Dizem que o bom filho a casa retorna. Eu estava voltando para casa sim, mas eu não posso dizer que sou uma boa filha. Se eu fosse tal ser, meus pais não teriam me mandado para um internato em uma outra cidade, enquanto meu irmão, que é três anos mais velho que eu, — Um completo inútil, diga-se de passagem. — fica lá, morando às custas deles enquanto podia estar fazendo faculdade em vez de ficar brincando de músico.
Ok, admito, talvez eu seja um pouco rebelde, um pouco contra às regras, e isso chateia meus pais. E não é um pouco. É, essa sou eu: .
Encarei a rua através do vidro do taxi, estávamos quase chegando em casa e tenho certeza de que levaria uma bronca daquelas.
Suspirei.
Eu estava voltando para casa. Antes do fim do semestre. Tudo isso culpa da loira oxigenada também conhecida como Jenny Filmore, minha adorável arquiinimiga do colégio. Acontece que eu acabei falando algo realmente gentil sobre a pessoa dela, ela se exaltou, eu também e, bom, eu só consigo lembrar de nós duas rolando no chão, puxando o cabelo uma da outra, arranhando, chutando... Enfim, a diretora achou que eu já havia causado mais problemas naquela escola do que qualquer adolescente de 16 anos havia causado em todos seus anos de existência.
Fitei a carta em minha mão. Era uma carta da diretora explicando direitinho os termos da minha expulsão, já que, quando ela ligou para minha casa, — Umas trezentas vezes, só. — meus pais nunca estavam lá, não que fosse adiantar muita coisa se eles estivessem — 99% das pessoas daquele colégio já não me agüentavam mais, a única pessoa que ainda me suportava era minha companheira de quarto, Millie —, a decisão já fora tomada.
Ao virarmos uma rua logo pude avistar minha casa. Puxei minha bolsa de mão mais para perto, estava tentando me preparar psicologicamente para a discussão que teria com meus pais.
Quando o taxi parou, eu tirei minhas malas de dentro, paguei o motorista e andei até a porta, onde fiquei parada por um bom tempo. Concentrei-me no som da minha respiração, eu ainda estava calma, isso era bom, já que, depois que eu encontrasse meus progenitores, toda a calma iria para o espaço.
Xinguei-me mentalmente ao lembrar que minha chave estava perdida dentro de uma das minhas quatro malas.Toquei a campainha. Esperei pacientemente que abrissem a porta, depois de alguns segundos, meu pai já batia insistentemente no chão, e quando finalmente me irritei, bati na porta.
Ouvi passos apressados na escada e cada vez mais perto da porta, ouvi a destrancando e então eu vi a cara do meu irmão mais velho, . Ele me encarou surpreso.
- O que faz aqui, monstro? – Ele perguntou ainda parecendo surpreso demais para notar minhas malas atrás de mim.
Revirei meus olhos.
- Posso, ou não entrar? – Perguntei.
- A estressada do pedaço chegou. – Ele disse entre risos. Mandei o dedo do meio para ele. – Entra, .
- Pode me ajudar com as malas? – Perguntei enquanto apontava para minha bagagem.
seguiu meu dedo até as malas e piscou algumas vezes antes de se pronunciar.
- Por que você trouxe tantas malas? – Ele perguntou, depois ele pareceu perceber aqui. – Espere, o que você faz aqui, num dia de semana?
Suspirei.
- Longa história. – Disse. – Cadê a mamãe e o papai?
Perguntei-me se eu falei algo em outro idioma sem querer, já que me encarou como se eu fosse algum tipo de louca fugida de um manicômio.
- Eles estão no cruzeiro, ué. – Ele disse. – Ah, é verdade, você não sabe! Bom, acontece que nossos pais foram, fim de semana passado, fazer um cruzeiro e voltam semana que vem.
- Fala sério. – Eu disse desacreditada.
- Eu estou. – confirmou. – Mas, agora dá pra me falar por que você está aqui?
- Bom... – Comecei meio sem graça. – Houve uns problemas lá no colégio com a idiota da Jenny Filmore, e, bem, a diretora acabou se irritando...
Antes que eu pudesse terminar minha frase balançou a cabeça negativamente e disse:
- Você foi expulsa, não foi?
Assenti. Ele suspirou desanimado.
- Cara, nossos pais vão te matar. – Ele declarou o óbvio. – Você sabe que eles tiveram muito trabalho para que conseguissem te aceitar naquele colégio.
- Eu sei, , mas eu não pedi para que me colocassem lá. – Protestei. Por que tudo sempre era minha culpa naquela casa? – Eles sabiam que eu não queria ir, sabiam que eu e a Jenny não nos dávamos bem.
