A luz invadiu meus olhos, e mesmo fechados, eles arderam, o sol entrava pela janela, e eu não fazia idéia de onde eu poderia estar ou que sol era aquele. Minha cabeça doía, na verdade meu corpo todo doía, a cama era apertada, por algum motivo eu estava quase caindo e não conseguia me mover para o outro lado. Bati meu corpo em algo, ou melhor alguém. Meu deus! Abri os olhos assustada com medo do quem estava ao meu lado, de onde eu estaria, e ... OH MY FUCKING GOD. Como eu vim parar aqui? Desse jeito? Eu estava nua na cama ao lado de ninguém mais ninguém menos que , e isso podia ser realmente surpreendente por ele ser famoso, mas não era este fato que me surpreendia, desde que a alguns meses eu havia conhecido o , e eu havia realizado meu sonho de ficar amiga deles e até algo mais de um integrante, o que me surpreendia era que eu estava nua na cama ao lado do melhor amigo do meu quase namorado .
O que eu fazia ali? Por que? Eu não conseguia lembrar de nada, toda a noite interior era apenas um borrão na minha mente confusa, mas meu corpo nu e cansado parecia querer dizer que não tinha sido uma noite tão vazia assim. dormia tranqüilo, e por mais que eu provavelmente havia feito a maior merda da minha vida eu não conseguia não pensar no quanto ele era lindo daquela posição, com aquele rosto sereno abraçando a minha cintura, tão nú quanto eu, e muito, mas muito sexy. Balancei a cabeça tentando afastar esse pensando e me manter focada. Eu iria esclarecer tudo antes de surtar por ter perdido a minha virgindade tão bem guardada com o melhor amigo do meu quase namorado e ainda assim não lembrar de nada. Forcei minha mente a pensar.
Flashback on
“- , larga mão de ser ciumenta, se a menina não sabe dividir as coisas a culpa não é minha. – retrucou irritado, nós estávamos num jantar entre o pessoal do , a crew, as namoradas e pessoas próximas, nesse exato momento estávamos numa parte mais reservada discutindo inutilmente sobre uma groupie que saiu dizendo besteiras sobre ela e só por que ele deu atenção para ela, como pra qualquer fã.
- Eu sei , eu só quero dizer que você devia esclarecer as coisas para ela, e não para mim. – Eu estava morta de ciúmes é claro, afinal eu e saímos a alguns meses mas não havíamos assumido nada ainda, indo devagar para não terminar com algum escândalo, ou assumir inutilmente. O problema é que ninguém sabia e agora todo mundo achava que ele estava com aquela vaca e não comigo. Mas por mais que odiasse qualquer coisa relacionada com essa história, eu estava controlada, pedindo com cuidado para que ele só pedisse que esta parece de dizer besteiras por ai.
- Mas eu não devo nada a ela, que pense o que quiser. – ele sacudiu a mão irritado, eu estava muito mais irritada que isso, mas se deixasse transparecer, acabaria chamando atenção dos seus amigos e ai a coisa ficaria feia pro meu lado, eu mexi na barra da saia armada que eu usava, enquanto fazia desenhos com o salto no chão.
- Por quê? Por que você não pode explicar as coisas , e ai fica tudo bem. – eu perguntei, o problema não era mais ela, era ele não querendo resolver as coisas com ela.
- Por que já ta tudo bem. Você que ta fazendo drama. – Ele disse bravo entre os dentes e ai me subiu a cabeça, eu respirei fundo tentando me controlar.
- Não ta tudo bem, todo mundo acha que você está com ela. – Eu falei tentando não gritar, as pessoas se divertiam ao fundo, e sua namorada estavam felizes rindo sentados juntos, falava alguma piada. Sim entre os amigos ele falava, mas só as vezes, e estava provavelmente falando algo pervertido. As vezes eu preferia do que , simplesmente por que ele parecia gostar mais de mim, o que é engraçado de dizer, mas as vezes parecia estar comigo apenas por estar, e realmente se preocupava, mas eu amava , certo?
- E qual o problema disso? – ele pediu abrindo os braços parecendo mais puto do que eu. O que difícil, a não ser por que eu estava começando a deixar a raiva de lado pra magoa tomar seu lugar.
- O problema é que você está comigo. – eu disse triste deixando transparecer na minha voz, mas ele não se comoveu, apenas revirou os olhos. As lagrimas me alcançaram, eu tentei segurar, orgulhosa do jeito que sou chorar na frente dele enquanto o mesmo não dava a mínima e chamava meus complexos de drama seria a maior humilhação de todas.
- Não, o problema é que você está implicante com coisas inúteis. – Eu sabia que estava um pouco errada, que não devia me importar com a opinião alheia, nem o que alguma insignificante pensava. Mas eu também sabia que ele parecia fugir de ter alguma coisa seria, também sabia que ele sabia que isso me chateava um pouco, e também sabia agora que ele não estava nem ai para os meus sentimentos.
- Não , o problema é que você não está nem ai para o que eu estou dizendo, ou pensando, ou sentindo. – Eu virei de costas sentindo meus olhos arderem e as lagrimas escorrerem, eu estava possessa, e muito triste. não me seguiu, nem mesmo se deu o trabalho de gritar meu nome e eu queria voltar irritada e arrancar todos seus cabelos. Mas eu só fui embora, sabendo que ele provavelmente diria pros outros que eu tive uma dor de cabeça e então beberia uma cerveja e esqueceria de mim até quando lhe fosse conveniente.”
Flashback off
Eu me virei na cama me perguntando se eu era mesmo esse tipo de pessoa, que briga com o quase namorado e se vinga dormindo o melhor amigo dele, eu não era, ou pelo menos não até aquela noite. Mas se fosse mesmo esse o caso, como que de pessoa magoada chorando eu fui parar para vadia louca atrás do meu segundo preferido na banda. Eu não consiga não me arrepiar ao sentir as mãos de me segurando firme, e tinha certeza que se elas não estivessem ali eu já teria caído ao chão. Ele ainda dormia profundo, ou aparentava por sua respiração lenta apesar de que nós dois estávamos suados e com aquele cheiro característico de sexo, ou pelo menos eu acho que seja, já que eu nunca havia feito nada assim até agora. Como isso foi acontecer?
Flashback on
“eu andei por algum tempo sem rumo, apenas sofrendo com a minha dor, e minha novela, e por mais que os sentimentos fossem verdadeiros, eu aumentava um pouco só por que sofrer parecia mais correto do que superar, por que superar parecia impossível naquele momento. Diferente do que manda o clichê, não chovia nem era uma noite triste, a noite estava linda, estrelada e muito alegre, quente, mas não abafada, apenas agradável. Eu não conseguia ver muito o que se passava na minha frente, meus olhos estavam marejados e eu via tudo molhado e afogado em lagrimas. Mas quando retomei a consciência por um tempo, percebi o quão perdida estava e quando isso me fazia ter mais raiva de , ele sabia que eu não sabia andar pela cidade, que estava a lá a poucos meses e não tinha aprendido nem a pegar ônibus ainda, sem falar que aquela parte da cidade era totalmente nova e mesmo assim ele não se importou em me ajudar, talvez ficou bravinho por que eu fui embora sem dar tchau para seu colegas, mas a culpa é toda dele, e de suas atitudes insensíveis. Quando eu comecei a me desesperar sobre não fazer idéia de onde eu estava ouvi uma voz masculina chamar meu nome, ofegando chegou ao meu lado assim que parei depois de ouvi-lo chamar.
- . – ele segurou em meu ombro se recuperando. – Eu... O que aconteceu? – sua voz ficou firme instantaneamente quando me virei e ele encarou meus olhos inchados e vermelhos.
- Nada. – limpei o rosto disfarçadamente, não deu certo.
- Ah ta, pularemos a parte em que você finge que ta bem e eu finjo que acredito, o que aconteceu? – falava serio, seu rosto estava preocupada, e um pouco bravo.
- Eu briguei com o . – dei de ombros cansada de dramas.
- Porque? – Ele quis saber, me olhando profundamente.
- Por que todo mundo pensa que ele ta com uma vadia e ok não importa o que as pessoas pensam, mas se ele não vê problemas em “ter algo” com alguém que nem conhece, por que teria em assumir comigo? – eu desabafei o que estava engasgado.
- Ah, por mais que eu ache que na cabeça dele as pessoas acharem que uma mentira é verdade é melhor do que opinarem sobre seus sentimento reais, eu não vim aqui defender o , eu vim aqui te convidar pra fazer algo melhor.” – ele me olhou sapeca.
