Doce Veneno

Fanfic finalizada.

Cuidado com que você me pedir, porque eu não consigo dizer não a você...



Prólogo

“Um casal foi encontrado envenenado em seu apartamento no Upper East Side”. Essa era a notícia dos principais jornais do mundo. As pessoas do mundo inteiro acharam que aquilo era apenas uma loucura de uma jovem com um futuro promissor, que abandonou tudo pelo seu “príncipe encantado”. Ela parecia feliz, até ser encontrada com o rosto no tampão da mesa de vidro, ao lado de seu marido de cara no cereal.
não acreditava que sua BFF tinha morrido daquela forma, ela tinha rasgado o jornal em vários pedaços com raiva daquilo. Ela tinha dois suspeitos em mente e pensou “Foi ele, sim, deve ter sido o maldito do Gerard Way! Desde que ela conheceu esse filho da puta, ela virou do avesso. Ou deve ter sido a ex-mulher dele! Ele era tudo para ela, eles pareciam ser felizes, até que apareceu no caminho dela”. parou seu raciocínio, sentando em sua cadeira, passou as mãos em seus cabelos, as lágrimas desceram fortemente, não conseguia ser forte naquele momento e também não dava.
- Maldita hora que eu dei o dinheiro da passagem para ela.
Bateram na porta, ela secou suas lágrimas, se levantou encaminhando-se até a porta, era o porteiro do prédio, ele lhe entregou uma carta num envelope vermelho sangue com remetente de Nova York, com endereço de , não entendeu. Fechou sua porta, rasgou o envelope, curiosa, sim, era a letra da sua amiga. O começo da carta dizia:

“Se você está lendo essa carta, eu estarei, com certeza, morta, senão, rasgue imediatamente! Pois bem, não culpe Gerard pela minha morte, culpe ao meu estúpido amor por ele, minha obsessão, meu desejo intenso por ele e o desejo possessivo dele por mim. Na visão de Gerard Way, uma propriedade.. Querida amiga, me desculpe por ficar tanto tempo sem falar com você, eu não pude realmente. Se consegui te enviar essa carta, foi, por incrível que pareça, com a ajuda da Lyn-z, estranho não é? Voltando ao assunto, eu devo estar muito feliz com a minha família em outra vida, sei que isto está confuso, mas a segunda folha está os meus motivos para comprar o veneno e matar todos nós dois...”




Capítulo Um

's POV

Flashback
14 de julho de 2012


Eu estava na escada da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), tomando um suco de manga, quando sentou ao meu lado com um maço de cigarros nas mãos, eu gritei:
- O MCR vem ao Rio hoje, eu acabei de receber uma ligação de uma fã que eles vão chegar ao aeroporto do Galeão aqui perto!
- E daí? – me olhou com cara de tédio.
- Nossa, eu vou ver o Gerard, finalmente. Só que eu não tenho dinheiro para ir até Copacabana, você tem pelo menos R$2,50 para me emprestar? – ela me olhou desconfiada, mas ela sabia que ia pagar a ela o dinheiro. Ela pegou a bolsinha de moedas e me emprestou 5 pratas. – Eu vou agora tá, te adoro.
Eu saí correndo pela UFRJ que nem uma louca, atravessei todo o campus até chegar ao ponto de ônibus, esperando que a linha que passava em Copacabana chegasse. Eu esperei quinze minutos que pareceram durar uma eternidade, eu não podia ficar sem vê-lo. Quando eu vi o ônibus, acenei, mas ele parou um pouco depois do ponto. Eu tive que correr, subi a escada pagando a minha passagem e sentei lá trás. Eu estava muito nervosa, ansiosa, mas confiante. Alguma coisa me dizia que ia me dar mal, aquela voz interior me dizia “Volta pra faculdade, isso não é bom para você”. Eu, como sempre, ignorei a minha consciência, o máximo de me dar mal seria não vê-lo ou ele me ignorar completamente. Eu olhei muitos fãs na porta do hotel, desci do ônibus e fiquei receosa. Como eu e Gerard poderíamos fazer qualquer coisa com excesso de gente ao nosso redor? Pobre sonha demais.
Eu cheguei perto da menina que eu conhecia, que era Anna, a abraçando muito forte, me senti uma velha em meus plenos 20 anos com aquele bando de adolescentes ao meu redor.
- Nossa, eu achei que você não vinha, estava na ilha do fundão, achei que você fosse pro aeroporto esperá-los lá.
- Nem pensar, naquele empurra-empurra não ia nem conseguir ver Gerard direito. Eles já chegaram? – eu fiquei confusa.
- Não, , eles ainda não pousaram aqui no Rio, o voo vindo de São Paulo atrasou duas horas, eles devem estar chegando daqui uns vinte minutos no aeroporto Santos Dumont, o foda é que me deram a informação errada. Imagina os outros fãs que estão no aeroporto do Galeão. – eu mordi os lábios e fiquei tranquila por não estar no aeroporto do Galeão.
Eu sentei no chão, olhei no relógio, Anna sentou ao meu lado e ficou vendo o desespero dos meninos da banda no twitter. Eu comecei a estalar os dedos, Anna pediu para eu parar porque estava dando nervoso a ela. Nós esperamos durante mais duas horas, quando Anna gritou:
- Frank postou no twitter que eles acabaram de sair do avião!
Eu levantei na hora, eu peguei o espelho, tentei me ajeitar o máximo que pude, me levantei e peguei minha agenda da Pucca e uma caneta preta bic. Anna pegou o caderno e a câmera digital, para tirar fotos, e eu peguei meu celular. Em quinze minutos uma van preta pára no meio da galera, as meninas, de mais ou menos treze anos, gritaram, eu pensei “Joga o milho!”. Tinham que ser os primeiros a descerem, os malditos seguranças. Depois Gerard Way apareceu zangado, estava lindo de óculos escuros, casaco preto fechado, calça jeans e all star preto. Estava fazendo 35C no inverno! As garotinhas voaram nele, eu meio que entrei na fila, esperando elas terminarem a galinhagem. Elas se mandaram e eu tentei dizer em inglês:
-I’m not like those girls before me, i am twenty years old. Take a picture with me.
- Jesus!
– minha pronúncia foi péssima, até da Sabrina Sato sairia melhor. Gerard colocou a mão em sua cintura e deu uma gargalhada alta. – Tudo bem, esquece isso, me deu... arrepios seu pronúncia.
Anna segurou a minha câmera, eu colei meu rosto no dele, e fui eu que senti arrepios quando Gerard tocou a minha cintura com força, a apertando para tirar a foto. Depois da foto, entreguei a minha agenda e a caneta para ele autografar, então ele perguntou:
- Seu nome?
- . – Gerard não entendeu e tive que praticamente soletrar meu nome. Depois ele me devolveu a agenda e a caneta e, em seguida, me deu um beijo na bochecha.
- Hey, Gerard! – ele olhou para dentro dos meus olhos. – Bem, você tem como me dar 5 pratas? Responda caso você me entender.
- Ok, girl. – Gerard tirou a carteira do bolso traseiro da calça e me deu uma nota de cem reais, eu fiquei abismada. Ele seguiu em frente para entrar no hotel.
Anna ficou de queixo caído, eu também, mas guardei a nota dentro da minha mochila. Eu abri minha agenda, para ver o autografo e tinha uma frase escrita. Ele tinha uma letra bem legível “I see you tomorrow in hotel restaurant. Y or N”, se eu pudesse responder seria que sim. Mas como eu ia pro restaurante do hotel?



Capítulo Dois

No dia seguinte, eu anotei no papel como o impostor fez para invadir o restaurante do hotel, primeiro dizer qualquer número que tenha zero no meio, mas como o Copacabana Palace tinha cinco andares e mais a suíte presidencial no sexto andar, eu teria que inventar o número de 1 a 5, então escolhi 401, era a linha de ônibus que eu pegava. Eu teria que andar arrumada para não desconfiarem de mim. Eu entrei pela frente, os seguranças nem desconfiaram de mim pela minha bolsa cara, que eu havia comprado e que me dava um ar de rica. Eu andei até o restaurante do hotel, cheguei na hora do café da manhã. Vi os meninos da banda rindo, se divertindo e Gerard tomando, impaciente, um café bem forte. Eu cheguei perto dele e ele quase não acreditou ao me ver, deu o seu sorriso mais sujo, não entendi aquilo. Gerard se levantou.
- Não achei que você fosse vir .
- Por que todo mundo me fala isso? Você lembrou meu nome – eu dei um sorriso inocente, ele colocou as mãos sobre meus ombros. – I am here. What do you want?
- Melhorou seu inglês. I wanna take you in my room now. – Gerard umedeceu os lábios sensualmente, eu fiquei tentada aceitar, mas se eu fosse, seria igual a milhares de garotinhas de treze anos. Neguei com a cabeça.
- Sorry, but you’re married, no. I don’t be your lover. – não sei o que deu em mim, mas simplesmente eu me virei de costas para ele. Talvez a ficha não tinha caído, merda ele queria transar comigo e eu disse não.
Eu olhei para trás, seu olhar era um misto de ódio e luxúria intensa, como se eu fosse ser dele. Eu fiquei surpresa por ele ter me desejado, mas eu não gostava da Lyn-z, só que também não queria ser a segunda na vida dele. Eu o amava e o queria só para mim, não dividí-lo como se ele fosse uma pizza.



