“Para de sonhar, ” - dizia o meu lado mais racional, ou seja, minha consciência. Mas como eu iria parar? Eu já estava no meu limite e não agüentava mais tanta pressão e espera. Afinal, o que há de errado comigo? Sou uma garota de 20 anos razoavelmente feliz. Faço faculdade, trabalho, sou totalmente independente, sou bonita e a maioria dos homens caiem aos meus pés num estalar de dedos. Menos ele.

Meu vizinho do apartamento da frente era simplesmente o homem que eu queria ter. estava no auge dos seus 30 anos, bem sucedido (em todos os sentidos), , um par de olhos hipnotizantes e possuía aquele charme que a maturidade fornece para os homens de sua idade. Mas de que vale ele ser tudo isso e não me notar? Absolutamente nada.

Sem dúvida alguma ele era o que eu desejava desde que vim morar nesse condomínio e principalmente nesse apartamento. Meu desejo era incontrolável e incansável. Pena que ele não me via com os mesmo olhos. Pena não. Raiva. Chegava a dar ódio às vezes. Ele me olhava e me cumprimentava como se eu fosse uma dessas vizinhas idosas que moram com seus gatos.

Tenho certeza que ele notava meus olhares nada discretos, mas agir que era bom, nada. Isso me enlouquecia e me consumia, pois eu sabia de cada passo que ele dava. Tinha noção que ele flertava com garotinhas de 17 anos do andar debaixo, sabia da hora em que ele saia para trabalhar, da hora em que ele chegava em casa e sabia até quando ele saia para alguma balada e voltava com alguma mulher.

Chame-me de louca, maluca, psicopata, o que for, mas definitivamente eu estava inclinada a conquistar aquele homem e ele iria ser meu. Mais cedo ou mais tarde. Eu só não sabia que isso iria acontecer mais rápido do que eu imaginava.

Era sexta-feira e como sempre eu voltava mais que cansada para casa e só pensava em um bom banho e quem sabe uma festinha para me divertir. Entrei em meu apartamento, não sem antes dar uma olhadinha para a porta da frente e notar pela fresta que meu alvo estava em casa. Passei alguns segundos fantasiando coisas até que decidi que seria melhor ir tomar um banho para esfriar a cabeça. Segui para o banheiro e meia hora depois estava dentro do meu roupão macio e confortável. Cheguei na sala e apertei o botão da minha secretaria eletrônica para ver qual seria a festa que minhas amigas haviam escolhido para irmos.

Depois de algumas mensagens sem importância, escutei as vozes das minhas amigas berrando e dizendo que iríamos para a inauguração de um clube. Ri ao notar a euforia delas e assim que a mensagem acabou, segui até meu quarto para escolher a roupa que iria usar. Fui rápida e objetiva, peguei um vestido tomara que caia vermelho que era bem simples, mas conseguia causar um super efeito. Prendi meus cabelos num rabo de cavalo bem feito, me maquiei, coloquei alguns acessórios, me vesti e por fim calcei meu par de sandálias de salto fino. Sai do quarto, peguei minha bolsa que estava em cima do sofá e nesse momento ouvi a buzina do carro de . Saí do apartamento e por sorte o elevador estava parado em meu andar. Algumas senhoras se encontravam dentro dele, assim que entrei elas sorriram pra mim e fizeram questão de dizer que eu estava muito bonita. Sorri de volta e comecei a divagar em meus pensamentos.

Antes que eu pudesse imaginar, o elevador estava no térreo e eu estava indo em direção ao carro de . Passei pelo porteiro, John, que assim como as senhoras me elogiou e disse que eu iria arrasar. Sorri de novo e fui de encontro a minhas amigas. Trocamos beijos e nos elogiamos por alguns segundos antes de dar a partida no carro e seguirmos para a badalação da noite.

Mal entramos no clube e já fomos assediadas por uma rodinha de rapazes muito bonitos. Cada uma de minhas amigas foi se interessando em um deles, menos eu. Fiquei conversando com um rapaz lindo chamado Julian que tinha olhos castanhos encantadores, mas ele não fazia meu tipo e tratei de deixar isso bem claro para ele que foi muito cordial e respeitou minha vontade fazendo com que passássemos a noite apenas conversando como se já fossemos amigos há tempos.

Quando já estava no final da noite, notei que minhas amigas haviam sumido cada uma com o respectivo amigo de Julian. Eu e ele sorrimos ao constatar esse fato. Julian que estava de carro prontamente me ofereceu uma carona que aceitei de bom grado. Fomos o caminho inteiro conversando e quando estava perto do meu prédio indiquei o caminho para ele. Jules estacionou o carro em frente a meu edifício, me deu um beijo no rosto e prometeu que dia seguinte me ligaria para fazermos algo. Retribui seu beijo e sai acenando para ele não notando que o carro de entrava na garagem no mesmo instante.

Entrei silenciosamente na portaria do prédio, já que John estava dormindo calmamente sem se importar com quem passava por ali. Apertei o botão do elevador e estranhei sua demora na parte da garagem. “Quem há essa hora estaria me empatando de subir para meu apartamento?” – pensei. E qual não foi minha surpresa quando a porta do elevador abriu e ninguém mais ninguém menos que meu vizinho. estava ali parado e com a mesma cara de surpresa que eu devia estar.

