- , me traga uma cerveja, por favor, amor? - Disse uma voz masculina que vinha do outro lado da cama, da qual dormia.
- Tá legal. Já vou pegar, Robert. - Respondeu . - ROBERT?
- O que houve dessa vez, ? - Respondeu ele.
se escondeu por baixo das cobertas, rezando para que fosse o Robert Pattinson e rezando um pouco mais para que não fosse. Robert Pattinson? Como pode...? Na cama? Com ela? Muito estranho, super estranho, hiper estranho. levantou da cama sonolenta e foi pegar a cerveja que o suposto Robert Pattinson tinha pedido. Foi tropeçando em tudo, até no próprio chão, até chegar à geladeira infeliz, dentro da qual guardava muitos chocolates. pegou a cerveja dele e um chocolate. Pegou o celular para conferir as horas e...
- Nove e meia... DA MANHÃ, PORRA! - gritou, procurando as roupas espalhadas pelo chão.
- Qual o problema de ser essa hora, ? - Disse ele.
Sim, definitivamente, era ele. Saindo daquele cobertor, com aquele samba-canção azul-marinho, indo em direção à menina. Ela não sabia onde esconder a cara. Apenas sorriu amarelo e saiu correndo porta afora, deixando o menino boquiaberto do lado de dentro do quarto. Apertou o botão do elevador e ficou esperando ali. Parecia que para ela tinha tudo para dar errado. O elevador demorou cerca de 30 minutos para chegar à porra do andar dela. Quando chegou, ela agradeceu mentalmente por isso. Chegou lá embaixo e correu em direção à porta. Pediu um táxi urgentemente e, com seu All star na mão, porque não teve oportunidade para calçá-los, ela esperou, até que o táxi apareceu para ela, para que ela pudesse colocar seu tênis. Entrou no carro e disse:
- Por favor, me leve ao centro de Nova Iorque e me deixe em frente ao F.B.I., de preferência, tudo bem?
- Por mim tudo bem, senhorita. Mas você prefere ir pela direita ou pela esquerda?
- Sinceramente... Tanto faz. O caminho mais rápido para mim estará de bom tamanho.
ficou olhando para a parte de trás do carro, esperando que Robert não a seguisse.
Calçou o tênis e saiu correndo assim que o táxi parou. Nem se lembrou de pagar ao taxista. Entrou pela porta, correndo mais que carro em Fórmula 1, e foi direto para a sala de Ciências Humanas e Animais, onde lá a esperava uma e uma , com um papel na mão. olhou desconfiadamente para e perguntou:
- O que é esse papel, sua louca? - olhou com um pouco de ironia para e riu.
- , é só apenas mais trabalho para nós três.
piscou e riu. fez uma careta e pegou o papel. Revirou os olhos e disse:
- Assassinatos outra vez, ?
Ela apenas mostrou a mão num sinal positivo. sorriu e entrou na sala de Ciências Humanas, bocejando e segurando seus cabelos num rabo-de-cavalo.
- , dessa vez nós iremos mais longe. – Disse com um sorriso.
- É mesmo? E aonde eu irei? – respondeu com cautela.
- Você? Aonde nós iremos. – Disse , corrigindo.
fez uma careta e concordou.
- Ok. Aonde nós iremos?
- Alaska e depois resolveremos algumas coisas em Londres, amiga. Nunca fomos tão longe assim e nunca viajamos tanto assim. Incrível.
- Ala... Alaska? Você está definitivamente retardada. – Respondeu , assustada.
- Não pense coisas, amiga. Alaska é muito longe, mas serão apenas 3 dias lá. Relaxe. Depois estaremos em Londres, para o FBI de lá, que tem equipamentos adequados para a pesquisa. – disse e sorriu satisfeita.
fez uma careta, que fez e rirem em coro, revirando os olhos e direcionando os de para . era o cientista dali. Era muito inteligente e, além de ser inteligente, era o homem mais cobiçado do FBI e despertava todo o tipo de interesse no resto de NY. Ele e eram bem amigos e ele também sabia que a melhor amiga de gostava dele.
Ele também sentia algo por , mas ele sempre afirmou que foi questão de tempo para aquilo não passar de um amor passageiro, sendo que ele também nunca confirmou não estar na dela, deixando louca de dúvidas; passou, olhou para ele e sorriu. Ele piscou para ela, fazendo-a se derreter em mil pedaços. Ela sorriu amarelo e ele ficou corado. olhou os dois e sorriu vitoriosa. olhou de cara feia para ela, que logo fez seu sorriso virar uma careta para ele. entrou na sala de Ciências Humanas para analisar as provas e as pistas obtidas até agora por e . As duas haviam achado uma espécie de líquido verde, que , quando viu, morreu de nojo. Era um verde amarelado, como se fosse algo podre. E o cheiro não era muito agradável.
vestiu as luvas e pegou o vidro que continha o tal líquido. Fez uma careta engraçada quando terminou a análise. era um homem bonito. Era bem branquinho e ficava com as bochechas rosadas quando pegava muito sol. Tinha uma cara de criança de 3 anos de idade, fazendo com que ele fosse a coisa mais gata da localidade. observava cada ato dele com atenção, sem conseguir desviar seu olhar para outro lugar. Os olhos de faziam isso com ela. riu e olhou para , que estava ao seu lado.
2º Capítulo
- Ok, o que faremos agora? , quando nós iremos viajar? – disse .
- Hoje seria o dia ideal, . - respondeu.
- Hoje? Não está muito cedo, ? – disse
- , se não for hoje, será tarde demais. Os Cooperfield irão atacar, amiga. Entenda! – Respondeu .
- , você está me confundido demais. Quem são eles? Pra que iremos ao Alaska? Por quanto tempo ficaremos lá, definitivamente? O que está acontecendo? Droga!
- , acalme-se. A história é longa, não temos tempo para isso. está aqui, ele vai nos ajudar com o radar para achar o assassino, ok? Você está confusa, você viu coisas que não deveria. Sua cabeça está confusa. Apenas confie em nós e ficará tudo bem. – Disse .
- Ok, tudo está muito estranho. Com certeza algo aconteceu para eu amanhecer na cama com Robert Pattinson, mas o quê? O que poderia ter acontecido, ? Tá achando que eu sou o Harry Potter para fazer uma daquelas magias loucas e falar palavras estranhas e depois, pronto, tudo descoberto? Tá louca?
- , não viaja, idiota! Ok, desculpa, foram os hormônios, amiga. Superamos, né? Mas enfim, acho que temos tempo para contar a história toda. É o seguinte, : Robert é um vampiro e, na noite passada, ele acabou te conquistando e blá blá blá, toda aquela história de Cinderella, entende? Então nós conversamos com ele e aí... – disse .
