiu a garota cruzar as pernas em sua cintura buscando por mais contato entre os corpos.
- Se algum outro garoto já fez você gemer tanto e de uma forma tão apelativa, eu tenho muita inveja dele. – Sussurrou beijando toda a extensão da mandíbula dela e mordendo levemente seu queixo.
- Se alguma outra garota já teve um orgasmo mais prazeroso que esse, eu tenho muita inveja dela. – Rebateu lhe lançando um sorriso devasso.
- Foi pra isso que eu te trouxe aqui, bonitinha. Falei que ia ser o melhor fim de semana da sua vida, certo? – Lhe deu um selinho. – Vai valer cada centavo que eu gastei, pode ter certeza. – Sussurrou puxando o lábio dela entre seus dentes e a olhou tão de perto que os olhos intensos dela o deixaram um pouco tonto. Observou eles se fecharem quando passou a língua pela boca dela pedindo passagem e fechou os seus, aproveitando os toques dela e o beijo que ganhava intensidade na medida em que suas mãos ficavam mais indecisas.
o empurrou levemente, sem partir o beijo e ficou de pé descendo as mãos calmamente pelo corpo dele. Dedilhou as entradinhas dele sentindo seu cabelo ser apertado com mais força e sorriu acariciando o membro excitado dele por cima da boxer. Quando ele separou os lábios dos seus apenas para soltar um gemido baixo, ela riu satisfeita e lhe deu um selinho se afastando e entrando na banheira, deitando com a cabeça encostada na beirada. Olhou para com a sobrancelha arqueada e sorriu de lado.
- Vai ficar aí parado?
- Te incomoda? – Provocou, fazendo-a rolar os olhos. – Aposto que você iria adorar ficar contemplando. – Fez um gesto mostrando o próprio corpo.
- Menos, . Bem menos. – Riu. – Mas tudo bem, eu realmente não me incomodo de ficar só olhando, garotas podem se divertir bastante sozinhas. – Piscou, levantando uma das pernas e passando as mãos sensualmente por ela. observou vidrado e soltou um palavrão baixo, tirando a boxer e entrando na banheira, fazendo um sorriso vitorioso surgir nos lábios dela.
- Eu realmente adoraria ficar observando como você se diverte sozinha, seria um prazer, mas seria difícil demais me controlar, ainda mais no meu atual estado. – Sorriu de lado se aproximando da garota.
- Achei que garotos pudessem se divertir sozinhos também. – Sentiu os lábios do menino em seu pescoço e passou as unhas pela barriga e peito dele.
- Claro que podemos, mas pra quê se divertir sozinho quando se tem uma garota como você bem ao alcance das minhas mãos? – Perguntou beijando suavemente o ouvido da garota e deslizando as mãos desde suas coxas, até seus seios.
- Uma garota como eu? – Sorriu arqueando a sobrancelha enquanto sentia o nariz dele passear por sua bochecha. – Vou levar como um elogio. – Sussurrou mordendo o lábio inferior dele.
segurou os tornozelos da garota e a puxou para sentar em seu colo, a observou fechar os olhos quando selou os lábios nos dela e fez o mesmo quando as mãos dela tocaram seus cabelos e acariciaram sua nuca sensualmente. Segurou firmemente na cintura dela e a levantou um pouco posicionando-a sobre seu membro, sentindo ela partir o beijo para deixar que um suspiro pesado escapasse quando a penetrou lentamente.
abraçou o garoto pelo pescoço enquanto se movimentava em cima dele. As mãos de ainda seguravam em sua cintura a ajudando a se movimentar cada vez mais rápido. O rosto dele estava escondido na curva de seu pescoço e sua respiração pesada e ruidosa no ouvido dele o estimulava, fazendo-o apertar cada vez mais sua cintura. Os lábios dele procuraram ansiosamente pelos seus e ela deixou que ele a beijasse com força, continuando os movimentos e sentindo que não ia demorar para que chegasse ao orgasmo.
Os dois gemeram alto quando uma onda de prazer invadiu seus corpos e deixaram as testas encostadas enquanto as respirações se acalmavam aos poucos. acariciou a cintura dela com o polegar sentindo-a relaxar, encostando a cabeça em seu ombro.
- Cansou? – Perguntou brincalhão, sentindo apertar um pouco seu ombro em resposta e rir baixo.
- Não mais que você. – Rebateu, levantando o rosto e sorrindo.
- Não posso contestar. – se rendeu rindo.
- Viu? Garotas podem se divertir muito mais do que garotos.
- Só porque vocês não precisam de um tempo para se recuperar? – Arqueou a sobrancelha vendo a menina confirmar. – Quer dizer que se eu quisesse fazer tudo de novo agora mesmo, você agüentaria? – Provocou descendo os dedos suavemente pela coxa dela.
- Ao contrário de você. – Sussurrou beijando lentamente o pescoço dele. – Guarde essa disposição, . Ainda temos um bom tempo por aqui. – Tirou a mão dele que estava descendo pela parte interna da coxa dele e a colocou em sua cintura novamente.
riu achando sexy a forma o tom de voz dela e dedilhou suas costas sentindo os beijos dela em toda a extensão de sua mandíbula, até chegar em seu queixo e finalmente sua boca. Sorriu observando o rosto dela próximo ao seu enquanto puxava seu lábio inferior, o olhar dela encontrou o seu e eles sorriram juntos antes de se deixarem que suas línguas se encontrassem.

- , eu to cansada de andar. – reclamou enquanto o menino ainda a puxava pela mão. – E essa areia está começando a me incomodar. – Completou, bufando.
- Você reclama muito, bonitinha. Parece uma menininha mimada.
- Vai pra merda, ! – Rolou os olhos.
- Hm, adoro você irritadinha. – A puxou com força, passando os braços por sua cintura. – Sabe que geralmente as garotas me chamam de quando estão irritadas e de quando estão calmas. Você faz o contrário e é incrivelmente sexy. – Sorriu, mordendo fraco o lábio inferior dela.
- Talvez porque as outras garotas paguem muito pau pra você e nem precisem que você fale nada pra levá-las pra cama. – Sorriu convencida.
- Pode falar que você também paga pau pra mim, . E nem adianta me chamar de prepotente. – Falou rápido antes que a garota contestasse.
- Prepotente. – Respondeu, dando de ombros e rindo. – Essas garotas precisam seriamente parar de encher sua bola.
- Ou talvez... – Ele levou seus lábios até o ouvido dela e soprou fraco. – Se você não gemesse tanto meu nome e de uma forma tão absurdamente apelativa, eu não tivesse tanta certeza de que sei exatamente como agradar você e qualquer outra garota.
- Certo, bonitinho. Só porque você é bom de cama e sabe agradar uma garota não te dá o direito de ser prepotente. Aprenda comigo, seja mais humilde mesmo sabendo que é foda. – Piscou.
gargalhou jogando a cabeça pra trás fazendo-a reparar pela primeira vez em como o sorriso dele era lindo. Balançou a cabeça sem deixar que aquele pensamento a controlasse e se deixou ser puxada novamente pela mão.
- Aqui tá bom. – O garoto sentou na areia. arqueou a sobrancelha como se questionasse. – Senta logo, vamos ver o pôr do sol. – bufou puxando sua mão e fazendo-a sentar entre suas pernas.
- , isso é programa de casal. – Rolou os olhos.
- Nós somos um casal, Sra. Dawson. – Sussurrou no ouvido dela. – E estamos em nossa maravilhosa lua de mel, não esqueça. – Beijou sua bochecha.
encostou suas costas no peito de e deitou sua cabeça no ombro dele sentindo a brisa bater levemente em seu rosto. Fechou os olhos inspirando pesadamente e sentiu ele abraçá-la pela cintura, passando o braço por debaixo do seu. Abriu os um pouco os olhos e observou os dedos de brincarem com os seus distraidamente, reparou em como as mãos dele eram bonitas e sorriu sozinha, não bastasse estarem naquele momento ridiculamente clichê, ela ainda estava reparando nas mãos dele!
- Sabe uma coisa que eu sempre quis saber? – perguntou, ainda olhando o mar calmo. levantou um pouco o rosto e esperou ele continuar. – É uma pergunta pessoal, você não vai gostar. – Ele sorriu fraco a olhando.
- Vá em frente. – Ela o encorajou.
- Tudo bem, só não me bate. – Brincou fazendo a garota rir baixo. – Eu sempre quis saber... se você perdeu a sua virgindade com o Mark. – Falou rápido com medo da reação dela.
- Você sempre quis saber isso? – Ela perguntou indignada, arrancando uma gargalhada dele.
- Tá, na verdade eu só queria saber com quantos anos foi. – Admitiu mais baixo.
- Com quantos anos você perdeu a sua? – Ela rebateu, se sentando direito e o olhando.
- Quinze. – respondeu com um sorriso.
- Com alguma namorada? – Perguntou, curiosa.
- Com uma prima do . Ela era bem mais velha, acho que tinha vinte e dois na época. – Deu de ombros.
- E ela aceitou ir pra cama com você? – arqueou a sobrancelha. – Não sabia que mulheres depois dos vinte tinham fetiches estranhos. – Comentou, ouvindo o menino gargalhar.
- Mulheres adoram saber que estão tirando a virgindade dos garotos.
- Desde quando? – riu sem acreditar.
- Quando você chegar lá pelos vinte e cinco você vai ver. – piscou. – Mas não foge do assunto. – Reclamou. Ela entortou a boca, sentindo-se repentinamente tímida para falar aquilo. Não estava acostumada a ter aquela conversa com garotos, por mais amigos homens que tivesse.
- Com dezesseis. – Respondeu olhando as próprias mãos.
- Com o Mark?
- Não, com um amigo meu. – Deu de ombros. – Foi um pouco antes de começar a ficar com o Mark.
- Foi combinado? – a olhou sem entender.
- Não. Ele era um dos meus melhores amigos e ia se mudar pra Espanha, estávamos conversando e bebendo quando começamos a falar sobre isso. Ele não era mais virgem e eu falei que queria saber como era, mas que não faria com um cara qualquer, tinha que ser alguém que eu confiasse. Daí acabou rolando. – Deu de ombros.
- Suas bochechas estão coradas. – Ele comentou, dando um beijo no ouvido dela e recebendo um tapa no braço.
- Poucas pessoas sabem disso, não fico comentando minha vida sexual por ai.
- Me sinto privilegiado agora. – A abraçou novamente e beijou a curva de seu pescoço. – Além de saber da sua vida sexual, eu faço parte dela. – Riu, recebendo outro tapa.
- Ai, como você é pretensioso e irritante, ! – Bufou, fazendo o menino gargalhar.
- Pode falar, , você adora quando eu falo essas coisas. – Roubou um selinho da menina.
- Você nunca me chama de . – Ela comentou, o olhando.
- Não posso? – arqueou a sobrancelha e ela riu dando de ombros. – Eu acho seu nome sexy, prefiro te chamar de mesmo.
- Você acha até meu nome sexy? Você me ama, pode falar.
- Como você é pretensiosa, . – Copiou a fala dela.
- Eu sou foda, eu posso. – Sussurrou, dando um selinho no menino e deixando que os braços dele passassem por sua cintura e ele aprofundasse o beijo. O abraçou pelo pescoço deixando que seus dedos se perdessem no cabelo dele e ele dedilhasse sua coxa fazendo um carinho prazeroso.
puxou lentamente o lábio inferior da garota e a ouviu suspirar pesadamente, sorriu abrindo os olhos e a olhou com os olhos fechados e expressão tranqüila. Voltou a beijá-la fechando os olhos e, segundos depois, partiu o beijo lhe dando seguidos selinhos.
- Você não vai querer perder o pôr do sol, é lindo. – Sussurrou, passando o nariz calmamente pela bochecha dela. concordou distraidamente e lhe deu um selinho antes de se virar para o mar novamente, voltando a encostar as costas no peito de e deixando que ele a abraçasse e entrelaçasse os dedos nos seus.
Os dois adolescentes olharam discretamente suas mãos entrelaçadas, achando aquele momento estranhamente agradável e voltaram suas atenções para o sol que começava a sumir no horizonte.


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Coloque pra carregar: musica 3. Coloquem ela pra tocar baixinho quando virem a nota. (;

abriu os olhos preguiçosamente e viu os raios do sol forte entrarem pelas brechas da cortina fechada. Passou a mão pelo rosto tentando despertar e reparou que estava sozinha na cama. Sentou-se e puxou rapidamente o lençol sobre o corpo quando percebeu que estava apenas de calcinha. Bocejou, esticando as pernas e se recostou nos travesseiros, ouvindo um barulho vindo do banheiro. devia estar tomando banho.
Encolheu as pernas, as abraçando e encostou a testa nos joelhos ainda se sentindo sonolenta. O relógio na cômoda marcava quase dez da manhã e ela se perguntou se todo aquele sono era efeito da intensa noite que tivera com ou apenas aquele ar luxuoso do hotel.
A porta do banheiro se abriu e ela sorriu maliciosa ao ver com uma toalha enrolada na cintura e os cabelos molhados e bagunçados. Deus, ele ficava absurdamente sexy daquela forma.
- Bom dia. – Ele falou sorrindo e caminhou até ela, lhe dando um selinho.
- Bom dia. – Respondeu, com a voz ainda rouca. – Viu meu sutiã? – Perguntou confusa, olhando ao redor do quarto. O menino gargalhou e apontou a porta do banheiro.
- Eu acho que era aquilo preto embolado no chão do banheiro. – Ela abriu a boca sem acreditar e se levantou, colocando o braço sobre os seios, indo até o banheiro e pegando a peça do chão.
- Esse sutiã foi caro. – Protestou, voltando para o quarto.
- Desculpe por isso, jogarei mais perto da próxima vez. – Riu. – Quer tomar café? Posso pedir pra trazerem aqui.
- Hmm... café da manhã na cama. Soa ótimo. – Sorriu, vendo-o pegar o telefone. – Vou tomar banho! – Saltitou até o banheiro ouvindo pedir o café da manhã pelo telefone.
Tomou um banho rápido deixando para lavar o cabelo antes de voltar pra casa e se enrolou na tolha branca e felpuda. Escovou os dentes e penteou os cabelos lentamente enquanto se olhava no espelho pensando na tarde do dia anterior. Todo aquele clima romântico e meloso a deixava assustada e ela não gostava disso, estava com medo de perceber que aquela suposta relação com estava evoluindo. É só uma aposta, lembrou a si mesma, só por um mês e mais nada.
- , o café já chegou. – bateu fraco na porta, despertando-a. Deixou o pente na bancada e saiu do banheiro, encontrando um carrinho cheio de comidas, café e uns três tipos de suco.
- Ai, que fome. – Falou, pegando algumas uvas e colocando um suco que parecia ser de morango no copo.
sorriu observando as pernas nuas da menina, que a toalha não cobria. Por vezes ainda tinha que se beliscar para acreditar que era realmente que estava ali. Se achava patético por isso, mas depois de três anos imaginando aquela garota nua, vê-la enrolada numa toalha, no mesmo quarto que ele e depois da noite que tiveram, ainda lhe parecia surreal.
Caminhou até ela e a abraçou por trás, cruzando os braços em sua cintura e lhe dando um beijo no ombro descoberto.
- Perdemos muitas calorias ontem, precisamos mesmo repor. – Brincou, recebendo uma leve cotovelada. – Cara, com um café da manhã desse eu poderia morar aqui. – Comentou, bebendo um gole do café.
- Se você pagar minha hospedagem eu não me importo de passar mais uns dias aqui. – riu, colocando uma uva na boca dele e se virando um pouco para lhe dar um selinho rápido.
- Então nessas horas você me quer, né? – Perguntou malicioso, vendo ela se virar de frente pra ele.
- Quem disse que eu ficaria aqui com você? – Ela riu da cara indignada que ele fez. – Eu iria procurar algum velho cheio da grana, aposto que tem vários por aqui.
- Só se for pra você matar o velho do coração, né? O coitado não iria agüentar nem uma noite com você. – arqueou a sobrancelha com um sorriso torto no rosto. – Convenhamos que você não é nenhuma garotinha inexperiente na cama. – sussurrou malicioso lhe dando um beijo suave no pescoço.
- Aposto que no seu top 5 eu apareço pelo menos 3 vezes. – Riu, roçando os lábios nos dele e o puxando levemente entre seus dentes.
- Pode apostar. – Ele sorriu malicioso subindo uma das mãos até a nuca dela e a beijando calmamente.
cruzou os braços no pescoço do garoto e sentiu a mão dele apertar sua cintura com desejo. Deslizou uma das mãos pelo ombro dele, passando por seu peito e sua barriga até chegar em sua entradinhas e dedilhá-las apenas para provocá-lo. Sorriu quando ele ofegou a apertando contra si.
- Eu tenho uma surpresa pra você hoje. – sussurrou, descendo os beijos para o pescoço da garota.
- Outra? – Ela riu.
- Vamos sair daqui quites. Nenhuma dívida, nenhum crédito. – Ele piscou, lhe roubando um selinho. mordeu o lábio concordando e voltou sua atenção para o carrinho lotado de comida.


- Espera, ! – reclamou dentro do banheiro enquanto ainda tentava prender o cabelo em um rabo de cavalo que não ficasse torto. resmungou já no corredor e encostou o ombro na porta, esperando a menina.
- Cara, você demorou meia hora pra botar um vestido e prender o cabelo. – Bufou, vendo a garota sair do banheiro e caminhar até ele.
- Meu cabelo não está de bom humor hoje, e isso interfere também no meu humor. – Resmungou, fechando a porta e saiu andando, deixando o menino pra trás, a olhando sem entender.
Garotas têm um humor tão inconstante.
rolou os olhos e a puxou pelo braço, prensando-a contra a parede e deixando que seu corpo grudasse completamente no dela.
- Acho que podemos trabalhar um pouco nesse seu humor. – Sussurrou, roçando o nariz na bochecha dela e sentindo a respiração da garota sair pesadamente por sua boca entreaberta de surpresa. – Vamos lá, bonitinha, até alguns minutos atrás você estava perfeitamente bem.
- Mas agora não estou mais. – Respondeu com a voz fraca e fechou os olhos com força. Mantenha o controle, .
- Ah, mas então vai ficar. Não gosto de garotas mal humoradas. – puxou o lábio inferior dela enquanto apertava sua cintura com força. Sentiu as mãos dela em seu peito tentando o empurrar, mas fracassando sem força. Riu baixo quando ela desistiu e deixou que as mãos subissem até sua nuca o puxando para um beijo desesperado.
apertou os dedos no cabelo do menino quando sentiu a língua dele massagear a sua e relaxou o corpo, sentindo a mão dele descer até sua coxa e fazer um carinho relaxante. Deixou que o beijo continuasse intenso até sentir os lábios arderem e os pulmões implorarem por ar.
- Tá mais calma agora? – A voz rouca de perguntou em seu ouvido, puxando seu lóbulo e ela mordeu o lábio inferior controlando um gemido baixo. – Eu sei exatamente o que você precisa pra melhorar esse humor. – Ele continuou falando. sentia as mãos dele já em sua cintura, fazendo um carinho mal intencionado. – Vem comigo.
puxou a garota pela mão e saiu do prédio, xingando baixo por não ter nenhum carrinho elétrico por ali.
- Há, vamos ter que ir andando? – perguntou arqueando a sobrancelha.
- A não ser que você queira que eu te bote no meu ombro como uma pirralha mimada. – Respondeu sem humor.
- Eu não vou sair andando por esse lugar enorme e nem muito menos agüentar os seus sarcasmos. – Respondeu soltando a mão dele e virando-se pra entrar no prédio novamente. Antes que conseguisse chegar até a porta, viu surgir em sua frente e colocá-la no ombro em um movimento fácil. – )?, ME SOLTA! – Gritou estapeando as costas do garoto.
- Só se você parar com esse mau humor e não der mais ataques de garotinha mimada. – Falou, andando pelo caminho de pedras.
- Me bota no chão agora, seu prepotente de merda! – Ordenou. parou e colocou a garota no chão, antes que ela se afastasse ele a puxou pelo braço.
- Nunca mais me chame de prepotente de merda, . Você não é melhor do que eu e nem ninguém e sua arrogância é patética. – Sussurrou a olhando nos olhos, vendo sua raiva refletida neles.
- Qual é o seu problema, ? – Ela perguntou puxando o braço com força e fazendo-o soltar.
O garoto respirou fundo mantendo seus olhos fixos nos dela que já pareciam mais calmos e a puxou pela nuca, selando seus lábios nos dela, sem aprofundar o beijo. segurou na camisa dele e subiu uma das mãos até seus cabelos, puxando-o um pouco apenas para partir o beijo.
- A sua bipolaridade é o meu problema. – sorriu mais calmo, sentindo um tapa leve em seu braço.
- Não sou bipolar, ! – Ela reclamou usando o sobrenome do garoto e ele soube que já estava tudo bem novamente. – Já disse que quando meu cabelo não amanhece bem, isso interfere no meu humor. – Deu de ombros.
- Fresca. – O menino rolou os olhos. – Vem logo comigo, o lugar é aqui perto.
- Que lugar? – Perguntou curiosa. Ele a olhou sorrindo e deu de ombros mostrando que não ia falar. – Argh, te odeio, . – Sussurrou deixando que ele a puxasse pela mão.

