Dois meses haviam se passado desde o meu “encontro casual” com . Todo dia após aquele eu acordava com a sensação de que tudo aquilo não havia passado de um sonho. Um sonho muito bom, para falar a verdade, mas que continha um gosto amargo quando eu caia na realidade dura da rotina. Sem dúvidas o meu dia a dia continuava o mesmo. Ia para a faculdade, depois para o trabalho, chegava em casa morta de cansada, me jogava na cama e antes que eu percebesse já havia adormecido. Mas havia uma coisa que a minha rotina ainda não havia tomado de conta, meu amor por só havia crescido mais ainda depois daquela noite e era inevitável não lembrar de todos os acontecimentos quando eu entrava no elevador. Eu o esquadrinhava com meus olhos todo dia em que entrava nele. Sorria comigo mesma quando eu lembrava do meu ataque de nervos e da doce calma que havia transmitido para mim. Definitivamente eu o amava mais ainda.
Infelizmente eu não poderia saber se era correspondida ou não, pois desde aquele dia, não olhava na minha cara. Ele abaixava a cabeça quando eu passava por ele, mudava de direção, parava para conversar com as velhinhas e até chegava a ir de escadas quando ele constatava que somente eu e ele iríamos pegar o elevador. Aquilo me doía muito e eu não sabia por que ele estava tendo aquelas ações. Será que foi algo que eu disse ou algo que eu fiz? Quanto mais meu amor crescia por ele mais a certeza de que ele era um cara difícil de entender pairava na minha mente. E parece que quanto mais ele tentava me evitar mais nos encontrávamos.
Era uma sexta-feira e geralmente às sextas são meus dias mais corridos, pois parece que o tempo se comprime e me deixa completamente maluca correndo da faculdade para o trabalho. Então estava eu correndo apressadamente para conseguir pegar o elevador, cheia de bolsas e de salto alto, quando de repente aparecem umas costas do nada na minha frente. Não tive tempo nem de ter alguma reação, quando eu vi minha bolsa, meu caderno e meus livros já estavam no chão. A pessoa se virou e logo ficou espantada. Infelizmente a pessoa em que eu havia “trombado” era ninguém mais, ninguém menos do que meu vizinho charmoso, perfumado, e lindo. O destino era cruel comigo e parecia ser com ele também.
- Me desculpe, eu não vi você. – falei tentando ser o mais cordial possível.
- Tudo bem, . Desculpe-me você. – disse ele enquanto terminava de recolher meus livros caídos.
- Ah, não precisa se incomodar, eu mesma recolho eles. Me atrasar mais cinco minutos não vai fazer diferença mesmo. – falei enquanto ele me entregava o ultimo livro que estava no chão.
- Tá tudo bem, mais uma vez me desculpe e até mais. – falou passando a mão no cabelo em sinal de nervosismo e logo sumiu da minha visão pegando as escadas para descer.
- Como queira, – sussurrei com raiva e pisando firme em direção ao elevador que por sorte estava para chegar ao meu andar.
Entrei em meu carro percorrendo o estacionamento com os olhos a procura do carro dele que parecia não estar mais lá. Sai com pressa pisando com força no acelerador ainda frustrada pela “trombada” com . Incrivelmente o dia passou rápido e antes que pudesse perceber estava chegando em casa e mais uma vez conferindo minhas mensagens. Dessa vez não havia nenhum grito das minhas amigas, pois todas estavam viajando. O único recado que tinha era de Julian que a essa altura já havia se tornado um super amigo e parecia ser o único que entendia minhas frustrações em relação ao meu vizinho.
- , pequena! Como foi seu dia, hein? Eu tava aqui pensando em você e no que poderíamos fazer hoje. Que tal uma noite mais light? Eu iria até aí e comeríamos pipoca, assistiríamos um filme e você afogaria suas magoas numa linda garrafa de vodka, que tal? Me liga confirmando. Beijos!
