A chuva que caía do lado de fora aumentava cada vez mais enquanto eu tentava me distrair lendo pela milésima vez um dos muitos livros que ficavam na minha estante. Um dos pôsteres do McFly que cobriam grande parte da parede do meu quarto balançou com o vento forte que entrava pela janela e eu me levantei da cama para fechá-la.
Pude ver um carro prata estacionado em frente à minha casa, então sorri comigo mesma 'mamãe chegou de viagem!'. Desci as escadas com certa pressa e abri a porta de minha casa devagar, tentando surpreender minha mãe enquanto ela descarregava o porta-malas do carro.
O que vi quando a porta bateu no batente fez minha respiração parar e meus joelhos amolecerem perigosamente. O pulsar frenético que meu coração assumiu naquele momento era a única coisa que eu podia ouvir. Pisquei fortemente, esperando que a pessoa que me encarava na chuva desaparecesse, mas não foi o que aconteceu. Ele continuou me olhando sem falar nada, apenas segurando o celular em uma das mãos enquanto a outra estava esticada como se fosse bater na minha porta; a chuva molhava seus cabelos, deixando-os grudados na testa, do jeito que eu adorava ver. Sua camiseta branca estava totalmente transparente, deixando à mostra o peito musculoso e a tatuagem. Eu simplesmente não podia acreditar que Dougie Poynter estava simplesmente parado à minha porta.
Dei dois passos para dentro da casa e bati a porta com força, encostando minhas costas na madeira enquanto soltava todo o ar preso nos meus pulmões. Olhei meu reflexo no espelho pendurado na sala, arrumei meus cabelos bagunçados e abri mais uma vez a porta. Ele ainda estava lá parado, olhando para mim com uma cara de interrogação enquanto ficava cada vez mais encharcado.
- Err... Oi. - Disse ele de um jeito tímido. E muito, muito fofo. Quase morri, fato.
- Oi. - Eu respondi tão baixinho que nem acho que ele tenha ouvido.
- Olha, eu tava indo pra casa, mas meu carro parou de funcionar e meu celular acabou a bateria. Eu posso usar o seu telefone rapidinho, para ver se consigo chamar um mecânico ou um reboque?
- C-claro. - Gaguejei em resposta. - Entra! Ou prefere ficar aí fora na chuva? - Acrescentei com a voz mais firme. Se bem que não seria nada mal se ele ficasse na chuva e tivesse que tirar a camisa e... foco, !
Ele balançou a cabeça e eu abri passagem para ele pela porta. Quando ele passou ao meu lado, pude sentir uma leve brisa vir do lado de fora e fazer com que seu perfume inebriante batesse diretamente no meu rosto. Meus joelhos viraram gelatina na mesma hora, mas antes que eu pudesse me estabacar no chão, segurei-me na parede e fechei a porta em seguida.
Dougie passou os olhos pela minha sala como se analisasse o ambiente e, quando terminou, seus olhos pousaram em mim. Ele sorriu levemente, e eu fiquei sem entender, até que me dei conta de que estava vestindo minha blusa escrito 'I <3 McFly' em letras enormes. O que posso fazer? É a verdade... Ele desviou os olhos para meu rosto - ainda sorrindo - e eu fiz o mesmo, perdendo-me na imensidão de seus olhos azuis.
Não sei se foi a cor totalmente hipnótica de seus olhos ou se eu já faria aquilo de qualquer jeito, mas quando me dei conta, já estava com os braços ao redor de seu corpo forte, agarrando-o com todas as minhas forças. Ele ficou alguns poucos segundos parado - aparentemente em choque -, mas logo se recuperou e me envolveu com seus braços longos e esculturais. Encostei minha cabeça na curva de seu pescoço e pude sentir seu perfume me embriagar de forma muito mais potente desta vez.
Ficamos ali, estáticos, apenas sentindo o calor do corpo um do outro por alguns poucos segundos; ou talvez tenham sido horas - acho que mesmo se ficássemos ali por dias, o tempo ainda não seria suficiente para mim. Separamo-nos lentamente e, quando senti seus olhos se fixarem em mim mais uma vez, abaixei os meus mais uma vez para o chão, totalmente envergonhada. 'Ótimo, idiota! Agora Dougie vai pensar que você é só mais uma fã doida e vai sair correndo o mais depressa possível', era o que gritava a vozinha na minha cabeça.