- Calma, . – disse, colocando as mãos em frente ao corpo, como se fosse para se defender. – Eu não estou te culpando por nada. Agora, entra antes que você pegue um resfriado.
deu espaço para que eu passasse e assim eu o fiz. Ele saiu, pegou duas das minhas malas e as trouxe para dentro. Depois, voltou e pegou as outras duas. Ajudei-o a levá-las para meu quarto, depois, ele desceu, e eu fui tomar um banho quente para relaxar.
Enchi a banheira e, depois, entrei. Fiquei algum tempo pensando no tempo antes de me mudar para aquele colégio, como eu sempre vivia brigando com meus pais, especialmente minha mãe, e que, apesar de eu não me sentir culpada por nada que eu dizia, eu sempre acabava chorando por ter brigado com ela.
Então, dois olhos penetraram minha mente. Fechei meus olhos e submergi na banheira. Ele sempre estava lá quando eu chorava, ele sempre me consolava naqueles momentos, ele parecia ser o único que realmente me entendia.
Comecei a ficar sem ar, então voltei a superfície. Achei melhor sair dali, antes que eu começasse a ficar sentimental demais. Enrolei-me em uma toalha e rumei para meu quarto, abri uma das malas e tirei uma calça jeans escura e uma camiseta com o desenho do Pato Donald que eu adorava. Dei uma última olhada no espelho e desci.
- Quer Coca? – Ouvi meu irmão perguntar.
Parei no meio da escada e ergui uma sobrancelha.
“Com quem o tá falando?” – Me perguntei.
Desci o resto da escada e andei até a sala, assim que cheguei, um par de olhos fixaram-se em mim. Naquele momento, eu esqueci como respirar.
Ele sorriu, fazendo com que eu ficasse ainda mais tonta, mas também fazendo com que eu lembrasse que precisava de oxigênio, e, antes que eu tivesse qualquer reação, a voz dele chegou até meus ouvidos, como uma melodia.
- Oi, . – Ele falou ainda com aquele sorriso que eu tanto amava e sentia falta. – Não sabia que você estava aqui.
Finalmente sorri. Eu ainda estava muito atônita para pensar no que dizer. Deus, um ano sem vê-lo, e é isso que ele me causa! Mesmo depois de achar que aquele sentimento estava morto, enterrado e esquecido no tempo. É, como sempre, eu estou errada.
Ele riu. Meu coração acelerou.
- Nossa, parece que aquele internato realmente te traumatizou, hein? Mas você até que agüentou. Foi um ano presa lá, certo? – Ele disse, eu consegui rir, e, milagrosamente, me mover.
Andei até o sofá em que ele estava sentado e sentei ao lado dele, rezando mentalmente para que meu coração voltasse a bater no ritmo normal.
- E você também mudou muito, . – Eu disse. – A última vez que eu te vi você mais parecia uma palito de dente.
Ele riu novamente. Alguém aí pode abrir uma janela? Tá quente aqui dentro...
- Ok, você está exagerando. – Ele disse.
- Não estou nada. – Eu falei. – Você era um magricelo ano passado.
- Bem, , você não tá enxergando bem. Eu era só um pouco menos musculoso. Mas você sim... – Ele disse enquanto pegava uma mecha do meu cabelo entre seus dedos. – Você sim mudou, .
Senti todo o sangue do meu corpo fluir para meu rosto. Maldição! Eu to parecendo uma garotinha de doze ou treze anos no seu primeiro encontro!
- Sem essa, . Eu continuo a mesma. – Eu disse, tentando não me deixar enfeitiçar por aqueles olhos, ou aquela boca ou a voz dele...
- Claro que continua. – Falou. – Só que mais bonita.
Fiquei em silêncio. O que poderia dizer naquele momento? Como eu poderia reagir quando ele falou que eu era bonita num tom tão amável? Esqueci até os xingamentos, os únicos nomes que minha cabeça ainda conseguia recordar eram .
- Hey, , eu... – voltou da cozinha, o que eu agradeci mentalmente já que o silêncio já começava a ficar incômodo, pegando-nos de surpresa, fazendo com que soltasse a mecha do meu cabelo. – Ah, você está aí. – Ele disse obviamente se referindo a mim.
- É, eu estou aqui. – Respondi.
- Enfim... – disse voltando novamente sua atenção a . – Eu tava pensando...
- Entendi porque a demora para trazer uma coca cola. – interrompeu. Dei um risinho abafado. bufou irritado.
- ENFIM, eu estava pensando, que já que meus pais estão viajando, a gente podia fazer os ensaios da banda aqui em casa durante essa semana, só para garantir que nada vai sair errado na hora. – completou seu pensamento.
- Me parece bom. – disse. – Temos que arrasar, já que esse será o nosso início.
Olhei de para sem entender nada. Do que exatamente eles estavam falando?
- Hey, do que vocês estão falando? – Perguntei. Odiava ficar de fora de uma conversa.
Ambos — e — me olharam animados. Pareciam, naquele momento, duas crianças que alguém havia dito que iriam para uma loja de brinquedos ou algo do tipo.