Capítulo Três

Gerard Way’s POV

O show no Rio de Janeiro foi muito intenso, se estivesse, ou melhor, , seria bem melhor. Talvez estivesse, mas seu pouco dinheiro não me permitia estar num lugar onde eu poderia vê-la e desejá-la um pouco. Eu mandaria algum segurança jogá-la no meu camarim, até amarrá-la se necessário fosse, para assim que o show acabasse, eu a comesse muito. Eu a machucaria se ela lutasse muito, seria bem gostoso, ela chorando depois do ato. Ninguém me nega ou me rejeita, como era na minha adolescência! Eu peguei meus anti-depressivos e tomei aquela droga de remédio com um copo de água. Olhei pela sacada a vista para o mar, senti o vento da brisa do mar sobre meu rosto me dando um pouco de tranquilidade, mas Frank entrou em meu quarto e disse:
- Cara, amanhã eu vou ver minha amada esposa e minhas lindas filhas. – ele viu as minhas malas vazias no chão, a falta da aliança na minha mão esquerda e não entendeu. – Você não vai para casa hoje?
- Não, tenho assuntos pendentes. Eu não vou voltar para casa, não pra minha casa em LA. – eu sentei na minha cama e Frank continuou a não entender nada.
- Isso não faz sentido... Apenas você deve estar de caso com essas brasileiras interesseiras e fáceis, que são loucas para engravidar de um estrangeiro para ter um passaporte e visto americano. – eu comecei a gargalhar da besteira que ele tinha dito.
- Eu não sou inocente a esse ponto, claro que eu vou ter um caso, mas a garota que apareceu no restaurante do hotel, ela vai dormir bem aqui. – eu bati a mão na cama macia do hotel e depois passei a mão no edredom quente. – Mas preciso convencê-la que estou me divorciando de verdade, bem depois eu compro flores para Lindsey e ela me perdoa, sempre foi assim, ela não tem renda, eu sou a galinha dos ovos de ouro dela. Sem mim ela não é nada. – Frank colocou a mão na cabeça.
- Faça o que você quiser, bonitão, só que se a Lindsey não te perdoar, ou essa garota for bem mais esperta do que você acha que ela é, você está fudido. – eu me levantei e Frank saiu do quarto.
Eu fui até o frigobar, peguei uma garrafa de whisky bem gelada e tomei tudo no gole para ter coragem de ligar pro meu advogado. Sacudi a cabeça lentamente, depois peguei o telefone no criado-mudo, tinha a recepcionista do outro lado que disse:
- Deseja ligar para onde, Sr. Way?
- Ligação internacional para Los Angeles. - ela apertou alguns botões, eu já estava ficando impaciente com aquilo.
- O senhor já pode ligar. – eu apertei o número do telefone do escritório do Dr. Kennedy, o telefone começou a chamar, espero não ser muito cedo, então ele atendeu.
- Dr. Kennedy, aqui é Gerard Way, bem, eu queria que você desse andamento no meu pedido de divórcio imediatamente. – eu ouvi o advogado quase cair da cadeira. – Alô?
- Não, com certeza estou aqui, mas tão rápido. Algum motivo especial. – o velho deve estar pensando o quanto eu ia perder de dinheiro nesse processo.
- Nada demais, sabe, ela é chata e o sexo não é como era antes. Tem que ser o mais rápido possível e, ah, já ia esquecendo, você poderá informá-la porque eu estou no Rio, não posso falar pessoalmente. – o velho pigarreou.
- A garota é bonita?
-Que garota? – eu fingi estar indignado. – Não te pago para você se meter na minha vida, então você pode fazer isso ou eu vou ter que pagar outro advogado mais competente? – ele concordou e desligou.
Mais tarde eu procurei na internet o endereço dela, foi muito fácil. Anotei num papel, chamando um táxi e fui até a casa onde morava. Chegando lá, o taxista me cobrou quase 200 pratas, paguei indignado e saí do táxi chutando a porta. Cheguei no portão e, como não tinha campainha, gritei:
- , !
- Já estou indo, espera. – ela abriu o portão e não acreditou. Ela estava de pijamas de bichinhos, passando a mão em seus cabelos. – O que você está fazendo aqui? O que você quer?
- Você sempre me pergunta isso, é tão difícil acreditar que eu vim ver você? – ela mordeu os lábios e em seguida cruzou os braços totalmente desconfiada. Eu apenas sorri e a abracei pela cintura, juntando nossos corpos e descendo as minhas mãos até os quadris, a pressionando contra a mim. Aquilo estava ficando bem gostoso. – Eu vim de longe, eu paguei 200 pratas no táxi, estou com fome e você só me vê com desconfianças. Além do mais, eu acabei de pedir o divórcio por você não sair da minha mente.
- Você acha que eu nasci ontem? – eu achava, mas isso não vinha ao caso, enganá-la estava sendo tão difícil. Eu olhei bem nos olhos dela.
- Se eu quisesse apenas sexo, eu estaria agora num avião de volta para LA, neste exato instante e não sendo mordido por insetos gigantes, com um gato na minha perna, que vai me fazer ter uma crise alérgica a noite inteira, e não teria gastado uma fortuna com o pedido de divórcio e uma passagem de táxi. – acreditou em cada palavra minha. Me apertou com força enquanto eu sorria maldosamente. – Seja minha namorada!
apenas assentiu com a cabeça. Ela entrelaçou nossas mãos rapidamente, deu um leve chute em seu gato preto, o mandando para dentro do portão, e uniu nossos lábios com força. Eram extremamente doces, macios, volumosos, viciantes como eu nunca tinha provado na vida. Eu puxei seu cabelo da nuca com força para aprofundar o nosso beijo, invadindo a boca dela com a minha língua. Quando esse encontro aconteceu, parecia que eu estava pegando fogo por dentro, eu pensei “Como eu pude viver 35 anos sem isso?”. As mãos dela desceram pelas minhas costas, me arranhando levemente com a ponta de seus dedinhos delicados e macios. Soltei a minha mão de seu cabelo, voltando para a cintura. Levantei a camiseta do pijama, tocando a pele extremamente delicada e macia, eu subi até o fecho do sutiã, o amaldiçoei por estar estragando aquele momento prazeroso, mas desacelerou o beijo enquanto eu sentia meu membro pulsando aceleradamente dentro da calça jeans preta. Eu puxei com força o cabelo dela, mas ela partiu o beijo. Eu estava completamente excitado e atordoado ao mesmo tempo. A puxei pela cintura novamente, querendo um novo beijo ardente como aquele, mas ela apenas me deu um selinho longo. Aqueles lábios me deixaram mais aceso do que nunca e ela disse:
- Eu preciso entrar e já que você está com fome, você pode almoçar, minha mãe está em casa e ela vai perguntar. O que eu vou dizer? – ela pensou. - Eu vou te apresentar como um amigo da faculdade.
- Ela vai perceber que eu sou meio velho pra ser seu amigo da faculdade. Metade dos seus vizinhos viram a gente se beijar, é melhor você dizer a verdade, que sou seu namorado. – sorriu forçadamente, como se fosse ruim a mãe dela saber que ela estaria namorando um homem mais velho. – Algum problema?
- Todos, ela não quer que eu namore ninguém, isso vai atrapalhar meus estudos. Eu tenho 20 anos, mas sou caloura. Vamos entrar.
Eu entrei, a casa de era bastante simples, era de tijolo, mal pintada e a mãe dela estava me olhando mal encarada. Eu sorri falsamente para ela, ela realmente seria um problema se fosse obediente à mãe. A minha sogrinha perguntou:
- Quem é você?
- Eu sou Gerard Way, namorado da . – a velha cruzou os braços.
- , você não disse que tinha um namorado. – se espantou, não tinha pensado em nenhuma mentira, mas eu ia falar a verdade. Eu não acreditei nisso.
- Eu acabei de pedir, isso ser muito recente. – ela entendeu pelo meu sotaque que eu era estrangeiro.
- De onde você é, Gerard?
- Estados Unidos. – eu apertei a cintura da com força, dei um selinho no pescoço, ela se arrepiou e até entortou o pé, mas a velha não gostou.
- Hum... Entra, você quer alguma coisa? – eu sorri um pouco e sentei no sofá da sala.
- Água, estou com sede. Acabei de chegar do Rio de táxi, o cara me cobrou 200 pratas. – foi pegar o copo de água para mim, a mãe dela cruzou novamente os braços.
- Eles se aproveitam de turista, mesmo que aqui seja longe, não deve custar 200 reais uma corrida, ele roubou você, com certeza.
trouxe um copo de água e foi para o seu quarto trocar de roupa, se a minha sogra não tivesse olhando naquele momento para meu rosto com expressão furiosa, eu invadiria o quarto, jogaria na cama e faria tudo o que eu queria. Entretanto, a velha não dava sossego. Eu comecei a suar, mas saiu com um blusinha preta de renda quase transparente, evidenciado pelo sutiã vermelho, sempre maldito, e um short curto. Eu coloquei as mãos em meu colo, porque na hora que eu vi a perfeição do corpo feminino - as coxas grossas, seios fartos, cintura fina, rosto delicado e angelical - eu tive uma ereção na hora! Mas a mãe dela a repreendeu dizendo:
- , troque esse short imediatamente, está muito indecente!
- Pra mim está ótimo. – levantou as mãos para cima.
- Você é homem... Faça o que eu estou mandando. – ela voltou para o quarto e eu pensei “Maldita velha puritana!”.
Depois ela demorou e voltou de calça jeans, ainda pior, bem larga. Se bobear, a calça dava em mim. Eu cocei meus cabelos vermelhos, fiz um bico e sentou ao meu lado. Eu coloquei meu braço em volta dos ombros dela e ela começou a arranhar minha barriga. Eu mordi o lábio inferior, minha sogra foi para a cozinha e eu fui descendo a minha mão, mas não me deixou tocar os seios dela, merda. Eu respirei fundo e pensei “Seja paciente, Gee, hoje não, amanhã quem sabe, você estará na cama, ou chão por cima dessa gracinha”. Eu dei meu sorriso sujo e um beijo no alto da cabeça dela...
No dia seguinte eu acordei de ressaca e furioso. Eu não havia conseguido nada mais de um beijo, a mãe dela vinha fiscalizar tudo que tentava fazer. Quando estava gostosa, ela teve que trocar de roupa, caralho, como isso era possível? Será que ela usava cinto de castidade? Porque ela deveria ser um vulcão na cama, os outros caras deviam sonhar com as noites de prazer, eu vou fazê-la sonhar. Eu levantei da cama, fui pra debaixo do chuveiro, tomei aquele banho, lavei a cabeça, fiquei bem cheiroso. Eu abri o guarda roupa do hotel, peguei uma camiseta vermelha e uma bermuda preta, apenas. Eu os vesti, coloquei as meias e o meu tênis all star preto, que eu tinha ganhado de uma fã de Santa Catarina. Coloquei bastante perfume e carteira no bolso da bermuda. Fui novamente até a casa de , só que eu ia levá-la para outro lugar, onde poderíamos fazer tudo.
Chegando lá, eu cheguei perto do portão e gritei:
- , !
- Já vou, Gerard! – ela abriu o portão e eu entrei, mas ela estava arrumada. – O que você está fazendo aqui?
- Vim te chamar pra sair, mas antes...
Eu uni nossos lábios com paixão, eu tocava seus lábios com violência, ela correspondia ao máximo. puxou meus cabelos da nuca com força, eu mexia a cabeça sem parar, às vezes nem beijando mais somente a sua boca. Eu choquei as costas dela na parede e finalmente passou sua língua por entre meus lábios para se encontrar com a minha. Elas se encontraram alucinadamente. Eu passei as minhas mãos descendo dos ombros para as costas, suavemente, até a sua bunda e a apertei com força. gemeu entre meus lábios, aprovando. Eu fiz novamente, dessa vez não somente ela, mas eu senti um tesão enorme pois era tão macia. Como sempre, meu membro estava precisando de mais contato físico com ela, claro, ele estava tendo espasmos duradouros, além de pulsar muito. segurou minha cabeça e deu um selinho longo e forte, de repente eu tive um pré-gozo, apenas com um beijo, mas eu acelerei novamente o beijo. Ela desceu suas mãos até meus quadris, bem lentamente, me fazendo gemer fortemente contra seus lábios, então comecei a chupar a língua rapidamente, sugando sua saliva misturada a minha. Ela apertou meus quadris contra os dela num vai-e-vem prazeroso, eu mordi o lábio dela, partindo o beijo contra sua vontade, porque eu estava quase gozando. Eu segurei a cabeça dela, sorriu, ela me abraçou e começou a rir.
- Do que você está rindo, honey?
- Isso... – ela me soltou e me mostrou a minha ereção bem evidente, eu dei de ombros.
- Você me deixa assim, louco de prazer, eu quase gozei com seu beijo. – passou a mão por fora da minha ereção, eu gemi e lhe lambi o pescoço, a deixando arrepiada. – Da próxima vez não terei tanta sorte?
- Quem sabe? Só depende de você, my love. – ela voltou para a parede, eu a puxei e a abracei por trás. Coloquei meu dedo dentro do umbigo dela, ela sentiu cócegas, mas minha mão foi subindo um pouco e a velha gritou, acabando a minha diversão. – Eu tenho que pegar minha bolsa, eu vou sair.
- Com quem? – eu gritei, mas ela mordeu os lábios.
- Com os meus amigos, seu bobo, mas se você quer ir comigo, é um show aqui perto. Minha mãe não sabe de nada então hush-hush. – colocou seu dedinho indicador em meus lábios, em sinal de silêncio. Eu chupei lentamente seu dedo. Isso era bom, menina desobediente.
entrou somente para pegar a bolsa vermelha e preta, minhas cores favoritas. Sorri enquanto ela abria o portão e me puxava pelo braço. As vizinhas fofoqueiras ficaram em suas janelas observando a gente passar, deveria ser inveja da beleza e da juventude de , até Lindsey daria sua alma para ser tão gostosa quanto ela. Chegando ao ponto de ônibus, ela fez sinal e subiu, ela estava de calça, caralho. Eu paguei as nossas passagens e sentamos no fundo, minha sorte que o ônibus estava completamente vazio.
Eu sentei ao lado de , que sentou na janela. Passei a mão na coxa dela, ela gostou, eu fiquei bem agarrado com , que sorria. Eu voei no pescoço dela, começando a beijá-lo com violência, ela gemia em aprovação, as minhas mãos estavam na parte interna das suas coxas. Eu abri as pernas dela, comecei a acariciar sua intimidade por cima da calça mesmo e perguntei:
- Está gostando? – nem conseguiu responder, eu adorei tê-la em meu controle. Comecei esfregar a minha mão abaixo do zíper onde estava sua intimidade, ela estava de olhos fechados, gemendo lentamente. – Está gostando? – eu intensifiquei ainda mais. Cerrei os dentes, meu membro começava a pulsar, ela assentiu que sim. – Diz, que eu quero ouvir.
- Eu não sei... ah, ah, caralho, ah, ah, o que você quer ouvir porra! – eu parei, respirou fundo, passou as mãos sobre seus cabelos, ela estava tentando tomar o fôlego de olhos fechados. – Preciso de ar.
Ela abriu a janela, eu olhei para frente, onde o trocador me olhava maliciosamente, e fiz o sinal que ia cortar o pescoço dele. Levantei o dedo do meio e o cara simplesmente se voltou para frente, e não voltou a olhar em nossa direção. passou sua mão delicada em meu rosto, ela tocou meus lábios nos dela, bem suavemente, dando selinhos longos. Eu estava ficando novamente aceso, eu não intensifiquei, mas coloquei minha mão dentro da blusa dela. Subi a pele delicada e macia até chegar ao seio. Finalmente passei minha mão por cima da renda do sutiã bem lentamente, eu senti a respiração minha e dela começarem a falhar, então eu coloquei minha mão por dentro do sutiã e apertei o seio dela, era tão macio e volumoso ao mesmo tempo. Eu fiquei apertando, eu olhei meu ato dentro da blusa, meu tesão aumentou em 300%, meu membro estava pulsando mais que meu coração naquele momento, mas tirou a minha mão. Eu fiquei rindo, mas até estava vendo pela bermuda o quanto meu membro pulsava. Eu teria que fazer aquilo dentro do ônibus, eu pedi a ela, dizendo:
- Você pode abaixar sua calça um pouco? – ela me olhou desconfiada. – Eu preciso gozar.
- Nisso eu não posso te ajudar, meu amor. – eu não entendi, mas eu abri o zíper da minha bermuda e eu abri o zíper e botão da calça dela. Vi a sua calcinha roxa e só piorou a minha situação. Eu coloquei o meu membro para fora, apenas o toquei de leve para sair, eu tive um espasmo, gemi e pré-gozo, eu não ia aguentar muito tempo.
- Rapidinho, não vou contar como a nossa primeira vez.
- Eu não posso sou... Virgem. Pronto, falei. – ficou sem graça, eu saquei que ela não estava mentindo, mais uma vez meu prazer aumentou. – Deve ter outra saída.
- Deixa eu sentar no seu lugar, não deixa ninguém ver, ok, girl. – ela saiu de seu lugar, fechou a sua calça, jogou seus cabelos para frente e eu comecei a me masturbar rapidamente. De cabeça baixa, uns dois minutos eu gozei, sujando as costas do banco da frente e o chão, mas não sujei a minha bermuda.
Eu me recompus em seguida, relaxando no banco do ônibus. Ela deitou sua cabeça no meu ombro, enquanto eu sorria passando a mão em seus cabelos...
Mais tarde no show, eu não gostei dos amigos de , que me olhavam com desconfiança, como se já soubessem das minhas intenções com ela. era a pior de todos, deixou bem claro, ela chegou perto de nós e disse:
- Eu não acreditei quando ela me contou, você era namorado e até largou sua mulher, mas deixo bem claro, se enganar a , você não vai ver a formatura do ensino médio da sua filha.
- Eu vou fazer a muito feliz, confie em mim. – dei meu melhor sorriso, mas cruzou os braços, não acreditando em mim e saindo para falar com outros. – Ela é sempre assim?
- Gee, ela só quer me proteger, meu amor. – me deu um selinho.
De repente, uma banda subiu num palco de madeira quase caindo, eles eram uns pirralhos esquisitos, mas um dos guitarristas olhava sem parar para . O som era bom, era uma banda cover do Iron Maden. se pendurou no meu pescoço e começou a chupá-lo, eu comecei a gemer. Eu cantava as músicas, mas o maldito guitarrista olhando para ela estava me irritando, eu apertei a cintura dela. Eu o encarava e ele virava disfarçadamente para vigiá-la. Eu segurei o rosto de , unindo rapidamente nossos lábios. Eu tocava os lábios com urgência, eu praticamente sugava os lábios dela, eu dei passagem para colocar sua língua em minha boca, estava com um gosto bom. Eu puxei seus cabelos, enquanto ela colocava suas delicadas mãos em minhas costas, me deixando extremamente excitado. Desci as minhas mãos da nuca, indo em direção as costas, eu estava ficando ofegante e, mais uma vez, eu tive uma ereção, era muito prazeroso beijá-la. Ela partiu leve o beijo, sem desgrudar nossos lábios e sussurrou:
- I love you, Gerard Arthur Way.
- I know, darling.
– eu me senti vitorioso, ela ia fazer o que eu queria, nós separamos nossos corpos. – , você pode comprar um maço de cigarro e uma cerveja? – ela assentiu.
- Me dá um dinheiro... – eu dei uma nota de 20 pratas para e um tapa na bunda dela, sorrindo. Eu vi o tal que olhava , cheguei perto dele e o cara só faltou se reverenciar para mim. – Adorei vocês fazerem cover do Iron, bem foda.
- Obrigado, é uma honra, a falava muito de você quando a gente namorava, mas não acreditei que vocês estavam juntos. – eu sorri falsamente e passei a mão bagunçando meus cabelos vermelhos.
- Não gostei de como você olhava para ela o tempo todo. – ele se fingiu de desentendido. Cruzei os braços, cheguei perto dele, dei um chute nas bolas dele e ele chegou a prender o ar por alguns segundos. – Se você sequer olhar na mesma direção dela, eu mando matar você, tenho seguranças que fazem isso por mim. Do you undestand? – ele assentiu e se mandou, me entregou o cigarro e a cerveja não, entendo nada.
- O que deu nele? – eu dei um selinho forte nos lábios dela.
- Sei lá, só elogiei a banda dele. – eu abri o maço, peguei o cigarro e o acendi. – Ah, me encontra na porta do hotel, eu quero ir com você na praia.
- Com certeza, mas eu vou para faculdade antes...

No dia seguinte, eu estava na porta do hotel encarando o relógio...

