- Aí, dude, tá tudo certo? – perguntou pra gente.
- Tá, só falta verificar as garotinhas que cantam lá atrás. – falou.
- Não são garotinhas. SÃO BACKVOCALS, seu lesado. – deu um pedala em e eu ri.
- E cadê o James? – perguntou novamente.
- Sei lá, dude. Mas eu vou verificar as garotinhas, como disse o . – Sí do backstage onde estava e fui para o outro.
- E eu vou procurar o James. – Ouvi falar e sair ao meu lado.
***
“Toc, toc, toc”. Bati na porta.
- Entra. – Pude ver uma garota sentada no sofá, ouvindo algo no iPod, quando entrei.
- Só vim verificar se estava tudo ok, aqui. – Sorri sem mostrar os dentes. – Cadê a outra que canta junto com você? – Perguntei, entrando na sala.
- Banheiro. – Ela retribuiu meu sorriso. – Em quantos minutos entramos? – Ela tirou o fone do ouvido.
- Em cinco. – Sorri de novo, só que dessa vez mostrei os dentes.
- Ok. – Ela disse envergonhada.
- O que você está ouvindo? – Sentei ao lado dela.
- Er... Uhm... – O que ela estava ouvindo que eu não podia saber? – Good Charlotte. – Falou rapidamente, clicando em qualquer música deles.
- Nossa, difícil achar alguém que goste deles. – Peguei um fone, colocando no ouvido.
- Verdade. – Sorriu sem graça.
- Prazer, sou . – Eu disse, esticando a mão para cumprimentá-la.
- Prazer, . – Ela apertou a minha mão, corando.
- Depois que o show acabar...
- , porra! Se não é o James, é você que some. Vamos logo, dude. – Tinha que ser o pra atrapalhar.
- Tá. – Eu disse, indo até a porta. – Depois a gente se fala, . – Eu disse, inseguro de chamá-la pelo apelido.
- Ok, . – Ela disse o meu apelido também e logo soltou um risinho, junto comigo.
***
- Here's another song for the radio. – gritou, iniciando a primeira música do show.
O show foi um dos melhores que já tínhamos feitos. Em algumas músicas, troquei olhares com . E quando o e o ficaram animando o público, eu e o fomos lá para trás. E eu decidi procurá-la.
- Hey, . – Cutuquei o ombro dela, sorrindo.
- HEY. – Ela tinha se assustado comigo e eu ri.
- E aí, tá gostando? – Perguntei sem jeito.
- Claro. ‘Tá muito bom. – sorriu.
- Como eu ia dizendo aquela hora... Quando acabar o show, eu e os meninos vamos ao pub do hotel. Se você quiser... Aparece lá. – Com certeza tinha corado.
- Obrigada. Mas acho que vou ficar no meu quarto mesmo. – Ela corou.
- NÃÃO. Vai ser legal, vai! – Insisti.
- Se der, eu vou. – Ela sorriu novamente.
- Ok, se você não for, eu te busco no seu quarto. – Pisquei e dei um sorrisinho maroto.
- COMO? – Hahaha, eu tinha a assustado mais uma vez. – Se você nem sabe o número dele. – Ela riu e eu também.
- 345. – Pisquei mais uma vez.
- Como você sabe? – Adivinha? Ela corou e se assustou mais uma vez.
- Tenho minhas fontes, baby. – Disse com voz de locutor de radio e com pose se galã, fazendo-a rir da minha cara.
- Ok. Então a gente se vê. – Ela sorriu e voltou para o seu lugar. já estava perguntando de mim para , que já estava lá no seu lugar.
O show foi bom, como já disse. Só que eu não esperava que o que aconteceria depois dele seria melhor ainda.
***
Estava no pub do hotel e nada de aparecer. Então, eu fui até o quarto dela. Eu disse que iria se ela não aparecesse, ela não apareceu, então, eu fui.
***
- O que você está fazendo aqui? – Ela perguntou.
- Eu vim te buscar, é óbvio. – Será que ela tinha esquecido?