Flashback off
Será que foi assim, um convite charmoso do cara sexy que eu sempre tive uma queda mas que era apagada pela minha queda pelo outro cara que me magoou, sendo que esse veio atrás de mim e o outro não? Eu estava tão quebrada assim a ponto de aceitar um convite feito na cara dura, que vindo do provavelmente era brincadeira? Mesmo assim isso não explicava a amnésia, havia mais pano pra manga nessa história. Me virei na cama, ficando de frente para ele, era lindo, nosso corpo se chocou mais e eu senti outro arrepio, esteve sempre ali? Sua pele era quente e seu peito subia e descia enquanto ele respirava, junto com a minha respiração, forcei a memória o máximo possível, por que estava tão difícil de lembrar, mais que precisava, eu queria lembrar de qualquer coisa que pudesse ter passado ao lado dele, e isso confundiu meus sentimentos e me fez me sentir culpada, então eu os afastei focando na noite anterior.
Flashback on
“- Melhor que chorar desesperada enquanto estou perdida pela cidade? Acho difícil você conseguir bater essa. – eu ri, esquecendo dos problemas por alguns segundos.
- Ok, é difícil, mas o que você acha de beber com o seu amigo aqui e esquecer todos os problemas, só se divertir essa noite. – ele abriu os braços alegre.
- , eu não gosto muito de idéia de perder os sentidos. – falei apreensiva, era verdade, odiava a idéia de não saber o que eu fiz, o que estava fazendo, o certo e o errado, era controladora demais para isso.
- Eu cuido de você, prometo, você não vai fazer nada de que se arrependa depois, só se divertir. – ele fez cara de pessoa correta, e eu quase cai.
- Temo que nossas definições de diversão sejam diferentes. – eu ainda pestanejei.
- Você pode me dizer tudo que não quer fazer, ou apenas eu posso te prometer que você não vai ser presa. – ele sorriu confiante.
- Não vou ser presa ou não vou fazer nada que me faria ser presa, mesmo sem policiais por perto. – arqueei a sobrancelha em desafio, nós dois estávamos numa calçada em frente a uma casa grande, tão grande que provavelmente o quintal era maior que a minha casa, e ninguém nos ouviria mesmo se gritássemos. Alem de que a rua era vazia, apenas residencial e naquela hora não passava nenhum carro, não era tarde, não devia passar da meia noite, mas as casas de famílias se encontravam silenciosas.
- Você escolhe. – ele percebeu que eu ia acabar cedendo.
- Esquecer todos os problemas e se divertir... – eu recapitulei.
- Isso. – ele confirmou.
- Até os mais profundos? – eu me referi as saudades que sentia de casa e da minha família no Brasil, o quando aquilo me atingia.
- Todos. – ele sorriu parecendo muito sedutor, e eu tinha certeza que se estivesse fora dos meus controles normaisnão teria como evitar algum agarramento.
- A onde você pretende beber? Não toafim de ser assaltada por algum pub arrumadinho. – eu não tinha muita grana na vida e muito menos ali, e eu não gostava de gastar, ainda mais com bebida, algo que considerava desnecessário, na maioria das vezes. – Afinal quantas doses é preciso para deixar bêbado. – eu ri pensando que deviam ser muitas devido ao fato de que o garoto provavelmente tinha algum tipo de resistência com o passar dos anos.
- A gente acha um lugar legal, e é por minha conta,e pode ter certeza são muitas, mas eu não me importo.
- Ok, estou começando a temer que você tem algum motivo maior em me embebedar, gravar vídeos de mim fazendo papel de ridícula, como que é? – eu, sempre desconfiada, perguntei.
-Hahaha. – ele riu. – Você não confia em mim? Oras, eu só quero te mostrar que a vida pode ser bela mesmo sendo uma merda, quero te mostrar o meu ponto de vista.
- O duplo? – eu perguntei remetendo ao fato que pessoas bêbadas vêem duplamente as coisas.
- Exatamente. – ele sorriu da forma mais linda possível e eu ri alto, mesmo sem beber esquecendo completamente de qualquer coisa que pudesse me incomodar naquele momento. – eu também acho que você precisa relaxar um pouco. – colocou seu braço por cima do meu ombro e era engraçado o quanto ele era mais alto do que eu.”
Flashback off
Bom, eu tinha certeza agora de que aquilo era feito da bebida, e de um pouco de tesão acumulado e uma paixão platônica de muitos anos. Mas eu ainda queria saber exatamente como fomos parar ali, e por que eu não conseguia sair daquele lugar quente e gostoso que ele propiciava. A última lembrança da noite que eu conseguia ter era num lugar escuro, provavelmente o bar para onde ele me levou, nós seguimos para lá no carro dele, sim, nós voltamos até a casa de Danny para pegar o carro e sair, mas ninguém nos viu, muito menos , que devia estar mais feliz sem mim por perto. Eu lembrava de bebidas, de risadas, de pessoas extremamente estranhas e que pareciam bizarras por motivo algum, lembro de muita coisa rodando, lembro dele cantando para mim, e esse momento foi o que eu mantive claro, claro como a luz do sol que entrava e não fazia mais meus olhos, já acostumados doer.
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“ – Mais uma rodada, por favor.– pediu ainda sóbrio para o garçom, eu ri, por que estava bêbada e minha voz saiu embargada quando tentei, sem sucesso, recusar. Ele negou com a cabeça quando eu protestei em silencio, por que se falasse iria rir de mim mesma parecendo uma idiota, havia noção de pelo menos isso ainda em mim.
Nós dois estávamos sentados junto ao bar de um pub bonito e bem decorado, devia ser caro, eu tentei protestar quando chegamos, mas aquela altura do campeonato era provável que eu encontrasse 100 dolares no chão e jogasse fora sem me dar conta de valores. O garçom havia feito amizade conosco, principalmente com , que soltava piadas ilustres sem parar, me fazendo rir mais do que eu já riria se estivesse sóbria. Nossos lugares eram no canto do bar, mais reservado e menos movimentado, a pedido de mim que não queria pagar micos feios na frente de muitas pessoas.
- , eu já bebi demais. – falei em um momento de saniedade.
- Que nada, só vai parar quando eu falar que deu, e mais uma se tivesse bebido não teria mas noção de quanto bebeu então não poderia dizer isso. – ele falou esperto, e eu desisti de convencê-lo, havia perdido minha chance de protestar a muito quando ainda estávamos naquela calçada.
Os acordes de Gladyou came do The Wanted tocaram e meu rosto se iluminou, eu amava aquela musica, muito, eu precisava dançar, eu sentia meu corpo todo se mover sozinho, eu estava em êxtase, e percebeu isso, tanto que me sorriu animado, se levantando.
- Vamos dançar. – ele falou me puxando pela mão, eu não queria recusar, apenas ri concordando. Nós não fomos longe, apenas ficamos de pé na mesma área ali perto do bar, onde era escuro, com nossas cadeiras ao nosso alcance e a bebida também, que havia acabado de chegar.
Ele sorriu pra mim se aproximando quando eu comecei a mexer na pista, eu não faço idéia de como as outras pessoas dançavam, mas tenho certeza de que chamei atenção, a bebida subiu e a dança desceu, me fazendo rebolar brasileiradamente sem nenhum pudor. ficou mais perto impedindo que outras pessoas chegassem até mim, me contornando com seu corpo e fazendo uma proteção para que eu dançasse apenas para ele.
A música começou e ele a cantou em meu ouvido, imitando o sotaque britânico dos meninos, eu amava imitar aquele sotaque, mas me privei de acompanhá-lo para ouvir sua voz, e sua entonação, que era repleta de malicia e me levava a loucura.
- You cast a spell on me, spell on me, you hit me like the sky fell on me, fell on me, and I decided you look well on me, well on me, so let's go somewhere no-one else can see, you and me
Eu ria e jogava o cabelo de uma forma que eu espero que tenha sido sexy e não ridícula, mas eu realmente não sei se tinha noção disso na hora, e também não consigo me lembrar, eu sei que ele alcançou as cervejas e continuou a cantar.
- Turnthelights out now, nowI’lltakeyoubythehand, handyouanother drink. – como se tivesse ensaiado, ele me entregou a cerveja e eu bebi, aquela cena se encaixaria muito bem em um clipe, ou coisa assim. – Drink ifyoucan, canyouspend a little time, time isslipplingaway, awayfromuscanstay, staywith me and Icanmake , makeyougladyou came! – nessa hora eu fui à loucura, soltei um gritinho de excitação, e me virei para ele, agora não me esfregando somente para ele, mas nele inteiro, cantando o refrão da musica vado de aos plenos pulmões e no seu ouvido, bem baixinho e provocante.