- Sabe o que é, – começou. – É que a McFly vai se apresentar numa boate nesse fim de semana.
- É, nosso primeiro show sério! – falou. – O que você acha?
Sorri. McFly era a banda do meu irmão e de mais três amigos — , e . —, eles fizeram essa banda ainda no colegial, mas nunca agiram como se fosse algo sério, tipo, para se fazer sucesso. Então era uma surpresa para mim ver que eles estavam se saindo bem apesar disso.
- Isso é ótimo. – Eu falei sinceramente. – Eu quero ir!
- Claro, vai ser ótimo! – falou. – Além do mais, você precisa aproveitar antes que nossos pasi descubram o que aconteceu.
Olhei-o irritada, mas ele me ignorou. Senti o olhar interrogativo de sobre mim.
- Vou ligar para o resto do pessoal para marcar os ensaios. – disse e subiu as escadas para pegar seu celular no quarto.
Quando já não estava mais em nossa vista se virou para mim ainda mantendo aquele olhar intrigado.
- O que o quis dizer com aquilo, ? – perguntou.
Suspirei.
- Não é nada, . – Eu disse. Não queria contar-lhe sobre aquilo. Apesar de ter sido um grande amigo durante muito tempo, sempre deixou bem claro que ele não gostava do meu comportamento violento o qual, raramente, eu mostrava, eu não queria contar porque sabia que iria desapontá-lo.
A expressão de logo se transformou em uma de chateação, mordi meu lábio inferior.
- Se você não quer me contar, tudo bem. – Ele disse e fez menção de se levantar, mas eu segurei seu braço antes.
- Espera. – Eu disse. voltou a me fitar. – É que... – Hesitei.
- , se for falar, fale de uma vez. – Ele disse secamente.
- Eu fui expulsa do colégio. – Falei de um fôlego só. Espiei para ver a reação dele.
- Você foi expulsa? – Ele perguntou, balancei a cabeça afirmando. – Por quê?
- Bom, eu tive uns problemas com a Jenny e a diretora não gostou muito. – Eu murmurei.
suspirou e se inclinou na minha direção, depois, depositou um beijo em minha bochecha. Se meu coração fosse o motor de um carro naquele momento, eu tenho certeza que levaria multa.
- Bem vinda de volta, . – Ele murmurou em meu ouvido.
Fiquei parada no sofá observando se afastar, meu coração à mil e meu rosto fervendo. Só uma pergunta eu me fazia: O que está acontecendo comigo?
––––––––––––
Nos dias seguintes, os rapazes do McFly ensaiaram na nossa garagem. Muitas vezes eu ia assistir eles tocarem suas músicas — Ok, eu admito que eles são realmente bons! —, mas, depois, acabava cansando de tanto barulho e ia dar uma volta pela cidade.
Papai e mamãe ligaram várias vezes naquela semana, mas não os contou que eu estava em casa, ou toda a situação com o colégio. Mas acabou por ficar ouvindo nossa mãe reclamar que ela ligava várias vezes no dia e ninguém atendia. Ele falou do show na boate e explicou que ficava grande parte do tempo ensaiando na casa do .
Eu e não nos falamos muito depois daquele dia, quando ele aparecia lá em casa passava maior parte do tempo ocupado arrumando os instrumentos e ensaiando, então eu não queria atrapalhar.
A semana pareceu voar e antes que percebêssemos, já era a noite do show. Eu estava no meu quarto me arrumando, nada muito especial, uma calça jeans preta, uma camiseta vermelha e uma jaqueta também preta, e, para completar, um escarpam.
Quando desci, os quatro integrantes da banda já se encontravam do lado de fora, estavam colocando os instrumentos dentro da van em que iríamos.
- Ok. – falou. – Esse será nosso grande momento. Então... Sei lá, acho que deveríamos falar alguma coisa.
- Dude, você é muito gay. – riu.
Eu ri.
- Que tal: Para o topo das paradas e além? – Eu disse.
- Ha, isso aí sim é bom. – falou.
- Isso aí! Daqui pra frente, é para o topo das paradas e além! – disse, eu sorri. Eles estavam realmente animados para isso.
- Agora, todos para van senão chegaremos atrasados. – disse.
Entramos na van, durante todo o caminho os quatro rapazes brincaram e cantaram, mas deu para perceber que, quando chegamos à boate, os quatro estavam nervosos. O local estava cheio, a música alta, e bebida parecia não faltar ali. Ficamos algum tempo sentados na área vip apenas olhando uns para os outros, mas depois de algum tempo vieram chamar os rapazes, fui com eles.
- Dois minutos, rapazes. – Um homem parrudo avisou.
- Ok. – Eles responderam.
- ... – Chamei. veio até mim e eu o puxei para longe dos outros.
- O que foi, ? – Ele perguntou.
Aproximei-me dele e passei meus braços ao redor de seu pescoço em um abraço, ele retribuiu o gesto.
