Lua Minguante
Autora:Iza Ribeiro

CAPITULO UM - A descoberta da magia

olhava para fora da janela do Expresso de Hogwarts pensando em como sua vida poderia ter mudado em apenas dois meses. Pouco depois do seu aniversário de 11 anos, sua avó paterna, a Sra. , veio lhe fazer uma visita com uma peculiar senhora, que vestia um estranho e longo traje e que tinha uma expressão severa no rosto. Sua avó, a mãe de e a senhora, Srta. McGonagall, se fecharam na sala de visitas decorada ao estilo vitoriano. Algum tempo depois a mãe de saiu da sala com lágrimas de orgulho nos olhos e pediu para entrar na sala:
- , querida, essa é a Srta. Minerva McGonagall, professora de magia e bruxaria de Hogwarts. - falou a Sra. .
- , eu tenho o prazer de lhe informar que a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts está te oferecendo uma vaga para ser uma das nossas estudantes. Hogwarts é uma das três escolas mais importantes de bruxaria da Europa e possui um corpo docente muito competente. - falou a Srta. McGonagall .
- E-espera, e-eu, uma bru-uxa? Mas bruxas não são malvadas? Como nas histórias da Cinderela e da Branca de Neve? - perguntou meio que se arrependendo das suas palavras depois de ter dito.
A Sra. McGonagall trocou olhares com a Sra. que retribui o olhar com uma balançada de ombros, então a Srta. McGonagall continuou:
- Senhorita , você já deve ter feito alguma coisa impossível sem saber como fez. - sugeriu a Srta. McGonagall.
- Uma vez eu quis muito que nevasse no natal e quando eu fui tomar banho, caíram flocos de neve do chuveiro. - falou pensativa.
- Isso é muito comum com os bruxos em formação, sabe? Quando eu era pequena eu mudei a cor das folhas para roxo. - falou a Sra. .
- Na escola de magia e bruxaria de Hogwarts você aprenderá a controlar os seus poderes e que ser discreta é muito importante, pois os que não são bruxos não compreendem a magia. - explicou a Srta. McGonagall.
- querida, quer fazer alguma pergunta ou algum comentário? - perguntou docemente a Sra. .
- Meu pai também era bruxo? - perguntou timidamente pois sabia que sua avó não gostava de falar do assunto porque nunca havia superado sua morte, mas não conheceu seu pai e tinha muita curiosidade sobre ele e nunca tinha ninguém que se sentisse à vontade pra falar sobre ele pois sua mãe também se sentia incomodada pra tocar no assunto.
- Sim, querida, ele era, e um excelente bruxo por sinal. - falou a Sra. com um sorriso triste. - Na verdade, seu pai morreu lutando contra as artes das trevas, mas depois eu falo sobre isso. - disse tentando terminar o assunto. percebeu que o assunto estava encerrado e abaixou a cabeça.
Percebendo o clima estranho, a Sra. McGonagall se levantou e falou:
- Bem, Srta , tenho que ir. Nos veremos no primeiro dia de aula, sua avó a levará ao Beco Diagonal para comprar o material escolar. Tenha um bom fim de férias. - a Srta. McGonagall se dirigiu até a porta e, com um giro, desapareceu no ar. ficou maravilhada com aquilo e ao olhar para sua avó viu que sua expressão deve ter sido gozada.
- Então vó, o que é esse tal Beco Diagonal? - perguntou .
- Você vai ver, vá pegar seu casaco e avise para sua mãe onde estamos indo, !
subiu correndo e foi para seu quarto, pegou o cardigã vermelho e colocou a sapatilha dourada combinando e foi para o quarto de sua mãe para avisar que estava de saída:
- Mãe, eu vou com a vovó... - mas não terminou a frase porque viu sua mãe chorando sentada na cama olhando para uma foto que, mesmo a essa distância, sabia que era de seu pai. Quando entrou no quarto a Sra. tentou secar as lágrimas e esconder a foto, mas já tinha visto e a mãe teve que contar o que estava acontecendo:
- Mamãe, você está triste porque eu sou uma bruxa?