- , isso não é um ofurô de novo, é? – perguntou desconfiada, fazendo menino rir.
- Eu não sou tão previsível e repetitivo assim, bonitinha. – Respondeu, pegando um cartão dentro do bolso e passando pelo leitor da maçaneta, fazendo a porta abrir.
fez um gesto para que a menina entrasse primeiro e riu quando ela o olhou desconfiada. Trancou a porta depois de entrarem e caminhou até o meio do cômodo, onde estava. Fez uma trilha de beijos pelo ombro descoberto dela até seu ouvido e soltou o ar calmamente vendo ela encolher um pouco os ombros.
- Massagem? – perguntou sorrindo.
- Acho que é isso que você precisa. – sussurrou em seu ouvido, massageando levemente seus ombros e nuca.
- Você sabe fazer massagem? – Ela virou de frente pra ele e segurou no passador de cinto da bermuda que o garoto usava. – Não sabia dessa.
- A partir de hoje você vai saber. – Piscou, lhe dando um selinho. – Existem muitas formas de um garoto agradar uma garota, usando somente as mãos. – Falou baixo no ouvido dela enquanto subia seu vestido calmamente.
sorriu mordendo o próprio lábio e levantou os braços, o ajudando a tirar o vestido. Sentiu as mãos dele massagearem calmamente seu pescoço e fechou os olhos quando o corpo do garoto encostou no seu e a empurrou até a maca. Sentou-se, abrindo um pouco as pernas para que ele encaixasse sua cintura entre elas, e abriu os olhos, percebendo a intensidade do olhar dele. Viu um sorriso torto se formar nos lábios de e fez o mesmo, sentindo seus ombros relaxaram sob o poder dos dedos habilidosos dele. (n/a: coloquem a musica pra tocar!)
- Deita. – A voz rouca dele sussurrou em seu ouvido e ela o obedeceu, deitando com a barriga pra baixo. dedilhou sua região lombar, até onde a calcinha cobria e depois desenhou sua cintura com as mãos.
soltou um suspiro pesado, deixando que todo seu corpo relaxasse a aproveitasse a massagem. Sentiu o garoto puxar o laço que prendia a parte de cima de seu biquíni e riu baixo, puxando o cabelo pro lado para tirá-lo das costas.
- Canela ou morango? – perguntou fazendo-a arquear a sobrancelha sem olhá-lo.
- Canela. – Respondeu em dúvida.
sorriu, pegando um dos óleos que tinham por ali e derramando nas costas da garota, ouvindo-a protestar por causa da diferença de temperatura entre seu corpo e o liquido. Passou as mãos espalhando o óleo pelas costas dela e massageou sua cintura sensualmente. Deslizou os polegares desde sua nuca até a barra da calcinha e repetiu o movimento algumas vezes.
soltou um suspiro baixo, sentindo o garoto dedilhar a região perto da barra de sua calcinha. Lentamente as mãos dele desceram por sua coxa a tocando tão levemente que mal podia sentir, os dedos dele acariciaram a parte externa de sua coxa, quase chegando até seus quadris e fez alguns movimentos circulares repetidamente. Novamente um líquido gelado entrou em contato com sua pele quente e ela se arrepiou deixando que um risinho baixo escapasse.
O cheiro de canela predominava no ambiente com pouca iluminação, já podia sentir seu corpo completamente relaxado e entregue as mãos de . O garoto acariciava o corpo dela sem restrições e podia sentir sua excitação crescer com a ajuda dos gemidos que ela deixava escapar quando massageava em alguns lugares.
- Não dorme. – Sussurrou, se inclinando sobre o corpo dela e dando um beijo em sua nuca.
- Tá difícil. – Respondeu com um risinho. apertou com força sua cintura e ela mordeu o lábio inferior para não deixar que outro gemido escapasse. Sentiu a respiração dele bater em seu pescoço um pouco antes de seus lábios acariciarem sua pele.
desceu as mãos sensualmente pelo corpo da menina e deixou que seus dedos passassem por baixo da tira da calcinha que ela usava, insinuando que iria tirá-la. Sentiu encolher os ombros e sorriu sozinho, deixando que sua língua entrasse em contato com a nuca dela. Ouviu um gemido quase inaudível escapar pelos lábios da garota e deslizou as mãos até a barriga dela, subindo um pouco até chegar em seus seios. Trilhou um caminho de beijos pelo ombro dela e depois voltou para o pescoço, fazendo-a inclinar um pouco a cabeça, enquanto massageava os seus seios.
virou um pouco de lado facilitando o trabalho do garoto e quando se deu conta, já estava deitada com a barriga pra cima enquanto a língua de ainda massageava seu pescoço e suas mãos subiam um pouco, alcançando seus ombros. Aos poucos, foi levantando seu tronco, até sentar-se na maca, com o garoto entre suas pernas. Deslizou as mãos pela barriga dele, por dentro da camisa e passou as unhas levemente, o ouvindo gemer baixo. Ele a puxou pela cintura, e ela pôde sentir sua excitação já evidente.
empurrou a garota um pouco pra trás e apoiou uma das mãos na maca, a outra segurando firmemente na cintura dela. Empurrou sua cintura contra a dela de uma forma sexual e ouviu ela ofegar, encravando as unhas em suas costas. Desceu os beijos até o seio dela e o chupou lentamente empurrando-se novamente contra ela em movimentos constantes, como se estivessem transando. As mãos dela apertaram seu cabelo com força e o puxou para cima fazendo com que seus lábios se encontrassem.
As mãos do garoto desceram até os glúteos dela e depois se espalmaram em sua coxa a apertando levemente. Puxou o lábio inferior dela com certa força e a ouviu protestar com um gemido, levou a boca até seu pescoço voltando a chupá-lo enquanto sentia os dedos dela puxarem seu cabelo, o estimulando. A menina arqueou as costas sentindo a língua dele fazer um caminho até seus seios e descerem muito lentamente pela sua barriga, a estava provocando e ela sabia disso. Sabia que ele era bom até demais naquilo e gostava de todas as provocações que tornavam tudo aquilo muito mais excitante.
fechou os olhos com força enquanto o polegar dele acariciava a parte interna de sua coxa, perigosamente perto de sua virilha. A boca dele chegou até a barra de sua calcinha e sua língua quente massageou a pele bem embaixo de seu umbigo. Apertou os dedos no cabelo dele com força e deixou um gemido alto escapar. Ele desceu a boca, ainda por cima da calcinha e deu um beijo em sua intimidade coberta, direcionando os lábios para a virilha dela enquanto massageava sua coxa com as mãos.
sentiu as unhas da menina se encravarem em seus ombros e concluiu que ela estava perto do orgasmo, subiu os beijos pela barriga e seios dela novamente e chegou até seu ouvido, soltando o ar pesadamente e puxando seu lóbulo entre os dentes. Segurou as coxas dela e empurrou novamente sua cintura contra a dela, ouvindo seu nome ser sussurrado quase inaudivelmente. Sorriu, se movimentando novamente enquanto beijava a pele logo abaixo do ouvido dela. Antes que precisasse movimentar sua cintura com mais força contra a dela, ouviu a garota soltar um gemido alto e seu corpo relaxar lentamente.
Beijou calmamente o ombro de sentindo-a encostar a testa em seu peito e soltar o ar pesadamente. As mãos dela foram até a barra de sua camisa e ela o olhou com um sorriso safado, sorriu de volta e levantou os braços deixando que ela tirasse sua camisa. A abraçou pela cintura, deixando que seu corpo a empurrasse um pouco pra trás e apoiou uma das mãos na maca como fizera minutos antes. Seus lábios encontraram os dela e sua língua pediu a passagem facilmente concedida. Sentiu as unhas dela arranharem levemente suas costas e sorriu gostando da sensação. Quando tocou a barra da calcinha dela na intenção de tirá-la, sentiu o celular vibrar no bolso da bermuda e partiu o beijo xingando alto.
- Fala, pai. – Falou, se afastando da garota e passando a mão pelo cabelo. – Eu volto pra casa hoje de noite. – Respondeu rolando os olhos. Encostou a testa na parede e fechou os olhos com força. Seu pai tagarelava sobre algo que ele mal conseguia entender, apenas concordava algumas vezes para demonstrar que ainda estava ouvindo.
se levantou e pegou a parte de cima do biquíni, vestindo-o. Viu virar novamente para ela e a olhar como se questionasse por que ela estava se vestindo novamente, deu de ombros e vestiu o vestido, passando a mão pelo cabelo e prendendo-o em um coque frouxo. Caminhou até o espelho da sala, ouvindo falar qualquer coisa com o pai, e passou a mão pela franja deixando-a um pouco bagunçada. Observou sua boca ainda um pouco vermelha e passou a mão pelo rosto o analisando. Viu se aproximar guardando o celular no bolso e a abraçar por trás, beijando sua nuca.
- Vamos pra piscina? Ainda não acredito que não fomos lá. – Falou virando-se pra ele e sorrindo. soltou um suspiro pesado e concordou pegando em sua mão e indo até a porta, parando apenas para pegar a camisa jogada no chão.

- , passa nas minhas costas? – pediu, sentando na beirada da espreguiçadeira e lhe dando o bronzeador. O garoto sorriu e pegou o óleo, colocando um pouco na mão e espalhando pelas costas da menina. – Você não vai passar protetor? – Ela perguntou, virando um pouco a cabeça para o olhar.
- Pra quê? – deu de ombros, indiferente, ainda passando calmamente o bronzeador.
- Pra você não se queimar?! – A menina riu com a resposta óbvia.
- Você se importa se eu me queimo ou não? – Sorriu discretamente, beijando levemente o pescoço dela e limpando a mão na toalha.
- Céus, ! Que mania chata de sempre perguntar se eu me importo, é carência? – Riu.
- Nah, só curiosidade. – Brincou, vendo a garota se virar e estender a língua. – Eu odeio protetor solar e qualquer coisa assim. É muito nojento.
- Nojento é como você vai ficar amanhã se continuar embaixo desse sol sem protetor. Pára de ser chato. – resmungou pegando o protetor na bolsa e pingando um pouco na mão. fez careta e ela rolou os olhos. – Deixa de ser criança, . Passa pelo menos no rosto. – O garoto bufou derrotado e deixou que ela passasse o creme branco em seu rosto. Fechou os olhos aproveitando o carinho que as mãos dela faziam e sentiu ela selar os lábios nos seus rapidamente quando terminou de espalhar.
- Brigado. – Sorriu agradecido, vendo-a sorrir de volta e deitar na espreguiçadeira ao lado.
se recostou em sua espreguiçadeira e olhou em volta da piscina, poucas pessoas circulavam por ali, apenas um casal estava na água e uns dois outros casais tomavam sol do outro lado da borda. Olhou a garota logo ao seu lado deitada de costas e deixou que seus olhos passeassem pelo corpo dela, sem conseguir reprimir um sorriso.
- Vou pra piscina. – Falou se levantando. Ficar observando o corpo da garota embaixo daquele sol não lhe parecia muito seguro.
Mergulhou de vez na água e foi e até o outro lado da borda, emergindo rapidamente e inspirando uma grande quantidade de ar. Apoiou-se na beirada e esperou que sua respiração se acalmasse. Viu pelo canto do olho quando uma mulher se levantou e desamarrou a canga branca que vestia, deixando a mostra um corpo bem cuidado e um bronzeado que faria qualquer mulher ter inveja, engoliu um seco e subiu os olhos até chegar ao rosto dela. Não aparentava ter mais que trinta anos, mas sabia que ela já devia ter quase quarenta, estava acostumado a ver as amigas cinquentonas de sua mãe que aparentavam apenas trinta. A mulher lhe sorriu de uma forma que ele julgou como maliciosa e sentou na borda da piscina, perto de onde ele estava.
- Tá gelada? – Perguntou o olhando. O garoto a olhou, inseguro, o que fez com que ela risse baixo. – A água... tá gelada? – Explicou, achando que ele não havia entendido a pergunta. piscou algumas vezes e depois sorriu de lado.
- Não, tá ótima. – Respondeu por fim.
- Chantal. – Ela estendeu a mão, se apresentando.
- . – Apertou a mão dela. Viu a mulher entrar calmamente na água e olhou de esgueira para o lugar onde continuava deitada.
- Mora aqui na Inglaterra mesmo? – Chantal perguntou, atraindo novamente a atenção dele para si.
- É, moro. E você?
- Austrália. – Sorriu. – Mas resolvi vir aproveitar esse paraíso perdido. - Um funcionário do hotel passou por eles segurando uma bandeja e Chantal o chamou, pedindo uma bebida que não reconheceu pelo nome. – E o bonitinho, quer alguma coisa? – Ela o olhou.
arregalou um pouco os olhos e limpou a garganta tentando disfarçar o susto. podia não ter ciúme de vê-lo com outras mulheres, mas apostava que ela não iria gostar nem um pouco de ver Chantal chamando-o de bonitinho.
- Não, obrigado. – Sorriu agradecido. O garçom assentiu sorrindo e caminhou de volta para o bar.
- Então , - Chantal o olhou novamente. – o que você faz da vida? Me parece tão novinho. – Tocou o cabelo molhado dele, tirando-o do olho.
- Eu, hm... – O garoto disfarçou. – Eu me formei agora em Administração e estou abrindo um negócio com um amigo. – Mentiu.
- Também sou formada em Administração. Quem sabe não podemos nos tornar sócios. – A mulher piscou de uma forma sexy e sorriu discretamente. Qual homem não gostava de ter uma mulher experiente lhe dando bola?
- Quem sabe não fazemos um negócio juntos também? – Falou malicioso e viu a mulher sorrir de uma forma devassa e se aproximar dele.
- Você ainda não me disse... está aqui sozinho? – Mordeu o lábio, passando o dedo pelo peito de . O garoto olhou discretamente para o local onde estava deitada, mas a espreguiçadeira onde ela estivera, agora estava vazia. Puta merda, pensou.
Abriu a boca tentando responder alguma coisa, mas antes que o fizesse, viu caminhar calmamente até o bar, passando lentamente por onde eles estavam. O óculos grande que ela usava, cobria grande parte de seu rosto e sua feição indiferente, pela primeira vez, o deixou apavorado.
- Então, bonitinho? – Chantal perguntou e quase xingou alto. estava perto o suficiente para ouvir aquilo.
- Eu, er... eu preciso resolver um problema. – Falou já se apoiando na borda da piscina e dando um impulso para sair da água.
Caminhou lentamente até o bar, onde estava, e a abraçou por trás, deu um beijo suave no pescoço dela e agradeceu quando ela não ofereceu resistência e nem o empurrou. Quem sabe ela não tinha ouvido Chantal chamá-lo de bonitinho? O garçom colocou uma garrafa de Heineken no balcão e agradeceu, pegou a garrafa e se virou, tirando a mão de de sua cintura e fazendo o caminho de volta para a espreguiçadeira que estava deitada minutos antes. Certo, talvez ela tivesse ouvido. O garoto suspirou pedindo outra cerveja e olhou rapidamente para Chantal que bebia uma bebida vermelho sangue ainda encostada na beira da piscina. Viu fazer o mesmo do outro lado e passou a mão pelo cabelo, pegando a cerveja e caminhando lentamente até a garota, ainda pensando no que dizer.
observou o garoto se aproximar cauteloso e sorriu discretamente, era bom saber que ele se sentia intimidado em algum momento. Mergulhou o corpo todo na água e nadou um pouco até o outro lado da piscina, contrário ao que Chantal estava. Viu que estava encostado onde ela estivera anteriormente e bebia cerveja distraidamente. Inspirou uma grande quantidade de ar e mergulhou novamente, indo até o garoto e emergindo com o corpo colado no dele, o assustando um pouco.
olhou a garota com o rosto molhado e o cabelo jogado pra trás, viu um sorriso malicioso surgir no rosto dela e a puxou pela nuca, grudando seus lábios e iniciando um beijo intenso e mal intencionado. Deixou que suas mãos explorassem o corpo dela por debaixo d’água, enquanto suas línguas se moviam rápida e sincronizadamente. Apertou a coxa dela com força e ouviu um gemido baixo escapar por entre seus lábios, sorriu sozinho e, num movimento rápido, trocou de posição com ela, prensando-a contra a borda da piscina. Recebeu um arranhão nada carinhoso nas costas em resposta e mordeu o lábio inferior da garota, puxando-o entre seus dentes e abrindo os olhos para encontrar os dela o encarando.
- Quer ir pro quarto? – Perguntou, sentindo sua excitação começar a ficar visível. Um sorriso malicioso surgiu nos lábios dela.
- , - lhe deu um selinho rápido e voltou a sorrir. – bonitinho. – Falou rindo e frisando o apelido, engoliu em seco tendo a certeza de que ela ouvira Chantal chamá-lo pelo mesmo apelido. – Por que você não leva a quarentona pra um quarto e fode com ela? – Perguntou sarcástica, e, sem esperar por uma resposta, deu um impulso saindo da piscina.



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Coloque pra carregar: musica 4. Coloquem ela pra tocar baixinho quando virem a nota. (;

arrumou as roupas com cuidado dentro da pequena mala que tinha levado, sabia que o hotel tinha um horário limite para que fizessem o check out, mas não fazia a menor idéia de onde estava. Depois de ter dado o fora na piscina, ficara tomando sol durante alguns minutos e resolvera voltar para o quarto. Já havia tomado banho e trocado de roupa e agora estava arrumando a mala e imaginando se havia realmente seguido seu conselho de ir pra um quarto com a quarentona. Não que ela se importasse, mas ficar naquele quarto já estava a deixando sufocada.
Depois de terminar de arrumar a mala, separou as roupas de que estavam jogadas pelo quarto e banheiro e as dobrou em cima da cama. Sentou-se na enorme poltrona perto da varanda e ligou a televisão sem prestar muita atenção, não estava com vontade de assistir, queria apenas passar o tempo.
Ouviu o barulho da porta se abrir e, segundos depois, entrar por ela com a camisa jogada no ombro e o cabelo arrepiado. Mordeu o lábio inferior num ato inconsciente.
- Já fiz o check out. – Anunciou jogando a camisa em cima da cama. continuou calada, apenas o observando. – Ainda temos meia hora por aqui. Tá afim de fazer alguma coisa? – Perguntou malicioso, a olhando.
abriu um sorriso torto e irônico deixando explicito o “vai sonhando” não dito.
- Achei que tivesse seguido meu conselho. – Observou as próprias unhas e ouviu o garoto bufar.
- Agora é a minha vez de perguntar isso... Qual é o seu problema, ? – se levantou e ficou de frente para a poltrona onde a menina continuava sentada de maneira despojada.
- Eu não tenho problema algum, bonitinho. – Respondeu, calma. O garoto rolou os olhos e passou a mão pelo cabelo, os puxando um pouco pra cima, arrepiando-os ainda mais.
- Você deixou bem claro algumas semanas atrás que adorava me ver com outras garotas, e agora vem com esse ciúme. Claro que você tem algum problema, e eu tenho certeza que é bipolaridade. – gargalhou jogando a cabeça pra trás e se levantou da poltrona, parando em frente ao garoto.
- , ciúme só é possível quando rola algum tipo de sentimento. Achei que você soubesse isso. – Falou sensualmente e arqueou uma das sobrancelhas.
- . – Ele tocou o queixo da garota e sorriu torto. – Você sabe que nós não somos mais apenas sex buddies, já estamos em outro estágio. Não tente se enganar. – Piscou.
- Não tente você se iludir tanto. – Ela rebateu. – Agora por que você não vai tomar um banho para podermos ir pra casa? Eu estou realmente cansada. – Sorriu, afastando-se dele e voltando a sentar na poltrona.
a olhou por alguns segundos e depois bufou, se dando por vencido e entrando no banheiro para tomar um banho rápido e esfriar a cabeça.
Menos de vinte minutos depois, os dois estavam no carrinho elétrico indo até o estacionamento que era um pouco longe dos prédios. O silêncio havia sido mantido desde que saíra do banho e nenhum dos dois se atrevia a quebrá-lo. Quando o carro parou ao lado do Jaguar, pegou as duas mochilas e as colocou no porta-malas do carro, fazendo a garota arquear a sobrancelha sem entender. Por que ele não havia colocado no banco de trás como fizera na ida até o hotel?
Abriu a porta do carona e, antes que pudesse entrar, sentiu a mão de fechar com força em seu pulso e num movimento rápido, seu corpo ser prensado contra o carro. (n/a: coloquem a musica)
- ! Estamos em um... – Antes que conseguisse completar a frase, os lábios de grudaram nos seus de uma forma quase agressiva e a língua dele procurou pela sua rapidamente.
soltou um gemido baixo em protesto, mas tudo que conseguiu foi subir as mãos até a nuca dele e deixar que seus dedos se perdessem em seu cabelo, o puxando em forma de estimulo. Sentiu ele segurar em sua cintura e afastá-la um pouco do carro, apenas para abrir a porta de trás e fazê-la entrar rapidamente, fazendo o mesmo em seguida.
- , isso é um estacionamento! – Finalmente conseguiu falar.
Ignorando o comentário da menina, ele apenas a puxou para seu colo e voltou a beijá-la com a mesma intensidade de antes. tentou empurrá-lo pelo peito, mas sentiu os dedos firmes dele em seus pulsos, antes do garoto fazê-la deitar no banco em um movimento tão rápido que ela se assustou por não ter se machucado.
- Os vidros são escuros, não dá pra ver nada pelo lado de fora. – respondeu, deitando por cima dela e dirigindo seus lábios para o pescoço dela. Suas mãos foram até debaixo da blusa que ela usava e deslizaram pela curva de sua cintura, aproveitando para tirar a peça de roupa.
jogou a camisa no chão do carro, já sentindo seu corpo inteiro se render ao carinho que a língua de fazia em seu colo e suas mãos que apertavam sua coxa e cintura com força. O puxou pelo cabelo, fazendo com que seus lábios se encontrassem novamente e arranhou as costas dele sensualmente, ouvindo um gemido escapar por seus lábios. Deixou que as mãos dele abrissem os botões de sua saia com tanta pressa que no segundo botão, ele já havia desistido e a puxado pra baixo de qualquer forma. Levantou seu quadril o ajudando e deixou que ele se livrasse da peça.
desceu novamente os beijos para o pescoço dela e deixou que sua língua massageasse a pele macia dela. Suas mãos já não conseguiam se decidir entre apertar sua cintura ou seus glúteos, sentia sua excitação crescendo tão rapidamente quanto seu desejo de tirar logo a pouca roupa que cobria o corpo dela, e todas as que cobriam seu próprio corpo. Massageou os seios da menina, ouvindo-a gemer baixo em seu ouvido e soltar o ar pesadamente o provocando. Acariciou a coxa dela, deixando que sua mão escorregasse até a parte interna e a apertasse com vontade.
Puxou os lacinhos que prendiam o biquíni da menina, agradecendo a criatura que havia inventado tal modelo de biquíni, e penetrou dois dedos em sua intimidade, sentindo se encolher um pouco e soltar um gemido alto em resposta. Movimentou os dedos dentro dela e deixou que sua boca voltasse a procurar pela dela, fazendo com que suas línguas se encontrassem num ritmo intenso, explorando suas bocas e dando mais tesão aquele momento.
O corpo de se movimentava no mesmo ritmo em que os dedos de a tocavam, fazendo-a fechar os olhos e partir o beijo por diversas vezes, apenas para que pudesse soltar o ar e gemer prazerosamente. Encravou as unhas nos ombros dele e mordeu o lábio inferior sentindo o garoto passar a língua calmamente por seu lóbulo e puxá-lo lentamente. aumentou a intensidade das caricias e sorriu satisfeito ouvindo-a ofegar seu nome e segurar com força em seu cabelo.
Com um ultimo gemido, a garota chegou ao orgasmo e sentiu o corpo relaxar prazerosamente. Inspirou uma grande quantidade de ar, enquanto ainda beijava seu pescoço com intensidade e subia as mãos para o laço da parte de cima do seu biquíni, tirando-o com habilidade. Observou o corpo dele ainda completamente coberto pelas roupas e puxou sua camisa rapidamente pra cima. A bermuda e a boxer do menino ganharam o mesmo destino que as outras peças de roupa, procurou rapidamente pela camisinha na carteira e antes que a colocasse, sentiu o empurrar, fazendo-o sentar no banco do carro.
- Do meu jeito, ou de jeito nenhum. – Ela sussurrou em seu ouvido, pegando a camisinha de sua mão e a colocando lentamente em seu membro ereto.
Soltou um suspiro pesado, jogando a cabeça pra trás e agradeceu quando ela sentou em seu colo e sorriu maliciosa. Segurou a cintura dela com força a observando se posicionar e, muito lentamente, deslizar sobre si, o olhando com intensidade e mordendo o lábio inferior. moveu o corpo vagarosamente, fazendo com que ele soltasse um gemido baixo de indignação e sorriu vitoriosa.
Aos poucos os movimentos foram ficando mais intensos, os dois gemiam baixo e, vez ou outra, deixavam que seus lábios se encontrassem rapidamente. As mãos de faziam força nos quadris da garota, fazendo com que as investidas fossem ficando gradativamente mais fortes. Ele beijou o colo dela, ouvindo-a suspirar e gemer em seu ouvido, enquanto seus ombros eram arranhados com força. Sentiu ela diminuir a intensidade dos movimentos e soltou um gemido em protesto, fechando os olhos com força enquanto ela rebolava vagarosamente apenas para provocá-lo. mordeu o lóbulo dele e soltou o ar pesadamente em seu ouvido, antes de voltar a se movimentar com a mesma intensidade de antes.
soltou um último gemido alto e jogou a cabeça pra trás, sentindo o prazer percorrer todo seu corpo, relaxando-o. continuou com os movimentos, demonstrando que ainda não havia chegado lá, ele a ajudou pressionando o quadril dela contra si com mais força, e minutos depois ela também gemeu alto e relaxou o corpo em cima do seu.
- Eu nunca mais... – falou com a voz fraca e inspirando uma grande quantidade de ar. – Vou conseguir olhar pra esse carro, sem lembrar disso.
- Acho melhor trocar, bonitinho. – riu baixo, desencostando a testa no ombro dele e o olhando. – Ou eu vou te assombrar pra sempre. – Brincou, lhe dando um selinho e saindo do colo dele.
- Não me importo de ser assombrado com essa memória. – Deu de ombros, rindo.
Os dois se vestiram entre piadinhas sobre o carro e beijos rápidos, passando para o banco da frente minutos depois e finalmente saindo do hotel e pegando novamente a estrada de volta pra casa.
- Então, estamos quites agora? – a olhou sorrindo.
virou o rosto para encará-lo e parou alguns segundos, o admirando com o óculos escuro e o cabelo voando por causa da janela aberta, cada vez mais ela entendia por que ele fazia tanto sucesso com as garotas do colégio. Fala sério, , pensou balançando rapidamente a cabeça.
- Hum... Odeio dizer que sim. – Respondeu finalmente, arrancando uma gargalhada do garoto. – Ei, mas foi só por causa do Jaguar, você vai ter que agradecer muito seu pai por ter te dado um carro desse.
- Vou me lembrar de fazer isso assim que chegar em casa. – Sorriu, voltando a atenção para a estrada vazia e deixando que o som do carro fosse o único som durante o caminho de volta.


