Aviso: você pode ouvir a música “Don't Trust Me", do 3OH!3, mas não sei se a temática da fic se encaixa no "espírito" da música. Fica à sua escolha.
Capítulo Único
Era ela. Apenas ela. Com aquele vestido preto que mostrava seu colo, deixando qualquer macho da boate querendo ver mais. Suas curvas perfeitas que combinavam com seu rosto deslumbrante e com aquele olhar que media cada um que estava dançando. Ela era caçadora, sem dúvida, mas eu também era. Hoje, um de nós viraria presa.
Apaguei meu cigarro no cinzeiro em cima da mesa onde eu e alguns amigos estávamos, na área dos fumantes, e me levantei com o olhar fixo nela.
- Você não vai...? - Edward perguntou, adivinhando que eu iria atrás dela.
- Ah, sim. Eu vou. - disse, mais motivado ainda.
- Você enlouqueceu? É a Delilah, cara! - Stephen me avisou. Então era um desafio? Melhor ainda. - Ela é tipo "leoa". - um péssimo hábito dele era fazer analogias.
- Então me chame de domador hoje à noite. - e saí sem olhar para nenhum deles.
Atravessei a pista de dança com dificuldade, por causa de toda aquela gente, em direção ao bar, onde Delilah, como disseram, estava sentada, tomando um Martini que reconheci de longe, segurando o copo delicadamente com seus dedos de unhas vermelhas em contraste com o vestido preto.
- Um Martini pra mim. - pedi ao barman, sem deixar de observá-la, com um sorriso de lado. Ela me olhou curiosa, ainda com a taça nos lábios.
Minha bebida chegou assim que a dela acabou. Delilah levantou-se e deu as costas, mas antes que ela pudesse sair, eu a puxei pelo braço.
Isso sempre funcionava.
- Vai mesmo me deixar tomar essa dose sozinho? - lançando meu famoso olhar...
- Sim. Nem o conheço. - disse, seca.
Fail.
- Meu nome é Damon. Já me conhece. Quer me acompanhar? Por minha conta, claro - podem dizer o quanto quiserem que há diferença entre mulheres de respeito e prostitutas, mas no final todas vão pra cama pensando no dinheiro. Umas gastam antes ou indiretamente, outras têm como salário.
- Olá, Damon. Sou Delilah. - ela soltou seu braço de mim e apertou minha mão que o segurava, com um esboço de sorriso.
Bingo.
- Mais um Martini pra minha mais nova conhecida. - pedi novamente para o barman enquanto ela sentava-se no mesmo banco de antes, ao meu lado.
- Delilah... Nome não muito comum. - comentei.
- "Damon" não é exatamene tão famoso quanto John. - debochou.
- Agora você me pegou. - disse, antes de bebermos ao mesmo tempo - Em vários sentidos.
- Por exemplo...? - perguntou, no intervalo de um gole.
- A atenção. Não conseguia parar de te olhar. - sem mentiras, mas sem a verdade escancarada.
- Só você ou seus amigos que estão nos olhando são covardes demais para vir falar comigo e você se habilitou?
- Um pouco dos dois. - Esperta. Edward e Stephen nunca se arriscariam com uma mulher dessas.
- Imagino que deva ser o mais cara-de-pau dos três, então?
Isso me pegou de surpresa, tanto que quase engasguei ao tomar mais um pouco da bebida. Olhei para trás e realmente os dois babacas estavam me cronometrando.
- Só se você gostar de caras-de-pau. - quando se tem a mesma experiência que eu, sempre sabe-se o que responder.
Ela riu ao revirar os olhos.
- Eu conheço sua fama, pegador. - pôs a taça no balcão, aproximando-se de mim e falando baixo o suficiente para que eu pudesse ouvir sobressalente à música - E digo que tenho a mesma. Não serei o prêmio hoje.
Nem um pouco da minha experiência me preparou para isso; para ela.
- Então deve ser por isso que meus amigos babacas me avisaram sobre você? - ameacei-a, no mesmo tom.
- Provavelmente. Devia escutá-los. Você não quer se envolver comigo. - ela chegava cada vez mais perto.
- Vou dar uma chance à sorte. - aproximei-me também.
- Ou ao azar. - provocou.
- Depende do ponto de vista. - devolvi, passando os dedos na mecha de cabelo dela que estava jogada no rosto, colocando atrás da orelha. Clássico.
- Lembre-se: não confie em mim.
- Não confio em ninguém. - e então a beijei.