- Acho que esta é uma boa hora para eu pedir desculpas... - Eu disse a ele envergonhada.
- E eu não aceito - Disse ele com sua voz doce. Quando o olhei surpresa, ele acrescentou - porque foi bom. Não posso aceitar suas desculpas, porque gostei. Além do mais, foi só um abraço, nada que corra o risco de corromper minha alma pura. Ele terminou de falar e abriu o sorriso mais lindo que já vi em toda a minha vida.
- Então... - Disse ele um pouco desconfortável assim que nos separamos. - Prazer, sou Dougie Poynter. - E estendeu a mão para mim como se eu não soubesse disso.
- . - Respondi confiante enquanto apertava sua mão. - Mas me chame de .
Ainda mantínhamos o aperto de mão e eu sorria como uma retardada mental, quando as luzes da casa apagaram de uma só vez. Dei um grito e, num impulso idiota - maldito trauma de criança -, agarrei-me a Dougie com toda força.
Pude ouvir ele dar uma risadinha de deboche enquanto eu podia sentir mais uma vez seus braços me apertarem contra si. Eu definitivamente poderia me acostumar à sensação daqueles braços fortes e definidos ao meu redor. E a maldita escuridão ao menos serviu para esconder o rubor nas minhas bochechas. Menos um motivo para ele rir da idiota aqui.
Ele percebeu que eu realmente estava com medo e sussurrou baixinho no meu ouvido:
- Shh... Calma, vai ficar tudo bem...
Posso dizer que morri? Menos, ... Ok, mas eu me arrepiei to-di-nha. Fomos andando às cegas pela sala e nos sentamos no sofá, enquanto Dougie mantinha os braços nos meus ombros. Começamos a conversar enquanto ainda podíamos ouvir a chuva forte do lado de fora, com relâmpagos ora ou outra iluminando a sala, que ficava cada vez mais escura - não que eu estivesse prestando atenção na escuridão enquanto Dougie Poynter estava sentado do meu lado contando histórias engraçadas dos outros caras da banda. Com tanto assunto, nem nos lembrávamos mais o porquê de ele estar ali, o carro estragado do lado de fora, totalmente esquecido.
- Sabe de uma coisa? - Eu disse quebrando o silêncio que havia se instalado entre nós poucos segundos antes.
- O quê? - Perguntou ele parecendo um pouco curioso.
- Eu estou aqui, sozinha com você, no escuro, realizando o sonho de qualquer fã e nem estou me aproveitando da situação. Estamos apenas conversando.
- Se você quiser se aproveitar da situação... - disse ele com um tom de voz cheio de malícia, acompanhando seu olhar.
- Nah... Eu até faria isso, mas você não é meu McGuy preferido... Mas se fosse o Harry, ai ai... - Eu disse enquanto fingia suspirar pelo Judd Tigrão com meus olhos "brilhando".
Ele olhou para mim com um biquinho indignado e muito, mas muito fofo mesmo - foi uma força do além que me impediu de pular em cima dele e esmagá-lo, juro - e virou o rosto para o outro lado, ignorando-me.
- Magoou, ok? - Pude o ouvir dizer ainda de costas para mim.
- Own... você sabe que eu estava brincando, não sabe? Você sempre foi meu fave...
Ele continuou ignorando minha presença, e eu resolvi tomar atitudes drásticas. Comecei a dar beijinhos carinhosos em seu ombro, chegando cada vez mais perto do seu pescoço. Ao contrário de todas as minhas expectativas, porém, ele nem se mexeu.
- Ai, Dougie! Deixa de ser infantil, foi só uma brincadeira!
- ...
- NOSSA, POYNTER! Você é muito estúpido mesmo! Não quer minhas desculpas? ÓTIMO! Você sabe muito bem que foi só uma brincadeira e que eu, como qualquer Poynter convicta, quero muito me aproveitar de você e da droga do momento, então eu vou agradecer se voc...
Fui calada pela mão macia e forte de Dougie tapando minha boca.
