Disco Digital Versátil Autora:Dave Beta-Reader:Amy Moore
CAPÍTULO ÚNICO.
Matt abriu a porta de seu apartamento um pouco hesitante. Seus olhos varreram o cômodo e sua respiração falhou ao não encontrar sentada no sofá, onde ela costumava ficar — sempre ansiosa para lhe dar as boas-vindas. Ele sentiu seu peito ficar apertado conforme andava pela casa e via que tudo estava vazio. Ela não podia ter lhe deixado, não é?
Com passos mais rápidos comparado aos que andou pela sala, passou pelo corredor e foi até o seu quarto. Então foi como se o seu coração voltasse a bater normalmente, para logo depois esfriar. estava no centro da cama de casal que tinha no quarto, com os dois braços envolvendo as suas pernas, que estavam junto ao peito dela. O rosto estava enterrado entre os braços e os joelhos e uma curta cortina de cabelos cobria uma faixa do rosto dela, impedindo-o de enxergar os olhos verde-oliva que ele tanto admirava.
— ? — ele sussurrou, chegando mais perto dela. Como ela não respondeu, veio mais perto ainda e tocou-lhe o ombro. — Coração?
Ele ouviu que ela fungou suavemente antes de virar o rosto para ele. Aquilo foi uma tentativa inútil de disfarçar o choro, mas Matthew a conhecia bem. Quando finalmente virou o rosto em sua direção por completo, ele pôde ver os olhos vermelhos e um pouco inchados.
— Oi, Matt. — Sua voz quase não alcançou os ouvidos dele. Matthew sentou-se em cima da cama, o colchão abaixando com o seu peso. Tentou manter-se um pouco afastado de , não querendo pressioná-la, mas não foi forte o suficiente para isso. Seu corpo escorregou até que estivesse encostado ao dela.
— Eu sinto muito, carinho. — Ele tocou uma mecha do cabelo castanho-dourado com seus dedos, afastando-a dos olhos dela.
deu um suspiro molhado para depois falar. Matt conseguiu ouvir as lágrimas que ela tinha derramado anteriormente naquele ar espesso.
— O meu pai ligou para cá.
Matt passou a mão pelos ombros dela e a puxou para o seu peito enquanto a ouvia. Ele se segurou para não fechar os olhos e suspirar à menção do pai dela, alguém que não o aprovara desde o namoro e estava fazendo de tudo para que ambos não se casassem.
— E como foi? — O seu polegar se arrastou calmamente pela pele da bochecha suave de ; ela estava um pouco vermelha e ainda úmida pelas lágrimas. Ele sentiu o seu coração apertar-se novamente.
Um riso de deboche espaçou pelos lábios de .
— Nada menos que o esperado. Ele comprou todas as revistas de fofoca da minha cidade e tentou subornar alguns sites para tirar a notícia do ar. Ele disse que... — A frase parou aí; sua voz falhou até que morreu. — Ele disse que estava decepcionado comigo. Que todos estavam. — Matt viu que tentava procurar consolo nos olhos dele com os seus, e tentou transmitir o seu arrependimento por tê-la colocado naquela situação.
— Mas como você está, ? — ele perguntou, temendo a resposta. Sua voz falhou enquanto ele corria sua mão direita por um dos braços dela, esperando que aquilo a acalmasse e a confortasse ao mesmo tempo.
— Eu não sei... Acho que estou confusa. — Ela passou uma de suas mãos por seus cabelos, que tinham o comprimento na altura do maxilar, um pouco nervosa. — Primeiro eu comecei a namorar você, e o meu pai me avisou que eu seria então alvo constante da mídia. Não somente por estar com você, mas também porque eu sou diferente de qualquer uma com que você já esteve antes. Todas elas loiras e lindas, e eu... Bem, eu sempre me achei bonita, mas temos que admitir que não é o seu tipo de beleza, Matthew, levando em conta as garotas que você andava antes de mim. E depois... — Ela parou com um suspiro contido.
— ... — Ele começou, querendo e ansiando por explicar que ele a queria, e não qualquer uma de suas ex-namoradas, por mais bonitas que elas fossem.