Enquanto nos beijávamos, nossas mãos perderam os limites e passavam por todas as extremidades do corpo do outro, cada vez mais rápidas, cada vez mais ousadas, até que ela cansou-se de brincar:
- Vamos para sua casa. - pediu, sem nehuma alteração, ao contrário de mim, que estava ofegante.
- Porque não a sua? - lembrei que morávamos três homens em um apartamento, logo nunca havia nada no lugar ou louça limpa.
Depois me toquei que isso soava como se eu quisesse impressioná-la e isso não era comum para mim.
- Eu moro com minha irmã mais nova.
- Tudo bem, vamos então.
Puxei-a pela mão, atravessando de volta a pista lotada até a mesa onde estava antes, porém agora apenas Stephen estava lá sentado com seu cigarro aceso e com a cara emburrada, olhando para o nada.
Quando nos viu, deixou seu cigarro cair da boca - por abrí-la sem medo de parecer idota, o que aconteceu - e queimou a perna.
Peguei meu maço de cigarros, mas na verdade só passei por lá para ver a cena que vi ou algo parecido. Não dava para esconder meu sorriso esnobe.
- Um Kia Soul... - ela elogiou quando abri a porta do passageiro para ela.
- A gente faz o que pode. - repondi, quando entrei e arranquei com o carro.
Depois que passamos pela portaria e recebi os cumprimentos do Sr. Martin, entramos no elevador e parecia que o planeta tinha parado.
Ela me jogou na parede da caixa de ferro e começou a beijar meu pescoço. Pela primeira vez, eu fiquei feliz por morar no 18º andar.
Delilah passava suas mãos pelo meu abdômem por dentro da camiseta enquanto eu a beijava e segurava sua nuca. Chegamos à porta do meu apartamento tropeçando em nós mesmos e demorei mais do que de costume para abrir a fechadura.
Sentamos no sofá - ela por cima de mim - sem desgrudar os lábios até ela o fazer.
- Quero vinho. - pediu, próxima à minha boca.
Porra.
Como tudo estava jogado, a garrafa de vinho estava na mesa ao lado do sofá, acompanhada de três taças usadas, duas marcadas com batom. Bem coisa do Edward se divertir à três.
Ainda com ela no colo, servi as duas taças e dei a menos suja para ela.
Conforme ela bebia, me provocava. Desabotoou minha camisa devagar e desceu seus beijos pelo meu tórax e abdômem.
Delilah abriu meu cinto e jogou seu vestido para trás, depois de tirá-lo. Ela me puxou pela nuca e eu beijava seu pescoço e colo. Não sabia como, mas logo seu sutiã e minha cueca estávam jogados no sofá e não demorou para sua calcinha levar o mesmo fim.
Minha ereção sentia o corpo dela e logo nós éramos um só. Seu quadril ia e vinha no meu colo com a ajuda das minhas mãos. A cada investida minha, seus gritos e gemidos aumentavam, me estimulando a continuar.
Não demorou muito e eu cheguei ao limite e pareceu-me que ela também, mas Delilah não parou.
Ela beijava meu pecoço devagar, na mesma velocidade em que se movia sobre mim, e passava seus dedos em meus cabelos com força.
Até que eu senti uma pressão na área em que ela beijava, seguida de uma dor insúportavel que me tirava até mesmo o direito de gritar. Apenas arfei, debilitado, vi meu peito coberto de sangue e a ouvi dizer, sentindo sua respiração no meu ouvido, mas sua voz já me parecia distante:
- Nunca confie em mim. - e me beijou, me fazendo sentir o gosto do meu próprio sangue na boca dela.
n/a: OLÁ pessoa e PARABÉNS! Você conseguiu chegar ao fim de mais uma shortfic mirabolante da Honey B, dessa vez uma de Vampire Diaries.
Eu sei que isso não tem NADA a ver com a história original, mas eu imaginei como seria se pelo menos uma vez o Damon fosse "ownado" e não o "ownador"... Você entendeu, né? É.
Sim, o Edward que aparece ali em cima é Edward Cullen. Eu escrevi uma coisa bem nada-a-ver então resolvi ferrar com tudo de uma vez. Na verdade, acho que os Salvatore não se dariam bem com os Cullens, mas isso a gente deixa passar, né? Misturar Vampire Diaries com Crepúsculo nunca ia dar certo :S
Enfim, obrigada por ler e espero que tenha gostado *-*
Beijos, Honey B.
Twitter|Formspring.me| E eu mudei o domain do meu Tumblr , agora é essa daí.