- Hey, calma! Nervosinha você, hein?!
Ele foi retirando vagarosamente a mão da minha boca, deslizando-a por meu rosto em um carinho delicado. Eu também estiquei minha mão para seu rosto, sentindo a barba por fazer espetar a ponta dos meus dedos. Ficamos ali, contornando o rosto um do outro por um bom tempo, em que mais uma vez todo o resto pareceu sumir. Neste meio tempo a luz voltou e a tempestade diminuiu sua intensidade do lado de fora, mas nem assim nos distanciamos um do outro.
Batidas fortes na porta fizeram com que pulássemos para longe um do outro. Fui com as pernas levemente bambas até a porta, abrindo sem nem perguntar quem era.
Senti uma onda de choque - mais uma, na verdade - quando olhei para os três rostos que me encaravam da porta, meio molhados devido à chuva fina que ainda caía.
- Oi, meu nome é Danny Jones. - Disse um rosto extremamente lindo e sardento com dois olhos azuis brihantes. - Essa rua faz parte do caminho do nosso amigo para voltar para casa, mas ele já devia ter voltado umas duas horas atrás e não deu notícias... A gente ficou meio preocupado e resolveu procurar pelo caminho, e como aquele carro ali na frente é o dele, a gente queria saber... Por acaso você não viu um nanico loiro meio emo com um piercing no nariz? [n/a: eu sei q essa aparência do nanico tá meio ultrapassada, mas imaginei ele assim quando pensei na fic. E eu amava aquele piercing, dude... y.y] - Danny disse tudo de uma vez, fazendo uma cara confusa logo depois, como se nem ele tivesse entendido o que disse.
Antes que eu pudesse dizer algo aos meninos (do McFLY, diga-se de passagem) que o nanico em questão estava dentro da minha casa, o ser colocou-se ao meu lado com a mão ao redor da minha cintura - pausa pra morrer um pouquinho - e falou calmamente com os outros:
- E aí, dudes?
- 'E AÍ, DUDES?' - Harry disse ligeiramente, hm, alterado. - NÓS FICAMOS DUAS HORAS NA CHUVA, PROCURANDO POR VOCÊ E MORRENDO DE PREOCUPAÇÃO ENQUANTO VOCÊ SE DIVERTIA COM UMA GAROTA E TUDO O QUE VOCÊ TEM A DIZER É 'E AÍ, DUDES'? - Ui, posso falar, até eu fiquei com medo. Parece que o tigrão era um pouquinho possessivo no que dizia respeito ao seu homem. Ok, parei.
- Sem ataques de pelancas, Judd. Eu tô vivo e bem aqui, não tô? - Dougie respondeu com toda calma do mundo.
Eu e Tom (o Fletcher, só pra constar) vimos Harry levantar o punho ao mesmo tempo e nos colocamos entre ele e Dougie. Ainda assim, não fui rápida o suficiente e senti a mão forte de Judd bater com força no meu rosto. Cambaleei para trás e a última coisa que senti foram vários braços me impedindo de estatelar no chão. Depois ficou tudo escuro.
Abri os olhos de uma vez e encarei um teto cheio de pôsteres. Percebi que estava deitada na minha cama, dentro do meu quarto. Ouvi vozes e vi Danny, Harry e Tom conversando em voz baixa perto da porta. Vi que Dougie estava sentado na janela olhando a chuva cair enquanto o vento bagunçava seus cabelos. Lindo demais para meus sentidos ainda atordoados.
Sentei-me na cama e os quatro olharam para mim, andando até onde eu estava.
- Você está bem? - Poynter e Judd perguntaram ao mesmo tempo.
Apenas assenti lentamente com a cabeça, tentando absorver o fato de que estava com o McFLY. De que estava com o McFLY no meu quarto. De que estava sozinha com todo o McFLY no meu quarto.
Sorri levemente, mas parei quando senti uma leve dor na minha bochecha direita. Tom tirou um saquinho de gelo não-sei-da-onde e colocou delicadamente no meu rosto, aliviando instantaneamente a dor. Suspirei aliviada e ele abriu um sorriso monocoval para mim [n/a: *-*].
