Capítulo 1: O sonhador
Em uma terça feira comum, fui à loja de conveniências pegar minhas roupas da máquina. Percebi uma pessoa que não parava de me olhar; ele era bonito, mas eu tinha namorado. Fui pegar minhas roupas da máquina e olha quem eu vejo. Quando fui para o meu carro, tentei despistá-lo, mas ele não foi embora. Pensei comigo mesma: “Vamos lá, amiguinho, você não acha que já ficou demais?”. Quando ele estava me seguindo até em casa, parei o carro na frente de casa e ao mesmo tempo, vi-o descendo de seu carro. Aproximei-me dele e disse:
- Você não tem coisa melhor para fazer na sua vida? Você fica por aí, olha pra mim e me complica. Seus olhos devem estar queimando tanto porque você não tem piscado. Você e eu nunca ficaremos juntos, se é isso que você acha.
- Mas eu só... – ele ia responder mais eu saí andando para minha casa. Quando passei pelo meu carro, apertei a trava, dei uma olhada para trás e o vi me encarando.
Entrei em minha casa, tirei meus sapatos e coloquei uma roupa mais confortável. Depois de alguns minutos, vi alguém batendo na janela da minha sacada. Abri a cortina e vi que era ele; estava segurando uma rosa nas mãos. Peguei uma folha e escrevi bem grande “você é tão sonhador”. Ele deu um sorriso, peguei outra folha e escrevi “mas eu não acredito em todas as coisas que você sonha”. Ele desmanchou o sorriso e eu fechei a cortina. Voltei para o sofá e continuei vendo a TV. Percebi que ele estava me observando por uma brecha da cortina. Abri a janela e disse:
- Pare de me olhar.
Ele pareceu não escutar, então o empurrei e disse novamente:
- Pare de me olhar.
Ele caiu de costas no lixo. Fechei a janela e fui para meu quarto dormir. Eu vou pra cama e acordo, isso não é tão interessante. Escovo meus dentes e vejo meus cães, isso não é tão legal.
Em todo momento e em cada movimento ele está me olhando.
“Você não acha que isso é tão legal, acha?”, pensei.
“Deve ser divertido me seguir, fingindo que temos alguma coisa. Isso está tão bagunçado que você nem percebe que está me assustando”, pensei de novo.
Saí de casa com meu short bege e minha blusa no Mickey, parei na frente dele e lhe disse:
- Você é tão sonhador, mas se quer mesmo saber, eu não acredito no que você sonha.
- Er... – virei-me e saí andando para minha casa, parei de costas para a porta e gritei:
- Pare de me olhar!!
Capítulo 2:
Fechei a porta com força e percebi que o telefone estava tocando. Corri para atender e vi que era .
- Oi amor – disse quando atendi ao telefone.
- Er... Oi... .
- ? O que aconteceu? Você nunca me chama assim, tem algo de errado?
- Er... Não, não tem não.
- eu te conheço, tem sim, me conta o que foi.
- É que eu acho que não... Não ‘ta dando certo.
- Dando certo o quê?
- A gente. Eu acho que não ‘ta rolando, sabe? Acho que deveríamos dar, sabe... Um tempo.
- Co... Como assim? Você está terminando comigo? É isso?
- É, é isso sim. Eu acho você uma chata e não te agüento mais, então não tem nada mais entre a gente.
- É claro que não, você é um idiota, um imbecil e não sabe o que está fazendo. Provavelmente só está terminando comigo porque comeu umazinha aí e gostou, eu... Eu não quero mais te ver. – desliguei o telefone na cara dele e percebi que estava chorando de nervosismo. Limpei rapidamente minhas lágrimas e taquei o telefone com força na parede (deve ter quebrado, mas que se ferre).
Corri para meu quarto e afundei a cabeça em meu travesseiro, ninguém nunca tinha me chamado de chata antes e isso me magoou. Ele era meu amigo desde os 13 anos de idade.
Acordei abraçada com meu travesseiro e meu rosto estava molhado. Levantei e percebi que ainda estava de roupa e que hoje era sexta-feira, dia de trabalho.