— Depois — ela frisou, impondo seu tom de voz sobre o dele — você me convidou para vir morar com você, dizendo que o seu trabalho como ator nos mantinha muito distante, ainda mais comigo morando em uma casa diferente. Você prometeu que não teria mais nada comigo, sabendo o modo como eu fui criada e o que os meus pais pensavam. — Fez uma pequena pausa enquanto fechou os olhos. Só voltou a falar quando os abriu novamente. — Mas nós estávamos morando juntos, e ficava mais difícil de nos contermos. Uma coisa levou a outra e nós... fizemos amor. — Uma lágrima correu pela bochecha dela.
Matthew queria falar, mas decidiu que a deixaria terminar de dizer tudo o que queria desde o começo. precisava desabafar e ele a ouviria.
— Eu sei que são necessárias duas pessoas para fazer o que nós fizemos, Matthew, e, apesar de eu ter amado cada segundo que você me tocou, eu me senti culpada no final. Porque eu sempre fui ensinada, desde pequena, que isso era algo para se fazer após o casamento. Me chame de antiquada, não ligo, fui criada assim mesmo que os outros sempre pensassem de modo diferente. Nós só éramos namorados quando aquilo aconteceu. — olhou para ele. Seu lábio inferior tremia.
— Eu sinto muito, coração, não sabia que você se sentia assim. — Involuntariamente, forçou mais seus braços em volta dela, com medo que quisesse deixá-lo após terminar de falar.
— Não pense que eu me arrependo, Matthew, mas isso não impediu a vinda da culpa. — O lábio avermelhado foi preso entre os dentes da arcada superior dela; os dois incisivos centrais, maiores que os outros, marcavam o sorriso dela, assim como faziam com essa expressão. — E então surgiu aquela história de DVD. Você queria gravar a gente junto para poder ver quando estivesse longe de mim e porque você gostava também de nos ver daquele modo... mas você acabou perdendo o DVD enquanto lanchava em algum lugar depois de sair das filmagens. Foi apenas um dia até que eu estivesse nua na TV! O mundo todo me viu de um jeito que só pertencia a você, Matthew.
não conseguiu mais segurar e Matt percebeu o exato momento em que ela iria começar a chorar. Segurou o corpo trêmulo dela entre seus braços, em cima de seu peito. estava envolvida por ele, e aquilo causava a falsa impressão que nada poderia atingi-la ali. Matthew gostava disso, de se sentir capaz de protegê-la de tudo.
— O pior de tudo — continuou, e Matthew soube que estava acabando — foi ouvir a decepção na voz do meu pai, dizendo que não deveria ter ouvido a minha mãe quando ela disse que eu deveria vir estudar na Inglaterra. Que ele deveria ter me mantido perto dele para ter certeza que eu não acabasse desse modo degradante. — devolveu o abraço de Matthew, passando os seus braços pelas costas dele e deixando sua cabeça apoiada no lado esquerdo do peito, bem onde ficava o coração.
— Como você soube que o vídeo estava na internet? — ele tentou ser suave na hora de perguntar, cauteloso para que ela não voltasse a chorar.
— Eu liguei a TV e simplesmente vi eu e você ali, juntos em um canal de fofoca. Você descobriu...?
— Estava na internet no celular. — Puxou o ar com força. — Eu peço desculpas, . Sinto muito por cada vez que eu a fiz sentir-se culpada por estar se comportando diferente do modo que o seu pai lhe ensinou, mesmo que esses momentos representem os melhores de minha vida.
— Você não tem que pedir desculpas, eu já disse: são necessárias duas pessoas para fazer o que nós fizemos. Foi tudo consentido. — soltou um pequeno bocejo, cansada da tarde que tinha passado.
— Eu acho que é melhor adiantarmos o casamento — Matthew murmurou quando ela estava quase cochilando em seu peito macio.
— O quê? — tentou se levantar, mas ele a manteve na mesma posição que estava antes, apenas se inclinando um pouco para poder olhá-la nos olhos.
— Tudo bem se você não quiser, mas nós já íamos casar. Não vai ser um grande escândalo, de fato. Só precisamos de uma data.