- The Sun goesdown, the stars comes out, andall Icountishereandnow, myuniverse, willneverbethesame, I’mgladyou came. - Eu não tinha a mínima noção do quanto era errado fazer aquilo, e do quanto eu estava fora do meu controle, eu só sabia que eu estava dançando com a minha vida uma música ótima com um cara lindo e muito sexy.
Nós terminamos a música naquele clima, e junto com ela as cervejas, largando-as no balcão ele pediu a conta, eu não entendi direito, mas a maioria das coisas não faziam mais sentido para mim, então eu simplesmente esperei para ver acontecer.
- Acho que a gente deveria ir pra casa. – ele me avisou e eu concordei, não entendendo muito bem o motivo, o melhor havia acabado de acontecer, eu queria mais, mas ao mesmo tempo eu me sentia tão zonza e bom, acabar a noite no seu ápice era uma estratégia de mestre, era um mestre por ter me feito me sentir daquela maneira, poderosa, sexy e livre, eu estava estonteante.
Nós saímos da casa noturna de mãos dadas e eu não entendi muito bem o porque disso também, agora percebo que eu provavelmente não conseguia andar sozinha, muito menos entrar no carro. me guiou e foi cavalheiro comigo, alem de paciente enquanto eu ria de tudo, eu pedi mil desculpas por estar sendo tão idiota e ele só repetia que estava tudo ótimo.
- pelo menos você não vomitou, foi muito bem essa noite. – disse trocando seu foco da estrada para mim, eu apenas sorri satisfeita com o elogio. “
Flashback off
Olhei ao redor do quarto procurando vestígios de nossas roupas, nada, havia um par do meu sapato jogado num canto, o outro pendurado no trinco, a boxer de estava na cabeceira da cama, que por acaso era de solteiro, na verdade aquele não era o quarto de , era o quarto de hospedes, eu já havia entrado ali, a primeira vez que visitei a casa, era o quarto cuja a porta ficava logo na frente do fim da escada, era claro e os moveis eram bonitos e comuns, aquela coisa bem genérica de lugar sem personalidade. Olhando mais atentamente eu vi a calça dele quase indo pra baixo da cama, mas não havia vestígios da minha roupa, a não ser pelo outro par de sapato que jazia ao lado da porta do banheiro. A agonia estava começando a tomar conta de mim, era mais do que claro que a gente fez o que parecia que a gente tinha feito, aquilo que eu tinha esperanças de que não tivessemos feito, pois era um erro muito grande e ao mesmo tempo algo muito tentador para eu não conseguir me lembrar.
Flashback on
“As coisas ficaram feias quando ele me perguntou meu endereço, e eu não sabia dizer, não sabia dizer nem o que tinha perto, nem que zona da cidade ficava, ele apenas ria enquanto dirigia sei lá para onde, e eu fui me dar conta que estávamos em sua casa, ele parou e carro e disse rapidamente que havia um quarto pra mim, eu concordei, não entendia muito o que ele queria dizer com isso, mas me pareceu bom.
Entramos pela porta da frente fazendo barulho, rindo por que ele me fez tentar colocar a chave na fechadura e foi um desastre. Quando ele fechou a porta e se virou eu estava atrás de pé olhando descaradamente para sua bunda, que agora era outra coisa, levantei o rosto e o encarei sapeca, piscando algumas vezes, ele riu e tentou sair, mas eu não deixei, cercando-o, passou as mãos pelos cabelos preocupado quando eu me aproximei mais, ficando cara a cara com ele, meu salto ajudava bastante nisso. Ele disse simplesmente:
- eu não acho que isso seja uma boa idéia. – e eu sorri maliciosa. Foi questões de segundo para eu sentir suas mãos me segurarem fortes na cintura e sua boca grudar na minha com uma intensidade sem explicação, o beijo era forte e preciso, eu sentia cada movimento como se necessitasse deles para sobreviver, ele me segurava com uma força que podia doer se não fosse extremamente boa e quente. Eu coloquei as mãos em seus cabelos de duas cores e os baguncei com uma mão e com a outra estava fazendo desenhos em seu pescoço com a unha, enquanto a mão dele dançava sobre meu corpo alternando entre por cima e por baixo de minhas roupas, minha saia havia subido para a cintura e minha blusa estava pra cima dos meus seios. Praticamente nua e com muito calor eu comecei e grudar nele com todas as forças. Eu continuava com as mãos em seus cabelos, provavelmente por que precisava de um ponto de equilíbrio, sendo que estava bêbada feito um gambá e o garoto não tinha dó nem piedade em me apertar e esfregar, não que eu não gostasse, eu gostava e queira mais, precisava de mais, nossas línguas brincavam de quem põe mais força no beijo, enquanto se mexiam rápidas e certeiras uma na boca do outro, trazendo um prazer até então desconhecido, eu o queria para mim, dentro de mim, sendo parte de mim, sendo um só.
colocou as duas mãos na minha bunda e eu achei que ele fosse me erguer, mas ele não o fez. Trazendo o beijo para um clima mais calmo, mas tão sexy quanto o outro, ele passou suas mãos para dentro da minha calcinha, mexendo com a barrinha dela, eu gemi por que aquilo era muito prazeroso, aquele suspense, aquela excitação. ajeitou as mãos dos dois lados do meu corpo e desceu minha calcinha bem devagar, sendo esta a primeira peça a ser tirada de mim. Com a parte mais escondida amostra, eu me senti um pouco envergonhada, mas logo passou, afinal eu estava bêbada e com muito tesão.
Enquanto puxava a calcinha para baixo ele resolver me levantar para poder tira - lá sem cortar o beijo, colocou uma mão na minha bunda, coberta pela saia que havia descido e me puxou para cima, descendo o beijo até o pescoço e colo enquanto seu outro braço tirava de mim a calcinha preta, que era até bonita, mas não exatamente apropriada pra situação, eu não estava preparada. Ele sorriu malicioso quando jogou para longe o pedaço de tecido. Eu sorri também indo à loucura quando notei o quão pervertido era seu olhar para mim, o quanto ele me desejava e correspondia ao que eu queria naquele momento, tudo estava fora de controle, e nada mais existia.”
Flashback off
Meu deus, ele começou me despindo assim, super sexy, e eu estava muito descontrolada noite passada, eu me mexi desconfortável por não conseguir produzir mais lembranças, e acho que isso acabou acordando ele, pois o garoto apertou os olhos e depois os abriu, parecia sonolento e cansado, apesar de que pela luz já devia ser quase meio dia. encarou o teto, depois o quarto e então fez uma cara de confusão, provavelmente a mesma que eu, quando viu que aquele não era seu quarto, a diferença é que antes de perceber que estava nu, ele percebeu a minha presença. arregalou os olhos e então levou a mão até a cabeça, aquela que não me abraçava. Ele parecia se lembrar perfeitamente, por que sua feições foi de sonolenta para “que merda que eu fiz” em questão de segundos.
- Bom dia. – eu falei sem saber exatamente que tom usar, não era feliz, nem triste, não era desesperado, eu estava me acostumando com a idéia de ter sido uma vadia, era mais, ‘bem vindo a bordo da maior besteira que você já fez’, pode parecer bobeira dizer que isso era tanto, mas tinha realmente medo da reação do quando/se soubesse e do quanto eu poderia ter fodido com o futuro da banda.
- Bom dia. – ele respondeu também confuso sobre que tom usar, e eu me perguntei por que eu ainda estava na cama, eu podia ter levantado catado minhas roupas (sinto que isso seria uma tarefa difícil) e ido embora. Mas eu fiquei ali, por que eu sentia que devia algo para ele, ou ele devia para mim, algum tipo de explicação, ou apenas queria ver o que ele achava daquilo, ou não estava preparada para sair sem nem entender o que havia acontecido direito, por algum motivo eu fiquei e agora tinha que encarar . Eu não sentia vergonha por estar nu, provavelmente por que ele também estava, ou por que sentia que havia acontecido coisa bem pior.
- Acho que... A gente precisa conversar. – eu falei me levantando, e por fim ficando um pouco desconfortável quando meus seios balançaram.
- É, faz sentido. – ele sorriu e por incrível que parece, mesmo com aquele mar de confusão na minha cabeça e no meu dia, meu estomago se retorceu nervoso e eu corei.
- Bom, eu queria... – olhei ao redor, nenhuma peça de roupa que eu pudesse aproveitar, ele sacou e me estendeu o lençol que estava todo amassado pela cama.
