Dias de Sol
Autora: Tsu
Beta-Reader: May Gregio | Revisão: Amy Moore




Eu não tenho muita coisa pra dizer.

- Hey, aqui é a null, deixe seu recado que quando puder eu retorno.
- Qual é, null, eu sei que você está aí. Me atende, por favor.
null já estava desesperado, pois ele precisava dizer que tudo o que ele queria era ela, que a vida dele sem ela não era uma vida, e sim passar pelos dias sem vivê-los.

Eu não tenho o mundo pra te dar.

- null, nós não temos mais o que conversar, acabou, você teve sua chance e simplesmente não soube usá-la.
- null, você sabe que eu te amo e, se isso não é suficiente pra você, eu não sei mais o que eu poderia te dar. - Era visível em sua voz que ele estava triste e quase desesperado.

Uma canção que faça a rima
Parecer melhor quando você está.


null desligou o telefone e foi tomar um banho pra tentar relaxar. Sabia que precisava colocar a cabeça pra funcionar, ver se valia apena dar outra chance a null. Acima de tudo, ela ainda o amava.
Quando saiu do banheiro, viu que tinha uma nova mensagem em seu celular. Um som de violão começou a tocar, e aquela voz que ela tanto amava.

I was born to tell you I love you
(Eu nasci para te dizer eu te amo)
Isn't it a song already?
(Isso já não é uma canção?)
I get a 'B' in originality
(Eu tiro um B em originalidade)
And it's true I can't go on without you
(E é verdade, eu não posso continuar sem você)
Your smile makes me see clear
(Seu sorriso me faz ver tudo claro)
If you could only see in the mirror what I see
(Se você pudesse apenas ver em seu espelho o que eu vejo)

Eu não sei porque a gente tem que entender.

A mensagem acabava sem uma palavra sequer, uma explicação ou qualquer outra coisa, e isso a machucava mais ainda.
- null, por que você me faz perder o controle com apenas sua voz? - null se perguntava.
Jogou-se no sofá, tentando entender tudo. Na verdade, sabia que seus ciúmes eram idiotas, que fãs sempre seriam as coisas mais loucas e que sem eles nenhuma banda iria pra frente.
Decidida, ela pegou o telefone e discou aqueles números que já sabia, mais mecanicamente do que de cor.

Se por acaso ninguém precisa explicar.

Uma, duas. Na terceira vez ele atendeu.
- Alô? – A voz de um triste null soava do outro lado da linha.
- Er... null, acho que precisamos conversar.
- Claro, agora? Aonde? – disse, com uma voz mais animada
- Pode ser naquele café perto da sua casa? Daqui à meia hora?
- Lógico. Estarei te esperando. - null parecia dar pulos com o celular em mãos.

Preciso de um verso apenas pra dizer que com você tudo muda.

Meia hora depois, null entrava no café e esquadrinhava o espaço à procura de null. Ele estava em uma mesa, de costas para ela, que chegou perto e sentou de frente, sem saber bem o que falar. null pareceu entender sua incerteza.
- null, você sabe que significa muito pra mim e nenhuma fã, ou outra mulher no mundo todo, vai mudar isso.
Ela apenas arfou, ainda não sabia como começar.
null, eu acho que entendo, pelo menos quero entender, você sabe que foi você que fez tudo mudar, que me fez sentir melhor - disse ela, enquanto abaixava a cabeça. – Mas eu não sei se posso mais.

Dias de sol, só com você,
Com direito a horas a mais.


- null, tente lembrar de tudo que vivemos; nada foi o suficiente pra você? Nada bom o bastante pra que você não pense um minuto sequer que merecemos uma segunda chance? - Era quase uma súplica. null sabia que sua felicidade só estaria completa se fosse com null, e ele sabia que seu ciúme era algo idiota, ela o tinha por completo.
null se levantou e lágrimas corriam de seus olhos. Ela se virou e saiu pela porta do café. null correu atrás dela.
- Por favor, null, seja razoável. O que perderemos em tentar?
- null, você tem três minutos pra me convencer de que tudo isso vale realmente.

E rimas iguais como eu e você...

null foi caminhando até ela, pousou a mão em sua cintura, sem tirar um momento se quer seus olhos dos dela. Aos poucos foi se aproximando e selou suas bocas em um beijo calmo e delicado. null ainda estava desnorteada.
- null, por que você fez isso?
Ele a olhou com ternura.
– Você acha que eu desperdiçaria meus três minutos, tentando explicar aquilo que nem em uma vida inteira eu poderia explicar com simples palavras?
Ele sorriu e a beijou novamente.

Fim


Nota da Autora: Êe minha primeira fic, e honestamente eu não gosto dela, mas as meninas falaram tanto que eu acabei resolvendo mandar.
Eu tive a idéia de fazer essa fic, vendo primeiro uma propaganda de miojo, e depois a estrutura dela foi pela musica, obrigada viajem
Que não tinha nada pra fazer e me insiprou essa fic.
Obrigada Andie e Gabi, por me forçarem a escrever quando eu ainda só tinha ela na cabeça.
Obrigada McFamily por me apoiarem, lerem e incentivar eu mandar.
E obrigada May, minha beta que respondeu todas minhas duvidas de iniciante, com a maior paciência.
Espero que tenham gostado.



comments powered by Disqus



Nota da Revisora: Comentem. Não demora, faz a autora feliz e evita possíveis sequestros - só um toque. Qualquer erro encontrado nesta fanfiction é meu. Por favor, me avise por email ou Twitter. Obrigada. Amy Moore xx