- Tá doendo muito ainda? - Perguntou Dougie olhando preocupado para mim.
- Não muito, só incomoda um pouco.
- Você me desculpa? - Harry perguntou em voz baixa e um pouco tímido.
- Hmm... Talvez. Eu só tenho uma condição.
- Pode falar. - Ele deu de ombros.
- Eu quero um autógrafo no meu pôster [n/a: só isso? Você podia pedir tanta coisa e quer um autógrafo? Tem probleminhas, só pode...] - Eu disse com minha melhor cara de criancinha sapeca.
- Só isso? Eu achei que você fosse pedir algo muito pior e... - Jones se calou no meio da frase quando se deparou com a sobrancelha erguida de Harry. Junto com um olhar ameaçador. Medo.
- Claro que eu autografo, linda! Qual deles você quer que eu assine? - Ele perguntou olhando para os trocentos pôsteres do McFLY e de outras bandas espalhados pelo quarto.
Eu me levantava para mostrar a ele onde ele devia assinar, quando mãos nos meus ombros me impediram. Olhei para cima e vi Dougie me encarando sério.
- O quê? - Perguntei com o cenho franzido.
- Você não acha que vai sair andando por aí depois de levar um soco e desmaiar, acha? - Ele disse em um tom óbvio.
Eu me derreti completamente com a irritação/preocupação dele - ao mesmo tempo em que me achava a mais frágil das criaturas por desmaiar em função de um mísero soco -, mas disfarcei com minha melhor amiga: a ironia.
- Claro, Poynter. E você quer que eu fique aqui para sempre? Ou vai me carregar nas costas até o fim dos dias?
Para minha surpresa total, ele virou de costas para minha cama e ficou lá parado, esperando que eu subisse de cavalinho nele.
- Anda, . Sobe aí.
Estremeci ao ouvir ele me chamando assim, mas eu não ia subir nele...
- É claro que não! Vou te esmagar com meu peso. - Sem contar que corro o risco de desmaiar de novo só de ficar tão perto de você, mas é claro que eu não disse isso a ele.
- Você tá de brincadeira, certo? Gorda, você? - Danny se indignou enquanto Tom e Harry bufavam algo como 'mulheres'.
- Sobe aí. Agora. - Ui, que medo do Poynter, agora. Fiquei de pé na cama e me aproximei das costas dele, subindo de cavalinho devagar. Quando estava devidamente posicionada [n/a: 66'] e torcendo para não esmagá-lo, a ficha caiu mais uma vez. Eu estava montada em Dougie Poynter, oi?!
Mostrei a Harry meu pôster divo que estava perto da janela e quando estávamos saindo do quarto, eu ouvi Tom me chamar de volta:
- Er, ... Você se importaria se eu e Danny assinássemos também?
Abri um sorriso de orelha a orelha - que foi retribuído pelos guys e eu e Dougie descemos enquanto os três brigavam pela caneta.
Dougie me 'descarregou' na bancada da cozinha e, enquanto comíamos alguns cookies e ele me falava que eu ia ter que cuidar direito da minha bochecha e blá-blá-blá, os outros meninos chegaram.
- Com fome, meninos? - Eu definitivamente não devia ter feito essa pergunta, porque os três me atacaram como uma manada de elefantes famintos voltando de uma temporada no Saara. Depois de acabarem com meu precioso estoque de cookies e muffins da Starbucks, os meninos começaram a se despedir.
- Bom, , foi muito bom te conhecer, e desculpa qualquer coisa... - Disse um Harry tímido enquanto me dava um beijo na bochecha (a outra).
- Foi muito legal, , apesar do Harry ter te nocauteado e tal... - Danny ia dizendo, quando mais uma vez recebeu aquela olhada do Judd e achou melhor ficar calado, dando-me apenas um beijo no rosto.
- Os caras têm razão, . Foi muito bom te conhecer. Semana que vem vamos fazer um show em Wembley. Se você for, não deixe de passar no camarim para conversar com a gente. - Tom disse com seu jeito fofo.
- Ai, Tom, obrigada! Eu adoraria! - Respondi enquanto ele também me dava um beijo na bochecha.