- Não, filhinha, não é que eu esteja triste por você ser uma bruxa. A questão é que seu pai morreu lutando contra artes das trevas e eu sei que é alguma coisa muito perigosa. Senta aqui do lado da mamãe que eu vou contar uma coisa pra você. - sentou do lado da mãe que colocou o braço em torno do seu ombro e a puxou para si. - Seu pai lutava contra um bruxo das trevas extremamente poderoso, o bruxo era tão poderoso que ninguém ousava nem ao menos dizer o nome dele. Mas havia uma forte resistência que contra ele e seu pai quis participar. Ele sempre foi muito corajoso, essa era uma das características mais marcantes nele. Só que as famílias dos que lutavam na resistência não estavam seguros, então seu pai me mandou fugir com você para algum lugar seguro e fez um feitiço muito poderoso para nos proteger. - uma lágrima escorreu dos olhos da Sra. pelo rosto e pescoço - E então, numa batalha, seu pai morreu. Ele queria tornar o mundo um lugar seguro para nós duas, sempre me dizia isso. E acabou como acabou. Filha, promete pra mim que você vai dar o máximo de você nessa nova escola e vai deixar seu pai orgulhoso? - perguntou a mãe sorrindo entre as lágrimas.
- Claro, mamãe - respondeu sorrindo.
- E vai ficar longe do perigo?
- Vou, mamãe.
- Então pode ir aonde você disse que ia. Que é onde, por sinal?
- Vou comprar meu material escolar com a vovó.
- Tudo bem. Não voltem tarde!
desceu as escadas e foi até a sala de visitas onde sua avó olhava os retratos que ficavam em cima da lareira e pegou a foto do dia do casamento dos pais de e ficou olhando até perceber que já havia chegado.
- Vamos, querida?
A Sra. e saíram pela rua, que estava deserta. A avó de olhou em volta e tirou uma varinha de debaixo do casaco, agitou e então alguma coisa parecida com um ônibus de dois andares de um roxo berrante parou diante delas. ficou parada abobada olhando para o ônibus até que sua avó a acordou e mandou que subisse.
- Sejam bem-vindas ao Noitibus Andante, aonde gostariam de ir?- cumprimentou um garoto que provavelmente deveria ter acabado de sair da escola .
- Vamos ao Caldeirão Furado - disse a Sra. que logo depois se sentou em um banco com aparência de não muito estável. - Acho melhor você se segurar, .
O ônibus se movia de forma incrível, por várias vezes achou que o veículo ia bater, mas ele desviava de uma forma inexplicável, e havia momentos em que não era o ônibus que desviava, mas sim os objetos. se divertia olhando as placas ficarem tortas e as árvores “dançando” para o lado. Depois de um tempo, o Noitibus Andante parou em frente a um bar com cara de abandonado e sujo onde uma placa pendia dizendo “O Caldeirão Furado”.

CAPITULO DOIS - O Beco Diagonal

e a avó entraram no bar parecendo deslocadas do lugar imundo. No balcão, o garçom limpava um copo sujo com um pano mais sujo ainda e apenas levantou os olhos quando elas entraram no bar:
- Boa tarde, Tom - cumprimentou a Sra. . O homem chamado Tom inclinou a cabeça na direção delas.
Elas atravessaram o bar e chegaram à porta dos fundos abrindo-a. A porta dava em um beco sem saída, latas de lixo jaziam encostadas em uma parede. A Sra. tirou a varinha de dentro das vestes e andou até ficar de frente ao muro. Com a varinha bateu em certos tijolos e então, para a surpresa de , um buraco começou a se formar no meio de um dos tijolos. Então o buraco aumentou, aumentou então uma grande rua cheia de lojinhas apareceu na frente de que não conseguia falar nada, só ficar ali parada olhando.
- Bem vinda ao Beco Diagonal, . - sorriu a Sra. .
não podia acreditar, ali tinha de tudo! Havia corujas e sapos fazendo barulho em uma loja de animais, caldeirões empilhados na calçada e gente tomando sorvete em cadeirinhas. Dava vontade de ir a todas as lojas e comprar tudo o que conseguia pegar.
- Você quer começar por onde? Livros? Varinha? Uniforme? - perguntou a Sra. .
- Vó, eu não trouxe dinheiro - falou timidamente.