- Boa sorte. – Eu disse, enquanto me afastava.
sorriu.
- Obrigado, nós vamos precisar. – Ele disse e depois voltou para junto dos amigos, eles já iam entrar.
Voltei para a área VIP, lá dava para vê-los mais de perto. Eles estavam ótimos e, mesmo com a boate lotada, eles não pareciam nem um pouco nervosos. Observei o tempo todo com um sorriso em meus lábios. Eu estava feliz por eles, eu estava feliz por que eles estavam felizes. Só agora eu consigo entender a importância daquela banda para o e para os outros também.
Durante todo o tempo eu cantei alguns trechos das músicas que eu conhecia e gritei. Gritei muito.
Primeiramente eles tocaram Star girl, depois All about you, broccoli, Bubble wrap e para finalizar I wanna hold your hand.
Quando terminaram, eles agradeceram, estavam em puro êxtase, dava para ver, e desceram do palco. Deixei a área VIP e me dirigi até onde estavam até o palco, não foi difícil localizá-los, estavam parados ao pé da escada com um monte de garotas ao redor deles.
Parei onde estava. Meu olhar se fixou em , havia uma garota ao lado dele — ela parecia ser um pouco mais velha que eu. —, eles conversavam animadamente, ela ria maliciosamente e tocava no braço dele, e ele, ele sorria todo animadinho. E isso foi o que me deixou ainda mais com raiva, se ele ao menos demonstrasse estar um pouco sem graça, mas não... Homens são todos iguais mesmo.
Com meu orgulho ferido, dei as costas a e sai dali o mais rápido que pude, atravessei a multidão com dificuldade, tendo algum problema em respirar, e com meu coração batendo descontroladamente dentro do peito. Mas, como um coração pode bater quando ele está partido? Pior ainda, como ele pode bater quando eu o entreguei a alguém faz tempo?
Esse alguém ignorou algo tão valioso para mim e, agora, eu estava saindo da boate assim como eu saí daquela cidade há um ano: ferida.
Alguns flashes passaram em minha cabeça, flashes de tudo o que aconteceu que sucedeu em minha transferência para aquele maldito internato. Andava até em casa, o sol ainda não ousara sair, ainda era muito cedo, mas, apesar do dia estar só começando, era ali que terminava para mim, eu voltava para casa. havia me levado para uma festa na casa do , a festa durou a noite toda, mas grande parte da noite eu havia ficado com , conversando.
Sorri feliz. Às vezes eu achava que era um ser humano defeituoso, porque, por mais que eu falasse, ninguém nunca me entendia, mas aí me apresentou , outro desajustado, assim como eu. Eu sentia que ele era o único na face da Terra que entendia, embora fossemos tão diferentes.
Abri a porta de casa, eu e estávamos com nossas chaves já que nossos pais estavam viajando à negócios, mas me surpreendi imensamente quando entrei e vi mamãe sentada na poltrona da sala com uma cara de poucos amigos.
- Mãe...?
- Onde você esteve, ? – Ela perguntou severa.
- Eu fui a uma festa na casa do com o . – Respondi. Ela me encarou horrorizada.
- Festa? você tem 15 anos! Não tem idade para estar nessas festas que o seu irmão freqüenta!
Balancei minha cabeça negativamente. Lá vamos nós de novo.
- Mãe, eu sou bem grandinha, eu sei me cuidar. – disse pacientemente. Eu não queria estragar meu bom humor tão cedo.
- Ah, sabe se cuidar? – Ela se levantou, ainda não tinha entendido do por que dela estar tão irritada, já que eu sempre ia para festas com o . – Então me diga... Você bebe nestas festas?
- Você sabe muito bem que não. – Eu respondi. – Eu não quero morrer tão cedo.
- E o que você faz nessas festas, então?
- Eu danço. Conheço uns caras.
- Que caras você conheceu hoje?
Ergui uma sobrancelha. Por que ela estava tão interessada?
- Nenhum. – Eu disse. – Os únicos caras com quem conversei hoje foram o e o , nem sequer vi o resto dos amigos do .
Os cantos da boca dela se repuxaram para baixo.
- O ... – Ela murmurou. – Você passa muito tempo com o , .
Dei de ombros.
- Gosto de estar com ele, ele é um cara maravilhoso. – Eu disse.
- Ele tão maravilhoso que até te engravidou, não foi?
Arregalei meus olhos em surpresa.
- O quê?! – Eu exclamei. – Você tá louca, mãe?
Ela pegou uma caixinha que estava sobre a mesinha de centro, cujo eu ainda não tinha notado.
- Eu achei isso no lixo do seu banheiro. – Ela disse. – Um teste de gravidez. Mordi meu lábio inferior. Droga, eu havia esquecido aquilo. Kaylee, minha melhor amiga, comprou e pediu para fazer esse teste aqui em casa, ela não queria que os pais dela descobrissem o que ela suspeitava que tinha — e que tinha.
