null, null,null, null e null sempre foram muito unidos. Desde que estavam no jardim já se conheciam, um vivia na casa do outro; bom, só null vivia na casa deles, eles não se conheciam ainda. Faziam tudo juntos, desde brincar até tomar banho. E assim se sucedeu (claro que alguns fatores saíram dessa lista) até a 8ª série, onde tudo mudou. Vocês deixaram de se tornar várias "duplas" e se tornaram um grupo só! E até hoje se divertiam muito juntos, aprontando várias e várias.
Bom... Era mais um típico dia na escola. null chegando atrasada e os meninos falando sobre garotas enquanto ela não chegava, porque sabiam que se tocassem nesse assunto quando ela estivesse presente, ela certamente sairia de perto deles.
- Tenho certeza que a Stacy é mais hot que a Alex! - null disse com um olhar malicioso
- Não, cara... É a Alex! Já viu ela por trás?! Se não, é porque você é gay! - null disse já nervoso com a discussão.
- Gente, não nota nada... Mas a null já ta aqui!
null e null ficaram vermelhos de vergonha, eles eram amigos há anos, mas só depois dos 13 que os garotos notam as garotas de outra forma. Sabiam que null odiava esse tipo de conversa, onde já se viu?! Ficar falando sobre as meninas de cima abaixo como se fossem objetos!
- Já conversamos sobre isso, não é, gente?! Não aturo vocês falando das minhas amigas e das outras garotas que não conheço! É ridículo! Na verdade, é uma coisa que somente garotos que nunca gostaram das meninas pelo que são falam!
Antes de null terminar a frase só se ouvia os meninos tentando se explicar e ninguém entendia mais nada. Todos concordavam com ela, mas eram garotos... Tecnicamente era da sua própria natureza pensar coisas... Bom vocês sabem que tipo de coisas.
- Bom... O sinal, gente! Vamos?! - Disse null tentando quebrar o "silêncio".
- Verdade... Temos que subir, lembra da prova de física? É amanhã e a gente não sabe merda nenhuma! Ou vocês decoraram aquelas leis da noite pro dia? - Concordou null.
- Vou estudar na casa da null. Ela é péssima em física também, ficou de recuperação também; além disso, tenho que terminar o meu trabalho sobre a lei da gravidade com ela, é pra semana que vem e nem começamos! - Disse null um pouco chateada por ter que largar os meninos pela 5ª vez essa semana pra ficar com null, mas era preciso. Seus pais já estavam desconfiados de que ela fazia muito mais coisas além de "brincar" com os garotos.
- null... Se você não ta mais a fim de andar com a gente... É só falar... No problem! A gente sabe que agora você não se interessa mais em zoar com a gente! - Disse null já por aqui com aquele problema!
- Não é isso... Eu adoro causar com vocês. É que vocês sabem que se eu não recuperar em física eu to no fodo, né?!Então... Eu preciso dessa nota... E para isso, tenho que terminar tudo com a null. Que em física ela também não se garantiu, mas sua mãe é muito boa em física, ela fez mestrado.
- É, cara... Não precisa ficar assim com a null! Além disso, se ela não gostasse da gente, não teria ajudado a formar o McFly, ou será que você esqueceu? - Falou null focando a atenção de todos, lembrando do passado... Não tão distante assim... Quatro anos atrás... Quando todos estavam na 8ª série.
Há alguns anos atrás, null era amiga de todos. Bom, sempre foi, mas tinha quatro amigos em especial que nunca tinham se conhecido, mas tinham um mesmo sonho: Montar uma banda de Pop/Rock. Eram apaixonados pela música... Na verdade, sempre foram. Todos tocavam muito bem e null sempre quis que o sonho deles se realizasse... E no final, ela própria tinha realizado isso. Sentia-se orgulhosa em ter feito um sonho que sempre tinha sido possível, por sua visão, tornar-se real!
- Porra... A gente perdeu o sinal. Eu falei que era pra gente subir cedo, mas não... Ninguém me ouve nessa merda. Viu, null... É tudo culpa sua, se você não tivesse falado da Stacy na frente da null a gente não teria começado a discutir! Agora a gente só entra na 2ª aula! - Falou null nervoso, arrancando risadas de todos... Afinal ele sempre foi o mais pontual em sentido de aulas e os três sempre o atrasavam!
Enquanto todos discutiam, null pensava. Ela sempre amou null, na verdade, nunca deixou de reparar ele desde os 14 anos de idade, mas obviamente ele nunca olhou pra ela, sempre teve todas as garotas aos seus pés, até hoje no 3º ano ele e os outros três eram sempre os mais mais das pesquisas da null. Ai... A null... Como ela odiava aquela garota. Sempre tão cínica em relação a conseguir o que queria. Sempre tão... Tão...
- null... Você ta legal? - O pensamento da garota foi cortado de repente. Quando percebeu que já estava saindo do planeta Terra, ela deu de cara com o rosto de null a centímetros do seu. E com aqueles olhos null, nossa, ela sempre reparava os olhos dele. Mas nunca tinha visto-os tão de perto. Seu coração tinha disparado! A vontade dela era de agarrá-lo e nunca mais soltar. E depois beijá-lo fazendo aquele momento se eternizar para sempre. Mas ela não podia. Porque para ele, ela não passava de uma amiga, na verdade, a única amiga de verdade que ele tinha, que nunca tinha se tornado amiga somente por ele ser lindo do jeito que era. E não era só ele que pensava assim, todos que estavam lá naquele momento pesavam assim. Mas sabiam que ela o amava, não porque ela tinha contado, na verdade, por ela ninguém saberia. Mas era muito difícil de não se reparar como ela olhava ele. O jeito dela, o olhar era sempre tão doce, meigo e amoroso...
null era o único PALERMA que nunca notou que ela o amava... Era burro demais para perceber!
- To aqui... To te ouvindo! - Ela mentiu, não poderia dizer que naquele momento pensava neles!
- Como você ta me ouvindo se eu não disse nada?! Eu te vi olhando pro nada e queria saber o que era, às vezes dar uma "viagem básica" é bom! - null sorriu e todos riram da cara que null ficou... Ela tinha praticamente virado um pimentão!
- Ah... Claro... Vo-você queria saber da minha "viagem"! Bom eu tava pensando no Michael... Sabe?!
Michael era o ex-namorado de null; logo antes deles terminarem, ele disse à ela que não agüentava mais vê-la olhando para outro cara enquanto ficava com ele! Era demais para qualquer um estar naquela situação que Michael estava. Mas como todo amigo de verdade, quando a melhor amiga se apaixona rola um ciúme básico, sabe! null, null, null e null não aturavam quando null tocava naquele assunto... Do mesmo modo que ela odiava assunto de meninas hots naquela "roda".
- Quantas vezes a gente tem que dizer que a gente odeia aquele cara... Ele sabotou a gente ano passado naquela apresentação pra banda dele ficar na melhor, esqueceu? - null já estava ficando nervoso com os rumos que aquela conversa tomavam!
- NÃO FOI ELE, OK?! EU SEI QUE A BANDA DELE SEMPRE FICAVA EM SEGUNDO LUGAR E QUE VOCÊS SE ODEIAM... MAS MESMO ASSIM NÃO É MOTIVO PRA INCRIMINAR ALGUÉM! - null respondeu nervosa... Não queria deixar o ex-namorado ficar na pior, por mais que fosse ex, ela tinha que defendê-lo porque ainda eram amigos tecnicamente.
O segundo sinal bateu e todos subiram cada um para suas respectivas salas. null e null no 3ºA, null e null no 3ºB, null e null no 3ºC e null no 3ºD.
Como sempre, a aula tinha sido um tédio total, null sentada com sua dupla que só sabia falar de moda, na verdade, null nunca ligou pra isso. Pra quê?! Ela andava com garotos e não com garotas... Bom, ela até andava com garotas, não tanto quanto null, null, null e null, mas não agüentava mais ouvir null falando sobre as tendências de outono.
Já null teve que resolver muitos problemas de Álgebra... Nossa, como ele se sentia bem resolvendo aquilo; para ele, álgebra era mais parecido com português do que com matemática... Era uma espécie de frase com letras e números que tinha que ser decifrada... Ele praticamente se sentia uma enfermeira que morria de medo se sangue ajudando uma mulher a dar a luz em um carro em seu primeiro dia de trabalho! Como vocês vêem, ele se sentia muito confortável com a álgebra, para isso possuía uma dupla de trabalho "muito" boa... Ela se chamava null... Era péssima em álgebra também, por isso os dois se divertiam muito durante a aula, tentando entender uma palavra (ou melhor, letra!) do que o professor escrevia. Enquanto isso, na classe de null, as coisas não mudavam muito. NOVAMENTE a sala dele estava atrasada por causa da zoeira... Para ele isso não era problema, pois ele tinha um amigo muito legal chamado null null que lhe dava todas as respostas corretas depois da aula!
Mas na sala de null e null as coisas estavam um pouco diferentes... null aproveitou a falta da presença de null para perguntar algumas coisas para null:
- null... E aí?! De olho em alguma?!
null não compreendeu muito bem o que null queria dizer com aquela frase estranha que saiu do nada em plena aula de literatura... Mas como não estava com saco pra rever os tipos de textos que ele já tinha passado a noite estudando, deitou-se na carteira para poder ter uma conversa mais breve e compreensível com o amigo.
- O que, cara?! Não entendi nem uma mísera palavra do que você disse!
- To te perguntando se tem alguma mina hot por ai que você tá de olho! Você sabe que eu sei que sempre tem uma!
- Sabe que dessa vez eu não vi nenhuma!
- Cara... Cadê o null pegador que eu conheço? Desde que aquilo aconteceu você, não olha mais pra nenhuma garota! Parece que você nuca mais vai ser o mesmo!
- Olha... Depois que eu quase falei bosta pra ela eu não consigo parar de pensar se ela ainda pensa em mim!
- Meu, se liga... Há alguns dias atrás você falou pra mim e pros dudes que ela era só diversão de verão! E que nunca mais você ia tocar no assunto. Olha como você não sabe se divertir!
- CALA A BOCA, ... VOCÊ SABE QUE PRA MIM ELA SÓ FOI DIVERSÃO MESMO, EU ME PREOCUPO É COM A REAÇÃO DELA AO QUE EU FALEI!
- ELA É SÓ UMA GAROTA! NÃO MORDE E NEM DEVIA!
- Algum problema, garotos?! Se quiserem se resolver, a porta está aberta! - Disse o professor fazendo null e null notarem que passaram "um pouco" do ponto.
- A gente resolve isso lá embaixo. Quando a null sair, você sabe que ela odeia quando a gente fala de garotas a frente dela - null falou discretamente para null, que já estava nervoso, sabia que ela não era nada pra ele... Mas não conseguia se esquecer do que ela havia dito pra ele antes de "sair da sua vida!"
'Moleque idiota... Não vê que a null ta de olho nele, fica agarrando as outras e depois acha que ta amando uma menina que só quer ele pra virar popular! UNF!', pensava null enquanto terminava seu texto sobre a evolução musical.
No recreio, null pensava em como ele poderia se desculpar de null. Já que tinha ficado por um mês sem null saber, porque todos eles sabiam como ela odiava aquela garota, e logo depois que as férias terminaram ele disse que ela foi apenas uma coisa a mais para "esquentar" as férias e que, como tantas outras tentativas, não tinha dado certo. Mas ele não pensava só nisso... Pensava na frase que null disse antes de não aparecer mais na frente dele, "Você vai entender o que é diversão quando você menos esperar!". Não entedia o significado daquilo que ela tinha dito. Mas para ele, ele estava apaixonado por ela... A cada segundo que se passava ele pensava mais nela do que nos próprios amigos!
Olhou para o lado e viu null com null estudando de novo, o que não era mais novidade, null queria tanto passar de ano que "desperdiçava" seu tempo pensando em fórmulas. null estava com ele, mas saiu de perto para sentar-se na mesa com as meninas.
- Então, null... A sua mãe vai tá em casa quan... - null não conseguiu terminar a frase, null tinha acabado de se sentar à mesa da biblioteca do colégio com elas.
- Oi, meninas! O que estão estudando? - Perguntou ele.
- Física - Respondeu null secamente.
- Hum... Querem ajuda? - Perguntou ele novamente.
- Não! - Disse null meio irritada. Começou a encarar null estranhamente e null só observava a reação da amiga.
'Meu Deus, que garoto é esse...', pensou null, ainda encarando o garoto sentado à sua frente. 'Hey, que isso, null? Pensando no null? Pode parar já!', pensou ela mais uma vez.
- Não, null! Precisamos de ajuda sim! Eu sei que você não é um dos mais nerds, mas com certeza sabe mais que a gente! - Respondeu null, sorrindo.
null saiu de seu 'transe' e bufou, fingindo não ter gostado da idéia de null ajudar elas estudarem.
- Calma, null... Por que minha presença te incomoda tanto? - Perguntou ele divertido.
- Porque... - Pensou antes de responder - Porque... Porque isso não é da sua conta! - Enfim ela respondeu, seca.
- Tudo bem, então... - Respondeu null - Bom, null, o que exatamente de física você tá com dúvida?
- Basicamente tudo! - Disse ela.
Nunca prestava atenção nas aulas de física, aliás, nem ela nem null. E assim foi o recreio deles.
Quando as aulas recomeçaram, só teriam mais duas aulas antes do horário da saída, quando o sinal deu a mostra que a aula tinha acabado e os garotos foram pra casa, moravam juntos, null ainda morava com os pais porque eles a achavam um bebê ainda, mas ela ainda assim vivia na casa dos garotos, mas hoje ela não estaria lá. Tinha que estudar para o teste de física, na verdade, todos tinham que estudar!No corredor, indo para as salas de aula, null corria para sua sala, apressada, até que tromba em alguém e os livros - do suposto garoto que tinha trombado - caíram no chão.
- Ai, desculpa, desculpa! - Disse ela, apressando-se pra ajudar o garoto a recolher os livros.
- Não, tudo bem... - Eles se agacharam para pegar os livros e sem querer bateram suas cabeças.
- Ai! - Reclamou ela com a mão na cabeça e levou um susto ao ver que o garoto que ela tinha trombado era null, então foi se levantando.
- Ai, minha cabeça... Você tá bem, null? - Perguntou null ajudando-a a levantar.
- O-O quê? - Disse ela, encabulada. - Licença... - Falou então saindo de perto do menino, que na mesma hora agarrou seu braço.
- Por que você me evita tanto? - Perguntou null, olhando nos olhos da garota.
'Droga! Por que ele tem que olhar nos meus olhos? ...', pensou null.
- E-Eu não te evito! Me solta, null! - Falou ela irritada.
- Não? Tem certeza? - null aproximou seus rostos.
- ME SOLTA AGORA, null! - Gritou ela.
- Não enquanto você não me falar porque fica tão nervosa quando chego perto de você!
- Não fico nervosa perto de você! Me solta! AGORA! VOCÊ TÁ ME MACHUCANDO! - Berrou ela.
Nessa mesma hora, null a soltou quando ouviu a palavra 'machucar', tudo o que ele menos queria era isso. Ele olhava-a assustado
- Qual é o seu problema? O que você quer? - Perguntou ela
- Que você me dê uma chance para sair com você. Só isso! - Disse ele.
- Eu? Sair com você? Claro que não! - Respondeu null, apesar de querer muito isso, se fazia de difícil. Ela realmente estava gostando do null, mas não queria deixar isso claro. Ela não queria ser apenas "mais uma" dele, queria ser alguém especial e, como sabia que isso nunca aconteceria, porque null sempre foi conhecido no colégio como 'O pegador', tinha medo, medo de se machucar com ele, então o evitava.
- O que que custa, null? Não vou te matar nem te morder nem nada disso! - Ele fazia cara de coitadinho. null estava quase aceitando depois que ele fez essa carinha. - Anda, por favor?
- null... Eu...
- Por favor, null! Que merda! Não custa nada sair comigo! Só algumas horas do seu precioso sábado! - Continuou insistindo.
- N-Não dá... - Respondeu null, ríspida. null ficou calado, com um ar triste na cara. Era primeira vez que ficava com uma expressão triste no rosto após ser rejeitado por uma menina, apenas ficou olhando ela sair de perto e entrar na sua sala.
***
- null filho da puta... Pegou o meu livro de fórmulas! - Indagou null para null e null
- Vai buscar o meu... - Respondeu null
- Pera aeê... Eu vou buscar! - Disse null saindo do quarto de null e se dirigindo ao de null. O quarto era cheio de pôsters de bandas... Não era muito diferente do quarto dos outros, mas tinha um detalhe especial que deixava o quarto dele um poço meloso. Ele tinha fotos da maioria das garotas que seus encontros deram certo (N/a: A maioria eu quis dizer as top... se é que vocês me entedem! XD)
null procurava alguma coisa de null, queria saber se ele tinha uma queda por ela também! Mas não encontrou nada fora uma caixa com fotos de null, null, dele, null e null quando passeavam pela cidade!
- Dude... O que você faz aqui?! - Olhou null
- To procurando meu livro de fórmulas que você pegou hoje de manha e não me devolveu!
- Eu acho que você não tava procurando isso! Sabe muito bem que meus livros nunca saem da mala e você ta fuçando no meu armário!
- Ah, cara... Seu quarto é sempre uma bagunça... E além disso, sua bolsa tava dentro do armário... Eu vi uma caixa, abri e aqui dentro não tem nada de mais! - Disse null tentando disfarçar que esteve sim fuçando em seu quarto, dos três que sabiam sobre null e null, ele era o que mais queria que desse certo!
'Por que que nada que eu quero que aconteça dá certo?! Me odeio! Mas um dia eles ficam. Quero ver só!', null pensou quando saía do quarto de null sem nenhum livro, lembrou que tinha o deixado em cima da sua mesa! Mas mesmo assim não adiantou muita coisa a sua procura por algo, já que não achou nada que levasse a alguma pista sobre algo que ele sentia por null; não sentia nada!
Logo depois que null teve uma certa crise de cupido, o telefone tocou, era null, junto com null e null, elas tinham acabado de conhecê-la, já que null também tinha certa dificuldade em física!
- null?
- Fala aí, gata! - null e null eram melhores amigos, embora tivessem um grupo, um sempre sabia de tudo sobre o outro... Exceto uma coisa, que para null já estava claro!
- Acabei meu estudo e, já que o null vai sair com a null; eu, ela e uma amiga dela vamos passar aí, falou?
- Claro que sim... Pode vir!
- Que bom, porque eu já to na sua frente - Dizia null acenando da janela da sala
null desligou o telefone e fez uma cara muito estranha querendo expressar a seguinte frase: "Por que você me liga em frente à minha casa?! Menina maluca!"
Logo depois de perceber que as meninas estavam trancadas para fora e que elas tinham que entrar, ele abriu a porta para as garotas.
- Entrem, são amigas da null, são minhas BESTS - Disse null com um sorriso maroto para null, que logo em seguida deu um tapinha no seu ombro.
- Não fala assim que constrange! - Disse null dando uma risadinha leve
- Os meninos tão lá em cima, pode chamar o null se quiser, null! Posso te chamar de null?
- Claro! - Respondeu null com um sorriso simpático
null permanecia em silêncio, afinal, estava na casa de 4 garotos que eram considerados os mais "hots" do colégio e sua amiga sairia com um deles em instantes, deixando-a sozinha com uma garota que só falou com ela uma vez na vida. Era uma reação meio esperável!
- E você, quem é, dude?! - Perguntou null com um olhar hipnotizante para qualquer garota, ele tinha esse dom, de te deixar sem ação sem ele mover um dedo, era apenas olhar!
- Han... A... Pe-perdão, meu nome é null! - Disse ela estendendo sua mão
- Ah... Sim... Você é a colega do null, não é?! Que aula que é mesmo? Al... Al...
- Álgebra!
- Isso, álgebra... Bom, null é um nome muito grande vou deixá-lo mais cute - Disse null com uma voz meio gay, fazendo as garotas rirem.
- Faça então o nome de nossa colega aqui ficar cute, baby! - Falou null descendo as escadas já entendendo o rumo daquela conversa, como todas as conversas que null e os outros imitam gays, ela não teria muito chão.
- Hum... ! Vou te chamar de null!
- null é fodão, hein, cara... Até gay você tem idéias loucas! - Disse null, que já havia entrado de ganso na conversa dos quatro.
- Eu sei que sou demais, baby!- null quis continuar a brincadeira que já estava se tornando uma coisa meio idiota e totalmente sem graça!
- Ta bom, né, amor. It’s over! - Disse null que já estava acostumada a chamá-lo assim
- Eu acho que null é muito... Muito... É cute demais... Me chamem como todos, me chamem de null!
- Vamos todos atendermos o pedido de nossa majestade, a chamaremos de null! - Disse null querendo dar uma de engraçado, mas ele nunca conseguia, sempre que ele falava alguma coisa o momento da graça acabava.
- Isso me fez lembrar dos nossos momentos de pequenos, quando fazíamos tudo juntos... - disse null. null e null estavam escutando a conversa e, como passaram a fazer parte dela, decidiram entrar - Brincávamos de carrinho, boneca algumas vezes (quando convencia vocês), íamos na piscina da casa da minha avó, lembram?! Aquela de plástico? Tomávamos banho juntos, bons tempos... Seria bom voltar no tempo e...
- Se você quiser tomar banho com a gente, não tem problema, null, só acho que vai pegar meio mal você e quatro gatões em um chuveiro e todos nus... - null tinha interrompido null querendo ser malicioso mais uma vez!
- Por mim eu topo... A null é gata mesmo - Disse null querendo deixar a garota encabulada, e já estavam conseguindo.
- IDIOTAS... EU MATO VOCÊS!- null subiu as escadas correndo atrás dos dois, que se enfiaram em seus quartos e não sairiam mais até que ela se acalmasse. null esmurrava as portas e tudo o que era "esmurrável" (N/a: É, eu sei que essa palavra não existe... Por isso que ela ta entre parênteses!), estava com muita vergonha, só estava mencionando seus tempos de 4 anos de idade e eles fazem isso com ela! Enquanto todos riam da sua cara! Ela começou a rir também! Sabia que era brincadeira, mas mesmo assim deveria ter sido hilária a cara que ela tinha feito.
Chapter 2
No dia seguinte, após a prova, todos tiveram aulas muito chatas como literatura, física, química, matemática, gramática, redação e por aí vai.
Na hora do recreio todos se uniam e começavam o recreio como sempre, só que dessa vez haviam 2 novas integrantes e um dos garotos estava faltando. Era null, ele tinha ido procurar null, queria pedir perdão pelo que tinha feito no verão... Mas já tinha se passado um mês, não tinha como voltar atrás. Bom, era o que ele pensava, mas sempre havia esperança!
- null?!
- Han... É você, null? O que você quer?- Ela respondeu com um ar de ignorância
- Queria saber se você ta...
- TO MUITO BEM SEM VOCÊ! SE É O QUE QUER SABER, EU DISSE QUE VOCÊ IRIA VER O QUE ERA DIVERSÃO, NÃO DISSE... AGORA OBSERVE.
null puxou o primeiro garoto que encontrou em sua frente; para a sorte dela, ele era REALMENTE bonito, tinha olhos extremamente verdes, um ar de brasileiro e parecia estar de intercâmbio pela Inglaterra. O beijou intensamente até sentir que tinha mostrado a null o que ela quis dizer naquele último dia de verão.
- Se é assim que recebem os turistas, imagina quando eu arranjar uma gata! - Disse o menino ainda meio zonzo. Não sabia o que estava acontecendo muito bem, mas sabia que aquela garota beijava bem!
- EU TE AVISEI, NÃO FOI?! AGORA SAI DA MINHA VIDA!
- null, você não tem idéia do que acabou de fazer, se é assim... - null fez o mesmo, porém foi um beijo mais duradouro. Percebeu que a garota havia retribuído o seu beijo e mesmo assim não se importou, ficaria muito melhor a encenação. Assim que suas bocas se separaram, null percebeu a porcaria que tinha feito.
- O que é isso, null?! Isso é coisa que se faça com a sua melhor amiga? - Disse null assustada, junto à null com exatamente a mesma cara que a amiga.
- null... null... null?!
- O QUE É ISSO? - null gritou fazendo com que o pátio inteiro se voltasse para ela.
- E... E... E-eu pos... - Não tinha dado tempo de null se explicar que, quando se deu conta, null e suas amigas estavam longe e ele com seu rosto doendo muito.
Bom... A cena já é imaginável, não? null havia recebido o 1º tapa na cara da sua vida, de sua própria amiga, na verdade, de sua MELHOR AMIGA, e que ainda foi porque ele tinha feito uma enorme burrada. null, bom... Ela ria da cara de null, ela disse que ela se vingaria e conseguiu atingir mais do que esperava.
Algum tempo depois na roda dos garotos com null bem longe, a conversa começava a tomar forma:
- Cara... Por que você fez isso, você sabe muito bem que a null para perdoar demora muito, fora que você não tem outra forma de se explicar a não ser falando a verdade - null disse indignado depois de ouvir a história do garoto assim que o viu com a cara vermelha.
- Eu sei, cara... De qualquer jeito, ela não vai me perdoar, mas quando eu a beijei, não sabia que era ela. Eu senti como se ela tivesse me beijado também. Eu não beijei ela sozinho... - null disse com cara pensativa enquanto tentava entender o porquê de resolver fazer a mesma coisa que null.
- Se você ganhasse um beijo surpresa vindo do nada e ele estivesse digamos que bom, não estou dizendo que já te beijei cara, isso seria constrangedor, mas você terminaria o "serviço", não?! - null tentava tornar o mais ilícito possível o fato de null amá-lo.
- Eu não sei... Dependeria da minha reação... - Disse null com cara de quem não estava gostando da conversa.
Foi uma sexta-feira muito entediante no colégio, já que na última aula todos teriam palestra sobre a faculdade e como escolher a carreira que seria seguida. Durante a palestra, null e null trocavam olhares, mas tentavam disfarçar e não eram os únicos, null encarava null, porém ela evitava olhá-lo. Até que numa dessas de null encarar null, ela sorriu, e null notou que amiga estava virada pra trás, sorrindo para alguém.
- null? null? To falando com você! Por que tá sorrindo desse jeito? - Perguntou null, que olhou na direção da pessoa que ela sorria. Era null, que estava distante da onde elas estavam sentadas no teatro do colégio. Ele sorria também.
- O quê?! - Perguntou null tentando disfarçar.
- Nãããão, nada, imagina. 'Cê tava tão distraída trocando olhares com null, que nem notou que eu tava aqui falando com você.
- Ah... Não enche, null! Eu não tava sorrindo pro null!
- E eu tenho escrito na minha testa 'idiota' por acaso? - Perguntou null irônica.
- Na verdade, não tá escrito, mas é, e se você quiser eu escrevo pra você! - Respondeu null rindo.
- Boba! - null deu um pedala em null, rindo da piadinha da amiga e virou-se para frente, prestando atenção na palestra.
Quando a aula e a palestra acabaram, todos se dirigiram a suas casas. Queriam, mais que tudo, descansar, mas algumas outras pessoas precisavam mesmo era pensar.
Chapter 3
Ao chegar em casa, null jogou sua bolsa no sofá, subiu para seu quarto e deitou- se na cama. Pensou no que tinha acontecido aquela manhã, queria entender null, mas não poderia perguntar nada a ele, pois ela estava muito brava com o garoto. Por isso, pensou em fazer sua lição, coisa que nunca fazia, mas não estava com pique para sair e muito menos para ir para a casa dos garotos. Ela sabia que quem a havia beijado era null, só ele tinha aquele perfume diferente. Mas mesmo assim não podia ter se entregado a isso, por mais que quisesse.
Já na casa dos garotos, null pensava em como seria o seu novo encontro com null, que seria dali a 2 semanas, às 19:00, mas por mais que tentasse, não tinha nenhuma idéia.
- Faz o clássico, leva ela no shopping e depois no cinema! - null não sabia como havia sido o primeiro encontro dos dois, por isso disse a primeira coisa que veio à sua cabeça, que para o desespero de null, foi exatamente o que levou o primeiro encontro à sua "decadência".
- Não, cara, eu não posso fazer isso, me deixa aqui pensando sozinho, vai pro seu quarto!
null, null e null simplesmente obedeceram, não poderiam ajudar o amigo, já que eles tinham mais com o que se preocupar.
null entrou em seu quarto, ligou o computador e entrou em seu MSN. Olhou para as pessoas que estavam online; entre elas um nome muito familiar, null. Ele encarou por um tempo a tela do computador, resolveu conversar com a amiga:
null diz:
Oi... null diz:
O quê que você quer, garoto? Não percebeu que eu to muito nervosa com você? null diz:
Eu sei... Mas queria conversar, sabe, quero te contar o que aconteceu realmente! null diz:
VOCÊ QUER CONVERSAR?! DEPOIS DO QUE VOCÊ FEZ, CONVERSAR NÃO É UMA COISA ACONSELHÁVEL A SE FAZER! null diz:
Eu sei... Mas por favor, me deixe explicar! null diz:
Não, null... Você tem que aprender que confiança não se ganha, se conquista, e você perdeu tudo o que tinha conquistado! null diz:
null... Você não vai jogar uma amizade de anos pro alto, né? null diz:
Não só vou, como já joguei! E olha, semana que vem eu só vou assistir o filme aí porque eu tenho outros amigos que moram no mesmo teto que você! Porque se não tivesse, eu nem na sua rua passava! null diz:
null... Deixa eu falar... Você é sempre assim nervosa e sempre quem manda, agora é a minha vez de falar alguma coisa.
"null parece estar offline. As mensagens serão entregues quando esse contato entrar"
"Merda, merda, merda... Por que ela tem que ser tão difícil?", pensou null assim que viu que a garota tinha saído.
Ele sabia que ela não o perdoaria tão cedo. E muito menos tão tarde! Talvez ela nunca o perdoasse, mas a culpa foi dele. Ele merecia cada um dos modos de como ela o xingara ou de como ela tentara se afastar. Desde o beijo, ele não conseguia parar de pensar nela, queria saber o porquê dela haver retribuído e não cortado o beijo logo de cara; null sempre foi difícil de se conquistar, tanto na amizade como em algo a mais, ele e os garotos perceberam isso com Michael e com suas outras amigas. Ela nunca tinha sido fácil.
No dia seguinte...
Na sala de null e null, elas contavam os segundos que faltavam para acabar a aula. Finalmente chegariam às tão esperadas férias de verão.
- null, faltam só 5 minutos para a nossa liberdade! - Cochichou null, que sentava atrás da amiga.
- Não vejo a hora! - Respondeu null para a menina.
Na sala de null e null...
- Hey, null... Dá uma olhada no relógio... - Nessa mesma hora, null olhou para o relógio no braço de null - Falta muito pouco para acabar os dias nessa prisão!
null olhou com cara de felicidade e sorriu.
- Glória a Deus! - Gritou ele colocando suas mão para o alto
Na sala de null...
- AÊ, POVOOOOOO! FALTAM SÓ 5 MINUTOS PARA A NOSSA LIBERDADE! 5 MINUTOS PARA SAIRMOS DO HOSPÍCIO! - Berrou null, no meio da sala de aula.
- O Sr. null está com algum problema? - Perguntou a terrível, na opinião de null, professora de filosofia.
- Não, nenhum - Respondeu ele, se sentando novamente.
- Sr. null, para a diretoria! - Gritou a professora, fazendo todos os alunos presentes na sala rirem. null saiu com cara amarrada pra professora.
Na sala de null e null...
- null! null! - Disse null acordando o garoto, que nessa hora estava praticamente babando no caderno.
- Pera aí, eu já vou abrir o caderno, professora... - Disse ele sem abrir os olhos.
- ! ACORDA! - Disse null, dando um chute na carteira do amigo para que ele acordasse - Eu não sou sua professora!
- Han, quê?! - Nessa mesma hora, null acordou - Ahh... Desculpa, eu sempre respondo isso quando a professora vem me acordar quando eu cochilo na aula... Força do hábito...
- Adivinha que horas são?! - Disse null sorrindo.
- Não faço idéia! Deve ser porque dormi demais, não?! - null fuzilava a amiga com os olhos.
- Sim... Mas faltam só 5 minutos para finalmente nos livrarmos do inferno! - Disse ela muito feliz.
- Ahh... Não creio! - Respondeu null sorrindo, fez posição de como se estivesse relaxando na carteira e disse - Obrigado, meu Deus, obrigado!
Na sala de null e null, quatro minutos e 5 segundos depois...
- COTAGEM REGRESSIVA, GENTE! - Gritou null
Todos os alunos se viraram ao relógio e começaram
- 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... FÉRIAS DE VERÃO! - Berraram todos; null e null saíram correndo pela porta da sala, indo direto para a sala de null e null para esperá-los na porta; criaram raízes na sala de null, esperando-o sair, e ficaram sabendo que ele foi mandado para fora da aula - e que provavelmente estaria na direção. Todos se dirigiram até lá, encontrando o garoto cabisbaixo. A diretora então o liberou.
- O que aconteceu, null? - Perguntou null assim que o menino saiu da sala da diretora.
- Levei uma bela bronca da diretora... - Disse ele desanimado. Todos deram risada - Eu dei um belo berro na aula de filosofia e fui expulso da aula ... DE NOVO! ... Pera aí, o que eu to falando?! As aulas acabaram!! HUHU! - Disse ele, agora bem mais animado e com um sorriso no rosto, nem parecia o null de segundos atrás - Cadê o null e o null?! Não vieram com vocês?
- Eles já devem ter descido. Vamos pro pátio - Disse null já descendo as escadas
Chapter 4
Se passou uma semana desde que null e null brigaram, e nesses 7 dias que se passaram eles não se falavam, somente quando fosse extremamente necessário. Como quando tem um Ketchup perto de uma outra pessoa e você precisa que ela o passe, entre outras situações.
Os meninos queriam fazer uma pequena festa de sexta-feira como sempre faziam, só que dessa vez haveria dois novos membros junto a eles! Duas garotas que tecnicamente haviam os conhecido há uma semana!
- Cara... Você não pegou os filmes?! Você é um idiota mesmo, null - disse null nervoso, já que a "festa" começaria em uma hora.
- Eu sei... Mas eu já vou buscar! - null estava pegando a chave e se dirigindo à porta, já que a locadora era a apenas algumas quadras da casa deles.
- MENINAS! - null gritou quando as avistou saindo do carro!
- Valeu, mãe, a gente te deve uma! - Disse null para sua mãe assim que saiu do carro.
- Tudo bem, filha, você já tem 16 anos... Tá na hora de eu deixar você um pouco mais em paz... Só não faça besteira! Você sabe bem do que eu falo - Disse a mãe de null em um tom sério enquanto piscava para a filha.
- MÃE! - null gritou com uma cara vermelha, dando um leve tapa no ombro dela.
- E aí, dude?! - null gritou para null enquanto null conversava com a mãe.
- Hey, guy! - Disse null com aquele sorriso Colgate!
- Eu vou pegar os filmes, a locadora vai fechar em meia hora!
- Vai lá... Pega uns filmes legais, não 'De Volta Para o Futuro', não agüento mais esse filme! - Disse null que já sabia da escolha do garoto; sempre que ele saia pra alugar um filme, voltava com os mesmos filmes "De Volta Para o Futuro" 1, 2 e 3. Eles já estavam cansados do mesmo filme, sabiam que ele que havia inspirado o nome da banda, mas já tinham praticamente decorado as falas e poderiam fazer uma peça sem ensaiar uma vez!
- JURA QUE VOCÊ NÃO QUER VER ESSE FILME?! É O MELHOR QUE EU JÁ VI!
- null, os efeitos especiais devem ser mais velhos que a minha avó! - null estava ficando com dó, mas sabia que, se deixasse, os meninos não a perdoariam mais!
- Ta bom! - null disse com um ar triste.
- Coitado dele! - Disseram null e null juntas, não estavam entendendo muito bem o porquê de censurar o garoto que queria ver um filme clássico, que nunca seria esquecido!
- Depois eu conto pra vocês o porquê disso! - null disse com um olhar cínico - Mas agora vamos subir, eu quero ver os... - lembrou-se que não poderia mais trocar uma palavra sequer com null, ela não entendeu o porquê do beijo, ela sabia que era null quem a tinha puxado pelo seu cheiro, mas se ela dissesse que sabia, poderia ter suspeitas da parte dele e dos outros!
- Os o que, null?! - Perguntou null, ela sempre era curiosa quando alguém não terminava a frase!
- Os... Os... Os produtos da geladeira, eu to com uma fome! - null conseguiu disfarçar. 'Ufa... Quase.', pensou ela, quase tinha revelado o segredo que guardou por todos esses anos, ela não poderia contar a elas, estavam ficando próximas demais dos garotos, poderiam contar sem perceber!
- MAS A GENTE ACABOU DE PASSAR NO MC, AMIGA! - null não entendia como amiga conseguia ser tão faminta.
- EU DISSE QUE TO COM FOME, ALÉM DISSO, FAZ 40 MINUTOS QUE COMI, ESTOU EM FASE DE CRESCIMENTO, PRESCISO DE ENERGIA! - null sabia que uma hora ou outra seu segredo iria escapar, mas não poderia ser agora, queria entender null primeiro.
- Se você quer comida, é pra isso que serve a geladeira! - Disse null num tom de malícia.
null saiu discretamente da onde os amigos estavam e foi para a sala dos garotos contemplar o céu pela janela. Até que alguém foi atrás dela e ela sentiu essa pessoa ao seu lado. Era null.
- Qual foi, null? - Perguntou ela, seca.
- Nada, só queria saber por que não quer sair comigo. - Disse ele encarando-a.
- Ainda essa história! Faz tempo que eu disse não! Você não esquece disso! - Bufou ela.
- Mas só agora eu tive oportunidade de te perguntar. - Respondeu ele como se fosse óbvio.
- Por que quer tanto saber? - Ela se virou pra ele.
- Porque eu tenho direito de saber, caramba!
- Não tem não!
- Tenho sim!
- Não tem não!
- Tenho sim!
- Não tem não! Quer saber? Eu vou sair daqui... - Disse ela saindo e, mais uma vez, null a impediu, prendendo-a na parede. Seus rostos estavam muito próximos. Isso era um "perigo" para null.
- Qual é o seu problema? - Perguntou ele, sincero. - Não entendo por que me rejeita desse jeito! Eu nunca te fiz nada! 'Você que pensa! Você faz eu gostar de você, null null!', pensou null.
- E- Eu... - null não sabia o que dizer - Quando você vai parar de me encher?
- Bom, você tem duas opções... Ou você sai comigo e eu paro de te encher, ou então eu vou ficar aqui esperando até você me falar por que me rejeita assim sendo que eu não te fiz nada. Pára de ser durona e sai comigo!
- Droga... - Disse ela ríspida. Gostava muito dele, mas sempre o evitava. Sabia que seria apenas "mais uma" das milhões de garotas que ele já tinha saído. - Tá, tá bom, você venceu... - Respondeu ela bufando.
- Finalmente! - Ele abriu um enorme sorriso - Te pego sexta, às 20:00, tá?
- Tá... Agora dá pra me soltar? – Perguntou ela.
- Ahh... Desculpa... - Disse ele soltando-a.
- Tudo bem... - Respondeu ela, indo à procura de null e null pela casa. 'Caramba, null! Não acredito que fez isso! Ficou louca? Aceitou o convite do null! Idiota!', pensou ela.
- O que que a gente faz enquanto o null não chega?! - null perguntou, já que não agüentava mais ficar em seu quarto.
- Pode ser verdade ou desafio?! - null disse 'Vai ser hilário, cara!', ele pensou, seguido de um sorriso maroto.
- OK! - Todos responderam, já que com 16 anos o verdade e desafio não ficava mais só na base do dar 50 voltas na quadra, era mais intrigante. (N/a: PODE CRER QUE ERA MUITO MAIS INTRIGANTE!)
null foi pegar um garrafa de coca-cola na cozinha, percebeu que na geladeira não tinha nada mais do que garrafas de coca! E no frízer, aquelas coisas de microondas prontas em 5 minutos, isso significava uma coisa: Eles adoravam a vida fácil, mas cheia de porcarias! Ela voltou depois de analizar a geladeira de cima abaixo, voltou com uma garrafa quase vazia, terminou de beber e colocou-a em cima do tapete.
- Vamos começar a tortura! - null falou
- Muhahahahaha - null disse esfregando as mãos, dando um pouco de medo no começo, mas foi hilário
A garrafa foi girada, o jogo começou.
Chapter 5
- PERA AÍ... - Gritou null antes que a garrafa acabasse de girar - Não quero que fique só verdade, verdade e mais verdade! Vamos deixar mais quente: Somente 2 verdade por pessoa no jogo inteiro, depois é só desafio.
Todos concordaram menos null e null, que ficaram pensativas, mas no final concordaram.
- Quem serão os primeiros... null e null!Muhahahahaha... - null tentou imitar null, mas não teve muito sucesso
- Desafio, não sou gayzinho igual a você! - null disse
- Falou intão... Vamos ver quem é veado aqui! - null foi para a cozinha e voltou com um vidro de Ketchup - Tira a camisa, null - null simplesmente obedeceu, queria ver até onde o amigo chegava; null jogou o ketchup em cima das costas de null - Agora lambe, null... Quero ver se você é homem mesmo!
- Cara, que nojo! Vocês só fazem esse tipo de coisa? - null disse com os olhos arregalados, como todos os outros. Todos olhavam para null, que olhou com cara de quem estaria ferrado se não o fizesse.
- Falou!- null disse
Chegando lentamente perto das costas de null, ele tentou cumprir o mais rápido possível o desafio. Ele o fez tão rápido que a maioria nem tinha visto!
- Gira de novo! - Disse null tentando tirar o gosto ruim da boca.
- null, pergunta para null - Disse null com um olhar malicioso.
- Desafio... Não tenho medo! - Respondeu null, ela estava sim com medo, se o primeiro desafio foi assim, imagina o que viria pra ela! 'Vamos ver o que essa menina tem de bom!'null já estava com tudo planejado para quando caísse alguma garota.
- Tira essa blusa, queremos ver sutiãs hoje!
- O QUÊ?!
- Isso mesmo, te desafio a ficar o resto do jogo de sutiã!
null pensou um pouco, se ela tirasse, todos eles ficariam a olhando, mas se ela não tirasse, estaria sendo contra a 1ª regra imposta em todos os jogos de verdade e desafio: SEMPRE CUMPRIR O DESAFIO! Ela passou algum tempo pensando,era uma decisão difícil apesar de ser um bom desafio.
- Eu topo,mas não vou ficar o jogo inteiro, principalmente porque ta muito frio, eu fico 15 minutos crônometrados enquanto o jogo continua rolando!
- Falou então... Ta valendo a partir de agora! - null disse pegando o seu relógio para cronometrar o tempo.
null tirou a sua blusa mostrando se sutiã a todos, era um pink com bolinhas brancas e um babado no decote. Muito bonito, porém era muito chamativo. 'Nossa, cara, que coisa perfeita', pensou null se sentindo esperto por tê-la desafiado.
- Vamos logo com isso! - null estava tentando fazer com que todos parassem de secar suas áreas de cima (se é que me entenderam!)
- Os próximos a sofrer são... - null dizia enquanto a garrafa começava a parar de girar.
- E...e...eu e null - Disse null engolindo em seco, sua vez tinha chegado!
- Que merda, nunca cai comigo! - null reclamava, nesse tipo de jogo ela nunca se "divertia", sempre via a diversão acontecer!
- Bom... Hoje você vai realizar um sonho meu - null se dirigiu ao quarto de null e depois de uns 2 minutos ele voltou com um colchão de casal na mão - Me segue! - null o seguiu até o meio da rua, onde null jogou o colchão - Agora dorme aí por uns 5 minutos enquanto o jogo rola!
null concordou, o que ela poderia fazer? Seria engraçado bancar a mendiga no meio da rua dos garotos, ela deitou-se e começou a cochilar, seriam longos 5 minutos.
Lá dentro, a garrafa tornava a girar, faltavam apenas 2 minutos para o desafio de null estar completo, mas para ela aquilo mais pareciam horas.
- null pergunta para null - null indagou, olhando fixamente para null, que mais parecia é estar feliz com aquilo!
- Pode mandar, null doido! - null sabia que se caçoasse da cara de null ele não teria o mínimo dó dela, porém desafios repetidos não valiam, todos sabiam disso, por isso ela contava com a criatividade de null que logo disse sem medo e com muita coragem:
- Se é assim que você quer, vem comigo - null a levou pro seu quarto, pegou uma cueca limpa e disse com aquelas mesmas palavras - Quero ver você com camiseta e cueca, sem nada debaixo dela! Pode se trocar ali no banheiro mesmo!
null levou alguns minutos para computar a idéia, suas amigas já estavam na sala e com todas as peças de roupa, esperando para ver o que null reservava à ela.
null desceu as escadas morrendo de dar risada.
- Eis aqui a nossa amiga como ela jamais será algum dia, quero que todos vejam essa cena!
null desceu as escadas, estava completamente vermelha, com sua camiseta preta com o nome dos integrantes do Simple Plan e... Uma cueca branca!
- UM DIA EU JURO QUE TE MATO!
- null... Pode subir agora... Vai se trocar... Essa cena me deixou enjoada!- null disse, não conseguindo segurar a risada, como todos os outros
Enquanto null se trocava, a garrafa tornava a girar mais uma vez
- null para null!
null não tinha muita experiência em jogos desse tipo, mas pensou bastante até chegar à seguinte idéia:
- Caro amigo... Quero que você vá lá na rua e beije o rosto do primeiro CARA, eu disse cara, ou seja, o primeiro ser humano do sexo masculino que você vir!
null se dirigiu até sua rua,olhou para os lados e nenhum homem a vista,voltou para a porta e disse:
- Manda outro, não tem nenhum cara lá fora!
- Você que pensa - null disse apontando para um menino com cabelos negros passando pela rua naquele exato momento. Era o ex namorado de null, ele passava por ali para lembrar de quando os dois saíam e de como se divertiam.
- Moleque filho da puta, vadio, corno, mal comido... - null disse todos os tipos de ofensas que estavam em seu vocabulário até chegar em sua direção e dar-lhe um beijo estatelado no rosto. Michael olhou para ele com um ar de quem não estava entendendo, quando foi reconhecido por null e vice-versa.
- O que você faz aqui? - null perguntou, começando a se perguntar por que ele estava falando com o ex de sua amiga, que não só ele como null, null e null também odiavam!
- Eu quero saber é porque você beijou a minha bochecha!
- Bom... Não te interessa do mesmo modo que não me interessa o porquê de te ver parado em frente à minha rua! - null se distanciou de Michael até chegar à porta, voltando a seu estado original de humor.
- Perdi a vontade de jogar, gente - Disseram as três garotas juntas.
- Eu também perdi a vontade, null - null disse olhando diretamente nos olhos da garota, que olhava fixamente para o chão, ela não queria que a sua amizade com null acabasse, mas queria saber o porquê dele ter feito aquilo com ela.
- Bom... Vamos fazer o quê?! - Disse null tentando quebrar o gelo do momento
- Podemos jogar 'Porco Stripper'? - Perguntou null
- 'Porco Stripper'? - Todos que estavam em volta perguntaram, o que poderia ser esse tal 'porco stripper' que null mencionava.
- É igual a porco, só que ao invés de quem perder ganhar uma letra, tira uma peça de roupa, começando sempre pelas peças que todo mundo vê e depois parte para as "peças escondidas", e é claro quem ganha que escolhe a peça que quem perde tira!
Depois que todos entenderam o objetivo daquele jogo clássico que de repente havia se tornado um jogo um tanto que pornográfico de uma forma "ilícita", decidiram aceitar o jogo, porém, conforme as regras, todos não poderiam combinar absolutamente nada e, além disso, teriam que tirar meias e tênis, pois no jogo seriam retiradas somente peças de roupas!
O jogo tinha começado, todos absolutamente concentrados em suas cartas, as apostas seriam pesadas, então ninguém ousaria roubar e muito menos se desconcentrar!
- Ganhei, palermas! - null gritou, já que estava feliz de não ter que tirar alguma peça de roupa de novo!
- Merda! - Gritou null, ele tinha perdido a rodada, o que significava que ele teria que começar seu strip! - O que você quer que eu tire, null?
- Pode tirar a camisa, null perdedor!
O jogo se reiniciou e, sem ninguém notar, uma conversa bem baixa começa:
- Você tem um seis aí? - null não estava com nenhuma vontade de tirar algumas partes da sua roupa, começando a apelar para a trapaça!
- Não... Você tem um quatro? - null respondeu, também não queria ser reconhecido na escola como um stripper profissional.
- Tem alguém por aqui que vai ganhar três letras de uma vez! Ou seja vai perder três peças de roupa! - null estava ouvindo uma conversa muito baixa, mas não sabia de onde ela vinha!
Quando os dois perceberam que tinham passado um pouco do tom de voz, pararam de se falar na hora, não queriam perder uma peça, imagina três!
- null, se fodeu agora, pode ir tirando a blusa, amiga! - disse null, podia ter perdido a primeira, mas não perderia a segunda e nem a terceira.
- Porra! - null não estava nem um pouco a fim de tirar alguma coisa, estava um frio de lascar lá fora - Tá muito frio!
- Você sabe que aqui tem um aquecedor, não?! - null havia comprado-o para horas como essas, os meninos sempre jogavam jogos desse gênero onde quem perdesse tinha que tirar alguma coisa, ou seja, as roupas!
null ligou o aquecedor e logo todos notaram a diferença de temperatura, passou pela cozinha e trouxe alguma coisa diferente, quando null notou que dentro da geladeira não havia somente garrafas de Coca-Cola, mas tinha também algumas, algumas não, muitas, MUITAS latas de cerveja, junto com garrafas Vodka e Vinho.
Logo depois de um tempo, todos já estavam muito bêbados e apenas de roupas íntimas. Foi quando null chegou, observou a sala toda bagunçada e cheia de latas e garrafas da sua coleção de bebidas para ocasiões especiais e, com certeza, essa não era uma delas.
- O QUE VOCÊS FAZEM SEMINUS NA MINHA SALA?!
null dormia apoiada na barriga de null e levou um belo susto quando acordou. Estava em cima de null. O que ela estranhou foi que null já estava acordado e deixou ela lá, dormindo em cima dele, sem problema algum. null, ela querendo ou não, mexia com ela, e mexia muito na opinião dela. Levantou-se rapidamente e começou a rir da cara dos outros que acordavam aos berros de null, que estava visivelmente bravo com eles.
- Han?! Ah... É você, null, cala a boca, vai! - null estava com uma dor de cabeça que não dava para agüentar, ele foi um dos que mais bebeu, não conseguia nem ficar em pé.
Todos acordaram quando null gritou. Era impossível não acordar, estavam todos rindo do acontecido até notarem onde e como estavam.
null deixou para que na manhã seguinte se resolvesse com eles, já que pareciam estar completamente cansados; foi para seu quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, todos tomaram um susto (quem não tomaria se acordasse de roupas íntimas na frente de várias pessoas?), começaram a colocar suas roupas de volta. Ninguém disse nada, até os garotos e null olharem para a sacola onde estavam os filmes que null tinha pegado:
- EU NÃO TE FALEI QUE NÃO ERA PRA PEGAR 'DE VOLTA PRO FUTURO'?! OU HOJE É DIA CONTRÁRIO E NINGUÉM ME DISSE NADA?! - null estava nervosa, avisou a null que não era para ele pegar aquele filme; como fora mencionado antes, eles já sabiam o filme de traz para frente!
- Eu trouxe mais filmes também, mas eu assisti "De Volta Para o Futuro" ontem no meu quarto, enquanto as "Belas Adormecidas" estavam aí - Disse null deScendo as escadas de pijama.
- Então que filme você trouxe?
- Trouxe "O Exorcismo de Emily Rose", "Titanic", "American Pie", "Greemilins" e "Anjos da Noite"!
- Nossa... Quanto filme, dude! - Disse null observando as capas dos filmes, com null vendo junto com ele.
- Pra vocês não reclamarem, além disso, não sabia o que vocês queriam assistir!
- Então qual a gente assiste? - Perguntou null, ela não agüentava mais ficar sem ver o filme, já que era para isso que ficaria na casa dos meninos.
- "Anjos da Noite"! - null disse todo entusiasmado - Me disseram que é um filme muito bom!
- null... Chega mais, dude - null e null tentavam puxá-lo para um conversa em particular.
Chapter 6
Os três se dirigiam até a cozinha, enquanto os outros tentavam ligar o DVD, que parecia todo quebrado!
- Você já pensou em como se desculpar com a null? - null foi direto ao ponto.
- Não dá pra pensar nisso. Eu já tentei tanto essa semana. Mas ela não quer me ver nem a 1km de distância dela! Tudo por causa daquele beijo idiota!
- E se fosse com você?! Você não faria o mesmo? - null sabia que uma hora ou outra alguma coisa comprometedora sobre os dois sairia da boca de null
- Claro que sim!
- Então cala a sua boca e tenta achar um jeito de que você no lugar dela te perdoaria! Trouxa! Eu não queria te contar isso. Mas ela te ama cara, dá pra ver nos olhos dela, desde a 8ª série dava pra ver! E você é o único débil mental que não percebeu isso por tanto tempo! Você com certeza merece cada um desses castigos que Deus ta te dando!
null congelou, ele era burro demais para não ter percebido uma coisa dessas, em um ano tudo bem, mais em 3 anos. Ele com certeza foi muito idiota.
- E tenho certeza de que lá no fundo você também ama ela. Se não amar, aí sim eu tenho que dizer que você é um idiota! - null e null encontraram o momento certo pra dizer a coisa errada, mas algo dizia para eles que se não fosse hoje, null nunca descobriria.
- Desde o dia do beijo eu não consigo pensar em outra coisa a não ser ela... E para mim, ela não vai me perdoar é nunca! E-eu não posso dizer que a amo, mas também não posso dizer que ela não é correspondida!
- Então vai lá e fala, seu idiota! - null já estava se irritando
- Não... Hoje não... A melhor hora não é essa! - null sabia que primeiro tinha que perceber se a amava de verdade, ela era sua melhor amiga, não podia sair falando sobre um sentimentou que ele ainda não conseguia descrever!
- A gente te entende... Só não fala isso muito tarde! Não seja mais burro do que já foi - null e null deram um abraço em null, que por sua fez foi distanciando-se dele, então bateu as costas na parede, descendo junto à ela.
Passaram-se alguns dias e finalmente havia chegado o dia do encontro com null. null, por incrível que pareça, estava ansiosa, 19:00 já estava pronta, esperando a campainha tocar. Até que...
'Ding Dong...'
null correu pra abrir a porta e cumprimentou null.
- Oi, null! - Disse ela pulando em cima do amigo. - Tudo bem?
- Tudo sim, null... A null tá ai?
- Tá sim... Pera aí que eu vou chamar ela... Ô , DESCE LOGO, O null JÁ CHEGOU! - Berrou ela.
- TÁ, JÁ TO DESCENDO! - Segundos depois ela já estava lá em baixo.
- Er... Oi D-null! - Disse ela o cumprimentando, envergonhada.
- Oi, null! Nossa... - Falou ele a olhando-a de cima abaixo.
- Que foi? - Perguntou ela curiosa.
- Você tá muito bonita! - Disse ele na maior cara-de-pau.
- Er.... Obrigada!- null sentiu suas bochechas corarem.
- Bom, vamos? - Perguntou ele
- Aham... Tchau, null! - Falou ela se despedindo da amiga - Ué, cadê a null?
- Ela foi se deitar... Parecia pensativa hoje... - Respondeu null.
- Tá bom, manda um beijo pra ela. - Disse null saindo pela porta.
- Okay! Divirtam-se! - null fechou a porta.
- Bom, null, aonde a gente vai? - Perguntou null, entrando no carro.
- Bom, você que sabe... Tá com fome?
- To sim! - Respondeu ela. - E você?
- Também... Que tal... Uma lanchonete? - Sugeriu ele.
- Claro, pode ser! - Respondeu ela animada. Nem parecia a mesma null que evitava null dias atrás.
***
null chamou o garçom.
- Bom, o que você vai querer? - Perguntou null
- Um refrigerante, batatas fritas e x-burger
- E eu uma água, batatas fritas e um x-bacon - Disse ele ao garçom, que logo em seguida anotou os pedidos e saiu
Ficaram alguns segundos em silêncio.
- Então, null... É... O que você faz, geralmente quando sai com as meninas? - null resolveu quebrar o gelo entre eles.
- Muitas coisas! A gente vai no cinema, no shopping comprar roupas, vai no mercado, vai viajar juntas, vai no parque... Muitas coisas!
- Mas e em casa? - Perguntou ele.
- Em casa a gente só causa, fala bobagens, come chocolate e sorvete; isso explica a minha obesidade, sabe, e a gente assiste filmes, assiste 'Backyardigans' também, tantas coisas... A gente nunca tá sem fazer nada! Sempre tá fazendo alguma coisa inútil. - null riu - E você e os meninos?
- A gente faz as mesmas coisas, praticamente... - Respondeu ele sorrindo.
E assim ficaram,conversando por horas e comendo seus lanches. null contava os acontecimentos mais engraçados de quando era pequena e morava no Brasil com seus pais e seu irmão mais novo, e também de seu amado cachorro, Billy. Já null contava o que eles e os garotos já aprontavam na escola e das coisas que já fizeram com os professores. Riram muito, até se darem conta do horário, já eram 23:00. O tempo passou voando.
- null, já são 23:00! Melhor eu te levar pra casa antes que as meninas pensem que eu te seqüestrei! - Falou null, olhando o relógio.
- Nossa, é verdade, vamos... - Respondeu ela enquanto pegava a sua bolsa.
Na metade do caminho....
- null... - Chamou null, que estava dirigindo
- Diga...
- Viu, não é tão ruim passar algumas horas com null null. Eu não te matei, não te mordi, não fiz nada de ruim. Fala sério, até foi engraçado! - Disse ele, dando risinhos.
- Sabe de uma coisa, null null? Mudei minha opinião sobre você. É muito mais legal do que eu pensava...
- Ahh, é? E por quê? Antes eu era chato? - Perguntou ele divertido.
- Não! Achava que você só queria saber de pegar as garotas, e que a única garota que seria somente sua amiga seria null, que convive com você desde pequena. Mas você é um cara legal.
- Q-Que bom que mudou de opinião ao meu respeito... Nem foi tão ruim assim!
- É, não mesmo! Me diverti muito, valeu a pena. - Disse null, com um sorriso no rosto.
- Bom, então que tal uma próxima vez? - Perguntou null, um pouco corado.
- Pode ser! Só me falar o dia! - Falou null animada.
- Que tal semana que vem? Na mesma hora, sábado?
- Tá bom.
- Chegamos. Até mais, null! - Disse ele se despedindo. De repente, null da um beijo na bochecha do garoto, o que ele estranhou.
- Tchau, até amanhã. - Disse ela, já entrando em casa e subiu as escadas correndo até seu quarto.
null chegou em casa com um sorriso bobo no rosto e deu de cara com null, por incrível que pareça, varrendo o chão do hall.
- Caramba, null! Que demora! - Reclamou ele. Ele olhou o amigo, que ainda não tinha notado que null falava com ele. - Hey... Pera aí... Eu conheço esse sorrisinho! Ahh, cara! Pode ir me contando! Saiu com quem dessa vez pra voltar assim?
- Han?! O que você disse? - null saiu de seu transe.
- Conta, com quem você saiu hoje? - Repetiu null
- Na hora certa você vai saber! Pode deixar! Cadê os outros?
- Tá bom então... null e null tão na sala jogando videogame, e null tá perdendo feio!
- Novidade... - Disse null subindo pra seu quarto.
No dia seguinte, na casa das meninas, o despertador do celular de null tocou e ela acordou, indo até o banheiro, ainda meia sonolenta. Se olhou no espelho e levou um susto ao ver que seus olhos estavam irritados e vermelhos. Talvez seria por ela ter chorado na noite anterior. O motivo? Estava completamente confusa com null e null e descontava isso chorando. Andou pensando muito todos esses dias. Mas não estava deprimida, só queria pensar. Trocou-se rápido e não esperou as meninas. Foi direto para a escola.
Chegando lá, resolveu ir para um lugar mais reservado, para pensar sozinha, sem ninguém perturbando-a. Logo foi a um corredor atrás da escola, onde ficavam as portas que davam para o almoxarifado. Foi até lá e sentou-se no chão.
Minutos mais tarde, null e null chegaram na escola procurando por null. Foram até os meninos e perguntaram por ela:
- Hey, vocês viram a null? - Perguntou null.
- Não, não vimos. Achamos que ela ia vir com vocês! - Respondeu null. null revirou os olhos ao ver null.
- Tem certeza? Ela não veio com a gente! - Perguntou null novamente.
- Temos! - Respondeu null - Onde será que ela se meteu?
- Não faço idéia... - Falou null.
- Eu vou procurá-la, já venho. - Disse null saindo.
Eram muitas pessoas no pátio. null não podia enxergar null no meio daquela multidão de estudantes, até que resolveu ir procurá-la um lugar mais reservado, vai que queria pensar sem ninguém por perto. Foi à quadra, não tinha ninguém lá na hora da entrada. Foi então à biblioteca, onde só os nerds ficavam na hora da entrada, mas ela também não estava lá. Pediu à uma garota qualquer que fosse no banheiro feminino para ele e chamasse por null, mas ela também não estva lá. 'Caramba, onde essa menina se meteu?!', pensou null.
Estava quase na hora do sinal da primeira aula, até que foi ao corredor que tinha atrás da escola, onde dava para a porta do almoxarifado. Lá era um lugar reservado na opinião dele. Ele avistou uma pessoa, na verdade, uma garota, sentada encostada na parede, com os joelhos na altura da cabeça. Parecia null... Calma, era null! null tinha a achado, finalmente. Ela não percebeu que ele estava indo em sua direção, só percebeu a presença dele depois que ele se sentou ao seu lado e passou o braço pelos ombros da garota.
- O que você tem, null? - Perguntou ele. 'Merda! Você tinha que aparecer bem agora, null?!', pensou ela.
- Ahh, eu só tava aqui pensando - Disse ela, limpando as lágrimas, que não eram muitas.
- Pensando e chorando também, né... - Disse null, limpando uma das lágrimas que sobrou em seu rosto.
- null-null... Por que você tava me procurando? - Perguntou ela.
- A null e a null chegaram dizendo que você tinha sumido e então vim te procurar. Anda, null, me conta...
- Contar? Contar o quê? - perguntou ela, se fazendo de desentendida. 'To chorando por você, seu idiota...', pensou ela.
- Eu sei que tem algo de errado... Dá pra ver nos seus olhos. - Disse a ela, encarando-a nos olhos.
- Não t-tem não, null! - Insistia em mentir.
- Eu te conheço, null! Te conheço muito melhor do que você pensa. - Após null terminar de falar isso, olhou seriamente pra ela. - Você confia em mim?
Ela suspirou.
- Claro que sim, null! - Respondeu ela como se fosse óbvio demais. - É-é
que eu... Eu...
- Eu...?! - Disse ele, como um sinal para ela prosseguir.
- Eu to confusa!
- Confusa? Confusa por quê? - Perguntou ele curioso.
- Confusa porque acho que eu to me apaixonando... - Falou ela, quase sussurrando. Aquilo bateu como um martelo na cabeça de null.
- Como assim?!
- E-Eu to me apaixonando... Por uns caras aí... - Nessa hora o sinal da primeira aula tocou, mas eles não ligaram para isso.
- Caras? Assim, no plural mesmo? - Perguntou ele.
- Pior que é! Caras mesmo! Mas não são caras comuns! São os meus melhores amigos! Eu to fodida... - Terminou ela, enfim começando a escorrer novas lágrimas em seu rosto. Ouvir tudo aquilo, para null era horrível. Era como levar uma facada.
- M-Mas eles gostam de você? - Perguntou null, que a abraçava mais forte.
- Não tenho certeza... Acho que os dois só me vêem como amiga! E o pior é que são dois garotos! Eu to indecisa entre eles! Não posso gostar de duas pessoa ao mesmo tempo!
- É, null, eu também acho... Mas me fala desses garotos... - Perguntou null. Queria descobrir quem eram os dois garotos pela qual null estava apaixonada.
- Bom, um é um dos meus melhores amigos. É muito legal comigo e é engraçado, a gente fica trocando olhares. O outro é super gente boa, ele me diverte e é meio louco, mas amo o jeito dele, ele sempre me ajuda quando eu preciso e seus olhos me deixam hipnotizada. Mas acho que não tenho sorte com nenhum dos dois. To muito indecisa, null
- Caramba, null! Que merda, né?! Bom, deixa que um deles se aproxime mais de você... Quem sabe... Agora levanta essa cabeça e vamos sair daqui antes que o diretor ou inspetor veja a gente. - Disse ele se levantando - Anda, pára de chorar, null. Não gosto de te ver triste assim por dois malditos caras que tem fazem sofrer! 'Você tá se chamando de maldito?', pensou null. null estendeu a mão pra ela e a ajudou a levantar.
- Isso mesmo, null! - Disse ela, já sorrindo - Não vou sofrer por causa deles! Vou ver qual é melhor pra mim! Mas adoro os dois! E, er, null...
- Fala... - Disse ele encarando-a sorrindo, contente por ver que ela estava melhor. De repente, ela o abraçou muito forte, como uma gratidão.
- Obrigada por me ajudar! - Disse ela quase cochichando.
- Imagina, null! - Falou ele. - Bom, melhor a gente ir pro pátio esperar o sinal da segunda aula...
- É... Vamos!
E assim fizeram. Foram até o pátio e aguardaram o sinal da segunda aula.