- Conta logo a merda da história. Resume! Simples, porra! – Interrompeu , incrédula e ansiosa para saber o que havia acontecido.
- E aí, né, vadia ... – respondeu com uma expressão engraçada no rosto. - Os Cooperfield são os mais perigosos vampiros do mundo e um deles atacou você na noite passada. Robert Pattinson. Mas “Don’t Worry”, vai ficar tudo bem, e é por isso que teremos que ir para ver mais sobre isso. Existem mais deles...
Mais deles? O QUÊ? convivia com vampiros por toda a vida e, só agora, aos 18 anos que foi saber? Criatura desinformada essa, meu Deus. Mas enfim, apenas concordou com movimentos com a cabeça e olhou para com uma expressão confusa. Olhou para trás e tomou um susto ao ver . Ele estava definitivamente engraçado com aquele nariz de palhaço no meio da cara, com a fantasia do Super Homem e com os óculos do Harry Potter. era muito idiota, mas era engraçado e fazia sorrir quando ela mais precisava de um sorriso. Era mágico o jeito que ele olhava para também. Nada tirava da cabeça de e de que eles eram loucamente apaixonados.
Enfim, o tempo passou bem rápido para todos eles. Já tinha escurecido e a lua das 18 horas já estava completamente linda no centro do céu. olhou a lua e, por um momento, pensou num nome. Um nome desconhecido, que ela nunca ouvira falar. Ele não era famoso, não era colega de trabalho e não era nenhum de seus vizinhos ou amigos da Internet. Seu nome era . Após dizer seu nome em alto e bom som, se sentiu estranha, como se tivesse cometido um erro em falar tal nome, mas depois, de uma certa forma, sentiu seu peito aliviar da dor que sentia após saber que dormira com um vampiro. Ainda era inacreditável, não estava completamente certa de tal afirmativa. Um trovão surgiu por trás da lua, dando início a uma tempestade não prevista pelo canal 7, o que era muito estranho. olhou radiante para o céu, à procura de uma resposta para a tempestade não prevista e não bem-vinda na cidade de Liverpool. pegou o casaco do qual se protegia do frio e enrolou em , que estava tremendo com a tempestade que estava por vir. Juntos, os quatro seguiram para o Porshe de . A chuva era forte e complicava a caminhada deles até o carro, mas não foi muito difícil, e já estavam lá. Se posicionaram em seus lugares no automóvel e deu a partida, seguindo em frente para o aeroporto.
A pista estava escorregadia, as pessoas corriam tentando evitar os pingos de chuva em seus respectivos corpos. olhava aquilo e admirava. Londres é a capital do Reino Unido, é a cidade sempre mais cheia em toda temporada. E quando a cidade fica chuvosa, tudo some, a cidade fica completamente deserta. É incrível como inofensivos e simples pingos de água pode esvaziar Londres. Mas, de qualquer forma, aquele nome ... ... Não saía mais de sua cabeça. Era simples. Um nome como outro qualquer. O nome é muito simples no Reino Unido, e por que logo esse nome? E não outro nome qualquer? ficou pensativa durante toda a viagem em direção ao aeroporto. percebeu a angústia da amiga. Em 22 anos, ela nunca havia visto daquele jeito.
3º Capítulo
E lá estavam todos parados no aeroporto esperando o vôo 559 com destino ao Alasca. estava ansiosa, roendo as unhas de um jeito que espantou . O menino olhava para ela com um olhar assustado diante do que a menina fazia. Ela apenas levantou a cabeça para alcançar o olhar do menino, sorriu amarelo e virou o rosto com um pouco de constrangimento. , como não era nenhuma boba, percebeu a angústia da amiga. Há 22 anos elas se conheciam muito bem e esse comportamento não era normal de . olhou para a amiga e a puxou até o balcão de doces, o que deixou feliz. Enquanto observava o mundo de doces que havia ali, a olhava com um olhar preocupado, tentando decifrar o que escondia em seus atos. percebeu o quanto a amiga a encarava e, com curiosidade, ela apenas abaixou a cabeça e disse:
- Amiga, você já pensou em alguém e não sabe se essa pessoa existe?
- Er, sinceramente... Não, amiga, por quê? – Disse .
- Ah, porque... Ah, esquece, . É meio idiota. - disse e depois riu.
Seguiram para a sala de espera, com o propósito de esperar (claro) o avião do vôo 559 chegar e levá-los ao trabalho. Estavam sentados em fileira enquanto estava comprando café numa Starbucks que tinha no aeroporto, enquanto conversava com um menino. Ela parecia se divertir.
Ao lado de , estavam e , que trocavam olhares, fazendo com que uma risada surgisse entre eles de vez em quando. olhava para os lados à procura de uma distração, e não foi que encontrou? A menina analisou o rosto do rapaz e percebeu as feições dele. Era , de olhos com um sorriso meigo que se formava numa monocova perfeita (n/a: Tive que colocar, sou Fletcher, yupii \o\), que fez a menina não resistir ao encanto dele e ir falar com o rapaz. Mas, como ela era idiota, não teve coragem e preferiu ficar em seu lugar. Ele vestia uma camisa de manga curta branca com um desenho no meio, junto de um casaco com capuz. Ele estava realmente sexy com aquela roupa.
Ela virou o rosto para o outro lado, com o propósito de fingir estar falando algo com , mas ela só não percebeu que sua amiga e já estavam entre amassos , o que fez rir e sair de perto para deixar os dois em paz. Foi procurar , a fim de tomar algo na Starbucks, fazia tempo que ela não visitava tal cafeteria. (n/a: Melhor café da Xurupita. Starbucks.) Foi caminhando, olhando as pessoas correrem para não perderem seus respectivos vôos. E, por incrível que pareça, ainda estava chovendo. Encontrou sentada, ainda conversando com o tal garoto. olhou para ela e fez um sinal positivo com a mão, com um sorriso maligno, fazendo rir e chamar a atenção do rapaz. Ela fez sinal chamando a amiga e lá foi conhecer o tal menino que fazia dar suspiros e revirar os olhos. Quando se aproximava da cafeteria, percebeu que conhecia aquele menino de algum lugar, mas não lembrava de onde.
Olhou para ele e riu:
- Não acredito, , é você?- Disse .
- , é você? – riu, sem acreditar.
- Dude, que saudades! Faz tempo que você não vai lá no Pub tocar com os meninos, o que houve?
- Ah, o guitarrista saiu da banda, então acho que vamos desistir. Falta o vocal e o guitarrista. Agora deu para os dois arranjarem acordo e ficarem contra mim e o . Injusto! - Disse .
- Haha! Ah, isso não é tão difícil de achar, . Não valerá a pena desistir. Tenta correr atrás, vai que você acha? – Disse .
