O ar daquela boate lotada de gente estava sufocando o garoto que pousava o quinto copo de vodka em cima do bar. Ele olhava o outro dançando com a namorada e sua boca tremeu involutariamente, não saberia dizer se era de raiva ou de excitação de querer estar ali, junto... dele. Dougie segurava fortemente na cintura da menina, enquanto ela tentava de todas as formas atrair a atenção do namorado para seu corpo que balançava lentamente na batida da música. O olhar de Dougie se desviou da menina, caindo justamente naquele par de olhos azuis que o encarava de longe.
Depois da milésima tentativa de fazer o namorado prestar atenção em seu corpo se movendo à sua frente, a garota começou a discutir com ele enquanto Danny só observava a cena de longe.
- Dougie, eu estou aqui na sua frente e não lá no meio daquela roda de vadias. - Ela estava praticamente gritando já que o som alto abafava qualquer ruído.
- Eu sei, amor, e eu estou olhando só para você. - Como ele ia explicar que as vadias que ele estava olhando, na verdade era um "vadio" de olhos azuis, que por acaso não tirava os olhos dele.
- Só para mim? Ah, tenha dó, Dougie, eu posso parecer idiota, mas eu vi muito bem que você não pára de olhar para o bar, aposto que você queria estar com o Danny, não é? - ela disse, o fazendo estremecer na mesma hora, pensando se ele tinha deixado escapar qualquer coisa ao não tirar os olhos do outro.
- Com o Danny fazendo o quê? - Dougie agora também gritava perdendo a calma.
- Pegando aquelas vadias, groupies ou seja lá quem for aquele bando de galinhas ao redor do seu amigo. - Ela disse por fim, com algumas lágrimas em seus olhos.
- Deixa de ser ridícula, garota, se eu quisesse estar lá, eu estaria! - Ele já berrava com a raiva saltando em suas veias. - Mas eu estou aqui com você, aturando suas infantilidades e seus ataques de ciúmes de sempre.
- Se eu sou tão ridícula, fica aí sozinho e aproveita suas vadias. - A garota saiu batendo o pé, largando-o falando sozinho e abandonando a boate sem ao menos olhar para trás.
Dougie arregalou os olhos para o que tinha acabado de acontecer, não acreditava que tinha discutido com a namorada outra vez. Num impulso, ele praticamente saiu correndo da pista de dança indo em direção ao banheiro e, ao ver isso, Danny o seguiu.
- Dougie, o que aconteceu? - Danny segurou no braço do menor, fazendo-o parar bruscamente.
Sem dizer nada, Dougie abraçou Danny enterrando o rosto no peito dele e se sentiu ainda mais irritado com aquele cheiro entorpecente que invadia seu nariz. Danny se surpreendeu com a reação do menino, mas não demorou a envolver os braços ao redor do pescoço de Dougie.
- Vem... - Danny disse perto do ouvido de Dougie e ele se soltou do abraço, andando atrás de Danny na direção do bar.
- Duas vodkas, por favor. - Danny pediu à bartender, que lançou-lhe um sorriso de canto e um olhar com milhares de segundas intenções. Ele retribuiu o sorriso, repuxando a boca de lado e piscou um dos olhos para a garota, que saiu e não demorou muito, retornando com as bebidas e as entregando na mão de Danny, ainda com o olhar significativo plantado em seus olhos.
Ele apenas sorriu novamente, agradecendo com a cabeça pela bebida e entregou uma delas na mão de Dougie. Não tinha outra pessoa naquela boate que lhe interessasse mais. Não queria admitir isso, mas era a mais pura verdade.
Ele bebeu a dose de vodka de uma vez só, cerrando os olhos ao sentir a bebida descer rasgando por sua garganta.
- Obrigado. - Danny ouviu a voz baixa de Dougie soar ao longe e olhou diretamente para o rosto do garoto, que estava um pouco transtornado pelo o que tinha acabado de acontecer.
Danny deu um sorrisinho para ele, antes dos dois voltarem a caminhar entre as pessoas, até pararem no corredor vazio entre a divisão dos banheiros para os dois sexos.