Sem pensar duas vezes, entrei e sorri maliciosamente para ele que pareceu entender e devolveu o sorriso da mesma forma.
- Boa noite, Sr. . – falei.
- Boa noite, Srta. . Voltando da balada? – ele indagou com uma sobrancelha arqueada e com uma entonação interessada na voz.
- Sim e pelo visto você também, não é? – falei não deixando de notar o quão lindo ele estava com sua calça jeans de lavagem escura e sua camisa social meio aberta, o que denotava que sua noite havia sido mais interessante que a minha.
- Fazemos o que podemos. – disse ele dando uma piscadela enquanto se encostava calmamente de um lado do elevador enquanto eu observava seus movimentos e notava seu olhar sobre meu corpo.

Enquanto o elevador subia ruidosamente me causando calafrios, e eu continuávamos nos estudando silenciosamente até que um solavanco forte fez com que o elevador parasse, as luzes apagarem, eu gritasse de medo e saísse do transe em que estava.
- Calma . Já ele volta. – disse ele tentando me acalmar.
- Calma o que? Não é você que tem claustrofobia aqui. Então não me mande ficar calma. – falei em um tom exaltado.
- Ah desculpe. Espera que eu vou avisar ao John e ele vai dar um jeito de nos tirar daqui. – disse ele em um tom reconfortante enquanto eu me sentava no canto e tentava ficar calma e conter minha respiração.
- Droga! Droga! Atende isso, seu porteiro imprestável! – esbravejava .
- Cara! Esqueci de te dizer, mas a noticia triste é que passei pela portaria e John estava dormindo como um bebê, portanto, vai ser difícil ele acordar.
- Que merda! Mas eu vou dar um jeito nisso. Não posso deixar você passar mal aqui. – falou com um tom de preocupação na voz que me fez sorrir por dentro.
- Calma . Eu estou bem, eu acho. – falei enquanto sentia uma onda de pânico me invadir e começar a sentir palpitações.
- ? ? ? Ai Deus! Fala comigo, garota. – ele disse abanando freneticamente sua mão em frente a meu rosto.
- Por favor, não me deixa aqui sozinha. – falei agarrando fortemente no braço dele que estava agachado na minha frente.
- Claro que não querida. Fica tranqüila. Respira fundo. Eu não vou sair daqui. Claro, não tem nem por onde sair, não é? – disse ele com um tom maroto na voz me fazendo rir.
- Isso! Sorria, pois acabei de constatar que meu celular descarregou. – disse ele dando-se por vencido e sentando ao meu lado.
- Não se preocupe, estou ficando melhor. – falei.

Passamos mais alguns minutos sem falar nada até que quebrou o silencio e disse:
- , você realmente tá bem?
- Estou sim. Não se preocupe. – respondi virando meu rosto para o lado onde ele estava.
- Que bom. Err... Se você quiser pode encostar-se em mim. Você deve estar cansada. – falou com dificuldade como se não soubesse o que dizer.

Nem pensei duas vezes e já estava com a cabeça no peito dele. Ele passou um de seus braços sobre meus ombros e começou a acariciar meus cabelos. Fechei os olhos sentindo o toque dele e meu ego foi nas alturas quando percebi que só aquilo me satisfazia. Num gesto rápido parou de afagar meus cabelos, pegou em meu queixo fazendo a ponta de nossos narizes se roçarem e eu sentir a respiração dele bater em meu rosto.
- Eu quero você agora. – foi a ultima coisa que ele disse antes de iniciar um beijo apaixonado e fervoroso em que nossas línguas se encontravam como se já pertencesse uma a outra.
- Eu quero você desde sempre. – foi minha vez de falar enquanto eu sentava em seu colo colocando uma perna de cada lado.

Recomeçamos a nos beijar com mais intensidade e logo as mãos dele pressionavam meu quadril para baixo enquanto ele percorria sua boca por todo o meu pescoço. Comecei a desabotoar sua blusa enquanto ele travava uma dura batalha com o feixo de meu vestido.
- Acalme-se, . Desse jeito você vai rasgar meu vestido. – sussurrei em seu ouvido não sabendo de onde vinha tanta frieza e calma.
Ajudei ele a abrir meu vestido e logo ele começou a dar beijos e chupões que iriam virar marcas em meus seios. Eu gemia alto enquanto sua mão percorria minha barriga e desciam até a parte interna das minhas coxas. Para não ficar por baixo comecei a dar mordiscadas em seu peito enquanto fazia movimentos de vai e vem em cima dele sentindo a sua ereção crescer cada vez mais. Mordi o lóbulo de sua orelha enquanto minha mão descia até seu membro. Passei a mão de leve e ele gemeu, me aproveitando disso, dei um leve “puxão” e ele gemeu mais alto.
- Você quer me enlouquecer, garota? – disse ele enquanto eu abria sua calça.
- Só quero te mostrar o quanto VOCÊ sempre me deixou maluca. – falei enquanto distribuía beijos em seu abdômen.