- Toma. – me alcançou e ficou me observando enquanto eu enrolava este no meu corpo. Corei. – Então, há quanto tempo está acordada? – ele pediu parecendo bem mais calma do que eu me encontrava, será que estava acostumado com esse tipo de situação?
- Obrigada. Pouco tempo. – eu falei sorrindo verdadeiramente. Não fazia idéia de tempo. Ele levantou pegando a calça que estava ali perto e vestindo a mesma sem nenhuma roupa de baixo. – Então...
- É... – ele falou disperso. Olhando pelo quarto.
- ! – eu chamei, precisava de alguma confirmação dele de que ele sabia o quanto aquilo era errado, eu não podia surtar sozinha.
- Oi, desculpa, eu tava lembrando. – se concentrou. – Parece que foi isso mesmo. – Ele me olhou com uma cara de ‘Já era’.
- O que a gente faz? – eu pedi um pouco desesperada.
- Eu não sei. – ele falou demonstrando agora um pouco de preocupação, passando a mãos pelos cabelos.
- Nunca aconteceu antes? – perguntei na esperança da calma anterior ser um sinal de que ele podia ter alguma idéia de como prosseguir por experiências anteriores, por mais que a idéia de ser apenas mais uma num joguinho de traição e pegação entre amigos me deixou irritada.
- Tenho mesmo tanta cara de quem traça a namorada do amigo? – ele falou tenso, rindo desconfortável.
- Não! Não, não foi isso, eu só queria saber se, era a primeira vez que algo assim acontecia, pra gente ter alguma idéia do que fazer. – me expliquei me sentindo mal por ter falado aquilo.
- Nunca aconteceu, pelo menos não que eu saiba, só se o já pegou alguma namorada minha e nunca me contou. – ele deu de ombros sentando na cama.
- Hum. – eu conclui também me sentindo mal por ter sido a única vadia a ter feito algo assim. Será que eu ia destruir a amizade deles? Tudo menos isso. Era a coisa mais bonita que eu conhecia. – Espero que não. – disse desnorteada. Ele me sorriu de lado, tentando não rir.
- Bom, a gente precisa ver muitas coisas. – Eu sabia que ele estava pensando na mesma coisa que eu, íamos contar para o ou não? Mas eu não queria discutir aquilo naquele momento, por que eu nem mesmo sabia o que eu achava do que havia acontecido, era terrível, eu sabia, por que era o que eu deveria achar, mas sinceramente eu só conseguia sentir meu corpo pedindo por mais, minha mente furiosa por não lembrar dos momentos sórdidos e meu coração acelerando quando ele me sorria. Isso não era bom. Balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos.
- Realmente, mas, eu não queria falar sobre isso agora. – pedi por que pensar doía, e a dor era muito forte, provavelmente era aquilo que chamavam de ressaca, tudo muito novo pra mim nesse dia.
- Ok, a gente não fala. O que você quer fazer? – momento estranho detectado.
- Tomar banho. Pode ser? – minha voz era de quem implorava, mas eu realmente me sentia suja e fedida. Ele assentiu. E apontou para a porta na outra extremidade do quarto.
- Tem toalha no banheiro. – ele me explicou. – Sabonete, Shampoo, tudinho.
- Você faria um favor pra mim? – eu quis saber. Ele assentiu novamente. – Podia pegar minhas roupas que eu não faço idéia de onde estão? – ele riu baixo.
- Sim, claro. Já trago elas aqui pra você. – e se preparou pra sair, pegando meus sapatos pelo caminhos, levantando-os para mostrar que já havia começado sua tarefa, eu ri me sentindo extremamente bem apesar de tudo. parecia a pessoa certa pra esse tipo de coisa, no final das contas ele sempre me fazia me sentir bem, leve. Entrei no banheiro esperando pela melhor chuveirada da minha vida.
on
fechou a porta do banheiro e eu fiquei ali encarando onde seu corpo estava antes, lindo, sexy, quase nu. O que eu havia feito? Comido a namorada do meu melhor amigo, era a resposta, eu havia sido um babaca, e agora não tinha mais volta, e o pior eu estava sóbrio, talvez um pouco bêbado de desejo, mas nem tinha a desculpa de bebida ao meu favor, ela tinha. Não que eu estava planejando contar para ou qualquer coisa assim, eu realmente não fazia idéia do que ia fazer, mas eu gostaria dessa desculpa para mim mesmo, precisava de algo para diminuir a culpa. De ter feito isso e de ter gostado.
Encarei agora os sapatos me lembrando da noite anterior, dela dançando apenas de saltos altos pelo quarto, apenas para mim, respirei fundo para não invadir o banheiro e a tomar em meus braços nesse mesmo momento, abri a porta e desci as escadas resolvendo rever a noite anterior em minhas lembranças.
Flashback on
Nós dois nos beijávamos encostados a porta e eu havia tirado a calcinha dela por que esperava que dessa forma ela entendesse o que eu estava prestes a fazer e se quisesse me parar. Em alguma parte de mim eu sabia que ela também queria, estava confiante. Mas eu também sabia que ela estava bêbada e mesmo se não quisesse não teria condições de recusar. Eu não me importava. Continuei passando a mão sobre ela sem pudor enquanto era beijado por seus lábios famintos. Eu não me atrevi a me aproximar de suas intimidade, mesmo que descobertas, não era esse meu objetivo tirando a calcinha primeiro.
quis levantar minha blusa, mas ela estava com muita dificuldade de fazer qualquer coisa com precisão então eu tirei minhas mãos dela para ajudar, e quando fiquei sem camisa ela parou hipnotizada pela minha tatuagem, eu não vou mentir, era bem bonita mesmo, mas a garota parecia querer comer ela, e foi o que ela fez, começou a beijar meu peito desesperada, não de uma forma rui, de uma forma muito sexy e gostosa, eu precisava tirar toda a roupa dela agora.
Minha camisa foi parar no chão e eu levantei a garota com facilidade por ela ser pequena e magra e a levei em direção ao sofá. Nós caímos desajeitados por não parar o beijo gigantesco que mantínhamos por que parar parecia muito difícil. Aquele beijo parecia fazer parte de nossa sobrevivência, por que era o melhor beijo que eu já havia compartilhado em toda a minha vida. Ela arranhava minhas costas e eu levantava sua blusa e a tirei fazendo gemer quando teve que se separar de mim, e continuar gemendo quando eu peguei em seus seios e os afaguei, apertando e massageando, deixando com o sutiã só para provocar. Faltava apenas a saia e o sutiã, enquanto eu ainda estava de calça, boxer e sapatos. E meias.”
Flashback off
Eu ainda estava com as mesmas meias, no fim das contas elas nunca foram tiradas, haviam estado comigo aquela noite toda, e agora eu as encarava enquanto descia as escadas, concentrando em lembrar onde havia deixado as roupas.
Peguei a calcinha perto do porta chaves e a blusa debaixo do sofá, sorri maliciosamente quando vi o sofá e percebi que a sala toda mantinha o cheiro dela, era um cheiro muito bom. E eu quis bater a cabeça na parede por que ela era a garota do meu melhor amigo, e por que ele realmente gostava dela, tanto quanto eu. E isso era o pior. Não o pior era que eu havia dormido com ela antes dele, enquanto ela era dele, e que eu não estava arrependido, desde que ele não soubesse de nada.
Continuei minha tour pela sala, e sentei no sofá envolto de memórias que queriam invadir minha mente culpada por não sentir culpa. As deixei entrar por que assim ficava mais fácil de entender o por quê de eu não sentia remorso, e o por quê eu estava tão ferrado.
Flashback on
“ cortou minha onda de brincar com seus seios quando me puxou pelo pescoço grudando nossas bocas novamente, eu não reclamei por que aquilo era realmente muito bom, mas eu estava realmente me divertindo. Ela parecia bem empolgada e muito agitada, aquilo me contagiou por que já estava difícil de me controlar quando a garota estava sóbria e linda ao lado do meu melhor amigo, imagina agora em que ela estava praticamente nua embaixo de mim me implorando para ser possuída.
Eu desabotoei minha calça não por que pretendia penetrá-la exatamente agora, eu pretendia aproveitar melhor as preliminares, mas por que estava ficando um pouco apertado lá dentro. Ela percebeu que eu estava com as calças aberta e sorriu na minha boca, descendo as mãos para me despir. A calça ficou presa nos meus pés, e eu logo dei um jeito de mandá-los para os ares. A calça escorregou logo depois, ainda não satisfeita resolver tirar minha boxer, mas eu segurei suas mãos no meu quadril a impedindo disso, ouvi um xingamento abafado pelo beijo sem fim que travávamos.