- Enfim, vê se aparece por lá, agora que você conheceu a minha amiga. – Disse rindo.
- Ok, ok pode deixar, senhora ! – respondeu o rapaz.
- O que você faz aqui, ? – Disse .
- Ok, vou deixar vocês sozinhos. - Disse – Precisam de privacidade. Tchau.
- O quê? Volta aqui, ! – Disse enquanto ria. - Ela é sempre assim, ?
- Só quanto está apaixonada, . - Disse dando uma piscadela.
O menino riu.
- Enfim, estou aqui para uma missão. Estou fazendo estágio no FBI da Alemanha e eu fui convocado para uma viagem ao Alaska a trabalho e...
- O QUÊ? – disse , interrompendo o menino - Vôo 559?
- Sim, por quê? – respondeu ele.
- Ah, eu e a também estamos nessa. Só que somos do FBI de Londres. – Disse .
- Oh My god! Está brincando, né? – Disse .
- Juro que não.
Então, já estavam todos saindo pela porta de vidro a caminho do avião de vôo 559. E o tal menino que encarava com os olhos cheios de desejo mais cedo, estava olhando para ela agora, fazendo-a se sentir envergonhada. Sorriu amarelo e seguiu em frente. Ela percebeu que o menino de olhos estava a seguindo. Tentou acelerar o passo, mas foi impedida quando ele a tocou. Parecia um momento histórico (como 123 followers , momento histórico no meu Twitter, ou o Show do McFLY em 2OO8), ela se sentiu tão bem com aquele toque... Rapidamente, se virou para o menino que a esperava com um sorriso meigo no rosto. Ele olhou nos olhos dela. Os olhos dele eram profundos e isso acabou viciando a menina. Ela tentava desviar o olhar, mas não conseguia, parecia impossível. Ele sorriu e disse:
- Oi, eu te vi me olhando hoje um pouco mais cedo, pensei que queria me dizer algo... Então, depois você sumiu, tentei te procurar, mas... Não te encontrei. - Disse o menino.
ficou de boca aberta, tentando achar palavras adequadas para o momento, nunca foi tão difícil encontrar o que falar.
- Er, eu estava com minha amiga, , na Starbucks. – Respondeu ela.
O menino sorriu maroto e abaixou a cabeça enquanto assentia.
- Como se chama, pequena? – Disse o menino, fazendo os pensamentos de darem voltas e ela sentir as famosas borboletas no estômago. Era impossível evitar.
- ... ... E o seu? – Ela disse com a voz trêmula.
4º Capítulo
- ... – Disse o menino, sorrindo, fazendo aparecer a covinha dele. (n/a: AAH NÃO RESISTO A COVINHA, FINGE QUE TODOS TEM, QUE TAL?)
A menina não acreditou no que ouviu. Era ele, aquele mesmo nome do qual havia falado poucas horas antes. Como podia ser? Isso é muito clichê, muito estranho. A cabeça de dava mil voltas, ela não conseguia entender, se sentiu tonta e desmaiou, antes que pudesse dizer alguma coisa. olhou assustado para a menina e, quando a viu desmaiando, não se segurou e puxou ela pelo braço. Ele estava tremendo de medo. Que diabos afinal ele havia dito? O que ele havia feito?
e não demoraram muito para aparecer e, do jeito que era, chegou fazendo o maior escândalo.
- Que diabos você fez com minha amiga, seu cafajeste? – Disse .
- Eu? Está me achando com cara de Osama Bin Laden, garota? Eu não fiz nada, só sua amiga que deu um ataque do nada... - Disse o menino confuso e um pouco estressado.
- Então você é inocente? – Disse .
- O QUÊ? , minha amiga, você está louca? Ele fez algo com ela. Com certeza a dopou. – Disse .
- Eu não fiz nada, sua louca! – Disse , nervoso por estar com a menina em seu colo. Ela era pesada demais!
Aos poucos, foi abrindo os olhos e percebeu que havia muita gente em sua volta, inclusive uma aeromoça, que segurava um copo de água. estava sacudindo o braço da amiga impaciente antes que pudessem perder o vôo.
Faltavam 5 minutos para dar a partida, mesmo porque o horário normal já havia se adiado, graças ao inconveniente acontecimento com a menina. estava segurando ela, parecia cansado. Ela levantou, garantindo que estava tudo bem, que não passava de um mal estar. A menina não estava bem mais cedo e agora que seu estômago se defendeu. Ela estava pálida e quase não conseguia se mover. Tinha umas olheiras muito chamativas, mas não ligou.
Se distanciou de e pegou as amigas pelo braço, procurando equilíbrio, e seguiu até o avião. Lá, ela encontrou sentado ao lado da janela e sentado atrás dele com uma cadeira vazia igual a de . sentou ao lado de , após dar um beijo na testa da amiga, seguida por , que assentiu e sentou ao lado de .
, até aquele momento, estava achando que seguiria viagem com , mas parecia que ela preferiu o bonitão da Starbucks.
- , você trocou os bilhetes com alguém? – Disse .
- Sim, amiga, com um amigo do . - sorriu.
- Acho que você vai adorar ele, minha cara. – Disse . – Há pouco tempo estava sendo dramática entre os braços dele...
- ?
- O quê? – Disse .
- Sim, ele mesmo, . Conhece já ate o nome do gatinho não é, colega? E o telefone? Já pegou também? – Disse , debochado.
- Acho que não, ... – Respondeu num pigarro, indo se sentar em seu lugar ao lado de .
Logo em seguida, entrou aqueles lindos pares de olhos encarando a menina. Ela abaixou a cabeça numa expressão inconformada e começou a mexer inconscientemente em seu bolso, à procura do que achar. Em seguida, sentou ao seu lado com um sorriso sem graça e desentendido. Ele estava confuso com o que havia acontecido há pouco tempo. E peraí... Desde quando ele ia para o Alaska junto com eles? Epa, está faltando coisa aí...
- Você não me contou que era do FBI e que também estava nessa missão. - Disse , incrédula.
- E você também não pediu, minha pequena. - Disse num sorriso lateral.
Ela não conseguiu aguentar e sorriu também. Estava gostando do estilo daquele garoto. Gostando mesmo.
- Então, me conte, você é do FBI de Londres, certo, pequena? - Disse .
- Pequena? - gargalhou. - Gostei. Sim, sim. E você...?
- Alemanha. Junto do . - respondeu como se estivesse acabado de sair de um transe.