Chapter 7
Mais uma longa semana havia se passado. Incrivelmente, null e null haviam se tornado grandes amigos nessa uma semana que havia se passado. Havia chegado o dia do segundo encontro deles. Eles não conseguiam se segurar de tanta empolgação, queriam muito se encontrar novamente, mas nos olhos de null, ela queria muito que ele levasse sua carteira com um punhado de dinheiro!
- Amiga... você não vai mais?! - null estava começado a achar que a amiga deixaria null plantado na frente do cinema. Ela estava mais de meia hora atrasada
- Eu vou sim... Só deixa eu achar a minha Melissa! Ahá... Você tava aqui esse tempo todo!
- Então, vai ou quer bancar a noiva? - null também estava muito ansiosa... Foi uma das poucas vezes que ela havia saído de seu quarto para fazer uma coisa útil.
null pegou o táxi, que também a esperava fazia tempo, e foi até o local onde ela e null haviam marcado!
"Só me falta você não estar aqui!", pensava null enquanto procurava o rosto de null pela porta do cinema.
- Ótimo... Ela me deu um bolo! - null estava bem no canto do cinema, procurando null também - Esse vai ser o assunto da escola! "null null sai com uma burra que dá um bolo nele"
- Então é isso que você pensa que eu sou?! Uma burra?! Ótimo, senhor null, porque você também não me encanta nem um pouco! - null resolveu entrar na brincadeira levando um ar de sarcasmo junto a sua frase
null ficou vermelho de vergonha. Ele havia falado alto demais e a garota já tinha o achado!
- Foi mal... Fiquei nervoso!
- Imagina, era brincadeira!
- Ah, bom... Você não sabe o susto que me deu!
- Eu sei... Mas era essa a minha intenção! - Disse null rindo, não agüentava segurar a graça do momento!
- Boba! Agora vamos logo antes que o filme comece sem a gente!
Eles haviam escolhido um filme nem um pouco interessante "O Grito 2", se não fosse pelo fato de eles não terem assistido ao primeiro o filme, seria um pouco mais interessante, mas eles não estavam lá para ver ao filme!
- Sabe, null... Eu andei pensando um pouco e... queria saber uma coisa!
- O quê?!Pode perguntar...
Os dois estavam com os olhos brilhantes devido à projeção do filme. Eles poderiam muito bem ficar se encarando nos olhos que mesmo assim poderiam contar aos outros sobre como tinha sido o filme
- Vo... você quer.... quer namorar comigo?!
- O quê?! Eu, null null, namorando com null null?!
- Bom...eu entendo que você n...
Mal havia dado tempo de terminar a frase e null sentiu seus lábios calados pelos de null, no começo null não reagiu, ficou assustado, mais depois se entregou ao beijo. null havia colocado seus braços em volta do pescoço de null, intensificando ainda mais o beijo. Ficaram assim por pelo menos 15 minutos.
- null... - Disse null após cortar o beijo dos dois
- O quê?!
- Acho que os outros vão querer saber como foi o filme
null tinha conseguido tirar uma risada de null
- Não se nós não assistirmos o filme!
null não compreendeu muito bem a mensagem, mesmo assim null o puxou para fora de sala o levando a uma sorveteria que havia lá perto, em Londres as coisas eram sempre perto umas das outras!
- O que a gente ta fazendo aqui?! - null ainda não havia entendido a mensagem
- Vamos deixar de ver o filme pra tomar sorvete! O que mais iríamos fazer em uma sorveteria?!
null se envergonhou um pouco por não ter entendido no começo.
Assim eles passaram a noite juntos, falando sobre música, sorvete, micos e coisas do gênero.
Chapter 8
Enquanto null e null se divertiam, null foi a seu quarto, de onde não sa[ia a dias, e null se deitou no sofá. null desceu as escadas e se dirigiu à casa de seus pais para poder acertar os últimos detalhes de sua mudança para a casa das meninas, que já estavam se tornando grandes amigas!
null estava vendo um canal onde passavam o top 100 de clipes que estavam em primeiro lugar nos últimos anos, quando o telefone tocou:
- Alô?! - null não estava a fim de ficar no telefone muito tempo, estava em sua música favorita
- Alô, null?!
- Sim, sou eu... O que foi?!
- Oi... É o null
- Ah... Oi!
- Eu queria falar com você mesmo!
- Pode falar!
- A gente pode se ver esses dias?
- Claro... Vou ver quando as meninas podem ir!
- Não... Sem as meninas... e nem os meninos!
- Você diz só eu e você?!
- É!
- Ah... Ta bom! Quando?
- Pode ser amanhã?
- Claro... Que horas?
- Umas 19:30
- Pode ser!
Assim que null desligou o telefone, percebeu que a música havia terminado.
"Por que ele não podia ligar mais tarde?!"
Algum tempo depois, null abriu a porta, seguida de null que pulou em cima dela a derrubando
- Montinho! - Gritou null assim que percebeu que null havia caído no chão.
- Não, não!
- Aêêê! - null continuou em cima da amiga, levando de repente um peso em cima dela
- Pará! - null já tava quase sem ar - To morrendo, porra!
- A gente só pára se você contar como foi! - Disse null saindo de cima das amigas
- Eu me rendo! Eu conto!
Quando null percebeu, as amigas já estavam sentadas no sofá com um espaço reservado para a amiga
- CONTA, CONTA, COMO FOI!? - null já estava curiosa o suficiente para não agüentar
- Ta bom... Ele me pediu em namoro!
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH - null deu um grito com a notícia, estava muito feliz pela amiga, tão feliz que levou a notícia como se fosse com ela!
- PEDIU COMO?! - Falou null entusiasmada
- Pedindo ué! "Quer namorar comigo?!", só que ele disse disse isso gaguejando
- E você? Aceitou, óbvio! - Disse null
- Aham... - Disse null com um sorriso de orelha a orelha
- AIII MEU DEUS, NÃO ACREDITO! - Disse null contente pela amiga
- Você com null null?! Inacreditável! - Falou null de queixo caído
- E depois... eu... eu... be-beijei ele! Como um se eu tivesse dito sim! - Falou null sorrindo - E fomos pra uma sorveteria e ficamos por lá mesmo, conversando... Mas mudando de assunto, me contem vocês, têm alguma coisa de interessante programada pra amanhã?
- Eu tenho! - Disse null - Vou sair com o null 19:30!
- Eu tenho um compromisso com o computador,vou ficar mofando em casa.
- Ahh, que triste, null! Que tal a gente sair amanhã, na hora do almoço? - Perguntou null
- PODE SER! - Responderam null e null ao mesmo tempo
- Pelo menos eu não vou mofar em casa! - Falou null
- Para aonde? - Perguntou null
- Para... hum... uma lanchonete! - Falou null
- BELEZA! - Falaram null e null
null, null e null foram pra seus quartos. null pensando no encontro com null no dia seguinte, null pensando no almoço com suas amigas, e null pensando no seu novo namoro com null
Chapter 9
Na casa dos garotos aconteciam coisas bem inúteis:
- Vai... tira o colchão, cara! - null disse rindo
Sim... estavam tirando as coisas do quarto de null, aproveitando que o amigo saiu fazia algumas horas. Eles não sabiam que o amigo tinha ido se encontrar com null.
Enquanto os outros se divertiam às custas do quarto de null deixando-o vazio, null estava trancado em seu quarto, escrevendo uma nova música:
"Went out with the guys and before my eyes (Saí com meus amigos e diante dos meus olhos) There was this girl she looked so fine (Estava esta garota, ela era tão linda) And she blew my mind (E ela me surpreendeu) And I wish that she was mine (E eu desejei que ela fosse minha,) And I said 'hey wait up cos I'm off to speak to her' (E eu disse "ei, esperem porque eu vou falar com ela)
And my friends said (E meus amigos disseram) (you'll never get her) ("você nunca vai pegar aquela garota, nunca vai pegar aquela garota") But I didn't care (Eu não ligo) (you'll never get her) ("você nunca vai pegar aquela garota") Cos I loved her long brown hair (Porque eu amei seu longo cabelo castanho) (you'll never get her) ("você nunca vai pegar aquela garota") And love was in the air (O amor estava no ar) (you'll never get her) ("você nunca vai pegar aquela garota, nunca vai pegar aquela garota") And she looked at me (E ela olhou para mim) (you'll never get her) ("você nunca vai pegar aquela garota") And the rest was history (E o resto é história) (you'll never get her)
("você nunca vai pegar aquela garota") Dude you're being silly cos you're never gonna get that girl" (Cara, você está sendo bobo, porque nunca vai pegar aquela garota.E você nunca vai pegar a garota [...]That Girl – McFly
"Que merda... não consigo terminar!", raciocinava null enquanto ele pensava em algo para completar a música... que, com certeza, se não fosse terminada, estaria um lixo!
Enquanto isso, null passou com seu carro na frente de casa: "Estranho... esse colchão é meu?!", disse ele observando a calçada. Quando observou que tinha uma escrita em preto que ele havia escrito assim que se mudou para lá, "Caralho... é sim! Quem foi o vadio?"
null, assim que estacionou o carro, pegou seu colchão e subiu para seu quarto, vendo que os meninos estavam rindo da sua cara. Sempre fizeram isso com quem saía e ficava muito tempo fora. Mas null não queria dizer que estava saindo com uma garota. Para ele, sua intimidade com garotas era sua intimidade com garotas, não tinha que ficar falando de seus relacionamentos sérios que acabavam de começar, logo ele contaria, mas não agora!
- Que merda... Vocês não conseguem um minuto sem fazer nada com as coisas dos outros?! - Disse null entre seus sobes e desces, pegando os seus móveis e coisas
- Não! - Responderam null e null não agüentando o riso
- Vão se fuder!
- Acho que alguém ta de TPM hoje! Você comprou os absorventes dele, null? - null estava começando a passar dos limites
- Puta, é mesmo! Eu me esqueci... Pera aê que já vou! - Disse null que, de brincadeira, pegou as chaves do carro e abriu a porta, voltando pela porta dos fundos, como sempre fazia
- Ou... Falando em ir comprar, preciso ir comprar comida para o Jerry e para o Zukie - null esqueceu de novo dos lagartos, era o dia dele comprar.
- Vou com você... Não quero ficar aqui com a namoradinha do null! - null se referia delicadamente a null
- Vão mesmo... Aproveitem e se comam no caminho! - null não gostou muito da brincadeira
Chapter 10
No dia seguinte, as garotas acordaram bem tarde, devido a uma guerra de travesseiro que ocorreu antes delas dormirem e que foi até 4 horas da manhã.
- Vai, amiga... acorda! - null tentava acordar a amiga que já estava quase babando no colchão.
- Ah... mãe... só mais 15 minutos...
- QUÊ?! ... QUANTOS ANOS VOCÊ ACHA QUE EU TENHO? 30? EU SÓ TENHO 16 E OLHE LÁ!
- Ah... mal... tava dormindo!
- Percebe-se!
null virou-se e dormiu novamente. null se irritou e acordou as outras ao som de "I Feel Good", com o grito do começo da música elas tomaram um susto e null ouviu um barulho de alguma batendo.
- Porra! Que merda! - null tinha batido sua cabeça no teto, ela dormia em um beliche que embaixo havia uma escrivaninha, forçando-a a dormir na parte de cima dela.
- Caramba... Você sinceramente precisa de uma cama nova... a sua já ta um lixo! Olha isso - null apontava para uma rachadura que havia no teto.
- Não... eu preciso comprar é gesso pra pôr aqui! - null não gostou muito da brincadeira de como a acordaram.
- Ta bom... Agora vamos tomar banho... depois a gente dá um jeito nisso! - null estava ansiosa para o almoço de hoje.
- Yeap! - null pelo visto também estava ansiosa, mas ela estava ansiosa não só pelo almoço, mas também por seu encontro
O almoço estava muito bom... As três se divertiam muito. Até null ligar para null:
- Alô?!
- null?!
- Não... o Bozo!
- Ah... desculpa... liguei errado - null estva quase desligando o telefone
- null... Não desliga... sou eu, a null, é brincadera
- Não brinca mais assim... Quase que eu desligo o telefone!
- Ah... mal!
- Magina...
- Como vão as coisas?
- Vão bem! E com você?
- Também!
- Então... A gente ta passando perto da rua de vocês... será que a gente pod...
- Claro! - null nem deixou null terminar a frase, ela sabia o que ele ia dizer. Além disso, lanchonete era do outro lado da rua - A gente ta numa pizzaria, é aqui do lado. Conhece?!
- Conheço. Por acaso é a "Dom Quixote"?
- É essa mesma!
- Então ta... A gente já ta chegando aí!
- Ta bom, beijo - null não desligou o telefone, estava esperando ele fazer isso, após alguns segundos em silêncio ele diz alguma coisa
- Ahm... Não vai desligar?
- Não, desliga você!
- Não, você!
- Você!
- V-O-C-Ê! - De repente null ouve um barulho familiar
"Tu-tu-tu-tu-tu-tu-tu-tu..."
- POR QUE VOCÊ DESLIGOU O TELEFONE, ?
- Porque você fica falando "Ai... Desliga você"... - Disse ela com uma voz finíssima, parecendo uma criancinha - Ele ta aqui do lado quase
- Mesmo assim, não tinha que ter tirado o telefone da minha mão e desligado na cara dele... COITADO!
- Gente... vamos parar... tá me irritando, olha, vou embora, tenho que ver umas coisas! - null não queria que null a visse até a hora do encontro!
- Ok... Beijo, amiga!
- Beijo, null!
Assim ela se despediu, ficando apenas null e null, que esperavam os meninos.
- Oi, meninas! - Disse null se aproximando das meninas, dando um beijo na bochecha de cada uma. null estranhou o fato dele não tê-la beijado, mas depois falaria com ele.
- Oi... - null estava um pouco nervoso, já que a música que ele estava compondo ainda não estava completamente pronta
- Cadê o null?! - null e null não agüentaram a curiosidade
- Ele ficou em casa - Disse null, tentando olhar nos olhos de null, que ao se encontrarem, entraram em sintonia, mas logo em seguida saíram rapidamente de seus caminhos, pois null tinha desviado o olhar para a janela
- Ah, ta... - Disseram null e null se entreolhando, sabiam o motivo de null e null não estarem.
- E a null?! - null ficou curioso também ao perceber a falta da amiga
- Ela... ela saiu - null e null disseram juntas
- Ah, ta... - null achou estranho, a garota nunca perdia a farra!
Os seis se sentaram e começaram a conversar. null era a única que a cada intervalo de 5 minutos abria boca para dizer “Hum” ou “Sei...”, ela não estava com muito pique para a conversa, já que algumas pessoas indesejadas estavam lá.
Já na casa das garotas, a campainha tocou, null achou estranho, pois as garotas tinham a chave e os meninos tinham saído para encontrá-las, mas foi atender a porta:
- Você?!
- Por quê?! Não me quer aqui? - Disse a pessoa do outro lado da porta
- Não... Imagina, é que eu achei que você viria mais tarde, null!
- Não estava a fim de esperar! Vamos?
- Claro... Só deixa eu me trocar! - A garota não queria ir muito cedo, mas o que custava?!
- Beleza! Vou te esperar vendo TV!
- Ok... Não vou demorar
Enquanto null se trocava seu celular tocou:
- Alô?! - Ela disse tentando colocar a calça "Mas que droga! Não entra!", pensava ela
- Oi... null?!
- Sim sou eu!
- Oi... É o null
- Ah... Oi, null!
- Ou... Eu tava pensando...
- No quê?
- Você quer ir no cinema ou fazer alguma coisa?
- Claro... Só não pode ser hoje!
- Ah... Que tal no sábado?
- Pode ser... Mas que horas?
- Lá pelas 20:00
- Ok... Te vejo onde?!
- Você está cheia de perguntas, hein?!
null deu um risinho, a situação estava ficando mesmo engraçada!
- Sim... sempre pergunto! Mas afinal... onde?
- Nenhum lugar! Eu te pego aí às 20:00
- Tá bom... Beijo!
- Beijo, até mais
null desceu as escadas, estava vestindo uma calça jeans, bata preta junto com uma regata branca, era impossível ela não ser o centro das atenções
- Tá... tá muito bonita!
- Valeu, null... Vamos?
- Claro!
null e null chamaram um táxi e foram até o local marcado. Era uma lanchonete muito simples, mas era o que deixava o lugar agradável, null não gostava muito de ficar entre aquelas pessoas sempre cheias de atenção... ela gostava muito mais das coisas simples.
Enquanto isso, na lanchonete, null voltava do banheiro, tinha acabado de ligar para a null. Como sempre, null não gostava que ficassem ouvindo suas conversas no telefone e muito menos quando ele chamava uma garota pra sair pela 1ª vez, por isso resolveu não contar aos garotos.
- Então... Aí eu falei "Mas moça... É a milésima vez que te falo... a camisa que você tá me dando é de mulher! -Disse null, que estava muito entusiasmado ao ficar perto das garotas
Todos na mesa não paravam de rir... menos null e null, que ficavam se encarando a conversa inteira. null não aguentava mais um segundo perto daquele garoto.
- Eu vou no banheiro! Com licença?! - null tinha arranjado uma desculpa para poder sair dali naquele momento.
- Tá bom, null... Vai lá - null não conseguia parar de dar risada das coisas que null dizia, por isso nem ligou ao fato da amiga ter que sair.
null foi para o banheiro, se dirigiu à pia, ligou-a e jogou a água pelo seu rosto. Ela tinha que esquecê-lo, tinha que admitir que aquele beijo não foi o beijo deles e sim o beijo de ninguém, já que para ele ela nunca passou de sua melhor amiga. Tinha que ser forte e mostrar a todos que aquilo não tinha sido nada. "Amar deveria ser proibido na Europa", null pensava abrindo a porta do banheiro,deparando-se com alguém muito conhecido:
- VOCÊ?!
- É, sim... queria conversar.
- NÃO TENHO NADA PARA FALAR COM VOCÊ!!
- Tem sim, na verdade, tem muita coisa pra gente conversar
- ACHO QUE NÃO!
- null... Você começa a me irritar, sabia?!
- ... EU ACHO QUE TE IRRITAR É O QUE MENOS ME IMPORTA AGORA!
- Quero uma satisfação, null... Antes de tudo!
- NÃO TE DEVO NADA!
- DEVE SIM... COMO, POR EXEMPLO, O FATO DE SOMENTE EU FAZER VOCÊ SE SENTIR ASSIM
Antes que null pudesse dizer algo, seus lábios foram calados pelos de null, que abriu a boca levando a um beijo intenso. Como null queria isso - na verdade, ela sempre tinha sonhado com isso a sua vida inteira, mas nunca achou que fosse se tornar real (não por enquanto) -, correspondeu ao beijo... Mesmo não querendo nunca mais vê-lo na vida, ela o amava. Mais uma vez aquele perfume veio para deixar o beijo muito mais marcante, não tinha como evitar, ela queria isso demais.
- Pode me responder a minha pergunta agora? - Disse null cortando o beijo, com uma voz muito mais calma do que antes
- Na verdade... não! Ainda assim não te devo satisfação alguma... você não é nada meu!
- Sei...só quero ver
null e null estavam abraçados na frente da porta do banheiro, para eles... os dois já haviam se entendido, null só quis mais uma satisfação:
- null...
- Que é, null
- Você pode me explicar o porquê daquele beijo?! Já que tecnicamente... voltamos a nos falar?!
- Claro... Mas é uma longa história...
- Eu tenho tempo!
- Quer saber... Acho que nós dois temos
null puxou null pelo braço, a levando para fora da lanchonete, entrando em um táxi e a levando a uma pequena praça... Lá ele começou a contar a história:
- Bom... eu sei que você não vai querer me perdoar... mas eu fiquei com a null! - Logo depois de dizer essa frase, null fechou os olhos, esperando levar todo o tipo de xingamento ou tapa... mas não levou nem um milímetro do que esperava. Ele lentamente abriu os olhos, vendo uma garota calma e meiga o encarando
- Ela te fez feliz enquanto durou?! - Ela perguntava
- Bom... Acho que sim
A garota sorriu e pediu para que ele continuasse.
- Então... No fim do verão eu terminei... mas mesmo assim ela não me deixava em paz, aí eu disse pra ela que ela foi só diversão pra deixar o verão melhor e ‘pá! E aí ela me disse que eu iria ver o que era diversão. Então no dia que eu resolvi falar com ela, pedir desculpas pelo que eu fiz, ela disse que iria cumprir o que ela tinha me dito, pegou o primeiro garoto que viu e beijou ele na minha frente; aí eu não me agüentei, fiz o mesmo com você, só que eu não vi que era você aí você me bateu e depois de quase 3 semanas... aqui estamos.
- Acho que você deveria ter pensado antes de agir... Você sabe que quando se joga fogo com fogo você acaba se queimando.
- É... Eu sei...
- Então... mas afinal, por que você me trouxe aqui? - null ficou um pouco curiosa
- Praa não ter que agüentar os caras, sabe, os ensaios tão sendo cada vez mais longos, olha só a minha mão
null mostrou a sua mão a null, ela estava cheia de machucados e coisas do gênero
- Nossa, null... Você tem que cuidar dessa mão!
- Tenho?! - Disse null receoso - Você sabe que eu não me cuido!
- Tem que começar... Vamos até a sua casa, a chave da minha tá com a null
- Tá
null a levou para a casa dos garotos, era apenas a algumas quadras dali, mas enquanto o caminho passava eles conversavam sobre tudo, sobre as três semanas que se passaram e tudo mais.
Mas mesmo assim tinha um assunto que não foi mencionado mais, o segundo beijo deles, null havia beijado null por puro impulso, na primeira vez ele percebeu que a garota correspondeu ao beijo - e que ela beijava bem -, então não se conteve para dar a segunda tacada. Até que chegaram à casa dos garotos.
- null... Onde estão os remédios, essas coisas?
- Ah... tá tudo lá no banheiro!
- Ta bom... No seu banheiro?
- É!
null foi para o quarto de null, o qual antes ela nunca deixava, eles eram sempre tão unidos, como de repente eles puderam simplesmente deixar de se falar?! Essa pergunta nem ela sabia responder, já que ela fora causadora de tanta polêmica naquelas semanas, que mais pareceram meses, e de repente se reconciliam com um beijo? Até aquele momento ela havia se esquecido do beijo e, quando se lembrou da cena, tocou de leve os próprios lábios, se perguntando se aquilo tudo fora mesmo real. Por alguns segundos fechou os olhos e lembrou-se do cheiro do garoto, ah... como aquele cheiro era bom, o cheiro dos dois juntos, misturado com a sensação de seus corpos que se encaixavam perfeitamente, como tudo aquilo pôde vir junto com apenas uma "briga" que, de repente, havia transformado o ódio em puro amor novamente? Tudo aquilo era inexplicavelmente bom, ela não conseguia mais abrir os olhos, até que se lembrou do machucado de null, saindo de seu transe e entrado no banheiro do garoto.
Ela procurava a caixa e não a achava em local algum, até que ela se deparou com um porta retrato no banheiro do garoto
"De quem seria essa foto?!", null tentava analisar as pessoas que estavam lá, eram cinco, quatro garotos e uma menina, quando ela percebeu quem eram. Isso mesmo, eram eles os cinco, com apenas 14 anos, "Como tudo passou tão rápido?", null se perguntava enquanto passava delicadamente a mão sobre o retrato. Mas o que ele fazia guardado no banheiro?! Num lugar que provavelmente nem null sabia onde estava. Talvez aquele retrato não trouxesse boas lembranças a ele e ele o tenha colocado em algum lugar, mesmo o deixando triste o momento não deixava de ser especial. Ela continuava remexendo o armário do garoto até que encontrou a caixa que procurava.
- Vem, null... Eu cuido disso
null se sentou ao lado de null, na verdade, sentou-se o mais próximo possível do garoto, queria sentir o calor do corpo dele depois de tanto tempo.
- Eu vou passar uma pomada... Não vai doer tanto
- Tá... Mas se eu tiver que amputar a mão e nunca mais poder tocar... a culpa é sua!
null deu uma leve risada enquanto passava a pomada na mão do garoto e, ao remédio encostar em seu corpo, ele soltou um som:
- Ai...
- Calma... Já, já passa!
- Eu sei... Só quero que passe daqui a muito tempo, quero ficar do seu lado!
- Eu também, null, eu também
Enquanto isso null e null se divertiam muito no seu almoço que era para ser um jantar:
- Sério que o null fez isso?
- JURO pra você... Ele entrou no quarto do null enquanto ele tava com uma menina lá... Foi muito hilário!
- Mas eles estavam... Você sabe?!
- Não sei... Só sei que o null nunca mais quis entrar no quarto do null à noite nos dias de semana sem bater antes, ele tem trauma até hoje!
- Nossa!
Entre risos e conversas nada a ver com nada, null dava algumas indiretas que não eram detectadas por null, bom... eram... mas null não estava pronta para algo mais do que amizade com os garotos, pois em alguns relacionamentos anteriores ela teve algumas decepções
- Bom... Olha a hora, null, acho que a gente tem que ir, o pessoal deve ta se perguntando onde a gente tá!
- Verdade... Vem, eu pago o táxi!
- Tá
Os dois entraram no táxi em silencio, não saía uma palavra dos dois, até que null se expressou:
- Bom... Você toca alguma coisa?
- Não... na verdade, não toco nada, mas eu bem que queria, sabe, deve ser legal... A null me contou que você e os meninos têm uma banda! O que você toca nela?
- Eu toco null
- Ah... Claro... e os outros?
- Bom... O null toca null, o null toca null e o null toca null!
- Ah, ta...
- Um dia eu te dou um help se você quiser tocar null! Porque... bem, eu sou o cara na null!
- Convencido - Disse null dando a língua.
E na lanchonete:
- Onde será que o null e a null se meteram? - Finalmente null começou a se preocupar com a amiga
- Eu vi eles saindo... Faz um tempo já - Disse null como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Mas eles não estavam brigados? - null começou a fazer com que null se perguntasse também
- Bom... acho melhor deixá-los em paz, vai que eles estão tentando se entender - Disse null que percebeu que, ao terminar sua frase, todos começaram a trocar olhares assustados
- Ta... eu acho melhor a gente ir!
- Eu também acho, null - Disse null encarando null - Mas primeiro eu queria falar com o null!
- Falou... Vou indo, então, você se vira, null?
- Me viro sim - null não estava entendendo o porquê de null o encarar de um modo tão estranho.
Assim que null saiu, null olhou com um olhar de desentendimento para null
- Os garotos por acaso sabem que a gente ta junto?
- Os meninos... cla-claro que sabem! - null estava tentando mentir, mas não conseguia muito sem soltar um gaguejo
- Então por que que você não me beijou na frente deles, ou me abraçou, ou ficou perto de mim e não do outro lado da mesa, senhor null?
- Porque eu queria ficar perto dos meus amigos
- Você não mora com eles por acaso?
- Sim... Mas é que eu estou estudando muito e não consigo ficar com eles em casa
- Será que é por que você tem vergonha de mim, senhor null?
- Claro que não
- Ótimo... Então não vai ter vergonha se amanhã você ficar sem namorada
- Mas null...
- SEM MAS, null... ACABOU!
null saiu pela porta com uma cara emburrada, sem dizer nada, null estranhou, ele não havia saído, não queria deixar o amigo sozinho.
- Dude, o que aconteceu?
- Entra no carro, no caminho te explico!
Enquanto null dirigia, null explicava cada detalhe de sua "longa" história com null, null apenas respondia com um "Hum" ou "Aham", mas nunca com palavra de mais de uma sílaba.
Chapter 11
null havia contado sobre o seu encontro com null, não entrou em detalhes, mas ela contou o necessário para que as outras soubessem que haveria outro encontro, não marcado ainda, mas haveria. Já null contou a elas sobre null e o que sentia por todos aqueles anos, embora as garotas já desconfiassem, fizeram cara de surpresas, não queriam dizer à amiga que ela definitivamente atuava muito mal. Enquanto null havia contado sobre null, as meninas se chocaram com o que ela havia dito... mas mesmo assim queriam que os dois continuassem juntos.
No dia seguinte seria um domingo, um domingo tranqüilo já que ninguém havia marcado nada e ninguém - com exceção de null e null - estava brigado.
null tinha acordado cedo aquele dia, não conseguia para de pensar no que disse a null, ela não queria aquilo, mas para ela um relacionamento tinha que ser algo que pelos menos os melhores amigos soubessem. Na noite passada, assim que null chegou, ela contou tudo às garotas. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar, mas o que ela poderia fazer a respeito?! Quem errou foi null, não ela.
Ela se dirigiu até a cozinha,fez um chocolate quente, Waffles e havia colocado a torrada junto à margarina, tudo para ela e as amigas, logo as acordaria também, eram quase 10:00 da manhã, elas não poderiam dormir até as 12:00 do dia.
Na casa dos garotos todos dormiam também, menos null, ele olhava para a foto dos cinco juntos, a que null havia achado no banheiro no dia anterior, ele não sabia como e nem o por que, mas aquela foto o machucava demais. Estava sentado na sua cama, tentando entender o que havia acontecido no dia anterior, não podia negar que nada havia acontecido, mas ele nunca tinha tido algo sério com garotas. Ele estava muito concentrado no retrato e no seu pensamento, concentrado demais para ouvir o amigo que quase gritava com ele:
- DUDE?!
- Han... Ah... mal... Oi! - Disse null finalmente percebendo a presença do amigo a seu lado
- Quê que tem essa foto nossa aí pra você ficar tão assim nela?!
- Nada não, null, só estava lembrando das coisas!
- Do quê?!
- De quando tudo era mais fácil!
- Sei... Quando você ainda achava que era homem! - Disse null, soltando uma risada muito alta, quase acordando os outros
- Cala a boca! - Respondeu null com um tom de voz mais baixo, fazendo uma espécie de sinal para que o amigo entendesse que era para eles conversarem num tom mais baixo, devido aos outros - Eu lembrava de quando a gente era muito unido, tão unido que a gente nem percebia que null era uma menina e que ela também não notava que a gente era menino! - null tentava disfarçar.
- É... Mas se você pensar, continua quase a mesma coisa... só mudou isso!
- É... - null sorria enquanto encarava a foto, mas o que ele pensava é que na verdade não concordava com o amigo, não depois do dia anterior
Já na casa das garotas:
- null... O que você faz acordada a essa hora?
- Nada, null, só to pensando
- Sei... Tá pensando no seu...
null não conseguiu acabar a frase
- ELE NÃO É MEU NAMORADO, NÃO É MAIS! - null percebeu que as lágrimas começavam a aparecer em seus olhos, saiu correndo para o banheiro mais próximo, não queria mostrar às outras que sofria com aquilo, pelo menos nem tanto!
- Cara... Ninguém mais pode dormir por aqui? - null havia acordado com o grito da amiga, aliás... quem não acordaria?! Foi um grito muito alto, parecia que ela que queria mostrar para o mundo todo que eles não estavam mais juntos
- null... cala essa boca, nossa amiga aqui sofrendo e você reclamando de não conseguir mais 1 hora de sono!
- Ah... me desculpa, null... É que você sabe como eu fico quando me acordam em fim de semana!
- É... eu sei, mas mesmo assim tenha a consideração!
Enquanto null batia na porta e tentava aconselhar a amiga, null foi para o jardim ligar para null, os dois tinham que se acertar o mais rápido possível.
- null... É a null
- Ah... Oi, null
- null, pelo amor de Deus... Pede desculpa pra null!
- Eu já pedi mil vezes ontem, ela não quer me ouvir, meu! A culpa não é minha, é que eu achei que era muito cedo pra...
- PRA VOCÊ ASSUMIR DE VERDADE QUE VOCÊ TINHA FICADO COM ELA?!
- Não... Só que...
- , QUANTO MAIS VOCÊ FALA, PIOR FICA; EU E A NÃO AGÜENTAMOS VER A NOSSA AMIGA ASSIM, EU ACHO QUE VOCÊ FOI UM IDIOTA, ME DESCULPE... MAS EU ACHO!
- Eu sei que fui! Mas não precisava me acordar a essa hora para jogar na cara!
- Que horas eu iria ligar?! Ontem?! Às 11:00 horas da noite? Quando comecei a saber o que tava acontecendo? Se liga, null, são só 11:00 da manhã!
- Tá... Eu vou tentar de novo... Só me dá um tempo pra pensar no que fazer!
- Ok!
- Beijo!
- Beijo, null... e... ah... me perdoa por gritar assim com você!
- Imagina... Eu mereço!
- É mesmo...
- Odeio quando você joga tudo na cara!
- Eu sei... - null deu um pequeno riso e desligou o telefone
- Quem era, dude? - Disse null, que com os gritos de null pelo telefone, já tinha acordado fazia poucos minutos
- A null...
- A ? O que ela queria? Aconteceu alguma coisa?
- Na verdade nada, por que tanta preocupação?
- Porque é cedo para alguém ligar, não?!
- null... São só 11:00 da manhã!
- Ah... mal... Perdi a noção da hora!
null apenas riu, mas por pouco tempo, pois ele tinha que pensar em um jeito de null o perdoar, o que não seria muito fácil, pois para ele pedir perdão a uma garota era muito difícil.
- null...
- Fala... - Respondeu null, deitado no sofá.
- Assim... Eu e a null, sabe... A gente tava namorando...
- Sério, dude?! - Falou null se sentando, estava se interessando pelo assunto.
- É...
- Realmente, e null não é de se jogar fora... - Falou null com um ar malicioso.
- null! Ahh, cara, eu não to amando ela só porque ela é hot! Tá, por isso também... Mas também pelo o que ela é! Legal, louca, burra, engraçada, divertida, retardada... Ela me faz sentir bem... - null disse isso olhando fixamente para o chão, cabisbaixo.
- Xii... To vendo que tem alguém apaixonado por aqui! - Falou null com um risinho.
- Ahh, cala a boca, null! Eu to falando sério! - null se irritou.
- Tá, desculpa... Termina de falar... O que aconteceu pra ela ficar brava com você?
- Eu, null, null, null e null fomos almoçar em uma pizzaria. E você sabe como eu sou com os meus rolos... - null suspirou - Tá, com ela não é um rolo qualquer... Mas você sabe como eu sou, não gosto de ficar comentando sobre isso com vocês, eu achava que ainda não era a hora de vocês ficarem sabendo disso, eu queria esperar pra ver se ia dar mesmo certo, depois de um tempo...
- Tá, e aí? - Falou null curioso.
- Eu me comportei como amigo dela, e não como algo bem a mais! E ela pensa que eu tenho vergonha de contar que eu to... tava com ela pra vocês! Mas não é isso! – Disse null com um ar desesperado.
- Bom, cara... O único jeito é você conversar com ela... E falar tudo isso que você falou pra mim, pra ela.
- É, só não sei como! Por favor, null, não comenta sobre isso pra ninguém! Na hora certa eu conto pros outros, tá?
- Tá, pode deixar... Uma hora eles vão saber mesmo! - Disse null.
- Eu vou subir pro meu quarto... Escrever alguma coisa de útil... - Falou null.
- Ou seja... Tem música nova vindo por aí?
- Talvez... Te vejo mais tarde, veado...
Ainda no quarto de null:
- null?!
- Presente!
- Por que você e a null saíram ontem da lanchonete?
- Cara... Não tem como te explicar, na verdade nem eu entendi direito o porquê de eu ter beijado ela e...
Não deu muito tempo para null terminar o que iria dizer.
- Pera aí, pera aí... Você beijou ela?!
- Bom, você considera quando duas pessoas encostam as bocas, abrem e ficam naquilo durante um tempo um beijo? Se considera... Sim!
- COMO VOCÊ PÔDE?
- Eu só...
- NÃO TEM SÓ, DUDE... ELA É NOSSA AMIGONA DE ANOS... E VOCÊ TÁ ESTRAGANDO AS COISAS! NÃO ACHA?
- Ela gosta de mim cara, na verdade, pelo que entendo, ela sempre gostou!
- Eu sempre percebi, mas você gosta dela?
- Era nisso que eu tava pensando agora, sabe, eu ainda não sei!
- Então por que você beijou ela?
- Foi impulso... meu... eu sou um homem!
- Isso não explica, olha... daqui a 15 minutos a gente vai ensaiar, vou avisar os outros... Só que antes eu quero que você me prometa uma coisa!
- Fala...
- Antes de fazer qualquer coisa com a null... Pensa antes, não machuca ela, senão... Você vai se ver comigo e com os outros, falando neles... eles sabem disso?
- Na verdade eu te disse isso sem querer!
- Então você não ia contar pra ninguém?
- Não!
- Você é um idiota, sabia? A gente ia sabe de qualquer jeito!
- Falou... Eu sei que fiz merda... Vai indo então... Eu vou descer já...
Assim que null saiu, null começou a rabiscar um rascunho:
"I'm too far gone it's all over now (Estou muito longe agora e tudo acabou) and you can't bring me down. (E você não pode me deixar pra baixo.)
Love it's won over by ignorance (O amor foi ganho pela ignorância ) Do not get won over by ignorance (Não seja ganho pela ignorância) These pills weren't meant to hurt you (Essas pílulas não tinham intenção de te machucar) But today and ever more if fools were meant to fuck you. (Mas hoje e cada vez mais se os tolos tinham intenção de te ferrar.) Then why do fools fall in love? (Então por que tolos se apaixonam?)
Has blown up your walls again again (Tem explodido suas paredes novamente) Your lies are all part of your intelect, (Suas mentiras fazem parte do seu intelecto,) These pills weren't meant to hurt you (Essas pílulas não tinham intenção de te machucar) But today and ever more if fools were meant to fuck you. (Mas hoje e cada vez mais se os tolos tinham intenção de te ferrar.) Then why do fools fall in love? (Então por que tolos se apaixonam?)
In the story I was told well this was never mentioned, (Na história que eu contei bem isso nunca foi mencionado,) Must have missed the chapter, (Devo ter pulado um capitulo,) When I was 17 years old, (Quando eu tinha 17 anos,) And there's nothing left but love" (E não tinha mais nada, a não ser o amor) [...] Ignorance - McFly
Lá embaixo, o ensaio "começava" sem null:
- O QUÊ?! Ele e a null?! - null e null se impressionaram com a idéia
- Isso aí que vocês ouviram... e o pior, ele não ia contar pra gente!
- Nossa... O null só faz merda mesmo! - null não agüentou muito o nervosismo da hora - Ele sabia que ela curtia ele e mesmo assim...
- Ele não sabia... - null começou a dizer a verdade - Ele é tão burro que não via, só percebeu depois que eu e a null mandamos a real!
- Mas... Então como?! - null não entendia mais nada
- Meu, se ele quer ficar com a null, por mim tudo bem, mas se ela derrama uma lágrima por causa dele... Ele não sai vivo! - null já tinha entendido tudo - Porque vocês sabem como ele é com as garotas depois que ele chega onde quer... Ele acaba com tudo de um jeito frio, pra que a menina nunca mais olhe na cara dele!
- Isso é verdade, por isso que eu falei com ele lá em cima!
- Acho bom ter avisado mesmo... Mas falando nele... onde ele ta? - Disse null olhando para os lados
- Lá em cima, parece que ta escrevendo! - Disse null
- Oba... Quando alguém por aqui se tranca no quarto pra escrever sempre sai uma coisa boa... Menos com você, null! - null fuzilava o amigo
- Olha... a culpa não é minha se eu não consigo escrever uma música!
- Ela falava sobre gatos cara... GATOS! - null estava decepcionado com o amigo
- Não esquece das velhinhas!- null ajudava o amigo... também não se conformava!
- Tá bom... Já entendi!
Depois de um tempo, null desceu, mostrou a letra aos amigos que logo começaram a cifrar a música.
- A gente encaixa o fá aqui? - null não sabia muito o que fazer, gastou toda a sua criatividade com a letra!
- Não... Aqui, cara, a gente encaixa um si bemol aí! - Já null e null tinham toda uma melodia em mente.
Enquanto isso, na casa das garotas:
- null... Vamos combinar de não falar mais do null na frente da null... O negócio ta ficando brabo!
- É... Ótima idéia, aproveita que essa é a semana dela nas responsabilidades da casa!
- Han?
- Ah... A gente não te falou como é a organização por aqui não?!
- Deixa eu lembrar... não!
- Bom, null... É assim, cada semana uma de nós tem as responsabilidades sobre a casa, cozinha, limpeza, essas coisas, só não faz nada nos quartos das outras... Esses são sempre nossa própria responsabilidade!
- Ah, tá... Então minha semana é...
- A que vem, as semanas vão ser assim: Minha semana, semana da null, sua semana e assim vai!
- Ah, ta... Mas eu ainda prefiro que tenha uma faxineira! - null nunca gostou de serviço de casa.
- Se a gente tivesse grana!
- A gente nunca tem!
- Verdade, por isso a gente ta se organizando!
- Aff...
Enquanto isso, na cozinha, null tentava se concentrar o tanto que podia para não lembrar-se de null, mas qualquer coisa que ela fazia lembrava algo dele, ela não conseguia evitar, era como se ele fosse tudo enquanto ela não era nada! Ela definitivamente não conseguia se concentrar.
null estava no computador conversando com null e null, por MSN:
null diz:
Oi! null diz:
Hey, dudes! null diz:
E aí?! null diz:
Gente, to sabendo que vai ter uma festa hoje, num pub aqui perto! null diz:
Jura?! null diz:
Que louco, vamos?! null diz:
Claro =D null diz:
UHUL! null diz:
Então vocês chamam os caras que eu falo com as meninas aqui! null diz:
Falou!
Todos saíram do MSN e foram para os quartos dos outros avisar o que eles haviam combinado. Todos sabiam que os outros iam, mas para null, null não pisaria naquele lugar:
- Jura que ele não vai? - null estava começando a achar que as garotas estavam a enganando, e o pior é que estavam!
- Juramos! - Responderam as outras duas juntas!
- Então eu vou! - A garota já tinha se levantado, subiu as escadas em plena velocidade, queria saber o que iria vestir, afinal, era um pub!
As meninas chegaram antes do horário marcado, começaram a pedir as cervejas e a dançar um pouco, null havia pedido muita cerveja, sabia que null não se seguraria muito tempo, ela precisava embebedar a amiga para que ela não lembrasse que null foi com os outros garotos as encontrar, e como previsto por null, null já se encontrava feliz! null fez sinal para que null saísse da pista de dança e viesse conversar com a amiga.
- A null já ta de boa, não vai mais encher a gente!
- Você deu o que pra ela? Não vai dizer que...
- É isso mesmo! - Não tinha dado o tempo de null terminar a frase
- Cara! Você fico louca? A festa mal começou!
- Se a gente desse cerveja pra ela, ela não ia brigar com a gente pelo null ter vindo!
- Ah, sim... E por isso você... - null parou pensativa - É... tem razão!
As duas riram da conclusão da amiga, null ria junto, não sabia o porquê, mas ria, a coisa estava engraçada a seu ver!
- Bom... Agora é só deixar ela assim que ela aproveita a noite, já que amanhã é feriado, e ela nem vê que ele tava aqui! - null tinha todo um plano em mente
- Amiga, às vezes tenho medo de você, como você consegue pensar nessas coisas?
- Nem eu mesma sei, amiga!
Os garotos chegaram, assim que viram a amiga rindo de... NADA, perguntaram o que havia acontecido. Com a pergunta, as amigas disseram tudo, desde que a amiga não queria ver null até o plano "maléfico" de null, todos riram, inclusive null, que ainda não sabia o porquê de suas risadas.
- Vamos dançar, meninas? Quero ver vocês felizes que nem a null, só que sem álcool, claro! - null ria da própria piada.
- Ah... Acho difícil, você sabe como é pra me deixar feliz! - null caçoava da cara do garoto, mas era verdade, agradá-la sempre fora difícil, era como querer dar comida de fast-food para alguém que só comia caviar, era complicadíssimo.
Todos foram para a pista, beberam, riram... Na verdade faltavam duas pessoas, null e null; null bebia junto da menina, ele estava acostumado com a cerveja, mas ela não, três latinhas e ela já estava naquele estado! Os dois se encontravam entre risos e conversas sérias, bom... não tão sérias!
- ENTENDEU?!
- Na verdade... não! Suas piadas não têm graça, null - null não tinha entendido a piada engraçada de null
- Assim, olha! O pintinho levantou uma perna, sabe... Aí ele gostou da sensação... levantou a outra e caiu!
- AHHHHHHH... SAQUEIIIIIII!! - null agora não segurava o riso.
Enquanto isso, na pista de dança, todos riam de null e null, nem parecia mais que os dois haviam brigado... estavam tão felizes.
- Nunca vi coisa igual! - Disse null
- É, amiga... O amor e o ódio andam de mãos dadas! - null conseguiu arrancar alguns risos, estavam todos "felizes", mas não como null e null
null sentiu algo em suas costas, era um garoto, ele sussurrou em seu ouvido alguma coisa
- E aí gatinha? Tá a fim de fazer alguma coisa?!
- Na verdade não! - A menina ainda estava em si apesar da bebida
- Ah... Duvido que você não queira!
O garoto a puxou pelo braço, null viu a cena toda e viu muito bem a cara de null, conhecia a amiga, aquela cara não era boa, ele simplesmente a seguiu, queria ver onde aquilo ia dar. Enquanto isso, os outros riam do tombo de null. Ele seguiu os dois até um canto onde só havia pessoas se agarrando, entre elas estava null, com uma ruiva, ela não conseguiu distingüir direito como era a garota
- Vamos fazer o mesmo?! - O menino começava a abusar
- Nem fodendo! O que você acha que eu sou?!
- Uma gatinha que se não obedecer vai ver só!
O menino prendeu suas mão e começou a beijar o pescoço dela, a deixando sem escapatória, eles permaneceram assim por no máximo 2 minutos. Até que o garoto sentiu alguém o cutucando
- Acho que ela não tá muito a fim, sabe! - Era null, ele estava com uma cara que null conhecia muito bem, era cara de raiva!
- E quem você pensa que é pra achar que pode falar alguma coisa? - O garoto começava a se irritar também
null procurava uma forma de falar alguma coisa e fazer com que o menino saísse de perto da amiga o mais rápido possível, mas a única coisa que conseguiu pensar foi:
- Eu acho que sou o namorado dela!
- Ah... Então vem encarar!
Enquanto os dois se batiam no meio do pub, null tentava computar o que null havia dito... Eram aquelas palavras mesmo? "Eu sou o namorado dela"? Ela não conseguia raciocinar direito, quando se deu conta, ela estava chutando o menino, com null lhe dando socos e pontapés também. Eles foram expulsos do pub e foram levados à delegacia mais próxima. Os amigos nem notaram a falta dos dois, queriam mais era se divertir, quando cansaram resolveram pegar o táxi e voltar para casa. Todos chegaram na casa dos meninos rindo à toa e muito bêbados, por sinal. null pegou a chave da porta de sua casa em seu bolso, abriu com dificuldade, rindo muito.
- EU SOU MUDO!! - Gritou null subindo as escadas direto para seu quarto rindo da própria "piada"
null e null só falavam besteiras e riam muito de coisas inúteis, entrando logo depois de null; null subiu até seu quarto também, quase não conseguindo subir os degraus da escada de tanta cerveja que ele tinha bebido. null foi direto para a cozinha beber água, tanta bebida tinha a deixado com sede. null e null ainda saíam do táxi, ele foi a segurando pela cintura, ela mal conseguia ficar em pé depois de beber tanto com os amigos, porém null não estava muito diferente, mas ele conseguia se manter em pé. Levou-a até o sofá da sala, onde sentaram e se encaravam.
Ficaram assim por alguns segundos. De repente, null chega mais perto da garota, encostando seus narizes, começando assim um beijo meio enrolado, devido à bebida. Os dois não sabiam muito bem o que faziam, mas para eles aquilo estava bom, levando em conta todo o estado geral deles e o tempo que ficaram longe um do outro, podia ter sido pouco, apenas dois dias, mas para eles aquilo tinha sido uma eternidade. null cortou o beijo e então os dois começaram a rir de si mesmos, não sabendo o motivo ao certo.
- null... - disse null rindo
- Fala... - Falou null, encarando a menina
- EU TE AMO MUITO, VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO! - Ela estava rindo muito, achando engraçado dizer isso a null.
- Eu também, null, você sabe disso! - null começou a rir também e sorriu pra ela.
Os dois se beijaram novamente, não sabiam o motivo daquilo, mas estava tão bom, para que parar?! Sem romper o beijo, deitaram-se no sofá, onde ficaram por pelo menos meia hora. Eles adormeceram no sofá mesmo, null acabou dormindo deitada no peito de null sem se dar conta.
Na manhã que se seguiu, null acordou meio desengonçado, com enxaqueca. "Ai, minha cabeça, devo ter bebido demais ontem à noite!".
De repente seu rosto se ilumina ao ver null deitada em cima de si mesmo. Ele a encara por longos minutos, passando a mão por seus longos cabelos pretos. Não queria acordá-la. Ele olhou seu relógio, eram 11:36 da manhã. Com certeza logo os outros também acordariam, mas afinal, o que havia acontecido na noite passada? null não conseguia pensar em outra coisa a não ser isso. null, a segunda a acordar, toda desastrada pela enxaqueca, queria saber onde estava sua amiga, entra na sala e derruba um vaso de vidro ao lado da janela, que faz um enorme estrondo ao se chocar contra o chão. Agora havia vários cacos e terra no piso da sala. null leva sua mão à boca e rapidamente se agacha para pegar o máximo de cacos possível.
- Ai meu Deus, desculpa, null, eu não queria interromper... - Disse ela recolhendo os cacos.
null acordou com o barulho, levando um susto ao ver o rosto de null muito próximo ao seu, e ainda por cima deitada sobre o peito dele. Mas não conseguia pensar em nada, ela só olhava para aqueles olhos que ele tinha, eles eram lindos demais, era uma das coisas que ela mais amava nele. Até que ela se tocou onde estava e o que estava fazendo.
- Hey, o que você ta fazendo aqui?! - Disse ela se levantando - Pera aí... O que EU to fazendo aqui deitada em cima de você?! Meu Deus!
- AAAIIII! Meu dedo! - Gritou null. Tinha cortado a mão na tentativa de recolher os cacos.
- Eu... - null ficou encabulado ao ver a situação embaraçosa que se meteu.
- null, a gente precisa ir embora! - Disse null.
- Calma aí, eu cortei minha mão! - Disse ela olhando o machucado.
De repente, entra na sala um null descabelado e sonolento ainda.
- Mas o que ta acontecendo? - Disse ele - Hey, o que você tem na mão, null? - Ele se dirige até a garota, pega na mão dela olhando o machucado.
- Eu me cortei pegando esses cacos de vidro no chão. - Falou a menina
- Vamos cuidar disso já! - Disse null, puxando-a pelo braço.
null estava descendo as escadas, havia acordado com o barulho também quando viu que null e null passavam por ele.
- Nossa, o que aconteceu? Eu escutei alguma coisa quebrando aqui em baixo e... - null viu o ferimento na mão ensangüentada de null - Nossa, o que aconteceu aqui? Precisa estancar o sangue rápido! - Disse ele puxando null para cima.
- Pode deixar, null, que eu cuido dela. - Disse null olhando para null como se isso fosse a coisa mais importante do mundo.
- Tem certeza que não precisa de ajuda, null? - Perguntou null.
- Tenho, pode deixar que eu cuido dela. Tenta dar uma limpada nos cacos de vidro que tem lá na sala. - Pediu null.
- Tá... - Respondeu null desanimado.
null e null subiram as escadas rapidamente até a caixa de curativos no banheiro de null. Enquanto isso, null foi até a cozinha pegar uma pá e uma vassoura pra limpar a sujeira feita por null.
Na sala...
- null, o que foi isso?! O que eu tava fazendo em cima de você?! Eu dormi aqui? - Perguntou null.
- Bem, acho que dormiu... - Disse null acanhado e vermelho
- Cadê as meninas?! A gente precisa ir embora... AGORA! - Falou null
- O null ta lá em cima cuidando da mão da null e a null... - null olhou para os lados. null não estava presente ali, pelo menos não na sala.
Ele viu que null havia entrado todo atrapalhado com a vassoura e a pá na mão.
- null, você viu a null? - Perguntou null.
- Não, não vi. Aliás, desde ontem eu não a vi. - Afirmou null.
- Hey, to sentindo falta de alguém pulando em cima de mim pra me acordar... Cadê o null? - Perguntou null.
- Isso não ta cheirando bem... Onde será que eles foram? Eu não me lembro de nada que aconteceu ontem! - Disse null
- Acho que nenhum de nós lembra! - Disse null
- Bom, e agora? - Indagou null
- Tenta ligar pro null, null, que eu vou tentar ligar pra null - Sugeriu null preocupada com os amigos.
- Ok - null pegou seu o telefone em cima de mesinha ao lado do sofá.
null gora estava limpando a sujeira no piso da sala. null pegou seu celular do bolso e tentou ligar pra null.
- Sem sinal... - Disse null, desanimado.
- Ahh, não acredito! Ela não atende! - Reclamou null.
- Como a gente vai achar eles agora? - Indagou null, que já tinha acabado de limpar o chão. - Eu já venho, vou lá em cima ver se ta tudo bem com a null.
- Tá, vai lá! - Disse null
- Eu vou com você, null! - Disse null, indo atrás do garoto.
O dois subiram deixando null sozinho na sala, se perguntando o que teria acontecido ontem à noite. A última coisa que ele se lembrava era de que ele e os amigos haviam bebido muito, nada além disso. "Como eu não lembro?! Eu preciso lembrar o que aconteceu pra null dormir no meu colo! Não acredito que não lembro!", null estava um tanto quanto perturbado por não se lembrar o que havia acontecido com ele e null naquele sofá na noite anterior. Sentou-se e logo se lembrou que o mais importante agora era saber o paradeiro de null e null.
Chapter 12
Enquanto isso, na delegacia, null já estava acordado, não sabia o que tinha acontecido naquela noite, só sabia que ele estava na delegacia com um homem em sua frente fazendo perguntas de todo tipo, desde onde os dois moravam até se eles tinham alguma relação. null estava sonolenta, quando acordou se perguntou onde ela estava, virou para null, que já havia terminado de responder as perguntas.
- Cadê os outros?
- Olha... Eu não faço a mínima idéia!
- MEU... ONDE A GENTE TÁ?!
- Essa pergunta eu sei responder!- null agia como se aquilo não fosse nada!
- ONDE ENTÃO?! - A garota já estava gritando
- A gente tá na delegacia de polícia, não estamos presos, mas estamos na
delegacia!
- O que a gente fez ontem?! - null começava a se desesperar
- Eu não tenho idéia... Só me dei conta de estar aqui hoje! Igual a você.
- Deus do céu! Os outros sabem que a gente tá aqui?
- Se soubessem, teriam tido o bom senso de terem buscado a gente, não acha?
- É verdade!
null se dirigiu até uma máquina de doces e salgados que havia lá perto
- Café da manhã?!
- O que tem de bom aí?
- De bom... tem Doritos e Sufflair!
- Nossa! Que café nutritivo! - Disse ela revirando os olhos
- Claro... Aqui na delegacia só tem do bom e do melhor!
- Então tá... eu quero Doritos!
O garoto colocou a única nota que tinha no bolso dentro da máquina.
- QUE MERDA! - Gritou ele
- Que foi, null?
- A merda de máquina não quer me dar o salgadinho. Ela me roubou!
- Quê que é isso?! A gente tá aqui sem ninguém e nem nada, não sabemos o que aconteceu. E a gente ainda tem que passar fome! Mas nem ferrando que essa maquininha FDP vai deixar a gente sair daqui sem dar esse salgadinho de merda!
null se dirigiu até a frente da máquina e mandou uma bica nela, fazendo com que três salgadinhos e um Sufflair caíssem.
- Orra... A mina não é fraca não - Disse o garoto com os olhos arregalados.
- Não enche, null... Vamos comer logo. Quero saber de tudo que você se lembra e o que aconteceu aqui enquanto eu dormia.
null e null comiam tudo que tinha enquanto o menino contava a ela tudo o que se lembrava sobre a noite passada, depois foi a vez de null, então começou a se formar uma história com um sentido nato: Eles bateram em um cara!
Enquanto isso, na casa dos garotos:
- Vou ligar para a polícia... Quero saber onde esses dois se meteram! - null queria ir ambora de qualquer jeito - Vamos chamar o grupo de resgate se for necessário!
- null... Eles já são bem crescidinhos, não acha?! Acho que logo eles aparecem por aí! - Disse null descendo as escadas junto de null. Ela também não estava confortável com a situação, mas tinha toda a razão em se preocupar menos que a amiga.
- Acho que se fosse para eles desaparecerem, eles pelo menos nos avisariam não acha, Srtª null?!
- MEU... A GENTE TAVA BÊBADO!VOCÊ ACHA QUE ALGUÉM VAI SE LEMBRAR DE ALGUMA COISA?!
Chapter 13
De repente o telefone toca. Todos fixaram seus olhares nele, se entreolharam e saíram correndo em sua direção, um tropeçando no pé do outro. Todos caíram e riram do acontecido, null, com sua risada nada escandalosa, levantou-se e atendeu o telefone.
- Alô?!
- Boa tarde,aqui é da delegacia da cidade de Londres, eu gostaria de falar com o senhor null
- Ah, sim, claro... um minuto - null tapou o telefone com a mão e gritou - ... TE DESCOBRIRAM,VOCÊ NÃO TEM ESCAPATÓRIA!
- Cala a boca, null! Me dá isso aqui - Disse null tentando parecer sério, mas não agüentou
O garoto pegou o telefone e colou-o em seu ouvido
- Alô?!
- Boa tarde! É o senhor null?!
- Sim, sou eu! Quem gostaria?
- Aqui é da delegacia, estou ligando para avisar que a Srtª. null e o Sr. null estão aqui conosco
- Ah, sim! - null começou a passar as mãos pelos cabelos, coisa que só fazia quando estava nervoso - Mas posso confirmar o porquê?
- Claro, ontem à noite, em um pub, os dois estavam envolvidos em uma briga e tivemos de trazê-los para cá! Eles se encontravam com um grande nível de álcool no sangue.
- Ah, sim... Pode me passar o endereço, eu gostaria de vê-los.
A essa altura, a sala se encontrava em silêncio, todos estavam grudados no mesmo telefone, mas não ouviam nada! O delegado passou o endereço e todas as informações necessárias, assim que null desligou o telefone saiu correndo.
- DUDE... ONDE VOCÊ VAI?! - null queria saber o que havia acontecido
- É A E O , VEM GENTE... EXPLICO TUDO NO CAMINHO
null e os outros entraram no carro, ele estava um pouco apertado, eram em 5 no carro. null dirigia enquanto contava a história que sabia pelo telefone, todos não se agüentaram de tanto rir, menos null, que não conseguia achar graça no acontecido.
- Gente, isso não é engraçado - Disse null - Imagina como eles devem estar se sentindo?!
- Aff, null... lógico que tem graça, você que não vê! - Respondeu null rindo - Imagina só a cara deles quando acordarem e virem que estão na delegacia! - null soltou um risinho imaginando a situação.
- Ahh... mas coitados... Eles nunca tinham ido para uma delegacia antes! - Disse null.
- Você que pensa... Eles já estiveram lá uma vez... Aliás... Todos os aqui...
- Pegaram a gente pichando o muro da escola ano passado... - Disse null.
- É, essa foi a primeira e a última vez também... Minha mãe ficou muito brava comigo, fiquei um mês sem meu carro... - Lamentou null.
Chapter 14
Chegando no estacionamento, null foi a primeira a descer do carro. Logo quando pisou no chão do estacionamento da delegacia, pôde apenas ver uma garota loira correndo em sua direção. Só percebeu que era null depois que a garota havia pulado em cima dela.
- SAI DE CIMA DE MIM! VOCÊ TÁ ME MATANDO! - Falou null, nessa mesma hora, null se levantou
- VOCÊS PRECISAM ME TIRAR DAQUI!NÃO POSSO FICAR MAIS UM MINUTO! - null estava desesperada naquele momento.Todos começaram a rir
- O que aconteceu?! - Perguntou null
- ELE É LOUCO! - Imediatamente null apontou para um rapaz correndo na direção deles. Era null
- Por quê?! O que ele fez? - Indagou null
- Pergunta pra ele - Disse null apontado para null
null já tinha alcançado seus amigos.
- O quê?! Quê que tem eu? - Perguntou null que, assim que viu null, perguntou-lhe algo - Por que você me deixou lá sozinho? Você devia ta me ajudando a consertar a máquina!
- QUE MÁQUINA?! - null perguntou
- A máquina de comida lá - Disse o garoto mostrando um martelo na mão
- O que você pretendia fazer com esse martelo? - Perguntou null assustado
- Eu ia consertar a máquina que a null chutou e acabou quebrando - Confirmou o garoto, aquilo parecia ser muito retardado para os outros - A gente não quer levar mais uma culpa na delegacia! Não quer?!
- Onde você conseguiu esse martelo? - Perguntou null
- Numa sala de manutenções, pertinho da onde fica a máquina.
- Ele meio que roubou esse martelo, sabe?! - Disse null
- Tá tudo resolvido? Podemos ir embora? - Perguntou null entre os risos dos outros.
- Aham... O carinha lá que ficou perguntando um monte de coisas para mim que eu não sabia responder sobre a noite anterior liberou a gente. Eu não lembrava de nada, falei o que eu sabia. Eu tava um pouco bêbado... - Nessa hora todos deram um olhar significativo para ele. - Tá... meio bêbado... - Os olhares aumentaram a sua intensidade - Tá, tá legal... MUITO bêbado... satisfeitos?!
- Sim... ainda bem que você sabe. QUE CONFUSÃO VOCÊS SE METERAM, HEIN?! - Disse null
- ATÉ QUE ENFIM! - Disse null entrando no carro. Os outros fizeram o mesmo.
Estava realmente muito apertado no carro de null, um Cooper-S. null no volante, null ao seu lado no banco de passageiro, null, null, null, null , null e null amontoados no banco traseiro. null sentou no colo de null para dar mais espaço. Estavam no meio do caminho quando null reclamou:
- null... Você tá muito pesada! Sai de cima de mim!
- Aff... Agüenta mais um pouco, vai... - Disse null com carinha de cachorro sem dono.
- Ahh... sinto muito querida... Não dá!
null pulou para o colo da pessoa ao lado de null
- Meu deus, que aperto... Olha isso: null, null, null, eu, null e null. Cadê o null? - Ela olha para os lados. Não vê null - Ué?!
Até que ela olha para trás, levando um susto. Ela estava sentada no colo do mesmo
- AAHHHH! - null gritou. Na mesma hora pulou de volta pro colo de null, vermelha. Todos riam, até mesmo null que deu um sorriso amarelo, com muita vergonha.
Chapter 15
Assim, null parou na frente da casa das meninas. Elas se despediram e caminharam em direção à casa. null estava com a chave de casa, ela tirou a chave do bolso e tropeçou no degrau da calçada, deixando a chave cair no bueiro.
- Aff, meu... Não acredito que você fez isso, null! - Reclamou null
- Deculpa, gente... E agora?! - null se sentia culpada
- Agora sim... FUDEU! - Disse null encarando o bueiro - Deixa, eu tento pegar a chave.
- Tem certeza?! - null olhava o bueiro com nojo
- Tá, então a gente pede pros meninos... MENI... - Ela olhou para trás. Os meninos já tinham ido embora - MERDA!
- Eles já foram... Eles não iam ficar aqui criando raízes esperando a gente entrar em casa... - Disse null
Chapter 16
Dentro da casa dos meninos:
- Caramba null, atende logo a porta! - Gritou null, que estava jogando vídeogame com null, null assistia TV e null estava na cozinha, preparando a pipoca.
- Atende você, ué! - Gritou null da cozinha
- Eu to jogando! - Disse null
- Deve ser alguma coisa urgente pra ficar tocando desse jeito! - Comentou null, não tirando os olhos do jogo.
- Deixa que eu atendo, já que ninguém se habilita para fazer alguma coisa de útil! - null se levantou e foi atender a porta.
Do outro lado da porta:
- Será que eles tão aí mesmo?! - Perguntou null olhando pela fechadura
- Acho que sim. Eles são assim mesmo, demoram muito para atender a porta - Comentou null
- Ah, tá... - Disse null aliviada.
- To morrendo de frio! - Disse null
- Você não é a única! - Disse null abraçando a si mesma
De repente alguém abre a porta, era null
- Ahh... Finalmente! - Disse null, que foi logo entrando na casa. null a seguiu.
- Oi, null! - null foi a única que ficou parada na porta esperando um sinal para poder entrar, que logo após sua frase, foi dado.
- Nossa... já sentem saudades da gente?! - Perguntou null, ironicamente.
- Não necessariamente - Respondeu null com o mesmo tom que o garoto - É um longa história, depois eu te explico, né, null? - Ela olhou diretamente para a garota
- Quem era na por... - null já tinha preparado a pipoca, até que viu as meninas encharcadas perto da porta - O que aconteceu com vocês? - Perguntou ele indignado
- Depois a gente conta, longa história - Disse null
Logo que ouviram a frase de null, null e null foram até a porta ver quem era.
- Oi, meninas! Nossa... vocês estão encharcadas! - Disse null olhando null.
- Querem tomar banho?! - Perguntou null - Vocês estão precisando! Pegaram muita chuva?!
- Não, imagina... a gente tá molhada desse jeito porque resolvemos pular na piscina quando vimos o tempo lindo que estava! - Disse null irônica
- Hum... concordo plenamente com você, null... o tempo tá que tá hoje!- null devolveu no mesmo tom que a garota, sorrindo pelo canto da boca ao ver a cara de merda que ela fez
- Podem usar nossos banheiros. Vou pegar as toalhas para vocês - Disse null subindo as escadas
- Pera... Mas que roupas a gente usa?! - Perguntou null
- Podem usar as nossas, ué, provisoriamente. Isso vai ser engraçado! - Disse null com um sorriso no rosto
- ÔÔÔ , APROVEITA E PEGA ROUPA PRAS MENINAS TAMBÉM! - Berrou null para null, que já tinha subido as escadas até o quarto dos meninos.