Eu trabalho em uma Lan House perto da minha casa, ela fica em uma avenida e por isso é bem freqüentada, principalmente por garotos entre 13 e 20 anos. Foi nessa Lan House que eu conheci , nós íamos lá quando eu me mudei de Chicago para cá, Londres.
Eu tenho 18 anos e moro com minhas amigas , e , mas elas estão viajando, então eu estou aqui sozinha. Eu conheço bastante de tecnologia e informática e por isso nossa casa é toda modernizada. Existem janelas e sacadas por toda casa. Bem, na verdade é um sobrado bem grande,que a mãe da nos deu. Nós ajudamos a pagar o aluguel e as despesas da casa cada uma fica responsável por pagar uma coisa: eu pago as comidas, material de limpeza e tudo que é necessário para casa. paga o aluguel. , a conta de telefone e de água. E paga só a conta de luz, pois ela ainda não trabalha fixamente; faz alguns bicos só.
Capítulo 3: Chegada
Troquei-me e fui dar comida para meus cães. Sim, eu tenho quatro. Dois Beagles (um da e outra da ), uma Dálmata (filhote da ) e um Shit-zu (meu filhote). Depois saí de casa e fui pro trabalho.
Chegando lá vi três meninas viradas de costas para o balcão e elas tinham uma aparência familiar. Uma tinha cabelos compridos e pretos, outra tinha o cabelo mais claro e mais curto que a primeira e a terceira tinha os cabelos ruivos e todo cacheado.
Logo reconheci que era com seus cabelos liso com baby-liss bem feito na ponta, meio curto e com um pequeno laço (sabe aquelas fitinhas tipo presilha, só que bem pequena?) na cabeça; e era vermelho. Seus grandes e chamativos olhos azuis realçavam sua roupa: um short jeans (sim, estava calor, isso é raro em Londres, mas enfim...), uma camiseta branca com uma pequena fada vermelha na ponta e all-star branco. usava um vestido curto (mas não tão curto) colorido que na ponta está escrito “do belive in my dreams...”, um all-star preto com uns fiapinhos pra fora e o cabelo estava preso em maria-chiquinha com uma presilha brilhante de fada. estava usando uma calça jeans skinny preta, uma blusa amarela e um scarpin preto. Seus cabelos estavam soltos e como sempre cacheados. Sua bolsa dourada combinavam com seus olhos verdes.
Cheguei por trás da mesa e perguntei:
- Vão querer algo moças?
- ! – gritou e levantou da cadeira, logo vindo me abraçar.
- ! – depois veio me abraçar.
- !– e por último veio me abraçar.
- Quando vocês chegaram? – perguntei, sentando-me.
- Chegamos hoje, nós íamos para casa, mas daí a ficou com fome e paramos aqui para comer algo. – explicou.
- É, as nossas malas ainda estão no carro.
- Mas pensando bem, a fome passou. – disse
- Então vamos pra casa, tenho bastante coisa pra contar. – joguei meu avental no balcão e disse para – , eu estou indo, ok? Talvez eu volte de tarde.
- Claro, pode deixar que eu aviso para a Helena. – Helena: minha chefe chata.
- Obrigada, tchau
- Tchau.
- , esse menino gosta de você, né?
- Mostra aquele dedo que tem sua aliança pra ele.
- Er, essa é outra coisa que eu tenho que contar.
- Xi. – disse, entrando no carro.
- Vai, conta o que aconteceu .– disse, sentando-se no banco do motorista e eu já estava do lado dela.
- Er, eu prefiro chegar à nossa casa.
- Tá. – disse, sentando-se ao lado de .
Capítulo 4: Cães
Chegamos a casa, vi um carro preto parado bem em frente a ela e uma pessoa encostada no carro.
- , quem é esse? – perguntou, enfiando a cabeça entre os bancos da frente.
- Não... OMG!! – eu disse, percebendo quem era.
- O quê?
- Esse cara ficou me perseguindo a semana inteira.
- Desde quando? – disse com medo.
- Antes de ontem – eu disse.