A menina estranhou, apenas sorriu amarelo para ele e abaixou a cabeça. Ficaram em silêncio durante um bom tempo. Partiremos daqui a 5 minutos, coloquem o cinto corretamente e aguardem. Não irá demorar muito, senhora. - Disse uma aeromoça para uma mulher que já estava impaciente com o atraso do vôo.
se levantou sem olhar para . Abaixou a cabeça e saiu em silêncio. sorriu. Parecia que já havia roubado seu coração em apenas alguns minutos. Incrível... olhou para e piscou, fazendo e rirem em coro.
e ainda estavam se descobrindo, até a hora de descobrir o caminho do banheiro. folheava, impaciente, uma revista que havia na parte de trás do assento da frente do avião. Falava sobre alguém como Tom Felton ou o que seja, parecia que ele era um ator famoso, enfim, não era algo importante. A aeromoça deu o aviso que o avião estava em momento de decolagem e que era para todos estarem sentados em seus respectivos assentos. Parece que ouviu o aviso e apareceu na frente de , o olhando como se pedisse algo. Demorou a perceber, mas deu passagem à menina.
5º Capítulo
Faltavam 2 horas para o pouso do avião. Estavam sobrevoando os Estados Unidos e, em apenas 2 horas, chegariam ao Alaska. já estava com um frio enorme na barriga. Era sempre emocionante fazer parte de umas das empresas mais importantes do mundo todo. Todos eles tinham medo do fracasso. De errar alguma vez em alguma missão que era importante. Para todos eles. E parecia que a missão de agora precisava de muita concentração e trabalho, afinal, foram necessários 5 países unidos para tal missão. Itália, Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra. E isso dava mais medo em . Ela olhou para os lados e constatou que somente ela e mais um otário francês, que se achava o máximo, eram os únicos que estavam acordados no avião. estava num sono leve e profundo. Dormia como um anjo e, por mais meigo que seja, segurava a mão de e apoiava sua cabeça no ombro da menina. Parecia estranho, mas, naquele momento, não queria nunca que aquele momento acabasse. Ele era lindo! Ela tentou evitar, mas não conseguiu. Tocou os lábios do menino com o dedo indicador e sorriu. Levantou o queixo dele. Queria mais que tudo tocar seus lábios naquele momento. Estava próxima demais de , conseguia sentir a respiração ofegante do rapaz. Mas foi interrompida por uma loira com cara de vadia (n/a: Lembrei da Nathalie Rooney), anunciando o pouso do avião. Rapidamente, ela se afastou do menino e se sentiu arrependida de não ter sido mais rápida. Desejo, era isso o que ela sentia. Impossível controlar. Um incontrolável desejo por .
abriu os olhos lentamente, olhou para os lados e não encontrou . Será que ela já havia saído? Mas foi surpreendido por um tapa nas costas de . Ele sorriu amarelo, pegou sua mochila do Star Wars e seguiu até a saída do avião. Estava cansado e desanimado. era muito estranha. Mas ele estava se apaixonando por ela. O que mais poderia acontecer? Avistou aqueles cabelos curtos e brilhantes de sua garota a mais ou menos 3 metros de distância. Ops, sua garota não... . Correu para alcançá-la.
Estava conversando com sua amiga , já que não desgrudava mais de . Estavam falando de . Ele havia sumido para os ensaios da banda até onde contou para . conseguiu alcançar as meninas junto de . Estavam apostando corrida para ver quem chegava primeiro, até que aconteceu o incidente mais ridículo do mundo: tropeçou no degrau da escada no aeroporto e deu de cara com a porta de vidro, que havia rachado com a pancada. correu para socorrê-lo enquanto dava altas risadas. Suas risadas foram cortadas quando sentiu a aproximação de . Ele deu um pigarro e sorriu sem graça. Ficaram se encarando por um breve momento até vir seguida de um agarrado à sua cintura, para saber o que havia acontecido com . explicou tudo em detalhes para a amiga, fazendo-a rir assim como ).
Já estavam a caminho do hotel que havia na parte mais povoada do Alaska. Era frio demais ali. abraçava com força, procurando mantê-la aquecida. Assim aconteceu, também, com e . se aproximava da menina lentamente, à procura de mantê-la aquecida, assim como os outros, mas parecia que ela não queria. Os dois estavam muito bem agasalhados. Chegaram ao hotel exaustos. e se jogaram na cama de qualquer jeito e fecharam os olhos, tentando relaxar enquanto e iam ao banheiro retocar a maquiagem, cantarolando um pedaço de uma música do Green Day. I walk in this empty street, on the boulevard of broken dreams… (n/a: Boulevard Of Broken Dreams - Green Day – Album American Idiot – 2OO3).
entrou pela porta silenciosa, seguida de .
- O que vocês acham de sair e comer alguma coisa? – Disse .
- Eu concordo. - Disse , saindo do banheiro.
e se entreolharam. viu que não queria sair. Estava cansado, queria dormir. E ela não o deixaria sozinho. Ela sorriu e disse:
- Acho que vou ficar por aqui mesmo.
- Ficarei com ela, então. - Disse .
olhou para a amiga, admirada. Ela nunca foi de correr atrás de meninos. Sempre foi independente.
- Então deixaremos os pombinhos a sós, certo? – Disse .
assentiu e agradeceu mentalmente por isso. sorriu e sentou na cama, vendo os amigos saírem pela porta enquanto os acompanhavam e fechava a porta atrás de si. A menina se levantou para ligar a televisão, queria uma distração. Qualquer uma, menos encarar aquele par de olhos que estava a sós com ela naquele momento.
percebeu a ansiedade da menina e sentou ao seu lado para lhe fazer companhia. Ele pegou na mão dela e deitou na cama, fechando os olhos. Alisava cada centímetro de sua pele macia.
- Sua pele é macia. – Disse , que depois riu do próprio comentário. A menina o olhou e deitou ao seu lado, em silêncio.
- Fale alguma coisa, menina! – Disse , tentando quebrar o silêncio.
- Dizer o que? – Disse quase num sussurro, fazendo sorrir. Ficaram ali, deitados, se encarando enquanto a neve lá fora caía sem parar. Estava muito frio, mas eles não se importavam. Estavam bem agasalhados, afinal. aproximou seu rosto do rosto da menina. Estavam ali, a sós. Qualquer que seja a intenção deles sozinhos ali, poderia acontecer agora. Dependia deles. e .
A menina estava nervosa, fechou os olhos e se aproximou lentamente do sorriso que tinha em seu rosto. sentia a respiração ofegante e ansiosa da menina, o que o fez sorrir e puxá-la contra seu corpo. Aos poucos, pôde sentir o cheiro da menina. Ele gostava desse cheiro. Fazia-o esquecer de tudo o que não era bem vindo naquele momento. Foi quando, então, seus lábios se encostaram. Um mar de borboletas invadiu o estômago de , fazendo-a suspirar. Parecia um conto de fadas. Ela se sentia nas nuvens. beijava muito bem! E isso fez desejar ele para sempre, e que nada atrapalhasse aquele momento deles. Que aquilo fosse até a eternidade.