- TÁ BOM! - Berrou null de volta
- Bom... a gente tá aqui em baixo. Qualquer coisa é só chamar - Disse null
- Valeu, meninos - Disseram as três juntas, subindo as escadas
null foi tomar banho no banheiro de null, null no de null, e null no de null. null foi a primeira a terminar de tomar banho. As roupas que ela deveria usar estavam em cima da cama de null. Ela vestiu uma camiseta enorme escrito "Back the Future" - que provavelmente seria do null - e shorts bem largos, pelo menos 4 números maior do que ela usava. Ela foi até o quarto de null chamar null que ainda estava no banho:
- null... Vem ver isso! - Disse null rindo
- Pera aí... To tentando enfaixar minha mão de novo... Troquei a faixa... - Depois de alguns segundos null abre a porta - EITA PORRA! ISSO É HILÁRIO! - Ficaram enormes em você! Aii, vamos ver o que os meninos me deram para vestir. - As roupas estavam em cima da escrivaninha de null. Uma bermuda jeans bem larga e uma camiseta verde com o símbolo da Hurley. Ela vestiu e logo se olhou o espelho.
- HAHAHAHAHHAHAHA... - Riu null - Bom, pelo menos não estamos mais molhadas! E nem com frio.
Logo, entra uma null com uma bermuda bem larga - não muito diferente das amigas - e camiseta vermelha da Hurley. Ela entrou no quarto e disse:
- HAHAHA, olha pra mim! To parecendo o null! - As amigas a olharam e começaram a rir junto com ela
De repente, os quatro entram no quarto de null e começam a rir muito!
- Agora existem réplicas de nós - Disse null sorrindo
- De vocês... Não tem nenhuma réplica minha! - Disse null
- Ah, cara... Você sabe que você nunca lava as suas roupas... Temos que dar coisas em bom estado para elas! - Disse null
- Claro! - Disse null enquanto revirava os olhos, ao mesmo tempo que todos caíam nas risadas
Eles estavam examinando as meninas e rindo muito por sinal. Todos desceram as escadas até a sala e sentaram
- Bom, agora conta o que aconteceu para vocês virem molhadas daquele jeito pra cá! - Perguntou null curioso
- Assim... Vocês deixaram a gente em casa, lembram? - Eles balançaram a cabeça com a indicativa de sim. - Do outro lado da rua. Aí a senhorita null fez o favor de derrubar a chave de casa dentro do bueiro, porque ela tinha tropeçado no degrau da calçada... - Contou null
- Aíí eu fui a única que teve a coragem de enfiar a mão dentro do bueiro pra pegar a chave. Mas eu não alcançava, ele era muito fundo, eu mal enxergava o fim dele! - Continuou null
- Aí depois a null fez o favor de falar "não podia ficar pior" e começou a chover e trovejar. A nossa única saída era vim para a casa de vocês que era o lugar mais próximo! Eu JURO que foi sem querer, gente... - Completou null
- Nossa que milagre que dessa vez não foi a null, a desastrada! - Comentou null
null pegou uma almofada do sofá e atirou em null.
- Ahh, é assim?! - Disse null
E assim começou uma briga de almofadas entre eles. Um tacava no outro, até tinham esquecido que tinham brigado e riam muito. Até que null se rende.
- AHH, CHEGA, CANSEI! EU ME RENDO! - Ao dizer isso, ela caiu no chão rindo.
- MONTINHOOOOOOOOOOOO! - Disseram null e null ao mesmo tempo.
Um começou a pular em cima do outro. Até que null começou a ficar vermelha
- SAAAAAAAAAAI! SAI DE CIMA DE MIM! TO SEM AR! TO MORRENDO! - Berrou ela
Todos saíram de cima dela, rindo muito. null estendeu a mão para ajudá-la a levantar.
- Vocês ainda me matam um dia desses com essas brincadeiras... - Disse ela enquanto arrumava a camiseta
- Gente, não é por nada, mas eu to com sede! - Falou null
- Vamos beber alguma coisa... - Disse null
Todos foram para a cozinha beber algo. Começaram a conversar entre si até que a luz da cozinha apaga. null e null morrem de medo de escuro. Não dava para enxergar nem uma faixinha de luz.
- Quem apagou a luz, porra?! - Disse null
- Não fui eu! - Disseram null e null
- Nem eu! - Disseram null e null
- Nem eu, eu JURO! - Disse null
- Eu to a quilômetros do interruptor! - Disse null
- PÁRA COM ESSA BRINCADEIRA, EU TENHO MEDO DE ESCURO, CARAMBA! - Berrou null. Ela agarrou a pessoa ao seu lado - To com medo! - Cochichou ela no ouvido do ser, que era null, que estava adorando null tê-lo agarrado por medo do escuro.
- É, MEU, PÁRA COM ISSO, SEUS SEM GRAÇA! - Berrou null, que agarrou null que estava do seu lado. Ele a tinha agarrado por medo de escuro, mas não sabia que era ela. Agarrou a pessoa mais próxima de si, até que percebeu que era ela, e não a largou. null não ligava de ele tê-la agarrado, ela já sabia qual era o maior medo dele: O ESCURO!
- Calma, eu vou acender as luzes, seus idiotas! - Disse null, meio que zoando da cara deles, se levantando da mesa. Terminando de dar o último gole em seu copo, ele apertou o interruptor várias vezes, mas a luz não voltava. - É, pessoal... Eu acho que acabou a força! Com essa chuva toda deve ter dado algum problema!
- AHHHHHH - null e null gritaram a mesmo tempo
- Pelo amor de Deus, alguém tem um celular ligado aí, ou uma vela? - Perguntou null desesperada ainda agarrada a null
- Calma, null... eu to com o meu aqui - Assim que null terminou a frase, tirou o celular do bolso, logo, havia pelo menos uma faixinha de luz.
null pegou velas na gaveta da cozinha e começou a acende-las. Nessa hora, null pôde identificar quem estava agarrando. Era null. Ela ficou super sem graça com isso, e vermelha, o soltou na hora.
- Hamm, é... O que a gente faz agora?! - Disse ela querendo disfarçar
- Bom, TV não dá mesmo! Nem computador, nem vídeogame, nada que precise de energia... Basicamente nada! - Disse null desanimado
- Ahh, eu não gosto muito do escuro, sabe, mas também não sou que nem a null e o null! O escuro não me agrada nada... Que droga, por que só ta acontecendo merda hoje?! - Perguntou null. Do nada, ela sente alguém abraçá-la, que cochichou:
- Calma, null, vai ficar tudo bem - Era null. Ela falou de volta:
- É... é... obrigada, null! - cochichou ela timidamente.
- É melhor cada um pegar uma vela! - Falou null, entregando uma vela pra cada um. - Vamos para a sala, é melhor esperar a luz voltar lá.
Eles caminharam devagar até a sala, até que null passou pela janela da sala e acabou derrubando a vela. A cortina começou a pegar fogo.
- AAAHHHHH, AI MEU DEUS! O QUE EU FIZ?! TÁ PEGANDO FOGO! TÁ PEGANDO FOGO! - null começou a berrar, assustando a todos com seus gritos.
- CALMA, ! - null a puxou pelo braço para ela se afastar do fogo. - ALGUÉM PEGA ÁGUA, SENÃO VAI SE ESPALHAR PELA CORTINA TODA!
null, que ainda estava com seu copo d’água na mão, jogou na cortina, o que fez apagar o fogo
- Pronto, calma, já apaguei. Agora tem um rombo na nossa cortina! - Falou null, analisando a cortina com os dedos.
- Nossa, o que aconteceu com vocês hoje?! Trocaram de personalidade com a null?! - Disse null. null lançou um olhar vingativo para null naquela mesma hora. Todos começaram a rir.
- Que ótimo, agora eu to sem luz! - Falou null para null, que ainda segurava a garota.
- Fica com a minha vela. Aliás, é melhor você pedir o celular da null, para não queimar mais a nossa cortina! - Disse null rindo. Nessa mesma hora null dá um tapinha de leve no ombro dele e pede o celular para a amiga. null, com medo de ficar longe dos outros no escuro, rapidamente se junta a eles e agarra no braço de null.
- Ahh, sai, null! Me larga! - Disse null
- Ahh, null, me desculpa, mas você sabe que eu morro de medo do escuro! - null lembrou o amigo
- Aff... - Disse null bufando
- AII, COMO EU ODEIO O ESCURO! - Reclama null, que conseguiu achar o sofá para poder se sentar
- Minhas calças tão caindo! - Disse null no meio da escuridão.
- HAHAHAHAHAHAHA, vocês ficaram muito engraçadas com as nossas roupas! - Falou null rindo - Essa bermuda que você tá usando é minha!
- Percebi - Disse null analisando a largura da calça - Nossa, quantos números você compra a mais?!
- Muitos! - Respondeu null sorrindo
- O que a gente pode fazer? - Perguntou null
- Nem sei... já que ta esse clima escuro e medonho... Que tal uma historinha de terror?! - Perguntou null com um sorriso malicioso, agradecendo por estar escuro e ninguém o ver
- Tá louco?! Eu já to morrendo de medo aqui, só de ta no escuro já to assustado, muito mais com histórias de terror para ajudar! - Falou null, ainda segurando no braço de null.
- Já sei então! Por que a gente não canta? Isso não dá medo! - Fala null, tentando dar alguma sugestão que agradasse a todos
- Eu to com medo! Tenho aflição de escuro! Desde pequenininha! Se a chave não tivesse caído no bueiro, nada disso estaria acontecendo! - null estava realmente com medo
- Calma, gente, vamos fazer alguma coisa divertida... Cantar é uma boa... Histórias de terror é para a maioria, menos null e null, que vão ficar apavorados - Disse null
- A maioria ganhou! Histórias de terror! - Disse null. A intenção dele era fazer null ficar com medo para agarrá-lo de novo, e não por ser divertido contar histórias. Ele tinha segundas intenções.
- Vamos fazer os dois então! Cantar e contar histórias de terror! - Sugeriu null
- Mas para contar histórias de terror a gente precisa de lanternas, não tem graça com velas - Disse null
- Péssima idéia... - Disse null meio que como um gemido
- Eu vou lá em cima pegar uma lanterna! - Exclamou null se levantando
- null, não me deixe! - Suplicou null com voz de mulherzinha - Oh... Eu não vivo sem você.
Todos começaram a dar risada.
- Calma, meu amor, eu já volto! - Disse null rindo, falando isso só para causar também. - null, vem comigo para me ajudar a pegar as lanternas?!
- Claro! - Confirmou a garota se levantando.
Eles começaram a subir as escadas, bem devagar e com cuidado para não tropeçar. null foi segurando o braço de null, a ajudando a subir as escadas. Ele olhou para a mão dela e viu que ainda estava enfaixada.
- Tem medo do escuro?! - Perguntou ele
- Não... só aflição.
- Bom... Vejo que a null e o null com seus plenos 17 anos têm, como esse mundo tá se destruindo!
- Ahh... sim, claro! - Respondeu null entre risos - Mas mesmo assim obrigada por se preocupar...
- Me preocupar?! - Repetiu null, levantando ainda mais as sombrancelhas, chegando ao andar dos quartos
- É... se preocupar comigo... Quer dizer, com o meu suposto "medo" - Disse ela sorrindo, o acompanhando
- Ahh... Tudo bem, eu preocupo com você... Afinal... Somos amigos agora, não é?! - Disse ele sorrindo.
- Claro! - Disse ela dando um abraço no garoto.
null cortou o abraço.
- No meu quarto deve ter uma, no do null deve ter mais umas 2 pelo menos... Não precisamos de muitas, não é mesmo?! Afinal... Os únicos que sabem contar histórias de terror por aqui são o null e o null! Umas duas ta bom.
Eles pegaram as lanternas e desceram, as entregando a null e null.
- Eu não to a fim de contar história de terror agora, talvez depois, começa você null. - Disse null, ele sabia que null contava histórias bem mais aterrorizantes que as dele, por isso se sentou ao lado de null, ele sabia como ela tinha medo de tudo aquilo, novamente, suas intenções eram as segundas.
- Tá bom... Deixa eu pensar! - null pára para poder pensar em alguma coisa.
E minutos se passaram em silêncio, até que alguém se manifestou:
- VAI LOGO! - Disse null, assustando os outros, ele queria que null começasse logo, quanto antes melhor para ele.
- Ok... Já sei!- Respondeu null. Ele então começou a contar a história - Quando eu tinha 9 anos de idade, mudei para uma casa nova. Era uma casa de dois andares, pequena e não muito bonita, mas bem antiga. A minha mãe a havia comprado há alguns anos, mas até então só a havia alugado. Depois de uns dois meses, já havia conhecido os vizinhos, haviam muitas crianças lá, e me enturmado. Foi quando uma das vizinhas me perguntou: "Quem é que fica acordado à noite na tua casa?", "Ninguém", eu respondi, "Então como é que eu fico ouvindo barulho de porta batendo a noite toda?". Eu contei o caso para minha mãe, que não deu muita importância. Eu também não ligava muito para isso, mas os vizinhos sempre diziam: "Como vocês têm coragem de morar aí?". Logo arrumamos uma empregada e essa sim morria de medo. "Quando eu estou embaixo, ouço barulhos de gente lá em cima e quando estou em cima, ouço barulho embaixo", "Deve ser o cachorro", dizíamos, "Não, o cachorro fica deitado do meu lado". Ainda assim nunca ninguém se importou. Um dia, no entanto, estávamos dormindo (minha mãe era solteira, então dormíamos eu, ela e meu irmão no mesmo quarto) quando ouvimos alguém bater à porta. Não era uma batida comum, era muito forte. Sabe quando alguém já está batendo na porta há muito tempo e, impaciente, bate ainda mais forte? Era mais ou menos assim. Minha mãe foi até a porta e perguntou quem era, não houve resposta. Mais duas vezes ela perguntou e ninguém respondeu. Eu, que sou judeu, já havia pegado meu sidur (livro de orações) e rezado vários salmos. Minha mãe, então, ligou para a empregada e perguntou se ela havia batido na porta. A empregada respondeu que não...
null foi interrompido por null.
- Pára, null... Eu to com medo! - Disse null enquanto abraçava null, que se não fosse pelo escuro, todos notariam seu sorriso de orelha a orelha.
- MAS ENTÃO... COMO TEM PESSOAS ESTRAGA PRAZERES NESSE MUNDO... CONTINUA, ! - Disse null com null agarrado a seu braço.
- null, você é louca! - Sussurrou null no ouvido dela.
Ela virou, encostando seus narizes e simplesmente respondeu:
- Não tanto quanto você hoje de manha! - Respondeu ela, conseguindo tirar um sorriso no canto da boca do garoto.
null voltou à história
- Bom... Depois de juntar coragem, as duas saíram de seus quartos e foram ver o que era. A casa estava na mais absoluta quietude. Foi então que a minha mãe contou: o antigo dono daquela casa havia sido assassinado, aparentemente pelo seu parceiro. Desde então, a mãe, o irmão e a tia dele haviam ido morar lá, mas todos saíram com medo. Até que a minha mãe comprou a casa, mas todas as pessoas para quem ela alugava também saíam dizendo que viram coisas. Nós moramos três anos nesta casa e, desde então, nunca mais tive experiências desse tipo. Particularmente, sou muito cético quanto a essas coisas. Os vizinhos, no entanto, até hoje morrem de medo da casa.
- Tá bom... Agora eu to morrendo de medo por sua causa, null! - Disse null. Ela realmente estava morrendo de medo, estava quase em cima de null, o agarrando, para ele aquilo foi uma vitória, ele conseguiu novamente com que eles estivessem próximos por vontade da própria null.
- Agora a gente vai cantar, para que a gente esqueça isso! - null queria mais era parar de pensar na história
- Não... A gente vai brincar da brincadeira do compasso! - Disse null
- Isso!! - Responderam todos menos null e null, que estavam morrendo de medo da história contada.
Assim todos pegaram a folha e o compasso de null. Sentaram em círculo e null começou a girar o compasso montando a seguinte pergunta: “Qual é o seu nome?”
O espírito respondeu: "Anne Boleyn"
null pergunta novamente: "Quantos anos você tem?"
O espírito novamente respondeu: "257 anos"
null perguntou de novo: "Onde você mora?"
O espírito responde: "Transylvania"
null percebeu que seus amigos estavam se assustando e lançou uma pergunta muito comprometedora:
"Nos conte sua história"
O espírito respondeu lentamente para que todos compreendessem a sua história: "Eu tinha um amante e tentei fugir com ele, mas ele teve uma parada cardíaca, então meses depois me matei"
De repente, devido à chuva, ouve-se um estrondo, todos sairam correndo para fora da casa, onde ainda estava chovendo muito, entraram na garagem e começaram a tentar abrir o carro de null
- ESSA PORRA NÃO ABRE, CARALHO!! - Gritou null
- GENTE... EU SEI QUE ISSO FOI UM SINAL DA ANNE - Gritou null, começando assim a cantar uma música feita de última hora
"Anne Boleyn she kept a tin (Anne Boleyn ela guardava uma caixa de metal) Which all her hopes and dreams were in (Em que estavam todas as suas esperanças e sonhos) She plans to run away with him forever (Ela planeja fugir com ele para sempre) (never to be seen again) (Para nunca serem vistos novamente) Leaves a note and starts to choke (Deixa um bilhete e começa a sufocar) Can feel the lump that's in her throat (Pode sentir o nó em sua garganta) It's raining and she leaves her coat in silence (Está chovendo e ela deixa seu casaco em silêncio)" [...] Transylvania McFly
Assim que null terminou de cantar, ele olhou para cada um dos garotos e das garotas, e assim começou a rir da cara de todos eles, null também deu risada, dando um toque estilo High 5 com o amigo e assim os dois começaram a falar, quando perceberam que ninguém havia entendido nada.
- Vigança! - Disse null
- Vocês tinham que ter visto a cara de vocês... Foi hilária!! - Disse null
- É verdade - Concordou null
Todos entenderam o que havia acontecido, eles tinham os enganado de um jeito muito convincente, todos caíram na risada, menos null
- Não vi graça, eu podia ter tido um ataque cardíaco! - Disse ele
- null, cala a boca, você foi o que mais teve medo! - Disse null - Para quem é bom em contar histórias de terror e para ouvi-las, age que nem o null!
- Hey... - null se fingiu de ofendido
- Verdade... Você fez uma cara de 'Oh'! - Disse null com as mãos no rosto e com a boca aberta tentando imitar a cara dele (Nota da autora - A cara seria assim *O*)
Todos caíram na risada.
Assim que os risos acabaram, null perguntou:
- Onde a gente vai dormir?! Sozinha que eu não quero ficar!
- A gente pode enfiar todo mundo em um quarto só! - Disse null com um sorriso malicioso
- Nem fodendo, null... Você sabe que não cabe tanta gente assim em um quarto só... - Respondeu null - Vamos nos separar assim... Cada menino vai pro seu quarto e as meninas se resolvem para ver quem dorme com quem. Pode ser?!
- Por mim... - Disse null olhando para null como se ela quisesse uma resposta
- Ah... por mim também! - Respondeu a amiga - null?!
null demorou um tempo para pensar em uma resposta, sabia que as amigas a convenceriam a ficar no quarto de null
- Tá bom... Mas um dos garotos vai ficar sozinho não vai?!
- O que ficar sozinho escolhe um quarto para ficar! - Respondeu null
- Ok! - Responderam as garotas, os meninos foram se trocar em seus quartos enquanto elas ficaram lá na garagem mesmo.
- Então... Como vai ser?! - Perguntou null tentando quebrar o silêncio
- Eu já sei que vocês querem que eu fique no quarto do null mesmo... Não tenho escolha - Respondeu null fuzilando as amigas com os olhos
- ISSO AÍ! - Gritou null - Então você fica com o null, null fica com... com... com quem você fica, null?
- Com o null - Disse a amiga feliz
- null pegadora - Disse null cutucando a amiga com o cotovelo, fazendo-a corar
- Cala a boca! E você, null?! - Perguntou a amiga - Com o null, ÓBVIO - Disse a amiga revirando os olhos
- Eu não disse nada! - Respondeu null
- Ah, null, cala a boca... Ta na cara que você quer que eu sei! - Disse null tentando entrar na conversa
- Só pra vocês não falarem nada, o null fica no meu quarto com o null, porque pelo menos eu sei que no MEU quarto não vai ter pegação! - Disse null
As amigas riram dela, mas logo subiram avisando como seria a organização dos quartos... Todos montaram as camas nos quartos, o quarto de null ficou com uma cama a mais no chão, por serem null e null que dormiriam no seu quarto.
- Meu, quando essa droga de luz volta?! - Disse null olhando pra sua vela- Gente, to com sono, vou dormir... - Disse null subindo as escadas
- Ahh... Eu também vou! - Disse null correndo atrás da menina
- Boa noite! - Disseram null e null juntas. null e null estavam no andar de cima arrumando as camas no quarto de null. null notou que estava ali meio que de vela e resolveu ir ao quarto de null ajudar os meninos.
- Bom... Eu vou subir, ajudar os meninos com as camas no seu quarto, null.
- Tá... Vai lá! - Disse null
No quarto de null:
- Precisa de mais alguma coisa, null?! Cobertor, travesseiro, sei lá... - Perguntou null tentando quebrar o "gelo" entre os dois
- Não... Tá bom assim, valeu, null. - Ela se deitou no colchão ao lado da cama de null.
- null, quer que eu durma no chão?! - Perguntou null mais uma vez, ele queria que ela se sentisse confortável
- Não, não precisa, tá tudo bem... - Disse null se cobrindo
- Então tá... - Concordou null
Ficaram 10 minutos em silêncio completo. null e null não conseguiam dormir só de pensar que um estava do lado do outro. Até que novamente null quebrou o silêncio.
- null... Você tá dormindo?
- Não... Perdi o sono...
- Eu também... - Concordou ele - Será que os outros já dormiram?
- Acho que sim...
- null...
- Quê?!
- O que aconteceu aquele dia...
- Que dia?!
- Aquele que...
- Ahh, sei... Que eu acordei em cima de você...
- Isso! Você se lembra de alguma coisa?!
- Um pouco...
- O quê? O quê que você se lembra?!
- De que a gente bebeu demais e eu tava brigada com você, a gente se beijou no sofá, eu disse que te amava e dormimos. Só...
- Então você lembra de tudo! Por que não me falou antes?! - Perguntou ele curioso.
- Sei lá... - Respondeu ela com simplicidade, como se fosse óbvio.
- Você disse que me ama então? - Perguntou ele esperançoso por um 'sim'.
- É... Eu... - Nessa mesma hora, null se levantou de sua cama e desceu até a de null.
Ele se sentou na frente dela e começou a encará-la em pleno escuro, ela não entendia muito bem o porquê daquilo, os dois só podiam ver as silhuetas um do outro, em preto, não enxergaram seus detalhes. Como iriam dormir, apagaram as únicas velas que eles tinham, a vela de null e a de null, a única luz que havia era a da rua, a janela de null estava aberta devido ao medo da garota do escuro. null se aproximou dela e fez uma única pergunta.
- Você me amava ou você me ama?
Ela não conseguiu responder, ficou estática, ela não se lembrava de como null mexia com ela com as frases ao pé do ouvido. Assim que ela abriu a boca para responder, null disse outra coisa:
- Vamos ver a sua resposta quando eu fizer isso...
Ele virou o rosto dela, deixando-os muito próximos, ele não conseguia agüentar mais um segundo sem aquela garota, a puxou para um beijo, ela também não conseguiu se segurar de saudade daquela sensação se deixou levar pelo sentimento que carregava. null cortou o beijo, fazendo outra pergunta à garota.
- Isso quer dizer que sim, não é?!
- A gente tá bêbado?! - Perguntou ela
- Não! Dessa vez não!
- Então me diga você se isso é um sim!
- Eu NUNCA tive vergonha de você, e NUNCA vou ter. Pelo contrário! - Falou null orgulhoso.
Os dois deram risada e voltaram ao ponto de onde haviam parado, aquela briga boba finalmente tinha tido um perdão!
No quarto de null só se ouviam risadas e piadas sem noção. null estava feliz, ela gostava de null.
- null...
- Oi...
null tacou um travesseiro nele, como ele estava na beirada da cama, caiu devido à pancada, em cima de null, dando risadas, null o encarava séria, quando ele notou que seus rostos estavam muito próximos, saiu de cima da garota. E voltaram a dar risadas.
Já no quarto de null, estava somente null. null e null estavam na sala ainda, sem dizer nada. null estava concentrado em seus pensamentos, tanto que nem notou quando null chegou perto dele e fez uma pergunta:
- null...
- Han... Oi, é você, null!
- É sim... Queria saber uma coisa
- Sou todo ouvidos
- Não parecia nas últimas 5 vezes que te chamei
- Me desculpa... Eu estava pensando
- NOSSA... O PENSA! EU TO SONHANDO?!
- Cala a boca! Faz logo a sua pergunta!
- Me empresta o carro?! To com fome
- Você não vai comer o meu carro, né?!
- Não... eu vou passar num Drive... Empresta aí, null!
- Vai na cozinha, caralho!
- Se lá não tivesse nada além de milho para pipoca e cerveja eu iria!
- Precisamos urgente ir às compras nessa casa!
- Só notou agora, null?
- Acho que sim! Vai lá... A chave tá em cima da mesa de centro
- Valeu... Você é o melhor!
null desceu as escadas, pegou a chave e se dirigiu à porta, antes de abri-la ela ouviu uma voz.
- Aonde você vai, null?!
- Vou comer alguma coisa... To com fome - Disse ela procurando o dono da voz que parecia não estar em lugar nenhum
- Vou com você... Também estou com fome...
O dono da voz se mostrou, era null.
- Ah... Tá bom então... Vamos... Antes que eu mude de idéia e te deixe aqui.
- Tá... - Ele saiu correndo até a garota que abriu a porta do carro e ligou o mesmo
Ele saíram atrás de um Drive, o que era meio difícil de achar, já que deviam achar um Drive à meia noite
- Você sabe onde tem um drive 24 horas por aí?! - Perguntou null
- Olha... Não sei, mas tem um restaurante de comida chinesa aqui por perto..
- Beleza... Fala o caminho
null foi a guiando, em poucos minutos eles chegaram ao local.
- Acha uma boa idéia?! - Perguntou null
- É a nossa única chance de não morrermos de fome! - Respondeu o garoto
- Tá bom...
Eles entraram e comeram alguma coisa enquanto conversavam sobre coisas inúteis, null pagou e saiu em direção ao carro, com null atrás de si. Antes de ela conseguir abrir a porta, ele a chama.
- null?!
- O quê?! - Ela se virou. O garoto a beijou, ele sabia o tanto que ela queria aquilo, tanto quanto ele.
O beijo foi ficando mais intenso até que null quebrou o beijo e saiu em direção ao carro, abriu a porta e fez sinal para null entrar, ele a puxou da porta do motorista e sentou-se no banco antes ocupado por ela
- Que eu saiba, homens que levam as meninas para a casa.
- Tá bom... - Disse a menina revirando os olhos
null a levou até uma pracinha, bem longe da cidade, ele a puxou do carro e a levou até o playground, onde sentaram e ficaram por um 15 minutos.
- null?!
- Sim null?! - null pegou uma vareta e começou a fazer desenhos na areia do playground.
- Me responde uma coisa?!
- Claro... Que você quiser
- Vo-você gosta de mim?!
- Claro!
- Não é desse jeito que eu digo
A menina parou de desenhar, olhou nos olhos do garoto "A hora chegou, null, se der certo, deu, se não... se fodeu!" (Nota da autora - RIMOU! XD... como sou retardada!¬¬’), ela respirou fundo e disse:
- null... Eu não sei como te dizer isso, mas eu te amo... Sempre te amei e eu acho que você não deve achar o mesmo de mim, mas eu compreendo, tanto que tentei esconder isso de você e dos outros, mas vejo que não consegui. Mas depois da nossa briga sobre o beijo que você me deu por acidente - null se levantou e começou a andar -, sei que você não sente o mesmo... mas eu sinceramente não ligo, eu consigo fingir que não sinto nada por fora, mas por dentro...
null puxou a garota pelo braço e a fez olhar em seus olhos, e começou a cantarolar uma música:
"She loves you yeah, yeah, yeah... (Ela te ama sim, sim, sim...) She loves you yeah, yeah, yeah... (Ela te ama sim, sim.sim...) She loves you yeah, yeah, yeah, yeah... (Ela te ama sim, sim, sim, sim..)" [...] She Loves you Beatles
null abraçou null, que a puxou para se sentar novamente no local onde eles estavam antes.
- null... para ser sincero - Enquanto null falava com ela ,null escrevia "null & null" na areia - eu nunca desconfiei de você gostar de mim... Os meninos sempre desconfiaram, mas nunca me contaram nada!
- Eu sei que sempre fui má atriz!
- Isso é verdade, mas eu também fui muito burro de não notar!
- Isso é... Nossa... tá frio aqui, null... vamos para casa?!
- Sim... Também estou com frio... Vamos!
Eles pegaram o caminho de volta, mas null percebeu que null havia mudado a rua...
- Aonde a gente tá indo?!
- É um atalho, null, calma!
- Ok então!
null não havia chegado ao local ainda, null pegou no sono. Ele entrou em um condomínio, assim que parou o carro acordou a menina que dormia a seu lado:
- null... Acorda!
- Han... null... Onde a gente tá?!
- Eu não consegui pegar o caminho de volta para casa, então eu trouxe a gente pra cá!
- Cá aonde?!
- Aqui é um apartamento dos meus pais... E como eles se mudaram de Londres deixaram ele pra mim... Eu não contei isso para você e nem pros outros porque eu achei que eu nunca viria para cá!
- Ah sim... Então a gente dorme aqui?!
- Acho que sim...
- Ah... Que ótimo... - Disse a garota revirando os olhos
Eles subiram o elevador em silêncio, assim que chegaram no hall, null abriu a porta do apartamento, era um lugar arrumado.
- Pelo visto você ainda não passou por aqui mesmo, não é?!
O garoto deu risada.
- null... Aqui tem cerveja... Tá a fim?! - Perguntou ele
- Não, valeu... Você sabe que eu não bebo muito, null... Principalmente porque tá muito tarde
- Sempre é tempo de se mudar de idéia... - Disse ele chegando mais perto da garota.
- null você vai deixar o copo ca...
A menina não conseguiu terminar a frase, ele puxou a garota e a beijou com vontade. Ela se entregou ao beijo. Sem se soltar da garota, a levou para o quarto, a deitou na cama e começou a tentar tirar a blusa dela, ela a abaixou e disse:
- null... Não... Talvez mais tarde, quando a gente tiver um mês, dois... Mas agora não!
- E quem disse que eu quero que isso dure alguns meses?! A gente só ta curtindo, null!
A menina o encarou por meros segundos, com cara de quem não estava entendendo o porquê daquilo, até que ela sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, para ela isso era o sinal de que ela devia começar a falar:
- O QUÊ?! VOCÊ ACHA QUE EU SOU UMA DAS SUAS PEGUETES QUE VOCÊ CATA E NO DIA SEGUINTE NEM LEMBRA O NOME DELA?!
- Não... Só achei que...
- Que como eu sou uma menina que gosta de você, você pode curtir comigo o tempo que quiser e depois ir pra outra pra fazer o mesmo?! Não é?! Fala que sim logo! Já me decepcionei mesmo... Quer saber... Eu vou embora... Não ligo para o que você tá pensando agora e nem pro que você vai pensar amanhã! VOCÊ QUE SE FODA!
null saiu correndo, entrou no elevador e desceu até o térreo, null por outro lado, correu pelas escadas tentando alcançar a garota, ele a viu tentando pegar um táxi... Mas nenhum deles parava para ela.
- ... VOLTA... VAMOS CONVERSAR - Gritou null
- PARA FALAR DE QUÊ?! PARA COMPARAR AS SUAS NOITES COM OUTRAS GAROTAS E COMIGO? E VER QUAL DELAS FOI A MELHOR?! AH É, NÉ... NÃO DÁ... VOCÊ AINDA NÃO ME TESTOU, NÃO É, ... VÊ SE ME ESQUECE! - Nessa mesma hora, já tarde da noite, um táxi resolveu parar para null - TCHAU, !
null estava realmente chateada com o amigo dela. O pior de tudo é que antes de tudo isso começar, null e ele eram melhores amigos. Sempre estavam juntos pra tudo, mas null não queria nada além de ficar com ela, e foi isso que a deixou mais chateada. Ela havia deixado null plantado ali, pensando na merda que ele tinha feito. Ela não voltou para a casa dos garotos... Foi para a casa dos pais, queria poder pensar melhor e entender o que havia acontecido. Mas para que ninguém se preocupasse com ela, mandou uma mensagem de texto para null dizendo que estava em casa.
Naquela última semana de férias null e null se evitavam o máximo possível. Se null ia a um lugar ela não ia e vice-versa... mas nenhum dos outros entendia o porquê daquilo
Chapter 17
Acabaram-se as férias de verão. Agora tinha começado o terceiro bimestre. Primeiro dia de aula, todos desacostumaram em acordar cedo para ir para a escola, com muito sono.
- null, to morrendo de sono... - Disse null apoiando no ombro da amiga
- Você não é a única! Olha a minha cara que ta adorando que o inferno começou de novo... - Falou null desanimada. null estava atrás delas. Estava muito cansada e com sono
- Vem, null, junte-se a nós! - Disse null com menção para ela também se apoiar na amiga
Assim as três garotas seguiram para a escola a pé, eram 4 quarteirões dali mesmo.
Na casa dos meninos, null foi o primeiro a acordar. Era sempre o mais pontual entre eles e foi direto acordar null para não perderem a primeira aula.
- ! ! ACORDA! - Gritou null empurrando o garoto
- Me deixa em paz! - Respondeu null sonolento
- Anda, primeiro dia de aula! LEVANTA DAÍ! - Falou null pulando na cama de null
- Tá, já to indo... - null se levantou muito sonolento e foi até o banheiro, antes de fechar a porta olhou para null, que o encarava deitado na cama.
- Você vai ficar aí plantado?!
- Quero ter certeza que você não vai voltar pra cama! Vou acordar os outros! - Na mesma hora, null sai às pressas do quarto de null, indo acordar null. null acordava os outros do jeito mais engraçado possível. Pegou um brinquedinho de sua infância que tocava música e colocou ao lado da cama de null. Começou a pular em cima do amigo.
- ! ACORDA! JÁ TÁ QUASE NA HORA DA ESCOLA! PRIMEIRO DIA DE AULA! - De repente, ouve-se um estrondo. null tinha caído com tudo da cama e batido a cabeça na quina da escrivaninha
- Aii, minha cabeça... - Disse o garoto passando a mão na testa. - Qual é o seu problema, hein?! Não vejo o porquê de ficar animado para ir para a escola...
- Não quero chegar atrasado! ANDA LOGO, SE TROCA! E vê se não volta para cama, venho aqui te acordar de novo! Vou acordar o null! - null estava realmente apressado pro seu primeiro dia depois das férias de verão.
Dessa vez, null pegou o gelo no freezer da cozinha e foi até o quarto de null
- ! , VAMOS, JÁ VAI DAR O SINAL DA ESCOLA E VOCÊ NEM SE TROCOU AINDA! - Gritou null
- Ahh, vai se foder.... Ninguém vai no primeiro dia de aula, por que eu tenho que ir... - Falou null mal humorado
- ACORDA! - Nessa mesma hora, null colocou o gelo nas costas de null, que se levantou na hora
- AHHHH! TIRA ISSO DAS MINHAS COSTAS! - null começou a tentar tirar o gelo de suas costas - Não tinha um jeito melhor de me acordar não?! - Perguntou ele indignado pro amigo - As suas estratégias para me acordar estão mais cruéis.
null só pôde rir.
- Tá, tá, pára de reclamar e anda logo, poxa... - Disse null saindo do quarto e indo pegar suas coisas em seu quarto
Os três estavam demorando muito, null estava esperando faz tempo na sala, sentado no sofá, e acabou adormecendo. Os três garotos desceram e se depararam com null dormindo sentado lá.
- Ele veio acordar a gente e agora dorme?! - Disse null, que já saiu correndo em direção a null e pulou em cima dele.
- Anda logo, senhor null, acorda! Você veio acordar a gente com gelo, com pulos, com musiquinhas irritantes... Agora é nossa vez! - Nessa mesma hora, null começou a pular em cima de null, que acordou na hora
- Han...?! CHEGA, JÁ SE VINGOU! - Disse null se levantando indo em direção à porta. Olhou em seu relógio e viu que estavam atrasados, já tinha dado o sinal da primeira aula - Droga!Perdemos a primeira aula
- HUHU! Conseguimos! - Disseram null, null e null ao mesmo tempo
- Uma aula a menos! - Disse null
Os três seguiram para a escola. Entraram e aguardaram a segunda aula.
Alguns minutos depois, o sinal da segunda aula tocou e os quatro seguiram para as suas devidas salas.
Depois de 3 aulas, outro sinal. Dessa vez era o que indicava o recreio. Todos desceram esse encontraram no pátio. Sentaram-se em uma rodinha e começaram a conversar. null ficava meio que "hipnotizado" ao olhar para null. Todas as vezes que ela o pegava encarando-a, eles tentavam desviar o olhar um do outro. Muitas vezes ele se pegava pensando em null, queria esquecê-la, mas ia ser muito difícil. Ele se pegava pensando nela muitas vezes, pensar nela para ele era um ato involuntário. O intervalo acabou e eles subiram as escadas até as salas, gargalhando muito.
O dia foi se passando, até chegar á penúltima aula. null estava meio deprimido e escrevia algo em uma folha em seu caderno de história. Ninguém prestava atenção nessa aula. null, que sentava atrás de null, viu uma pequena frase na folha do caderno do amigo que dizia apenas "... mas a null...". Como era de null, ele queria saber o que era, não ia desistir, aliás, nem ele nem os amigos iam desistir de juntar a amiga e null, ele disse aos amigos o que tinha acontecido na noite em que brigou com null, e os amigos entenderam que ele estava completamente arrependido do que tinha feito. Tentava ler, mas null cobria a folha, se debruçando em cima dela. "Que droga! Ahh, eu tenho que conseguir ler essa folha! De qualquer jeito!", pensou null.
A aula tinha acabado. null estava guardando seu material em seu armário, era o último, o mais alto, ela não alcançava. null a viu com dificuldade para guardar suas coisas e correu em direção a ela.
- Quer ajuda? - Perguntou ele a encarando
- É, não tem como recusar sua ajuda! Preciso trocar pra um armário mais baixo... - Disse ela sorrindo
null ajudou a menina a colocar suas coisas no armário. Estava decidido a contar para ela e os outros sobre o papel que null escreveu, supostamente, falava de null.
- null, vem aqui, preciso te contar um coisa - Disse null puxando-a pelo braço
- O que aconteceu? - Perguntou ela
- Eu vi uma folha... Uma folha no caderno do null, que estava escrito alguma coisa... Eu só não sei o quê, só consegui ler uma pequena frase da folha... A gente precisa ler essa folha, vai que ele desabafou sobre a null ali?!
- Mas a gente não ta invadindo a privacidade dele? - Perguntou a garota
- Vamos, mas dependendo do que estiver escrito, ele vai nos agradecer um dia por isso.
- É, tem razão... Mas quando a gente vai procurar essa tal folha da null?!
- Agora!
- AGORA?! NESSE MINUTO?! - Disse a menina indignada
- É, por que não?! Quanto mais rápido a gente souber, melhor! - null estava decidido a achar a folha
- Os outros precisam saber disso!
- Não! Não dá tempo! Vamos agora pra minha casa, procurar a folha. Se depois a gente contar pros outros, o que aconteceu - Interrompeu null
- Ta, ta, então vamos.
Os dois desceram as escadas correndo até chegar na casa dos garotos.
No pátio:
- Ué, cadê a null?! - Perguntou null, procurando com os olhos a menina no meio da multidão de estudantes
- Nossa... É verdade! Cadê o null também?! Ele não desceu comigo - Disse null.
- Talvez eles já tenham ido para casa! Vocês vão com a gente? - Convidou null - A gente vai ensaiar...
- Claro, pode ser! - Respondeu null
- Então vamos! - Disse null, ignorando completamente null.
Os cinco seguiram de volta até a casa dos meninos; null e null já tinham chegado.
- null, o null ainda não chegou! - Falou null. Eles tinham chegado antes dos amigos.
- Pera... Eles tão vindo! - Disse ele olhando a rua pela janela e abaixando a cabeça
- Finge que a gente tá estudando! - Disse null pegando o caderno
A porta se abre, eram os amigos chegando de mais um tedioso dia na escola.
- Então, null, como eu faço essa equação aqui... - Disse null, tentando disfarçar - Ahh, oi, gente! - Disse ela dando um sorrisinho amarelo. Ela notou que null levou um susto ao ver ela e null sozinhos na sala.
- Por que vocês não esperaram a gente para ir embora da escola?! - Perguntou null.
- É... A gente ficou esperando vocês no pátio, mas vocês não apareceram! - Falou null.
- Ahh... É que... - null tentava inventar uma desculpa no mínimo convincente.
- É que a gente tinha que voltar pra estudar álgebra... A null ta com umas dúvidas em equações e eu ia ajudá-la - null já foi mais esperto
- Ahh... Tá - null caiu na de null.
- Gente, é... Eu vou subir depois eu desço para a gente ensaiar... - Disse null já subindo as escadas
- Vai ter ensaio hoje? - Perguntou null
- Vai sim. Daqui a pouquinho - Respondeu null
- Quer ajuda, null?! - Disse null. Tinha prazer em fazer algo por null
- Não precisa se preocupar, null... O null tá me ajudando. Mas mesmo assim, valeu! - Disse ela sorrindo.
- Eu vou lá em cima com o null arrumar o equipamento. null, null, vocês ajudam a gente? - Convidou null
- Claro! - Disseram as duas ao mesmo tempo
- Agora, é só esperar o null sair do quarto e nós vamos lá ver se tem alguma coisa de interessante para nós naquele papel... - Cochichou null para null
- Aii, não sei se isso é uma boa idéia... A gente vai ta invadindo a privacidade de um amigo nosso! - null estava meio que com peso na consciência de fazer isso.
- Ele ainda vai nos agradecer por isso, você vai ver! - Disse ele dando uma piscadela. null sorriu - Chega de fingir que estamos estudando, vamos subir e ajudar o pessoal a montar os instrumentos para o ensaio
- Ok... - Disse null
No andar de cima, ao mesmo tempo que isso acontecia:
- Nossa, que caixa pesada! - Disse null carregando a caixa de som . (Nota da autora - Mais conhecida como amplificador!)
- Eu te ajudo... - Disse null segurando a caixa por cima da mão da menina
- Obrigada, null - Ela sorriu.
- null, vai chamar o null, a null e o null para nos ajudar?! - Pediu null
- Claro... - Segundos depois - Não precisa mais... A null e o null já estão subindo as escadas vindo para cá. Vou chamar o null. - null e null se olharam como se fosse um sinal de que estava tudo certo, seu plano só daria certo se null não estivesse em seu quarto.
null foi até o quarto de null. Parecia que ela escutava alguém chorar lá dentro. Seria null? Não, não podia ser. Ele nunca chorava por nada, sem ser algo muito grave. Ela bateu na porta e o chamou.
- null? null, você ta aí? - Perguntou ela. Nessa mesma hora parecia que o "choro" havia parado.
Dentro do quarto de null, do outro lado da porta onde null estava:
null limpava suas lágrimas na mão mesmo. Ele estava realmente chorando. O motivo? Muito simples, por null. Se olhou no espelho para ver se ele não deixava vestígios de que tinha chorado em seu rosto. Estava vermelho. "E agora?!", pensou ele.
- null?! - Perguntou ele sem abrir a porta, ainda sentado na cama
- null, vem ajudar a gente a arrumar o equipamento lá em cima, senão tão cedo vocês não ensaiam! - Disse null, ainda do outro lado da porta
- Tá, já to indo
- null, tá tudo bem com você?! Eu ouvi um choro daí de dentro...
- Eu chorando?! Claro que não! Eu tava só... rindo baixinho de uma coisa que aconteceu na sala hoje de manhã.
- Ah, tá... Falou, então... Te espero lá embaixo - Disse null descendo as escadas.
null esperou um pouco até seu rosto ficar na cor normal, para não aparecer que tinha chorado. Logo foi até a sala de ensaio ajudar os amigos com as coisas.
- Hey... psiu... vamos! - null fez sinal para ele e null irem até o quarto de null procurar a folha. null o seguiu até o quarto do amigo.
- Onde será que ele pôs a folha?! - Perguntou null
- Deve estar no meio do caderno de história, eu o vi escrever na aula de história! - Disse null vasculhando as gavetas atrás do caderno
Um tempo depois:
- Aqui! Achei o bendito caderno de história - Disse null enquanto folheava o caderno - A letra dele é bonita...
- Não mais que você! - null começou a se aproximar da garota
- Você não perde tempo mesmo, não é, null?! - null riu
null se aproximou de null, a puxou para perto de si, sentiram suas respirações, estavam ofegantes, elas se misturavam aos poucos, null começou a observar cada traço do rosto de null, começou pelos olhos, eram null, em um tom muito claro. Passou para os seus lábios, ficou lá um tempo só observando, não conseguiu se segurar, o puxou para um beijo. null não tinha a puxado antes por que queria apenas provocá- la, o que ele tinha conseguido, ao perceber que a garota não tirava os olhos dela, o que era meio impossível de não acontecer pois eles estavam próximos demais, sorriu vitorioso.
De repente, null interrompeu o beijo. Ele escutava passos muito próximos.
- Calma... Tem alguém chegando! Se esconde! - Disse ele à null
- Mas onde?! - Falou ela analisando algum lugar do quarto para poder se esconder
- Rápido, aqui dentro! - Disse null. Ela entrou onde o garoto havia apontado rapidamente. Nem notou onde estava, era um lugar cheio de roupas amontoadas e socadas, só poderia ser o guarda-roupa do garoto.
- null... - null sentiu os seus lábios encostando nos de null. Quando se deu conta, eles voltaram a se beijar dentro do guarda-roupa de null. Nessa mesma hora, alguém entrou no quarto e, mais uma vez, interromperam o beijo. Ficaram em silêncio. Era null. "O que ele ta fazendo aqui?!" , null perguntou a si mesma.
- Ô , ONDE TÁ ESSA MALDITA PALHETA?! - Perguntou null berrando
- DEVE TÁ NO MEU GUARDA-ROUPA! - Respondeu null. null e null se entreolharam assustados. null pôs a mão na porta do guarda-roupa, mas não chegou a abri-la e pegar os dois no flagra. - NÃO, NÃO, DEVE TÁ NO BOLSO DA MINHA CALÇA; TÁ NO CHÃO, DO LADO DA MINHA CAMA!
null e null deram um suspiro de alívio. null pegou a palheta no bolso da calça de null que estava jogada no chão e voltou para a sala de ensaios. Quando null e null escutaram a porta do quarto bater, começaram a rir.
- HAHAHAHAHAHAHAHAHA... A gente é louco! Ele QUASE pega a gente! - Disse ela rindo, saindo do guarda-roupa.
- É mesmo... - Disse null rindo com null, até que começou a fitar a garota seriamente - Onde é que a gente estava mesmo?! - Perguntou ele irônico, logo, voltaram a se beijar.
- null... a gente não tinha que estar ajudando-os?! - Perguntou null cortando o beijo
- Putz... É mesmo... esqueci! E agora?! Vamos correndo! - Disse ele puxando a menina pelo braço.
- Que desculpa a gente dá dessa vez?! - Perguntou null enquanto descia as escadas.
- Sei lá! Já sei... A gente diz que foi revisar a matéria de álgebra de novo!
- Pode ser! Nossa, mas é muito esfarrapada! Mas deixa, é o único jeito... - Ela terminou de descer as escadas e olhou para o papel que null havia escrito - Depois a gente lê isso!
- É! Vamos! - Disse null indo em direção à sala de ensaio.
Chegando lá null foi puxado por null que se reuniu ao círculo feito de meninos...
- Eu terminei Ignorance... Quero tocar ela agora... - Disse null
- Não... vamos tocar aquela música que ainda não tem nome, sabe?! A que o null escreveu esses dias - Opinou null
- Por mim beleza! - Respondeu null
- Tá bom! - Disseram os outros
Assim, eles se colocaram em seus lugares, pediram para que as garotas sentassem e começaram os primeiros acordes da música
"Everyday feels like a Monday, (Todo dia parece segunda, ) There is no escaping from the heartache, (Não dá pra escapar da dor no coração, ) Now I gotta put it back together, (Agora eu preciso pôr isso junto de volta, ) 'Cause it's always better late then never. (Porque é sempre melhor tarde do que nunca.) Wishin' (Desejando) I could be in California, (Estar na California, ) I wanna tell ya when I call ya, (Eu quero te dizer quando te ligar) I could've fallen in love, (Que eu poderia ter me apaixonado) I wish I'd fallen in love. (Eu desejo poder ter me apaixonado)
Out of our minds and out of time (Fora das nossas mentes e fora do nosso tempo) Wishin' I could be with you, (desejando estar com você) To share the view, (Para compartilhar a vista) We could've fallen in love, (Nós poderíamos ter nos apaixonado) Woah- oh- oh- oh- oh- oh- oh- oh
Woah- oh- oh- oh- oh- oh- oh- oh
Waking up to people talking (Acordando com as pessoas falando) And it's getting later every morning (E está ficando tarde toda manhã) Now I realise it's nearly midday (Agora eu percebo que é quase meio dia) And I've wasted half my life to throw it away, (E eu tenho desperdiçado metade da minha vida pra jogar isso fora) Saying: everyday should be a new day, (Dizendo: todo dia deveria ser um novo dia) To make you smile and find a new way, (Fazer você sorrir e achar um novo jeito) Of falling in love, I could had fallen in love. (De se apaixonar, eu poderia ter me apaixonado)
Out of our minds and out of time, (Fora de nossas mentes e fora do tempo) Wishin' I could be with you, (Desejando estar com você) To share the view, oh (Para compartilhar a vista) We could've fallen in love (Nós poderíamos ter nos apaixonado) Woah- oh- oh- oh- oh- oh- oh- oh
Woah- oh- oh- oh- oh
We could've fallen in love (Nós poderíamos ter nos apaixonado) Woah- oh- oh- oh- oh- oh- oh- oh
Woah- oh- oh- oh- oh- oh- oh- oh
Sick of waiting, I can't take it, gotta tell ya (Cansado de esperar, eu não agüento, preciso te dizer) I can't take another night on my own, so (Eu não agüento outra noite sozinho, então) I take a breath and then I pick up the phone, she said (Eu respiro e pego o telefone, ela disse) Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
She said (Ela disse) Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
She Said (Ela disse) Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh
Oh Oh Oh (sick of waiting, I can't take it, gotta tell ya) (Cansado de esperar, eu não agüento, preciso te dizer) We could have fallen in love (Nós poderíamos ter nos apaixonado) Oh, we could've fallen in love, oh yeah (Oh, nós poderíamos ter nos apaixonado, oh yeah) Fallen in love, we could've fallen in love" (Apaixonar, nós poderíamos ter nos apaixonado)
Falling in Love - McFly
- Nossa... Muito boa, muito boa mesmo! - Disse null, parabenizando os garotos
- Curti também... Ficou legal - null concordava com a amiga
- Eu também... O null deve ter escrito essa música esse dias, né?! - Disse null fitando null. null riu.
- É sim, faz umas 2 semanas - null estava com um sorriso no rosto
- Ai, que fofo você! - null se levantou e deu um selinho em null, que não se contentou e a puxou para um beijo de verdade
- Bom... Agora Ignorance, quero ver como ficou! - Disse null, ainda meio impressionado com a cena, como todos os outros meninos, null e null também estavam, mas eles sabiam do que havia acontecido entre eles, o que os deixavam menos assustados, diferente de null.
"I'm too far gone it's all over now (Estou muito longe agora e tudo acabou) and you can't bring me down. (E você não pode me deixar pra baixo.)
Love was won over by ignorance (O amor foi ganho pela ignorância ) Do not get won over by ignorance (Não seja ganho pela ignorância) These pills weren't meant to hurt you (Essas pílulas não tinham intenção de te machucar) But today and ever more if fools were meant to fuck you (Mas hoje e cada vez mais se os tolos tinham intenção de te ferrar) Then why do fools fall in love? (Então por que tolos se apaixonam?)
Has blown up your walls again again (Tem explodido suas paredes novamente) Your lies are all part of your intelect, (Suas mentiras fazem parte do seu intelecto, ) These pills weren't meant to hurt you (Essas pílulas não tinham intenção de te machucar) But today and ever more if fools were meant to fuck you (Mas hoje e cada vez mais se os tolos tinham intenção de te ferrar) Then why do fools fall in love? (Então por que tolos se apaixonam?)
In the story I was told well this was never mentioned, (Na história que me contaram, bem, isso nunca foi mencionado, ) Must have missed the chapter, (Devo ter pulado o capítulo, ) When I was 17 years old, (Quando eu tinha 17 anos, ) And there's nothing left but love (E não tinha mais nada a não ser o amor)
An unfortunate consequence, (Uma conseqüência infeliz, ) And you'll burn in hell when you fall against, (Você vai queimar no inferno quando cair) These pills weren't meant to hurt you (Essas pílulas não tinham a intenção de te machucar) But today and ever more if fools were meant to fuck you (Mas hoje e cada vez mais se tolos tinham a intenção de te ferrar) Then why do fools fall in love? (Então por que tolos se apaixonam?)
In the story I was told well this was never mentioned, (Na história que me contaram, bem, isso nunca foi mencionado, ) Must have missed the chapter, (Devo ter pulado o capitulo, ) When I was 17 years old, (Quando eu tinha 17 anos, ) And there's nothing left but love (E não tinha mais nada a não ser o amor)
They won't let go (Eles não deixarão ir ) When you see her coming (Quando a vir vindo) Please let me know (Por favor me avise)
I'm too far gone (Estou muito longe agora) it's all over (Tudo acabou) And you can't bring me down. (E você não pode me deixar para baixo.)
Don't say you're never gonna leave me (Não diga que você nunca vai me deixar) Down.." (Para baixo..)
McFly - Ignorance
- Gostaram? - null estava inseguro com a resposta
- Eu achei demais! - Disse null
- Eu também, você também a fez esses dias?! - Perguntou null
- Foi sim... - Disse null - E você, null, o que achou?! - null não respondeu, ficou quieta encarando null com cara de bunda. Sabia que, de modo indireto, a música era DELA... de como ele foi ignorante com ela e tudo mais, não sabia ao certo se ela devia matá-lo ou se devia dizer que adorou, ela estava confusa demais para saber, por isso não mostrou reação, o que deixou null preocupado com o que ela havia achado da música que ELE fez para ELA!
O ensaio se passou, tocaram "Five colours in her hair" e "Do Ya".
- Bom já ta na hora da gente ir... Senão vai ficar tarde, e INFELIZMENTE amanhã tem escola... - null alertou as amigas
- É verdade... - Concordou null desanimada
Chapter 18
As meninas se despediram dos amigos, null fechou a porta e foi para a cozinha preparar algo para comer. null e null, como de costume, estavam jogando vídeogame na sala, e null deitado no sofá.
- null, então você tá com a null? - Perguntou null, não parando de jogar.
- Aham... To sim... Nunca conheci uma garota tão... tão... legal e especial que nem ela... - Disse null. Ele realmente estava apaixonado por aquela garota, como nunca ficou antes por alguém - Mas e você, null?!
- Eu o quê?!
- Não se faça de desentendido... - null pausou o jogo para que pudesse virar e olhar no rosto do amigo - Ahh... Qual é, dude, você acha que eu não sei que gosta da null?! Dá para ver na sua testa, tá escrito assim: "Eu amo a null"... Além do fato de estar escrito que você é idiota, claro... - Nessa mesma hora, null deu um tapinha na testa de null, mas o menino conseguiu se esquivar.
- AHA! Não bateu, idiota! - Disse null rindo
- Anda, confessa! - Disse null, fazendo cócegas no amigo
- AIII! - Disse null rindo - Pára com isso! Tá, eu confesso, caramba, eu confesso! Eu to sim gamado na null... Mas ela me odeia nesse momento...
- Que nada, é frescura dela... Fala aí, null... - Disse null, chamando a atenção do amigo.
Os garotos não sabiam o que null havia feito naquele dia, eles só sabiam da parte que ele a levou para um apartamento, mas não tinham idéia da mancada que ele tinha dado com a melhor amiga, que de algumas semanas para cá, null achava que era bem mais que isso!
- Ahn?! O quê?! - null viajava em seus pensamentos, até que entendeu o que null disse - É verdade cara, elas fazem todo um teatrinho, mas na verdade eu tenho certeza que a null gosta de você!
- Será?! - Perguntou null a si mesmo
Nesse instante, null entrou na sala com um sanduíche e um copo, começando a fazer parte do assunto
- null, quer um conselho?! - Disse null se sentando ao lado de null no sofá - Conversa com ela, você vai ver... Ela ainda gosta de você e vai entender que realmente está se sentindo culpado e arrependido!
- É... Boa, null - Disse null
- Tá, tá bom... Vocês me convenceram... Quando eu criar coragem, vou falar com ela, okay?! Agora eu vou pro meu quarto... Vou ver como que eu falo tudo isso para ela da melhor forma possível...
- MEU DEUS! O RACIOCINA! - Disse null com um ar de surpreso
- Ahh, cala a boca, null! - Respondeu null subindo as escadas enquanto todos começaram a rir
Na casa das garotas, null estava em seu quarto conversando com null e null.
- Humm... Olha essa null pegadora, catando o null... - Disse null rindo só pra provocar a amiga, ela já tinha contado às amigas o que havia acontecido entre ela e null, mas somente naquele dia a volta dos dois foi confirmada em público.
- Ahh, cala a boca, null, você não pode falar nada! E você e o null, hein?! Pensa que eu não sei que tem um clima?! - Retrucou null gargalhando
- Quê?! Como?! - Perguntou null indignada - Eu e o null?! Ha, me poupe.
- Nãããããão... imagina! Eu que sou idiota e vejo coisas!
- Essa parte do idiota e ver coisas eu até concordo! - Disse null, assim que null olhou para a amiga com os olhos cerrados ela resolveu confessar - Tá, eu conto... - Disse ela se acomodando na cama de null - null e eu temos alguma coisa sim... eu... eu... o beijei esses dias, aliás, ontem... - Disse a menina corando
- AHA! Eu sabia! Eu sabia - Disse null fazendo uma dancinha de vitória, que por sinal era bem humilhante - Você tá com ele?! Fala!
- Não sei... Eu acho que sim... Não sei! Vocês duas têm que ficar de bico calado, hein?! Ninguém pode saber disso!Nem null, nem null e nem pensar o null!
- Tá bom, null, pode confiar... - Disse null, olhou para null e percebeu que a amiga estava deprimida e quieta no seu canto, sem fazer nenhum comentário sobre o assunto. Se null estivesse normal, ela daria pulos de alegria pela amiga e participaria da conversa, mas estava perdida em seus pensamentos desde que brigou com null.
- Ahn?! Ahh... Eu também não vou falar nada! Pode confiar! - Disse a menina ainda encarando seus pés
- null?! O que você tem?! Você tá estranha assim desde semana passada! - Falou null, olhando seriamente a amiga. Nem parecia a mesma null empolgada de segundos atrás.
- Concordo com você, null, null você tá muito estranha, normalmente você estaria pior que a null. Aconteceu alguma coisa que você não contou para a gente?!
- Não... Eu to legal, só to com dor de cabeça!
- Até parece! A mim você não engana, Srtª. null - Disse null com o dedo indicador balançando para cima!
- Fala, pode confiar na gente... Somos amigas, não somos?! Conta! - Disse null
- Eu já falei que é só uma dor de cabeça - Disse a menina se levantando e indo até seu quarto - Se vocês não acreditam, eu não posso fazer nada!
- Aconteceu alguma coisa muito grave com ela! - Disse null baixinho para a amiga.
- Você acha?! Eu tenho certeza! - Concordou null no mesmo tom que null
Se passaram 20 minutos e então se tornou meia noite, null foi para seu quarto e null foi se preparar para dormir, null já estava na cama, mas não conseguia pregar o olho, rolava e rolava e nada do sono chegar.
Já na casa dos meninos, todos dormiam tranqüilamente, pois o dia havia sido puxado, e no dia seguinte teriam que estar bem dispostos, pois toda sexta-feira eles ensaiavam após a aula, algumas sextas eles compunham letras entre outras coisas relacionadas à banda, aquilo era praticamente a vida deles, o sonho deles, o que os mantinha juntos.
Chapter 19
No dia seguinte, aconteceram as mesmas aulas sem graça; como sempre, no recreio, todos estavam presentes para a zoação diária, menos uma menina, ela estava em outro grupo de pessoas, embora os outros não fizessem idéia de onde ela estava.
- Gente... Cadê a null?! Ela veio hoje de manhã com a gente! Não a vejo em lugar nenhum! - Disse null procurando a menina entre muitos rostos desconhecidos.
- Sei lá... Ela saiu da sala com um menino muito gato! - Disse null, atraindo muitos olhares para a menina, o que a fez corar.
- Que menino é esse?! - Disse null com um olhar espantado.
- Eu não faço idéia, sei que ele é muito lindo, a null se deu bem, sabe que eu... - null parou assim que percebeu que null a encarava - Deixem para lá.
- Quem é esse cara?! A null não anda com gente que acaba de conhecer! - Falou null abraçado a null
- Sabe... Eu também não beijo gente que eu acabei de conhecer! - Disse null puxando o garoto para um beijo demorado.
- Procurem um quarto! - Falou null aos dois que estavam quase se comendo ali mesmo
- Sabem... Aqui na escola não tem quarto! - Respondeu null, olhando o amigo com um olhar de quem queria matá-lo naquele momento
- Bom, null... A biblioteca é vazia nesse horário, fora que lá tem muitos corredores, foi o que eu ouvi dizer, sabe! - Disse null, se manifestando pela primeira vez no assunto
- ... EU PENSEI QUE VOCÊ TIVESSE DESOBERTO ISSO COMIGO! VOCÊ NUNCA VAI ADMITIR QUE TEMOS UMA RELAÇÃO?! - Exclamou null com voz de mulherzinha indignada
- Ah, meu amor, pensei que eu só pudesse dizer depois do casamento!
- Caso você não saiba, temos que nos casar logo, amor, há um mini null chegando! Ou você se esqueceu que fomos nós que descobrimos que a biblioteca é vazia a esse horário?!
Todos na mesa deram o maior show de risos. Mas ainda não haviam descoberto o paradeiro de null. Até que a mesma passou perto deles com um menino muito conhecido. null parou a risada apontou a garota, o que fez com que os outros meninos também ficassem quietos.
- O que foi, gente?! - Disseram null e null juntas
- Esse... esse... esse é o... - null não conseguia acreditar no que via. - o... o...
- O Michael - null interrompeu o amigo com um tom que ninguém nunca o viu usar, era um tom que demonstrava que o garoto estava bravo e nervoso ao mesmo tempo, não dava para ser muito bem identificado.
- Quem é Michael?! - Perguntou null
- É um idiota que no ano passado tentou sabotar a gente no show de talentos, a gente era amigo dele, mas ele escolheu um troféu de plástico a uma amizade, então... a gente não anda mais com ele, a null já o namorou, mas eles terminaram porque era meio complicado duas pessoas com amigos totalmente rivais se relacionarem, mas a null nos disse que ele a tinha traído em uma festa antes de eles terminarem, ele sempre disse que era mentira, mas aquela menina que a null dizia ser 'a outra' estava sempre colada nele quando ela não estava, era meio impossível dizer que era mentira. Michael disse sempre gostar da null, mas ela disse que para ela foi uma coisa para esquecer um alguém que ela nunca tinha nos dito quem era, mas eu, null e null tínhamos uma idéia de quem era - null olhou para null e o fuzilou com os olhos - Mas esse alguém, quando teve a chance, deu uma cagada das boas... e agora a null parece que quer alguma coisa de novo com esse bocó.
- EU NÃO VOU DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA! - null se levantou e saiu correndo em direção ao campo, era aonde null e Michael tinham ido.
Quando ele encontrou os dois, ficou pasmo, não conseguiu fazer um movimento sequer, ele via a menina que disse que amava ele nos braços de outro, assim, num piscar de olhos. Como assim?! Ela dizia que o amava e que não pôde esquecê-lo por tanto tempo e de repente ela beija outro de forma tão intensa, mais intensa que o beijo dos dois antes da briga que null causou por motivos idiotas. Ele não conseguiu ver aquilo por mais tempo. Correu em direção aos dois e separou o beijo que null queria tanto que fosse dele.
- PAREM COM ISSO AGORA! - Gritou ele enquanto separava os dois
- !? - Disse null
- ! O QUE VOCÊ QUER AQUI?! - Perguntou Michael já fechando os punhos de tanta raiva que sentia, mas null fuzilou o menino com os olhos, o que o fez pensar duas vezes antes de encher o menino de sopapos.
- ... VO-VOCÊ NÃO PODE BEIJAR ESSE CARA! - Gritou null mais uma vez
- E por que não, null!? Não estou com ninguém que eu saiba, e não estou no meio do pátio.
null não sabia o que dizer.
- EU E OS MENINOS NÃO QUEREMOS QUE VOCÊ FIQUE COM ELE!
- Se os meninos não quisessem, eles teriam vindo com você, e pelo que eu vejo, você veio sozinho.
- null... - null não teve tempo de terminar sua frase
- ME DEIXA EM PAZ, ... QUE SACO! VOCÊ PODE BEIJAR QUEM VOCÊ QUISER E EU NÃO!? O QUE É ISSO?! NÃO ACHO ISSO JUSTO!