— Nós vamos mesmo? — Os olhos dela se mostravam ansiosos e esperançosos. — Casar?
— ! — Matthew olhou-a, deixando o ultraje transparecer em sua voz. — O que você acha que este anel representou o tempo todo? — Ele alcançou a mão dela que tinha o anel de sua avó e ergueu-a na altura dos olhos de . Algo bem britânico, pedir a mão dela com uma jóia da família.
O anel, apesar de extravagante, algo que estava à margem do gosto simples dela, era lindo. Era uma imensa safira em forma de gota com algumas linhas douradas em volta, contornando-a. Algumas delas carregavam brilhantes, outras acabavam formando uma flor, cujo miolo era pequenas safiras também. nunca vira algo tão lindo em toda a sua vida.
— Mas falando assim, você faz tudo mais real... — Ela mordeu o lábio, envergonhada.
— Foi real desde o momento em que eu coloquei meus olhos em você, coração. — Segurou o queixo dela entre o polegar e o indicador, erguendo o rosto de até que seus lábios puderam alcançar a carne suave e macia dos dela.
Matthew ouviu a respiração de ficar suspensa por um segundo e falhar, para logo depois ela abrir sua boca para que ele pudesse alcançar sua língua com a dele. Matt fez o seu melhor, acariciando levemente a boca dela com a sua. Seus lábios eram gentis nos dela, e não febris como era o costume. Sentiu quando virou entre seus braços e ficou completamente de frente para ele, abrindo ainda mais sua boca e levando suas mãos até os cabelos recém-cortados. Matt apreciou quando se moveu ainda mais para sentar em seu colo, deixando um joelho de cada lado do corpo dele e concentrando-se apenas no beijo.
Sentindo que ela precisava respirar, Matt afastou sua boca da dela após lamber e sugar levemente o lábio inferior macio. Sentiu os lábios de em seu maxilar, então, percebendo que ela não estava querendo parar o beijo como ele imaginara antes. O hálito quente dela bateu em seu pescoço enquanto ela vagava até o lóbulo da orelha dele. Os beijos quentes ali e na pele sensível atrás da orelha de Matthew fizeram com que ele prendesse alguns gemidos, mas isso ficou impossível quando ela sugou sensualmente o lóbulo da orelha dele. Ele foi preso entre os dentes dela e Matthew gemeu audivelmente. Seu quadril foi impulsionado para frente, contra o quadril de , como um reflexo, uma ereção surgindo no meio de suas pernas.
— ... — ele a chamou. — Eu acho melhor pararmos. — Quando afastou a boca do pescoço dele, Matt imediatamente sentiu falta do contato quente. — Não quero que você se sinta culpada depois, carinho.
— Só mais desta vez e eu prometo que esperamos até o casamento, Matt — ela resmungou, prometendo o que ele deveria prometer a ela. — Preciso tanto de você...
Matthew voltou alguns momentos antes em sua mente, vendo sob suas pálpebras a visão dela encolhida no centro da cama enorme, com o rosto enterrado em um lugar que o impedia de ver seus olhos. Suas pernas rodeadas pelos braços e aquela sensação que transbordava nele de protegê-la acima de tudo. E também se lembrava do medo. Aquele medo de ser abandonado por ela, com princípios tão rígidos.
Ele precisava dela também. Necessitava sentir o corpo quente e receptivo e ter certeza de que ela ficaria com ele, de que se tornaria a Sra. Matthew David Lewis. Ele precisava da confirmação que ela nunca o abandonaria.
Matt inverteu as posições e ficou por cima do corpo dela. As curvas de sempre foram atrativas aos olhos dele, mas nunca como pareciam ser hoje. Ele correu a mão até a cintura dela e foi erguendo a blusa, juntamente com o agasalho cinza de moletom, enquanto subia suas mãos pelo corpo que residia suavemente em baixo do dele.
ficou somente de sutiã da cintura para cima, e Matt lambeu os lábios com a visão.
— Você nunca me pareceu tão bonita — ele disse, antes de começar a beijar a clavícula que se evidenciava sob a pele dela.