6º Capítulo
- Queria eu ter uma irmã dessas, . - Dizia .
- Haha, acho que não! A garota rouba minhas cuecas, faz o diabo a quatro com minhas coisas e eu que me fodo sempre! – Respondeu , furioso.
Eles estavam discutindo isso desde que saíram do hotel, enquanto e falavam sobre os filmes novos e do tal do Daniel Radcliffe e do Tom Felton. Discutiam qual era o mais bonito. dizia ser o seu o menino mais bonito do mundo, mas, entre os dois, ela ficava com o Radcliffe; enquanto ficava com o Felton. O telefone de tocou, fazendo observar cada gesto do menino.
- É uma garota. Posso sentir, . - Disse .
- , minha amiga, relaxa. Vai ver não é ninguém.
dava altas risadas de sua conversa com a pessoa do outro lado da linha.
- Claro, , podemos fazer isso sim, dude! Mesmo porque não acho que chegarei a tempo de fazer o ensaio. Parece que aqui vai atrasar alguns dias. – Disse no telefone enquanto comia suas batatas fritas, vendo uma garçonete dar em cima dele.
Estavam de mãos entrelaçadas conversando sobre algo não muito interessante. A voz de dava arrepios na pele de , fazendo-o sorrir a cada vez que isso acontecia. Eles haviam gostado do beijo que havia rolado alguns minutos antes. Ficaram em silêncio por alguns instantes e acabaram pegando no sono. dormia abraçada de enquanto o menino estava puxando ela contra seu corpo, fazendo seus lábios encostarem em seus cabelos. respirava ofegante, aquele menino fazia ela se sentiu tão... Bem.
A televisão ainda estava ligada. Estava passando os Simpsons num volume razoável do qual não conseguia tirar os dois daquele transe. Alguns minutos depois, havia entrado e abraçados, no quarto. Quando a amiga se deparou com aquela cena, não conteve a risada e riu alto, arrancando risos de .
ouviu a risada de e abriu os olhos lentamente, esfregando-os para poder melhorar a visão embaçada. Olhou para , que estava vermelha e sem fôlego de tanto rir, e revirou os olhos, tentando sair do abraço de e se levantar da cama. Beijou a testa da menina e foi até eles tropeçando em tudo, até no próprio chão, se fosse possível.
- Que horas são, cara? – Disse num quase sussurro.
- 8 horas da manhã, seu pateta. – Disse num ar debochado.
- 8 DA MANHÃ? Vocês dormiram no quarto, seu malucos? – Disse .
- Não exatamente nesse. Chegamos aqui e vimos vocês dois na situação que estavam, daí resolvemos não atrapalhar. Alugamos um quarto a mais só por essa noite. – Respondeu , sorrindo.
Hoje iria começar o trabalho. A chefe deles iriam os visitar hoje à tarde no quarto de hotel deles, para explicar tudo direitinho. Parece que o Sr. Cooperfield não explicou tudo direitinho como tinha que explicar. Parece que ele confundiu as coisas...
Já eram 3 horas da tarde. A chefe Juliann Michaels chegaria lá daqui a 30 minutos. Deveria estar tudo pronto e a bagunça que estava aquele quarto, em 30 minutos não dava para arrumar grandes coisas do quarto. estava rindo das piadas de enquanto e discutiam sobre . ainda estava com ciúmes de tal ligação.
03:30 em ponto. ouviu um toc toc na porta e pediu para atender. Poderia ser Juliann.
De certo modo, acertou no palpite. Mas ela estava acompanhada. E muito bem acompanhada. Entrou no quarto e colocou seu casaco numa cadeira próxima a porta, olhou para todos que estavam naquele quarto e sorriu. Sentou na cama e começou a falar:
- Acho que vocês não sabem muito bem o motivo de estarem aqui... – Disse ela.
- É, eu acho que não – Disse , coçando a nuca.
- Certamente, senhor . Há alguns dias, houve sumiços. Algumas pessoas sumiram ser dar nenhuma pista. A única coisa que sabemos até agora é onde essas pessoas sumiram em maioria e que foi aqui próximo. 34 minutos de caminhadas exatos. Irão até lá hoje, quando anoitecer. Irão todos juntos e lá irão se dividir em duplas.
A mulher entregou uma espécie de telefone para cada um deles e assentiu.
- Isso é pra que, dude? – Disse , apertando os botões que o objeto estranho tinha.
- Isso é o meio de comunicação de vocês. Como irão se separar em duplas, terão que se comunicar, certo? E é por isso que dei isso à vocês. Comunicação. E se encontrarem alguma coisa, me deixem ciente disso, ok? Não esqueçam, hoje às 5 horas da tarde irei esperar vocês na recepção e todos terão que estar preparados para o trabalho. Agora preciso ir.
- Ok, deixe conosco, Juliann, cuidaremos do caso. – Disse .
7º Capítulo
Estavam todos na recepção, esperando Juliann. batia impaciente os pés no carpete do hotel, enquanto andava de um lado para o outro. A porta foi aberta e a mulher entrou.
Estava tudo pronto, estava ansiosa, nunca tinha viajado tão longe para trabalho e nunca havia trabalhado com alguém que não fosse suas amigas.
- Resolvi que eu decidirei as duplas, ok? Desculpem-me se eu os peguei desprevenidos ou se não gostaram, mas agora irei anunciar as duplas. e , e e e .
- O QUÊ? ESPERE UM MOMENTO! Eu não vou ficar com esse fedido do não. NÃO MESMO! – Disse .
- , me desculpe, mas foi necessário, ok?
, de certo modo, estava puto com aquela mulher. Quem é ela para tirar minhas próprias decisões? Vadia! Pensava consigo mesmo.
percebeu que não havia gostado muito da ideia de Juliann escolher as duplas, mas não poderiam contrariá-la. Ela é a chefe! olhou para e sorriu de um jeito meigo, que fez não resistir e sorrir de volta. Ela o abraçou e fechou os olhos enquanto o menino acariciava seu cabelo.
- Desculpa. – Disse num sussurro. - Eu também queria ter ficado com você, mas a Juliann é que manda.
Juliann olhou para os dois enquanto reclamava e sorriu.
- Ok, seus pirralhos! Me convenceram. Fiquem com quem quiser! Só não atrasem a missão por conta de beijinhos e abraços, ok, senhor ? – Disse Juliann, fazendo todos darem alegres pulinhos.
- Tudo bem, Juliann, cuidaremos bem disso. – Respondeu .
8º Capítulo
Juliann sorriu, fazendo agradecer mentalmente por estar ao lado de . Ele segurou firme sua mão e seguiram para fora do hotel.
Saíram do hotel pela porta de madeira e encontraram algo que fez Juliann mudar de expressão facial e ficar ofegante, assustando todos que estavam ao seu redor.