12:59:53
12:59:58
13:00:00


surgiu na minha vista, com os cabelos soltos, um short curto, o mesmo que mãe não deixou usar dois dias antes, uma regata branca e um biquini, pelo menos a parte de cima era roxa. Eu estava ansioso, pois tinha outros planos para nossa ida a praia. Ela sorriu e me abraçou lentamente, sem pressa, eu passei a mão na bunda dela e apertei com vontade. Depois eu a soltei sorrindo, simplesmente perguntou:
- Meu amor, carrega as minhas coisas?
- Tudo ok, você acabou de vir do college! – me entregou a mochila, que estava bem pesada. Nós atravessamos a rua rapidamente. – , vamos ficar perto do mar.
- Por mim tudo bem.
Eu joguei a mochila na areia, se deitou na areia e eu deitei por cima dela, tirando a areia das suas coxas bem lentamente. Ela simplesmente sorriu inocentemente. Como isso era possível? Mas bem, eu subi a mão até a barra da regata, a levantando bem devagar, descobrindo toda a sua barriguinha. Eu comecei a beijá-la rapidamente, então ficou ofegante e eu disse:
- Se isso está te fazendo ficar assim, imagina se eu chupar seus lábios saborosos, que ainda não provei molhados com água do mar, ou simplesmente molhados com as minhas carícias. – ela tirou a minha cabeça de lá, começando a gargalhar.
- Nossa, você é bem rápido para mostrar as garras, vamos com calma. – eu sentei na areia. Pela mudança de atitude, tinha falado algo.
- Ontem estávamos perdendo o controle, mas hoje, ok, entendo que você é virgem e está com medo de mim. Independente do que a tenha falado, eu quero algo além do que sexo, mas sexo num relacionamento é sempre ótimo. – ela me abraçou, eu passei a mão nas costas dela.
- Não, ela não fez por mal, ela só quer me proteger de uma grande decepção amorosa.
Ela me deu um selinho forte, em seguida ela mordeu meu lábio inferior com força, o fazendo sangrar levemente. Eu gostei do gosto quando a língua dela penetrou em minha boca, mistura da saliva dela com gosto de cigarro amentolado, ela fumava, sangue e meu gosto de whisky, afinal, eu teria coragem de executar o plano se eu não tivesse bebido.? Nossas línguas apenas se tocando, drenava todo meu sangue, indo para apenas uma parte... Meu pênis. Isso fazia ficar meio descontrolado, eu comecei a puxar fortemente o cabelo dela, deixando o beijo bem mais violento. Nós gemíamos entre os lábios um do outro. Eu tinha que executar o plano naquele instante, senão eu nunca ia fazer, afinal, eu tinha bebido metade de uma garrafa de whisky escocês bem gelado. Eu parti o beijo contra nossa vontade, eu deitei na areia quente, estávamos em pleno inverno, mas estava muito quente. Senti minha pele queimar.
Passou um vendedor de sorvete gritando que nem um doido, deveria ser, mas eu assobiei e ele apareceu e perguntou a nós:
- Qual é o sabor de picolé que a linda mocinha vai querer? – eu não gostei da gracinha, mas tive que me conter.
- Eu quero chocolate e você, Gerard? – eu pedi manga, afinal era minha fruta favorita, ele estava pegando os sorvetes. – Quanto custa?
- Dez “real”. – se espantou pelo absurdo que o vendedor de sorvetes estava cobrando. Comecei a procurar a minha carteira na bermuda e não encontrei, agradeceu e o vendedor se mandou.
- Gee, roubaram sua carteira? – eu coloquei as mãos na cabeça, eu tinha deixado no quarto do hotel.
- Não, eu esqueci no hotel, mas não lembro onde coloquei, você vem comigo procurar. – ela aceitou, pegando a sua mochila e indo de volta para o hotel. Meu quarto, comigo...
Chegando lá, abri a porta do quarto. olhou o belo quarto com vista pro mar, a janela aberta com a brisa do mar esfriando o calor. Enquanto ela se distraia, eu tirei a camiseta preta, chutando os chinelos de dedo, a bermuda e a boxer vermelha, ficando completamente nu. Quando se virou, quase tomou um susto.
- A gente não ia procurar a carteira...
- Eu prefiro brincar de papai e mamãe... – eu olhei para o relógio em cima do frigobar.

13:09:34
13:09:35


Eu a prendi em meus braços para não fugir, ela me olhava assustada, seus braços na altura do meu peito. Eu desci a minha cabeça e comecei a tocar a ponta do meu nariz no seio dela por cima da blusa. começou a bufar, eu comecei em seguida a beijá-lo suavemente, sentindo o gemido de mudar de tom, aprovação. Eu a joguei no espaçoso sofá branco, abri as pernas dela, me encaixando perfeitamente entre elas, passei as minhas mãos nos braços dela, chegando até o pescoço. Eu fechei as minhas mãos e deixei meus polegares tocarem os lábios volumosos, macios e doces de . Eu deitei por cima dela, jogando todo meu peso sobre ela. abriu os olhos e nos olhamos, meus olhos esverdeados conectado nos dela, eu toquei suavemente seus lábios, que me responderam com fúria. Ela envolveu seus braços em meu pescoço, eu penetrei a minha língua na boca de para intensificar ainda mais aquele beijo. As minhas mãos eu as coloquei nos quadris dela, fui subindo juntamente com a regata branca. Ela estava ficando do jeito que eu queria, preparada para o meu desejo egoísta. Pode ficar com raiva, mas você me ama, não é?
Eu separei nossos lábios rapidamente para tirar a camiseta pela cabeça dela, eu olhei aquele intruso, a parte de cima do biquíni, passei a mão no colo dela, sentei no sofá. ficou meio confusa, sentou-se também, eu me aproximei dela novamente e desamarei o laço de cima do pescoço. O biquini se desfez, eu tive a visão do paraíso, aqueles seios fartos e mamilos rígidos implorando para serem chupados por mim. Eu a abracei para desamarrar o segundo laço do biquini e o joguei longe. Eu beijei os lábios de mais uma vez, com o dobro de tesão. A minha ereção estava muito dura, eu a olhei de relance e segurei, vi as veias saltando, eu ia aproveitar muito antes de satisfazer minha vontade de gozar.
Eu continuei a beijar seus lábios com tesão, o short curto estava esfregando entre minhas pernas e estava me incomodando, mas antes eu a deitei no sofá, abri as pernas dela novamente, me encaixei entre elas, deitando a minha cabeça em cima de seu seio. Passei a minha língua quente pra cima do mamilo dela. Ficando rígido, comecei a fazer movimentos circulares com a língua, apertei a cintura com uma mão, a outra apertando o outro seio, depois chupando sem pressa, mas com minha língua fazendo pressão sobre o mamilo, mas estava gritando ou se xingando por me deixar ir tão longe com ela. Seus doces gemidos baixos como sussurros. Eu respirava com dificuldade.
Eu passei as minhas mãos na barriga, mas ainda não tinha parado de chupar o seio dela, eu cheguei até o elástico do short, puxei para baixo e chupei com força seu mamilo e soltei. Eu arranquei o short, coloquei meu dedo indicador no lacinho da parte de baixo do biquíni, passei a língua no meu lábio inferior, em seguida puxei o laço com o dedo e depois eu fiz o mesmo com o outro. Com calma, eu tirei o biquini, também era roxo, e joguei longe. Agora sim, eu abri as pernas de , olhei para a intimidade dela, intocada por outro homem, eu adorei, era linda, mas eu me encaixei e deitei por cima dela. Comecei a beijar seus seios lindos e encaixei meu quadril. Eu estava começando a suar, ela também.
Eu segurei com uma mão o rosto dela, porque eu senti que não poderia fazer só com membro, eu não saberia se o hímem se romperia com facilidade. Então a outra mão eu segurei meu membro.
- , abra os olhos. – ela não abriu, assustada. Eu mordi lentamente a ponta da orelha. – , abra seus olhos.
abriu seus olhos, deitei sua cabeça, tocando a entrada dela. Coloquei primeiro a cabeça, mas eu tive que forçar. Ela deu um berro de dor, assim consegui colocar, saiu sangue. Forcei bem para colocar tudo, começou a chorar, eu a abracei forte, começando a fazer os movimentos de vai-e-vem bem rápido, estava gemendo que nem um louco. Eu sentia os músculos da intimidade de se contraindo com força, eu ia mais rápido. Meu membro já estava ficando ainda mais rígido dentro do corpo dela. começou a gemer aos poucos, eu decidi, contra meu corpo, desacelerar muito, apenas a soltei do meu abraço e deitei do lado dela, fazendo movimentos circulares dentro de . Ela estava gemendo bem alto, eu estava chegando ao caminho certo, em seguida deitei novamente por cima dela, dessa vez fazendo um vai-e-vem bem longo e lento, eu tive o primeiro pré-gozo. Comecei a acelerar muito rápido, não mais me importando com nada. Eu comecei a ficar cansado, olhei para meu relógio em cima do frigobar.

14:01:09
14:01:10


Eu dei um sorriso, ela abriu os olhos novamente, sorrindo comigo. Tirei quase todo meu membro, gemeu em desaprovação, mas eu comecei a estimular o ponto G dela, mas era quase como G de Gerard. Bem, eu estava gostando dessa brincadeira, ela arqueou as costas a tirando do sofá e caiu com força, em seguida senti o gozo dela em mim. Era minha vez, dei uma investida bem forte, ela gemeu de dor, chegando até o fundo, eu repeti com o dobro de força, eu estava quase gozando. Desisti da terceira investida e gozei um pouco antes de tirar totalmente meu membro, eu caí em cima do corpo dela. ficou passando a mão no meu cabelo.
- I Love you.
- Me too. – eu dei um selinho nos lábios dela, em seguida sorrimos.
Eu saí de cima de , ela caiu no sono, eu passei a mão em seu rosto, que havia ficado bem pálido. Sua pele estava bem gelada, a pressão dela deve ter caído. Assim que ela dormiu, eu comecei a comemorar, havia sido a melhor transa da minha vida. Sentei na beira do sofá, olhando para , eu vi a consequência do nosso ato, sangue nas pernas dela e no estofado do sofá juntamente com minha porra. Olhei para mim, estava ensopado de porra e sangue, eu sorri. Eu saí do sofá, abri o frigobar, tirando uma garrafa de whisky e comecei a bebê-la para comemorar. Eu estava bebendo muito desde que vim para o Rio, tudo porque eu precisava de coragem.
Tomei um banho pra me limpar. Depois do banho, voltei pra sala onde ainda estava dormindo, tirei o relógio de cima do frigobar e levei comigo...

14:22:43
14:22:44


Deitei na cama espaçosa, me sentindo vitorioso. Primeiramente por ter sido o primeiro da , segundo, se eu não tivesse feito todo o teatro do divórcio, namorar meio que em casa, essa transa não teria esse sabor. Tinha sido incrível, mas a noite era uma criança e eu tinha todo o tempo do mundo para repetir a dose com ela. Eu me cansei, deitando a minha cabeça no travesseiro acabei dormindo... Abri meus olhos, olhei para o relógio deitado ao meu lado...

15:12:37

Me espreguicei lentamente, estava saindo do banheiro toda molhada, com hobby e jogando seus cabelos para trás. Eu passei as mãos em meus cabelos vermelhos.
- Oi, amor, não queria te acordar.
- Não, estava acordado, vem pra cama, brincar de papai e mamãe. – ela veio engatinhando para cama, o hobby estava largo, então eu via seus seios lindos. Ela deitou do meu lado.
- Sinceramente, não gosto do seu cabelo vermelho, back to black, please.
- Tudo bem, eu quero...
não me deixou terminar de falar, tirou o hobby, ficando totalmente nua para mim. Deixei ela deitar por cima de mim, mas ia ser só na preliminar e muito rápida. Nós juntamos nossos lábios rapidamente, eu ainda estava nu. passou as mãos na minha barriga, a arranhando lentamente. Eu tive uma ereção na hora, segurei a bunda dela a apertando, enquanto a minha língua estava entrando rapidamente na boca de . Nossas línguas estavam se tocando suavemente como nunca tínhamos feito, eu a tirei de cima de mim, se sentou na cama, eu coloquei minha boca no seio dela, começando a chupá-lo e fazer pressão com a língua no mamilo e outro mamilo. Eu o apertei com os dedos, ela começava a gemer. Com a mão livre segurando meu membro, comecei a me masturbar rapidamente, até deixar meu membro muito duro. Depois eu comecei a chupar o outro seio, com uma mão abri as pernas dela, coloquei a mão nos grandes lábios e os abri com meus dedos, tocando em seguida a vulva. Sorri de uma forma suja, eu a invadi com meu membro sem aviso, ficando todo dentro de , que caiu na cama. Eu apenas segurei seus quadris, me auxiliando nos movimentos de vai-e-vem rápido, eu estava gritando, mas gemia pausadamente. Com o polegar, eu esfreguei fortemente o clitóris de , que começou a gemer na mesma frequência que eu. Eu estava com uma mão no quadril dela, fazia tudo de olhos abertos. estava com a cabeça deitada no travesseiro, mas apertava com as duas mãos, querendo rasgá-lo. Eu a estimulei, fazendo movimentos circulares na região, enchendo de sangue e dobrando seu tamanho, fazendo ter, pela segunda vez, um orgasmo e relaxar soltando as mãos do travesseiro. Eu acelerei muito e acabei gozando dentro de novamente, eu sentei ao seu lado e perguntei:
- Está ardendo?
- Sim, um pouco, isso é muito bom. – eu sorri, deitei na cama seguido por , que me abraçou. Eu me senti o melhor dos homens.
Uma semana depois, nós fizemos sexo quase todos os dias, eu estava viciado nessa garota. A cama parecia pegar fogo, não somente a cama, eu aproveitei todo espaço do meu quarto no Copacabana Palace, até em cima do frigobar havíamos transado e tinha sido bem incrível. Para não enjoar, eu tinha que dispensá-la, então eu comprei uma passagem para Los Angeles, chamei para me despedir no meu quarto. Ela veio e sentou no sofá da nossa primeira, décima quarta, eu vou parar de contar. Ela abraçou as duas pernas, como se soubesse o que eu ia dizer. Tomei meia garrafa de whisky antes dela chegar.
- Sei que é difícil me despedir, mesmo querendo ficar, eu tenho que resolver coisas em LA, mas vou arrumar nossa casa onde você quiser. Quando estiver pronta, eu te busco. – ela estava chorando muito. Sentei ao lado dela.
- Você deve está pensando que eu sou idiota. – SIM. – Mas eu não sou, diz que você enjoou de mim e vai voltar pra sua esposa.
- Não é isso, eu vou voltar para você, não poderia desistir do que nós temos. – eu a abracei forte, eu queria possuí-la pela última vez. Ela ameaçou tocar nos meus lábios, mas recuou.
- Eu não acredito em você, mas você sempre será o primeiro. – ela sentou no meu colo. Eu estava parado, hipnotizado. Ela apenas deu um longo selinho em meus lábios, apertei sua cintura, mas saiu de meu colo e se levantou. – Eu adoro New York e eu não estarei esperando você, se é o que você está pensando.
- Eu serei fiel a você.
não acreditou em mim, mas eu cheguei perto dela, segurei com força em seus braços e a joguei no chão. Deitei por cima dela, apenas abri sua calça jeans. A deixei em seus calcanhares, a calcinha dela era preta, eu quase babei. Beijei o pano e puxei com os dentes, eu localizei o clitóris com meus dedos e passei a língua, começando a lambê-lo suavemente. Parei e abri meu zíper, colocando meu pau para fora. A penetrei rapidamente e uni nossas testas.
- Diz que eu não te quero.
Eu beijei seus lábios doces, volumosos e tão macios rapidamente, ela deu passagem para minha língua se unir a dela, segurou a minha bunda pra eu começar a me movimentar dentro dela, essa hora não tínhamos mais forças para nos beijarmos, apenas gemíamos nos lábios um do outro. Eu nem conseguia me movimentar, porque e eu estávamos vestidos. , sem força, colocou as mãos em meus ombros e eu disse:
- Diz que eu não a quero.
- Sei que você me quer, mas chega. Sai de cima de mim. – eu não queria, comecei a me movimentar mais rápido dentro dela, o corpo gostou, seus músculos se contraíram como se tivessem pulsando, mas a mente e o coração dela. – Ah, ah, Gee, pára, senão nós não vamos nos despedir hoje.
- Deixa eu gozar, me faz esse favor... ah, ah, ah.
voltou a chorar, então eu parei, saindo de cima dela. Me recompus furioso, eu estava suado. Ela se vestiu e continuou a chorar, se levantou. Fui atrás dela e a abracei, chorava com mais força, eu abri a minha calça jeans e a dela mais uma vez, ela olhou nos meus olhos e me deu um selinho longo. Eu segurei seus cabelos, eu queria provar a luxúria daquele corpo novamente, era uma droga viciante, eu tinha tido a primeira dose do dia e eu queria a segunda e em menos de um minuto. não sacou as minhas necessidades sexuais com ela e disse:
- Adeus, Gerard Way.
Ela fechou a sua calça e partiu, fechando a porta com força. Nós sabíamos que não seria um ponto final na nossa história, apenas uma vírgula...