Jogou a mochila ao lado da cama e deixou que o corpo caísse pesadamente no colchão. Inspirou uma grande quantidade de ar e fechou os olhos por alguns segundos, relaxando. O celular vibrou no bolso da calça e ela o pegou, fazendo careta ao ver a foto de Katie na tela, estava sem paciência para as amigas, sabia que elas iriam obrigá-la a contar sobre o fim de semana e tudo que ela queria era dormir até o dia seguinte.
Respirou aliviada quando o celular parou de vibrar, mas, segundos depois, ele apitou avisando que havia uma nova mensagem.

“Nem pense em fugir, Estamos indo aí pra sabermos de tudo!
K. e M.”


Bufou, rolando os olhos e deixou o aparelho em cima da cama. Não iria responder, sabia que não adiantava pedir que elas não fossem. Suas amigas podiam ser tão irritantes quando queriam.
Minutos depois, ouviu o barulho da campainha e abriu os olhos, percebendo que havia cochilado. Passou a mão pelo rosto e levantou preguiçosamente, indo até o banheiro para passar uma água pelo rosto. Não se importou em ir atender, sabia que a mãe o faria e diria para que as garotas fossem até o andar de cima.
- ? – A voz de Melanie chamou já dentro do quarto.
- Já to indo! - Respondeu, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo frouxo. – Vocês não têm nada mais interessante pra fazer em um Domingo a noite, não? – Perguntou brincando enquanto sentava no puff roxo perto da janela. As duas amigas se entreolharam.
- Não! - Disseram em uníssono.
rolou os olhos, sabendo que dentro de alguns minutos seria bombardeada com perguntas sobre ela e .
- E a Alex?
- Ai, parece que ela brigou com a mãe e preferiu ficar em casa pra não contrariar a velha. – Katie deu de ombros. – Amanhã a gente repassa tudo pra ela. – Sorriu maliciosa.
- Tá, agora vamos parar de enrolação! Pode contando tudo, . – Melanie bateu palmas e cruzou as pernas na cama.
- E não vale omitir detalhes sórdidos! – Katie concordou. Ela arqueou a sobrancelha, maliciosa, e as duas amigas fizeram careta. – Certo, pode omitir os necessários. – Riram.
respirou fundo antes de começar a contar sobre o hotel e o fim de semana. Omitiu algumas coisas que não achava necessário contar e aproveitou para aumentar em outras que não envolvessem ela e , apenas o hotel. Katie e Melanie, vez ou outra, faziam perguntas e pediam por mais detalhes, o que a fazia ficar com ainda mais vontade de mandar as duas embora e voltar a dormir. Sentia seu corpo cansado e pedindo por uma noite inteira de sono.
Quase duas horas depois, ela finalmente contou como fora a volta pra casa, omitindo o pequeno detalhe que acontecera no estacionamento do hotel. Elas não precisavam saber de tudo, e se ela não contasse, não era que iria.
- O tá tão apaixonadinho. – Melanie riu.
- Ele não ta apaixonado por mim, Melanie. – a olhou, séria. – Estamos apenas nos divertindo e passando o tempo.
- Sei, que cara te levaria em um hotel absurdamente caro como esse e ainda te levaria para um passeio na praia pra ver o pôr-do-sol? – Perguntou, arqueando a sobrancelha, como se a resposta fosse óbvia.
- Ele tem dinheiro, não deve ser tão caro assim pra ele pagar duas diárias em um hotel como aquele. – Deu de ombros.
- E o passeio de mãos dadas na praia? – Katie fez uma carinha apaixonada, e recebeu o dedo do meio em resposta.
- Não foi nada demais. Querem parar de me encher com isso? Eu tô cumprindo a aposta, não tô? Já fazem mais de duas semanas que eu estou saindo com o , prendi ele como vocês duvidavam que eu fizesse.
- E você não vai mesmo assumir que tá ficando com ele? – Katie a olhou.
- Pra quê? Você assumiu que ficou com o ?
- Nós ficamos na festa e não foi escondido. – Deu de ombros. – E saímos ontem para tomar um sorvete, tinha algumas pessoas do colégio por lá.
- Já tá sério assim? – riu.
- Não tá sério, . – Rolou os olhos. – Nós apenas não somos medrosos que nem você e o .
- Não somos medrosos. – Cerrou os olhos.
- Aham, e estão aí ficando escondidos como duas criancinhas com medo de serem flagradas. Duvido que você beije o no colégio, na frente de todo mundo.
- Ih, duvidou da ! – Melanie riu.
- Duvidou da pessoa errada. – Falou se levantando. – Agora vocês podem deixar eu descansar minha beleza? – Brincou.
- Claro, madame. Nos vemos amanhã. – Melanie a abraçou.
- Com direito a beijo no na frente do colégio todo. – Katie completou.
- Certo, certo. Beijos! – Desconversou, acompanhando as duas até as escadas e mandando beijos no ar.
Voltou pro quarto xingando Katie por ter duvidado dela, odiava quando as amigas faziam isso apenas para provocá-la, sempre acabava concordando apenas para manter a pose. Trocou de roupa sem se preocupar em tomar banho, já que havia tomado antes de sair do hotel e colocou um blusão velho qualquer, se jogando na cama e deixando que o cansaço vencesse seus pensamentos.

Acordou assustada com um barulho no andar de baixo e olhou para o relógio no pulso, percebendo que estava atrasada. Levantou-se num pulo e entrou no banheiro para tomar um banho rápido e fazer a higiene matinal. Se vestiu sem se importar muito com o nó da gravata que combinava com a saia xadrez, calçou o sapato estilo boneca com salto e pegou a bolsa em cima da cadeira.
- Bom dia, tô atrasada! – Entrou na cozinha afobada.
- Já estava indo lá em cima te apressar. – Sua mãe falou calma, terminando de tomar o café.
- Ainda acho essa saia curta demais para um uniforme de colégio. – Seu pai a olhou, fazendo-a rolar os olhos enquanto mordia uma torrada.
- Reclama com a diretoria, pai! Beijo. – Beijou a bochecha do homem e saiu da cozinha apressada.
Teve que pegar o metrô sozinha, já que naquele horário, Katie provavelmente já estava no colégio e as duas sempre iam juntas. Caminhou rapidamente pelo quarteirão que separava o metrô da escola e quando entrou pelo portão viu que poucas pessoas estavam no pátio, já que o sinal já devia ter tocado. Subiu os dois lances de escada e finalmente chegou até a sala, onde o professor já se preparava pra começar a aula.
- Ai, cheguei! – Falou, sorrindo para Katie e Alex.
- Achei que ia faltar só pra não cumprir a aposta. – Katie sorriu maliciosa.
- Que aposta? – Olhou a amiga sem entender. – Ah, isso! – Falou, antes mesmo de receber alguma resposta.
- Já soube da aposta e tô com a Katie. Duvido que você tenha coragem. – Alex riu. – Você sempre foi toda nhénhé.
- Nhénhé? – e Katie perguntaram em uníssono e riram.
- Ah, vocês entenderam. – Abanou a mão no ar.
- Senhoritas, posso começar a aula? – O professor as olhou com um sorriso calmo e elas concordaram em silêncio, se entreolhando e voltando suas atenções para frente da sala.

As quatro garotas estavam sentadas em uma mureta baixa, conversando distraidamente sobre seriados americanos e britânicos adolescentes. O sinal indicando o intervalo havia acabado de tocar e, aos poucos, o pátio começava a se encher de alunos barulhentos. Melanie cutucou a cintura de e fez um gesto, indicando e os amigos que entravam no pátio rindo de alguma coisa. A menina rolou os olhos discretamente, sem acreditar que as amigas iriam realmente levar aquilo a sério, pra que beijar o garoto na frente de todo mundo?
- Vai amarelar? – Melanie provocou, atraindo a atenção das outras duas garotas.
- Por que eu iria beijar o na frente do colégio todo? O que eu ganho em troca? – Arqueou a sobrancelha.
- E por que não? – Alex quis saber. - Não é como se fosse alguma humilhação pegar o . Quer dizer, olha só pra ele. – As quatro olharam ao mesmo tempo para o garoto do outro lado do pátio que dava um soquinho no braço de e gargalhava de alguma gracinha que o amigo dizia. deixou que um suspiro baixo escapasse e limpou a garganta disfarçando.
- Céus, já que vai fazer vocês tão felizes assim, eu vou. – Bufou, ficando de pé e arrumando a saia. – Katie, você vem comigo. Quero ver se você e o estão tão assumidos assim.
- Certo. – A amiga deu de ombros calmamente e sorriu se levantando também.
passou a mão pelo cabelo, jogando-o para frente e começou a caminhar até onde e estavam, com Katie ao seu lado.
Mordeu o lábio inferior ainda sem saber como fazer aquilo, não podia simplesmente puxá-lo pela gravata e beijar sem mais nem menos. Olhou a amiga ao seu lado e sorriu sem graça, talvez devesse esperar que ela falasse com primeiro.
- Você primeiro. – Sussurrou. Katie rolou os olhos.
- , você tá parecendo uma adolescente com vergonha de assumir que está apaixonada.
- Não estou apaixonada! – Protestou.
- Eu disse que estava parecendo. – Deu de ombros. – Hei! – Ela sorriu, fazendo perceber que já estavam em frente aos garotos. Katie caminhou até e lhe deu um selinho demorado, o abraçando pela cintura e olhando para com a sobrancelha arqueada.
Que vaca!, pensou, cerrando os dentes.
Deus alguns passos em direção a e o segurou pela gravata, se martirizando mentalmente por fazer exatamente o que tinha prometido não fazer, e grudou os lábios no dele. Sentiu ele passar os braços por sua cintura e aprofundar o beijo, deixando que suas línguas se encontrassem. Sorriu vitoriosa, deixando que seus dedos se perdessem no cabelo dele e ouviu alguns idiotas assoviarem, tendo certeza que todas as atenções estavam voltadas pra eles. Como se ela não soubesse que essa seria a reação. Apertou mais seu corpo contra o de e sentiu o garoto corresponder, aumentando a intensidade do beijo e subindo uma das mãos até sua nuca.
apertou a cintura da garota e mordeu seu lábio inferior, como se fosse partir o beijo, mas voltou a deixar que sua língua encontrasse a dela e o beijo ficasse mais calmo. Aos poucos, o beijo se tornou apenas alguns selinhos e provocações, que fizeram os dois sorrirem, sem se lembrar que estavam sendo observados.
- O que foi isso? – perguntou ainda assustado, sem soltar a cintura dela. Viu um sorriso brincar nos lábios da menina e cerrou os olhos.
- Não sei, deu vontade. – Respondeu calmamente.
- Essa não foi muito convincente.
- As meninas apostaram que eu não teria coragem. – Assumiu.
- Ah, agora sim uma explicação convincente. – Deu um selinho rápido nela. – Isso quer dizer que agora eu posso te beijar sempre que eu quiser, sem precisar te puxar pra um laboratório?
- Sem exageros, . – Rolou os olhos.
- Acho que depois do fim de semana, eu mereço pelo menos isso, certo?
- Ei, sem créditos e nem dividas. – Falou autoritária.
- Certo, certo. Mas eu posso me aproveitar desse momento, né? Você começou... – Sorriu malicioso.
- Ai, cala boca, . – Riu, deixando que ele voltasse a beijá-la e agradecendo por não precisar olhar pra trás e ver as pessoas fazendo comentários.



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Coloque pra carregar: musica 5 e musica 6. Dê play quando virem a nota (;

