Hurt, Death, Love
Escrita por: Bea
Betada por: danie
’s POVs #1. – Final de Janeiro
- Hey , eu… Vou sair com a galera da banda. - Eu cocei a nuca. Ela sorriu e me deu um selinho.
- Ok amor, eu vou estar te esperando. –Ela me olhou com seus olhos grandes e bonitos. Era ruim pra mim mentir pra ela, mas eu não resistia aos prazeres carnais.
- Eu vou resolver várias coisas, . Não precisa me esperar. Durma bem. –Eu disse e sai pela porta do apartamento.
Eu e namorávamos fazia três anos. Faz alguns meses que moramos juntos, mas a nossa relação não é mais aquela coisa fogosa que eu gosto, está mais pra amor, e não paixão. E eu quero me divertir.
Pela quinta vez na semana, fui para uma boate qualquer beber com meus amigos e voltei só de madrugada. Beijei várias mulheres, e levei uma delas para um motel barato, largando-a lá meia hora depois. Voltei pra casa às quatro da manhã, abri a porta em silêncio e subi até o quarto. estava dormindo, ótimo. Tomei um banho rápido e deitei-me do lado dela, dormindo rapidamente.
’s POV #1 – Final de Janeiro
- Hey , eu vou sair com a banda. – me encarou sério. Fui até ele e dei-lhe um selinho, sorrindo.
- Ok amor, eu vou estar te esperando. – O fitei. Como ele era lindo. Perfeito, pra dizer a verdade.
- Eu vou resolver várias coisas, . Não precisa me esperar. Durma bem. – Ele me disse seco e saiu rápido do apartamento. Claro que ele não iria resolver nada. Ele provavelmente estava indo para uma boate qualquer. Mas eu não conseguia discutir por ele. Eu vivia pra ele, respirava pra ele, sonhava com ele, pensava nele às 24 horas do meu dia. Ele é a razão de eu querer viver. Subi pro quarto que eu e dividíamos e deitei-me, olhando pra uma foto em que estávamos abraçados em cima da mesa de cabeceira. Senti algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto. Eu não tinha mais a dar pra ele, tudo que era meu, física e mentalmente era dele. Solucei e adormeci algum tempo depois, pensando nele.
’s POV #2 – Fevereiro
Como de rotina, eu estava em um motel qualquer com uma garota que eu nem sabia o nome. Eu me vestia depois de ter feito tudo que podia com a garota, quando ouvi meu celular tocar.
- Alô? – Eu disse seco.
- ? –A voz doce de ecoou pelos alto-falantes do telefone.
- Diga. – Eu tentei parecer calmo, mas minha voz me denunciava.
- Você... Vai demorar? – Ela disse fraquinho.
- Não, já estou indo. – Disse enquanto abotoava minha calça com certa dificuldade.
- Ok, eu... – Ela parou de falar por um momento, e pensei ter ouvido um soluço. Ela estava chorando? Não arranjei palavras para perguntar nada pra ela.
- Vou estar te esperando. – Ela disse fraco.
- Ok, beijos.
- Eu te amo, . – A ouvi dizer meigamente e senti a culpa invadir meu corpo.
- Eu também te amo, . – Desliguei o celular, terminei de me vestir e sai dali, esquecendo completamente da garota.
’s POV #2 – Fevereiro
Já eram três da manhã e não havia voltado. Eu precisava dele, precisava vê-lo, abraçá-lo, senti-lo. Sentei-me no sofá e peguei o telefone, discando o número dele.
- Alô? – Ouvi a voz dele, e soou como uma facada no meu peito.
- ? – Eu disse baixo, tentando parecer calma.
- Diga. – O ouvi falar, ele tentava parecer calmo, mas ele deveria estar com alguma garota.
- Você... Vai demorar? – Disse, sentindo meus olhos marejarem.
- Não, já estou indo. – Ele disse rápido.
- Ok, eu... – Parei de falar enquanto sentia as grossas lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas. Solucei. Porque ele fazia isso comigo? Eu sempre me dediquei somente pra ele, dei todo meu amor, meu carinho, meu cuidado, minha atenção, tudo pra ele, e é isso que eu mereço? Ele não disse nada, talvez tivesse percebido algo em minha voz.
- Vou estar te esperando. – Tentei parecer firme, sem muito sucesso.
- Ok, beijos. – Ele disse seco, mais uma vez.
- Eu te amo, . – Eu disse baixinho, sentindo as lágrimas se formarem novamente.
- Eu também te amo, . – Ele desligou o celular e por um momento eu fiquei ouvindo o barulho da linha do telefone, enquanto chorava. Eu não iria durar outro dia.
’s POV #3 – Final de Fevereiro
Era a trigésima vez que eu saia para boates, em apenas dois meses. Cheguei em casa exausto, e subi as escadas para tomar banho. Empurrei a porta, mas estava trancada.
- , você está ai? – Perguntei, sem respostas. Andei até o quarto e olhei dentro do mesmo, vazio. Voltei à porta do banheiro e bati mais uma vez, sem resposta. Olhei pros meus próprios pés e vi algo escorrendo por baixo da porta. Agachei-me e passei os dedos pelo liquido vermelho vivo. Aquilo era sangue? Era o sangue da ? Bati na porta insistentemente, sem resposta nenhuma.
’s POV #3 – Final de Fevereiro
tinha saído de novo. Eram raros os dias que ele ficava em casa. Eu sabia o que ele ia fazer, então por que não o impedia? Por amor. Eu amava-o. Mais que tudo. Perdi as contas de quantas vezes chorei durante os últimos meses. Ele nunca me fez tanta falta.