Colei meu corpo no dela encostando meu membro através da boxer na sua pélvis nua, já que a saia estava na cintura, e ela gemeu numa mistura de prazer e protesto. Fiz movimentos contínuos para frente e para atrás esfregando nossos corpos ainda prendendo suas mãos na minha cintura, e enquanto isso desci meus beijos até o pescoço, gritou irritada por que eu ainda mantinha um tecido entre nós, ela tentou tirar uma das mãos mas eu segurava firme e logo a distrai com chupões no pescoço e colo, ela jogou a cabeça para atrás e ficou apenas ofegando de prazer. Eu sorri a vê-la satisfeita mas como meu objetivo em não penetrá-la era apenas para provocá-la eu resolvi parar assim que ela parou de demonstrar provocação. A principio soltei suas mãos, mas ela estava realmente distraída com os chupões que não percebeu, então agora que as minhas também estavam livres, eu primeiro nos ajeitei por que quase caímos sofá abaixo, e a garota parecia muito compenetrada para perceber.
Depois resolvi que era hora dela perder mais algumas peças de roupa. Parei de sugar sua pele, que já estava roxa ao mesmo instando em que ela notou que estava livre para mexer os braços, puxei sua saia no mesmo momento em que ela puxou minha boxer e se não fosse por um maldito sutiã estaríamos totalmente nus. Antes que ela pudesse voltar a me beijar e agora já estava com as mãos lá em baixo eu arranquei seu sutiã que por mais que eu fosse craque em abri-los não estava com concentração suficiente para isso, nossos corpos pediam, imploravam um pelo outro, meu membro latejava e estava em seu ápice, eu não podia negar isso a ele.Eu olhei para ela pensando no quanto era linda e por que as pessoas usavam roupas, era praticamente um crime esconder aquilo tudo.
também parecia pronta, suas mãos arranhavam meu peito, seu rosto olhava para mim com o mesmo desejo que eu olhava para ela, ela mordia o lábio concentrada, seus olhos estavam lacrimejando e seu cabelo suado, incrível como ela ficava linda assim.”
Flashback off
Passei as mãos pelos cabelos, desci até o pescoço e senti os arranhões da noite passada doendo, tinha unhas afiadas. Olhei perdido para a sala, aquela sala, aquele sofá, como eu ia olhar para o novamente, quantas vezes eu havia sentado com ele ali para conversar, jogar vídeo game, beber, falar de mulheres. Se não me engano ele me contou sobre pela primeira vez naquele mesmo sofá onde eu o coloquei um par de chifres e comi a mulher dele. A saia estava ali, junto com a minha boxer. Eu as recolhi procurando pela minha calça e os sapatos. Os dois estavam ao final do sofá, caídos, e então eu visualizei seu sutiã. Rasgado, destroçado, será que era importante? Eu nem pensei sobre isso na noite passada, apesar de que eu não pensei sobre muitas coisas noite passada. Juntei os dois pedaços caídos de restos de sutiãs e comecei a ensaiar desculpas caso ela ficasse brava, por fim recolhi minha camiseta e juntei todos os pertences ao meu lado no sofá. Imaginei que poderia lhe oferecer uma camisa minha, se ela se sentisse melhor do que ficar com uma blusa coladinha sem sutiã. Ah quem eu queria enganar eu adoraria vê-la com uma blusa minha, andando por ai parecendo minha quando na verdade não é, nem pode ser.
Fitei a camisinha usada jogada no chão, hoje ela teria reclamado que aquilo era nojento, mas ontem à noite nem ao menos viu.
Flashback on
“Agora estávamos nus, quase colados, mas antes de qualquer ação, ficamos apenas nos olhando, retratando aquele momento para lembrar depois, e devo dizer que funcionou por que eu me lembrava perfeitamente agora. Com um braço segurei meu corpo pra cima do dela, e encarei seus olhos, ela me olhou um pouco receosa, mas parecia querer tanto quanto eu, com a outra mão eu tirei seus cabelos dos olhos e me levantei decidido indo até minha calça pegar a camisinha que sempre batia o ponto por ali. acompanhou todos os meus movimentos, arfando sem se mover, eu agi rápido, mas calmo e antes que ela esperasse já estava me posicionando em cima dela novamente. Agora era preciso retomar o ritmo.
Meu membro reclamava comigo, mas eu sabia que não podia ter começado nada sem proteção. esperava por mim, então eu apenas apertei bem sua cintura e grudei nossas bocas, ela correspondeu o beijo fervorosamente, voltando a arrancar meu coro na região do pescoço e costas. Eu a apertava com força, ela me arranhava com força, estávamos saindo do controle. Eu a beijava como dependesse mais daquilo do que de ar, e ela me correspondia com a mesma intensidade, era dolorido, mas isso parecia apenas tornar tudo mais delicioso. Sua língua brincava na minha, e eu de vez em quando mordia seu lábio e chupava recebendo o mesmo em troca. abriu as pernas, encaixando meu corpo entre o seu, e eu sabia que era à hora. A penetrei bem devagar, só por que queria sentir aquilo ao máximo, soltou nossas bocas e jogou a cabeça para trás, gemendo, eu sorri me concentrando agora apenas em produzir prazer. Continuei com as mãos na sua cintura, para dar firmeza e aproveitei para dar alguns apertões.
Fiquei um tempo dentro dela e então resolvi sair, mais devagar do que entrei. gemeu mais alto e me arranhou mais forte. Ela estava com a cabeça para trás as mãos no meu pescoço, e minha cara no meio de seus seios. Quando eu sai, meu corpo todo arrepiou, e eu sabia que devia entrar de volta, não parecia muito sã, mas levantou a cabeça revoltada. Eu a penetrei de volta, dessa vez mais rápido só para saber qual seria sua reação.
Ela riu, e voltou a posição anterior. Eu fiz algumas investidas, de entrar e sair, mas sem realmente sair, e parecia aprovar, o que era importante.
Comecei a acariciar seus seios com a língua ao mesmo tempo, e na mesma velocidade, ela gemia e ria sem saber o que fazer, ou lidar com tantas coisas. Eu achei divertido e aumentei a velocidade, de tudo, da língua, das entradas e saídas e dos apertões. Ela conseqüentemente aumentou a velocidade dos gemidos e dos arranhões, era como se tivéssemos entrando em alguma espécie de transe que saia do controle. Eu entrava e saia com uma velocidade que nem sabia que possuía e tinha certeza que meus apertões a deixariam roxa assim como suas unhas já deviam estar sujas de sangue das minhas costas. Minha boca não conseguia mais lamber nem chupar, por que eu precisava de muito ar para manter todo aquele ritmo. Nós estávamos em êxtase, e quando eu não conseguia mais acelerar e manter tudo aquilo, eu resolvi que fazer uma mudança drástica. Apenas parei, parei dentro dela, ficamos estáticos e tensos. ainda gemeu um pouco, mas então seu corpo percebeu o baque e sua garganta fechou. Uma onda começou a percorrer meu corpo e eu sabia o que estava por vir. Mas não podia deixar acontecer ainda. Recomecei devagar porque estava exausto, Tirei as mãos da sua cintura e puxei para mim, beijando-a novamente. Dessa vez não fiz nada muito extraordinário lá em baixo por que estava concentrado em beijá-la de verdade, com paixão. correspondeu, bagunçou meu cabelos e enroscou suas pernas no meu quadril. Isso me deixou sem muita movimentação, mas mesmo uma pequena estava sendo suficientemente boa, para aquele momento, onde nossas bocas se tocavam e nossos rostos trocavam o lado. Eu nos levantei e ela sentou sobre mim no sofá. Tateei todo seu corpo afim de gravar cada curva, e ela me apertava os ombros. O beijo durou pouco tempo, por que a mesma onde me percorreu novamente, também a sentia e isso nos afastou um pouco, ela respirou com dificuldade e gemeu um pouco ainda bem perto de mim, confundindo nossos sussurros de prazer. Gozamos praticamente ao mesmo tempo, um no outro, eu a abracei e apertou minha nuca enquanto sentíamos nossos corpos diminuírem em força e energia com a queda da adrenalina. Ela deitou a cabeça no meu ombro e eu afaguei seus cabelos sem saber o que fazer, ou como lidar com aquilo.”
Flashback off
Juntei a camisinha também, decidido a não me recordar mais de nada, por que não estava ajudando, achei que ia me distrair de que ela estava nua no banheiro, mas apenas piorou a vontade de atacá-la.