Capítulo Quatro

Havia passado dois meses desde que eu voltei para Los Angeles, dei flores para Lindsey, então ela esqueceu a confusão entre nós. Mas algo havia mudado, eu não conseguia dormir com a minha própria esposa sem pensar na maldita , seu corpo, a sensação que ela tinha sobre mim quando juntos. Eu tentei variar o cardápio, mas nada me satisfazia completamente como fazia.
Um dia, estava sozinho quando tive uma ideia. Liguei meu notebook, procurei na internet, tive sorte, vi o twitter dela, mas ela estava beijando outro homem de uma forma bem caliente. não estava me esperando. Eu chutei o sofá com raiva, então respirei fundo, coloquei as mãos na cabeça. Eu a queria e já estava imaginando nos braços de outro homem, aquele corpo era meu. Não tinha jeito, eu peguei o celular e liguei para , ela demorou a atender, talvez chocada e eu perguntei:
- , é você, meu amor? – mais demora.
- Sim, sou eu Gerard. Estou chocada depois de dois meses. Que foi? – eu teria que elaborar uma mentira, mas eu ia falar a verdade.
- Não parei de pensar um minuto em você, eu vou comprar as passagens de avião, o dinheiro do visto, tudo! Você vem morar comigo em New York, ok? – ela começou a chorar.
- Sim, sim eu aceito.
Eu fui até o banco, abri uma conta para no meu banco e transferi pro Rio, para todas as despesas da viagem. Eu contratei um agente imobiliário que achou em três dias um belíssimo apartamento no Upper East Side, custou quase 750 mil dólares, o pior, eu teria que falar com Lindsey. Eu marquei um encontro com ela num café em LA, passei as mãos nos meus cabelos vermelhos, a garçonete chegou e eu pedi uma garrafa de whisky bem gelada. Ela trouxe rapidamente, tomei cinco doses bem cheias antes de Lindsey chegar. Ela chegou e sentou chateada, afinal, desde que eu voltei, nossas transas tinham sido horríveis. Nós nos olhamos um pouco, evitei ao máximo olhar nos olhos dela, mas Lindsey quebrou o gelo dizendo:
- Diga o que você quer... É a tal brasileira, não é?
- Sim, eu não paro de pensar nela, eu a quero e não posso te arrastar nisso. Quando acabar eu te procuro, eu quero ver a minha filha sempre que puder, mesmo indo morar na costa leste. – ela concordou, não chorou.
- Bem, eu vou ficar com a nossa casa e ter uma boa pensão, ok, querido? Você não ama essa pobre menina, você só ama o que tem no meio das pernas, quero ver quando ela não te der mais prazer. – eu me recostei na cadeira. – Eu nem acredito que me casei com um homem tão pervertido como você, viciado em sexo.
Eu bebi mais dose de whisky, enquanto Lindsey pegava a sua bolsa e se mandava. Por isso que eu havia me casado com ela, ela me conhecia mais que todos...
Uns dias mais tarde, eu estava no aeroporto de Newark esperando chegar do Rio, como sempre, o voo atrasou, mas eu fiquei esperando. apareceu ainda mais linda, eu havia pintado o cabelo de preto novamente, a pedido de . Cheguei perto dela, a abracei bem forte. Ela estava com uma barriguinha, entendi, ela deveria ter ficado deprimida por ficar sem mim, compreensível. Ela quase chorou ao me ver, passou suas delicadas mãos em meu rosto, suavemente unimos nossas testas e disse:
- Eu senti tanta saudade, minha .
- Jura? Por que ficou tanto tempo desaparecido? – ela havia me pegado em seguida, colocando as mãos na cintura.
- Vamos sentar aqui, o que passou, passou. – eu pedi para sentar numa cadeira no restaurante, ela se sentou.
- Eu realmente preciso falar com você, algo bem sério. É melhor você se sentar. – eu sentei ao lado de . – Tudo que fazemos, temos conseqüências, bem, depois que você partiu, um mês depois eu me senti muito mal, fui ao médico e descobri que eu estou grávida, Gerard. Você vai ser pai... De novo. – eu fiquei assustado, mas ela poderia estar me enrolando, ou, simplesmente, estar grávida de outro cara.
- Preciso ter certeza disso, vamos até uma clinica aqui perto pra você fazer um exame de sangue, para comprovar sua gravidez e de quanto tempo você está.
- Ótimo, eu achei que você fosse pedir exame de DNA. – ela sorriu e eu apenas dei um selinho. Merda, ela estava extremamente tranquila e fomos até a clinica.
Chegando lá, o médico tirou sangue do braço dela, me assustei com a agulha que colocaram no bracinho dela e eu dei um beijo no alto da cabeça dela, que estava muito tranquila. O médico, depois de tirar o sangue de , disse:
- Quando eu tiver o resultado, eu entrego para vocês, com licença.
Meia hora depois ele apareceu e entregou o envelope para , que o colocou em minhas mãos. Respirou fundo, mas ela deu um sorriso bem lindo e disse:
- Abra você porque eu não sei ler em inglês, we trust you, baby.
- It’s okay. – eu abri o envelope, só li a última frase: “Positive: pregnant, six weeks”. Passei a mão em meus cabelos, ia ser pai de novo. – Parabéns, mamãe, você está grávida de seis semanas.
- Eu sabia, bate com a nossa primeira vez, naquele sofá.
Eu a abracei com força, em seguida passei mão naquela barriga, ela estava gerando a nossa vida, que seja um menino, com certeza. Eu toquei seus lábios doces suavemente, deixei nossos lábios se tocarem com vontade, uni nossas línguas violentamente e começou a puxar meus cabelos. Passei as mãos em sua bunda, a apertando, nós começamos a ficar ofegantes, minha ereção começou a pulsar dentro da calça, então nós partimos o beijo e sorrimos...



Capítulo Cinco

’s POV

Uns dias depois, olhei a bela visão do meu apartamento no Upper East Side, o apartamento era extremamente luxuoso, enorme, ficava impressionada cada vez acordava. A barriga crescia lentamente, senti Gerard me abraçar por trás, então eu sorri.
- Vamos para o quarto agora. – eu me espantei, porque tínhamos feito amor há cinco minutos.
- Gee, espera um pouco. Vocês homens não precisam de pausas? – eu me virei, ele puxou meu short para baixo, me deixando com a calcinha vermelha a mostra.
- Eu quero minha dose de você, eu já tenho que te dividir com o nosso filho, eu quero agora, mesmo uma rapidinha. – eu coloquei as minhas mãos em volta de seu pescoço. Gerard me colocou atrás da parede da sala. – Ainda tem o VMA e a candidata a empregada vinda da agência, espero que ela não seja gostosa como as outras.
- Gerard! – eu dei um tapa no ombro dele. – Seja rápido mesmo porque eu tenho que comprar meu vestido, eu quero tanto ir ao VMA.
Gerard abaixou a cueca branca, que estava bem volumosa. Juntamos nossos corpos rapidamente, eu segurava sua ereção enquanto ele beijava meus ombros, ele gemeu baixo. Em seguida, segurou com força o pano da minha calcinha vermelha e a abaixou rapidamente. Gerard começou a dar chupões no meu pescoço, minha respiração ficou ofegante, ele tirou a minha mão do membro dele, para me penetrar rapidamente, eu dei um berro de dor. Gerard deu uma risada baixa de aprovação, ele iniciou o movimento de vai-e-vem bem forte, ele puxar meus cabelos com força, eu não conseguia entender o misto de prazer e dor ao mesmo tempo. Eu gemia gostando, mas ele parecia não estar satisfeito com aquilo, ele colocou mais força. Eu abri rapidamente meus olhos, olhei para Gerard tendo um orgasmo, cerrando seus dentes com os olhos totalmente revirados, eu coloquei as mãos rapidamente em sua bunda para grudar ainda mais nossos corpos, para ir mais fundo, mas eu achei que ele poderia machucar o bebê. Eu fiquei com medo e disse entre gemidos:
- Ah, ah, Gerard, diminui você pode machucar, ahn, ah, ah... O bebê.
- Sua bobinha, o baby está bem longe de onde a gente tá. – ele deu uma investida bem forte e deu um gruído de prazer. – Ah, ah, ah, , grita o que eu quero ouvir...
- Sou sua, Gerard! – ele começou a se movimentar dentro de mim, segurou minha cintura. Ele parou, ainda não estava satisfeito. – Sou sua, Gerard! Você é o único para mim! – Gerard voltou a se movimentar.
- Repete!
- You’re fucking only one! My only one. – ele sorriu e me beijou no alto da testa. O interfone tocou.
Gerard e eu nos separamos rapidamente, senti minhas pernas amolecerem. Levantei a minha calcinha e meu short, Gerard atendeu o interfone, pegou uma garrafa de whisky e tomou uma dose, ele estava ficando viciado novamente em álcool, era muito raro quando ele não tomava nenhuma dose. Quando isso acontecia, ele era um homem totalmente diferente. Eu passei as mãos na barriga, fazendo carinho em meu bebê, Gerard sorriu, tocaram a campainha, ele foi até a porta e eu me joguei no sofá. Gerard abriu a porta e uma senhora de uns cinquenta e poucos anos entrou, ela parecia mexicana e Gerard perguntou:
- Você tem experiência em cuidar de casa? – ela assentiu com a cabeça. – Bem, você poderia arrumar e cozinhar nesse apartamento enorme?
- Sim, señor.
- Pois bem, a minha namorada não pode fazer esforço nenhum porque ela está grávida. Você teria que auxiliá-la, você pode fazer isso?
- Sim, eu vou fazer todas as minhas tarefas com louvor. – eu havia gostado dela, ela parecia ser bem amável e Gerard também gostou. Ele sorriu.
- Está contratada, você começa amanhã. Já ia me esquecendo. – ela se virou para mim. – Qual é o seu nome?
- Elena De Los Santos. – Gerard se assustou.
Mais tarde Gerard me levou na 5ª avenida, eu fiquei indecisa com tantas lojas caras ao meu redor. Fui até na Dolce & Gabana, entrei na loja e um vendedor loiro de olhos negros veio rapidamente me atender. Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e disse:
- Eu quero um vestido, que não me deixe gorda e nem deixe a minha barriguinha aparecer.
- Você é magra, muito linda, nunca vi nenhuma garota tão linda como você na América. – ele estava me paquerando, eu teria que cortar isso logo, sorri sem graça.
- Eu sou brasileira. – o loirão sorriu, mas está na hora do match point. – É que eu estou grávida, não vou ficar legal em qualquer vestido. – ele ficou sem graça, eu passei a mão na minha barriga.
O loiro me levou até uma sala onde tinha vários vestidos, o primeiro era um vermelho de alça, o tecido era de seda chinesa, bem leve. Passei a mão e fiquei encantada, eu peguei o vestido e resolvi experimentar. O loiro me levou até o provador mais próximo, coloquei o vestido e o caimento ficou perfeito. Nem dava para perceber a minha barriga, dei um gritinho, tirei o vestido, me vesti e então ele perguntou:
- Você gostou?
- Ficou perfeito em mim, vou levar. Onde eu pago? – ele me levou até o caixa. Eu vi na caixa registradora 15 mil dólares, levei um susto e pensei alto. – Tomara que eu tenha esse dinheiro no cartão.
O cartão passou sem problemas, colocaram o vestido dentro de uma caixa. Gerard chegou por trás de mim, me abraçando, sorri. Ele estava com duas bolsas nos braços, ele colocou no chão e tirou uma caixinha de veludo. Fiquei abismada, com a mão na boca, e Gerard disse:
- Eu fiquei nervoso, mas tomei coragem. – CORAGEM = DOSE DE WHISKY. – Eu não posso ficar mais sem você, espero que o meu divórcio saia antes do bebê nascer. Casa comigo?
- Sim... – Gerard me levantou no alto e me rodopiou no ar.
À noite no VMA, o My Chemical ganhou 3 prêmios: melhor vídeo de rock, melhor fotografia e o principal clipe do ano. A cada vez que Gerard saia para ir agradecer ou outra coisa, sempre aparecia um cara para dizer o quanto eu estava linda no meu vestido vermelho. Gerard tinha bebido quase uma garrafa inteira de vodca, eu não sabia o quanto Gerard estava bêbado e o que ele poderia fazer. Ele estava fervilhando de ódio e de ciúmes de mim. O garçom me trouxe um copo de suco de laranja, ele mordiscou os lábios ao me vê de vestido vermelho e de pernas cruzadas. Só que o vestido não era indecente, nem decotado demais, Frank viu Gerard se levantar e tentou o segurar, mas Gerard levantou seus braços para cima. Correu atrás do garçom, segurou pela gola da camisa dele, deu um chute nas partes e o jogou no chão. Eu achei que ele pararia, mas, no entanto, ele começou a chutar a cabeça do cara, a cabeça do garçom estava sangrando e outro rapper foi ajudar Gerard a espancar o cara, eu fui interferir. Segurei o braço de Gerard e o fiz olhar para mim.
- Amor, pára, por favor, vamos pra casa. – seu olhar era de ódio, ele soltou do meu braço com violência.
- Você não manda em mim garota, eu mando em você, você é minha e ninguém vai te tomar de mim. – ele voltou a espancar o cara. – Isso é para você nunca mais mexer com a mulher de ninguém!
Finalmente chegaram alguns seguranças que conseguiram segurar Gerard e o levar pro estacionamento, eu saí correndo atrás deles cheia de vergonha pelo ataque de Gerard, nunca pensei que ele fosse tão ciumento. Eu tinha visto a ponta do iceberg...
Eu cheguei no estacionamento, Gerard estava sorrindo com uma garrafa de vodca vazia numa mão e o cigarro na outra. Cheguei perto dele, passando a mão em seus cabelos, ele sorriu sarcasticamente. Jogou a garrafa, sentando no capô do seu carro e disse:
- Maldito vestido, deixou aqueles homens loucos, mas eu vou mandar um recadinho, um a um. – eu me assustei, passando a mão alisando a minha barriguinha. – Você acha que você também não vai ter um castigo por se comportar dessa forma? Eles te desejam agora, você é linda como eu nunca vi, tão gostosa. – Gerard me segurou pela cintura com força, o cheiro da vodca estava me sufocando junto com o cigarro, abaixou a alça do vestido até deixar um dos meus seios descobertos. – Desejam essa jóia tão rara e linda, mas somente eu posso te possuir, eu comprei você, você custou bem caro, trate de me compensar! – Gerard colocou a boca em meu seio e o mordeu, eu fiquei com medo e comecei a chorar, então ele puxou o meu cabelo com força. – Essa maldita aliança que está no seu dedo custou quase 50 mil dólares, você tem que gostar das minhas carícias!
Eu comecei a chorar com mais intensidade, então ele olhou meu seio com ainda mais desejo e o sugou do jeito que eu gostava, eu tive que acabar gemendo, mas Gerard estava me assustando. Eu ficava de olhos abertos enquanto Gerard se concentrava em chupar com mais intensidade meu seio, ele mordiscou o mamilo e em seguida parou, ele me soltou, mas segurou meu braço com força e me jogou pra dentro do carro, no banco do carona. Eu ia levantar a alça do vestido, só que Gerard entrou e disse:
- Nem pense nisso, se você não fizer o que eu quero, eu vou dar um jeito de você tirar esse bebê, eu nem queria que você engravidasse.
- Deveria ter usado preservativo comigo. – Gerard riu de sarcasmo. Começou a dirigir.
- Nunca, você era pura, nunca tinha sido de outro homem, você é minha e eu faço que eu quiser! Abaixa as alças do vestido agora! – Gerard gritava com muita intensidade, eu comecei a chorar e ele apenas se divertia com meu sofrimento. Abaixei as alças até caírem sobre meus braços, mas meus seios não estavam totalmente descobertos. – Eu quero ver mais. – eu passei as alças pelos meus braços e o vestido foi parar na minha cintura, o sorriso de Gerard se alargou pervertidamente. – Isso, assim está perfeito, eles são lindos.
Gerard dirigiu apenas com um braço e o outro me puxou para perto dele. Ele começou a massagear um dos meus seios, sua mão era ótima, mas o medo me dominava, ele gemia, a calça social estava muito volumosa, ele teve um espasmo e parou de me tocar, passando a mão em seus cabelos. Eu achei que havia acabado, mas Gerard abriu a calça, colocou seu membro para fora extremamente rígido.
- Agora, meu amorzinho, você chupa.
Eu deitei a minha cabeça no colo de Gerard, abrindo a minha boca. Eu beijei toda a extensão do membro dele, Gerard gemia e dirigia ao mesmo tempo, eu coloquei a glande em minha boca e fiz movimento de vai-e-vem com ele. Gerard me empurrou para baixo, eu fui mais rápido possível. Gerard gritava e seu membro ficava mais duro em minha boca. Coloquei a minha mão na base e comecei a masturbá-lo na mesma sincronia do meu oral nele. Gerard se dividia em risadas, gritos e gemidos. Finalmente ele estacionou o carro na garagem do condomínio e ainda não estava nem perto de gozar, então eu parei, me jogando no banco do passageiro. Gerard olhou no fundo dos meus olhos, me intimidando, deu um sorriso pervertido e disse:
- Ainda não acabou, .
Eu coloquei meu vestido, saí do carro rapidamente, correndo pelo estacionamento. Tirei as minhas sandálias, entrei no elevador e fechei antes de Gerard tentar entrar. Caí desesperada no chão, chorando. Eu ainda o amava, mas não era quem eu pensava que fosse, eu fiquei em dúvida se deveria me casar com Gerard era a melhor opção. Eu apertei o botão do 13º andar, fiquei aflita, mas Gerard não podia chegar antes de mim. Passei a mão em meus cabelos e o elevador se abriu. Eu estava dentro do meu apartamento, mas Gerard já estava bebendo uma dose de whisky, eu não entendi. Ele sorriu.
- Eu disse, ainda não acabou, .
Gerard me agarrou por trás, apertando a minha cintura com força, colocando a mão dentro da minha calcinha e me penetrou com três dedos. Ele fazia movimentos de vai-e-vem com muita força, depois ele rasgou a minha calcinha, voltando a passar a mão na minha intimidade, fazendo carinho na minha vulva, me deixando dolorida. Depois Gerard rasgou o meu vestido no meu corpo, como se fosse uma folha de papel. Quando estava em suas mãos, rasgou em vários pedacinhos. Ele me jogou no sofá com o rosto para baixo, eu fiquei com as costas para cima, então ele deitou por cima de mim, eu não o via, mas sentia seu hálito de bebida em meu pescoço. Gerard amarrou as minhas mãos para cima com o pano do vestido com força, eu comecei a chorar e implorei dizendo:
- Por favor, Gerard, não faça nada comigo, eu te amo tanto.
- Você vai gostar do seu castigo. – ele me penetrou por trás, pelo anûs. Eu gritei de dor, segurando a minha bunda com firmeza, fazendo seus movimentos de vai-e-vem. Eu gritava e chorava de dor, mas parecia que ele não me escutava. – Viu como é divertido, ah, ah, ah, isso me enlouquece, ah... – ele deu um tapa na minha bunda e, de repente, as investidas ficaram mais longas, lentas e Gerard estava quase gozando. – Agora não, eu quero curtir mais, porra, caralho, eu não aguento mais...
Gerard gozou e caiu em cima de mim, eu não me mexia, eu queria morrer naquele momento. Eu tinha acabado de ser estuprada por quem eu amava, ele ainda me torturava fazendo carinho em minhas costas e rindo de mim, eu me sentia suja e dolorida, eu me senti perdida.
- Foi bem gostoso o seu castigo. – ele desamarrou as minhas mãos, eu não me mexi e nem respondi a ele. – Eu sabia que você ia adorar.
Gerard se retirou todo de dentro de mim, saindo do sofá e virou a garrafa de whisky num gole. Eu ainda estava deitada no sofá, imóvel, com as minhas lágrimas rolando e manchando o sofá. Eu só tive força para passar as mãos na minha barriguinha e dizer:
- Meu filho, você tem que ficar bem, mamãe vai ser forte por você...



