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Mr. Pestle, o editor da maior revista de fofocas do Reino Unido, entrou na sala assustando todos os outros redatores que brincavam distraídos com suas canetas. Todos já estavam acostumados com os atrasos do redator, exceto por . Ela acabara de ser promovida de estagiária à redatora. Aquela seria sua primeira grande matéria para a Celebrity Life, mais do que as pequenas notas de rodapé que escrevera anteriormente, e mais do que esperava, ainda sendo uma universitária. Não podia negar que estava ansiosa para saber qual sua primeira pauta estreando no mundo do jornalismo, diferente de todos os outros redatores com expressões de tédio estampadas; eles já estavam acostumados à excentridade do Mr. Pestle, e conheciam o ritual dele antes de começar uma reunião.
Ele ordenou um suco de laranja para sua secretária com muito açúcar e pouco adoçante, e um dicionário de francês. A secretaria não voltou mais, então Mr. Pestle deu início à reunião. Ele pedia itens cada vez mais difíceis à sua secretária para ela sair da sala e não escutar a reunião. Todas as fofocas mais quentes das celebridades eram discutidas naquela sala, antes mesmo que o resto do mundo pudesse ler na manchete da edição quinzenal de Celebrity Life. Nenhum intruso era permitido, e finalmente estava entre a minúscula parte da população com o privilégio de ouvir em primeira mão que Lindsay Lohan foi internada na reabilitação de novo.
- Mike, - o editor o chamou, - você cuida do novo affair do Hugh Grant. Janice, você fica responsável por falar com a assessora de imprensa da Lily Allen para confirmar a gravidez dela.
Conforme os redatores pegavam suas pautas, eles iam deixando a sala. Assim, mais da metade dos redatores já tinham deixado a sala quando finalmente conseguiu sua matéria.
- , - Mr. Peste a chamou, - você é nova aqui, não?
- Sou sim.
- Aquele garoto do McFLY vai casar essa semana, quero que você cubra o evento.
- ? - perguntou, para confirmar sua desconfiança. Era óbvio que era o casamento do ; nenhum dos outros integrantes da banda casaria essa semana.
- É, esse mesmo. O casamento é amanhã - o editor entregou o convite para cobertura de imprensa nas mãos de , acrescentando mais uma observação. - Não tire os olhos daquela noiva dele, ela é louca para chamar atenção.
pegou o convite e deixou a sala ouvindo desejos de boa sorte dos seus colegas. Não era muito difícil cobrir um casamento, principalmente se você tinha credencial para entrar, mas para ela ia ser um pouco mais delicado do que qualquer outro casamento. Era o casamento do seu ex-namorado.
Quando a garota chegou em casa, todas as lembranças começaram a invadir sua cabeça. Já fazia dois anos que e estavam separados, e ela podia garantir que não sentia mais nada pelo garoto, mas ela também não podia negar todos os momentos bons que tiveram juntos e a intensidade enquanto durou. Todas as promessas, todos os beijos, todas as carícias, especialmente todo o carinho que ele lhe dera, entrara na imaginação da garota, mexendo com cada pêlo do corpo para fazer aqueles arrepios lhe percorrerem a espinha de novo.
estava ficando com uma amiga de quando eles se conheceram. Depois ficaram amigos e a amizade se transformou num romance sério. Foi aquele tipo de paixão arrebatadora, fogo que arde e deixa os apaixonados dependentes um do outro. Viviam juntos, fazendo planos de casamento e juravam amor eterno. nunca ficara tão apaixonado por alguém, e depois disso também não demonstrara mais ser tanto quanto foi com a ex.