Enquanto subia as escadas lembrei da noite passada novamente, quando eu a carreguei no colo, por que por incrível que pareça, depois de tudo aquilo ela ainda estava com seus saltos altos e não queria subir com, nem tira-los. Eu a peguei rindo e fiz coceguinhas por que nós dois estávamos sem roupas. Ela se revirou no meu colo loucamente quase nos derrubando, e assim que chegamos ao andar de cima protestou quando eu a levei em direção ao meu quarto, reclamando que ela devia dormir no quarto de hospedes, o que eu havia prometido. Eu concordei, mas afirmei que então dormiria com ela ali.
entrou dançando no quarto, fazendo caras e bocas e parecia de ótimo humor, eu sentei na cama e fiquei observando, ela pulou um pouco, saltou um pouco, girou mais um pouco e então exausta caiu na cama, eu aplaudi, por que ela era linda, e sorri também por que me sentia muito sortudo em poder vê-la daquela forma. Em todos os sentidos.
Cheguei no banheiro e o chuveiro ainda estava ligado. Saia fumaça por baixo da porta e eu presumi que estivesse bem quente. Bati algumas vezes e então chamei:
- ! – esperei.
- Oi... – ela respondeu desligando a água.
- Hã, suas roupas estão aqui em cima da cama. – falei colocando-as. –Seu sutiã não sobreviveu, me desculpe – Adicionei colocando minha camisa no meio das roupas delas só por precaução – Vou tomar um banho também. Fique a vontade.
- Ok. Obrigada. – ela respondeu e eu sai fechando a porta, indo em direção ao meu quarto.
On
Assim que ouvi fechar a porta, comecei a me secar, queria muito lembrar o que fizemos, por que eu tinha hematomas por todo o corpo, se concentravam na cintura e doíam, mas eu gostei deles, havia alguns bons no meu pescoço também, e todos me deixavam com a aparência de ter sido espancada para quem via de fora, mas por mais que eu não conseguisse me lembrar mentalmente, meu corpo se lembrava e quando os tocava uma sensação boa me ocorria. Escovei o cabelo, fiz minha higiene necessária e sai, a fumaça do banho sauna que eu havia tomado se dissipou pelo quarto.
Notei uma muda de roupa no canto da cama resolvi me vestir por que já estava a muito nem roupa alguma. Minha saia, minha blusa um pouco amassada. Calcinha, e O QUE ACONTECEU COM O MEU SUTIÃ, ou melhor, CADE MEU SUTIÃ? Aqui só tem pedaços do mesmo tecido do qual ele foi feito, Eu não podia usar aquela roupa sem sutiã. Arg! Por ultimo na pilha havia a camisa que havia usado noite passada, ficava realmente comprida e larga em mim. Eu não sei porque ele tinha a deixado ali, mas parecia a melhor opção. Vesti e seu perfume me invadiu, fiquei um pouco boba, mas logo me acostumei, com o aroma, mas continuei respirando fundo apenas para aproveitar um pouco mais.
Dobrei minha roupa e coloquei em cima do criado mudo, nem por Deus eu podia esquecê-las ali, arrumei a cama e desci procurando por algo para comer, meu estomago parecia ter criado vida e estava a um passo de se abrir e tomar conta de mim. Olhei no relógio da cozinha e era quase meio dia. Eu já havia visitado o suficiente para saber que podia mexer nos armários, abrir a geladeira. Bom se eu estava morta de fome, ele também deveria estar afinal comia feito porco. O que eu poderia cozinhar para nós?
Abri os armários e vi um pacote de macarrão novinho, eu amava macarrão, e quando o vi sabia que precisava comer aquilo, agora! Abri a geladeira e procurei alguma carne para fazer um molho. Juntei todos os ingredientes, faltava algumas coisas como tomate, mas eu daria um jeito.
Depois de um tempo trabalhando na cozinha, minha paixão, eu ouvi alguns barulhos, além dos do meu estomago reclamando, acho que estava descendo as escadas, de súbito meu coração acelerou numa espécie de ansiedade e nervosismo. Eu não sabia como lidar com aquilo, como falar com ele, nem como olhar para ele. Tudo era muito novo e eu estava perdida em sentimentos confusos e lembranças falhas. E aquilo em si era confuso, porque eu não costumava ser uma garota envergonhada.
- Hey! - ele disse chegando na cozinha, eu o olhei pelo canto de olho, bagunçava os cabelos molhados, usando apenas uma calça de moletom, parecendo cansado e ridiculamente lindo, eu tremi.
- Oi. – respondi. – ‘To preparando algo pra gente comer, espero que esteja com fome. – me virei para ele, encostando-me na bancada.
- Estou sim. – ele disse encarando sua camisa em mim, a principio fiquei com vergonha porque ele parecia estar me secando, depois percebi que ele podia ter esquecido a camisa lá e não queria que eu usasse, mas o que mais me incomodou é que não conseguia decifrar sua feição, era uma mistura de curiosidade com algo que eu não podia definir.
- Eu não podia ter pego? – pedi sem jeito.
- Não! Não, ‘ta tudo bem, podia sim. – me sorriu ao perceber que eu havia percebido sua obsessão. – Então que você ta fazendo? – disse se aproximando, me estomago revirou.
- Macarrão. Que tal? – eu perguntei recuando.
- Maravilhoso. – percebeu então desviou seu caminho e sentou-se a mesa, numa distancia segura de eu sei lá o que. Respirei fundo e então pensei:
- Que situação estranha. – acabei dizendo em voz alta sem querer. Arregalei os olhos e completei. – Eu pensei ou disse isso?
Ele riu e deu de ombros:
- Ou você disse ou eu aprendi a ler mentes, nunca vamos descobrir. – eu ri, como sempre ria quando estava por perto dele. Mas dessa vez era diferente eu não estava apenas rindo por que a piada era boa, eu ria com um calor no peito, e algum tipo de alegria que eu desconhecia. O que diabos estava acontecendo comigo? – Mas é realmente uma situação estranha. – deu de ombros. Eu assenti.
- Eu fico pensando o que você deve estar pensando de mim. – Falei sem pensar novamente.
- Eu não estou pensando nada de você. – Ele respondeu, mas eu duvidava.
- Ah . Até eu estou pensando coisas sobre mim. – falei mexendo no molho e conferindo no relógio quanto tempo faltava para o macarrão ficar pronto.
- Tipo o que? – ele me desafiou e eu suspirei.
- Que eu sou uma vadia por exemplo. – explodi um pouco, só porque aquilo estava me corroendo por dentro.
- O que? – ele pediu incrédulo. – Não, claro que não.
- Ah , vamos combinar, com quantas namoradas do você já dormiu? – perguntei revoltada por ele não concordar comigo quanto a minha falta de pudor.
- Nenhuma, mas ele já pegou alguma ex minhas e vice e versa. Ou troca de groupies, sei lá. – eu revirei os olhos, eu não era uma groupie.
- É, mas eu não sou uma groupie. – falei fazendo biquinho.
- Exatamente por isso você não pode se chamar de vadia. – ele retrucou.
- Mas olha o que a gente fez. – disse irritada. Cruzando os braços me recostando na bancada.
- A gente não fez por querer , pare de exigir tanto de si mesma, aconteceu não é como se tivéssemos premeditado chifrar o .
- Essas coisas não acontecem sem querer . – rebati.
- Mas aconteceram ok. – ele disse firme e eu senti meus olhos arderem. – Ao invés da gente ficar se culpando podemos reservar nossas energias para lidar com isso.
- Eu não estou me culpando eu só estou me sentindo mal por isso. – respondi me virando por que sabia que meu rosto seria invadido por lágrimas a qualquer segundo, e eu não queria que ele visse, tarde demais.
- Você ta chorando? – perguntou baixando a guarda, eu ridiculamente neguei com a cabeça. – ... – ele disse e eu sabia que estava se aproximando novamente, mas dessa vez eu não podia, nem queria repeli-lo. Funguei, secando as lagrimas que haviam caído.
Ele chegou bem perto, eu podia sentir seu calor, mas eu continuava de costas sem coração de encará-lo.
- Hey. – ele disse tocando meu braço, eu me arrepiei. – Não fica assim, vem cá. – segurou meu braço e me girou, então me contornou com um abraço, afundando meu rosto em seu peito e afagando meus cabelos, eu me permiti chorar enquanto ele fazia carinho na minha cabeça.
- O que foi que a gente fez? – disse fungando novamente.
- Você realmente não lembra? – eu ri porque eu estava pedindo numa forma geral da traição, não especifica.
- Não foi isso que eu quis dizer. – falei levantando a cabeça e olhando-o. – Na verdade foi uma pergunta retórica, ignore-a.
