'Eu te amo!' Foi somente o que eu consegui pronunciar antes de colocar a aliança dourada no seu anelar esquerdo. Ele sorria radiante e com um movimento de lábios disse que também me amava. Minhas mãos deslizaram pelas suas e por fim ele retribuiu o gesto encaixando outra aliança em meus dedos. Eu estava tão hipnotizada por aquele momento que não podia nem notar os milhares de flashes que dispararam naquele instante. Eu sabia que a imprensa ia acabar conseguindo entrar, por isso não me importei. Era como se estivéssemos sozinhos dentro daquela igreja. Sem testemunhas, sem família, sem padre, sem paparazzis, sem ninguém. Só nós dois. Mas o padre insistiu em continuar a cerimônia e nos tirar do transe repentino. Ele sorriu confiante e se virou para o padre assim como eu, que tentava absorver algo do que ele falava. Mas mesmo encarando o padre de frente eu podia sentir seus olhos sobre mim queimando um caminho invisível pelos meus ombros nus e me desconcentrando totalmente. E foi assim o resto da cerimônia, eu mesma não sei dizer ao certo quanto tempo mais ela durou, depois da parte do 'Sim, eu aceito.' a coisa que menos importava ali era o padre. Mas assim que ele disse "Eu vos declaro marido e mulher." foi impossível conter as lágrimas. Depois de longos sete anos de um relacionamento caloroso e apaixonado eu finalmente estava casada. Ele sorria abertamente para mim enquanto trilhávamos o caminho para a porta da igreja onde nos seriam dado os primeiros cumprimentos. Envolveu a minha mão com a sua e depositou um beijo na minha testa me fazendo sorrir. Eu sabia que a partir daquele momento eu realmente poderia construir minha felicidade. E seria ao lado dele.
Eu e nos conhecemos ainda pirralhos e brigávamos como cão e gato. Mas como todo clichê, um dia percebemos que um não podia mais viver sem o outro e nos entregamos a esse sentimento. Muita coisa atrapalhou o nosso relacionamento, como por exemplo, a fama dele. Ele era conhecido mundialmente por fazer parte dos Jonas Brothers com os irmãos dele. E isso sempre causou muitos boatos nada legais que acabavam resultando em algumas brigas. Mas tudo isso parou depois de quatro anos de namoro. Acho que a imprensa sacou que a gente não ia se separar por qualquer coisa e nos deixaram viver tranqüilos. E assim foi a nossa história, nos amamos desde sempre. Não precisávamos de sexo para provar isso pra ninguém, nós dois tínhamos consciência de que esperaríamos o casamento e isso nunca foi um empecilho. Eu nunca estive mais certa em toda minha vida de que ele era o cara mais certo para mim.
Uma fila consideravelmente grande já estava formada, então nos botamos a postos para cumprimentá-los. e foram um dos primeiros a nos abraçar, desejando felicidades e fazendo brincadeiras sem graça em relação à cerimônia. Logo depois meus pais e os dele. Minha mãe chorava junto com Denise, mãe do meu . E logo meu pai e Paul as levaram para fora antes que inundassem a igreja. Eu nunca imaginei que tivesse tantos parentes assim, ficamos mais meia hora cumprimentando a todos, até que o último entrou no carro e partiu, e só sobrou eu, e o motorista com a nossa limusine.
Sorrimos um para o outro e ele abriu cuidadosamente a porta da limusine pra mim estendendo a mão para que eu pudesse me apoiar. Deu a volta e entrou se sentando do meu lado enquanto o motorista se virava e nos dava os parabéns. Ele fechou a nossa repartição deixando a cabine totalmente particular. Eu olhei para que mantinha uma expressão indecifrável no rosto. Sorri timidamente e ele pegou em minha mãos postando seus lábios nos meus. Quase que instantaneamente senti um calor subir pelo meu corpo quando sua língua tocou a minha a envolvendo em uma dança sensual e sincronizada. Suas mãos já deslizavam pelo meu corpete quando a limusine parou abruptamente nos fazendo separar com a mesma intensidade. O motorista deu umas batidinhas na janela e disse que já havíamos chegado. Eu e ele rimos que nem dois bobos enquanto ajeitávamos o visual abalado. Quando deu a volta para abrir a porta do carro pra mim fiquei instantaneamente cega com tantos flashes, mas já tinha me acostumado um pouco então sorri e andei junto dele enquanto respondíamos algumas perguntas. E finalmente entramos no salão de festas que estava livre dos paparazzis. Todos batiam palmas enquanto eu seguia com ele para a nossa mesa, que ficava no centro do salão, onde só os parentes mais próximos se sentavam. Assim que chegamos nela eu pude ouvir dizer em alto e bom som:
- Hey, ! Pelo que estou vendo você não perdeu tempo nenhum dentro do carro, já tem marcas do batom de no pescoço e na boca!