E tudo acabara há dois anos. Não foi traição, não foi ciúmes. simplesmente cansará de atuar brigas sem motivo todos os dias. Por problemas com o pai ausente, ele acabava descontando nela a carência. Sempre precisava de um abraço, de uma prova de amor, de um telefonema. A garota se sentia sufocada, sem tempo para viver a vida dela. Cada mínimo detalhe virava motivo para brigas nas mãos dele. Isso fez a chama da vela apagar-se, como um sopro de vento gelado. Não tinha mais por que continuar a se desgastar para fazer sacrifícios por ele. levara um tempo até de fato perceber que segurar o namoro, porque ficava estressado com a simples menção da palavra fim, só a estava fazendo mal. Ela não ia chegar a lugar nenhum agüentando todas as brigas e choros do rapaz por medo da reação dele. Os pequenos momentos felizes não compensavam todos os outros de infelicidade, culpa e arrogância do garoto.
Depois do fim, soube o quanto ficara arrasado. Ele implorou para ela reatar o romance incontáveis vezes, a menina negou todas. Os dois não se falaram desde então, por medo de que ainda guardasse magoas.
Agora, olhando para a aliança que ganhará aos cinco meses de namoro, tudo o que não conseguia sentir pensando em eram magoas. Ela só conseguia se lembrar de todos os bons momentos. Os raros momentos sem brigas que fizeram valer aqueles nove meses.

[FLASHBACK – ON]
Os dois estavam sozinhos trancados no quarto dele. Naquele instante o resto no mundo não importava, o resto no mundo nem existia. Nem a mãe dele na sala, nem as cachorras arranhando a porta querendo entrar. O mundo era só o quarto, os dois e a trilha sonora que abafava os gemidos agudos.
A garota estava deitada com a cara virada para o travesseiro dele, sentindo aquele doce cheiro que ela tanto gostava. Mesmo depois de ir embora, era só fechar o olho e respirar fundo que ainda sentia o perfume do travesseiro impregnado em suas narinas, ou a recordação dele. já estava sem camisa, fazendo-lhe a mais maravilhosa massagem que já recebera. Os dedos percorreram toda a extensão do corpo da menina, seguindo de beijos e mordidas.
As mãos dele agilmente tiraram a calça dela, e assim as roupas iam sendo jogadas no chão do quarto. tirou a própria blusa, e segurou as mãos de antes que ele as deslizasse para o fecho do sutiã. Os corpos seminus juntos se aqueciam, fazendo aquela noite de verão ainda mais quente. O ventilador ligado já não bastava mais.
deitou na cama e colocou sobre ele, suas mãos continuavam bobas. Quanto mais ela as deixava circulando, mais ele queria. Usou as mãos para abrir o fecho do sutiã dela, e conseguir beijar-lhe o colo. A menina ficara excitada com os beijos, o que ajudou a deixar ainda mais selvagem. Ele estava deixando de demonstrar seu lado sensível para libertar seu lado animal.
Depois de ele acariciar e apertar o peito de , ela começou a distribuir mordidas pelo pescoço de . O garoto não gemia, mas a apertava contra si cada vez mais, um sinal do tesão incontrolável. A mão de fora conduzida até dentro da calça de . Agora sua mão estava sobre o membro duro dele. Imediatamente ela colocou a mão por dentro da boxer e começou a brincar como se fosse o pequeno, ou melhor, grande brinquedinho dela. continuou fazendo movimentos rápidos até pedir que ela parasse, já bem ofegante.
O garoto saiu de baixo dela, se livrou de sua calça e sua boxer, e ficou por cima, dominando a posição. Só restava a calcinha dela impedindo a penetração. , então, tirou a calcinha rosa de renda com a boca, e a jogou no chão junto das outras roupas. Parou por um segundo parar apreciar a bela visão das curvas de . A garota indicou a a camisinha sobre o criado-mudo. Enquanto colocava a proteção, ela estava preocupada em fazer com que sua língua percorresse todo o abdômen do rapaz.
A primeira investida veio logo em seguida. quis gritar, gemer já não era mais o suficiente. O ritmo aumentava, as penetrações cada vez mais fortes. Ele intercalava a respiração ofegante com beijos na namorada. A menina já não conseguia conter o silêncio, segurava o lençol com força, quase o rasgando.