— Claro que sim, de moletom e meias coloridas. — franziu o nariz e chacoalhou os pés cobertos por meias listradas, segurando-se para não rolar os olhos.
— Você sabe que o modo como você se veste é indiferente para mim, . — Respirou sobre a pele dela, sentindo-a se arrepiar em baixo dele.
— Matthew... — ela gemeu enquanto tentava tocar o corpo dele com suas mãos. Matthew a impedia a cada tentativa, querendo somente ele tocar.
Ele desceu seus beijos entre o vale dos seios dela até o umbigo, apreciando a carne macia da barriga dela. Não podia negar que no começo estranhou, sempre acostumado com garotas de barriga tão plana quanto tábuas, mas foi uma experiência diferente e bem aceita por suas mãos. Seus olhos também gostavam agora. Matt esgueirou suas mãos por dentro da calça cinza de moletom, conjunto do casaco, e apertou as coxas macias de . Aquela também era outra novidade que ele gostava. Sempre receptiva ao toque, suas mãos se moldando ao contorno das curvas dela, se perdendo ali.
Suas namoradas anteriores chamariam de gorda. Ele não pensava assim, claro que não. A não ser que a palavra “gorda” tivesse mudado o significado para quente, sensual, sexy, deliciosa, macia e... Poderia se perder entre os adjetivos que se aplicavam à .
Matt deslizou suas mãos para baixo das pernas de , puxando o quadril dela de encontro ao seu. Ouviu-a gemer com o contato no mesmo momento que ele, e então sorriu com isso. Sentiu que sua camisa era arrancada por cima de sua cabeça por duas mãos ávidas e não se opôs, erguendo os braços para ajudá-la a se livrar de suas roupas. Quase que imediatamente sentiu as unhas curtas de em suas costas.
— ... — ele gemeu enquanto fechava os olhos por um segundo, a dor se misturando ao prazer. Sem perder tempo, ficou de joelhos na cama e puxou a calça dela junto com a calcinha pelas pernas deliciosas, levando as meias coloridas junto com o resto das roupas. Deixou o monte em algum lugar do quarto, não parando para ver onde tinham caído as peças de tecido.
Sentiu as mãos de em suas calças e roupa de baixo, que logo depois foram deslizadas até seus joelhos. Matt chutou-as para fora de seu corpo junto com seus sapatos e meias. Sem conseguir evitar, beijou o interior das coxas dela, que estavam um pouco abertas. Subiu seus lábios e levou-os até a boca de . Suas mãos se encarregavam, enquanto isso, de tirar o sutiã de renda negra dela. Tocou os seios alvos com quase uma reverência. A pele morna sob seus dedos causava uma gostosa sensação. As veias azuis eram vistas sob a pele toda do lugar, até por baixo dos mamilos claros, suavemente rosados.
Matthew se inclinou mais para trás e deixou de beijar para depositar seus beijos molhados nos seios dela. Contornou com a língua o mamilo sensível, gostando da pele diferente do lugar. Ele sentiu que o mamilo ficava rígido em sua boca e sorriu. Depositou um beijo na protuberância rosada e foi até o outro seio, e fez a mesma coisa, só que desta vez raspou os dentes na rigidez e soprou por cima. gemendo foi como uma canção aos seus ouvidos. Ele sentiu quando ela tremeu e sua pele ficar arrepiada sob os dedos ávidos dele.
Já não podia mais se conter. Inclinou-se para alcançar um preservativo na gaveta do seu criado mudo, mas o parou antes. Matt olhou-a com curiosidade.
— Não... precisa. Eu est-tou tomando remédio faz al... algum tempo e-e o médico disse que já está fazendo e-efeito — Matthew ouviu ela dizer com um pouco de dificuldade, mais concentrada nas mãos dele em seu corpo.
Matthew quase gemeu novamente ao ouvir aquilo. Ele nunca, nunca mesmo, tinha se permitido fazer sem proteção, mas e eles iriam se casar, então ela decidiu ir ao médico para evitar bebês tão cedo. Ela não estaria com outra pessoa, e ele também não. Na verdade, nem podia ao menos se imaginar com outra mulher que não fosse . A sua . Ele deixou suas mãos vagarem pelos braços dela enquanto se erguia para entrar no corpo de sua mulher.