- O que foi? – Disse . – Algo que não deveria estar acontecendo e...
- Shhhhh!! – Disse ela simplesmente, seguindo os rastros de ferro que havia no chão. - Isso é impossível, ninguém seria tão bruto a ponto de...
- Matar alguém com um ferro. – Disse . – Ainda não acredito.
- Co-co-como você sabe, ? – Disse Juliann.
- Fácil de ver. O ferro está amassado, mas nem tanto... Amassado o bastante, como se tivesse matado uma pessoa, e está com manchas de sangue nas bordas. Simples assim. – Disse como resposta, se sentindo ‘o cara’. Após ver a inteligência de , sorriu consigo mesma e disse no ouvido de , que estava a seu lado:
- Digamos que um pouco de sedução, cabelos jogados, um sorriso delicioso e uma inteligência imbatível. Daria certo, não acha?
- Talvez sim, sem contar com o carinho que ele tem por você. – Disse como resposta.
- Você acha que ele gosta mesmo de mim, amiga? – Disse , sendo surpreendida por um abraço fofo de .
- Posso falar contigo? – Disse ele.
- Er, acho que sim, claro. - respondeu com um sorriso amarelo.
Estavam caminhando pela neve, fazendo um barulho legal e irritante ao mesmo tempo, estavam cansados, ainda não haviam se acostumado com o Fuso-Horário da Europa e Alaska. Além de tudo estar uma verdadeira merda e frio demais.
- O que você acha que acontecerá conosco daqui pra frente, ? – Disse , parecendo estar preocupado com alguma coisa.
- Eu não sei, . Por quê? – A menina respondeu.
Ele balançou a cabeça em sinal negativo e seguiu em frente, deixando pra trás com cara de bunda, sem entender nada. chegou atrás da amiga e perguntou o que aconteceu. levantou os braços, erguendo os pulsos para cima, dizendo não entender mais nada. Um carro enorme e preto com rodas gigantes do tamanho de parou na frente do hotel. Havia um homem dirigindo aquela máquina gigante. Parecia cansado. Levava consigo uma olheira enorme e as barbas mal feitas. Estava quase cochilando quando bateu no carro com o propósito de “acordar” ele. riu da atitude do amigo, subindo no carro com dificuldade. estava em estado de “sonolência”, parecia estar dormindo acordada, como podemos dizer. Saiu do transe após ouvir seu celular tocando. Era . O que ele queria com ela?
- ! Venha logo antes que ele dê a partida no carro e você fique para trás! – disse .
- É, amiga, venha rápido ou a gente te deixa aí, hein! - falou entre risadas.
desceu rapidamente do carro para ver o que acontecia com ela, mas se deparou com uma menina normal falando ao telefone. Ele sorriu. Como era linda, como sua risada trazia tão bons fluídos, fazia ele querer sair por aí correndo e gritando o quanto amava ela. Mas era muito pouco tempo de conhecimento entre eles, ele não poderia chegar para ela após 4 dias e dizer que já a ama, mesmo porque , talvez ele esteja errado diante dos sentimentos dele, como foi com sua ex-namorada. Ela piscava freneticamente e desligou o telefone com uma cara de “dãr” para . Ele riu, puxando a menina para si levando ela para o carro. Ajudou-a a subir no degrau alto que os levava aos bancos de trás e foi em seguida dela. Sentaram um ao lado do outro. estava na janela, segurando a mão de , que sorria abobalhado observando os movimentos que ela fazia acariciando a mão dele. Ao lado de estava , que olhava para os pés como se sofresse algo em silêncio, como se tivesse perdido alguém muito próximo. Parecia chorar baixinho sem querer incomodar a curiosidade de ninguém. Ao lado dele estava , que puxou pela mão fazendo ele sair em cima dela, arrancando risada de todos. Exceto , que continuava na mesma posição. Quem não o conhecesse, diria que ele dormia. Por um momento, pensou isso, mas como conhece seu melhor amigo de tanto tempo, não iria pensar uma coisa tão babaca dessas. Ao lado de , que ainda tentava se ajeitar ao lado de depois do puxão, tinha olhando sem nenhum interesse para a janela. Ela parecia aflita. Algo cutucava os pensamentos dela causando dúvidas e como ela é, com certeza ideias loucas de fugir do mundo, como tentou fazer da última vez que brigou com . Ficaram meses sem se falar.
olhou para , que sorriu amarelo, parecendo estar afetada com o estado de e . Eles pareciam estar (lê-se: estavam) brigados. olhou para , que retribuiu o olhar e ficou em dúvida. Apenas abaixou a cabeça após olhar .
- Quer falar alguma coisa, ? - disse.
- Acho que não, , acho que não. – Ele disse.
Chegaram no lugar que haviam proposto para iniciar a investigação. Havia um Iglu ali onde eles iriam se alojar durante a noite para dormir e, no dia seguinte, era quando talvez acabasse tudo, se eles descobrissem a causa da morte de tantos ursos polares.
Ali era a região onde 99,9% dos ursos se alojavam devido ao frio exagerado e ao escuro. Saíram ao trabalho. Estavam preparados para tudo o que pudessem encontrar num fim de mundo como aquele. Andavam entre carnes de ursos e esqueletos apodrecidos e congelados no chão. sentiu ânsia de vômito, mas segurou, afinal, seria RIDÍCULO cometer um erro desses na frente de . Foram andando até onde havia Juliann. Encontraram a mulher e disseram em coro:
- Aqui vamos nós.
Juliann assentiu e entregou um cubinho verde que parecia mais um celular, mas era uma máquina, na qual se identificava Raios X e DNAs.
9º Capítulo
Formaram suas respectivas duplas e foram ao trabalho. e , e e e . andava de mãos dadas à , que sorria abobalhado.
- Ai! – Disse a menina, fazendo uma careta.
- O que foi, ? – Disse , parecendo preocupado.
- Não sei, acho que pisei em alguma coisa que não devia.
- Deixe-me ver, pequena...
Ela havia pisado num osso de algum urso, pelo o que parecia. Era uma coisa pequena, branca e afiada, não parecia nada humano, o que deixou curioso. O casal seguiu em frente, se distanciando das outras duplas e seguindo para a escuridão. O preto tomou conta da visão de , fazendo ela consequentemente coçar os olhos com frequência. ria a cada vez que ela fazia isso, deixando a menina cada vez mais corada. Viram um vulto. Não parecia nada demais. Só que um “nada demais”, que fez começar a gritar. colocou a mão direta na boca da menina, com o propósito de abafar seus gritos sem ter que ser grosseiro. Ela continuou e dessa vez se sentindo mais fraca, trêmula, digamos assim. Sim, ela estava exagerando pelo o ponto de vista de . Continuaram andando, mas dessa vez estava agarrada em , que por sua vez já desconfiava do que estava acontecendo. Beijou o topo da cabeça da menina e, a cada passo, apertava-a cada vez mais contra seu corpo. Ela gemia de frio baixinho, levando a ter crises de arrepios. Mais um vulto. E dessa vez trouxe um amigo. O amigo susto que por sua vez fez um barulho de alguém gemendo. Gemendo de dor. O som vinha do Sul, exatamente da onde e estavam se distanciando. Passaram pelo local e não tinham visto nada, porque em questão de segundos, alguém já poderia estar morrendo ou sei lá o quê!
