It's not a LIE!
por Luiza.
beta: kaah.jones (a partir do capítulo 20)

Capítulo 1 – O começo de tudo

Em uma segunda-feira, começo das aulas, um grupo de três garotas conversava em um dos cantos da sala. Uma delas se chamava null, que era a mais inteligente e a mais baixinha de todas. null era a mais sem noção e tinha seus momentos ruins, e null era a mais divertida e tinha uma aparência simpática; todas tinham 17 anos. Nesse dia, havia entrado uma garota nova na classe. Seu nome era null. Ela era uma garota bonita com uma aparência confiável a amigável. null decidiu ir comprimenta-lá. Andou até o centro da sala onde ela estava parada, parou e se apresentou. Em seguida, foi a apresentar às outras garotas.
Ao tocar do sino para o lanche, as garotas chamaram null para sentar com elas. Ela se aproximou e sentou em uma das cadeiras. As garotas começaram a conversar, e só falavam sobre McFly, nem se importando se a novata gostava deles ou não. Todas falavam ao mesmo tempo, menos null, que não conseguia falar uma palavra. Quando finalmente houve silêncio, ela falou que morou na Inglaterra e que conhecia o Harry, pois eram amigos de infância. As garotas não acreditaram e disseram:
- Se você o conhece mesmo, então apresenta a gente no próximo show. - De repente chegou uma grande amiga de null, null, uma garota muito egoísta e chata que ninguém gostava e que também era uma fanática pelo Harry, assim com null. Ela se aproximou falando que era impossível ela ser amiga dele, pois ele nunca a havia citado.
Passado um mês, as quatro já eram super amigas! Mesmo assim, null continuou sendo amiga de null, que se sentia excluída por ela ter outros amigos.

Capítulo 2 – Na fila

No sábado, às 10:00 da manhã, as meninas se aprontaram. Todas estavam lindas, pegaram suas coisas e entraram no carro. Elas foram para o Via Funchal para o show do McFly, mas acabaram se perdendo no caminho da fila. null chegou a um faxineiro velho; com cabelos grisalhos, trajando um macacão azul típico de faxineiro, com uma cara enrugada e com uma vassoura na mão; e falou:
- Com licença. Onde fica o começo da fila para o show do McFly?
- McFly?Aquela banda horrível? Nossa a musica deles é terrível, principalmente o baterista. Odeio essas bandas! Se eu fosse o dono desse lugar, expulsaria todos e colocaria os clássicos. De qualquer forma, a fila começa ali
– apontou para um portão onde havia umas 50 pessoas. Elas andaram até lá e entraram na fila.
- Nossa! Aquele cara não gosta mesmo de McFly. – disse null, enquanto sentava-se no chão e esfregava seus olhos cansados. (10 horas é muito cedo!!)
- Ele não gosta é do Harry. – falou null, dando uma risadinha.
- Aposto que é inveja, também com aquela cara feia. null falou e todas riram ao mesmo tempo.
Virando-se, na outra rua, via-se o faxineiro riscando um pôster do McFly. Desenhou chifres em Danny, Fez do Tom um mendigo, no Dougie ele fez uma cara de cachorro, e em Harry, foi o pior, desenhou-o morto.
Depois de 2 horas, todas estavam cansadas. null, morrendo de sono, cambaleou para trás e esbarrou em um dos garotos que estavam na frente.
- Ow! – falou o garoto
- Me desculpe. – falou null
- Tudo bem. É que estou bravo, pois meus amigos me obrigaram a vir aqui. Sou Peter. – Peter era um garoto não muito alto, loiro, olhos verdes piscina, com um rosto bonitinho e cara amigável.
- Sou null, mas por que você não gosta do McFly?É a música ou os cantores?
-Os cantores, eu não suporto nenhum deles!Mas vocês devem amar eles. Eu só gosto um pouco das musicas.

Depois disso eles trocaram os seus telefones. (Não literalmente ¬ ¬)



Capítulo 3 - O melhor show de todos!

Às 19:00 da noite, as portas se abriram e todos entraram. Estava uma bagunça do lado de dentro do Via Funchal. null tentou se enfiar na multidão, mas estava difícil.
Quando começou o show, as garotas estavam bem atrás, mas acabaram sendo levadas pelo multidão para o meio. Enfim, foram separadas e cada uma foi para um lado. O show começou incrível, com o McFly saindo do chão, as luzes focando neles e tocando a musica Star Girl.
null estava assistindo o show de um ângulo muito bom, mas tinha uma garota que ficava reclamando. De repente, a garota mordeu null na parte de trás de seu braço direito.
- AI! Você está louca? Por que você fez isso? – perguntou null, sentindo uma imensa dor no braço.
- Você fica colocando o seu braço na minha frente! – falava a garota, dando de ombros.
- Mas isso não é motivo para você me morder! – falou null, indignada.
- Posso saber o que está havendo aqui? – aproximou-se um guarda.
- Essa garota (por garota quis dizer canibal!) me mordeu! – explicava para o guarda.
- Não é verdade! – a garota fez uma cara de santinha, dava até pra ver aquelas argolinhas em cima da cabeça dela.
- Você é idiota, garota?! Claro que é verdade! – dizia (gritava) ela
- Eu não sou, mas você é! Fica inventando historias! – mentia descaradamente.
- Parem com isso, garotas! – o guarda falou, separando as duas antes que saíssem no tapa. null bem que queria, aquela menina também merecia.
- Olha a marca dos dentes dela no braço! – falou null, mostrando o braço onde havia as marcas de mordida que ainda doía.
- Como vamos saber que não foi ela que fez nela mesma e está tentando colocar a culpa em mim?! – nesse momento, null pensava: ‘Que menina chata! Eu devia dar um soco bem no meio da cara dela!’. Sim, null era agressiva mesmo dizendo que era da paz.
- Claro que não foi eu! Como eu vou morder atrás do meu braço?! – continuavam discutindo.
- É... Bom... – gaguejava a garota, sem saber o que mais inventar.
- Por favor, mocinha, me acompanhe. – falou o guarda, puxando a menina pelo braço.
- Não espera! É... É que ela... – falava a garota para o guarda, tentando fazê-lo largá-la.
No final, foram jogados pedacinhos de papeis prata, como uma chuva. Até o final não houve mais nenhum barraco. Tirando o da null com uma garota, que brigavam pela palheta que o Tom havia jogado.
- null! Deixa a palheta com ela! Você vai conhece o Tom mesmo. – falava null, puxando a amiga.
- Mas...
- – cortou null. null imediatamente largou a palheta e saiu, sendo puxada pela amiga.

- É bom a gente ver o McFly, senão eu te mato, null. Você fez eu perder a palheta do Tom! – reclamava a garota, sem olhar aonde ia.
- Relaxa! – falou ela.
POF! null bateu a cabeça na parede.
- Ai! – gemia a garota, esfregando o lugar da pancada enquanto as outras garotas apenas riam. – HÁ... HÁ... HÁ! Muito engraçado!


Capítulo 4 – Nos bastidores

Logo chegaram à porta dos bastidores. Era uma porta grande de madeira onde havia uma placa escrita “entrada restrita”. Naquela porta havia dois seguranças grandes, fortes e feios. Aproximaram-se dos seguranças e a null disse:
- Oi, eu sou amiga do Harry. – falou ela.
- Essa é a pior desculpa que existe. – falou um dos seguranças.
- NÃO É MENTIRA! Olha, diga ao Harry que a null San Martin está aqui! – falou ela, brava.
- Olha, os garotos não querem ser incomodados. – falou o segurança.
- Nem eu. – sussurrou o outro.
- Moço, se você for lá e falar que eu estou aqui e ele não quiser me ver, a gente vai embora, ok? – dizia null, quase desistindo.
- Está bem. – falou o segurança, desistindo, abrindo a porta e entrando. Depois de 5 minutos, o homem abriu a porta e disse:
- Podem entrar. – falou. – Conseguiram dessa vez. – sussurrou ele. Quando null passou por ele, mostrou a língua e seguiu em frente pensando: “Bem feito, seu segurança loser!”.
Entrando, viram que era uma sala grande, branca, com uma mesa de centro, um sofá vermelho e um puff roxo. Tom estava sentado no puff, Danny estava com o pé sobre a mesinha, bebendo água, Doug tinha acabado de arrotar de propósito, mas ficou vermelho quando viu que as garotas tinham entrado. Harry estava de pé atrás do sofá. Ele andou até null e deu um grande abraço nela, e, em seguida, cumprimentou normalmente as outras.
- Não acredito que você se mudou para cá! Eu que queria morar aqui! – Harry disse à null.
- Pois é! Essas são minhas amigas: null, null e null. – falou null, apontando para cada uma. Em seguida, todos se cumprimentaram e começaram a conversar. Dez e meia, as garotas estavam indo embora. De repente, o Tom disse:
- A gente podia se encontrar de novo?
- Claro! – disse null, como um reflexo.
- Que tal irmos ao cinema amanhã? Não temos nada para fazer mesmo. – disse Danny.
- Pode ser. – disse null, sorridente. Em seguida, as garotas deixaram a sala, entraram no carro e ficaram quietas até cada uma estar em casa. null não parava de pensar: “Wow, eu conheci o Danny, o amor da minha vida, e descobri que ele é um idiota! Que triste, esperava mais dele.”. null e null já pensavam o contrario, como “AH! Conheci o McFly!” ou “Ele é mais bonito ao vivo!”.


Capítulo 5 – Um filme inesquecível


Chegando à frente do cinema, onde null disse que eles estariam, e não viram ninguém. Cansadas da correria que tiveram por causa de null, que tinha demorado um ano para se arrumar, sentaram-se no banco que havia na frente da entrada. null quis ficar de pé, porque sua perna estava formigando. As quatro começaram a conversar entretidamente, e elas nem prestavam atenção em quem estava passando para ver se os garotos chegavam ou não. De repente, um homem vestindo uma bermuda branca larga e mostrando parte de sua cueca, uma camisa azul também larga, um boné e óculos escuros, passou a mão em volta de null, que se assustou. Olhando para o lado ela viu que era Doug.
- Onde você estava?E cadê os outros? – perguntou null ainda brava pelo susto que tomara.
- Resolveram não vir. É parece que vocês vão ter que batalhar pra ver quem vai ficar com o garotão aqui – disse ele rindo.
- Deixa de ser bob! Cadê os outros?! – disse null.
- Alem do mais quem ia querer ficar com o Doug? null tirou onda com o garoto.
- HÁ HÁ – ele riu sarcasticamente – um monte de garotas, tá, senhorita null. Vamos, os garotos estão ali dentro vendo os filmes que vão passar - As garotas seguiram Doug. Viram os garotos olhando para a tela onde assava os nomes e horários dos filmes.
- Garotas! – Falou Danny animado – E null – com um tom de desânimo. null, ao ouvir isso, fez uma cara de desgosto.
- Danny! Não dá nem pra fingir que gosta dela? – pergunto Harry sussurrando.
- Ai meu fofo! Por você tudo! – respondeu Danny com uma voz bem gay.
- Então vamos assistir o que? – perguntou Tom olhando para a tela. Depois de 10 minutos discutindo o que iriam assistir resolveram assistir “Uma noite no museu 2”. Entraram na fila e compraram as entradas, e null ainda indignada por não ter comprado entradas para assistir “A chave mestra”, pois null odeia filme de terror. “Ela é uma cagona!” pensava null.
Antes de entrarem na sala, o celular de null tocou.
- Deixa eu atender. Daqui a pouco eu entro .
- Ok. – falaram todos em conjunto. null olhava seu celular para retornar a ligação que tinha perdido. Enquanto esperava atenderem, olhava null e Danny brigarem novamente. Eles brigavam tanto que mais pareciam recém casados. Quando se virou deu de cara com Tom.
- Tom? Você não ia entrar com os outros? – dizia a garota com as bochechas rosadas.
- Eu disse para todos que iria te esperar. – disse ele. Foi quando null percebeu que alguém atendeu ao telefone.
- Alô? – Começou a falar no celular em português.
Depois disso Tom entendia algumas poucas frases. Ele entendeu “Com certeza eu não vou faltar! Tô esperando por esse encontro há semanas!”, “Claro chuchu! Mal posso esperar pra te ver” e “Te adoro! Beijos”. Quando null desligou o telefone os dois entraram na sala de cinema e sentaram-se ao lado de seus amigos. Quando começou os trailers, Tom cutucou Danny que estava ao seu lado.
- Danny, Danny! – o chamava sussurrando.
- O que foi, gatinho? – disse Danny piscando várias vezes.
- Acho que null tem um namorado! – falava ele.
- E daí? – falou ele com uma cara de quem não compreende – Ahhhhhh! Tom tá apaixonadinho!
- Não! É que ela é minha amiga e eu me importo muito com meus amigos. – Tom tentou não ficar vermelho.
- É! Eu percebo como você ama seus amigos. – Danny falava ironicamente.
- Eu quis dizer amigos meninas! – falou tentando disfarçar, pois não existem amigos meninas.
- Ué, você não pode fazer nada! Se ela gosta do cara, você não pode impedir. – Danny falava com uma cara toda séria e sexy. – Mas, se você gosta dela, você pode se declarar. Quem sabe não rola algo? – Tom ficou pensando nisso até o fim dos trailers. “O que será que eu faço? E por que eu ligo tanto assim pra ela? Será que eu gosto dela?” Essas e outras perguntas ecoavam em sua cabeça ao longo do filme, mas mesmo pensando nisso, conseguia entender a história do filme. Todos estavam tão concentrados no filme que levaram um susto quando Harry tossiu, com intenção.
- HARRY! – disse Doug ainda assustado.
- Ai honey, não fica assim não! Eu só queria te dar um sustinho. – dizia ele rindo – Imagina se estivéssemos assistindo um filme de terror.
- Harry, quase que você me mata do coração! null sussurrava para não incomodar os outros, que já pediam silêncio há algum tempo – Não faz mais isso!
- Eu achei hilário, mesmo eu quase pulando da cadeira – ria null.
- Tinha que ser alguém bem idiota para não ficar brava com o Harry. – Danny provocava null. – Mas tudo bem Harry, eu te perdôo, mas só porque sou uma pessoa muito caridosa! – Continuava ele com uma cara muito fofa. Até dava vontade de agarrar ele ali mesmo.
- Nossa, acho que vou morrer de tanto carisma seu, Danny – falava null sarcasticamente. Após esse comentário começou uma discussão em sussurros entre os dois. Os outros nem ligaram, continuaram assistindo o filme calmamente. Doug e null pareciam ter mentes sincronizadas, eles riam na mesma hora, e faziam o mesmo comentário no mesmo minuto. null ficava com medo das reações dos amigos que riam quando faziam um comentário igual ao do outro. Ela começava a pensar “Meu Deus! Eles têm poderes telepáticos? Pois é o que está parecendo.” Danny deveria estar pensando na mesma coisa, pois olhava assustado para o par. Tom se concentrava no filme, e null se concentrava em comer pipoca e assistir a discussão de null e Danny. Ela achava mais interessante que o filme, que por sinal, nem queria assistir.
Após o filme todos pararam na frente do cinema novamente. No meio da conversa, Danny se pronunciou convidando as garotas para irem a uma festa que seria realizada na próxima semana, eles iriam fazer um show no Rio e depois voltariam para São Paulo [Nota: Foi mal pra quem mora no Rio de Janeiro!]. No dia seguinte dessa festa os guys iriam embora para continuar sua turnê. A null aceitou na hora, mas null e null disseram que não tinham certeza e que iriam checar se podia. Nesse momento Tom fez uma cara meio triste, mas disfarçou bem. Por outro lado, só se via o Danny com um sorriso estampado na cara. Quando null viu, fez uma cara de “aff”.
Os garotos se despediram das meninas e foram até o carro que alugaram.
- Isso foi uma desculpa, não foi, senhorita null? – falava null, que a conhecia muito bem.
- Acho que sim. Não sei. Pensava que o Tom era menos sério, mas sei lá! – respondeu ela.
- Eu não quero, porque não gosto do Danny! – falava null emburrada.
- AAHHH! Só por isso?Vai pela gente e pelos outros garotosnull falava com um biquinho.
- Eu com certeza vou! Achei o Harry lindo. – disse null com uma cara de brisa, como se estivesse sonhando de olhos abertos.


Capitulo 6 – Antes da Party

Dois dias antes da festa, as garotas continuavam tentando convencer null e null a ir à festa.
- Vamos gente! Vai ser muito legal. – dizia null, já cansada de tentar convencer as duas, novamente.
- OK! – falaram as duas, também cansadas com toda essa historia.
- Mas temos que ver com as nossas mães – falou null. Ela tinha razão, as mães delas não iam deixá-las irem sozinhas para uma festa com quatro garotos que elas nem conhecem - exceto null, cujo os pais já os conheciam. No dia seguinte, null já chegou animada.
- Então...vocês vão a festa? – Perguntou, se aproximando de suas amigas, que estavam sentadas no banco que havia na entrada.
- Minha mãe deixou se alguma mãe também for. Vocês sabem como é minha mãe, né? – respondia null, esfregando seus olhos que estavam cansados.
- A minha mãe disse a mesma coisa. E que mãe vai com a gente? – perguntava null com uma cara de desagrado. “Que saco, vai uma mãe para encher nosso saco” pensava null.
- Minha mãe pode ir. E ela nem vai ficar muito no nosso pé, porque ela conhece os garotos. Sem falar que ela conhece umas pessoas que vão estar lá. – falou null com uma cara ainda animada.
- É, assim pode ser melhor do que nossas mães, que iam fazer a gente passar vergonha! – falou null, se animando – Mas por que vocês querem tanto que agente vá a essa festa?
- Porque vai ser divertida e, além disso, queremos que vocês se acertem com os garotos – explicou null.
- Nossa! Só por isso? Então não vou mais. – falou null, fingindo que estava ofendida.
- Até parece! Se eu for, você vai junto. Nem que eu tenha que te amarrar no capô do carro. – respondeu null.
No recreio, as três se sentaram no corredor de seu andar e passaram o recreio e as duas últimas aulas inteiras discutindo que vestido elas usariam na festa. null decidiu usar um velho de sua irmã, mas claro que teria que dar uns ajustes, pois suas medidas eram um pouco [lê-se: MUITO] diferentes. null resolveu usar um de seu armário mesmo. null e null decidiram irem juntas comprar um vestido, pois não tinham um para a ocasião.
No dia da festa estavam todas se arrumando. null estava vestindo um vestido azul longo de regatas e luvas curtas, null e null acharam que estava muito formal. null estava de azul também, mas com um vestido mais curto, até o joelho, com detalhes na barra. null estava com um vestido rosa de alça com um decote nas costas. null estava com um vermelho, curto, “tomara que caia”.



Capítulo 7 – O grande momento

As garotas se encontraram na frente do prédio de null. Entraram no carro da mãe dela e foram para a festa. Na entrada, havia vários fotógrafos. Eram disparados tantos flashes que mal podiam ver a frente do local. Como as garotas não eram famosas, ficaram do outro lado da rua, esperando os garotos chegarem. Foi quando conseguiram ver o salão. Era uma super mansão! Ela era toda branca com pilastras enormes na entrada. Enquanto elas estavam deslumbradas com o salão, ouviram vozes de quatro caras incríveis se aproximando.
- Hey, garotas! – Falou Harry. Harry e Tom eram os únicos que estavam com um terno preto.
- Hi, my little girls. – Disse Doug, cumprimentado as garotas. Doug estava com uma bermuda preta e uma camisa branca de botões. Logo atrás, apareceu Danny com uma calça preta e uma camisa da mesma cor com desenho de terno nele.
- Doug e Danny, vocês deveriam vir com roupa social!
- Não enche, pirralinha!
– falou Danny, ajeitando sua camisa.
- Bom, vamos gente? – disse Doug, tentando quebrar o clima tenso. Todos concordaram.
Entrando no salão, viram o quão grande era ele. Havia colunas brancas estilo romano segurando o 2º andar, também tinham flores coloridas espalhadas por todo o salão. No segundo andar havia um grande buraco, onde aparecia o teto de vidro, revelando a luz do luar e o brilho das estrelas. null e null andavam lentamente para poder observar a decoração, pois não era sempre que se ia a uma festa como essas. null, já acostumada por causa das festas que ia com o Harry, foi ao meio da pista dançar com Doug. Sua mãe foi se sentar com alguns amigos que foram à festa. null, deslumbrada com a comida, foi direto para o Buffet.
Depois de meia hora, A festa estava mais agitada. null estava perto de Harry e aparentava estar brava. Depois de 10 minutos, cada um caminhou para uma direção. null caminhava até as amigas, quase chorando.
- Amigas, vocês não sabem o que aconteceu! – falava null, derramando uma lágrima. – Eu encontrei o Peter aqui.
- O Peter? O que ele veio fazer aqui? E por que você está chorando? – falava null enquanto null fazia com que null se sentasse.
- Ele é amigo de um cantor que está aqui. O Harry viu, me puxou e começou a gritar comigo.
- Que horror! Mas, pelo menos, você sabe que ele gosta de você, pois ele ficou com ciúmes. – falou null, tentado animá–la.
- É, mas isso fez com que a gente brigasse. – respondeu ela.
- Tudo bem, null, ele vai ver que foi idiota e vai voltar para você. – Falou null.
null ficou sentada por meia hora até os garotos convencerem ela a dançar. De repente, chegou a null - que tinha ido ao banheiro -, dizendo:
- Vocês não acreditam! Aquele velinho que odeia o McFly está aqui. Parece que está trabalhando.
- É, não escolhemos onde trabalhamos.
– Falou null. Ao fazer esse comentário, esbarrou com força em uma mulher. - Mil desculpas, moça. – Dizia, agora notando a mulher de cabelos pretos e olhos verdes em que esbarrara.
- Está tudo bem. Vocês estão sozinhas? – perguntou, mostrando um belo sorriso.
-Não, viemos com a banda McFly. – Respondeu null com um sorriso na cara.
- Ai... Eu não gosto dessa banda. – disse ela com cara de quem não quis ofender. – As músicas são chatas, prefiro outro tipo.
- Ah, mas têm gente que gosta. Que nem a gente! – Retrucou null.
- É, bom... Uma vez eu conheci um deles, não lembro quem era, e acabamos brigando, quase saímos no tapa naquele dia. Bom, tenho que ir, foi um prazer conhecer vocês.
As garotas ficaram pensando qual deles podia ter brigado com a moça. ”Ela parece ser legal! Por que será que ela brigou com um dos garotos?” pensava null. Ela era o tipo de pessoa que julga pela cara. Se null não fosse com a cara da pessoa, seria muito difícil ser amiga dela e muito fácil de virar sua inimiga.
Depois de um tempo, null se sentou, e logo em seguida Doug a chamou para dançar. Ela havia recusado, mas ele insistiu.
null voltara ao Buffet. Estava de olho nas tortilhas de limão com chantilly em cima, e quando foi pegar outra, bateu sua mão em de outra pessoa. Olhando para o lado, via que era Danny.
- Daniel. – falou ela – Eu vi primeiro.
- Nada a ver, eu que vi, senhora null. – retrucou ele, tentando pegar a tortilha.
- Quer saber, vamos fazer uma disputa.
- Jokenpô? – perguntou, com a sobrancelha arqueada. null indicou que sim com a cabeça e começaram uma batalha de fúria, onde o prêmio era uma tortilha, sendo que havia mais umas 40 na mesa.
Nesse mesmo tempo, null saiu para ir ao jardim oeste. Tom, achando que havia algo errado com ela, seguiu-a. Ela havia sentado na fonte que havia no centro. O jardim era lindo. Havia flores por todo o pátio - também havia luzinhas lá, mas eram bem fracas, sem falar que as estrelas estavam brilhando mais do que nunca. null as olhava com uma cara pensativa. Tom se aproximou, sentou-se ao seu lado e começaram a conversar.
- Você está bem?
- Estou. Só queria ver as estrelas, elas são lindas!
– respondeu.
- Ah. Sabe, pensei que você estava brava comigo.
- É. Na verdade, eu pensei que você fosse diferente.
- Diferente?
– perguntou, arqueando a sobrancelha.
- É, pensei que você fosse mais divertido - não que você não seja divertido. Sabe, como uma criança, que nem eu!
- Sério? Eu pensei que você gostasse de homens mais maduros, por isso eu fingi. Era só para você gostar de mim.
– “OH, que fofo! O Tom gosta de mim!” pensava null.
Aquele momento foi dominado pelo silêncio. Os dois começaram a se aproximar. De repente, Tom se afastou e começou a falar:
- Não, isso é errado! Você não pode! – começou a falar.
- Por quê? null estava confusa.
- Pensei que você tivesse namorado.
- O quê? Por que você pensou isso?
- Bom, quando a gente saiu para ir ao cinema ouvi você falando no telefone que vocês iriam se encontrariam e também disse “te amo”.
– falou Tom.
- AH! Isso. Bom, falei isso para minha amiga Elisa. Sabe, a gente só se vê uma vez por mês, então eu disse que ia encontra–lá. Na hora de desligar, ela disse “Te amo” e eu disse “te amo também”, mas era como amigas,
- Hum! Agora entendi. Nossa, desculpa.
- Pelo quê?
null não entendeu as desculpas de Tom.
- Por ter sido um idiota, fingir que era alguém diferente para que gostasse de mim. – Tom respondeu com cara de “me desculpe”. Novamente começaram a se aproximar. Suas mãos se encostaram e null corou. Já com os olhos fechados, e com suas bocas muito próximas - tão próximas que null já podia sentir a respiração de Tom -, ouviram um grito.


Capítulo 8 – Uma surpresa horrível

Ainda dançando, null e Doug ouviram o mesmo grito. null resolveu dar uma olhada e Doug, xereta, foi atrás. null ainda discutia com Danny pela tortilha... Os dois estavam famintos, mas não se renderiam até que um ganhasse e o outro caísse na desgraça. Tudo estava empatado, e na decisão final null interrompeu, falando que escutara um grito e que era pra ela checar junto com os dois. null, agora, estava sendo arrastada para fora do salão de onde o grito tinha vindo.
- Poxa! Dude, vocês estragaram o nosso jogo! Justo quando eu ia ganhar! – Danny disse, fazendo bico e acompanhando Doug ,que iam atrás das duas garotas.
- Não ia nada! – ouvia-se o grito de null se debatendo ao arrastamento de null.
- Ai, meu fofo, você não precisa batalhar por mim, eu já sou seu. – Doug falou com uma voz bem gay e piscando várias vezes seus olhos.
- Vamos logo! – null reclamava.

****

null reconheceu na hora que o grito era de null e que vinha do jardim, do outro lado. Ao chegarem lá, viram null chorando enquanto Harry estava deitado no chão. Se aproximando, perceberam que Harry estava, na verdade, desmaiado e com uma ferida em seu ombro direito, a qual sangrava muito. null estava ajoelhada em seu vestido, chorando loucamente.
- O que houve?! – Os dois perguntaram em sincronia. Em seguida, chegaram os outros quatro, que ficaram confusos; uma ambulância apareceu. Nesse momento, já havia mais da metade da festa olhando a cena que havia.
Harry foi posto em uma maca e levado para dentro da ambulância. Danny e null o acompanharam dentro da ambulância e os outros foram no carro dos pais de Harry, que resolveram ir de táxi. O alvoroço continuava o mesmo depois de eles partirem.
Na ambulância, null derrubava muitas lágrimas, mas um pouco menos que antes. Danny, também derrubando algumas lagrimas, tentou consolá-la, mas esse esforço foi em vão. Ela não conseguia parar de chorar ou falar uma palavra.
No carro dos pais de Harry permanecia-se o silêncio. Todos estavam assustados e sem entender o que aconteceu na festa. Os únicos que poderiam explicar o que estava acontecendo estavam em uma ambulância - uma em estado de choque e chorando adoidadamente e o outro em uma maca, desacordado.
A preocupação de todos deixava o clima mais tenso. Até o Danny, que era o mais animado e que sempre tem uma piadinha, estava quieto, sentado na janela pensativamente. Isso era uma situação muito preocupante e ainda por cima... Sem pistas do que estava acontecendo.