Na última investida, quando o orgasmo chegara para ambos, mordeu a boca com força para não gritar, sabendo que tinha mais gente na casa. As mãos, que estavam arranhando as costas do garoto, puderam sentir os músculos dele relaxando depois de gozar. Diferente de muitos homens, invés de virar de lado e dormir, veio até o ouvido de sussurrar que a amava. Ela não teve duvidas. Eles eram o casal mais completo do mundo, e ninguém seria capaz de ser sexualmente melhor do .
Ele precisou ir até o banheiro da suíte se livrar da camisinha com esperma, enquanto isso, a menina vestiu a calcinha e o sutiã de novo. Ela abriu a janela, deixando a brisa de verão invadir o quarto. O céu não era estrelado, em uma cidade como Londres era raro ver as estrelas, mas as luzes das casas vistas do sétimo andar não deixaram nada a desejar. se debruçou na janela e ficou perdida em pensamentos vendo a cidade dali de cima. Era exatamente assim que se sentia, nas nuvens. Qualquer problema que ela e tivessem estava esquecido.
- Eu vou te amar para sempre. - Sentiu alguém lhe abraçando por trás, sabia que era .
Ela não respondeu, e se tivesse respondido que também o amaria para sempre, hoje seria uma promessa quebrada. Naquele instante, era o que eles sentiam, que ia durar para sempre. Porém, simplesmente não respondera para apreciar o momento. A lua, o abraço, as respirações sincronizadas e a música do Green Day tocando ao fundo.
[FLASHBACK – OFF]

acordara no dia seguinte sabendo o que tinha que fazer: levantar, tomar banho, vestir seu vestido de festa azul marinho e enfrentar seus sentimentos. No momento, eles pareciam um quebra-cabeça que ela lutava para encaixar as peças. Se ela dissesse que estava com ciúmes da noiva de seria mentira, do mesmo modo que ela sabia que também seria mentira dizer que ainda o amava. Mas algo ainda a incomodava com relação a ele.
Talvez o fato de ver como a vida dele estava bem melhor agora, sem ela. Ele não era tão lindo, nem tão forte e, muito menos, era famoso quando estavam juntos. Agora milhares de meninas gritavam o nome dele nos shows, seu nome estava em diversas manchetes, sua foto estampada em capas de revistas. E na vida de , o que mudara? Um emprego melhor, um apartamento próprio... A questão é que ainda lhe faltava o amor. O amor que tinha conseguido conquistar e com quem ia se casar hoje. Enquanto , nesses dois anos, nem ao menos achara um homem capaz de fazer melhor que .
Ela não pensava em voltar com ele, coisa que a essa altura do campeonato era praticamente impossível, mas a promessa de amor eterno que ele a fizera não saía da sua cabeça. Será que mesmo com todas as outras mulheres com quem dormira depois, continuaria a ser quem ele queria?
Sem chance! Se não cumpriu a promessa, por que a cumpriria?

No horário combinado, um carro da revista passara para buscá-la para o casamento. Joe, o fotógrafo e amigo íntimo de , a ajudaria a cobrir o evento.
- Você está fabulosa - disse Joe, elogiando quando ela entrou no carro.
Algo realmente a motivara a ficar bonita hoje. Seu frente-única vestido azul marinho tinha um decote em V na frente e era bem modelado ao corpo. Chamava atenção mesmo sem enfeites, era seda pura. Na verdade, o que o deixava bonito eram as curvas de . A garota usava uma maquiagem que realçava seu olhar, com o contorno preto e sombra azul. O cabelo tinha cachos delicados caindo do coque, para realçar os lindos brincos de safira que usava. Os brincos realmente eram o destaque do look.