- Então não foi a semana inteira, cabeçuda – disse.
- Que seja, eu sei que antes de ontem, eu fui à loja de conveniências pegar minhas roupas, aí ele me viu e ficou me seguindo. – expliquei.
- Tenso. – disse, fazendo uma cara engraçada.
- E você sabe como é o nome dele? – disse sem tirar os olhos do garoto.
- Não. E eu achei que ele tinha ficado com raiva de mim.
- Por quê? – as duas me olharam confusas.
- Porque eu o empurrei da sacada da sala. – elas ficaram com uma cara de “meu Deus, como ela pôde fazer isso?” - Ah vai, não é tão alto assim e ele caiu no lixo, nem deve ter machucado.
Nós entramos em casa e sentamos no sofá, quer dizer, eu sentei no sofá porque e correram para o quintal para ver Barney (Beagle da ) e Pancha (Beagle da ).
Barney é um filhote de Beagle marrom e preto. A o adotou quando ainda morava em Nova York; ele tem um ano e já é muito esperto.
Pancha é uma filhote de Beagle também e ela é branca e marrom. A a adotou junto com . Pancha é irmã de Barney (ainda não sei por que botou esse nome nele), ela tem 1 ano e 4 meses e é muito fofa.
A Louise é uma filhote de Dálmata. A a adotou quando nós viemos morar aqui em Londres. Como todas tinham cachorrinhos, ela também quis um e comprou a Louise. Louise é fofa e tem nove meses só.
E por último tem o Hugo, ele é um filhote de Shit-zu. Eu o ganhei quando tinha 15 anos e hoje ele já tem três anos e cinco meses. Ele é branco, marrom escuro, marrom claro e preto.
Capítulo 5: Surpresas
Elas terminaram de “cumprimentar” seus bebês e voltaram pra sala.
- , aquele cara continua nos olhando, ‘ta me dando medo – disse.
- Ah já me acostumei com ele, já.
- Ok.
- Gente, e a ? – perguntou.
- Eu acho que ela se perdeu. – disse com um dedo no queixo.
- Eu tenho certeza que ela se perdeu. – eu disse colocando minhas pernas no sofá.
- Típico da . – disse, fazendo o mesmo que eu.
’s POV
Fui à loja de conveniência comprar um salgadinho para a pirralha que mora lá com a galera (, e ), quer dizer, pra minha irmã querida chamada Katherine. Ah, chega de palhaçada, eu a odeio e ela me odeia. Ainda não sei por que minha mãe me deixou de férias com ela. Poxa, ela só tem seis anos, mas nem o a agüenta.
Eu acho que até o vizinho (Arthur, melhor amigo do ) ouviu os meus gri... OH MEU DEUS, QUE GATA!
Uma menina de cabelo liso, comprido, loiro, com um short bem curto, uma blusa do Mickey e de all-star bege e preto estava agachada, pegando sua roupa na máquina. Fiquei a observando por um bom tempo e não me cansava de olhar para ela. Eu a segui até a casa dela e ela pareceu não gostar disso, pois gritou pra mim:
- Você não tem coisa melhor para fazer na sua vida? Você fica por aí, olha pra mim e me complica. Seus olhos devem estar queimando tanto porque você não tem piscado. Você e eu nunca ficaremos juntos, se é isso que você acha.
- Mas eu só... – eu ia responder, mas ela saiu andando para sua casa. Quando passou por seu carro, apertou a trava, deu uma olhada para mim e eu estava a encarando.
A casa dela era toda cheia de janelas e sacadas, por isso dava pra ver o que ela fazia.
Fui num jardim de uma casa, peguei uma flor de lá e subi as escadas para a sacada que dava pra sala. Bati na janela, ela abriu a cortina e me viu.
Ela pegou um papel e escreveu “você é tão sonhador”. Eu abri um sorriso, então ela pegou outra folha e escreveu “mas eu não acredito em todas as coisas que você sonha”. Desmanchei o sorriso e ela fechou a cortina.
Por uma brecha da janela continuei a observando, ela abriu a janela e disse:
- Pare de me olhar. – eu tinha ouvido o que ela disse, mas não queria parar de olhar, então continuei sem sair dali.