Capítulo 9 – Hospital

No hospital, quando os outros garotos chegaram. Correram até o balcão e falaram, quase gritando:
- POR FAVOR, ESTAMOS PROCURANDO HARRY JUDD.
- Por favor, falem mais baixo. - disse em um tom meio arrogante - Vocês devem ser os amigos, já os aguardávamos. Sigam-me.
Ela caminhou por um corredor todo branco, com portas enumeradas. Apenas se ouvia o barulho de seus sapatos. De repente, a moça parou em uma porta.
- Aqui estamos, quarto 401. O senhor Judd está sendo operado agora, mas os outros dois estão aqui dentro. Esse será o quarto onde ele ficara depois da operação. - após dizer isso abriu a porta e fez um gesto para que entrassem no quarto. Rapidamente todos entraram e viram Danny e null.
- Oi, gente. – Falou Danny, um pouco mais alegre, e agora de pé. null, ainda sentindo-se péssima, tentava conter as lágrimas que escorriam de seus olhos com suas mãos.
- Nossa, null! Você vai ficar desidratada de tanto chorar. – falou nullm tentando quebrar o clima tenso.
- Ainda bem que ela não estava de rímel. – disse null, dando uma risadinha.
- ISSO NÃO É ENGRAÇADO! O HARRY PODE MORRER! – gritou null, com mais uma lágrima em sua bochecha. Todos ficaram quietos por alguns minutos. De repente, a porta se abriu. Era um homem de terno que falava no celular e entrava no quarto.
- Então cancele. Cancele toda a turnê. – falava ele no celular, logo em seguida desligando-o – Olá, garotos!
- Oi, Alex! – Falaram os garotos.
- Vai cancelar a turnê? – Perguntou Danny.
- Quem é ele? null sussurrou para Dougie.
- Ele é nosso agente, não está na cara? – Falou Danny, com tom de arrogância. – Só você para não ver mesmo.
- SEM BRIGAS!null disse em um grito e os dois pararam de brigar.
- Bem, nós precisamos. – Respondeu Alex, colocando sua pasta preta de couro no chão. – Agora que Harry está ferido, não podemos prosseguir com a turnê. E, também, os pais dele estão vindo para cá.
Depois de aproximadamente duas horas, chegou uma enfermeira, diferente da que havia na recepção, trazendo noticias.
- A operação de Harry foi concluída. Ele ficará bem. A ferida em seu braço foi muito profunda e ele ficará desacordado por um tempo. Durante esse período, ele ficará nesse quarto, com monitoramento. Mas tudo indica que ele fique melhor. Pedimos que vocês se retirem agora para a sala de espera. – falou ela com menção para que saíssemos do recinto.
- Muito obrigado. – Disse Alex, pegando sua maleta e saindo. null e Danny saíram em seguida, com null seguindo-os. Doug colocou o braço em volta de null e puxou-a até a sala. Ela só conseguia ficar olhando para o chão, mas agora sem derramar lágrimas. Ao sair, Doug falou:
- Vocês vêm?
- Nós já vamos.
– respondeu Tom.
- Ok. – Doug respondeu. – Aposto que vão dar uns amassos. – sussurrou para null, que deu uma risadinha de leve. Quando saíram, começaram a conversar.
- O que foi, Tom?null perguntou, sem entender nada.
- Eu queria pedir desculpas... Sobre o que rolou de eu achar que você tinha namorado.
- Tom! Eu já disse que você não precisa pedir desculpas. Está tudo bem.
- É que, sabe... Eu gostei mesmo de você e, quando te vi, achei que tinha namorado. Quer dizer, como uma garota como você não tem namorado? Então eu tirei conclusões antes do tempo... Depois disso, fiquei um pouco mais sério por esse motivo e porque eu achei que você gostava de pessoas assim. Fiquei um pouco confuso... É que eu não me sinto assim desde...
– disse, agora parecendo triste - não que ele não se sentisse antes, mas dessa vez por um motivo diferente.
- Olha, Tom. Você é incrível do seu jeitinho. Espera aí. Desde que? – perguntou null, preocupada.
- Nada. Temos que sair daqui, se lembra do que a enfermeira disse? – Ele tentou desviar o assunto. Puxou-a para fora da sala.
A sala de espera tinha paredes verde bebê e branco. Era um lugar calmo, com algumas pessoas sentadas em cadeiras presas em paredes [como as de cinema]. Eles se aproximaram do grupo. Os pais de Harold, que estavam sentados, falavam sobre seu filho.
- Não acredito! Meu filinho foi baleado, não acredito! – Sr. Judd dizia. null falava ao celular do lado de fora do hospital, parecia um pouco agitada e preocupada. De repente, Danny puxou Tom para um canto.
- Então, Tom. – Danny fez cara de safado – Você e a null ficaram juntinhos naquela sala, hein?
- Qual é, dude! Pára de pensar essas coisas...
- Me diz... Ela beija bem? – ele fez cara de curioso.
- A gente não se beijou! Por quê? Está com invejinha? – Tom fez uma cara safada para Danny. Enquanto os dois discutiam sua relação, null também estava interessada.
- E aí, null ... Estou sabendo de você e o Tom. – Ela deu uma risadinha.
- Cai fora, null, isso não é assunto para você. null olhava preocupada para a porta de vidro onde se via null, que ainda falava no celular. Cinco minutos depois, ela desligou-o e entrou na sala normalmente.
- O que houve? – Perguntou null, curiosa como sempre.
- Gente... Era a policia do centro. – Todos agora estavam reunidos e ouvindo atentamente .– Eles pediram a todos prestar depoimento na delegacia amanhã.
- Não parece tão ruim.
– Falou Doug.
- É, mas acho que eles vão me acusar por ser a única pessoa que estava lá. – disse null, dando alguns soluços.
- Meu Deus! Então foi você que fez isso com meu Harold?! – Falou Sr. Judd, quase gritando. null negava continuamente as acusações dos pais de Harry. null e null a defenderam, falando que a conheciam há muito tempo e que ela nunca faria isso. Até null, que a conhecia há pouco tempo, a defendeu. Por final, Doug se pronunciou.
- Ela é inocente até que se prove o contrario, certo? – Os pais concordaram. As garotas tentavam acalmar null, falando que os pais dele estavam muito estressados pelo o que ocorreu e que estavam tirando conclusões precipitadas.


Capítulo 10 – Diante da justiça

No dia seguinte, null acordou com um pressentimento ruim, algo lhe dizia que era melhor ficar na cama e não se levantar. null nem conseguiu dormir direito. Ela só pensava em tudo o que havia ocorrido.

****

Chegando à delegacia, null começou a ficar nervosa. Ela não sabia o que iria acontecer. Havia muitas pessoas que estavam na festa da noite passada, null sentiu os olhares e olhares recaírem sobre ela.
- Ai meu deus! – falou em um tom baixo.
- Calma, null, tudo vai ficar bem! – falava null, tentando reconfortá-la.
- Mas tudo pode acontecer! – falava ainda insegura.
As garotas se sentaram e aguardaram, até verem os garotos. Rapidamente levantaram e os cumprimentaram.
- Como você está, null? – Perguntou Doug. null fez uma cara feia... Ela tinha a impressão de que Doug estava tentando dar em cima dela.
- Nervosa. Eu não sei o que vai acontecer, mas estou com um pressentimento ruim. – falava ela. null também estava com essa impressão, mas não quis falar nada para não assustar as pessoas.
Eles esperaram por mais alguns minutos, até que viram alguém.
- Oi, Elisa. – falou Doug um pouco bravo [mesmo tendo o mesmo nome da amiga da null, ela não é a mesma pessoa]. Ela era a mulher que as garotas encontraram no meio da pista de dança.
- Oi, Doug. – ela falou em mesmo tom. – Eu não as conheço? – Apontou para as garotas.
- Sim, nos conhecemos na festa. Mas não nos apresentamos formalmente. Meu nome é null.
- Sou null.
- Oi, null.
- null.
– Depois os garotos explicaram que ela foi uma das namoradas de Harry e que eles tiveram uma briga feia no rompimento.

#FLASHBACK
- Como você pôde?! – Perguntava Elisa com lágrimas em seu rosto.
- Elisa... Eu não... Ela me agarrou, você tem que acreditar!
- Não Harry. Eu não consigo acreditar nisso.
- Então você não confia em mim?
– Ele perguntou olhando profundamente nos olhos dela.
- Não. É que eu já confiei de mais em você.
- Então é isso. Nós só terminamos porque você não acredita em mim. Que imbecilidade.
- Isso não é imbecil!
- Eu não estava falando do rompimento, mas de você! Você fodeu tudo só porque não quer acreditar em minhas palavras... Quer saber...? Que se dane. Você nunca foi a pessoa certa
- Seu ridículo! Você não é nada sem mim... Você é apenas um bateristazinho que se acha.

#FLASHBACK OVER

Depois de alguns minutos esperando algumas pessoas darem depoimento, null foi a primeira a ser chamada. Em seguida Tom. Depois Doug. Finalmente chamaram null, que estava tremendo de nervosismo. Ao entrar na sala, eles começaram a conversar na possibilidade de que null podia mesmo ter atirado em Harry.
- GENTE! Não vamos esquecer que null nunca seria capaz de fazer isso com Harry, considerando que ela estava louca por ele. null falou.
- Sem falar que ela não tem motivos, né? – Defendeu Doug.
- Hamm. Não sei não. null falou baixinho.
- O que disse, dude? – Perguntou Danny.
- Nada! – disse null em um pulo.
- null! Fala logo – Disse null. Ela se recusava a falar.
- ESTÁ BEM! Eu conto, seus chatos! – Ela resolveu falar. – Assim... null me contou de um outro encontro que eles tiveram, antes da festa... Eles não queriam contar pra ninguém porque não queriam decepcionar ninguém, se não desse certo. Eles foram a um restaurante sem que ninguém soubesse. Depois de comerem, null tinha saído pra ir ao banheiro... Só que quando ela voltou, ela o viu com outra garota, então ela o agarrou no meio do restaurante. Em seguida, ela foi tirar satisfações... Aparentemente era uma ex-ficante dele, que queria outra tentativa... null se estressou com a arrogância dessa aí e saiu do lugar. Depois Harry se explicou. Não sei se é um bom motivo...
- E também tem o Pete na festa. Lembram-se de que o Harry tinha dado um ataque de ciúmes?
– completou null. null e Doug tentaram defender null. De repente null saiu do confessionário, como o assunto se relacionava a ela, todos ficaram quietos.
Depois de todos darem seus depoimentos, eles foram para uma lanchonete acabar com a fome de null e fazer com que o clima tenso desaparecesse. Eles entraram em uma lanchonete bem simpática, e null já foi correndo sentar-se para poder pedir sua comida. Danny a provocou, fazendo piadinhas de pessoas gulosas. Todos achavam bem interessantes os “debates” de null e Danny. Todos começavam a rir dos assuntos das discussões. Eles discutiam sobre tudo! Até sobre usar tênis ferrado... Que era o tipo que null adorava.
Em seguida eles foram para o hotel com os garotos, menos null que precisava voltar para casa. null, Doug e Danny ficavam jogando vídeo-game, e null e null torciam. null e Danny continuavam discutindo... E até mais quando estavam jogando. Até que finalmente null deu um ataque de nervos e parou a briga. Eles pararam de brigar e, antes delas irem embora, houve até uma risada vinda de null de uma das piadinhas de Danny. null realmente tinha o poder de mudar as pessoas... Mas como saber se isso iria durar

Capítulo 11 – Revelações

No dia seguinte null ligou e comunicou a todos que haviam ligado para ela da delegacia. Por ela ser uma ótima suspeita e ser a única que estava lá na hora do acontecimento, ela ficaria em prisão domiciliar. Eles poderiam vista-lá, mas teriam que ser revistados para entrar.
Depois de meia hora da ligação de null, todos estavam reunidos na sala de estar da casa dela. Eles conversavam sobre o que havia acontecido na festa e a versão de cada um do momento.
- Recapitulando, null só ouviu o disparo de algum lugar na moita que tinha do lado do Buffet e viu Harry sangrando. Em seguida chegaram null e Tom e depois eu, null, Danny e Doug... Certo?
- Dude, um ano pra explicar para essa girl o que tava rolando – Danny já havia voltado ao estado normal. O efeito da null não durou muito.
- Cala a boca, Danny! – aparentemente null também tinha voltado ao normal
- SHUT UP! – foi a vez de Doug gritar – Ok! Vamos pensar. Quem são os suspeitos? null, você sabe?
- Bom, ao telefone eles me dissera que havia 3 pessoas suspeitas. Eles disseram que as 3 iriam ficar em prisão domiciliar. Os nomes eram eu, Elisa e um... não lembro o nome dele... Bom, era um homem. Eu tenho certeza que eu tinha ouvido o nome dele ante, mas não lembro onde - falou null.
Quando null olhou para Doug, viu que ele não parava de secá-la. null não havia notado.
- Man, assim a null fica desidratada – zoou Danny sentado no braço da poltrona.
- Hãn null não tinha caído em si.
- Oh, meu fofo! Tá na seca? Vem aqui que eu te tiro dela – Disse Doug fazendo biquinho e se aproximando.
- LEAVE ME ALONE! – Danny disse se lembrando de uma vez em que esteve no Brasil. Nesse momento todos pararam pra rir.
- E aí, null, você vai largar o Harry pelo pequenino Douglas? – Danny falou olhando para a garota.
- Ela é só minha amiga, dude! Seu problemático – Doug falou.
- Preciso de um ar – Falou null já na porta do apartamento e com um casaco na mão. Doug a seguiu falando que seria perigoso sair nessa hora [final de tarde].

****

- null, espera!null ouviu alguém gritando seu nome de longe. Era Doug que corria em sua direção.
- O que você quer, Douglas? – ela disse bem fria. Ela continuou andando e Doug a seguiu.
- Quero saber qual é o seu problema? Você tem agido estranha ultimamente.
- Talvez seja as suas calças. Ninguém precisa ficar olhando a cor da sua cueca - Ele levantou um pouco as calças. Não adiantou muito, pois depois de dois paços ela ficou caída novamente.
- Ok, agora fala o problema – falou sério. Eles continuaram andando na calçada enquanto Doug tentava fazê-la falar.
null não queria contar. Ela achava que era algo que ele devia saber e que estava muito óbvio. Quando finalmente caiu a ficha de Doug .
- Ah, você ta com ciúmes! – Doug falou com uma cara maliciosa.
- Cai fora! Não é nada disso. É que você vai fazer com ela a mesma coisa que você fez comigo quando a gente namorava. Eu não quero que a null passe por esses mesmos momentos. Se liga! E não ouse a se aproximar da null, me ouviu? – falou null alterada.
- Calma, girl! Primeiro de tudo eu só sou amiga da null e nunca pensei mais do que isso. Segundo, que você não manda em mim para falar com quem eu saio ou não. O que rolou comigo e você é um assunto diferente. – ele falou querendo alterar o seu tom de voz - Sem falar que você que ficava louca por nada – ele falou, agora sussurrando. Ela revirou os olhos e saiu andando.

****

Nesse mesmo momento, na sala, eles discutiam sobre os suspeitos. Fizeram até uma lista com o nome e os motivos que cada pessoa podia ter para tentar matar o Harry. Claro que nem todos tinham boas razões, mas nunca se sabe... Tem cada louco hoje em dia.
- Pronto. Agora nós temos que fazer pesquisas pra ver quem é o culpado – disse null com a lista em mãos. Tom apenas concordou com a cabeça.
- Por que agente não espera só o Harry acordar e falar que a null não é culpada – Falou null. – Isso é... Se ela não é mesmo culpada.
- Para, null! null não é culpada e nós temos que ajudá-la. Ela tem que ficar em prisão domiciliar até o Harry acordar, mas a enfermeira disse que ele ficará desacordado por um tempo indeterminado null agora olhava fixamente para null enquanto a descontrariava.
- null, deixa a null realizar o sonho de virar uma detetive! – Danny falou brincando.
null deu um sorrisinho de lado em aprovação da brincadeira, mas null continuou séria. Ela estava jogada, quase caindo, na poltrona bege de null. O tom de bege e branco se espalhava pela sala, apenas se alterando nos moveis de madeira e algumas esculturas de cores alternadas. O apartamento dela, que na verdade tinha 2 andares, era perfeito... Era um lugar impecável que toda a família perfeita tem.
Em seguida, null chamou null para o seu quarto deixando Danny e brigando, e Tom bufando. O quarto dela era bem grande. Não aquele quarto enorme, que nem o de uma garota riquinha, era apenas grande. A cor azul se espalhava pela parede do quarto e o azul bebê na roupa de cama deixava o quarto em total harmonia. Qualquer um que entrasse lá não acreditaria que aquele quarto era o de null, pois ela não era aquela pessoa arrumadinha.
- Bem, eu queria falar pra você que eu estou preocupada com a null. Ela saiu faz tempo e ainda não volto.u
- Relaxa! Ela tá com o Doug, lembra? Bom, mas é verdade que ela está demorando
- Será que você não pode sair pra procurá-los?
- Olha, se eu fizer isso minha mãe fica brava. Sabe como é null tinha uma mãe protetora. Aquelas que quando você sair de um lugar, tem que ligar pra avisar
- Ok. Então só vai até lá em baixo ver se eles estão por aqui. Bem que eu iria, mas não posso null estava mesmo preocupada com eles.
null apenas concordou, pegou suas coisa e falou que já voltava a todos.
Tom achou meio estranho ela não falar para onde ia, mas ele não queria ser aquela pessoa controladora, ainda por cima com alguém que nem era sua namorada. Ele virou sai cabeça e percebeu que Danny tinha dormido, a razão pelo silêncio, e que estava babando [BLERG]. Os 3 resolveram zoar com ele...

Na entrada do prédio, null procurava os amigos, mas não viu ninguém. Na rua, a mesma coisa, ela permanecia deserta. Ela resolveu, então, ligar para ver se null e Doug estavam bem e se voltariam algum dia. Infelizmente caiu na caixa postal, então ela deixou uma mensagem e subiu novamente.
Ao adentrar a sala, viu uma cena inesquecível. As 3 criançinhas rabiscando a cara de Danny com batom vermelho... Claro que a null não ficou de fora. Eles escreveram e desenharam em toda a cara de Danny e depois tiraram uma foto com o Iphone do Tom. Por segurança tiraram com o celular da null também. Essas pessoas ficaram rindo sem parar e elas ainda pretendiam resolver o caso?

****

- null, na época em que a gente namorava você começava a ficar louca por nada! Admita que você morria de ciúmes por causa das garotas que rodeavam a banda.
- Não tem nada disso. O problema é que você estava me deixando muito de lado pra ficar com as fãs e sem falar que já estava de olho naquela Fran.
- Nada a ver, eu tentava passar o máximo de tempo com você, mas você sabe como é a vida de alguém como eu... Bonito, divertido, irresistível e modesto – ele disse, se achando. – Sem falar que eu não estava de olho na Fran, acabou que você terminou o namoro e acabei namorando ela.
- Nem vem com essa! Eu sei que você já tava querendo ficar com a Fran.
- Ok, eu não queria ficar com a Fran. Eu gosto e sempre gostei de você.
- VIU! Você gostava da...null parou para pensar no que Doug havia falado e percebeu que não era o que ela esperava – Você ainda gosta de mim?
Como resposta ele pegou null pela cintura, aproximou-se e roubou-lhe um beijo. Foi um assalto mais que incrível pelo ponto de visto de null. Ela se envolveu em Doug intensificando o beijo. Ao ouvir alguns gritos eles se separaram. De repente um bando de garotas veio em cima do garoto, afastando null de Doug. Quando acontecia isso, na época de seu namoro, null dizia pra eles se falarem pelo telefone e saía sem olhar para trás. Doug não esperava menos dessa vez, mas ao se virar viu null parada e sorrindo para ele... Ela estava o esperando.
Após uns 10 autógrafos, Doug pegou a mão de null e caminhou na calçada de volta para a casa de null, pois eles já deviam estar preocupados. Na verdade, eles estavam bem. Comendo pipoca e assistindo um filme enquanto esperavam o Danny tirar o batom da cara. Em uma caminhada silenciosa.
- Doug, eu percebi que fui uma boba.
- Só agora?! – Ele falou brincando.
null fez uma cara de “seu idiota”.
- Não vou falar mais – Ela falou indignada, Doug então implorou para que ela continuasse enquanto ria de sua piadinha sem graça – Tá bom, eu ia dizer que eu fui uma boba, porque eu fiquei com ciúmes de algo estúpido e eu nunca devia ter terminado com você por esse motivo.
- null, você é incrível e é a minha star girl. Você quer namorar comigo? De novo – os olhos de null brilharam e ela disse “SIMM!!!” e pulou, com tudo, em cima de Doug dando-lhe um beijo.

****

O barulho da porta se abrindo ecoou no lugar. Todos se viraram para ver quem chegava.
null e null pularam em cima de null perguntando se ela estava bem. Ela respondeu apenas que estava bem. Em seguida chegou Danny, ainda enxugando o rosto com uma tolha branquinha, agora vermelha, em mãos.
- Isso que vocês passaram em mim tava difícil de tirar!
- Foi só batomnull disse enquanto null mostrava a foto do Danny para os dois ausentes, que gargalharam.
- Dude, fica frio. Já saiu mesmo! Aposto que você pensou que os ETs que fizeram isso com você – Tom disse rindo.
- Na verdade, sim. Eu estava sonhando que os aliens vieram me buscar e que eles deixaram uma marca no meu rosto. Daí eu acordo cheio de batom vermelho por todo a minha cara! Isso foi maldade – Danny disse fazendo biquinho.
A tarde passou rápido, eles se divertiram pedindo pizza e assistindo filmes alugados. As garotas dormiram na casa de null, mas os garotos tiveram que ir embora.
Em um momento da “conversa de garotas”, null contou que Doug havia lhe pedido em namoro e todas ficaram histéricas fazendo mil perguntas do que tinha acontecido e como esse namoro surgiu. A noite foi bem agitada para as garotas.
Os garotos também tiveram uma noite e tanto. Eles jogaram vídeo-game, beberam e assistiram ET para descontrair, mas mesmo fazendo as coisas que mais gostam ainda sentiam falta de seu amigo Harry.

Capítulo 12 – Investigação

No dia seguinte, as garotas tiveram aula. Quer dizer, elas não estavam de férias nem nada.
null teve permissão de ir a aula, mas muitas pessoas comentaram do que havia acontecido e algumas ficaram até com medo. null não poderia ajudar nas investigações, pois não podia sair de casa.
null, null e null encontraram os garotos depois do almoço e foram atrás do endereço de Elisa. Eles foram atrás dessa informação na delegacia. Os policiais disseram que tudo o que podiam falar era o telefone dela.
Após uma ligação e um papo com Elisa ela concordou em falar com eles sobre o que havia acontecido na festa.
Estava um pouco difícil falar para as mães de null e null que elas queria ir investigar o caso. Quer dizer, não tem jeito de falar para a sua mãe que você quer ir à casa de uma completa estranha e, talvez, assassina interrogá-la. A não ser que você queira levar um sermão de 2 horas. Elas bolaram de falar para as mães que elas sairiam juntas.
null e null não gostavam de mentir para as mães, mas em tempos de desespero pedem medida desesperadas. Era uma prioridade descobrir quem havia feito aquilo.
Eles chegaram em um bairro meio que chique. Vamos chamar de classe média alta. Tom dirigia devagar analisando as casas. Danny que estava sentado ao seu lado, abriu um papel onde continha o endereço de Elisa e analisando uma das casas.
- É aqui! – ele disse apontando para uma casa toda branca, bem grande e com várias câmeras e artefatos de segurança.
Tom estacionou e eles ficaram em frente a um portão preto enorme onde havia muitos policiais. Depois de alguns minutos de identificação eles entraram em uma sala bem grande com um lustre imenso. Era uma daquelas salas chiques que toda família rica tem para receber visitas. Havia dois sofás brancos onde se sentaram e esperaram que Elisa chegasse.
Ela desceu as escadas usando um vestido básico de verão na cor salmão, se aproximou dos garotos e falou.
- Tudo bem. O que vocês querem? - Queremos saber o que aconteceu na festa. - Está bem. Eu vou contar o que aconteceu.

#FLASHBACK
Elisa sentou-se em uma cadeira logo após encontrar as garotas. Ela se sentou em uma das mesas onde sua amiga estava. Elas conversaram por um bom tempo, principalmente do fato do McFly estar naquela festa. Depois de longos minutos da conversa Elisa foi ao banheiro. Vamos dizer que retocar a sua maquiagem.
Na saída do banheiro ela acabou esbarrando em um homem alto de olhos verdes. Ela o reconhecia de sua antiga escola, se cumprimentaram e ele a puxou para um lugar menos movimentado onde poderiam conversar. Eles passaram por uma porta e entram em uma sala onde havia uma luz mais fraca, com sofás em toda parte onde poucas pessoas conversavam. Estes se sentaram em um perto da janela e começaram a conversar sobre o passado e sobre suas vidas atuais. De repente ouve-se um grito de desespero vindo do lado de fora.
Elisa tentava concentra seu olhar na escuridão do lado de fora, mas não vê nada anormal. Ela andou rapidamente até o lado de fora
#FLASHBACK OVER

- Mas espera! Você tem um álibi então? – Perguntou null chocada.
- Na verdade sim, mas não consigo falar com ele. Olhem, esse é o telefone dele – Elisa entregou um papel branco onde havia uma seqüência de números. – Se vocês conseguirem entrar em contato com ele, por favor, me avisem.
- Você não teria o endereço dele? – Perguntou Tom tentando coletar mais informações.
- Infelizmente não. Espero que vocês consigam – Elisa disse, agora saindo do quarto e subindo a longa escadaria. Depois de alguns segundos eles se retiraram da casa e foram em direção ao carro.
Ao chegarem a casa da null contaram o que havia acontecido e o que haviam ouvido.
- E se ela inventou esse tal cara? null falou duvidosa. Eles refletiram um tempo pensando se seria verdade ou apenas uma mentira bem contada. Tentaram ligar para o homem, mas ninguém atendia. Talvez fosse um truque mesmo.

Capítulo 13 – O cara misterioso

Terça feira de manhã, todos estavam na sala da casa de null esperando o senhor Jones chegar. Ele era o único que faltava para discutirem qual seria o próximo passo. A mãe de null entrou na sala com uma bandeja onde havia depositado pedaços de bolo.
Depois de alguns minutos de espera, Danny chegou ofegante tentando dizer algo que ninguém entendia. Depois das palavras impronunciáveis ele disse "copo e água". null correu até a cozinha e pegou um copo d’água para Danny.
- Ok... – Danny disse depois de beber a água e para de ofegar – Eu descobri quem era aquele homem suspeito, sabe?
- Quem? – Tom perguntou intrigado. Todos se aproximaram esperando uma resposta de Danny que deixava suspense no ar. - Era o Alex! – ele falou cortando o silencio – Sim, o nosso Alex.
Os garotos pareciam em choque, as garotas ficaram surpresa e null ainda tentava lembrar quem era. Na hora em que eles o apresentaram ela não havia prestado atenção. Ela estava processando as informações, quando caiu a ficha
- AH! Era o cara do hospital, né? E qual seria o motivo dele? - Ah, sei lá – Tom dizia tentando pensar em uma possibilidade.
- Eu sei – Danny dizia – Talvez ele seja um alien que veio matar toda a raça humana!
- Ai, Tom seu bobonull disse dando uma risadinha.
- Ah, eu sei, talvez ele fez isso pra dar publicidade pros garotos. As noticias não param de falar sobre isso e isso daria um up na fama dos guysnull disse toda sabida.
Todos ficaram boquiabertos. null ter razão era um fato chocante. Depois de superarem o choque eles fecharam a boca e concordaram com a cabeça.
Eles iriam tirar essa história a limpo. Todos foram até o quarto de hotel de Alex ouvir a versão da historia dele.
- O QUE?! Até vocês?
- Não, Alex... A gente só quer saber o que rolou – Doug falou.
- Ok, eu conto o que rolou. - Mas você estava lá? Eu nem te vinull disse um pouco confusa.
- Claro, né! Você não presta atenção em nada. – Danny tirava sarro de null.
- Chega, vocês dois! Cara, que crianças null dava uma bronca.
- Falou quem assiste desenhos ainda – disse null. - OW! – Falou Danny.

#FLASHBACK ON#
Alex conversava com alguns outros empresários de famosos. Ele conversava animadamente enquanto comia um biscoito com patê. Depois de alguns minutos ele saiu e andou um pouco pelo salão. De repente esbarrou em uma mulher que era uma amiga da escola que não via faz um tempo. Depois de um cumprimento, Alex pegou-a pela mão puxando para uma salinha. Sentaram-se ao lado de uma janela e conversaram um pouco.
O grito de null foi então ouvido e os dois olharam para a janela, mas estava muito escuro para poder ver qualquer coisa. Era aproximadamente 1 da manhã.
Alex seguiu a moça em direção a saída para ver o que havia acontecido. Ela talvez nem tivesse percebido sua presença no meio da multidão que se formava. Infelizmente ele só teve tempo de ver que alguém estava sendo retirado em uma maca.
Ele tinha visto os garotos tristes, sem Harry, e deduziu que era ele quem foi levado. Depois suas duvidas foram confirmadas por um dos paramédicos na ambulância
#FLSHBACK OFF#

- Dude, era você o cara que era amigo da Elisa! – Doug falou surpreso.
- Vocês a conhecem? – Ainda estava um pouco confuso de como eles sabiam do nome da moça.
- Sim, conhecemos ela na festa. Também fomos falar com ela, pois ela está em prisão domiciliar. null explicou.
- É, agora a gente pode provar sua inocência e a dela... Mas será que eles vão supor que a null é a culpada? – Tom falou pensando na possibilidade.
- Temo que sim – Alex falou preocupado – Bom, acho que posso ficar assim mas algum tempo. Falando em noticias importantes, soube que tudo ocorreu bem com Harry, mas que ainda está desacordado e a estimativa é que ele acorde ainda essa semana.
- Nossa! Isso é que é boa notícia – Tom falou dando alguns tapinhas nas costas de Alex.
- null vai pular de alegria quando souber dessa notícia – Danny falou com cara de “ainda vai sobrar pra mim”.
- Dude, mas me conta por que você não atendia o celular? – Doug perguntou. As garotas tinham ficado com o telefone anotado. Por isso eles não faziam idéia de que era o Alex.
- Ah, isso? Os seguranças tiraram ele de mim. Eu só posso ligar daqui mesmo.

****

Na casa de null, a própria pulava, literalmente, de alegria.
- Ai, meu Deus! Que bom. – Os olhos de null brilhavam e um sorriso imenso se formava na sua cara.
- Está bem, mas ainda temos que ver quem é o culpado. – Tom tentava se lembrar de alguém que poderia ser suspeito.
- Ah, tem o Peter! Aquele moleque que é afim de você e estava na festa. Talvez a inveja dele tenha sido imensa null olhava maliciosamente pra amiga.
- Ai, vocês!null bufou – Está bem. Vamos colocá-lo na lista de suspeitos. Alguém mais?
- Tinha um faxineiro que ficava fuzilando o Harry com os olhos. Até tiramos sarro dele falando que velhote tava paquerando ele – Danny disse dando uma risadinha.
- Sabemos quem é!null falou.
- Acho que mais ninguém, né? – era a vez de null. Quando terminaram de pensar em quem poderiam ser os suspeitos já eram 7 horas da tarde. Não estava de noite, mas o céu já escurecia.
null e Doug foram embora juntos em um carro alugado, pois iria haver um jantar de pais, filha e ex/atual namorado.
Tom sussurrou no ouvido de Danny para ele ir embora com a null. Danny olhou com uma cara safada para o amigo e concordou. Danny nem perguntou para null se sim ou não. Ele só puxou a garota para fora do prédio e chamou um taxi dizendo “Vem vamos embora” e null confusa sendo arrastada.
- null – Tom começou a falar com a garota que ria da cena – Posso levar você até a sua casa?
- Claro! – ela respondeu após alguns minutos de silêncio pelo pedido repentino do garoto. Os dois andaram lado a lado pela rua iluminada por alguns postes. null estava realmente nervosa.
- As estrelas mal aparecem aqui – Tom falou com um tom de decepção.
- É, aqui é cheio de nuvem e de poluição. É quase impossível vê-las – eles olharam para cima ainda andando.
- Assim, sem olhar pra frente, nós vamos bater em algo – Tom agora se virava para frente. null concordou e olhou para frente.
- Então, mas me conta o que você quis dizer com aquilo no hospital? Aquilo “de desde...” null falou lembrando do acontecimento.
- Nada. – ele respondeu rapidamente e null o encarou – Não é nada que você precise saber e eu não quero falar do assunto.
- Ah, Tom. Por favor! Eu juro que não conto pra ninguém. – Ela pedia fazendo a melhor cara de cachorro sem dono que sabia.
- Hum, ok – Ele falou e depois pensou melhor – Não, melhor não. Olha, um outro dia eu conto, está bem?
- Ok, mas eu vou cobrar! – eles andaram até o prédio de null, que ficava a 2 quarteirões da casa de null.
- Bom... Entregue. Boa noite, null – Tom disse olhando em seus olhos. Ela pensou que naquele momento ele iria dar aquele beijo fofo que nem os de filmes. Mas ele apenas se virou e entrou num táxi que havia sido chamado pelo celular no caminho.
null suspirou e entrou dentro de seu lar.
O que pior que um meio de semana. null já estava morrendo e clamava por férias. null e null preocupadas com a prova de sociologia que haveria na sexta e null brisando, em estado vegetativo.
Um dia normal... null não poderia ir dessa vez atrás do suspeito por causa de sua mãe e o sermão de “Você tem saído muito e tem que fazer seus deveres!”
- Ai, minha mãe fica brigando comigo! – A garota bufou.
- Ah, null! Não fala assim da sua mãe... Ela é super legalnull falou.
- A gente vai atrás dele sem você mesmo, falando nisso... De quem agente vai atrás hoje?null perguntava como se fossem caçar alguém.
- O Peternull disse – Até eu que não vou já sei.
- Parece que os guys também não vão porque tem uma entrevista e talz null deu a noticia as parceiras “Aposto que vou ficar moscando em casa! Nada mais e nada menos do que ficar no PC escrevendo uma historinha no world” , pensou null indignada.