- Você está grávida, ? GRÁVIDA?! – Ela berrou, lágrimas escorriam de seus olhos.
- O quê? Claro que eu não estou grávida, mãe! – Eu respondi. – Eu não sou tão irresponsável.
- Meu Deus, você é realmente um problema incorrigível, mas eu nunca pensei que chegaria a este ponto.
- Mãe, eu estou lhe falando que eu NÃO estou grávida, acredite, está bem?
- Então de quem é esse teste, , me fale!
Abaixei a cabeça. Eu não diria a ela, se eu contasse que o teste era de Kaylee, era iria falar com os pais dela, e a Kaylee me odiaria.
- Me responda, .
- Eu não posso. – Murmurei. Antes que ela pudesse argumentar corri escada acima.
O resto da semana ela ficou me perguntando de quem era o teste, e, como eu não respondia, ela marcou uma consulta médica para se certificar que eu não estava mentindo. Quando confirmou que eu não estava grávida, declarou que estava cansada das minha más companhias, que era por culpa delas que eu era tão rebelde, ou que talvez eu fosse a má influencia, e então, decidiu que eu iria para um internato. Fui a contragosto, e, para não me magoar ainda mais, não me despedi de .
Suspirei. Finalmente havia conseguido passar por aquela multidão, em pouco tempo eu estava do lado de fora da boate, quando olhei para frente meu coração deu uma batida forte. Minha mãe estava parada a poucos metros da entrada com cara de quem mataria o primeiro conhecido que entrasse em seu campo de visão, e por azar, aquele ser infeliz seria eu.
Eu estava a mais ou menos 20 metros de distância dela, então estanquei onde estava. Oh-oh, isso não podia ser bom, eu pensei parada onde estava. Entretanto, minha mãe veio na minha direção com passos decididos, eu engoli em seco.
- . – Ela disse furiosa. – Você me deve uma explicação. E uma muitíssimo boa.
- Er... Oi, mãe. Você não ia chegar só segunda? – Falei nervosa.
- Sim, eu ia, mas a diretora ligou para o meu celular, para avisar que minha filha havia sido expulsa do colégio. – Ela disse. – Como você explica isso, ?!
- Eu não tenho o que explicar. – Eu disse.
- , - Ela disse massageando as têmporas. – como você ser tão insensata? Eu dei duro para criar você e o seu irmão, principalmente você, eu sempre te dei o melhor, e como você me agradece? Sendo uma rebelde sem causa! O que há de errado com você, ?
- Mãe...
- Como você pode ser tão egoísta? – Ela me interrompeu. – Por que não pensa no esforço que eu e seu pai fazemos para que possa ser uma pessoa boa? Como pode ser tão ingrata?
- CHEGA! – Eu gritei. Já estava farta daquilo. – Você não tem o direito de me julgar, mãe! Você é a única egoísta por aqui!
- Do que está falando? – Ela perguntou segurando meu braço com força, reprimi um gemido de dor. – Respeite-me, sou sua mãe!
- Como espera que eu lhe respeite se você não me respeita? – Eu disse. Meus olhos estavam umedecendo, eu estava prestes a chorar. – E não me chame de ingrata, pois, como eu disse antes, a egoísta aqui é você. Você nunca se importou com o que sentia ou pensava... Tudo o que faço é errado para você, mas você não pára para analisar a situação. Eu disse que não queria ir para aquele maldito colégio, eu disse para você que eu e a Jenny não nos dávamos bem nas poucas vezes que você me ligou e visitou, mas você nunca me deu ouvidos. Então me diga, quem é a egoísta aqui?
- Você...
- Eu tô cansada, mãe. – Eu a cortei. – Tô cansada de você me pôr pra baixo, de ouvir você dizendo que eu sou a escória da sua vida. – Antes que eu pudesse me controlar, as lágrimas verteram fartas de meus olhos. Eu estava liberando dezesseis anos de sentimentos reprimidos.
- Filha...
Balancei a cabeça e puxei meu braço com força e a interrompi.
- E não quero mais ouvir. Eu não quero mais essa vida. – Eu disse e corri.
- ! – Ouvi minha mãe gritar, mas não parei. Atravessei a rua, quando mamãe foi tentar atravessar um caminhão passou, parando-a na calçada, o que me deu vantagem.
Eu apenas corri. Os soluços ficavam cada vez mais fortes, e minha vista estava embaçada. Eu já não agüentava mais ser magoada, será que eles não entendiam isso? Eu só queria fugir. Fugir para um lugar só meu, onde não há ninguém que posso me julgar ou e magoar novamente. ’s POV
O show havia sido ótimo. Ainda não conseguia acreditar que todas aquelas pessoas da boate estavam gritando o nome da nossa banda, curtindo a nossas músicas. Era realmente compensador. Quando saímos do palco encontramos várias garotas nos esperando.