Capítulo Seis

Nos seis meses seguintes, a minha vida se tornou um inferno. Era bom quando Gerard viaja, mas ele me trancava dentro do apartamento, literalmente. Eu estava enlouquecendo aos poucos, mas meu amor por Gerard aumentava assustadoramente.
Um dia, eu estava alisando a minha barriga enorme de sete meses e meio, quando Elena chegou perto de mim, então eu perguntei a ela:
- Você acha que Gerard está me traindo?
- Não, me desculpe, ele continua o mesmo idiota americano desde que eu vim para sua casa. – Elena beijou a minha barriga, ela tem aguentado firme comigo a minha gravidez, como uma mãe. – Você merece coisa muito melhor do que Gerard Way.
- Não, ele foi a melhor coisa que me aconteceu, eu nunca teria conhecido New York, o sexo incrível, amor e ser mãe.
- Você mora em Nova York, mas não conhece, sexo incrível também não, amor e maternidade outro cara faria com certeza isso melhor, Way diz que você não é a noiva dele e sim uma propriedade, dizendo que você pertence a ele, chora menina, se eu pudesse te ajudar...
- Já está ajudando.
Ela sentou do meu lado, eu coloquei a cabeça no ombro de Elena e comecei a chorar, abriram a porta, eu imaginei que fosse Gerard e era ele mesmo. Gerard estava com um papel na mão e na outra uma sacola, desde incidente do VMA, ele comprava as minhas roupas, cara e sensuais para dentro de casa, para ser exclusiva dele, quando ele saía dava uma desculpa para eu não aparecer, era que eu estava passando mal por causa da gravidez. Eu me levantei e o abracei, então ele deu um selinho em meus lábios, eu tive que condicionar a minha mente para conseguir voltar a transar com Gerard sentindo prazer, eu o beijei com mais intensidade, dando espaço para deixar a língua dele invadir a minha, ele nem se importou com Elena, apertou meu seio com força. Fiquei confusa e parti o beijo, unimos nossas testas e Gerard perguntou:
- O que foi? Toda vez que eu aperto seus peitos dessa forma você se assusta... – ele me olhou com aqueles olhos esverdeados.
- Nada, coisa minha. Me invade, eu preciso de você dentro de mim. – ele não entendeu. – Faz porra!
- Calma, eu tenho que descansar, juntamente com você que está carregando o nosso filho. – Gerard me abraçou e me deu um selinho, ele ainda não tinha bebido, eu teria que aproveitar, então eu sorri...
Gerard e eu fomos para o quarto, deitamos na nossa cama enorme. Fechei a porta rapidamente e voltei para cama, tirei meu vestido, em seguida o sutiã e a calcinha, ficando completamente nua para ele. Gerard começou a me seduzir, tirando a jaqueta branca, depois a camiseta preta e a calça jeans, ficando só de boxer vermelha. Deitei por cima de Gerard, ele olhou para o meu corpo, passando a mão em minha barriga.
- Querida, eu fui ao escritório da Dra. Andreas, ela é bem mais eficiente e o meu divórcio saiu agora há pouco. A gente vai se casar semana que vem, aqui em casa mesmo.
- Ótimo, você tem um caso com ela? – ele mordeu os lábios, droga ele estava me escondendo algo, por isso estava tão bonzinho.
- Não, mas, sinceramente, eu transei com ela sim, no escritório, foi bom. – Gerard deitou a sua cabeça no travesseiro. Levantei da cama e me vesti rapidamente. – Meu amor, eu vou me casar com você, fala sério, você não vai me deixar.
- Você tem razão, eu não posso deixar você, mas eu não vou transar com você a não ser que você me obrigue!
Eu saí correndo para a sala chorando muito, eu já era sensível, grávida ainda mais. Sentei no sofá e Elena se sentou ao meu lado.
- Menina, por que está chorando?
- Eu estava certa Elena, ele me traiu com aquela vadia da advogada dele. – ela me abraçou. – Eu não sei o que eu faço, não posso deixá-lo.
- Way é um vampiro de alma, ele está sugando a sua. – Gerard apareceu na sala apenas de boxer vermelha.
- Me deixa em paz, Gerard! – eu estava furiosa. Ele se sentou ao meu lado, passando suas mãos em minhas coxas.
- Você me ama? – Gerard retrucou, abraçando a minha cabeça, ele sabia a resposta. – Deveria deixar pra lá uma coisa tão sem importância, não é? Elena, eu não te pago para você ficar de conversa com a minha mulher.
Elena foi pra cozinha enquanto Gerard alisava a minha barriga, o nosso filho chutou, eu sorri muito seguida por Gerard, ele beijou a minha barriga, então eu deitei no sofá. Gerard voltou a fazer carinho na minha barriga, a beijando ao mesmo tempo. Eu fiquei muito feliz, eu passei as mãos no cabelo dele, ele subiu até meu rosto e tocou seus lábios nos meus, dando vários selinhos. Eu o puxei pelo cabelo para intensificar o nosso beijo, mas Gerard não reagiu. Ele voltou as suas atenções descendo novamente até a minha barriga, levantando meu vestido e a deixando a mostra. Gerard olhou para minha minúscula calcinha vermelha de renda, ele puxou o pano até meus calcanhares e tirou sem pressa. Gerard abriu as minhas pernas e gemeu baixo ao contemplar a minha intimidade, eu abri as pernas o máximo que pude. Gerard separou com uma mão os grandes lábios e em seguida começou a lamber a minha vulva, eu comecei a gemer porque aquela parte sempre foi muito sensível.
De repente, ele começou a bater a sua língua com bastante velocidade, eu intensifiquei meus gemidos. Ele fez movimentos circulares desacelerando, mas meu corpo está tendo espasmos. Ele voltou a bater a sua língua em minha vulva com rapidez, Gerard penetrou a ponta da língua, eu fiquei ofegante, ele apenas voltou a bater a sua língua rapidamente, eu tive um orgasmo, em seguida gozei muito. Então Gerard parou e sentou no sofá.
- Pois bem, eu nunca faria isso com outra garota, não dessa forma, você me pertence.
- Eu não tenho saída mesmo, eu nunca gozei dessa forma, eu te amo. – eu sentei no sofá, Gerard me entregou a calcinha.
- Vamos esquecer essa minha traição, eu só consegui gozar com a advogada porque eu fiquei imaginando você sozinha em casa, isso me dá prazer. – eu me vesti, Gerard começou a lamber seus lábios.
- Pelo menos usou camisinha? – ele gargalhou muito alto, eu cruzei os braços.
- Eu nunca esqueço, faço questão de nunca usar com você, apenas. As outras eu não sei de nada, eu me protejo, sua tonta. – então Gerard me abraçou.