- Não tem problema, querida. A família é uma família muito tradicional no mundo mágico então temos um cofre no banco repleto de ouro. - sorriu a Sra. - Varinhas então?
- Pode ser. - respondeu .
As duas pararam diante uma loja discreta e meio estranha. Na porta dizia: Olivaras Artesão de Varinhas de Qualidade. Quando e sua avó entraram na loja um sino tocou ao fundo. ficou observando a loja, atrás do balcão havia prateleiras e mais prateleiras onde havia pequenas caixinhas coloridas e etiquetadas empilhadas. E então um senhor com olhos grandes e azuis aumentados por óculos próprios para artesanato apareceu atrás das prateleiras.
- Boa tarde, Sra. . - disse o homem.
- Boa tarde, Sr. Olivaras, essa é minha neta, . Ela vai entrar em Hogwarts esse ano e precisa de uma varinha - disse a Sra. com orgulho da neta.
- Neta? Parece que foi ontem que a senhora trouxe seu filho para comprar a primeira varinha. Carvalho, pêlo de unicórnio, 33 centímetros, levemente flexível. - disse o Sr. Olivaras virando para a prateleira atrás dele e pegando uma caixinha verde-oliva acima da sua cabeça. - Experimente essa, Srta. : pinheiro, corda de coração de dragão norueguês, 40 centímetros, rígida.
abriu a caixinha e tirou uma varinha lá de dentro. Agitou-a, mas nada aconteceu.
- Talvez uma mais parecida com a de seu pai, sim? Amendoeira, pêlo de unicórnio, 35 centímetros, levemente flexível. - o Sr. Olivaras ofereceu uma caixinha vermelho-sangue para que pegou a varinha e sacudiu, mas novamente nada aconteceu. já estava preocupada achando que estavam errados e que ela não tinha nenhuma magia. O Sr. Olivaras olhou incerto para a prateleira mais alta onde havia caixinhas roxas fechadas com fios de ouro.
- Sabe, - começou o Sr. Olivaras - assim que você entrou pela porta eu achei que fosse combinar com essa varinha, mas ela é meio temperamental e não combina com ninguém, mas quem sabe... Raiz de Cipreste trançado, cabelo de ninfa do mar, 37 centímetros, flexível. - e entregou uma caixinha roxa a de onde ela tirou uma varinha toda ornamentada com ouro. Pegou meio apreensiva porque já era a terceira varinha que experimentava, mas quando a segurou firme na mão, uma brisa suave atravessou a loja trazendo uma sensação boa para . Com essa exibição o Sr. Olivaras sorriu e disse:
- Finalmente. A varinha perfeita! Sabe, eu lembro quando eu coletei esse cabelo de ninfa, um ser muito bonito, mas essa ninfa era especialmente bela. Encantou-me por alguns minutos fazendo com que eu me perdesse nos olhos dela. Olhos profundos, como o da senhorita, Srta. .
Com esse comentário, corou. A Sra. pagou a varinha e as duas saíram satisfeitas da loja. Então foram comprar os livros, o caldeirão, a balança de latão e o telescópio. Depois de comprar os kits no boticário, foram comprar vestes para a escola. Chegando lá, outra garota estava experimentando vestes escolares. Madame Malkin, dona da loja, falou:
- Espere só um segundinho que eu já te atendo, querida!
Uma garota alta e negra saiu do provador, estava provando trajes de Hogwarts e devia ter a idade de . Madame Malkin pediu à garota para subir em um pequeno banquinho para ajustar o tamanho das vestes. A garota ficou de frente para e então sorriu para ela:
- Hogwarts também? – perguntou.
- Sim - falou a .
- Vai para que ano?
- Primeiro, e você?
- Também! Meu nome é Angelina Johnson e o seu?
- .
- Acha que vai ficar em qual casa?
- Não sei. - falou confusa, não sabia do que a garota estava falando.
- Acho que eu vou pra Grifinória. Pelo menos é isso o que eu espero, minha família toda foi de lá.
- Pronto, querida, pode descer- falou a Madame Malkin.