- Não se preocupe, ela vai voltar. - Danny falou após algum tempo, encostando o corpo na parede e sem olhar na direção de Dougie, que finalmente terminou de virar o líquido em sua boca.
- Eu não quero que ela volte - ele respondeu, com um pouco de ódio carregado na voz. - Estou cansado disso. Preciso de novidade na minha vida.
- Que tipo de novidade? - Danny perguntou, virando a cabeça para o lado, para encará-lo.
- Não sei, me diga você.
- Ah, eu posso listar um monte de novidades para a sua vida, mas tenho uma ótima em mente. - Danny sorriu de olhos fechados ainda com a cabeça na direção do Poynter, enquanto este o encarava sem entender.
- E qual seria... essa novidade? - Dougie quase engasgou, com a voz fraca demais, denunciando que estava ficando um pouco nervoso com a aproximação do amigo, que sussurrou em seu ouvido:
- Eu prefiro te mostrar. - Danny soltou o ar perto do rosto de Dougie, fazendo-o respirar fundo o aroma de álcool que emanava do maior e se arrepiou com a boca entreaberta e totalmente convidativa dele se aproximar ainda mais. Ficou sem saber o que fazer, suas mãos suavam e seus joelhos estavam prestes a ceder a qualquer momento. Sentiu suas respirações se misturarem e fechou os olhos, prevendo o toque dos lábios de Danny nos seus a qualquer segundo.
Não conseguindo controlar o turbilhão de sentimentos que estavam assolando cada milímetro do seu corpo, Dougie virou o rosto no momento que sentiu a boca de Danny encostar em sua bochecha. Tentou controlar a respiração e continuou com os olhos fechados, a boca de Danny cada vez mais próxima ao seu rosto e roçando em direção à sua boca novamente.
- Não... Eu... Não posso. - A voz de Dougie saiu num sussurro juntamente com uma coragem impossivelmente reunida, que fez todos seus músculos doerem ao empurrar o mais velho e sair rapidamente daquele lugar antes que enlouquecesse de vez.
Danny observou o garoto se afastar indo de encontro à porta de saída da boate e piscou os olhos rapidamente, tentando acreditar que eles quase tinham se beijado em público. Imaginou o que os amigos falariam dele, mas olhou em volta e não encontrou nenhum. Apenas Anthony se agarrando com uma menina qualquer em um canto. Coisa que ele faria, e devia estar fazendo naquele momento. Só não o fez porque quem ele queria estava indo embora naquele momento. Olhou fixamente para o copo que segurava e sentiu sua boca um pouco seca, desejando ainda mais que ela estivesse próxima do que nunca à alguém tão proibido para ele. Balançou a cabeça rapidamente, e olhou em volta, tentando desesperadamente achar quem o havia abandonado. Localizou Dougie já próximo à porta e saiu correndo, tentando impedi-lo de sair e realizar o desejo que esmagava o seu peito.
Dougie o olhou completamente atordoado, não sabia como ele podia estar sentindo aquilo pelo seu melhor amigo, ainda mais tendo uma namorada que ele amava. Quando já estava perto de seu carro, ele sentiu que estava sendo puxado com força e logo em seguida recebeu um beijo tão intenso que ele nem teve tempo de raciocinar.
Danny sentiu o vento cortar o seu rosto e sua respiração ficar cada vez mais difícil com a aproximação do menor, mas ele já não se importava, só queria saber que era correspondido. Dessa vez, Dougie não se importou com a mão do maior percorrendo por todo seu corpo e parar no botão de sua calça. Danny, por sua vez, deslizou a mão por cima da excitação de Dougie, que já estava mais do que evidente. Ele sorriu com a reação do menor ao seu toque e mordeu seu lábio inferior em resposta. Danny puxou a cabeça de Dougie para trás e começou a depositar beijos em seu pescoço, fazendo-o gemer baixo em seu ouvido e sentiu seu membro pulsar contra o corpo dele, ao ouvir o som dos seus gemidos que quase o levavam à loucura.