Ela foi até onde eu estava e me empurrou, fazendo-me cair de costas em uma enorme lata de lixo que havia ali e disse novamente:
- Pare de me olhar. – só que dessa vez foi mais alto.
Ela fechou a janela e foi para o quarto. Atravessei a rua e percebi que ela morava na frente da minha casa, entrei nela e fui dormir. Levei alguns tapas da Katherine por não trazer o salgadinho dela, mas eu não me importava, não conseguia tirar aquela menina da camiseta do Mickey. Não sei o nome dela, mas gostaria de saber. Não sei sobre a vida dela, mas gostaria de saber. Eu vou segui-la o quanto precisar para saber coisas sobre ela, conversar com as amigas dela e se preciso, até com os cães; eu sei que eles não vão me responder, mas não custa nada tentar.
Fui pro meu quarto e tentei dormir, não consegui, pois não parava de pensar na garota da camiseta do Mickey (eu preciso descobrir logo o nome dela, ‘ta ficando difícil pensar com esse nome).
Capítulo 6: A visão de
De manhã, acordei bem cedo, saí de casa e fiquei encostado no carro do Arthur, observando cada movimento seu; isso é tão legal. Ela saiu de casa com a mesma roupa de ontem, parou na minha frente e disse:
- Você é tão sonhador, mas se quer mesmo saber, eu não acredito no que você sonha.
- Er... – ela se virou e saiu andando para dentro da casa enquanto eu observava suas costas. ‘Ta um pouco mais pra baixo, ela parou de costas para a porta e gritou:
- Pare de me olhar! – fechou a porta com força e correu pela casa, procurando algo.
Pegou algo roxo e se sentou no sofá.
De onde eu estava, dava pra ouvir a conversa.
Conversa:
- Oi amor.
- Er... Oi... .
- ? O que aconteceu? Você nunca me chama assim, tem algo de errado?
- Er... Não, não tem não.
- eu te conheço, tem sim, me conta o que foi.
- É que eu acho que não... Não ‘ta dando certo.
- Dando certo o quê?
- A gente. Eu acho que não ‘ta rolando, sabe? Acho que deveríamos dar, sabe... Um tempo.
- Co... Como assim? Você está terminando comigo? É isso?
- É, é isso sim. Eu acho você uma chata e não te agüento mais, então não tem nada mais entre a gente.
- É claro que não, você é um idiota, um imbecil e não sabe o que está fazendo. Provavelmente só está terminando comigo porque comeu umazinha aí e gostou, eu... Eu não quero mais te ver. – ela disse nervosa, vi-a chorando e tacando o algo roxo na parede. Correu para o quarto e depois não pude mais vê-la.
Concordei com o que ela disse sobre o tal ser um idiota e imbecil. Que tipo de cara dispensaria uma menina como ela? Ah e agora já sei o nome dela; . Combina com ela. Coitada dela. Nossa, se um dia eu vir a cara desse sujeito, eu juro que pelo menos arranco a cabeça dele. Bom agora é melhor eu atravessar a rua. Ops, quer dizer, ir pra casa senão os caras vão estranhar.
No dia seguinte...
Ela levantou e saiu para... Não sei para quê, deve ser para trabalhar, e eu e os caras vamos numa Lan House/lanchonete de tarde. Enquanto isso, fiquei parado no carro do Arthur de novo. Eu adoro fazer isso.
Ela chegou com mais duas meninas ‘gatíssimas’. Uma era meio baixa e estava usando um short jeans e uma blusa branca com alguma coisa vermelha em baixo que não pude identificar. Ela tinha o cabelo solto e era liso com as pontas cacheadas. A outra era um pouco mais alta, mas não tão alta como ; vamos dizer que era estatura média e vestia um vestido colorido com algo escrito embaixo que também não pude identificar. Ela tinha os cabelos presos em maria-chiquinha. As três usavam all-star e muitas pulseiras no braço. Elas entraram em casa e uns dois minutos depois, as amigas de saíram correndo feito loucas para onde se encontravam quatro cães. Fim ’s POV
Capítulo 7: A verdade
Ficamos esperando chegar e uns 10 minutos depois, ela aprece com as malas. Nós levamos as malas para os quartos, voltamos e eu contei o que aconteceu para elas.