Subi as escadas e entrei no banheiro. Olhei-me no espelho, eu estava péssima. Fechei a porta e tranquei-a com a chave. Sentei-me no chão e comecei a chorar. Tudo o que eu faço é por ele, minha vida é dele, e eu recebo isso de volta? Eu não posso mais viver assim. Não posso mais viver. Abri a gaveta debaixo da pia e peguei uma gilette. Minha visão estava embaçada e eu tremia. Encostei a gilette no meu pulso esquerdo e a puxei violentamente, sentindo a dor tomar conta do meu corpo. Fiz o mesmo com o pulso direito, mas o corte foi mais profundo, devido à pressão. Deitei-me no chão e encostei a cabeça na porta, enquanto a dor tomava conta do meu corpo e o sangue escorria dos meus pulsos para o chão.
- , me salva... – Eu disse fraquinho. Eu esperei, esperei por tempo demais. - , por favor, me salva... Vou estar te esperando... – A dor não era a pior coisa agora.
O pior era sentir que eu estava indo embora, que ele escapava pelos meus dedos, enquanto eu morria aos poucos. Senti a ultima lágrima quente escorrer pelo meu rosto e fechei os olhos. A imagem de surgiu na minha mente, e eu sorri. Suspirei, enquanto tudo ao meu redor se tornava vazio, o frio predominava e nada mais doía. - Por favor, me salva... Estarei esperando... – Eu disse fraquinho, e senti o vazio à minha volta predominar. A luz sumia dos meus olhos, da minha mente, tudo ia embora.
’s POV #4 – Março
Eu dirigia em silêncio, pra mim tudo era silencioso agora. Nada mais fazia sentido. Eu só conseguia lembrar de uma imagem, de morta no chão do banheiro, com os dois pulsos rasgados. Hoje é o enterro dela. Como ela sempre dizia que queria doar os órgãos, conversei com os pais dela e eles concordaram. O coração de foi doado para uma pequena garotinha chamada , e eu tinha recebido um cartão de agradecimento da família da garota, junto com um desenho dela. Fiquei feliz por , ela seria uma garota fantástica, com o coração da minha .
Cheguei ao local e permaneci em silêncio até o final da cerimônia e do enterro. Todos foram embora, menos eu. Fiquei parado em frente ao túmulo de , sem saber o que fazer.
- ... – ajoelhei diante de seu túmulo e comecei a chorar copiosamente. A mulher que eu amava estava abaixo da terra agora. – ... Me desculpa, desculpa por tudo que eu te fiz.. Eu te fiz mal, e te perdi... Você pode me ouvir? – Perguntei, recebendo o silêncio como resposta. Solucei. – Por favor, me perdoa... Me perdoa... Eu te amo tanto, por que você me deixou? – Encostei minha mão sobre o nome dela, escrito em bronze em um pequeno pedaço de mármore. Até o nome dela era perfeito. A dor da perda tomou conta do meu corpo e eu tremi de medo, de culpa, de raiva. – Eu só te fiz mal... – Tirei rapidamente a mão do nome dela, parecia que pegava fogo. Meu rosto estava completamente molhado e as palavras não saíam mais. Funguei, retirando um revólver pequeno da minha cintura. – Desculpa, desculpa .. Eu te amo... – Levantei-me devagar e passei as costas da mão pelos olhos. Era tarde demais. Todo o meu amor, meus segredos, todo meu carinho, estavam embaixo da terra, junto com ela. Eu era um ser vazio. Tinha uma última coisa a entregar à ela agora. Encostei o cano da arma na minha cabeça e suspirei. Meu ultimo suspiro. – Não tenho coisa mais valiosa que te dar, a não ser a minha alma, o meu amor, o meu ar. É tudo seu, . – Disse baixo e apertei o gatilho, sentindo o vácuo me puxar e a escuridão predominar. O ar me faltava, mas isso não importava mais. Nada mais importava.
FIMNota da autora: heeey, *-* minha primeira fic aqui no site :B espero que tenham gostado, essa fic é inspirada na musica “she falls asleep”, do McFLY e eu tive a idéia quando tava voltando da escola, *doida* UHAUHAHUA Tenho que confessar que chorei escrevendo, sou monga, beijos. Bom, é isso, não teve um final feliz, mas espero que tenham gostado. Ah, quero dedicar a fic pra Jhe e pra Sah, que me ajudaram muito, e mataram o meu Tom *cry*. Pra Cher e pra Misk, as melhores amigas que alguém poderia ter <3 e a Cami, só porque ela chorou lendo HUAHUAHU aah, não vou esquecer da Thaís, eu disse que ia enfiar ela aqui HAHUHAHUA amo muito vocês <3
Nota de uma intrometida (?): Bom, isso é uma nota intrometida mesmo ‘-‘. Bom só queria falar que eu te amo e que eu amo quando você escreve!*O*
É a primeira de muitas no site e você vai ser uma autora famosa, ao contrário de mim. Anyway... Duuuuuuuude, eu te amo de mais. Obrigada pela dedicatória <3
E e e... POVO QUEM FOI NO MCFLY FALA UM ALOHA NOS COMENTÁRIOS Q. Então, acho que é só.
x Jhessie’.
Nota da beta: sério, eu NUNCA chorei lendo uma fic. NUNCA.
Eu não chego a tremer, mas...eu to chorando pacas! Chega a ser ridículo, eu sei.
Não curto mais fics dramáticas,
mas essa merece entrar para as minhas favoritas. :'D
Parabéns, Bea *-*
Lembrando, leitoras, que se houver algum erro de script ou de português que eu tenha deixado passar, por favor, me avise enviando um e-mail para beta2.daniee@gmail.com, e não esqueça de dizer o capítulo do erro, ou então mande uma parte do capítulo (: . Obrigada, fofas ;*