Tudo pareceu melhor. Mais molhado, mais quente, mais forte. Era mais sensual e gostoso também. Matthew soltou um grunhido forte e alto enquanto se mexia vagarosamente dentro de . E ela não iria a lugar algum. Aquilo o atingiu como uma bomba de êxtase. Ela não iria mesmo.
— Eu te amo, — ele disse, quando a necessidade de falar aquilo se tornou forte o bastante para conseguir conter seus ruídos.
— Eu também, Matt.
Ele pôde perceber que ela colocou uma mão entre eles, e então acariciou a pele macia do quadril dele e logo depois aquele lugar abaixo do umbigo dele. Matt não conseguia pensar em outra coisa que não fosse . Ele dentro dela e a mão dela nele. Ronronou quando ela arranhou a pele macia do quadril, arrastando suas unhas ali e logo depois só a ponta de seus dedos.
sorriu. Ela amava aquele som. Não sabia se todos os homens ronronavam, mas Matt o fazia. E aquele era o som mais doce que ela já ouvira antes, mesmo em um momento como aquele, lotado de lascívia, luxúria e desejo. Mas também envolvido por amor.
Matt agarrou uma das pernas de e passou por cima de seu ombro. Ele beijou e pele do lado do joelho dela, que estava perto de sua boca. Uma de suas mãos desceu pela coxa e subiu pela barriga, alcançando o seio de . Ele arrastou sua mão preguiçosamente ali, apesar de seus movimentos rápidos e irregulares contra o corpo de .
— Vem para mim, carinho — Matt pediu, e o corpo dela atendeu imediatamente.
puxou Matt para seu próprio prazer, tendo ele como última visão os olhos dela se fechando e a boca se retorcendo em um sorriso de felicidade e satisfação.
Quando voltou a abrir os olhos, percebeu que o encarava. Deslizou a perna dela por seu braço e deixou que voltasse a ficar estendida no colchão. Sem querer sair do corpo dela e perder aquele novo contato tão intenso que estava experimentando, abaixou o seu tronco sobre ela e beijou-a somente com seus lábios — sem língua. Aquilo pareceu tão íntimo que fez corar. Matt tirou a mão que estava no seio dela e infiltrou-a nos cabelos de sua noiva, acariciando a pele sensível da nuca com o seu polegar.
— Eu te amo — sussurrou contra os lábios dela.
— Eu também — sussurrou de volta, um pouco mais baixo, como uma brincadeira. Ela alcançou o braço dele que tinha a mão em sua nuca e o acariciou com seus dedos. Matt procurou por culpa nos olhos dela, mas tudo o que conseguiu achar foi um amor tão grande que o deixou sem palavras.
Abraçou , enterrando seu rosto na curva do pescoço dela. o abraçou de volta e deixou seu queixo apoiado em cima do ombro dele, sentindo o cheiro que ele exalava. Suor, sexo e ela. Isso causou outro sorriso no rosto dela e Matt se afastou um pouco para poder olhá-la. Aquilo fez com que eu membro já flácido saísse do calor que ela estava lhe proporcionando momentos antes. Matthew sentiu algo molhado em suas coxas quando as encostou nas de e olhou para baixo, vendo que tinha sobre a pele dela restos dele.
Matthew devia ter se envergonhado pelo pensamento possessivo que passou por sua mente: deixá-la suja daquilo para que qualquer um pudesse ver que ela lhe pertencia. Bufou para si mesmo e puxou pela mão, com a desculpa que precisavam de um banho.
não hesitou em segui-lo, ansiosa, mesmo sabendo que era só um banho que eles teriam mesmo.
-x-
Alguns poucos dias depois...
tirou os seus confortáveis Crocs azul-marinho para se sentar no sofá com as pernas cruzadas. Matthew estava dando uma entrevista para um programa e ela estava evitando ver, com medo das perguntas que a entrevistadora faria. Mas, como não sabia que canal passaria a entrevista, era só procurar um de receitas culinárias ou aqueles que passavam filmes 24h e ficar longe de canais como o E!.