- Ah, bom. – ele também riu. – Mas você realmente não lembra? – ele repetiu a pergunta num tom diferente.
- Não, quase nada. – eu dei de ombros. Eu só lembro que foi bom, quase adicionei, rezando ele não ter aprendido a ler mentes.
- Hum. Eu podia refrescar sua mente. – ele disse de forma quente e eu arregalei os olhos, quase respondendo que adoraria, mas eu não podia. – Brincadeira. – não tinha parecido com uma. – O importante agora não é que a gente fez, mas o que a gente vai fazer. – ele mudou seu tom para sério e eu assenti, queria que essa hora nunca tivesse chegado.
- É eu acho que... – parei para pensar, mas nunca pude terminar aquela afirmação, por que um cheiro de queimado se tornou forte e nós dois nos soltamos do abraço assustados, encarando o fogão que acabava com toda a minha obra prima. O molho estava seco e todo preto, e do macarrão não havia mais muita água, além de que ele havia se desmanchado todo. Eu bufei porque nunca deixava comida queimar, ou ficar ruim, e agora eu estava com fome, e havia esquecido completamente as panelas no fogo. tinha esse efeito sobre mim, fazer esquecer todo o resto.
Ele começou a rir porque a minha cara devia ser muito engraçada mesmo, eu desliguei as bocas e comecei a xingar baixinho irritada enquanto colocava as panelas na pia e as molhava. Mas logo a risada dele me contagiou e eu ri também, de mim mesma, da minha irritação e do fato de que tudo parecia dar errado, eu estava no meio da cozinha do cara com quem eu havia traído meu namorado, não esquecendo o fato de que este era o melhor amigo dele, com a blusa dele por que meu sutiã havia virado pó, morrendo de fome, toda melecada de chorar, com a comida queimada e sentindo coisas estranhas todas as vezes que ele me olhava. O que podia ficar pior?
- Eu acho que o que vamos fazer agora é ligar para algum disk-pizza ou qualquer comida que entrega em casa. – ele adicionou e eu concordei, ainda rindo.
- Tem algum telefone de entrega de Yakissoba? – falei ainda com desejo de macarrão.
- Se não tiver, a gente inventa. – ele falou indo para a sala me dando aquelas costa lindas, grandes e um pouco, muito arranhadas, ai meu deus, eu havia feito aquilo, que canibal. Corri atrás dele segurando seu braço e parando para analisar os arranhões.
- Me desculpe. – eu disse agitada em relação ao que eu havia feito nele. Toquei suas costas com meus dedos gelados e ele se arrepiou, eu ri porque isso era muito bonitinho. Trilhei uma espécie de caminho pelos cortes, aliviando o fervor, porque eles queimavam, com a minha mão. Por fim sem pensar, fiquei nas pontas dos pés e beijei suas costas, carinhosamente, apenas um selinho. estremeceu e eu também. Acho que tinha passado dos limites, para nós dois, porque claramente rolava algum tipo tensão muito forte ali, e isso não era só porque havíamos transado, rolava há algum tempo já, algo que a gente ignorava, fingia não ver, mas que existia, todas as vezes que nossas peles se chocavam, todas as vezes que nossos olhares se cruzavam.
- Ta... Tudo bem. – ele falou arfando, tentando disfarçar o quanto ficou nervoso com aquilo. Não havia se virado, e quando eu soltei suas costas, ele apenas continuou seu caminho até a agenda telefônica.
- Yakissoba então? – pediu depois de folhar um pouco, agora com a voz mais firme e nenhum pouco abalado.
- Só se você também quiser. – dei de ombros. E assentiu, pegando o telefone e discando. Segui até a cozinha para terminar de lavar a louca queimada. Ouvia falar com o atendente do restaurante, enquanto me perdia em pensamentos, sobre o quanto gostava de , e o que tudo aquilo queria dizer sobre a gente. Será que eu gostava dele só como amigo? Ou se não existisse o que nós seriamos um do outro? Eu definitivamente me sentia atraída por ele, mas será que todas aquelas coisas estranhas eram apenas seqüelas da noite anterior? Eu elas estavam ali todo o tempo e eu que nunca havia reparado? Eu havia reparado mas estava ignorando. Será que o que nós fizemos foi culpa apenas da bebida ou de vários sentimentos reprimidos que sentimos um pelo outro deste que nos conhecemos, mas nunca pudemos realmente nos dar ao luxo de fazer algo assim com ? Eu estava confusa, e com medo, de que se tudo isso fosse verdade, o que eu ia fazer? E se fosse uma verdade minha, não compartilhada por ? Quase entrando em colapso eu fui interrompida desse mar de pensamentos por sua voz, um pouco risonha e bem desanimada.
- Ele disse meia hora, mas todo mundo sabe que vai demorar um século. Eu estou com fome! – o menino reclamou choroso.
- É, eu também. – falei sem me virar para ele, me sentindo estranhamente quente novamente, por sua presença e tudo mais. Ele riu me encarando. – Que foi? – eu pedi corando.
- Nada, só tava pensando, em tudo. – ele bagunçou o cabelo e eu me segurei para não atacá-lo. – Precisa de ajuda ai? – perguntou se aproximando e eu tranquei a respiração.
- Não sei, já to acabando. – Dei de ombros.
- Desculpa por ter te distraído. – ele disse, nós dois parecíamos pisar em ovos, e eu aquilo estava me irritando, porque o que eu mais amava em era poder ser natural com ele, era o quanto ele era natural. Espera um pouco, eu disse que amava o ? Não, não foi isso.
- Tudo bem, na verdade tudo ótimo, porque podia estar ruim e ai? – eu disse jogando os braços para cima tentando descontrair.
- Ai que eu não ia nem sentir por causa da fome que eu to. – ele respondeu percebendo minha mudança de atitude.
- Po, achei que você ia dizer, ia estar maravilhoso, por que você é a melhor cozinheira que esse mundo já teve a honra de conhecer. – me fingi de ofendida.
- Não jogue um verde querendo colher maduro , você não pode prever o que está por vir. – ele fez voz de sabichão.
- Posso sim, você lê mentes e eu vejo o futuro. – falei me sentindo a pessoa mais boba do mundo.
- Então suas visões não funcionam comigo. – ele continuou com a pose de quem sabia mais. Eu coloquei a última louça no secador e ele a pegou para secar.
- Posso saber por quê? – falei cruzando os braços.
- Primeiro. – ele disse guardando a ultima panela. – Porque você não acertou o que eu ia dizer, e segundo. – ele parou bem na minha frente me encarando nos olhos, eu fiquei concentrada. – Porque você não previu isso.
Eu não tive tempo de raciocinar sua frase, me pegou pela cintura e me colocou nos ombros muito rápido, eu apenas gritei pelo frio na barriga de estar sendo carregada, ele me segurou pelas pernas e saiu correndo para a sala. Pensei em bater ele, mas não o fiz porque eu já havia machucado muito as costas dele na noite passada, então apenas ria junto com ele. Eu fiquei com muito medo dele cair e a gente se quebrar, mas isso não aconteceu, não parou até chegar no sofá e me jogar, então cair por cima de mim, nós ficamos cara a cara, respirações arfantes se confundindo uma com a outra. Nosso corpo colou e se encaixou perfeitamente, não deixou seu peso cair sobre mim, na verdade o que ele havia feito eu não sabia, só sabia que ele estava perigosamente perto.
- Eu não sei se você lembra. – ele sussurrou, e eu fiz cara de dor porque era dolorido ter ele tão perto. – Mas foi nesse sofá que a gente...
Ele parou e sorri porque lembrei vagamente de algumas coisas, e aquela sensação boa me dominou de volta.
- . – eu falei passando a mão no rosto dele. Sem muitos motivos, mas eu precisava dizer o nome dele, porque tudo aquilo estava acontecendo, meu estomago revirava e eu respirava com dificuldade devido ao nervosismo, eu o queria tanto, e isso era errado quase na mesma proporção.
me encarou, e eu sabia o que viria a seguir, ele estava apoiado em seus braços então apenas se aproximou, eu usei meu braços para tomá-lo enquanto nossas bocas se encostavam bem devagar, sentindo cada segundo, o gosto de era bom, não porque lembrava menta ou qualquer coisa assim, na verdade não tinha nenhum gosto em especial, era bom porque era dele. Sua língua também era boa e sabia exatamente por onde ir, o que fazer eu dançava em sua boca fazendo os meso movimentos que desenhava em sua nuca e o beijo se manteve naquele ritmo por temo indeterminado, nenhum dos dois queria avançar, não porque não queríamos que avançasse mas porque quebrar aquela perfeição seria pecado. As vezes mudávamos o lado, a intensidade, as vezes ele chupava meu lábio ou eu sugava sua língua, mas toda nossa concentração estava nas bocas e em aproveitar ao máximo o que elas nos proporcionavam, o resto era conseqüência.
ficou numa mão só, e com a outra resolveu explorar meu corpo, que estava vestindo apenas uma calcinha e sua camiseta, ele colocou a mão dentro desta, mas não fez o caminho esperado, brincou na minha cintura, desceu para minha pernas, apertou minha coxa. Eu caminhei com as mãos pelas costas, dessa vez curando ao invés de machucando, cada toque mais suave que o anterior. Mas a coisa não ficou suave por muito tempo, o calor tomou conta, nós dois ficamos mais agitados, nossos corpos agitaram. O beijo passou a ser mais rápido e as mãos mais ágeis, a camisa dele subia em mim enquanto sua calça descia.