Sorri ao término da mensagem e mais do que imediatamente liguei de volta para Jules confirmando o nosso “programinha de sexta à noite”. Assim que desliguei o telefone fui à direção ao banheiro para tomar um banho relaxante e agradável. Sem dúvida um banho era tudo o que eu estava precisando. Vesti-me rapidamente, colocando uma batinha e um short jeans. Prendi meus cabelos num coque frouxo e passei um pouco de maquiagem, afinal ficar apresentável é sempre bom em qualquer caso. Fui até a cozinha já deixando algumas coisas preparadas enquanto ouvia o interfone tocar e John, o porteiro, avisar que Julian estava a caminho do meu apartamento. Abri a porta e fiquei olhando na direção do elevador.
Enquanto esperava meu amigo, meu pensamento voltou àquela sexta e imediatamente me lembrei do ocorrido pela manhã. Fiquei cabisbaixa e pensativa e acabei nem notando que Jules se aproximava com seu sorriso carismático.
- Pensando em que, dona ? Ou melhor, pensando em quem? – disse ele enquanto me soltava do abraço e olhava na direção do apartamento de .
- Você sabe né? Entra que não quero passar muito tempo aqui, vou me deprimir ainda mais pensando nos fatos ocorridos. – falei puxando Julian pela mão e fechando a porta devagar. Não sem antes dar uma última olhada para a porta do apartamento de e suspirar alto.
- Sim, o que houve hoje pela manhã? Conte-me tudo. – falou Julian sentando no sofá enquanto eu ia a sua direção com uma tigela de pipoca e dois copos para ele encher de vodka.
Contei o ocorrido e Julian ia só afirmando com a cabeça ou murmurando algo inaudível. Quando terminei ele apenas olhou pra mim e disse:
- , das duas uma: ou ele tá com vergonha de você ou ele tá apaixonado por você e não sabe como agir. Ou a terceira opção é que ele é gay e descobriu isso depois de te pegar e não sabe como dizer. – terminou ele caindo na gargalhada e me rir também.
- Ah meu caro Julian, lhe garanto uma coisa, gay é a ultima coisa que esse homem é. – falei rindo descontroladamente sentindo os ótimos efeitos da vodka agirem sobre minha pessoa.
Liguei a televisão e ficamos passando os canais e rindo de alguma besteira que passava. A vodka já estava quase no final e Julian também não parecia estar muito lúcido. Em uma pseudo-briga pelo ultimo gole de bebida ele acabou caindo por cima de mim, causando risos em ambos, mas logo os risos cessaram e Julian me encarou sério. Tremi dos pés a cabeça quando seus olhos castanhos, que pareciam refletir o brilho da lua, encararam os meus. Por um momento esqueci de tudo o que acontecia e me entreguei a um beijo loucamente desesperado. Quando em menos esperava a blusa de Julian estava sendo arremessada para um canto da sala e ele parecia eufórico com a situação. Ele retirou minha blusa e logo eu estava de sutiã e recebendo beijos que iam do meu pescoço até meu colo. Apesar de sentir as boas sensações que o momento estava me causando, de uma hora pra outra comecei a ter lucidez dos fatos. Olhei para meu amigo e meus pensamentos foram direto em , afastei Jules com delicadeza e retornei a me sentar no sofá.
- Desculpa querido. Mas não posso continuar com isso. – falei, ficando totalmente corada.
- Tudo bem, . Não precisa se desculpar, eu também me excedi um pouco. – disse ele passando a mão na minha cabeça e sorrindo abertamente para mim.
- Ah Jules! Queria tanto saber o que tá acontecendo! Queria tanto que tudo ficasse claro para mim. Por que tem que ser assim? – falei me jogando nos braços dele e chorando copiosamente, na certa devido o efeito da bebida.
- Calma querida. Tudo vai ficar bem e esse cara vai ter que se explicar para você mais cedo ou mais tarde. – respondeu ele enquanto afagava meus cabelos.
