- Ele não para de te olhar! – disse Emma em meu ouvido, olhando para Rodrigo, o amigo de nosso primo, que tínhamos conhecido naquele pub.
- Emma, coisa da sua cabeça. – neguei, apesar de notar cada vez que virava seu rosto em minha direção e mostrava seus lindos olhos, com malícia e desejo estampados.
- Não é coisa da minha cabeça, e você sabe muito bem disso! Parabéns, , ele é realmente muito gato! Esses olhos, esse corpo, essa voz. Devem levar uma mulher à loucura!
- Emma! – exclamei, sem conseguir segurar uma gargalhada. Esse era o jeito de Emma, e apesar de anos de convivência, eu ainda ficava constrangida com seus comentários bem fora de hora. – Vou ao banheiro.
- Isso, vai que o Rodrigão resolve ir atrás de você? – Disse, pronunciando o apelido de Rodrigo de uma forma bem suja, até mesmo para ela.
- Ah, cala a boca, Em! – dei um tapinha em seu braço e me levantei da mesa, pegando minha bolsa e indo em direção ao banheiro.
(Coloque pra tocar!)
Após fazer o que precisava, saí da cabine, e enorme foi o meu espanto ao perceber que não estava sozinha.
- Rodrigo? O que diabos você está fazendo aqui? Você ficou louco?
Ele nada disse, apenas veio andando em minha direção, e a cada passo seu, era um que eu dava pra trás.
- Sabe, venho te observando à noite inteira e pensando como deve ser passar a mão por suas pernas... – Nessa hora eu já estava encostada na parede. – Sentir sua pele, que parece ser tão macia... – Se aproximava cada vez mais. – Sentir seu gosto em meus lábios... – Colocou suas mãos em minha cintura. – Mas, pra que imaginar ou observar... – Colou seu corpo ao meu, desde as coxas até as testas – Quando eu posso fazer?
- O-o que... O que você quer dizer?
- Você sabe muito bem, e não se preocupe, já tomei as devidas precauções. – Lançou um olhar para a porta, que estava fechada e parecia estar trancada.
- Você pirou, só pode! – Me desviei de seus braços e, ao andar em direção à porta, senti seu aperto firme em meus pulsos.
Encostou-me em seu peitoral, afastou o cabelo de minha nuca e sussurrou, com aquela voz que na mesma hora fez arrepios percorrerem meu corpo, em meu ouvido:
- Não tente reprimir seu desejo... Nós dois sabemos o que queremos desde a primeira vez que nos vimos.
Depositou um beijo em meu pescoço, traçando uma trilha até meu ouvido, onde deu uma pequena mordida, sensual e provocante. Sua pélvis, roçando na base das minhas costas, me fez reparar o quanto ele queria aquilo.
- Rodrigão... – sussurrei, entorpecida por seus beijos e provocações.
Suas mãos, antes em minha cintura, foram subindo, parando em meus seios, apertando-os e massageando, fazendo meus mamilos ficarem rígidos e um gemido escapar por entre meus lábios. Rapidamente me virei e grudei minha boca na sua furiosamente. Rodrigo desceu novamente suas mãos, retirando-as de meus seios e colocando-as na base de minhas costas, pressionando minha intimidade contra a sua.
Separou nossos lábios e abaixou sua cabeça, distribuindo beijos por toda a região de meu pescoço e colo. Minha cabeça, imediatamente, pendeu pra trás, e meus olhos rolaram.
Enrosquei minhas mãos em seus cabelos, fazendo pressão em sua cabeça contra mim.
Rodrigo parou de beijar meu pescoço e olhou em meus olhos, que transpassavam selvageria e luxúria.
Apoiei minhas mãos em seu peito e comecei a desabotoar sua camisa. Ao terminar, grudei minha boca em seus músculos levemente definidos, sugando e arranhando, ouvindo gemidos de aprovação vindos de Rodrigão. Apliquei um último beijo em baixo de seu umbigo, mas ele, bruscamente, me puxou para cima, dando um impulso e colocando-me em cima da bancada de mármore. Abaixou as alças do meu macacão, fazendo o mesmo cair ao chão. Dei um passo para o lado, ficando somente de calcinha e blusa.
Rodrigão apressou-se em passar as mãos por minhas pernas, subindo-as e descendo sensualmente.
Apertou a parte interna de minhas coxas, próximo à virilha, me dando espasmos por todo o corpo. Arrancou minha blusa e, desesperado, procurou pelo feixe do sutiã, abrindo-o. Dirigiu sua boca aos meus mamilos duros, sugando com força e mordendo, vez em vez, os mesmos. Passava a língua por toda a extensão de meu seio direito, e apertava o esquerdo com a mão.
- Oh, Rodrigão... – Eu gemia sonoramente.
Quando meus olhos estavam quase saindo de órbita, descolou sua boca de mim, me fazendo soltar um muxoxo de reprovação.
Olhou em meus olhos por breves segundos, quando senti seus dedos gelados abaixarem minha calcinha e tocaram meu sexo, quente e molhado de excitação.
Massageava meu clitóris fortemente, fazendo gotas de suor escorrerem por minhas costas.