- Mas é que...
- null... Eu acho que a null ta certa
- NÃO SE METE, IDIOTA - null começava e se irritar - null... Quer saber... você tem razão...
O menino saiu do campo e foi até o pátio, onde encontrou os outros entre risadas, ele pegou a chave do carro com null e saiu em um piscar de olhos. Ele tinha que pensar em uma forma daquela garota o perdoar, mas não poderia ser na escola, null tinha que estar longe dele.
Aquele dia se passou muito rápido, já eram 4 horas da tarde, null estava em seu quarto pensando tudo o que aconteceu de mais "marcante" durante aqueles dias... tudo o que aconteceu no pub: null ficou bêbada e ficou com null;
null e null acabaram indo para a delegacia... Até que a menina lembrou de uma coisa importante e acabou pensando alto demais.
- EU BEIJEI O ! - Disse a menina muito alto até que fez suas amigas irem para o quarto tentarem entender o que a amiga gritou
- O que você falou, null?! - Perguntou null
- Ah... nada! Que horas são? - Disse a null tentando sair do assunto
- Não... você disse que você beijou o null! - Falou null
- Ah... nada! Eu vou sair, não vão comigo... eu já volto!
- Ta! - Disseram null e null ao mesmo tempo.
Na casa dos meninos:
null estava sozinho pois todos tinham ido comprar comida congelada. Ele ouve a campainha tocar, mas acha que não era ninguém muito importante, mas no fim acabou atendendo porque a pessoa não parava de tocar a campainha.
- null?!
- Sim... Eu preciso falar com você! - Disse a menina já entrando na casa como se fosse dela.
- Tá! O que quer saber?
- Eu quero saber do que você lembra do que aconteceu no pub!
- Ah... não muita coisa! Só que a null e o null foram para a delegacia e que o null e a null ficaram juntos, só isso! Por quê? Aconteceu mais alguma coisa?
- Jura que você não lembra de mais nada!?
- JURO! Por quê?!
- Porque...
Quando null ia falar o que aconteceu foi interrompida pelos meninos que voltaram do mercado.
- null?! O que você tá fazendo aqui?! - Perguntou null
- Oi para vocês também, é bom ir para à casa dos seus amigos e ser recebida assim! - Respondeu null na maior ignorância
- Oi, null! - Falou null simpaticamente
- Oi, null... Agora fala o que você tá fazendo aqui! - Disse null com um ponto de interrogação na cabeça
- Ah... Nada já to de saída
- Fica mais um pouco, null! - Pediu null
- Ta bom
Na casa das meninas:
- Meu... O que ela foi fazer? - Perguntou null
- Ah... Sei lá! - Disse null
- Eu vou ligar pra ela! 'Tuuu...tuuu' (Nota da autora - Isso é o barulinho do telefone, ok?! XD)
- Alô?
- null?
- Não... O Bozo!
- Ta... Onde você ta?
- Eu to na casa dos meninos!
Quando null ouviu, deu um ataque:
- EU NÃO VOU PARA A CASA DELES NEM FERRANDO! EU NÃO QUERO VER A CARA DO NEM PINTADA DE OURO! - Disse null desesperada
- Calma, null! O que aconteceu dessa vez? Espera só um pouco! null! Depois eu te ligo porque a null ta dando um ataque aqui!
- Ta bom! Até!
- null o que o null fez dessa vez? - Perguntou null preocupada
- Se eu te contar, eu aposto que não vai acreditar!
- Pode contar, eu sou sua amiga!
- Então ta!
null foi contando a história na mesma hora que null estava desabafando de novo para seus amigos e amiga (Nota da autora - Essas coisas na casa dos meninos e das meninas serão narradas separadamente, mas tudo tá acontecendo ao mesmo tempo!)
- É, foi isso! Eu sei que fiz besteira, mas ela poderia pelo menos me escutar! Eu realmente to arrependido! - Disse null olhando para baixo
- Ai, null... o que você fez não dá pra perdoar tão fácil assim! - Falou null
- Verdade...ela é sua amiga e gosta muito de você!- Disse null concordando com null
- Tinha que ser o idiota do null... Cara, você não pensa não? - Falou null grosseiramente
- null... Se lembra do dia que eu te disse que ela ainda gostava de você?! Que era só você se desculpar e pronto?! - null viu o menino balançar a cabeça positivamente - Retiro o que eu disse, ela nunca vai te perdoar!
- E nem eu! - Disseram null e null juntos
- A gente avisou você, null, uma mancada e você tava ferrado, lembra?! Mas eu não vou falar nada, a null sabe se virar, ainda mais porque ela deve ter te dado uma baita lição, mas mesmo assim, não vou te perdoar! Como você pôde, null?! Ela é a nossa melhor amiga! - null estava realmente decepcionado com o amigo
- Eu sei que pisei na bola...
- PISOU NA BOLA CARA?! VOCÊ FEZ COISA PIOR, QUEM LEVA A MELHOR AMIGA PARA A CAMA?! SE OS DOIS QUISSESEM, TUDO BEM, MAS VOCÊ SABE MUITO BEM QUE ELA NÃO É IGUAL ÀS MENINAS QUE VOCÊ TÁ ACOSTUMADO, ELA É DIFERENTE... ALÉM DE SER A NOSSA MELHOR AMIGA; AMIGA! - null berrava com o amigo a esse ponto, e com toda a razão
null ficou paralisado, ele não tinha o que responder, eles tinham razão, ele devia dar um jeito na situação e rápido. Subiu para o quarto assim que sentiu uma lágrima em seu rosto. null era de fato a única pessoa que o fez chorar, ele não sabia como, mas ela era.
Na casa das meninas:
- MEU... QUE IDIOTA! SERÁ QUE ELE NÃO PENSA NÃO? - Disse null inconformada
- Eu sei, por isso que eu não vou para lá!
- Então vamos deixar a null por ali mais um pouco!
- Até lá... vamos conversar sobre outra coisa! Não quero falar nada relacionado ao null.
- Ok!
Na casa dos meninos:
Todos pensavam em como null foi idiota, mas null tinha outra coisa na cabeça, estava nervoso com null, mas ele também queria saber o porquê de null estar ali sozinha com null, era uma coisa curiosa de se querer saber. Mas não tinha certeza de nada, então não podia a acusá-los de nada até que soubesse de algo concreto.
- Bom eu acho que já vou voltar para minha casa!
- null... Fica mais um pouco! - Falou null com a intenção dela ajudá-los a guardar as compras do mercado
- É, null, fica mais um pouco! - Pediu null novamente
- Ta, eu só vou ligar para as meninas para avisar! - Disse null com um sorrisinho maroto. null ligou para as meninas e foi ajudar a guardar as coisas como null tinha em mente.
Depois de terem arrumado tudo (o que não era muita coisa), foram ensaiar.
- Vamos tentar continuar aquela música que o null cantou só para zoar, ficou até que legal! - Disse null rindo
- Pode ser, mas eu não tenho nenhuma idéia! - Falou null passando a mão na cabeça.
- Vamos escrever juntos, então! - Sugeriu null. Alguns minutos não muitos longos depois...
- Terminamos! - Disse null levantando a folha com a música
- Vamos ver! - Disse null.
- Olha, a gente pode por um Fa aqui! - Disse null.
- É, e também um Si menor! - null falou com os olhos arregalados
- Pera aí... eu já volto! - Disse null, mas o garoto só estava pensando em entrar no MSN para ver se null estava online. Estava mesmo arrependido.
Entrou no MSN e esperou null entrar.
Na casa das meninas:
Não acontecia muita coisa de interessante. null e null estavam assistindo um filme que estava passando na TV.
null queria saber mais do que tinha acontecido com null e null, então decidiu entrar no MSN para ver se o garoto estava online.
null diz:
Ooi, null! null diz:
Oi, null! null diz:
Tudo bem? null diz:
Tudo e você? null diz:
Também... Meu... O que vc fez com a null?! Ela tá muito triste! null diz:
Eu não fiz por mal! null diz:
null... Você tentou levar ela pra cama! Isso não se faz por mal?! null diz:
Eu também não to com a cabeça no lugar esses dias! null Diz:
Então ajeita logo! E tenta pensar em um jeito dela te desculpar, o que vai ser difícil, já que você fez uma merda gigante null diz:
Obrigado pela parte que me toca ¬¬’... E é exatamente nisso que eu to pensando nesse exato momento! null diz:
É bom mesmo! null diz:
Ou, null... Você tá ligada que a null tá aqui, né!? null diz:
To sim... por quê?! null diz:
Acho que ela vai demorar um pouco... porque os moleques só ficam falando pra ela fica mais um pouco! null diz:
Ah... tudo bem... eu já imaginava isso mesmo! null diz:
Eu tenho que sair! A gente ta ensaiando! null diz
Ta... Depois você me explica essa história da null direito! null diz:
Ta! Beijos! null diz:
Beijos null diz:
Xau null diz:
Bye
"Eu acho que o null ta mesmo arrependido! Não sei por que a null não desculpa ele, ele é tão lindo! Mas a beleza não é tudo... Mas... FOCO, , FOCO!", pensava null voltando para a sala para assistir o filme Junto com null.
Na casa dos meninos:
- Ah... Finalmente ele volta e lembra que a gente ta no meio de um ensaio! - Disse null.
- Ah... desculpa, eu tava... - o menino parou para pensa em uma desculpa boa - no banheiro! - Disse null aliviado
- Nossa... quanto tempo você leva para soltar um barro, null?!
- Ah ta... Então... Vamos voltar para a música! - Falou null não conseguindo se segurar de tanto dar risada, não muito diferente dos outros!
- Eu acho que já a gente já terminou! Ta boa! - Disse null olhando orgulhosamente para a letra
- Então vamos tentar tocar! - Falou null
- Beleza! - Disseram todos ao mesmo tempo
- Como a gente vai chamar essa música? - Perguntou null coçando a cabeça
- Não faço idéia! - Falou null
- Ah... não sei! Que tal Transylvania?
Todos pensaram que o nome não tinha nada a ver com a letra... mas depois de um tempo todos começaram a entender que a mulher deu muito medo e que morava em um lugar chamado Transylvania que também dá muito medo.
- Por mim pode ser! Até que faz sentido! - Disse null - E por vocês?
- Ta ótimo! - Disseram todos
- Então toquem, eu quero ouvir! - Falou null cortando o clima de "meio silêncio"
- Ta... Vamos? - Perguntou null
- Ta! - Disseram todos ao mesmo tempo
Anne Boleyn she kept a tin (Anne Boleyn ela guardava uma caixa de metal) Which all her hopes and dreams were in (Em que estavam todas as suas esperanças e sonhos) She plans to run away with him forever (Ela planeja fugir com ele para sempre) (Never to be seen again) (Para nunca serem vistos novamente) Leaves a note and starts to choke (Deixa um bilhete e começa a sufocar) Can feel the lump that's in her throat (Pode sentir o nó em sua garganta) It's raining and she leaves her coat in silence (Está chovendo e ela deixa seu casaco em silêncio)
We're sorry but we disagree (Desculpe-nos mas nós discordamos) The boy is vermin can't you see (O garoto está é um verme, você não vê?) We'll drown your sins in misery (Nós iremos afogar seus pecados em tormento) And rip him out of history (E arrancá-lo da história)
People marching to the drums (Pessoas marchando ao som dos tambores) Everybody's having fun (Todo mundo se divertindo) To the sound of love (Ao som do amor) Ugly is the world we're on (Feio é o mundo em que estamos) If I'm right then prove me wrong (Se estou certo então me prove o contrário) I'm stunned to find a place I belong (Estou atordoado para encontrar um lugar onde eu pertença)
Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell (Eu não poderia contar) When hell freezes over? (Quando o inferno congelar?) That's when I'll tell
(Será quando eu contarei) Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell, when will this stop? (Eu não poderia contar, quando isso vai parar?)
Racing, pacing in the dark (Correndo, andando no escuro) She's searching for a lonely heart (Ela está procurando por um coração solitário) She finds him but his heart has stopped (Ela o encontra mas o coração dele parou) She breaks down (Ela desaba)
We're sorry but Your Majesty (Desculpe-nos, mas Sua Majestade) Refusing orders from the Queen (Recusando ordens da Rainha) Results in a monstrosity (Resulta em uma monstruosidade) Remembers a voice and hears him sing (Lembre uma voz e ouça-o cantar)
People marching to the drums (Pessoas marchando ao som dos tambores) Everybody's having fun (Todo mundo se divertindo) To the sound of love (Ao som do amor) Ugly is the world we're on (Feio é o mundo em que estamos) If I'm right then prove me wrong (Se estou certo, então me prove o contrário) I'm stunned to find a place I belong (Estou atordoado para encontrar um lugar onde eu pertença)
Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell (Eu não poderia contar) When hell freezes over? (Quando o inferno congelar?) That's when I'll tell (Será quando eu contarei) Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell, when will this stop? (Eu não poderia contar, quando isso vai parar?)
People marching to the drums (Pessoas marchando ao som dos tambores) Everybody's having fun (Todo mundo se divertindo)
To the sound of love (Ao som do amor) Ugly is the world we're on (Feio é o mundo em que estamos) If I'm right then prove me wrong
(Se estou certo, então me prove o contrário) I'm stunned to find a place I belong (Estou atordoado para encontrar um lugar onde eu pertença)
Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell (Eu não poderia contar) When hell freezes over? (Quando o inferno congelar?) That's when I'll tell (Será quando eu contarei) Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell, when will this stop? (Eu não poderia contar, quando isso vai parar?)
(people marching to the drums) (pessoas marchando ao som dos tambores) Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell (Eu não poderia contar) When hell freezes over? (Quando o inferno congelar?) That's when I'll tell (Será quando eu contarei) Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell (Eu não poderia contar) When hell freezes over? (Quando o inferno congelar?) That's when I'll tell (Será quando eu contarei)
Who is your lover? (Quem é seu amante?) I couldn't tell... (tell...) (Eu não poderia contar) (contar...) When will this stop? (Quando isso vai parar?)
Transylvania - McFly
- E aí... O que você achou, null? - Perguntaram os meninos para null.
- Gostei muito!
- Jura?! - Perguntou null com os olhos arregalados.
- Mesmo! - Disse null balançando a cabeça em sinal de sim.
- Que bom! E vocês, gostaram? - Perguntou null para os meninos.
- Ficou boa! - Disseram todos.
Na casa das meninas não aconteciam muitas coisas interessantes... null estava morrendo de vontade de ir para a casa dos meninos, mas devido à sua amiga null, que estava chateada com null, não podia ir e deixar a amiga sozinha. 'Cara, queria tanto ir ver o null, e sem a null aqui faz falta!', pensava a menina enquanto estava vendo o filme da TV.
Na casa dos meninos estava muito diferente, havia risadas, piadas sem sentido, histórias hilárias e muitas outras coisas. Até que null decide voltar para casa pois já tinha ficado tempo demais por ali, e dessa vez não iria mudar de idéia se os meninos (null) pedissem para ficar mais tempo.
- Garotos... Eu tenho que voltar pra casa, já fiquei muito tempo aqui! - Disse a menina.
- Aff... Tudo bem, vai! - Disse null, desanimado, queria aproveitar a máximo de tempo ao lado dela.
- Mas você vai voltar sozinha? - Perguntou null.
- Vou, né! De que outro jeito?! - Disse null ironicamente.
- Se você quiser, eu posso ir com você! - Dispôs-se null
Os meninos ficaram com um olhar malicioso para cima de null, querendo dizer: 'Ah, null... a fim da null!!'
- Ah... Se você quiser! - Disse null envergonhada
- Então vamos! - Disse null pegando o casaco
null e null estavam saindo, quando começaram a andar pela rua começaram os risos e piadas como sempre! Até que null, sem se segurar, perguntou à null:
- null... O que você tava fazendo sozinha com o null em casa?
- Se você por acaso está achando que você está sendo traído, pensa bem! Se eu fosse te trair, eu não iria ser tão burra de ter ido na sua casa, e outra, eu nunca iria te trair... pra quê? - Dizia null de um jeitinho meio meigo
- É verdade?! Você nunca iria me trair?! - Disse null com um sorriso gigante no rosto
- Claro! - Disse null parando null no meio da rua
- Que bom!
- E você?
- Eu o quê?
- Teria coragem de me trair?
- Claro que não! Eu já tenho tudo tendo você! - Diz null com um lindo sorriso
- Ai, que lindo! - null estava mesmo apaixonada por null, mas também não agüentou a perguntar para ele - Mas eu também não posso deixar de perguntar para você... Você gosta de mim? - null fez uma cara de dúvida gigante
- Claro, null, é impossível alguém não se apaixonar por você! - Respondeu ele
- Ai, que fofo você! - null ficou vermelha
null começou chega perto de null.
- Como você é abusado!
- Só quando você tá por perto, porque eu não consigo ficar um segundo perto de você sem ter vontade de te beijar... Você me completa de alguma forma... pode parecer impossível, mas você é a única pessoa que eu quero que fique comigo seja aonde for!
- Desde quando null null é romântico desse jeito?
- Desde que eu conheci uma menina muito linda, carinhosa e meiga que é amiga de uma amigona minha de anos.
- Jura?!
- Mais que tudo!
null puxou null pela gola da camisa e o beijou, null pegou a menina pela cintura e esta largou a gola dele, passando lentamente para a nuca. O beijo pára e eles começam novamente a caminhada. Depois de um longo tempo, null finalmente chega à sua devida casa.
- Finalmente, a Cinderela voltou! - Disse null rindo da própria piada
- Ai, gente, pára de implicar comigo! - Disse null com um grande sorriso no rosto
- Com essa cara só pode ter acontecido uma coisa boa com você! Pode ir contando! - Disse null curiosa
null foi contando sua longa e romântica história, até que foi interrompida por null, que percebeu a distração de null. Provavelmente ela estaria perdida em seus pensamentos.
- null? null? 'Cê tá viva? - Perguntou null, olhando para a amiga, tentando despertá-la de seu transe.
- Deixa, ela deve tá viajando por um certo lugar que se chama nulllândia, sabe... - Disse null rindo.
- Hum? O quê? - null tinha despertado de seu transe ao ouvir a pronúncia do nome 'nulllândia' - Do que vocês tão falando?
- Nossa, amiga, seu caso é pior do que imaginávamos! - Disse null séria.
- Eu tava contando o que aconteceu na volta do caminho para casa com o null. - Continuou null - Bom, então...
- Só uma pergunta, null...quando você saiu daqui, você disse uma coisa curiosa... Eu quero saber! Vai contando aí! - null se animou, interrompendo a amiga
- Ai... Vocês não vão tirar isso da cabeça, né!? - Fala null com uma cara de bunda.
- NUNCA! - Disseram null e null ao mesmo tempo
- Então ta... Eu vou contar!
- Finalmente! - Disse null
- Aleluia, irmãos! - Falou null olhando para cima
- Hahahaha - Riam de null
- Tá, foi assim... Eu estava lembrando do dia do pub....
E assim foi seguindo a história de null.
Enquanto isso, na casa dos meninos:
null também acabara de chegar em sua casa e todos olham fixamente para ele. Rapidamente todos ficaram em seu pé querendo saber o que tinha acontecido durante todo aquele tempo.
- E aí, null, o que rolou? - Perguntou histericamente null
- Ai, não aconteceu nada! - Respondeu null dando um tapa na cara de null
- Ta... E a gente é idiota! Conta logo, não vai arrancar pedaço! - Disse null
- É bem provável que vocês sejam idiotas! - Falou null rindo da própria piada
- Ta, ta... Agora conta! - Disse null ansioso
null nem queria saber do que aconteceu porque também nem estava presente por ali, estava em seu quarto tentando terminar a música já começada há muito tempo.
- Ta... Eu vou contar - Disse null
- Aêê! - Disseram aliviados null e null juntos
- Foi assim... A gente tava conversando e rindo como sempre, aí eu perguntei para ela o que ela tava fazendo com o null sozinha aqui - Nessa hora, null e null olharam para ele
- Ficou com ciúmes, hein! - Disse null
- Haha, você é muito engraçado! - Respondeu null irônico - Vocês vão deixar eu contar ou vão ficar de gracinha?
- Tá, desculpa, prossiga! - Falou null ainda dando uma risada disfarçada
- Aí... - null parou para pensar pois não tinha contado para os amigos que estava ficando com null e agora não tinha idéia como sair daquela situação.
- Aí o quê?! - Perguntou null
- Aí a gente continuou conversando, mas ela nem contou o que ela fazia aqui! - Disse null aliviado
- Só isso?! - Perguntou null arregalando os olhos
- Vocês não se beijaram?! - Perguntou null
- Claro que não, a gente só é amigo! - Falou null
- Duvido! - Disseram null e null ao mesmo tempo
- Você só pode ta mentindo, você não perde uma chance! - Disse null
- Tá... Eu to mentindo! - null olhando para baixo
- EU SABIAAA! - Disse null com as mãos para cima
- Tá... Então conta o que aconteceu de verdade! - Falou null curioso
- Aí... Ela me parou no meio da rua falando assim: 'Se você acha que eu estou te traindo, pensa de novo, eu não sou tão burra de ir te trair na sua própria casa e também eu nunca iria te trair!', essas coisas, e a gente continuou esse assunto até que eu quis chegar mais perto dela e ela começou a chegar mais perto de mim e aí quando eu vi nós estávamos nos beijando! É isso! - Contou null finalmente para seus amigos que gostava de null
- AAAAH, rapaz! Eu sabia que alguma rolava entre vocês dois! - Gritou null
- Mas... Você gosta muito dela?! - Perguntou null
- Claro, né! Quem é idiota de ficar com uma pessoa que não gosta?! - Disse null
- Ah, null... Você mesmo! - Falou null
- COMO ASSIM?! - Exclamou null
- Você não lembra do dia do pub?! Você ficou lá com uma ruiva! Acho que você não deve lembrar porque devia estar bêbado! - Falou null
- Meu Deus! Não contem para a null, por favor! - Suplicou null desesperado
- Relaxa! - Disse null e null
Enquanto isso, no quarto de null, ele estava terminando a música. Ele analisava aquela última frase que ele havia escrito "Dude you're being silly ‘cause you're never gonna get that girl", esperando que a inspiração viesse. Mas ela não vinha.
- Não tem mais nada para fazer... vou entrar no MSN!
null entrou no MSN. null estava online e null queria saber muito o que aconteceu para ela ter ido até a casa dele falar sobre alguma coisa que nem ele sabia.
null diz:
Oi, null!
null diz:
Oi, null!
null diz:
Tudo bem?
null diz:
Tudo e você?
null diz:
Também!
null diz :
E aí?! O que contas?!
null diz:
Eu só queria saber o que voêc ia falar para mim na hora que você veio aqui!
null diz:
Ah... era sobre o dia do pub
null diz:
Então conta
null diz:
Promete que você não conta pra ninguém?! Mas ninguém mesmo! Nem os meninos!
null diz:
Prometo!
null diz:
Eu tava olhando pro teto e me lembrando desse dia e tal, né...
null diz:
Hum...
null diz:
E aí eu lembrei de uma coisa inacreditável!
null diz:
O quê?!
null diz:
A gente se beijou!
null diz:
O.o ... Mas você lembra quem puxou o beijo?
null diz:
Hum... Não!
null ficou encarando a tela do computador por pelo menos uns 5 minutos.
null diz:
Olha, null... Eu preciso sair!
null diz:
Tá bom!
null diz:
Beijos...
null diz:
Beijo
null diz:
Bye bye!
null diz:
Tchau!
Chapter 20
null desligou o computador e foi para seu quarto, se debruçando na janela, apenas pensando no que null tinha lhe dito. Seria verdade? Quem puxou o beijo? Será que foi ele? Ou ela? Eram muitas perguntas na cabeça dele, e só saberia respondê-las sabendo exatamente o que aconteceu naquela noite no pub. Ele se esforçava para lembrar de alguma coisa, mas nada vinha em sua cabeça... Até que, de repente, se estremeceu, seu rosto se iluminou, e consiguiu se "ver" beijando null no pub... Então realmente era verdade... Mas quem teria puxado o beijo? Quem teve a iniciativa? Bom, mas foi um ato impensado... Tanto null quanto null estavam bêbados demais aquele dia para agora se lembrar de exatamente todo o acontecido, até que o sono começou a tomar conta de null e ele resolveu ir dormir, mas ainda pensando no assunto. Assim, ele se lembrou da música que tinha que terminar, a inspiração finalmente veio à tona.
"[...]And you're never gonna get the girl (E você nunca vai pegar aquela garota)
We spoke for hours (Nós conversamos por horas) (She) Took off my trousers (Ela tirou minhas calças) (They) Spent the day laughing in the sun (Passamos o dia rindo no sol) We had fun (Nós nos divertimos) And my friends they all looked stunned, yeah yeah (E meus amigos pareciam surpresos) Dude she's amazing and I can't believe you've got that girl (Cara, ela é demais e eu não acredito que você pegou aquela garota)
My friends said (Meus amigos disseram) (She's amazin'I can’t belive you got that girl) (Ela é maravilhosa eu não acredito que você pegou aquela garota) She gave me more street cred (Ela me deu mais popularidade) (she's amazin'I can’t belive you got that girl) (Sla é maravilhosa eu não acredito que você pegou aquela garota) I dug the book she read
(Eu peguei o livro que ela lia) (She's amazin'I can’t belive you got that girl) (Ela é maravilhosa eu não acredito que você pegou aquela garota) And how could I forget? (Como eu poderia esquecer?) She rocks my world (Ela agita meu mundo) (She's amazin'I can’t belive you got that girl) (Ela é maravilhosa eu não acredito que você pegou aquela garota) More than any other girl (Mais que qualquer outra garota) (She's amazin'I can’t belive you got that) (Ela é maravilhosa eu não acredito que você pegou aquela) Dude she's amazing and I can't believe you've got that girl (Cara, ela é maravilhosa e eu não acredito que você pegou aquela garota)
And I can't believe you got that girl (Não acredito que você pegou aquela garota.)
She looked incredible just turned 17 (Ela parecia incrível, acabou de completar 17 anos) I guess my friends were right (Eu acho que meus amigos estavam certos, ) She's out of my league (Ela é demais para mim) So what am I to do? (Então o que devo fazer?) She's too good to be true (Ela é muito boa para ser verdade)"
[...] That Girl - McFly
Já null, fazia algum tempo que não via null, e como não poderia ir até a casa dela, já estava tarde da noite, resolveu ligar no celular dela. Pegou o celular no bolso e discou o número de null, como ele não gostava que seus amigos ficassem escutando suas conversas com sua namorada, ele subiu até seu quarto e esperou ela atender.
- Alô?!
- Amor?
- Oi, null! - Disse null com um sorriso no rosto - Que bom que você me ligou, eu tava com saudades...
- Pois é, eu também... Só liguei pra desejar boa noite mesmo e falar pra você sonhar comigo, e matar um pouco as saudades... - Disse null sorrindo.
- Nem precisava me falar pra sonhar com você, eu já faço isso todos os dias! - Falou null sorridente.
- Será que amanhã você tem um tempinho aí pra ver um cara que te ama muito e precisa te ver urgentemente, porque senão ele morre de saudades ?
- Nossa, que dramático... Como eu posso recusar de ver você, hein?! Claro, amor! Onde e que horas? - Perguntou null entusiasmada
- Humm... Pode ser umas 20:00?
- Claro! Nossa, hoje é sexta e eu nem me dei conta! - null pausou sua fala - null...
- Fala...
- Desculpa eu não ter ligado antes e nem ter ido aí com a null hoje... O clima tá pesado aqui em casa...
- É, eu sei, não se preocupa, eu sei que você não ia esquecer de mim
- Você já ta sabendo o que aconteceu?
- É, sei... - nessa mesma hora o sorriso de null desapareceu de seu rosto - null foi um idiota... Antes eu só achava, agora tenho certeza absoluta...
- Verdade, mas coitado, agora ele ta super arrependido... E a null tá super mal aqui em casa... Sabe, nem parece a mesma null de antes e eu não queria deixar ela sozinha.
- Antes do null contar para mim e os garotos o que tinha acontecido, a gente tava achando que era a gente que tinha feito alguma coisa para ela, que ela tava brava com a gente...
- Não, não é nada com vocês. Ela ainda é a melhor amiga de vocês como sempre! Só mudou com o null... Eu acho que ela não deve deixar de ir aí, ela tem que se lembrar que os outros amigos dela moram debaixo do mesmo teto que o null, e nem por isso ela tem que abrir mão de vocês...
- Fala com ela... Tenta convencer ela de esquecer um pouco do null e lembrar que ela ainda tem amigos aqui. O null tá para ir aí para conversar com ela e TENTAR resolver as coisas... - Falou null, olhando sua rua através da janela.
- É, eu falei a mesma coisa para a null, para ela ir falar com o null, e que ele tava arrependido e tal... Já tá sabendo da null e do null? - null resolveu mudar de assunto
- Já, já sim... Eu sentia um "clima" no ar...
- Pois é, ela chegou em casa super feliz agora pouco... null, tenho que desligar, amanhã a gente se vê, tá?! Sonha comigo você também.
- Pode deixar! Tchau, te amo.
- Também te amo muito também, beijos.
null desligou o telefone e subiu as escadas até seu quarto, estava ansiosa para o dia seguinte, ia encontrar null.
Já null estava deitada no chão de seu quarto, olhando novamente pro teto, completamente perdida em seus pensamentos, pensando principalmente nas palavras que null tinha dito para ela poucos minutos atrás. Ela ainda não conseguia acreditar. Antes de conhecê-lo, ela sempre achou que ele nunca ia conseguir se apaixonar de verdade, para ela, ele era apenas mais um garoto lindo e perfeito que todas as garotas da escola já ficaram ou queriam ficar e que tinha a maior fama de "pegador". Mas não, hoje ele tinha se mostrado um null completamente diferente e apaixonado por ela. null não conseguia esquecer essa frase: "Só quando você tá por perto, porque eu não consigo ficar um segundo perto de você sem ter vontade de te beijar... Você me completa de alguma forma... pode parecer impossível, mas você é a única pessoa que eu quero que fique comigo seja onde for!". Ela sorria como uma criança que acabou de ganhar um presente.
Na sala, null, como sempre, estava assistindo TV e comendo pipoca, depressiva desde a última e maldita noite que falou com null. ”Graças a Deus amanhã é sábado e eu não vou ter que ver a cara do null no intervalo", pensou ela. Ela acabou adormecendo no sofá mesmo, null dormiu no chão de seu quarto, pensando em null.
Duas horas da manhã, o celular de null tocou. "Puta que pariu, quem é o retardado que tá me ligando à essa hora da manhã?! Eu mereço, viu...", pensou ela, atendendo o celular.
- Alô?
- null?! É seu pai...
- Oi, pai! Tudo bem?
- Na verdade não, filha... Desculpa te ligar à essa hora na madrugada, mas não tinha outro jeito.
- O que aconteceu? - Disse ela se levantando assustada da cama.
- Sua mãe... Ela... Ela passou mal, desmaiou e agora eu to com ela no hospital...
- COMO ASSIM? - Os olhos de null se encharcaram de lágrimas e, aos poucos, ela as sentia caindo sobre seu rosto. - ELA TÁ BEM? ELA VAI FICAR BEM?
- Calma! Eu achei que você tinha que saber, mas não quero que se preocupe, os médicos já estão com ela...
- COMO FOI ISSO, ASSIM DO NADA?!
- A gente estava em casa, eu tava dando comida pro Billy (era o cachorro de null, quando ela morava no Brasil), aí ela me chamou e falou que não tava se sentindo bem, então ela desmaiou e eu vim correndo para cá trazer ela para ser examinada. E aqui estou eu esperando os médicos me falarem alguma coisa... Tenho que desligar filha, amanhã eu te ligo pra avisar sobre sua mãe.
- PAI, CUIDA DELA, PELO AMOR DE DEUS E ME LIGA QUALQUER COISA!
- Tá, pode deixar, to com saudades de você.
- Eu também, pai, fala para minha mãe que eu amo muito ela e que qualquer coisa eu volto pro Brasil. Fala pro Billy que eu to com saudades e que logo eu to aí pra passear com ele, e fala pro Alan também que eu to morrendo de saudades dele e que eu amo muito ele, e quando eu for aí de novo, vou levar um monte de presentes.
- Tá, pode deixar... Te amo, tchau.
- Beijos...
null apenas sucumbiu às lágrimas e se deitou novamente, essa notícia com certeza a deixou muito preocupada, sua mãe raramente tinha problemas de saúde, isso nunca tinha acontecido antes, e o pior é que ela se sentia mal por não poder estar lá, perto de sua mãe e ajudando seu pai, e depender de ligações para saber tudo o que estava pra acontecer com sua mãe. Ela não conseguiu dormir a noite inteira chorando e pensando no que poderia ter acontecido para sua mãe desmaiar aponto de ser levada às pressas do hospital. Isso não era nada comum, ela sempre trabalhou muito, raramente estava em casa quando null ainda morava com os pais no Brasil, era uma mulher ocupada com o trabalho, tanto que mal tinha tempo para a filha, apenas aos fins de semana; ela tinha um irmão também, um irmão mais novo chamado Alan, 6 anos mais novo que ela, que agora, tadinho, devia estar super assustado. Ela nunca se deu bem com irmão antes, só quando ela tinha 14 anos começaram realmente a serem amigos. O desespero começou a invadir os pensamentos de null.
O dia amanheceu. null acordou com uma enorme dor nas costas, se assustou ao perceber que tinha dormido no chão de seu quarto. Foi até a cozinha comer alguma coisa. null, como sempre, era a última a acordar.
As duas ficaram assistindo TV, esperando null acordar, mas ela estava demorando muito. null subiu até o quarto dela e bateu na porta.
- null? null, 'cê tá viva aí? - null não respondeu. - Você tá acordada?
- Oi! To sim! - Disse ela parando de chorar.
- Por que não desceu até agora então?
- Ahh... É que... Eu to com muito sono, vou dormir mais e ficar olhando pro nada...
- Dormir?! Já são 12:00 am!
- Eu sei, me deixa!
- Tá bom, então! - null desceu as escadas e se juntou novamente à null.
- E aí, por que a preguiçosa não desceu até agora? - Perguntou null
- Ela disse que tava com sono, que ia ficar olhando pro nada... Mas ela tava estranha... Vai saber o que aconteceu!
- Talvez seja só coisa da nossa cabeça, talvez não aconteceu nada, mas ela nunca foi de fazer isso...
Na casa dos garotos, como de costume, acordavam 12:00 aos fins de semana, menos null que já era acostumado com o horário da escola às 7:00. Enquanto esperava os outros acordarem, fazia muitas coisas, como pensar em null, jogar vídeogame, ver tv, assistir filmes, entrar no MSN, numa tentativa inútil de conversar com alguém, pois ninguém estava acordado à essa hora da manhã. Logo, os garotos acordam. null desceu as escadas todo descabelado, indo na cozinha comer alguma coisa. null e null sempre eram os últimos a acordar. null, como de costume, a primeira coisa que fazia quando acordava era dar bom dia às suas iguanas de estimação, já null trocava de roupa rapidamente.
Na casa das meninas, null bateu na porta do quarto de null, na tentativa de tirá-la de lá para jantar.
- null, você não vem jantar?
- Não, daqui a pouco eu vou...
- O que você tem hoje? Ficou aí trancada o dia inteiro!
- Nada, daqui a pouco eu vou jantar!
O dia se passou rápido, eram quase 20:00 e null continuava deitada em sua cama, com seu celular nas mãos, esperando alguma notícia de sua mãe adoentada, até que se lembrou que tinha que encontrar null naquela mesma noite. Rapidamente se trocou e desceu as escadas correndo. null e null só conseguiram ver um vulto passando correndo.
- null, aonde você vai? - Perguntou null
- Já volto! - Falou null, fechando a porta
Foi até a casa dos meninos. null abriu a porta.
- Nossa, dessa vez você veio me buscar? .- Disse null com um sorriso, mas logo ele sumiu de seu rosto ao ver a expressão e a cara triste de null, que não falou nada, apenas abraçou null muito forte, ela precisava do apoio dele naquele momento e, novamente, sucumbiu às lágrimas.
- Hey, calma... - Disse null, abraçado com ela - Respira fundo e me fala... O que aconteceu?
- Minha... Minha mã-mãe... - Disse null gaguejando
- O que tem ela?
- Ela... E-Ela desmaiou e tá mal no hospital, meu pai não me liga, não me deu nenhuma notícia até agora, eu to desesperada...
- Espera, calma... Nós não vamos sair com você assim, vem, vamos entrar... - Disse null se soltando da menina, e a puxou pelo braço até seu quarto.
Ele se sentou ao lado dela em sua cama e disse:
- Agora calma, respira fundo, eu não entendi nada do que você disse, só que sua mãe tá mal, é isso?
- É-É, ela tá no hospital - null respirou mal - E-Eu to desesperada porque eu to a-aqui e não posso ajudar meu pai e meu irmão que estão lá sozinhos com ela, ele não me deu nenhuma notícia até agora... Ele me ligou às 2:00... null, eu t-to com medo! - Nessa mesma hora, null abraçou forte a menina, que chorava.
- Ei, calma! Eu to aqui, não to? Você não tá sozinha nessa! Agora você tem que esperar seu pai te ligar, ou então liga você pra ele...
- Claro, como eu não pensei nisso antes?! - null fez uma pausa e se lembrou - Droga! O celular não atende ligação de outros países! - Suas lágrimas aumentavam conforme o desespero de não ter notícias da mãe.
null deu um beijo na testa dela e falou calmamente:
- Se tivesse acontecido alguma coisa de grave, ele teria ligado, calma, espera mais um pouco, okay?! Não quero mais ver você assim! Dá um sorriso!
- Ahh, null... - null se esforçava, mas não conseguia sorrir.
null a abraçou novamente e falou:
- null... - cochichou null, encarando os peitos de null
- Quê?!
- Você tá peituda, sabia?! - null disse isso na tentativa de fazer null rir, e ele conseguiu, null se soltou dele, e deu um leve tapa em seu braço, sorrindo.
- null! Seu bobo! - Disse ela sorrindo, enxugando as lágrimas.
- Tá vendo, tá vendo como eu consigo fazer você sorrir?! - Disse ele convencido.
- Ai, seu besta! - Falou null encarando ele sorrindo pela primeira vez após saber sobre o que aconteceu com sua mãe.
- Os outros sabem disso? - Perguntou ele.
- Não, só você...
- Vamos jogar vídeogame e comer chocolate, isso faz bem pra quem tá triste, sabia?! Pelo menos funciona comigo, toda vez que eu to triste, fico jogando vídeogame com o null e comendo muito chocolate... - Disse ele a puxando pela mão até a porta do quarto.
- null... Você é muito legal! Você não sabe o quanto me fez bem ter vindo aqui falar com você! Tirei um peso enorme das minhas costas...
- Você sabe que sempre vai poder contar comigo, não sabe? Não importa o que acontecer! - Disse olhando nos olhos da garota.
- E-Eu sei... - Os olhos dele mexiam muito com ela, ele a olhava de um jeito de diferente que ela não sabia explicar.
Eles se encararam por alguns segundos, que pareciam ter parado. Ele se aproximou dela, ela não recuou, o que o fez ganhar mais confiança se aproximando mais, fazendo com que a distância entre eles ficasse nula, fecharam os olhos quase ao mesmo tempo e se beijaram. O beijo foi como um outro qualquer, mas eles foram com calam, queriam guardar aquele sentimento e fazer com que ele fosse eterno. Mesmo que não pudessem, eles nem ao menos ligaram, o importante era tentar.
- Deve ter chocolate na cozinha, se o null não tiver comido tudo, né?! - Falou ele sem graça, mais uma vez conseguiu fazer null sorrir.
null, null e null estavam todos reunidos na sala, como de costume. null e null jogando vídeogame, raramente null jogava vídeogame com null, sempre perdia e dizia que não tinha graça jogar com ele, preferia assistir TV, mas dessa vez quem fazia isso era null.
null foi até a sala cumprimentar os garotos e se sentou no sofá do lado de null, enquanto null foi pegar chocolate na cozinha.
- null, o que você tem? - Perguntou null, encarando o rosto vermelho da amiga que tinha acabado de chorar.
- É verdade, null, o que aconteceu? 'Cê tá com uma cara de choro... - Afirmou null, desligando o jogo e indo se juntar à ela.
- Minha mãe não tá bem lá no Brasil, ela desmaiou e teve que ser levada pro hospital, e meu pai não me deu nenhuma notícia até agora...
- Nossa, null! - null olhou com tristeza para null.
- Eu... Eu sinto muito... - Disse null consolando a amiga
- Tomara que ela melhore e não tenha sido nada grave!
- Obrigada meninos... Sabe, isso nunca aconteceu antes! Estranho ela ter desmaiado...
- Ô , CADÊ A CAIXA DE CHOCOLATES QUE TINHA AQUI ATÉ ONTEM DE NOITE? - Gritou null da cozinha.
- DEVE TÁ NO MEU QUARTO!
- POXA, VOCÊ COMEU TUDO?! - Perguntou null indignado.
- NÃO, DEVE TER ALGUNS AINDA.
- CARALHO, MEU, QUE CHOCÓLATRA VOCÊ! ERA PRA COMER!
null riu.
- Desculpa, null, se eu soubesse que você queria, tinha guardado mais!
- Ahh, tudo bem...
- Que tal a gente jogar vídeogame, hein?! - Sugeriu null.
- Claro! - Sorriu ela.
- Cuidado, null, ela joga bem pra caramba! - Falou null
- Essa eu quero ver! - Disse null - Se você conseguir ganhar do null, dou 10 libras pra você, null! E se empatar, 5 libras pra eles!
- Apostado! - null estendeu a mão no sentido de afirmação.
De repente, null entra pela sala com uma caixa de chocolate na mão.
- Toma, null, ainda bem que o null conseguiu se controlar e salvar alguns chocolates... - Disse null entregando uma barrinha de chocolate na mão de null, que jogava vídeogame.
- Obrigada... - Disse ela sorrindo
- Tá vendo, prefiro mil vezes você sorrindo do que chorando, com aquela carinha triste... Come, vai fazer bem. - Falou ele se sentando ao lado dela, para assisti-la jogando contra null no vídeogame.
- Eu e o null fizemos uma aposta, null. Se a null ganhar do null, eu ganho 10 libras dele, se ela perder... Eu dou 10 libras pra ele. - Contou null.
- E se empatar, cinco libras pra eles! - Confirmou null.
- HAHA, essa quero ver! - Riu null.
Depois de longas partidas, null e null empataram, e no fim acabaram ganhando 5 libras cada um. Até que notou que já estava muito tarde e tinha que ir pra casa.
- Caramba, pra uma garota até que você joga muito bem! - Comentou null.
- Tá vendo, eu não sou tão ruim assim! - Disse ela convencida - Não ganhei, mas pelo menos empatei...
- E olha que o null é fodão no vídeogame - Disse null
- O null sabe muito bem disso, né, null?! - Falou null, zoando o amigo que sempre perdia quando jogava com null.
- Ahh, cala boca, null! - Disse null rindo.
- Gente, eu tenho que ir... Já tá tarde... - Falou null, olhando seu relógio de pulso. Ela se despediu dos garotos e null a levou até a porta.
- VAI TER REVANCHE, HEIN?! - Gritou null da sala.
- CLARO, CLARO QUE VAI! - Gritou null de volta. - TCHAU, POVO!
- TCHAU! - falaram null, null e null juntos, as vozes todas vinham da sala.
- Quer que eu te leve pra casa com o carro do null?
- Não, não precisa... Já fez muito por mim hoje... Eu vou a pé mesmo...
- Tem certeza?
- Tenho, absoluta, amor, pode ficar tranqüilo! - Disse null
- Então tá...
- Bom, null, eu já vou indo... Valeu mesmo pela força que você me deu hoje... Não é à toa que eu amo você! - Falou ela encarando o garoto.
- Magina, null... Conta sempre comigo, tá? Eu to aqui pra isso!
Ela deu um último abraço no garoto e cochichou:
- Eu te amo... Muito, muito...
- Eu também... Agora é melhor você ir, antes que eu não me controle e a gente fique abraçado aqui pra sempre!
- Tá, to indo... - Ela deu um selinho nele e seguiu até sua casa a pé, se sentindo muito melhor do que antes, ainda muito preocupada com a saúde da mãe, mas melhor.
Quando chegou em casa, as amigas estavam no quarto de null, rindo e conversando. Era a primeira vez que null via null sorrir em dias de depressão. Foi até lá e contou exatamente tudo, desde a mãe hospitalizada, até a aposta de null e null.
- Putz, null... Coitada de você... - Disse null consolando a amiga
- Nossa, melhoras para sua mãe... Vê se mantém a gente informada... Seu pai ainda não ligou? - Perguntou null.
- Não, ainda não... Mas valeu, meninas... Pela ajuda... - Disse ela com a cabeça baixa - Aii, mais vocês não têm noção do quanto o null foi legal comigo hoje... Ele tirou um peso enorme das minhas costas... - Era só falar de null que logo vinha um enorme sorriso em seu rosto.
- Que bom, null!
- null... Mas e o... - Logo null se tocou, ia perguntar de null - Quer dizer, os meninos, como eles estão?
- Bem, e sentindo a sua falta.
- É verdade, null! Eles estão sentindo sua falta! Vocês só têm falado com eles no intervalo! Nem na hora da saída e da entrada não falam mais!
- Eu decidi que vou amanhã visitar eles, esquecer que o idiota do null mora lá também...
- Isso mesmo! Vamos nós três lá na hora do almoço - Falou null.
Chapter 21
null e null ficaram na sala conversando e null subiu para seu quarto. Até que null se lembrou do bilhete que null escreveu sobre null que fazia já algum tempo que ela e null tinham pego no caderno de história de null.
- null, tenho que te mostrar uma coisa! - Disse ela puxando a amiga pelo braço até seu quarto.
- O quê?! - Perguntou ela curiosa
- Pera, deixa eu achar... - null estava revirando as gavetas de sua escrivaninha à procura do papel com a caligrafia bonita de null.
- Achar o quê?! - Perguntou ela mais uma vez
- Calma, você vai ver! - Poucos minutos depois - ACHEI!
- O que é?
- Leia isso! - Falou null jogando o papel na cara de null para ela ler.
- Nossa... Valeu! - Disse null ironicamente. À essa hora, null estava rindo da cara da amiga.
- Lê logo!
- Tá... vamos ler esse treco logo...
(Nota da autora: Não vou contar o que ele escreveu... Isso é só mais pra frente! Muhahaha... Como sou má...)
null fez cara de indignada.
- Advinha? null! - Respondeu null, como se aquilo fosse óbvio.
- Tá zoando, né?! Como você conseguiu isso?! Tem certeza que foi o null mesmo?! Fizeram transplante de cérebro nele?!
- Calma... São muitas perguntas! Bom, primeiro: eu não to zuando; segundo: eu e null pegamos esse papel no meio do caderno de história dele; terceiro: null e eu temos certeza porque essa é a letra de null e null viu null escrevendo nesse papel na aula de história deles; e quarto: não fizeram transplante de cérebro no null, foi ele mesmo que escreveu isso que você leu!
- MEU DEUS! - null estava de queixo caído - Não pode ter sido null! Desde quando ele é sentimental desse jeito?!
- Desde quando ele percebeu a merda que fez e que ama muito a null.
- A GENTE TEM QUE CONTAR ISSO PRA ELA! - Falou null entusiasmada, saindo pela porta do quarto.
- , AONDE 'CÊ VAI?! TÁ LOUCA?! - Falou null puxando a amiga pelo braço de volta para o quarto.
- A gente precisa mostrar isso aqui pra ela urgentemente! - Disse null
- Calma! A gente vai mostrar! Mas na hora certa! Eu to tendo um plano aqui na minha cabeça faz um tempo já...
- Ai meu deus, lá vem merda... - Falou null suspirando.
- Ahh, cala boca que as minhas idéias são melhores que as suas! - Disse null convencida.
- Tá, também não precisa humilhar... - Disse null desanimada.
- Desculpa, null! Não quis te ofender! - Falou null arrependida.
- Tá, tudo bem, não foi nada de mais! - Respondeu null sorrindo, pois já estava acostumada a chamarem-na de burra, mesmo que de uma forma indireta.
- É assim...
null contou eu plano à amiga, que com o decorrer da conversa fazia caras e bocas.
- Ótima ideia! Mas esqueceu que a null não quer ver o null nem pintado de ouro?
- Eu sei! Mas lembra que ela tem mais amigos lá na casa dele e que a gente vai lá amanhã?
- Claro! - Disse null dando um tapinha na sua testa - Como eu fui esquecer?! A gente acabou de marcar de ir amanhã lá na hora do almoço!
- Você é meio esquecida, hein?!
- É, eu sei... - Disse null timidamente.
O silêncio foi quebrado pelo toque do celular de null. Era seu pai.
- Alô?! Pai?!
- Oi, filha!
- Poxa, pai, que demora pra me ligar! Como a mãe tá?
- Estou vendo que já não tá tão triste assim!
- É, to bem melhor depois que conversei com o null...
- Quem é esse? - Perguntou o pai de null curioso.
- Ahh, depois eu te conto... Bom, mas como a mãe tá? Ela não tem nada de grave, né?
- Não, na verdade ela teve uma caída de pressão, como ela anda trabalhando demais. Não tinha comido nada ontem, o dia inteiro, e demaiou... Mas agora ela tá bem!
- Ai, que bom que não era nada grave! Fiquei super preocupada! Manda um beijão pra ela e fala que eu a amo muito!
- Tá, pode deixar, querida. Ela recebe alta amanhã de tarde, eu te ligo de novo se acontecer alguma coisa.
- Tá, beijos.
- Beijos.
null deu um suspiro de alívio.
- Ufa,meu pai disse que não foi nada de mais! Ela teve uma queda de pressão porque não comeu nada o dia inteiro por causa do trabalho! Foi só um susto! E amanhã de manhã ela já vai ter alta! - null sorria.
- Que bom, null! Amanhã a gente avisa os outros que sua mãe já tá melhor...
- Claro... - null bocejou - Aaahh... Vou para o meu quarto, to com sono...
- Tá, vai lá! E se prepara para amanhã colocarmos nosso plano em ação! - Falou null entusiasmada.
- Pode deixar... Tchau, boa noite... - Disse null saindo do quarto.
- Boa noite! Apaga a luz pra mim aí!
Não demorou muito e todas já estavam dormindo, null e null ansiosas para colocarem seu plano em prática.
null e null acordaram um pouco mais cedo que o normal. Iam direto para a casa dos garotos, deixando um bilhete para null, em cima de seu celular na mesinha de canto, sabiam que com certeza null leria aquele bilhete pois null nunca desgruda do celular.
Na casa dos meninos, null e null aproveitaram que todos estavam acordados, menos null, que sempre acordava tarde no fim de semana, e mostraram o bilhete.
- Gente... Se liga nisso - null começou a ler a folha em voz alta, os quartos eram muito longe do local da sala... Fazendo com que null não ouvisse, tirando o fato de ele ainda estar dormindo, aquele menino dormia como uma porta.
"Que merda! Vou fazer desse papel um diário... Bom, tudo começou lá atrás... 4 anos de idade... null, eu, null, null e null: "Os Melhores Amigos". A gente era tão unido que nem percebia que a null era uma menina! Ela sempre foi muito legal com a gente... Até que os anos foram se passando, aí com 14 anos já víamos as meninas de um jeito diferente de antes... null gostava de mim desde aquela época, e eu, um completo IDIOTA, nunca percebi o jeito que ela me olhava, que falava comigo, que me ajudava... Eu só queria saber de pegar as meninas da escola inteira, mas a null não é que nem as outras. Ela não é de se pegar e jogar fora. Antes eu achava isso. Fui o cara mais idiota, burro, tonto, canalha... Tudo de ruim desse mundo! Eu não gostava dela de outro jeito, a não ser como amiga... Eu queria me aproveitar... Aproveitar que ela gostava de mim para ficar com ela uma noite e nem pensei que eu tava estragando tudo, toda a nossa amizade de anos! Enfim... deu no que deu! Eu fiz a merda e agora to pagando por isso... Ela não fala mais comigo nem olha na minha cara, e foi aí que eu percebi que eu gosto dela de verdade. Não é igual às outras garotas, acho que agora eu realmente estou apaixonado por alguém! Isso mesmo, papel, null null apaixonado de verdade. Nem parece verdade, né?! Pois é, mas é! Depois que ela parou de verdade de falar comigo aí sim eu percebi que a amo... Mas não como amiga, muito mais que isso! Ela é tudo para mim! Completamente diferente de qualquer outra menina que eu já peguei! E agora eu me fodi porque nem amiga mais ela é... Mas a culpa foi toda minha... Fui um filho da puta, fiz a maior merda da minha vida. Agora não sei como vou continuar "vivendo" sem ela... Agora sim eu percebo o quanto ela é importante dentro da minha vida... As tardes aqui em casa não têm mais graça sem ela... As entradas e saídas do colégio não têm graça sem ela... Os intervalos não têm graça... NADA, mas nada mesmo, tem graça sem ela. Agora é melhor eu parar de escrever aqui, já deu frente e verso da folha."
- Isso foi o null?! - Disse null, examinando a folha indignado.
- Não parece ser o mesmo null pegador de sempre! - Falou null de queixo caído.
- Foi ele mesmo! Pegamos essa folha no caderno de história dele! - null afirmou cada palavra da folha
- Agora a gente precisa da ajuda de vocês... - Falou null, séria.
- Claro, fala! - null se entusiasmou com o assunto.
- A gente tem que dar um jeito de deixar o null e a null em um lugar fechado... E trancá-los lá!
- Tá... Mas como?! - Perguntou null coçando a nuca.
null acordou tarde. Já eram 12:30. Foi pegar seu celular e viu a caligrafia de null numa folha de papel e começou a ler:
"null, nós já fomos pra casa dos meninos. Como você tava demorando muito para acordar, a gente decidiu ir antes ao invés de mofar esperando a bela adormecida acordar do sono profundo. Desculpa, tá?! Não esquece de ir pra lá, hein?!
Beijos,
null & null."
"Era só que me faltava, elas me deixaram aqui sozinha!", pensou null, já se trocando para ir para a casa dos meninos.
O celular de null tocou de repente.
- null?!
- Ahh... Oi, null! Tudo bem? - Todos fizeram cara de espanto ao saber que era null no telefone.
- Tudo sim... Faz um favor?
- Claro!
- Fala para as meninas que eu ja to indo aí...
- Tá, pode deixar. - Confirmou null
- Beijos, até daqui a pouco!
- Até!
- O que ela disse?! - Perguntaram todos ao mesmo tempo.
- Ela disse que já tá vindo pra cá... - Falou null.
- E agora?! - Falou null, com medo que o plano não desse certo.
- Já sei! - Disse null - O null costuma tomar banho quando acorda.
- E se, enquanto ele tivesse tomando banho, a null entrasse no quarto dele?! - Sugeriu null.
- Boa ideia! Aí quando ele abrisse a porta do banheiro... - Completou null - Ia dar de cara com a null... - Terminou null.
- Mas o problema é... Como a gente vai enfiar a null lá dentro?! - Perguntou null.
- Isso é o de menos... A gente dá um jeito, sei lá! Eu posso falar para ela entrar lá para procura alguma coisa no quarto dele pra mim... - Disse null pensativo.
- Pode ser um caderno! - Disse null.
A campainha tocou, eles olharam pela janela e era null.
- Puts, ela chegou! - Disse null
- Bom, é isso! A gente só precisa ficar atento com o barulho do chuveiro do banheiro do null, quando a gente escutar, mandamos a null pro quarto dele. - Falou null.
- Tá! - Responderam todos ao mesmo tempo.
null foi abrir a porta para null.
- Ham... Oi, null! - Disse null tentando disfarçar.
- Oi! - Respondeu null cumprimentado o amigo. - Cadê os outros?
- Tão lá na sala! - Respondeu null.
null e null foram até a sala.
- Vocês, hein?! Me deixaram lá sozinha! - Reclamou ela para as amigas.
- Desculpa... A gente cansou de te esperar e viemos pra cá! - Respondeu null.
- Você leu o bilhete?! - Perguntou null
- Li sim... - Respondeu null. - Nossa, null, preciso jogar vídeogame com você! Faz muito tempo que você não perde de mim!
- HAHA, engraçadinha! Vamos lá, então! - Disse ele se sentando no chão pra jogar com null.
Todos estavam rindo e se divertindo, agora era bem melhor com null presente, até que null escuta o chuveiro de null ligado.
- Ham... É... null, você pode pegar um caderno meu? - Era hora de pôr o plano em prática.
- Claro! Mas pra quê? Você vai estudar agora?! - Perguntou ela.
- Não, só quero ver uma coisa.
- E onde tá?
- No quarto do null. - Falou null, como se não quisesse nada.
- Sinto muito, não vou lá nem ferrando! - Falou null .
- Ahh, pára de cu doce! - Falou null - Ele tá tomando banho! É rapidinho!
- Não vou lá, e se eu encontrar com ele? Não quero ir lá...
- Vai, por favor! Demora dois séculos no banho, ele não vai sair de lá bem na hora que você entrar!
- Por que tem que ser eu?! Por que você não manda a null ir pegar?! - Falou null tentando escapar de ir até o quarto do ex-amigo.
- Porque você sabe onde o null dorme!
- Ai, tá, tá, eu vou... - Disse null bufando. Os rostos dos outros se iluminaram ao ver que o plano estava dando certo.
- Valeu, null... - Disse null contente.
null subiu as escadas até o quarto de null. Como aquele lugar a incomodava profundamente. Mas trazia lembranças felizes, mas que depois se transformavam em lembranças ruins. Contemplou o quarto por alguns instantes, mas não queria demorar muito para não ter risco de encontrar com null, até que a porta do quarto se bate com força. Ela tenta abrir a porta, mas não consegue.
- Hey! Quem tá aí?! Abre a porta! - Disse ela forçando a maçaneta.
- Pode esquecer, querida! - Disse null do outro lado da porta com uma chave na mão. null costumava deixar a chave na porta, do lado de fora, isso facilitou muito o plano deles.
- ! ME TIRA DAQUI! - Ela escuta outras vozes do outro lado da porta, na verdade risos. - ABRAM ESSA PORTA, SEUS IDIOTAS!
null, null, null, null e null comemoravam com risadas.
- null, desculpa, mas é por uma boa causa! - Disse null rindo.
- VOCÊS FICARAM LOUCOS?! , ABRE ESSA PORTA! - Berrou null.
As risadas foram se distanciando. Eles haviam descido pra sala.
- HEY, QUE GRITARIA É ESSA NO MEU QUARTO?! - Perguntou null, saindo só de toalha do banheiro. - null?!
- AI MEU DEUS! - Disse null, se virando para trás e vendo null só de toalha. - VOCÊ TÁ PELADO!
- Calma, eu to de toalha... O que tá acontecendo aqui?! - Perguntou curioso.
- EU QUE PERGUNTO! VAI SE TROCAR! - Falou null, tapando os olhos com as mãos.
- CALMA, to indo... - null pegou a primeira peça de roupa que viu no seu guarda- roupa totalmente bagunçado e colocou.
- Já se vestiu?! - Perguntou null, ainda tapando os olhos.
- Já! - Disse ele fechando o zíper da calça - Agora me fala! O que aconteceu?
- Eu que te pergunto! - Falou null nervosa - Eu só vim aqui pegar um caderno que o null pediu e do nada o null e os outros me trancaram aqui e...
- null...
- Quê?!
- Isso foi tudo armação... Pensa bem... Eles queriam te trancar aqui por alguma coisa...
- Que coisa?! - Perguntou null perturbada.
- Não sei! - Respondeu null pensativo.
No andar de baixo:
- HAHAHA, a gente conseguiu! - Comemorou null.
- Ow... Não é por nada não, já são 1:30... Vocês não tão com fome?! - Disse null.
- 'Tamo sim... - Respondeu null - O pior é que aqui em casa não tem nada pra comer... Só comida congelada.
- Gente... A gente esqueceu de um pequeno detalhe... - Lembrou null.
- O quê? - Perguntou null
- No quarto do null não tem comida! Eles vão passar fome e sede enquanto tiverem lá?!
- Eu já pensei nisso, null... - Respondeu null - A mala do null tá lá no quarto dele!
- Mas o que isso tem a ver!? - Disse null com a cara retorcida de curiosidade
- É que ele tem muita comida dentro da mala - Confirmou null.
- E outra... eles não vão demorar para se desculparem, gente... - Disse null - Tenho certeza que em apenas algumas horas eles vão ter se acertado já...
- Bem, já que é assim, eles não vão passar fome lá dentro - Concluiu null
- Vamos ir em algum lugar para comer? - Disse null
- McDonald’s? - Sugeriu null.
- Pode ser! - Responderam eles ao mesmo tempo, se dirigindo até a porta.
No quarto de null, null estava sentada no chão, no canto da parede. null estava deitado em sua cama, apenas pensando, até que resolveu quebrar o silêncio:
- A gente vai ficar aqui mesmo?
- Não sei... Não tem como sair daqui? - Perguntou null
- Acho que não. Só tem essa porta que dá no corredor, mas eles trancaram.
- Bom, e a janela... - Disse null, calmamente - TEM A JANELA! - Até que se tocou que havia uma "porta" de saída. null foi até a janela ao lado da cama de null e olhou para baixo. Um frio se passou na sua barriga. Ela acabou de descobrir que tinha medo de altura. Apesar do quarto ser no segundo andar, mesmo assim era alto demais para pular. - DROGA!
- Calma, null, uma hora eles vão ter que abrir a porta pra a gente... - Disse ele se levantando.
- PUTA QUE O PARIU! O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO?! - null estava começando a chorar. null apenas a encarava. - ELES SÃO LOUCOS! SABE-SE LÁ QUANDO VÃO TIRAR A GENTE DAQUI! EU VO MATÁ-LOS QUANDO ELES ABRIREM ESSA MALDITA PORTA!
null se aproximou dela e pôs as mãos nos seus ombros, encarando-a. Ela podia ver claramente seus olhos null.
- Hey, calma! Uma hora eles abrem a porta para a gente! - Disse ele, na tentativa de tranqüilizá-la.
- QUE MERDA! - Gritou null, chorando. null a abraçou, mas ela não se esquivou. Na hora do desespero tudo o que ela mais precisava era disso.
- null, calma, deita aí, tá... Quando eles resolverem abrir essa porta eu acordo você... - Disse ele a sentando na cama.
- T-Tá... - Respondeu ela. Não demorou muito e null caiu no sono. null apenas ficou a admirando dormir, sentado ao lado dela.
Chapter 22
O dia foi se passando e todos menos null e null , se divertiam no McDonald’s, e logo depois foram ao parque de diversões.
null e null estavam numa barraquinha de tiro ao alvo, na qual o maior prêmio era um ursinho de pelúcia enorme.
- Ai, null, eu quero esse bichinho de pelúcia! - Disse null apontando para o enorme urso.
- Tá, pera aí que eu vou comprar as fichas... - Disse null
Minutos depois:
- Pronto! Tem 3 tiros pra eu acertar! - Disse ele mirando o meio com a arma. - Me deseje boa sorte!
- Boa Sorte! - Disse null dando um selinho nele.
Primeiro tiro. null errou.
- Puts, null! Vai, tenta de novo!
- Calma, vou conseguir! - Falou ele
Segundo tiro. Errara mais uma vez.
- null! 'Cê tem que conseguir! Vai, esse é o último! - Falou null, dando pulinhos de aflição.
Terceiro tiro. null finalmente acerta o meio!
- AÊÊÊ! VOCÊ CONSEGUIU! VOCÊ CONSEGUIU! - Comemorou null.
- Toma, o ursinho! - O moço da barraquinha de tiro ao alvo pegou o enorme urso e deu para null.
- Aii, que lindo! Que nome eu dou para ele? - Perguntou null.
- Não sei... Sou péssimo para nomes...
- Já sei! null Júnior! - Disse ela sorrindo
- É um bom nome! - Sorriu null
- Agora a gente tem que achar os outros. - Falou null, tentando avistar null, null ou null.
- É... Eles disseram que enquanto a gente vinha aqui, eles iam comer algodão doce... - Lembrou null.
- Vamos lá então... - Disse null, puxando null até a barraquinha.
Lá estavam null, null e null dividindo o mesmo algodão-doce rindo e correndo em direção à null e null.
- Eu acho melhor a gente ver se eles já se acertaram, já faz muito tempo! - Disse null.
- É MESMO, EU TINHA ME ESQUECIDO! - Disse null preocupado.
Todos foram para o carro de null e começaram a conversar e rir durante o caminho para a casa dos meninos.
Na casa dos garotos:
null via uma garotinha... Uma garotinha extremamente feliz com um outro garotinho correndo atrás dela em um lugar, que talvez pudesse ser um parquinho... Ele corria atrás dela, até que ela tropeçou em um pedaço de tronco de árvore jogado na grama.
- Ai... Ai, meu joelho... - Reclamou a menininha de aproximadamente 7 ou 8 anos. O menino que corria atrás dela finalmente a alcançou, se aproximando dela, cansado.
- null? O que você tem? - Disse ele, cansado, apoiando as mãos no joelho. - Você se machucou?
- Uhum... Olha... - null mostrou um corte que saía sangue de seu joelho. - Tá doendo! Tá doendo muito!
- Calma, vem... - Ele esticou o braço pra ajudá-la a levantar
- null, eu não vou conseguir levantar, tá doendo muito.
- Vai conseguir sim! Eu te ajudo! Você confia em mim? - Perguntou o garotinho, encarando a amiga machucada.
- Confio! - Disse ela se levantando com a ajuda do amigo. Ela começou a andar meio que mancando, até que quebrou o silêncio:
- null?