Capítulo 14 – O culpado?

null já havia ligado para Peter perguntando se algumas amigas poderiam conversar com ele. Ao ouvir que ela não iria, ele hesitou um pouco, mas concordou.
As duas garotas foram ao shopping dessa vez. Eles marcaram de se encontrar na frente da Starbucks. Cumprimentaram Peter e se sentaram em uma das mesas que havia para os consumidores. Para não serem expulsas, null comprou um frappucino de chocolate, o que não foi nenhum sacrifício.
- Peter, pode nos contar o que aconteceu na festa?
- Claro, eu me lembro de que estava me divertindo na festa depois de conversar com a null. Depois de um tempo vi que ela estava do lado de fora com aquele baterista lá. Não liguei muito e continuei conversando. Quando eu ouvi o som do tiro eu quis ver o que tinha acontecido, mas demorei um tempo pra chegar do lado de fora, por causa do caos que tinha na porta. Depois de ter visto alguém ser levado na maca a minha mãe me puxou e fomos pra casa.
- Faz sentido a mãe não querer o filho em um lugar onde alguém foi baleado - null falava pensando.
- É, bom então era isso. Obrigado por falar com a gente, Peter.
- Não foi nada - ele respondeu e se despediram. Elas andaram até o andar de baixo, onde era menos movimentado e ligaram para a null.
- Oi?
- null, a gente falou com o Peter e ele os contou a historia dele. Ele disse que estava conversando com algumas pessoas quando rolou o "momento" sabe? Talvez eles tenham não o considerem culpado - null falava tudo de uma vez. - Hm. Então está bem, mas quem será o culpado? Nossa lista tá diminuindo cada vez mais. - Mas isso é bom, não? - Perguntou null. null podia ouvir a conversa, pois estava no viva-voz - Não sei... Ah, mais deixa eu te contar. Você acredita que a null me ligou e ficou brigando comigo falando que agente nem se fala mais e que eu não estou sendo uma boa amiga? - Aff! - As duas gritaram - Mas daqui a pouco ela se desculpa, além do mais, ela não tem muitos amigos.

****

No dia seguinte, quando as garotas saiam da escola e andavam a caminho de sua casa. null avistou Peter do outro lado da rua - Gente, não é o Peter? – null perguntou apontando para o garoto na calçada do outro lado - É! Onde será que ele tá indo? – null perguntou - E eu vou saber? Por que vocês não o perseguem pra saberem? – null falou brincando para as amigas, mas elas a levaram a sério. - Vamos nessa? – null confirmou a pergunta de null. Elas seguiram a direção do menino agachadas. - Ai, meu Deus - null encarava as duas garotas – Ok, eu tenho que voltar pra casa – null disse dando um beijo de despedida na amiga. - E eu vou atrás delas – null disse se agachando e indo atrás das outras amigas

****

- Gente, vocês sabem que não precisam andar agachadas, né? – null perguntava para as amigas que continuavam andando que nem espiãs.
- Ok, mas perde a graça – null respondeu se ajeitando e ficando em pé de novo.
Elas o seguiram durante um tempinho até ver que ele tinha chegado à casa dele.
Ao chegarem em casa cada um delas recebeu uma carta. Todas escritas com recorte de letras de jornal no papel. As quatro começaram a conversar pela webcam no MSN. Todas falaram que tinham recebido essa carta, mas que havia palavras diferentes.

Capítulo 15 – Momentos separados

Depois de um tempo, elas entenderam o código.
Na de null dizia “Não se metam nessa historia a”
Na de null “não ser que queiram”
Na de null “problemas, pois”
null “estarei assistindo vocês”.
- Isso foi uma ameaça? – null perguntou.
- Não sei, mas deu medo. É melhor tomarmos cuidado – null falou.
- O pior é que eu já analisei a carta inteira e não tem nada! Nenhuma pista – null disse.
- Hmm – null resmungava – Devemos estar mais perto se querem que agente desista.
“Tem lógica o que a null disse” null pensou ao ouvir a amiga falar isso.
- A gente tem que continuar! – null estava decidida a chegar ao fubdo dessa história.
- Mas e se rolar coisas ruins? – null falava preocupada. Talvez fosse mesmo algo perigoso em que elas não deviam se meter.
Bom, as garotas iam sair com os guys no shopping e a null, coitada, iria continuar em casa.

****

- Oi, garotos – As garotas disseram quando localizaram os garotos.
- Hey, Girls – Disseram. Doug já avançou na null dando um beijo tenso. Eles decidiram entrar em uma Starbucks pra tomar umas bebidas. Cada um já tinha seu frappucino/café na mão quando todos se sentaram.
null e Doug começaram a trocar beijos de novo - Vão pra um quarto – null reclamou.
- Vamos deixar eles aí? – Perguntou Tom se levantando com um sorriso malvado na cara. Doug e null nem repararam que os outros tinham deixado o recinto.

****

- Meu Deus, ninguém merece aquele dois se pegando – null reclamava com sua bebida na mão. null e Tom riram.
- Ai null você tá assim porque nunca gostou de ninguém, né? Fria do jeito que você é – Danny falou brincando com a cara da null.
- DANNY, SEU IDIOTA! – Ela gritou e saiu rapidamente pisando forte.
null e Tom só olharam para o Danny com uma cara de “Você fez a merda agora concerta”. Danny saiu correndo pensando “Aff, que garota estúpida... Eu só tava brincando”.

**** Doug e null****

Continuam no amasso e sem perceberem que os amigos tinham saído.

****null e Tom****

Tom e null ficaram parados pensando na burrada que o Danny tinha feito. Aquilo tinha sido maldoso.
- Então... Agora que estamos sozinhos... – null disse e uma cara maliciosa aparecia no rosto de Tom, deixando amostra a covinha super sexy dele – Me conta o que você não queria contar! – o sorriso do Tom desapareceu. Fazendo uma cara de desistência ele concordou com a cabeça e se sentou em um banco fazendo menção para ela se sentar ao seu lado. Ele suspirou e logo começou a falar.
- Você se lembra da Giovana, né?
- Claro, aquela sua ex-namorada. Aquela com quem você terminou.
- Bem, na verdade ela me deixou. É que um dia nós fomos para o nosso restaurante favorito. A gente pediu champanhe e no fundo do copo dela tinha uma aliança. Eu finalmente tinha tomado coragem de pedi-la em casamento, mas ela não achava. Então, ela me deixou e agora está com aquelezinho.
- Nossa! Que pena. Sempre pensei que era ela que estava querendo se casar e você que não queria. – null disse colocando a mão no ombro de Tom para consolá-lo.

****null e Danny****

null andava furiosamente pelo shopping quando uma mão a puxou fazendo ela parar. Era Danny que estava de cara emburrada.
- Pra que você veio? Não acabou ainda? – null virou a cara e continuou andando. Danny tentou acompanhar seu ritmo.
- DÁ PRA PARAR POR UM SEGUNDO? – Danny gritou fazendo a garota parar e olhar para o menino – Olha, eu vim aqui pedir desculpas... – Nesse momento null deu um sorrisinho de lado – quem suspeitaria que uma pessoa tão gelada ficaria magoada – Nesse momento null bufou e virou a cara. Danny apenas deu uma risadinha e começou a andar ao lado de null.
- Só tava brincando. null, I’m sorry, ok? Eu não sabia que você iria ficar magoada – Danny dizia agora sincero. null percebeu a sua sinceridade.
- Está bem, mas não diga que eu sou gelada – null disse dando um empurrãozinho de leve no ombro dele e sorriu – Agora para de ser bobo e vamos.

****null e Doug****

Quando finalmente se soltaram perceberam que todos tinham sumido.
- Ué? Posso jurar que tinham mais dois viadinhos aqui. - Doug falava enquanto null dava um riso do comentário.
- E acho que tinham duas retardadas com eles - Agora foi a vez de Doug rir.
- Melhor irmos atrás deles antes que façam alguma besteira por aí - Doug ajudou null a se levantar da mesa.
Eles andaram por um tempo até encontraram Danny e null que vagavam perdidos pelo shopping. Tinham que ser os dois brisados pra ficar andando pelos corredores com cara de "não sei onde estou indo, nem onde estava".
- Ow, Losers! Finalmete te achamos. Por que vocês saíram de lá?
- Mêu, a gente saiu de lá porque tava nojento vocês se pegando! Sem falar que todos começaram a olhar pra gente e deu vergonha. - Nesse momento null e Doug ficaram vermelhos de vergonha.
- M....Mas e o Tom e a null - null gaguejou de nervosa.
- Ah, sei lá! O Tom que devia ser o mais responsável é o único que continua perdido.
- Ai tinha que ser o Retardo número 2! - dou fazia sinal de reprovação com a cabeça.
- AHUAHAUAHU! Epa! Mas quem é o 1º? - Danny fez a pergunta mesmo sabendo qual seria a resposta.
- Você! - Doug caiu na risada com seu próprio comentário. As garotas deram uma risadinha. Danny ficou bravo. Ele iria retrucar, mas null interrompeu.
- Ok, não é hora de brigar agente tem que achar aqueles 2 perdidinhos!
- Mas... E se eles não quiserem ser encontrados? - null falou com um olhar malicioso.

****null e Tom****

Naquele momento, Tom colocou a mão no rosto de null e se aproximou. O rosto da garota ficou todo vermelho. Ela conseguia senti-lo muito próximo, mas ainda muito longe, para ela. Tom se encontrava corado. Ele normalmente não ficava vermelho para beijar uma garota, mas talvez fosse pela diferença de idades ou outra coisa.
Um olhava fixamente para o outro, sem desgrudar por um segundo. null nunca foi uma garota que beijava muito. Até o momento ela teve apenas o primeiro beijo, sendo que na vez em que foi beijada ela foi pega de surpresa. A garota sentiu as borboletas em sua barriga quando viu Tom fechar os olhos. Fez o mesmo e logo seus lábios se tocaram. Os dois estavam quentes. Tom pediu passagem com a língua e Luzia concedeu. Mas antes mesmo de começarem a ter um beijo "REAL". Ouviu-se a voz de null o que fez eles se separarem.
- VIU? EU NÃO FALEI! Eu disse que eles não iriam querer ser encontrados.
- Shit, null. Queria ver o que ia rolar! - Danny falou desapontado pelos dois terem se separado ao ouvir null gritar.
- Ok, null, minha mãe disse que já tá vindo buscar a gente. E a null me mandou um torpedo pedindo pra entrar na web assim que chegarmos. - null falou séria.
- Tá bom, mãe - null respondeu.
- Não fala assim comigo, se não eu te deixo de castigo - null tentava parecer brava - Tá bom, mamãezinha - Falava agora com uma voz fina tentando imitar uma criancinha. Todos riram da cena.



Capítulo 16 – One less

Chegando cada uma em sua casa, entraram em seus respectivos computadores, ligaram as webcans e começou a conversa.
- Gente, eu preciso falar! – null falou.
- O que? – null perguntou desesperada.
- Assim... – null falou e todas se inclinaram para frente para prestar atenção no que ela falava – se lembram do Peter que a gente seguiu aquele dia? Então, eu liguei para a casa dele e ele não estava. Eu comecei a conversar com a mãe dele. Ela disse que não estava com ele na festa e que ela demorou um pouco pra encontrar ele depois do agito...
- O QUE?! – null gritou na web.
- Ele com certeza é o culpado! – null agora falava.
- É, se não, por que ele mentiria? – null se questionou.
- Posso terminar? – null falou brava pelas amigas terem a interrompido. Todas concordaram e ela continuou – Então, eu perguntei pra ela se o Peter sempre odiou o McFly e talz. Foi quando eu descobri... ELE NÃO ODEIA O MCFLY! Ela me falou que ele adimira muito a banda e que quer entrar no ramo da música. Só que às vezes ele tem vergonha de admitir, porque ele já foi muito mal tratado por uns caras na escola que chamavam ele de gay.
- Que horror! – null gritou.
- Tem mais... Aparentemente, ele estava com uns amigos na festa. Era com eles que o Peter estava e foram eles que deram o depoimento.
- Ah, então, podemos excluí-lo como um dos suspeitos? – null perguntou.
- Acho que sim, mas vmaos ficar alerta de qualquer forma. – null respondeu a pergunta da amiga.
- Eu já falei com os garotos – todas responderam um Ok e saíram.
null e null capotaram na cama depois do dia agitado que tiveram. null ficou lendo um livro antes de deitar. null comia... aquele starbucks não tinha enchido o buraco negro que ali residia.
Sexta-feira e o fim de semana já chegava. null andava na rua levantando os braços e gritando aleluia aos deuses. null e null estavam empolgadas para o fim de semana e presas em seus pensamentos. De repente o celular de null toca e ela atende. Em seguida dá um grito.
- O que é ? – null virou para amiga esfregando a orelha para mostrar que estava surda
- O HARRY! ACORDOU! – ela disse correndo – Vamos logo pra minha casa que a gente vai pro hospital. - Ela disse, agora que as amigas estavam acompanhando o passo da menina.
Na casa da null. As garotas ligaram para avisar as mães de que iriam no hospital. A mãe de null levou-as ao hospital. E um dos seus “guarda-costas” foi junto para impedi-la caso algo acontecesse.
- Será que ele está bem? – null falou preocupada.
- Ai, ele já acordou! É obvio que ele está bem – null falou como se fosse óbvio.
- null, para de ser tão incensível! – null brigou com a amiga.
null estava pensando como aquelas pessoas que eram tão sem noção podia ser chamadas de amigas por ela. null e null começaram uma discussão enquanto null conversava com a amiga sobre os culpados.
- Mas será que tem suspeitos que agente ainda não tem conhecimento? – null falava calculando o numero de pessoas que poderiam estar ali naquele momento - Ah, não sei, eles entrevistaram todos os convidados e os suspeitos foram supostamente presos. Se não acharmos, talvez a policia ache.
- Eu sei, mas e se não consiguirem?!
- null, para de pensar negativamente!
- Ok, ok. Vamos nos focar agora no Harry. Ele vai provar a inocência da null – null fez um sinal de sim. Depois de alguns minutos elas já estavam na frente do hospital.

Capítulo 17 – A inocência

Elas saíram do carro e foram correndo para o hall para pedir informação. Todas riram quando olharam o segurança ofegante se aproximarem delas. Depois de poucos minutos conseguiram a autorização parar entrar no quarto. Infelizmente havia uma amontoado na porta do quarto. Fotógrafos, repórteres, escritores de revistas. Todos os meios possíveis de comunicação estavam cobrindo a volta de Harry Judd. Passaram entre os repórteres com dificuldade. O segurança de null havia recebido uma ligação falando que ela podia entrar sem ele.
null foi a primeira a passar entre aquela multidão e agarrar o pescoço de Harry. Danny, Tom e Doug estavam do lado respondendo algumas perguntas para revistas. null e null comprimentaram os garotos, null disse um simples oi a todos e deu um selinho em Doug deixando todos os entrevistadores eufóricos. Os mesmo avançaram no casal enchendo-os de perguntas. O namoro dos dois nunca tinha sido declarado, então esse foi uma noticia marcante aos repórteres.
- HARRY! – null disse pulando no colo de Harry que permanecia sentado na maca. Ele colocou o braço em volta dela retribindo o abraço.
- Girl, estavae sperando você - Ele falou baixinho. Então, se soltou e começou a falar em um um tom mais alto para que todos os repórteres pudessem ouvir – Quero que saibam que não foi a null que atirou em mim. A última coisa que me lembro é estar conversando com ela e então um barulho da arma. Ela não tem culpa nenhuma – Ele terminou o discurso. Puxou novamente null para perto e sussurou no ouvido dela – Eu ainda quero outro encontro, ouviu?
- TOM, DANNY! Parem com isso! – null gritava para o menino que ria junto com Danny apontando para um iPhone e Doug vermelho de raiva. As fotos de null e Doug juntos já tinham parado na internet e as americanas já estavam implicando com comentarios do tipo, “Quem é essazinha? E quem ela pensa que é” , “Essas brasileiras se acham”, “Quero ver ela aparecer aqui, agora!”. Essa já era uma reação esperada por null, mas Doug ficava cada vez mais bravo enquanto Danny e Tom riam cada vez mais alto. Os repórteres e escritores já tinham saido cada para um canto editarem suas materias.
- Ai, seus bobos – null falou bufando.
- AH! Mas um deles é o meu bobo – Disse null sentando no colo de Tom.
- Por quanto tempo eu apaguei? – Harry fez uma cara de intrigado.
- Muito tempo, meu caro amigo... Doug e null já vão até se casar – brincava Danny.
- Haha, morri de rir Danny – null falou. Enquanto Tom estava distraído com a conversa e impossibilitado de se mover graças a null. Ele pergou o iPhone que estava jogado no canto. Rapidamente, entrou em seu twitter e começou a digitar.
“Para vocês que estão falando mal da brasileira que tem andado comigo, eu tenho novidades.... Ela é minha namorada! E de acordo com o Danny estamos noivos ahuahua. Ela é uma garota muito especial pra mim e que eu adoro muito. ACEITEM ISSO. Ela vai estar comigo por um longo tempo, assim espero. Ninguém tem o direito de dizer que ela é umazinha qualquer e que não vale nada!”
- Doug, Eu não me importo com o que elas fala sbre mim! O que importa é você.
- null. Eu sei que você não se importa, mas eu me importo, por que eu realmente gosto de você, SHIT! – Doug praticamente berrava a aesse ponto.
- Ok, vamos ver se eu entendi. null e Doug estão namorando, null e Tom ainda não são oficiais, eu e a null vamos ter outro encontro e null e Danny são loucos um pelo o outro e não adimitem?
- Você sacou tudo, não? – null ficou imprecionada com a capacidade do Boy
- OU! Quem disse que eu tô crazy por essa daí? – Danny perguntou indignado
- E quem disse que eu toh apaixonada por esse... coiso?
- Ah, fala sério! Esquece, eles não vão adimitir agora mesmo! – null jogava as mãos para cima como desistência
- Pode esperar sentada, pois isso não vai acontecer, nem ferrando! – null se indignou. Todos riram do biquinho que os dois faziam. Claro que os dois estavam loucos um pelo outro, mas que nunca iam admitir.

Capítulo 18

No dia seguinte, Alex chegou falando para os garotos que iriam partir em uma semanam, pois já estavam atrasados com a turnê. Uma semana era o preciso para Harry se recuperar e aprontar tudo. Uma semana tambem era exatamente o que as garotas precisavam para achar o culpado. Se não conceguissem iriam desistir e deixar a policia resolver tudo. Alex e Elisa foram inocentados depois de Harry confirmar que null não tinha nada a ver.
- Ok, uma semana para resolvermos tudo. Vai ser algo difícil.
- É, aposto que a policia já vai até ter resolvido tudo antes de ela ter noção de quem é! –
null falou não dando credibilidade a amiga.
- Well, temos que tentar né gata? – Falou Thomas segurando
null pela cintura.
- Talvez, mas ainda não temos ideia de quem seja o culpado. E nossos suspeitos acabaram null falou jogada no sofá.
- Ainda tem um! O cara faxineiro lá – Danny falou pegando a lista de suspeitos que as garotas tinham feito.
- DANNY, você é um gênio!null disse dando um grande abraço no garoto que estava sentado com as folhas na mão.
- Nunca pensei que iria ouvir Danny e gênio juntos em uma frase sem um “NÃO É” no meio – Doug zombou dele. null deu um tapinha de leve no namorado, mas ao mesmo tempo dava uma risadinha da piada feita pelo mesmo.
- A gente tem que encontrar esse homem e descobrir o que ele estava fazendo naquela hora null falou aos amigos. Nesse momento o telefone tocou.
null rapidamente atendeu e uma voz grossa falou do outro lado da linha: “Vocês não deviam se meter onde não são chamadas! Vão se arrepender!”. A garota apenas desligou o telefone com uma cara pasma.
- O que houve?null olhava para null tentando compreender o que havia se passado.
- Acho que acabei de ser ameaçada null continuava com a mesma espreção de medo.
- Você deveria falar para a polícia. Quem sabe eles podem rastrear a ligação.
- N-Não, eu estou bem. Eu acho que eles não vão fazer nada pr’a gentenull disse voltando ao seu estado natural. Todos ficaram receosos, mas logo passou assim que o telefone tocou novamente. null atendeu e dessa vez veio uma voz fina de irrirtar o tímpano.
- null! E aí, amiga? Há quanto tempo! Vi no noticiario que você foi inocentada.
- Mariana! Tudo bom e com você?!null se animava agora no telefone percebendo que era sua amaiga. Ela saiu por um tempo na sala para poder falar com Mariana.
- Eh ... – Danny falou olhando pro lado e percebendo que Doug e null já estavam na agarração de novo – DUDE, vai pro quarto!
- Ai, meu deus, esses dois não tem jeitonull disse – Ué? Não tinha uma null e um Tom aqui agora mesmo?
– Agora disse percebendo a falta dos dois.

****

Tom puxava null até uma pequena salinha onde havia varios livros e umas poltronas para se sentar. Não, não era uma bibliotecazinha. Era um tipo de escritório onde aparentemente null fingia que estudava, pois seus livros estavam jogados em cima da mesa, abertos e sem um único exercício feito. - Nossa, a null ama mesmo estudar null disse analisando os livros - Como você achou esse lugar? - Tinha me perdido indo no banheiro e achei aqui. – Mas ... por que você me trouxe aqui? - Ah, até parece que você não sabe – ele disse com uma cara de malandro a puxando pra perto. - Não null se fez de ingênua. - Então deixa eu te mostrar – ele disse dando um beijo nela.
Os lábios macios dele faziam as pernas de null ficarem bambas. Ele puxava-a cada vez com mais forte, como se eles estivessem muito distantes. Logo, ele pediu passagem com a língua. Ela hesitou, mas deixou que as línguas se tocassem. O beijo ficava cada vez mais intensa e Tom empurrou null até uma das paredes a prensando ali.
Ela apenas sentiu seu corpo se chocar com a parede e o peso de Thomas recair sobre o seu. Cada vez o beijo se intensificava. “Se continuar assim, vai rolar bobagem. Melhor eu cortar” Pensava ela. Infelizmente, suas mãos estavam muito fracas para conseguir tirar aquele gordinho [que já não é mais] de cima dela. Ela apenas sentia o corpo dela prensado na parede e os movimentos que as línguas faziam em sincronia perfeita. Tom começou a apertar a cintura de null, como se os dois corpos pudessem estar no mesmo lugar. Tom finalmente parou de beijá-la.
Ele olhou a boca delicada dela que agora estava vermelha e inchada. A dele não estava muito diferente. Ela ficou vermelha ao velo a encarando e desviou seu olhar.
Tom sussurrou o nome dela fazendo-a olhá-lo e os seus olhos se encontrarem. Os delicados e brilhantes olhos de null transmitiam uma inocência, mas ao mesmo tempo algo que dizia para ele ir em frente e fazer tudo que quisesse. Os olhos de Tom eram... Vamos dizer, que vivos. Era como se ela pudesse ver a alma dele e toda a vivacidade que ela tinha. Agora foi ela que se aproximou dele ainda olhando-o nos olhos.

****

Danny e null olharam no banheiro para ver se eles não estavam por ali. Nada. Eles andaram pelo corredor pensando onde será que eles poderiam estar.
- Onde seria o ultimo lugar que agente procuraria? – Perguntava Danny a si. – Acho que em uma biblioteca.
- É isso! No escritório! Vamos lá. null disse mostrando o caminho para Danny. Ela parou em frente a uma porta de madeira igual as outras. Então, colocou o ouvido na porta esperando ouvir algo, mas não ouvia nada.
- O que você está fazendo? – Perguntou ele curioso.
- Tentando ouvir se eles não estão no meio de nada importante. Se é que sua capacidade permite me entender.
- Claro que eu entendo. Então, tá ouvindo o que?
- Nada. Parece que não tem ninguém, mas vamos entrar pra dar uma checada – Ela disse abrindo a porta. Nesse momento eles viram os dois muito próximos que em um movimento brusco se separaram quando viram que alguém tinha entrado na sala. null apenas se encostou e falou.
- Não precisam parar só porque agente chegou.
- Dude, desculpa ter interrompido sua....
- Agente não estava fazendo nada, espertinhonull cortou Danny.
- Vamos voltar pra sala antes que a null saiba que ficamos andando na casa dela – Tom arrastou
null para fora do quarto. Ele estava vermelho e quente. Tudo o que ele sentia pela
null era real.
Chegando os quatro na sala, eles viram um milagre! null e Doug estavam sentados no sofá conversando como pessoas normais. Foi um choque.
- Nossa! Decidiram ficar civilizados? – Perguntou Danny se jogando no sofá.
- E quando ficar assim? – Perguntou null se sentando na poltrona do lado. Danny ficou meio corado e se sentou direito. Nesse exato momento null entrou na sala, colocou o telefone no gancho e olhou para os seres presentes na sala.


Capítulo 19 – Um velho...

A caça a um velho começava. Agora precisavam saber quem ele era, o que estava fazendo na festa e provas para mostrar à policia.
null, Thomas e null foram até o lugar onde foi o show. O velho devia trabalhar por lá. null ficou passando um tempo com Harry no hospital. null, Danny e Doug iriam até o lugar da festa para procurar também algo que pudesse ajudar.

****

- Ah, esse é o Scott Dremesh. É o faxineiro mais velho daqui. Ele normalmente vem de sábado. Ele é um velho estranho... De onde vocês conhecem ele?
- O conhecemos um dia que viemos aqui para um show. Bom, queríamos ver se ele estava disponível para trabalhar em um lugar
null improvisou.
- Soube que ele pega bastantes bicos. Acho que ele poderá fazer o trabalho, mas eu não tenho o telefone dele.
- Obrigado – Falou Tom caminhando lado a lado das duas.
null pegou o celular e ligou para null

****

- Ah meu celular. Espere só um minutonull disse tirando o celular do bolso e se afastando da moça com quem Danny e Doug falavam.
- Alô? null falava ao celular ouvindo um “!” – Fala, null. O que vocês descobriram?
- Nem um por favor? null fazia biquinho do outro lado da linha. null só conseguiu ouvir a null falando “me dá isso aqui, null”.
- null, descobrimos que o nome dele é Scott Dremesh. E nem me pergunte como se escreve isso!
- Ok, isso vai ajudar. Vamos ver o que podemos descobrir aqui e depois nos encontramos no hospital.
- Está bem, beijos
null mandou um beijo estalado do outro lado da linha e desligou.
Se aproximou novamente da frente do balcão onde agora Danny e Doug estavam numa empolgante discussão sobre qual era o melhor parte de um dos filmes de Star Wars.
- Por favor, estamos procurando saber sobre Scott Dremesh. Ele estava trabalhando aqui em uma super festa.
- Sim, eu já venho
– Uma moça, loira e aparentemente de 20 anos que falava inglês, disse se afastando do balcão.
- WTF?Quem é esse Scott? – Danny fez cara de bobo. Os outros dois apenas o encararam.
- Danny, quem agente veio procurar?null falou devagar para ver se ele entendia.
- Girl, é o efeito Jones dele – Doug falou dando uma risada.
- Hm ....... EI! – Ele se toucou após alguns segundos – Eu não tenho nada disso, dude! Fuck you, boy – A moça se aproximou carregando uma pasta.
- Antes, o que você é dele? Parente, amiga?
- Ah, eu conheci ele nessa festa. Só que ele saiu tão apressado porque tinha que limpar algo que nem me falou nada. null falou. Danny e Doug ficavam pensando “Meu deus. Será que ela vai cair?”
- Eu já passei por isso. Aqui está – Ela disse abrindo a pasta. – O turno de Scott acabava às 11. Deve ser por isso que você não o encontrou mais. Bom, aqui tem o telefone dele.
- Obrigada.
- Mas e você, girl, tem telefone?
– Danny perguntou fazendo uma cara maliciosa.
- Não, fofo! Você namora com o Tom... Isso seria errado – Doug disse puxando Danny pela orelha. null dava risada de toda a situação.
Em seguida eles foram para o hospital onde Harry se recuperava.
null e os garotos entraram encontrando todos em volta da cama de Harry rindo que nem loucos. Harry gritou para o Danny “DUDE! Eu tô louco por uma cerveja, me diz que você trouxe”. Todos riram de Harry, que falava que não era brincadeira. Danny ainda riu bem no final.
- Ok, dude, nada que você não possa fazer agora certo? – Harry falou dando uns tapinhas nas costas de Danny.
- Harry, você acredita que eu ia ter o telefone de uma super gata loira lá do salão se não fosse pelo Doug? Agora que ele voltou com a null não quer me deixar ficar com as Hotties!
- Ah, dude, mas você tá com o Tom. Não precisa dela
- Falou Harry colocando a mão no ombro de Danny.
- FUCK! Por que todo mundo acha que eu tô com o Tom?! Ele já tem a null! – Danny gritou
- Voltando, o que vocês acharam lá? - null perguntou cortando o assunto dos caras.
- Ah sim. Descobrimos que o turno dele terminou antes do tiro no Harry. E também pegamos o telefone dele. - null falou tirando o papel onde tinha anotado o número. Entregou-o para a null.
Eles analisaram os motivos que ele poderia ter e se poderia ser ealmente o atirador.
O motivo não parecia ser ótimo, mas chance foi o que não faltou. Ele poderia muito bem ter pego um par de luvas que usava para limpar e depois de seu turno ter se escondido nos arbustos pronto para atirar no Harry e culpar a null. Mas nada era definido.
Era domingo. A reunião seria, agora, na casa de null. Os pais dela tinham saído, o que só a deixava com os seus dois gatos. null teimava em dizer que os gatos de null eram malvados e que iriam atacá-la a qualquer momento. Os garotos não poderiam ir, pois tinham entrevistas em algumas rádios e canais de televisão falando sobre o acontecimento da festa. As garotas se reuniram no quarto da casa.
null , adoravam aquele cômodo e podiam ficar dias ali. Elas conversaram sobre o que diriam se ligassem para a casa de Scott. Resolveram começar com um pretexto simples. E depois tentar descobrir o que tinha acontecido.
- Alô? – uma voz feminina falou no outro lado da linha.
- “Boa tarde, aqui é o comitê da festa de formatura da escola West San Paulo High School, nós gostaríamos de falar com o Sr. Scott por favor.”null lia o texto que tinha na folha em suas mãos.
- Ah, ele não está, gostaria de deixar recado? – A moça ofereceu.
- Hum, não obrigado. Nós ouvimos falar muito dele em uma festa que fomos algumas semanas atrás. Disseram que ele é um ótimo faxineiro.
- Um dos melhores. Ele é meu marido. Eu soube da festa. Ele chegou em casa cansadíssimo.
- Hum, poderia me dizer que horas aproximadamente ele chegou? Para sabermos até que horas ele poderia agüentar na nossa festa.
- Ele chegou por volta da meia noite. Mas acho que ele agüentaria mais tempo se necessário. Por que vocês não ligam mais tarde? Talvez ele esteja.
- Obrigada - null disse desligando o telefone, o qual estava no viva voz para que as outras pudessem ouvir a conversa.
Não poderia ser ele. O tiro foi dado perto da mais noite e ele não deveria morar perto dali. Não teria como ele atirar e ainda chegar em casa a tempo. Todas pensavam se não tinha outras possibilidades, mas nada vinha a cabeça delas.
Os suspeitos tinham acabado e todos eram inocentes. Elas resolveram ir para o hospital contar para o Harry que elas não conseguiram achar o culpado, quando uma pedra acertou a cabeça de null.