Retirei sua boxer e segundos depois estava sugando e chupando o membro dele. Ele que no começo pareceu surpreso foi relaxando e sentindo as sensações que eu estava lhe proporcionando. Passei minha língua em sua glande e alternava entre chupadas leves e mais fortes. A cara dele era impagável, ele colocava as mãos em minha cabeça me fazendo ir mais forte enquanto ele urrava de prazer. Fui aumentando a velocidade e o gozo dele não tardou a chegar a minha boca. Fui subindo até chegar a sua boca que ansiava pela minha.

Aproveitando que o espaço era mínimo, tratou de me deitar no chão e ficar por cima enquanto retirava lentamente minha calcinha e ia distribuindo beijos por todo meu corpo. Sem fazer cerimônia, ele penetrou dois dedos em minha vagina causando estremecimentos da minha parte e sorrisos maliciosos da dele. Em seguida, sua língua já percorria por todo meu órgão me causando mais desejo do que um dia em podia imaginar. Ele aumentava e diminuía a velocidade assim como eu havia feito com ele e quando ele percebeu que estava prestes a gozar, seu ritmo foi acelerando e eu despejei todo meu prazer em sua boca.

Enquanto retornava para encontrar meus lábios, ele roçava seu corpo no meu demonstrando que estava em estado de excitação mais uma vez. Quando nossas bocas se encontraram ele pressionou seus lábios com força ao mesmo tempo em que eu sentia seu membro me penetrar. Ele começou com movimentos lentos, mas que já me levava ao delírio. Como previsto, começou a aumentar a intensidade e pude sentir o quanto ele era bom naquilo. Ele fazia de tudo para que ambos gozássemos na mesma hora. E foi o que aconteceu. Devido ao aumento de suas estocadas, ambos começamos a gemer alto, dizer coisas desconexas até que sentimos o prazer um do outro.

encostou seu corpo no meu e enterrou seu rosto na curva do meu pescoço enquanto eu ofegava bastante, sorria feito uma boba e passava a mão em seus cabelos.
- Isso era tudo o que eu sempre quis. – confessei sem me importar com o que ele iria pensar.
- Eu sei disso. E sabe de um segredo? Eu sempre desejei você. Sempre. Só nunca demonstrei porque no fundo eu tinha medo de você não me querer. – ele falou com uma naturalidade na voz que me espantou.
- Eu te rejeitar? Nunca, . Nunca. – falei puxando ele para um beijo que dessa vez demonstrava mais sentimento.

Depois de alguns minutos trocando carícias, decidimos nos vestir e tentar mais uma vez pedir ajuda para o porteiro. Enquanto eu calçava minhas sandálias, pegou o interfone e recomeçou a ficar nervoso até que milagrosamente John atendeu.
- John? Ah graças a Deus! Eu e a Srta. estávamos presos dentro do elevador há horas e você ta ai dormindo! – falou num tom exaltado, mas ao mesmo tempo divertido.
- Me desculpe Sr. . Pode deixar que vou dar um jeito aqui. – disse John do outro lado da linha.

desligou o interfone, sentou-se próximo a mim e me abraçou. Eu estava começando a pegar no sono quando de repente sentimos mais um solavanco e o elevador recomeçou a funcionar. Levantamos-nos rapidamente e logo estávamos no nosso andar. Caminhamos silenciosamente e quando estávamos próximos de nossos apartamentos olhou para mim e disse:
- Essa foi só a primeira vez. Agora que eu te tive, nunca mais vou deixar você escapar de mim. – falou me puxando para próximo de si.
- E quem disse que eu quero escapar? – falei aproximando minha boca de seu ouvido.

Beijamos-nos mais uma vez para constatar que nossas bocas realmente pertenciam uma a outra, depois cada um entrou em seu apartamento com a sensação de desejo realizado e com a certeza de que aquilo iria durar por muito tempo. E não aconteceria só em elevadores, mas em outros cantos também. Quem sabe nas escadas?


FIM



n/a: Hello querideeeeeees!
É, tipo mais uma fic e dessa vez, OMG! RESTRITA! Não sei mesmo como eu tive coragem de escrever essa fic mas tá ae e eu realmente espero que todos gostem!
Nhaa...como sempreeeee aqueles velhos e bons agradecimentos. First e claro, a Vanzita que é minha super beta pacientissima! Van amor, ce sabe que foi vc que fez nascer a inspiração para que eu começasse a escrever e ce sabe que sou sua fã, né?
MSN E CYKAS LOGOOOOO! uhasuihsauiuisahuisa xD
Em second mas não menos importantes quero agradecer a super fiel leitora que sempre ta me ajudando com inspirações e conversas malucas no msn. Annassima querida, jag alskar dig! *__*
Por último, obvio que sempre vou agradecer aquele que é minha super inspiração, Pelle meu amor, me inspire always! usahuisahuisa xD
Ahh amores, comenteeem e digam se gostaram ou não! As opiniões de vocês são muito importantes! De verdade! ^^
É isso. Beijooooooos e make love in an elevator til it hit the ground! hsaiuhsauihuisasa ;x
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