No outro dia, como era de se esperar acordei com uma baita dor de cabeça e tudo o que eu queria era tomar uma boa aspirina e passar o dia deitada. Segui para a cozinha em busca do remédio e quando olhei para meu sofá, lá estava meu amigo dormindo. Andei até o armário sem fazer barulho, peguei um remédio, tomei e retornei para meu quarto. Quando acordei novamente, dessa vez sem dor, fui em direção da sala e Jules não estava mais lá mas havia um bilhete dele dizendo que ele teve que ir e não queria me acordar. Passei o resto do dia sem fazer muita coisa apenas sentada passando os canais da TV. À tarde senti uma vontade repentina de ir dar uma volta para arejar meus pensamentos. Vesti-me apressada colocando uma regata branca, um jeans, um casaco e meu all star.
Sai do apartamento mais do que apressada como quisesse aspirar ar puro o mais rápido possível, mas qual não foi minha surpresa quando me virei e dei de cara com meu querido vizinho saindo de seu apartamento acompanhado de uma moça e dando altas risadas. Baixei a cabeça e rumei em direção do elevador. Paramos os três enquanto esperávamos e um silêncio constrangedor se instaurou. Quando o elevador chegou, e a garota loira e linda entraram e eu apenas fiquei encarando aquela realidade que estava mexendo comigo. me olhava com um olhar de interrogação e a garota, por incrível que pareça, parecia estar entendendo a situação. Olhei bem nos olhos dele e falei com ódio na voz:
- Acho que vou de escadas. Desculpem por fazer vocês esperarem. Boa tarde. – sai quase correndo em direção das escadas sem notar que havia saído do elevador e estava no meu encalço.
- , me escuta. Por favor, espera. – disse ele me segurando pelo braço e me fazendo virar e o encarar.
- Eu acho que não tenho nada para escutar. – falei com o tom de voz mais elevado, fazendo com que ele pegasse com força em meu braço. - Olha aqui, . É o seguinte: primeiro você fica me evitando, aí quando eu começo a entender os fatos você vem me pedir para te escutar? Afinal o que você quer? – falei com autoridade na voz, olhando fundo nos olhos dele.
- , não é isso que você está pensando. – replicou ele.
- O que você acha que eu estou pensando, ? Eu não estou pensando em nada e eu já lhe disse, eu não tenho absolutamente nada para ouvir.
- Eu acho que você tem sim. – disse ele abrindo bruscamente a porta que dava acesso para as escadas.
Sem pensar duas vezes, me imprensou contra a parede enquanto a porta que se fechava num estrondo. Com certeza ninguém iria ouvir esse barulho, pois o vizinho do apartamento ao lado ouvia uma música que penetrava em meus ouvidos junto com os beijos intensos que distribuía em meu pescoço.
Enquanto eu ia perdendo a lucidez dos fatos, notava a euforia crescente de . Ele mordeu meu lábio inferior e logo nossas línguas estavam se encontrando matando aquele desejo que estava reprimido desde o nosso ultimo encontro no elevador. Ele me apertava cada vez mais contra seu corpo querendo diminuir o espaço que havia entre eles e querendo me mostrar o quão estava excitado. Sem dar nenhuma explicação interrompi os beijos e me sentei no primeiro degrau da escada, ele olhou sem me entender, mas logo em seguida dei um sorriso malicioso que fez com que ele entendesse o que eu queria.
Sentou-se ao meu lado e me puxou para seu colo. Recomeçamos a nos beijar com mais intensidade sabendo que aqueles beijos tinham segundas intenções. retirava minha blusa enquanto eu jogava minha cabeça para trás o deixando distribuir chupões pelo meu pescoço. Suas mãos percorriam toda a extensão do meu corpo causando arrepios a cada toque seu em minha pele. Comecei a desabotoar sua camisa e enquanto fazia isso dava mordidas em seu peitoral definido o ouvindo gemer baixo em meu ouvido me deixando mais louca.