Eu pude sentir minhas bochechas ferverem de vergonha e notei que sorria tímido enquanto limpava as manchas. Por fim, a banda começou a tocar e tudo rolou como o esperado.
A festa parecia se arrastar enquanto as pessoas a nossa volta sorriam e repetiam inúmeras vezes que formávamos um casal perfeito. Quando todos se afastaram para dançar ao som da terceira banda, olhou sorridente pra mim e disse:
- Meu anjo, venha comigo! – ele se levantou e me estendeu a mão – Vou te dar o nosso presente de casamento.
Eu sorri maravilhada pelo brilho dos seus olhos e me levantei deixando que ele me guiasse enquanto eu permanecia com os olhos vendados com sua gravata. Já estávamos andando há uns quinze minutos quando reparei a mudança no clima, parecia agora mais gelado, o que me levou a crer que estávamos em ambiente aberto. E eu não estava errada. Quando ele tirou a gravata de meus olhos eu simplesmente fiquei sem palavras, ele realmente sabia como me agradar.
Estávamos em um jardim imenso, que era todo iluminado por luzes daquelas que enfeitam árvores de natal, peram brancas e muito brilhantes. As flores cobriam o lugar como um manto aconchegante, e a lua iluminava nossas silhuetas perdidas no meio daquele lugar fantástico. Eu olhei pra ele e senti uma lágrima rolando pela minha face. Ele levantou uma das mãos e a limpou delicadamente, levando depois o dedo à boca onde sorveu a lágrima que antes umedeceu meu rosto.
- Eu te amo. – ele disse por fim enquanto me puxava pra perto de si – E te trouxe aqui pra te prometer o meu amor eterno.
Nossos lábios formaram um só e todo o resto do mundo ficou esquecido. Ele acariciava meu pescoço e sugava carinhosamente um dos cantos da minha boca. Eu já estava praticamente sem ar quando ele se separou e encostou nossas testas me encarando.
- E a propósito, você está exatamente dentro do jardim da nossa casa!
Meu sorriso não podia ser maior! Então esse era o nosso presente? Meu coração dava pulos de alegria e eu tinha certeza de que era com ele que eu queria passar os restos de meus dias. O encarei com os olhos marejados e sussurrei um quase inaudível "Eu te amo.". Ele sorriu e esticou os braços para me abraçar. Eu retribui sorrindo com o canto dos lábios e antes que ele pudesse me envolver em seus braços saí correndo pelo jardim. Aquilo era quase como um labirinto e eu ia me enfurnando cada vez mais nele, até que esbarrei em algo que me envolveu rapidamente com suas mãos fortes. Sorri e fingi um desmaio de perua pelo susto. sorriu abertamente e disse no meu ouvido enquanto me carregava no colo.
- Eu sei que sou lindo, mas não precisa desmaiar por isso. - ele começou dando um riso irônico – Mas saiba que isso tudo vai ser seu pro resto de nossas vidas. – terminou depositando um beijo na minha testa.
Eu sorria abobada pra ele quando notei que ele parou olhando pra algum ponto fixo em sua frente. Virei a cabeça com calma pra ver o que ocorria e meus olhos encontraram a mais majestosa obra de arte que alguém já viu. Uma casa ao simples e so mesmo tempo majestosa, de paredes claras e chaminé, de grandes portas de vidro e areia aos pés. Ela contrastava com a lua que se refletia no mar negro a nossa frente. Meus olhos brilharam e eu soltei um gritinho de felicidade quando ele me carregou pra mais perto da casa. Era tudo que eu sempre quis, uma casa na praia com uma jardim enorme. Livre das preocupações do mundo exterior. E ele sabia exatamente como me dar isso. Naquele momento meu coração parecia sorrir, tamanho era o seu esforço em bater cada vez mais rápido. Ali mesmo sob a luz do luar e acompanhada pelos sons das ondas eu o beijei como nunca havia feito antes. Eu lhe entreguei meu coração naquele beijo e estava pronta para lhe entregar minha alma e meu corpo. Ele correspondeu o beijo enquanto se encaminhava para a nossa casa e me dizia palavras de amor ao pé do ouvido. Colocou-me no chão para destrancar a porta, mas logo me pegou novamente para entrar comigo. Antes de entrar ele sorriu e disse:
- Uma nova vida começando com o pé direito! – sorriu e estendeu o pé direito para dar o primeiro passo de muitos que seriam dados nessa noite.