observava, sem muita atenção, Demi Moore começar a fazer strip tease na tela da televisão enquanto sentia os dedos de fazerem um carinho, antes inocente, em sua perna. As mãos dele começaram em seu joelho, e agora ela sentia a saia, já curta, ser levantada aos poucos e sabia que aquela cena de Demi ficando semi nua no filme não ajudava em nada na atual situação em que os dois se encontravam. Por que tinham escolhido Strip Tease pra assistir mesmo?
- Vai ter um orgasmo só de ver a mulher fazendo strip? – Sussurrou no ouvido dele e mordeu seu lóbulo.
- Você também não tá ajudando. – a olhou e sorriu de lado, deixando que sua mão chegasse até o glúteo dela e fizesse um carinho provocante.
- Pelo menos eu sou real, e não uma imagem na televisão. – Provocou.
- A Demi Moore é gostosa. – Falou como se fosse óbvio. arqueou a sobrancelha e movimentou as pernas, fazendo com que elas tocassem a excitação do menino, fazendo-o fechar os olhos rapidamente. – E você também é. – se rendeu, a olhando.
- Bom garoto. – Sorriu, satisfeita.
- Mas duvido que você faça um strip como esse. – Ele sorriu, voltando a atenção para a televisão.
rolou os olhos e observou a mulher ficar apenas de calcinha e sutiã no filme. Tudo bem que o corpo dela era realmente incrível, especialmente para uma mulher com mais de 30 anos, mas ela também podia fazer um strip como aquele e garantia que seu corpo estava ótimo sem precisar de plásticas, creme ou o que quer que a Demi usasse.
Se apoiou no encosto do sofá e deixou que suas pernas ficassem uma de cada lado da cintura do menino. Ele a olhou sem entender e ela mordeu o lábio, brincando com a gravata do colégio que ele ainda usava.
- Não gosto que duvidem de mim. – Falou, séria. Deixou que seu nariz encostasse na bochecha dele, e fez um carinho devagar. – Achei que você já soubesse disso. – Sussurrou, beijando toda a extensão da mandíbula do garoto.
- Eu sei que não gosta. – falou no mesmo tom de voz. – Mas é tão bom ver você provar que é capaz de fazer as coisas. – Sorriu malicioso e mordeu o lábio inferior dela, o puxando o máximo que pôde.
- Isso quer dizer que, supostamente, eu deveria provar pra você que consigo fazer um strip como o do filme? – Deslizou as mãos pelo peito dele. confirmou com um sorriso. – E o que eu ganharia em troca? – Passou a língua pelos lábios dele, e puxou levemente o lábio superior.
- Não acha que já tivemos dívidas e créditos demais nessa relação? – Perguntou, acariciando lentamente as coxas dela. – Acho que está na hora de darmos algo, sem querer outra coisa em troca.
- Hm... – A menina pensou por alguns segundos, enquanto deixava que seus lábios passeassem pelo pescoço dele. – Me parece justo, se conseguirmos manter um equilíbrio.
- Não me importo de ficar em desvantagem, bonitinha.
- Bom saber. – sussurrou, com um sorriso torto e o puxou pela nuca, deixando que seus lábios se encontrassem.
se levantou, mantendo a garota em seu colo e sentindo ela cruzar as pernas em sua cintura. Caminhou cegamente até a parede mais próxima, e prensou seu corpo contra o de , ouvindo um gemido baixo de protesto. Deixou que suas mãos dedilhassem calmamente as coxas dela, antes de partir o beijo e sorrir maliciosamente.
- Sabe, a luz do porão é bastante apropriada para um strip. – Comentou, dando um beijo suave no pescoço dela. riu, descendo do colo dele e ficando de pé. – Não estou brincando, bonitinha. Você não faz idéia do quanto eu adoraria ver você fazer um strip tease só pra mim. – Sussurrou a olhando.
sorriu levemente, sentindo as bochechas queimarem um pouco. Desde quando ela corava? Mordeu o lábio inferior ainda olhando nos olhos de , vendo a honestidade de suas palavras refletida neles.
- Vamos lá, bonitinha, não precisa ficar com vergonha. Eu já vi tudo que tem por baixo dessa roupa. – Selou os lábios nos dela rapidamente e sorriu.
- Se já viu, por que quer tanto que eu faça isso?
- Tem alguma noção do quão sexy você é e do quão privilegiado eu me sentiria em ver você fazer um strip só pra mim? – puxou o lóbulo da menina, prensando ainda mais seu corpo contra o dela.
- Acho bom que você faça valer a pena. – se rendeu, puxando-o pela gravata e descendo as escadas que levavam ao o porão que havia lhe mostrado mais cedo.
O porão era equipado com os instrumentos que os garotos usavam pra ensaiar, dois sofás e um pequeno palco logo em frente. A luz era fraca e não poderia ser mais adequada naquele momento. Na estante, grudada à parede, havia um aparelho de som e muitos cd’s. Mais ao lado havia uma enorme mesa de sinuca, outro sofá no canto e algumas cadeiras.
olhou os cd’s tentando escolher algum adequado e sorriu ao ver uma das músicas que estava pensando. Colocou-o no aparelho e deixou no pause, indo até o canto e pegando duas cadeiras. Uma delas deixou em cima do pequeno palco e a outra colocou no chão, bem em frente.
- Você senta aqui. – Falou, apontando para a cadeira. sorriu malicioso e sentou, a olhando. – Só um segundo. – Fez uma cara pensativa e foi até um pequeno armário que havia ali. Sorriu vendo uma corda e a levou até onde o garoto estava sentado.
- , o que você vai fazer? – Perguntou assustado. gargalhou e colocou as mãos dele pra trás, prendo-as com a corda.
- Assim é mais divertido. – Sussurrou, beijando sua nuca.
Caminhou até o aparelho de som, arrumando a gravata do colégio e fechando todos os botões da camisa. Respirou fundo, tentando deixar de lado a timidez que ainda insistia em atingi-la, e ligou o som, deixando que a música ecoasse pelo porão. (n/a: coloquem a música 5!)
Virou-se pra com um sorriso no rosto e viu os olhos dele passearem por seu corpo ainda coberto pelo uniforme.
Subiu no palco, se deixando levar pela musica e dançou no ritmo, balançando apenas os quadris e deslizando as mãos pelo corpo. Apoiou-se na cadeira, olhando o garoto sorrir e acompanhar cada movimento seu, rebolou virando de costas pra ele e desceu um pouco o corpo, subindo-o logo depois. Colocou uma dos pés em cima da cadeira e começou a tirar o meião branco muito lentamente, alternando olhares para e a própria perna. Jogou a meia perto da cadeira onde ele estava, e fez o mesmo com a outra.
Desceu do palco, caminhando calmamente até o garoto, enquanto cantava a musica inaudivelmente. Sentou de lado no colo dele e folgou a gravata que ele usava, sorrindo maliciosa e puxando o lábio inferior dele entre os dentes, recebendo um gemido de protesto. Levantou-se, ficando bem em frente à cadeira que ele estava e desfez o nó de sua própria gravata, movimentando os quadris lentamente e mordendo o lábio inferior. Tirou a peça e girou-a no ar, rindo do próprio gesto, depois jogou ela em algum canto, sem se preocupar muito. Subiu novamente no palco e dançou sensualmente, passando as mãos pelas pernas e deixando que a saia subisse um pouco.
mordeu o lábio inferior, já sentindo algumas partes do corpo queimarem de tanto desejo. Quando ele imaginou que veria fazer aquilo pra ele, somente pra ele? E como poderia imaginar que seria tamanha tortura, principalmente pelo fato de estar com as mãos amarradas? Forçou a corda sem obter muito sucesso em se soltar.
riu como se soubesse o que ele estava tentando fazer e puxou a camisa para fora da saia, começando a desabotoá-la. Abriu os três primeiro botões, deixando o sutiã amostra e sentou de lado na cadeira, descendo o tronco e levantando uma das pernas no ar. Observou passar a língua pelos lábios enquanto analisava a perna descoberta dela, já que a saia havia subido com o movimento. Sentou novamente na cadeira e virou-se de frente para o garoto, sorrindo sensualmente e jogando os cabelos para frente e para trás.
A camisa branca foi jogada para algum canto escuro da garagem, fazendo um sorriso devasso surgir no rosto do garoto enquanto ele continuava em sua tentativa frustrada de desamarrar a corda de suas mãos. Como havia conseguido prender a corda tão bem afinal? Tentou se levantar da cadeira, mas a garota caminhou até ele e segurou em seus ombros, fazendo força para que ele sentasse novamente.
- Nem pense nisso. – Sussurrou, sentando em seu colo e deixando seu rosto muito próximo do dele. Puxou o lábio inferior do menino, sugando-o e sentindo sua excitação ficar mais evidente. Soltou um risinho baixo e se levantou, ouvindo-o xingar baixo em protesto.
Virou-se de costas para e rebolou no ritmo da musica, descendo o corpo lentamente e subindo-o da mesma forma.
- , solta minhas mãos, por favor. – pediu, vendo a garota balançar a cabeça em negação.
- Se for assim não tem graça, bonitinho. – Piscou, sorrindo.
Desceu o zíper lateral da saia, sabendo que a musica já estava no fim e deixou que ela escorregasse por suas pernas. Os olhos de passearam por seu corpo coberto apenas pela lingerie preta, demorando-se mais em alguns lugares. Continuou dançando, sem se importar com a agonia de que ainda lutava contra as cordas presas em seu pulso. Deu a volta na cadeira em que ele estava e sentou novamente em seu colo, cantando a musica no ouvido dele enquanto desabotoava os primeiros botões da camisa dele.
- Essa tortura é muito injusta. – sussurrou, mordendo o lóbulo dela.
- A vida não é justa, . Nunca te disseram isso? – Riu baixo.
levou seus lábios até o pescoço do garoto, lhe dando alguns beijos sensuais enquanto suas mãos terminavam de abrir todos os botões da camisa dele. Passou as unhas pelo peito dele, ouvindo-o gemer baixinho e ofegar rapidamente. Sorriu satisfeita, intensificando os beijos em seu pescoço.
Com um pouco mais de esforço, finalmente conseguiu soltar uma das mãos. Sem se importar com a outra que continuava presa, segurou a nuca da garota e fez com que seus lábios se encontrassem de uma forma agressiva e desesperada. A garota sorriu, agradecendo por ele finalmente ter conseguido se soltar, essa era sua intenção desde o começo. O ajudou de forma desajeitada a soltar a outra mão e quando se deu conta já estava sendo carregada até o que ela achou ser a mesa de sinuca.
a empurrou, fazendo-a se deitar na mesa e partiu o beijo, respirando com dificuldade e observando os lábios vermelhos dela. Desceu os beijos muito lentamente pelo pescoço de , sentindo-a segurar firme em seus cabelos e gemer baixo. Alcançou o colo dela e distribuiu alguns chupões pela área, fazendo um rastro pela barriga dela até alcançar a barra de sua calcinha e tirá-la rapidamente. Sorriu sozinho, ouvindo a respiração descompassada dela e sentindo-a encolher um pouco as pernas quando fez menção de tocar sua intimidade. Ao invés disso, apenas desceu os beijos para a coxa dela e passou a língua lentamente pela parte interna, ouvindo seu nome ser sussurrado e os dedos dela apertarem seu cabelo.
Depois de algum tempo brincando com as coxas dela, apenas para provocá-la, fez o caminho de volta e levou uma de suas mãos até as costas dela, desabotoando seu sutiã agilmente. Seus lábios encontraram os de novamente enquanto suas mãos massageavam os seios dela. As unhas da menina arranhavam suas costas com força, demonstrando que ela estava gostando.
Em poucos minutos a camisa e a calça de também foram arremessadas no chão do porão. deslizou as mãos pelo corpo do garoto, ouvindo-o gemer em forma de aprovação quando alcançou sua boxer e a deslizou até onde pôde, deixando que ele a terminasse de tirar. Tocou o membro excitado dele, sentindo-o morder seu lábio com força e apertar sua cintura quando começou a masturbá-lo. Ele partiu o beijo, respirando com dificuldade quando os movimentos dela se intensificaram e enterrou o rosto em seu pescoço, gemendo baixo perto de seu ouvido e distribuindo beijos ocasionais em seu pescoço.
- Porra, a camisinha tá no bolso da calça. – reclamou. diminuiu a intensidade dos movimentos até parar completamente, vendo o garoto se levantar e correr até a calça jogada no chão. Segundos depois ele se deitou novamente por cima dela, já com a camisinha e a penetrou de uma vez, fazendo-a soltar um gemido mais alto e apertar seus ombros.
se movimentou com força, apertando o quadril da menina contra o seu e distribuindo chupões pelo pescoço dela. Sentia as unhas de arranharem suas costas com força e se movimentou com o máximo de força que pôde, deixando que o porão fosse tomado pelos gemidos dos dois.
Ele foi o primeiro a sentir o corpo relaxar prazerosamente, continuou se movimentando em cima da garota até sentir as unhas dela se encravarem em seus ombros e o ar ser expelido lentamente por entre seus lábios.
- Essa mesa de sinuca não é muito confortável. – sussurrou, juntando uma grande quantidade de ar. soltou uma risada nasalada e saiu de cima dela, deitando ao seu lado e puxando o ar fortemente.
- Eu achei excitante. – Riu.
- Porque você não estava por baixo. – A garota concluiu, fazendo-o soltar uma risada alta. – Preciso ir pra casa, prometi à minha mãe que iria ao shopping com ela.
observou a garota se levantar e procurar a calcinha pelo chão do porão. Sorriu sozinho enquanto ela soltava palavrões por causa das roupas espalhadas.
- Droga, cadê minha gravata? – Perguntou, irritada. gargalhou e se levantou, vestindo a boxer e a ajudando a procurar a ultima peça de roupa que faltava. A achou jogada atrás do aparelho de som.
- E você reclamou uma vez que eu joguei seu sutiã um pouco longe. – Comentou com um sorriso malicioso. Quando foi pegar a gravata de sua mão, ele a escondeu atrás do próprio corpo.
- , me dá a gravata, preciso ir pra casa. – Bufou, começando a ficar irritada. Seu celular estava na sala e provavelmente havia milhares de ligações perdidas de sua mãe.
- Assim fácil? Sem nem um selinho? – Fez bico.
rolou os olhos e encostou seus lábios nos dele, na intenção de lhe dar apenas um selinho, mas foi mais rápido e a puxou pela cintura, prensando-a contra a parede e passando a língua pelos lábios dela, sentindo-a ceder segundos depois e deixar que a língua dele invadisse sua boca.
- Você vai mesmo comigo amanhã? – Ofegou, partindo o beijo e deixando seu rosto ainda muito próximo ao dela. respirou profundamente, lembrando que havia pedido que ela o acompanhasse até a casa de seus tios no dia seguinte que seria aniversário de 5 anos de seu primo. Sentiu ele beijar seu pescoço lentamente e fechou os olhos com força, se as garotas soubessem que seria apresentada a família de , ela estaria morta!
- Vou sim. – Respondeu finalmente. a olhou sorrindo e ela forçou um sorriso fraco.
- Passo na sua casa amanhã meio dia. – Selou os lábios rapidamente nos dela e passou a gravata por seu pescoço, a ajeitando.
- Obrigada. – sorriu, agradecida. – Pode me levar em casa agora?
- É um prazer, madame. – fez uma reverência e lhe lançou um sorriso charmoso, pegando em sua mão e a levando até a sala para que pegasse sua bolsa antes de saírem de casa.

Vestiu o longo vestido estampado, ainda em duvida se deveria mesmo usar ele. Talvez fosse chic demais, mas afinal a família de era rica. Muito rica. A mãe dele devia se vestir com marcas absurdamente caras e provavelmente aquele vestido lhe pareceria comprado em uma loja qualquer. Mas ela não precisava se preocupar com isso, certo? Por que se importaria com o que a mãe de pensava dela? Seria a primeira e ultima vez que a veria.
Terminou de se vestir e desceu até a sala, sentando-se no sofá e ligando a televisão, sabendo que estava adiantada e demoraria um pouco para chegar. Deixou em um canal que reprisava um episódio antigo de Skins e pegou um espelho que tinha na bolsa e um rímel transparente, passando-o calmamente nos cílios. Checou o resultado e sorriu satisfeita, guardando-os novamente na bolsa. Ouviu uma buzina do lado de fora e se levantou, desligando a televisão e saindo de casa em seguida.
observou a garota caminhar calmamente até o carro, o vestido longo esvoaçando juntamente com seus cabelos. Destrancou a porta do carro e sorriu quando ela sentou no banco do motorista.
- Gostei do vestido. – Comentou, se inclinando para selar seus lábios nos dela. Sentiu segurar em sua nuca e aprofundar o beijo inesperadamente. Segurou o rosto dela, deixando-a controlar a situação e sorriu abrindo os olhos quando ela partiu o beijo e inspirou uma grande quantidade de ar.
- Brigada. – Respondeu finalmente, com um sorriso um discreto.
- Tá tudo bem? – franziu o cenho. sorriu, abertamente dessa vez.
- Claro que sim.
concordou com um aceno e arrancou com o carro numa velocidade um pouco acima que a permitida no condomínio.
Em poucos minutos o carro diminuiu a velocidade e o garoto parou em frente à uma casa amarelo clara. Não era tão imensa quanto a de , mas ainda assim era maior que a de . A garota observou a casa durante alguns instantes, até perceber que a porta havia sido aberta e sorria, esperando que ela saísse do carro. O que estava acontecendo com ela?
- Ei, eles são legais, prometo. – A tranqüilizou, segurando firmemente sua mão.
- Não estou nervosa. – Riu. Não, ela não estava nervosa. Não podia estar.
- Baixa a guarda um pouco, . Eu já te conheço melhor do que você imagina. – a olhou com uma feição séria que a fez engolir em seco.
Ele não podia conhecê-la tão bem assim. Estavam saindo há o que? Duas semanas? Talvez três...
- Ai meu Deus. – Falou alto, sem querer. a olhou, preocupado.
- O que aconteceu?
- Não, nada. – Riu sem humor. – Eu só lembrei que esqueci o celular em casa. – Mentiu.
Droga, se suas contas não estivessem erradas, já fazia um mês que ela tinha ficado com pela primeira vez. Um mês inteiro. A aposta havia acabado, ela havia vencido. Por que não sentia orgulho de si mesma?
- ? – A voz de a chamou de volta para a realidade e ela se deu conta de que uma mulher alta e elegante estava parada diante de si. – Essa é a minha mãe. – Droga, tarde demais pra sair correndo. – Mãe, essa é a , aquela amiga que eu comentei com você.
- É um prazer conhecê-la, querida. – Sorriu, simpática.
- É um prazer conhecer a senhora também. – Apertou a mão dela, não lhe parecia tão mal quanto pensara.
- O Jake tá lá fora, . Já perguntou de você várias vezes.
- Vou lá falar com ele. – Sorriu para mãe e tocou as costas de a guiando até a parte de fora da casa. O enorme jardim estava cheio de mesas e alguns brinquedos infantis estavam fazendo a alegria das várias crianças que estavam por ali.
- ! – Um garoto o chamou, saindo do pula-pula e correndo até ele.
- Heei, tampinha! – o carregou sorrindo. – Gostou do presente?
- Demais! Quando você vem jogar comigo?
- Quando você quiser. Ei, deixa eu te apresentar uma pessoa. – Os dois se viraram ao mesmo tempo para olhar . – Essa é a , uma amiga minha.
- Oi, ! – Jake sorriu, mostrando os dentinhos perfeitamente alinhados.
- Oi, Jake. Parabéns. – Sorriu um pouco sem graça.
- Obrigada! – O menino sorriu. – Eu gostei de você, pode vir jogar vídeo game comigo e o quando quiser. – riu alto.
- Ela não é o tipo de garota que joga vídeo game, Jake.
- Ei, eu sou muito boa no vídeo game. Fui muito bem treinada por meu irmão para calar a boca de babacas como você. – arqueou a sobrancelha.
- Babaca. – Jake riu da cara indignada do primo. – Aposto que ela acaba com você, .
- Fica quieto, tampinha. Posso pegar o vídeo game de volta. – Ameaçou em tom de brincadeira, fazendo o primo estirar a língua. – Volta lá pros seus amigos. – O colocou de novo no chão, observando o menino correr de volta pro pula-pula.
- Ele é lindo. – comentou vagamente.
- Dizem que parece muito comigo. – sorriu, pretensioso.
- Ele tem seus olhos. – Falou com sinceridade.
- Nossa, será que eu acabei de ouvir me elogiar? – Ele fez uma cara pensativa e a menina riu lhe dando um tapa no ombro.
- Cala boca, .
- Vem, vou te apresentar ao meu pai. – sorriu, pegando a mão da garota e a puxando para dentro de casa novamente.

- Não, , você tá trapaceando! – empurrou o garoto, tentando não perder o controle do carrinho na tela da televisão. riu alto quando o carrinho dele passou a linha de chegada antes do dela.
- HÁ, falei que ia ganhar!
- Você trapaceou, seu idiota! – seu um soquinho no ombro dele. – Você sabe que não consegue me vencer se não trapacear, afinal, eu ganhei as outras duas vezes.
- Foi apenas sorte. Eu estava despreparado, fazia muito tempo que eu não jogava. – Deu de ombros, recolhendo os controles e guardando novamente o vídeo game.
- Perdedor! – Brincou, fazendo um L com os dedos na testa. gargalhou, sentando no chão ao lado dela novamente e a olhou por alguns segundos. – Que foi? – Perguntou, incomodada.
- É engraçado. – Riu, descrente. – Há três anos atrás eu nunca iria imaginar que um dia eu iria conseguir sair com você. Eu te achava totalmente impossível. – sorriu levemente com a explicação dele.
- Eu sou uma garota comum como qualquer outra, . – Mordeu o lábio inferior, um pouco sem graça. – Eu preciso confessar uma coisa. – Riu baixo.
- Vai baixar a guarda? – perguntou, surpreso.
o olhou por alguns segundos, da mesma forma que ele havia feito minutos antes. Por que ela sentia tanta necessidade de dizer aquilo? Ela ia mesmo baixar a guarda assim?
- Eu, hm... já tinha notado você fazia tempo. – Confessou, fazendo o garoto arquear a sobrancelha. – Não me faça ser mais clara que isso. – Pediu, fechando os olhos e escondendo o rosto com as mãos.
- Ah, vamos lá. Eu fiquei curioso agora. – Ele segurou as mãos dela e riu vendo que o rosto dela assumira um tom rosado. – O que exatamente você quer dizer? – Perguntou, aproximando o rosto do dela, vendo-a abrir os olhos e o encarar.
- Eu quero dizer... – Respirou fundo. – Que eujámesentiaatraídaporvocêfaziatempo. – Falou tudo de uma vez. a olhou por alguns segundos como se tivesse tentando decifrar o que ela havia dito. Quando finalmente entendeu, abriu a boca e a fechou rapidamente, como se não acreditasse.
- Você já se sentia atraída por mim fazia tempo? – Perguntou, descrente. sorriu confirmando. – Desde que você namorava o Mark?
- Eu estava namorando, ué. Não estava cega e nem morta. – Deu de ombros. gargalhou, jogando a cabeça pra trás e ela balançou a cabeça.
- Hora do parabéns. – Uma tia de comunicou na porta do quarto em que eles estavam. Os dois concordaram, vendo-a sumir de vista.
- Vamos? – se levantou, oferecendo a mão para que a garota fizesse o mesmo. Ele a puxou pra cima e a abraçou pela cintura, lhe roubando um selinho. sorriu concordando e deixou que ele pegasse sua mão antes de saírem do quarto. (n/a: coloquem a música 6!)
Depois de cantarem parabéns e partirem o bolo, as pessoas começaram a se dispersar, algumas iam embora, outras iam para fora da casa onde algumas crianças ainda brincavam e uma música alta tocava. sorriu ao perceber que não era outra musica infantil.
- Ai, eu amo essa música. – Comentou vagamente. a puxou pela mão até uma área perto da piscina e a abraçou pela cintura. – , o que você tá fazendo? – Perguntou, olhando discretamente ao redor e percebendo que muitas pessoas os olhavam.
- Tô dançando com você. Quer parar de se preocupar tanto com o que as pessoas vão pensar? – Segurou o rosto dela, fazendo com que seus olhos se encontrassem. – Esquece o resto. – Sussurrou, encostando a testa na dela e deixando que o corpo se movesse no ritmo da música.
respirou fundo antes de passar os braços pelo pescoço dele e fechar os olhos, se deixando levar e esquecendo as pessoas ao redor.
- Viu como é fácil? – A voz calma de sussurrou perto de seu ouvido. Ela sorriu concordando e encostando a cabeça no ombro dele, sentindo ele beijar seus cabelos e inclinar a cabeça, fazendo com que sua respiração calma batesse no pescoço dela.
O perfume dele a deixou estática por alguns breves segundos, levantou um pouco o rosto e beijou o pescoço dele carinhosamente. O ouviu rir baixinho e apertar levemente sua cintura, demonstrando que tinha gostado da demonstração de afeto dela.
Desde quando ela demonstrava qualquer tipo de afeto por ? Ainda mais na frente da família dele. A aposta havia acabado, ela só precisava se virar e ir embora, não precisava mais ficar ali com ele. Podia simplesmente ir comemorar sua vitória com as amigas.
Fechou os olhos com força tentando se livrar desses pensamentos, mas os abriu assustada. Era por isso que ela não se sentia vitoriosa. Ela havia quebrado a promessa que fizera a si mesma. Ela não estava mais com apenas pela aposta, havia algo mais. Aquilo que ela vinha tentando ignorar fazia tempo, aquelas sensações engraçadas e antes sem sentido que aconteciam toda vez que estava com ele.
Enterrou o rosto no pescoço dele e respirou fundo, odiando por alguns segundos o maldito perfume que ele usava.
- Tá tudo bem? – perguntou, preocupado. balançou a cabeça negando.
- Eu quero ir embora. Me leva pra casa. – Pediu chorosa.
a pegou pela mão e a puxou pelo jardim lateral da casa, a olhando sem entender. manteve os olhos nos próprios pés até ele abrir a porta do carro e ela entrar rapidamente.
Ainda mais rápida que a ida até a casa dos tios de , foi a volta até a casa de . Quando ele estacionou na frente da casa dela, a olhou na intenção de pedir uma explicação.
- Vem comigo. – Ela sussurrou, já saindo do carro. Ele fez o mesmo, praticamente tendo que correr atrás dela. Quando entrou pela porta aberta da casa sentiu a menina pegar sua mão e levá-lo para o andar de cima rapidamente.
respirou fundo antes de trancar a porta do quarto e passar os braços pelo pescoço de , o beijando inesperadamente e sentindo ele ainda recuado no começo. Desceu as mãos pela gola da camisa que ele usava e começou a desabotoá-la apressadamente.
Ela queria saber se era verdade, se todas aquelas conclusões que havia chegado na festa eram reais. Precisava saber se afinal era apenas sexo, atração ou se havia realmente algum sentimento escondido, algum tipo de paixão incontrolável pronta para ser descoberta e apenas esperando o momento certo para evoluir.
A camisa de foi jogada no chão do quarto e ela desviou os beijos para o pescoço dele, descendo lentamente por seu peito e barriga. Abriu o cinto que ele usava e os primeiros botões da calça jeans, fazendo com que ela saísse com facilidade. O olhou confusa e viu ele sorrir de lado. Não aquele sorriso malicioso de sempre, era um sorriso de compreensão. Ele entendia o que ela queria, não precisou explicar o que estava acontecendo. Deixou que as mãos dele abrissem o zíper na lateral do vestido e depois puxasse as alças por seu braço, fazendo com que a peça de roupa ficasse jogada aos seus pés.
segurou o rosto da garota com as duas mãos e beijou sua bochecha lentamente até chegar em seus lábios. Sentiu as unhas dela acariciarem suas costas e deixou que um gemido baixo escapasse. Desceu as mãos até a cintura dela e a abraçou, levantando-a do chão e sentindo os braços dela o abraçarem com força. Caminhou até a cama dela e a deitou calmamente, deitando-se por cima dela em seguida. Deixou que suas mãos explorassem o corpo dela de forma desinibida enquanto ela bagunçava seu cabelo e soltava gemidos de satisfação cada vez que ele tocava nos lugares certos.
As duas únicas peças de roupas que ainda cobriam seus corpos foram jogadas no chão já bagunçado pelas outras roupas. alcançou a gaveta do criado mudo para pegar uma camisinha enquanto a língua de massageava seu pescoço e os dedos dele a estimulavam. Colocou o preservativo no membro dele e o olhou uma ultima vez antes de fechar os olhos e se entregar aos sentimentos que predominavam em sua mente e percorria seu corpo, a fazendo ter certeza que não adiantava lutar numa batalha já perdida.
A promessa fora quebrada.