Uma garota veio até mim, ela disse que se chamava Alexis, ficamos conversando algum tempo, e eu realmente estava gostando da garota e da conversa, mas era outra pessoa que eu queria encontrar, entretanto, eu não sabia como dispensá-la.
Ouvi o celular do tocar ao meu lado. Ele tirou o aparelho do bolso traseiro da calça e olhou curioso para a tela.
- Mãe? – Ele perguntou. – O que foi? Como é? – O tom dele se tornou preocupado, o encarei curioso. – Não, mãe, se acalma, onde você está? No estacionamento? Você viu para onde ela foi? Ela? Meus olhos se arregalaram. Saí de perto de Alexis e cheguei mais perto de . Por favor, que ele não esteja falando de quem eu acho que está.
- Já estou indo para aí. – disse e desligou.
- , o que foi? – Eu perguntei, a preocupação era perceptível em minha voz.
- É a . – Ele disse nervoso. – Ela... Ela e a mãe tiveram uma discussão lá fora, e a fugiu. – De repente, meus olhos se arregalaram, um nó se formou em minha garganta, minha boca ficou seca, e meu coração acelerou a mil.
- Como assim ela fugiu? – Perguntei alterado, agarrando a gola da camisa de .
- Eu não sei, tá bom! – Ele berrou. – Elas brigaram e a correu, não deu para a minha mãe ir atrás dela! Eu... Nós vamos atrás dela.
- Eu vou também. – Eu disse determinado.
- Vamos.
e eu deixamos a boate, do lado de fora, não foi difícil localizar a Sra. , corremos até ela. Ela chorava e tremia, parecia realmente alterada.
- Mãe, o que aconteceu? – perguntou.
- E-Eu... A diretora me... me ligou para falar da expulsão dela, então eu vim procurá-la... Nós brigamos e ela disse que já estava cansada disso e correu... Eu tentei alcançá-la, mas não consegui. A mulher disse entre os soluços.
- Por onde ela foi? – Perguntei, ela apontou. Não esperei por , eu apenas corri.
Corri pelos quarteirões próximos, mas não a encontrei. Gritei seu nome, perguntei às pessoas que passavam, mas ninguém a havia visto. Logo me alcançou, nós procuramos um pouco mais, em outras ruas próximas, mas não houve resultado.
- Temos que voltar. – disse.
- Não! – Eu rebati. – Ela pode estar em perigo, ! Não é seguro andar por Londres sozinha a esta hora da noite!
- Eu sei, , e eu estou preocupado também, mas ela pode ter ido para casa. Nós temos que voltar. – disse.
Eu cedi. Apesar de pequena as chances, poderia mesmo ter voltado para casa, e se ela tivesse ido, eu queria me certificar que ela estava bem.
- Ok. – Eu disse.
Fomos para a casa de no carro da mãe dele, ele dirigiu, pois ela estava muito nervosa para dirigir. Assim que chegamos, pulei para fora do carro e esperei alguém abrir a porta, o Sr. foi quem o fez, nem sequer falei com ele, apenas entrei e gritei por ela.
- . – Chamei.
- ? Ela não está aqui. – O Sr. disse.
- E-Ela não está aqui? – A Sra. perguntou, recomeçando a chorar.
- O que aconteceu? O Sr. demandou.
- Ela não tá aqui, ! – Eu disse.
- Droga! – Ele murmurou e pegou o celular do bolso. – Vamos, , atende.
Ele murmurou enquanto esperava, poucos segundos depois fechou o slide do celular e xingou.
- Ela não atendeu?
- O celular está desligado. – Ele disse.
- Temos que procurá-la. – Eu disse. concordou, tirou as chaves do bolso e depois nós saímos.
––––––––––––
e eu dirigimos por toda a cidade, quando voltamos para a casa dos não faltava muito para a amanhecer, a policia já havia sido chamada, mas, ainda assim, não havíamos encontrado-a. Eu estava a ponto de ter um colapso nervoso. Onde ela poderia ter ido?
- ? – A Sra. nos encarou com expectativa quando entramos na casa.
balançou a cabeça negativamente. A Sra. caiu no sofá e recomeçou a chorar. Em apenas uma noite ela parecia ter envelhecido cinco anos, e o seu ar severo e vívido havia desaparecido.
- Nós procuramos em todo canto. Na rodoviária, nas praças, nos lugares que ela gosta de freqüentar. – falou.
- Nós ligamos para as amigas delas, mas nenhuma a viu. – O Sr. disse, parecendo cansado.
- É tudo culpa minha. – Ela disse entre os soluços. – Se eu não fosse tão severa com ela...
- Não é sua culpa, querida. – O marido tentou confortá-la.
- Claro que é! – Ela disse. – A própria me disse! Eu não sou uma boa mãe.
- Não seja boba, mãe. – disse. – A estava chateada, era só isso.