- Ué?! Cadê o babaca do Poynter? - Perguntou Harry ainda meio irritado com o amigo.
- Estou aqui. - Ouvimos a voz de Dougie enquanto ele descia as escadas. - Eu tinha esquecido o celular lá em cima. - Ele mostrou o aparelho sem bateria nas mãos e andou na minha direção com aquele sorriso totalmente gamante.
Ele deve ter feito algum sinal ou dado um olhar muito significativo para os outros três, porque eles saíram da minha casa rapidinho, murmurando mais um adeus antes de saírem.
Eu e Poynter ficamos - adivinha? - encarando um ao outro em silêncio mais uma vez, até que ele esticou seu braço e tocou delicadamente no meu rosto, passando as costas da mão por minha bochecha ainda inchada.
Enquanto ele estava compenetrado em transmitir correntes elétricas por meio de seu toque, eu olhava sem piscar - e com a boca meio aberta, como uma mongol - para seu rosto perfeito, que estava preso numa expressão totalmente fofa.
De repente, ele parou e segurou meu rosto entre as mãos grandes e fortes, com muita delicadeza, e encarou minha boca, enquanto eu encarava a dele sem pudor algum. Respirei fundo - sentindo minha cabeça rodar com seu perfume delicioso - enquanto ele me puxava para mais perto. Nossos lábios se chocaram de leve, e ele calmamente pediu passagem com a língua. O beijo começou devagar, mas logo foi aprofundando e aumentando a velocidade. Ainda de olhos fechados, comecei a ouvir uma música tocando baixinho ao fundo. O volume foi aumentando e eu pude perceber que era 'Mr. Brightside' do The Killers. Tentei ignorar, mas o barulho ficava cada vez mais alto enquanto eu e Dougie ainda nos beijávamos.
Abri os olhos esperando encarar aquele rosto perfeito na minha frente, mas tudo o que encarei foi o teto escuro do meu quarto. A sensação de beijar o Poynter sumiu instantaneamente e eu percebi que estava deitada em minha cama, com o livro que lia anteriormente aberto em cima da minha barriga.
Meu celular parara de esgoelar na minha mesa de cabeceira e o visor indicava uma chamada perdida da minha mãe. Sentei-me na cama e passei os olhos pelo quarto vazio, enquanto pensamentos giravam pela minha mente: 'Não acredito que tudo não passou de um sonho! Eu ainda sinto o cheiro dele quando fecho os olhos. Mas é claro que você imaginou tudo, idiota... por que algum dia o McFLY inteiro apareceria na sua casa? E, se acontecesse, porque Dougie Poynter, por quem você nutre um amor doentio e platônico desde 2004, iria querer alguma coisa com você?' Enquanto eu brigava comigo mesma, meus olhos bateram no pôster que eu tinha no meu quarto, e eu não podia acreditar no que via: ele estava coberto por alguns rabiscos, que eu logo identifiquei como um caligrafia claramente masculina. Cheguei mais perto e li as palavras escritas com pressa: "Obrigado por me abrigar, ... Foi realmente muito bom passar esse tempo com você, minha fã preferida! Xx, Dougie." Não pude conter o sorriso idiota, muito menos as lágrimas quando percebi um papel dobrado caído no chão ao lado de uma caneta. "Ps: Nosso show em Wembley vai ser semana que vem... que tal nos honrar com sua presença VIP, gatinha?" . Abri o pequeno bilhete e lá dentro uma pulserinha rosa me encarava, com as palavras RADIO: ACTIVE - MCFLY. LIVE AT WEMBLEY. E a data do show.
Minha mãe apareceu no meu quarto enquanto eu ainda encarava o pôster e o papel de boca aberta.
- Filha, cheguei. O que é isso? – Ela perguntou ao ver que eu sequer olhara para ela.
- Não faço idéia. E se você quer saber, não faço a mínima questão de descobrir o que aconteceu aqui.
n/a: Hey, gente! Espero que tenham gostado... A história da fic saiu de um sonho que tive com o nanico, e foi escrita durante minhas aulas de biologia (sou uma ótima aluna, dizaê), então perdão se alguma coisa ficou idiota/estranha demais. Espero postar mais fics no site em breve! COMENTEM!