- Hum?
- Você é meu melhor amigo! - Disse ela sorrindo.
- Você também é minha melhor amiga! - Disse o garotinho sorrindo.
null acorda, mas fica uns segundos de olhos fechados ainda... Aquilo foi uma recordação... Uma recordação muito especial, na opinião dela. Isso aconteceu em sua infância e o garotinho loiro de seu sonho era null, sem dúvidas, era ele. Como era bom aquele tempo em que os dois eram apenas crianças inocentes... De repente, null se pega sorrindo por se lembrar da amizade de null e como ele era importante para ela, até que resolve abrir os olhos devagar e se dá de cara com null sentado ao seu lado, encarando-a.
- Que bom que já acordou... - Disse null se levantando, tentando disfarçar. - Tá com fome?
- To sim... - Respondeu null, dessa vez calma - Que horas são?
- Não faço idéia... Meu celular ficou lá em baixo...
- E o meu tá sem bateria... - Disse ela desanimada. Já tinha até esquecido que estava brigada com null.
- O que você quer para comer? - Perguntou null, tirando um monte de coisas da mochila de escola.
- Caramba, eu sabia que você comia na aula, mas não tudo isso! - Falou null olhando as coisas que tinha pra comer.
- Bom, tem uma lata de refrigerante, um pacote de salgadinhos, balas, chocolate, chicletes e pirulitos. - Disse ele
- Quero o salgadinho e o refrigerante.
- Eu também... Bom, a gente divide, qualquer coisa tem um monte de tranqueira aqui dentro...
- Percebe-se... - Disse null.
Começaram a comer os salgadinhos e o refrigerante como se fosse a última refeição da vida deles. Tudo acabou em pouco tempo.
- null... - Chamou null, que estava sentado em sua cama.
- Quê? - Perguntou ela seca. Lembrou-se que ainda estava brava com null.
- A gente precisa conversar! - Disse ele calmamente.
- CONVERSAR?! Conversar sobre o quê?! - Perguntou ela assustada.
- Sobre aquele dia...
- Que dia?
- Aquele que...
- Que você me magoou?!
- É...
- Não quero saber, null - Disse ela ríspida. document.write(Dougie) ignorou o comentário da menina e voltou a falar.
- Então... Eu fui muito burro, sabe?! Eu achei que só porque você gostava de mim eu podia me aproveitar...
- null... não quero saber..
Novamente o comentário dela foi ignorado.
- E por isso eu te levei para aquele apê... Que ninguém sabia a existência... Queria ficar sozinho com você... Se você me entende... Mas eu percebi que fui muito burro e que...
- null null, eu não quero saber do que você se arrepende ou não! - Gritou a menina.
null ficou espantado com a reação da garota. "Calma null, se controle! Foco, null, foco! Mas ela fica linda até mesmo brigando comigo!", pensava null enquanto a menina se aproximava cada vez mais dele, fazendo a distância entre os dois parecer nula, ela gritava cada vez mais, mas ele só se concentrava em seus pensamentos, sobre o seu foco e não beijá-la ali mesmo. Até que ele conseguiu escutar a última frase que a menina disse:
- NÃO OLHA MAIS NA MINHA CARA! - Gritou pela última vez null.
Na sala, null estava deitada no colo de null no chão, null deitado no sofá, null com seu enorme null Júnior no colo, e null tinha a cabeça apoiada no enorme urso, deitado. Começaram a perceber berros e gritos no andar de cima.
- Nossa,o que será que tá acontecendo? - perguntou null se levantando preocupada.
- Caramba, a coisa tá bem pior do que eu pensava... - Admitiu null, olhando para o teto.
- Desse jeito eles nunca vão se desculpar! Vamos lá ver o que esses dois tão fazendo... - Sugeriu null, se levantando do chão.
- Coisa boa não deve ser... Acho que eles tão se matando lá em cima! - Comentou null, seguindo os outros que já subiam as escadas.
- null Júnior, fica aqui bonitinho, tá? Mamãe já vem... - Ao dizer isso, null revira os olhos e null dá um beijo no ursinho, colocando-o sentado em cima do sofá como se fosse gente.
- null, ele é só um ursinho! - Falou null, inconformada.
- E daí?! Ele é meu filhinho agora! Fala sério, ele é muito fofo! - Disse null, com um sorriso bobo no rosto.
- null, ele não tem vida. Ele é feito de espuma! Eu sei que ele é fofo, mas não é um ser humano pra você tratar ele assim!
- Deixa ela, ela já tá treinando pra ser mamãe! - Zombou null - Se prepara null, logo logo vai ser papai.
- Ahh, cala a boca, null! Deixa eu e o null Júnior em paz! - Falou null rindo, dando um leve tapa no braço de null.
Todos encostaram as orelhas na porta do quarto de null, na esperança de escutar alguma coisa favorável a eles. null tirou a chave da fechadura do quarto e ele e null ficaram se empurrando para tentar ver algo pela fechadura.
Na mesma hora, null estava se preparando para lhe dar um tapa na cara, então null pensou "O foco que se dane!". Agarrou o braço da garota. Ela tentou então o outro, a tentativa se tornou inútil quando, com a outra mão null também agarrou o braço da menina, a deixando sem saída. Ele a pressionou contra a parede e ficou a encarando por meros milésimos em que null não tinha reação alguma, queria saber até onde o garoto iria. Até que null ouviu uma pequena voz em sua consciência lhe dizer algo "Você vai se arrepender disso depois, mas... não tem como saber se ela te quer mesmo se você não tentar!". Ele obviamente, concordou com a voz dentro de si e a puxou para um beijo que, na opinião dele, era para acabar com qualquer mágoa e tirar o tempo que ele perdeu longe dela, da amizade dela, de tudo que ele ficou sem naquelas meras 3 semanas. null havia chegado com um beijo calmo, não queria que a menina que ele tanto amava ficasse mais longe ainda por outra "falta de foco" dele. Era um beijo apaixonado e extremamente relaxante. null ficou sem ação nos primeiros "passos" que null deu na "relação" deles, bom, até o que ela entendia, eles estavam em uma briga daquelas (pelo menos ela) e do nada ele a segura de forma brutal e passa a roçar os lábios dele nos dela. Era praticamente incompreensível. Mas ela acabou se rendendo à tal façanha. Com o tempo, o beijo passou a ganhar intensidade, null passou a língua dele em volta dos lábios de null pedindo passagem, a garota obedeceu, o beijo tinha uma certa sintonia. O perfume de null dava um ar mais diferente ao beijo, o que null amava, mas ela continuava se perguntando o porquê de ela estar beijando alguém que ela ainda não havia perdoado, na verdade, alguém com que ela estava tendo discussões constantes desde o porquê da mosca passar até o assunto que eles evitavam tocar. Mas isso não significava que ela não estava gostando da sensação. null, com passar do tempo e ao longo que sentia que a garota se acalmava, ia soltando-a aos poucos, de forma que ela poderia passar as mãos por baixo da camisa dele e fazer as mesmas explorarem o corpo do garoto, null fez o mesmo com as mãos dele, mas uma parou na cintura dela, que, ao mesmo tempo que o beijo se intensificava, ele a pressionava, colando os corpos dos dois, o que fazia com que null soltasse sons abafados durante o beijo
- Ué, por que a discussão parou? - Perguntou null coçando a cabeça.
- Esse null, viu... - Disse null
- É rápido no gatilho! - Completou null, sorrindo. Todos riram.
- Será mesmo? O que será que tá acontecendo? - Perguntou null curiosa, encostando mais a orelha na porta.
- Não faço idéia... Coisa ruim não pode ser! - Comentou null.
***
Estavam null, null e null na sala de estar na casa dos meninos, null e null ainda estavam trancados porque ainda não haviam se desculpado, pelo contrário, brigaram de novo. null e null decidiram sair para ver um filme(vai saber o que pode acontecer!). null, null e null estavam assistindo um filme não muito interessante, mas era a única coisa que estava passando de bom na TV. null ainda estava pensativo sobre o que null havia lhe dito sobre o dia da pub e tinha um pensamento sombrio de que null havia puxado o beijo entre os dois.
- Meu Deus, não tem nada mais interessante pra passar na TV?! - Disse null indignado, mudando de canal.
- Parece que não! - Diz null em um desânimo pensativo.
- Como será que os dois estão se saindo?! - Perguntou null tirando do assunto.
- De quem você tá falando? - Pergunta null.
- Da null e do null! - Disse null preocupada
- Por mim eles podem ficar trancados todos os dias se for preciso! - Disse null procurando um canal melhor para se assistir.
- Mas pode ter uma hora que não vai mais ter comida na mala do null! - Retrucou null com ainda mais preocupação - E se eles morrerem de fome?!
- Acho que não chegaria a esse ponto, null... - Respondeu null - Eles já até se beijaram...
- Eu teria visto melhor se o null não ficasse me empurrando para ver também... - Falou null, desanimado.
Ficou um tempo longo em silêncio até que null acaba quebrando o silêncio.
- Eu vou pega alguma coisa pra comer!
- Eu acho que você não vai encontrar nada ali! - Disse null querendo ser engraçado.
- Eu vou com ela pra procurar também! - Disse null se levantando.
- Tá, vai lá... Se vocês conseguirem encontrar alguma coisa... - Aconselhou null.
null foi até a cozinha com null, a possibilidade de que null tivesse puxado o beijo não saía da cabeça do menino. Então...
- null! - null chamou a garota enquanto ela estava procurando alguma coisa para comer.
- Quê?! - perguntou null se virando para falar com null, quando este lhe rouba um beijo, porém null interrompeu-o e disse:
- ?! QUAL É O SEU PROBLEMA?! - Ela se afastou dele - FICOU LOUCO?! - Perguntou a garota, indignada limpando a boca. Até que, de repente, seu olhar encontra o de null, paralisado no batente da porta.
- O QUÊ QUE É ISSO, ?! QUE PALHAÇADA É ESSA AQUI?! - gritou null nervoso - FICOU DOIDO?! TÁ PERDENDO A NOÇÃO DO PERIGO?!
- Eu p-posso explicar, null! - gaguejou null com um olhar assustado. "Puta merda, agora sim fodeu! Ele vai achar que eu também quis beijar o null!", pensou null.
- null, não foi sua culpa! Eu vi o null praticamente te agarrando! - Falou null olhando para null frustrado. - Como você pôde, null?! Eu achava que a gente era melhores amigos!
- MAS A GENTE É! E SEMPRE FOI - Falou null, não entendendo o porquê do nervosismo de null. - QUAL É, CARA, EU NÃO TO ENTENDENDO NADA!
A cabeça de null estava confusa. null não tinha o direito de brigar com ele, afinal null não era nada dele. Pelo que ele sabia.
Estava paralisado e ainda não entendia por que null estava tão frustrado com ele, então decidiu dizer alguma coisa.
- Ou, null... Por que você tá tão nervoso comigo? Ela não é nada sua! - Perguntou null indignado
- Como se você já não soubesse, idiota! - null começou a ficar nervoso.
- Calma, null...
- CALMA?! - interrompe null - EU VEJO VOCÊ BEIJANDO A MINHA NAMORADA E VOCÊ ACHA QUE EU PRECISO TER CALMA?!
- Sua namorada?! - null arregala os olhos olhando para null. - COMO ASSIM?!
- Quer saber, é inútil falar com você! - Disse null muito bravo com null. Estava quase pulando no pescoço dele para lhe dar uns bons socos.
- Mas... .
- ESQUECE! E EU NÃO QUERO MAIS VOCÊ AGARRANDO A ! OUVIU?! - null estava muito nervoso, então antes que ele perdesse totalmente o controle e 'voasse' no pescoço de null, começando uma briga, então null foi empurrando null para fora da cozinha. null estava vermelho de fúria.
No fundo, null sentia pena de null, afinal ele não sabia que ela namorava com null, ele era o único dos meninos que ainda não sabia disso, mas também ele não tinha que ter agarrado ela do nada. Não mudaria nada sua amizade com null. Resolveu mudar de assunto com null e esquecer o que tinha acontecido:
- Er... null-null, melhor a gente ir lá em cima, vamos tentar escutar o que aqueles dois estão fazendo - Disse null envergonhada, puxando null pela mão subindo as escadas.
null foi parando no corredor do segundo andar olhando para baixo com os punhos fechados.
- O que foi? - perguntou null, como se não soubesse o que ele tinha. Será que ainda estava bravo com null?
- Nada, só estou nervoso com aquele idiota! - Sussurrou null, mas null conseguiu escutá-lo. É... Ele realmente estava bravo com null!
- Calma, eu sei que você está nervoso com ele! null, sério, me desculpa, eu não consegui impedir na hora! Ele me puxou e... - Pediu null do jeito mais meigo que pôde, mas null a interrompeu.
- Eu sei que você não teve culpa, null... Eu vi, ninguém me contou nada, eu vi ele te agarrando e você saindo de perto dele, só depois você me viu entrando na cozinha e vendo aquela cena ridícula...
- E-Eu nunca te trairia, você sabe disso!
Eles se abraçaram e foram se aproximando, se beijando apaixonadamente, como não faziam há alguns dias, devido aos problemas que deviam ser resolvidos pelos mesmos.
- Eu sei... - Respondeu ele, agora calmamente, não parecendo o null de segundos atrás.
- null, mas em parte o null não teve culpa... Ele ainda não sabia que a gente tava namorando... Ele só fez isso porque achava que a gente não tinha nada...
- É verdade, 'cê tem razão... Será que eu peguei pesado demais com ele? - Perguntou null acanhado e cabisbaixo.
- Talvez... E-Eu não queria que vocês brigassem por minha causa... Vocês são melhores amigos, poxa! O null ficou sem entender nada... E quase apanha! - Falou null indignada. null não respondeu nada, apenas continuou olhando pro chão.
null pôs sua mão no rosto de null tentando consolá-lo e null pôs sua mão na cintura de null. null e null estavam se encarando seriamente até que null se aproxima da menina para um beijo espontâneo.
- Tá vendo o que você faz comigo! - Falou null quebrando o beijo.
- O quê? - Perguntou ela ingênua.
- Eu sou louco por você! - Respondeu null olhando a garota nos olhos.
- Eu te amo! - Sussurra null em seu ouvido.
- Eu sei! - Disse null rindo.
- Vamos logo fazer o que a gente veio fazer... - null foi até a porta do quarto de null e encostou a orelha, já null estava agachado tentando olhar pela fechadura, agora não teria mais nenhum null pra ficar empurrando.
Chapter 23
No andar de baixo, null estava sentado mesa da cozinha, desde a discussão com null não tinha saído de lá. null e null saíram da sala, até perguntarem o que tinha acontecido, preocupados com os gritos que ouviram vindo da cozinha.
- Nossa, dude, o que aconteceu? - Perguntou null na porta, onde null se encontrava minutos atrás. null reparou que null estava sentado à mesa, apoiando a cabeça nas mãos, parecia um tanto quanto preocupado. Por um instante null teve dó do garoto pela expressão que tinha no rosto.
- null... Hey, null! - null sentou do lado dele e passou o braço por seus ombros. null se sentou o outro lado de null.
- Hey, dude, o que aconteceu, cara? - Perguntou null, dando um leve tapinha nas costas de null.
- O null tem alguma coisa com a null? - Ele levantou a cabeça e parecia preocupado.
- Er... Sabe, null... É que... - Falou null, com medo de dizer a verdade, pois sabia que null sempre fora apaixonado pela menina.
- Fala de uma vez! - Pediu ele.
- Okay... null, o null e a null tão... er... namorando... - Falou null, enfim.
- COMO ASSIM?! - Perguntou null, assustado - Namorando de andar de mãos dadas por aí, de se beijar quando quiserem, de se abraçar quando quiserem, de sair juntos sozinhos...
- Isso mesmo, null... - Confirmou null.
- Mas qual o problema?! A gente ainda não sabe! - Falou null curioso.
- A gente escutou você e null aos berros aqui... Aconteceu alguma coisa?
- Na verdade... - null e null olharam ele apreensivos. Coisa boa não seria. - E-Eu beijei a null à força aqui na cozinha, mas ela se soltou e me empurrou...
- Pera aí! Pára tudo! Você beijou a null?! - Perguntou null, agora curiosíssima e encarando null.
- Er... Uhum... - Respondeu ele. null levou a mão à boca. - Como, null?! Por quê?!
- Dude, você ficou louco?! - Perguntou null olhando-o indignado.
- Ahh, qual é, eu não sabia que eles tavam namorando... Eu só achava que null sentia uma quedinha... Mas só isso... Nada de mais... Muito mais namorando! - null e null se calaram. Ele tinha razão. null e null tinham pedido para todos não contarem nada pra null pois sabiam que ele gostava de null. Eles iriam contar apenas na hora certa.
- Eu acho que você devia falar com null... E se explicar... - Aconselhou null.
- null, eu nunca teria agarrado a null praticamente se eu soubesse que ela tava namorando o null! Nunca! Tomara que o null tenha visto que fui EU que agarrei ela e ela me empurrou, tomara que ele tenha visto que ela não teve culpa nenhuma, que fui eu...
- Como assim?! Você quer levar a culpa, null? - Perguntou null.
- Claro que não, eu só não quero que eles terminem por causa da bosta que eu fiz sem saber que era uma bosta... E eu também quero que o null entenda que eu não sabia de nada e por isso fiz o que fiz... .
- Agora já foi, null... Faz o que o null disse... Conversa com o null numa boa... E fala tudo isso... - Disse null, abraçando-o mais forte.
- Mas se eu fosse você não fazia isso hoje... O null deve tá numa pilha de nervos, ele é super ciumento...
- E eu não sei?! Se a null não tivesse empurrado ele pra fora da cozinha e levado ele pra cima, eu nem tava aqui pra contar história! - Disse null, ainda se sentindo culpado.
null sorriu e disse:
- Vamos dar uma saída? - Sugeriu ele divertido - Anda, null, levanta essa bunda gorda daí e vem comigo e com a null no... Cinema!
- Ahh, não... Eu vou ficar lá de vela... Vocês dois vão ficar se pegando e eu vou acabar ficando sozinho...
- Ahh, cala a boca, null! Eu e null prometemos que não vamos ficar nos pegando, tá... Só um beijinho ou outro, vai... Mas nada além disso, você não vai ficar excluído! Anda, levanta daí! - Disse null, se levantando e puxando null.
- Prometem mesmo que eu não vou ficar de vela assistindo o filme e vocês se pegando do meu lado?
- Prometemos! - Disseram null e null ao mesmo tempo.
- Levanta daí agora! - null puxava null com força e null caiu no chão de costas. Todos começam a rir.
- Filho da puta! - Disse null rindo - Você me derrubou! Ai, minhas costas...
- Tá ficando velho, hein, null?! - Falou null gargalhando.
- HÁ-HÁ-HÁ! Muito engraçada você... Eu vou subir... Ai, minhas costas... Vou me trocar, me espera na porta que eu já to indo...
- Okay! - Falaram null e null juntos. Eles observaram null subindo as escadas e se olharam.
- É melhor a gente aproveitar... . - Falou null colocando a mão na cintura de null e a empurrando na parede.
- Aproveitar? Aproveitar o quê? - Perguntou ela, ingênua.
- A gente não vai poder se beijar no cinema... - Lembrou null.
- Humm, já entendi...
Os dois se beijaram com vontade, já que durante algumas horas não poderiam fazer o mesmo. Mas null se empolgou um pouco e pressionou null contra a parede, intensificando o beijo.
No quarto de null:
O garoto queria, antes que fazer qualquer coisa, escontrar um papel e terminar uma coisa. Assim que achou o rescpectivo papel, deitou-se e escreveu o que já estava na ponta de sua língua:
[... ]"But 3 days later (Mas três dias depois) Went round to see her (Saí para vê-la) But she was with another guy (Mas ela estava com outro cara) And I said 'fine' (E eu disse 'certo') But I never asked her why (Mas nunca perguntei a ela por quê) But since then loneliness has been a friend of mine (E desde então a solidão tem sido minha amiga)
My friend's said (Meus amigos disseram) (such a pity) (Que pena) I let her slip away (eu a abandonei)
(Such a pity) (Que pena) They tell me everyday (Eles me disseram todo dia) (Such a pity) (Que pena) That it will be ok (yeah) (Que ficará tudo bem) (Such a pity) (Que pena) She rocks my world (Ela agita meu mundo) (Such a pity) (Que pena) More than any other girl (mais que qualquer outra garota) (Such a pity) (Que pena) Dude it's such a pity (Cara, que pena) And I'm sorry that you lost that girl... (Sinto muito que você tenha perdido aquela garota)
And I'm sorry that you lost that girl (Sinto muito que você tenha perdido aquela garota)" [... ]That Girl – McFly
Minutos depois null desceu as escadas aos tropeços, colocando o tênis. null e null ainda se beijavam. null pigarreou alto, mas nada aconteceu. Pigarreou novamente e nada aconteceu.
- Caralho, eu to aqui, sabia?! - Falou null, amarrando os cadarços. null e null olharam null e sorriram timidamente.
- Desculpa, null... - Disse null, arrumando o cabelo.
- Desculpa aí, dude... - Disse null. - Prontos?
- Uhum... Os pombinhos vão cumprir o que prometeram, né?
- Sim, null! - Respondeu null revirando os olhos.
null pegou a chave do carro, mas logo null a tomou de sua mão.
- Hey, aonde você pensa que vai com a minha chave?
null abriu o carro e sentou no banco de motorista.
- HÁ-HÁ! Até parece que eu vou deixar você dirigir meu carro! - Disse null.
- Por que não?! - Perguntou null com as mãos no volante.
- Não se eu quiser viver pelo menos até amanhã pra me desculpar com null...
- Ahh, qual é, só hoje, vai?!
- Tá bom, vai... - null se sentou no banco ao lado de null. null sentou atrás.
- null, se você conseguir sobreviver aí atrás, fala pro null tudo aquilo que eu te falei e fala pros meus pais que eu amo muito eles. - Falou null divertido.
- Aff, null, eu também não sou tãããão ruim assim dirigindo! - Falou null.
- Cuidado, null, talvez esse seja o nosso último dia de vida! Você sabe o como o null é dirigindo, né?
- É, sei sim... Ele corre muito... E quase bate nos postes... Nem sei como conseguiu carteira de motorista!
- Tá, hoje eu vou devagar, okay?! - Falou ele emburrado.
- Ahh, não! Senão a gente vai perder a sessão do cinema! - Reclamou null.
- Então não reclama e apertem bem os cintos! - Recomendou null.
- Se prepara, null... - Disse null, null riu.
null e null estavam na fila do cinema para comprar a pipoca e os refrigerantes, enquanto null guardava os lugares deles. null se virou e deu de cara com um rosto familiar. Muito familiar... Quem seria?!
- NÃO ACREDITO! VOCÊ AQUI! - Disse null assustada, encarando uma garota que estava atrás deles.
- ?! NÃO CREIO! QUANTO TEMPO! - Respondeu a garota.
- É MESMO! - null a abraçou.
- Quem é essa? - Perguntou null encarando a garota que null tinha abraçado.
- null, essa é null ou se preferir, null minha prima; null esse é null, meu amigo
- Prazer - Disse null dando um beijo estatelado na bochecha da garota que fez o mesmo.
- O que você faz por aqui? Pensava que você estava no Brasil! - Perguntou null entusiasmada.
- Eu me mudei pra cá, mas to numa espécie de pensão, só até eu arrumar um lugar fixo pra mim... Vou estudar numa escola que se chama, Hayley Scheater School, é aqui perto... e você? - Perguntou null mais entusiasmada para null. Elas eram primas e sempre foram muito amigas até null se mudar para Londres. Ambas ficaram muito felizes em se encontrar, fazia tempo que não se viam.
- Eu me mudei para cá já faz 3 anos e eu também estudo nessa escola! Que ano você vai ficar?
- Terceiro D.
- Eu também! Que legal! Mas eu sou do terceiro A... Você vai ficar na sala do null!
- Quem é esse? - Perguntou null.
- É meu namorado... - Respondeu null com simplicidade.
- E ele anda sempre com a gente, é um dos meus melhores amigos, super gente boa... - Falou null ainda encarando a garota.
- Que legal... Pelo menos não vou ficar sozinha na sala... - Disse null.
- É, e ele tá aqui com a gente, ele tá guardando os lugares lá dentro. Quer vim com a gente assitir o filme? Eu te apresento pra ele...
- Aham, só vou comprar as pipocas.
- null, qual é a graça de vir no cinema sozinha ? - Perguntou null.
- Não sei, ainda não fiz amigos por aqui além de vocês. Não tinha nada pra fazer e resolvi vir assistir alguma coisa de interessante...
Durante o filme, os 4 mais conversavam do que assistiam. Ao longo do filme, escutavam muitos "shiu" e também muitos "Dá pra calar a boca?!" das pessoas que assistiam o filme na mesma sala que eles.
- Parece que você não vai mais ficar de vela aqui, null... - Cochichou null na orelha de null.
- Nossa, muito engraçado você... - Falou null, esboçando um sorriso irônico.
- Eu ouvi isso, hein?! - Falou null para eles. Começaram a rir.
Finalmente o filme tinha acabado, e deram uma carona pra null, mas null a convenceu de ir pra casa dos garotos conhecer o pessoal.
- Chegamos! - Falou null.
- Finalmente! - Falou null saindo do carro. null e null riam. - Toca aí, garotas, sobrevivemos!
null faz o toque estilo 'high 5' com as garotas, que ainda riam das palhadas que null e null faziam no caminho e então entraram em casa.
null e null se encontravam em estado precário... null dormia toda esparramada no chão, com a cabeça na barriga de null. Ele, porém, estava acordado.
- Oi, null! Chegamos! - Falou null.
- Percebi, com essas risadas tão baxinhas vindo lá de fora... - Disse null. - Ei, vocês trazem visitas e nem me avisam?!
Ele se levantou do chão, pousando a cabeça de null na almofada mais próxima que achou e desligou a TV, indo cumprimentar null.
- null, esse aqui é o gay do null; Gay, essa é a null, prima da null - Apresentou null. Todos riram.
- Prazer, null... Bem vinda... Se é amiga da null é amiga nossa também - Disse ele dando um beijo no rosto da garota - Er... Não repara na bagunça, viu... É que aqui moram 3 garotos retardados mentais e eu...
- Ahh, imagina! - Falou null sorrindo - Já to acostumada com bagunça...
- Bom, aquela ali que tá dormindo na sala é a null... Quando ela acordar, você se apresenta... - Disse null apontando pra null. null o olhava feio desde que entrou em casa.
- Ahh, null, também tem o null e a null, mas a gente trancou eles lá em cima no quarto dele...
- Por quê?! - Perguntou null.
- É que eles precisavam se resolver e a gente trancou-os... Quando eles se resolverem a gente abre a porta e a gente te apresenta pra eles.
Os cinco conversavam animadamente na sala. null sempre que podia olhava feio pra null, que ignorava. null falava coisas engraçadas e todos riam de suas palhaçadas, logo null e null se juntaram a ele. Até que null acordou pelo barulho das risadas escandalosas.
- Hey, o que se passa por aqui?! - Ela levantou sonolenta, coçando o olho.
- Oi, meu amor... - Disse null parando com as palhaçadas dando um selinho na namorada. - null, a gente tem que te apresentar à uma pessoa, a null, ela é prima da null e super gente boa...
- Sério?! - Falou ela. Todos riram ao ver o estado de sono de null. - Oi, null! Bem vinda ao hospício! - Cumprimentou ela sorrindo.
- Oi! - Cumprimentou null.
- Ela é minha prima, null... A gente era grudada quando eu morava no Brasil ainda... A gente encontrou ela no cinema precisando de companhia... Ela estuda na mesma escola que a gente e no mesmo ano, na sala do null... - Comentou null.
- Que maneiro, dude! - Comentou null.
- Desculpa pelo meu estado, viu, eu não sabia que a gente tinha visitas... - Falou null timidamente. Estava toda descabelada, com uma camiseta dos meninos e shorts dela mesma.
- Visita nada, a null já é de casa! - Falou null, animado, que agora batia em null com duas almofadas na mão e de pé no sofá.
- Poxa, ela chegou e vocês nem pra me acordar, né?! - Falou null, se sentando.
- A gente ficou com dó de você... - Falou null.
No quarto de null, as coisas iam bem, já não brigavam mais. null estava sentado no chão, com a cabeça de null em seu colo, acariciando seus cabelos.
- Nossa, o povo tá animado lá em baixo! - Comentou null.
- Percebe- se... Dá pra ouvir as risadas daqui de cima, mano... - Disse null de olhos fechados.
- Quando será que eles vão soltar a gente daqui, hein?! Queria tanto tá lá com eles e com você junto causando...
- É... Mas pelo que eu entendi só soltam a gente quando a gente ficar de bem de novo... - Lembrou null.
- E como a gente fica? - Perguntou null. null se levantou e sentou na frente do garoto.
- Como assim 'como a gente fica'?
- V-Você me perdoa? - Perguntou ele, quase num sussuro.
- Você ainda tem dúvidas? - Perguntou ela
A garota o beijou com vontade, como queria fazer desde quando percebeu sua paixão pelo próprio. Ele colocou uma de suas mãos nas costas da menina, enquanto a outra esplorava o corpo da mesma, ela não querendo ficar para trás fez o mesmo, mas com as mãos na nuca do garoto, causando arrepios nele, o que a fez soltar um risinho durante o beijo. Até que os dois se sentem ofegantes e se soltam. Por fim, o garoto diz:
- Vou considerar isso como um sim...
Assim que recuperaram o fôlego, voltaram ao que estavam fazendo.
***
- null, como você já se enturmou com o pessoal, que tal você dormir lá em casa hoje? Já tá tarde! - Convidou null.
- Claro, null, boa idéia! Topa, null? - Perguntou null novamente.
- Tá, eu topo... Vai ser muito chato mesmo ficar em casa sozinha e amanhã a gente tem escola, aí eu vou com vocês... Mas antes tenho que passar em casa pra pegar minhas coisas, não fica longe daqui...
- Okay... - Concordaram null e null ao mesmo tempo.
Na casa das meninas:
- Caramba, a casa de vocês é bem mais organizada que a dos meninos... - Comentou null, analisando a sala.
- É, a casa é arrumada em si... Mas você tem que entra no quarto da null... Lá sim parece que voltamos para a casa dos meninos, com toda aquela bagunça... - Comentou null, null riu.
- E onde eu vou dormir? - Perguntou ela.
- No quarto da null, enquanto ela não dorme aqui...
- Beleza, vou deixar minhas coisas lá em cima, tá? - null subiu e foi até O quarto de null. Não demorou muito e adormeceu. No dia seguinte iriam para a casa dos meninos.
Ao entrar no quarto da garota, ela percebeu que o mesmo era totalmente desarrumado, cheio de pôsteres de bandas e com roupas por todo o lado, típico quarto de menino, mas se tratava de null e ao de um menino! Bom... ela percebeu que iria conhecer pessoas bem diferentes do normal naquela cidade. Deitou- se na cama bagunçada de null e dormiu, afinal... o dia seguinte seria cheio.
***
O dia seguinte foi um dia normal, exceto pelo fato de null e null não terem ido à escola... Eles estavam trancados ainda, mas não haviam tomado café da manhã, na verdade não haviam comido nada desde que o "lanche" de null tinha acabado. Os outros sabiam do beijo deles, null e null haviam visto a cena e dito aos outros o que acontecera, mas por via das dúvidas os deixaram mais um tempo trancados. Ao voltarem da escola, null se cansou de não ter os amigos por perto e achando que eles OBVIAMENTE haviam se acertado, resolveu soltá-los.
- AI MEU DEUS... TERRA FIRME! - Gritou null correndo em direção ao corredor, se ajoelhando no mesmo e beijando o chão.
- null... Você não saiu do chão nem um segundo! - Disse null rindo.
- Eu sei... É que eu sempre quis dizer isso! - Disse a mesma sorrindo amarelo.
null e null olharam pra menina assustados.
- Tá bom... Aproveite a sua terra aí que eu vou descer e comer alguma coisa, algo que não faço desde ontem! Mas antes... - Disse null olhando fixo para null, o que a fez entender o recado.
Os dois chegaram perto de null e o abraçaram forte, quase sufocando-o e dizendo:
- null... A gente te ama! Valeu por tudo!
null sorriu, sabia que eles se referiam a tê-los deixado trancados para se resolverem.
Os três desceram, null e null foram até a cozinha, nem reparando a nova pessoa que se encontrava na casa. Depois de uma bela 1 hora e meia eles chegaram na sala, onde todos se encontravam jogando Twister.
Chapter 24
- Hey, povo! - Disse null
- null!! - Disseram null e null juntas... correndo na direção da menina e se jogando em cima da mesma, derrubando-a
- GENTE... EU TO MORRENDO! DÁ PRA VOCÊS SAIREM DE CIMA DE MIM?! - Disse a garota.
- Tá bom... - Disseram as duas no meio das risadas dos outros, elas saíram de cima de null e null a ajudou a levantar, assim que ela pegou na mão dele as risadas cessaram automaticamente. Somente null e null continuavam rindo. Até que todos (exceto null e null ) olharam torto para eles, fazendo com que eles também parassem de rir.
- Quer dizer que vocês finalmente se acertaram, então?! - Indagou null, a única que conseguiu dizer alguma coisa.
- É sim... por quê?! Não foi por isso que vocês trancaram a gente lá?! - Perguntou null.
- Foi sim... - Respondeu a mesma
O silêncio pairou naquele lugar, na verdade ele era tanto que dava para se ouvir uma mosca voar se quisessem.
- Ok... Alguém pode me explicar alguma coisa?! - Disse null
- Quem é essa?! - Perguntaram null e null em coro.
- Ah... Desculpa... Eu esqueci de apresentar a vocês, essa é null... minha prima do Brasil! - Disse null se levantando e puxando null pela mão.
- Hey! - Disseram null e null em coro novamente
- MEU DEUS... VOCÊS TREINARAM NÃO?! - Perguntou null
- Não - Responderam juntos novamente, se entreolhando e dando risada, os outros riram junto
- Bom... Mudando de assunto... A gente pegou a lição de vocês e falou que vocês passaram mal aos professores, já que de certo modo a culpa é nossa de vocês terem faltado à aula hoje! - Disse null
- Mas vocês sabem que eu não vou fazer nada do mesmo jeito, não?! - Respondeu null
- E eu também não! - Concordou null
- Claro... Mas nós queríamos que vocês pelo menos agradecessem - Falou null
- Correção, null. VOCÊ queria que eles agradecessem... Todos nós avisamos que não ia adiantar nada! - disse null e todos concordaram com a cabeça
- Como eu tenho amigos que em ajudam! - Exclamou null sarcasticamente, causando risos dos outros
- Que bom que tudo voltou ao normal! - Disse null, mudando novamente o assunto
- É verdade... - Concordaram os outros
- Gente... É sério... Sem querer estragar o momento feliz do todos... Mas eu tenho uma pequena pergunta para a null e o null - Disse null
- Pode perguntar... - Respondeu null
- Por que o null tá com a mão na sua cintura?! - Perguntou null, fazendo com que todos focassem a atenção na parte direita do corpo de null.
- Que foi?! Eu não posso fazer isso com a minha namorada?! - Disse null
Todos, INCLUSIVE null arregalaram os olhos, incrédulos.
- Na-na-namorada?! - Gaguejou null, a única que conseguiu dizer algo
- Claro, null...
- null... Você não me disse nada! - Disse null, agora todos focavam a atenção na pequena discussão dos dois
- To vendo que a gente vai ter que trancar os dois de novo! - Disse null quase num sussuro, fazendo com que só os outros ouvissem, já que o casal se encontrava na frente da porta da cozinha ainda. Todos assentiram com a cabeça, mas ainda vidrados na conversa dos dois
- E eu tenho que dizer?! - Disse ele, depois de um tempo a encarando
- Bom... Pra mim a gente só tava... - A menina deu uma pequena pausa - Ficando!
- Mas pra mim é diferente! Não é só ficar!
- Mesmo assim... Sabe... Existe uma coisa que se chama pedir!
- Ok, null... farei do seu jeito! - Disse null
Agora todos estavam REALMENTE interessados na conversa dos dois, tanto que na hora que a última frase foi dita eles se levantaram do sofá onde estavam sentados. Queriam ver a cena de camarote.
- null... - O garoto dizia entre longas pausas - É um pouco complicado falar isso em público, sabe... Já que pra mim isso tinha se resolvido lá em cima e eu não ensaiei a coisa mentalmente e muito menos sei como perguntar isso...
null via o menino se ajoelhar diante dela.
- null... você... - Antes que ele pudesse terminar a pergunta, fora interrompido
- null... isso é um pedido de namoro e não de casamento - Disse null, mas null não se virou, fingiu que não fora interrompido e apenas mandou o dedo a null.
- Você aceita namorar comigo?! - Terminou ele
- Claro que sim! - Gritou a menina se jogou em cima dele e o beijou
Todos estavam muito felizes com a cena, enquanto os dois se beijavam apaixonadamente os outros 6 aplaudiam e gritavam alguns incentivos muitas vezes de duplo sentido como por exemplo ", NÃO É PRA POR A MÃO AI CARA, ARRUMA UM QUARTO" ou algo do gênero.
***
3 semanas depois...
- null, não é por nada não, sabe, mas seu carro tá um nojo! - Disse null, olhando sua mão suja após fechar a porta do carro de null. Eles tinham acabado de voltar de uma lanchonete, como não havia comida na casa dos meninos.
- Caramba dude, também acho... - Concordou null, olhando o carro imundo.
- Há quanto tempo você não lava essa lata velha? - Perguntou null.
- Ei, ei, pode ir parando! Eu sei que ele tá sujinho, mas também não precisa ofender! - null estava acariciando seu carro – E outra, ele não é lata e muito menos velha! Eu o ganhei ano passado.
- null, acho que você precisa seriamente ser internado... - Falou null se aproximando do mesmo.
- Por quê?! - Perguntou ele sem entender.
- null, tá parecendo a null! Fica tratando o bichinho de pelúcia que ela deu o nome de 'null Júnior' como filho. E você trata esse carro como seu filho.
- Hey, qual é o problema comigo? - Perguntou null, se juntando aos amigos.
- Nada, null, esquece. - Disse null desanimada.
- O null e a null tão lá dentro, falaram pra a gente fazer alguma coisa hoje. - Informou null aos amigos.
- Tá, pode ser, mas antes eu vo ter que encarar a aventura de lavar meu carro... Quem tá nessa? - Perguntou null animado. Ninguém se manifestou, todos o encararam com cara de bunda. - Caramba, gente, poxa! Ninguém vai me ajudar? Coitadinho de mim e do meu filinho! - Disse null fingindo chorar cabisbaixo.
- null, fala sério! O carro é seu, lava você! - Disse null.
- Mas vocês também o usam! - Retrucou null.
- É, eu sei... Bom, mas deixa que da próxima vez a gente te ajuda, tá, hoje não vai dar... Pergunta pro null e pra null se eles se habilitam a te ajudar a dar um bom banho nesse carro... - Sugeriu null.
- null, pergunta lá pra eles? - Pediu null. null saiu de perto dos amigos e entrou na casa novamente.
- Marley, daqui apouco eu volto, tá, amorzinho? Papai já vem... - Disse null
- Quem é Marley?! - Perguntou null
- Meu carrinho!
null revirou os olhos e todos olharam assustados para null.
- Marley? Esse é o apelido carinhoso do seu carro? - Perguntou null.
- Uhum... Ele é um Cooper S, mas eu acho que ele tem mais cara de Marley!
- E como você sabe que o carro gostou do apelido?! - Perguntou null com os olhos arregalados. "null estaria ficando louco?", ela se perguntou.
- Bom, sabendo... Hey, null, 'cê vai me ajudar a lavar o carro? - Perguntou null ao ver null jogado no sofá mudando de canal, mas antes que ele pudesse responder, alguém falou antes.
- Eu te ajudo, null! - Disse null, se levantando do sofá e tacando a almofada que segurava na bunda de null.
- Tá, beleza, null. Eu só vou pegar as coisas, pode indo lá pra fora já. - Disse null subindo, até que parou e olhou null. Ela estava muito bem vestida, era melhor colocar uma roupa mais surrada para lavar o carro, afinal ia se sujar. - Você não quer uma roupa velha minha emprestada? Sério, não é uma boa idéia lavar carros imundos como o meu com essa sua roupinha.
- Por quê? Minha roupa não é 'apropriada'? - Disse ela se olhando. - Mas a gente vai se molhar e se sujar?
- Com certeza! - Disse null com um sorrisinho suspeito na cara.
- null, o que você tá tramando? - Perguntou null.
- Nada, bom, acho melhor você se trocar... Vou pegar uma roupa aqui, vem...
null subiu as escadas até o quarto de null. Nunca tinha entrado lá, essa seria a primeira vez. Ao entrar, percebeu grande pôsteres de bandas famosas e roupas para todo lado, não muito diferente do quarto da garota. A cama dele também era muito bagunçada. Tinha muitos cd’s em cima da mesinha, onde ela notou o cd de uma banda que ela amava: Blink 182.
- null, esse cd é seu? - Ela perguntou pegando o cd.
- É sim! Por que, não gosta de Blink? - Perguntou null.
- Nossa, pelo contrário! Amo Blink! - Disse ela, olhando o cd admirada. - Você foi no show deles o ano passado?
- Fui! Fui sim! Deve ter sido o terceiro show cover que eu fui deles... E você, foi?
- Nossa, já fui em muitos! Sério! Eles são fodas, cara... - Falou ela, animada.
- Caramba, nunca vi uma garota gostar de Blink... Quer dizer, gostar sim, mas fã mesmo, não... - null tirava tudo quanto é roupa do guarda-roupa, jogando tudo em cima da cama, à procura de alguma coisa pra null. - Achei! Essa camiseta minha é beeeeem velha, pode usá-la... E essa bermuda, ela também tá bem surrada...
Ele entregou uma camiseta preta, escrito ‘Back to the Future’ e a bermuda.
- Valeu, null. - Ela foi até o banheiro do garoto e tirou uma blusinha, pôs a camiseta de null e logo começou a rir dentro do banheiro.
- Ei, posso saber o motivo das risadas? - Perguntou null, divertido do quarto. Ela abriu a porta.
- Olha pra mim, null! Eu to parecendo um moleque! - null também começou a rir ao ver o estado da garota - Tá grande, mas tudo bem...
- null, eu tenho mais cd’s do Blink se você quiser ver, eles tão na gaveta do lado da minha cama. 'Ela fica linda até parecendo um moleque...', pensou null.
- Sério?! Eu vou ver... - Ela foi abrir a gaveta, mas a mão de null foi por cima da de null, que também tinha a intenção de abri-la. null sorriu sem graça e tirou a mão. null riu.
- Er, desculpa... Ahh, olha aqui! Esse é o cd mais novo deles! - Pegou um cd da gaveta, tentando mudar de assunto rapidamente. null pegou o cd de sua mão e começou a ver o nome das músicas.
- null, você me empresta esse cd? Amanhã eu te devolvo, eu quero fazer uma cópia.
- Tá okay... - Ele tirava roupas de seu guarda-roupa, agora procurando algo pra ele usar. - Eu vou me trocar, já venho...
Após null sair, null suspirou olhando a porta por onde ele tinha acabado de sair. 'null! null! Pára com isso! Ele nunca vai gostar de você, se toca...', pensou null, ao sair de seu transe. Minutos depois...
- Voltei, vamos? - Perguntou dando o braço. null o pegou.
- Vamos! - Disse ela sorridente.
- Se prepara, é uma aventura e tanto lavar o Marley sujinho... - Falou null, divertido.
- Imagino... - Falou null, agora rindo saindo pela porta.
- Isso ainda vai dar em casamento... - Disse null pra null, que olhava null e null de braços dados. null estava com a cabeça apoiada no peito dele, deitados no chão da sala, quase dormindo, até que despertou ao ouvir null.
- Você acha que ele já esqueceu a null? - Perguntou ela.
- Não faço idéia... Mas que isso ainda dá casamento, dá! - Disse null divertido.
- Ai, seu bobo... - null voltou a quase dormir.
- null, eu vou ligar a mangueira. - Avisou null.
- Okay...
Ele ligou, a água começou a sair e null foi molhando o carro por cima. null se agachou pra pegar o pano que estava do outro lado que null jogava água, se molhando inteiro.
- null... null, você tá me molhando! - Disse null rindo.
- Ué, mas não era pra se molhar? - Falou ela divertida, molhando null mais ainda.
- Ahh, é assim? - null começou a correr atrás dela pra pegar a mangueira de sua mão e conseguiu, molhando-a toda.
- Ahh, null! Olha como eu to! - Disse ela rindo.
- O feitiço se vira contra o feiticeiro! - Disse null dando uma piscadela. Agora ele esfregava o carro com sabão, até que teve uma brilhante idéia...
- null! Pára! Eu to comendo sabão! - Disse null, tentando se proteger do sabão que null jogava nela.
- Ahh, é? Pensasse antes de jogar água em mim! - Falou null rindo.
- Mas você já se vingou! - Ela cuspia agora, null ria cada vez mais escandalosamente.
null começou a correr atrás de null com espumas na mão até que escorregou e caiu, fazendo um estrondo. null parou de correr ao ver a garota no chão, ainda rindo.
- Ei, você tá bem? - Perguntou null, estendendo a mão pra ajuda-la a levantar.
- To sim... - Respondeu ela rindo, pegou a mão de null e o puxou, fazendo-o cair também, mas em cima dela. Eles começaram a rir mais ainda. Seus rostos estavam muito próximos, próximos até demais. Pararam de rir e passaram a se encarar. Ele estava completamente em cima dela, encarando-a. null saiu de seu tarnse e disse:
- Er... null... null... - Falou ela, acanhada.
- Hum?! - Perguntou ele, ainda encarando-a.
- V-Você tá em cima de mim... - Disse null. 'Ahh, por que ela tinha que se lembrar?', pensou null.
- Er, desculpa... - Disse null, se levantando de cima da garota.
- Não, tudo bem... - Ele a ajudou a levantar. - Ei, não pense que a nossa guerra acabou ainda! Vai ter revanche... - Novamente, null pegou a mangueira e começou a molhar null, que corria para lá e para cá, tentando 'fugir' da água. Eles gargalhavam a cada tombo que tomavam.
Lavavam o carro e ao mesmo tempo faziam guerrinhas de espumas e água. Estavam completamente molhados e cobertos de espuma.
Da janela da cozinha, null estava abraçado com null, observando null e null se divertirem no meio de toda aquela bagunça.
- Parecem duas crianças... - Disse null.
- Parecem?! SÃO crianças... - Falou null sorrindo. - Acho que você sabe que null não teve infância, sabe, tanto que ele não tinha amigos quando era pequeno...
null riu.
- Ahh, é verdade! null ainda é uma criança! - Brincou ela. Ambos sabiam que null tinha sim amigos quando era criança, eram eles mesmos, null e null junto com null e null também.
- Nossa, to morrendo... - Disse null, se deitando no chão mesmo. null se deitou ao seu lado.
- Nossa, eu também... Não sabia que lavar carros dava tanto trabalho... Mas é bem divertido! Se eu puder me divertir assim trabalhando num lava rápido, eu vo lá pedir um emprego! - Falou ela divertida. null riu.
- Tá, eu vo com você trabalhar lá! Mas é só porque é com você, senão eu não ia! - null encarou null por um segundo, mas ela olhava pro céu, ainda deitada ao seu lado, mas viu que, ao dizer isso, suas bochechas ficaram levemente coradas.
- E porque só c-comigo? - Perguntou ela, tímida.
- Porque... Porque... - E agora, que desculpa null daria? - Porque é só com você que é divertido lavar carros.
null sorriu e encarou-o.
- É, só é divertido lavar carros com você. - Falou ela.
- Er, null, eu acho melhor a gente entra em casa, tá começando a escurecer... - Falou null.
- É, também acho. - Ela se levantou e foi seguindo-o até a porta da casa, até que alguém segurou seu braço.
- null, foi muito legal essa tarde com você. De verdade. - Era null que a segurava. 'Meu Deus! null null tá dizendo isso pra você, null? MORRI!', pensou ela.
null para ela estava sendo alguém a mais nesses dois dias que ela passou com os outros, porém sabia que nunca teria um chance com ele. Ela era uma nerd, mas uma nerd muito hot, legal e divertida na opinião de null. null null era um daqueles garotos que as meninas faziam fila apenas pra dizer um "oi" e era muito popular também. As garotas do colégio achavam null, null, null e null as meninas mais sortudas do universo, não só por conviver com ele todo os dias, mas sim por conviver com null, null e null, que eram populares e desejados pelas meninas, assim como null.
- Hum... Também... Foi muito legal passar a tarde com você... - Disse ela timidamente, sentindo suas bochechas esquentarem. Ele a soltou e entraram em casa. null subiu para tomar um banho quente e pôr a roupa limpa que usava antes. Ela tinha um sorriso abobalhado enquanto tomava banho. Aquele sorriso bobo era fruto de um certo ser chamado null null.
Já null também foi tomar banho, cantarolava algo incompreensível e muito alto. Geralmente ele cantava assim quando estava muito feliz. A última vez que isso aconteceu foi no primeiro show que ele conseguiu pro McFly, primeiro e último show até agora. De repente, escutou a porta de seu quarto abrir e logo em seguida a do banheiro. Sabia que não seria nem nenhuma das meninas pois elas sempre batiam na porta antes de entrar, ainda mais se fosse a do banheiro. E e ele estava certo, era null.
- Hey, dude, posso saber o motivo de tanta alegria? - Perguntou null, que procurava algo no armário da pia. null não conseguiu responder nada, apenas sorriu. - Tá, tá bom, nem precisa responder que eu já sei o motivo.
- Ahh é, então qual é o motivo, espertão? - Falou null, finalmente algo conseguiu sair de sua boca.
- null. O nome do motiovo é null.
- N-Não é não! - Mentiu null, passando água no rosto pra disfarçar.
- Sei, sei... - null parou de procurar o que estava procurando no armário e encarou o amigo. - null, eu te conheço melhor do que você mesmo. Sei quando o seu sorriso é por causa de garotas ou então por causa de outras coisas. E esse sorriso de agora é o de garotas. Ou melhor dizendo, A garota. E posso dizer que não é a null dessa vez... É a null.
null voltou a procurar algo no armário e null acabou o banho e enrolou a toalha na cintura.
- Muito engraçado, null... - Disse ele, sorrindo. Queria fazer cara de bravo pra null, mas não conseguia. Sua felicidade era demais para não manter o sorriso bobo no rosto.
null acabou de se trocar e desceu até a sala, onde null e null estavam acomodados no sofá, null deitado no chão com null com a cabeça em sua barriga, assistindo qualquer coisa que estava passando na tv. Ela se sentou no sofá e perguntou:
- Cadê a null e o null?
- Eles saíram faz um tempo. - Respondeu null.
- Foram jantar fora, fizeram dois meses de namoro. - Respondeu null, não tirando os olhos da tv.
- Ahh, tá... Que legal... - Falou null.
Logo null já estava na sala.
- Ainda bem que a null e o null já se acertaram! - Disse null aliviado, sentando no sofá e apoiando a cabeça no colo da null.
- Verdade! Já não agüentava mais eles brigando o tempo todo! Mas entre tapas e beijos... - Concordou null, que deu uma risadinha.
- GENTE!! - null levantou do chão de repente e falando alto - EU JÁ TAVA PENSANDO NISSO JÁ FAZ TEMPO!
- Do que você tá falando, menina?! Se é o fato de eles terem se acertado, todo mundo já pensou faz tempo nessas últimas 3 semanas! Sua maluca! - null arregalou os olhos quando viu a menina gritar daquele jeito.
- Não, eu não sou maluca, null! Mas enfim... Eu tava pensando já faz um tempão... Mas eu não falei nada porque os dois pombinhos ainda estavam brigados! - Falou null fazendo caretas.
- Então fala logo! - null estava se inclinando para frente de curiosidade.
- Eu tava pensando em... ir acampar! Ia ser divertido! - Disse null dando pulinhos.
- Meu Deus! - null se soltou de null, que estavam abraçados no sofá, e levantou. Pôs as mãos no rosto de null.
- O que você tá fazendo?! - Perguntou ela.
- Vendo se você tá bem. - Respondeu ele, simplesmente.
- Vendo se eu to bem?! Me examinando pra quê?! - Perguntou ela, curiosa.
- Não é a toa que é namorada do null... - null revirou os olhos e olhou pra null, que se encontrava deitado no chão com almofadas e deu um risinho irônico. - Tapada igual! null, pela primeira vez na sua vida... Você deu uma idéia que preste!
- HÁ-HÁ-HÁ! Muito engraçado, null! - null tirou as mãos dele de seu rosto e foi se sentar ao lado de null.
- Bom, null, ótima idéia... mas... - Disse null - lembra... null e o null estão brigados e a null não vai se null não for!
Nessa noite, null e null tinham ido a algum lugar para jantar. Eles faziam 2 meses de namoro.
- É verdade! - Disse null agora com desânimo.
- Gente... isso não vai dar certo! null não quer falar comigo por nada! - Disse null, se acomodando mais no sofá.
- O null também nem deu uma chance pro null se explicar! - Bufou null, ela e null já estavam sabendo da história.
- Ai dele se tivesse feito isso com a null... Não o culpo, mas também não culpo null. Afinal ele não sabia de nada... - Comentou null.
- Se a gente for, pode ser depois de amanhã! E ficar lá 5 dias, como vai juntar o feriado mais o fim de semana... Vamos sexta depois da aula e ficamos até segunda de noite.
- Pode ser, mas não é certeza ainda... - Disse null.
- Poxa, gente, ia ser tão legal se a gente fosse! A gente tem que aproveitar as idéias boas da null! - Disse null rindo. null o fuzilou com os olhos.
- null... Tenta falar com o null e... - null foi interrompido ao ver que null praticamente dormia deitado no sofá, ainda com a cabeça no colo da null.
- null! ! - Ele nem se mexeu.
- null, hey, amor... null tá falando com você! - Disse null carinhosamente, dando empurrõezinhos.
- Acorda, to falando com você, dude! - Disse null, encarando o amigo que finalmente deu sinal de vida e se sentou, esfregando os olhos e bocejando.
- Hãn?! O que, dude?! - Perguntou null, que não tinha entendido nada.
- Você tem que falar com null! - Disse null.
- Pelo menos tentar! - Complementou null.
- Agora?! - Disse ele.
- Caramba, null, você fica tapado que nem o null quando tá com sono! O null nem tá aqui agora! - null deu um leve pedala em null.
- Ahh tá... E-Eu to com sono, vou subir, povo... - null estava se levantando, até que null o puxa pelo o braço, o fazendo sentar de novo.
- null, você vai ficar aqui e esperar o null e a null voltarem seja pra lá onde eles foram, e tentar conversar com null, a sós. - Disse null, encarando null.
- E por que hoje?! Eu to morrendo... - Falou ele, sonolento.
- null, a gente precisa aproveitar esse feriado pra ir pro acampamento. Se null e null não forem, ou você não for por causa de uma briguinha besta, não vai ter graça. E mesmo se vocês forem, vão ficar com cara de bunda o passeio inteiro, e pode ter certeza que não é isso que a gente quer. - Disse null, que agora mexia nos cabelos de null.
- Mas sabe-se lá que horas aqueles dois vão voltar! Provavelmente muito tarde e eu não vo agüentar até lá... - Respondeu null, como se fosse óbvio.
- Ainda é cedo, e pelo jeito que aqueles dois saíram animados, com certeza vão voltar tarde. Acho que dá tempo de você tirar uma sonequinha. - Falou null, com a cara na almofada.
- Também acho... Te acordo daqui a duas horas tá?! - Disse null, null foi se levantando e subindo as escadas gritou:
- BOA NOITE POVO!
- BOA NOITE! - Todos em coro.
- Gente... Eu tive uma idéia! Mas não contem pra ninguém! - Disse null assim que null subiu as escadas.
- Lá vem... - Disse null, que fez null soltar um risinho.
- Tá, pode falar! - Disse null se levantando, juntando-se a ela.
null contava eles seu plano de ir para o acampamento com todos os amigos, caso null e null não conseguissem se entender naquela mesma noite, queriam aproveitar o feriado que seria depois de amanhã, porém se eles se resolvessem no dia seguinte, ou nem se resolvessem o acampamento iria por água abaixo.
Chapter 25
Onze e meia da noite. A porta da sala abriu e pessoas riam e conversavam abobadamente fazendo barulho. null tinha acordado null antes de voltar pra casa das garotas, meia hora atrás. Iam embora tarde da casa dos garotos. null, agora sem sono, mas não completamente, estava sentado na cozinha, comendo algo. Reparou que estava sentado no mesmo lugar da mesa de quando discutiu com null. 'Nossa! Que baderna... Acho que a null vai dormir aqui essa noite!', pensou null, por ser tarde ela devia ficar por lá mesmo.
null entrou na cozinha e despertou null de seus pensamentos.
- null?! Você acordado essa hora?! Era pra você tá babando agora, né?! - Riu null.
- É, tava sem sono... - Mentiu ele. null entra pela porta.
- null, tudo bem se você dormir no sofá porque... - Ele cortou sua fala ao ver null sentado na cozinha. Incrivelmente, nem null nem null estavam bêbados. Sempre quando saíam para jantar, bebiam até dizer chega.
- Er... null... E-Eu preciso falar com você... - Disse null se levantando e olhou para null.
- Tá, tá bom, já entendi, já to vazando... - Disse ela com as mãos pro alto. - null, to lá na sala.
- Tá... - Respondeu ele com desânimo. Encarando null.
- null, aquele dia você nem me deixou explicar o que aconteceu e...
- Você não precisa me explicar nada, null. E não venha me dizer que não foi sua culpa, porque é difícil de acreditar, mas FOI. Você que agarrou ela... - Disse null, ríspido. - Ninguém me contou nada, eu vi meus próprios olhos! null, você sabe que eu sempre aceito brincadeiras idiotas numa boa, mas a partir do momento que a brincadeira for a brincadeira for com a null, já não é uma brincadeirinha, é uma coisa séria, muito séria...
- null, deixa eu falar! Você nem quer saber o motivo porque eu beijei ela, e eu sei cara, mexeu com uma namorada sua, se fode, eu sei disso, mas você não quis me dizer! Você tá sendo injusto! - Suplicou null.
- É, talvez eu esteja mesmo! - Respondeu null, saindo da cozinha. 'Merda! Mil vezes merda! Ele nem me deixou explicar!', pensou null, se sentando novamente. Ele se levantou e foi até o quarto de null, contando ao amigo o que aconteceu.
- Caramba! O null é osso duro de roer... Ele nem te deixou explicar... - Comentou null.
- Pois é! Agora todo mundo vai querer me matar, porque ou eu ou null e null não vão mais pro acampamento.
- null, você se importa se for todo mundo junto? Ou seja, null e null irem também?
- Claro que não me importo! Nem um pouco! Pelo contrário, eu quero que eles vão, assim é mais fácil me desculpar com null... Mas que saco! O null e eu sempre fomos melhores amigos e agora acontece isso por causa da bosta de um beijo... - Reclamou null, encarando os pés. - Quer saber, vou dormir. Tchau.
- Tchau. - null observou null saindo pela porta, e logo pegou seu celular e discou o número de null.
- Alô?! - Disse uma voz sonolenta do outro lado da linha.
- Alô, null?!
- Fala, amor... - Disse ela.
- null, mudança de planos! null e null não se acertaram!
- Puta merda, não acredito... - Disse null revirando os olhos. - A gente vai ter que pôr o plano da null em ação hoje mesmo!
- Okay! Eu vou falar com null e null, você fala com null. Liga pra ele agora, antes que ele durma e comece a babar...
- Eu sei... - Ela riu - Bom, até amanhã e boa sorte ai.
- Tá, você também, sonha comigo.
- Pode deixar! - Disse null sorrindo - Beijos.
- Um beijo bem gostoso na sua boca.
- ?! - Disse ela rindo.
- Tá bom, já que você não gosta dos meus beijos...
- Não, amor! Eu AMO seus beijos! - Disse ela sorrindo.
- Sei, sei...
- É sério!
- Tá bom então... Um beijo bem gostoso na sua boca.
- Na sua também! - Disse ela sorrindo.
- Tchau!
null desligou o celular e começou a encará-lo. Sorria abobalhadamente pelo fato de null dizer que AMA seus beijos e começou a se lembrar do dia em que os loucos dos seus amigos trancaram-na no quarto dele, então ele saiu do banheiro de toalha e null começou a chorar e dormiu; e também da briga feia que tiveram logo depois que ela acordou e comeram, e logo estavam se beijando apaixonadamente e... Ele cortou seus pensamentos e se lembrou do que tinha que fazer. Pensar em null era melhor antes de dormir, agora ele tinha que cumprir uma 'missão'. Desceu as escadas rapidamente e logo se deparou com null e null sentados abraçados no sofá, assistindo algo barulhento.
- Oi, pombinhos! - Disse null, se sentando ao lado dos dois.
- null! - Disse null com cara de surpresa.
- Eu vim fazer um convite pros pombinhos.
- Pára de chamar a gente de pombinhos! Chama a gente de null e null! - Reclamou null.
- Okay, okay... - Disse o garoto revirando os olhos - Bom, como eu estava dizendo... Eu e o resto dos bobos resolvemos ir acampar, e incrivelmente essa idéia ótima veio da null, agora não me perguntem como...
null e null riram.
- Nossa, não acredito! - Disse null, ainda rindo. - null deu uma idéia boa!
- Pois é, eu também me assustei. Então, vocês querem vir com a gente?
- Ahh, não, null! Eu não vou, dude... - Disse null, bufando.
- Se o null não for, eu também não vou, desculpa, null.
- Aff... por quê? - Perguntou null.
- O null vai estar lá e vai fica dando em cima da null e...
- O null já tá em outra, cara, e... - Contou null.
- Tá, que seja. Eu ainda to brigado com ele.
- Posso terminar de falar?! - Disse null, irritado.
- Pode.
- Então, mas o null não vai. Ele não tá a fim, disse que não ia.
- Sério?! - Perguntou null erguendo a sombrancelha - Tem certeza?!
- Tenho sim, ele disse que ia ficar em casa estudando e... - 'Nossa, null, que desculpa você foi arrumar! null estudando?!', pensou null, que não se conteu e soltou um risinho.
- O que foi? - Perguntou null.
- N-Nada... - Disse null, disfarçando. - Então, vocês vão?
- Se o null não vai, beleza, to dentro. - Disse null.
- Eu também vou, null... - Disse null, sorrindo.
- Tá bom então... Depois de amanhã, logo depois da aula, 1:30 e ficamos até segunda de noite. O sono tá me dominando, vou subir, tá?! - Falou null, se levantando.
- Tá, vai lá. . - Disse null.
- Boa noite - Falou null.
- Boa noite - Respondeu null, subindo as escadas.
No quarto de null, ele se encontrava, como muitas vezes, perdido em seus pensamentos e deitado em sua cama. Pensando em sua briga com null, pensando em null, pensando nas músicas e shows que tinha que arrumar, na saudade de seus pais, etc. De repente seus pensamentos saem de sua cabeça ao ouvir o toque 'I feel good' de seu celular, e o atendeu.
- Alô?!
- Alô?! null?! É a null.
- Eu sei, null... A única pessoa no mundo que não olha no visor do celular é você
- É verdade... Mas é só pra fixar! Então... eu queria te falar uma coisa...
- Pode falar!
- Ta ligado aquela idéia genial da null de acampar?
- Sei, sei.
- Acho que vai dar certo! - null sorriu.
- Sério?! E como vai ser isso?! - Perguntou null.
- Assim, o null e a null não vão, preferem ficar para... para... - 'Pensa em alguma coisa null, pensa logo...', pensou ela - Bom, o null para estudar e o pai da null não tá muito bem, ela precisa ficar por perto...
- Ahh, tá... Mas que dia mesmo?
- Sexta, 3:30. E ficamos até segunda à noite. Chama 'Forest Camping', conhece?
- Conheço sim, meus pais me levaram lá uma vez.
- Okay.
- Falou, to lá já! - Disse null, animado.
- Boa noite, beijos.
- 'Cê também... tchau.
null sorria abobalhado, além de ir viajar com os amigos, iria também viajar com a garota de seus sonhos desde que foi ao cinema com null e null. Talvez lá ele teria uma chance de pedi-la em namoro quando estivessem sozinhos, além do que iria se divertir muito com seus amigos, mas com certeza null e null fariam muita falta... Ele não guardava rancor nenhum de null, ele não tinha culpa de se apaixonar pela mesma garota que ele, ele já estava em outra, agora era null que não saía de sua cabeça. Agora via null como uma grande amiga, que sempre foi muito legal com ele pra tudo, e que um dia esteve apaixonado. Queria muito conversar com null e fazer as pazes, já estava cansado dos olhares feios que este lhe mandava, e da cara feia que fazia quando o via, mas principalmente sentia falta das brigas de travesseiros, de discutir com null as meninas hot’s da escola, das besteiras, das coisas absurdamente engraçadas que null falava e null e ele sempre riam muito juntos... Nossa, os montinhos eram bem mais legais com null! Sentia falta de seu amigo...
Seus olhos foram fechando e ficando cada vez mais pesados, até que pegou no sono.
***
Mais um dia cansativo na escola, aulas sem parar. Todos estavam ansiosos para acampar, afinal, nunca tinham feito essa programação juntos. Para null e null, seria ótimo para ficarem mais tempo juntos, para null e null, null e null não seria nada diferente. Já null para ter uma oportunidade de pedir null, e ela para ficar mais tempo ao lado de null, não esperava que ele a pedisse em namoro nessa viagem.