- Você não viu o olhar dela quando falou isso. – Ela disse arrasada. – Eu nunca tinha visto tanta mágoa antes. Ela disse que não queria mais essa vida, que estava cansada de mim a pondo para baixo. Ela não me quer por perto.
- Ela só quer um tempo à sós, mãe. – disse, tentado consolar a mãe.
Foi como se algo tivesse me atingido, quando falou aquilo. Eu conhecia muito bem, sabia para onde ela costumava ir quando estava triste. Eu percebi que sabia onde ela poderia estar.
- Eu... – Murmurei. – Eu acho que sei onde ela pode estar.
Todos me olharam curiosos.
- Onde? – A Sra. se apressou em perguntar.
- Eu vou lá. – Falei.
- Eu vou com você. – disse.
Balancei a cabeça negativamente.
- Eu preciso fazer isso sozinho, . – Falei. – Ou ela ficará ainda mais chateada.
- Ela é minha irmã! – protestou.
- Eu sei, mas... – Fiz uma pausa, me encarava sem entender. – Mas eu a amo. Conheço-a melhor que você três juntos.
Antes que alguém pudesse me impedir, eu tomei as chaves da mão de e fui até o carro, partindo logo em seguida. Eu precisava fazer aquilo sozinho, senão ela nunca me perdoaria. Aquele lugar era sagrado para ela, eu não iria revelá-lo. Dirigi alguns minutos pela estrada tão conhecida e estacionei quando cheguei ao meu destino.
Encarei as árvores do parque. Várias memórias invadindo minha mente naquele momento. Respirei fundo e andei por entre o verde, sabendo exatamente para onde ir. Sob os poucos raios solares da manhã e entre verde daquele lugar logo encontrei uma figura conhecida. Meu coração voltou a bater no ritmo normal e eu suspirei em alívio.
Aproximei-me cautelosamente da garota sentada no banco, com a cara enfiada entre os joelhos.
- . – Falei suavemente. Ela levantou o rosto com surpresa, sua face estava molhada, e os olhos inchados com olheiras visíveis.
- . – Ela murmurou.
Sentei-me ao lado dela e a abracei. Ela chorou em meu ombro, eu não disse nada, apenas afaguei seus cabelos que mais pareciam fios de seda. Estava tão feliz por ela estar bem.
- Ah, querida... – Murmurei quando ela se acalmou mais. – Eu estava tão preocupado. Todos estavam, inclusive sua mãe.
De repente, ela me empurrou e se afastou de mim, eu a fitei sem entender o porque daquele comportamento.
- ...?
- Vá embora! – Ela disse.
- Por que...?
- Não é justo, ! – Ela disse, lágrimas escorriam por sua face. – Não faça isso comigo.
- , eu estou sozinho, eu juro... – Falei, assumindo que ela estava brava por achar que eu havia trazido mais alguém.
Ela balançou a cabeça.
- Não é isso! – Ela disse. – Vá embora, por favor.
Pus-me de pé e a segurei pelos braços tentando não machucá-la.
- Eu não vou a lugar algum antes de você me dizer o que está acontecendo!
- VÁ EMBORA! – Ela gritou e me empurrou, desta vez com mais força. – Vá atrás da sua nova conquista.
Eu a encarei sem entender.
- Do que você está falando?
- Não me machuque mais, . Vá. – Ela pediu.
- Já disse que não vou sem saber o que está acontecendo! Do que você está falando? – Falei, descontrolando-me. Ela não poderia me acusar de machucá-la sem me dizer como eu estava machucando-a.
- Do que eu estou falando? – Ela disse numa tentativa de deboche. – Da garota da boate, . Sua nova amiguinha. Não devia tê-la deixado só por minha causa, sabe? Eu não valho tanto assim.
Enfureci-me. Voltei a segurá-la pelos braços, embora não tenha medido minha força desta vez.
- Nunca, nunca diga isso outra vez está bem? Você vale muito. – Eu disse, fitando seus olhos intensamente. – E aquela garota da boate não é nada para mim, . Você é. Você é tudo para mim. Não vê isso? Eu te amo, ! Eu te amo desde o momento que te vi. Desde o momento em que você sorriu para mim, e vou te amar para sempre. Isso não é o suficiente? Por que se não for, me diga o que eu ainda tenho que fazer.
Esperei sua reação, mas ela nada fez. Ela apenas ficou me olhando confusa, desacreditada, talvez. Senti meu coração querer parar de bater, quando percebi o que havia dito, soltei seus pulsos e esperei.
- ?
Ela fechou os olhos e balançou a cabeça.
- Isso não está acontecendo.
Foi como se tivessem me apunhalado pelas costas.
- ...
- Isso NÃO está acontecendo! – Ela repetiu. Desviei o olhar para o chão, era muito doloroso continuar a olhando.
- , tá tudo bem se você não me amar de volta, mas não faça com que eu me sinta mal, ok? Só diga de uma vez. – Eu disse amargamente.