Em poucos segundos estávamos apenas com nossas roupas intimas, o beijo cortado, um encarando o corpo do outro, e eu podia sentir a luxuria transbordando o olhar de passando pelo corpo, entrando em mim, enquanto eu compartilhava o mesmo sentimento. Toquei seu peito encantada, e ele riu pelo nariz.
- Não acredito que vamos fazer isso aqui de novo. – eu ri também, pensando que agora estamos sóbrios e já tínhamos provado da culpa, mas meu corpo parecia pedir por ele, por seu toque, por lembranças.
Eu não respondi, o puxei para mim grudando nossas bocas, descendo minhas mãos para sua bunda e apertando-a, e tudo que eu podia encontrar, desceu os beijos para o pescoço já cheio de hematomas e também foi carinhoso, beijou-os cuidadosamente. Então desceu mais chegando em meus seios, os quais ele beijou também antes de começar a chupar fazendo meus olhos revirarem, eu queria fazer aquilo com ele também, fazê-lo ficar bêbado de prazer, mas no momento estava muito empolgada para conseguir me mover. Eu apenas aperta sua bunda com força, grudava seu corpo no meu, porque eu queria fundi-los e parecia que ainda assim não seria suficiente. Os gemidos escapavam de minha boca, e eu não tinha controle sobre eles, não tinha controle sobre nada. Minha loucura ficou apenas mais insana quando eu senti uma protuberância entre as pernas de me cutucar nas intimidades, ele estava tão excitado quanto eu, eu precisava dele em mim.
Eu forcei para baixo e ele percebeu que eu não queria mais esperar, foi fazendo um caminho de beijos por minha barriga, me deixando muito arrepiada até chegar nas partes baixas, então desceu minha calcinha com os dentes, eu levantei a cabeça e nós fizemos contato visual, nossos olhares queimavam um ao outro.
se levantou tirando a boxer numa velocidade extraordinária e então tirando uma camisa eu sei lá da onde e colocando a também com muita experiência, eu apenas assisti sem me mexer, ansiando sua volta. sentou em cima de mim, e eu fui com as mãos secas para pegar nele, mas ele seu um sorriso perverso e segurou minhas duas mãos na altura da cabeça. Eu arregalei os olhos sendo presa, ficando totalmente vulnerável a ele. segurou meus braços firmemente com apenas uma das mãos e com a outra foi contornando meu corpo, a princípio eu quis lutar, mas então me distrai e deixei que ele fizesse o que tinha que ser feito. Primeiro acariciou meu rosto, e meu colo, apertou meus seios, desenhou minha cintura, e parou na altura dos quadris, onde eu estava pronta para recebê-lo e ele para me tomar como sua.
levantou um pouco o corpo, abriu minhas pernas, e então me penetrou com cuidado, mas sem ser devagar, assim que estava lá dentro, se encaixou perfeitamente e deitou o corpo sobre mim, apostando em investidas rápidas e lentas em trocas cronometradas de me trazer prazer. Eu gemia sem controle de minha boca, minha cara devia estar bem engraçada também, porque eu sentia minhas feições se revirarem, com sua mãos livre brincava com meus seios, tornando tudo mais prazeroso e confuso, meu corpo não sabia como reagir a tantos estímulos. O tempo e espaço não existiam então eu realmente não faço idéia do quanto se passou, mas eu sei que meu corpo já estava esgotado, formigando, me mandando mensagens que de chegaria em seu ápice a qualquer momento. também parecia sentir isso porque ele estava usando seus últimos minutos para acelerar a coisa, deitou mais seu corpo, apertou mais as minhas mãos e beijou minha boca, forte, irreverente, sem nenhum pudor. Eu correspondi imensamente enlouquecida. Então ele parou, mas nós não nos mexemos, ficamos ali de bocas coladas, corpos colados, ainda unidos esperando o que não tardou a chegar, nossos corpos relaxaram e eu senti milhões de coisas indescritíveis. Totalmente mágicas e surreais. parecia feliz também, ele sorria na minha boca, ele relaxou um pouco e seu corpo caiu pela primeira vez totalmente em cima do meu, mas ele logo se ergueu, soltou meus braços que estavam dormentes, levantou e se retirou de dentro de mim me deixando com um sentimento de vazio, mas meu corpo tinha espasmos e estava sentindo coisas fora do meu controle. Eu não me levantei fiquei deitado vendo ele se levantar e se vestir.
Quando olhou para mim, eu percebi o quanto ele estava suado e seu cabelo uma bagunça. Eu devia estar ridícula, estava arfando, com cara de idiota, um braço ainda pra cima, sem reação alguma.
-Eu espero que você se lembre disso amanhã. – ele piscou para mim, e eu ri.
- Eu vou me lembrar disso pelo resto da minha vida. – falei convicta, mas em tom de brincadeira, porque eu nunca diria uma coisa dessas romanticamente.
se aproximou de mim, se agachou ao lado do sofá e beijou minha testa, eu fechei os olhos me sentindo a pessoa mais sortuda do mundo, só que não.
- , e o ? – eu perguntei sabendo que tínhamos que fazer alguma coisa, diferente do que eu havia pensando, aquilo... Tudo, não podia ser ignorado, nada mais seria igual, eu nunca mais olharia para da mesma maneira ou mesmo para , e isso não seria uma coisa ruim, porque eu não queria que fosse como era antes, eu não trocaria essa experiência por nada.
- A gente não precisa pensar nisso agora, pode ser? – ele sussurrou em meu ouvido e eu me arrepiei, esquecendo até meu próprio nome, quem dirá o de . De qualquer forma eu não queria estragar o momento e não é que a gente não resolveria, não é que se fossemos ignorar o que aconteceu, a gente só não ia pensar sobre isso agora.
A campainha tocou e ele me alcançou sua blusa antes de ir atender, nossos Yakissobas chegaram e nós dois nos sentamos no sofá, comemos e vimos TV pelo resto do dia, simplesmente esquecemos o resto do mundo enquanto nos divertíamos com os programas bestas da televisão e nossas piadas mais bestas ainda. Mais tarde me levou para casa, e nós nos despedimos com um selinho carinhoso, tinha sido fácil passar à tarde sem pensar naquilo, mas quando deitei a cabeça no travesseiro ela pesou de culpa. O que nós vamos fazer?
N/A: Oi gatinhas, espero que tenham gostado da aventurinha safadinha com o homenzinho gatinho de vocês. E que talvez, depende de vocês na verdade, terá uma continuação bem sexy, pra todo mundo ficar feliz. Mas e ai o que acharam? De tudo, das cenas mais hots, dos personagens, das partes fofas, do chifrudo... Essa fic surgiu em um momento muito confuso da minha vida, onde eu descobri que apesar de amar um há tanto tempo, o amor pelo outro era tão fervoroso que eu queria mais ele, sem abandonar o anterior. Confuso? Muito. Espero mesmo que tenham curtido cada momento, eu gostaria de agradecer todas as minhas amiguinhas, principalmente a Anita por me ceder o homem dela para essas safadezas ocultas e pra Paulinha, que é a pessoa mais linda, maravilhosa e caridosa desse mundo, ela me ajudou em tudo, nas minhas crises criativas, nas minhas duvidas burras, até nos detalhes mais idiotas ela estava lá me aturando, gurias, eu amo vocês. Eu vou adicionar que também a Reh, a Tu e a Mo, se não elas vão ficar bravas. É isso ai, comentem suas lindas e divirtam-se. Beijinhos Lulis.
N/B: Heey :) espero que gostem da fiic ;; eu adorei betá-la e achei uma gracinha *-* queremos maaais então? haha comentem aii e qualquer errinho já sabem -> /kaah.jones/ xx.
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