Capítulo Sete

Uma semana depois, Gerard havia comprado meu vestido de noiva, branco de rendas simples. Minha barriga de quase oito meses estaria bem evidente porque o vestido era justo. veio pro meu apartamento me maquiar, então ela me perguntou:
- Por que você não me ligou? Eu achei que você nem fosse me convidar...
- Não, é que eu não tenho telefone em casa e meu celular quebrou. – Gerard quebrou em vários pedaços numa crise de ciúmes e me proibiu de ligar para alguém.
- Tem alguma coisa que você quer me contar? – ela acabou de passar meu batom vermelho sangue, me senti acuada.
- Não, Gerard me faz feliz.
- Tudo bem...
A cerimônia foi rápida e simples, o juiz de paz me olhava de forma esquisita, Gerard ficou furioso depois da cerimônia e ele começou a beber. Todos vieram nos cumprimentar, minha mãe ficou furiosa, porque pra ela era uma afronta aos bons costumes eu me casar de branco estando grávida de oito meses. Gerard e ela começaram a discutir no nosso quarto enquanto a vadia da advogada Andreas veio me cumprimentar na cara de pau, depois de ela ter transado com Gerard. Então ela me abraçou e desejou muitas felicidades e eu a levei para cozinha, perto do balcão da pia, onde eu peguei uma faca enorme. Ela se assustou um pouco, eu perguntei:
- Você costuma se envolver com seus clientes, Dra. Andreas?
- Não, Sra. Way, eu sou profissional. – eu aproximei a minha faca perto do pescoço dela.
– Você é muito bonita, não precisa disso. Me responde então, só pro Gerard que você fez uma exceção? – eu encostei a lâmina da faca no pescoço dela.
- Ai, meu Deus! Nunca dormi com seu marido, eu sou uma advogada de respeito. – eu afastei um pouco e voltei a colocar em seu pescoço.
- Você deve ser boa advogada, eu acreditaria em você, se eu não soubesse da verdade, porque ele confessou! – eu passei a faca de raspão no pescoço dela, saindo um pouquinho de sangue. – Confesse!
- Você é tão louca quanto ele, desde quando eu o vi queria transar com ele, mas quando consegui, no escritório... ele é louco por você, me humilhou e me deu um soco no rosto. Eu quero me afastar de vocês! – eu coloquei a faca de volta no lugar dela, a Dra. Andreas estava chorando copiosamente, eu achei que ela estava falando a verdade.
- O que você está fazendo aqui então?
- Te alertar Gerard Way não presta para você. – ela segurou as minhas mãos.
- Para você ele serve, não é? – eu disse em tom de sarcasmo, ela balançou a cabeça negativamente.
- Quando você descobrir o que estou tentando te alertar, será tarde demais. – ela saiu da cozinha.
Gerard apareceu na cozinha e falou alguma coisa com a Dra. Andreas, mas ela deu um tapa no rosto dele. Eu sorri quando Gerard devolveu o tapa com mais intensidade, ela quase caiu. Gerard veio em minha direção, eu fiquei um pouco receosa, ele chegou ao meu lado e apertou meu pescoço com as duas mãos, eu tentei dar tapas no braços dele.
- Você não escolhe com quem me envolvo!
- Me solta, por favor. – ele apertou com mais força. – Pelo nosso filho!
- Ah! Depois a gente conversa...
Então ele me soltou, eu tentei respirar, estava vermelha, eu saí correndo, porque tive vontade de vomitar, e fui até o banheiro. Chegando lá, coloquei a cabeça no vaso, começando a vomitar, eu ainda não respirava direito, senti uma mão em meus cabelos e comecei a chorar. Eu achei que fosse Gerard, mas era .
- Amiga, por que você está assim?
- Não foi nada, ela está passando mal porque está grávida, você tem que parar de se meter na vida dela. – Gerard apareceu e colocou as mãos no meu ombro enquanto eu vomitava, levantei e tirei as mãos dele.
- Me meto porque eu me importo, ao contrário de você! – eu lavei minha boca e meu rosto.
- Você é tão invejosa ao ponto de você querer que ela se separe. – eu coloquei as mãos na pia do banheiro e olhei para o espelho.
- Calem-se! Pare, eu não aguento mais isso, merda! Deixem-me em paz! – eu gritei saindo do banheiro.
Então eu me tranquei no quarto... Depois da festa, Gerard entrou no quarto e olhou nos meus olhos. Eu deitei na cama, Gerard gritou:
- Você acha que não vai receber um castigo pelo seu comportamento!
Eu comecei a chorar, ele deu um puxão pelo braço, me jogando no chão, Gerard começou a chutar as minhas pernas, depois chutou minha cabeça com muita força, eu abracei a minha barriga, mas minha sorte é que ele não bateu lá, depois ele deu um chute na minha cabeça tão forte que eu desmaiei... Eu acordei no hospital, Gerard estava fumando no quarto, andando de um lado para outro gritando:
- Eu fiz uma merda! O que eu vou fazer?
- Calma, eu não morri ainda. – ele me olhou nos olhos e sentou na cama.
- Me perdoa, tipo, não diz que eu te bati. – eu cruzei meus braços e as lágrimas começaram a rolar.
- Não sei, isso não vai ficar assim. – o médico entrou no quarto. – Gerard pega um café para você. – Gerard saiu do quarto com as mãos na boca.
- O que aconteceu? – ele viu os machucados na minha testa e sacou. – Seu marido te bateu?
- Não, eu tive uma crise convulsiva e devo ter me machucado, ele está desesperado, ele não me bateu. E o meu bebê? – o médico não acreditou em mim.
- Ele está perfeitamente bem, eu não acredito em você, se você tivesse se machucado por convulsão, seu bebê teria sido atingido. Uma garota tão linda como você não merece um homem que te maltrate. - ele saiu do quarto, Gerard entrou feliz por eu ter o acobertado, mas eu ainda estava furiosa.
Eu sentei na cama, Gerard sentou na cadeira ao lado da minha cama e me abraçou. Quando me soltou não entendeu porque eu ainda estava muito fria com ele.
- Eu suportei muita coisa, agora me bater e colocar a vida do nosso filho em risco, isso é demais, eu te amo, mas quando eu receber alta eu vou sair de casa.
- Para onde você vai? – ele cruzou os braços.
- O mundo é grande, eu não quero nada de você, quero desaparecer da sua vida. – Gerard começou a gritar coisas sem sentido, puxando seus cabelos. – Não adianta fazer escândalos, se você não quer que eu conte pro médico que você me espancou, vai aceitar.
No dia seguinte, em casa, eu arrumei as malas e as coisas do bebê numa bolsa. Sentei na cama, porque por mais que fosse certo, eu ainda não queria deixar Gerard. As lágrimas caíram, o bebê chutou com força, eu sorri, Gerard apareceu com um buquê de flores.
- Por favor, , fica, eu não vivo sem você, eu também prometo que nunca mais levanto a mão pra te bater.
- Como vou acreditar se você não cumpre nenhuma das suas promessas? – ele soltou o buquê e segurou os meus braços.
- Fica comigo!
- Só fico mais um dia nessa casa, se você me amarrar.
Eu coloquei a bolsa nas costas, peguei as malas nas mãos, eu estava com dificuldade, Gerard me ajudou. Respirei fundo, ele soltou as malas na sala, eu olhei para Gerard e o abracei forte, eu senti seu cheiro como se fosse pela última vez. Ele tirou um lenço do bolso, colocando em meu rosto, o cheiro era forte demais, eu fechei meus olhos lentamente...
Quando acordei, estava deitada na minha cama, tentei me mexer, mas meus braços estavam algemados. Eu estava completamente nua, Gerard estava na beirada da cama com sua garrafa de whisky, bebendo com vontade. Ele deu um sorriso ao me ver acordando, me assustei, Gerard jogou o líquido gelado nas minhas coxas, em seguida bebeu e chupou todo liquido.
- Se comportou mal tentando fugir, agora vai ficar amarradinha até você aprender que eu sou o melhor para você, você é minha e não pode fugir do seu dono!
- Eu te odeio, seu filho da puta! – eu me debati na cama, Gerard sorriu e passou suavemente suas mãos com gelo em meus seios.
- Ah, odeia sim, você vai aprender, eu disse que nunca mais ia bater em você e isso eu vou cumprir, mas não te disse que posso te manter em cárcere privado, amarrada na cama sem comida nesse final de semana. – eu fiquei com mais raiva dele.
- Eu vou me vingar de você!
- Não vai não, eu vou sair com meus amigos, fazer sexo com algumas vadias, apesar de você estar nua sob meu controle me dar um tesão, quero ver quando eu voltar na segunda, se você vai estar tão raivosa. Talvez eu volte antes, se alguma vadia não me satisfazer do jeito que eu quero. – ele deitou na cama, passou a sua mão na minha virilha, abrindo as minhas pernas. Em seguida apertou minha intimidade, ele gemeu de prazer e saiu me trancando no quarto.
- Eu te amo, mas eu te mato...
Eu passei o final de semana com fome. Eu achei que meu bebê fosse morrer durante esse período ou talvez entrasse em trabalho de parto, mas eu o sentia se mexer normalmente. Às vezes ele se esticava tanto que eu via seu lindo pezinho minúsculo quase atravessar a minha barriga, era só por ele que eu ainda estava vivendo.
Na segunda de manhã, eu ouvi barulho na porta, comecei a me sacudir na cama, mas eu estava sem força, estava muito fraca, sem comer e sem beber nada. Não queria que fosse Gerard, eu comecei a chorar e tentei lamber minhas próprias lagrimas para tentar aliviar a minha sede. Elena invadiu o quarto desesperada, ela me viu e xingou em espanhol Gerard por me tratar daquela forma e eu disse quase sem forças:
- Eu quero... Água e comida, eu não me importo de morrer, eu quero salvar meu bebê.
- Sim, menina, eu vou rápido.
Ela fez uma comida rapidamente. Elena me serviu na boca porque meus braços estavam dormentes de tanto ficarem presos à cabeceira da cama. Eu comi muito rápido, ela me deu um litro de água bem gelada, me senti viva novamente. Elena ficou tão indignada que disse:
- Isso passou dos limites, menina! Esse ambiente que queres criar tu hijo?
- Não, por ele que no sábado depois do casamento Gerard me espancou, eu decidi ir embora de casa, mas ele me dopou e me algemou a cama. – eu estava muito fraca mesmo após comer, Elena se sentou na cama e passou suas mãos em minha barriga. – Quase o bebê morreu, sinto que por ele eu consigo forças inimagináveis para ficar de pé.
- Eu vou te dar comida e água, não importa o que o Gerard diga.
- Se ele te mandar embora, eu não vou suportar Elena. – ela me deu um beijo no alto da cabeça.
- Eu não tenho medo dele, também fiz duas cópias a mais das chaves do apartamento caso ele me mande embora. – nós sorrimos.
- Não sei se aguento mais dois meses presa nessa cama, eu vou me vingar de Gerard assim que eu puder sair da cama!
- Pelos meus conhecimentos de parteira, vou não vai precisar de dois meses para terminar com esse inferno que Gerard está te colocando...
No mês seguinte, Gerard tirou as algemas das minhas mãos, mas as colocou juntamente com uma corrente sobre meus pés. Eu estava tomando umas ervas que Elena tinha me receitado para estimular contrações, mas o bebê não queria sair da minha barriga. Dois alarmes falsos, eu aumentei a dose e eu sentia contrações quase todos os dias. Elena me examinava como uma médica para ver se estava tudo bem com o bebê. Gerard só me olhava na cama acorrentada e sorria, se masturbava tendo muito prazer com meu sofrimento. Ele teve a brilhante idéia, já que Elena era uma parteira, eu ia ter o nosso filho em casa para nenhum médico tocar em mim.
Um dia, Gerard foi ao supermercado fazer comprar, talvez dar uma rapidinha com alguém, eu nem ligava mais, eu só queria vingança. Elena foi até o meu quarto trazer as ervas, mas eu disse:
- Não adianta, ele não quer sair da minha barriga, Elena. Será que não tem outro modo, eu não aguento sentir dor e esse neném não nascer.
- Tem, mas...
- Mas o quê? – eu a interrompi, cruzando os braços.
- Você teria que tomar as ervas e transar com seu marido, no mínimo, umas duas vezes. – eu sentei com dificuldade na cama e fiquei pensativa. – Uma menina como você no vilarejo onde eu morava e era parteira, estava grávida de oito meses, ela fudeu com o açougueiro debaixo do balcão e depois ela veio desesperada porque dois minutos depois a bolsa dela tinha rompido. Talvez pela brutalidade do seu marido, você tenha esse bebezinho hoje.
- Boa ideia, me deixa, vou condicionar a minha mente. Quando ele chegar, pede para ele vir direto para o quarto.
Eu tirei o meu baby doll, ficando somente de sutiã e calcinha, peguei um creme hidratante em cima do criado mudo e passei nas minhas pernas, tomei as ervas, fechando meus olhos e pensei “Eu tenho que sentir muito prazer com Gerard, eu o amo, ele é meu marido, eu o amo e tenho que satisfazê-lo, eu tenho que sentir muito prazer, eu tenho que gemer de verdade...”. Eu fiquei repetindo a frase mentalmente, até Gerard aparecer sorrindo no quarto.
- Eu não acredito, você está ótima. E também depois de um mês que você não me procurou, não achei que você fosse querer sexo, anda tendo contrações todos os dias.
- Pois é, hoje eu quero você na sua forma mais insana, faça com força, como você nunca fez! – eu tirei meu sutiã, mas Gerard arqueou uma sobrancelha, desconfiado, eu teria que falar algo que o deixasse maluco. – Ué, não me quer? Ótimo, então a vadia com que você transou hoje é bem eficiente.
- Eu não transei com ninguém hoje, ainda, nem ontem, estou sem sexo há quase um mês! Isso,me deixa louco, você vai pagar.
Gerard tirou a jaqueta e camiseta preta, em seguida morri de tesão quando ele tirou a calça, já com a cueca branca com uma ereção enorme, ele sentou na cama, pegou a chave no bolso da calça e abriu as algemas e a corrente. Senti, depois de um mês, meus pés, tentei não pensar neles. Gerard subiu por cima dele, me olhou nos olhos. Então ele uniu nossos lábios, seus lábios eram tão macios que me esqueci de querer vingança, eu só queria beijá-lo naquele instante. Deixamos nossas línguas se unirem em movimentos furiosos, ele estava atingindo a minha garganta. Eu comecei a passar as minhas mãos nos ombros dele, afundando as minhas unhas, ele gemeu baixo quando as suas mãos tocaram a minha barriga enorme, desceu lentamente até as minhas coxas. Partiu o beijo contra a minha vontade, eu sabia que era a hora da ação.
Eu respirei fundo, Gerard foi abrindo as minhas pernas, as deixando bem separadas, ele sorriu e passou os dedos sobre os pequenos lábios, subindo até o clitóris. Os tirou, verificando o quanto eu estava úmida para recebê-lo dentro de mim. Ele passou suas mãos sobre seus cabelos, colocando-os para trás, posicionou a sua boca no meu clitóris e o chupou com força, em seguida fez movimentos de vai-e-vem com sua cabeça, com ele preso em seus lábios, era muito prazeroso. Eu tinha me esquecido de como era bom transar com Gerard, principalmente o sexo oral dele, era prefeito. Eu gritava com força, segurando os travesseiros com força, eu jogava a minha cabeça para trás, segurei os cabelos dele que apenas começou a fazer movimentos circulares com a língua, fazendo pressão e deixando mais umedecido para colocar em sua boca novamente. Ele chupou de novo, depois soltou, eu tive um orgasmo quando ele deu leve selinho sobre a região. Gerard parou, sentando na cama, sentei ao lado dele, abaixei a minha cabeça, coloquei as minhas mãos sobre o pano da cueca branca com a ereção pulsante. A puxei para baixo, tirando ele do corpo de Gerard. Em seguida, eu segurei a ereção com força com uma mão e comecei a masturbá-lo rapidamente, fazendo com força e rapidez os movimentos de vai-e-vem. Fiz Gerard começar a gritar de prazer, ele pedia mais rapidez e eu atendia, olhando sua ereção que me encantava, mas rapidamente ele teve seu primeiro pré-gozo então eu parei. Eu deitei na cama de pernas abertas, Gerard passou a língua sobre seus lábios macios, deitou por cima de mim, com delicadeza, por causa da minha barriga. Ele simplesmente segurou uma perna minha pro alto até a altura do peito dele, jogando por cima de seu ombro, eu estava um pouco desconfortável, mas Gerard não.
De repente, Gerard me penetrou com uma força inacreditável, eu gemi alto, sentindo um prazer inestimável. Seguida por ele, unimos nossos lábios num selinho que eu resolvi aprofundar assim que Gerard começou a se movimentar dentro de mim com força, eu achava que ia sangrar, nossos lábios se tocando suavemente eram tão doces e molhados. Passei a mão nos cabelos dele enquanto, no meio, ele segurava a minha perna em cima de seus ombros, fazia movimentos de vai-e-vem rápidos e forte, eu às vezes gritava de dor e prazer, Gerard deu uma investida longa, indo até o meu fundo. Seu membro dava espasmos dentro de mim, Gerard segurou a outra perna e tirou a outra, pediu para eu abraçá-las na altura dos meus seios, assim eu o fiz. Ele segurou as minhas coxas, voltando aos movimentos de vai-e-vem mais forte, nossos gemidos estavam muito altos, Gerard deu um selinho em meus lábios bem longo, ele teve mais um pré-gozo. Gerard deu um grunhindo, comecei a ter contrações fortes, Elena estava espiando nossa transa atrás da porta, em seguida, Gerard gozou muito sendo seguido de mim.
- Eu quero mais, sentia saudade de nós fazendo pra valer, valeu, mais uma vez, a pena esperar.
- Eu sei, vem pra cama. Topa uma rapidinha sem preliminares? – ele se deitou ao meu lado, senti algumas contrações, mas pararam.
- Está sentindo contrações, é melhor a gente fazer devagar. – eu sentei no colo dele, arranhando em seguida sua barriga.
- Eu aguento!
- Saí do meu colo, ok, girl.
Gerard olhou para mim, eu voltei a deitar, sentindo mais contrações, ainda mais fortes, mas tentei disfarçar. Segurei o seu membro e comecei a alisá-lo. Gerard me devolveu um sorriso sujo, eu desci o meu rosto e comecei a beijar toda a sua extensão, Gerard teve uma ereção na hora. Tirei a minha boca e deitei na cama, senti ainda mais contrações, eu fechei os olhos para não pensar na dor, Gerard veio até mim, beijando meus mamilos e, em seguida, sugando um deles. Dei um gemido de prazer, ele intensificava e chupava meu outro mamilo, já rígido pelas carícias de Gerard, senti rapidamente seu membro me invadir com força. Segurei o travesseiro e comecei a movimentar meus quadris contra os quadris de Gerard. Nossos quadris estavam num movimento de vai-e-vem intenso, Gerard passava a língua por cima do meu mamilo em movimentos circulares perfeitos, me deixando ainda mais louca de prazer. Estava sendo muito bom, mas as contrações voltaram. Gerard chupou meu seio com força, nossos quadris involuntariamente se chocavam mais rápido, as contrações aumentaram, na hora que meu prazer triplicou, eu tentei dizer sem fôlego:
- Pára, Gee, eu não aguento mais...
- Hum, vai gozar, adoro isso. – ele intensificou, beijando loucamente meu seio e se chocando contra meu quadril, Minha bolsa rompeu e nós nos molhamos.
- Não, eu vou ter o nosso filho agora.
As contrações aumentaram, eu gritei de dor e Gerard saiu da cama confuso. Colocou a cueca branca, pegando uma bermuda dentro do guardarroupa, a vestiu e gritou:
- Elena, Elena! – ela apareceu no quarto meio confusa, Gerard estava extremamente suado, com os cabelos pingando. – vai ter o bebê agora. O que eu faço?
- Esteriliza facas, coloca dentro de uma panela desinfetada com álcool ou whisky, enche a banheira, pegue toalhas limpas e frauda para quando ele nascer.
- Tchau, , seja forte.
- Ela é forte... – então ele saiu do quarto. – Senão ela tinha te deixado, vamos ver. – Elena abriu as minhas pernas e olhou. – Cinco centímetros de dilatação, ele vai ter que nascer agora. Força, menina !
Eu fiz bastante força, depois ela pediu para eu parar, eu respirei fundo e estava chorando. Elena olhou e levantou a mão, então eu fiz força...
Duas horas mais tarde eu ainda estava fazendo força e o meu filho não nascia, Gerard sentou atrás de mim e eu deitei a minha cabeça em seu colo. Ele estava me dando força, então eu fiz força mais uma vez, Elena sorriu e disse:
- Hum, eu estou vendo a cabeça, agora faça mais força por mais tempo, ele está vindo. – Gerard e eu demos um selinho longo, eu empurrei com muita força, a dor era imensa, eu achei que fosse morrer. Depois eu parei, respirando fundo. – Ele está quase saindo, faça força, menina... Agora!
Eu fiz muita força, Elena colocou as mãos sobre a minha intimidade e puxou a criança, ela sorriu muito, eu ouvi o choro forte do meu fliho, Gerard se levantou, me deixando na cama. Eu estava curiosa e fraca por ter feito tanta força.
- Elena, o que é?
- Parabéns, mamãe, é um lindo menino! – eu comecei a chorar.
- Deixa eu vê-lo um pouco.
Gerard segurou meu filho nos braços e o levou embora, eu comecei a chorar com mais intensidade, juntamente com o neném que estava nas mãos do monstro, eu fiquei aflita, queria ver meu bebê. Elena sentou na cama, me abraçando forte. Gerard voltou com o meu filho limpo e com frauda, ele colocou no colo. Coloquei aquele pequeno ser para mamar e sugar o meu leite, ele se acalmou, segurando sua mão em meu dedo indicador. Eu estava encantada por ele desde que eu soube que estava grávida. Gerard sentou na cama, me assustei e ele também não entendeu nada, mas perguntou:
- Que nome você vai dar pro nosso filho?
- Meu filho... – Gerard não gostou do que eu disse, mas não falou nada. – Vai se chamar Arthur Lee Way.
- Como você quiser, esse é o meu nome do meio, adorei, Way. – ele deu selinho nos meus lábios.
Arthur era bebê de mais ou menos uns 55 cm, ele tinha sua pele tão branca quanto a neve, gordinho, deveria pesar quase 4kg, cabelos brilhantes, macios e extremamente negros como a noite mais escura. O seu narizinho era angular, pequeno e arrebitado como o do pai, afinal das contas, Arthur parecia uma mini cópia de Gerard. Eu fiz carinho em seus cabelos negros, Arthur acabou dormindo mamando, então Gerard novamente o tirou de meus braços, o fazendo arrotar e ele o levou embora, o meu filho era a coisa mais doce e mais linda que eu já tinha visto na vida e, como Elena falou, ele não poderia viver num ambiente como aquele, onde o pai tratava a mãe dele como se fosse um bichinho de estimação.
Gerard voltou para a nossa cama, eu estava muito cansada e sangrando muito, ele olhou nos meus olhos me intimidando. Senti seu hálito de whisky, ele tinha bebido depois de colocar meu filho para dormir, eu perguntei:
- Como Arthur está?
- Dormindo como um anjo que ele é. Você não pode me deixar, porque se fizer isso, nunca mais poderá ver o nosso filho Arthur. – eu não entendi, então eu sentei na cama. – Bem, os seus documentos venceram e, bem, eu não legalizei depois do nosso casamento para você ter o seu Green Card. Você está, oficialmente, ilegal e se você tentar fugir com nosso Arthur, eu ligo pra imigração e peço legalmente a guarda do menino, eu sou americano e o Arthur também, nunca vão te deixar, nessa vida, ficar com ele.
- Você é um monstro! – então eu lembrei da Dra. Andreas e talvez era isso que ela estava tentando me avisar, que ele me ia deixar ilegal após o nosso casamento e então eu não teria direito de ficar com o Arthur porque ele é cidadão americano, para caso eu pedisse o divórcio. – Era isso que a Dra. Andreas tentou me falar, mas eu estava cega de ciúmes e não deixei.
Eu dei socos no peito de Gerard, ele gostou, como se eu estivesse fazendo carinho nele, eu não ia ficar sem o meu bebê, que depois de mim, era a segunda maior obsessão na vida de Gerard Way...