Não satisfeito, invadiu-me com seus dedos, alterando os movimentos, diminuindo a intensidade e repentinamente parando. Movimentou com o indicador, mas logo depois invadiu-me com o indicador, juntamente com o médio. Não passando muito tempo, senti uma queimação em meu ventre, fazendo um arrepio percorrer-me desde os pés até o último fio de cabelo.
Meu corpo todo se aqueceu, mas ao mesmo tempo esfriou, quando senti um gemido se desprender dos meus lábios e um líquido quente escorrer por entre os dedos de Rodrigo.
Colocou os mesmos na boca, chupando-os e sentindo meu gosto. Selou nossos lábios, para fazer-me sentir meu próprio gosto. Desci da bancada, com minhas pernas bambeando, certa de que era o meu momento de recompensá-lo.
Passei minhas unhas desde seu pescoço até embaixo de seu umbigo.
Soltei o cinto, vendo quase que imediatamente a calça cair aos seus pés, deixando-o apenas em suas roupas de baixo. Abaixei as mesmas, e lenta e firmemente segurei em seu pênis, fazendo movimentos desde a cabeça até a base. Rodrigo tinha seus olhos apertados firmemente, sua boca em uma linha, a cabeça jogada para trás.
Fiquei de joelhos e abocanhei seu sexo, fazendo, lentamente, um movimento de vai e vem.
Rodrigo segurou em meus cabelos e me estimulou a fazer movimentos mais rápidos. Ergui meu olhar em sua direção, e pude vê-lo cravar seus olhos em mim, com prazer estampado em seu rosto. Momentos depois pude sentir-lo liberar seu líquido em minha boca, quente e prazeroso.
Sem mais delongas, procurou por sua calça e retirou de sua carteira um preservativo, apertando a ponta de ar e desenrolando-a em seu pênis.
Quase que brutalmente, andou em minha direção, encostou-me na parede e, sem um aviso prévio, invadiu-me com força e desejo. Meu dedos do pé estavam encolhidos, tamanho prazer que uma simples transa, em um banheiro de uma boate qualquer, com um desconhecido, estava me causando.
Intensificou seus movimentos, fazendo o som do choque entre nossos quadris ecoar por todo o espaço. Grudou sua boa em meus seios e estocou ainda mais forte, parecendo que a qualquer momento me rasgaria por dentro.
Nossos corpos, suados; nossos cabelos, grudados pelas testas; nossos lábios, hora juntos, hora separados para transmitir o quão delicioso e erótico estava sendo aquele simples encontro no banheiro.
Senti, pela segunda vez em menos de quinze minutos, uma sensação gostosa e ao mesmo tempo arrebatadora passar pelo meu corpo e ser expelida para fora do mesmo em forma de prazer.
Rodrigo continuou com seus movimentos e, ao chegar ao ápice, encostou nossas testas, como que querendo recuperar o ar, e exclamou um rouco e baixo gemido.
- Nossa... – disse-me.
- Nossa... – repeti sua fala. Logo me lembrei que fazia quase 20 minutos – se não mais – que estávamos no banheiro. Fracamente, sussurrei. – Rodrigo, pegue suas coisas e se vista rápido, senão o que será que vão pensar de nós?
- Eu não quero nem saber o que vão pensar, só sei que foi um dos melhores sexos da minha vida! – disse de forma arrastada e mole.
Repentinamente corei, sentindo minha face em chamas. Nunca havia sido tão inconseqüente de meus atos a ponto de transar com uma pessoa que havia acabado de conhecer, ainda por cima em um banheiro.
Nos vestimos rapidamente, com Rodrigo parando algumas vezes o ato para me olhar. Quando acabamos, veio em minha direção, me dando um caloroso beijo. Começamos a nos animar novamente e, quando Rodrigão já tinha suas mãos em um dos meus seios, ouvimos uma batida na porta, que fez com que nos separássemos em um pulo e nos apressarmos em sair do banheiro. Vimos uma mulher com cara de bêbada olhar em nossa direção, estranhando por sairmos os dois do mesmo banheiro, mas bêbada demais para pensar ou falar em alguma coisa.
Estávamos quase chegando na mesa quando Rodrigão me puxou e virou-me para si, dando-me um último beijo. Quando nos separamos, pegou em minha mão e deu uma piscadela em minha direção.
É, nunca havia sido tão bom ser inconsequente.
The End
N/a: Oi pessoínhas!
Como vão vocês? E aí? Gostaram?
Gosh, quantas perguntas!
Anyway, essa música aí é meio, uhn... Selvagem demais, mas a que eu tinha escolhido era uma do Marilyn Manson, e não, não sou gótica nem nada parecido, mas achei a música legal;
Como eu sei que quase ninguém ia gostar, resolvi achar outra, mas se quiser ouvir a música, clique aqui
Acho que sou a primeira do site a escrever uma fic com o Rodrigão do BBB, mas é uma paixão que eu tenho por ele...
Tá, não paixão, mas eu gosto muito dele. E acho ele sexy.
Comentem, nem que seja pra xingar ou qualquer outra coisa, tá?
xoxo Manu Lins
N/b: Issaê, Manu, também acho que de gay o Rodrigaygão não tem nada!
HAHSDASHDHASJKDASKJSD
Erros? Me envie um email.