Capitulo 20 – Uma amiga ferida

Não havia sinal de quem tinha jogado aquela pedra na null. Todas estavam em choque e null estava desmaiada e com um pouco de sangue saindo de onde a pedra tinha atingido.
- A gente tem que levar ela pro hospital! null quebrava o silêncio.
- Então vamos! Vai que ela está tendo uma hemorragia! null dava um surto. null e null seguravam null e chamavam um taxy. null ficou para trás. Ela reparou que havia algo escrito na pedra, ela pegou-a e colocou no bolso.
Rapidamente chegaram ao hospital. Os motoristas não demoram tanto quando vêem alguém desmaiado, sangrando e algumas garotas entram gritando para ele ir rápido para o Hospital. No hospital, que era o mesmo que o de Harry, null foi rapidamente levada por uma maca. Elas entraram no quarto de Harry pálidas. Tudo aconteceu muito rápido e elas não tinham a menor idéia de como null estava.
- O que houve? – Harry perguntou agora sentando na cama e vendo as caras pálidas das garotas.
- A null... ela... pedra.... maca null tentava explicar.
- Ela está tentando falar que a null foi atingida por uma pedra. Ela foi agora pouco levada em uma maca. null falava respirando fundo.
- Mas como assim? O que houve? Pedras não voam sozinhas até a onde eu sei.
- Não, mas não tinha ninguém por perto null disse agora se sentando na cama.
- Mas alguém jogou a pedra – As amigas olharam com cara de interrogação para null. Ela começou a explicar – Eu peguei a pedra. E nela tinha um recado – Ela tirou a pedra de dentro do bolso. Harry pegou e leu em voz alta “Vocês foram avisadas” Uma ameaça foi lançada e a conseqüência não foi boa. Talvez não tivesse sido uma boa idéia eles terem se metido na investigação. Sem suspeitos e sem tempo. Nada podia ser feito. null pensou ter reconhecido a letra, mas não sabia da onde.
Depois de alguns minutos refletindo, um medico entrou no quarto perguntando se elas eram as garotas que tinham trazido null. Todas fizeram sinal de que sim. Ele abriu um sorriso e falou que tudo iria ficar bem. null estava inconsciente, mas que logo acordaria. Ela levou alguns pontos na cabeça, mas nada que fosse afetá-la ou aumentar a sua lerdice. Todas suspiraram de alivio.
null saiu do quarto ligando para os pais de null que saíram correndo para o hospital. Eles chegaram com uma cara desesperada. null foi junto com eles até o quarto de null. Em seguida o telefone de null tocou. Era null ligando para ela novamente. Ela havia ligado mais cedo antes dela sair de casa. Rapidamente atendeu-o e falou que não podia falar e que ligaria mais tarde para ela. null gritou um “você tem sido uma idiota desde que começou a namorar o Harry e ficar amiguinha dessas daí! Se não quer mais falar comigo é só falar” e o telefone mudo.
- WOW! – falava Harry.
- Ela tem agido assim desde o começo da semana! Ela vive querendo que eu faça tudo com ela. null bufou.
- É, quem mandou ser amiga dela? Eu vivo falando que ela é ridícula e .... – Nesse momento ouviram leves bateres na porta e depois um Thomas todo sorridente aparecendo na porta.
- E ai gente? O que a gente perdeu? – Danny e Doug entravam logo atrás dele.
- Nada de mais, só que o velinho não pode ser o culpado e que a null acertada por uma pedra e está inconsciente – respondeu null.
- WTF?! – Perguntou Tom se sentando do lado da garota. null, então, contou toda a história para os garotos. Do jeito que ligaram até a pedrada na cabeça da null. null chegou ao quarto no meio da historia. Ela já tinha levado os pais de null no quarto e viu eles se chorarem por causa da menina desacordada.
Na hora de ir embora, Tom foi quem levou Luzia para casa. Os dois desceram do taxi que parou na esquina da casa da garota. Tom olhou diretamente para null vendo a luz da rua refletir na delicada silueta do rosto dela que olhava para ele também.
- null ... – ele sussurrou baixinho – você é muito especial pra mim. Você tem aparecido em cada sonho meu. E esse seus olhos ... – Ele falou agora colocando uma mecha dela para trás da orelha – sempre brilhando quando me vêem me fazem te querer cada vez mais. – ele disse agora dando um beijo nela. O beijo foi se intensificando. Tom pediu passagem com a língua e null concedeu. Eles ficaram ali parados no meio da rua fazendo movimentos ritmados com as línguas. Nada naquele momento podia tirar a sensação boa e intensa de felicidade que percorria entre os dois. A energia que os dois tinham era passada de um para outro.
Enquanto isso null continuava no hospital juntamente de Harry. A mãe de null só passaria para buscá-la mais tarde. Danny e Doug já tinham ido para o hotel e null tinha pegado carona com os pais de null.
- Então, null já deve estar acordada até amanhã, certo? – Harry perguntava para null que estava sentada ao seu lado na maca.
- Sim .... – Ela falou olhando para baixo.
- Não fique triste, girl, ela vai ficar bem!
- Eu não estou triste. Estou pensando como você tah sexy só com essa roupinha de hospital – Ela disse dando uma risada – e se você se virar dá pra ver sua bunda?
- Dá sim. Quer ver? – Ele perguntou fazendo uma cara maliciosa para null e dando uma risada logo em seguida que ela acompanhou. Ele se aproximou rapidamente de null dando um selinho demorado, que deixou o quarto em silêncio. Eles se separaram, mas sem diminuir muito a distancia de seus corpos. Eles se entreolharam e dessa vez que começou o beijo foi null que avançou os poucos centímetros que tinham. Harry já estava com a mão na cintura de null. Ela passava a mão em seus cabelos escuros. Novamente eles se separaram e foi quando Harry se pronunciou:
- Você é só minha, não quero dividi-la com mais ninguém. Eu poderia te prender nesse quarto comigo e nunca mais deixar você sair.
- Ah é? Quero ver. Não me importo de ficar presa aqui, desde que você esteja comigo – Ela disse. Eles foram interrompidos por uma musica começou a tocar na sala. Era o celular de null, sua mãe tinha chegado.
- Vejo você amanhã depois da escola. – Deu um selinho e saiu do quarto.
Segunda-feira. Nada melhor que acabar a aula com uma eletrizante aula de Historia. Dava para perceber a animação da classe pelos 8 alunos contados que estavam dormindo. null se encaixava em um deles. null e null não entenderam por que ela estava dormindo. Ela tinha sido a única que não tinha ficado com um dos garotos para estar cansada. Elas também não conseguiam prestar atenção na aula, mas não por ela ser chata ou algo assim, mas por que null, muitas vezes, jogava olhares malvados para as duas. Era horrível ter um olhar sobre você. Pior ainda um com a expressão de “Vocês são ridículas e eu vou acabar com vocês”. null alegava que nunca tinha visto a amiga assim. Finalmente o sinal tocou e todos se entulharam na porta tentando sair. Elas acordaram null perguntando o porquê de ela estar tão cansada
- Ah, é porque ontem, quando eu estava na cama, o Doug me mandou uma mensagem de texto e acabamos ficando horas conversando. Acho que os meus créditos acabaram – Ela disse se levantando e socando tudo que havia em cima da mesa dentro da mochila.
Depois de finalmente saírem da escola, elas pegaram uma carona com a mãe de null, que as levou ao hospital. Todas entraram desesperadas no quarto. null estava acordada brincando com um come-come de papel. Ela mantinha a cara de boba de sempre. Todas gritaram: "null!!!!" e deram um abraço forte na amiga.
- Oi gente! como foi aula hoje? - Ela falava colocando o come-come na mesinha do lado.
- Ah você sabe. Chato como sempre! - null bufava e sentava na maca de null.
- Ah pelo menos você ficou dormindo na sala né, null? - null falava encarando a amiga - Ah, minha mãe não pode ficar, mas ela mandou melhoras pra você.
- Fala pra ela que eu agradeci.
Uma conversa começou a rolar solta, até chegar ao ponto em que elas disseram que a pedra na cabeça dela não foi um acidente. A sala ficou em silêncio. null contou o que havia escrito na pedra e null ficou chocada.
- E agora? vamos parar de procurar o culpado? - null perguntava às amigas.
- A gente nem tem mais um suspeito mesmo - foi a vez de null.
- É, melhor deixar isso de lado antes que alguém se machuque - null se sentava em um dos banquinhos.
- Mas talvez a gente estivesse perto! - null tentava convencer as amigas - Quer dizer, se estão nos ameaçando temos que ter chegado perto, certo? - Todas pararam para refletir. null tinha razão nisso, por que uma pessoa ameaçaria outra se não estivéssemos chegando perto?
O médico entrou no quarto falando que null já tinha alta para sair e que só tinha que tomar cuidado com os pontos na cabeça. Ela saiu com os pais dela que a esperavam. Claro que depois null saiu correndo para o quarto de Harry. Nenhuma das duas queria saber o que se passava lá.
De noite as 4 fizeram uma conferencia por webcam e começaram a conversar.
- Ai, acho que meus pais nunca mais vão me deixar sair de casa depois disso - null reclamava.
- Posso imaginar.... - null falava.
- Ah, mas null você já era desastrada! Já deve ter rolado muito isso com você - null brincava. null deu uma risada sarcástica.
- Meninas! Podemos concentrar aqui? Se estão nos ameaçando é porque estamos perto. E não nos temos que .... - O telefone de null tocou. Era a mãe de null. Ela estava preocupada por causa da null ter brigado com ela. Bom não era novidade que a mãe dela estivesse tão preocupada, pois null só tinha null como amiga. Elas não conseguiram terminar o assunto, pois as mães já estavam praticamente puxando o fio do computador.

Capitulo 21 – Dando um tempo

Na terça-feira, as garotas se reuniram na casa de null para conversar e analisar os suspeitos. Talvez elas tivessem deixado passar algo. Mas parecia que tudo estava em ordem. Poderia ser alguém que eles ainda não conhecessem. Tudo parecia resultar em um nada bem grande.
null falava do lado de fora com um amigo no celular enquanto as outras praticamente jogavam a toalha. Resolveram então deixar o caso para a polícia. Elas não devia se meter nessas coisas. Elas não podiam ficar muito tempo empacadas nessa discutição, pois elas teriam que estudar para a prova de geometria que teriam no dia seguinte. Foram duas horas e meia, 5 capítulos e alguns exercícios. Em seguida, todas foram para suas casas.
No dia seguinte elas fizeram a prova. null estava certa que tinha tirado uma boa nota como sempre. null estava tão nervosa na prova que roia as unhas como nunca. Nem sei se era possível, pois ela não tinha mais unha, mas ela continuava mordiscando o restinho de unha que sobrava. null estava nervosa, mas não tanto, pois ela estudou bastante para essa prova. null também estudara muito. Todas saíram da prova, desanimadas, pois agora iriam ter aula.
Mais tarde null e null passaram no hospital. null tinha que ir a um médico ver se estava tudo certo por causa da pancada. Ele não ia gostar nada das unhas roídas dela e ele definitivamente não iria encontrar muita coisa na cabeça da null. null iria sair com Doug. As duas encontraram Danny e Tom no quarto de Harry. Harry estava de pé e do lado da janela tomando uma cerveja. null correu até ele e tirou a latinha de sua mão
- Você não deveria estar de pé e você não pode tomar isso! Quem trouxe? – null disse com um tom alterado.
- Relax girl. O Harry é forte – Danny disse se aproximando da janela e dando alguns tapinhas nas costas de Harry.
- É, eu preciso de álcool pra viver. Você já viu a comida que eu tenho que comer aqui? Eu preciso de alguma coisa boa pra variar – Harry respondeu tentando pegar a cerveja da mão de null. Mas ela desviou, não permitindo. Assim começou uma briga pelo resto da cerveja. No outro lado da sala, null e Tom conversavam animados sobre um filme que eles queriam ver. Tom não pode ver muitos filmes, pois tinham os shows para fazer. Mas agora que estavam com a agenda mais aberta eles poderia ir juntos.
- Bom, então vamos amanhã?
- Sim – null respondeu. Logo em seguida seu sorriso apagou e ela fitou o chão. Seu rosto tinha um esboço de tristeza que Tom reparou.
- O que foi? Alguma coisa errada?
- Ah não é nada. – Ela disse dando um sorriso forçado.
- Sei sei, agora me diz o que aconteceu.
- Não aconteceu nada.... – Ela se virou para Tom com uma expressão seria – É que como a gente vai ficar depois que vocês voltarem à turnê? Quer dizer, será que vamos continuar juntos ou se falando ou ....
- null – Ele cortou a garota segurando seus ombros e olhando em seus olhos – Claro que não vai ser fácil, mas nós ainda vamos nos falar por MSN, Twitter, qualquer jeito! Porque eu te adoro muito! E não quero que deixe nenhum pensamento abalar isso – Ela não respondeu. Apenas o abraçou forte e só soltou quando ouviram um “Que isso? Pegação no hospital!” Era a voz de Danny. Tinha que ser o palhaço para fazer uma piadinha.
- Ai Danny! Para com essas piadas trash! – Tom falou.
- Harry deita agora nessa cama! – null gritava para Harry que ainda estava de pé do lado da janela.
- Só se você for comigo – Harry falou pegando na cintura dela.
- Ué? Cadê a cerveja que null pegou do Harry? – null perguntava.
- Ai isso que dá os dois ficarem ai namorando – null bufou.
- Quando a null pegou a cerveja, Harry tentou pega-lá de volta, mas acabou que eles estavam perto de mais da janela e ela acabou deixando a latinha cair. O Harry ficou até tristinho.
- Assim mais uma cerveja é morta – Danny abaixou a cabeça em sinal de luto.
- Man, era a minha única cerveja. Agora tenho que esperar que o Danny traga mais amanhã.
- Ah, se você fizer isso, Danny, você é um cantor morto – null falou olhando diretamente para Jones com uma cara séria.
- Tá bom, mamãe, eu não trago mais cerveja para o meninão ai – Danny falou revirando os olhos e Harry bufou.
- Mas vocês desistiram do caso? – Foi a vez do Judd falar.
- Bom, não temos mais suspeitos. Não podemos fazer nada.

****

- Ai Doug, deixa de ser tão bobo – null falou dando uma risadinha da piada que Doug acabara de fazer.
- Ah eu sei que você não resiste a mim quando eu faço piadas – Ele disse segurando na cintura dela. Ela bufou e ele deu um beijo nela. No momento que o beijo iria ficar mais intenso o telefone do Doug tocou.
- Aposto que é o Danny tentando arruinar o nosso clima... como sempre – Ele atendeu o telefone. Ninguém respondeu quando ele chamou no telefone. Ele tentou mais uma vez, mas nada. Tudo o que ele ouviu foi um “Não se metam” e logo em seguida o telefone mudo. null, que conseguia ouvir tudo que era falado, petrificou. Ela sabia que era a mesma pessoa que havia atirado a pedra em null.
- Esquece isso. Agora o que está escrito aqui? – Doug perguntava apontando para a revista que via.
- Doug, vamos sair daqui? – Ela falava agarrando no braço do garoto[homem] e olhava em volta.
- Eu já te falei que não foi nada aquela ligação.
- Eu sei, mas estou com um pressentimento ruim – Doug concordou com a cabeça, colocou a revista no lugar e andaram para fora da loja. null somente se acalmou depois de sair do shopping vila-lobo, onde se encontraram anteriormente. Ela, então, deu um sorriso para ele mostrando que estava mais relaxada.
Talvez null estivesse certa de sair do shopping, pois estava sendo observada...

Is not a LIE!
It's not a LIE!
por Luiza.
beta: kaah.jones (a partir do capítulo 20)

Capítulo 1 – O começo de tudo

Em uma segunda-feira, começo das aulas, um grupo de três garotas conversava em um dos cantos da sala. Uma delas se chamava null, que era a mais inteligente e a mais baixinha de todas. null era a mais sem noção e tinha seus momentos ruins, e null era a mais divertida e tinha uma aparência simpática; todas tinham 17 anos. Nesse dia, havia entrado uma garota nova na classe. Seu nome era null. Ela era uma garota bonita com uma aparência confiável a amigável. null decidiu ir comprimenta-lá. Andou até o centro da sala onde ela estava parada, parou e se apresentou. Em seguida, foi a apresentar às outras garotas.
Ao tocar do sino para o lanche, as garotas chamaram null para sentar com elas. Ela se aproximou e sentou em uma das cadeiras. As garotas começaram a conversar, e só falavam sobre McFly, nem se importando se a novata gostava deles ou não. Todas falavam ao mesmo tempo, menos null, que não conseguia falar uma palavra. Quando finalmente houve silêncio, ela falou que morou na Inglaterra e que conhecia o Harry, pois eram amigos de infância. As garotas não acreditaram e disseram:
- Se você o conhece mesmo, então apresenta a gente no próximo show. - De repente chegou uma grande amiga de null, null, uma garota muito egoísta e chata que ninguém gostava e que também era uma fanática pelo Harry, assim com null. Ela se aproximou falando que era impossível ela ser amiga dele, pois ele nunca a havia citado.
Passado um mês, as quatro já eram super amigas! Mesmo assim, null continuou sendo amiga de null, que se sentia excluída por ela ter outros amigos.

Capítulo 2 – Na fila

No sábado, às 10:00 da manhã, as meninas se aprontaram. Todas estavam lindas, pegaram suas coisas e entraram no carro. Elas foram para o Via Funchal para o show do McFly, mas acabaram se perdendo no caminho da fila. null chegou a um faxineiro velho; com cabelos grisalhos, trajando um macacão azul típico de faxineiro, com uma cara enrugada e com uma vassoura na mão; e falou:
- Com licença. Onde fica o começo da fila para o show do McFly?
- McFly?Aquela banda horrível? Nossa a musica deles é terrível, principalmente o baterista. Odeio essas bandas! Se eu fosse o dono desse lugar, expulsaria todos e colocaria os clássicos. De qualquer forma, a fila começa ali - apontou para um portão onde havia umas 50 pessoas. Elas andaram até lá e entraram na fila.
- Nossa! Aquele cara não gosta mesmo de McFly. - disse null, enquanto sentava-se no chão e esfregava seus olhos cansados. (10 horas é muito cedo!!)
- Ele não gosta é do Harry. - falou null, dando uma risadinha.
- Aposto que é inveja, também com aquela cara feia. - null falou e todas riram ao mesmo tempo.
Virando-se, na outra rua, via-se o faxineiro riscando um pôster do McFly. Desenhou chifres em Danny, Fez do Tom um mendigo, no Dougie ele fez uma cara de cachorro, e em Harry, foi o pior, desenhou-o morto.
Depois de 2 horas, todas estavam cansadas. null, morrendo de sono, cambaleou para trás e esbarrou em um dos garotos que estavam na frente.
- Ow! - falou o garoto
- Me desculpe. - falou null
- Tudo bem. É que estou bravo, pois meus amigos me obrigaram a vir aqui. Sou Peter. - Peter era um garoto não muito alto, loiro, olhos verdes piscina, com um rosto bonitinho e cara amigável.
- Sou null, mas por que você não gosta do McFly?É a música ou os cantores?
-Os cantores, eu não suporto nenhum deles!Mas vocês devem amar eles. Eu só gosto um pouco das músicas.
Depois disso eles trocaram os seus telefones. (Não literalmente ¬¬)



Capítulo 3 - O melhor show de todos!

Às 19:00 da noite, as portas se abriram e todos entraram. Estava uma bagunça do lado de dentro do Via Funchal. null tentou se enfiar na multidão, mas estava difícil.
Quando começou o show, as garotas estavam bem atrás, mas acabaram sendo levadas pelo multidão para o meio. Enfim, foram separadas e cada uma foi para um lado. O show começou incrível, com o McFly saindo do chão, as luzes focando neles e tocando a musica Star Girl.
null estava assistindo o show de um ângulo muito bom, mas tinha uma garota que ficava reclamando. De repente, a garota mordeu null na parte de trás de seu braço direito.
- AI! Você está louca? Por que você fez isso? – perguntou null, sentindo uma imensa dor no braço.
- Você fica colocando o seu braço na minha frente! - falava a garota, dando de ombros.
- Mas isso não é motivo para você me morder! – falou null, indignada.
- Posso saber o que está havendo aqui? - aproximou-se um guarda.
- Essa garota (por garota quis dizer canibal!) me mordeu! - explicava para o guarda.
- Não é verdade! - a garota fez uma cara de santinha, dava até pra ver aquelas argolinhas em cima da cabeça dela.
- Você é idiota, garota?! Claro que é verdade! - dizia (gritava) ela
- Eu não sou, mas você é! Fica inventando historias! - mentia descaradamente.
- Parem com isso, garotas! - o guarda falou, separando as duas antes que saíssem no tapa. null bem que queria, aquela menina também merecia.
- Olha a marca dos dentes dela no braço! - falou null, mostrando o braço onde havia as marcas de mordida que ainda doía.
- Como vamos saber que não foi ela que fez nela mesma e está tentando colocar a culpa em mim?! - nesse momento, null pensava: ‘Que menina chata! Eu devia dar um soco bem no meio da cara dela!’. Sim, null era agressiva mesmo dizendo que era da paz.
- Claro que não foi eu! Como eu vou morder atrás do meu braço?! - continuavam discutindo.
- É... Bom... - gaguejava a garota, sem saber o que mais inventar.
- Por favor, mocinha, me acompanhe. - falou o guarda, puxando a menina pelo braço.
- Não espera! É... É que ela... - falava a garota para o guarda, tentando fazê-lo largá-la.
No final, foram jogados pedacinhos de papeis prata, como uma chuva. Até o final não houve mais nenhum barraco. Tirando o da null com uma garota, que brigavam pela palheta que o Tom havia jogado.
- null! Deixa a palheta com ela! Você vai conhece o Tom mesmo. - falava null, puxando a amiga.
- Mas...
- - cortou null. null imediatamente largou a palheta e saiu, sendo puxada pela amiga.

- É bom a gente ver o McFly, senão eu te mato, null. Você fez eu perder a palheta do Tom! - reclamava a garota, sem olhar aonde ia.
- Relaxa! - falou ela.
POF! null bateu a cabeça na parede.
- Ai! - gemia a garota, esfregando o lugar da pancada enquanto as outras garotas apenas riam. – HÁ... HÁ... HÁ! Muito engraçado!


Capítulo 4 – Nos bastidores

Logo chegaram à porta dos bastidores. Era uma porta grande de madeira onde havia uma placa escrita “entrada restrita”. Naquela porta havia dois seguranças grandes, fortes e feios. Aproximaram-se dos seguranças e a null disse:
- Oi, eu sou amiga do Harry. – falou ela.
- Essa é a pior desculpa que existe. - falou um dos seguranças.
- NÃO É MENTIRA! Olha, diga ao Harry que a null San Martin está aqui! - falou ela, brava.
- Olha, os garotos não querem ser incomodados. - falou o segurança.
- Nem eu. - sussurrou o outro.
- Moço, se você for lá e falar que eu estou aqui e ele não quiser me ver, a gente vai embora, ok? - dizia null, quase desistindo.
- Está bem. - falou o segurança, desistindo, abrindo a porta e entrando. Depois de 5 minutos, o homem abriu a porta e disse:
- Podem entrar. – falou. – Conseguiram dessa vez. - sussurrou ele. Quando null passou por ele, mostrou a língua e seguiu em frente pensando: “Bem feito, seu segurança loser!”.
Entrando, viram que era uma sala grande, branca, com uma mesa de centro, um sofá vermelho e um puff roxo. Tom estava sentado no puff, Danny estava com o pé sobre a mesinha, bebendo água, Doug tinha acabado de arrotar de propósito, mas ficou vermelho quando viu que as garotas tinham entrado. Harry estava de pé atrás do sofá. Ele andou até null e deu um grande abraço nela, e, em seguida, cumprimentou normalmente as outras.
- Não acredito que você se mudou para cá! Eu que queria morar aqui! - Harry disse à null.
- Pois é! Essas são minhas amigas: null, null e null. - falou null, apontando para cada uma. Em seguida, todos se cumprimentaram e começaram a conversar. Dez e meia, as garotas estavam indo embora. De repente, o Tom disse:
- A gente podia se encontrar de novo?
- Claro! - disse null, como um reflexo.
- Que tal irmos ao cinema amanhã? Não temos nada para fazer mesmo. - disse Danny.
- Pode ser. – disse null, sorridente. Em seguida, as garotas deixaram a sala, entraram no carro e ficaram quietas até cada uma estar em casa. null não parava de pensar: “Wow, eu conheci o Danny, o amor da minha vida, e descobri que ele é um idiota! Que triste, esperava mais dele.”. null e null já pensavam o contrario, como “AH! Conheci o McFly!” ou “Ele é mais bonito ao vivo!”.


Capítulo 5 – Um filme inesquecível


Chegando à frente do cinema, onde null disse que eles estariam, e não viram ninguém. Cansadas da correria que tiveram por causa de null, que tinha demorado um ano para se arrumar, sentaram-se no banco que havia na frente da entrada. null quis ficar de pé, porque sua perna estava formigando. As quatro começaram a conversar entretidamente, e elas nem prestavam atenção em quem estava passando para ver se os garotos chegavam ou não. De repente, um homem vestindo uma bermuda branca larga e mostrando parte de sua cueca, uma camisa azul também larga, um boné e óculos escuros, passou a mão em volta de null, que se assustou. Olhando para o lado ela viu que era Doug.
- Onde você estava?E cadê os outros? - perguntou null ainda brava pelo susto que tomara.
- Resolveram não vir. É parece que vocês vão ter que batalhar pra ver quem vai ficar com o garotão aqui - disse ele rindo.
- Deixa de ser bob! Cadê os outros?! - disse null.
- Alem do mais quem ia querer ficar com o Doug? - null tirou onda com o garoto.
- HÁ HÁ - ele riu sarcasticamente – um monte de garotas, tá, senhorita null. Vamos, os garotos estão ali dentro vendo os filmes que vão passar - As garotas seguiram Doug. Viram os garotos olhando para a tela onde assava os nomes e horários dos filmes.
- Garotas! - Falou Danny animado – E null - com um tom de desânimo. null, ao ouvir isso, fez uma cara de desgosto.
- Danny! Não dá nem pra fingir que gosta dela? - pergunto Harry sussurrando.
- Ai meu fofo! Por você tudo! - respondeu Danny com uma voz bem gay.
- Então vamos assistir o que? - perguntou Tom olhando para a tela. Depois de 10 minutos discutindo o que iriam assistir resolveram assistir “Uma noite no museu 2”. Entraram na fila e compraram as entradas, e null ainda indignada por não ter comprado entradas para assistir “A chave mestra”, pois null odeia filme de terror. “Ela é uma cagona!” pensava null.
Antes de entrarem na sala, o celular de null tocou.
- Deixa eu atender. Daqui a pouco eu entro.
- Ok. - falaram todos em conjunto. null olhava seu celular para retornar a ligação que tinha perdido. Enquanto esperava atenderem, olhava null e Danny brigarem novamente. Eles brigavam tanto que mais pareciam recém casados. Quando se virou deu de cara com Tom.
- Tom? Você não ia entrar com os outros? - dizia a garota com as bochechas rosadas.
- Eu disse para todos que iria te esperar. - disse ele. Foi quando null percebeu que alguém atendeu ao telefone.
- Alô? - Começou a falar no celular em português.
Depois disso Tom entendia algumas poucas frases. Ele entendeu “Com certeza eu não vou faltar! Tô esperando por esse encontro há semanas!”, “Claro chuchu! Mal posso esperar pra te ver” e “Te adoro! Beijos”. Quando null desligou o telefone os dois entraram na sala de cinema e sentaram-se ao lado de seus amigos. Quando começou os trailers, Tom cutucou Danny que estava ao seu lado.
- Danny, Danny! - o chamava sussurrando.
- O que foi, gatinho? - disse Danny piscando várias vezes.
- Acho que null tem um namorado! – falava ele.
- E daí? - falou ele com uma cara de quem não compreende – Ahhhhhh! Tom tá apaixonadinho!
- Não! É que ela é minha amiga e eu me importo muito com meus amigos. - Tom tentou não ficar vermelho.
- É! Eu percebo como você ama seus amigos. - Danny falava ironicamente.
- Eu quis dizer amigos meninas! - falou tentando disfarçar, pois não existem amigos meninas.
- Ué, você não pode fazer nada! Se ela gosta do cara, você não pode impedir. - Danny falava com uma cara toda séria e sexy. - Mas, se você gosta dela, você pode se declarar. Quem sabe não rola algo? - Tom ficou pensando nisso até o fim dos trailers. “O que será que eu faço? E por que eu ligo tanto assim pra ela? Será que eu gosto dela?” Essas e outras perguntas ecoavam em sua cabeça ao longo do filme, mas mesmo pensando nisso, conseguia entender a história do filme. Todos estavam tão concentrados no filme que levaram um susto quando Harry tossiu, com intenção.
- HARRY! - disse Doug ainda assustado.
- Ai honey, não fica assim não! Eu só queria te dar um sustinho. - dizia ele rindo - Imagina se estivéssemos assistindo um filme de terror.
- Harry, quase que você me mata do coração! - null sussurrava para não incomodar os outros, que já pediam silêncio há algum tempo - Não faz mais isso!
- Eu achei hilário, mesmo eu quase pulando da cadeira - ria null.
- Tinha que ser alguém bem idiota para não ficar brava com o Harry. - Danny provocava null. - Mas tudo bem Harry, eu te perdôo, mas só porque sou uma pessoa muito caridosa! - Continuava ele com uma cara muito fofa. Até dava vontade de agarrar ele ali mesmo.
- Nossa, acho que vou morrer de tanto carisma seu, Danny - falava null sarcasticamente. Após esse comentário começou uma discussão em sussurros entre os dois. Os outros nem ligaram, continuaram assistindo o filme calmamente. Doug e null pareciam ter mentes sincronizadas, eles riam na mesma hora, e faziam o mesmo comentário no mesmo minuto. null ficava com medo das reações dos amigos que riam quando faziam um comentário igual ao do outro. Ela começava a pensar “Meu Deus! Eles têm poderes telepáticos? Pois é o que está parecendo.” Danny deveria estar pensando na mesma coisa, pois olhava assustado para o par. Tom se concentrava no filme, e null se concentrava em comer pipoca e assistir a discussão de null e Danny. Ela achava mais interessante que o filme, que por sinal, nem queria assistir.
Após o filme todos pararam na frente do cinema novamente. No meio da conversa, Danny se pronunciou convidando as garotas para irem a uma festa que seria realizada na próxima semana, eles iriam fazer um show no Rio e depois voltariam para São Paulo [Nota: Foi mal pra quem mora no Rio de Janeiro!]. No dia seguinte dessa festa os guys iriam embora para continuar sua turnê. A null aceitou na hora, mas null e null disseram que não tinham certeza e que iriam checar se podia. Nesse momento Tom fez uma cara meio triste, mas disfarçou bem. Por outro lado, só se via o Danny com um sorriso estampado na cara. Quando null viu, fez uma cara de “aff”.
Os garotos se despediram das meninas e foram até o carro que alugaram.
- Isso foi uma desculpa, não foi, senhorita null? - falava null, que a conhecia muito bem.
- Acho que sim. Não sei. Pensava que o Tom era menos sério, mas sei lá! - respondeu ela.
- Eu não quero, porque não gosto do Danny! - falava null emburrada.
- AAHHH! Só por isso?Vai pela gente e pelos outros garotos - null falava com um biquinho.
- Eu com certeza vou! Achei o Harry lindo. - disse null com uma cara de brisa, como se estivesse sonhando de olhos abertos.