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- Não acredito que vocês me tiraram de casa em plena quarta à noite sendo que na sexta tem prova! – reclamou, entrando no pub lotado de gente.
- Ai, pára de ser nerd, . – Melanie a olhou, balançando a cabeça em negação. – Quarta já é fim de semana, olha esse lugar lotado.
- Aposto que ela tá com saudade do . – Katie fez uma cara apaixonada e as outras duas riram. – Ele não apareceu no colégio essa semana ainda. Como você pode dar o fora nele desse jeito? – Riu.
coçou a nuca, incomodada com o assunto. Não havia contato para as amigas sobre a festa do primo de e nem o que acontecera depois. Aquela tarde vinha ocupando sua mente muito mais do que ela desejava.
- Vou lá buscar as bebidas. Quem vai comigo? – Alex se levantou e fez o mesmo, agradecendo por ela ter mudado o assunto.
- Eu vou. Cerveja? - Olhou as amigas.
- Pra começar. – Melanie sorriu animada.
As duas caminharam até o balcão, se espremendo entre as pessoas que conversavam ali por perto. Alex pediu quatro cervejas para o barman e virou-se para a amiga.
- Então, vai me contar o que tá acontecendo? – Sorriu amigável. e olhou sem entender. – Você tá toda estranha desde o fim de semana. Te chamei pra sair no domingo e você não quis, inventou que tinha que estudar e tava com uma voz toda chorosa.
- Tá tudo bem. – Disfarçou, olhando em volta do pub e evitando o olhar reprovador da amiga.
- Claro que não tá tudo bem, . Te conheço há anos. – Alex insistiu. A menina deu de ombros, sorrindo para o barman quando ele colocou as quadro cervejas no balcão.
- Não tem nada errado, você tá imaginando coisas. – Riu um pouco sem graça.
- É alguma coisa com o ? – arregalou os olhos sem acreditar. Odiava ter amigas que a conheciam tão bem. Balançou a cabeça negando e bebeu um grande gole da cerveja. Alex riu levemente. – Você deu um fora nele e se arrependeu, é isso?
- Claro que não! – Respondeu alto.
- Claro que não o quê? – Desafiou a amiga. – É tão absurda assim a idéia de você dar um fora nele?
- Alex, você tá pirada hoje. Vai beber um pouco. – Pegou duas garrafas de cerveja e voltou para a mesa onde as outras amigas estavam.

- , sua vez de ir pegar cerveja. – Melanie sorriu para a amiga, mostrando a garrafa já vazia.
- Mas eu nem tô mais bebendo! – Reclamou. Havia parado de beber na quarta rodada e já era a sexta.
- Não importa, a gente combinou de ir uma de cada vez. Só precisa pegar pra mim e pra Alex, você e a Katie já desistiram. – Mostrou a língua para as duas, que se entreolharam e riram sabendo que ela já estava bêbada.
Levantou-se sem vontade e atravessou o pub, chegando até o balcão lotado e tendo que se encolher para se encaixar em um espaço pequeno que havia por ali. Demorou alguns minutos para conseguir chamar a atenção de algum barman e lhe pedir duas cervejas. Bufou olhando em volta e se perguntou se as amigas ficariam chateadas se ela fosse embora, não estava sendo tão divertido quanto ela achou que seria.
- Ei, uma cerveja, por favor. – Uma voz masculina ao seu lado chamou sua atenção e ela virou o rosto encontrando um par de olhos claros a olhando. O garoto sorriu e ela fez o mesmo, agradecendo quando a pessoa que estava do seu outro lado se mexeu um pouco, dando-a um pouco mais de espaço. – Oi. – Ele a cumprimentou com um aceno.
- Oi. – Sorriu novamente.
- Joe. – Estendeu a mão com certa dificuldade por causa da falta de espaço.
- . – Apertou a mão dele.
O barman colocou as duas garrafas de cerveja na frente dela fazendo-a sorrir agradecida.
- Desculpe, achei que estivesse sozinha. – Joe a olhou, desanimado. riu levemente.
- Estou com umas amigas na verdade. – Explicou. O mesmo barman colocou a cerveja na frente do garoto e ela sorriu. – Mas você tá sozinho. – Concluiu, vendo um sorriso surgir nos lábios dele.
- Na verdade estou com quatro amigos. Dois casais, sabe como é. – Fez uma cara de dor.
- Entendo perfeitamente. – Balançou a cabeça concordando. – Hm, tenho que ir entregar a cerveja pra elas. Você quer... vir comigo? – Perguntou, insegura. Joe concordou prontamente e a acompanhou de volta até a mesa.
colocou as duas garrafas de cerveja e sorriu para as amigas que observavam o garoto parado logo atrás dela. Ela piscou e se virou para Joe, segurando seu braço.
- Joe, essas são Melanie, Katie e Alex. Meninas, esse é o Joe. – Os quatro sorriram em cumprimento, as três amigas olhando interrogativamente .
- Garotas, se importam se eu roubar a amiga de vocês? – Joe perguntou, galante.
- De forma alguma, toda sua. – Katie mostrou o polegar e piscou para a amiga.
Joe colocou a mão na base das costas da menina e a levou para o outro lado do pub que incrivelmente estava mais vazio. viu o garoto acenar para dois casais em uma mesa e deduziu que eram os amigos dele, sorriu sem graça e sentou em um banco alto que havia por ali. Joe sentou ao seu lado e passou o braço por detrás de sua cadeira.
- Quer beber alguma coisa? – Perguntou, educado.
- Hm, não. Já estourei minha cota de álcool pra uma quarta feira. Tenho aula amanhã e não quero acordar de ressaca. – Fez careta.
- Faz faculdade?
- Hm, ainda não. Tô no ultimo ano do colégio. E você?
- Faculdade. Engenharia. – Fez uma careta discretamente. arqueou a sobrancelha.
- Não gosta do que faz?
- Gosto, bastante na verdade. Mas quero acabar logo, botar em prática é melhor. – Explicou sorrindo. A menina concordou com outro sorriso.
Em poucos minutos os dois já haviam falado de vários assuntos. Joe sempre fazia alguma piada e, vez ou outra, acariciava o braço da menina e se aproximava um pouco mais. Ela não podia negar que havia gostado dele, Joe era mais velho, educado, engraçado e inteligente. Se perguntou quantas pessoas tinham a sorte de conhecer alguém assim num pub em plena quarta à noite.
Quando mais um assunto acabou e ele fez menção de aproximar o rosto do dela, sorriu o encorajando. Ele sorriu de volta e segurou a nuca dela, encostando os lábios por alguns segundos antes de passar a língua, pedindo passagem para encontrar a dela.
O beijo durou até sentir o celular vibrar no bolso da calça, fazendo-a partir o beijo e sorrir se desculpando. Pegou o aparelho e viu o nome de piscar na tela. Ficou alguns segundos observando o nome dele até finalmente apertar o botão para ignorar a chamada.
- Você podia atender, não me importo. – Joe comentou.
- Não é nada importante. – Disfarçou, guardando o celular novamente no bolso. – Desculpe a interrupção. – Sorriu.
- Sem problemas. – Joe piscou, voltando a aproximar o rosto do dela e selar seus lábios.
Não demorou muito para que o celular vibrasse novamente e se afastasse se desculpando mais uma vez. Agradeceu quando viu que era uma mensagem de Katie pedindo que ela fosse para a mesa onde estavam, já que Melanie e Alex estavam bêbadas.
- Joe, acho melhor eu ir procurar as meninas. Katie odeia ficar sozinha quando Melanie e Alex estão bêbadas, e de qualquer forma, já está tarde, preciso mesmo ir.
- Tudo bem. Levo você até lá. – Sorriu, pegando a mão dela e a guiando entre as pessoas.
- ! Finalmente! – Katie se levantou rapidamente quando viu a amiga se aproximar. – Vamos pra casa, por favor. Não agüento mais essas duas. – Apontou Melanie e Alex que riam alto de alguma coisa.
- Vamos sim, desculpe por ter sumido.
- Eu entendo. – Sussurrou em resposta, fazendo rir.
- Então, hora de irmos pra casa, crianças. Kat, me ajuda com essas duas.
Com um pouco de trabalho, conseguiram chegar até onde o carro de Katie estava estacionado. Depois de colocar Melanie e Alex praticamente adormecidas no banco traseiro do carro, se virou para Joe e sorriu agradecida.
- Obrigada por ter ajudado a trazê-las até aqui. E desculpe pelas bobagens que Melanie falou.
- Sem problemas. Achei ela bem engraçada pra ser honesto. – Riu, abraçando a garota pela cintura. Depois de um longo beijo, que achou no mínimo excitante, entrou no carro e sorriu acenando para Joe.
- Pelo menos alguém se deu bem essa noite. – Katie comentou irônica, fazendo a amiga rir. – Isso quer dizer que amanhã você vai dispensar o ? – encostou a cabeça no banco e fechou os olhos por alguns segundos.
- Eu só sei que eu quero minha cama. – Desconversou.
Iria deixar pra pensar na enrascada em que tinha se metido no dia seguinte.

Estacionou o carro perto da entrada do colégio e respirou fundo pensando em enrolar um pouco por ali e se atrasar para a aula. Havia saído mais tarde de casa, graças a sua mãe que resolvera ir para o trabalho com uma amiga e deixar o carro para ela, mas mesmo assim chegara um pouco antes do sinal tocar. Observou a entrada do colégio e viu e entrarem conversando, se perguntou se iria aparecer no colégio depois de faltar três dias seguidos.
Respirou fundo pegando a bolsa e o caderno e soltou do carro, sentindo um vento gelado atingir suas pernas pouco cobertas pela saia. Caminhou lentamente até o portão e sorriu para algumas pessoas que passavam por ela. Atravessou o pátio rapidamente, sem olhar para os lados e ouviu o sinal tocar fazendo com que os alunos se amontoassem na área dos armários para guardar alguns materiais e pegar os necessários.
Demorou um pouco mais que o normal para pegar alguns livros e checou o horário do dia, agradecendo por ter Educação Física antes do intervalo, havia esquecido a roupa de ginástica e iria apenas inventar para o professor que estava com cólica.
Subiu as escadas lentamente, xingando mentalmente o diretor por limitar o acesso ao elevador. Quando chegou ao enorme corredor do segundo andar viu que em duas das salas o professor ainda não havia chegado já que muitos alunos estavam por ali. Alex acenou pra ela mandando que andasse mais rápido, mas antes que esse comando chegasse até suas pernas, viu sair de uma das salas.
- Merda. – Xingou por baixo fôlego. O garoto sorriu começando a caminhar até ela e sua única reação foi sorrir também, olhando discretamente para o lugar que Alex e estava e percebendo que Melanie também estava ali. Certo, ela estava ferrada.
- Ei. – a cumprimentou com um selinho rápido. – Te liguei ontem de noite, acho que você não viu.
- Hm, vi hoje de manhã. Fui dormir cedo e deixei o celular na bolsa. – Mentiu.
- Não era nada importante. Só queria te perguntar se você quer ir lá pra casa hoje de tarde. – Um sorriso malicioso surgiu nos lábios dele enquanto a abraçava pela cintura. – Pra estudar, juro. Tô ferrado em química e sei que você é nerd.
- Não sou nerd! – Reclamou, indignada. – Não sei, . Preciso estudar também.
- ? O que aconteceu com o ? – A garota riu da cara que ele fez.
- Estou meio esquisita hoje. Preocupada com a prova de amanhã. – Inventou qualquer desculpa.
- Você nunca se preocupa com provas, . – arqueou a sobrancelha. – Por favor, preciso da sua ajuda para não ir para recuperação. – Pediu beijando a bochecha dela e descendo lentamente para o pescoço. respirou fundo, tentando manter o controle.
- Caham. – A professora de matemática, uma senhora com no mínimo sessenta anos, passou os olhando torto. rolou os olhos e parou de beijar a garota.
- Vamos, por favor. – Fez bico.
- Sr. , te dou um minuto para entrar na sala. – A Sra. Roberts falou com seu natural bom humor. Ele se afastou de , mas continuou a olhando.
- Tudo bem, eu te ajudo. – Se rendeu, deixando que um sorriso no canto dos lábios surgisse quando ele correu novamente e lhe deu um selinho demorado antes de sair correndo pra sala.
O professor de química passou apressado por ela já chamando todos os alunos pra sala e ela correu, agradecendo por não precisar dar explicação para as amigas. Melanie lhe lançou um olhar de repreensão antes de entrar na sala logo atrás dela.

Colou um post it rosa em uma das páginas do caderno e anotou a explicação que o professor havia acabado de dar. Sentia o olhar das amigas sobre si e sabia que iria ter que inventar alguma desculpa convincente para contar a elas depois da aula.
Sentiu uma bolinha de papel cair em seu colo e viu Melanie sorrir a duas cadeiras de distância. Respirou fundo antes de abrir o papel com cuidado para não chamar a atenção do professor e viu a caligrafia cuidadosa da amiga.

Por que você ainda tá com o ? A aposta acabou!” – M.


Olhou rapidamente o professor que anotava alguma coisa no quadro e virou para a amiga sussurrando um “te explico depois”. Certo, ela estava muito ferrada.
Para a felicidade de , as aulas antes do intervalo pareceram se arrastar, e ela não precisou encontrar com Melanie em nenhuma delas. Foi dispensada da aula de Educação Física e sentou na enorme arquibancada em frente ao campo.
- ! – Uma voz masculina conhecida a chamou e ela olhou para os lados sem encontrar ninguém que pudesse tê-la chamado. Uma bolinha de papel atingiu sua cabeça, fazendo-a olhar para o lado da arquibancada onde ria.
- Ai, seu idiota! Doeu. – Jogou a bolinha de volta, vendo ela cair na grama, bem longe de onde estava.
- Vem aqui logo. – O menino a chamou, tomando cuidado para que o professor não visse. desceu a arquibancada e o seguiu até a entrada do enorme pátio. a puxou pela mão fazendo com que os dois ficassem atrás de uma pilastra e sorriu a abraçando pela cintura.
- O que acha de irmos logo lá pra casa? – Perguntou, roubando um selinho da menina.
- , não vou perder todas as aulas depois do intervalo só porque você não consegue controlar seus hormônios! – Reclamou, se afastando um pouco.
- Eu sei que você quer ir, essa sua cara indignada não me engana. – Sorriu malicioso, a puxando novamente pela cintura e dando um beijo em seu pescoço. – Sei que você já teve a aula de revisão pra prova de amanhã, não tem mais nada importante por aqui. – Beijou toda a extensão da mandíbula da menina, sentindo as mãos dela apertarem seus ombros. – Nós podíamos nos divertir um pouco antes de estudarmos. – Puxou o lábio inferior dela, a ouvindo respirar fundo.
- Preciso assistir as outras aulas. – resistiu, não podia ceder tão fácil assim, podia? Céus, por que ele tinha que ser tão irresistível?
- Tenho tempo suficiente pra te convencer do contrário antes que o intervalo comece. – Ele trocou de posição com ela, deixando-a prensada contra parede e deslizou uma de suas mãos por dentro da blusa dela.
deixou que ele distribuísse chupões por seu pescoço enquanto sentia as mãos dele apertarem sua cintura e seu quadril. Empurrou o quadril contra o dele apenas para provocá-lo e ouviu um gemido como resposta imediata ao movimento.
- Tem uma parte nova da casa que você ainda não conhece. – provocou, mordendo o lóbulo dela. – Tenho certeza que você vai adorar. – Puxou novamente o lábio inferior da menina e aproveitou para iniciar um beijo sem inocência e que provavelmente os faria serem suspensos se fossem pegos por alguém. Quando a mão de ia entrar por debaixo da saia da menina, ela partiu o beijo, puxando uma enorme quantidade de ar.
- Certo, eu vou. – Se rendeu, fazendo com que um sorriso surgisse nos lábios dele. – Eu só preciso pegar minha bolsa e meu caderno no armário.
- Te espero no estacionamento. – concordou se afastando.
- Espera! – parou de repente. – Estou de carro, minha mãe me emprestou hoje. – Sorriu.
- Ótimo, eu vim de carona com o . – Piscou, sorrindo malicioso. A menina sorriu de volta e se virou indo em direção aos armários do colégio.
Aquele seria um longo dia.


soltou uma gargalhada quando desequilibrou e os dois quase saíram rolando pela escada. Descruzou as pernas da cintura dele e começou a subir os degraus de costas, sendo guiada por ele. Sentiu a empurrar pelo corredor, ainda lhe deixando sem ar por causa do beijo, e suas costas baterem em uma porta que ela achava ser do quarto dele.
- Esse é o mais novo cômodo da casa. – Sorriu malicioso abrindo uma porta que dava para uma pequena escada e puxou a garota pela mão rapidamente.
- Isso é uma sala de yoga? – Perguntou assustada, observando o espaço cômodo. sorriu confirmando. – Que tipo de pessoa faz uma sala de yoga na própria casa? – Riu.
- Minha mãe. – deu de ombros. – Agora quer parar de falar tanto? – Perguntou, puxando pela cintura e começando a beijar seu pescoço. Ela soltou um risinho baixo enquanto ele a empurrava até a parede mais próxima.
- , você quer transar na sala de yoga da sua mãe? Que tipo de filho é você? – gargalhou.
- Sou um filho com um gosto peculiar para transas com garotas gostosas. – Piscou.
balançou a cabeça negativamente, reprovando o comentário, mas ainda assim achando graça. Sentiu as mãos de levantarem sua camisa e deixou que ele tirasse a peça e a jogasse no chão impecavelmente limpo da sala. Ainda estava um pouco aflita por estar no território da mãe dele, mas como podia resistir aos beijos que ele dava em seu pescoço?
Desfez o nó na gravata do menino e a folgou, começando a desabotoar os botões da camisa branca. Sentiu uma das mãos dele entrar por debaixo de sua saia e apertar seu glúteo, fazendo-a gemer baixo. Deixou que a camisa deslizasse pelos ombros dele e partiu o beijo apenas para jogar a gravata longe.
deslizou as mãos sensualmente pela cintura da menina, desenhando o corpo dela e pressionando os quadris, fazendo com que sua excitação começasse a ficar visível. Sentiu as unhas dela passearem por seus braços, costas e barriga e descer até suas entradinhas, fazendo-o ofegar rapidamente. Massageou os seios dela, ainda cobertos pelo sutiã, enquanto se preocupava em distribuir chupões pelo pescoço dela, sendo devidamente estimulado por seus gemidos. A segurou pela cintura, puxando-a levemente do chão e sentiu as pernas dela rapidamente se cruzarem em sua cintura, agradecendo por ela ter entendido o que ele queria.
colocou sentada em uma pilha alta de colchonetes e sentiu sua calça folgada do colégio deslizar por suas pernas, imaginando como a menina havia conseguido tirá-la sem que ele sentisse. Deixou que um gemido escapasse quando sentia a mão dela apertar seu membro excitado ainda por cima da boxer e deslizou as mãos pra dentro da saia que ela vestia.
A garota levantou um pouco o quadril para que ele tirasse sua calcinha e levou a boca até o ouvido dele, soltando o ar preso e imediatamente sentindo dois dedos dele a penetrarem rapidamente. Encravou as unhas no ombro do menino e mordeu seu lóbulo quando ele aumentou os movimentos dos dedos, fazendo com que seu corpo se movesse também na mesma intensidade.
Sentiu o corpo relaxar prazerosamente, fazendo-a sorrir com a testa encostada no ombro de . Respirou fundo algumas vezes enquanto ainda sentia os dedos dele fazerem o carinho ousado em sua virilha.
- Espero que não esteja cansada. – A voz rouca dele sussurrou em seu ouvido. Levantou a cabeça, encontrando um sorriso malicioso no rosto dele e riu.
- Nem um pouco. – Respondeu antes de morder seu lábio inferior e, muito lentamente, descer os beijos para o pescoço dele.
Ficou de pé, sentindo as pernas fraquejarem por alguns segundos e trilhou um caminho de beijos provocantes pelo peito e barriga dele. Desceu sua boxer lentamente, segurando em seu membro ereto e começando a masturbá-lo com a mão. Começou devagar, até ouvir o garoto pedir por mais velocidade. Para provocá-lo, diminuiu os movimentos e, lentamente, colocou o membro na boca.
sentiu a boca dela deslizar por sua excitação e gemeu baixo entrelaçando os dedos no cabelo dela, ajudando-a a guiar seus movimentos. As unhas de arranharam sua coxa com força e ele deixou que um suspiro pesado saísse por sua boca entreaberta. Apertou os dedos no cabelo dela, num pedido mudo por mais intensidade que foi atendido prontamente, fazendo-o soltar um grunhido de aprovação.
- , não consigo mais segurar. – Sussurrou por baixo fôlego, sem ter certeza de que a garota ouviria. Sentiu ela parar de masturbá-lo e subir os beijos por sua barriga e pescoço, fazendo a trajetória inversa de minutos antes.
selou os lábios nos dele rapidamente enquanto sentia o corpo ser pressionado contra os colchonetes e levantar um deles, tirando uma camisinha dali. O olhou boquiaberta.
- Você tinha planejado isso? – Arqueou uma sobrancelha. piscou com um sorriso malicioso e lhe entregou a camisinha rapidamente.
A garota colocou o preservativo e sentiu ele abraçá-la pela cintura, deu um impulso e cruzou novamente as pernas na cintura dele. Deixou que um gemido de prazer escapasse quando ele a penetrou lentamente e segurou firme em suas coxas. O rosto dele estava enterrado em seu pescoço e distribuía chupões por ali fazendo-a puxar seu cabelo já molhado de suor.
podia sentir o orgasmo cada vez mais próximo, tirava seu membro quase todo de dentro dela e o colocava novamente com força, sendo devidamente estimulado pelos gemidos e suspiros que ela soltava perto de seu ouvido. O jeito como ela sussurrava seu nome o fazia ter certeza de que ela gostava daquilo tanto quanto ele.
jogou a cabeça pra trás e soltou um gemido mais alto ao chegar ao orgasmo. Ouviu sussurrar alguma coisa que deduziu ser um pedido para que ela não parasse. Continuou se forçando contra ele até ouvi-lo grunhir alguma coisa sem sentido e relaxar o corpo, deixando-a prensada contra os colchonetes. A respiração pesada dele em seu pescoço fez com que suas unhas se encravassem involuntariamente nos ombros dele enquanto ainda tentava regular a própria respiração.
- Ei, da próxima vez podemos usar aquelas bolas. – brincou, fazendo-a gargalhar e lhe dar um tapa no braço.
- Acho que a gente devia se vestir antes que sua mãe chegue. – Falou receosa, descendo do colo dele. negou balançando a cabeça.
- Ela só chega a noite e você fica mais bonita assim. – Apontou o corpo nu dela. sorriu sem graça, ainda sentindo sua pele quente pelo contato com a dele. – O que acha de voltarmos pra casa antes do intervalo todos os dias? Essa é a melhor aula que eu já tive. – Sorriu malicioso.
- Cala boca, . – A menina riu, jogando a camisa branca no rosto dele.
Vestiram-se entre alguns beijos e olhares nada discretos e em poucos minutos estavam no quarto de . colocou a bolsa em cima da cama dele e sorriu lembrando que ali havia sido a primeira vez em que eles transaram. Podia jurar que pouco tempo havia se passado desde então, como podia já ter mais de um mês?
- Tá com fome? – perguntou, a olhando.
- Na verdade tô. – Fez careta.
- Vou lá embaixo pegar alguma coisa. Você já é familiarizada com o quarto. – Piscou.
- , pega meu caderno? Acho que deixei no sofá. – Pediu manhosa. concordou vagamente antes de sair do cômodo.
olhou em volta reparando que nada parecia ter mudado, a bagunça ainda era a mesma. Pegou duas camisas que estavam jogadas no chão e as dobrou, colocando-as em cima da poltrona azul escura. Caminhou até o móvel onde o computador ficava e observou as fotos que ficavam logo atrás, em um mural na parede. Riu ao perceber que muitas delas eram de e os amigos bêbados ou fazendo gestos impróprios para a câmera.
Ouviu passos no corredor, segundos antes de entrar novamente no quarto com uma expressão estranha e lhe entregar o caderno. Sorriu agradecida, o olhando sem entender.
- Isso aqui caiu quando eu peguei o caderno. – Estendeu um pedaço de papel dobrado.
gelou antes mesmo de entender que papel era aquele. Ela não costumava deixar papéis no caderno, tinha uma pasta para isso, mas se lembrava perfeitamente do pedaço de papel que Melanie lhe mandara na aula de química. “Por que você ainda tá com o ? A aposta acabou!”
- Aposta? – Ele perguntou com a voz controlada. pôde sentir seu coração acelerar, por que não havia jogado aquele papel fora? Abriu a boca na tentativa de se explicar, mas o que poderia dizer? Aquele papel era auto-explicativo. – Ficar comigo era uma aposta?
- Era. – Confessou, sem ter coragem de mentir.
- Porra, . Que merda de aposta era essa? – Sua respiração começava a ficar descompassada devido ao esforço que estava fazendo para se manter calmo. A menina engoliu em seco, pensando se era tarde demais pra dizer que era apenas uma brincadeira de mau gosto.
- Eu apostei com as meninas... – Respirou fundo. – que conseguiria ficar com você durante um mês.
- Por quê? – a olhou, confuso.
- Não sei, droga. Não lembro direito. – Seu tom nervoso a denunciava. Ela realmente já nem lembrava mais como tudo aquilo havia começado. – Mas você entrou no jogo também! Aquele dia no bar, se você não tivesse aparecido e dito pro Mark que estava comigo, no outro dia as garotas teriam esquecido essa aposta.
- Agora a culpa é minha? – Ele se aproximou da garota, como se não acreditasse no que ela estava falando. – Eu só fui até lá pra pegar uma cerveja, e você ficou me medindo e sorrindo. Porra, você é gostosa e deu mole, o que queria que eu fizesse? Ficasse lá parado e perdesse minha oportunidade? Caralho, você sabe que a maioria dos garotos daquele colégio sonha em te levar pra cama, e eu era um deles! – Gritou.
- Não precisa gritar, ! – O garoto respirou fundo, balançando a cabeça em negação.
- Sai daqui, . Vai embora antes que eu faça alguma besteira. – Sussurrou. – Já passou um mês caso você tenha se perdido nas contas. Você ganhou a aposta, vai lá comemorar. – Suspirou.
pensou em contestar, mas como podia negar tudo aquilo que ele havia dito? Ela só começara aquela porcaria de aposta porque sabia que muitos garotos do colégio a desejavam e imaginou que seria um deles. Agora ela começava a achar se não seria melhor que ele não fosse.
Pegou a bolsa em cima da cama e caminhou lentamente até a porta do quarto. Antes de sair deu uma ultima olhada em , que permanecia de costas, ainda com a respiração pesada.
- Eu não me perdi nas contas, foi por isso que eu aceitei vir aqui hoje.
se virou pra perguntar o que ela queria dizer com aquilo, mas a garota já havia sumido. Passou a mão nervosamente pelo cabelo e sentou na beirada da cama, apoiando os cotovelos nos joelhos.
O melhor mês da sua vida não havia passado de uma aposta. E ele que achava que podia estar se apaixonando por ...
A vida é mesmo uma vadia.