Chegaram à igreja com as credenciais de jornalistas, logo foram liberados. Nem sinal da noiva e do noivo ainda. A decoração em tulipas azuis estava pronta, assim como todos os convidados.
começou a anotar os nomes de todas as pessoas famosas ali presentes para desejar felicidades para seu ex-namorado. Toda aquela falsidade... Essas pessoas famosas nem mesmo eram amigos dele. Podiam até serem amigos da noiva de , uma modelo decadente querendo aparecer, mas ela tinha certeza que nem mesmo gostava de todos eles. Se ele e que estivessem se casando, daquela lista somente os garotos da banda estariam convidados.
Por falar nos meninos, estava com cara de poucos amigos. Olhava de um lado para o outro, procurando alguém. Devia estar procurando pela namorada, pensou. Mudou de idéia quando o viu vindo em sua direção. Ela tentou disfarçar, chamando Joe para pedir fotos de subcelebridades, mas a puxou pelo braço.
- Ei, me solta! - ordenou , se desvencilhando do braço do rapaz.
- O que você está fazendo aqui? - perguntou, encarando-a.
- Trabalhando. - Ela puxou a credencial. - Ou você achou que eu vim aqui para impedir o casamento na parte do “Quem tem algo contra esse casamento que fale agora ou cale-se para sempre”? Isso não é uma novela mexicana, .
A menina saiu batendo o pé, bufando. Era o que faltava: lhe impedir de escrever sua primeira matéria. segurou seu braço mais uma vez.
- Vem comigo. - Ele pediu. - O disse que não vai se casar antes de falar com você. Mas se você fizer qualquer coisa para estragar o casamento dele, você vai se ver comigo.
Ela engoliu em seco, porém, sem dizer mais uma palavra foi seguindo o garoto escada acima, onde parecia um lugar para o noivo se arrumar antes de subir ao altar. abriu a porta da sala, indicando à que ela deveria entrar sozinha. estava lá dentro, olhando pelo vidro a igreja lotada de convidados. Tudo o que passava pela sua cabeça era que ele era um completo idiota por fazer isso, decepcionar toda aquela gente, especialmente sua noiva. Seus impulsos eram maiores.
- ... - sussurrou ele, se aproximando. - Não consigo deixar de sentir que tudo isso vai acabar de um jeito horrível.
estava lindo naquele smoking. Os dois anos sem o ver só lhe fizeram bem. Os músculos mais definidos e o cabelo arrumado o deixavam com um charme sedutor que a menina tinha medo de não conseguir resistir. Ele estava ficando cada vez mais próximo.
- Você lembra que eu disse que te amaria pra sempre?
- , por favor... - ela implorou. estava perto demais, seu perfume atordoava . Ele a calou com um dedo sobre sua boca.
- Você achou que eu quebrei essa promessa? , eu ainda te amo. Nenhuma outra mulher conseguiu ser o que você foi para mim. Nenhuma é igual a você, nenhuma tem seu jeito, não é tão meiga, tão linda, não me completa em todos os sentidos. Só você, , fez despertar em mim aquela paixão avassaladora. Então, enquanto eu estava com todas as outras, eu só conseguia as comparar a você.
parou de falar por um instante. A garota estava vermelha, sem palavras. Ele a abraçou forte, reunindo coragem para falar a parte mais difícil.
- Se hoje eu me casar, e se não for com você, eu não vou ser feliz. Hoje eu não estou me importando com a felicidade de mais ninguém nessa igreja a não ser a minha, e a sua, claro. Mas se você aceitar fugir comigo, e deixar todos eles para trás, fodam-se todos os outros! Por favor, foge comigo.
- Não - ela respondeu, sem parar para pensar, porque sabia que se pensasse por um segundo, responderia aos instintos e fugiria para matar a saudade do corpo dele.
O garoto não insistiu, ao contrário do que ela imaginou. Quando estava se virando para ir embora, veio o contra-ataque. a pegou pela cintura, e beijou-lhe ferozmente. Mesmo não querendo retribuir o beijo, a língua de pedia passagem pela sua boca de um jeito brusco, que não aceitaria um não. Em poucos segundos, o beijo tomaram proporções de um incêndio. A sincronia perfeita confirmava que aquelas bocas nunca ficaram todo o tempo distante nos pensamentos. Ambas sentiam falta. cedeu, com a pegada de de volta, não tinha como negar.