Todas aquelas sensações eram tão inesperadas que Dougie tinha certeza que estava ficando louco por um momento, sentindo toda sua excitação, lutando para não sentir tudo aquilo, mas era evidente que a cada beijo de Danny essa excitação só aumentava e ele podia sentir que Danny também parecia estar no mesmo dilema. Ambos desesperados por algo que nem eles sabiam o que era, sentindo suas respirações ficarem mais ofegantes a cada segundo. Nada mais importava. Nem mesmo que eles estivessem em um estacionamento.
Daniel procurou desesperadamente o cinto de Dougie, enquanto não soltava suas bocas de jeito algum, dificultando a respiração de ambos em algumas vezes.
Assim que conseguiu afrouxar o cinto, o arrancou de uma vez só e enfiou as mãos por dentro da boxer do menor, vendo-o fazer uma cara de súplica ao sentir o contato da mão de Danny com seu membro já rígido. Dougie mordeu seu próprio lábio assim que Danny começou a masturbá-lo rapidamente enquanto o mesmo mordia o canto de seu pescoço. Danny ficou de joelhos, acabando de retirar a calça de Dougie num puxão que levou sua boxer junto e enfiou o membro do menor todo de uma vez em sua boca. Dougie deixou a cabeça pender para trás, e colocou as mãos em cima do teto do carro, numa tentativa desesperada de se agarrar à alguma coisa. Era inexplicável a sensação que teve quando sentiu a boca de Danny invadir seu pênis e começar a chupá-lo sem pudor algum no meio daquele estacionamento totalmente vazio. Danny, por sua vez, aumentou a velocidade dos movimentos e, vez ou outra, mordia lentamente a glande, com todo o cuidado para não machucar Dougie, que não tardou a gozar em sua boca, fazendo-o sorrir com o feito. Levantou rapidamente para selar sua boca na do mais novo outra vez, que retribuiu, sentindo suas línguas se tocarem numa harmonia perfeita.
Tudo que Dougie pensava era em como estava satisfeito enquanto intensificava cada vez mais seus beijos, sua boca e a de Danny pareciam ter sido feitas uma para a outra. Mesmo depois de ter gozado na boca do maior, ele ainda sentia um calor, um tesão que a cada beijo ficava mais intenso, e a sensação de serem descobertos a cada minuto que eles passavam ali. Até que, em certo momento, com a música muito alta e suas respirações mais ofegantes do que nunca, ele começou a beijar o pescoço de Danny, acariciando seu tórax e fazendo caminhos de beijos em suas entradas, até tirar a calça dele de uma vez só, com uma rapidez fora do comum. E sem pensar duas vezes, começou a lambê-lo, com movimentos cada vez mais selvagens e desesperados. Danny começou a gemer muito alto, sabendo que naquele momento ele estava entregue aos desejos do pequeno.
Sem aguentar por muito tempo, Danny virou o corpo de Dougie de frente para o carro, segurou nas mãos dele com força e prendeu-as junto ao seu corpo, invadindo sua entrada por trás com toda a força que conseguiu reunir.
Dougie não conseguiu se conter e gritou ao sentir o membro de Danny o penetrar com tanta vontade que achou que não fosse suportar. Daniel investiu cada vez mais forte, segurando na cintura do menor, impulsionando seu corpo contra o dele e gemendo baixinho em seu ouvido. Sentiu o desejo percorrer cada vez mais pelas suas veias e a paixão apertar seu coração, como se não conseguisse segurá-la por muito tempo. Como se ela tivesse o poder de espalhar para quem quisesse ouvir que o que sentia por Dougie era muito maior do que uma simples amizade.
Aquilo era muito bom, apesar da dor, mas a cada investida de Danny, Dougie tinha certeza que a amizade tinha ficado para trás a muito tempo - eles não admitiam, mas sabiam que estavam apaixonados e a cada gemido ofegante de Danny essa sensação só aumentava. Danny apertava cada vez mais Dougie contra o carro ao mesmo tempo que o masturbava. Aquilo estava ficando perigoso, mas nenhum dos dois queria ou conseguiria parar. Dougie gemia cada vez mais alto como se quisesse libertar algo preso em seu peito, até que Danny mordeu sua nuca de uma forma inesperada, mas totalmente excitante recomeçando o turbilhão de sensações.