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Coloque pra carregar: musica 7. Dê play quando aparecer a nota (;

Colocou a prova em cima da mesa do professor, recebendo um sorriso sincero e forçou outro em resposta. Odiava saber que decepcionaria o Sr. Green, mas aquela havia sido provavelmente a pior prova de química que já havia feito. Caminhou pelo corredor vazio, desejando não encontrar nenhuma das amigas no pátio, tudo que ela queria era ir pra casa e dormir o resto do dia. Havia passado a noite praticamente em claro, tentara estudar de todas as formas, mas sua cabeça girava, fazendo-a ficar cada vez mais confusa e impossibilitada de prestar atenção nos livros de química. Na hora da prova a mesma coisa havia acontecido, as letras e números começavam a se embaralhar, seu estômago revirava e sua cabeça latejava. Teve vontade de largar a prova em branco e simplesmente sair dali, todo aquele ar escolar a estava deixando tonta.
Parou no armário para pegar o caderno e tentar conferir algumas respostas da prova e ouviu duas garotas passarem por ela rindo baixinho. Teve a impressão de que elas disseram o nome algumas vezes, mas não podia confiar em nada que ouvisse vagamente, sua cabeça podia estar começando a lhe pregar peças.
O barulho das pessoas do lado de fora dos corredores ia se aproximando cada vez mais, fazendo com que sua cabeça voltasse a doer. Deu meia volta e resolveu ir até o banheiro apenas para fugir um pouco de toda aquela confusão. Pegou o celular no bolso e viu que havia duas mensagens; uma de Melanie e outra de Alex, as duas avisando que já haviam acabado a prova e estavam no pátio a esperando. Revirou os olhos e entrou em uma das cabines espaçosas do banheiro. Precisava lembrar-se de agradecer ao engenheiro que desenhara aquele colégio e resolvera fazer aquelas enormes cabines.
Sentou no vaso sanitário, depois de fechar a tampa, e abriu o caderno para checar algumas anotações. Reparou que havia esquecido completamente de respostas óbvias e que ela estava cansada de saber. Bateu na própria testa, frustrada.
Ouviu alguns risos no corredor, segundos antes da porta do banheiro abrir e algumas meninas entrarem conversando. Não conseguiu identificar quantas eram exatamente, só sabia que havia mais de duas.
- Eu soube que foi a que deu um pé na bunda dele. – A primeira comentou, fazendo-a fechar os olhos, amaldiçoando quem quer que fossem aquelas.
- Melhor ainda, se ele tiver carente e precisando de atenção, estou inteiramente a disposição. – Outra falou, arrancando risadas das amigas. – Fala sério, como alguém dá um pé na bunda dele? Nossa. – Suspirou. apertou os punhos, se controlando para não sair dali e dizer algumas verdades para aquelas garotas.
- Ele tem cara de ser muito bom de cama. – Alguma delas sussurrou, fazendo as outras rirem baixo. – Eu transaria com ele de primeira, nunca iria conseguir resistir. – Para o espanto de , todas as garotas concordaram prontamente. Desde quando era a sensação do colégio? Sabia que ele sempre fora desejado por várias garotas, mas os jogadores de futebol e mauricinhos de plantão ainda faziam mais sucesso que ele. Ou não.
- Aquela Katie ainda tá com o ? Ela é outra sortuda. Nossa, ele é um pedaço de mau caminho. – Uma voz que ainda não tinha se manifestado falou. Antes que as outras dissessem alguma coisa, a inspetora entrou, ordenando que elas fossem para o pátio e parassem de fofocar no banheiro. agradeceu com um suspiro aliviado e esperou alguns minutos antes de também sair do banheiro, ainda mais tonta do que quando entrara.
- ! – A voz de Alex a chamou, assim que entrou no pátio. Forçou um sorriso e foi até onde ela e Melanie estavam sentadas. – Foi bem de prova? – Perguntou, fazendo Melanie rir.
- Que pergunta besta de se fazer pra , Alex! – Balançou a cabeça. – No dia que ela se der mal em uma prova, eu perco de ano.
- Na verdade não fui muito bem. – Confessou. As duas amigas a olharam, preocupadas. – Não estou muito legal. Dor de cabeça e um pouco de cólica. – Mentiu.
- Tenho remédio na bolsa se quiser. – Alex fez menção de pegar a bolsa, mas ela negou.
- Também tenho, já tomei. – Sorriu.
Olhou ao redor do pátio já lotado de alunos e agradeceu por não encontrar nenhum rosto conhecido, um em particular. Voltou a abrir o caderno e conferiu mais algumas respostas, agradecendo quando percebeu que não havia ido tão mal quanto imaginara. Estava concentrada na resolução de uma questão que o professor havia passado na revisão, quando Katie sentou ao seu lado e sorriu.
- Devia ter me contado que terminou com o . – Falou baixo, não querendo chamar a atenção das outras duas que conversavam. arqueou a sobrancelha. – Eu estava com o quando o apareceu cercado por umas três garotas, quando perguntei por você, ele apenas deu de ombros. O me contou depois que vocês não estavam mais ficando.
- Hm, agora você sabe. – Forçou um sorriso.
- Você não me parece vitoriosa. – Comentou vagamente. – Ganhou a aposta, lembra? Eu e as meninas teremos que pagar bebida pra você até o fim do ano.
- Yay. – Tentou parecer animada, mas Katie balançou a cabeça, demonstrando que não havia acreditado na falsa empolgação. Deu de ombros, fechando o caderno. – Preciso passar na biblioteca e pegar um livro de biologia. Nos falamos depois. – Beijou a bochecha da amiga e caminhou apressada pelo pátio.
Antes que conseguisse chegar até escadaria que dava acesso à enorme biblioteca do colégio, reparou que um grupo de garotos conversava ali por perto enquanto algumas garotas riam, parecendo deslocadas no grupo. Viu que todas elas pareciam disputar a atenção de e querer ficar mais próxima dele, o que tinha acontecido afinal?
Viu o olhar de se direcionar à ela e virou o rosto, ainda a tempo de perceber a inexpressividade do olhar dele. Subiu as escadas rapidamente e entrou apressada na biblioteca vazia. Respirou fundo, se sentindo mais tranqüila, e caminhou por entre as estantes altas e cheias de livro. Ainda faltavam três semanas pra prova de biologia, mas ela não se importava, não queria que o fiasco da prova de química se repetisse.
Depois de pegar um livro que o professor havia indicado, sentou em uma das mesas e checou os assuntos no caderno.
- Sabia que você era meio nerd, mas nunca pensei em te ver por aqui. – Uma voz comentou, fazendo-a levantar a cabeça e encontrar uma garota de cabelos escuros e olhos claros.
- Jenny? – Falou em dúvida. A garota sorriu.
- Posso sentar? – Perguntou, simpática. balançou a cabeça confirmando.
- Achei que estivesse na Itália. – Comentou, ainda a olhando surpresa. Jenny deu de ombros.
- Voltei há uns três meses, só mesmo pra terminar o colégio. Vou voltar pra Itália no final do ano. – Sorriu.
- Hm... Benne vinda. – Arriscou, fazendo a outra rir.
- Grazie. – Piscou. – Então, o que aconteceu aqui nesses dois anos em que eu fiquei fora? Soube de você e do . – A olhou sem entender.
- Hm, as coisas mudaram. – Riu sem vontade. – O foi... uma aposta perdida, acho. Mas como você chegou aqui há três meses e eu nunca te vi? – Perguntou sem acreditar.
- Você tem uma vida social muito agitada! Sempre fomos duas nerds muito diferentes; você a popular e cheia de amigos, e eu a loser que vive na biblioteca! – Riram. – Preciso ir, só passei aqui pra pegar uns livros.
- Eu também. – concordou, se levantando. – Ei, você ainda mora lá na rua? – Jenny confirmou e ela abriu a boca, surpresa. – Como não encontrei você antes? – Riu. – Estou de carro, te levo em casa.
- Hm, se não for atrapalhar, eu aceito a carona.
- Claro, só preciso alugar esse livro. – Piscou indo até a bibliotecária e registrando o livro rapidamente. – Vamos? – Sorriram, saindo juntas da biblioteca.
Quando entraram no carro respirou aliviada por não ter encontrado nenhuma das amigas novamente, não queria conversar com elas naquele momento. Alguma hora Katie iria contá-las que já havia terminado tudo com .
- Desculpe a curiosidade, mas qual é a do seu lance com o ? Reparei o jeito que ele te olhou quando nós passamos, mesmo estando rodeado da garotas. – Jenny a olhou.
- Quer a verdade? – Perguntou, sem tirar a atenção da rua a sua frente. A outra confirmou com um som estranho. – Como eu já tinha dito, o foi uma aposta. Apostei com as meninas que conseguiria ficar com ele durante um mês.
- E você não conseguiu?
- Consegui. – Deu de ombros.
- Mas você falou que ele era uma aposta perdi.... Ahhh. – Soltou uma exclamação, demonstrando que havia compreendido. a olhou rapidamente, com a sobrancelha arqueada. – Acho que os dois se envolveram demais, certo?
- Talvez. – Suspirou. – É só que... eu me sentia segura com ele, sabe? Eu até falei pra ele sobre a minha primeira vez, acredita? – Jenny abriu a boca, incrédula. – Pois é. Era estranho e incrível ao mesmo tempo.
- E o sexo? – Perguntou sem rodeios. riu, balançando a cabeça.
- Não sei... Perfeito? – Olhou a amiga no banco do carona e a viu franzir os lábios e dar de ombros. – Era maravilhoso, ele é bom nisso. Eu recomendo. – Riram. – Mas acabou que um mês passou mais rápido do que eu esperava, e eu não sentia vontade de dar um fora nele como as meninas falavam pra eu dar. Eu fugi delas, mas ele acabou lendo um bilhete que Melanie me mandou durante a aula e descobriu da aposta.
- Sabia que era mágoa que tinha no olhar que ele lhe lançou. – Comentou pensativa. – Ele gosta de você, .
- Ele não pode gostar de mim, Jenny! – Aumentou um pouco o tom de voz. – Sério, eu sou só a garota que todos os garotos querem levar pra cama, que direito ele tem de gostar de mim? – Choramingou.
- O mesmo direito que você tem de gostar dele. O que tem de mal nisso, ?
- Eu não quero me envolver com ninguém, Jen. Não quero garoto algum em minha vida por um bom tempo. – Parou o carro em frente a uma casa com aparência antiga.
- Você deveria ter pensado nisso antes. – A olhou solidária. – Bom, preciso ir. Pensa direito no que você vai fazer, não precisa se jogar nos braços dele e fazer juras eternas de amor. Mas qual o problema em duas pessoas que se dão bem ficarem juntas? Uns amassos de vez em quando, aproveita que o sexo é bom. – Piscou, saindo do carro.
- Ei, Jen. Adorei te rever! Brigada. – Sorriu. A amiga mandou um beijo no ar e correu até a porta de casa.
Ouviu o celular tocar dentro da bolsa e pegou o aparelho sem vontade. Uma foto dela com Katie piscava na tela.
- Hei, Kat. – Atendeu contra vontade.
- Fugiu de mim, baranga maldita. Te odeio! – Riu. – Seguinte, acabamos de saber que vai rolar uma viagem em comemoração ao final do ano letivo e nós vamos. Já estou colocando seu nome na lista de confirmação, então não adianta dizer que não quer ir e nem que precisa estudar.
- Quatro dias de sol, praia e álcool! – A voz de Melanie gritou ao fundo, fazendo-a rir.
- Tudo bem, eu vou. – Deu de ombros. O que tinha a perder?
- Certo, falo com você depois. Beijos. – E desligou, sem esperar que ela respondesse.
sorriu e ligou novamente o carro, finalmente iria pra sua tão esperada cama.


As duas garotas sentaram na beira da calçada e observaram o final da rua quase sem movimentação. As mochilas pesadas em suas costas as incomodavam, mas a ansiedade para a viagem falava mais alto. Entreolharam-se sorrindo e depois caíram na risada.
- Estamos parecendo duas adolescentes indo viajar sem os pais pela primeira vez. – balançou a cabeça. Katie concordou.
- Mas é bom ver você sorrindo assim. Aquele seu mau humor desde a semana passada estava me irritando. – Deu de ombros. olhou o asfalto, deixando que o sorriso desaparecesse. – , acredite, eu sei como você se sente. Nunca pensei que a minha relação com o fosse evoluir, mas estamos ficando até hoje! Sei que Melanie e Alex ficam pegando no seu pé e falando que você só não queria dar um fora no porque ele é bom de cama, mas ignora isso.
- Quem sabe não é realmente só isso? – a interrompeu. – Sei lá, ele não é bom de cama, ele é maravilhoso! E a gente se dava bem. – Encolheu os ombros. – Talvez eu esteja apenas confundindo e achando que eu tenho algum tipo de afeto por ele. – Fez careta. Katie sorriu fraco.
- Vamos descobrir isso nessa viagem. – Piscou. Antes que respondesse, uma buzina de ônibus soou, fazendo com que as duas se levantassem ao avistar um ônibus de dois andares.
- Subam logo, suas molengas! – Melanie gritou de uma das janelas da parte de cima. As duas gargalharam e entraram rapidamente no ônibus, subindo uma pequena escada que dava acesso a parte de cima.
O ônibus era largo, fazendo com que o corredor entre as cadeiras fosse espaçoso e muitos jovens ficassem em pé conversando. Algumas garrafas de cerveja já estavam sendo consumidas e a conversa era alta em todos os grupos de amigos.
As duas observaram o bagageiro na parte de trás já lotado e caminharam um pouco, a procura de algum espaço. reconheceu a voz de um pouco mais a frente e sorriu maliciosamente para a amiga ao seu lado.
- Assista e aprenda. – Sussurrou, fazendo a menina rir.
Caminhou mais um pouco a frente e percebeu que em cima do banco onde estava sentado, havia espaço suficiente para que ela colocasse a mochila. Andou até lá e se esticou para acomodar a bagagem entre outras duas. Sua blusa subiu juntamente com seus braços, fazendo com que sua barriga ficasse a mostra até um pouco acima do umbigo. Fingiu que pegava alguma coisa na mochila enquanto sentia alguns olhares sobre si, sorriu sozinha sabendo que um deles era de .
Quando voltou a posição normal, observou o garoto sentado a sua frente, que ainda encarava sua barriga, agora coberta pela blusa.
- Perdeu alguma coisa aqui, bonitinho? – Sorriu de lado e voltou para onde Katie estava, ouvindo uma risada baixa que deduziu ser de um dos amigos de , sentado ao lado dele.
- Sou sua fã. – Katie riu fazendo um high five com ela. Colocou também a mochila em um espaço vazio e voltaram para a parte de trás onde Melanie e Katie estavam.
A viagem foi mais curta do que todos esperavam, talvez por causa das conversas animadas, ou ainda por causa da bebida alcoólica que já circulava sem restrições por todo o ônibus. Quando o motorista estacionou em frente ao hotel, os jovens se amontoaram com suas mochilas perto das saídas.
colocou a mochila em um dos ombros e esperou com as amigas que a fila para descer diminuísse. Sentiu alguém bater contra suas costas com força e, quando se virou, pronta pra falar um palavrão, encontrou a encarando com um sorriso sarcástico no rosto. Respirou fundo, engolindo o xingamento e viu ele arquear uma das sobrancelhas, a desafiando a dizer alguma coisa. deu uma risada baixa reparando que o capitão do time de futebol, que tinha quase dois metros, estava logo em sua frente e o empurrou com força.
- Desculpa, Derek, foi o que me empurrou. – Mentiu, apontando o garoto atrás de si.
- Não tem vergonha de empurrar uma menina não, otário? – Derek olhou feio para .
- Desculpa, foi sem querer, cara. – Levantou os braços, mostrando que era inocente. Para seu alivio a fila começou a andar, distraindo Derek.
olhou pra trás e sorriu maliciosa, vendo cerrar os olhos.
- Vai ter volta. – Ele sussurrou para que apenas ela ouvisse.
- Estarei esperando. – Piscou, antes de descer as escadas, deixando-o pra trás.