Pulou no colo do garoto, passando as pernas em volta da cintura dele, e continuou o beijando, pouco se importando se a gola ia ficar manchada de batom. Deu-lhe mordidas pouco dolorosas no pescoço, até chegar à pele coberta pela roupa. Logo se livrou do nó da gravata, e do smoking. Ele cambaleou um pouco com o peso dela, porém, conseguiu a segurar. a colocou em cima da mesa sem calcular o espaço, assim um vaso de flores caiu se quebrando no chão. O barulho não os assustou, eles estavam entretidos demais em redescobrir seus corpos.
O ritmo das carícias era desenfreado. dava-lhe lambidas e beijos pelo colo descoberto, no decote do vestido, e com a outra mão, percorria toda a extensão do corpo dela. Ela, apesar do tempo longe, ainda lembrava-se dos pontos em que tinha maior tesão.
- Meu deus, - gemeu , - como eu senti saudades disso! Nada era igual a isso, e a você.
- Repete. - Mandou , passando suas mãos pelas costas da menina, até finalmente chegar ao zíper do vestido e abri-lo. Isso deixou os seios dela a mostra, então as grandes mãos do guitarrista ficaram contentes em apertar os fartos seios de .
- Nada era igual a isso, e a você, ! - ela repetiu gemendo.
Seus dedos do pé se contraíram de tesão. beijou seus seios, sentindo-se cada vez mais atiçado pelas unhas dela arranhando suas costas. As mãos da garota começaram a abrir os botões da camisa devagar, enquanto ela ia distribuindo beijos pelo abdômen do ex-namorado. Ela não parou quando a camisa já estava no chão, e partiu para tirar a calça de . Aquelas mãos habilidosas já tinham aberto muitas calças, aquela fora só mais uma.
A boxer branca de deixava seu membro duro bem evidente. Aquilo chamara a atenção de , que não se conteve em reencontrar um velho conhecido. Despiu de sua boxer e começou a acariciar o membro de um jeito delicado. Cansou de ver o garoto tão quieto, queria vê-lo gemendo. Começou a masturbá-lo, aumentando a velocidade, mas guardando o grande momento. Suas mãos cansaram. Parou de beijar para começar a diversão. Antes de colocar o membro rígido dentro de sua boca pronta para fazer o melhor oral que ambos já tinham presenciado, mordeu a nuca dele com uma força fora do controle. Desceu distribuindo beijos por todo o corpo exitando um pouco antes de colocar o membro na boca. Invés de colocar aos poucos, a menina sabia que não tinha tempo a perder. Enfiou o membro inteiro, sentindo a rigidez. Ela sabia que ele não agüentaria mais sua saliva quente e aquele movimento de vai e vem. Já sentia o gosto do pré-gozo em sua boca, de um sabor levemente salgado. Quando estava prestes a gozar, a garota tirou o membro inteiro de sua boca e passou a contorná-lo com a língua, do topo a base.
precisaria de um tempo até se recompor para o segundo round, mas ainda conseguia dar a o prazer que esta merecia. Tirou a calcinha da garota com a boca, e voltou para acariciá-la. Usou seu dedo indicador para tocar o clitóris dela, sabia o quanto isso a satisfazia, e também sabia exatamente como fazer. O dedo massageava o lugar, mas sem ser o bastante. percebeu que ia precisar da língua para deixar a garota ainda mais feliz. Usou-a para contornar todo o sexo da garota, fazendo-a gemer. Voltou a dar mais atenção ao clitóris, agora intercalando movimentos em círculos com a língua e carícias com o dedo. gemia, descontrolada. Eles não eram mais tão novos, já não precisavam se preocupar abafar os gemidos de quem passasse no corredor.
ainda não tinha chegado ao prazer máximo quando parou. Não importava, ela sabia que ainda vinha mais. Ele a pegou no colo, e a levou até um sofá de couro que estava no aposento. O garoto a jogou no sofá, e ficou por cima dela, como sempre no comando do sexo. introduziu seu membro rígido em , dando investidas fortes contra o delicado corpo da garota. Manteve o ritmo selvagem o tempo todo, no começo os dois ainda se beijavam, depois perderam a respiração e estavam ofegantes demais para continuar com os beijos.