- Ah, eu achei que você tava de zoação comigo. – Ela disse sem graça, abaixando a cabeça.
- HAHAHA. – Eu ri. – Fala sério! Eu não faria isso com você. – Corei. Pude sentir as minhas bochechas esquentarem.
- Uhm... Mas, mesmo assim, vou ficar aqui em cima.
- Por quê? – Ela parecia triste.
- Você acha que eu não percebi? Não vou ser mais uma pra você, . – Ela tentou fechar a porta, mas eu não deixei.
- , você não vai ser mais uma. – A segurei pelo braço.
- Claro. – Ela disse irônica.
- Hey. Então, vamos dar uma volta. Hoje por incrível que pareça, não estou a fim de beber.
- Ok. – Ela saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.
***
- O ruim de ser o é que as meninas que você está a fim, não querem saber de você, só pelo fato de achar que vai ser mais uma. Mas é incrível. Isso só acontece com as garotas que você quer, porque quando você não a quer, tudo parece ser mais fácil. – Disse, quebrando o silêncio.
- E o ruim é quando você se sente só mais uma.
- Já passei por isso.
Então o silêncio voltou de novo.
- OLHA. – Ela gritou. – Um balanço. – Ela apontou na direção e foi correndo até ele. Começou a se balançar.
- HAHAHAHA. – Ri de novo. – Vamos ver quem pula mais longe. – Sentei no outro balanço, balançando-me de novo.
- Eu não sei pular do balanço. – Ela riu.
- Eu te ensino. – Saltei do balanço, assustando- a.
- Eu sei pular, mas tenho medo de quebrar a cara no chão. – Ela ainda se balançava.
- Pula, que eu te pego. – Fiquei na frente do balanço dela.
- Certeza? – Perguntou insegura.
- Muita. Pula no três, . – Sorri e comecei a contar. – UM, DOIS...
- TRÊS. – Gritamos juntos.
Pude vê-la fechar os olhos com força e pular na minha direção. Como o esperado... Eu a peguei, mas acabamos indo para o chão juntos.
- Ouch! Minha bunda. – Disse rindo.
- Ouch! Minha perna, a única coisa que você não amorteceu. – Ela também ria, parecia estar feliz.
- Viu? Não fiz você quebrar a cara. – Nossos olhares se encontraram.
- Obrigada, . Você me fez rir. Coisa que nos últimos dias está sendo difícil.
- O que aconteceu? – Perguntei, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha dela.
- A separação dos meus pais. Eles vivem brigando. ‘Tá horrível viver naquela casa. – Vi os olhos dela se encherem de lágrimas.
- Shiiiii. – A abracei, percebendo que ela ia chorar. – Vai ficar tudo bem, ok?
- Espero que sim. – Ela voltou a me olhar e respirou fundo. – Obrigada mais uma vez.
- Se precisar, conte comigo. – Sorri. Nossos rostos estavam muito próximos.
- Nossa, como eu sou folgada. – Ela riu. – Além de você amortecer a minha queda, eu ainda fico chorando no seu ombro e, literalmente, em cima de você.
- Não vejo problema. – Ri com ela.
- Bom. - Ela se levantou rapidamente. – Eu vou indo, amanhã tenho que acordar cedo.
- Certo, eu te levo até o seu quarto. – Levantei em um pulo.
- Ok.
Fizemos o caminho o mais lento possível, conversamos, rimos, e até descobri que ela tem uma banda, toca baixo e canta. Acho que essas eram umas das únicas coisas que eu não sabia sobre ela.
Chegamos na porta no quarto dela... Essa seria a parte mais chata, bom, era o que eu pensava...
- Bom... Vou indo. Foi bom te conhecer, . – Ela sorriu, corando.
- Também foi bom te conhecer, . – Sorri, chegando mais perto dela, tentando alcançar sua boca.
- Não. Já disse que não quero ser mais uma, . – Ela virou o rosto.