- Ah , não fica mal, o é um idiota, ele não te merece. – disse abraçando uma almofada.
- É verdade, eu sempre desconfiei que ele fosse o canalha que ele se revelou. – disse enquanto brincava com seus cabelos.
- Eu nunca gostei dele, ele é... Feio. Não sei como você foi gostar dele. – disse enquanto fazia carinho na minha cabeça (eu estava deitada no colo dela).
- Eu sei gente, mas ele sempre foi meu amigo e agora diz que eu sou uma chata?
- A gente é mais amiga que ele certo? – concordei com a cabeça – Então nós decidimos o que é certo pra você; e o não é o certo pra você.
- Já sei, – disse – vamos sair hoje de noite e arranjar um gatinho pra , assim ela esquece o .
- Sim, hoje é sexta feira, dia certo pra ir para o PUB.
- Mas eu tenho que ir trabalhar.
- Você vai e depois que chegar do trabalho, a gente te arruma e depois vamos a um PUB.
- ‘Ta, pode ser, mas só não fiquem me empurrando para outros caras.
- ‘Ta, trato feito.
- Agora eu tenho que ir trabalhar.
Capítulo 8: Ela trabalha em uma Lan House/lanchonete
’s POV:
Ai ai, cansei. Oxi, essas meninas não fazem nada. Não tomam banho ou vão para a piscina e elas nem saem de casa, só ficam naquele quarto. Elas nem ao menos colocam um biquíni e vem pra fora, curtir o sol. Bom, os caras já devem estar lá na Lan House/ lanchonete, então eu vou para lá.
- ! O que você ‘ta fazendo encostado no meu carro? – Arthur perguntou depois de destravar o carro.
- Er... Bem... Tchau! – saí correndo para a Lan House/lanchonete e tenho certeza que Arthur ficou indignado com minha resposta.
Quando cheguei lá na Lan House/lanchonete, encontrei , e conversando com as duas amigas de e mais uma ruiva que eu ainda não tinha visto.
- Oi gente. – eu disse, sentando-me do lado do .
- ! Onde você estava? – disse surpreso.
- Er... Olhando uma coisa.
- Que co... Bom, deixa pra lá. Essas são nossas novas amigas: , e . – apresentou as amigas de .
- Prazer. – elas disseram em coro.
- Prazer – eu disse e voltei a fitar o pé da mesa enquanto elas cochichavam algo.
- Meninas, o que vocês vão querer? – disse, aproximando-se de nós. Ela estava vestindo uma calça skinny, uma blusa preta escrita “Love me forever” em verde florescente e um all-star preto escrito converse por toda parte do tênis em verde igual o da blusa. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto.
- Uma Sprite, por favor, . – disse.
- Uma H2Oh. – disse.
- Uma coca, . – disse.
- E vocês, meninos? – ela perguntou tacando o bloco na cabeça do menino que estava no balcão.
- Eu quero Pepsi. – falou.
- Uma Pepsi também. – disse e pôde-se ouvir um “copião” do .
- Um guaraná. – pediu.
- E vo... – ela deixou cair o bloco de anotações quando olhou para mim. Eu fui educado e entreguei para ela.
- Toma, você deixou cair.
- Obrigada. – ela disse, pegando o bloco – Vai querer algo?
“Você”, pensei.
- Não, obrigado. – disse educadamente e a observei indo para a cozinha com pressa.
- Iiih, o ‘ta amarradão na garçonete – disse para , cutucando meu braço.
- Como se você não estivesse amarradão na . – ele bufou e voltou a conversar com . Fim ’s POV
Capítulo 9: Quem ama sofre quando o parceiro não corresponde
Isso só pode ser brincadeira! Esse cara não cansa de me seguir, não? Encostei-me na porta da cozinha e coloquei a mão na cabeça, levando minha franja para trás. abriu a porta, assustando-me. Eu escorreguei em uma poça de sorvete que tinha por lá e me segurou, fazendo nossos rostos ficarem bem pertos. O nariz dele estava quase se encostando ao meu e então perguntei:
- , quantos anos você tem?