- , eu não quero ir lá. - disse entre soluços, se apertando cada vez mais contra o peito de . Ele a abraçou mais forte e disse:
- , isso pode nos ajudar, não acha?
- , não deve ser nada. Deixe isso para lá. Por favor. Estou com medo. – Ela disse mordendo o lábio inferior, levando a fazer uma cara de safado, achando cada movimento dela sexy. A menina ficou sem graça e abaixou a cabeça. Ele riu, dando um beijo em seu pescoço. Ainda não tinha acontecido nada demais entre os dois desde o dia em que chegaram lá. Isso já estava levando a pensar que a garota era enjoativa. Apenas selinhos e abraços, nada demais. Talvez essa fosse a hora de mostrar a ela que ele quer muito mais que alguns beijinhos. Não, não é sexo. Apenas se sentir mais próximo e mais dela. A menina por sua vez gemia baixo, mas deixou que tocasse com seus lábios, cada traço de seu corpo. Ele beijava seu pescoço, deixando marcar, subiu para o queixo e apertou cada vez mais a menina contra seu corpo. Ela estava de olhos fechados fazendo se sentir seduzido pelas caras e bocas que a menina fazia a cada beijo que dava em seu corpo. Entrelaçou os dedos no cabelo na menina, tocando os lábios dela. Ela sentiu seu estômago se contrair e as famosas borboletas no estômago. Os dois aprofundaram mais o beijo e, a cada movimento que eles faziam com a boca, o puxava mais para perto, fazendo consequentemente os dois caírem deitados na neve. Riram em coro, dando a impressão de que a risada saía mais alto que o normal. Ela estava entre as pernas dele e ele segurando a cintura dela. Ambos sentiram que deveria deixar isso para mais tarde. A menina mordeu o lábio inferior, fazendo gemer baixinho, trazendo a menina para mais um longo beijo.
- Já te falei que eu sinto tesão quando vejo essa sua cara sexy? – Ele disse do nada, fazendo a menina corar e morrer de vergonha. – Sério, você fica linda quando morde seus lábios. Quem dera fosse eu que fizesse isso com você. – Ela riu.
- Você acha que eu não quero mais que apenas beijinhos e carinhos? Estamos apelando muito para Barney, não acha? Me vejo uma adulta e não uma criança de 11 anos que pensa que namorar é ficar de mãozinhas dadas. Quero mais que isso. – Ela disse, surpreendendo com cada palavra dita. Ela piscou, fazendo a mesma carinha sexy que amava nela.
- É melhor você parar com isso. Não vai aguentar as consequências, minha querida e sensual . – Ele disse, fazendo a menina rir. Sentiram um vento forte e mais um vulto. Parecia que quem ou o que causou esse vulto estava perseguindo os dois. sentiu ser puxada por tal vulto. Soltou a mão de , que automaticamente puxou o corpo da menina mais para perto. Viu desmaiada em seus braços. Ela estava sangrando! Ele sentiu aquele líquido vermelho escorrer por seus braços, deixando pequenos pingos de sangue cair no gelo. Não evitou e começou a gritar por ela. - ! ACORDA! Por favor, , por favor. – Ele dizia, já sem fôlego. Apertou o corpo dela mais ainda contra seus braços e começou a chorar baixinho. Deixou ser levado pela força de gravidade, caindo sentado no gelo com a menina em seu colo entre seus braços. – Volte, minha pequena, por favor. Por favor. Eu amo você. Eu amo você, minha . Depois de uns cinco minutos, ela acordou. Abriu os olhos, mas permaneceu intacta. Não se retirou dos braços quentes de . Não se mexeu e olhava fixamente para os olhos de , deixando o menino assustado. Ela mordeu o lábio inferior, fazendo ele revirar os olhos e puxar mais para perto, dando um longo beijo em seu pescoço. Sentiu o gosto exagerado de sangue. Abriu os olhos e viu que ali permanecia uma ferida. Esbanjava sangue para todo o corpo. Parecia que seu pescoço foi perfurado com um prego, alguma coisa redonda. Saíam bolhas de sangue sujando a roupa da menina. Ele enxugou a pele dela, pegando um pouco de gelo do chão e passando no local. Era o único jeito de fazer aquilo parar de sangrar. Ela parecia não sentir dor. suspirou alto, levando a atenção de apenas para ela.
- , eu quero sair daqui. Estou com medo. Aquele homem. Ele... Ele... Ele parecia um monstro. Me salva, , por favor, eu não quero morrer. Não quero te deixar. – Ela disse, fazendo o coração de apertar de dor. Aquelas palavras soaram como facadas em seu peito. Ele sentiu aquela frase como se fosse um apelo. Um apelo pela vida. Ela não iria morrer, iria? O menino sentiu cada vez mais ela longe de seus pensamentos. Pegou seu celular no bolso e rapidamente ligou para .
- Cara, socorro. É o . A . Ela foi atacada por alguma criatura estranha. Ela está esbanjando sangue para tudo quanto é lado. Cara, me ajuda!
- O QUÊ? Ok, se acalme, ; Vai ficar tudo bem. Eu vou achar vocês e levá-los para o hotel, ok? Procure deixá-la calma e não a deixe fazer nenhum movimento brusco. Estou a caminho com . Tchau.
10º Capítulo
- Quem era, ? – Disse .
- Era o . A sofreu um acidente e ele me pediu ajuda. Não sei como ela está, então iremos achá-los e levá-los até o hotel. – Ele respondeu.
Corriam o máximo que podiam, gritando o nome deles. Ouviram um gemido de dor. Parecia de . Correram até a suposta . abraçou a amiga, acomodando a menina em seu abraço. sorriu, segurando forte a mão de .
- , essa é a chave do carro. Leve a menina até o hotel e cuide dela lá enquanto eu e achamos o “monstro” por aqui, tudo bem?
- Tudo o que faça ela se recuperar, . Onde está o carro?