As quatro garotas entraram animadas no quarto, discutindo se deveriam primeiro fazer um tour pelo hotel ou irem direto para a piscina. Melanie abriu o frigobar e observou as bebidas e comidas que havia ali dentro.
- Ei, tem cerveja. – Riu, mostrando a garrafa.
- É, e custa 8 libras. Nem pense em pegar cerveja daí. – Katie fez careta. – No bar lá fora deve ser bem mais barato.
- Certeza. – concordou. – Então, vamos lá pra fora? Quero ir pra piscina.
- Ui, quer mostrar o corpitcho pro e mostrar o que ele perdeu? – Alex zoou, recebendo o dedo do meio da amiga. – Certo, vamos? – Falou, já abrindo a porta e saindo do quarto, sendo seguida pelas amigas.
- Eu vou fazer meu tour pelo hotel, aposto que têm vários coroas gatinhos hospedados aqui. – Melanie sorriu.
- Vou com você. A gente encontra vocês na piscina, certo? – Alex olhou e Katie, que concordaram com um aceno e foram para a área da piscina.
Caminharam lentamente por algumas espreguiçadeiras e mesas já ocupadas por pessoas do colégio, a maioria já estava na piscina outros tomavam sol e bebiam. Sentaram em duas cadeiras que estavam embaixo de um enorme guarda sol e colocaram as bolsas na mesa.
tirou o short e a blusa que estava vestindo e caminhou até a beira da piscina e colocou o pé dentro da água, checando a temperatura.
- Hm, nada mal. – Sussurrou pra si mesma. Ouviu a risada alta de Katie seguida de uma risada masculina e olhou pra trás, curiosa.
observou a menina se virar e observar o casal de amigos em pé ao seu lado, ela pareceu perceber que estava sendo observada e direcionou o olhar para ele. Notou que agora aquele olhar estava carregado de superioridade, mas ainda assim podia ver a malicia brilhar neles quando ela o mediu, desde seus pés descalços até seu peito desnudo. Sorriu discretamente quando ela se virou e ajeitou a barra do biquíni, fazendo-o morder o lábio ao observar o movimento que o quadril dela fez.
- ! – Sentiu alguém bater em seu braço com força e se assustou. olhou na direção em que o amigo olhava e balançou a cabeça rindo. – Sempre soube que ela era areia demais pro seu caminhão.
- Como se a Katie não fosse demais pra você. – Rebateu mal humorado.
- Ei, eu ainda estou ouvindo. – A menina quase gritou. lhe mandou um beijo no ar e puxou o amigo para longe dali.
observou os dois se afastarem e voltou para a mesa onde a amiga estava. Passou o protetor pelo corpo e colocou o óculos escuro, reclamando de toda aquela claridade que machucava seus olhos.
- Adorei a ajeitadinha no biquíni, achei que o fosse babar. – Katie comentou, se levantando. sorriu levemente e deu de ombros. – Se bem que ele não ficou muito pra trás, nem precisou mexer o quadril pra que você desse aquela secada no corpo dele. Mas tudo bem, é compreensível... Deus do céu, , o é muito gostoso! – Fez uma voz afetada, fazendo a amiga gargalhar.
- Vai babar no , Kat! – Jogou a toalha em cima dela.
- Ciumenta. – Brincou. – Vai pra piscina?
- Daqui a pouco. – deu de ombros. – Chama o pra ir com você. – Fez um gesto indicando o garoto que caminhava até elas.
- Hei, entra na piscina comigo? – Ele a abraçou pela cintura. Katie sorriu pra e confirmou, pegando a mão do menino e o puxando para piscina.
- I’m trying to figure out what else to say ,to make you turn around and come back this way... cantarolou a música alta que saía das caixas de som espalhadas pela área da piscina. - I feel like we could be really awesome together, so make up your mind, cause it’s now or never. – Fez careta ao perceber que a letra fazia sua mente viajar para alguém indesejado e momentos que ela precisava tirar da cabeça.
Caminhou até a beira da piscina novamente e observou Katie e abraçados, conversando baixo e rindo. Sorriu levemente pensando que pelo menos toda aquela aposta havia sido boa pra alguém.
“I wish you could feel as bad as I do, I have lost my mind…” A voz da Pink pareceu gritar nos auto falantes, já estava começando a odiar aquela música. Passou a mão pelo cabelo, olhando em volta a procura de Melanie e Alex, mas não viu sinal algum das amigas. Estava cansada de ficar ali sozinha e estava a tirando do sério, precisava mesmo ter roubado Katie dela?
Uma voz alta atraiu sua atenção e, antes pudesse perceber o que estava acontecendo, sentiu duas mãos segurarem sua cintura e virá-la de frente para um garoto encharcado.
- , seu imbecil! – gritou, fazendo o olhar sem entender, virou um pouco a cabeça e percebeu que era que estava atrás de si, tentando se proteger do amigo. Tentou tirar a mão dele de sua cintura e sair dali, mas ele a abraçou com força.
- Pera, não faz isso. – Ele pediu. tentou empurrá-lo, mas ele desviou, colocando em sua frente novamente. Os dois riram, fazendo a menina rolar os olhos.
- , me solta. Não tenho nada a ver com essa briga infantil de vocês! – Reclamou.
- Sai detrás dela, seu covarde. – riu.
- Só se você não me jogar na piscina.
- , larga de ser idiota. Tudo isso porque ele quer te jogar na piscina? Seja homem. – tentou novamente tirar as mãos dele de sua cintura, sem sucesso.
- Você tá cansada de saber que eu sou homem, bonitinha. – Provocou, apertando a cintura dela. – Certo, , pode me jogar na piscina. – Fingiu que ia soltar a cintura de , mas quando o amigo o empurrou, a segurou com força novamente, fazendo com que caíssem juntos na água.
emergiu, cuspindo uma grande quantidade de água e esfregando os olhos com força. Viu emergir ao mesmo tempo e mandar o dedo do meio para , que ria do lado de fora.
- Qual é o problema de vocês homens? – A menina bufou, irritada.
- Agora eu sou homem? Cinco minutos atrás você pareceu insinuar que eu não era. Se lembrou das várias vezes que eu fiz você ge...
- ! – Falou alto, o interrompendo. Ele levantou os braços na altura dos ombros como um pedido de desculpa, mas o sorriso malicioso continuou em seu rosto. – Sério, , vai catar alguma das milhares de meninas que dão em cima de você agora e me esquece! – Encostou-se à borda da piscina e esfregou os olhos novamente, amaldiçoando aquele maldito cloro.
- Sabe que eu posso jurar que senti uma pontada de ciúmes nessa sua fala?! – aproveitou os olhos fechados dela e a prensou contra a borda. sentiu um calafrio percorrer suas costas quando a mão dele acariciou sua cintura desnuda. – Algum problema eu ter garotas no meu pé o tempo inteiro?
- Problema nenhum. – riu sem humor. – Elas só querem pegar minhas sobras. – Piscou. deu risada a olhando.
- Ou talvez elas saibam sobre a fama dos meus dedinhos, lembra? – Provocou, dedilhando o glúteo e coxa da menina.
- , não! – deu um tapa forte na mão dele e o afastou pelo peito, sentindo a respiração já pesada. – Qual é o seu problema afinal?
- Eu que pergunto, , qual é o seu problema? – Rebateu.
A menina deu um impulso pra fora da piscina e, antes de dar as costas, virou-se para :
- Meu único problema no momento é você!


- Certo, tô pronta! – Melanie anunciou, saindo do banheiro.
- Esqueci do rímel. – Katie correu de volta quando já estavam todas saindo do quarto. As outras três se entreolharam e rolaram os olhos. – Pronto. – Ela voltou apressada e bateu a porta do quarto, caminhando até onde as amigas estavam.
A caminhada até o salão de festas do hotel durou menos de cinco minutos, a música alta e a bebida já animavam os jovens. As quatro garotas circularam pela parte fechada do salão, pegaram algumas bebidas no bar e foram para a parte aberta, onde a maioria das pessoas estava.
- Gostei do vestido. – Derek falou baixo para que apenas ouvisse e piscou, se afastando. A menina sorriu agradecida, reparando pela primeira vez em como o capitão do time de futebol era bonito quando não estava suado e com a roupa suja dos treinos.
- Hm, o Tony tá ali, a gente se bate por aí, amores. – Alex mandou beijos e se afastou, indo encontrar um dos amigos de Derek, com quem havia ficado mais cedo. As três sorriram e acenaram.
- Hm, aposto que a Katie vai ser a próxima e nós vamos sobrar, amiga. – Melanie olhou pra , fazendo bico. – Se bem que do jeito que o Derek tá te encarando, acho que só quem sobra sou eu. – Riu.
- Acho que nem você sobra, se depender do jeito que o tá te encarando. – engasgou com o drink e olhou pra Katie, vendo ela apontar discretamente para onde e estavam. Arqueou a sobrancelha percebendo que ele estava realmente encarando Melanie com um sorriso torto no rosto.
- ? – Melanie segurou o braço da amiga e deu uma ultima olhada em . – O é muito gostoso.
- Eu sei. – Resmungou, bebendo o resto da bebida no copo. – Vou pegar outro drink. – Se virou, voltando para o bar e sentou em uma das cadeiras em frente ao balcão.
- Outro? – O barman perguntou, apontando o copo.
- Não. – balançou a cabeça. – Eu quero whisky, tem? – O barman levantou as sobrancelhas.
- Não acha que whisky é muito forte pra um começo de festa? – Perguntou receoso.
- Eu acho que whisky é ideal pra um começo festa. – Sorriu maliciosa. O barman pegou um copo e, ainda relutante, colocou um pouco de whisky. – Só isso? Amigo, deixa eu te contar uma coisa... Minha melhor amiga está prestes a dar para o cara que eu estou possivelmente me apaixonando. Não me faça ter que encarar isso sóbria! – Reclamou, sorrindo ao vê-lo colocar mais bebida no copo largo. – Isso, bom garoto.
Virou o copo de uma vez, sentindo os olhos lacrimejarem e a garganta arder com tanta força que teve certeza que colocaria tudo pra fora na mesma hora. Tossiu forte algumas vezes e apertou os olhos com força. Encostou a testa no balcão e bateu as unhas no copo, ouvindo o barman resmungar baixo antes de colocar mais whisky.
- , o que você tá fazendo? – Katie chegou ao seu lado e observou o copo de whisky.
- Bebendo, e você? – Olhou a amiga.
- Você tá bebendo whisky? – Fez careta. deu de ombros e bebeu novamente todo o conteúdo do copo em um gole só. – Porra, você tá maluca? – Katie tirou o copo da mão dela e olhou feio para o barman. – Quer entrar em coma alcoólico ou o quê? Eu não vou ser babá de bêbada!
- Foram só dois copos, Kat. Relaxa, vai. – se levantou. – Prepara mais uma daquela que eu tava bebendo? – Pediu ao barman. – E ai, cadê o ?
- Lá fora com os outros. – Deu de ombros.
- E a Melanie, já deu pro ? – Riu sem humor.
- , você acha mesmo que a Melanie ficaria com o sabendo da situação de vocês? – Katie cruzou os braços, olhando a amiga ao seu lado.
- A Melanie acha que eu só fiquei com o por causa da aposta e porque ele é bom de cama. Não é como se ela se importasse.
- Então você admite que sente alguma coisa por ele? – Arqueou a sobrancelha.
abriu a boca e fechou em seguida, sem saber o que responder. Deu um gole na bebida que o barman havia preparado e suspirou alto.
- Sabe de uma coisa? – Se virou para a amiga. – Eu vou dançar! – Riu, caminhando até a pista de dança já ocupada por alguns jovens.
Starstrukk do 3OH!3 tocava na maior altura e ela movia o corpo no ritmo, jogando o cabelo pra todos os lados e sorrindo ao ver um grupo de três garotos fazerem uma rodinha em volta dela. Percebeu que um deles era Derek e o puxou pela gola da camisa, fazendo-o dançar com o corpo próximo ao seu. Virou de costas pra ele, sentindo-o segurar em sua cintura e beijar seu ombro descoberto, olhou de relance para onde Katie estava e viu que agora , e estavam com ela, os quatro observando e Derek dançar.
Sorriu maliciosa e virou novamente de frente pra Derek, cantaram a música juntos enquanto deixavam que seus corpos seguissem as batidas da música. cruzou os braços no pescoço dele, agradecendo por estar de salto ou nunca conseguiria fazer aquilo. Ele aproximou o rosto do dela e beijou sua bochecha, fazendo uma trilha até seu ouvido.
- Quer ir lá pra fora? – Sussurrou, mordendo levemente seu lóbulo. sorriu, fazendo que sim com a cabeça e o pegou pela mão, levando-o pra fora do salão.
Os dois passaram por Katie e que se beijavam com vontade, deu um tapinha na bunda da amiga e riu alto. Encostou-se na mureta larga que separava o salão da área da piscina enquanto Derek apoiava as duas mãos na mureta, deixando a menina entre seus braços.
- Sabe que da primeira vez que ouvi os boatos, não consegui acreditar que você estava ficando com o ? – Derek riu. – Não entendo o que as garotas vêem nele, muito menos o que você viu nele.
- Hmm... – suspirou, brincando com a gola da camisa de Derek. – Digamos que eu só estava a fim de experimentar coisas novas. – Piscou. – Agora que tal você parar de falar sobre o e ir pegar alguma coisa pra gente beber?
- Ótima idéia. – Ele acenou concordando e tentou lhe roubar um selinho, mas ela virou um pouco o rosto, fazendo-o beijar apenas sua bochecha.
Esperou que ele sumisse de vista e jogou a cabeça pra trás, puxando uma grande quantidade de ar. Fechou os olhos por alguns segundos e virou-se para a área da piscina, quase engasgando ao abrir os olhos e ver Melanie e conversando. Ficou alguns segundos observando os dois, o choque estampado em seu rosto.
Melanie estava sentada em uma das mesas e , assim como Derek fizera, apoiou os dois braços em volta dela. Ela riu alto de alguma coisa que ele dissera e mexeu no cabelo dele, bagunçando-o de brincadeira.
Como tudo isso foi acontecer?, pensou. Antigamente era apenas um perdedor bonitinho que ela gostava de observar, apenas alguém que ela nunca confessaria para as amigas que se sentia atraída. Quando foi que tudo saiu do controle?
Deu dois passos pra trás, na intenção de sair dali, mas acabou batendo em um peitoral largo.
- Ei, trouxe essa bebida. O barman disse que é ótima. – Entregou o copo com um liquido avermelhado pra ela.
- O que é? – Perguntou confusa, ela conhecia aquela bebida, sabia que já havia tomado antes.
- Ele disse que o nome é Love me Tender. – Derek sorriu.
engoliu em seco, desde quando o mundo tinha se virado contra ela?
Sorriu agradecida e bebeu um pequeno gole da bebida, sentindo ela travar na garganta e quase voltar. Fechou os olhos com força e respirou fundo, engolindo o liquido e sentindo o estômago reclamar.
- Algum problema? Se não gostar eu posso pedir pra fazer outra. – Derek tentou pegar seu copo, mas ela o afastou, forçando um sorriso.
- Tá tudo bem. – Disfarçou.
Olhou discretamente para a área da piscina onde e Melanie ainda conversavam e bebeu outro gole do drink. Observou as garrafas de cerveja que estavam em cima da mesa e se perguntou se os dois estavam bêbados ou sabiam perfeitamente o que estavam fazendo.
- Eu nunca te trocaria pela Melanie. – Derek sussurrou, beijando suavemente seu pescoço. sorriu agradecida e deixou que ele a abraçasse pela cintura, se deixando levar pelos beijos contínuos em seu pescoço.
Um dos amigos de Derek, que parecia já estar bêbado, chegou dando dois tapas nas costas dele e puxando conversa. rolou os olhos, agradecendo pela interrupção e viu Derek sorrir sem graça pra ela, se desculpando.
Pegou o copo ainda pela metade e tomou o resto do drink de uma vez. Tossiu discretamente e quando olhou pro lado viu que estava rindo, não de alguma coisa que Melanie dizia, mas da reação dela com a bebida. Antes que pudesse pensar em fazer alguma coisa, Derek a abraçou novamente pela cintura, desviando sua atenção.
- Desculpe por isso, o idiota do Kevin está bêbado.
- Hm, sem problemas. – Sorriu sem graça. – Derek, eu vou pegar outra bebida, já volto! – Falou apressada, antes que ele se oferecesse para ir pegar novamente.
Sentou novamente em frente no banco em frente ao balcão e viu o barman a olhar com as sobrancelhas erguidas. Sorriu um pouco sem graça e lhe entregou o copo vazio. Passou os olhos por algumas bebidas que estavam expostas e sorriu ao ver uma garrafa de José Cuervo.
- Tem sal e limão? – Perguntou sorrindo. O barman suspirou afirmando que sim, pegou um dos pedaços de limão e lhe entregou. sorriu agradecida, vendo-o colocar a tequila em um copinho e lhe entregar junto com um recipiente pequeno contendo sal.
Colocou um pouco na palma da mão e lambeu, virando o copo de tequila e chupando o limão logo depois. Apertou os olhos com força e respirou fundo, sentindo a garganta arder prazerosamente.
- Eu sei um jeito bem mais legal de tomar tequila. – Uma voz masculina sussurrou em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar e fechar os olhos por um segundo. Observou pedir mais duas cervejas pro barman e depois voltar seu olhar pra ela. – Posso te mostrar mais tarde.
- Depois de levar a Melanie pra cama? – Sorriu, sarcástica.
- Ou depois de você dar pro Derek. – Piscou, pegando as duas garrafas de cerveja e se afastando.
bufou, apoiando os cotovelos no balcão e escondendo o rosto nas mãos. Contou até dez mentalmente, desejando que tudo em sua volta desaparecesse por um milagre, e respirou fundo antes de reabrir os olhos e encontrar tudo exatamente da mesma forma. Balançou a cabeça, pediu uma garrafa de cerveja e foi para a pista de dança, agora lotada de pessoas que dançavam animadamente. Avistou Katie e dançando e foi até eles, abraçando a amiga de lado e sorrindo levemente para o garoto.
Mais de meia hora depois, e Katie finalmente saíram da pista de dança e foram até , encostado no balcão as olhando. Katie o abraçou e lhe deu um selinho rápido.
- Alguém quer tequila? Não quero segurar vela. – Fez careta, arrancando uma risada dos outros dois.
- Quem virar primeiro, ganha? – se empolgou. e Katie sorriram, cúmplices.
- Vamos mostrar quem manda. – Katie sorriu, fazendo um high Five com a amiga.
Os três pegaram os copos e se entreolharam rapidamente antes de virá-lo de uma vez na boca.
- Ganhei! – gritou, tossindo um pouco. As duas garotas riram, quase cuspindo a tequila.
- Quero revanche! Eu estava despreparada. – reclamou.
Viraram os copos de tequila três vezes seguidas, já que Katie sempre reclamava que precisava vencer pelo menos uma. Na quarta, e se entreolharam e deixaram que ela vencesse para que pudessem parar de tomar.
- Acho que estou bêbada. – Katie colocou a mão na testa. a abraçou pela cintura.
- Ei, deixaram um pouco de José Cuervo pra mim? – Alex se aproximou, sorrindo para as amigas e de mãos dadas com Tony. – , você não estava com Derek? – Arqueou a sobrancelha, observando a amiga.
- Ih! – deu um tapa na própria testa. – Esqueci completamente do Derek. Eu vim pegar outra bebida, mas acabei encontrando a Katie e o .
- Não se preocupe, ele se virou bem lá fora. – Tony sorriu malicioso, recebendo um olhar feio de Alex. deu de ombros e pediu uma Heineken ao barman.
- Então, vamos dançar? – Sorriu, animada e empurrou os amigos de volta pra pista de dança.