No dia seguinte, null, null e null iriam no carro do pai de null, que incrivelmente permitiu o filho de viajar com o carro, null iria depois com o dele, e null e null, null e null no outro. Estavam todos
na casa dos meninos e pegaram estrada.
null chegou em casa e reparou que não havia risos nem som alto nem tv ligada na sala. Estranhou. 'Nossa, que milagre! Essa casa nem parece um hospício sem eles! Aonde será que esses loucos foram?!', pensou ele. Subiu pra seu quarto pra arrumar suas coisas e ir ao encontro dos amigos no acampamento.
***
null chegou ao lugar e logo de cara já encontrou null e null abraçados, sentados no chão, estacionou o carro do lado deles.
- Hey, vai me atropelar mesmo?! - Disse null se levantando indo cumprimentar o amigo. null fez o mesmo.
- E aí, povo! Beleza?! Cadê o resto do pessoal?! - Perguntou null animado.
- Eles devem tá arrumando as barracas. - Respondeu null.
- A gente resolveu largar eles um pouco sozinhos, sabe... - Falou null sorrindo, já null estava muito vermelha com o comentário do menino, dando-lhe um tapa no ombro depois que null saiu dando risada da cara da garota.
null foi até os amigos, que tentavam arrumar sem sucesso as barracas, e ria das tentativas de null de colocar seu amado null Júnior dentro da barraca, que como era muito grande, ocupava muito espaço na barraca e alguém dentro dela reclamava do bichinho.
- null, esse bicho não vai ficar aqui dentro nem ferrando!
- Por que não?! Eu não vou deixar o coitado trancado dentro do carro! - Falou null.
- Ou é ele, ou sou eu e a null! Não tem espaço para essa coisa enorme aqui dentro!
- Não fala assim dele, null! - null parou de rir ao escutar o nome da amiga. 'O que ela tá fazendo aqui?!', pensou ele. null e null notaram que o amigo notou a presença de null.
- null, você não disse que ela não vinha?! Por que mentiu?! - Perguntou null. Nessa mesma hora, null saiu da barraca onde discutia com null, enquanto null e null terminavam de pegar as coisas nos carros.
- Você disse que não se importava! - Respondeu null.
- Eu não me importo, mas por que mentiu? - Perguntou ele.
- Longa história... - Respondeu ela
- Er... Oi, null! - Disse null indo cumprimentar o amigo.
- Oi! Cadê o null?
- Tá ajudando o null e a null a pegar as coisas nos carros. - Respondeu ela. Nesse mesmo instante, null e null voltaram com um monte de coisas na mão. null se espantou ao ver null.
- O que você tá fazendo aqui?! - exclamou null.
- Eu é que pergunto! - Disse null inconformado, encarando seriamente o amigo (Ou seria ex?!).
- O que tá acontecendo aqui?! - Perguntou null, olhando diretamente pra null.
- É... - null não conseguia dizer nada - Eu achava que vocês tinham que fazer as pazes logo! - Finalmente o garoto fala.
- Pois é, gente, tava um clima muito ruim quando vocês brigaram. - null se intrometeu.
- Ele foi um idiota! - Disse null ríspido.
- null, eu tentei falar com você duas vezes! E vocês não quis me ouvir, só sabia me culpar! - Disse null.
- Tudo bem, null, você quer que eu te escute? Eu to escutando! - Ele se sentou na grama. - Anda, sou todo ouvidos!
null se sentou ao seu lado e começou:
- Bom, não sei se você sabia, mas eu gostava da null. E muito - null revirou os olhos - Eu não sabia que você também gostava dela, assim, sério. Eu achava que era só mais uma quedinha, como as quedinhas que você tem pelas garotas hot’s da escola. Mais aí ela te escolheu e eu não sabia que vocês tavam namorando. Até que naquele dia do pub a gente se... se beijou - null abriu a boca para dizer algo, mas null continuou - Calma, deixa eu terminar. Nós estávamos bêbados, muito bêbados, nem sabíamos o que a gente tava fazendo, tanto que depois eu nem me lembrava de nada. Mas você não pode reclamar de nada Sr. null, porque eu não lembrava desse meu beijo com a null, mas lembro muito bem que você tava se pegando com uma ruiva lá! - null cruzou os braços e, pela primeira vez após a briga deles, null deu um sorrisinho no canto na boca - Aí ela se lembrou disso e me contou. Eu fiquei pensando nisso e me lembrei do que tinha acontecido no pub. Quando eu fui contar pra ela, eu acabei agarrando ela na cozinha e o resto você já sabe. null, eu não tive culpa, eu não sabia que vocês tavam namorando e...
null o interrompeu e levantou-se. Estendeu a mão ao amigo.
- null, levanta. - Pediu null. null pegou na mão do amigo e se levantou. null a apertou e depois aquilo se tornou um abraço amigável.
- Desculpa, Gay! - Pediu null.
- Mal, Loira... eu sou um cabeça dura! Me desculpa! Eu devia ter te escutado antes... - Lamentou null.
- O importante é que a gente é melhor amigo de novo... - Falou null
- FINALMENTE! A Loira e o Gay se desculparam! UHUL - null pulou em cima dos dois, e a única coisa que null conseguiu dizer foi:
- MONTINHOOOOOOOOO!
Logo null pulou em cima de null, null pulou em cima de null, null pulou em cima de null e null pulou em cima de null.
- , TIRA A BUNDA DA MINHA CARA! - Gritou null, rindo.
- NÃO DÁ! AI, CARALHO! - Berrou null, rindo escandalosamente.
- AHH, TO MORRENDO! - Berrou null.
- CARALHO, MINHA COLUNA! - Berrou null gargalhando.
- AHHHHH! - Gritou null rindo.
Todos despencaram e riam muito, rolavam na grama de tanto rir. null se sentou ao lado de null, que ainda ria e passou o braço por seus ombros.
- Eu tava sentindo falta disso... - Comentou null.
- Não é o único! - Comentou null, sorrindo. Apontando pros amigos que gargalhavam. - Mas não pense que só esse montinho vai me fazer esquecer o que o null disse dessa ruiva - Completou ela, agora apontando na cara de null
O mesmo abriu a boca para responder algo, mas fora interrompido de novo.
- To brincando, amor... A gente nem tava junto quando isso aconteceu! - Disse ela fazendo com que null suspirasse de alívio.
null estava rindo deitada e null estendeu a mão, ajudando-a a levantar.
- Valeu, null! - Disse ela.
null e null estavam no chão ainda, null virou-se e olhou para o garoto, que já estava virado para ela admirando a mesma, e disse:
- Esse feriado tá só começando!
- O pior é que eu concordo com você! - Disse o garoto, logo depois selando os lábios dele com os de null
Chapter 26
Algumas horas depois, os meninos se encontravam montando mais barracas, as meninas estranharam a atitude deles, já que só eram necessárias duas. Por isso, null que era a mais curiosa, perguntou:
- Gente... pra que tanta barraca?!
- Eu não quero dividir a barraca com a loira se eu posso dividir com a null - Disse null
- Mas... - Tentou ela, mas null a interrompeu
- Me desculpe, null, mas eu, null e null queremos ficar com as meninas, cada casal na sua barraca, se você e o null se importam, nenhum de nós liga!
As meninas e tom olharam incrédulos para ele.
- Bom... Eu entendo... Mas se vocês tivessem nos avisado antes, a gente teria pego um lugar perto do vestiário, porque pra gente, a gente ia se trocar a barraca mesmo - Disse null
- null... Eu não me importo se você se trocar na nossa barraca- Disse null com um tom inocente
null mandou o dedo para ele e o resto ficara olhando assutado.
Todos explodiram em risadas, menos null, que ficou olhando para a cara de null com um ar de "Te mato se você falar isso de novo!". Até que null se pronunciou:
- Mas se cada casal vai ficar e uma barraca. Em qual EU fico?!
- Na barraca do null! - Disseram os outros, exceto null, que ficou corado
null os encarou, com uma cara indigada.
- O QUÊ?!
- É isso aí... Se você e ele não se pegarem o problema é de vocês! Mas NÓS homens temos que atender necessidades! - Disse null
- Por acaso isso foi um indireta?! - Disse null, fazendo todos os outros caírem na risada
- Ok, então enquanto vocês se comem na barraca eu olho com cara de bunda pra ele, é isso?! - Disse null ainda com aquela cara indignada
- Basicamente... - Disse null, que logo após dizer isso levou um belo tapa de null
- Ai! - Exlcamou ele
- Para você aprender que não se fala assim com uma amiga minha e muito menos sobre elas e eu! - Disse a garota
Todos mais uma vez deram muitas risadas.
O dia seguiu assim depois que os meninos montaram as barracas. As meninas se trocavam atrás da moita enquanto as outras se certificavam de que nenhum deles fosse chegar perto do local. À noite cada um entrou na sua respectiva barraca, todas as quatro barracas estavam posicionadas em círculo em volta de uma fogueira que eles haviam feito.
Na barraca de null e do null:
A garota se encontrava em um estado precário, estava com uma blusa regata muito apertada e um shorts que servia somente para cobrir suas partes baixas (Nota da autora: Se é que pode-se dizer que cobria alguma coisa, de acordo com o que eu e minha amiga imaginamos! XD)
null estava sentada cantarolando algo baixinho que null não podia entender muito bem, algo como "Kiss me". null resolveu chamá-la:
- null... null... !
- Oi! - Respondeu a garota
null estava sentado ao lado da menina, o tamanho da barraca fazia com que os dois ficassem muito próximos.
Ele a encarou durante alguns segundos e a beijou.
Na barraca de null e null:
null estava "organizando" suas coisas na barraca (Nota da autora: Lembrando que a barraca é muito pequena, portanto, não tem muito como arrumar!), já null estava olhando a fogueira do lado de fora da barraca, que estava aberta. De repente, um grilo pula em uma blusa que garota estava dobrando.
- AHHHHHHH - Gritou a menina - Tira daqui, null, tira, tira, TIRA, SEU INCOMPETENTE!
Ao longo que a garota gritava, ela ia se aproximando mais ainda do garoto, mais do que eles estavam próximos devido ao tamanho da barraca. (Nota da autora: Eu sei que é chato ficar falando que a barraca é pequena e tals... mas é pra vocês perceberem como ela é REALMENTE pequena... não levem a mal! XD)
Quando null se deu conta, eles estavam com os rostos colados. null estava quase sentada no colo do garoto, ele corou.
- Calma, null... É só um grilo - Disse ele no tom mais calmo que ele conseguia devido à proximidade deles, isso o deixava nervoso.
Ele pegou o grilo com a mão e o colocou para fora da barraca, fechando a tela de insetos que tinha (Nota da autora: Barraquinha chisque, né?!)
A menina sentiu suas bochechas esquentarem ao longo do que o menino tentava se afastar dela.
- Mal... É que eu não gosto desses bichinhos estranhos perto de mim... O lugar deles é na natureza!
- null... Nós ESTAMOS na natureza!
- Ahh... Eu esqueci desse pequeno detalhe!
Os dois caíram entre risos.
Na barraca de null e null:
- Vai, null... Só um beijinho... O que que custa?!
- Custa o tempo que eu vou perder... A gente tem mais 3 noites pela frente, null, deixa eu ir adiantando a minha leitura aqui... Eu quero muito saber o que vai acontecer com a Bella. Ela ta sendo atacada por vampiros! (Nota da autora: Comercial de Crepúsculo na área! ASSISTAM! Ou leiam... como preferirem!) - Disse null com um tom de preocupação
- null... Que saco... Desde que a gente chegou você não larga esse livro!
- Isso é pra você aprender a não falar da nossa intimidade com os outros como você fez hoje à tarde!
null emburrou, cruzou seus braços e encostou na outra ponta da barraca, enquanto a garota devorava o seu livro (Nota da autora: Ela não comeu ele, ok?! Ela só tá lendo rápido!)
Do lado de fora:
null e null estavam de frente para a fogueira, observando as chamas subirem aos poucos. Ninguém dizia nada, não tinha o que ser dito. Mas em sempre é o silêncio que deve permanecer, às vezes é melhor que alguém diga alguma coisa... Nem que você já saiba o que ela vai dizer ou que ela já tenha dito, às vezes... é muito melhor escutar algo pela milésima vez, ao invés da primeira.
- null... - Disse null, ainda olhando as faíscas do fogo subirem e aos poucos se apagando no céu que agora só tinha a luz do luar
- Oi, null - Disse a garota, se virando para encará-lo
- Sabe... Eu fiquei aqui pensando - null se virou de frente para a garota, a olhando nos olhos -, é muito estranho de uma certa forma eu estar aqui do seu lado depois de anos de amizade e poder dizer que eu sou algo mais que um amigo... Coisa que eu nunca pensei que eu pudesse sequer pensar em ser, não vou dizer que é ruim, mas é que eu nunca pensei que eu fosse pensar em uma garota como eu penso em você desde o dia em que a gente brigou, de alguma forma, as burradas que eu fiz me fizeram perceber o quão insubstituível você é, null...
null notou que a menina começou a lacrimejar, ele agora acariciava as maçãs da bochecha dela a fim de limpar as lágrimas e continuava:
- Antes de começar a gostar de você mais que melhor amiga, eu sempre achei que gostava de verdade das meninas que eu ficava, mas nada comparado com você, agora sim eu percebo o que é gostar de verdade. E eu posso dizer que gosto de verdade de você. Sério. É muito estranho, sabe, eu te admiro em tudo o que você faz, tudo o que é relacionado a você é bom... Nunca senti isso antes, é muito, muito estranho mesmo.
null olhou nos olhos da garota. null se concentrava na imagem do fogo nos olhos do garoto, tudo o que conseguiu dizer foi:
- null... eu...
null colocou o dedo indicador nos lábios dela como um sinal de que era para ela parar de falar:
- null... Não estraga o momento, ok?! - Disse ele sorrindo
Os dois se beijaram intensamente. Sabiam que nada podia estragar o momento, aquilo era só dos dois e de mais ninguém
Na barraca de null e null:
O beijo começou a ficar quente, os dois já estavam começando a ficar ofegantes. null se encontrava em cima de null, até que alguma coisa caiu em cima dos dois.
- null... Por que esse ursinho ta aqui?!
- Eu não ia dexar ele sozinho no frio, null
- null... Eu acho que a gente é mais importante que um bicho gigante, não acha?! ele tá matando a gente aqui... Fora que ele deixa o lugar mais quente do que já ta!
null pegou o ursinho e foi até a porta da barraca, começou a abrir o zíper da mesma (Nota da autora: Da BARRACA! Eu sei que vocês querem... todo mundo quer... mas nessa fic não vai ter isso, hein safadenhas! XD)
- null... Não se atreva a colocar o nosso filho para fora da barraca
- null... Ele não é nosso filho... E a gente precisa de espaço não acha?!
null jogou o urso e saiu correndo atrás do mesmo.
- null!
null se jogou para fora da barraca
Na barraca de null e null:
Os risos já tinham parado, mas eles ainda se encaravam por longos segundos, até que null quebrou o silêncio:
- null... Sabe... Acho que você me olhando desse jeito me incomoda um pouco! - Disse a menina já mais vermelha que um pimentão, assim que terminou a frase, tirou null de seu transe e deixou ele na mesma situação que ela.
- Ah... Me desculpa!
- Ah... Relaxa!
Na barraca de null e null:
- null... Será que você pode parar de me encarar desse jeito?! Eu já disse que quero ler, sabe...
- null... Meu, que saco... Você só fica nesse livro... Não faz nada de bom comigo!
- E eu tenho culpa se eu te perguntei hoje de manhã se tudo bem eu ler um pouco e você disse que sim?
null parou e pensou...
~O FLASHBACK ON O~
null estava olhando as coisas na mala que ele estava fazendo, null chegou com uma mala aberta, começando a ver o que faltava nela, estava com uma listinha na mão.
- Toalha... confere; 3 shorts... confere; 3 sutiãs, confere...
null, ao ouvir a penúltima palavra, se virou para a mala da garota e começou a ver seus sutiãs, eram todos rendados um era preto, o outro vermelho e o último era branco. null começou a pensar em como null ficaria com aqueles sutiãs... estava tão concentrado que nem ouviu a pergunta da garota:
- null... Tudo bem pra você se eu levar um livro?!
- Claro, null, claro
~O FLACHBACK OFF O~
- Então era isso que você me perguntou! - Resmungou null de modo que a menina não pudesse ouvir - Merda!
Do lado de fora:
null estava com as mãos por baixo da blusa de null, já ela estava com as mão na nuca do garoto, deixando o beijo quente. null sabia que se continuasse iria chegar a um ponto que não devia, por isso parou o beijo e olhos nos olhos do garoto e disse:
- null... Melhor não...
- Tudo bem, null... Nada que você não queira... Eu entendo!
A menina sorriu e voltou a beijá-lo... Mas se afastou bruscamente ao ouvir um grito familiar, principalmente o nome que esse grito mencionava:
- JúNIOR... EU TE SALVO!
Era null... Ela estava correndo atrás de null que segurava o ursinho e corria pelo campo indo até seu carro e jogando ele no mesmo, trancando-o antes que a menina o alcançasse.
- , ELE VAI MORRER! - Disse ela
- Não vai, null... ele vai ficar melhor dormindo aqui... Assim ele não atrapalha ninguém, muito menos a gente nos momentos íntimos; além de atrapalhar, ele me assusta me encarando, sabia?! Quer que seu namorado morra porque o suposto filho dele matou ele de ataque cardíaco?!
Enquanto a discussão corria, null e null riam da situação. Era engraçado ver como eles podiam ser tão bobos às vezes.
- Meu Deus... que bando de doidos! - Disse null
- Concordo... mesmo tendo cortado a nossa onda, valeu a pena - Disse null ainda rindo
null e null ainda discutiam.
Na barraca de null e null:
- Meu Deus... O que é que tá acontecendo lá fora?! - Disse null
- Não sei... mas deve ser coisa engraçada! - Respondeu null
null abriu o zíper da porta da barraca e saiu, sendo seguida por null
Na barraca de null e null:
- Meu Deus... O quê que ta acontecendo lá fora?! - Perguntou null
- AH... PRA ISSO VOCÊ SE MEXE
- Não enche, null! - Disse a garota abrindo a porta do barraca e saindo
Do lado de fora:
null e null ainda se divertiam às custas do casal desentendido. null, null, null e null estavam chegando.
- Hey povo... O que acontece?! - Perguntou null
- Ah, null... você QUASE PERDEU... a null e o null tão discutindo por causa do ursinho que eu não sei o nome... - Começou null, mas ele não conseguiu se segurar e desatou a rir.
null terminou o serviço
- null Júnior, mas então... o null quer o urso fora da barraca porque ele ocupa muito espaço, mas a null quer cuidar dele, então o null pegou o urso e trancou ele centro do carro.
Todos desataram a rir escandalosamente.
- Só eles mesmo... - Disse null
- É que você convive conosco há um mês amiga... Imagine o que é conviver com ela há quase um ano! - Disse null
- Bom... Eu sou a prima dela... Acho que convivi com ela a mais tempo que vocês!
- Mal... Eu esqueci desse pequeno detalhe.
- Mas ela não era assim
- Bom... As pessoas mudam - Disse null
- Nesse caso, a mudança não foi lá muito boa - Disse null
Todos desataram a rir novamente.
- Bom, povo... É melhor a gente parar a discussão deles e levá-los para a barraca deles antes que eles se matem! - Advertiu null
- Tem razão, null... Mas acho que o caso não é lá tão sério! - Disse null
- Mas eu quero dormir! - Completou o garoto
- Ok, então... - Disse null
null pegou null pelo pulso, enquanto null levou null pelo braço.
- Hey... eu tava... - Disse null, mas foi interrompida por null
- Brigando com o seu namorado por um urso idiota, eu sei... a null me contou!
- Mas eles não tavam no maior amasso perto da fogueira?! - Perguntou a menina confusa
- Se tavam eu não sei... sei que eles devem ter parado pra ouvir você e o null terem essa discussão um tanto quanto interessante. - null o encarou confusa. - Agora entra aí logo!
null a jogou para dentro da barraca e saiu em direção a sua. Coisa que os outros já haviam feito, exceto null e null
***
- null... eu posso ir dormir?! E não agüento mais ficar em pé!
- Eu estava te levando pra a sua barraca, se é o que você ainda não percebeu - Disse null apontando para a barraca na frente deles
- Ah... é... pode crer! - Concordou null - Boa noite, null!
- Tentarei ter uma... pra você também null!
A garota se dirigiu à sua barraca
Dentro da barraca de null e null:
null havia acabado de entrar nela, estava fechando o zíper da entrada quando null disse:
- Eu deixo o null Júnior lá com uma condição.
- Qual é, meu amor?! - Perguntou null se virando de frente para a garota
- Que ele só fique lá de noite.
- Tudo bem - Respondeu null se deitando, null já estava deitada - Boa noite, null.
- Boa noite, null.
A noite tudo correu muito bem, mas todos queriam saber o que os aguardava para o próximo dia.
Chapter 27
No dia seguinte, null foi a primeira a acordar. Percebeu que algo pesava e esse algo era null, que estava com o braço por cima da barriga dela. A menina sorriu ao ver a cena, mas logo resolveu acordá- lo, teriam um longo dia.
- null... null... - Ele nem se mexeu. - null, acorda! Tá na hora, anda...
- null... null... - Ele murmurava seu nome - !
null levantou assustado.
- O que você tá fazendo aqui? - Perguntou ele ainda sonolento.
- Te acordando?!
- Ahh, tá...
null o olhou confusa e depois começou a rir. null voltou a se deitar.
- null, acorda, é sério! Anda, a gente tem que acordar os outros!
- Hã?! Tá, to indo... - null cambaleou de pijama mesmo pra fora da barraca, seguido por null.
- Como a gente pode acordá-los?
- Humm... - null pára para pensar - Vamos pegar panelas e ficar batendo uma na outra! O null faz isso pra me acordar e sempre funciona...
- Pode crer. Vamo lá!
***
PAFT, PAFT, PAFT
null acordou com o estrondo. 'O que foi isso?', pensou ela. Sorriu ao ver null dormir tranqüilo. Ainda sonolenta, abriu o zíper da barraca e saiu. Logo se deparou com null, null e panelas... Eram as panelas que faziam o barulho.
null olhou pasma para eles.
- Qual é o problema de vocês?! - Perguntou ela, rindo.
- Nenhum. Anda logo, acorda o null pra gente poder ir fazer alguma coisa, já são 11:30, amiga. Eu vou acordar os outros. - Disse null.
- E nada de dormir de novo! - Gritou null, depois que null voltou pra barraca. - Quem serão nossas próximas vítimas?
- Hum... null e null.
- Beleza. Vou adorar acordar o null.
PAFT, PAFT, PAFT
null acordou com os barulhos vindos de fora. Esfregou os olhos sonolenta e olhou pela tela de insetos, vendo null e null com panelas na mão. 'Tinha que ser...', pensou ela.
- Eu já to indo! - Gritou null de dentro da barraca.
- Vai logo, e vê se consegue acordar o null. Tarefa difícil... - Comentou null.
- Tá, pode deixar...
***
- Ei, que barulheira é essa, seus problemáticos? - null saiu de sua barraca ainda sonolento. Também acordou.
- Primeiro, o problemático aqui é você; segundo, esse barulho são panelas; e terceiro, já são 11:30... Você deveria ter acordado mais cedo, null... Afinal, era seu dia de fazer o "café", não?! - Disse null num tom irônico.
- Mas é que eu to cansado... - Disse ele já se levantando
- Não importa, eu posso resolver o problema - Falou null.
Assim que a frase foi dita, o que se ouviu foi só o barulho de água saindo de um balde.
- PORRA! TA GELADO! - Disse o garoto completamente molhado
- Jura?! Deve ser porque é a água do lago... - Disse null num tom ironicamente pensativo
- Ok... Agora que você acordou pra realidade, vai acordar a null, nós vamos pescar hoje! - Disse null, já saindo da vista dos dois
- Pescar?! - Perguntou ele.
- É... Sabe?! Aquilo que você pega uma vara de pescar e joga em algum lugar que tenha peixes e... - Começou null.
- Eu sei como se pesca, ok?!
- Ok... Então acorda logo essa menina!
Assim, null se dirigiu para dentro da barraca dele.
***
No lago...
null, null, null e null estavam em um barco, e null, null, null e null em outro. Estavam há mais de 45 minutos sem ninguém ter pescado nada, além de null ter conseguido pescar um galho inutilmente. document.write(Ju).
- Verdade, to ficando cansado já... - Comentou null - Será que eles tão tendo a mesma sorte que a gente?
- Acho que não... - Comentou null, apontando pros amigos que riam descontroladamente.
- Ei, povo, conseguiram alguma coisa aí? - Gritou null.
- Não! - Gritou null de volta - E vocês?
- Também não!
- Pera aí, gente, eu acho que peguei alguma coisa! - Gritou null, puxando algo muito pesado em sua vara.
Todos pararam para olhar.
- Pera aí que eu te ajudo. - Disse null puxando a vara também. - Deus é pai! Que peixe pesado!
- Querem ajuda? - Sugeriu null.
- Toda ajuda é bem vinda, ajuda aí.
null se juntou às amigas.
- Puta que pariu! Que trem pesado! - Comentou ele.
- Eu ajudo também... - Falou null.
- Eu to começando a achar que isso não é um peixe! - Falou null, olhando pra água.
- Eu também! - Disse null.
- G-Gente, é sim um peixe! Um peixe enorme! - Comentou null, apontando pra uma sombra escura na água que os puxava. - Ai, eu to desequilibrando...
- Não é a única. - Concordou null
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHH! - Gritaram null e null.
O barco começou ser puxado lentamente, assim fazendo com que os 4 fossem se desequilibrando aos poucos. Os outros no outro barco apenas observavam, nada faziam com relação a eles. Mas enquanto os outros se desequilibravam, null puxava eles para o lado do barco que não estava virando, mas ela puxou null, que puxou null, que por fim puxou null. O puxão foi tão forte que fez com que eles caíssem em cima da parte do barco que estava praticamente acima da água, fazendo com que o barco se virasse aos poucos, mas dessa vez não havia tempo para ir até o outro lado. Assim os 4 caíram na água do lago, do mesmo modo que o barco virou.
- G-G-Gente... Eu to com frio! - Disse null tremendo.
- Ai, tadinho! - Disse null.
- Jura?! Eu nem notei, incluindo o fato dessa água estar junto com a gente aqui! - Ironizou null.
- Nossa... Você não percebeu?! É claro... Foi tudo muito rápido - Disse null compreensivo.
O pessoal do outro barco caía na risada.
- Será que vocês podem deixar de ser incompetentes e nos ajudar aqui?! - Perguntou null olhando fixamente para null, que estava segurando o riso na frente da namorada.
- Ta bom! - Respondeu null revirando os olhos - Você ama estragar a graça dos outros, null!
- Não... Eu não gosto, só quando me envolve!
null revirou os olhos.
Os 4 que estavam em cima do barco levantaram seus respectivos pares.
- Bom... Pelo menos a gente tem esse peixinho aqui - Disse null levantando o peixe minúsculo que acabara de pescar...
- Temos que nos contentar com isso, né?! - Disse null - Bom... Mas enfim?! Quem vai fazer o peixe maldito?!
- VOCÊ - Disseram ou outros 7.
- Mas... - Tentou ela.
- Nada de desculpas, mocinha! Você perguntou, você cozinha! - Disse null.
null olhou-o surpresa.
No acampamento...
- E aí, null?! Como vai o peixe?! - Perguntou null chegando perto da garota.
- Sinceramente?! - Perguntou ela.
- Sempre - Respondeu ele.
- Bom... Ele não vai... Ele já foi!
- Eu sei, null... A gente matou ele!
- Não... É sério... Ele já foi!
- null... É muito óbvio que sim... Ele MORREU!
- Não, null... Você não entende... Ele não tá muito bem - Disse a garota mostrando o peixe, que estava completamente preto.
- Ah... - Repondeu null sem emoção.
Ele encara o vazio por um segundo sem se mover, até que ele voltou à Terra e disse assustado:
- Fodeu!
null olhou-o assustada e logo depois começou a rir.
- Gente... Acho que vamos ter problemas para comer hoje e amanhã - null deu uma pequena pausa observando atentamente o peixe que estava completamente torrado -, e até irmos embora.
- Hum... - Disse null desanimada.
- Nada tema... o Vira-Lata chegou! - Disse null.
Todos o encararam perplexos.
- Eu sabia que em questão de comida todos nós íamos vacilar, ia chegar uma hora - ou seja, hoje - em que todos íamos querer ter aquela comida enlatada e derivados. - Enquanto null falava, ele ia se dirigindo ao seu carro e abrindo o porta malas - Por isso eu trouxe uma coisa que eu SEMPRE carrego comigo, e sem querer ofender, ela é muito importante pra mim... Acho que é mais que a null em alguns casos... - Mas enfim... Não me leve a mal, null, é que na aula você não está lá para me tirar o tédio... Mas ela - null ergueu uma bolsa que parecia ser volumosa - está!
- null... Que bolsa é essa?! - Perguntou null
- Simplesmente a bolsa mais composta de objetos alimentícios que o mundo já viu, ela...
Enquanto null falava merda, null disse à null o que significava aquela bolsa.
- Ele come na aula, null...
- Ah... claro! Isso explica.
- Mas null - null interrompeu o amigo - O que exatamente tem aí?!
- null, null, ela tem de tudo.
null abriu a mochila e jogou todos os pacotes de salgadinho, bolachas, refrigerantes, chocolates, bolinhos (Nota da autora: Muffin *.* - XD Rachei), balas, suco, água... entre outros.
Todos menos null olharam-no boquiabertos, olhando maravilhados o suprimento de comida que o garoto carregava.
- Não vão comer?! - Disse ele com a boca cheia de bolo.
- Claro... - Disseram todos.
***
O almoço não havia sido muito saudável nem muito natural, mas o pessoal aproveitou bastante o que havia para comer, guardando um pouco para as outras refeições também.
Assim que eles haviam acabado, cada casal saiu para se divertir, deixando null e null sozinhos no local da fogueira, limpando os restos de cinzas pela falta do que fazer. null resolveu puxar assunto com a menina.
- Então... Tá gostando de ficar aqui com a gente?! Afinal.... não é sempre que alguém topa sair para um acampamento com uma prima e 6 amigos malucos dela!
- Ah... Eu ADOREI vocês... São super legais... Mas parece que eu conheço vocês há muito mais tempo do que eu realmente conheço... E com vocês eu posso ser eu mesma, não tenho que mudar absolutamente nada em mim. Me sinto bem!
- Que bom que seja assim! - Respondeu ele - Nós também gostamos muito de você e, embora por aqui nós não tenhamos aqueles momentos de puro afeto, não gostamos muito de demonstrar nossos sentimentos em público... Acho que você percebeu - Ela assentiu com a cabeça -, nós gostamos muito de você, comentamos sobre isso algumas vezes.
- Mas eu também não gosto muito.
Alguns segundos se passaram em silêncio, até que null quebrou o mesmo:
- Você deve ter percebido que alguns de nós são meio... - Ele fez uma careta - Problemáticos
A menina riu.
- Alguns?! - Respondeu ela.
null e null em algum lugar...
Os dois estavam sentados nos galhos das árvores conversando. null estava no galho da direita e null no da esquerda, estavam a poucos metros do chão, conversando sobre nada:
- Adoro aqueles com cacau!
- null... Chocolate PRECISA de cacau!
- Ah... Então não sei o que tem no chocolate... Mas eu adoro!
- Seriam nozes?!
- Não faço idéia... null... Qual a sua música favorita na banda?!
- Pra mim é Star Girl... É muito legal, mas não se compara a Five colours.
- Hum... eu gosto daquela I wanna fuck you... - Disse a menina pensativa
- I wanna HOLD you - Corrigiu ele.
- É... isso aí - Disse a menina mexendo as mãos como um rapper.
- null... Não precisa se mexer tanto, sabia? Primeiro, você pode cair; e segundo, conversamos com palavras e não com movimentos.
null rolou os olhos.
null e null em outro lugar...
- null... Eu preciso de água... - Disse null
- Ok... Água para a minha princesa, que bom que por aqui o lago é limpo e a água é gelada, assim não temos que trazer muita água! - Disse null chegando perto da beira do lago.
- null, cuidado... Você vai...
O garoto escorregou e caiu.
- Cair... - Terminou ela observando o garoto molhado em sua frente, caindo logo depois na gargalhada.
- Ah... Isso é muito engraçado... Com certeza - Disse ele revirando os olhos - Vem, null... me ajuda aqui!
A menina estendeu a mão para o garoto, mas ele, ao invés de se levantar, a puxou para onde ele estava, a molhando também.
- ! - Gritou a menina num tom ameaçador.
- Shiu, null... Agora é a minha vez de dar risada... Mas eu não vou rir, tenho coisas mais úteis pra fazer! - Disse ele a beijando.
Ele a puxou pelo cós da calça, fazendo-a ficar deitada na água como ele, segundos atrás. Ela no começo se assustou com a reação do namorado, mas logo depois se deixou levar pelo momento. A junção da água gelada do rio tocando a pele quente deles, junto com os choques intensos do beijo e os arrepios que cada um sentia fazia com que eles não quisessem que aquilo acabasse nunca, era pra ser pra sempre, mas tudo tem um fim. (Nota da autora: Agora deu a impressão de que algum deles ia morrer*O*! mas não gente, isso não vai acontecer! /o/)
null e null em outro lugar...
Os dois estavam atrás do carro de null sem nada para fazer, null abriu seu carro da onde tirou um urso e sentou-se em cima.
- Para alguma coisa esse urso é útil!
- ... SAI DE CIMA DO JUNIOR! - Gritou null.
O garoto a segurou pelos ombros e a olhou no fundo dos olhos.
- null... Esse bichinho não é real.
- Mas... - Ele continuou como se não tivesse sido interrompido.
- Ele é feito com algodão, pelo artificial, botões, pano e sei lá mais o que... Depois eles costuram o urso com linha e mandam para vender.
- Mas null... - A menina olhava fixo para um ponto e começava a responder com voz chorosa - Ele... Eu... Eu gosto dele como meu filho... Afinal... Você que me deu!
- Mas null... Eu não pensei que você fosse se apegar tanto a ele.
- Mas eu me apeguei...
- Ah... Não fica assim... A culpa não é sua que eu não queira construir família ainda!
null olhou-o confusa.
- To brincando!
Ele a beijou apaixonadamente.
***
Algumas horas se passaram e assim todos estavam no mesmo lugar dividindo o mesmo espaço.
- Gente... Como vamos fazer para tomar banho?! - null perguntou
- Não sei... Como vocês preferem?! Meninas ou meninos primeiro?!
Os meninos se entreolharam e disseram juntos com um sorriso malicioso:
- As damas primeiro.
As meninas se olharam calmamente e então null disse no lugar de todas:
- Vamos no lago que tem aquela fonte de água termal... É uma boa caminhada até lá! O que acham, garotas?! Não quero tomar banho gelado!
- Eu concordo - Disse null rapidamente.
- Bom... Eu também - null respondeu também de forma rápida olhando null fixamente.
- Mas a gente vai ter que andar! - Disse null.
- null! - Disse null de forma indignada.
- Ta bom... Então você fica aí tomando banho gelado e ainda por cima na frente dos meninos - Reforçou null andando na direção de onde as outras estavam indo, já com a bolsa de banho das meninas.
null refletiu por um minuto, olhando para um lado qualquer, as meninas ainda não tinham saído rumo à trilha, ela olhou para os meninos e os viu a encarando com olhares totalmente com segundas intenções.
- Hey... meninas... me esperem - Gritou null correndo em direção às garotas.
- Droga... A gente não devia ter olhado assim pra ela - Disse null.
null deu um forte pedala no mesmo.
***
No banho das garotas...
Os garotos foram até a fonte de água termal...
- null, me empresta seu celular? - Perguntou null, tentando conter a risada por ver null e as outras meninas de biquíni.
- ! - Disse ela, tirando a água do rosto. - O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI?!
- FICOU LOUCO?! - Disse null, tentando ficar embaixo da água.
- PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO, É?! - Zoou null.
- Calma, gente, eu só quero o celular da null.
- Mas você não tem o seu? - Perguntou null, não se importando com a presença de null.
- Eu? Eu não tenho... - Inventou ele. Na verdade aquilo era só uma desculpa pra ir até lá - Quer dizer, eu tenho, mas tá... tá sem bateria.
- Ahh, tá...
- Pega ali na minha bolsa e vaza! - Disse null.
- Tá bom, já to indo... - Disse ele dando um risinho.
5 minutos depois...
- GENTE! QUE VERGONHA! - Falou null
- O que foi? - Perguntou null.
- Eu fiquei assim, de biquíni, tomando banho na frente do null! - null só se tocou após o garoto ter saído.
- Deus é pai... E só agora você percebeu? - Disse null.
- Por que você acha que a gente tava enxotando ele daqui?! - Disse null.
- Ai meu Deus... - Falou null. - Onde tem um buraco pra eu enfiar minha cabeça?!
Todas reprovaram null com o olhar.
***
- Ahh, caralho, eu tive a melhor visão da minha vida! - Disse null com um sorriso malicioso no rosto.
- E aí, cara, o que você viu? - Perguntou null curioso.
- Eu vi a null...
null, null e null olharam-no perplexos.
- COMO ASSIM?! - Perguntaram os três.
- Calma, elas estavam de biquíni. Sabiam que a gente ia fazer alguma gracinha.
- Ahh... - Disseram os três.
- As outras também estavam de biquíni? - Perguntou null.
- Aham.
- Deus é pai! Conte-nos! - Pediu null.
- Eu só sei que tive a melhor visão da minha vida...
- Nossa, vamo lá! - null disse animado.
Os garotos se dirigiram até a pequena trilha que tinha até a fonte, não sabiam o que iriam dizer às meninas, teria que ser algo original, mas não tanto, as garotas poderiam descofiar. Chegando lá eles respiraram fundo e pensaram no que dizer, assim que sabiam exatamente o que seria feito saíram de perto dos arbustos e disseram:
- Hey, null... Valeu pelo celular - Disse null.
- null... A sua escova de cabelo tá lá embaixo! - Afirmou null.
- null... Quer mais uma toalha?! - Perguntou null.
- null... Achei a sua meia rosa! - Disse null.
As meninas os reprovaram com o olhar.
- De nada, null - Disse null.
- Eu sabia disso, null! - Respondeu null.
- Não null... Uma toalha ta bom! - Disse null.
- null... Essa meia não é minha! - null disse naturalmente.
Todos as olharam confusos.
- Mas tava perto da nossa barraca... - Tentou ele.
- Heyy... Ela é minha... E eu a deixei perto da MINHA barraca, senhor null! - Disse null.
null olhou-a mais confuso ainda. Fazendo todos caírem na gargalhada.
- Bom... Não deu muito certo... - Disse null entrando na trilha de volta junto com os outros amigos.
- Pensa no lado bom... Você VIU ela! - Disse null
- Mas vocês tiveram desculpas boas, pegaram as melhores também! - Contestou ele.
- Bom... Você que não teve criatividade - Retrucou null.
null o fuzilou com os olhos.
Eles se sentaram perto do local da fogueira e começaram a conversar sobre as meninas.
- Meu, eu nunca vi os peitos da null ao vivo e a cores que nem hoje! - Comentou null.
null e null riram.
- Ei, qual é, null? - Resmungou null - Agora você me deu direito de falar também. Vocês viram as coxas da null?!
- Putz, eu nem vi! - Lamentou null.
- Eu dei uma espiada, e gostei muito do que eu vi - Confessou null.
- Ei, seus idiotas, parem de falar da null. - Disse null.
- Vocês repararam no bundão da null também?! - Perguntou null.
- Nossa, eu reparei! Muito hot! - Disse null.
- Concordo, null. - Falou null.
- Calem a boca, idiotas. - Resmungou null, que revidou - Fui só eu ou vocês também repararam no corpão da null?!
- Quase engasguei com a minha própria baba! - Disse null.
- Eu reparei. Muito gata. - Falou null.
- Fiquem quietos, seus trouxas. Perderam a noção do perigo?! - Disse null, irritado.
Algum tempo depois as meninas apareceram e disseram:
- Bonito, hein?! Bom... Pelo menos as desculpas foram boas! - Disse null.
- Pra você, não é?! - Disse null - Porque a minha praticamente não existia! - null olhava para null com um ar de ódio.
- Ah... Esqueçam, garotas, agora é a vez deles, mas como somos meninas de bem, os deixaremos em paz - Disse null.
- Com certeza - Disse null.
- Bom... Se não se importam - Disse null saindo junto com os amigos.
- Eles não mudam! - Disse null.
- Sempre foram assim?! - Perguntou null.
- Não vou dizer que sempre, mas depois que aprenderam a diferença física de uma menina e um menino, eles tinham um assunto a mais a ser resolvido na vida deles - Disse null.
- OH MY GOD - Disse null.
- Bom... Eu, de fato, estou meio que acostumada, mas mesmo assim me irrita um pouco.
- AFF... Você que se acostume sozinha! - Disse null.
- Mas mesmo assim, embora eles tenham feito isso, continuam sendo uns fofos! - Comentou null.
- Ah... Nisso eu não concordo! - Disse null - O null SENTOU no null Junior, SENTOU no NOSSO filho... Acreditam?!
- ESTOU CHOCADA - null foi irônica.
- MAS É VERDADE. ELE NÃO TEM CORAÇÃO.
- Bom... No meu caso, eu concordo plenamente. Ontem o null me disse cada coisa linda, me emocionou, SÉRIO! - Disse null com os olhos brilhando.
null e null olharam-na com os olhos brilhando, enquanto null rolou os olhos.
- Conta! - Disseram null e null.
- Ah... Eu conto mais tarde - Disse a menina - Mas e o null, hein?!
- Ah... Ainda não teve nada de especial... Ontem ele não me deixou ler, hoje ele evitou ao máximo o contato físico!
- null... Oh meu Deus! - Disse null - Como você pode ler com o ser NAMORADO do seu lado lhe pedindo carinho?! - A menina estava inconformada.
- Lendo?! - Respondeu a garota - Além do mais, eu já tinha perguntado pra ele se tava tudo bem!
- Ah... Então tá...
A conversa se entendeu ao longo do tempo que os garotos levaram para tomar banho.
No final do banho dos meninos...
- Heyy... Vamos fazer uma coisa?! - Perguntou null?!
- O quê?! - Perguntaram null e null, já que null estava ainda no lago.
- Pegar a roupa do null... Assim ele vai descer só de toalha no lugar onde a gente tá procurando pela roupa dele, vai ser engraçado!
- Pode crer.
Assim os meninos pegaram as roupas do amigo e saíram antes que o mesmo percebesse, deixando apenas a sua toalha.
Lá no espaço da fogueira...
- Hey?! Onde tá o null?! - Perguntou null quando os meninos desceram.
- Ele queria ficar mais um tempo lá! - Disse null dando um selinho na namorada.
- As meninas sentiram a nossa falta?! - Disse null encostando a cabeça no ombro de null, que disse:
- Não.
As meninas caíram na risada com o comentário, enquanto os meninos as olharam indignados.
- Na verdade, nem reparamos que o tempo passou, ficamos aqui conversando - Disse null.
- Sobre... - Perguntou null.
- Nada que tenha a ver com você, estávamos falando sobre marcas! - Disse null tentando disfarçar.
- Ah.. Ok, então.
- Gente... Um de vocês viu a minha roupa?! Eu podia jurar que ela estava lá no lago, mas eu não achei! - Disse null passando pelas meninas apenas de toalha.
- ... VOCÊ PODIA TER MAIS RESPEITO PELAS NOSSAS MENINAS, ELAS NÃO TÊM QUE FICAR VENDO ABERRAÇÕES ANDANDO SEMINUAS POR AÍ - Disse null num tom de indignação.
Todos se entreolharam por um segundo antes de começarem a rir escandalosamente.
- HÁ, HÁ, HA... Muito engraçado, senhor null - Agora eu vou me trocar.
- Vai lá, null - Disse null cobrindo os olhos.
Chapter 28
A noite logo chegou, null foi dormir por volta das seis. Os outros ficaram lá fora, fizeram uma fogueira e conversaram um pouco, mas indo logo depois para as barracas.
Na barraca de null e null...
null entrou em silêncio para não acordar a garota. Olhou para ela e ficou assim até adormecer, era incrível como ela o acalmava, mesmo que ele não estivesse nem um pouco nervoso, ele ficava mais calmo do que o normal ao olhar para ela, ela o deixava assim.
Na barraca de null e null...
- Meu Deus... Cadê?! - null procurava sua blusa para usá-la no dia seguinte, mas não percebeu que enquanto procurava ela jogava as suas coisas para o alto e, ás vezes, na cara de null.
- null... Você quer parar? - Dizia ele
- Não dá... Eu quero achar uma coisa - A menina ainda não havia se virado para olhar nos olhos do garoto, estava de costas para ele.
- Achar o quê? - Perguntou ele.
- Uma blusa - Disse ela dessa vez tacando uma blusa na cara de null novamente.
- Ah... Agora chega! - null jogou uma blusa na menina, na verdade jogou tudo que estava espalhado na barraca em cima dela.
Assim se iniciou uma guerra de roupas, ela jogando e ele também, mas as roupas eram todas dela. Até que, sem perceber, ela jogou um sutiã em null.
null olhou-o safado e sorridente.
- ME DÁ ISSO AQUI - ela disse arrancando o sutiã da mão do menino, que ria.
Na barraca de null e null...
- null, eu queria que... - null viu que a mesma havia caído no sono - Ah... esquece
null se encostou e começou a pensar na vida.
- Ah. É claro que eu te amo... - Murmurou null
A garota falava dormindo em alguns sonhos, null, null, null e null sabiam disso, mas ela nunca havia dito nada comprometedor enquanto falava, null resolveu ouvir.
- Ok... Te vejo segunda, então?! - Murmurou ela de novo - Mas... Ah, sim, claro, é muito chato, ok... Ele não vai dizer nada! Oh... Que fofo você.
Um sorriso começou a aparecer no rosto dele.
- Claro, Jesse.
O sorriso desmoronou, como assim "Jesse"?!
- Heyy... null, acorda AGORA!
A menina aos poucos foi acordando.
- Que foi, nullzinho?! - Disse ela.
- Não me venha com apelidinhos, null... Eu quero saber quem é Jesse!
- Jesse?! - Ela não entendia nada.
- É... Jesse, você tava sonhando com ele.
- Ah... O Jesse... - Disse null esperançosa e com os olhos brilhando.
- QUEM É?! - Perguntou ele.
- Ora... Ninguém menos que Jesse McCartney.
- O Gay?!
- Que Gay?!
- O cantor!
- Ah... Sim... Claro... É ele! - Respondeu ela - Posso voltar a dormir?!
- Pode sim, mas não sonhe com ele de novo.
null rolou os olhos.
- Com quem eu vou sonhar então! ?
- COMIGO!
- Porque eu sou sua namorada?! - Perguntou ela inconformada
- Porque amo você, você me ama... - Disse null - Somos uma família feliz, com um forte abraço e um beijo te direi "Meu carinho é pra... VOCÊ"!
- Ah... Agora faz todo o sentido - Disse null rolando os olhos - Agora, se não se importa, eu não quero ter pesadelos!
null fez cara chorosa.
- Não fala assim!
- Falo se quiser, mas não me referi a você, e sim ao fato de você ter cheirado bosta hoje!
A menina deitou e dormiu, deixando um null confuso a olhando.
Na barraca de null e null...
Os dois se encontravam fazendo o de sempre... NADA.
- null?! - Perguntou null
- Eu!
- Posso te fazer uma pergunta?!
- Claro!
- Posso ser compensado por ontem?
- Meu Deus, null?! Você não sabe controlar os hormônios?!
- Sei... Mas eu não quero.
- Hum... Ok, então... Mas não venha falar nada amanhã, ok?!
- Ok!
A menina o beijou com vontade, o beijo foi se intensificando cada vez mais, os dois estavam perdendo o fôlego, mas sinceramente... quem ligava?!
***
null acordou, esfregou os olhos, começou a ver tudo embaçado, olhou pra null pensativa por alguns segundos. Pulou em cima dele.
- PORRA, SAI DE CIMA DE MIM! MAS QUE MERDA. , EU TE AMO, MAS NÃO ABUSA!
- Ahh, null eu só to querendo que você acorde pra gente acordar o povo - Disse ela com o olhar maligno.
- Ahh... Okay - null respondeu o olhar.
Saíram da barraca e se dirigiram até a barraca de null e null.
- Como a gente faz pra acordar eles?! - Perguntou null, olhando as barracas.
- Que tal um pouco de turbulência?! - Perguntou ela em tom de resposta.
- To dentro - Disse null.
Balançaram a barraca, null acordou chacoalhando.
- Puta que o pariu! - Murmurou null. Apenas escutou risos do lado de fora. Ele saiu da barraca, sonolento, e fuzilou null e null com os olhos. - Qual é o problema de vocês?! Qual é a diversão de me acordar desse jeito! ?
- TODA! - Responderam eles, fazendo um toque 'High 5'. null bufou.
- Eu to com sono ainda...
- Ahh, meu querido, temos muita coisa pra fazer hoje, há um jeito de acordar a null. - Falou null, rindo.
- Tá... - Murmurou ele, entrando na barraca.
Ele se apoiou no chão e ficou sobre ela. Os braços em volta de sua cabeça, como se a tivesse prensando na parede. Delicadamente a cutucou e chamou seu nome:
- null...
null, como reflexo, acertou a cara de null com a mão, assustada.
- Ai! - Resmungou ele, massageando o rosto. null acordou, se sentando.
- O que foi?! - Perguntou ela, esfregando os olhos.
- Você me deu um tapa!
- Eu?! - Perguntou ela sem entender.
- É! Na cara!
- Own, tadinho! - Disse ela afagando a cabeça do namorado no peito. - Desculpa.
- Tá - Respondeu ele com sorriso de criança. - Vamos lá pra fora, a gente tem que acordar os outros.
- Nossa, to lá! - Disse ela, saindo rápido da barraca.
null, null, null e null foram acordar null e null. Balançaram a barraca, rindo. null foi a primeira a acordar porque a lanterna de null caiu na cabeça dela.
- PORRA! - Disse ela - O que é isso?
Ela pegou a lanterna.
- Tinha que ser do null... - Murmurou ela, tacando a lanterna pra fora da barraca e acertando a perna de null.
- AI! - Gritou ele.
- Acho que ela acordou - Falou null.
- Jura?! Nem tinha percebido - Disse null num tom de ironia
null saiu da barraca muito nervosa e disse:
- Primeiro... essa merda - Ela apontou para a lanterna - caiu em MIM! Segundo, vocês não raciocinam direito, cara! Terceiro, VÃO SE FODER!
- Ta bom... O 3º eu não vou fazer, ok?! - Disse null
- null..... Meu querido amigo null - null chamou ele com o indicador, fazendo com que ela pudesse sussurar no seu ouvido - Ninguem vai se foder... PORQUE EU VOU MATAR VOCÊS - Gritou ela
- Caralho... Vai se ferrar, null, acorda o null, vai - Disse null com a mão na orelha
Dentro da barraca de null, ele tinha pesadelos, sonhava que null estava caindo na trilha. E ele não podia fazer nada com relação a isso.
null estava entrando na barraca para poder acordar null, se sentou ao lado dele e começou a chacoalhar o ombro dele.
- null?! null?! null, puta que pariu! - Disse ela
- null, NÃO, NÃO, ! - Gritava ele
- null, ta tudo bem! - Dizia ela enquanto tentava acordar ele
Ele se sentou em um movimento brusco, fazendo null tomar um susto. Olhou em volta, ao notar que não era um sonho e que null estava ali, a abraçou com força.
- null... Eu... N-não... Consigo... RESPIRAR! - Disse ela
- null... VOCÊ TA AQUI!
- Jura?! - Disse ela num tom de ironia - Agora levanta que a gente vai acordar a null e o null.
- Ok
O garoto se levantou e saiu da barraca.
Todos os 6 se dirigiram até a última barraca, a de null e null.
- Ok... Agora a turbulência é máxima, vai o mais forte que todo mundo puder, ok?! - Disse null
Todos concordaram. A barraca foi se movendo bruscamente. null acordou assustada.
- EITA PORRA... TERREMOTO! - Gritou ela, enquanto isso todos os outros riam - , MEU, ACORDA! NÃO QUERO MORRER SÓZINHA!
- null... O QUE QUE TA ACONTECENDO?!
- Acho que é um terremoto, null
- MANO DO CÉU... AJUDA A GENTE, DEUS!
- null... A gente ta rolando?! - Perguntou null numa calma muito estranha
- Acho que sim, deve ser por isso que eu e você estamos nos movimentando, não acha?! - Disse ele num tom irônico - null... A gente deve ta caindo do barranco... Só isso!
null olhou-o com desprezo.
- Ok, null... Ok!
A barraca rolava ainda, quando parou, null caiu por cima de null, eles se encararam por alguns segundos, null começou a chegar mais perto dela, a fim de ganhar um beijo, mas antes que pudesse ter o que queria a menina teve uma reação estranha.
null começou a rir escandalosamente.
- O que foi, null?! - Disse o garoto saindo de cima da namorada
- Seu cabelo... Ta cheio de mato... HAHAHAHAHAHA!
- Não tá muito diferente do seu!
null o olhou com os olhos semicerrados.
- Você sempre estragando a graça de tudo!
- E você sempre cortando o clima de tudo.
- Ok... Vamos pegar essa barraca, juntar nossas coisas e ir pro acampamento logo pra matar os outros, provavelmente foram eles que fizeram isso.
- Ok, null
Quando os dois chegaram, os outros já estavam trocados e com mochilas nas costas.
- Vamos vocês dois - Disse null - Temos uma trilha pra fazer
Na trilha...
Todos caminhavam na trilha estreita que havia no acampamento, rindo e conversando. De vez em quando, sempre alguém soltava um comentário bobo.
- Ai, eu odeio mosquitos! - Comentou null.
- Você passou repelente? - Perguntou null.
- Não.
- É por isso que eles tão te perseguindo. Eu tenho aqui na bolsa - null tirou um spray da bolsa e o entregou à amiga - Toma.
- Valeu! - Agradeceu null, aliviada.
De repente, null abraçou null por trás.
- E aí? Tá gostando do passeio?
- Muito. - Ela lhe deu um selinho.
- Bom saber. Vem, se eu não estiver errado, tem uma cachoeira mais pra frente. - Disse ele, puxando-a.
- Depois você me devolve, null - Disse null, sendo arrastada por null.
- Okay. - Respondeu ela.
null e null, que estavam mais atrás, toparam com null.
- E aí, null? - Disse null, parando pra conversar com a amiga.
- Amor, eu já venho, eu PRECISO dar um cuecão no null e já volto. - Disse null, vendo que a cueca de null estava aparecendo. Deu um beijo em null e saiu correndo em direção ao amigo. null e Nati ficaram ali, rindo.
- O null é sempre assim, né?! - Comentou null.
- Pior que é. - Disse null, rindo.
- Aqui é muito bonito, olha isso null! Olha aquelas montanhas lá longe! - Disse null, apontando pra várias montanhas, uma do lado da outra, com o céu sem nuvens.
- Não é todo dia que se tem uma visão assim. - Comentou null.
- Verdade...
- ! VEM CÁ! O QUER O REPELENTE! - Gritou null lá da frente.
- OKAY! - Gritou null de volta - Eu vou lá. Já venho.
- Tá, vai lá. - Disse null. Logo null saiu correndo em direção dos amigos.
null ficou ali contemplando a paisagem. Ficou muitos minutos e pôde notar que já não ouvia mais risos e vozes dos amigos. Ela se levantou e viu que estava sozinha.
- Pessoal?! - Disse ela, animada, chamando os amigos. Olhou pros lados, mas não tinha ninguém - PESSOAL! - Gritou ela. - CADÊ VOCÊS?! "Ai meu Deus, onde eles se meteram...", pensou null. "Fodeu, null, fodeu, você tá perdida". Realmente, ela tinha se afastado demais dos amigos e acabou se perdendo. E agora, como iria encontrá-los? Pegou seu celular, mas logo seu sorriso de esperança murchou ao ver que estava sem sinal e a bateria estava acabando. Optou por gritar e correr pra algum lado da trilha.
- Ai meu deus, pra que lado eu vou?! Pensa null, pensa... Que lado eles foram... - Falou ela consigo mesma. - Pra esse...
Começou a correr na direção oposta dos amigos, indo mais pra dentro da floresta, chamando pelos mesmos.
- ! ! ! ! ! ! ! ! CADÊ VOCÊS?! - Berrou ela. - PESSOAL! PELO AMOR DE DEUS, ALGUÉM RESPONDE!
Ela já estava começando a ficar desesperada. Perdida, sem comida, sem seus amigos, sem null, sem nada pra se comunicar, sem água, num lugar que é a primeira vez que ela vai na vida. "E agora?! ", pensou ela.
Continuou chamando pelos amigos. Corria o mais rápido que podia, gritando seus nomes. Entrou em desespero. Ficou mais de vinte minutos andando e nada de seus amigos. Já estava cansada de correr tanto e optou por parar um pouco e chorar.
- DROGA! MAS QUE DROGA! - Disse ela pra si mesma. - Sua burra, quem mandou se separar do grupo, hein?! Quem mandou?! Agora você tá NESSE FIM DE MUNDO, PERDIDA E SOZINHA!
Na trilha certa...
- Gente, alguém viu a null? - Perguntou null.
- Não, faz tempo que eu não a vejo. - Disse null.
- Ué, pensei que ela estivesse com você. - Disse null.
- Não, eu pensei que ela estivesse com você!
- Nossa, é verdade, faz tempo que eu não escuto a voz dela! - Comentou null.
- Eu também... Era pra ela tá aqui e...
- Mas ela não tá! - Disse null. - ! ! - Chamou ele. Pensou que logo ela estaria ali, correndo até ele, chamando seu nome, mas não. Não ouvia nada além do silêncio da mata.
- Ei, povo, o que se passa? - Perguntou null, que estava mais à frente, e voltou até os amigos.
- null, diz pra mim que você viu a null e sabe onde ela está! - Disse null.
- Não, null, desculpa, mas faz tempo que eu não a vejo. Eu achei que ela tava com a null...
- MERDA! - Disse ele com as mãos na cabeça, cabisbaixo. Se sentou em um tronco velho e o fez de banco.
- Calma, null, ela não deve estar muito longe! - null o consolou, sentando ao seu lado, tentando acalmar o amigo.
- Gente, não é possivel... ! ! - Chamou null mais uma vez. Niguém respondeu.
Nenhum sinal dela.
- Ela se perdeu... Só pode ser isso! - Comentou null, quase num sussuro.
- E agora? - Perguntou null, aflito.
- E agora fodeu! - Disse null, preocupado.
- É melhor a gente sair por ai procurando ela. - Sugeriu null.
- É, mas a gente vai ter que se separar. - Falou null.
- Eu vou com null, não conheço nada da floresta, null pode ir com null. - Falou null.
- Por que eu não posso ir com a null?! - Disse null fazendo bico.
- Porque você não vai procurar a null e sim comer a null na floresta - Disse null em um tom de como se isso fosse a coisa mais normal do mundo
Todos menos null a olharam boquiabertos e logo começaram a rir. null a fuzilou com o olhar.
- Eu vou com null, conheço aqui. null, você conhece bem aqui, não conhece? - Perguntou null.
- Conheço sim, minha família e a de null acampavam aqui nas férias.
- Então você volta a trilha até antes do lago e espera a gente por lá em duas horas, se nenhum de nós der noticias... - Disse null - Pode chamar a policia, corpo de bombeiros, FBI, Forças Armadas, quem você quiser, mas chama.
- Okay.
- null, toma cuidado, tá. - Disse null, dando um beijo estatelado no garoto.
- Tá, pode deixar. Você também. - Disse ele, andando pro lado oposto.
- Povo, eu vou continuar seguindo o lado certo da trilha, null e null, eu acho melhor vocês entrarem um pouco na mata e esperar a gente por aqui, mas não vão muito longe.
- Okay.
- Eu e a null vamos voltar a trilha e seguir o lado oposto da cachoeira. - Disse null.
- Tá bom.
- Todo mundo tá com celular? - Perguntou null pegando o seu.
- Sim. Mas tem pouco sinal. - Falou null olhando o seu.
- É, o meu também. - Falou null.
- Eu to sem, deixei o meu no carro. - Comentou null.
- O meu tá na minha bolsa, que tá no carro do null. - Disse null.
- Fiquem com o meu, e eu e a null ficamos com o dela. Qualquer coisa, liguem tá?!
- Tá, pode deixar.
Em outro lugar...
null ficou um pouco ali, se lamentando e chorando. Começou a correr novamente, mas cada vez mais a trilha se fechava. Sem querer, raspou as costas em uma árvore e sentiu que o machucado ardia muito. Tinha cortado as costas.
- MERDA! - Gritou ela. Continuou correndo e gritando por ajuda.
De repente, o caminho deixou de ser terra e passou a ser pedras.
- ! , PELO AMOR DE DEUS! PESSOAL! ONDE VOCÊS TÃO? ALGUÉM ME AJUDA! , , ...
null, que era um pouco estabanada, acabou escorrengando em uma pedra lisa e bateu a cabeça fortemente. Ficou dois segundos no chão e começou a ver tudo embaçado. Desmaiou.
No caminho de null e null...
null se desesperava, andando rapidamente enquanto null chamava null, à procura de alguma pista da onde a garota estaria.
- E se a gente não achar ela? E se ela caiu? E se ela quebrou alguma coisa? Será que ela ta bem? Ela tem problema de asma! Pode acontecer alguma coisa... - Dizia ele rapidamente
- null, calma, porra! A null nem tem asma, você se desespera à toa, meu! Vamos procurá-la e depois que a gente achar ela a gente se vira e vê o que aconteceu! Agora me ajuda a chamar por ela - Disse null calmamente
- É... Pode ser, acho que eu vou fazer isso mesmo! , VOCÊ TÁ BEM?! - Gritava null
- Acho que não era esse tipo de chamado que eu falava! - Disse null com um certo sarcasmo em sua voz
Na trilha de null e null...
- null! null?! Onde você tá? - Gritava null
- Meu Deus?! Onde essa menina se meteu?
- Oh my God... A minha amiga está presa no meio do mato! - Dizia null apavorada - E se tiver um animal selvagem na floresta?! MEU DEUS... A GENTE TEM QUE ACHAR ESSA MENINA! Vai que ela encosta em alguma coisa que tem veneno ou... OU EU SEI LÁ! ELA PODE MORRER! - Continuava null desesperadamente
- null... calma! Ela tá bem, ela já tem 17 anos, sabe se virar! - null dizia enquanto abraçava-a
- É só o que eu espero...
No começo da trilha...
null estava encostado em uma árvore, sentado no chão, enquanto fitava a tela de seu celular.
- Acho que eu vou jogar um joguinho aqui! Eles vão me ligar mesmo! - Disse null dando de ombros
Ele colocou no joguinho da cobrinha e ficou lá tentando quebrar o seu recorde de 1109.
Na trilha de null e null...
- null... A gente já ta aqui faz uma hora e meia e nada da null aparecer!
- Calma, null... Vai ficar tudo bem!
Os dois passaram mais uns 15 minutos caminhando em silêncio. Até que null o quebrou.
- Ok... Agora eu to REALMENTE preocupado.
- Viu... Eu disse! - Comentou null, pisando em falso e tropeçando em uma raiz, quase caindo, se não fosse por uma árvore em sua frente.
- Cuidado!
- Tudo bem... eu só vou dar a volta aqui e... MEU DEUS!
- Que foi?! - Perguntou null seguindo a amiga - Oh my fucking God!
Os dois estava completamente assustados
- null... Você tá bem?! - Perguntou null para a menina desacordada à sua frente.
- null... - null se virou em direção a null - Ela tá desacordada
- Ok... Vamos ligar pro pessoal - Disse ela pegando o celular em seu bolso
No começo da trilha...
- PORRA, SÓ PORQUE EU TO GANHANDO! - Disse null atendendo a ligação que tirou a concentração dele do jogo. - Alô?!
- null!
- Não, a mãe! - Disse ele
- Puta que pariu, null, pára de brincar! - Disse null do outro lado da linha - A gente achou a null.
- Sério?!
- Sim... Ela não tá bem, cortou a cabeça e tá desmaiada!
- Oh my fucking God!
- Olha... Liga pra null e pro null que eu ligo pro null e pra null
- Beleza!
Assim que o telefone foi desligado, outro numero foi discado.
Na trilha de null e null...
- Olha... É o null ligando! Devem ter achado ela! - Disse null rapidamente colocando o celular no ouvido
- Aham... MEU DEUS! OK... A gente tá indo pra lá! - Dizia ela em meio à conversa, logo após desligar o telefone - Acharam, ela ta desacordada e meio machucada! - Disse ela - A gente tem que ir até o acampamento e ir arrumando a barraca pra achar a caixa de primeiros socorros
- Ok... Vamos lá - Disse null puxando a garota pelo braço
Na trilha de null e null...
- É perto daquela árvore da hora! - Comentou null.
- null... Se você não percebeu, o que mais tem aqui é árvores!
- Ahh, é mesmo... Sabe aquela árvore que o null caiu da última vez que a gente veio? Seguindo o caminho oposto da trilha...
- Ahh, sei sim! - null olhava apreensiva para null no telefone.
- Então... Vai lá e ajuda o null... Ele precisa da sua ajuda, o null e a null tão vindo aqui pra achar a caixa de primeiros socorros
- Ok... To indo! - null desligou o telefone
- O QUE ACONTECEU COM A MINHA AMIGA?! - Gritou null
- Vem comigo, eu não sei o que aconteceu... Mas eu sei onde eles tão- null puxou null pelo braço e os dois seguiram correndo
No começo da trilha...