Capitulo 6 – Antes da Party

Dois dias antes da festa, as garotas continuavam tentando convencer null e null a ir à festa.
- Vamos gente! Vai ser muito legal. - dizia null, já cansada de tentar convencer as duas, novamente.
- OK! - falaram as duas, também cansadas com toda essa historia.
- Mas temos que ver com as nossas mães – falou null. Ela tinha razão, as mães delas não iam deixá-las irem sozinhas para uma festa com quatro garotos que elas nem conhecem - exceto null, cujo os pais já os conheciam. No dia seguinte, null já chegou animada.
- Então...vocês vão a festa? - Perguntou, se aproximando de suas amigas, que estavam sentadas no banco que havia na entrada.
- Minha mãe deixou se alguma mãe também for. Vocês sabem como é minha mãe, né? - respondia null, esfregando seus olhos que estavam cansados.
- A minha mãe disse a mesma coisa. E que mãe vai com a gente? - perguntava null com uma cara de desagrado. “Que saco, vai uma mãe para encher nosso saco” pensava null.
- Minha mãe pode ir. E ela nem vai ficar muito no nosso pé, porque ela conhece os garotos. Sem falar que ela conhece umas pessoas que vão estar lá. - falou null com uma cara ainda animada.
- É, assim pode ser melhor do que nossas mães, que iam fazer a gente passar vergonha! - falou null, se animando - Mas por que vocês querem tanto que agente vá a essa festa?
- Porque vai ser divertida e, além disso, queremos que vocês se acertem com os garotos - explicou null.
- Nossa! Só por isso? Então não vou mais. - falou null, fingindo que estava ofendida.
- Até parece! Se eu for, você vai junto. Nem que eu tenha que te amarrar no capô do carro. - respondeu null.
No recreio, as três se sentaram no corredor de seu andar e passaram o recreio e as duas últimas aulas inteiras discutindo que vestido elas usariam na festa. null decidiu usar um velho de sua irmã, mas claro que teria que dar uns ajustes, pois suas medidas eram um pouco [lê-se: MUITO] diferentes. null resolveu usar um de seu armário mesmo. null e null decidiram irem juntas comprar um vestido, pois não tinham um para a ocasião.
No dia da festa estavam todas se arrumando. null estava vestindo um vestido azul longo de regatas e luvas curtas, null e null acharam que estava muito formal. null estava de azul também, mas com um vestido mais curto, até o joelho, com detalhes na barra. null estava com um vestido rosa de alça com um decote nas costas. null estava com um vermelho, curto, “tomara que caia”.



Capítulo 7 – O grande momento

As garotas se encontraram na frente do prédio de null. Entraram no carro da mãe dela e foram para a festa. Na entrada, havia vários fotógrafos. Eram disparados tantos flashes que mal podiam ver a frente do local. Como as garotas não eram famosas, ficaram do outro lado da rua, esperando os garotos chegarem. Foi quando conseguiram ver o salão. Era uma super mansão! Ela era toda branca com pilastras enormes na entrada. Enquanto elas estavam deslumbradas com o salão, ouviram vozes de quatro caras incríveis se aproximando.
- Hey, garotas! - Falou Harry. Harry e Tom eram os únicos que estavam com um terno preto.
- Hi, my little girls. - Disse Doug, cumprimentado as garotas. Doug estava com uma bermuda preta e uma camisa branca de botões. Logo atrás, apareceu Danny com uma calça preta e uma camisa da mesma cor com desenho de terno nele.
- Doug e Danny, vocês deveriam vir com roupa social!
- Não enche, pirralinha! - falou Danny, ajeitando sua camisa.
- Bom, vamos gente? - disse Doug, tentando quebrar o clima tenso. Todos concordaram.
Entrando no salão, viram o quão grande era ele. Havia colunas brancas estilo romano segurando o 2º andar, também tinham flores coloridas espalhadas por todo o salão. No segundo andar havia um grande buraco, onde aparecia o teto de vidro, revelando a luz do luar e o brilho das estrelas. null e null andavam lentamente para poder observar a decoração, pois não era sempre que se ia a uma festa como essas. null, já acostumada por causa das festas que ia com o Harry, foi ao meio da pista dançar com Doug. Sua mãe foi se sentar com alguns amigos que foram à festa. null, deslumbrada com a comida, foi direto para o Buffet.
Depois de meia hora, A festa estava mais agitada. null estava perto de Harry e aparentava estar brava. Depois de 10 minutos, cada um caminhou para uma direção. null caminhava até as amigas, quase chorando.
- Amigas, vocês não sabem o que aconteceu! - falava null, derramando uma lágrima. - Eu encontrei o Peter aqui.
- O Peter? O que ele veio fazer aqui? E por que você está chorando? - falava null enquanto null fazia com que null se sentasse.
- Ele é amigo de um cantor que está aqui. O Harry viu, me puxou e começou a gritar comigo.
- Que horror! Mas, pelo menos, você sabe que ele gosta de você, pois ele ficou com ciúmes. - falou null, tentado animá–la.
- É, mas isso fez com que a gente brigasse. - respondeu ela.
- Tudo bem, null, ele vai ver que foi idiota e vai voltar para você. - Falou null.
null ficou sentada por meia hora até os garotos convencerem ela a dançar. De repente, chegou a null - que tinha ido ao banheiro -, dizendo:
- Vocês não acreditam! Aquele velinho que odeia o McFly está aqui. Parece que está trabalhando.
- É, não escolhemos onde trabalhamos. - Falou null. Ao fazer esse comentário, esbarrou com força em uma mulher. - Mil desculpas, moça. - Dizia, agora notando a mulher de cabelos pretos e olhos verdes em que esbarrara.
- Está tudo bem. Vocês estão sozinhas? - perguntou, mostrando um belo sorriso.
-Não, viemos com a banda McFly. - Respondeu null com um sorriso na cara.
- Ai... Eu não gosto dessa banda. - disse ela com cara de quem não quis ofender. - As músicas são chatas, prefiro outro tipo.
- Ah, mas têm gente que gosta. Que nem a gente! - Retrucou null.
- É, bom... Uma vez eu conheci um deles, não lembro quem era, e acabamos brigando, quase saímos no tapa naquele dia. Bom, tenho que ir, foi um prazer conhecer vocês.
As garotas ficaram pensando qual deles podia ter brigado com a moça. ”Ela parece ser legal! Por que será que ela brigou com um dos garotos?” pensava null. Ela era o tipo de pessoa que julga pela cara. Se null não fosse com a cara da pessoa, seria muito difícil ser amiga dela e muito fácil de virar sua inimiga.
Depois de um tempo, null se sentou, e logo em seguida Doug a chamou para dançar. Ela havia recusado, mas ele insistiu.
null voltara ao Buffet. Estava de olho nas tortilhas de limão com chantilly em cima, e quando foi pegar outra, bateu sua mão em de outra pessoa. Olhando para o lado, via que era Danny.
- Daniel. – falou ela – Eu vi primeiro.
- Nada a ver, eu que vi, senhora null. - retrucou ele, tentando pegar a tortilha.
- Quer saber, vamos fazer uma disputa.
- Jokenpô? - perguntou, com a sobrancelha arqueada. null indicou que sim com a cabeça e começaram uma batalha de fúria, onde o prêmio era uma tortilha, sendo que havia mais umas 40 na mesa.
Nesse mesmo tempo, null saiu para ir ao jardim oeste. Tom, achando que havia algo errado com ela, seguiu-a. Ela havia sentado na fonte que havia no centro. O jardim era lindo. Havia flores por todo o pátio - também havia luzinhas lá, mas eram bem fracas, sem falar que as estrelas estavam brilhando mais do que nunca. null as olhava com uma cara pensativa. Tom se aproximou, sentou-se ao seu lado e começaram a conversar.
- Você está bem?
- Estou. Só queria ver as estrelas, elas são lindas! - respondeu.
- Ah. Sabe, pensei que você estava brava comigo.
- É. Na verdade, eu pensei que você fosse diferente.
- Diferente? - perguntou, arqueando a sobrancelha.
- É, pensei que você fosse mais divertido - não que você não seja divertido. Sabe, como uma criança, que nem eu!
- Sério? Eu pensei que você gostasse de homens mais maduros, por isso eu fingi. Era só para você gostar de mim. - “OH, que fofo! O Tom gosta de mim!” pensava null.
Aquele momento foi dominado pelo silêncio. Os dois começaram a se aproximar. De repente, Tom se afastou e começou a falar:
- Não, isso é errado! Você não pode! - começou a falar.
- Por quê? - null estava confusa.
- Pensei que você tivesse namorado.
- O quê? Por que você pensou isso?
- Bom, quando a gente saiu para ir ao cinema ouvi você falando no telefone que vocês iriam se encontrariam e também disse “te amo”. - falou Tom.
- AH! Isso. Bom, falei isso para minha amiga Elisa. Sabe, a gente só se vê uma vez por mês, então eu disse que ia encontra–lá. Na hora de desligar, ela disse “Te amo” e eu disse “te amo também”, mas era como amigas,
- Hum! Agora entendi. Nossa, desculpa.
- Pelo quê? - null não entendeu as desculpas de Tom.
- Por ter sido um idiota, fingir que era alguém diferente para que gostasse de mim. - Tom respondeu com cara de “me desculpe”. Novamente começaram a se aproximar. Suas mãos se encostaram e null corou. Já com os olhos fechados, e com suas bocas muito próximas - tão próximas que null já podia sentir a respiração de Tom -, ouviram um grito.


Capítulo 8 – Uma surpresa horrível

Ainda dançando, null e Doug ouviram o mesmo grito. null resolveu dar uma olhada e Doug, xereta, foi atrás. null ainda discutia com Danny pela tortilha... Os dois estavam famintos, mas não se renderiam até que um ganhasse e o outro caísse na desgraça. Tudo estava empatado, e na decisão final null interrompeu, falando que escutara um grito e que era pra ela checar junto com os dois. null, agora, estava sendo arrastada para fora do salão de onde o grito tinha vindo.
- Poxa! Dude, vocês estragaram o nosso jogo! Justo quando eu ia ganhar! - Danny disse, fazendo bico e acompanhando Doug ,que iam atrás das duas garotas.
- Não ia nada! - ouvia-se o grito de null se debatendo ao arrastamento de null.
- Ai, meu fofo, você não precisa batalhar por mim, eu já sou seu. - Doug falou com uma voz bem gay e piscando várias vezes seus olhos.
- Vamos logo! - null reclamava.

****

null reconheceu na hora que o grito era de null e que vinha do jardim, do outro lado. Ao chegarem lá, viram null chorando enquanto Harry estava deitado no chão. Se aproximando, perceberam que Harry estava, na verdade, desmaiado e com uma ferida em seu ombro direito, a qual sangrava muito. null estava ajoelhada em seu vestido, chorando loucamente.
- O que houve?! – Os dois perguntaram em sincronia. Em seguida, chegaram os outros quatro, que ficaram confusos; uma ambulância apareceu. Nesse momento, já havia mais da metade da festa olhando a cena que havia.
Harry foi posto em uma maca e levado para dentro da ambulância. Danny e null o acompanharam dentro da ambulância e os outros foram no carro dos pais de Harry, que resolveram ir de táxi. O alvoroço continuava o mesmo depois de eles partirem.
Na ambulância, null derrubava muitas lágrimas, mas um pouco menos que antes. Danny, também derrubando algumas lagrimas, tentou consolá-la, mas esse esforço foi em vão. Ela não conseguia parar de chorar ou falar uma palavra.
No carro dos pais de Harry permanecia-se o silêncio. Todos estavam assustados e sem entender o que aconteceu na festa. Os únicos que poderiam explicar o que estava acontecendo estavam em uma ambulância - uma em estado de choque e chorando adoidadamente e o outro em uma maca, desacordado.
A preocupação de todos deixava o clima mais tenso. Até o Danny, que era o mais animado e que sempre tem uma piadinha, estava quieto, sentado na janela pensativamente. Isso era uma situação muito preocupante e ainda por cima... Sem pistas do que estava acontecendo.


Capítulo 9 – Hospital

No hospital, quando os outros garotos chegaram. Correram até o balcão e falaram, quase gritando:
- POR FAVOR, ESTAMOS PROCURANDO HARRY JUDD.
- Por favor, falem mais baixo. - disse em um tom meio arrogante - Vocês devem ser os amigos, já os aguardávamos. Sigam-me.
Ela caminhou por um corredor todo branco, com portas enumeradas. Apenas se ouvia o barulho de seus sapatos. De repente, a moça parou em uma porta.
- Aqui estamos, quarto 401. O senhor Judd está sendo operado agora, mas os outros dois estão aqui dentro. Esse será o quarto onde ele ficara depois da operação. - após dizer isso abriu a porta e fez um gesto para que entrassem no quarto. Rapidamente todos entraram e viram Danny e null.
- Oi, gente. – Falou Danny, um pouco mais alegre, e agora de pé. null, ainda sentindo-se péssima, tentava conter as lágrimas que escorriam de seus olhos com suas mãos.
- Nossa, null! Você vai ficar desidratada de tanto chorar. - falou nullm tentando quebrar o clima tenso.
- Ainda bem que ela não estava de rímel. - disse null, dando uma risadinha.
- ISSO NÃO É ENGRAÇADO! O HARRY PODE MORRER! - gritou null, com mais uma lágrima em sua bochecha. Todos ficaram quietos por alguns minutos. De repente, a porta se abriu. Era um homem de terno que falava no celular e entrava no quarto.
- Então cancele. Cancele toda a turnê. - falava ele no celular, logo em seguida desligando-o - Olá, garotos!
- Oi, Alex! - Falaram os garotos.
- Vai cancelar a turnê? - Perguntou Danny.
- Quem é ele? - null sussurrou para Dougie.
- Ele é nosso agente, não está na cara? - Falou Danny, com tom de arrogância. - Só você para não ver mesmo.
- SEM BRIGAS! - null disse em um grito e os dois pararam de brigar.
- Bem, nós precisamos. - Respondeu Alex, colocando sua pasta preta de couro no chão. - Agora que Harry está ferido, não podemos prosseguir com a turnê. E, também, os pais dele estão vindo para cá.
Depois de aproximadamente duas horas, chegou uma enfermeira, diferente da que havia na recepção, trazendo noticias.
- A operação de Harry foi concluída. Ele ficará bem. A ferida em seu braço foi muito profunda e ele ficará desacordado por um tempo. Durante esse período, ele ficará nesse quarto, com monitoramento. Mas tudo indica que ele fique melhor. Pedimos que vocês se retirem agora para a sala de espera. - falou ela com menção para que saíssemos do recinto.
- Muito obrigado. - Disse Alex, pegando sua maleta e saindo. null e Danny saíram em seguida, com null seguindo-os. Doug colocou o braço em volta de null e puxou-a até a sala. Ela só conseguia ficar olhando para o chão, mas agora sem derramar lágrimas. Ao sair, Doug falou:
- Vocês vêm?
- Nós já vamos. - respondeu Tom.
- Ok. - Doug respondeu. - Aposto que vão dar uns amassos. - sussurrou para null, que deu uma risadinha de leve. Quando saíram, começaram a conversar.
- O que foi, Tom? - null perguntou, sem entender nada.
- Eu queria pedir desculpas... Sobre o que rolou de eu achar que você tinha namorado.
- Tom! Eu já disse que você não precisa pedir desculpas. Está tudo bem.
- É que, sabe... Eu gostei mesmo de você e, quando te vi, achei que tinha namorado. Quer dizer, como uma garota como você não tem namorado? Então eu tirei conclusões antes do tempo... Depois disso, fiquei um pouco mais sério por esse motivo e porque eu achei que você gostava de pessoas assim. Fiquei um pouco confuso... É que eu não me sinto assim desde... - disse, agora parecendo triste - não que ele não se sentisse antes, mas dessa vez por um motivo diferente.
- Olha, Tom. Você é incrível do seu jeitinho. Espera aí. Desde que? - perguntou null, preocupada.
- Nada. Temos que sair daqui, se lembra do que a enfermeira disse? - Ele tentou desviar o assunto. Puxou-a para fora da sala.
A sala de espera tinha paredes verde bebê e branco. Era um lugar calmo, com algumas pessoas sentadas em cadeiras presas em paredes [como as de cinema]. Eles se aproximaram do grupo. Os pais de Harold, que estavam sentados, falavam sobre seu filho.
- Não acredito! Meu filinho foi baleado, não acredito! - Sr. Judd dizia. null falava ao celular do lado de fora do hospital, parecia um pouco agitada e preocupada. De repente, Danny puxou Tom para um canto.
- Então, Tom. - Danny fez cara de safado - Você e a null ficaram juntinhos naquela sala, hein?
- Qual é, dude! Pára de pensar essas coisas...
- Me diz... Ela beija bem? - ele fez cara de curioso.
- A gente não se beijou! Por quê? Está com invejinha? - Tom fez uma cara safada para Danny. Enquanto os dois discutiam sua relação, null também estava interessada.
- E aí, null ... Estou sabendo de você e o Tom. - Ela deu uma risadinha.
- Cai fora, null, isso não é assunto para você. - null olhava preocupada para a porta de vidro onde se via null, que ainda falava no celular. Cinco minutos depois, ela desligou-o e entrou na sala normalmente.
- O que houve? - Perguntou null, curiosa como sempre.
- Gente... Era a policia do centro. - Todos agora estavam reunidos e ouvindo atentamente .- Eles pediram a todos prestar depoimento na delegacia amanhã.
- Não parece tão ruim. - Falou Doug.
- É, mas acho que eles vão me acusar por ser a única pessoa que estava lá. - disse null, dando alguns soluços.
- Meu Deus! Então foi você que fez isso com meu Harold?! - Falou Sr. Judd, quase gritando. null negava continuamente as acusações dos pais de Harry. null e null a defenderam, falando que a conheciam há muito tempo e que ela nunca faria isso. Até null, que a conhecia há pouco tempo, a defendeu. Por final, Doug se pronunciou.
- Ela é inocente até que se prove o contrario, certo? - Os pais concordaram. As garotas tentavam acalmar null, falando que os pais dele estavam muito estressados pelo o que ocorreu e que estavam tirando conclusões precipitadas.


Capítulo 10 – Diante da justiça

No dia seguinte, null acordou com um pressentimento ruim, algo lhe dizia que era melhor ficar na cama e não se levantar. null nem conseguiu dormir direito. Ela só pensava em tudo o que havia ocorrido.

****

Chegando à delegacia, null começou a ficar nervosa. Ela não sabia o que iria acontecer. Havia muitas pessoas que estavam na festa da noite passada, null sentiu os olhares e olhares recaírem sobre ela.
- Ai meu deus! - falou em um tom baixo.
- Calma, null, tudo vai ficar bem! - falava null, tentando reconfortá-la.
- Mas tudo pode acontecer! - falava ainda insegura.
As garotas se sentaram e aguardaram, até verem os garotos. Rapidamente levantaram e os cumprimentaram.
- Como você está, null? - Perguntou Doug. null fez uma cara feia... Ela tinha a impressão de que Doug estava tentando dar em cima dela.
- Nervosa. Eu não sei o que vai acontecer, mas estou com um pressentimento ruim. - falava ela. null também estava com essa impressão, mas não quis falar nada para não assustar as pessoas.
Eles esperaram por mais alguns minutos, até que viram alguém.
- Oi, Elisa. – falou Doug um pouco bravo [mesmo tendo o mesmo nome da amiga da null, ela não é a mesma pessoa]. Ela era a mulher que as garotas encontraram no meio da pista de dança.
- Oi, Doug. - ela falou em mesmo tom. - Eu não as conheço? - Apontou para as garotas.
- Sim, nos conhecemos na festa. Mas não nos apresentamos formalmente. Meu nome é null.
- Sou null.
- Oi, null.
- null. - Depois os garotos explicaram que ela foi uma das namoradas de Harry e que eles tiveram uma briga feia no rompimento.

#FLASHBACK
- Como você pôde?! - Perguntava Elisa com lágrimas em seu rosto.
- Elisa... Eu não... Ela me agarrou, você tem que acreditar!
- Não Harry. Eu não consigo acreditar nisso.
- Então você não confia em mim? - Ele perguntou olhando profundamente nos olhos dela.
- Não. É que eu já confiei de mais em você.
- Então é isso. Nós só terminamos porque você não acredita em mim. Que imbecilidade.
- Isso não é imbecil!
- Eu não estava falando do rompimento, mas de você! Você fodeu tudo só porque não quer acreditar em minhas palavras... Quer saber...? Que se dane. Você nunca foi a pessoa certa
- Seu ridículo! Você não é nada sem mim... Você é apenas um bateristazinho que se acha.
#FLASHBACK OVER

Depois de alguns minutos esperando algumas pessoas darem depoimento, null foi a primeira a ser chamada. Em seguida Tom. Depois Doug. Finalmente chamaram null, que estava tremendo de nervosismo. Ao entrar na sala, eles começaram a conversar na possibilidade de que null podia mesmo ter atirado em Harry.
- GENTE! Não vamos esquecer que null nunca seria capaz de fazer isso com Harry, considerando que ela estava louca por ele. - null falou.
- Sem falar que ela não tem motivos, né? - Defendeu Doug.
- Hamm. Não sei não. - null falou baixinho.
- O que disse, dude? - Perguntou Danny.
- Nada! - disse null em um pulo.
- null! Fala logo - Disse null. Ela se recusava a falar.
- ESTÁ BEM! Eu conto, seus chatos! - Ela resolveu falar. - Assim... null me contou de um outro encontro que eles tiveram, antes da festa... Eles não queriam contar pra ninguém porque não queriam decepcionar ninguém, se não desse certo. Eles foram a um restaurante sem que ninguém soubesse. Depois de comerem, null tinha saído pra ir ao banheiro... Só que quando ela voltou, ela o viu com outra garota, então ela o agarrou no meio do restaurante. Em seguida, ela foi tirar satisfações... Aparentemente era uma ex-ficante dele, que queria outra tentativa... null se estressou com a arrogância dessa aí e saiu do lugar. Depois Harry se explicou. Não sei se é um bom motivo...
- E também tem o Pete na festa. Lembram-se de que o Harry tinha dado um ataque de ciúmes? - completou null. null e Doug tentaram defender null. De repente null saiu do confessionário, como o assunto se relacionava a ela, todos ficaram quietos.
Depois de todos darem seus depoimentos, eles foram para uma lanchonete acabar com a fome de null e fazer com que o clima tenso desaparecesse. Eles entraram em uma lanchonete bem simpática, e null já foi correndo sentar-se para poder pedir sua comida. Danny a provocou, fazendo piadinhas de pessoas gulosas. Todos achavam bem interessantes os “debates” de null e Danny. Todos começavam a rir dos assuntos das discussões. Eles discutiam sobre tudo! Até sobre usar tênis ferrado... Que era o tipo que null adorava.
Em seguida eles foram para o hotel com os garotos, menos null que precisava voltar para casa. null, Doug e Danny ficavam jogando vídeo-game, e null e null torciam. null e Danny continuavam discutindo... E até mais quando estavam jogando. Até que finalmente null deu um ataque de nervos e parou a briga. Eles pararam de brigar e, antes delas irem embora, houve até uma risada vinda de null de uma das piadinhas de Danny. null realmente tinha o poder de mudar as pessoas... Mas como saber se isso iria durar

Capítulo 11 – Revelações

No dia seguinte null ligou e comunicou a todos que haviam ligado para ela da delegacia. Por ela ser uma ótima suspeita e ser a única que estava lá na hora do acontecimento, ela ficaria em prisão domiciliar. Eles poderiam vista-lá, mas teriam que ser revistados para entrar.
Depois de meia hora da ligação de null, todos estavam reunidos na sala de estar da casa dela. Eles conversavam sobre o que havia acontecido na festa e a versão de cada um do momento.
- Recapitulando, null só ouviu o disparo de algum lugar na moita que tinha do lado do Buffet e viu Harry sangrando. Em seguida chegaram null e Tom e depois eu, null, Danny e Doug... Certo?
- Dude, um ano pra explicar para essa girl o que tava rolando - Danny já havia voltado ao estado normal. O efeito da null não durou muito.
- Cala a boca, Danny! - aparentemente null também tinha voltado ao normal
- SHUT UP! - foi a vez de Doug gritar - Ok! Vamos pensar. Quem são os suspeitos? null, você sabe?
- Bom, ao telefone eles me dissera que havia 3 pessoas suspeitas. Eles disseram que as 3 iriam ficar em prisão domiciliar. Os nomes eram eu, Elisa e um... não lembro o nome dele... Bom, era um homem. Eu tenho certeza que eu tinha ouvido o nome dele ante, mas não lembro onde - falou null.
Quando null olhou para Doug, viu que ele não parava de secá-la. null não havia notado.
- Man, assim a null fica desidratada - zoou Danny sentado no braço da poltrona.
- Hãn - null não tinha caído em si.
- Oh, meu fofo! Tá na seca? Vem aqui que eu te tiro dela - Disse Doug fazendo biquinho e se aproximando.
- LEAVE ME ALONE! - Danny disse se lembrando de uma vez em que esteve no Brasil. Nesse momento todos pararam pra rir.
- E aí, null, você vai largar o Harry pelo pequenino Douglas? - Danny falou olhando para a garota.
- Ela é só minha amiga, dude! Seu problemático – Doug falou.
- Preciso de um ar – Falou null já na porta do apartamento e com um casaco na mão. Doug a seguiu falando que seria perigoso sair nessa hora [final de tarde].

****

- null, espera! - null ouviu alguém gritando seu nome de longe. Era Doug que corria em sua direção.
- O que você quer, Douglas? - ela disse bem fria. Ela continuou andando e Doug a seguiu.
- Quero saber qual é o seu problema? Você tem agido estranha ultimamente.
- Talvez seja as suas calças. Ninguém precisa ficar olhando a cor da sua cueca - Ele levantou um pouco as calças. Não adiantou muito, pois depois de dois paços ela ficou caída novamente.
- Ok, agora fala o problema - falou sério. Eles continuaram andando na calçada enquanto Doug tentava fazê-la falar.
null não queria contar. Ela achava que era algo que ele devia saber e que estava muito óbvio. Quando finalmente caiu a ficha de Doug .
- Ah, você ta com ciúmes! - Doug falou com uma cara maliciosa.
- Cai fora! Não é nada disso. É que você vai fazer com ela a mesma coisa que você fez comigo quando a gente namorava. Eu não quero que a null passe por esses mesmos momentos. Se liga! E não ouse a se aproximar da null, me ouviu? - falou null alterada.
- Calma, girl! Primeiro de tudo eu só sou amiga da null e nunca pensei mais do que isso. Segundo, que você não manda em mim para falar com quem eu saio ou não. O que rolou comigo e você é um assunto diferente. - ele falou querendo alterar o seu tom de voz - Sem falar que você que ficava louca por nada - ele falou, agora sussurrando. Ela revirou os olhos e saiu andando.