A casa era mobiliada com móveis simples, mas que mostravam elegância, era tudo perfeitamente harmonioso. Ele não acendeu nenhumas das luzes e continuou me carregando por um corredor até parar em frente à última porta. Sorriu docemente pra mim e abriu a porta com os pés me carregando pra dentro do cômodo.
Meus olhos se encheram d'água quando eu vi o que tinha lá dentro. Um caminho de pétalas de rosas vermelhas se estendia até o pé da cama onde alguma pétalas ainda estavam. Várias velas enfeitavam o local e uma música lenta e suave tocava no fundo. Creio eu que ele arrumara tudo sozinho, pois seu cheiro estava impregnado no local. O que me fez perder os sentidos por alguns segundos. Mas logo ele me colocou com delicadeza sobre a cama se inclinando em cima de mim. Senti seu hálito quente bater no meu pescoço e logo seus lábios traçaram um caminho até minha boca, unindo as duas em uma só. Suas mãos me apertavam na cintura enquanto eu acariciava suas costas. Senti a urgência dentro de mim crescer e instintivamente cravei minha unhas recém pintadas em suas costas, fazendo-o arquear o corpo sobre mim encostando sua excitação em minha perna. Mordi meus lábios para não soltar um suspiro e o empurrei com leveza enquanto me sentava. Ele me olhou confuso e somente entendeu quando eu virei de costas pra que ele abrisse meu vestido. E assim ele fez, foi abrindo botão por botão, e a cada parte de pele nova descoberta ele beijava a linha da minha espinha dorsal. Terminou descendo o corpete do vestido até a altura da minha cintura, deixando meus seios descobertos. Me virei de frente pra ele que me olhava nos olhos e terminei de tirar o vestido, jogando ele ao lado cama, ficando somente com a minúscula calcinha rendada rosa claro. Eu pude notar a respiração dele falhar, mas pacientemente ele esperou que eu sentasse a sua frente novamente e tomou meus lábios mais uma vez. Eu abria a sua camisa enquanto suas mãos percorriam a minha cintura e as minhas costas, finalmente arranquei-lhe a camisa e pude vislumbrar seu peitoral definido e saliente. Seu peito subia e descia pela respiração ofegante e eu pude ouvir um suspiro quando meus lábios atingiram furiosamente seu pescoço. Tracei um caminho de fogo até seu peitoral e distribui beijos molhados enquanto ele escorregava as mãos pelo meu corpo parando no meu quadril. Subi meus beijos e mordi seus lábios o puxando pra mim. Ele se afastou para arrancar as calças e eu me ajeitei na cama deitando o corpo pra trás e apoiando a cabeça no travesseiro. Antes que eu pudesse ver, senti seus lábios envolvendo meus mamilos túrgidos de excitação e soltei um gemido alto o bastante pra que ele sorrisse. sugou e lambeu meus seios por algum tempo me fazendo arfar e suspirar seguidas vezes. Mas seus lábios logo subiram até meu pescoço e eu deslizei as mãos pela lateral do seu corpo até seu (n/a: BIIIG) quadril e o puxei de encontro a minha feminilidade. Ele gemeu no meu pescoço e começou a movimentar-se de maneira que nosso corpo se roçava um no outro numa dança mágica e sensual chamada prazer. Senti um de seus dedos deslizar até a borda da minha calcinha e brincar com o lacinho dela. Ele soltou o primeiro lacinho desse lado e logo escorregou a mão pela minha coxa levantando minha perna direita e a entrelaçando em sua cintura. Correu com as mãos para o outro lado e fez o mesmo procedimento com o laço que faltava. Levantou a perna esquerda e a entrelaçou junto com a outra em sua cintura. Afastou nossos corpos pouco centímetros e olhando diretamente para o meu baixo ventre ele puxou minha calcinha para cima, que deslizou perfeitamente pelo meu sexo me fazendo suspirar, e a jogou para trás. Sorriu pra mim e novamente grudou nossos lábios em desespero. Eu sentia seu membro duro e ereto massagear meu