- Legal, te vejo no Expresso de Hogwarts- falou Angelina se despedindo.
e a avó compraram o uniforme e, enquanto iam embora, pararam na loja de animais e a avó de a deixou escolher o animal que ela quisesse como presente por ter entrado na escola de magia. ficou andando pela loja olhando os gatos e sapos e estava bastante interessada em um sapo quando um garoto ruivo chegou perto dela:
- Se eu fosse você eu não compraria um sapo, só babacas têm sapos de estimação. - falou o garoto.
- Obrigada pela dica - falou sem graça.
- De nada, a propósito, meu nome é Jorge Weasley e o seu?
- .
- Indo para Hogwarts esse ano?
- Sim, primeiro ano e você?
- Também- disse Jorge alegremente.
- JORGE, ONDE ESTÁ VOCÊ?- gritou uma voz atrás de algumas prateleiras.
- JÁ ESTOU INDO- gritou Jorge em resposta - talvez a gente se veja no trem, tenho que ir, meu irmão veio aqui só pra comprar alguma coisa idiota pra coruja dele.
- Tchauzinho - disse acenando.
O garoto sorriu para e foi embora. Depois de olhar quase todos os animais da loja escolheu uma linda coruja preta e depois elas foram para casa. Ao dormir não podia agüentar a ansiedade e a vontade de chegar à semana de aula. Então finalmente o dia chegou. acordou bem cedo por causa da ansiedade, se arrumou e revisou o material três vezes antes de finalmente descer o malão e a coruja que ela chamou de Marion. Quando desceu, sua mãe havia feito panquecas com geléia de morango e suco de maçã, o café favorito de . Quando estava terminando o café, sua avó chegou ao hall com uma capa de viagem.
- Temos que nos apressar se você quer embarcar para ir para a escola. Vamos, vamos. - falou a avó apressando e empurrando ela para o andar de cima para escovar os dentes.
A família entrou no carro e partiu para Londres. Depois de meia hora finalmente chegaram à estação King’s Cross, uma hora adiantados:
- Qual o numero da plataforma, vovó?- perguntou depois de descer do carro.
- Nove e meia - respondeu a avó de com naturalidade.
- Nove e meia?- perguntou confusa.
- Sim, vamos. - chamou a avó de - Se despeça da sua mãe, , ela não vai poder entrar conosco.
A mãe de abriu os braços com lágrimas nos olhos. quis adiar esse momento o máximo que pôde, mas era inevitável que isso iria acontecer uma hora ou outra. abraçou a sua mãe e deixou a emoção tomar conta de si. Por um segundo pensou seriamente em não ir a Hogwarts e ir estudar em uma escola comum, mas nesse momento sua mãe a soltou e, a olhando nos olhos, falou:
- Deixe seu pai orgulhoso. - e deu um beijo na testa de .
deixou uma lágrima cair e escorrer pelo seu rosto. Sua avó colocou a mão em seu braço e falou:
- Vamos, . - e manobrou o carrinho para a parede na sua frente.
olhou em volta confusa. As pessoas passavam por ela e olhavam curiosas por causa de Marion que piava alegremente em sua gaiola dourada.
- Não precisa ter medo, apenas me siga e tenha confiança, é muito importante não ficar com medo- disse a avó de começando a correr empurrando o carrinho em direção a parede. Por um momento pensou que elas iam bater e se preparou para a colisão fechando os olhos, mas então a parede sólida desapareceu de sua frente e quando abriu os olhos, viu um trem enorme apitando alto e soltando fumaça.
- Esse é o Expresso de Hogwarts - disse a avó de animada.

CAPITULO TRÊS - O Expresso de Hogwarts

ficou sem palavras admirando o trem imponente à sua frente. Era magnífico! Era mais incrível do que sonhou em seus sonhos mais loucos. E então viu Angelina Johnson se despedindo de seus pais. Ao ver ela sorriu e veio em sua direção:
- Que bom te ver! - cumprimentou Angelina.
- E aí? - cumprimentou - essa é a minha avó. Vó, essa é a Angelina Johnson, ela também vai para o primeiro ano
- Prazer, Sra. - disse Angelina apertando a mão da Sra.
- Prazer, Srta. Johnson tome conta da minha , ok? - cumprimentou a Sra. sorrindo.