****

Nesse mesmo momento, na sala, eles discutiam sobre os suspeitos. Fizeram até uma lista com o nome e os motivos que cada pessoa podia ter para tentar matar o Harry. Claro que nem todos tinham boas razões, mas nunca se sabe... Tem cada louco hoje em dia.
- Pronto. Agora nós temos que fazer pesquisas pra ver quem é o culpado - disse null com a lista em mãos. Tom apenas concordou com a cabeça.
- Por que agente não espera só o Harry acordar e falar que a null não é culpada - Falou null. - Isso é... Se ela não é mesmo culpada.
- Para, null! null não é culpada e nós temos que ajudá-la. Ela tem que ficar em prisão domiciliar até o Harry acordar, mas a enfermeira disse que ele ficará desacordado por um tempo indeterminado - null agora olhava fixamente para null enquanto a descontrariava.
- null, deixa a null realizar o sonho de virar uma detetive! - Danny falou brincando.
null deu um sorrisinho de lado em aprovação da brincadeira, mas null continuou séria. Ela estava jogada, quase caindo, na poltrona bege de null. O tom de bege e branco se espalhava pela sala, apenas se alterando nos moveis de madeira e algumas esculturas de cores alternadas. O apartamento dela, que na verdade tinha 2 andares, era perfeito... Era um lugar impecável que toda a família perfeita tem.
Em seguida, null chamou null para o seu quarto deixando Danny e brigando, e Tom bufando. O quarto dela era bem grande. Não aquele quarto enorme, que nem o de uma garota riquinha, era apenas grande. A cor azul se espalhava pela parede do quarto e o azul bebê na roupa de cama deixava o quarto em total harmonia. Qualquer um que entrasse lá não acreditaria que aquele quarto era o de null, pois ela não era aquela pessoa arrumadinha.
- Bem, eu queria falar pra você que eu estou preocupada com a null. Ela saiu faz tempo e ainda não volto.
- Relaxa! Ela tá com o Doug, lembra? Bom, mas é verdade que ela está demorando.
- Será que você não pode sair pra procurá-los?
- Olha, se eu fizer isso minha mãe fica brava. Sabe como é - null tinha uma mãe protetora. Aquelas que quando você sair de um lugar, tem que ligar pra avisar.
- Ok. Então só vai até lá em baixo ver se eles estão por aqui. Bem que eu iria, mas não posso - null estava mesmo preocupada com eles.
null apenas concordou, pegou suas coisa e falou que já voltava a todos.
Tom achou meio estranho ela não falar para onde ia, mas ele não queria ser aquela pessoa controladora, ainda por cima com alguém que nem era sua namorada. Ele virou sai cabeça e percebeu que Danny tinha dormido, a razão pelo silêncio, e que estava babando. Os 3 resolveram zoar com ele...

Na entrada do prédio, null procurava os amigos, mas não viu ninguém. Na rua, a mesma coisa, ela permanecia deserta. Ela resolveu, então, ligar para ver se null e Doug estavam bem e se voltariam algum dia. Infelizmente caiu na caixa postal, então ela deixou uma mensagem e subiu novamente.
Ao adentrar a sala, viu uma cena inesquecível. As 3 criançinhas rabiscando a cara de Danny com batom vermelho... Claro que a null não ficou de fora. Eles escreveram e desenharam em toda a cara de Danny e depois tiraram uma foto com o Iphone do Tom. Por segurança tiraram com o celular da null também. Essas pessoas ficaram rindo sem parar e elas ainda pretendiam resolver o caso?

****

- null, na época em que a gente namorava você começava a ficar louca por nada! Admita que você morria de ciúmes por causa das garotas que rodeavam a banda.
- Não tem nada disso. O problema é que você estava me deixando muito de lado pra ficar com as fãs e sem falar que já estava de olho naquela Fran.
- Nada a ver, eu tentava passar o máximo de tempo com você, mas você sabe como é a vida de alguém como eu... Bonito, divertido, irresistível e modesto - ele disse, se achando. - Sem falar que eu não estava de olho na Fran, acabou que você terminou o namoro e acabei namorando ela.
- Nem vem com essa! Eu sei que você já tava querendo ficar com a Fran.
- Ok, eu não queria ficar com a Fran. Eu gosto e sempre gostei de você.
- VIU! Você gostava da... - null parou para pensar no que Doug havia falado e percebeu que não era o que ela esperava - Você ainda gosta de mim?
Como resposta ele pegou null pela cintura, aproximou-se e roubou-lhe um beijo. Foi um assalto mais que incrível pelo ponto de visto de null. Ela se envolveu em Doug intensificando o beijo. Ao ouvir alguns gritos eles se separaram. De repente um bando de garotas veio em cima do garoto, afastando null de Doug. Quando acontecia isso, na época de seu namoro, null dizia pra eles se falarem pelo telefone e saía sem olhar para trás. Doug não esperava menos dessa vez, mas ao se virar viu null parada e sorrindo para ele... Ela estava o esperando.
Após uns 10 autógrafos, Doug pegou a mão de null e caminhou na calçada de volta para a casa de null, pois eles já deviam estar preocupados. Na verdade, eles estavam bem. Comendo pipoca e assistindo um filme enquanto esperavam o Danny tirar o batom da cara. Em uma caminhada silenciosa.
- Doug, eu percebi que fui uma boba.
- Só agora?! - Ele falou brincando.
null fez uma cara de “seu idiota”.
- Não vou falar mais - Ela falou indignada, Doug então implorou para que ela continuasse enquanto ria de sua piadinha sem graça - Tá bom, eu ia dizer que eu fui uma boba, porque eu fiquei com ciúmes de algo estúpido e eu nunca devia ter terminado com você por esse motivo.
- null, você é incrível e é a minha star girl. Você quer namorar comigo? De novo - os olhos de null brilharam e ela disse “SIMM!!!” e pulou, com tudo, em cima de Doug dando-lhe um beijo.

****

O barulho da porta se abrindo ecoou no lugar. Todos se viraram para ver quem chegava.
null e null pularam em cima de null perguntando se ela estava bem. Ela respondeu apenas que estava bem. Em seguida chegou Danny, ainda enxugando o rosto com uma tolha branquinha, agora vermelha, em mãos.
- Isso que vocês passaram em mim tava difícil de tirar!
- Foi só batom - null disse enquanto null mostrava a foto do Danny para os dois ausentes, que gargalharam.
- Dude, fica frio. Já saiu mesmo! Aposto que você pensou que os ETs que fizeram isso com você - Tom disse rindo.
- Na verdade, sim. Eu estava sonhando que os aliens vieram me buscar e que eles deixaram uma marca no meu rosto. Daí eu acordo cheio de batom vermelho por todo a minha cara! Isso foi maldade - Danny disse fazendo biquinho.
A tarde passou rápido, eles se divertiram pedindo pizza e assistindo filmes alugados. As garotas dormiram na casa de null, mas os garotos tiveram que ir embora.
Em um momento da “conversa de garotas”, null contou que Doug havia lhe pedido em namoro e todas ficaram histéricas fazendo mil perguntas do que tinha acontecido e como esse namoro surgiu. A noite foi bem agitada para as garotas.
Os garotos também tiveram uma noite e tanto. Eles jogaram vídeo-game, beberam e assistiram ET para descontrair, mas mesmo fazendo as coisas que mais gostam ainda sentiam falta de seu amigo Harry.

Capítulo 12 – Investigação

No dia seguinte, as garotas tiveram aula. Quer dizer, elas não estavam de férias nem nada.
null teve permissão de ir a aula, mas muitas pessoas comentaram do que havia acontecido e algumas ficaram até com medo. null não poderia ajudar nas investigações, pois não podia sair de casa.
null, null e null encontraram os garotos depois do almoço e foram atrás do endereço de Elisa. Eles foram atrás dessa informação na delegacia. Os policiais disseram que tudo o que podiam falar era o telefone dela.
Após uma ligação e um papo com Elisa ela concordou em falar com eles sobre o que havia acontecido na festa.
Estava um pouco difícil falar para as mães de null e null que elas queria ir investigar o caso. Quer dizer, não tem jeito de falar para a sua mãe que você quer ir à casa de uma completa estranha e, talvez, assassina interrogá-la. A não ser que você queira levar um sermão de 2 horas. Elas bolaram de falar para as mães que elas sairiam juntas.
null e null não gostavam de mentir para as mães, mas em tempos de desespero pedem medida desesperadas. Era uma prioridade descobrir quem havia feito aquilo.
Eles chegaram em um bairro meio que chique. Vamos chamar de classe média alta. Tom dirigia devagar analisando as casas. Danny que estava sentado ao seu lado, abriu um papel onde continha o endereço de Elisa e analisando uma das casas.
- É aqui! - ele disse apontando para uma casa toda branca, bem grande e com várias câmeras e artefatos de segurança.
Tom estacionou e eles ficaram em frente a um portão preto enorme onde havia muitos policiais. Depois de alguns minutos de identificação eles entraram em uma sala bem grande com um lustre imenso. Era uma daquelas salas chiques que toda família rica tem para receber visitas. Havia dois sofás brancos onde se sentaram e esperaram que Elisa chegasse.
Ela desceu as escadas usando um vestido básico de verão na cor salmão, se aproximou dos garotos e falou.
- Tudo bem. O que vocês querem? - Queremos saber o que aconteceu na festa. - Está bem. Eu vou contar o que aconteceu.

#FLASHBACK
Elisa sentou-se em uma cadeira logo após encontrar as garotas. Ela se sentou em uma das mesas onde sua amiga estava. Elas conversaram por um bom tempo, principalmente do fato do McFly estar naquela festa. Depois de longos minutos da conversa Elisa foi ao banheiro. Vamos dizer que retocar a sua maquiagem.
Na saída do banheiro ela acabou esbarrando em um homem alto de olhos verdes. Ela o reconhecia de sua antiga escola, se cumprimentaram e ele a puxou para um lugar menos movimentado onde poderiam conversar. Eles passaram por uma porta e entram em uma sala onde havia uma luz mais fraca, com sofás em toda parte onde poucas pessoas conversavam. Estes se sentaram em um perto da janela e começaram a conversar sobre o passado e sobre suas vidas atuais. De repente ouve-se um grito de desespero vindo do lado de fora.
Elisa tentava concentra seu olhar na escuridão do lado de fora, mas não vê nada anormal. Ela andou rapidamente até o lado de fora
#FLASHBACK OVER

- Mas espera! Você tem um álibi então? - Perguntou null chocada.
- Na verdade sim, mas não consigo falar com ele. Olhem, esse é o telefone dele - Elisa entregou um papel branco onde havia uma seqüência de números. - Se vocês conseguirem entrar em contato com ele, por favor, me avisem.
- Você não teria o endereço dele? - Perguntou Tom tentando coletar mais informações.
- Infelizmente não. Espero que vocês consigam - Elisa disse, agora saindo do quarto e subindo a longa escadaria. Depois de alguns segundos eles se retiraram da casa e foram em direção ao carro.
Ao chegarem a casa da null contaram o que havia acontecido e o que haviam ouvido.
- E se ela inventou esse tal cara? - null falou duvidosa. Eles refletiram um tempo pensando se seria verdade ou apenas uma mentira bem contada. Tentaram ligar para o homem, mas ninguém atendia. Talvez fosse um truque mesmo.

Capítulo 13 – O cara misterioso

Terça feira de manhã, todos estavam na sala da casa de null esperando o senhor Jones chegar. Ele era o único que faltava para discutirem qual seria o próximo passo. A mãe de null entrou na sala com uma bandeja onde havia depositado pedaços de bolo.
Depois de alguns minutos de espera, Danny chegou ofegante tentando dizer algo que ninguém entendia. Depois das palavras impronunciáveis ele disse "copo e água". null correu até a cozinha e pegou um copo d’água para Danny.
- Ok... - Danny disse depois de beber a água e para de ofegar – Eu descobri quem era aquele homem suspeito, sabe?
- Quem? - Tom perguntou intrigado. Todos se aproximaram esperando uma resposta de Danny que deixava suspense no ar. - Era o Alex! - ele falou cortando o silencio - Sim, o nosso Alex.
Os garotos pareciam em choque, as garotas ficaram surpresa e null ainda tentava lembrar quem era. Na hora em que eles o apresentaram ela não havia prestado atenção. Ela estava processando as informações, quando caiu a ficha
- AH! Era o cara do hospital, né? E qual seria o motivo dele? - Ah, sei lá - Tom dizia tentando pensar em uma possibilidade.
- Eu sei - Danny dizia - Talvez ele seja um alien que veio matar toda a raça humana!
- Ai, Tom seu bobo - null disse dando uma risadinha.
- Ah, eu sei, talvez ele fez isso pra dar publicidade pros garotos. As noticias não param de falar sobre isso e isso daria um up na fama dos guys - null disse toda sabida.
Todos ficaram boquiabertos. null ter razão era um fato chocante. Depois de superarem o choque eles fecharam a boca e concordaram com a cabeça.
Eles iriam tirar essa história a limpo. Todos foram até o quarto de hotel de Alex ouvir a versão da historia dele.
- O QUE?! Até vocês?
- Não, Alex... A gente só quer saber o que rolou - Doug falou.
- Ok, eu conto o que rolou. - Mas você estava lá? Eu nem te vi - null disse um pouco confusa.
- Claro, né! Você não presta atenção em nada. - Danny tirava sarro de null.
- Chega, vocês dois! Cara, que crianças - null dava uma bronca.
- Falou quem assiste desenhos ainda - disse null. - OW! - Falou Danny.

#FLASHBACK ON#
Alex conversava com alguns outros empresários de famosos. Ele conversava animadamente enquanto comia um biscoito com patê. Depois de alguns minutos ele saiu e andou um pouco pelo salão. De repente esbarrou em uma mulher que era uma amiga da escola que não via faz um tempo. Depois de um cumprimento, Alex pegou-a pela mão puxando para uma salinha. Sentaram-se ao lado de uma janela e conversaram um pouco.
O grito de null foi então ouvido e os dois olharam para a janela, mas estava muito escuro para poder ver qualquer coisa. Era aproximadamente 1 da manhã.
Alex seguiu a moça em direção a saída para ver o que havia acontecido. Ela talvez nem tivesse percebido sua presença no meio da multidão que se formava. Infelizmente ele só teve tempo de ver que alguém estava sendo retirado em uma maca.
Ele tinha visto os garotos tristes, sem Harry, e deduziu que era ele quem foi levado. Depois suas duvidas foram confirmadas por um dos paramédicos na ambulância
#FLSHBACK OFF#

- Dude, era você o cara que era amigo da Elisa! - Doug falou surpreso.
- Vocês a conhecem? - Ainda estava um pouco confuso de como eles sabiam do nome da moça.
- Sim, conhecemos ela na festa. Também fomos falar com ela, pois ela está em prisão domiciliar. - null explicou.
- É, agora a gente pode provar sua inocência e a dela... Mas será que eles vão supor que a null é a culpada? - Tom falou pensando na possibilidade.
- Temo que sim - Alex falou preocupado - Bom, acho que posso ficar assim mas algum tempo. Falando em noticias importantes, soube que tudo ocorreu bem com Harry, mas que ainda está desacordado e a estimativa é que ele acorde ainda essa semana.
- Nossa! Isso é que é boa notícia - Tom falou dando alguns tapinhas nas costas de Alex.
- null vai pular de alegria quando souber dessa notícia - Danny falou com cara de “ainda vai sobrar pra mim”.
- Dude, mas me conta por que você não atendia o celular? - Doug perguntou. As garotas tinham ficado com o telefone anotado. Por isso eles não faziam idéia de que era o Alex.
- Ah, isso? Os seguranças tiraram ele de mim. Eu só posso ligar daqui mesmo.

****

Na casa de null, a própria pulava, literalmente, de alegria.
- Ai, meu Deus! Que bom. - Os olhos de null brilhavam e um sorriso imenso se formava na sua cara.
- Está bem, mas ainda temos que ver quem é o culpado. - Tom tentava se lembrar de alguém que poderia ser suspeito.
- Ah, tem o Peter! Aquele moleque que é afim de você e estava na festa. Talvez a inveja dele tenha sido imensa - null olhava maliciosamente pra amiga.
- Ai, vocês! - null bufou – Está bem. Vamos colocá-lo na lista de suspeitos. Alguém mais?
- Tinha um faxineiro que ficava fuzilando o Harry com os olhos. Até tiramos sarro dele falando que velhote tava paquerando ele - Danny disse dando uma risadinha.
- Sabemos quem é! - null falou.
- Acho que mais ninguém, né? - era a vez de null. Quando terminaram de pensar em quem poderiam ser os suspeitos já eram 7 horas da tarde. Não estava de noite, mas o céu já escurecia.
null e Doug foram embora juntos em um carro alugado, pois iria haver um jantar de pais, filha e ex/atual namorado.
Tom sussurrou no ouvido de Danny para ele ir embora com a null. Danny olhou com uma cara safada para o amigo e concordou. Danny nem perguntou para null se sim ou não. Ele só puxou a garota para fora do prédio e chamou um taxi dizendo “Vem vamos embora” e null confusa sendo arrastada.
- null - Tom começou a falar com a garota que ria da cena - Posso levar você até a sua casa?
- Claro! - ela respondeu após alguns minutos de silêncio pelo pedido repentino do garoto. Os dois andaram lado a lado pela rua iluminada por alguns postes. null estava realmente nervosa.
- As estrelas mal aparecem aqui - Tom falou com um tom de decepção.
- É, aqui é cheio de nuvem e de poluição. É quase impossível vê-las - eles olharam para cima ainda andando.
- Assim, sem olhar pra frente, nós vamos bater em algo - Tom agora se virava para frente. null concordou e olhou para frente.
- Então, mas me conta o que você quis dizer com aquilo no hospital? Aquilo “de desde...” - null falou lembrando do acontecimento.
- Nada. - ele respondeu rapidamente e null o encarou - Não é nada que você precise saber e eu não quero falar do assunto.
- Ah, Tom. Por favor! Eu juro que não conto pra ninguém. - Ela pedia fazendo a melhor cara de cachorro sem dono que sabia.
- Hum, ok - Ele falou e depois pensou melhor - Não, melhor não. Olha, um outro dia eu conto, está bem?
- Ok, mas eu vou cobrar! - eles andaram até o prédio de null, que ficava a 2 quarteirões da casa de null.
- Bom... Entregue. Boa noite, null - Tom disse olhando em seus olhos. Ela pensou que naquele momento ele iria dar aquele beijo fofo que nem os de filmes. Mas ele apenas se virou e entrou num táxi que havia sido chamado pelo celular no caminho.
null suspirou e entrou dentro de seu lar.
O que pior que um meio de semana. null já estava morrendo e clamava por férias. null e null preocupadas com a prova de sociologia que haveria na sexta e null brisando, em estado vegetativo.
Um dia normal... null não poderia ir dessa vez atrás do suspeito por causa de sua mãe e o sermão de “Você tem saído muito e tem que fazer seus deveres!”
- Ai, minha mãe fica brigando comigo! - A garota bufou.
- Ah, null! Não fala assim da sua mãe... Ela é super legal - null falou.
- A gente vai atrás dele sem você mesmo, falando nisso... De quem agente vai atrás hoje? - null perguntava como se fossem caçar alguém.
- O Peter - null disse - Até eu que não vou já sei.
- Parece que os guys também não vão porque tem uma entrevista e talz - null deu a noticia as parceiras “Aposto que vou ficar moscando em casa! Nada mais e nada menos do que ficar no PC escrevendo uma historinha no world” , pensou null indignada.


Capítulo 14 – O culpado?

A null já havia ligado para Peter perguntando se algumas amigas poderiam conversar com ele. Ao ouvir que ela não iria, ele hesitou um pouco, mas concordou.
As duas garotas foram ao shopping dessa vez. Eles marcaram de se encontrar na frente da Starbucks. Cumprimentaram Peter e se sentaram em uma das mesas que havia para os consumidores. Para não serem expulsas, null comprou um frappucino de chocolate, o que não foi nenhum sacrifício.
- Peter, pode nos contar o que aconteceu na festa?
- Claro, eu me lembro de que estava me divertindo na festa depois de conversar com a null. Depois de um tempo vi que ela estava do lado de fora com aquele baterista lá. Não liguei muito e continuei conversando. Quando eu ouvi o som do tiro eu quis ver o que tinha acontecido, mas demorei um tempo pra chegar do lado de fora, por causa do caos que tinha na porta. Depois de ter visto alguém ser levado na maca a minha mãe me puxou e fomos pra casa.
- Faz sentido a mãe não querer o filho em um lugar onde alguém foi baleado - null falava pensando.
- É, bom então era isso. Obrigado por falar com a gente, Peter.
- Não foi nada - ele respondeu e se despediram. Elas andaram até o andar de baixo, onde era menos movimentado e ligaram para a null.
- Oi?
- null, a gente falou com o Peter e ele os contou a historia dele. Ele disse que estava conversando com algumas pessoas quando rolou o "momento" sabe? Talvez eles tenham não o considerem culpado - null falava tudo de uma vez. - Hm. Então está bem, mas quem será o culpado? Nossa lista tá diminuindo cada vez mais. - Mas isso é bom, não? - Perguntou null. null podia ouvir a conversa, pois estava no viva-voz - Não sei... Ah, mais deixa eu te contar. Você acredita que a null me ligou e ficou brigando comigo falando que agente nem se fala mais e que eu não estou sendo uma boa amiga? - Aff! - As duas gritaram - Mas daqui a pouco ela se desculpa, além do mais, ela não tem muitos amigos.

****

No dia seguinte, quando as garotas saiam da escola e andavam a caminho de sua casa. null avistou Peter do outro lado da rua - Gente, não é o Peter? – null perguntou apontando para o garoto na calçada do outro lado - É! Onde será que ele tá indo? – null perguntou - E eu vou saber? Por que vocês não o perseguem pra saberem? – null falou brincando para as amigas, mas elas a levaram a sério. - Vamos nessa? – null confirmou a pergunta de null. Elas seguiram a direção do menino agachadas. - Ai, meu Deus - null encarava as duas garotas – Ok, eu tenho que voltar pra casa – null disse dando um beijo de despedida na amiga. - E eu vou atrás delas – null disse se agachando e indo atrás das outras amigas

****

- Gente, vocês sabem que não precisam andar agachadas, né? – null perguntava para as amigas que continuavam andando que nem espiãs.
- Ok, mas perde a graça – null respondeu se ajeitando e ficando em pé de novo.
Elas o seguiram durante um tempinho até ver que ele tinha chegado à casa dele.
Ao chegarem em casa cada um delas recebeu uma carta. Todas escritas com recorte de letras de jornal no papel. As quatro começaram a conversar pela webcam no MSN. Todas falaram que tinham recebido essa carta, mas que havia palavras diferentes.

Capítulo 15 – Momentos separados

Depois de um tempo, elas entenderam o código.
Na de null dizia “Não se metam nessa historia a”
Na de null “não ser que queiram”
Na de null “problemas, pois”
null “estarei assistindo vocês”.
- Isso foi uma ameaça? – null perguntou.
- Não sei, mas deu medo. É melhor tomarmos cuidado – null falou.
- O pior é que eu já analisei a carta inteira e não tem nada! Nenhuma pista – null disse.
- Hmm – null resmungava – Devemos estar mais perto se querem que agente desista.
“Tem lógica o que a null disse” null pensou ao ouvir a amiga falar isso.
- A gente tem que continuar! – null estava decidida a chegar ao fubdo dessa história.
- Mas e se rolar coisas ruins? – null falava preocupada. Talvez fosse mesmo algo perigoso em que elas não deviam se meter.
Bom, as garotas iam sair com os guys no shopping e a null, coitada, iria continuar em casa.

****

- Oi, garotos – As garotas disseram quando localizaram os garotos.
- Hey, Girls – Disseram. Doug já avançou na null dando um beijo tenso. Eles decidiram entrar em uma Starbucks pra tomar umas bebidas. Cada um já tinha seu frappucino/café na mão quando todos se sentaram.
null e Doug começaram a trocar beijos de novo - Vão pra um quarto – null reclamou.
- Vamos deixar eles aí? – Perguntou Tom se levantando com um sorriso malvado na cara. Doug e null nem repararam que os outros tinham deixado o recinto.

****

- Meu Deus, ninguém merece aquele dois se pegando – null reclamava com sua bebida na mão. null e Tom riram.
- Ai null você tá assim porque nunca gostou de ninguém, né? Fria do jeito que você é – Danny falou brincando com a cara da null.
- DANNY, SEU IDIOTA! – Ela gritou e saiu rapidamente pisando forte.
null e Tom só olharam para o Danny com uma cara de “Você fez a merda agora concerta”. Danny saiu correndo pensando “Aff, que garota estúpida... Eu só tava brincando”.

**** Doug e null****

Continuam no amasso e sem perceberem que os amigos tinham saído.

****null e Tom****

Tom e null ficaram parados pensando na burrada que o Danny tinha feito. Aquilo tinha sido maldoso.
- Então... Agora que estamos sozinhos... – null disse e uma cara maliciosa aparecia no rosto de Tom, deixando amostra a covinha super sexy dele – Me conta o que você não queria contar! – o sorriso do Tom desapareceu. Fazendo uma cara de desistência ele concordou com a cabeça e se sentou em um banco fazendo menção para ela se sentar ao seu lado. Ele suspirou e logo começou a falar.
- Você se lembra da Giovana, né?
- Claro, aquela sua ex-namorada. Aquela com quem você terminou.
- Bem, na verdade ela me deixou. É que um dia nós fomos para o nosso restaurante favorito. A gente pediu champanhe e no fundo do copo dela tinha uma aliança. Eu finalmente tinha tomado coragem de pedi-la em casamento, mas ela não achava. Então, ela me deixou e agora está com aquelezinho.
- Nossa! Que pena. Sempre pensei que era ela que estava querendo se casar e você que não queria. – null disse colocando a mão no ombro de Tom para consolá-lo.

****null e Danny****

null andava furiosamente pelo shopping quando uma mão a puxou fazendo ela parar. Era Danny que estava de cara emburrada.
- Pra que você veio? Não acabou ainda? – null virou a cara e continuou andando. Danny tentou acompanhar seu ritmo.
- DÁ PRA PARAR POR UM SEGUNDO? – Danny gritou fazendo a garota parar e olhar para o menino – Olha, eu vim aqui pedir desculpas... – Nesse momento null deu um sorrisinho de lado – quem suspeitaria que uma pessoa tão gelada ficaria magoada – Nesse momento null bufou e virou a cara. Danny apenas deu uma risadinha e começou a andar ao lado de null.
- Só tava brincando. null, I’m sorry, ok? Eu não sabia que você iria ficar magoada – Danny dizia agora sincero. null percebeu a sua sinceridade.
- Está bem, mas não diga que eu sou gelada – null disse dando um empurrãozinho de leve no ombro dele e sorriu – Agora para de ser bobo e vamos.

****null e Doug****

Quando finalmente se soltaram perceberam que todos tinham sumido.
- Ué? Posso jurar que tinham mais dois viadinhos aqui. - Doug falava enquanto null dava um riso do comentário.
- E acho que tinham duas retardadas com eles - Agora foi a vez de Doug rir.
- Melhor irmos atrás deles antes que façam alguma besteira por aí - Doug ajudou null a se levantar da mesa.
Eles andaram por um tempo até encontraram Danny e null que vagavam perdidos pelo shopping. Tinham que ser os dois brisados pra ficar andando pelos corredores com cara de "não sei onde estou indo, nem onde estava".
- Ow, Losers! Finalmete te achamos. Por que vocês saíram de lá?
- Mêu, a gente saiu de lá porque tava nojento vocês se pegando! Sem falar que todos começaram a olhar pra gente e deu vergonha. - Nesse momento null e Doug ficaram vermelhos de vergonha.
- M....Mas e o Tom e a null - null gaguejou de nervosa.
- Ah, sei lá! O Tom que devia ser o mais responsável é o único que continua perdido.
- Ai tinha que ser o Retardo número 2! - dou fazia sinal de reprovação com a cabeça.
- AHUAHAUAHU! Epa! Mas quem é o 1º? - Danny fez a pergunta mesmo sabendo qual seria a resposta.
- Você! - Doug caiu na risada com seu próprio comentário. As garotas deram uma risadinha. Danny ficou bravo. Ele iria retrucar, mas null interrompeu.
- Ok, não é hora de brigar agente tem que achar aqueles 2 perdidinhos!
- Mas... E se eles não quiserem ser encontrados? - null falou com um olhar malicioso.

****null e Tom****

Naquele momento, Tom colocou a mão no rosto de null e se aproximou. O rosto da garota ficou todo vermelho. Ela conseguia senti-lo muito próximo, mas ainda muito longe, para ela. Tom se encontrava corado. Ele normalmente não ficava vermelho para beijar uma garota, mas talvez fosse pela diferença de idades ou outra coisa.
Um olhava fixamente para o outro, sem desgrudar por um segundo. null nunca foi uma garota que beijava muito. Até o momento ela teve apenas o primeiro beijo, sendo que na vez em que foi beijada ela foi pega de surpresa. A garota sentiu as borboletas em sua barriga quando viu Tom fechar os olhos. Fez o mesmo e logo seus lábios se tocaram. Os dois estavam quentes. Tom pediu passagem com a língua e Luzia concedeu. Mas antes mesmo de começarem a ter um beijo "REAL". Ouviu-se a voz de null o que fez eles se separarem.
- VIU? EU NÃO FALEI! Eu disse que eles não iriam querer ser encontrados.
- Shit, null. Queria ver o que ia rolar! - Danny falou desapontado pelos dois terem se separado ao ouvir null gritar.
- Ok, null, minha mãe disse que já tá vindo buscar a gente. E a null me mandou um torpedo pedindo pra entrar na web assim que chegarmos. - null falou séria.
- Tá bom, mãe - null respondeu.
- Não fala assim comigo, se não eu te deixo de castigo - null tentava parecer brava - Tá bom, mamãezinha - Falava agora com uma voz fina tentando imitar uma criancinha. Todos riram da cena.