Dougie respirava descompassado e gozou no carro assim que Danny deu a última estocada ao mesmo tempo que gozou dentro dele. Sentiu o corpo do maior encostar pesadamente no seu e o ar retomar aos seus pulmões assim que Danny saiu de dentro de si. Estava exausto e teve a maior das certezas do mundo naquele momento. Estava completo e totalmente apaixonado por Danny Jones. Como nunca tinha percebido aqueles olhos azuis sempre o encarando com avidez ou fazendo piadinhas com suas atitudes? Danny beijou o pescoço do pequeno, afastando os cabelos de sua testa molhada e Dougie sorriu para o nada, vendo o quanto ele podia ser carinhoso com pequenos gestos. Afastou seu corpo de Danny, na tentativa de colocar sua roupa de volta e logo depois sentiu os braços fortes do mais velho envolver seu pescoço e voltar a beijar sua boca com delicadeza dessa vez.
- Isso foi... inexplicável. - Danny sussurrou em seu ouvido.
- Com certeza. - Dougie respondeu sorrindo para a cara de safado que o maior fazia.
- Finalmente posso dizer que guardo um segredo com você, Poynter. - Danny sorriu abertamente, lançando um olhar totalmente safado para o menor.
- Isso é muito mais do que um segredo, Jones. - Dougie falou, retribuindo a mesma expressão do maior, que gargalhou, preenchendo o estacionamento vazio com sua gargalhada exagerada.
- Quer continuar o que aconteceu aqui lá em casa? A gente pode, sei lá, tomar um banho juntos. - Danny sorria de canto, mordendo o lábio inferior e ficando excitado só de imaginar um banho junto à Dougie.
- Claro, por que não? - ele falou, tentando se controlar para não agarrar o outro ali mesmo.
Danny e Dougie entraram no carro sorrindo, não só porque aquilo tinha acontecido na vida deles, e também porque era mais do que proibido.
Porém, algo era mais do que certo: eles nutriam o mesmo sentimento um pelo outro, e isso já bastava para os dois.
FIM
n/a Lola: Oi gente. Antes de qualquer coisa, eu quero pedir que, se você que não gosta de slash veio aqui só de curiosidade, não esculache na caixa de comentários, mande um e-mail se quiser xingar a gente, rs.
O nome da fic é graças a LoveGame da Lady Gaga, lógico e que, de início, eu nem pensei nela pra escrever a fic, mas a Honey se inspirou com ela e eu acabei ouvindo no final tb, hehe.
Enfim, uma slash Joynter, comolidar? hihi. Adoro slashs, e espero que vcs gostem dessa, que foi feita numa madrugada insana das 5 às 7 manhã HAHA <3
Thanks Honey querida que escreveu essa fic comigo, e teve a paciência de me aturar, ela sabe o quanto eu sou chata rs
Thanks Dougie Poynter amor da minha vida, que por mais que eu queira te pegar, o Jones combina mais com você e não o Fletcher /euacho mimimi e muito menos a Frankie oi 1bj.
E thanks geral que leu, tomara que vocês gostem, eu sei que slashs não são lá muito bem-vindas, mãããs vamos superar isso, né pessoas? Afinal, it's just a story xD
N/a Honey: Hello estrelinhas coloridas Txia Honey na área e ai gostaram? hahaha ual nossa primeira fic heim Lolypopi, começamos muito bem, essa fic nasceu depois de muito ouvir Lady Gaga, e de não termos muita coisa pra fazer, e foi como uma experiencia extra-corporea, haha nós escrevendo e eu nem acreditando, que estava escrevendo mesmo isso, Lolita tbm ficou assim né amore. Claro que não poderia ser com outros se não nossos amados Danny e Dougie, espero que vocês não tenham preconceitos, é só isso.
Aaaaaaaahh!! não esqueçam de nós no twitter. beijos pra vocês e o Jones pra mim.
P.S.: Brigaaaada geral à Mari, que aceitou betar essa coisinha aqui na maior boa vontade e ter que aturar a chata da Lola aqui rs :D