sexo quente e molhado. Desci as mãos sôfregas até sua cueca e a empurrei pra baixo enquanto ele beijava meu pescoço. Abri mais as pernas a fim de empurrar o resto da cueca com os pés e isso o fez aconchegar a cabeça do seu membro quente e pulsante na minha entrada. Gemi seu nome e ele apertou os dentes suspirando. Estávamos totalmente nus e excitados, mas somente nos encarávamos com paixão. Seus olhos me passavam exatamente aquilo que eu sentia, um misto de prazer, emoção, amor e paixão. Desci uma de minhas mãos pelo seu braço esquerdo até encontrar sua mão. A segurei delicadamente e senti o objeto que eu procurava. Acariciei o anel que há tanto tempo ele levava no dedo anelar e o puxei pra fora. Ele deslizou pelo dedo de que sorria pra mim. Eu trouxe o anel até meus lábios e depositei um beijo sobre ele. fez o mesmo e segurou o Anel da Pureza comigo. Estendemos as mãos para o lado e deixamos o anel na cômoda que havia ali ao lado. Ele olhou no fundo dos meus olhos e disse "Eu te amo." na voz mais doce o possível. Eu sussurrei um "Eu também te amo." em resposta e selamos nossos lábios. Ele se posicionou melhor entre minhas pernas e pressionou seu membro na minha entrada pedindo passagem. Eu assenti e fechei os olhos enquanto esperava vir a dor. Mas do contrário ao que eu esperava a sensação que me atingiu assim que ele deslizou seu membro pulsante dentro de mim me fez gemer de prazer em seus lábios. Finalmente éramos um só corpo, uma só alma e um só coração. Ele mordeu os meus lábios e retirou seu membro de dentro de mim só para colocá-lo outra vez com mais força. Eu podia sentir meu corpo pegar fogo cada vez que ele aumentava suas investidas dentro de mim, eu podia sentiu nossos suores se misturando e nossos lábios se procurando. Ele mantinha um ritmo sensual e quente enquanto nossos lábios se encontravam para trocar gemidos e juras de amor. Ele sussurrava palavras desconexas e ia aumentando o ritmo me fazendo arquear o corpo contra o dele, diminuindo a distância que não existia entre nós. Minhas mãos exploração seu peitoral enquanto ele apoiava uma das suas em meu quadril me puxando de encontro a ele. Sua outra mão me acariciava em todos os lugares possíveis, nos seios, na barriga, no rosto, nos ombros, nas costas, nas coxas. Eu suspirava em seus braços e ele aumentava o nosso ritmo, deslizando o seu membro o mais fundo que podia. Senti meus músculos se retesarem quando ele começou a investir com uma força quase que inumana e não demorou até que eu visse estrelas ao som de sua respiração descompassada e recheada de gemidos altos. Seu corpo suado caiu sobre o meu e eu acariciei seus cabelos que caiam revoltos em meu colo. Sorri ainda com os olhos fechados e disse que o amava. Ele levantou a cabeça e sorriu enquanto deixava que algumas lágrimas escapassem de seus olhos. Eu o olhei docemente e segurei seu rosto entre as mãos:
- Não há com o que se preocupar meu anjo! Daqui pra frente eu serei sua pra todo o resto da minha vida. Eu te amo com todas as forças que Deus me deu, e sei que nem o tempo há de apagar isso.
Ele sorriu tranqüilo e respondeu:
- Eu tenho certeza que ficaremos juntos pelo resto da eternidade minha pequena. Eu sempre soube que te amava e isso que aconteceu hoje só me fez ter mais certeza ainda de que você é aquela com quem eu quero envelhecer. Quero viver todas as minhas experiências ao seu lado, eu quero você pra sempre aqui comigo!
Ele selou os nossos lábios numa promessa escondida e acabamos adormecendo abraçados.
Os primeiros raios de sol iluminaram o quarto e eu o senti mexer sob mim. Abri os olhos lentamente e vi que ele me encarava.
- Estava me vendo dormir? - perguntei sentindo as bochechas arderem.
- Sim! - ele respondeu tranqüilo. - E devo acrescentar que você é linda dormindo!