- ... - ele sussurrou em meu ouvido
- Não fala nada, deixa as explicações pra depois. - falei calando ele com um beijo enquanto sentia suas mãos ágeis abrirem meu sutiã. Logo ele estava com sua boca em meus seios chupando e mordiscando me fazendo gemer alto de tesão. Para não haver desigualdade nas caricias comecei a passar a mão por seu cinto enquanto ameaçava tira-lo. Ele me olhou e sorriu como se desse permissão para que eu prosseguisse e assim o fiz. Retirei seu cinto e logo em seguida estava retirando sua calça e sua boxer junto. Antes que eu pudesse notar demonstrando mais uma vez sua agilidade, retirou minha calça e começou a dar beijinhos por toda minha barriga fazendo com que eu me arrepiasse mais ainda. Suas mãos apertavam meus seios enquanto eu invertia a posição e fica por cima dele.
Comecei lentamente dando leves beijinhos nos lóbulos de suas orelhas, descendo para seu pescoço dando chupões, desci mais um pouco para seu peitoral no qual eu distribuía mordidas e deixava marcas enquanto ele gemia e suspirava alto.
- Você vai me deixar maluco, garota. – ele disse quando eu dava um beijo em sua barriga e passava minhas unhas em seu “caminho da felicidade”.
- Esse é o meu objetivo. – sussurrei em seu ouvido enquanto pegava em seu pênis e o sentia pulsar de prazer.
Fui masturbando ele devagar até minha boca ir de encontro a seu membro. Distribui beijos em sua glande e logo comecei a chupá-lo. Quando tudo ia ficando mais rápido, eu fazia questão de desacelerar só para deixá-lo na vontade até que ele não agüentou e pressionou minha cabeça para que eu prosseguisse, pois ele já estava no seu limite. Em poucos minutos, despejou seu gozo em minha boca e me puxou para que dividíssemos seu prazer.
Em seguida, ele retirou minha calcinha, penetrou seus dedos em minha vagina e logo retirou fazendo com que seu membro me invadisse com uma rápida estocada. Suspirei alto e assim como eu havia feito, ele alternava seus movimentos só para me deixar na vontade. Não agüentando mais a pressão que ele mesmo estava fazendo, começou a dar investidas maiores e mais rápidas anunciando que estava prestes a gozar. Gemi alto e cravei minhas unhas em suas costas enquanto sentia que nosso prazer havia chegado. jogou seu corpo em cima do meu e começou a me beijar enquanto eu afastava seus cabelos suados de sua testa. Seus beijos eram calmos e eu pude notar que em seu par de olhos havia algo diferente, mas não podia me levar mais uma vez pela situação.
Notando que meu olhar havia mudado se sentou ao meu lado e disse:
- Esse momento foi muito importante para mim. Com você o hoje é sempre mais interessante do que o amanhã.
- Eu discordo. – falei ficando de costas para ele que estava vestindo sua calça.
- Como? Não entendi. – disse retornando para meu lado.
- Já vi que com você eu tenho que ter cuidado com o amanhã. Pois não saberei se você vai sorrir ou vai fingir que eu não existo. – falei com um ar de confiança e com uma pontada de tristeza na voz.
- Não é assim, . Eu tenho que te explicar tudo o que senti. – ele disse pegando em minha mão e fazendo com que eu me virasse para ele.
- Ok, sou toda ouvidos. – falei dando de ombros.
- Eu sei que isso pode não ter importância, pode não fazer sentido para você, mas desde aquele dia toda noite eu só penso em você. – ele disse com sinceridade na voz, fazendo meus olhos se encherem de lagrimas.
- Mas então por que você me evitava? Eu já havia lhe falado dos meus sentimentos naquela noite então por que você simplesmente não me dizia que sentia o mesmo? – falei tentando conter as lagrimas que já teimavam em cair.