- Eu te garanto que você não vai ser mais uma. – Coloquei a mão no queixo dela, para que ela voltasse a me olhar, e assim encostei minha testa na dela.
- Como? – Ela olhou nos meus olhos.
- Conversando com você... Você me disse que mora em Londres. – Coisa que eu não sabia, né? - E eu também moro em Londres.
- Isso não me garante nada.
- Pra mim garante... Porque quando eu chegar em Londres, eu vou te procurar. – Pude vê-la sorrir.
- Promete?
- Uhum... – Tentei beijá-la, mas ela rapidamente foi pra outra parede.
- O que te garante se você vai me procurar ou não?
- O fato de eu saber que você mora na quinta avenida do centro de Londres, no número 36, naquela casinha de portão de madeira e verde.
- COMO VOCÊ SABE? – Ela tinha se assustado de novo.
- Porque eu moro do lado dela. Na casa azul. Moro junto com os meninos. E toda manhã te vejo passeando com a sua cachorra quase maior do que você. – Não teve como não rir da cara de espanto que ela fez.
- Eu nunca te vi naquela rua. – Ela ainda estava espantada.
- Se duvidar, ninguém nunca nos viu naquela rua. Usamos o portão do outro terreno. – Aproximei-me dela de novo, colocando os braços ao redor dela deixando-a sem saída. – Agora acredita em mim? – Já sentia a respiração falha dela.
Ela assentiu com a cabeça, fechando os olhos, dando-me liberdade para beijá-la. E foi o que eu fiz, selei nossos lábios, passando de leve a língua nos lábios dela. Ela me deu passagem, para que nossas línguas se encontrassem. Beijava-a com calma, com as mãos em sua cintura, puxando-a para mais perto. Ela entrelaçou os braços em meu pescoço, fazendo carinho. Mordi de leve seu lábio inferior. E ela finalizou o beijo com um selinho.
- , eu realmente preciso ir.
- Nem mais 5 minutos? – Perguntei fazendo bico, realmente tinha ficado triste.
- Não dá. – Ela me deu mais um selinho. E ela também parecia triste.
- Então, fica com o número do meu celular. – Falei, assim ela me entregou o celular dela para que eu anotasse meu número. E eu fiz o mesmo com o meu.
- A gente se vê daqui um mês?
- Sim. Pode acreditar, vou sentir a sua falta. – A abracei beijando-a no pescoço.
- Eu também. – Não sei por que, mas fiquei feliz ao ouvir isso. – Tchau.
- Tchau, . – Ela já estava quase fechando a porta.
- Tchau, . – Ela sorriu e piscou.
- COMO VOCÊ SABE MEU NOME INTEIRO? – Agora quem fez cara de espanto fui eu e não ela.
- Eu te conheço mais do que VOCÊ imagina. E pra falar a verdade... Eu te vejo sábado. Eu vou ao show em Londres.
ESPERA AÍ! VOCÊ É MINHA FÃ?
Antes de eu falar qualquer coisa, ela me deu um selinho demorado, que não sei por que, mas retribui, e fechou a porta.
Como assim? Como ela era minha fã? E como ela não se entregou de primeira pra mim? Ela era diferente das outras? Espero que ela esteja sentindo o mesmo que eu.
E de uma coisa eu sabia, eu tinha me apaixonado e iria fazer de tudo pra tê-la de novo comigo... Só que, dessa vez, por um bom tempo e quem sabe pra sempre?
Fim…
Nota da autora: genteee, não acredito que fiz a minha primeira fic, haha, mas espero que vocês tenham gostado de verdade (: e bom... a parte dois, eu to tentando fazer. e obrigada por ter lido a fic mesmo. e agradeçam ao Dougie ... Porque ele foi a minha inspiração nisso aqui.
Espero que tenham gostado mesmo, e desculpa se vocês esperavam mais... Mas foi o que consegui fazer (y).
E Lu, MUITO obrigada por me ajudar.., hahaha, sem você, eu não teria scriptado (?) que seja, não sei escrever isso, mas dá pra entender.. (y)
Beijos.