- 16. – ele respondeu com um sorriso. Eu me levantei rapidamente e disse:
- Obrigada.
- De nada. – saí correndo para a mesa que as meninas com os novos amigos delas estavam.
- E aí, cadê as nossas bebidas? – Um menino loiro perguntou.
- O está trazendo.
- Ah, sim. Desculpa, não nos apresentei. Esse é o , esse é o , eu sou o e esse é o nosso amigo anti-social com um demônio em forma humana que é a irmã dele, . – o menino perseguidor sorriu e voltou a fitar o pé da mesa.
- O que ele tem? – perguntei para , sentando-me do lado de .
- É que há uns cinco dias atrás, ele levou um pé na bunda da namorada e teve um dia que ele foi à loja de conveniência, apaixonou-se por uma menina de lá e depois disse ele fiou assim, meio...depressivo.
- Por quê? Quem ama não sofre.
- Porque parece que a menina não o corresponde.
- Ah, entendo.
- Aqui está. – entregou os sucos para meus amigos. Levantei-me e fui pro balcão.
depois de um tempo se levantou e veio em direção ao balcão.
- Er... , posso te chamar?
- Claro.
- Bom, err... Eu preciso ver uma coisa na internet, você... Pode me ajudar?
- Claro, vamos.
Saí de trás do balcão, fui até um notebook vago e nos sentamos lá.
Ele me deu um papel com o site para entrar e eu entrei para ele.
Capítulo 10: Desculpas e danças
- , me... Desculpe-me por... Por empurrar você da sacada, é que naquele dia eu ainda tinha namorado e estava meio... Nervosa.
- Eu é que peço desculpas por te seguir, é que eu... Eu... Deixa pra lá...
- É que você... Gostou de mim, é isso?
- Quem te disse isso?
- O , mas é verdade?
- Er... Bem... Sim, é verdade.
- Eu também, er... Como posso dizer...? Eu também gosto de você.
- Sério? – balancei a cabeça positivamente enquanto olhava em seus olhos – Legal.
Eu soltei uma risada e disse:
- Então... – eu fui me aproximando.
- Diz algo. – ele disse também se aproximando, fazendo nossos narizes se tocaram.
- Er... Beije-me. – então ele me beijou.
Uns minutos depois conversando, e foram se aproximando de nós. Nós afastamos nossos corpos e ele tirou os braços de meu ombro.
- Oi gente, o que vocês estão fazendo? – disse.
- É que o me pediu para ensiná-lo uma coisa.
- Ah, nós vamos a um PUB hoje de noite, lembra que eu te falei? – concordei com a cabeça – Você vai vir com a gente, né?
- Claro, eu só vou terminar aqui e já vou.
- Ok. – eles foram se afastando até sumirem de vista, então me disse chegando bem perto de mim:
- Er... Eu moro em frente à sua casa com meus amigos. Se um dia quiser, passa lá.
- Legal. Então qualquer dia, eu passo por lá.
- Ok.
Levantamo-nos e nos despedimos com um selinho rápido.
- Até mais. – eu disse, indo para o balcão enquanto ele ia em direção a porta.
- Até – disse com uma voz calma e doce.
Deixei meu avental no balcão e fui pra casa.
Cheguei a casa e as meninas estavam se trocando em seus respectivos closets.
- Aleluia, . – disse jogando um par de sapatos no quarto da .
- Ah , deixe-a... – disse.
- É, ela estava dando uns pegas no -perseguidor lá no computador.
- Ai gente, não é nada disso. – eu disse – Ele só queria ajuda para configurar a placa mãe do computador dele – menti – e aproveitou para pedir desculpas por me seguir.
- Ah sim. – disse piscando para que agora procurava uma saia no armário de .
Eu me encontrava no meio do corredor dos quartos, só as vendo saírem de um quarto para o outro e tacarem coisas de lá.