- Então... - disse o , no meio de suas investidas. - Isso significa que você... Vai... Fugir comigo?
O orgasmo que subiu dominou o corpo da menina, começando do seu sexo e gradativamente irradiou para todas as partes do corpo, a deixando impossibilidade de responder. Tudo o que saiu de sua boca foi um gemido incontrolavelmente alto. O fato de ter aceito o convite fez chegar em seu êxtase também. O garoto não se importou com o sofá sujo de gozo depois.
Sem trocar nenhuma palavra, os dois começaram a se vestir novamente. As roupas já estavam amassadas e alguns botões da camisa do menino tinham caído. Saíram sorrateiros pelos fundos da igreja, sem ninguém ouvir, nem ver. Inventariam todas as desculpas quando voltassem; o plano agora era pegar o carro de e fugir pra qualquer lugar que a estrada os levasse. Longe de todos, evitando os problemas e curtindo os prazeres carnais de que podiam desfrutar.
Os dois já estavam no carro, indo pra lugar nenhum. Os raios de sol entrando pelo teto solar, Green Day tocando no rádio como nos velhos tempos. Aquilo parecia coisa de adolescentes irresponsáveis, e em parte era, tirando o fato que eles não eram mais adolescentes. A sensação de liberdade tomou conta dos corpos quando deixaram a igreja, porém, agora, uma leve sensação de estar fazendo a coisa errada começara a tomar conta de . Se antes estava deixando os hormônios falarem mais falto, essa era a hora de dar atenção a sua consciência pesada, lhe afundando e fazendo-lhe recordar das cenas não tão boas do namoro.

[FLASHBACK – ON]
O celular de estava chamando dentro de sua bolsa, terceiro toque, porém ela não fazia a menor questão de atendê-lo. Sabia que era seu namorado, e sabia que ele inventara algum outro motivo bobo de briga, somente não sabia o que ia ser dessa vez.
No quinto toque resolveu atender.
- Amor?! - chamou, esperando a resposta do outro lado da linha. - Tudo bom? - falou com a voz animada, tentando não transparecer o desgosto por saber que lá ia começar mais uma briga.
- Não, não está tudo bem, . - respondeu, com o tom de voz alterado. - Você não me ligou hoje, pela terceira vez essa semana eu estou tendo que te ligar para ter notícias de você. Você acha que isso é comportamento de namorada?
- Eu acabei de chegar em casa, se você tivesse me dado mais cinco minutos eu já ia te ligar. - falou, já começando a ficar nervosa.
Então era por causa de uma maldita ligação! De novo...
- Por que você só chegou em casa agora? Saiu e não me avisou? - era assim que a briga continuava, ele sempre achava mais um motivo para continuar a discussão.
- Eu estava em uma reunião de emprego, talvez eu consiga um estágio naquela revista de música em Dublin, só por três meses. - ficou um tempo quieto depois do comentário da garota. Ela sabia, era um mau sinal.
- Aí você vai me largar – disse, grosso. – , você sabe que se for para dar um tempo, eu prefiro terminar de vez.
- Eu não estou pensando em terminar, amor. Só que essa pode ser uma chance ótima para minha carreira, do mesmo jeito que você tem que ter shows. - tentou controlar a situação respondendo calma e amavelmente. Não surtiu efeito.
- Não compare meus shows com sua carreira. Eu não posso evitar fazer os shows, agora você pode arrumar um emprego aqui em Londres!