Capítulo 16 – One less

Chegando cada uma em sua casa, entraram em seus respectivos computadores, ligaram as webcans e começou a conversa.
- Gente, eu preciso falar! – null falou.
- O que? – null perguntou desesperada.
- Assim... – null falou e todas se inclinaram para frente para prestar atenção no que ela falava – se lembram do Peter que a gente seguiu aquele dia? Então, eu liguei para a casa dele e ele não estava. Eu comecei a conversar com a mãe dele. Ela disse que não estava com ele na festa e que ela demorou um pouco pra encontrar ele depois do agito...
- O QUE?! – null gritou na web.
- Ele com certeza é o culpado! – null agora falava.
- É, se não, por que ele mentiria? – null se questionou.
- Posso terminar? – null falou brava pelas amigas terem a interrompido. Todas concordaram e ela continuou – Então, eu perguntei pra ela se o Peter sempre odiou o McFly e talz. Foi quando eu descobri... ELE NÃO ODEIA O MCFLY! Ela me falou que ele adimira muito a banda e que quer entrar no ramo da música. Só que às vezes ele tem vergonha de admitir, porque ele já foi muito mal tratado por uns caras na escola que chamavam ele de gay.
- Que horror! – null gritou.
- Tem mais... Aparentemente, ele estava com uns amigos na festa. Era com eles que o Peter estava e foram eles que deram o depoimento.
- Ah, então, podemos excluí-lo como um dos suspeitos? – null perguntou.
- Acho que sim, mas vmaos ficar alerta de qualquer forma. – null respondeu a pergunta da amiga.
- Eu já falei com os garotos – todas responderam um Ok e saíram.
null e null capotaram na cama depois do dia agitado que tiveram. null ficou lendo um livro antes de deitar. null comia... aquele starbucks não tinha enchido o buraco negro que ali residia.
Sexta-feira e o fim de semana já chegava. null andava na rua levantando os braços e gritando aleluia aos deuses. null e null estavam empolgadas para o fim de semana e presas em seus pensamentos. De repente o celular de null toca e ela atende. Em seguida dá um grito.
- O que é ? – null virou para amiga esfregando a orelha para mostrar que estava surda
- O HARRY! ACORDOU! – ela disse correndo – Vamos logo pra minha casa que a gente vai pro hospital. - Ela disse, agora que as amigas estavam acompanhando o passo da menina.
Na casa da null. As garotas ligaram para avisar as mães de que iriam no hospital. A mãe de null levou-as ao hospital. E um dos seus “guarda-costas” foi junto para impedi-la caso algo acontecesse.
- Será que ele está bem? – null falou preocupada.
- Ai, ele já acordou! É obvio que ele está bem – null falou como se fosse óbvio.
- null, para de ser tão incensível! – null brigou com a amiga.
null estava pensando como aquelas pessoas que eram tão sem noção podia ser chamadas de amigas por ela. null e null começaram uma discussão enquanto null conversava com a amiga sobre os culpados.
- Mas será que tem suspeitos que agente ainda não tem conhecimento? – null falava calculando o numero de pessoas que poderiam estar ali naquele momento - Ah, não sei, eles entrevistaram todos os convidados e os suspeitos foram supostamente presos. Se não acharmos, talvez a policia ache.
- Eu sei, mas e se não consiguirem?!
- null, para de pensar negativamente!
- Ok, ok. Vamos nos focar agora no Harry. Ele vai provar a inocência da null – null fez um sinal de sim. Depois de alguns minutos elas já estavam na frente do hospital.

Capítulo 17 – A inocência

Elas saíram do carro e foram correndo para o hall para pedir informação. Todas riram quando olharam o segurança ofegante se aproximarem delas. Depois de poucos minutos conseguiram a autorização parar entrar no quarto. Infelizmente havia uma amontoado na porta do quarto. Fotógrafos, repórteres, escritores de revistas. Todos os meios possíveis de comunicação estavam cobrindo a volta de Harry Judd. Passaram entre os repórteres com dificuldade. O segurança de null havia recebido uma ligação falando que ela podia entrar sem ele.
null foi a primeira a passar entre aquela multidão e agarrar o pescoço de Harry. Danny, Tom e Doug estavam do lado respondendo algumas perguntas para revistas. null e null comprimentaram os garotos, null disse um simples oi a todos e deu um selinho em Doug deixando todos os entrevistadores eufóricos. Os mesmo avançaram no casal enchendo-os de perguntas. O namoro dos dois nunca tinha sido declarado, então esse foi uma noticia marcante aos repórteres.
- HARRY! – null disse pulando no colo de Harry que permanecia sentado na maca. Ele colocou o braço em volta dela retribindo o abraço.
- Girl, estavae sperando você - Ele falou baixinho. Então, se soltou e começou a falar em um um tom mais alto para que todos os repórteres pudessem ouvir – Quero que saibam que não foi a null que atirou em mim. A última coisa que me lembro é estar conversando com ela e então um barulho da arma. Ela não tem culpa nenhuma – Ele terminou o discurso. Puxou novamente null para perto e sussurou no ouvido dela – Eu ainda quero outro encontro, ouviu?
- TOM, DANNY! Parem com isso! – null gritava para o menino que ria junto com Danny apontando para um iPhone e Doug vermelho de raiva. As fotos de null e Doug juntos já tinham parado na internet e as americanas já estavam implicando com comentarios do tipo, “Quem é essazinha? E quem ela pensa que é” , “Essas brasileiras se acham”, “Quero ver ela aparecer aqui, agora!”. Essa já era uma reação esperada por null, mas Doug ficava cada vez mais bravo enquanto Danny e Tom riam cada vez mais alto. Os repórteres e escritores já tinham saido cada para um canto editarem suas materias.
- Ai, seus bobos – null falou bufando.
- AH! Mas um deles é o meu bobo – Disse null sentando no colo de Tom.
- Por quanto tempo eu apaguei? – Harry fez uma cara de intrigado.
- Muito tempo, meu caro amigo... Doug e null já vão até se casar – brincava Danny.
- Haha, morri de rir Danny – null falou. Enquanto Tom estava distraído com a conversa e impossibilitado de se mover graças a null. Ele pergou o iPhone que estava jogado no canto. Rapidamente, entrou em seu twitter e começou a digitar.
“Para vocês que estão falando mal da brasileira que tem andado comigo, eu tenho novidades.... Ela é minha namorada! E de acordo com o Danny estamos noivos ahuahua. Ela é uma garota muito especial pra mim e que eu adoro muito. ACEITEM ISSO. Ela vai estar comigo por um longo tempo, assim espero. Ninguém tem o direito de dizer que ela é umazinha qualquer e que não vale nada!”
- Doug, Eu não me importo com o que elas fala sbre mim! O que importa é você.
- null. Eu sei que você não se importa, mas eu me importo, por que eu realmente gosto de você, SHIT! – Doug praticamente berrava a aesse ponto.
- Ok, vamos ver se eu entendi. null e Doug estão namorando, null e Tom ainda não são oficiais, eu e a null vamos ter outro encontro e null e Danny são loucos um pelo o outro e não adimitem?
- Você sacou tudo, não? – null ficou imprecionada com a capacidade do Boy
- OU! Quem disse que eu tô crazy por essa daí? – Danny perguntou indignado
- E quem disse que eu toh apaixonada por esse... coiso?
- Ah, fala sério! Esquece, eles não vão adimitir agora mesmo! – null jogava as mãos para cima como desistência
- Pode esperar sentada, pois isso não vai acontecer, nem ferrando! – null se indignou. Todos riram do biquinho que os dois faziam. Claro que os dois estavam loucos um pelo outro, mas que nunca iam admitir.

Capítulo 18

No dia seguinte, Alex chegou falando para os garotos que iriam partir em uma semanam, pois já estavam atrasados com a turnê. Uma semana era o preciso para Harry se recuperar e aprontar tudo. Uma semana tambem era exatamente o que as garotas precisavam para achar o culpado. Se não conceguissem iriam desistir e deixar a policia resolver tudo. Alex e Elisa foram inocentados depois de Harry confirmar que null não tinha nada a ver.
- Ok, uma semana para resolvermos tudo. Vai ser algo difícil.
- É, aposto que a policia já vai até ter resolvido tudo antes de ela ter noção de quem é! – null falou não dando credibilidade a amiga.
- Well, temos que tentar né gata? - Falou Thomas segurando
null pela cintura.
- Talvez, mas ainda não temos ideia de quem seja o culpado. E nossos suspeitos acabaram - null falou jogada no sofá.
- Ainda tem um! O cara faxineiro lá - Danny falou pegando a lista de suspeitos que as garotas tinham feito.
- DANNY, você é um gênio! - null disse dando um grande abraço no garoto que estava sentado com as folhas na mão.
- Nunca pensei que iria ouvir Danny e gênio juntos em uma frase sem um “NÃO É” no meio - Doug zombou dele. null deu um tapinha de leve no namorado, mas ao mesmo tempo dava uma risadinha da piada feita pelo mesmo.
- A gente tem que encontrar esse homem e descobrir o que ele estava fazendo naquela hora - null falou aos amigos. Nesse momento o telefone tocou.
null rapidamente atendeu e uma voz grossa falou do outro lado da linha: “Vocês não deviam se meter onde não são chamadas! Vão se arrepender!”. A garota apenas desligou o telefone com uma cara pasma.
- O que houve? - null olhava para null tentando compreender o que havia se passado.
- Acho que acabei de ser ameaçada - null continuava com a mesma espreção de medo.
- Você deveria falar para a polícia. Quem sabe eles podem rastrear a ligação.
- N-Não, eu estou bem. Eu acho que eles não vão fazer nada pr’a gente - null disse voltando ao seu estado natural. Todos ficaram receosos, mas logo passou assim que o telefone tocou novamente. null atendeu e dessa vez veio uma voz fina de irrirtar o tímpano.
- null! E aí, amiga? Há quanto tempo! Vi no noticiario que você foi inocentada.
- Mariana! Tudo bom e com você?! - null se animava agora no telefone percebendo que era sua amaiga. Ela saiu por um tempo na sala para poder falar com Mariana.
- Eh ... – Danny falou olhando pro lado e percebendo que Doug e null já estavam na agarração de novo – DUDE, vai pro quarto!
- Ai, meu deus, esses dois não tem jeito - null disse – Ué? Não tinha uma null e um Tom aqui agora mesmo? - Agora disse percebendo a falta dos dois.

****

Tom puxava null até uma pequena salinha onde havia varios livros e umas poltronas para se sentar. Não, não era uma bibliotecazinha. Era um tipo de escritório onde aparentemente null fingia que estudava, pois seus livros estavam jogados em cima da mesa, abertos e sem um único exercício feito. - Nossa, a null ama mesmo estudar - null disse analisando os livros - Como você achou esse lugar? - Tinha me perdido indo no banheiro e achei aqui. – Mas ... por que você me trouxe aqui? - Ah, até parece que você não sabe - ele disse com uma cara de malandro a puxando pra perto. - Não - null se fez de ingênua. - Então deixa eu te mostrar - ele disse dando um beijo nela.
Os lábios macios dele faziam as pernas de null ficarem bambas. Ele puxava-a cada vez com mais forte, como se eles estivessem muito distantes. Logo, ele pediu passagem com a língua. Ela hesitou, mas deixou que as línguas se tocassem. O beijo ficava cada vez mais intensa e Tom empurrou null até uma das paredes a prensando ali.
Ela apenas sentiu seu corpo se chocar com a parede e o peso de Thomas recair sobre o seu. Cada vez o beijo se intensificava. “Se continuar assim, vai rolar bobagem. Melhor eu cortar” Pensava ela. Infelizmente, suas mãos estavam muito fracas para conseguir tirar aquele gordinho [que já não é mais] de cima dela. Ela apenas sentia o corpo dela prensado na parede e os movimentos que as línguas faziam em sincronia perfeita. Tom começou a apertar a cintura de null, como se os dois corpos pudessem estar no mesmo lugar. Tom finalmente parou de beijá-la.
Ele olhou a boca delicada dela que agora estava vermelha e inchada. A dele não estava muito diferente. Ela ficou vermelha ao velo a encarando e desviou seu olhar.
Tom sussurrou o nome dela fazendo-a olhá-lo e os seus olhos se encontrarem. Os delicados e brilhantes olhos de null transmitiam uma inocência, mas ao mesmo tempo algo que dizia para ele ir em frente e fazer tudo que quisesse. Os olhos de Tom eram... Vamos dizer, que vivos. Era como se ela pudesse ver a alma dele e toda a vivacidade que ela tinha. Agora foi ela que se aproximou dele ainda olhando-o nos olhos.

****

Danny e null olharam no banheiro para ver se eles não estavam por ali. Nada. Eles andaram pelo corredor pensando onde será que eles poderiam estar.
- Onde seria o ultimo lugar que agente procuraria? - Perguntava Danny a si. - Acho que em uma biblioteca.
- É isso! No escritório! Vamos lá. - null disse mostrando o caminho para Danny. Ela parou em frente a uma porta de madeira igual as outras. Então, colocou o ouvido na porta esperando ouvir algo, mas não ouvia nada.
- O que você está fazendo? - Perguntou ele curioso.
- Tentando ouvir se eles não estão no meio de nada importante. Se é que sua capacidade permite me entender.
- Claro que eu entendo. Então, tá ouvindo o que?
- Nada. Parece que não tem ninguém, mas vamos entrar pra dar uma checada - Ela disse abrindo a porta. Nesse momento eles viram os dois muito próximos que em um movimento brusco se separaram quando viram que alguém tinha entrado na sala. null apenas se encostou e falou.
- Não precisam parar só porque agente chegou.
- Dude, desculpa ter interrompido sua....
- Agente não estava fazendo nada, espertinho - null cortou Danny.
- Vamos voltar pra sala antes que a null saiba que ficamos andando na casa dela - Tom arrastou
null para fora do quarto. Ele estava vermelho e quente. Tudo o que ele sentia pela
null era real.
Chegando os quatro na sala, eles viram um milagre! null e Doug estavam sentados no sofá conversando como pessoas normais. Foi um choque.
- Nossa! Decidiram ficar civilizados? - Perguntou Danny se jogando no sofá.
- E quando ficar assim? - Perguntou null se sentando na poltrona do lado. Danny ficou meio corado e se sentou direito. Nesse exato momento null entrou na sala, colocou o telefone no gancho e olhou para os seres presentes na sala.


Capítulo 19 – Um velho...

A caça a um velho começava. Agora precisavam saber quem ele era, o que estava fazendo na festa e provas para mostrar à policia.
null, Thomas e null foram até o lugar onde foi o show. O velho devia trabalhar por lá. null ficou passando um tempo com Harry no hospital. null, Danny e Doug iriam até o lugar da festa para procurar também algo que pudesse ajudar.

****

- Ah, esse é o Scott Dremesh. É o faxineiro mais velho daqui. Ele normalmente vem de sábado. Ele é um velho estranho... De onde vocês conhecem ele?
- O conhecemos um dia que viemos aqui para um show. Bom, queríamos ver se ele estava disponível para trabalhar em um lugar - null improvisou.
- Soube que ele pega bastantes bicos. Acho que ele poderá fazer o trabalho, mas eu não tenho o telefone dele.
- Obrigado - Falou Tom caminhando lado a lado das duas.
null pegou o celular e ligou para null

****

- Ah meu celular. Espere só um minuto - null disse tirando o celular do bolso e se afastando da moça com quem Danny e Doug falavam.
- Alô? - null falava ao celular ouvindo um “!” - Fala, null. O que vocês descobriram?
- Nem um por favor? - null fazia biquinho do outro lado da linha. null só conseguiu ouvir a null falando “me dá isso aqui, null”.
- null, descobrimos que o nome dele é Scott Dremesh. E nem me pergunte como se escreve isso!
- Ok, isso vai ajudar. Vamos ver o que podemos descobrir aqui e depois nos encontramos no hospital.
- Está bem, beijos - null mandou um beijo estalado do outro lado da linha e desligou.
Se aproximou novamente da frente do balcão onde agora Danny e Doug estavam numa empolgante discussão sobre qual era o melhor parte de um dos filmes de Star Wars.
- Por favor, estamos procurando saber sobre Scott Dremesh. Ele estava trabalhando aqui em uma super festa.
- Sim, eu já venho - Uma moça, loira e aparentemente de 20 anos que falava inglês, disse se afastando do balcão.
- WTF?Quem é esse Scott? - Danny fez cara de bobo. Os outros dois apenas o encararam.
- Danny, quem agente veio procurar? - null falou devagar para ver se ele entendia.
- Girl, é o efeito Jones dele - Doug falou dando uma risada.
- Hm ....... EI! - Ele se toucou após alguns segundos - Eu não tenho nada disso, dude! Fuck you, boy - A moça se aproximou carregando uma pasta.
- Antes, o que você é dele? Parente, amiga?
- Ah, eu conheci ele nessa festa. Só que ele saiu tão apressado porque tinha que limpar algo que nem me falou nada. - null falou. Danny e Doug ficavam pensando “Meu deus. Será que ela vai cair?”
- Eu já passei por isso. Aqui está - Ela disse abrindo a pasta. – O turno de Scott acabava às 11. Deve ser por isso que você não o encontrou mais. Bom, aqui tem o telefone dele.
- Obrigada.
- Mas e você, girl, tem telefone? - Danny perguntou fazendo uma cara maliciosa.
- Não, fofo! Você namora com o Tom... Isso seria errado - Doug disse puxando Danny pela orelha. null dava risada de toda a situação.
Em seguida eles foram para o hospital onde Harry se recuperava.
null e os garotos entraram encontrando todos em volta da cama de Harry rindo que nem loucos. Harry gritou para o Danny “DUDE! Eu tô louco por uma cerveja, me diz que você trouxe”. Todos riram de Harry, que falava que não era brincadeira. Danny ainda riu bem no final.
- Ok, dude, nada que você não possa fazer agora certo? - Harry falou dando uns tapinhas nas costas de Danny.
- Harry, você acredita que eu ia ter o telefone de uma super gata loira lá do salão se não fosse pelo Doug? Agora que ele voltou com a null não quer me deixar ficar com as Hotties!
- Ah, dude, mas você tá com o Tom. Não precisa dela - Falou Harry colocando a mão no ombro de Danny.
- FUCK! Por que todo mundo acha que eu tô com o Tom?! Ele já tem a null! - Danny gritou
- Voltando, o que vocês acharam lá? - null perguntou cortando o assunto dos caras.
- Ah sim. Descobrimos que o turno dele terminou antes do tiro no Harry. E também pegamos o telefone dele. - null falou tirando o papel onde tinha anotado o número. Entregou-o para a null.
Eles analisaram os motivos que ele poderia ter e se poderia ser ealmente o atirador.
O motivo não parecia ser ótimo, mas chance foi o que não faltou. Ele poderia muito bem ter pego um par de luvas que usava para limpar e depois de seu turno ter se escondido nos arbustos pronto para atirar no Harry e culpar a null. Mas nada era definido.
Era domingo. A reunião seria, agora, na casa de null. Os pais dela tinham saído, o que só a deixava com os seus dois gatos. null teimava em dizer que os gatos de null eram malvados e que iriam atacá-la a qualquer momento. Os garotos não poderiam ir, pois tinham entrevistas em algumas rádios e canais de televisão falando sobre o acontecimento da festa. As garotas se reuniram no quarto da casa.
null , adoravam aquele cômodo e podiam ficar dias ali. Elas conversaram sobre o que diriam se ligassem para a casa de Scott. Resolveram começar com um pretexto simples. E depois tentar descobrir o que tinha acontecido.
- Alô? - uma voz feminina falou no outro lado da linha.
- “Boa tarde, aqui é o comitê da festa de formatura da escola West San Paulo High School, nós gostaríamos de falar com o Sr. Scott por favor.” - null lia o texto que tinha na folha em suas mãos.
- Ah, ele não está, gostaria de deixar recado? - A moça ofereceu.
- Hum, não obrigado. Nós ouvimos falar muito dele em uma festa que fomos algumas semanas atrás. Disseram que ele é um ótimo faxineiro.
- Um dos melhores. Ele é meu marido. Eu soube da festa. Ele chegou em casa cansadíssimo.
- Hum, poderia me dizer que horas aproximadamente ele chegou? Para sabermos até que horas ele poderia agüentar na nossa festa.
- Ele chegou por volta da meia noite. Mas acho que ele agüentaria mais tempo se necessário. Por que vocês não ligam mais tarde? Talvez ele esteja.
- Obrigada - null disse desligando o telefone, o qual estava no viva voz para que as outras pudessem ouvir a conversa.
Não poderia ser ele. O tiro foi dado perto da mais noite e ele não deveria morar perto dali. Não teria como ele atirar e ainda chegar em casa a tempo. Todas pensavam se não tinha outras possibilidades, mas nada vinha a cabeça delas.
Os suspeitos tinham acabado e todos eram inocentes. Elas resolveram ir para o hospital contar para o Harry que elas não conseguiram achar o culpado, quando uma pedra acertou a cabeça de null.

Capitulo 20 – Uma amiga ferida

Não havia sinal de quem tinha jogado aquela pedra na null. Todas estavam em choque e null estava desmaiada e com um pouco de sangue saindo de onde a pedra tinha atingido.
- A gente tem que levar ela pro hospital! - null quebrava o silêncio.
- Então vamos! Vai que ela está tendo uma hemorragia! - null dava um surto. null e null seguravam null e chamavam um taxy. null ficou para trás. Ela reparou que havia algo escrito na pedra, ela pegou-a e colocou no bolso.
Rapidamente chegaram ao hospital. Os motoristas não demoram tanto quando vêem alguém desmaiado, sangrando e algumas garotas entram gritando para ele ir rápido para o Hospital. No hospital, que era o mesmo que o de Harry, null foi rapidamente levada por uma maca. Elas entraram no quarto de Harry pálidas. Tudo aconteceu muito rápido e elas não tinham a menor idéia de como null estava.
- O que houve? - Harry perguntou agora sentando na cama e vendo as caras pálidas das garotas.
- A null... ela... pedra.... maca - null tentava explicar.
- Ela está tentando falar que a null foi atingida por uma pedra. Ela foi agora pouco levada em uma maca. - null falava respirando fundo.
- Mas como assim? O que houve? Pedras não voam sozinhas até a onde eu sei.
- Não, mas não tinha ninguém por perto - null disse agora se sentando na cama.
- Mas alguém jogou a pedra - As amigas olharam com cara de interrogação para null. Ela começou a explicar - Eu peguei a pedra. E nela tinha um recado - Ela tirou a pedra de dentro do bolso. Harry pegou e leu em voz alta “Vocês foram avisadas” Uma ameaça foi lançada e a conseqüência não foi boa. Talvez não tivesse sido uma boa idéia eles terem se metido na investigação. Sem suspeitos e sem tempo. Nada podia ser feito. null pensou ter reconhecido a letra, mas não sabia da onde.
Depois de alguns minutos refletindo, um medico entrou no quarto perguntando se elas eram as garotas que tinham trazido null. Todas fizeram sinal de que sim. Ele abriu um sorriso e falou que tudo iria ficar bem. null estava inconsciente, mas que logo acordaria. Ela levou alguns pontos na cabeça, mas nada que fosse afetá-la ou aumentar a sua lerdice. Todas suspiraram de alivio.
null saiu do quarto ligando para os pais de null que saíram correndo para o hospital. Eles chegaram com uma cara desesperada. null foi junto com eles até o quarto de null. Em seguida o telefone de null tocou. Era null ligando para ela novamente. Ela havia ligado mais cedo antes dela sair de casa. Rapidamente atendeu-o e falou que não podia falar e que ligaria mais tarde para ela. null gritou um “você tem sido uma idiota desde que começou a namorar o Harry e ficar amiguinha dessas daí! Se não quer mais falar comigo é só falar” e o telefone mudo.
- WOW! - falava Harry.
- Ela tem agido assim desde o começo da semana! Ela vive querendo que eu faça tudo com ela. - null bufou.
- É, quem mandou ser amiga dela? Eu vivo falando que ela é ridícula e .... - Nesse momento ouviram leves bateres na porta e depois um Thomas todo sorridente aparecendo na porta.
- E ai gente? O que a gente perdeu? - Danny e Doug entravam logo atrás dele.
- Nada de mais, só que o velinho não pode ser o culpado e que a null acertada por uma pedra e está inconsciente - respondeu null.
- WTF?! - Perguntou Tom se sentando do lado da garota. null, então, contou toda a história para os garotos. Do jeito que ligaram até a pedrada na cabeça da null. null chegou ao quarto no meio da historia. Ela já tinha levado os pais de null no quarto e viu eles se chorarem por causa da menina desacordada.
Na hora de ir embora, Tom foi quem levou Luzia para casa. Os dois desceram do taxi que parou na esquina da casa da garota. Tom olhou diretamente para null vendo a luz da rua refletir na delicada silueta do rosto dela que olhava para ele também.
- null ... - ele sussurrou baixinho - você é muito especial pra mim. Você tem aparecido em cada sonho meu. E esse seus olhos ... - Ele falou agora colocando uma mecha dela para trás da orelha - sempre brilhando quando me vêem me fazem te querer cada vez mais. - ele disse agora dando um beijo nela. O beijo foi se intensificando. Tom pediu passagem com a língua e null concedeu. Eles ficaram ali parados no meio da rua fazendo movimentos ritmados com as línguas. Nada naquele momento podia tirar a sensação boa e intensa de felicidade que percorria entre os dois. A energia que os dois tinham era passada de um para outro.
Enquanto isso null continuava no hospital juntamente de Harry. A mãe de null só passaria para buscá-la mais tarde. Danny e Doug já tinham ido para o hotel e null tinha pegado carona com os pais de null.
- Então, null já deve estar acordada até amanhã, certo? - Harry perguntava para null que estava sentada ao seu lado na maca.
- Sim .... - Ela falou olhando para baixo.
- Não fique triste, girl, ela vai ficar bem!
- Eu não estou triste. Estou pensando como você tah sexy só com essa roupinha de hospital - Ela disse dando uma risada - e se você se virar dá pra ver sua bunda?
- Dá sim. Quer ver? - Ele perguntou fazendo uma cara maliciosa para null e dando uma risada logo em seguida que ela acompanhou. Ele se aproximou rapidamente de null dando um selinho demorado, que deixou o quarto em silêncio. Eles se separaram, mas sem diminuir muito a distancia de seus corpos. Eles se entreolharam e dessa vez que começou o beijo foi null que avançou os poucos centímetros que tinham. Harry já estava com a mão na cintura de null. Ela passava a mão em seus cabelos escuros. Novamente eles se separaram e foi quando Harry se pronunciou:
- Você é só minha, não quero dividi-la com mais ninguém. Eu poderia te prender nesse quarto comigo e nunca mais deixar você sair.
- Ah é? Quero ver. Não me importo de ficar presa aqui, desde que você esteja comigo - Ela disse. Eles foram interrompidos por uma musica começou a tocar na sala. Era o celular de null, sua mãe tinha chegado.
- Vejo você amanhã depois da escola. - Deu um selinho e saiu do quarto.
Segunda-feira. Nada melhor que acabar a aula com uma eletrizante aula de Historia. Dava para perceber a animação da classe pelos 8 alunos contados que estavam dormindo. null se encaixava em um deles. null e null não entenderam por que ela estava dormindo. Ela tinha sido a única que não tinha ficado com um dos garotos para estar cansada. Elas também não conseguiam prestar atenção na aula, mas não por ela ser chata ou algo assim, mas por que null, muitas vezes, jogava olhares malvados para as duas. Era horrível ter um olhar sobre você. Pior ainda um com a expressão de “Vocês são ridículas e eu vou acabar com vocês”. null alegava que nunca tinha visto a amiga assim. Finalmente o sinal tocou e todos se entulharam na porta tentando sair. Elas acordaram null perguntando o porquê de ela estar tão cansada
- Ah, é porque ontem, quando eu estava na cama, o Doug me mandou uma mensagem de texto e acabamos ficando horas conversando. Acho que os meus créditos acabaram - Ela disse se levantando e socando tudo que havia em cima da mesa dentro da mochila.
Depois de finalmente saírem da escola, elas pegaram uma carona com a mãe de null, que as levou ao hospital. Todas entraram desesperadas no quarto. null estava acordada brincando com um come-come de papel. Ela mantinha a cara de boba de sempre. Todas gritaram: "null!!!!" e deram um abraço forte na amiga.
- Oi gente! como foi aula hoje? - Ela falava colocando o come-come na mesinha do lado.
- Ah você sabe. Chato como sempre! - null bufava e sentava na maca de null.
- Ah pelo menos você ficou dormindo na sala né, null? - null falava encarando a amiga - Ah, minha mãe não pode ficar, mas ela mandou melhoras pra você.
- Fala pra ela que eu agradeci.
Uma conversa começou a rolar solta, até chegar ao ponto em que elas disseram que a pedra na cabeça dela não foi um acidente. A sala ficou em silêncio. null contou o que havia escrito na pedra e null ficou chocada.
- E agora? vamos parar de procurar o culpado? - null perguntava às amigas.
- A gente nem tem mais um suspeito mesmo - foi a vez de null.
- É, melhor deixar isso de lado antes que alguém se machuque - null se sentava em um dos banquinhos.
- Mas talvez a gente estivesse perto! - null tentava convencer as amigas - Quer dizer, se estão nos ameaçando temos que ter chegado perto, certo? - Todas pararam para refletir. null tinha razão nisso, por que uma pessoa ameaçaria outra se não estivéssemos chegando perto?
O médico entrou no quarto falando que null já tinha alta para sair e que só tinha que tomar cuidado com os pontos na cabeça. Ela saiu com os pais dela que a esperavam. Claro que depois null saiu correndo para o quarto de Harry. Nenhuma das duas queria saber o que se passava lá.
De noite as 4 fizeram uma conferencia por webcam e começaram a conversar.
- Ai, acho que meus pais nunca mais vão me deixar sair de casa depois disso - null reclamava.
- Posso imaginar.... - null falava.
- Ah, mas null você já era desastrada! Já deve ter rolado muito isso com você - null brincava. null deu uma risada sarcástica.
- Meninas! Podemos concentrar aqui? Se estão nos ameaçando é porque estamos perto. E não nos temos que .... - O telefone de null tocou. Era a mãe de null. Ela estava preocupada por causa da null ter brigado com ela. Bom não era novidade que a mãe dela estivesse tão preocupada, pois null só tinha null como amiga. Elas não conseguiram terminar o assunto, pois as mães já estavam praticamente puxando o fio do computador.