olhou o relógio no pulso da amiga ao seu lado que marcava quase 3 da manhã, suspirou alto bebendo um gole da cerveja. As duas estavam sentadas em um puff vermelho do lado de fora do salão, poucas pessoas ainda estavam por ali, a maioria já havia se dispersado pelo hotel. Viu Melanie sentar no outro puff e sorrir pra ela.
- Tô indo pro quarto, preciso realmente dormir. Minha cabeça tá girando. – Reclamou.
- Nós vamos daqui a pouco. – Katie respondeu sem tirar os olhos do céu escuro. A menina concordou com um sorriso e beijou a cabeça das duas amigas. – Ela não ficou com o , . – Katie olhou a amiga ao seu lado.
- Eu sei. – Deu de ombros.
- Você sabe que o só ficou olhando pra ela pra te provocar, ela mesma disse isso.
- Katie, não é como se eu tivesse dado um fora nele e acabado tudo. Quem me mandou embora foi ele! Sei que a culpa foi minha, eu devia ter acabado com essa história de aposta antes, mas agora já foi. – Bebeu um último gole.
- , ele só está esperando você demonstrar que quer, só isso. Por que você acha que ele te derrubou na piscina mais cedo? Ele tá tentando fazer você demonstrar que ainda quer porque ele só precisa saber isso!
- Katie, eu não quero falar sobre isso. – resmungou. – Eu to bêbada e você tá me fazendo chorar. – Fungou, apertando os olhos já cheios de lágrimas.
- Falei pra você parar de beber há uma hora atrás. – Deu de ombros, se levantando. a olhou em dúvida. – Já volto. – Sorriu, se afastando.
Deitou novamente no puff e observou o céu praticamente sem estrelas. Fechou os olhos tentando se livrar daquela tontura e a sensação de vazio que a dominava. Ouviu a introdução de uma música conhecida e sorriu sozinha.
- Vamos dançar! – Katie sorriu, pegando as duas mãos da amiga. negou, tentando soltar as mãos. – Vamos, , você ama essa música. Não negue isso à sua amiga que te ama. – Pediu, fazendo bico.
- Te odeio, cara. Você se aproveita muito da minha embriaguez. – Reclamou, se levantando e seguindo para a pista de dança vazia com a amiga.
Assim que as duas começaram a dançar, algumas pessoas se juntaram a elas. As luzes do local diminuíram um pouco e os dois globos com luzes coloridas voltaram a girar e animar a festa já quase no fim.
sorriu vendo que tinha se juntado a Katie e olhou ao redor a procura de um rosto em particular. Desviou de algumas pessoas que dançavam animadas e seu olhar se prendeu em um garoto no bar, com a cabeça encostada no balcão. Sorriu sozinha e caminhou rapidamente até lá, pegou o copo de tequila que estava na mão dele e virou na própria boca, fazendo-o olhá-la sem entender. O puxou pela gola da camisa de volta para a pista de dança e deixou que seu corpo grudasse no dele antes de dançar no ritmo da música.
observou a garota cantar a letra da música o olhando nos olhos e com um sorriso malicioso nos lábios. Sabia que ela estava bêbada, mas ele também estava. Quem se importava com isso? Ela pegou suas duas mãos, cruzando-as na própria cintura e passou os braços por seu pescoço, deixando os rostos próximos o suficiente para que ele conseguisse escutar ela cantar, apesar da música alta.
Sem conseguir resistir, puxou o lábio inferior dela, sugando-o lentamente e sentindo um calafrio percorrer sua espinha. Sentiu os dedos dela se embrenharem em seu cabelo e seu quadril ser pressionado contra o dela, que se movia no ritmo da música. Quando fez menção de beijar seus lábios, ela afastou um pouco o rosto e sorriu, virando-se de costas pra ele e voltando a dançar. Respirou fundo sentindo o corpo dela colado no seu, fazendo com que sua vontade de levá-la pra um quarto se multiplicasse.
virou novamente de frente para o garoto e beijou suavemente seu pescoço, subindo lentamente até seu ouvido.
- But you feel my breath on your neck, can't believe I'm right behind you… - Sussurrou a letra da música, sentindo as mãos dele apertarem sua cintura.
Sentiu levantá-la um pouco do chão e caminhar entre as pessoas até o lado de fora do salão. Gargalhou alto quando ele a colocou sentada na mureta e o olhou ainda com um sorriso nos lábios. Abriu um pouco as pernas para que ele se encaixasse entre elas e fechou os olhos ao sentir o nariz dele encostar no seu. Soltou um suspiro quando sentiu os dentes dele prenderem seu lábio inferior e cruzou os braços em volta do pescoço dele. Deixou que a língua de invadisse sua boca e encontrasse sua própria língua, fazendo-a gemer baixo com a sensação.
Sentiu os dedos dele acariciarem sua coxa e o puxou mais pra perto, segurando firmemente nos fios curtos de seu cabelo. Deixou que a mão dele subisse por seu tronco e chegasse quase em seu seio antes de descer novamente num carinho ousado. Desabotoou dois botões da camisa dele e sentiu-o puxar pela cintura para que descesse da mureta.
- Quarto. – ofegou em meio ao beijo. concordou desajeitadamente, partindo o beijo e se deixando ser levada pela mão até o quarto que dividia com os amigos.
- E os meninos? – Perguntou preocupada enquanto ele destrancava a porta.
Sem responder, ele a apenas a segurou pela cintura e a puxou pra dentro do quarto, batendo a porta e prensando a menina contra ela. Distribuiu alguns chupões por seu pescoço, ouvindo-a gemer baixo e arranhar sua nuca com força.
- , seus amigos... – tentou falar novamente, mas sentiu pressionar os lábios contra os seus e contorná-los com a língua, fazendo com que ela esquecesse o que tinha pra falar e abrisse a boca, iniciando um beijo intenso.
segurou a coxa dela, puxando-a um pouco pra cima e agradeceu quando a garota deu um impulso e cruzou as pernas em sua cintura. Sentiu ela segurar em seu cabelo com força e puxar sua cabeça pra trás, descendo os beijos até seu pescoço. Gemeu baixo, forçando o corpo da menina ainda mais contra a porta enquanto a língua dela fazia um carinho malicioso em seu pescoço. Acariciou as coxas dela, encravando as unhas curtas na pele da menina e levantando ainda mais o vestido que ela usava.
Com as mãos inquietas e quase tremendo, desabotoou os botões que faltavam da camisa dele e passou as unhas por seu peito e barriga. Sentiu a mão dele em sua nuca, fazendo-a levantar a cabeça para que pudesse alcançar seus lábios e outro beijo intenso começasse. Chutou os sapatos de salto, ouvindo o barulho alto quando eles atingiram o chão e deu um pequeno impulso ao sentir que estava deslizando e quase caindo do colo de .
O garoto caminhou cegamente pelo quarto, tropeçando no sapato que ela havia jogado e os fazendo gargalhar. Tirou a camisa já aberta enquanto descia de seu colo e folgava seu cinto, abrindo os primeiros botões de sua calça, fazendo com que ela saísse com facilidade. Ela beijou sua barriga e seu peito lentamente, até chegar novamente em sua boca e puxar seu lábio inferior com força, fazendo-o gemer em protesto.
Procurou o zíper do vestido dela, tateando suas costas e ouviu ela rir baixo e levar a mão dele até a lateral, mostrando onde zíper estava. Deixou que o vestido caísse lentamente pelo corpo dela e sorriu percebendo que ela estava sem sutiã. A segurou pela cintura novamente, sentindo o contato da pele quente dela eletrizar seu corpo e a deitou na cama desajeitamente devido ao beijo que tirava completamente sua atenção das coisas ao redor.
puxou uma grande quantidade de ar quando partiu o beijo e desceu os lábios para seu pescoço. Arranhou a nuca dele com força, gostando da sensação de sentir a língua massagear sue pescoço novamente. As mãos dele desenharam a curva de sua cintura, descendo até suas coxas e logo depois subindo para o elástico de sua calcinha que foi agilmente jogada ao lado da cama. Os lábios do garoto desceram até seu seio e a língua dele brincou com seu mamilo, fazendo-a arquear as costas demonstrando prazer.
Quando dois dedos do garoto penetraram sua intimidade, ela mordeu o lábio com força, deixando apenas que um gemido sufocado saísse. Encravou as unhas no ombro de e sentiu a língua dele descer por sua barriga muito lentamente, até chegar também em sua intimidade.
Os movimentos circulares que a língua dele fazia, a obrigava a morder o lábio com cada vez mais força para evitar que gemidos mais altos saíssem. Suas costas arqueadas e seus olhos fortemente fechados demonstravam que ela estava sentindo prazer, e seus dedos firmemente apertados no cabelo do menino o estimulava a continuar aumentando a intensidade dos movimentos.
O orgasmo fez com que seu corpo relaxasse e uma onda de prazer o percorresse, pedindo mais contato com o dele. Sorriu ofegante quando ele deitou novamente por cima de seu corpo e beijou suavemente seu pescoço. Deixou que sua mão descesse pelo abdome dele, alcançando seu membro já ereto e o acariciando por cima da boxer.
gemeu baixo no ouvido da menina, soltando lentamente o ar e mordendo seu lóbulo. Deixou que ela o empurrasse para o lado e deitasse por cima, sorrindo maliciosa. Soltou uma risada nasalada percebendo que sentira falta dos sorrisos devassos que só ela sabia dar. A mão de entrou agilmente por dentro de sua boxer e acariciou sua excitação, fazendo-o fechar os olhos e segurar com força no lençol da cama.
Ela tirou a boxer do garoto e beijou sua barriga sensualmente, sem parar de masturbá-lo. Aumentou a intensidade dos movimentos, ouvindo-o gemer baixo de prazer e continuou beijando sua barriga até embaixo do umbigo. Passou a língua pelo membro do garoto e sorriu quando ele soltou um grunhido de aprovação, o observou com os olhos fechados e, lentamente, observando sua reação, colocou o pênis na boca, voltando a masturbá-lo.
segurou o cabelo da garota, num pedido mudo por mais intensidade e sentiu seus músculos enrijeceram quando ela atendeu ao pedido. Deixou que ela controlasse a situação e diminuísse a velocidade algumas vezes, apenas para provocá-lo. Ofegou rapidamente, sentindo que não iria agüentar muito mais que aquilo e abriu a gaveta do móvel ao lado da cama, pegando uma das várias camisinhas que ele e os garotos haviam colocado ali, antes de apostar quem ficaria com o quarto aquela noite. Entregou o preservativo para a garota, gemendo alto quando ela o colocou lentamente, apenas para lhe provocar.
beijou a barriga do garoto sensualmente e se posicionou em cima dele, sorrindo ao ver sua feição sofrida. Mordeu o lábio inferior, deslizando lentamente e sentindo o membro dele penetrá-la aos poucos. As mãos dele fizeram força em sua cintura, enquanto seu rosto se contorcia de prazer, fazendo-a abrir um sorriso enviesado.
Começou a se movimentar sobre ele, sentindo a respiração já completamente descompassada e o suor que descia por seu pescoço. mordia o lábio com força, deixando que alguns gemidos estrangulados saíssem enquanto guiava seus movimentos, apertando sua cintura com cada vez mais força. Arranhou o peito dele com força quando sentiu a unha dele já machucar sua cintura, mas ignorou a dor, deixando que o prazer tomasse conta do seu corpo.
sentou na cama, enterrando o rosto no pescoço da menina e ouvindo os gemidos e suspiros dela baterem diretamente em seu ouvido. Sentiu diminuir a velocidade e a ajudou, levantando o corpo dela, fazendo com que seu membro ficasse quase todo pra fora e depois a empurrando pra baixo novamente. Ela gemeu alto, apertando os dedos em seu cabelo e encravando as unhas em seu ombro.
- Porra. – sufocou, atingindo seu orgasmo e sentindo o corpo relaxar lentamente.
gemeu baixo, puxando seu lóbulo e continuando os movimentos intensos. Ele a guiou, ainda com as mãos em sua cintura, fazendo-a diminuir a intensidade e se movimentar lentamente sobre seu corpo. Em poucos minutos sentiu o corpo dela também relaxar, a respiração pesada e descompassada batendo em seu peito quando ela apoiou a testa em seu ombro.
- Eu ganhei nos palitinhos, o quarto é só meu hoje. – sussurrou, ainda tentando fazer a respiração se normalizar. se afastou um pouco e o olhou sem entender. – Por isso não tem perigo dos caras aparecerem aqui por agora.
- Ah. – A menina sorriu, compreendendo. – Pobre Katie, vai ter que ficar na vontade. – Riram.
- O é criativo, tenho certeza que ele vai pensar em alguma coisa. – Piscou.
saiu de cima dele e deitou na cama de casal, puxando o lençol para cobrir o corpo. se levantou, sussurrando um “já volto” e entrando no banheiro. Ela soltou um suspiro pesado e fechou os olhos, sentindo o efeito do álcool passar, sua cabeça doía um pouco e seu corpo, apesar de relaxado, estava pesado.
- O que foi? – A voz baixa de perguntou, preocupada. Ela abriu os olhos, vendo-o deitar ao seu lado e a abraçar pela cintura.
- Álcool. – Respondeu com um riso baixo. – Por falar nisso, ainda estou curiosa para saber seu jeito inovador de tomar tequila.
- Te mostro amanhã. – sorriu, dando um beijo leve em seu pescoço. – Achei que a nossa noite fosse ser mais agitada. – Brincou, puxando o lábio inferior dela.
- Como se você fosse agüentar outra agora. – gargalhou, vendo o garoto fazer bico. – Quem sabe daqui a meia hora? – O beijou rapidamente.
- Você embaixo!
- Shiu, quieto, . Preciso descansar um pouco, ainda estou um pouco bêbada. – Se acomodou no peito dele e fechou os olhos.
- Te acordo quando eu estiver pronto. – Riu.
- Não sou sua vadia, . Não tô aqui pra satisfazer seus desejos sexuais. Agora quer calar a boca um pouco ou prefere que eu vá embora e te deixe literalmente na mão?
- Calei, calei. – se ajeitou na cama e encaixou seu corpo ao dela. Não iria dormir, iria apenas ficar esperando o tempo passar. estava de volta, ele não precisava mais de descanso.

abriu os olhos, piscando algumas vezes antes de conseguir focar a visão na pequena claridade que entrava pela janela. Suspirou, esfregando os olhos com força e checou a hora no pequeno relógio em seu pulso; seis e meia da manhã. Virou-se um pouco na cama e encontrou num sono pesado e ressonando baixo.
Deixou que seus olhos se fechassem e o corpo amolecesse novamente durante alguns minutos, até tomar coragem para se levantar. Colocou o vestido com cuidado para não fazer barulho e pegou os sapatos antes de sair do quarto silenciosamente. Antes que fechasse a porta, xingou baixo, sentindo o frio que estava fazendo do lado de fora. Entrou novamente no quarto e viu um moletom cinza em cima da mochila de , hesitou alguns segundos antes de pegá-lo e vesti-lo, ele não se importaria.
Caminhou apressada pelo resort, odiando o fato do quarto de ser longe do seu e sorriu ao ver dormindo em uma das espreguiçadeiras. Pensou em acordá-lo e dizer que já podia ir pro quarto, mas ele parecia perfeitamente confortável ali. Chegou na porta do quarto e checou embaixo do tapete, onde haviam combinado de deixar uma chave, caso alguma delas não dormisse lá. Entrou silenciosamente e se assustou ao ver dormindo ao lado de Katie, deixou que um riso nasalado escapasse e caminhou até o lado da cama em que ele dormia pesadamente.
- . – Sussurrou, o empurrando um pouco. – ! – Sacudiu o garoto pelo braço, vendo-o abrir um pouco os olhos. – Vai pro seu quarto, só tem o lá.
- Uhum. – resmungou, virando-se um pouco e abraçando Katie pela cintura.
bufou, colocando as mãos na cintura e observou Melanie e Katie espalhadas pela outra cama. Rolou os olhos e empurrou um pouco pro lado, deitando-se de costas pra ele e fechando os olhos. Talvez devesse ter feito o mesmo que e ficado em uma das espreguiçadeiras, pelo menos estaria perfeitamente confortável e sozinha nela.

- Sh, fica quieta. – Uma voz sussurrou, despertando-a.
Abriu os olhos lentamente e encontrou um rosto masculino muito próximo ao seu. Fez careta, ainda sem entender o que estava acontecendo e ouviu risinhos baixos. Coçou um dos olhos e levantou o tronco, vendo as três amigas paradas, a observando com os braços cruzados e aparentemente prendendo o riso. Sentiu um peso na cintura e viu que alguém a abraçava, olhou a pessoa adormecida ao seu lado e deu um pulo da cama.
- )!– Gritou, quase caindo ao sair da cama às pressas.
O garoto sentou na cama, atordoado, sem entender o grito e os risos.
- O que aconteceu? – Perguntou, esfregando os olhos e fazendo careta. As meninas riram ainda mais alto e jogou um travesseiro em seu rosto antes de entrar no banheiro, batendo a porta com força. Katie sentou na cama ao lado dele e lhe deu um selinho rápido.
- Suspeito que você e a tenham dormido de conchinha. – Riu.
- A ? – Ele a olhou, confuso. – Ela nem tava aqui ontem à noite, eu dormi abraçando você.
- Ela deve ter dormido com o e depois veio pra cá. – Alex deu de ombros.
- Ela devia ter me acordado e me mandado ir pro quarto.
- Eu tentei!! – gritou do banheiro, fazendo as amigas rirem e olhar a porta fechada, ainda assustado.
- Hm, certo. Vou pro quarto antes que ela saia de lá. – Sussurrou, se levantando e dando um beijo rápido em Katie, antes de sair do quarto amaldiçoando o frio.
tomou um banho rápido e colocou uma bermuda e o moletom de , prendendo o cabelo em um rabo de cavalo e escovando os dentes antes de voltar pro quarto. As três amigas estavam sentadas na cama e a olharam sorrindo.
- Não tem mais graça. – Bufou. – Katie, se seu namoradinho contar isso pra alguém, ele é um homem morto.
- Acho que o vai se encarregar disso. – Brincou. – Mas enfim, queremos saber como foi ontem. – a olhou, sem entender.
- Com o . – Melanie explicou. A amiga a olhou, arqueando a sobrancelha, no dia anterior ela queria dar pra ele e agora queria saber como havia sido? – Desculpe por ontem, eu... realmente não tinha percebido que vocês se gostavam.
- Eu não...
- Tá bom! – Alex interrompeu. – A gente finge que acredita que você não gosta dele, agora quer contar como foi?
bufou, derrotada e sentou na cama em frente às amigas, suspirando antes de começar a contar o que acontecera na noite anterior.

As quatro garotas olharam para o céu cheio de nuvens escuras e fizeram careta ao mesmo tempo, haviam acabado de tomar café da manhã e poucas pessoas circulavam por ali. avistou deitado em uma das espreguiçadeiras e mordeu o lábio inferior, pensando se deveria ir até lá.
- Eu acho que vocês deviam conversar. – Katie sussurrou, olhando na mesma direção que ela. A menina concordou, balançando a cabeça e sorriu ao ver se aproximar por trás da amiga e abraçá-la.
- Oi, namorada! – Ele riu.
- Oi, namorado. – Katie o olhou e lhe deu um selinho. arqueou a sobrancelha. Namorada?
- Estamos namorando. – Disseram, ao mesmo tempo. Ela abriu a boca pra falar alguma coisa, mas fechou novamente, lhes lançando um sorriso rápido e caminhando até onde estava.
- Hei, . – a chamou, fazendo-a olhar pra trás. – Desculpe por hoje mais cedo. – Fez careta.
- Não aconteceu nada hoje mais cedo, . – Piscou, vendo-o concordar com um sorriso.
Colocou as mãos no bolso do casaco e caminhou até a espreguiçadeira em que estava, parando ao lado e observando a piscina vazia.
- Acho que a gente precisa conversar. – Comentou, sem olhar o garoto ao seu lado.
- Procurei esse moletom hoje de manhã. Tá frio aqui, sabia? – brincou.
- É, eu sei. – Deu de ombros, o olhando e sorrindo levemente.
O garoto se afastou um pouco e a olhou com um sorriso fraco. Ela hesitou alguns segundos, fechando os olhos rapidamente e expirando uma grande quantidade de ar. Deitou-se ao lado dele e olhou seu perfil enquanto ele observava o céu escuro. Sentiu ele tocar levemente sua mão e depois entrelaçar seus dedos, fazendo um carinho com o polegar.
- A gente realmente precisa...
- Não é só sexo. – sussurrou, finalmente virando o rosto para olhá-la. Ela o encarou em silêncio. – Durante três anos eu imaginei como seria ter uma noite com você, eu observava você com outros caras, com o Mark e pensava no quão sortudo ele era. Eu nem te conhecia. – Soltou uma risada nasalada. – Sabe aquelas fantasias que os adolescentes têm com alguma gostosa de um filme, atriz pornô, sei lá... eu tive com você. – desviou novamente o olhar para o céu, sentindo a garota hesitante ao seu lado. – E eu achei que quando eu finalmente conseguisse te levar pra cama, no dia seguinte você seria só mais uma. Seria como uma grande e inesquecível aventura, algo que eu contaria para os caras e me gabaria. – Suspirou. – E então chegou aquele dia no bar em que você me olhou e sorriu. Ali eu prometi pra mim mesmo que conseguiria transar com você e finalmente conseguiria te esquecer.
- Promessas são frágeis. – comentou, num tom baixo.
- Você era tão melhor do que eu jamais havia conseguido imaginar. Só que não era só na cama, era em todos os aspectos. Eu julguei você antes de te conhecer, eu fiz uma promessa baseada num falso julgamento e esse foi meu maior erro. – Balançou a cabeça, sentindo a garota apertar sua mão. – Você tem esse jeito meio teimoso, arrogante, controlador e extremamente sexy, mas também é uma garota tentando aproveitar a vida, vivendo intensamente e curtindo o máximo que pode. Você sabe guardar os sentimentos pra você mesma e tem medo que alguém descubra, medo que alguém consiga te decifrar. – Virou o rosto, a observando com atenção.
- , eu já...
- Você não se envolve com medo que alguém se apaixone por você, prefere manter uma distância segura porque acha que nenhum cara tem o direito de se apaixonar por você. Não podemos ter o controle de tudo, sabe? – Sorriu. – Às vezes a vida é melhor sem controle. Dizem que a melhor forma de se encontrar...
- É se perdendo na vida de alguém. – Ela completou.
- Eu não quero que o melhor mês da minha vida tenha sido uma aposta. – confessou, soltando um suspiro pesado. mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça negativamente.
- Acho que só a primeira semana. – Murmurou. – Depois eu comecei... a me perder.
- nunca se perde. – Riram.
- Tem razão. nunca se perde... Ela prefere marcar o caminho com tinta invisível. – Deu língua. – Ela sempre sabe voltar, mas às vezes ela prefere arriscar e se dá o direito de deixar que outra pessoa a ajude.
- Nós estamos inspirados hoje. – passou o braço por trás da cabeça dela e a abraçou com força. – Acho que nós fazemos uma dupla e tanto. Não só na cama... – Recebeu um tapa fraco no braço e gargalhou.
- , eu não quero namorar com você. – passou o braço pela cintura dele e ouviu o riso baixo que ele deixou escapar.
- Que pena. Eu realmente adoraria fazer inveja nos outros caras.
- Você namoraria comigo pra fazer inveja?
- Não consigo ver outro motivo. – Brincou. – Podemos ter uma amizade colorida?
- Nah, nunca fomos amigos. – Ela deu de ombros. – A gente pode simplesmente continuar assim.
- Sem chance. Se não souberem que estamos realmente numa relação, nunca vão parar de dar em cima de você. Sou um cara ciumento, o que é meu, é meu. – riu.
- , não sou sua. – O olhou, com um sorriso brincando em seus lábios. – E quanto aos outros caras, não se preocupe. Eu só dou o direito de se apaixonarem por mim a um cara, e eu já escolhi ele.

fim!


n/a: Acabou! ):
Fiquei super na dúvida se dividia esse ultimo capitulo em dois, mas acabei deixando ele grande mesmo. Espero que vocês não se importem. Enfim, o que acharam? Espero de verdade que vocês gostem tanto quanto eu, minha intenção sempre foi que ela não desse o braço a torcer, mas ainda assim demonstrasse que queria ficar com ele.
Preciso agradecer a cada uma de vocês que comentaram ou me mandaram tweets falando sobre Decoy e dizendo que estavam gostando, brigada MESMO! Vocês são sempre uns amores e sempre recebem minhas fics super bem, eu fico feliz demais por saber que vocês gostam do que eu escrevo!
Quanto à segunda parte eu não posso dar certeza de que vou fazer, apesar de já ter uma idéia na cabeça mais ou menos, não é certeza de que eu consiga escrever. Eu aviso no twitter se conseguir me decidir.
Uma ultima coisinha, prometo que a atualização da ASD não demora. Agora é sério!
Brigada pelos comentários e pelo apoio, amores. Até a próxima :D

@itsme_carolina
ask me anything! (quem quiser me fazer alguma pergunta, fique a vontade)

Minhas outras fics:

Meet Me In The Elevator
Nothing’s Wrong With Dreaming
Defeitos Perfeitos
I Hate Everything About You
There’s No Easy Way Out
There is (continuação da de cima)
Long Goodbyes I
Long Goodbyes II (em andamento, tá meio abandonada, mas to reescrevendo algumas partes!)
Closer
When You Walk Away
Addicted
All She Dreams (em andamento)
The Not-Xmas Day (conto de natal)



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