Capítulo Oito

No mês seguinte, fui torturada por Gerard. Ele somente deixava Arthur comigo quando o menino precisava mamar, o resto ele fazia sozinho. Eu estava ficando maluca, eu precisava do meu Arthur, eu tinha que tirar o meu bebê do domínio do monstro.
Um dia, Gerard recebeu uma ligação esquisita, deveria ser uma de suas amantes ou fazer show em algum lugar no mundo, ele deu o Arthur no meu colo, brincando, ele sorria tão lindamente, ele gostava de ficar comigo e eu com ele, me dava paz em meio ao inferno. Gerard deu um beijo no alto da cabeça de Arthur e me deu um selinho longo.
- Vou ter que viajar pra fazer uns shows com My Chemical Romance.
- Tchau!
- Nossa, nem vai me beijar? – eu coloquei Arthur em pé no meu colo, revirei meus olhos, dando um selinho em seus lábios, mas algo acontecia quando eu tocava aqueles lábios, eu quis aprofundar o beijo, Gerard colocou sua língua em minha boca, eu a chupei com gosto, suas mãos desceram a minhas coxas, mas eu parti o beijo rapidamente. – Eu devo ser louco mesmo, eu adoro o gosto dos seus lábios nos meus, são tão macios, viciantes como drogas, doces e volumosos.
- Pelo menos você gosta, eu ainda não entendo como ainda enlouqueço com seus beijos e suas caricias depois de tudo. – eu coloquei Arthur na cama, ele ainda estava feliz.
- Você desperta o pior de mim, eu nunca fui assim, eu estou louco pela luxúria, só penso na química dos nossos corpos quando transamos e só isso que importa pra mim, você é um doce veneno com gosto de luxúria, faz meu corpo não pensar em outra coisa 24 horas por dia, quer testar a minha teoria? Nada me satisfaria mais. – eu deixei que Gerard deitasse sobre mim, desfez o laço da minha camisola, deixando meus seios descobertos, isso nos encheu de tesão.
- Concordo, você também é um doce veneno para mim, me entregando aos seus desejos sujos, quase todos eu gosto.
Senti sua mão invadir a minha calcinha, seu dedo indicador fazendo leves movimentos sobre meu clitóris, me fazendo gemer alto. Gerard começou a sugar meu seio com vontade. Por causa do meu resguardo, nós não fazíamos sexo há um mês, ele tirou a boca para cuspir o leite que tomou sem querer. Gerard apertou meus seios com as mãos, depois ele colocou a mão dentro de seu short preto e começou a se masturbar bem rápido. Sacudindo a cabeça, ele retirou seu membro para fora, eu abaixei a minha calcinha. Gerard deitou por cima de mim, eu abri as pernas e então Gerard me penetrou com delicadeza, nós gememos alto, unimos nossos lábios enquanto nossos quadris se chocavam um contra o outro. De repente eu comecei a ficar cansada, Gerard passou seu narizinho sobre meu pescoço e em seguida mordiscou levemente, me acendeu eu mexi meus quadris com mais força. Mas de repente Arthur começou a chorar alto, eu tirei Gerard de cima de mim e fui ver o meu bebê. Eu o segurei no colo e olhei a frauda que estava cheia de xixi e implorei para Gerard, dizendo:
- Gerard, por favor, deixa eu trocar a frauda dele, eu nunca o vi sem roupas.
- Ok, girl. – ele me jogou uma frauda, pomada de assaduras e uma caixa de lenços umedecidos. Tirei a frauda suja e a joguei no chão, passei os lenços umedecidos no bumbum e no seu pequeno membro. – Bem dotado que nem o pai dele. – eu revirei os olhos, passando o creme de assaduras nele.
- Duvido que nisso ele puxe a você, pode ser que sim, mas a única coisa que não quero que ele seja igual a você, é no caráter.
- Falou bem, mas há cinco minutos, você estava quase gozando com o mau caráter aqui. - ele apontou para si mesmo enquanto fazia as malas. Coloquei a frauda em Arthur, então o abracei.
- Como se eu tivesse escolha.
Nos dias que Gerard não estava, eu tive paz. Fiquei com meu filho, até passeei pela cidade. Era outono e tudo estava lindo no Central Park, com Arthur dentro do carrinho, ele era um pobre ser inocente, fruto da minha inconsequência com Gerard num dia de inverno. Eu voltei para o apartamento com o menino e o dei para Elena e coloquei meu casaco no chão. De repente comecei a ouvir vozes me chamando, sussurrando:
- ... ... Se você quer ficar com o seu bebê, tem que... , ...
- Pare. – eu tentei tampar meus ouvidos.
- , se vingue dele! – a voz era mais forte e mais alta.
- Pare agora! – eu gritava sem parar. Sentei no chão.
- , o mate se não ele vai te matar... , , linda menina.
- Sai!
- Menina ... – eu olhei, era Elena com Arthur no colo, chorando. Segurei firme o bebê, ele queria mamar, então dei meu seio para ele. Arthur sugava com força meu leite. – O que aconteceu, menina?
- Nada...
Mais tarde, eu coloquei Arthur para dormir, as vozes não me deixavam em paz, eu comecei a correr pelo apartamento com as mãos no ouvido e as vozes voltaram a sussurrar:
- , linda menina... – eu fui para cozinha e peguei um facão na pia. – Isso, mate o monstro...
- Me deixe em paz!
- Ele vai tirar o seu menino.
- Não vou deixar isso acontecer, nunca! – as vozes caíram na gargalhada e bateram palmas.
- Use essa faca. Primeiro corte o seu mal que o monstro deseja, depois ele estará fraco e você o mata...
- Por que eu vou escutar vocês? – eu gritava para as sombras que apareciam ao meu redor.
- Você quer o seu bebê ou que o monstro o leve embora... Menina .
Então eu obedeci as vozes, eu comecei a passar a faca em minhas coxas, fazendo cortes assimétricos. Eu estava tremendo, tirei a minha camiseta e fiz cortes em meus seios, ele estavam sangrando, o sangue escorria pelas minhas pernas e pingavam no chão, eu coloquei de volta a camiseta. Arthur chorou em seu quarto, levei o facão. Mesmo fraca por ter perdido sangue, fui até o quarto dele, deixei o facão no chão, tirei o meu bebê do berço, então ele parou de chorar. Eu olhei para ver se a frauda estava suja, mas não e não estava na hora dele mamar, Arthur quer apenas ficar comigo. Eu o coloquei no colo, sentei do lado da faca e comecei a niná-lo, cantando músicas suaves de ninar. Ele abria e fechava seus pequenos olhinhos negros, bocejava com aquela linda boquinha rosada. Levantei do chão e tranquei a porta para ninguém interromper meu momento com Arthur. Sentei novamente no chão e voltei a niná-lo.
Gerard deu um grito, eu sabia que ia me tirar de Arthur. Coloquei Arthur dentro do berço, ele já estava dormindo com o dedo na boca, sorri e peguei a faca no chão, então Gerard começou a socar a porta, gritando:
- O que você fez com Arthur?
- Pára com isso, Gerard, você vai acabar acordando o Arthur que está dormindo como um anjinho. – ele começou a chorar, socando com menos força.
- Se você o machucou, eu juro...
- Você nunca cumpre suas promessas, eu nunca machucaria meu bebê, Gerard, você machucaria o Arthur com certeza, já que o pobre menino foi o fruto da sua luxúria ou como você disse a sua melhor transa. – eu o interrompi, ele ficava ainda mais desesperado.
Eu vi a maçaneta da porta se mexer, apontei a faca para frente, as vozes estavam me dando força para lutar por Arthur. Gerard abriu a porta, ligou o interruptor, acendendo a luz, vendo que eu estava sangrando, com um facão, toda ensanguentada. Me empurrou e foi ver Arthur, que dormia quieto, mas sujo de sangue. Ele o segurou firme em seu colo, lhe deu um beijo no alto da cabeça. Sabendo que o menino está bem, colocou-o de volta no berço e então eu lhe dei uma facada nas costas, mas a faca não entrou tanto quanto eu gostaria e gritei:
- Deixe o meu bebê!
- Você não o fez naquele sofá sozinha, porra! – então Gerard passou a mão nas costas e vi seu sangue, sorri. – Merda, você é louca!
- Eu era normal até você aparecer na porra da minha vida, eu estaria na faculdade, trabalhando, namorando, me divertindo! Eu seria feliz! A partir de hoje eu vou fazer da sua vida um verdadeiro inferno! – eu passei a lâmina do facão no rosto dele. Saiu bastante sangue, lambi o facão e gostei do doce gosto do sangue de Gerard. – Muito bom, eu quero provar mais!
Gerard saiu do quarto correndo, eu fui atrás dele andando devagar, então ele saiu do apartamento para ir até o hospital, eu fiquei sorrindo, mas joguei a faca no chão e voltei para o quarto de Arthur para vigiar o sono dele...
No dia seguinte, fui tomar banho e depois coloquei só o sutiã vermelho. Abri o guardarroupa, peguei uma camiseta de banda de Gerard toda furada e vesti. Prendi meus cabelos e passei bastante perfume. Comecei a andar pelo apartamento, Gerard estava comendo cereais, ele evitava me olhar, estava apavorado. Eu estava saltitante, Gerard estava com um curativo no rosto e outro nas costas, ele estava tão gostoso sem camisa, que decidi provocá-lo para ver se o medo dele superava o desejo dele por mim.
Então eu sentei ao lado dele, olhando diretamente até seus olhos que me evitavam ao máximo. Passei as minhas mãos nas coxas dele, Gerard quase deu um pulo, mas as minhas mãos foram até seu zíper da bermuda jeans. Eu abri, com um sorriso pervertido, ele meio que tremia. Abri o botão, Gerard ficou nervoso quando eu olhei para a boxer vermelha.
- Me provocando usando boxer vermelha?
- O que você quer? – eu comecei a apertar seu membro por fora da boxer fazendo Gerard gemer baixo, ele tirou as minhas mãos. – Pára com isso.
- Isso o quê? Te dar prazer? Não vou não.
Ele teve uma ereção, eu subi no colo de Gerard e abaixei a boxer um pouco para Gerard sentir que eu estava sem calcinha. Ele gemeu, segurei seu rosto e comecei a beijar seu pescoço, pulando suavemente no seu colo. Eu desci uma mão pela barriga para alcançar seu membro e o coloquei em mim, Gerard segurou meus quadris com firmeza para se chocar contra os dele, nós gemíamos muito alto. Ele dava risadas baixas, como se tivesse esquecido completamente o ocorrido do dia anterior. Ele ia mais rápido, eu queria aqueles lábios macios e doces presos aos meus. Eu segurei seu rosto mais uma vez, uni seus lábios nos meus, eu os tocava lentamente. Gerard sentiu como se fosse uma provocação, movimentava meu quadril mais rápido. Depois de cinco minutos, nós estávamos esgotados, mas não tínhamos parado. Elena ficou assistindo na sala, eu sorria enquanto apertava as minhas unhas nas costas de Gerard. Ele parou, olhando nos meus olhos e gozou. Gerard estava ofegante e suado, eu soltei meus cabelos e saí do colo dele renovada.
Elena se espantou quando viu a sala, a cozinha e o quarto de Arthur todos sujos de sangue e não entendeu nada. A abracei fortemente, então ela me viu com vários cortes, ficou indignada com Gerard e lhe deu um tapa no rosto e gritou:
- Você cortou a menina por outra crise de ciúmes? Ela não merece isso!
- Caralho, não fui eu, sua louca, foi ela, ela se cortou e me esfaqueou ontem à noite! – ele mostrou os seus ferimentos.
- Ele não está mentindo, menina? – eu assenti com a cabeça. – Como já estavam fodendo pela manhã?
- me provocou, sabe que mesmo ela tentando me matar, se ela me provocar, eu transo com ela. Ela é um vício, a quero mesmo sabendo que isso pode me matar, talvez seja amor. – ele riu da própria piada. – Eu tenho uma carta na manga, a partir de hoje, eu não quero você com Arthur, eu comprei leite para substituir o seu.
- Ela vai ficar louca sem o bebê, a menina ama demais o pequeno Arthur.
- Deveria ter pensado nisso antes de me esfaquear ontem...
As vozes começaram a conversar comigo, fazendo planos de vingança contra Gerard...