Capitulo 21 – Dando um tempo

Na terça-feira, as garotas se reuniram na casa de null para conversar e analisar os suspeitos. Talvez elas tivessem deixado passar algo. Mas parecia que tudo estava em ordem. Poderia ser alguém que eles ainda não conhecessem. Tudo parecia resultar em um nada bem grande.
null falava do lado de fora com um amigo no celular enquanto as outras praticamente jogavam a toalha. Resolveram então deixar o caso para a polícia. Elas não devia se meter nessas coisas. Elas não podiam ficar muito tempo empacadas nessa discutição, pois elas teriam que estudar para a prova de geometria que teriam no dia seguinte. Foram duas horas e meia, 5 capítulos e alguns exercícios. Em seguida, todas foram para suas casas.
No dia seguinte elas fizeram a prova. null estava certa que tinha tirado uma boa nota como sempre. null estava tão nervosa na prova que roia as unhas como nunca. Nem sei se era possível, pois ela não tinha mais unha, mas ela continuava mordiscando o restinho de unha que sobrava. null estava nervosa, mas não tanto, pois ela estudou bastante para essa prova. null também estudara muito. Todas saíram da prova, desanimadas, pois agora iriam ter aula.
Mais tarde null e null passaram no hospital. null tinha que ir a um médico ver se estava tudo certo por causa da pancada. Ele não ia gostar nada das unhas roídas dela e ele definitivamente não iria encontrar muita coisa na cabeça da null. null iria sair com Doug. As duas encontraram Danny e Tom no quarto de Harry. Harry estava de pé e do lado da janela tomando uma cerveja. null correu até ele e tirou a latinha de sua mão
- Você não deveria estar de pé e você não pode tomar isso! Quem trouxe? – null disse com um tom alterado.
- Relax girl. O Harry é forte – Danny disse se aproximando da janela e dando alguns tapinhas nas costas de Harry.
- É, eu preciso de álcool pra viver. Você já viu a comida que eu tenho que comer aqui? Eu preciso de alguma coisa boa pra variar – Harry respondeu tentando pegar a cerveja da mão de null. Mas ela desviou, não permitindo. Assim começou uma briga pelo resto da cerveja. No outro lado da sala, null e Tom conversavam animados sobre um filme que eles queriam ver. Tom não pode ver muitos filmes, pois tinham os shows para fazer. Mas agora que estavam com a agenda mais aberta eles poderia ir juntos.
- Bom, então vamos amanhã?
- Sim – null respondeu. Logo em seguida seu sorriso apagou e ela fitou o chão. Seu rosto tinha um esboço de tristeza que Tom reparou.
- O que foi? Alguma coisa errada?
- Ah não é nada. – Ela disse dando um sorriso forçado.
- Sei sei, agora me diz o que aconteceu.
- Não aconteceu nada.... – Ela se virou para Tom com uma expressão seria – É que como a gente vai ficar depois que vocês voltarem à turnê? Quer dizer, será que vamos continuar juntos ou se falando ou ....
- null – Ele cortou a garota segurando seus ombros e olhando em seus olhos – Claro que não vai ser fácil, mas nós ainda vamos nos falar por MSN, Twitter, qualquer jeito! Porque eu te adoro muito! E não quero que deixe nenhum pensamento abalar isso – Ela não respondeu. Apenas o abraçou forte e só soltou quando ouviram um “Que isso? Pegação no hospital!” Era a voz de Danny. Tinha que ser o palhaço para fazer uma piadinha.
- Ai Danny! Para com essas piadas trash! – Tom falou.
- Harry deita agora nessa cama! – null gritava para Harry que ainda estava de pé do lado da janela.
- Só se você for comigo – Harry falou pegando na cintura dela.
- Ué? Cadê a cerveja que null pegou do Harry? – null perguntava.
- Ai isso que dá os dois ficarem ai namorando – null bufou.
- Quando a null pegou a cerveja, Harry tentou pega-lá de volta, mas acabou que eles estavam perto de mais da janela e ela acabou deixando a latinha cair. O Harry ficou até tristinho.
- Assim mais uma cerveja é morta – Danny abaixou a cabeça em sinal de luto.
- Man, era a minha única cerveja. Agora tenho que esperar que o Danny traga mais amanhã.
- Ah, se você fizer isso, Danny, você é um cantor morto – null falou olhando diretamente para Jones com uma cara séria.
- Tá bom, mamãe, eu não trago mais cerveja para o meninão ai – Danny falou revirando os olhos e Harry bufou.
- Mas vocês desistiram do caso? – Foi a vez do Judd falar.
- Bom, não temos mais suspeitos. Não podemos fazer nada.

****

- Ai Doug, deixa de ser tão bobo – null falou dando uma risadinha da piada que Doug acabara de fazer.
- Ah eu sei que você não resiste a mim quando eu faço piadas – Ele disse segurando na cintura dela. Ela bufou e ele deu um beijo nela. No momento que o beijo iria ficar mais intenso o telefone do Doug tocou.
- Aposto que é o Danny tentando arruinar o nosso clima... como sempre – Ele atendeu o telefone. Ninguém respondeu quando ele chamou no telefone. Ele tentou mais uma vez, mas nada. Tudo o que ele ouviu foi um “Não se metam” e logo em seguida o telefone mudo. null, que conseguia ouvir tudo que era falado, petrificou. Ela sabia que era a mesma pessoa que havia atirado a pedra em null.
- Esquece isso. Agora o que está escrito aqui? – Doug perguntava apontando para a revista que via.
- Doug, vamos sair daqui? – Ela falava agarrando no braço do garoto[homem] e olhava em volta.
- Eu já te falei que não foi nada aquela ligação.
- Eu sei, mas estou com um pressentimento ruim – Doug concordou com a cabeça, colocou a revista no lugar e andaram para fora da loja. null somente se acalmou depois de sair do shopping vila-lobo, onde se encontraram anteriormente. Ela, então, deu um sorriso para ele mostrando que estava mais relaxada.
Talvez null estivesse certa de sair do shopping, pois estava sendo observada...

Capitulo 22 – Dando um tempo parte 2


Quarta-feira Harry passou o dia dando entrevistas para jornais e revistas locais. Falava que estava tudo bem e que logo voltariam para a turnê. Aproveitou e apresentou null, que agora chamava de namorada.
Enquanto isso Doug almoçava com null, os dois planejavam ver um filme mais tarde juntamente de null e Tom. Não podemos chamar muito de “ver” um filme, pois prestar atenção? Quem precisa! O escurinho era tudo de bom pros dois casais.
Agora vamos começar a história! Dois odiados também foram chamados pra ir ao shopping, mas como eles com certeza não iam querer ver a pegação dos outros quatro, eles decidiram andar por lá.
- Ai aqui tá muito chato!!! - Danny falava se aproximava de null que olhava as vitrines.
- Eu sei! Ver essas vitrines e não poder comprar nada é muito irritante!
- Claro, claro. null, eu sei que a gente não se entende, mas será que não podemos concordar que isso aqui tá uma droga e ir fazer algo melhor?!
- Ok, e você quer fazer o quê? – null disse olhando para os lados. Quando ela focalizou em um certo lugar ela gritou – já sei!! – Ela falou arrastando Daniel para dentro do playcenter. Era a cara dos dois que se divertiam com joguinhos. Primeiro de tudo os dois foram à bilheteria. Danny perguntou como pedia para a atendente colocar crédito, pois ele também queria jogar. null pegou o cartão do local que ela já tinha, para colocar créditos, mas antes que pudesse falar Daniel puxou o cartão da sua mão e pediu a moça que colocasse 150 reais em créditos.
- Tá louco, Danny? 150! E como fica as bebidas de noite?
- Ah o Harry paga – ele riu – A gente tem que aproveitar!
Depois disso os dois correram para maquinas de jogos onde eles tentavam ver quem era o melhor. Nos carrinhos de corrida Danny ganhava todas as partidas. Mas na hora que eles fizeram snowboard null deu uma lavada nele. Eles então pararam na maquina de dança. null insistia que queria jogar, mas Daniel se recusava. Falava que aquele jogo era pra garotas ou gays. Depois de 5 minutos de discutição, ela o convenceu a jogar. O desanimo dele era extremo.
- Vai Danny!!!!!!! – null o cutucava pra ver se o menino reagia. Mas ele continuava no mesmo desanimo – Ok, vamos apostar, se você ganhar de mim nesse jogo eu faço o que você quiser. E se eu ganhar você tem que fazer o que eu quiser pelo resto do dia.
- O que eu quiser? – Danny olhou para null com um olhar malicioso.
- Ai! Não vale nada de malicioso, valeu? – null falou estendo a mão. Danny apertou a mão dela com um olhar de vencedor, como se ele soubesse que ele iria ganhar. Então ele se animou. Os dois dançavam empolgados na máquina. Do lado algumas garotas olhavam pra ele o reconhecendo. O jogo acabou e o vencedor era o Danny.
- Quem diria que você, molengão, iria ganhar? – null disse surpresa.
- Ah! Eu sou bom! – Ele disse todo animado. Enquanto isso as 3 garotas que olhavam os dois dançarem chegaram mais perto e, tímidas, pediram para tirar uma foto com ele. null só olhava com desgosto a cara que ele fazia de vencedor, mas ela tinha que admitir que ele foi bem no jogo e que realmente ele era irresistível. Ela sacudiu a cabeça tentando espantar esse pensamento da cabeça, mas acabou ficando com as bochechas rosadas.
- Girl, você tá bem? – Danny perguntou olhando para o rosto dela que ficava cada vez mais vermelha. Ela desviava o seu olhar daqueles grandes olhos azuis que a encaravam e ela ficava cada vez mais vermelha, a medida que ele se aproximava a encarando. “Meu deus! Eu tenho que para de ficar vermelha!!!” null pensava.
- Vem, eu sei o que vai fazer você ficar melhor – Daniel a puxou pelo braço até o MacDonalds que ficava naquele mesmo andar. Eles foram até o balcão e pediram duas casquinhas. Danny pagou à mulher e ficou todo animado com a casquinha e com um grande sorriso lambeu o sorvete, sujando seu nariz.
- Você parece até criança com esse sorriso bobo por causa de sorvete – null falou pegando o papel que envolvia o sorvete e limpando o nariz dele. Os dois voltaram para o playland para terminar com o dinheiro daquele cartão.
Depois de um tempo, Doug, null, null, e Tom saram o cinema e ligaram para o celular de null para ver se os dois já não tinham se matado. Claro que a null não ia atender o telefone! Ela sempre o deixava desligado.
- Essa null que nunca deixa o celular ligado!
- Ou o Danny já pode ter matado ela! – Doug disse levando as duas mão na cabeça tentando parecer preocupado. Os garotos tentaram ligar para Danny, mas ninguém atendia também.
- Vou mandar uma mensagem pra ele – null falou pegando o celular de Doug da mão deste.
- É porque ele deve estar muito ocupado agora – Tom fez uma cara de malicioso - Bom, ainda são sete e meia. O que acham de jantarmos nós quatro?
- Mas e os dois? – null perguntou.
- Ah, os dois são bem crescidinhos e podem se cuidar. Quer dizer, os dois têm o físico de duas pessoas crescidas, porque se formos considerar a mentalidade..... – null falava pensando onde os dois estariam? Provavelmente junto dos achados e perdidos. Tom só falou mais um “Vamos nessa” e todos saíram para um Pizza Hut que se encontrava do lado do shopping.
Danny estava em um jogo de corrida quando o seu celular tocou. Ele não conseguiu pegar, pois precisava prestar atenção no jogo. Logo que terminou, ele tocou novamente. Era uma mensagem do Doug.
“Danny, é a null.Você tá vivo? Bom, estamos saindo para comer perto do shopping. Acho que vamos demorar um pouco. Vê se entrega a null inteira viu? BJ”
Ele pegou o celular e começou a escrever “null ou Doug, pode deixar que eu entrego a null inteira! Kisses my girl... ou dude”. Ele avisou null, que se aproximava.
- Bom parece que nós temos bastante tempo, não? – Foi ai que Danny se lembrou da aposta.
- Então, e a aposta que nós fizemos? Você tem que fazer qualquer coisa que eu queira. E eu sei exatamente o que eu quero fazer – Ele disse dando uma risada
- Ok, mas nada pervertido, se lembra – null falava com medo dos planos de Danny. Eles então saíram e pegaram um taxi que os levou até uma locadora. Danny saiu de lá com 2 filmes que não queria mostrar à null. Então, voltaram para o hotel onde ele revelou que havia pego dois filmes de Star Wars que tinha certeza que null odiava.
- Ah, Danny! Isso já é tortura!
- Você tem que fazer o que eu quiser, lembra? Bem feito – Ele disse colocando no DVD que tinha no quarto e se sentando no sofazinho juntamente de null. Daniel assistia atentamente a cada momento do filme enquanto null dormia. Ela tinha dormido depois que começou o segundo filme. Ele foi tirar o filme e colocou-o de volta na caixinha. Ele se deparou com a null dormindo profundamente no sofá.
Enquanto ele ficava, parado de pé, olhando para aquela figura que dormia no sofá, Tom e Doug entraram no quarto rindo que nem doidos o que fez com que Danny saísse do transe e null acordasse. Ela acordou com o cabelo todo bagunçado e olhando para o relógio desesperada. Já era tarde e ela teria aula amanhã. Rapidamente se despediu dos garotos e saiu correndo porta a fora. Os dois rapazes só olharam maliciosamente para Danny que raciocinava lentamente o que aconteceu. Quando ele finalmente ia se pronunciar, Tom o cortou:
- Não precisa explicar nada. Já entendemos. Vamos pra cama, ok? – Cada um foi para as camas do quarto, tiraram o sapato e dormiram assim mesmo. Daniel desistiu e também foi para a cama.

Capitulo 23 – Mcday


Quinta-feira de manhã, um dia bem ensolarado. Danny se levantou apenas com sua boxes e se arrastou até o banheiro que havia no quarto. Deu uma bagunçada no cabelo e jogou uma água no rosto. Voltando ao quarto, viu Thomas e Doug chegando no quarto com cervejas e algumas balas nas mãos. Ele olhou para o relógio para ver que horas eram para os caras já quererem estar enchendo a cara. Já eram 2:30 da tarde.
- Hey, que bom trouxeram cerveja! Mas, o que vocês vão beber?
- Ah, nem vem, você ainda nem tomou café da manhã! – Thomas falou colocando as cervejas no frigobar.
- Tá mais pra almoço né, dude?
- Então vamos sair pra comer? – Doug falou, se jogando na cama desarrumada.
- Não dá tempo. Temos uma entrevista na TV daqui uma hora. Melhor já irmos – Tom disse se levantando do chão.
- Fuck man! Essas entrevistas tão me matando! É sempre a mesma coisa. “Como está o Harry?”, “Como vocês se sentem com tudo isso o que está acontecendo?” – Danny fazia uma vozinha fina.
- Ah, mas vai falar que não está gostando de ficar um pouco mais no Brasil? Esse é o preço que temos que pagar.
- Também. Aposto que ele curtiu até de mais com null ontem, né? – Doug fazia cara de malicioso direcionando para Danny.
- Dude, eu não....
- Danny, eu não quero saber de detalhes – Tom o cortou. – Vamos logo – Agora jogou uma calça em Daniel que estava sentado na cama. Ele rapidamente a vestiu, em seguida a blusa vermelha xadrez e saíram do quarto.
Depois de uma longa entrevista eles finalmente param para comer algo. Em seguida Tom pôde passar em uma padaria e experimentar um pão de queijo enquanto Danny pegava o telefone da loira peituda do restaurante, onde eles comeram, do lado da padaria.
Praticamente de noite eles foram até o hospital onde encontram as garotas conversando e rindo.
- Agora chegou o melhor da festa. – Doug disse entrando no quarto com os meninos atrás dele. Ele logo se aproximou de null e lhe deu um grande beijo. Tom fez o mesmo com null.
- Hey! Vão arranjar um quarto vocês quatro – null.
- Vocês seis. Porque esse quarto é meu! Só deixo a null ficar.
- Meu deus, preciso de amigos novos – null gritava aos céus.
- Vai atrás da Mariana, soube que ela tá bem solitária agora que a null deixou ela – null falava ainda nos braços do Poynter.
- Não precisa, o Danny tá logo ali – Foi a vez de Tom. Apenas ele, Doug, Danny e null entenderam essa “piadinha”.
- O que rolou que a gente não ficou sabendo? – null perguntou com uma cara de interrogação para Thomas que estava ao seu lado, null apenas soltou um “Também queria saber”. Logo eles explicaram exageradamente o que tinham visto e com os dois se agarrando no sofá no final. Todos ficaram boquiabertos.
- Não aconteceu nada disso – Danny protestava – Eu e a null só estávamos assistindo um filme no quarto, pois ela perdeu uma aposta. Ele chegaram no quarto e já foram falando que a gente tava se agarrando!
- Ok, ok, nós devemos ter exagerado um pouco quando contamos a história. Mas que eles estavam juntinhos e sozinhos no quarto é verdade e conhecendo o Danny como eu conheço, nunca é só isso – Tom falava direcionando seu olhar ao próprio, que estava de braços cruzados com uma cara de furioso que dava vontade de rir.
- Principalmente com uma garota.
- E a null lá é garota? – “ela já praticamente uma mulher” ele completou em seus pensamentos. Isso fez com que null saísse furiosa do quarto. null, Tom e null sairam do quarto em busca da amiga.
- Danny! Vai atrás dela! Você que a magoou – null reclamou.
- Vem, eu vou com você – Doug disse dando alguns tapinhas nas costas do amigo e saíram os dois do quarto.
- Hm... Então Harry, como tá o braço?
- Tá bem agora. – Ele fez uma cara de desconforto olhando para o braço enfaixado – Eu mal lembro o que aconteceu naquela noite.
- Você lembra da null naquela noite?
- É praticamente tudo que eu lembro. Eu sei que estávamos do lado de fora da festa discutindo daquele amigo gay que tava de olho na null e depois senti uma dor enorme. Acabei acordando aqui no hospital.
- Entendo. Você deve ter levado um susto quando pensaram que tinha sido a null que tinha atirado em você.
- Sim! Ela jamais faria isso! – ele falou se sentando na cama onde estava deitado por longas horas. – Mas o susto que eu levei mesmo foi na hora que atiraram. Eu senti que o tiro não era pra me acertar, mas sim a null. Não é a toa que acertaram o meu braço.
- É ISSO! – null falava num pulo se levantando da cama depois de alguns minutos de analise à frase – HARRY, VALEU! – saiu correndo do quarto...

****

null saiu muito irritada do quarto. Quando foi perceber estava do lado de fora do hospital sentada em um banco. Os outros se separaram para achar ela. As primeiras a acharem ela foram null e null. Elas conheciam muito bem a null para saber que ela ia querer tomar um ar.
- null?! Ah, você tá aqui. – null disse se aproximando com a amiga do lado.
- Tá tudo bem com você? Parecia bem brava lá dentro, mesmo não dando um daqueles seus famosos chiliques.
- Tô bem, só um pouco brava. Aquele idiota não tem nada a ver com a minha vida. Queria que ele me esquecesse.
- Ixi, eu acho que ela tá apaixonada. – null falou dando uma risadinha.
- Ah, vai te catar – null deu um empurrão de leve na amiga ao seu lado.
Depois de alguns míseros segundos, Danny e Doug apareceram. Danny olhava para o chão pelo o fato de praticamente ser obrigado a procurá-la. Doug também o obrigou a pedir desculpas para null que bufou sendo obrigada por null a perdoar ele.
Danny tentava não a encarar, mas isso era difícil com ela olhando diretamente para ele. Pela cara que ela fazia dava para perceber que ela ainda estava com raiva. Deveria estar pensando em mil e um modos de como se vingar dele depois. Um calafrio passou por Danny, que deu uma rápida olhada para a garota que mantinha o olhar retalhador em cima dele.
null e null já sabiam que isso era típico de null, mas Doug também parecia amedrontado por aquele olhar. Ele tentou se distrair conversando, mas ele continuava com medo. Tom se aproximou sentindo calafrios ao ver aquela que encarava Danny.
- Mas então, a null estava junto do Danny ontem? – null perguntou já imaginando coisas.
- Sim, será que eles têm um caso? – Doug se manifestou alegre.
- Ia ser bem fofo. Daí nos podíamos sair todos em grupo! – Tom, que acabara de chegar entrava no meio da conversa. null não podia acreditar que eles estavam falando sobre isso sendo que os próprios estavam do lado. Mas não aparentavam ouvir nada. Isso era o mais impressionante. Mas logo em seguida null apareceu puxando Doug falando que precisava falar com ele. Longe o bastante falou para ele:
- Doug preciso da sua ajuda .....


Capitulo 24 – Can’t hide

- É aqui – null dizia parada na frente de um portão de madeira que havia no muro que os separava da casa que ali havia. Doug a acompanhava. No dia anterior foi quando ela tinha pedido a ele para vir com ela e explicara tudo o que passava por sua cabeça.
- E agora? Como vamos entrar? – Doug falava com hesitação em sua voz. A garota simplesmente tocou o interfone de onde pode se ouvir uma voz.
- Quem é? – Era o lugar e a hora perfeitos, pois sabia que não teria ninguém ali para impedi-los.
- Oi, é a null. Tenho um recado da null pra você. Posso entrar? – silêncio. Logo depois um som que era da porta se destravando. Os dois entraram. A porta abriu revelando a pessoa que eles procuravam, com um sorriso no rosto.
- Então, o que vocês tinham para me falar? – Conversavam os três na sala de estar. Havia dois sofás beges onde estes estavam sentados. O tapete no centro da sala parecia antigo e empoeirado.
- A verdade é que não tem mensagem. Sabemos que foi você, null. Você que atirou na noite da festa. – null olhava fixamente nos olhos da garota que estava de frente a ela.
- Acho que você não está passando bem. Por que eu atiraria no Harry? – Ela falou tentando criar a melhor cara de santinha que conseguiu.
- Você não tentou acertar o Harry. Você Tentou atirar na null, não é verdade?
- Ela realmente está delirando.
- Ah, por favor. Não me venha com essa! Você sentiu que estava perdendo a amizade da null, sua única amiga, por causa de mim, null e null. E ainda mais com o Harry que também era o homem que você estava apaixonada. Você não suportou, não é?!
- null, acho melhor você relaxar um pouco. – Doug falou colocando a mão em seu ombro, tentando acalmar a garota que estava falando incrivelmente alto. Quase gritando.
- Eu falei pra vocês ficarem fora disso – null falava de pé com os punhos fechados. Ela estava de olhos fechados com a cabeça baixa. Logo ela a levantou e continuou – Vocês não deviam ter se metido. Mas tinham que bancar uma de detetives e olhar onde não devia, não é?
- Sabia que tinha sido você. Não tentaram atirar no Harry. Você tentou atirar na null.
- Ok, Eu sei que o que eu fiz foi errado, mas eu não me arrependo! Ela é uma idiota, eu devia ter mirado melhor, mas se não fosse pelos dois que ficavam se mexendo e o Harry que estava tão perto dela, eu teria feito isso direito. – Ela disse Furiosa. null e Doug estavam com os rostos apavorados. Nunca se sabe o que pode acontecer quando se está junto de uma louca dessas.

#FLASHBACK
Em um dia calmo, null encontrava-se sozinha em sua casa. Ela estava no andar de cima mexendo no computador. Visualizando as paginas ela vê um post de null:
“Estou indo para a festa com null, null e null.
Me encontrarei com Harry. Me desejem sorte”

- Como assim?! – Ela gritou pulando da cadeira. Xingando null com todas as palavras conhecidas. Já fazia tempo que null estava super zangada com a null, principalmente com as brigas que se tornavam mais frequentes. Ela não só sentia raiva, mas inveja também. Ela roubou o cara dos sonhos dela e a deixou abandonada, sendo que null sabia que ela não tinha muitas amigas. Era hora de dar um basta. Ela entrou no quarto dos pais e pegou a arma que eles deixavam no cofre. Aproveitou que não tinha ninguém em casa e saiu. Pegou o primeiro taxi que viu e deu o endereço do lugar que estava publicado em um site de fanáticas.
A arma estava escondida em sua cintura, que era recoberta pelo enorme casaco. Ainda possessa pela raiva, ela andou até os fundos do salão. Ela planejava atirar de fora do salão, mas ela viu os dois saindo para o jardim. Depois de alguns minutos de hesitação ela abaixou a arma. Mas ao ver Harry perto dela, ela teve a coragem de atirar. Acabou errando a mira e acertando Harry. Um lagrima escorreu seu rosto.
Sem raciocinar ela começou a correr, quando percebeu, estava a duas quadras de lá. Ela viu uma ambulância passar pela rua, foi quando escorreu outra lagrima de seu rosto. Na volta ela pagou um ônibus. Este parou em um ponto onde havia seguranças revistando alguns adolescentes. Ela ficou pálida e colocou a mão sobre a arma que estava novamente em sua cintura. A arma que ela possuía só tinha uma bala. Que ela tinha usado. Relutante com as lagrimas ela desceu do ônibus e seguiu até sua casa onde colocou tudo de volta no devido lugar. Não dormiu naquela noite.
#FLASHBACK

Os minutos de lembrança de null passaram em silencio para null e Doug. Os dois ainda pensavam no que estava prestes a acontecer ou no que estava na mente da garota que agora estava calada.
- null, precisamos conversar a sós – null falou dando ênfase no final e a encarando. – Deixe o Doug ir. Além do mais nem temos como provar que você é culpada. Só quero conversar.
- Tudo bem – null suspirou.
- Eu não vou te deixar aqui – Doug protestou.
- Vai logo, Doug! – null gritou e o menino saiu da casa.
Doug se sentia horrível por ter deixado null pra trás na casa de null. Ela realmente era maluca. Ela podia matá-la a qualquer momento. Mas ele se lembrava o que null tinha dito no dia anterior.

#FLASHBACK
- Doug, preciso da sua ajuda. Eu descobri quem é o culpado pelo tiro. Mas eu preciso da sua ajuda pra pegar essa pessoa.
- O que? – Ele fazia uma cara de interrogação tentando raciocinar o que ela acabara de lhe falar.
- Olha, eu sei quem é a culpada! Mas como não temos nenhuma prova, eu preciso da sua ajuda. Foi uma amiga da null que fez isso. Então eu preciso da sua ajuda.
- Mas por que eu? Por que não pede para o Tom?
- O Tom com certeza iria me impedir de fazer isso. E o Danny não conseguiria disfarçar. – Doug balançou a cabeça em forma de compreensão – Tenho um plano. Não é fácil explicar agora, mas você tem que me prometer que vai me ajudar e que não vai contar pra ninguém.
- Não prometo nada. Mas vou tentar ajudar como der.
Na noite daquele dia os dois conversaram pelo telefone. Ela explicou o plano com todos os possíveis detalhes. Doug ouvia com atenção, mas não sabia se aquela era uma boa idéia.
- Mas eu não posso te deixar lá sozinha! Vai que ela resolva te matar também.
- Doug, eu conheço ela há mais tempo que qualquer um. Tenho certeza que ela não vai tentar nada. Sem falar que seria impossível disfarçar um cadáver assim. Então, vamos amanhã?
- Está bem, mas ainda acho que não devíamos fazer isso. Só vou para ter certeza de que vai ficar bem.
#FLASHBACK

Ele andava enquanto tirava a escuta que estava grudada em seu peito. Realmente null adorava coisas de espionagem e comprava varias coisas desse tipo. Ele tinha tudo gravado. Ela tinha caído direitinho na armadilha sem perceber, mas ele ainda tinha que esperar a ligação de null para confirmar que ela estava bem e que estava bem longe daquela insana da null.
Doug já se encontrava do lado de fora da delegacia quando recebeu uma ligação de null. Ela dizia que estava tudo certo e que podia prosseguir com o plano. Ela chamaria todos para se encontrarem no hospital e Doug deixaria a gravação com a polícia e também iria se encontrar com eles. Hoje também seria o dia em que Harry iria receber alta no hospital e na manhã seguinte eles teriam partido. Era ao mesmo tempo um alivio saber quem que era o culpado, mas também triste, pois era a última vez que iriam se encontrar.
Depois de uma longa explicação do que havia acontecido para todos que se encontravam no quarto todos ficaram meio surpresos. null era a que mais tinha se assustado ao saber quem era a culpada. Realmente ela não sabia nada sobre sua amiga. Tom ficou realmente bravo de null não ter contado para ele o que ela tinha planejado, mas de certo modo entendeu que o ponto dela. Ele realmente a impediria de fazer o que tinha feito. Esses dois saíram do hospital e aproveitaram o último dia dele para irem jantar juntos.
- Doug! Nunca mais faça isso! Ela podia ter te matado – Doug percebeu que ela teve a mesma reação que ele teve na primeira vez que ouviu o plano. Ele deu um sorriso bobo com esse pensamento e a abraçou, dando um beijo em sua cabeça e sussurrando “Tudo bem, eu nunca mais faço isso, mas o que acha de fugirmos daqui?” E Doug Saiu correndo, puxando o braço de null. Os outros não entenderam nada. Mas concluíram que os dois iriam ficar bem.
Logo em seguida, Danny ainda olhando para a porta tentando raciocinar o que tinha acontecido viu uma enfermeira loira passar por ali. Ele gritou para os amigos que iria sair e seguiu a enfermeira. Mas acabou trombando com null, que tinha saído para beber água.
- Danny, seu idiota – null esfregava a testa. – Olha pra onde anda e não fica só olhando pra essa loira.
- Tá com inveja? É por que ela é loira e você não? [n/a:desculpe se você é loira]
- Claro! Como se eu quisesse ser uma loira oxigenada que nem ela.
- Admite. Você queria estar no lugar dela.
- Ai, eu me esqueço que conversar com você é que nem conversar com as paredes.- null disse fazendo menção de que iria sair andando e deixar ele lá falando sozinho. Mas antes que o fizesse ele colocou as mãos na parede encurralando-a. Ele então aproveitou que o corredor estava vazio e roubou um beijo dela. Quando pediu passagem com a língua ela o empurrou de leve para ela poder falar.
- Dann....
- Ah, null, dá pra deixar de ser tão chata só dessa vez. É o ultimo dia! Vamos aproveitar – Danny falou beijando-a novamente. Daniel conseguiu sentir quando null sorriu durante o beijo. Ele então pediu passagem com a língua e dessa vez ela concedeu sem hesitar. Logo o beijo ficou mais intenso e os dois já estavam se agarrando no meio do corredor. Quando ouviram passos vindo em sua direção, null cortou o beijo. Ela rapidamente puxou Danny para a porta que dizia “limpeza”. Eles ficaram lá sumidos por muito tempo e aproveitando cada segundo que tinham do último dia.
Harry e null tinham o quarto só pra eles agora que Danny tinha saído para perseguir a enfermeira. Sem nem pensar, Harry e null começaram a se beijar, como se estivessem esperando para ficarem a sós há muito tempo. Depois de algum tempo, eles se separaram ofegantes. Harry deu um sorriso ao ver que a boca de null estava vermelha igual a sua.
- Você acredita em tudo o que aconteceu? – null falou olhando em seus olhos – Parece que nada disso foi real e que a qualquer momento posso acordar na minha cama, como se nada tivesse acontecido.
- É. Mas se fosse um sonho você estaria fazendo strip pra mim e teria cerveja em todo o lugar. – Harry falou dando uma risada da cara de indignada de null.
- É que parece que nunca mais vou te ver.
- null, com certeza eu volto. Eu volto por você e pela cerveja – Harry disse olhando-a nos olhos. Ela deu um sorriso bobo e ele selou seus lábios. Os dois passaram o dia andado pelas ruas vendo o por do sol e as luzes das lojas à noite.
No dia seguinte os guys foram embora. Todos continuaram conversando e sempre fazendo visitas a elas quando podiam. null acabou sendo presa. Nada que a terapia obrigatória não ajudou a superar.


FIM!




N/A: Obrigada a todos que leram essa fic! Adoro muito vocês. Por favor me deixem um comentário bom ou mau para saber que pelo menos vocês leram ou o que eu tenho que melhorar para as próximas fanfics :D Adoro muito vocês. PS: Hoje a garota Jones se encontra grávida - não

N/B: Ooii:D Att tripla dessa vez, com direito ao final da fiction ^^ desculpem a demora e tal, ainda vou fazer uma revisão completa(não tive tempo u_u) Qualquer errinho na fiction, me avisem por aqui. FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO *-*



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