- Vó... - gemeu
- Bem, garotas, acho melhor vocês subirem logo no trem, senão não haverá cabine para vocês. - falou a Sra.
abraçou a avó e entrou no trem enquanto Angelina terminava de se despedir dos pais. Ao subir, pôde ver o garoto que falou com ela na loja de animais e viu que ele era gêmeo. A mãe deles gritava pela porta:
-... E se eu receber qualquer carta de Hogwarts...
- Sim, mamãe. - disseram os dois em coro.
Quando eles se viraram viram ali parada esperando Angelina. Jorge abriu um sorriso e cumprimentou:
- Oi, lembra de mim? Da loja de animais?- perguntou Jorge.
- Claro, oi, Jorge. Você não me disse que tinha um irmão gêmeo- falou .
- Você não falou de mim, cara? No que você estava pensando?- se adiantou Fred pegando a mão de - meu nome é Fred Weasley, a seu dispor. - e beijou a mão dela.
riu e Jorge deu um soco no ombro do irmão.
- Meu nome é . - falou sorrindo - Em que Casa vocês acham que vão ficar?
- A gente espera ficar na Grifinória. - falou Fred.
- É, se não nossa mãe nos deserda. - falou Jorge.
- Principalmente se a gente ficar na Sonserina. - completou Fred.
Nesse momento Angelina chegou.
- Essa é a Angelina- apresentou - Esses são Fred e Jorge Weasley.
- Olá vocês. - acenou Angelina.
Fred repetiu o gesto que fez com e beijou a mão de Angelina:
- Prazer, Fred a seu dispor- falou Fred galanteador.
- Ele faz isso com todas as garotas. - falou fazendo Fred ficar vermelho e Jorge cair na risada.
Angelina, , Fred e Jorge foram procurar uma cabine juntos e acharam uma no meio do trem. Os quatro ficaram ali conversando até que chegou um menino com rastafári e abriu a porta.
- Posso ficar aqui com vocês? Uns garotos ali atrás estavam me atormentando. Provavelmente vão ficar na Sonserina- falou o garoto tentando puxar o malão.
- Claro! - falou Angelina e então Fred e Jorge ajudaram o garoto a puxar o malão para dentro da cabine.
- A propósito, meu nome é Lino Jordan- falou o garoto e todos sorriram para ele e se apresentaram.
- O que tem de tão ruim na Sonserina, hein?- perguntou
- Pais trouxas? - perguntou Lino.
- Meu pai era bruxo, mas ele morreu lutando contra bruxos das trevas. - falou - Mas minha mãe é trouxa sim.
- Sinto muito. - falou Lino baixando a cabeça.
- Tudo bem. - falou .
- Bem, é que a maior parte dos alunos da Sonserina vira bruxos das trevas. - falou Fred.
- Na verdade, é que eu não sei muitas coisas sobre Hogwarts. - comentou então eles passaram o resto da viagem falando tudo o que eles sabiam sobre Hogwarts. Nessa conversa ficou sabendo tudo sobre a floresta proibida, fantasmas de Hogwarts e quadribol. O irmão mais velho dos gêmeos Weasley (os gêmeos Weasley tinham mais três irmãos mais velhos: dois que ainda estudavam em Hogwarts, um que já tinha se tinha formado e dois irmãos mais novos, uma garota e um garoto) era capitão do time de quadribol da Grifinória então eles explicaram como as quatro casas de Hogwarts competiam no quadribol e no Campeonato das Casas. Também explicaram o porquê da rivalidade dos sonserinos com os grifinórios.
Além disso, falaram também sobre as outras casas, que todos concordavam que a Lufa-Lufa só tinha babacas e que nenhuma casa barrava a Grifinória. No meio da conversa Angelina se lembrou que eles deviam trocar as roupas de trouxas por roupas da escola. Então os meninos saíram pra que elas pudessem se trocar.
Depois de trocarem de roupa estava quase na hora de chegarem a Hogwarts. Então os cinco arrumaram suas coisas e se prepararam para desembarcar. O trem foi diminuindo a velocidade até que parou. Os meninos saíram assim que o trem parou, mas as meninas esperaram até que o fluxo de pessoas diminuísse. Ao desembarcarem um homem gigante e barbudo acenava com um grande lampião gritando:
- Alunos do primeiro ano! Última chamada para os alunos do primeiro ano. - quando e Angelina se reuniram ao grupo o homem disse - Todos aqui? Então me sigam, a propósito, eu sou o Rúbeo Hagrid, o guarda de caça de Hogwarts.