Capítulo Nove

(Coloque para carregar Evanescence - Imaginary e solte quando aprecer a letra)

Nos dois dias seguintes, fiquei enlouquecida porque Gerard me trancou a poder de sedativos no nosso quarto para eu não ter um ataque. Eu estava morrendo de saudade de Arthur, meus seios doíam porque eu precisava amamentar o meu bebê, eu comecei a chorar quando muitas sombras envolveram meu quarto, as vozes começaram a sussurrar:
- , ...
- O que vocês querem de mim?
- Nos escute... – eu sentei no chão e abracei as minhas pernas.
- Eu fiz o que vocês queriam e eu fiquei sem meu Arthur em meus braços. – minhas lágrimas deixaram a minha vista embaçada.
- Você não o matou? Está com pena de quem quer tirar o seu bebê de você? – eu balancei negativamente a cabeça. – Peça ajuda...
- De quem? – eu fiquei confusa.
- Elena te trará ajuda de fora, de alguém que quer tanto fuder ele quanto você... – eles sumiram do quarto, eu abracei mais forte as minhas pernas e fiquei balançando, batendo a minha cabeça na parede, cantando músicas sem sentido, como canções de ninar sombrias.

- Elena! – eu gritei com força. Ela entrou rapidamente no quarto com Arthur em seu colo, ela me deu o menino, que sorriu ao me ver. Dei meu seio para ele mamar e ele ficou mamando quieto.
- O que você quer, menina?
- Ajuda, eu não aguento mais, preciso de alguém que possa me tirar desse inferno que chamo de lar. – ela me deu um beijo na cabeça.
- Bem, eu conheço uma pessoa, mas não sei se você vai gostar de vê-la. – eu passei minha mão sobre os cabelos negros de Arthur que ainda mamava muito, coitado do menino.
- Aceito qualquer ajuda.
Mais tarde eu escrevi uma carta para minha melhor amiga enquanto Arthur se mexia inocentemente na cama. Ele sorria e eu sorria fraco para ele. Eu comecei a chorar, mas eu teria que, mais uma vez, ser forte pelo Arthur. Elena entrou no quarto e me chamou, eu peguei Arthur e o coloquei no meu colo, indo até a sala e me espantei quando vi Lyn-z sentada no sofá. Eu abria a boca, mas não saía nenhum som, não entendia como ela iria me ajudar.
- Elena me contou tudo o que está acontecendo com você e é simplesmente um absurdo.
- Como você pode me ajudar? – eu sentei ao lado dela e ela passou a mão em meus cabelos.
- Você é linda demais, bem, simplesmente eu teria a solução de seus problemas, Gerard passou dos limites. Eu sei que você deve estar pensando porque eu te ajudaria se meio que você tomou meu marido. A resposta é simples, Gerard fez a gente de marionete para seu próprio prazer.
- Qual é a solução, Lindsey? – ela me mostrou um frasco pequeno de um remédio. – Colocar sonífero na bebida dele... por que eu nunca pensei nisso?
- Isso não é um sonífero, Way! – ela ficou furiosa, – Isso é um... - pausa dramática. – Veneno!
- O quê? Como você quer que eu envenene meu marido? Eu sei que ele é um tremendo filho da puta, mas envenená-lo? Eu posso ir para cadeia e nunca mais ver o Arthur! – o menino começou a chorar. Eu fiquei nervosa, tremendo.
- Esse veneno é quase imperceptível no corpo, se você colocar uma gota no whisky dele, ele vai ficar em coma o resto da sua porra de sua vida, você poderá ser feliz com Arthur em qualquer lugar, acabará com o monstro. Mais de duas gotas, ele morre em meia hora, aí você vai ser presa. Se você se cortar com apenas o frasco do veneno, você morre em duas horas, esse veneno é muito forte, então...
- Está bem, eu vou fazer isso pelo Arthur.
Eu deixei Lindsey segurar Arthur enquanto eu ia no quarto pegar a carta para em cima do criado mudo. As lágrimas começaram a escorrer, mas eu respirei fundo e então voltei a sala. Entreguei a carta para Lindsey colocar no correio, coloquei Arthur no meu colo e Lindsey saiu do apartamento.

I linger in the doorway
Estou parada no caminho da porta

À noite eu tomei um banho longo, depois vi Gerard entrar no quarto de Arthur. Fui até a estante onde estava as garrafas de whisky, peguei a que estava aberta e abri com cuidado o vidro de veneno. As vozes começaram a me perturbar e eu despejei o veneno todo na garrafa.

Of alarm clock screaming monsters calling my name
O alarme do despertador com monstros chamando meu nome
Let me stay where the wild will whisper to me
Deixe-me ficar onde o vento vai soprar para mim
Where the raindrops as they’re falling tell a story
Onde as gotas de chuva caem como se estivesse contando uma história

Eu fiquei nervosa e voltei para o quarto. Deitei na cama, Gerard apareceu com Arthur em seus braços e o colocou na cama ao meu lado.
- Vamos tentar ser uma família feliz essa noite.
- Eu duvido muito.
Era como se Gerard soubesse que fosse morrer. Ele sorriu, tocando os meus lábios suavemente, mas com pressão, como se fosse o último beijo. Eu me assustei e peguei Arthur no colo, indo até a sala onde tinha uma mesa com vinho tinto nos copos e um prato de lasanha. Sentei ao lado de Gerard que comia preocupado. Eu comia de consciência pesada e Gerard me perguntou:
- Você ainda me ama? – eu pensei se ainda o amava apesar de tudo, uma lágrima escorreu.
- Sim, Gerard, mesmo depois de tudo o que você me fez, i love you, my darling. – ele deu uma risada baixa. Então Gerard me deu um selinho longo e em seguida beijou a cabeça de Arthur.
- Agora entendo porque você fez aquilo. – eu fiquei em dúvida se ele sabia ou não que eu tinha colocado veneno no whisky. – Eu vi você colocando veneno no whisky.
- Desculpa, Gee.
- Não, tudo bem. Eu deveria imaginar que uma coisa dessas ia acontecer, afinal, não tenho sido bom para você. – eu segurei seu rosto com força, olhei nos olhos dele e toquei com raiva seus lábios. Em seguida chupei seu lábio inferior.
- Ainda podemos ser felizes... – eu disse entre seus lábios macios e doces.
- Só por essa noite, . – ele me mostrou sua mão cortada profundamente. – Eu deixei Arthur no chão rapidamente, eu achei o vidro no lixo, Lyn-z havia me mostrado esse mesmo veneno. Fiquei com raiva e quebrei o vidro, ele se partiu na minha mão, eu vou morrer em poucas horas, eu me sinto fraco, você merece se libertar de mim.
- Mas eu não quero!
- Pelo Arthur, seja forte!
Nós colocamos Arthur em seu berço, olhamos ele se mexer até dormir, então eu dei a minha mão para que Gerard entrelaçasse nossas mãos e assim o fez. Nós andamos em direção ao nosso quarto, chorando nossa última noite...
Gerard tirou as nossas roupas lentamente, deitando em seguida em nossa cama, eu deitei por cima dele, toquei seu rosto quente, em seguida seus lábios macios com meus...

Don’t say i’m out of touch
Não diga que estou fora de alcance
With this rampant chaos – your reality
Com sua realidade cheia de caos

Gerard segurou meus quadris rapidamente, eu estava pronta, deixei Gerard entrar em mim com força, eu agarrei seus ombros, começando a me movimentar no colo dele. Gerard relaxou as suas mãos nas minhas coxas enquanto eu ia mais rápido, satisfazendo a nós dois...

I know well what lies beyond my sleeping refuge
Eu sei bem que as mentiras estão além do meu refugio de dormir
The nightmare i built my own world to escape
Nos pesadelos eu construo meu próprio mundo para escapar.

Gerard estava ficando mais fraco, então eu parei meus movimentos, dando um beijo na sua testa suada e pálida, mas não saí de cima dele. Suas mãos fizeram carinho em minhas costas e eu o abracei forte, para apenas sentí-lo em mim pela última vez. Ele apenas fazia o mesmo...

In my field of papel flowers
Em meus campos de flores de papel
And candy clouds of lullaby
E nuvens doces de canções de ninar
I lie inside myself for hours
Minto pra mim mesma por horas
And watch my purple sky fly over me
E observo meu céu roxo voar sobre mim.

Eu queria entender por que eu e Gerard não poderíamos ser felizes, pensei enquanto Gerard estava debaixo de mim. Comecei a chorar arrependida, ele não deveria ter fuçado no lixo sabendo das minhas intenções, as vozes não deveriam me perturbar tanto. Eu sabia que o nosso relacionamento nunca deveria ter existido, mas como explicar que na cama somos tão perfeitos? Muitos casais apaixonados queriam um terço da química e do fogo que tínhamos. Eu não sabia nenhuma das respostas. Como eu amava quem me fazia tão mal...

Oh how i long for deep sleep dreaming
Oh como eu desejo muito pelos meus sonhos profundos
The goddness of imaginary light
A deusa da luz imaginaria.

Eu não consegui dormi... Olhei o relógio e eram cinco da manhã. Gerard abriu seus olhos, vendo as minhas olheiras. Passou as suas mãos em meus cabelos e disse:
- Não fique assim, eu te amo...
- Jura?!
- Sim, deveria ter sido melhor, deixei a luxúria me dominar, esse maldito veneno... Vamos levantar.
Eu levantei junto com Gerard, ainda estava muito escuro. Andamos juntos até a janela da sala, ele andou vagarosamente porque o veneno estava acabando com ele. Eu abri a janela, sentimos o vento frio tocar nossas peles, Gerard caiu no chão e eu o abracei fortemente. Passei a mão sobre seu peito, seu coração batia muito fraco...

I lie inside myself for hours
Minto para mim mesma por horas
And watch my purple sky fly over me
E observo meu céu roxo voar sobre mim

Gerard desfaleceu em meus braços, ele havia morrido. As vozes começaram a comemorar. Nem sei por quanto tempo fiquei abraçada ao seu corpo, sozinha, chorando. Ele merecia morrer, mas eu não queria matá-lo, eu estava confusa olhando para a garrafa de whisky. Fechei os olhos do meu amor. Eu fui em direção a garrafa e bebi rapidamente todo seu conteúdo. Se ele estivesse me vendo, estaria infeliz quando tomou consciência do seu mal, eu me mataria. O líquido estava quente e queimava a minha garganta, eu não ia sobreviver, mas eu me lembrei de Arthur, que precisava de mim mais do que Gerard. Eu ia ser presa, ele ficaria sem mim mesmo.
Eu fui até o quarto de Arthur, peguei o meu pequeno ser no colo, sentei no chão e o ninei. Ele estava com fome, então eu dei meu seio para ele mamar pela última vez...



Capítulo Dez

Narração em 3ª pessoa

“Perdoe-me mais uma vez, minha querida. Eu fiz o que achei que fosse certo. Para sempre sua irmãzinha, ”.


ficou mais desesperada, pensando dessa vez no bebê inocente de sua amiga que ainda não conhecia pessoalmente e que talvez nunca conhecesse nessa vida. Mas caiu um pedaço de lenço umedecido cheiroso da carta com uma frase “Arthur vai estar num lugar melhor”. Ela não entendeu até que se sentou no sofá novamente. Tocaram mais uma vez a campainha, ela se levantou e abriu a porta. Era Lindsey com um bebê branco de cabelos negros em seu colo, com o seu bracinho com curativos, como se tivesse tomado várias injeções. Ele era lindo e adorável, Lindsey disse:
- Arthur estará melhor com você.
- O que aconteceu?
- Eu e Elena entramos no apartamento, ele está morto na sala e ela estava no quarto do bebê com ele seu colo, morta. Mas ainda estava quente, estava escrito num lenço umedecido para você ficar com Arthur. – segurou com firmeza o pequeno Arthur. Lindsey se virou e jogou as coisas do menino no chão.
- Obrigada.

se sentou no sofá, o menino sorriu como se sua irmã de alma estivesse com ela de novo...

Capítulos betados por Larissa Console



Fim!!



Nota da autora: Sem nota.



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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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