Sorri sincera pra ele e o abracei selando nossos lábios. Minha barriga fez um barulho estranho pela fome e nós dois disparamos a rir. Me levantei e coloquei um roupão enquanto me dirigia pra fora do quarto a fim de descobrir onde era a cozinha. Não demorei a achar e logo abri a geladeira procurando algo para comer. Senti me abraçar por trás e me virei para lhe dar um selinho. Ele sorriu e disse:
- Já procurou na mesa? - olhei confusa pra ele e lancei meu olhar sobre a mesa.
Acho que meus olhos devem ter brilhado com aquela visão, pois ouvi ele disfarçar uma risada. A mesa estava lotada dos mais diversos tipos de guloseimas e aperitivos comuns de café-da-manhã. Sorri que nem uma criança e praticamente me joguei na cadeira enquanto comia um delicioso pedaço de pão de mel. Ele me olhava sorrindo e só depois de me satisfazer que eu notei que ele segurava um jornal entre os braços.
- Algo interessante? - perguntei casualmente sabendo que estaria lotado de fotos do nosso casamento.
Ele me olhou e passou o jornal por cima da mesa para que eu lesse. Abri ele e na primeira folha havia uma foto nossa estampada. me segurava no colo perto da nossa casa e eu sorria bobamente para ele na foto. Aquilo me irritou quase que instantaneamente. Eu não podia acreditar que os fotógrafos podiam ser tão intrometidos assim. Revirei as páginas do jornal esperando encontrar fotos do momento em que fazíamos amor, o que eu não duvidava nada. Esses fotógrafos têm que ter senso as vezes, mas o que eu encontrei foram fotos de nós na igreja. Estavam simples, porém focavam os nossos olhos que mesmo na imagem congelada transmitiam muito amor. Logo abaixo havia uma manchete que dizia em letra garrafais:
"Será que ontem o nosso queridinho músico e cantor Jonas se revelou tão quente e apaixonado quanto ele parece ser em cima de um palco?"
Aquela frase me fez rir e eu encarei que provavelmente esperava uma resposta. Coloquei o jornal na mesa e me levantei encarando ele. Em passos sensuais me encaminhei para sua frente e passei uma perna de cada lado das suas me sentando em seu colo de frente para seu rosto. Desci os lábios até sua orelha e mordiscando ela sussurrei um audível sim! Ele sorriu e envolveu as mãos na minha cintura enquanto eu disparava a rir jogando a cabeça pra trás. Senti seus lábios no meu pescoço e parei de rir para o encarar.
- Eu te amo! - ele disse antes de selar novamente nossos lábios.
Epílogo
O estádio estava lotado! Os gritos vinham de todos os lados e milhares de vozes acompanhavam a música que era tocada pelos famosos Jonas Brothers! Era o último show de suas carreiras e eles tocavam com emoção. Assim que a música terminou, e todos aplaudiam e berravam em aprovação, uma movimentação estranha tomou conta do palco. Grandes homens de terno chamavam do lado da bateria.
correu até lá e viu que eles seguravam um telefone celular. Seria impossível ouvir algo com aquela gritaria, então ele segurou o celular e se encaminhou para o meio do palco. Assim que ele segurou o microfone o estádio entrou em um profundo silêncio.
sorriu e disse ao microfone:
- Eu vou precisar de um minuto de silêncio, galera! Parece que aconteceu algo eu só preciso atender um celular. – ele dizia sorrindo simpático – Vocês podem fazer isso por mim
Nenhuma palavra ecoava pelo estádio todo e colocou o celular no ouvido.
- Oi? – ele disse e logo reconheceu a voz da mãe de misturada a um choro insistente. Seu cenho se franziu diante das palavras da mulher e o estádio tremia em tensão. Ele demorou alguns segundos pra compreender o que se passava do outro lado da linha, mas assim que entendeu um sorriso lhe veio instantaneamente ao rosto. Ainda com o microfone na mão direita e o celular no ouvido segurado pela mão esquerda as únicas palavras que ele conseguiu pronunciar foram:
- Nasceu! – ele disse quase que sem acreditar enquanto lágrimas escapavam de seus olhos e o estádio vinha abaixo com gritos de comemorações. - Eu sou pai! – ele repetia toda hora no meio daquela bagunça de vozes e ele só podia pensar no quão feliz estava. Com certeza este era o momento mais feliz de sua vida. Somente algumas pessoas viram quando ele saiu correndo do palco tamanha sua ansiedade para conhecer sua mais nova integrante da família que ele havia construído com .
e continuaram o show por e até a última música podia se notar que todos ali agora sentiam a mesma felicidade por um pequeno ser que iluminaria suas vidas.