- Está ali. – Disse , apontando para o carro. – Boa sorte.
pegou a menina no colo, dando beijos em seu rosto e a apertando cada vez mais contra seu corpo. Chegaram ao carro. deitou a menina no banco traseiro do carro, mordendo sua orelha, fazendo a menina se encolher no meio de um sorriso maroto. Chegaram ao hotel, pegou a chave do quarto com a menina no colo, ainda um pouco desacordada. Chegaram ao quarto. suspirou de alivio. Deitou a menina como se fosse uma boneca de porcelana na cama, tirando o tênis dela. Cobriu-a com um cobertor que tinha por ali. O primeiro que viu. Deitou ao lado dela, dando beijos em seu machucado, que pelo o visto estava se curando. Passou levemente os dedos pela ferida, fazendo ela se contrair de dor. Ele abaixou a cabeça e a puxou para um abraço.
- , você promete nunca me deixar? – Ela disse, abrindo os olhos.
- Prometo, minha pequena. – Ele disse, sentindo seu coração apertar.
11º Capítulo
Ele sentiu que havia algo errado com ela. Literalmente, ela não era assim. Ok, que tipo de merda havia acontecido alguns minutos atrás? Não, não estamos ainda em 2012, se é que essa porra desse boato seja verdade. saiu, esperou a menina dormir para sair do quarto do hotel e refrescar a cabeça. Apesar de aquele fim do mundo fosse o Alaska, os pensamentos vagos e confusos do rapaz deixavam o quarto abafado e sem condições para raciocinar qualquer movimento extraterrestre, como ele havia definido o que acabou de acontecer.
- Que merda. Em que fim de mundo fui me meter? - resmungava, inconformado por estar ali. - Mas essa porra é meu trabalho. Que raiva.
Acendeu um cigarro e ficou ali olhando o nada, esperando os amigos chegarem para dar as evidências do acontecimento, que prendia 8 pessoas naquele fim de mundo. Ouviu um barulho vindo do quarto e tomou um susto. A única pessoa que estava ali era , que no caso estava com algum tipo de problema sobrenatural. Jogou o cigarro, ainda aceso, no chão e foi ver o que tinha acontecido. Encontrou a menina jogada no chão, falando coisas que ninguém entendia. Gritava alto palavras que não eram conhecidas pelo ser humano. precisou piscar algumas vezes para perceber que ela estava possuída. Gritou por seu nome e se aproximou da menina, mas foi impedido por um pulo que havia um misto de velocidade, raiva e maldade nele. Como o Homem Aranha, ela ficou com o corpo preso na parede, não parecia um ser humano. Seus olhos deixavam gotas de sangue cair dele e ao mesmo tempo perdeu a cor. Ele estava literalmente todo azul. saiu do quarto tremendo e foi procurar por Juliann, mas como em qualquer filme de terror adolescente americano, não havia ninguém no hotel. Subiu novamente e dessa vez se lembrou de algo que sua avó tinha dito logo após o exorcismo de um amigo dela:
“lembre-se, pequeno , foi muito bom você ter nos avisado do quão estranho Steve estava, mas saiba que após uma vez ter contato direto com a besta, você terá sua vida frágil aos olhos dela, tenha cuidado e afaste as pessoas que ama de tudo o que atrai o demônio. Caso contrário, poderá perdê-la. Muito cuidado, pequenino”
Ao ouvir essas palavras ditas por sua avó em sua mente, sentiu seu coração acelerar. Ele ainda não acreditava no que estava acontecendo. Foi até o último andar do prédio, lá lembrou que permanecia uma cruz. Pegou com toda a sua força e coragem.
- Eu ainda não acredito que estou fazendo isso...
Subiu as escadas lentamente para ouvir cada barulho vindo do hotel. Chegou no último degrau, quando a energia acabou em todo o hotel. O interruptor estava ao seu lado, mas, por mais que tentasse, não conseguia ligar a luz. Foi quando ouviu uma respiração ofegante chocar-se com força em seu pescoço, fazendo seu corpo estremecer devido ao choque térmico da respiração fria e sua pele quente. Fechou os olhos e virou para trás com as mãos trêmulas.
Sua respiração estava falhada, não conseguia pensar em mais nada além da sua súbita morte. Quando se virou por completo, deu de frente com um par de olhos avermelhados e um par de dentes afiados. Do nada, a temperatura do lugar começou a esquentar e não era pelo fato de estar excitado. Era a raiva que a besta trazia consigo. O animal deu um sorriso malicioso e urrou com o propósito de agarrar . Levantou a mão com o propósito de levantar a cruz, quando se deu conta que o animal havia jogado-a longe. O rapaz fechou os olhos novamente, a fim de se lembrar de como sua avó salvou a vida do amigo Steve. Como se derrota esse animal? O menino estava tão nervoso que não sabia no que pensar. Sentiu seus olhos encherem de lágrimas, quando uma delas caiu de seus olhos, sendo destruída em seus lábios.
“ O único jeito de derrotar o animal é tendo coragem para enfrentá-lo. A besta se alimenta do medo humano, ou seja, a cada vez que você sente que é o fim, mais forte o animal fica. Procure ter pensamentos positivos e acreditar em sua tacada. Você é forte, pequenino, você sabe que pode ganhar. A voz de sua avó ecoou como a voz de um anjo, quando ele levantou seus olhos para o animal e gritou:
- VOCÊ NÃO É ELA! EU SEI QUE NÃO É! SAIA AGORA, SEU DEMÔNIO MALDITO, OU EU IREI ACABAR COM SUA RAÇA! – O rapaz gritava com a voz falha. A cada vez que repetia a frase, uma parte do animal se destruía, virando pó e sumindo entre o solo. Gemidos de dor saíam pela boca do animal, deixando claro que ele estava sendo derrotado. continuava gritando, expulsando o animal do corpo de , até que o animal sumiu. Só restava um corpo indefeso de uma garota tímida e fofa que era ela. abraçou com todas as forças sua menina e começou a chorar. Nunca tinha passado por aquilo. Nunca em sua vida tinha vivido algo como aquilo. A cada suspiro, ele puxava cada vez mais a menina para si, soltando laves gemidos dela, deixando mais calmo por saber que ela ainda estava viva. Sorriu sozinho ao ver que ela havia aberto os olhos e sorrido para ele.
- Você... Você está aqui, pequena! – O rapaz disse, espalhando beijos pelo rosto dela.
- E onde mais eu estaria, ?
- Em lugar nenhum longe de meus braços. Não quero nunca mais você longe daqui. – Ele disse, apontando para o coração.
Ela sorriu fraco e beijou o garoto. Como ainda estavam no corredor, a levantou no colo, arrancando uma risada dela, a levando para o quarto.
- Onde paramos? - perguntou.
- Na parte em que eu provo que eu não sou nada sem você. - respondeu de um jeito apaixonado.
Se aproximou lentamente da garota e a beijou. Agora só dependia deles. e . e .