- Eu não disse isso. – Ela disse parecendo surpresa. Voltei a fitá-la
Ela aninhou a cabeça em meu peito. Logo senti uma umidade em minha camisa e soube que ela estava chorando.
- Por que, então...? – Indaguei.
- Porque eu sei que isso é um sonho. – Ela respondeu, sua voz estava abafada por seu rosto ainda estar contra meu peito. – Porque eu sei que logo vai terminar, e eu vou acordar naquele quarto sem vida do internato e vou sentir como se tivessem me tirado todas as vísceras, me deixando um ser oco. E eu não quero isso, não quero sofrer mais.
- ... – Passei um braço em sua cintura, com a outra mão ergui seu rosto e fitei-a intensamente. – Você não está dormindo, isto não é um sonho. Eu te amo, . De verdade. E isso é tão real quanto os momentos que vivemos juntos. Mesmo que você não me ame, eu vou estar lá para você sempre, eu só quero que saiba disso.
Larguei-a e dei-lhe as costas. Estava pronto para voltar, eu sabia que ela voltaria quando também estivesse, mas, agora, eu só precisava sair dali antes que eu morresse sufocado. Entretanto, eu não dei mais que três passos, pois logo senti um peso se chocar contra minhas costas e os braços da garota que eu amo me enlaçarem e me pararem.
- Onde você pensa que vai, ? – Ela falou.
- ... – Murmurei.
Dei a volta para encará-la, ainda havia lágrimas em seus olhos, mas a expressão de confusão havia desaparecido, em seu lugar havia uma outra expressão mais feliz, e nos lábios dela havia um sorriso. Ela segurou meu rosto e disse:
- Você não vai me deixar, . – Ela disse.
- ...
- Shh... – Ela fez. – Seu idiota. – Foi a minha vez de ficar confuso. – Por que me fez esperar tanto tempo? Não sabe o quanto eu sonhei em te ter em meus braços?
- Eu... – Comecei a dizer, mas a frase morreu em minha garganta, pois naquele segundo, me beijou.
Fiquei estático. Um turbilhão de sentimentos me invadiu. Felicidade, euforia, e até mesmo confusão e medo, afinal, ela era a irmã mais nova do meu melhor amigo, ela era menor de idade, e eu estava completamente apaixonado por ela, isso não tinha mais volta.
Apaguei qualquer pensamento de minha mente e sorri com meus lábios colados aos dela, depois a abracei fortemente e aprofundei o beijo, sentindo que havia recuperado algo que havia perdido há muito tempo, algo que me completava.
- Eu te amo, . – disse e depois riu. – Eu finalmente achei meu caminho de volta para você, e eu não vou para lugar algum.
Depositei um beijo em seus lábios e a puxei para junto de mim, descansado sua cabeça em meu ombro.
- Quem disse que eu vou te deixar partir novamente? – Falei.
Ela riu.
- Você é um bobo, . Mas é a você que meu coração pertence. – Ela disse, sorri, nunca havia me sentido tão leve na minha vida, tão bem. É, , tudo é sempre sua culpa.
Fim.
nota da autora: Heeeeey, minhas McViciadas favoritas (?)
Td bom?
Bom, primeiramente, eu gostaria de me apresentar: Eu sou Ligia, mas geralmente me chamam de Liligi/Lils, então sintam-se à vontade para escrever meu nome como quiserem nos xingamentos lá na caixinha da comentários xD (^^U)
Segundo, eu gostaria de me desculpar por fazer vocês lerem essa porcaria que eu chamo de fanfic. Eu tenho um projeto de fic do McFly bem melhor na cabeça, esse aqui foi só.. hum... um deslize, digamos...
Terceiro, eu apreciarei os comentários que vocês me enviarem, podendo ser para dizer que ficou uma porcaria, que eu só podia estar muito doida quando escrevi isso, e, claro, para elogiarem, se quiserem! 8D
Sério, dude, eu sei que a fic tá horrível, mas eu agradeceria que vcs me dissessem o que pensaram, para que eu não cometa o mesmo erro nas outras fanfics.
Ah, e sei que a capa ficou um horror, mas não estava apareceno foto nenhuma no deviantart, então tive que usar o Google, por isso as fotos são sem graça –‘ E pra quem não entendeu o fundo atrás do casal, lá tem a casa, os instrumentos do Guys (meio escondidos, rs), e o parque o achou a
Ah, E só mais uma coisinha... Quem comentar diz com quem você imaginou seu príncipe e o seu irmão xD
Para finalizar, eu gostaria de agradecer a Paah por ter tido tanta paciência com a fic, apesar de ter mais de 90 fics para betar. Valeu mesmo, Paah! *kisses
Agora, meus amorees, eu me vou, vou dar uma fuçada na comu de biology e rir com a montagem do Dougie :D
Bjus&byebye Lils
nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.