- Para falar a verdade, eu não sei. Não tem um dia em que eu não me lembre do seu cheiro, seu rosto, seu toque e eu acho que eu estava com medo de assumir que eu estou perdidamente louco por você. – ele disse se aproximando de mim.
- Se você diz que está apaixonado por mim como você pode estar com outra? – falei enxugando as lagrimas enquanto eu via um sorriso imenso abrir no rosto dele.
- Aquela moça que você viu comigo era ninguém mais ninguém menos do que minha irmã, . – ele disse enquanto em sentia minhas bochechas corarem de vergonha.
- Sério? Ai meu Deus! Que vergonha! Me desculpe, eu não sabia. – falei enquanto ele se aproximava e dava um beijo em meu rosto.
- Não se preocupe, de hoje em diante vou te colocar a par de tudo o que acontece na minha vida. – disse enquanto dava um beijo na ponta do meu nariz.
- É mesmo? – falei sorrindo marotamente enquanto me levantava e começava a me vestir.
- É sim. E também quero ficar por dentro de toda sua vida, quero saber principalmente daquele seu amiguinho que vive na sua casa. – falou fazendo cara de zangado arrancando uma gargalhada minha.
- E agora você repara nas minhas visitas? – falei terminando de amarrar meus cabelos.
- Claro que sim. Você acha que eu não iria ficar de olho na minha futura namorada? – falou me fazendo tremer ao pronunciar as ultimas palavras.
- Sua o que? – perguntei quase sem voz.
- Isso mesmo. , você quer namorar comigo? – perguntou e ficou me encarando.
- Mas é óbvio, claro e evidente que sim. – falei enquanto me agarrava no pescoço dele e dava um beijo apaixonado.
Voltamos ao hall de nosso andar e ficamos parados no meio apenas olhando um para o outro. Diferentemente do ocorrido na noite do elevador, em que cada um seguiu para seu apartamento, puxou minha mão e disse:
- A partir desse momento, meu caminho é o seu caminho e o seu caminho é o meu caminho, então hoje nada de camas separadas, quero você comigo para sempre. – disse enquanto abria a porta do seu apartamento e me colocava nos braços para que pudéssemos desfrutar um ao outro. Sem esquecer, claro, de que agora tanto o elevador quanto as escadas teriam para sempre marcas do nosso amor insaciável e incansável.
FIM
n/a: Heeeey peopleee!
Mell Dells, eu realmente não acredito que eu tô fazendo parte 2! Não acredito mesmo! Quando escrevi "Love in an elevator" não pensava em uma segunda parte, mas ae, pedidos de segunda parte jorraram nos comments! E clarro, que não poderia deixar de atender!
ashuisahuihsauihuiashuias xD
Enfiim, tenho que agradecer a todos que comentaram na outra fic e dizer que se não fosse pelos pedidos de vcs essa fic não existiria, portanto THANKS GIRLS! \o\
Tenho sempre que agradecer as meninas que sempre me incentivam e estão sempre ali para ler qualquer coisa que eu escrevo: Anna, Van, Nathy, Ilu, Brena. Amo vcs de verdade!! ^^
Clarro, thanks especial para minha beta e parceira de fic, Van. Já disse que vc é minha idola num é? Lovo iu of Leon! uashuisahsa ;P
Por último mas não menos importante agradeço aquele que sempre me enche de inspiração, Pelle Almqvist, jag alskar vc! AHSUISAHIUSHSUSA ;X
Não deixeeeem de comentar, pq sem dúvida são os comentários que fazem dessa pessoa uma pessoa mais feliz! ashuihausihaui \o/
Agradecimento especial a Caleb Followill e a óteeema trilha sonora de Kings Of Leon!
É isso pessoas! Alem de make love in an elevator, make in the stairs too! *__*
Beijooooooos! ;*******