Sempre se colocando em primeiro lugar para fazê-la se sentir culpada. No começo funcionava, depois se acostumara aqueles joguinhos. Não tinha peso na consciência por acreditar no seu sonho, como acreditava no dele.
- Eu ainda não aceitei a oferta, amor. Dá para ficar calmo? - ela pediu.
- Se você for para Dublin, não fique achando que eu vou estar aqui de otário te esperando na volta, . Pensa na burrada que você vai fazer.
Então desligou o telefone e ficou ouvindo o barulho da linha telefônica. Por pouco não tirou a aliança naquele momento, a tacou na parede e mandou à merda o namorado com a arrogância dele. Mas tudo ficaria bem... Ela esperava. Só precisava retomar o fôlego para ligar de volta se desculpando. Alias, se desculpando por que erro?
[FLASHBACK – OFF]

Pararam num motel na beira da estrada, e pediram um quarto. Um lugar escroto que eles escolheram, mas pra dois fugitivos não lhes restavam muitas opções. Voltar para a cidade e escolher o melhor hotel cinco estrelas eles não podiam, então tinham que se contentar com a cama de lençóis sujo e o banheiro sem água quente.
foi tomar um banho antes de começarem de novo a transar. Enquanto isso, ficou sozinha no quarto, pensando no que fizera.
Então se deu conta de que o de sua lembrança, era o mesmo com quem ela estava naquele quarto de motel barato. Ele continuava sendo o mesmo . O possessivo, carente, imaturo e arrogante. Ele ia continuar não lhe dando espaço para respirar, fazê-la sentir como se fosse a culpada em todas as brigas e ia ser o mesmo problema de antes quando ela quisesse acabar. Todas as brigas que os fizeram se separar iam voltar. Todo o desgaste emocional, toda a dependência. Ela começou a perguntar se agüentaria isso de novo, e a resposta era não. A vontade de ter de novo já tinha ido embora, isso porque ela sabia que não o amava. A saudade que sentira durante esses dois anos era puramente sexual, e agora já estava saciada. Uma saudade carnal de ter aqueles fortes braços a envolvendo e dominando-a, como nenhum outro homem, mais uma vez.
Tê-lo para obter prazer era bom, só que ela não estava disposta a reatar o namoro por isso. Não seria sincero. Mas realmente a amava. Ela cometera um grande erro ao achar que podia usá-lo desse jeito para matar suas vontades.
E para reparar seus erros, a garota simplesmente deixou o quarto do motel, sem aviso, e foi embora. Não ia agüentar fingir que o amava, não ia agüentar terminar o namoro outra vez e ouvi-lo implorando pra voltar. A decisão de partir assim não fora a mais corajosa, porém, não ia doer errar pela segunda vez. Quem sabe ainda não fosse tarde demais para ele reatar com a noiva, e podia seguir sua vida sem machucá-lo de novo.
Essa brincadeira não fora amor, mas fora... Inteiramente prazeroso.

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N/A: Meldels, que vergonha de escrever uma fic como essa -se esconde- Demorei muito tempo para ter inspiração para começar a escrevê-la, e no final só demorei um dia para escrever (oi, depois do dia que eu escrevi eu fiquei mais um milhão de dias reescrevendo, então não conta que eu escrevi em um dia). Whatever, é a minha primeira restrita, então se estiver mucho ruim, eu aceito críticas! E também aceito elogios se vocês acharem que eu mereço!
Hm, obrigada a Bia que inventou o desafio e por isso eu tomei coragem na cara de escrever. A fic é dedicada à você, betinha querida! Você sabe que sem você minhas fics não são nada. Então, mesmo que eu não ganhe seu desafio, eu já fico muito contente dele ter me ajudado a botar no papel a idéia que eu tive há muito tempo. Obrigada :D
Acho que é só.
xxxmay espadaro;

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Outras fics:
Big City Dremas (mcfly/em andamento)

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Who is my lover? (mcfly/finalizada)


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