Ela mudou rapidamente pelos canais e a face de Matthew apareceu em um deles. Ele tinha saído mais cedo naquela manhã para se arrumar e fazer tudo aquilo que precisava para entrar no ar — aquilo que ela não tinha a mínima idéia, por nunca ter entrado no ar antes. Sem se conter e mordendo a língua por agir assim, voltou até o canal em que Matt estava e deixou ali.
A câmera focalizou na apresentadora do programa, que parecia levemente constrangida.
— Bem, e para finalizar eu tenho mais uma pergunta. Eu sei que você foi chamado aqui para dar uma entrevista sobre o fim de Harry Potter, Matthew. Mas, dada as circunstâncias que você apareceu em um vídeo com sua noiva, a americana , eu gostaria de saber como foi ver você na TV e na internet daquele modo. Como você se sentiu com isso? — viu a mulher se apoiar no braço de sua poltrona e então a câmera virar para Matthew.
— Bem — Matthew começou —, eu não posso dizer que fiquei feliz de aparecer em público daquele jeito, mesmo já tendo ocorrido aquele outro incidente anteriormente. — Matthew riu e a platéia, assim como a apresentadora, acompanhou. começou a corar. — Eu fiquei furioso por expôr a minha noiva daquele modo, na verdade. Mas a é uma das pessoas mais adoráveis que eu conheço e não me condenou nem por um momento, mesmo sabendo que o mundo todo estava vendo aquele vídeo no momento em que foi lançado na internet.
— Você... se sentiu envergonhado ou humilhado de algum modo? — A apresentadora gesticulou nervosamente com suas mãos pelo ar.
— Por que eu me sentiria? — observou Matt franzir o cenho e encolher um pouco os ombros. — Eu estava fazendo amor com a minha noiva, e isso é algo natural. Principalmente quando se ama alguém. — agarrou uma almofada que estava em cima do sofá e a abraçou, ficando somente com os olhos para fora do tecido macio dela para poder ver a TV. Suas bochechas estavam vermelhas como uma pimenta, mas seu coração batia de felicidade ao ouvir Matthew falar daquele modo dela, um pouco orgulhoso. — E eu nunca me sentiria envergonhado ou humilhado por isso. O que tem demais eu querer mostrar a o quanto eu a amo através de toques? Fui apenas inconseqüente na questão de ter deixado o DVD cair nas mãos de outra pessoa. Mas não há, realmente, um motivo para alguém ficar escandalizado com isso. Como eu disse antes, é a coisa mais natural do mundo eu fazer amor com a minha noiva. Quem ficou escandalizado é porque nunca esteve daquele modo com alguém ou não toca mais o seu marido ou mulher por algum motivo. Isso é estranho. Porque fazer amor, isso sim deveria ser comum.
apertou mais a almofada entre seus dedos e sentiu que seu rosto deveria estar quase rasgando com o sorriso que mantinha em seus lábios. A vergonha estava um pouco ali, mas o constrangimento passara.
Matthew tinha razão. Fazer amor é comum para quem se ama.
N/A: Obviamente isso não aconteceu. Universo Alternativo, vocês sabem. Mas Matt Lewis é quente o suficiente para que a minha mente inquieta imaginasse isso. Espero que tenha ficado tão boa quanto na minha cabeça. O título é o significado da abreviação DVD (que se encontra em inglês, na verdade: Digital Versatile Disc). E aqui vai uma... "curiosidade" — com aspas porque eu penso que vocês já sabem disso, mas enfim... A primeira situação constrangedora que aconteceu com o ator mais quente da TV é verdadeira. Um vídeo de Matt vazou na internet quando ele era mais novo. Pelo que sei (porque eu não vi o vídeo), ele estava sozinho. Me corrijam se eu estiver errada.
comments powered by Disqus Nota da Beta:Comentem. Não demora, faz a autora feliz e evita possíveis sequestros - só um toque. Qualquer erro encontrado nesta fanfiction é meu. Por favor, me avise por email ou Twitter. Obrigada. Amy Moore xx