2. I Love This Little Party Girl
Escrito por: Elle S.
Revisão: Babi Lorentz
Beta-Reader: Abby

Olhei no meu caro relógio de pulso enquanto as batidas da música entravam em minha mente e me deixavam ainda mais alucinado. Meus olhos voltaram a se fixar na figura parada extamente no meio do salão sendo atingida pelas luzes, enquanto se movimentava de uma maneira sensual demais para qualquer um poder tirar os olhos dela.
Já passava da meia noite e ela continuava dançando sozinha, fuzilando um e outro com olhares que, se matassem, metade daquele salão estaria no chão.
Vários caras dançavam se aproximando dela, tentando apenas um beijo, e eu já percebera que aquela garota tão festeira deveria ser venenosa. Ela hipnotizava todos ao seu redor, e apenas um beijo deixaria qualquer um impossibilitado de se mexer.
Eu passara perto dela para ir ao bar umas horas atrás e o seu perfume chegou até mim, venenoso, cheio de intenções maliciosas. Me fez querer ir até ela e tomá-la para mim. Mas eu teria que encarar aquela enorme fila de babões que estava à sua frente.
De repente ela virou a cabeça para o lado onde eu estava e fez um movimento com os braços para que as pessoas se afastassem, fazendo um corredor, ligando onde eu e ela estávamos. Ela virou-se para mim, dançando mais sensualmente do que já estava dançando e começou a caminhar em minha direção, deixando um rastro de queixos caídos por onde passava.
O meu também caiu levemente e meu coração disparou quando os passos dela estavam direcionados para mim. Estava sem me mexer, meu controle mental estava sendo manipulado por ela, tinha certeza disso. Ela me teria.
E eu não faria nada contra isso.
O salão estava cada vez mais quente, eu me sentia preso, mas não podia me mover, ela me manipulava como uma marionete e eu não conseguia achar aquilo ruim. Nunca havia sentido nada parecido com aquilo antes, mas implorava para sentir de novo.
Tentei fazer charme, virando a cara, mas desisti logo. Ela não tinha misericordia, assim como os seus quadris que bamboleavam daquela maneira tão sensual apenas para me deixar mais maluco. Mais perdido.
Eu era sua vítima naquela noite. E ela não me deixaria.
Ela se aproximou até parar na minha frente e deslizou seu corpo no meu, roçando o meu corpo quente com o seu ainda mais fervente. Ela estava tirando todo o meu controle. Tentei segurá-la contra mim, mas ela deu um tapa na mão que se conduzia para sua cintura.
- Não, garotão... Eu danço sozinha. Meu jogo, meu mundo, minhas regras.
Ela abaixou-se até o chão, subindo e dando um beijo molhado no meu pescoço, sob o olhar de todos naquele lugar. Meu corpo pedia por ela num volume ensurdecedor. As pessoas estavam olhando para nós admiradas com o show que ela estava dando, mas ela não estava dando a mínima para mais ninguém.
Eu estava amando aquela festeira.
Eu tinha que sair daquele lugar e levá-la junto, claro. Em poucos minutos eu ficaria envergonhado com as reações que meu corpo dava à provocação dela. Mas não tinha escapatória da bagunça onde eu havia me metido. Ela estava me fazendo pecar despudoradamente e, em poucos minutos, eu teria que tomá-la no meio de toda aquela gente.
Levantei o meu colarinho para escapar dos beijos dela e beijei o seu pescoço, dando mordidinhas enquanto ela deslizava por mim, naquela dança tão tentadora. Meu corpo queria o dela desesperadamente. Eu teria que entrar naquele corpo da maneira mais selvagem. Só assim eu conseguiria aplacar o meu desejo.
As pessoas ainda não desviavam o olhar de nós. Éramos o grande espetáculo da boate no momento. Estávamos prestes a tornar aquilo uma boate de swing, com as nossas provocações de um para o outro. Outras pessoas estavam começando a serem tomadas pelo nosso ar de pecado, e já começavam a ser amassar pela pista.
Tentei beijá-la e ela desviou de mim com um sorriso e afastou um pouco seu corpo do meu, me deixando frustrado por perder seu toque por segundos.
- Não vai me beijar. É apenas uma dança. Eu já disse que sou eu quem faz as regras.
Eu sorri de volta pra ela e ela foi para trás de mim, deslizando ainda mais o seu corpo contra mim. Os seus seios roçavam minhas costas e minha vontade era agarrá-la pelas coxas, colocá-la no meu colo e fazê-la delirar.
Tentei fazer exatamente isso e ela se afastou de mim, sem um pingo de misericordia pelo meu corpo necessitado dos carinhos dela.
- ... - gritou alguém do meio do salão.
A minha festeira jogou a cabeça para o lado da voz feminina que a gritava e mandou um beijo para a mulher, subindo pelo meu corpo e dando um beijo no meu pescoço, brincando com o cós da minha calça, me deixando maluca com os seus toques. Apertando o meu membro com uma firmeza enlouquecida, ela me fez arfar e pedir desesperadamente por mais. Ela tocou meus lábios, me deixando pensar que me beijaria.
- Temos que ir...
Eu queria gritar para aquela menina parar de melar a festa dos outros, mas não tive tempo. puxou meu cabelo contra a sua cabeça e me beijou de uma maneira enlouquecida, me deixando ainda mais aceso.
- Festeira... Eu te amo... - gemi enquanto as mãos dela me deixavam maluco.
- Eu sei disso. E vou embora antes que você não me deixe mais dançar sozinha. Afinal, eu sou uma festeira. - ela riu, dando-me um último beijo e correndo para a amiga, mas sem antes se virar para mim e anunciar que não me perderia de vista.
Eu corri para o banheiro com um incomodo gigante entre as pernas, que precisava ser aliviado por mim mesmo. Eu não gostava de dançar sozinho como a minha festeira, mas era o que eu teria que fazer. Mas estava deliciado com a ideia de ela não me perder de vista.
Eu não a perderia de vista. Não enquanto minha mente estivesse controlada por ela, me deixando maluco por mais. Eu mostraria a ela que ela poderia até dançar sozinha, mas que certas coisas a dois eram bem melhores.
Bem melhores.

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