- Agora vai se arrumar que a gente já vai para o PUB.
- Ok. – disse, indo para meu quarto que se locava no final do corredor.
estava usando um vestido vermelho e curto com uma faixa dourada na cintura e um all-star preto que ia até os joelhos com o cadarço dourado.
Seus cabelos estavam soltos e ondulados.
estava usando uma mini-saia preta, um top preto coberto de lantejoulas e embaixo estava escrito “I do belive” e uma bota preta até os joelhos. Seus cabelos estavam soltos e com baby-liss (pra variar). Ela também usava uma presilha de coração e uma gargantilha vermelha.
estava usando um top preto que tinha uma manga que terminava no meio do ombro com uns fios grossos que tinha brilhos. Na parte de baixo, ela estava usando um tipo de uma calcinha preta com mais fios grossos brilhantes, uma meia-fina preta super agarrada na perna e uma sandália com o salto fino. adorava o seu cabelo, então enrolou sozinha em casa. No final, estava totalmente enrolado e a maquiagem era preta brilhante.
Fui para meu closet e vesti um short jeans bem curto com um cinto roxo em lantejoulas, uma camiseta coladinha preta com um capuz, atrás estava escrito “Rock Mood” em roxo e na frente tinha a letra M em roxo também no canto da blusa. Vesti uma bota de couro roxa até os calcanhares com salto fino e alto. ’s POV
Saí da lanchonete e segui para casa com um sorriso bobo e enorme no rosto. Quando cheguei a casa, os caras estavam se preparando para ir ao PUB Dance to the Night.
Eu não estava muito afim, não, mas eles disseram que eu precisava sair e me divertir um pouco e me obrigaram a ir. Tomei banho (eu precisava), troquei-me e fomos ao PUB.
Cheguei lá e estava lotado. Os caras sentaram em uma mesa e ficaram falando sobre a bunda da ruiva que estava dançando funk loucamente sendo que estava tocando Complicated da Avril Lavigne. Como eu não queria ouvir sobre aquilo, fui para o bar. Pedi uma vodka pro garçom e fiquei observando os casais dançando coladinhos no ritmo da música. Sempre passava uma daquelas vadias e me lançavam um olhar de “delicia”. Olhei para meu lado e vi uma figura loira que eu conhecia muito bem. Fim ’s POV
Quando chegamos lá ao PUB, as meninas foram ficar com os amigos de , eu fui pro bar pedir uma Moni-Moni (bebida que contém álcool, inventada por mim) e me deparei com ao meu lado olhando a pista de dança. Então, passei a olhar também e fiquei imaginando como seria bom dançar assim.
Ele me olhou e depois olhou pra pista.
A música You Give Me Something do James Morrison começou a tocar, então perguntei pra :
- Você quer dançar? – ele se levantou e disse:
- Claro. – estendeu a mão para mim.
Eu a segurei e fomos para a pista. Nós nos mexíamos lentamente conforme a música. Ele estava com as mãos me envolvendo pela cintura, eu estava com meus braços em volta de seu pescoço e nós estávamos completamente colados.
Nossos rostos estavam muito próximos, mas nada acontecia.
- Como vai? – ele perguntou do nada.
- Bem, eu só acho que estou com a roupa certa para dançar esse tipo de música.
- Relaxe, você está linda.
- Obrigada.
Então ele se aproximou de mim (se é que é possível) e me deu um selinho rápido.
- Desculpe. – ele disse corando. Eu sorri e lhe dei um beijo mais aprofundado.
Quando rompemos o beijo, olhei para o lado e vi a fazendo joinha pra mim.
- Eu posso fazer uma pergunta? – ele disse, encostando sua testa na minha.
- Faça.
- Você quer namorar comigo? – ele disse de um jeito tímido.
- Claro. – balancei a cabeça, ele sorriu e me beijou de novo.
End.
nota da autora: Oi gente, tudo bem? espero que sim, esperoq eu gostem da fic eu fiz com muito carinho e amor.Beijos amo vocês.
nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.