- Aêêê... Vocês vieram! - Disse null
- null, porra... Pára de brincar... Isso é sério! Vamos... Temos uma barraca pra aprontar e uma caixa pra achar! - Disse null
null levantou em um pulo e seguiu os dois, também correndo.
Na trilha de null e null...
- Eles vão chegar?! - Perguntou null
- Não sei! Tomara que sim, mas por enquanto temos que achar alguma coisa pra fazer uma maca!
- Como se faz isso?! - Perguntou null
- Com dois galhos e um pedaço grande de pano!
- Ah tá
- Hey povo... Chegamos... MEU DEUS! - Disse null
- null, calma, ela ta bem, só ta desacordada! - Disse null
- Não disse isso por ela, e sim por ele - Disse ela apontando para null, que estava imóvel
- Ok... Já vi que ele não vai ajudar - Disse null - Eu vou usar a minha camiseta mesmo...
No acampamento...
- Ok... Tudo pronto... Só falta eles chegarem! - Disse null saindo da barraca de null e null
- Ok... Faremos isso... - Disse null se sentando no tronco, null e null o seguiram.
20 minutos depois...
- Chegaram! Ela ta bem?! - Perguntou null aflito
- Se você considera desacordada bem, null, ela tá mais que ótima! - Disse null sarcasticamente.
- Ok... Ta tudo pronto, é só a null entrar e cuidar dela! - Disse null
- Por que eu?! - Perguntou ela
- Porque você cuidava de mim e dos outros quando a gente caía! - Disse null, colocando null dentro da barraca
- AHH... Lembrei... Beleza, eu cuido - Disse ela entrando dentro da barraca
- Não é melhor ela ir pro hospital?! - Disse null
- Não, não precisa, ela só ta desmaiada e tem um machucado, não tem necessidade, ela poderia estar pior - Disse null
- Ta bom então... - null se sentou ao lado da barraca.
***
Depois que null foi encontrada, nenhum dos outros achou melhor manter contato com null, ele estava muito abalado com o acontecimento. Continuava sentado do lado da barraca onde ela estava repousando, não podia entrar lá, era muito pequeno e já que ela estava ferida era melhor que não houvesse muito aperto para ela.
null se encontrava comendo um salgadinho perto de onde os carros estavam, foi para onde havia um penhasco, sentou e começou a contemplar a vista. null chegou por traz dela, tapando seus olhos:
- Adivinha quem é! - null sorriu.
- Hum... Não sei... Deixa eu pensar... Talvez o null! - Disse ela irônica.
- Acertou. - Disse ele, se sentando ao lado dela. - O que faz aqui sozinha?
- Nada, pensado na vida...
- Humm...
null soltou uma risada.
- O que foi? - Perguntou null.
- Sei lá... É tudo tão estranho...
- O que é estranho? - Perguntou ele novamente, curioso.
- Eu, aqui na Inglaterra, longe de todo mundo, com vocês, conhecendo tanta gente bacana, e me apai... - null parou, antes que falasse besteira, corando um pouco.
- null eu... Eu p-posso experimentar uma coisa? - Perguntou ele, encarando- a.
- Claro.
Ele chegou perto dela, e de maneira muito rápida selou os lábios dos dois calmamente, fazendo com que aquilo fosse um selinho demorado, o que era a sua intenção. Ela, por sua vez, abriu a boca, fazendo com que o beijo fosse um daqueles que não são de língua, mas que são os mais perfeitos em momentos como aquele.
Os dois se separaram, mas continuavam se encarando, null estava totalmente sem graça devido à surpresa que tinha recebido. Os dois estavam completamente concentrados nos seus pensamentos, eles se amavam, mas tinham medo de admitir, por vergonha do outro não poder corresponder. Mas a amizade dos dois tinha que continuar, não importava, além de tudo, se eles parassem de se falar os outros iriam querer um motivo, e ambos não iriam contar tão cedo o que havia ocorrido a alguns segundos atrás.
- M-Me desculpa, null - Disse null
A menina apenas assentiu, o choque ainda a dominava.
Eles ainda se encaravam, null quebrou o silêncio novamente.
- É... Sabe... Tão me chamando... - null olhou para todos os lados - Ali...
Ele se levantou delicadamente e foi até o local onde havia mostrado à menina, deixando uma null confusa para trás.
***
Na barraca de null...
- null... - Chamou ele do lado de fora.
- Sim.
- Será que eu posso entrar?
- Claro, pode sim, eu to bem melhor. - Respondeu ela.
- Okay. - Falou null, entrando. - E aí, tudo bem?
- Tudo sim. - Falou ela, encarando estranho o namorado. - Mas... Quem é você?
- Como assim quem sou eu?!
- Quem é você?
- null. null null, o seu null. - Disse ele, se aproximando, colocou a mão na cintura da garota, estava prestes á beijá- a, quando ela colocou a mão na frente do peito dele. - O que foi?
- Meu null? - Perguntou ela confusa. - Eu sinceramente não sei quem é você. Você é um estranho, dá pra sair de cima de mim? Bem que mamãe sempre diz pra não falar com estranhos, viu...
- Como assim, null?! Eu não sou nenhum estranho, não! Você não lembra de nada? Não lembra de mim?
- Não, eu nem ao menos sei quem é você. Da galera eu sei, null, null, null, null, null, null... Mas você eu não sei quem é!
- null, pára com essa brincadeira, é sério, você tá me deixando assustado!
- Que brincadeira? Moço, eu não to brincando. - Disse ela.
- Ahh, meu Deus... Você tá com amnésia... Droga! null, tem certeza que você não se lembra de mim? - Disse ele, encarando os olhos da garota, aflito.
- Tenho sim, moço.
- Era só o que me faltava! Eu tenho uma namorada que não sabe quem eu sou e ainda por cima não se lembra de nada entre a gente! Me custou tanto conseguir ficar com você! - Disse ele, olhando pro alto. - DROGA! Era só o que me faltava...
- nullzinho, é claro que eu sei quem é você, meu bebê! - Disse ela, se aproximando, dando um selinho no garoto. - Claaaaaaaaaaaro que eu lembro! É bem capaz de eu esquecer meu nome, mas de você? Nunca! Nem se arrancassem meu cérebro!
- Sua... - Disse ele dando outro selinho nela. - Idiota!
null riu.
- Idiota, é? Mas você ama essa idiota que eu sei!
- Amo, muito. - Falou null
null a beijou apaixonadamente.
- Por que você fez isso? - Perguntou ele, partindo o beijo.
- Desculpa, mais foi inevitável! Você tinha que ver sua cara! - Riu ela mais ainda.
- HAHAHA, muito engraçado. - Disse ele irônico. null o abraçou. - Você tá bem? Mesmo?
- To sim, eu acho. Só o tornozelo a o arranhão das costas que tão doendo, mas fora isso tá tudo bem. A cabeça melhorou.
- Você não tem noção do quanto eu fiquei preocupado com você. - Disse ele, abraçando-a mais forte.
- Eu sei, null. Você não vai conseguir se livrar de mim tão cedo. Mas to melhor, viu?! Com você aqui, bem melhor. Eu não agüento mais ficar aqui dentro. Preciso respirar. Vem, vamos sair.
- Tem certeza que você não precisa descansar mais? - Perguntou ele inseguro.
- Tenho, null, pode ficar tranqüilo que eu to bem. E posso andar com a sua ajuda.
- Okay, vem. - Disse ele, ajudando-a a sair da barraca.
- GENTE, A ACORDOU! - Berrou null.
- null?! - Disseram os outros.
- E aí, null, tá melhor? - Perguntou null, apoiando o braço livre da amiga nos ombros.
- Eu to melhor sim, null.
- Poxa, não sabe o quanto você preocupou a gente! - Disse null aliviado.
- Amigaaaaa! Que susto você nos deu! - Disse null, dando um beijo estatelado no rosto da amiga.
- Valeu.
- Você tá bem? - Perguntou null.
- To sim, null. Não foi dessa vez! - Disse ela sorrindo.
- Não diga isso nem de brincadeira! - Falou null.
- ! - Gritaram null e null ao mesmo tempo, vinham correndo em direção à amiga e a abraçaram forte.
- Menina, quer matar a gente do coração? - Falou null soltando a amiga, ainda apoiada em null e null.
- Você não sabe o quanto null ficou preocupado... Ficou o tempo todo do seu lado! - Contou null, sorrindo.
- Nunca vi o null tão preocupado... - Comentou null.
null sorriu para null, encarando-o.
- É, eu sei. - Falou null. null sorriu também, sentindo suas bochechas esquentarem um pouco.
- Vem, melhor você sentar. - Disse null. Ele e null a colocaram sentada em um tronco, que faziam de banco, perto da fogueira.
- Obrigada.
- Quer alguma coisa? Um biscoito, salgadinho, refrigerante... - Ofereceu null.
- Não quero nada, só você do meu lado tá bom. - Disse ela.
null se sentou e passou os braços pelo ombro dela, que sorriu. Logo null e null sentaram no "banco" da frente, sendo seguidos pelas namoradas.
null se sentou ao lado de null e null sentou ao lado dela. Eles tentavam manter o máximo de distância um do outro, ainda estavam muito abalados pelo beijo, os dois não queriam que ninguém soubesse do que havia ocorrido. Todos ficaram contemplando a fogueira por um tempo, até que null se manifestou.
- Concordo! Ânimo, povo! A gente vai embora amanhã, esqueceram?! Temos que aproveitar antes de voltar pra prisão! - Comentou null.
- Gente, pera aí que eu vou pegar o violão. - Disse null (Nota da Autora: Olha... fingiremos que o Harry sabe tocar também caso ele apareça aqui, ok?! )
Quando null voltou com o violão, se sentou e perguntou:
- A gente vai cantar?! - Perguntou null
- Não... Ele trouxe o violão pra te bater, não viu?! - Disse null
null e null olharam-na sem entender. O resto caiu na gargalhada.
- Ok... Mandou bem, null. Bom, eu quero cantar... - null foi interrompido por null
- Don’t Stop Me Now - Disse ela
- Nossa... Você curte Queen?! - Perguntou null - Achei que fosse a única menina que curtisse!
- Não, minha amiga, eu tenho gosto! - Disse null com cara de orgulhosa
- Bom... lá vai - Disse null - 1, 2... 1, 2, 3, 4
Além dessa cantaram também Don’t Know Why e Not Alone, conversaram muito também. Mas estava ficando tarde então decidiram ir dormir. Mas um certo alguém não deixava ninguém se levantar do tronco.
- null... A gente quer dormir! - Disse null
- Não... Só mais uma música! Por favor! - Disse ele
- Ok... Qual você quer cantar?! - Disse null, agira tirando o violão de null
- Aquela música tosca que a gente fez.
- Você não tá falando daquela que a gente fez só pra causar, né?!
- To sim...
- Mas ela nem tem melodia.
- Você sabe o ritmo, null, é só colocar uma nota de última hora aí! Por favor! - Disse null com os olhinhos brilhando
- Ai... Tá bom...
"When you're climbing up a tree and it's running down
your knee (Quando você está subindo na árvore e está correndo para
o seu joelho) Diarrhea, diarrhea (Diarréia, diarréia) When you're sitting in the gutter and your eating
bread and butter (Quando você está sentado na sarjeta e está comendo pão
com manteiga) Diarrhea, diarrhea (Diarréia, diarréia) When you're climbing in the the loft and you tread in
somethin' soft (Quando você está andando pelo paiol e pisa em alguma
coisa mole) Diarrhea, diarrhea (Diarréia, diarréia) When you think you're having fun, but you got a smelly
bum (Quando você pensa que está se divertindo, mas está com
a bunda fedida) Diarrhea, diarrhea (Diarréia, diarréia) When it's coming out your bum, like a bullet in a gun (Quando está descendo pela sua bunda como uma bala em
uma arma) Diarrhea, diarrhea (Diarréia, diarréia) Diarrhea, Diarrhea (Diarréia, diarréia) Yeah, yeah, yeah (Sim, sim, sim) Diarrhea (Diarréia)"
Todas as meninas os olhavam perplexas.
null estava com os olhos brilhando, enquanto o resto dos meninos o repreendia com o olhar.
- null... O que você achou?! - Perguntou null à namorada
- Sinceramente?! - Perguntou ela séria
- Claro, amor!
- Esquisita - Disse ela fazendo uma careta document.write(Dougie) choramingou.
- Jura?!
- null... Vocês tecnicamente falaram sobre... - A menina fez uma grande pausa - Bosta!
Todos caíram na risada, menos null, que ficou com cara de bunda olhado a menina.
Logo depois todos foram dormir, não houve nada de anormal naquela noite, o cansaço deles superava tudo, aquela trilha tirou toda a energia que eles possuíam.
Chapter 29
No dia seguinte, null havia acordado primeiro, pois null teve uma gripe por causa do dia em que ele caiu no lago e então, com o nariz entupido, tinha que respirar pela boca, o que o fazia roncar. Ela começou a fazer o "café", para si mesma e para os outros. null e null a acompanharam, pois acordaram cedo também naquele dia. Até que null também levantou. Após o café tomado, todos começaram a conversar sobre NADA, como sempre faziam.
- Gente... Vamos acordar os outros?! - Disse null com os olhos brilhando
- Ok, mas então acorde você o meu namorado, ok?! Eu não vou acordar uma pessoa que falou o meu nome a noite inteira! - Disse null com um medo no olhar
- Ok... Eu vou acordar o null então! - Disse null
- Eu acordo a null - Disse null
- Eu acordo o null - Disse null
- Eu acordo o... HEY! EU IA ACORDAR O MEU NAMORADO! - Disse null
- Acorda o null, null - Disse null
- Ahh... Ok - Disse ela sem ânimo
- Ok... Fiquem aqui... Eu vou primeiro! - Disse null
***
null foi acordar null, entrou na barraca dele, percebeu que ele estava roncando, deu uma leve risada com o fato, assim que ela terminou de rir ele se mexeu bruscamente, null percebeu que ele não estava com a cabeça no travesseiro e sim agarrado a ele, null murmurou o nome de null.
null olhava-o surpresa.
- null, vem logo, mas que merda! - Disse ele
null se ajoelhou na frente de null e o cutucou de leve, dizendo o seu nome
- null... - Disse ela
- Aí, null, você me obedeceu uma vez na vida! - Disse ele mexendo o braço, colocando-o no braço de null - Agora vem logo!
null puxou ela para um abraço.
- Me desculpa, null... - Disse ele
- Eu te perdôo sim, mas eu não sou a null - Comentou null
null acordou assustado.
- ?! AH MEU DEUS... ME PERDOA!
- Ok, null... Você tava sonhando... Não tem culpa!
Logo os dois começaram a rir da situação.
- Ok... Isso foi... - Ele deu uma pausa - Estranho!
- Verdade, agora vem, a null ta lá fora.
***
- Bom dia, null! - Disseram null, null e null em coro.
- Bom dia, gente! - Disse ele sentando ao lado de null
- Ok... Agora é a minha vez de acordar a null... - Disse null
null o olhou confuso.
- Han?! - Disse null
- Eu te explico, amor...
***
null entrou na barraca. Se sentou de joelho na frente da menina e disse o nome dela.
- null... Ta na hora de acordar! - Disse ele
Logo depois disso a única coisa que ele viu e ouviu foram uma mão na cara dele e algo como "Só mais cinco minutos, mãe".
Ele se levantou – isso mesmo, o tapa da outra quase o matou - e disse:
- Ai!
A garota acordou, coçou os olhos e disse:
- ?! EU TE MACHUQUEI?!
- Um pouco... Você me bateu na minha cara!
- AI MEU DEUS - Disse ela afagando o garoto em seu peito - Me desculpa!
- Ok... Desculpo se você me der um beijo!
- Ok... - Disse ela dando um beijo estalado no garoto
- Eu não quis dizer isso, mas tudo bem, agora levanta que a gente tem coisa pra fazer.
- Sim, senhor - Disse ela batendo continência
***
Os dois apareceram de mãos dadas e se sentaram no tronco.
- Bom dia! - Disse null com a cara amassada
- Bom dia! - Disseram os outros
- null... - Disse null
- Oi! - Disse ele acenando feliz
- O que é isso vermelho na sua cara?!
- Ah... A null me bateu - Respondeu ele como se isso fosse a coisa mais normal do mundo
Todos o olharam confusos.
- Ah... Eu explico, é que assim... - null foi interrompida por null
- Antes de você explicar, explique para todo mundo aqui porque é a minha vez de acordar o null! - Disse ela já se levantando
***
null entrou na barraca de null, notou que o mesmo estava jogado na "cama", e riu com isso, pegou o travesseiro de null e tacou nele.
- ACORDA, MANÉ! - Gritou ela
- NÃO! EU ACERTEI A QUESTÃO B, MÃE! - Gritou null
- Nossa... É um idiota mesmo! - Disse null rindo
- Ah, null... Quer me matar do coração! ?
- Se fosse possível...
null a olhou assustado.
- To brincando, null – Disse ela
- Que alívio... - Disse ele passando a mão pela testa
- Vem... A gente tem muita coisa pra faze e isso não envolve dormir até tarde!
***
- Hey, povo! - Disse null
- Hey! - Disseram os outros
- E é isso, gente... - Disse null
- Ahh... tá - Disseram os outros
- Ah tá o quê?!
- Não vou te informar do que você não precisa saber, null - Disse null
null a fuzilou com o olhar.
- Ok... Agora é a minha vez de falar uma coisa... - Disse null
- Não vai falar nada! Você tem que acordar o null! - Disse null
- Ahh... - Disse ela rolando os olhos
Se levantou do banco e saiu falando coisas inaudíveis para o as pessoas que ficaram para trás.
- Tenho dó de você, null... - Disse null
- Ahn?! Por quê?! - Perguntou ele
- Tem que aturar a TPM dela!
- Ah... Mas isso não é a TPM dela, meu querido, você não a viu na TPM! - Disse null
Os meninos se encararam assustados.
- Agora sim... Eu tenho dó de você, null! - Disse null
Todos caíram na risada.
- HEY... EU OUVI ISSO, HEIN! - Gritou null do outro lado do acampamento
Todos caíram na gargalhada.
***
null entrou na barraca de null, ele estava falando um nome esquisito, algo parecido com "Brit", null gritou o nome do garoto.
- !
Ele acordou em um salto
- Ah, null, é você! - Disse ele
- Não, é a Britney Spears! - Disse ela rolando os olhos
- Sabe que eu tava sonhando com ela até agora?!
- Sério?! Deve ser daí que veio o "Brit"! - Disse ela rindo
- Ah não... Você ouviu! ?
- Alto e claro, null
- Ah, mas fala se ela não é bonita!
- Verdade, tem um corpo de dar inveja, mas eu bem que não tenho certeza de que aquele corpo é natural, se você me entende!
- Claro que é, null...
- É nada, me fala como uma mulher que tem câncer tem aquele corpo! ?
- null... Câncer não afeta o corpo das pessoas!
- Que seja! Mas ele não é natural!
***
Os dois ficaram um bom tempo falando sobre Britney Spears na barraca de null, os outros já estavam estranhando a demora.
- Ou a null não consegue acordar ninguém direito, ou ela resolveu aceitar que o null é gay e partir pra outra! - Disse null sério
Todos riram, menos null, que o fuzilou com o olhar.
- Ok... Vou fingir que não ouvi isso! - Disse null sério
- Own... ta com ciúmes, é?! - Perguntou null
- Não... Só acho que eles devem estar no maior papo de mulherzinha lá dentro!
Todos rolaram os olhos.
A barraca de null se mexeu bruscamente.
- Tem certeza que ela não descobriu que temos uma relação, null?! - Disse null levantando a sombrancelha
Todos caíram na risada.
***
- null... Cuidado, assim você vai... - null caiu pro lado - Cair! Eu falei que não dava pra levantar aqui!
- Ah... Ok... Eu vou sair agachado mesmo!
***
null e null saíram da barraca ainda falando sobre Britney Spears.
- Não, null, eu já falei que ela fez sim aquele filme! Que por sinal foi uma bosta...
- Não foi ela! Foi a Beyoncé!
- Desde quando a Beyoncé é loira?!
A discussão continuava e os dois já estavam sentados, os outros ouviam atentamente ao que os amigos falavam, mas null olhava para null fazendo bico, até que null ouviu algo parecido com "Não quero mais falar sobre esse assunto!", virou-se para null, seus rostos muito próximos. Ele disse:
- Ok... Agora quero saber o porquê da sua demora, mocinha!
- Eu fiquei conversando com o null, null... Qual o problema, meu amor! ?
null fez bico novamente.
- Nenhum...
- Ok... Não vou discutir a sua TPM! Tenho mais o que fazer! - Disse null, voltando-se para a conversa animada dos outros.
null se virou para encará-la e disse:
- Desculpa, null
- Não!
- Por quê?!
- Você é muito mimado, null, quer tudo pra agora! Mas que droga! Eu não posso nem conversar com meu amigo por um tempo... - null a olhou sério - Ok... Por uns 45 minutos, que você já faz bico! Eu tenho mais pessoas pra dar ateção, eu até entendo que você seja meu namorado e tudo mais, mas você gostaria que eu saísse por aí brigando com você a cada vez que você conversa mais de 5 minutos com um amigo ou uma amiga sua?!
null deixou de olhar nos olhos da menina e passou a fitar o chão.
- Você tem razão... Desculpa?! - Perguntou ele
- Só se você não fazer mais isso, ok?!
- Ok! - Disse ele com um sorriso de criança, dando em seguida um selinho na namorada
- Pessoal... As coisas já estão arrumadas, só falta a gente desfazer as barracas, vamos?! - Disse null, levantando-se em seguida
- VAMOS! - Disseram os outros em coro
Assim eles foram embora. Cada casal em seu carro.
Chapter 30
(Nota da autora URGENTE: Minhas amoras! Esse capítulo aqui fala de algumas coisas que aconteceram, não é nada de útil, somente algumas "lembranças". Não tem a necessidade de ser lido, ok?! Beijo sabor morango! Ok... Vocês não vão comer meu beijo! Por que ele tem que ter sabor?! O.o)
Algumas semanas se passaram desde o acampamento, tiveram muitos acontecimentos, como por exemplo o primeiro dia de escola da null, provas finais, guerras de comida, conversas inúteis, saídas e entradas escolares muito zoadas, guerras de papel no corredor, detenção, reuniões na casa das meninas e dos meninos... MAS... para não deixar vocês de fora do que aconteceu...
***
null e null voltaram do intervalo, e se sentaram nos devidos lugares. Tagarelavam sem parar:
- E então, null, gostou da escola? - Perguntou null, virando-se pra trás.
- Claro, gostei sim, parece ser bem legal. - Comentou ela. - Só não fui muito com a cara da diretora, ela tem cara de brava...
- Não é só a cara não, pode ter certeza. Conheço muito bem aquela figura. Nunca foi com a minha cara.
- Não é por nada não, null, mas a maioria dos diretores não vai com a cara dos alunos que causam na escola.
- Concordo. Sorte a sua que ela foi com a sua cara quando chegou hoje. Porque você e as meninas chegaram atrasadas?
- Ahh, null ficou enrolando pra acordar, como sempre... Mas hoje ela extrapolou um pouquinho. - Riu ela.
- Ahh, isso já virou rotina. Para que aula extra você se inscreveu? - Perguntou null, olhando o papel com os horários de null.
- Educação Física. null me disse que todos vocês faziam, resolvi me inscrever também.
- É a única aula extra que eu faço. Pra que mais aulas?! Que perda de tempo... Eu só vou porque todo mundo vai pra causar na aula, e adoro quando é futebol...
- Humm... O professor é gente boa? - Perguntou null.
- É sim. Ele sempre deixa as garotas conversando e sempre tem gente que se machuca. É engraçado. Outro dia o null levou um puta de um escorregão porque a quadra tava molhada... - Comentou null. null não se conteve e riu.
- Que aula é agora?
- Humm... Desenho geométrico. Um tédio. Mas a professora é gente boa, sempre deixa eu comer na aula sem reclamar.
- null, a biblioteca fica aberta todo dia?
- Fica sim, eu acho. Quase nunca vou lá, só quando é pra fazer trabalho. Não me diga que você é freqüentadora de bibliotecas?! - Disse ele, indignado.
- Só quando é preciso. Ainda não tive tempo de conhecer a escola inteira, parece ser beeeeeem grande.
- E é. Já faz uns 8 anos que eu estudo nesse presídio e acho que não conheço ela inteira... - Comentou null.
null riu.
- Presídio?! Meu Deus...
- É o apelido carinhoso que eu e null demos para ela. Achamos que combinou perfeitamente. - null sorriu. - Eu ainda to com fome...
- null... Você sempre tá com fome! - Riu null.
- É, eu sei, mau hábito. Quer umas bolachinhas aí?
- Claro! Antes que a professora chegue... - null recebeu uma bolacha do pacote de null - Por falar em professora, quem é a nossa professora de Inglês?
- A Sra Adams. Esse nome combina com ela sabe, o cabelo dela tem duas mechas brancas, igualzinho ao daquela mulher da família Adams...
null gargalhou mais alto.
- Meu Deus, null, que imaginação fértil!
- É a convivência com aquele bando de loucos que me deixa assim... - Disse ele pensativo. - Puts, só de pensar que ainda temos 3 aulas pra finalmente ir embora... Fico desanimado.
- Eu não me importo. Gosto das aulas. Melhor do que ficar em casa sem fazer nada.
- Eu sou o contrário. Depois da aula, todo mundo vai pra casa de vocês, beleza?
- Okay. null.... - null o chamou.
- Hum?! - Respondeu ele com a boca cheia de bolacha.
- Será que o... - Disse ela timidamente, mas foi interrompida.
- Se o null vai também?! Vai sim, pode ficar tranqüila.
- C-Como você sabia que eu ia perguntar isso?
- É evidente, null. - Confessou ele. null bufou. - Tá escrito na sua testa que gosta do null, mas não se preocupe, minha boca é um túmulo!
null ficou contrangida e sentiu suas bochechas ficarem vermelhas.
- E quer saber mais? Acho que null também está caidinho pela null aqui. - Riu ele.
- ! - null deu um pequeno tapinha no braço do amigo.
null riu.
- Calma, é brincadeira!
O falatório do terceiro D parou imediatamente quando a professora de Desenho geométrico passou pela porta.
***
null, null e null conversavam animadamente sobre o show que estavam para marcar na cafeteria de um amigo de null; null e null se encontravam tentando pegar de volta um de seus bilhetinhos comprometedores que trocaram na aula daquele dia, onde falavam dos meninos; já null e null andavam lado a lado, apenas rindo da situação.
- , ME DEVOLVE ISSO AGORA! - Disse null, tentando alcançar o pequeno papel dobrado um milhão de vezes.
- Nem fodendo! Só depois que eu der uma pequena lidinha... - Disse null com um sorriso malicioso no rosto, pondo o bilhete no alto onde null e null não alcançavam.
- null, me dá isso! ME DÁ! - Berrou null, já ficando desesperada se null conseguisse ler algo.
Ela comentava de como ele ficava charmoso quando colocava uma blusa azul dele, ela dizia que combinava com seus olhos.
- Nossa, amor, tão cedo? - null fez uma cara de sexy que fez null e null explodirem em mais risadas. - Espera só chegar em casa, não se preocupe...
Sem perceber, null cedeu um pouco e abaixou o braço, até que o papel ficou ao alcance de null, que logo agarrou o papel e começou a correr, null mal teve tempo de perceber que ela pegou de volta.
- HAHAHA! Quero ver você pegar agora, babaca! - Zombou null.
- Quer mesmo? Tem certeza? - Disse ele rindo.
- TENHO! - Falou null correndo mais ainda.
null começou a correr também. null ria de null, e resolveu correr atrás dos dois amigos.
- Meu deus, parecem três crianças felizes! - Comentou null, olhando null pelo canto do olho, e sorriu ao ver que a menina fazia o mesmo.
- Concordo... A gente até parece os pais deles. - Comentou ela.
null riu.
- Parece que somos os mais normais por aqui.
null escutou o comentário e resolveu entrar de ganso na conversa:
- Eu escutei bem ou você disse que são os mais normais por aqui?
- Escutou bem, null, isso é um bom sinal.
- Bom sinal? Por que bom sinal? - Perguntou ele, não entendendo o que o amigo quis dizer.
- Isso prova que está lavando bem as orelhas!
null e null riram da piadinha de null, null sorriu sarcasticamente.
- Muito engraçado, Sr. null. Obrigado pela parte que me toca.
- Por que aqueles três estão correndo? - Perguntou null, apontando pros amigos.
Nessa mesma hora, null trombou com null.
- São idiotas. - null deu de ombros.
- Na verdade é porque o null roubou um bilhete da null e devia ter alguma coisa comprometedora lá. Era dela e de null. Elas vivem trocando bilhetinho na aula... - Contou null.
- Por falar em aula, alguém aqui foi bem na merda da prova de gramática? - Perguntou null.
- Eu! - Comentou null.
- Você eu já sabia... - Falou null desanimada.
null lançou um olhar fuzilante à ela.
- Eu fui mal pra caramba! Não sabia nada! O primeiro exercício chutei tudo... - Confessou null.
- Não foi o único, null, eu também fui mal. Tentei colar da null, mas ela também não sabia nada... - Disse null chutando uma latinha de refrigerante que estava no chão.
- Nossa, não creio que vocês foram mal e eu fui ótimo! - Comentou null, sorridente. - HAHAHA, burros. Menos você, null, claro.
null sorriu pro garoto, que retribuiu.
- Hey, null não fique se gabando, okay?! Você sempre foi mal em gramática, e eu aposto que fui melhor que você! - null iniciou uma discussão.
- Mentiraaaaa! - null se sentia o 'fodão' agora.
- Nossa, agora sim to me sentindo burro... O null foi bem! Meu deus! Agora sim, posso me considerar perdido... - Disse null.
- Hey, alguma coisa contra quem tira notas baixas? - Perguntou null.
- TUDO! - Responderam null e null.
null e null riram.
- Calma, null querido, uma dia você chega lá... - Zombou null.
- HAHA, muito engraçado, senhorita CDF...
- Ei, não fala assim, não. Ela não é CDF, é inteligente, muito ao contrário de você! - Defendeu null, null deu um olhar de gratidão a null.
null ficou em silêncio; null, null e null chegaram, ofegantes e cansados de correr.
- Hey, povo! - Disse null - Sobre o que falam?
- Sobre como é divertido ver vocês três correrem como gazelas saltitantes no meio da rua. - Disse null rindo.
Eles o encararam com cara de bunda.
- Bom, a gente tava falando sobre a prova de hoje, null, null e eu fomos muitos mal, literalmente... - Falou null, por fim.
- null, por que não me deixou colar de você, hein?! - Reclamou null.
- Porque talvez tivesse uma professora com cara de porco BEM do nosso lado, no fundão, null?
- Ela tava lá?
- Tava, mas como você é desligado nem deve ter notado que ela tava lá porque sabia que eu e você somos profissionais em cola. - Disse null.
null se calou.
- Como vocês conseguiram ir mal nessa prova?! Meu Deus! Até EU fui bem! - Contou null. - Tiro B, no mínimo.
- Eu chutei a prova inteira. Basicamente brinquei de Guitar Hero naquelas questões dissertativas... (Nota da autora: Para quem não sabe... Brincar de guitar hero em provas dissertativas é escolher qualquer uma! Minha amiga faz isso... Em pensar que ela poderia ganhar meio ponto não fazendo nada!)
null riu.
- Guitar Hero? Ótima idéia! Vou começar a fazer isso também...
- Eu acho que tiro um C, B nessa; mas sinceramente, só vocês três mesmo pra ir mal numa prova fácil dessas! - Disse null.
- Tá, tá, chega de zoações! Deixem agente em paz com os nossos F’s, okay?! - null se emburrou.
- Calma, null, eu tenho certeza que você recupera a nota depois. Se quiser eu te ajudo a estudar... - Sugeriu null.
null não se conteve, e sorriu abobalhadamente.
- C-Claro null! Combinado...
null passou os braços por cima dos ombros de null, foram caminhando na frente; logo atrás null e null sorriam feito idiotas um pro outro.
- Não vejo a hora de chegar em casa! - Comentou null - To morrendo!
null arregalou os olhos para a menina, assustado com o que ela disse. Não podia acreditar no que ouvira.
- null, não me olha desse jeito, o que foi?! Eu não vou morrer, foi só uma força de expressão!
- Eu sabia desde o início... - Fingiu null, voltando ao normal.
null e null riram descontroladamente. null deu um pedala em null.
- Tapado!
- Enfim, descanso! - null correu até a porta da casa, finalmente haviam chegado.
***
Após o fim da aula, as meninas andavam pelos corredores da escola, conversando animadamente com os garotos em seu encalce.
- Olha, aquela ali deve ser aquela garota emo que todo mundo comenta... - Cochichou null.
- É mesmo... Esqueci o nome dela... - Disse null. - Nossa, gostei das pulseiras dela!
- O cabelo dela é meio esquisito... Eu amo roxo, mas fica estranho pra ser cor de cabelo... - Comentou null.
- NOSSA! Eu amei o colar dela! - null apontou pro colar pendurado no pescoço da tal garota, que percebeu que estava sendo observada.
- null, sua idiota! - Disse null. - Não aponta para as pessoas! É feio!
- Meu Deus, que tapada, nunca deve se apontar para as pessoas quando estamos comentando sobre ela! - Disse null.
- Mas eu tava ELOGIANDO o colar dela! - Justificou null.
- Eu sei, mas do mesmo jeito.
- Deus do céu! Com 17 anos essa menina ainda não sabe as regras básicas de educação! - Disse null, olhando para cima com os braços pro alto.
null fez cara de emburrada.
- Nossa, olha aquele ali. - Disse null.
- O que tem ele? - Perguntou null.
- Amo o cabelo dele. Muito legal. - Comentou null, olhando pro garoto do primeiro ano.
- Nossa, null, eu acho o cabelo dele é meio estranho... Sei lá... - Disse null, fazendo careta.
- Concordo, mais eu gostei d... - null foi interrompida.
- NÃO APONTA! - Falaram null, null e null juntas, que na mesma hora começaram a rir.
Os meninos se encontravam atrás delas, escutando as meninas fofocarem sobre os outros, entediados já com isso.
- Então, eu amei a munhequeira dele! - Comentou enfim null.
- Nossa, eu também... - Disse null.
- Hey, se liguem naquela garota... - Disse null, apontando com a cabeça para uma garota loira, nariz empinado, vestida inteira de rosa enjoativo.
- Ela me dá nojo. - Comentou null, revirando os olhos.
- Dá um ligue nas roupas dela. Muito patricinha. - Disse null, encarando null feio.
- Vocês conhecem essa menina?
- Claro, null. Da minha sala, e da de null. Já ficou com null e vive me atormentando... - Informou null.
- Olha, não é por nada não, e eu sei que é errado ser preconceituosa, mas eu não fui com a cara dela... Parece ser mesquinha e metida... - Comentou null.
- E não está errada, null. Ela é exatamente assim, e até mais. No começo do ano ficou armando pra cima da null. - Lembrou null.
- É... Caramba, ela usa muito salto! - Disse null.
- Nossa, é mesmo! - Disse null
- Garotas, eu sei que ficar opinando os estilos das pessoas é muito bom, mas estamos ficando entediados com essa conversa. Vamos pra casa?! - Sugeriu null.
- Ahh, deixa agente fofocar mais... - Pediu null.
- É, agüenta aí... - Falou null.
- Tá, vamos sim. - Concordou null.
***
- Putz, to cansada... - Comentou null.
- Não é a única, não vejo a hora de pular na piscina geladinha lá de casa, longe desse sol infernal. - Comentou null.
null e null caminhavam ao lado das duas, enquanto null, null, null e null cantavam algo incompreensível, felizes.
- null, me leva de cavalinho? - Perguntou null, fazendo a cara mais fofa possível.
- Ahh, se só pode estar zoando, né?! - Perguntou null.
- Ahh, vai, null, só até chegar em casa... Por favor?! - Insistiu ela.
- Só até chegar em casa, magina... - Disse ele, irônico.
- Ahh, vai, você não vai morrer até lá... Por favor, nullzinho?!
null bufou e riu.
- Okay, mas só até a esquina pertinho da sua casa, okay?! - null se abaixou e a menina subiu.
- Tá...
- null, o que você tá fazendo? - Perguntou null.
- Descansando. - Respondeu ela, simplesmente.
- Hey, null, me leva nas costas? - Pediu null também.
- O quê?! - Perguntou ele, indignado.
- Ahh, por favor, vai! Eu to cansada... - Pediu null com cara de cachorrinho sem dono.
null se convenceu.
- Okay... Tá me devendo essa, hein?! Quero ver você conseguir me carregar depois... - Brincou ele.
null riu, subindo em suas costas.
Os outros olharam para eles espantados.
- Se bem que não é uma má idéia! - Comentou null - Sobe aí, null!
null obedeceu, rindo da cena.
- Me carrega, null? - Pediu null.
- Você tá me zoando, né?! - Ela riu.
- Não, não to. - Respondeu ele sério.
- Eu não vou te agüentar, null!
- É brincadeira, sobe aí, gorda... - Falou null rindo.
- Gorda! - Resmungou null, subindo nas costas do amigo e revirando os olhos.
- Brincadeirinha de novo!
- Você tá muito engraçadinho pro meu gosto... Dormiu com o bozo?! - Perguntou null.
- Eu diria que ele dormiu com a null, na verdade. - Zombou null.
- HEY, EU ESCUTEI ISSO! - Berrou a menina, que estava um pouco à frente com null. null quase a deixou cair quando não se conteve e começou a rir.
- null, cuidado com a lata de lixo! - Avisou null.
- Hey, eu não dormi com a null, seu babaca! - null deu um pedala em null, o que o fez se desequilibrar um pouco e quase deixar null cair.
- null, seu tapado! Olha pra frente, eu vou cair! - Reclamou null rindo.
- Hey, povo, que tal uma corrida de cavalinho até em casa?! - Sugeriu null.
- Você e sua boca enorme! - Sussurrou null.
- Eu topo! - Disseram null e null juntas.
- É porque não é você que tem que agüentar esse peso em cima das suas costas! - Falou null rindo.
- Hey, eu também! - null acenou para os amigos.
- Quando eu disser três... - null começou a contar - 1... 2... 3... e... JÁ!
Todos saíram em disparada, aos tropeços. Riam como crianças bobas. null quase trombaria com o poste se null não tivesse lhe avisado e null incentivava null a correr mais. null continuava rindo, null reclamava por estar em último:
- Anda, null! Corre mais, anda! A gente vai perder desse jeito!
- Calma, tá pesado, sabia?! - Reclamou ele, tentando correr mais.
- O null e a null vão ganhar!
- Pense pelo lado bom, nós não vamos ser os últimos! null e null estão atrás de nós! - null sorriu.
- Você que pensa... - Nessa mesma hora, null e null passaram por eles, zombando.
- Droga... Tá, retire o que eu disse!
Corriam o mais rápido que podiam. null e null passaram por null e null, que estavam em penúltimo antes. Depois por null e null, e finalmente passaram por null e null...
- AEEEEEEEEEEEE! - Gritou null.
- Ganhamos, UHU! - null e null fizeram um toquinho ridículo estilo 'High 5' e faziam uma dancinha estranha na opinião dos outros. 'É a cara deles', pensou null, que ria mesmo depois de perder. Os meninos estavam ofegantes e cansados. Mesmo depois de terem perdido, null, null, null, null, null e null despencaram no chão, gargalhando.
null e null comemoravam felizes.
- Ai, ai... To morrendo... Não consigo levantar... - Fingiu null.
- Coitadinho... Vai, levanta daí, null! - Disse null, levantando-se.
- Só com uma condição...
- Ai meu Deus, lá vem... Diga.
- Eu quero um beijo - Pediu ele com cara de anjinho.
- Okay... - null se fez de desentendida, agachou e deu um beijo estatelado na bochecha de null.
- Hey, não é aí! - Reclamou ele.
- Então onde é? - Perguntou null.
- Você sabe muito bem... Só levanto se adivinhar.
- Tá bom então, eu não perco nada deixando você aí no chão... - Disse null, distanciando-se do menino, segurando-se para não rir.
Os outros faziam o mesmo.
- Você vai me abandonar aqui?! - Disse null indignado.
- Claro que não! - null voltou até null e lhe deu um beijo estatelado na boca.
null sorriu abobadamente.
- Agora sim é que eu levanto de uma vez! - Falou ele divertido.
Os dois olharam pro chão e perceberam que eles, null e null, eram os únicos que saíram da crise de risadas e se levantaram. null puxou null, ajudando-o a levantar. Quando levantou, roubou um beijo denull, que fingiu ficar brava:
- null, seu pervertido! Não perde uma oportunidade, né?! - null saiu correndo atrás de null novamente, que não perdeu tempo e saiu correndo rindo, entrando na casa das meninas.
A porta estava aberta.
- Ei, quem deixou a porta aberta?! - Perguntou null, acompanhada de null, abraçados.
null e null olharam diretamente pra null, que fez cara de envergonhada.
- Desculpa, gente, eu esqueci... - Lamentou ela.
- null, já deve ser a centésima vez que você esquece de trancar a porta antes de sair! - Reclamou null.
- Calma, null, aqui não tem problema deixar a porta aberta. Não é como no Brasil. - Comentou null.
- Tá vendo, null, não tem problema... - null tentou escapar.
null revirou os olhos.
- Vamos entrar logo... - Disse ela, seguida por todos.
***
null escorregava na carteira, entediado com a aula de História. null anotava tudo e prestava atenção no professor, das raras vezes que fazia isso. O dia da prova estava chegando. null decidiu puxar assunto com a menina:
- null...
- Uhm?!
- Depois você me passa tudo o que o professor escreveu? - Perguntou ele.
- Claro. Passo sim. null, você tem alguma coisa pra beber aí?
- Tenho sim. Tenho refrigerante do intervalo, serve?
- Serve! - Disse ela, parando de escrever. Pegou a garrafinha que null lhe entregou e bebeu alguns goles. null pegou e a bebeu também.
- Valeu.
- É pra eu e o pessoal ir na casa de vocês hoje?
- É sim. A gente pretende ficar morgando. Assistindo TV, algo inútil como sempre. - Riu null. - Hoje tem Bob Esponja!
null sorriu.
- Nossa, é mesmo! Agora mudou de horário, né? Antes era 3:00 da tarde, agora é 1:30.
- Aham. Eu assisto todos os dias depois da aula, menos quando a gente vai pra casa de vocês. - Comentou null.
- Nossa, eu adoro o Patrick! - Disse null.
- Eu também! Você já viu o episódio que o Plankton rouba a receita do hambúrguer de siri?
- Já sim! Muitas vezes! É muito legal esse! Já viu um que o Bob Esponja esquece de colocar o picles no hambúrguer de um carinha lá, aí ele fica desesperado por ter esquecido e o carinha pede o dinheiro de volta...
- Aí o Sr. Sirigueijo desconta dois dólares do salário do Bob Esponja por isso. - Completou null.
- Esse mesmo! - Disse null, sorrindo - Um dos melhores!
- Verdade! E ele coloca uma cueca na cabeça! - Riu null.
- É mesmo! - null riu. - Como é mesmo a musiquinha?
- "Vocês estão prontas crianças? Estamos capitão! Eu não ouvi deireito! Estamos capitão! Vive no abacaxi e mora no mar, Bob Esponja calça quadrada" - Cantou null.
null logo se juntou.
- "Ele é todo amarelo e espirra a água! Bob Esponja calça quadrada! E nenhuma bobagem é o que você quer! Bob Esponja calça quadrada!"- null riu ao ver que a sala olhava pro os dois com cara de assustados.
- Putz, eu não lembro o resto! - Disse ela
- Depois o finalzinho é assim "Bob Esponja calçaaa quadradaaaaaa". - Terminou null.
null e ele caíram na gargalhada.
- Qual outro desenho você assiste, null?
- Hum... Deixa eu pensar... Bananas de Pijamas!
null gargalhou.
- Noooooossa, essa é velha hein?! Muito legal também!
null começou a cantar:
- "Bananas de pijamas descendo as escadas, Bananas de Pijamas, é uma dupla bem levada, Bananas de Pijamas, aprontando pra valer - null também começou a cantar - Brincando com os ursinhos, cantando pra você."
- Eram o B1 e o B2! - Lembrou null - Qual foi o episódio mais legal?
- O episódio mais legal foi... Humm... - null parou pra pensar um pouco - O do Rato de boné!
- É aquele que eles estão brincando de médico? - Perguntou null, se inclinando pra frente.
- Esse mesmo! "Este é o rato de boné, a última coisa que ele faz toda noite é apagar a luz, tirar seu boné e colocá-lo na janela ao lado de sua cama..." - Narrou null.
- Nossa, é mesmo! Meu deus, você sabe todas! - Admirou-se null.
- Claro, até hoje!
Perceberam que o professor de química entrou na sala e o falatório cessou.
***
null e null estavam na sala comendo pipoca, numa tentativa inútil de estudar pra prova de gramática que seria no dia seguinte. Elas brincavam e tacavam pipoca uma na outra, fazendo comentários bobos de vez em quando.
- Ai, null! Tem pipoca até no meu cabelo! - Reclamou null rindo.
null ria também.
- Deve ter pipoca até no toba. (n/a: Pra quem não sabe, toba é bunda, mais precisamente cu... Eu e minhas amigas falamos assim!) - Meu, a gente nunca vai conseguir estudar assim!
- Não mesmo, meu caderno tá cheio de sal. - Disse null mostrando o caderno.
- Não, null! Não nesse aspecto! Eu to falando que a gente não vai conseguir estudar causando desse jeito.
- Putz, é verdade. Melhor a gente esperar a null e a null voltarem do mercado... - Comentou null.
- ! Ela vai matar a gente quando vir essa bagunça toda na sala! - Lembrou null assustada. null riu.
- Vai mesmo.
De repente a porta da sala se abre, revelando uma null cheia de sacolas e null não muito diferente.
- NOSSA SALVAÇÃO! - Disseram null e null ao mesmo tempo, abraçando a amiga cheia de sacolas.
- Nossa, o que foi, gente?! - Perguntou null assustada.
- null, a gente precisa de você!
- Eu sei... - Disse ela convencida.
- Engraçadinha, é sério! - Falou null, soltando a amiga.
- MEU DEUS! O que houve aqui? A Quarta Guerra Mundial? (n/a: Lembrando que a terceira aconteceu no corredor do colégio!) - Falou ela, olhando a sala toda desarrumada.
- Mais ou menos... É que assim - Começou null -, eu e a null estamos tentando estudar pra prova de amanhã, só que a gente não tá conseguindo e precisamos da sua ajuda!
- Putz, a prova! - Disse null, batendo na testa. - Como eu pude me esquecer?!
- Não é a única, a null que me lembrou!
- Antes vamos limpar toda essa bagunça feita por CERTAS PESSOAS. - Disse null, fuzilando null e null com os olhos.
Depois da arrumação...
- Muito bem, a gente tem uma prova amanhã e ninguém sabe nada! - Disse null se jogando no sofá.
- Basicamente é isso. - Disse null se jogando também.
- Calma gente, temos uma preciosidade que se chama null null. - Falou null, sentando-se no chão com seus livros.
- Ai ai, como eu queria ser null null nessas horas... - Comentou null.
- Por quê? - Perguntou null.
- Ele é da sala da null e pode colar quando quiser. - Justificou null.
- Pode crer! - Falou null.
- Falando de mim? - Perguntou null entrando na sala.
- Aham. A gente tava comentando o quanto null tem sorte por ser da sua sala e colar quando quiser.
- Ultimamente ele não tem colado muito, mas das lições de casa tem copiado mesmo. Bom, mas aqui estou eu. Para que precisam de ajuda?
- Já estudou pra prova? - Perguntou null, indo se sentar com as amigas no chão.
- Aham. Ontem.
- Você sabe toda a matéria?
- Sim. Todinha, é só vocês falarem do que tão com dúvidas.
- TUDO! - Responderam as três juntas.
- Tá bom... O primeiro item é...
***
- Finalmente, hora do almoço! - Comentou null, saindo da sala com null.
- Uma pena que a null não esteja aqui! Coitada! Ela teve que ir fazer um negócio lá que tem a ver com o intercâmbio! - Comentou null, assim que eles se juntaram aos outros 5.
- AHH. POR ISSO QUE ELA NÃO TÁ AQUI?! - Gritou null
- Ok, null... Não precisa mostrar seu desespero agora! Isso é gay! - Disse null
Todos riram.
null olhou-os com desprezo.
- Bom... Voltando! Poxa, verdade, eu tava morrendo de fome. - Disse null
- E sabe o melhor de tudo? Falta só uma aula, uma aulinha pra glória! - Comentou null com os olhos brilhando
- Glória? - Perguntou null sem entender.
- Sim, daqui a uma aula é fim de semana e estaremos livres!
null riu.
- É verdade... Você e os meninos vão fazer alguma coisa esse fim de semana?
- Não, eu acho. - Comentou ele, com desânimo.
- Se quiserem, podem ir lá pra casa depois da aula. - Sugeriu ela.
- Topado. Já to lá.
- Ei, vamos esperar a null e a null. - Disse ela, indo até a porta do terceiro C. Não demorou muito e as duas saíram, fofocando e rindo como sempre.
Logo os sete estavam juntos no refeitório pegando suas comidas. Depois se sentaram na mesa de lá e começaram á conversar:
- Nossa, essa null, cada dia tá com um... - Comentou null com null, olhando a menina e um garoto, sentados na mesa à frente.
- É mesmo... null... - Chamou null
- Uhm?!
- Eu to a fim de provocar alguém... - Disse ela pensativa
- Ahh, não olhe pra mim!
- Não, null, não é a você que eu to me referindo, e sim aquelazinha ali. - Disse null.
- E o que vai fazer? - Perguntou null curiosa.
- Não sei... Que tal batata no cabelo dela? - null pegou uma batata frita de seu prato e atirou na cabeça... de null, que estava sentado à sua frente.
- Ei, ficou doida?! - Disse ele rindo. Revidou um com brócolis na cabeça da amiga.
- Aii! Foi sem querer! - Disse null tacando refrigerante em null, mas que sem querer pegou em null.
- Ahh, é assim?! - Falou null, pegando tomate do seu prato e tacando em null.
- Ahh, que nojo! - Disse null.
- Você quer também? - Perguntou null.
- Não, não... - Nem deu tempo de null responder, pois foi acertada com um hambúrguer na cabeça.
- Ei, tá tendo uma guerra e nem me chamam! - Disse null tacando algo verde no cabelo de null.
- Ei, e precisava ser em mim?! - Reclamou ele, tacando sua água em null.
- Meu deus, que várzea! - Disse null rindo.
- E eu?! - Reclamou null tacando arroz com a mão em null.
- null! - Disse ela, rindo.
- GUERRA DE COMIDA! - Gritou null, tacando tudo o que via pela frente nos amigos.
- Ahh, tem presunto no meu cabelo! - Reclamou null.
- E o meu então que tem refrigerante e hambúrger! - Disse null rindo e tacando mais coisas. - Hey, cadê a null?
- OMG! Ela sumiu!
- Shiiiiu... - Disse uma voz debaixo da mesa. - Eu to me escondendo.
- Eu vou ficar aí com você! - Disse null se escondendo também.
- null...
- Uhm?!
- Tem presunto no seu cabelo.
- É, eu sei. Que nojo. - Disse ela, tirando-o do cabelo.
Após alguns segundos...
- null...
- Uhm?!
- Você tem mostarda na testa!
- Ahh... ECA! - Disse ela limpando a testa com a blusa. null ria.
- null, tem certeza que você vai ficar aí? - Perguntou null cochichando.
- Claro! Não perco essa guerra por nada! AH, EU TE PEGO! - Disse ela tacando lasanha em null.
- Meu Deus, quando a diretora chegar aqui e ver toda essa bagunça, vai dar a luz...
- Falando no capeta, o diabo aparece... - Comentou null, apontando pros pés da diretora.
- Fodeu! - Foi a única coisa que elas conseguiram dizer, saindo discretamente de baixo da mesa.
Olharam para os outros assustadas. Estavam muito mais sujos que as duas. Todos encaravam a diretora, que tinha uma cara nada boa.
- Fodeu. - Cochichou null no ouvido de null, que estava ao seu lado.
- É, eu sei. - Disse ela, cabisbaixa.
- MAS QUE BAGUNÇA É ESSA?! - Berrou a diretora, brava.
Ninguém respondeu.
- RESPONDAM!
Segundos depois:
- Muito bem, ninguém vai falar nada? DETENÇÃO PRA TODOS! VÃO LIMPAR O REFEITÓRIO!
- É que... - null foi o único que conseguiu se pronunciar.
- É que nada, Sr. null. Limpem o refeitório antes de ir embora. - Disse ela saindo.
- Ufa... - Falou null aliviada.
Riu ao ver que todos no refeitório encaravam ela e os amigos.
- Vamos, gente... Vamos limpar essa bagunça... - Suspirou null.
- Pois é... A gente se ferrou! - Comentou null. - Mas foi muito engraçado! - Continuou null - Vocês viram a cara dela?! Ficou uma fera!
- Olha a SUA cara, isso sim, tá cheia de ketchup. - Riu null.
- Quer um pouco? - Disse ele esfregando a cara no ombro da amiga.
- Seu idiota! - Disse ela rindo, olhando com nojo sua blusa. Todos riram.
- Tá, chaga, povo, vamos limpar essa... Meleca. - Disse null, encarando enojado pra mesa.
- null, tem picles nas suas costas. - Comentou null.
- Ahh, tudo bem.
null olhou-o assustada.
A moça da limpeza trouxe vassouras, baldes, panos... Coisas pra limparem toda a sujeira que tinham feito.
- Quando eu chegar em casa, vou tomar um belo de um banho! - Comentou null.
- Não é única! - Falou null, limpando a mesa com um pano.
- Eu não nasci pra ser faixineiro... - Comentou null, varrendo o chão e se atrapalhando todo.
- Nem eu... - Falou null.
- Percebe-se. - Falou null.
- Eu preciso de um banho urgente. - Disse null olhando para si mesmo. - Eu to cheio de comida! Olha isso, deve ter mostarda até na minha bunda!
Todos riram.
- Não é só você, null. - Comentou null.
- Ai que droga, olha tudo isso! - Comentou null olhando para o chão.
- Pois é, amiga. Anda, cata um balde aí e me ajuda a limpar a mesa.
- Tá...
Chapter 31
No corredor da escola...
- To falando sério... Não é verdade, null?!
null balançou a cabeça concordando com null.
- Sério?! - Perguntou null
- Verdade... - Disse null
- Queria que a minha sala de química também ficasse em quarentena! - Disse null
- É... Mas não foi na sua cara que aquele treco estourou! - Falou null
- null... Não reclama! Você tava de óculos! - Disse null
- Ah, gente... Deixa de drama, o null e a null vão fazer a aula de química com a gente pelas próximas semanas, assim como a sala dele foi dividida pelas outras classes... Vejam por esse lado! - Disse null
- A null deve ta vendo ele até agora! - Disse null olhado para a menina, que olhava fixamente por um ponto, pensando na vida.
- null?! - Disse null abandando a mão na frente dela.
null acordou de seu transe, balançou a cabeça e disse:
- Ahn! ?
- Viu... Ela ta viva! - Disse null
null ou desprezou com o olhar.
- Vamos, gente, o sinal já bateu - Disse null, mudando bruscamente o assunto.
***
Na aula de química de null, null, null e null...
- Não, null... O sulfato de sódio deve vir depois, eu acho! - Disse null
- Ahn... E o que eu faço com esse treco azul?!
- Sei lá! Deixa ele aqui! - Disse ela apontando para o lugar onde se guardavam os tubos de ensaio.
- Ok!
null e null faziam a dupla de química, como null havia feito um acidente na sala de química do 3º A, então ele e null foram dirigidos à sala do 3º D, assim null e null mudaram suas duplas, ficando null e null na bancada da direita e null e null na da esquerda.
- null... O que eu faço com o nitrogênio?! - Perguntou null
- Nada, isso vai dar merda se você fizer alguma coisa!
null deixou o pote de nitrogênio do lado do tubo de ensaio com sulfato de sódio.
- null... Queria te perguntar uma coisa.
- Pode perguntar... Mas antes coloca o sulfato de sódio aqui.
null pegou o pote e ameaçou colocá-lo na mistura, mas antes parou.
- Eu queria saber se...
- Se...?! - null o incentivava a continuar
- Se... comigo namorar quer você! - Ele disse rapidamente, enquanto isso colocava o líquido de forma desesperada, ainda olhando para null.
- null!
- Eu queria saber se você quer namorar comigo! - Corrigiu ele olhando nos olhos dela. Mas ainda falando rapidamente.
- null!
- Eu sei que é meio cedo, mas eu gosto de você, sabe... E acho que a gente pode dar certo! - Ele continuava a derrubar a mistura e ainda falava rapidamente.
- null!
- Se você não quiser eu vou entender, afinal...
Um estrondo ocorreu e a cara de null estava preta.
- Merda!
null olhou-o assustada, mas logo começou a rir da cara dele.
- Você colocou sulfato demais, null, não é pra fazer isso, não tem nenhum perigo de acontecer a mesma coisa que com a sua sala, mas ainda assim houve o estrondo não houve?!
null acenou com a cabeça.
- Então... O que você tinha dito mesmo?! - Disse ela fingindo que não havia entendido nada
- Eu perguntei... - null fez uma pequena pausa e olhou nos olhos dela de novo, apreensivo - Você quer namorar comigo, null?
Naquele momento, toda a sala - inclusive o professor - olhava para os dois.
null olhou para os lados, pensando rapidamente em como se livraria daquele constrangimento. Até que vermelha de vergonha ela disse:
- Aceito!
E os dois se abraçaram, entre aplausos de todos
- Ok... Agora voltem para o que estavam fazendo! - Disse o professor sério - E... senhor null - null olhou para o professor - Limpe esse rosto, está uma desgraça só.
- Eu já disse que não levo jeito com química?! - Disse null, limpando o rosto, olhando para null, null e null assim que o professor saiu de perto deles.
- Não... Mas eu te ajudo! - Disse null mordendo a bochecha do garoto, que já estava limpa (Nota da Autora: Para as Fletcha’s a bochecha esquerda!)
***
No recreio...
Os meninos estavam na fila do almoço pagando os lanches deles e das namoradas, as meninas estavam na mesa, guardando a mesma de sempre que eles ficavam.
Na fila...
- O null finalmente provou que não é uma mulher, gente, palmas pra ele! - Disse null com aquela voz de Sílvio Santos - É dinheiro ou não é?!
- É! - Disseram null e null
- Muito bem, null, você acaba de ganhar um milhão de reais!
- AEEEE! - Gritaram null e null novamente
- Ta bom, ta bom, eu entendi, estou atrasado! Agora parem de falar, peguem as bandejas de vocês e vamos embora! - Falou null
Enquanto isso, na mesa das meninas...
- Amiga..... Não creio! - Disse null
- Pois pode crer! EU VI! - Falou null
- Temos mais uma McGirl por aqui! - null exclamou
- McGirl?! - Disseram null, null e null
null as reprovou com o olhar.
- O nome da banda dos meninos não é McFly?! - Perguntou ela
As outras apenas assentiram.
- McFly, McGuys, não é?!
As outras novamente assentiram.
- McGuys, McGirls!
- Ahhh... - Disseram null e null
- Nossa... Isso é... MÁGICO! - Exclamou null
As meninas a encararam confusas. Os olhos de null brilhavam.
- E aí?! O que contam de novo para nós, meninas?! - Disse null se sentando ao lado de null
- Nada, amore! - Disse ela dando um beijo na bochecha dele
- Ok... Tem certeza?! - Foi a vez de null se sentar ao lado da namorada
- Temos! - Disse ela dando um selinho nele
- Nem você tem alguma coisa, null?! - Disse null, também se sentando ao lado dela
- Nope!
null não disse nada, apenas se sentou ao lado de null.
- Gente... como essa comida é ruim, né?! - Comentou null
- Verdade! - Disse null - Eu pensei que fosse assim só nos seriados americanos, sabe... Pra assustar a gente, nunca pensei que fosse de verdade!
- Pois é, é de verdade, null... Temos que nos acostumar, principalmente eu e você, que somos de fora! - Disse null
- Mas vocês não sabiam que pode trazer almoço de casa?! - Perguntou null
- Não... Elas não sabiam, e mesmo se soubessem, ele ia ficar frio, null! - Disse null
- Ah... Eu podia tentar fazer alguma coisa! - Falou null
- E a gente podia comer também? - Perguntou null
- Não! Vocês que façam o de vocês! - Disse null
- Poxa, null, você sabe que a gente não consegue fazer nada que preste! - Reclamou null
- Por isso mesmo... Um motivo a mais pra vocês aprenderem a cozinhar! - Disse null
As meninas fizeram High Five, enquanto os garotos bufaram.
Chapter 32
Na volta da escola...
- Sabe... Eu tava pensando aqui... - Comentou null.
- PENSANDO?! QUE MILAGRE É ESSE?! - Perguntou null risonho.
- HÁ HÁ HÁ, muito engraçadinho, null. Dormiu com o Bozo?
- Quem é Bozo? - Perguntou null, o que fez todos rirem.
- Oh my God! Você não sabe quem é Bozo? - Perguntou null indignada.
- Não. - Respondeu null, simplesmente.
- Eu também... - Comentou null.
- Nossa, isso merece... - Começou null.
- Uma vaia! - Completou null.
- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER! - Todos vaiaram, menos null e null.
null e null os desprezaram com o olhar.
- O Bozo é um palhaço! - Falou null - Tá vendo, eu sei das coisas.
- Podia jurar que o Bozo não era um palhaço... - Comentou null, pensativa.
- Tá, chega! Vocês vão deixar eu falar ou não?
- Falar? Eu achava que você era autista! - Comentou null rindo.
- null, olha ela! - Reclamou null, com cara de criancinha indefesa. Todos riram - Engraçadinha!
- Como eu estava dizendo, antes de ser INTERROMPIDA - Continuou null, dando um olhar fuzilante à null e null - Que tal a gente fazer alguma coisa amanhã à noite?
- Pode ser. - Responderam null e null ao mesmo tempo. Sorrisos pervertidos brotaram no rostos dos garotos.
- , VOU FINGIR QUE NÃO VI ESSE SORRIZINHO PERVERTIDO! - Falou nulltentando parecer brava. null riu.
- Eu também vi isso, viu, Sr. null.
- Desde quando eu sou um senhor? - Perguntou ele, rindo.
- Desde agora!
- Pera aí, gente, vamos parar com essa putaria e resolver logo o que a gente vai fazer. - Falou null.
- Sei lá... A gente podia fazer algo de diferente além de ir no cinema, ou lanchonete - Comentou null.
- A gente podia ir... Andar de patins! - Sugeriu null.
- Andar de patins? - Perguntou null.
- É! Vai ser divertido! - Falou null.
- Por mim pode ser. - Concordou null.
- Eu amo andar de patins! - Comentou null.
- Eu também! - Disse null.
null & null falavam com os olhos brilhando.
- Eu acho que não vai ser uma boa idéia, sabe... Eu andando de patins?! - Comentou null - Não vai dar muito certo...
- Pega nada, null, eu te ajudo - Falou null, dando uma piscadela.
- Eu andava de patins quando eu tinha dez anos! - Lembrou null.
- Não tem um ditado: "Quando a gente aprende a andar de patins, nunca esquece!" - Falou null.
- Sua anta! - Disse null, dando um pedala no namorado - É assim: "Quando a gente aprende a andar de skate, nunca esquece!"
- SUAS ANTAS! - Falou null. - É quando a gente aprende a andar de bicicleta, a gente nunca esquece!
- Ahh tá... - Falaram null e null desanimados.
- E a gente vai andar de patins, não de bicicleta!
- E nem skate! Se bem que não é uma má idéia... - Falou null.
- E se a gente fosse andar de patins, só que no gelo? - Sugeriu null.
- Legal!
- Pode ser!
- Mas esse tipo de programa não se faz de dia? - Perguntou null.
- Aham, acho que sim. Mas por que não à noite?
- É, vai ser mais emocionante! - Disse null com os olhos brilhando, enquanto os outros rolavam os olhos.
- Tá combinado então!
- Chegamos, bem vindos ao hospício, povo! - Desejou null, abrindo a porta de casa. Todos riram.
- Eu pensei que a nossa casa era o hospício... - Comentou null pensativo.
- Acho que os dois são... - Respondeu null.
***
- Gente, vamos fazer alguma coisa? - Perguntou null.
- Que tipo de coisa? - Perguntou null.
- Humm... - Falou ela pensando.
- A gente podia brincar! - Sugeriu null, levantando-se com os olhos brilhando.
- Do quê? – Perguntou null.
- Já sei! - Falou null, abraçando a namorada e cochichando de modo que todos pudessem escutar - null, a gente bem que podia brincar de médico...
- ! - Falou ela dando um tapinha em seu braço.
Todos olharam-nos confusos e depois riram escandalosamente, deixando null constrangida.
- Ahh, qual é, null?! - Reclamou null, messageando seu braço.
- Ahh, vai, null, deixa de ser veadinho, nem doeu – Falou null. null fez sinal pra ele se calar com o dedo. null arqueou as sobrancelhas.
- Doeu sim! - Insistiu ele.
- Ain, tadinho! - null examinou o braço dele e deu um beijinho.
Todos a encararam confusos.
- Melhorou?!
- Aham! - null respondeu com os olhos brilhando
- Esses dois... "Entre tapas e beijos; é ódio, é desejo; é sonho, é ternura..." - Cantou null.
Todos riram, até mesmo null e null.
- Hey, gente, eu topo brincar de alguma coisa! - Falou null, saindo da piscina.
- Já sei! Verdade ou desafio! - Sugeriu null.
- Má idéia, nem to a fim... - Falou null.
- PÉSSIMA idéia, isso sim! Vocês lembram o estado da minha sala quando VOCÊS resolveram brincar disso?! - null falou.
- Tá, então esconde-esconde! - Sugeriu null sorridente e com os olhos brilhando.
- Eu topo! Faz muuuuuuuuuito tempo que eu não brinco disso! - Comentou null.
- Nossa, eu também! - Disse null.
- Mentira que eu vi você e o null brincando de esconde-esconde quando eu e o null voltamos do mercado! - Revelou null, deixando null e null sem graça.
- Que legal! - Falou null.
- Pode ser, sim! Eu AMO esconde-esconde - Concordou null.
- To dentro. - Falaram null e null ao mesmo tempo.
- Eu também, você vai, null?! - Perguntou null.
- Claro!
- Então beleza, quem vai contar?
- A null, ela sugeriu, ela conta. - Disse null.
- Hey, por que eu?! - Reclamou a amiga.
- Ahh, vai, null, é só essa vez, depois muda - Falou null, brincando com o cabelo de null.
- E aonde vai ser o pics?
- Pode ser... Na cozinha, ou no quarto de alguém! - null estava pensativo.
- Pode ser no meu quarto. - null sugeriu.
- Não... Eles não entram lá! - Disseram as ouras meninas
- Verdade... Então na sala!
- Tá, vão logo se esconder, que eu vou começar a contar... - Disse ela entrando na casa e gritou - ATÉ 60!
- OKAY! - Berraram os outros em uníssono.
- Gente, tem algum esconderijo maneiro por aqui? - Perguntou null, cochichando.
- Bom, tem as camas e atrás do sofá, mas é fácil de te acharem; os guarda-roupas, que são grandes - Ao null dizer isso, null e null se entreolharam sorridentes - Tem a cama da null, que é bicama, mas não tem o colchão embaixo, aí fica tipo uma gaveta enorme e cabem duas pessoas... Tem a garagem, no meio das caixas de mudança... Tem a mesa da cozinha, mas é muito óbvio... Tem o armário vazio da cozinha... Tem as cortinas da sala... Tem o jardins, no meio do mato...
- Já sei, eu vou na garagem. - Disse null saindo.
- Eu vou com você, null... - Falou null saindo.
- Eu vou lá no armário da cozinha... - Disse null, entrando na casa.
- Eu vou com você também null... - Falou null.
- E eu vou lá na bicama da null... - Falou null, saindo.
- Eu vou ficar por aqui mesmo, no meio do mato - Disse null, saindo pra perto de uns arbustos.
- Ai, eu não quero me esconder sozinha! Eu vou com você, null! - Falou null, saindo correndo atrás do amigo.
***
Na garagem...
- null, aonde eu vou? - Perguntou null.
- Já sei, tem uma caixa em que veio o guarda-roupa na mudança, cabe umas três pessoas lá... - Disse null indo até a caixa, que estava na frente do carro estacionado. null os seguiu. - Mas tá toda empoeirada... Eu não vou entrar aí! - null olhou enojada pra caixa.
- Ahh, vai logo, pára de frescura e entra aí... - Falou null, entrando na caixa.
- Como é aí dentro?
- Tem muita poeira, mas é da hora. - Falou null - Acho que ela nunca vai vir aqui procurar a gente.
- Eu acho que vou deixar vocês na mão... - Falou ela se virando de costas, deu 2 passos, mas null a puxou de volta.
- Ahh, mas não vai mesmo, volta aqui! - Ela bufou.
- Tá bom, null, você venceu, eu vou entra nesse troço empoeirado... - Falou ela indo até a caixa.
Os dois entraram lá.
- Agora fica em silêncio que ela já deve tá vindo. - Cochichou null para os dois.
- Tá ! - Disseram em uníssono.
Na cozinha...
null entrou correndo, olhando para os armários. "E agora, qual desses armários é? Tem muitos!", pensou ele.
Começou a abri-los desesperadamente até achar um vazio.
- Achei! - Falou alto. "Ops... null, fala baixo!", repreendeu-se.
Logo entrou no armário.
No quarto de null...
null entrou e logo avistou a cama. Se abaixou para poder abrir a bicama, mas estava difícil, pois estava um pouco emperrada. "Droga, essa merda não abre!", pensou ela, tentando com mais força abri-la.
- Aê! - A 'gaveta' abriu e ela rapidamente entrou.
Nos jardins...
- E agora, null? - Cochichou null.
- Aquela árvore! - Disse ele apontando e indo até a árvore - Vamos nos esconder atrás dela.
- Isso... - Sussurou ela, seguindo-o.
- null, tem alguma coisa me pinicando... - Disse null, após alguns segundos de silêncio.
- Shiu...
- null, tem alguma coisa pinicando meu pé!
- O que é?
- FORMIG... - Tentou gritar ela, se debatendo. null tapou sua boca com a mão.
- Calma, pô! São só formigas! Quer que a null saiba que a gente tá aqui? Tira o tênis.
- Formigas picam! - null o obedeceu e tirou o tênis. - Eu odeio formigas... Eu odeio formigas... Eu odeio formigas... - Repetia ela tentando tirar as formigas de seu pé.
- Tá, null, eu já entendi! Você foi muito picada?
- Só um pouco, né... - Reclamou ela.
- Putz, que merda... Agora shiu que a null deve tá acabando de contar.
- Beleza...
No quarto de null...
- Lá vou eu! - Gritou null
Cinco segundos depois, na garagem...
- Fodeu! Ela já terminou de contar - Sussurou null, avisando.
- Gente...
- Shiu... - Ele fez menção pra ela ficar quieta.
- Gente...
- Shiiiiiiiu... Ela deve tá vindo...
- null! null! Me ouve, caralho! - Disse ela.
Ele bufou.
- Fala, null...
- Tá muito escuro!
- E o que você quer que eu faça, null? - Perguntou null.
- Alguma coisa, porque eu tenho medo, porra!
- Tá, fecha bem forte os olhos e aperta a manga a minha camiseta... Acho que isso ajuda. - Falou null.
- Aii, tá... - Dois segundos depois, ela os chamou novamente - Gente...
- Quê?! - Falou null.
- E-Eu acho que tem uma aranha! Uma aranha!
- Onde? - Perguntou null, tentando cochichar o mais baixo possível.
- Aqui! Do meu lado!
- Mata ela!
- Mas eu não consigo matar outro ser!
- Consegue sim, mata logo essa merda! - Reclamou null.
null deu um tapão, na parede da caixa, fazendo com que a caixa caísse, pois os três estavam apoiados no mesmo lado da caixa
- Puta que o pariu! - Gritou null
- null... Cala a boca... a null vai te ouvir - Sussurou null
- É... Além disso, foi você que mandou eu dar um tapa nesse papel aqui!
- Papel?! - Perguntou null
- É... percebi que era um papel!
null e null rolaram os olhos.
No mesmo momento, na cozinha...
- FODEU! - Gritou null, levantando-se e batendo a cabeça no teto do armário. - Ai caralho! - Cochichou ele
No quarto da null...
PAFT!
- Ok... Que barulho foi esse?! - Perguntou null a si mesma - Pelo que eu ouvi, parece que veio da cozinha!
Ela desceu rapidamente as escadas, quase caindo em um dos degraus. Virando-se para o lado oposto da escada, onde ficava a cozinha.
- Ok... Se eu fosse o null, onde eu me esconderia numa cozinha?! - Disse ela pensativa - EMBAIXO DA MESA! - Gritou ela se abaixando para poder ver alguma coisa.
null a observava pelas frestas do armário.
- Ok... Não tem nada aqui embaixo! - Disse ela - Mas eu tenho certeza que tinha alguém aqui! Bom... Outro lugar pra se esconder numa cozinha?!
Ela demorou um tempo para poder pensar em algum lugar.
- Nos armários! - Disse ela
- Fodeu, fodeu, fodeu, fodeu, fodeu... - Dizia null de olhos fechados
null foi abrindo todos os armários até chegar no de null, o encontrando de olhos fechado e dizendo "Fodeu, fodeu, fodeu, fodeu, fodeu..." ainda.
- null?! É você?! - Perguntou null
null abriu os olhos lentamente.
- Ahh não! - Murmurou ele
- Bom... Tá com você!
- Aff, bom, tudo bem!
A menina saiu correndo para o outro lado da casa, ou seja, o jardim.
- Shiu aí, null... a null ta chegando!
- Ok...
- Se eu fosse os outros que eu ainda não achei, ok... Eu so achei o null, mas voltando à linha de raciocínio... - Grande pausa de null, enquanto isso ela havia parado no meio do jardim - Ah... Eu sei lá!
- Como eu consigo namorar essa menina? Me diz! - Dizia null a si mesmo, enquanto null abafava a risada.
- Ah... Eu acho que ninguém ia se esconder aqui, afinal, aqui tem um monte de pernilongos, aranhas e mais uns bichinhos lá! - Disse ela saindo em direção a casa.
- Ufa! Pensei que ela fosse completar a linha de raciocínio! - Disse null
null começou a rir, mas logo parou.
nullpassou longos minutos procurando todos os outros, mas ela não se incomodou muito em achá-los de fato. Pois afinal, null seria o próximo a procurar. Ela passou varias vezes pelos mesmos lugares, havia já encontrado null, null e null, pois null havia mexido a caixa enquanto nullpassava em frente à garagem, deixando os meninos levemente (lê-se: muito) irritados, mas ainda assim deram boas risadas com o fato, junto de null.
Um bom tempo depois...
- HAHAAHHAHAHAAHHAH - null parou de rir com os outros de repente e olhou no fundo dos olhos deles - Ok, a graça acabou, eu achei vocês, pra sala, AGORA!
Meninos e null a olharam espantados.
***
null e null ainda não tinham sido encontrados, junto com null, que ainda estava embaixo da cama da própria null. Só tinha um pequeno problema.
***
- DROGA! Eu não consigo sair daqui! - Dizia null enquanto se remexia dentro da bicama, que estava emperrada.
***
- OK... Já estão aqui o null, o null, o null e a null... Faltam a null, o null e a null! - Disse null contando nos dedos quem faltava para ser encontrado.
Na sala, encontravam-se todos os que haviam saído da brincadeira, enquanto null estava lá, pensando em onde poderia achá-los.
- Bom, vou vasculhar o jardim de novo, porque na última vez não deu muito certo!
- Isso, null, vai lá! - Disse null abraçado com null.
null deu a volta em casa, chegando ao jardim.
Ela olhou para os lados e não conseguiu pensar em onde acharia alguém...
Enquanto isso, atrás dos arbustos...
- null... A null chegou!
- Eu sei, null... Eu sei, eu conheço o cheirinho bom da minha namorada!
- null, seu idiota, ela não passou perfume hoje! - null o desprezou com o olhar.
- Quando eu quero ser romântico eu não consigo... O quê que é isso? Um complô contra mim?
- Mais ou menos... Agora fica quietinho vai!
Alguns segundos depois...
- null...
- Quê que foi, null?
- Tem um bichinho na minha perna!
- Que bichinho?
- Uma aranha, eu acho...
No jardim...
- Onde será que o meu namorado de merda se meteu?
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH - Gritou null, saindo correndo do meio dos arbustos
- null, seu idiota... Agora ela achou a gente.
null rolou os olhos.
- Ok... ACHEI O E A , GENTE! - null gritou para o pessoal da sala.
Na sala...
- HAHAHAHAHAHAHA... O null gritando foi o máximo... Deu pra ouvir daqui... Parecia uma garotinha! - Dizia null enquanto ria.
- Verdade! HAHAHAHAHAHA... - Concordou null.
- null... Posso fazer uma pergunta? - Disse null.
null apenas assentiu.
- Por que é que você continua com a null?! Você é gay! - Disse null, fazendo todos explodirem em risadas.
- null... VOLTE PARA MIM! EU TE DISSE QUE FOMOS FEITOS UM PARA O OUTRO! - Gritou null com uma vozinha gay. Dessa vez, null e null que não riram.
- null... Não ficaremos a sós nessa, case-se comigo! - Brincou null, fazendo null a olhar sério.
- OK, gente, ok, todo mundo no sofá, a graça acabou... - Ninguém havia se mexido - VAMOS LOGO... SENTA! - Gritou null, fazendo todos a obedecerem no mesmo segundo!
- Gente... Tenho a impressão de que falta alguém! - Disse null pensativo
- Verdade... - Concordou null
null os fuzilou com o olhar.
- SEUS IDIOTAS... FALTA A MINHA NAMORADA! - Gritou null
- Nossa... É verdade... Vou procurá-la! - Disse null dando pulinhos.
null sabia que a amiga se encontrava no andar de cima. Ela havia vasculhado todo o térreo. Ela entrou no quarto de null, procurou e não encontrou nada. Passou para o de null, também não achou nada. Quando ia passar pelo de null, passou em frente ao seu e ouviu algo bater.
- PORRA! - Ela ouviu a voz de null
- null... Pode sair daí, eu te achei! - Disse ela
- null... Esse é o problema..... EU NÃO CONSIGO SAIR!
- Oh my God! Calma... Eu vou te ajudar!
null estava lá há meia hora, não conseguia tirar a gaveta do lugar.
- null... Espera aí, vou chamar os meninos para abrir isso aqui! Só não fique sem oxigênio, não sei o que será de mim sem você pra arrumar o meu quarto!
- Nossa... Acho que era nessa hora que você deveria dizer que me ama e tal! - null rolou os olhos.
- Eu sei... Mas eu acho que é mais legal ser sincera.
- Nossa... Isso que é amiga!
- Eu sei!
***
- Então... É a vez do null procurar! - Disse null
- Ok, mas eu tenho uma idéia melhor - Disse ele
- Diga...
- Pode ser meninos procuram meninas? - null falou com os olhos brilhando.
- Por mim... - Disse null - Meninas?
- Tudo bem!
- Então eu e os meninos procuramos vocês!
- Tá ok! - Disse null
As meninas foram se esconder enquanto os meninos contavam. De repente, null parou de contar.
Chapter 33
- Hey... Por que você parou? - Perguntou null
- null, null, null... você não percebeu que não foi pela brincaderia que eu quis brincar, não é?
Os meninos o olharam espantados.
- É... Percebi que nenhum de vocês entendeu o propósito!
- É! - Disseram os três
- Pois então eu explico! Vocês já notaram que por mais que a gente venha aqui, nós nunca entramos nos quartos das meninas, nem ao menos subimos algum andar?!
- É verdade, a null nunca deixou eu passar do primeiro andar.
- E nem a null.
- E muito menos a null.
- Bom, a null também se inclui nesse grupo! O que será que tem de tão importante no quarto delas? - Perguntou null
- Não sei... Mas eu sempre tive a curiosidade de saber qual tipo de sutiã a null usa! - Disse null
- Nossa... TO DENTRO! - Disse null, recebendo um olhar fuzilador de null - Mas no meu caso é com a null! - null voltou à sua posição normal
- Ok... Então... Vamos ao segundo andar! - Falou null
Os meninos subriam até o segundo andar, onde entraram nos quartos.
- Acho que esse aqui é o quarto da null, ele só tem fotos dela, e ainda por cima a blusa do null ta jogada ali e... ... O QUE VOCÊ ANDOU FAZENDO AQUI EM CIMA? - Perguntou null
- Nada... Eu só emprestei essa blusa pra ela, já faz uns 6 meses!
- Nossa... Isso me fez pensar a quanto tempo nós já estamos juntos com as nossas namoradas. Faz mais ou menos uns 5 meses que eu to com a null. - Pensou null
- E faz mais de 6 que eu to com a null.
- Ok... Chega de medir tempo gente... Vamos ver o que interessa! - Disse null
- null... Você deixa?! - Perguntou null com os olhinhos brilhando.
- Claro... Se vocês podem... Eu também posso! - Disse ele com um sorriso pervertido nos lábios
Os quatro se dirigiram até um criado mudo com gavetas. Lá, abriram a primeira gaveta e começaram a vasculhá-la, até acharem o que queriam.
- Nossa, null! Achei que a null fosse uma menina meio rebelde e que não usasse lingerie! - Disse null
- Sabe que eu também?! - Disse null - Mas a minha namorada e eu não falamos das nossas roupas íntimas, sabe, null!
- Ah... ta! - Concordou o garoto.
Os sutiãs de null eram de um modo totalmente diferente do jeito de ser da menina, que era desleixada e nem aí com nada, tinha os sutiãs rendados com cores fortes, como vermelho e preto.
Após darem uma olhada no que tinha no quarto de null, dirigiram-se ao próximo quarto.
- Ok, agora, no 3 eu abro a porta! - Disse null como se eles fossem flagrar as meninas de alguma forma. Com a mão na maçaneta - 1... 2...
- Abre essa porra logo, null! Que Merda! - Disse null, abrindo a porta
Eles olharam o quarto, todo arrumado e com os calendários das provas, inclusive os livros em uma bancada.
- Essa aqui é com certeza o quarto da null! - Disse null
- Jura?! Pensei que fosse o do São José! - Disse null
- Quem é esse cara?! Ele mora aqui? - Perguntou null
Todos o olharam com reprovação no olhar.
- Fala logo! Vou matar esse desgraçado!
- Ninguém, null... Ninguém... - Disse null - Agora vamos... Aposto que o null tá louco pra ver os sutiãs da null!
null ficou vermelho.
- Não tente negar seu... Seu... Eu não sei a palavra! - Disse null
null rolou os olhos.
- Idiota! - Disse null para null.
- ISSO... ESSA É A PALAVRA!
Assim que encontraram o ármario de null, procuraram a gaveta onde estava o que eles queriam ver.
- ACHEI! - Disse null
- Nossa... Fez algo de útil! - Disse null
- Eu disse que não era pra negar, null! - Disse null
null ficou vermelho. De novo.
- Ok... vamos ver!
Os de null eram cheios de caveirinhas, mas nada que fizesse parecer que eram os dela mesmo.
- Oh my fucking God! - Disse null - Será que esses não são os da null?!
- Não... Estão no quarto da null, mas bem que tem mais a cara dela, são pretos com rendinhas roxas e com caveirinhas do mal! Dude... Não queria ser você, null. Sinceramente! Eu ia ter medo na hora de... Hum... Você sabe! - Disse null
- Idiota! - Disse null rindo - OK... Próximo quarto... Já vimos esse!
O próximo quarto estava com a porta aberta e praticamente tudo jogado. Não se via o chão.
- null... - Disseram os 4 em coro.
- Bom... Vamos ver se a gente acha alguma coisa por aqui... Vai ser mais difícil! - Disse null
- Verdade! - Concordou null - Minha namorada é pior que a gente junto!
- Supera, com certeza - Dizia null enquanto vasculhava as coisas, as jogando para todos os lados, mas não mudava nada no estado do quarto, ficava a mesma coisa, mas para o outro lado.
- Olha... Achei um! - Disse null, levantando um sutiã com strass e cheio de lagartinhos.
- Olha... Essa tem bom gosto! - Aprovou null
- Essa aqui quis mesmo agradar é o null! - Disse null
- Verdade... HAHAHAHAHHAHAH! - Riu null
- HAHAHAHAHAAHAHAAAH - null só ria.
Algum tempo de zoações depois...
- Ok... Já deu! - Disse null
- Ok... Paramos, paramos! - Disse null
Eles vasculharam o quarto inteiro e acharam muitos parecidos com aquele, ora de lagartixas, ora de dragõezinhos de Komodo, entre outros répteis desse gênero.
- Próximo quarto, cansei de vocês babando nos sutiãns da minha namorada! - Disse null
- Ok, o que sobra é o da null... - Disse null
Os olhos de null brilhavam.
- Olha só a cara dele... Parece que nunca entrou em um quarto de menina na vida! - Zoou null
- Quem nunca entrou por aqui foi você, null! - Rebateu null
null o fuzilou com o olhar.
- Agora, vamos... Eu fui o ÚNICO que não vi os sutiãs que queria! - Completou ele.
- Tarado! - Disse null com uma voz de gay - Eu pensei que você fosse meu e só meu!
- Mas meu amor! Nosso romance deveria ser mantido em segredo!
- Ok..... Chega de veadagem! - Disse null
- Verdade, parece que somos os únicos machos por aqui! - Concordou null.
- Olha quem fala... O macho mor! - Rebateu null
null o desprezou com o olhar.
- Ok... Vamos logo! - Disse null
Ao entrarem no quarto de null, estava mais que na cara que era o dela, embora tivesse sido o que sobrou. O quarto dela era cheio de bichinhos de pelucia e no meio dele tinha um cachorro gigante segurando um coração escrito "null ♥ null" que ela havia mandado fazer assim que completaram 1 mês de namoro...
- Bom... O bichinho diz tudo não gente?! - Disse null, corando.
- Claro, null, meu amor! - Concordou null - Esse bichinho é tudo de bom, pena que seja feito a mão! Eu queria comprar um pra null, mas eu acabei de lembrar que ela odeia isso!
null fez cara de cachorro sem dono enquanto os meninos riram da cara dele.
- Ok..... HAHAHAHAHAH... parem de... HAHAHAHAHA... rir! - Disse null - Vamos procurar o que NOS interessa!
Eles procuraram muito, mas não acharam nada, nem mesmo um sinal de onde poderia estar.
- Nossa... Ela esconde as coisas bem, né?! - Comentou null
- Claro, comparado com as outras, ela é até esperta pra isso! - Disse null
- Se eu fosse a null, onde deixaria minhas roupas íntimas?! - Perguntou-se null.
- Bom... O único lugar que não procuramos foi no... - null foi interrompido
- BANHEIRO! - Falaram em coro
- Eu ia dizer na penteadeira, mas tudo bem...
No banheiro de null...
- Nossa... Esse treco é grande! - Disse null
- Né?! Aqui cada uma tem o seu e ainda é gigante... Lá em casa tem um pros quatro e olhe lá! - Falou null
- Ok... Agora, onde ficam as roupas dessa garota? - null dizia impaciente
- Hey... A prioridade é minha! - Disse null
- ACHEI! - Falou null - Estavam aqui no ármario... Numa gaveta escondidinha!
- Sai... Eu quero ver! - Disse null empurrando o garoto.
Os sutiãs dela eram fechados pela frente e sempre tinham o símbolo do Green Peace em algum lugar. Eram um tanto esquisitos.
- É a cara da null, sempre a amiga da natureza e pá! - Disse null, segurando um deles.
- Hey! O que vocês fazem no MEU banheiro?! - Era null com as meninas atrás dela - E ainda segurando os MEUS sutiãs?!
- Vocês... - null foi interrompida
- Não... - Dessa vez foi null a interrompida
- Fizeram... - null continuou.
- O que... - null completou.
- Eu penso que fizeram, não é?! - Terminaram em coro
Os meninos as olharam espantados.
- Nossa... Que coro perfeito... Vocês ensaiam?! - null tentou mudar o assunto
- , , e - null gritava - EU E AS MENINAS NÃO DISSEMOS A VOCÊS QUE SUBIR AQUI ERA ESTRITAMENTE PROIBIDO?!
Os meninos se encolheram totalmente, sabiam que o que elas falavam era verdade.
- Mas a gente... - null não terminou a frase
- Eu e as outras sabemos o que vocês queriam fazer e infelizmente fizeram, nos deixando de bobas lá embaixo, escondidas. Se quisessem subir, era só pedir, sabe... Mas isso é invasão de privacidade - Começou null
- null... - Disse null
- Sim...
- Pára com a nerdisse.
Todos os meninos, null e null seguravam a risada.
- Mas, enfim... - Continuou null - Olhar nossas roupas íntimas não foi muito legal da parte de vocês!
Os meninos apenas assentiram e logo depois saíram correndo. As meninas foram atrás.
- Hey, null, volte aqui! - Gritava null, até tropeçar e cair.
Todos riram.
Chapter 34
Na sala, todos assistiam TV...
- Ai, gente, que tédio! Parece que estamos morrendo! - Comentou nulls e levantando.
- É... Mas foi você que mandou a gente sentar assim que vimos os meninos mexendo onde não deviam e deixando a gente de tonta! - Condordou null, fuzilando os meninos com o olhar.
- Acho que já dá pra a gente ir na piscina, tá mó calor! - Comentou null olhando pela janela, ignorando o comentário da amiga. Como todos haviam feito.
- Ótima idéia! - Falou null, se levantando.
- Vamos pôr o biquíni, to já cozinhando aqui... - Disse null, subindo as escadas, puxando null consigo.
***
- Será que a água ta muito gelada?! - Perguntou null
- Acho que não, tá calor! - Falou null, encostando o pé na água. - Tá boa sim!
Nem esperou null responder e pulou na piscina, espirrando água na amiga e em null, que tomava sol.
- Ô puta que pariu! - Reclamou null, levantando-se toda molhada.
- Desculpa! - Disse null sem graça. Nesse mesmo instante, null chegou.
- E aí, null, a água tá boa? - Perguntou ela.
- Tá sim, pula aí. - Foi só falar e null se jogou na água. - Sabe, essa piscina nunca foi tão útil!
- Concordo!
- Aff, null, pára de cu doce e pula logo!
- É! - Concordou null - Você também, Dona null.
- Nossa, os meninos tão demorando, tão pior que a gente pra se trocar! - null mudou de assunto.
- AÍ VOU EEEEEEEU! - Gritou null, jogando-se na água.
- Meu Deus, da onde saiu esse ser?! - Falou null. null, null e null chegaram.
- null, dá um jeito nessas duas! - Pediu null.
- Elas tão fazendo doce pra entrar! - Completou null.
- É pra já! - Disse ele, pegando null no colo e indo até a beira da piscina.
- null null! NÃO SE ATREVA A FAZER ISSO! - Falou ela, debatendo-se. null apenas sorriu marotamente e se jogou na água com null.
- Eu já fiz! - Falou ele rindo. null deu alguns tapinhas em seu braço.
- Eu tava sequinha! SEQUINHA!
- Own, tadinha. - Zoou ele, dando um selinho na namorada.
- E você? Não vai entrar? - Perguntou null à null.
- Não sei, tá gelada.
- Tá nada. Vê lá!
- Tá... - null foi se aproximando da beirada da piscina, até que alguém pegou em seu braço e pulou na água, levando-a junto e fazendo todos rirem.
- Ahh, null... - Reclamou ela, com cara de cachorrinha abandonada.
- Coitadinha... - Falou ele, abraçando a namorada - Você tá brava?
- Não... Só um pouquinho... - Disse ela, rindo. Logo começou a brincar com o cabelo dele.
- E você, null, vai ficar aí parado vegetando? - Falou null.
- Não - O garoto pulou na piscina, quase em cima de null.
- Não tinha um lugar melhor pra você pular não?
- Não.
- Bobo.
- Não.
- Quer parar de falar só não?! - Reclamou null.
- Não. - null a puxou para um beijo intenso.
- Oh my God, tem crianças no recinto, sabiam?! - Disse null, tapando os olhos de null com a mão.
null e null ainda se beijavam.
- Nada que a gente não tenha feito. - Falou ele.
- null! - Reclamou null, dando um tapinha no ombro dele, que riu.
- Sabe, gente... Eu tenho que confessar uma coisa... - Disse null.
- O quê? - Perguntou null, que estava abraçada a ele.
- Eu sempre tive a curiosidade de beijar de baixo d'água! - Falou ele encarando a namorada.
As meninas o olharam espantadas enquanto os meninos riram.
- Nem vem, não me olhe com essa cara! - Disse ela.
- null, seu pervertido. - Falou null, rindo.
- Ahh, qual é? Vai falar da mãe agora? Vai dizer que vocês nunca tiveram essa curiosidade!
- Eu... - Tentou null.
- Ahh, não adianta mentir, null!
- É, eu já tive essa curiosidade sim...
- TÁ VENDO!
- Acho que eu também - Disse null pensativo.
- Ele não é o único. - Falou null, sorrindo assim que parou de beijar a namorada.
- null! Vai se juntar a eles agora? - null deu um tapa no ombro do namorado.
- AI!
- Machucou? - Disse ela, preocupada.
- null, eu não te entendo, bate nele e depois fica preocupada... - Disse null.
- Doeu! - Reclamou null.
- Quer um beijinho pra sarar?
- Quero!
null deu um beijinho no ombro dele.
- Mais pra cima...
- Aqui?
- Não, mais pra cima.
- Aqui? - Disse null dando outro beijo no pescoço de null.
- Mais...
- Aqui? - Disse ela, dando um selinho.
- Isso! - Sorriu ele.
- Depois você não sabe porque eu te chamo de bobo!
- Eu vou beber alguma coisa... - Disse null saindo da piscina pela escada - Você vem, null? null?
O garoto encarava-a. "null, você tá andando demais com o null", pensou ele.
- null, acorda! - Disse ela - Você vem?
- Aham. - Disse ele, saindo também.
- Ei, traz alguma pra eu beber? - Pediu null, sentada na cadeira.
- Eu também quero! - Falou null.
- Acho que viramos garçons, null! - Falou null.
- Acho que sim...
Foram até a cozinha. Molhando completamente o chão. Mas quem liga?!
- O que você quer? - Disse null, abrindo a geladeira.
- Você. - Respondeu ele, abraçando-a pela cintura.
- Quê?! - Perguntou null, virando-se pra ele.
- Você. - Disse ele.
Ele iniciou um beijo clamo, que com o tempo foi aumentando a velocidade gradativamente, mas null o interrompeu.
- Pode ir parando, ainda to bravinha com você! - Disse null brincando.
- Ahh, null... - Resmungou null, com cara de pidão.
- Não faz essa carinha! - Disse ela, encarando-o e apertando sua bochecha - Quando você merecer, eu aviso.
- Eu mereço agora?
- Não.
- E agora?
- Não.
- E agora?
- Também não. - Riu ela.
- Ahh, null...
- Meu Deus, menino, pára de me encher! - Disse ela, rindo. Adorava ver a carinha de null quando ela negava um beijo - Vem, vamos levar as bebidas pros folgados.
- Tá... - Disse ele desanimado.
***
- Entrega feita - Disse null, dando um copo de Coca-Cola à amiga.
- Valeu, null, você é um anjo!
- Um anjo só pra essas coisas né?!
- Não, um anjo pra tudo, sua tonta! - Falou ela, sorrindo. Estava deitada na cadeira de praia.
Nesse mesmo instante, null se juntou à ela, deitando ao seu lado.
- Ô null, mal cabe eu aqui!
- Mas cabe eu e você - Disse ele, dando uma piscadela.
null o encarou sem entender.
null puxou-a pela nuca, beijando-a. Os dois sentiam a sintonia naquele beijo, pois ele tinha sentimento. Os lábios dos dois se moviam calmamente. Embora os dois estivessem fervendo por dentro, era como se aquilo não significasse nada para quem via. Mas para os dois o que importava era que eles haviam encontrado, finalmente, o beijo perfeito que ambos procuravam em tantos outros lábios e encontraram somente um no outro. Aquele calor, que enfim acharam, na própria química.
null e null estavam dentro da psicina conversando sobre algo, quando null olhou pra cima e viu o trampolim que havia lá. (Nota da Autora: É... eu sei... muito idiota! Mas caras leitoras... quem NUNCA quis um trampolim em casa?! É a realização de um sonho!)
- null...
- Sim?!
- Vamos no trampolim?!
- Você tá me zoando, né?! - Disse ele, olhando amedrontado pro trampolim.
- Não, null. Vamos, vai? Eu tenho medo de ir sozinha. Vai comigo? - Pediu com os olhos brilhando.
- Tá, tá, eu vou, mas eu e a altura não nos damos muito bem.
- Percebe-se. - Falou null rindo (Nota da Autora: Gente... Eu sei que essa piadinha foi direcionada ao Poynter... por isso, se não for o Dougie aqui, leia o resto da frase!) - Olha a sua cara de cagão!
- HAHAHA, engraçadinha. Dormiu com o Bozo?
- Quem é Bozo? - Perguntou null, que ainda estava deitado na cadeira com null, parando de conversar com ela.
- O Bozo, o palhaço, null! - Respondeu null.
- Ahh, tá...
- Dãrd! - Disse null dando um tapinha na testa dele, que riu.
null já saía da piscina, enquanto null ainda permanecia lá dentro.
- Anda, null! - Apressou ela.
- To indo... - Disse ele saindo também, olhando para cima.
.
Logo subiram as escadinhas do trampolim.
- Um pouco. - Respondeu null.
- Quem vai primeiro? - Perguntou null.
- Eu posso ir, vai. - Falou a menina, passando na frente.
- Boa sorte.
- null, me ajuda, né!
- Ajudar como?!
- Vem até aqui comigo!
- Mas esse negoço balança!
- null! Tá mais medroso que a null, meu Deus!
- Tá... - Disse ele, aproximando-se. - Pronto, e agora? - null a encarou - null, vai você, eu não quero quebrar minha cabeça quando cair lá embaixo.
- Aff, null, pula comigo! - Disse ela fingindo fazer birra.
- Só se você me der um beijo.
- Porque eu sempre tenho que dar alguma coisa em troca? - Reclamou ela, rindo.
- Humm, deixa eu pensar... Eu também não sei, null!
null pressionou os seus lábios com os da garota, que estremeceu com o toque inesperado. null riu de leve, ainda pressionando os seus lábios nos dela, formando um longo selinho.
- Você vai beijar ou não?! - Sussurrou null, sem sair da posição.
- Eu não sei... Se você ficar quieta, talvez! - Disse ele do mesmo modo.
- Então eu fico quietinha!
null beijou somente o lábio superior da garota, fazendo com que a deixasse querendo mais, assim levando a menina a aprofundá-lo ela mesma, da maneira que esperava. Ele, por sua vez, sentiu os pêlos da nuca se eriçarem. Os dois sabiam que causavam esse efeito um no outro, desde o primeiro beijo, mas nunca haviam percebido ele com tanta força como naquele beijo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Gritaram os dois.
Em segundos, os dois já estavam na água da piscina. Todos riram.
***
- E então... Você continua com aquela curiosidade?! - Perguntou null abraçada a null
- Que curiosidade?
- Essa aqui!
null puxou null até o meio da piscina, ele simplesmente a acompanhou. Ela o colocou seus braços envolta da nuca dele, o beijando. Ele novamente, só obedeceu. Ela o puxou pra baixo, fazendo com que se beijassem debaixo d’água.
Os dois ficaram por alguns segundos debaixo da pressão que a água submetia a eles, que já estavam ficando sem fôlego, não se sabe se foi devido ao beijo ou a falta e oxigênio de onde estavam. Depois de um tempo, os dois se levantaram.
- Nossa... A sensação é diferente, não?! - Perguntou ela sem fôlego.
- É... É... estranho!
***
null estava nadando, quando teve uma idéia. Foi até a beira da piscina, debruçando-se nela.
- null! Amor da minha vida, Hellman’s do meu pão, botão d... - Ele fora interrompido.
- O que você quer, null?! - Disse a garota, deitando na beirada da piscina, no mesmo lado de null.
- Tem como você ligar o rádio aí?!
- Não. - Respondeu ela simplismente, apoiando a cabeça na borda da piscina, deitando agora, de barriga para baixo.
- Por quê? - Respondeu ele indignado
- Porque eu não estou a fim! - Disse ela aproximando seu rosto do dele.
- É mesmo?! - Enfrentou null.
- É. - Os dois estavam próximos demais.
Eles se beijaram, ela deitada e ele apoiado na piscina.
Chapter 35
Os meninos voltaram para casa...
null, null, null e null estavam jogando vídeo game, praticamente um dia normal. De repente, o telefone toca e null foi atender:
- Alô? Sim, sou eu! Hum... Ah, que demais! Claro, claro! – A essa altura, todos observavam null conversando ao telefone entusiasmado – Valeu mesmo! Claro! Estaremos lá! Tchau! – O garoto voltou ao sofá com um sorriso de orelha à orelha – Vocês não acreditam!
- O quê?! Quem era?! O que ele queria?! – null já ia fazendo suas mil perguntas
- Calma cara, era um tal de Josh! – Respondeu null, dando de ombros disfarçando a ansiedade
- O QUE ELE QUERIA, CRIATURA?! – Gritaram null, null e null, impacientes com a lerdeza do amigo
- Calma, ele queria marcar um show com a gente no barzinho dele! – Disse null empolgado. Todos se entreolharam e pularam um em cima do outro causando um montinho.
- Ah, seus gays! Saiam de cima de mim! Eu to sem ar! – Gritou null que, como sempre, estava embaixo de todos!
Depois de todos se levantarem...
- Ah, mas null, quando vai ser? – Perguntou null
- No fim da semana que vem! – Respondeu null sorridente
- Finalmente essa garota fez alguma coisa que preste! – Brincou null; todos riram menos, é claro, null.
- Vocês são muito engraçados! Nossa... Me mijei de rir! – Disse ironicamente null. - A gente precisa comemorar! – Anunciou este.
- Claro! Vamos chamar as meninas também! – Sugeriu null
- Festa de arromba! – Dizia null fazendo uma dancinha escrota. null, null e null reviraram os olhos.
- Mas ela tem que ser amanhã! Já são mais de nove horas! - Disse null com pena
- JURA?! - Falaram null e null
- Eu juro! - Disse null levantando a mão, com novamente, null, null e null revirando os olhos.
- Não vai ter festa nenhuma! - Disse null, reprovando os amigos
No dia seguinte, na escola, na aula de trigonometria...
Estava um tédio como sempre, ninguém prestando atenção e o professor passando a matéria na lousa.
- null, é impressão minha ou essa aula tá pior do que nos outros dias? – null perguntou, mesmo já sabendo a resposta
- Não, não é impressão sua! – Respondeu null num tom de indiferença.
- Graças a Deus que temos esse professor! – null deu um sorrisinho malicioso, olhando para o professor enquanto ele escrevia na lousa.
- Que é isso, menina! Você tem namorado! Mas até que eu concordo com você, amiga! – Disse null, devolvendo o sorriso
- Por tocar nesse assunto... Eu sei que é muita pedofilia, mas você viu aquele garotinho do 1º ano?
- Qual? O loirinho de olhos verdes?
- Esse mesmo! Esse vai ser muito gatinho, hein!
- Se bem que se ele continuar assim, vai tá ótimo!
As duas começaram a rir.
- Ah, você viu aquele do 4º ano? Ele é meio estranho! – Disse null fazendo uma meia careta
- Vi, eu não acho! Ele, se mudasse aquele cabelo multicolor, até que ficaria gato – Afirmou null dando uma piscadela pra amiga
- Ah, não sei não, acho que prefiro alguns do 2º ano! – Nessa hora, null ficou de olhos arregalados – Mas eu prefiro mil vezes meu null a vira pedófila! – As duas riram
Elas ficaram comentando e rindo e nem perceberam que o professor estava indo em direção às duas.
- Eu também acho! – null estava comentando sobre um menino do 2º ano, até que o professor as interrompeu.
- Eu sei que falar de meninos bonitos é bem divertido pra vocês, mas vocês poderiam deixar isso mais tarde, não? – Disse ele em um tom baixo, pra ninguém escutar "Você nem imagina o que a gente fala de você, professor, então não é só de meninos!" Pensou null
- Desculpe – Disse null
- Voltem ao trabalho – Ordenou o professor
null e null se seguraram pra não rir.
Depois da aula, ficaram conversando sobre os meninos do 1º, 2º e 4º ano, esperando por seus amigos.
- Ah, eu não acho! Parece que ele é emo! – Discordou null com a amiga, que estavam falando sobre um menino do 4º ano
- Eu não acho ele emo! Que preconceito é esse contra emos?
- Nossa, você virou quem agora? null, a protetora dos indefesos e oprimidos? – Ironizou null e as duas riram
- Quem é protetora do que aqui? – Perguntou null com null, que tinham acabado de chegar
- Ah, nada, nada! – Disfarçou null, cumprimentando o namorado com um selinho e o amigo com um beijo na bochecha, null fez o mesmo.
Os quatro estavam esperando pelo resto de seus amigos chegarem e ficaram conversando animadamente.
***
Algumas semanas depois...
- FESTA, FESTA, FESTA! - Gritava null enquanto ela pulava pelo quarto
- null... Só falta você! - Disse null com um vestido vermelho
- Ah... Eu sei... Mas é que eu estou feliz!
- Não diga! - Disse null aparecendo só de calcinha e sutiã no quarto de null.
- Hey... Você também não está pronta! - Disse null apontando para null.
- Eu sei... - Disse ela dando de ombros e saindo do quarto.
- Gente... Essa vai ser a melhor festa de fim de ano que o mundo já viu! - Gritou null do quarto dela.
- Não, minha filha... A do ano que vem vai ser melhor! - Disse null.
- Ah é... Eu esqueci que aqui tem até o 5º ano! - Disse null revirando os olhos.
- Bom... Pense assim... Mais uns anos para conhecer mais uns gatinhos! - Disse null.
- Nem vem, ela tem namorado, amiga! NA-MO-RA-DO! - Gritou null do seu quarto.
- null... Deixa eu ver o seu vestido?! - Perguntou null entrando no quarto de null.
- Deixo - Disse ela se virando.
Ela estava com um vestido preto decotado com detalhes brancos.
- Amiga... Você quer matar o meu amigo null do coração?! - Perguntou ela.
- Só um pouco! - Disse null, piscando um olho.
- GENTE... - Gritou null - Qual que eu ponho?! O azul ou o roxo?!
- Depende... Tem algum com decote?! - Gritou null.
- O roxo!
- ENTÃO POÊ O ROXO! - Disse null.
- Ok... Não precisa gritar - Gritou ela de volta.
null rolou os olhos.
null e null riram.
- Só a nossa amiga aqui... - Disse null.
- Verdade!
***
- Vamos logo, null... A gente tem que ir buscar as meninas! - Disse null apressado.
- Ok... Deixa eu terminar de arrumar o cabelo!
- Que coisa gay, null! Arrumar o cabelo! - Disse null entrando no banheiro.
- Eu gosto de me arrumar, ok?! - Disse ele irritado
- Ta bom, então... Mas não deixa de ser gay! - Disse null, agora arrumando o seu cabelo.
- Viu! Você arruma o seu cabelo também! - Disse null.
- Não arrumo! Eu passo gel! - Disse ele com uma voz de comercial de televisão.
- E isso não é arrumar?! - Perguntou null.
- Não! - Disse null saindo do banheiro, deixando um null com cara de tacho.
- Ok... Vamos?! - Perguntou null com as chaves do carro na mão.
- Vamos! - Disseram os outros três.
- Quem vem no meu carro? - Perguntou null, girando a chave nos dedos.
- Eu! - Falou null animado, já entrando no banco de trás.
Chapter 36
- Pronto, null, chegamos. - Falou null desligando o carro.
- Finalmente. - Respondeu ele saindo
- null e null estão vindo logo atrás - null disse apontando para um carro que se aproximava. Logo ele estacionou também na frente da casa das meninas; null e null desceram então.
- E aí, elas já tão prontas?! - Perguntou null
- Não sei, acabamos de chegar também. - Disse null
- Seus imprestáveis! - Reclamou null pegando o celular no bolso, discando o número das meninas. - Alô?!
- Alô?! null?!
- Oi, null! A gente já ta aqui embaixo esperando vocês, a gente tocou a campainha, mas ninguém atendeu.
- Tá, é que a gente não deve ter escutado, a gente ta no quarto da null agora. Mas já estamos prontas, já vamos descer.
- Okay.
- HÁ, eu to vendo vocês! - Disse ela, olhando pela janela do quarto de null.
null riu e acenou pra ela, que em troca mandou um beijo no ar, deixando-o vermelho.
- Tchau.
- Tchau, vê se não enrola.
- null! - O menino riu, desligando o telefone em seguida.
null fechou a janela, chamando as garotas em seguida, que desceram.
Quando abriram a porta, os meninos as olhram de cima a baixo, o que, por parte delas, deixaram-nas um pouco envergonhadas.
null, o único que conseguiu pensar em alguma coisa, seguiu para perto da namorada.
- Isso tudo é pra me provocar ou o quê?! - Cochicou null no ouvido de null, um pouco nervoso.
- Talvez. - Respondeu ela com um risinho.
- Um dia eu serei compensado! Juro por tudo que é mais sagrado! - Dizia ele a si mesmo enquanto se dirigiam ao carro de null. Fazendo, novamente, null rir, causando o olhar de todas as outras.
- E você?! O que pretende com esse vestido preto, mocinha? - Perguntou null, logo depois de observar a conversa entre null e null.
- Nada de mais! - Disse ela se virando.
null correu atrás dela.
- Nananinanão... Sei que você ta planejando alguma coisa, mocinha e, se quer saber, não está cooperando comigo nesse aspecto, ok?!
- Se você pensa assim... - Disse a garota, entrando no carro. Deixando null de lado, claro que por brincadeira. O garoto riu, seguindo-a.
null chegou perto de null, notando o menino quieto.
- O que foi null?! - Perguntou-lhe
- Nada - respondeu de cabeça baixa.
- Se realmente tivesse sido nada, você não estaria com essa cara de cu! - Disse ela meio nervosa.
- Ok... Ninguém mais pode tentar fazer surpresa pra ninguém aqui, né?! - Falou ele num tom brincalhão.
- Ah, null, você é muito estranho - Resmungou a menina, andando em seguida.
- Ta bom, eu vou dar as rosas pra outra pessoa, talvez até pro null, ele queria tanto ter comprado esse buquê para a null mesmo! - Disse ele dando de ombros.
A menina se virou assustada.
- Você não... - null a interrompeu.
- Eu fiz sim! - Os olhos de null faiscavam.
- null... que... lindo!
Ela saiu correndo em direção ao namorado e o beijou com intensidade. A felicidade corria por seu corpo.
- Ninguém nunca fez isso por mim, null! Eu estou muito, mas muito feliz, lá no Brasil isso... Ah, não sei o que falar, null! - A menina se enrolava toda.
- null, é só um buquê!
- Não, null, não é só um buquê, é tudo, eu me sinto feliz aqui, principalmente com você do meu lado.
null sorriu. Não por felicidade, mas porque pensava do mesmo modo "Sinto-me feliz aqui, principalmente com você do meu lado".
- Parece que algumas pessoas por aqui estão começando a perceber que existem alguns finais felizes opcionais - Disse null, abraçada ao seu namorado.
- E quem se inclui nessa história? - Perguntou ele, brincalhão.
- Não sei, talvez eles, elas... Eu, você! - Respondeu ela beijando o namorado - Mas agora a gente tem que adiar esse final, temos uma festa pra ir! - Disse ela em seguida chamando os outros casais, que se dirigiram ao carro. Aquele sim, era um final de ano perfeito.
Chegando na escola, eles notaram que a quadra estava completamente diferente. Cheia de enfeites, caixas de som, várias luzes, havia também um globo de espelhos no centro da quadra, um palco de madeira no canto, entre outras coisas que semrpe se acha em festas, como um buffet com ponche, refrigerante e coisas para comer.
- Eu acho que não sei por que nunca vim em uma festa de escola antes! - Disse null.
- É! - null, null, null e null concordaram com o menino.
- POR QUÊ?! - Perguntaram null, null e null.
- Porque a gente nunca curtiu ficar em festas desse gênero. - Explicou null
- Ah, minha filha, quero dizer, filhos - Corrigiu null, olhando para os meninos - Agora sim você vão ver o que é festa!
- Bom, não foi só por isso! - Completou null, fazendo com que todos o olhassem - A gente nunca veio em uma festa da escola antes também pelo fato de que a gente nunca recebeu a proposta de tocar para a escola... .
As meninas o olharam perplexas. document.write(Tom)
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - Gritaram as meninas, pulando em cima dos garotos.
- Por que não nos contaram antes? - Perguntou null.
- Porque queríamos fazer surpresa. - Disse null simplesmente
- Filhos da puta! - Falou null num sussurro
***
Já fazia uma hora que eles estavam ali na festa, sentados na mesa, conversando e rindo.
- Gente... Eu sei que vocês não estão nem um pouco a fim, mas a gente podia ir dançar?! - Perguntou null
- Claro, minha flor! - Respondeu null, puxando a menina.
- A cada dia o null fica mais brega por causa da null! - Disse null, pensativo
Todos riram do comentário.
- null... Eu também queria! - Pediu null
- Claro, minha flor - Respondeu ele, imitando o amigo, causando mais risadas.
- Então... Eu vou pegar alguma coisa pra beber! Quem quer?! - Perguntou null
- Eu quero cerveja! - Disse null
- null, não tá muito cedo pra começar a beber?! - Perguntou null
- Não... É uma festa, dude!
- AH, É! Se for assim eu também quero! - Disse null
null arqueou uma sobrancelha e null rolou os olhos.
- Ok... Vou lá buscar - Disse a menina, distanciando-se na multidão.
- Então... Essa festa ta maneira, né?! - Disse null tentando puxar assunto.
- É... Tá sim! - Respondeu null
- Nossa... Que ânimo! - Disse null
- É lógico... Não tem nada pra fazer!
- Eu vou te dar uma coisa pra fazer, amiga! - Disse ele com voz de gay, fazendo null e null darem risada.
- O que, então, amiga? - Disse ela.
- Vem dançar comigo! - Ele a puxou
- Ah... Ótimo... Agora eu to sozinho! - Reclamou null
- Não... Eu estou aqui! E pelo visto o null me fez eu buscar isso aqui à toa! - Disse null, sentando-se.
- Mas então... Já que tá todo mundo dançando... A gente pode i... - null foi interrompido
- PODE! - Disse ela puxando o garoto.
Agora os 4 casais se encontravam na pista de dança, um perto do outro, dançando She do Elvis Costello.
- Então, null, me resuma esse ano em algumas palavras. - Falou null no ouvido da garota, causando arrepios na mesma.
- Incrível! Eu consegui o namorado perfeito...
*-*-*
- Amigos perfeitos... - Disse null para null, que estava corado pela primeira resposta.
- O que mais?! - Perguntou ele.
*- *- *
- Espera, null, eu estou pensando! - Falou null.
- Tá bom... Eu espero! - Respondeu ele enquanto continuava a dançar no ritmo da música.
*- *- *
- E...
- E o que, null?! - Perguntava null curioso.
- E eu aprendi que é bem melhor fazer isso com você!
- Isso o quê?!
A garota o beijou de forma que eles pudessem dizer que a festa não seria esquecida tão cedo.
Enquanto isso, null e null estavam abraçados um ao outro, seguindo o ritmo da música.
- Hey, null... Olha lá! - Sussurou null no ouvido do garoto.
O menino virou em direção à mesa do ponche e encontrou null encarando os dois enquanto andava.
- Nossa... Qual será o motivo de tanta raiva? - Perguntou ele, mexendo os narizes dos dois, dando um beijo de esquimó.
- Talvez seja porque eu tenho você! - Disse ela selando os lábios dos dois.
PAFT
- O que foi isso?! - Disseram os dois se virando.
null, como estava olhando para o lado que os dois estavam, não prestou atenção e caiu em cima do palco de madeira, quebrando-o. Ela agora estava jogada no chão. A música havia parado e todos a encaravam.
- Droga! - Disse null. Todos o encararam - Agora o McFly não tem mais palco!
Todos explodiram em risadas.
- Vocês são um de idiotas! - Gritou ela, nervosa - Katy, Kristy, venham aqui me ajudar.
As duas meninas não a obedeceram.
- Venham, nós temos o mesmo nariz! (Nota da Autora:Eu sei que essa frase veio dos feiticeiros de Waverly Place, mas eu não resisti!)
Dessa vez elas andaram para o sentido oposto.
- Incompetência é o que mais se encontra nessa escola. - Disse ela, levantando-se e saindo da quadra.
- E agora?! Como o McFly vai tocar?! - Perguntou null olhando para os meninos, coisa que a escola inteira fazia.
- Não sei... Talvez possamos improvisar um palco! - Sugeriu null
- Isso... Mas como?! - Perguntou null
- Podemos fazer na quadra mesmo! Que mal tem?! - Disse null.
- É... Faremos aqui! E colocaremos um negócio para ninguem chegar perto! - Completou null
- Uma idéia boa veio dele enfim! - Disse null, fazendo a quadra explodir em risadas.
null a fuzilou com o olhar.
Os meninos orgarizaram rapidamente seus instrumentos e, conseqüentemente, montaram o palco.
Começaram tocando "No Worries", "I’ve Got You", "I wanna Hold You", "Not Alone", "Transylvania", "That Girl", "Five Colours", "Obviously", "Unsaid Things", sempre havendo uma pausa para falar merda. Mas antes da última música, eles pararam em frente ao microfone e disseram:
- Essa música é especial, nós fizemos para as pessoas mais importantes para nós e... - null foi interrompido
- Claro que elas são depois dos nossos pais, por isso eu queria agradecer a eles por me fazerem! - Disse null
Todos os meninos o olharam com uma sobrancelha arqueada.
- Mas então... - Continuou null - Essa é The Heart Never Lies
"Some people laugh (Algumas pessoas riem) Some people cry (Algumas pessoas choram) Some people live (Algumas pessoas vivem) Some people die (Algumas pessoas morrem)
Some people run (Algumas pessoas correm) Right into the fire (Direto para o fogo) Some people hide (Algumas pessoas escondem) Their every desire (Todos os seus desejos)
But we are the lovers (Mas nós somos os amantes) If you don't believe me (Se você não acredita em mim) Then just look into my eyes (Basta olhar nos meus olhos) 'cause the heart never lies (Porque o coração nunca mente)
Some people fight (Algumas pessoas lutam) Some people fall (Algumas pessoas caem) Others pretend (Outras fingem) They don't care at all (Não ligar para nada)
If you want to fight (Se você quer lutar) I'll stand right beside you (Eu vou estar do seu lado) The day that you fall (O dia que você cair) I'll be right behind you (Eu vou estar bem atrás de você)
To pick up the pieces (Para recolher os pedaços) If you don't believe me (Se você não acredita em mim) Just look into my eyes (Basta olhar nos meus olhos) 'cause the heart never lies (Porque o coração nunca mente)
Whoa (Whoa)
Whoa (Whoa)
Another year over (Outro ano se encerra) And we're still together (E nós continuamos juntos) It's not always easy (Não é semrpe fácil) But I'm here forever(Mas eu estou aqui para sempre)
Yeah we are the lovers (Mas nós somos os amantes) I know you believe me (Eu sei que você acredita em mim) When you look into my eyes (Quando você olha nos meus olhos) Because the heart never lies (Porque o coração nunca mente)
'cause the heart never lies (Porque o coração nunca mente) Because the heart never lies" (Porque o coração nunca mente)
The Heart Never Lies - McFly
Eles desceram do "palco", indo em direção às meninas, que choravam sem parar.
- Hey, calma... É só uma música! - Disse null, olhando as meninas.
- null, eu sei... Mas é que ela é muito... - null não conseguiu terminar a frase
- Linda! - Completou null.
- É... Muito linda! - Disse null
null procurou por null, que estava olhando para um ponto fixo, mas mesmo assim, chorando como as outras.
- O que foi, linda?! - Disse ele, chegando cuidadosamente perto da menina.
- Nada, é só que... Tudo isso... Eu não sei explicar!
- Faz assim... - Disse ele - Olhe nos meus olhos e perceba. O coração nunca mente.
Ele a beijou como se aquele fosse o último beijo da vida dos dois.
Chapter 37
null’s POV.
Não sei muito ao certo como definir esses últimos meses, talvez definitivos ou até decisivos. Bom, para dizer a verdade, acho que a expressão seria magicamente surpreendentes.
Por quê? Vou lhes explicar...
1º - Eu consegui dizer a null null o que eu sinto por ele.
2º - Eu fiz amizades das quais nunca me imaginei fazendo. Ainda por cima fortes do jeito que são e mais fortes as que eu já possuía
3º - Vi a null pagar o maior mico na frente de quase todo o grupo estudantil e professores.
4º - Me mudei da casa dos meus pais e fui morar com, hoje, minhas melhores amigas.
É,podemos considerar que sim, esse ano me mudou um pouco (É... Estou brincando, ele me mudou muito). Mas entre as lágrimas de felicidade e de tristeza, felizmente eu posso dizer que eu tive experiências das que eu tive. Coisas das quais não vou mesmo me esquecer.
Os meninos ainda tocam em lugares não muito conhecidos e não atingiram a fama, mas eu tenho certeza que eles vão conseguir, ah, se vão!
Sabem... null me magoou muito esse ano, mas fez cada coisa esquisita pra eu o perdoar... Acho que, bom... ele tentou e o bonitinho foi isso. É... Comecei a falar como garota desde aqueles dias. Também! Não parava de andar com elas. Tinha que levar alguma coisa junto comigo!
Essas férias, todos (menos o null) vão viajar... Não sei dizer ao certo para qual país ou região da Inglaterra eles vão, porque eu fui a primeira a sair do país. Foi meio que de última hora, meus pais queriam ir comigo para o Canadá. E eu vou dizer que nunca vi sete pessoas tão malucas dentro de um aeroporto. Deu muito medo! Olha... eu vou te contar!
"Eu peguei a minha chave de casa, aquela com o símbolo do McFly desenhado, um presente de null. Coloquei-a na tranca e abri a porta.
Esperei alguns minutos na varanda na frente de casa. Assim que o táxi chegou, eu apertei o casaco contra o meu peito, esperando que o senhor à minha frente colocasse minhas malas no porta-malas, estava muito frio comparado aos dias normais por aqui. Ele terminou e se dirigiu até a porta do motorista, eu o segui e fui à sua esquerda (nota da autora: Lembrem-se... estamos em Londres, o carro é "ao contrário") na do passageiro.
Disse que iria até o aeroporto. Ele me levou, demorando cerca de 15 minutos para chegar, o trânsito estava tranqüilo, como ele havia dito.
Assim que entrei pela porta de vidro elétrica notei meus pais ali, fazendo o check-in no horário e local exatos onde disseram que iriam estar. Ingleses genuínos, sempre pontuais.
Eu os esperava em um dos bancos no hall do aeroporto. Assim que haviam terminado de fazer o check-in, comecei a me dirigir junto deles à sala de embarque. Faltavam cerca de 2 horas para o meu vôo de Londres ao Canadá chegar, e mais ou menos uma meia hora a mais para eu embarcar e decolar. Mas antes de eu chegar até a sala, ouvi as vozes que ecoavam no local, e não só eu parei para ouvi-las, como todos lá também pararam.
- null, você não embarca sem o nosso consentimento e muito menos sem dar pelo menos tchau! - Ah, não... Não podia ser ela. null, eu te mato!
Eu havia dito a elas que não daria tempo de me despedir e havia pedido que avisassem a null e os outros. Mas ninguém nunca me ouve naquela budega!
Olhei para trás e vi sete pessoas - ou melhor... animais -,correndo até mim e depois tudo que senti foi um peso enorme e alguns olhares de "Vocês são malucos? Como fazem isso à essa hora da manhã e blábláblá...".
- Como você não nos avisa que vai embora, pirralha?! - "null... Não te devo satisfações!", era isso que eu queria responder, mas eu só fiquei vermelha.
- É verdade, como você pôde? - null e seu jeito tosco de dizer que se preocupa!HAHAHAHAHAH, brinquei.
- Ah, gente, não deu muito tempo, eles me avisaram assim que cheguei em casa. - Disse apontando para meus pais, que deram tchauzinho e fizeram sinal de que me esperariam no portão de embarque. Eu apenas assenti.
- Isso não é desculpa! - Foi a vez de null reclamar.
- Você podia ter avisado a gente, null.
- null... Eram 3 horas da manhã... Vocês tinham acabado de dizer que queriam dormir e nos expulsaram da casa de vocês! - Eu disse, já irritada.
- Mas a gente estava bêbado! - Ele tentou e não, não acreditei. Eles não beberam nada! Como pode?
O olhei torto.
- Ok... Não estávamos! Mas não era motivo, ok?!
E como sempre, eles ignoraram o fato mais importante de estarem ali e começaram a zoeira. Eu, por minha vez, procurei null com os olhos, encontrando-o de olhos marejados num pilar próximo, encostado e de braços cruzados.
Me aproximei com cuidado. Nunca fui de fazer aquilo.
- Ahn... O que houve, null? - Eu disse com o maior cuidado do mundo, como se apenas com o som da minha voz ele se espatifasse.
- Nada, null, é só que... Você vai embora do nada e nem avisa, pensei que confiasse em mim!
- null, não tinha como, era tarde. Eu pedi para que elas avisassem.
- Não, não importa se são duas da manhã...
- Três! - Interrompi-o, a fim de fazê-lo se esquecer do assunto. Poxa! Não ia me mudar!
Ele me olhou nervoso, mas continuou.
- Se é o dia do fim do mundo, se eu estou no meio de um enterro. Você deve me ligar. Era importante.
- Ok... Prometo que não farei de novo! Agora pára de chorar?!
- Não estou chorando.
- Ok... Pare de quase chorar.
Ele riu.
-Ok...
Por alguns segundos, eu observava o lado vazio para que ele olhava, sim, seriam três meses sem vê-lo. Acho que não era por eu não ter avisado que ele estava naquele estado.
- Voce está quase chorando porque eu vou ficar muito tempo fora? - Pronto! Falei merda!
- Talvez...
- null, odeio quando você faz isso. - Rolei os olhos.
Ele virou-se bruscamente para o meu lado.
- Me promete uma coisa? - Ele disse com os olhos brilhando.
- O que você quiser!
- Está vendo essas pessoas? - Ele me apontou para todos no aeroporto, claro que tirando os malucos que se jogavam no chão e diziam ser nossos amigos!
- Claro!
- Então... Algumas delas nunca mais vão se ver na vida, outras, se sobreviverem. Quero que me prometa que eu não serei uma delas e que sempre que você estiver vendo algo do tipo na rua, pense no que eu te disse. Eu te amo mais que tudo, embora nunca tenha percebido isso nos anos que se passaram. E não quero te perder agora, não como eu já te perdi.
Dessa vez,quem quase chorava era eu. Sim...estava ficando emo.cional, fato!
Ele limpou algumas das minhas lágrimas e olhou no fundo dos meus olhos.
- Trouxe uma coisa pra você...
Ele levantou e passou por trás de mim, colocando algo em meu pescoço, enquanto fazia alguma coisa com aquilo na minha nuca, dei uma olhada no que era. Era um pingente um coração com "null & null" escrito. Como no dia do parque.
- Isso é lindo. - Eu disse, os olhos brilhantes, talvez. Mas dessa vez era a felicidade que corria neles, em vez de lágrimas.
- Isso é para que se você se esquecer da promessa, sempre que sentir esse geladinho no pescoço, se lembrar de mim. Ia te dar isso mais tarde, mas como você vai...
Ele deu de ombros e sorriu. Eu acho que nunca vou encontrar alguém como ele em toda a vida, é uma sensação única poder ter quem ama, principalmente quando é cedo que você encontra essa pessoa.
Ele se aproximou e me beijou de modo que eu não vou me esquecer nesses 3 meses que se aproximam."
Agora eu sempre cumpro a promessa de null aqui no Canadá. Nunca olhei para outro menino por aqui. Claro que às vezes a gente pode notar um cara ou outro. Mas eu sei que sou comprometida e que não posso nem mover um dedo por aqui.
Esse ano realmente foi demais, espero que o próximo seja tão bom quanto. Quarto ano que nos aguarde!
Sabem, eu acho que agora sim eu sei o significado daquela expressão "Se você está por baixo na roda gigante, não ligue, logo chega a sua vez de ficar por cima.". O mundo dá voltas, não importa o quanto você não queira, sempre chega a hora de ceder a sorte, tanto quanto receber. Agora eu lhes digo. Nunca diga nunca, sempre tenha a esperança porque sabem.... A vida sempre muda. (Life Always Change...)
The End
Oi again povo!
Espero que tenham gostado L.A.C é a minha primeira fiction, nunca pensei que tão poucos comentários me fizessem tão feliz. Claro que alguns do gênero Ou você atualiza ou te/me mato" me assustaram... Mas eu fiquei mais feliz a cada novo comentário que vocês fizeram... É muito bom saber que seu trabalho é admirado por alguém! Mesmo que você não conheça a pessoa.
Bom... Vamos às dedicatórias...
Dedico L.A.C a...
Thamira - Minha best que deu idéias estúpidas pra essa fiction que eu modifiquei e criei coisas que o povo simplesmente amou pelo que dizem.
Ju - Minha amigona que sempre me incentivava a terminar isso, mesmo que com alguns votos de suicídio ou homiciodio meu.
Naty - Aquela que lia e sempre dizia o que estava errado e às vezes corrigia a gramática (nerd! ^^’)
Bruna - Aquela que me dava ajuda nos momentos sem inspiração.
E a nossa querida beta Juu! Que obviamente betou essa budega! õ/’
Agora... Gente... queria dizer duas coisinhas.
1º, eu estava pensando em fazer uma parte 2, mas apenas se nos comentários ou e-mails enviados pedirem. Não quero fazer algo que o povo não quer e não vai gostar. Mas já vou dizendo que eu tenho o enredo dela.
2º, eu estou escrevendo uma fic nova que, digamos, é um pouco diferente e sai dos padrões. Não vou contar NADA dela a vocês, somente que ela se chamará Zaptura e será dividida em 4 partes de 20 capitulos cada uma. Os personagens são fixos e não há nenhuma preferência. Todos têm problemas e soluções e será muito engraçada, bonita e surpreendente. O pessoal que curtiu LAC se prepare, porque essa foi somente um treino. Zaptura será muito mais trabalhada. Queria que lessem também!
Obrigada, gente... Amo cada uma de vocês, mesmo que não as conheça ^^’
Beijos sem sabor (não acho que seja possível dar um beijo com sabor de algo sem que seja na boca, e não quero beijar vocês na boca caras leitoras) ;*
Para quem quer saber se eu fui no show, eu fui sim ^^’, quem foi no dia 28.05.09 deve me conhecer como "A menina da carteira branca"... ^^’ Sim... Eu sou um pouco desastrada!
Bom, adios! õ/