Quando ele falou isso um grupo de alunos começou a rir baixinho. lançou um olhar mal-humorado na direção deles e quando olhou na direção da Angelina, reparou que ela fazia o mesmo. Quando Angelina viu o olhar de , revirou os olhos e comentou:
- Sabe, você vai reparar que existem alguns bruxos que menosprezam os que tem um cargo meio que “inferior”, entende?- Falou Angelina fazendo aspas no ar quando falou a palavra inferior.
Hagrid os levou até a margem de um grande lago. Do outro lado era onde ficava Hogwarts, em cima de um penhasco. ficou bestificada olhando o castelo. Aquele lugar era mais do que incrível! Era a coisa mais incrível que ela tinha visto. Sentiu-se meio boba parada ali olhando, mas quando olhou em volta viu que vários alunos fizeram a mesma coisa. Na margem do lago havia pequenos barquinhos esperando eles.
- Apenas quatro por barco, quarto por barco- gritou Hagrid que, de tão grande, ocupava um barquinho sozinho.
- Sai para as meninas sentarem. - falaram Fred e Jorge ao mesmo tempo para Lino.
- Está tudo bem, a gente pode procurar outro barco. - falou .
- Você pode sentar aqui no meu barco, linda. - falou um garoto alto, moreno e de cabelos cacheados.
- Meu nome não é linda. - falou que odiava quando chamavam ela assim.
- Qual é seu nome então?- perguntou o garoto.
- .
- Jeremias Springle, ao seu dispor. - falou o garoto segurando a mão de e dando um beijo na sua mão. percebeu que gostava muito mais quando Fred fazia isso. - Você deve conhecer meu pai, Sam Springle, trabalha no Ministério da Magia, juiz do tribunal de Fiscalização de Leis Mágicas.
- Não conheço, dá licença? - perguntou puxando a mão de volta.
- Você não está me dando o fora, está?- perguntou Jeremias segurando o pulso de .
- Hey, hey, hey, solta ela, cara! - falou Jorge saltando do barco que estava e sacando a varinha.
- Quem é você? - perguntou Jeremias com desprezo - Cabelo ruivo, sardas, um Weasley, imagino.
- Algum problema com isso? - perguntou Fred se postando ao lado de Jorge também sacando a varinha.
- Nenhum, se eu me envolvesse com traidores de sangue. - falou Jeremias e um grupo de alunos começou a dar risadinhas.
- Repete isso! - falou Lino sacando a varinha e encostando na garganta de Jeremias de modo ameaçador.
- Hey, alunos, não percam tempo, temos um horário a cumprir, os outros alunos estão nos esperan.. - mas Hagrid não terminou a frase porque viu o que estava acontecendo bem na hora em que Lino colocou a varinha na garganta de Jeremias - O que vocês estão fazendo? Brigas logo aqui?- perguntou ele ficando muito nervoso.
- Não senhor. - falaram Fred, Jorge e Lino ao mesmo tempo abaixando as varinhas, mas ainda olhando Jeremias com raiva que olhava para eles triunfantemente.
Subiram nos barcos, Angelina e com mais duas meninas que estavam ocupadas cochichando o que tinha acontecido e os meninos com um menino que estava distraído olhando para o castelo. Fred e Jorge ainda olhavam para Jeremias que se gabava para o grupo a sua volta de como ele poderia ter azarado Lino se ele quisesse.
Ao entrarem no castelo, uma bruxa de vestes azul meia-noite os cumprimentou e reconheceu como a Srta. McGonagall:
- Boa noite, alunos do primeiro ano. Espero que tenham feito boa viagem. Sou a Srta. McGonagall sigam-me. - e todos a seguiram.
Passaram por vários quadros de bruxos que cumprimentavam os alunos novos e davam as boas vindas. ficou surpresa, mas percebeu que a maior parte da turma estava acostumada com fotos que se movimentavam. A professora levou os alunos a uma sala vazia ao lado do saguão.
- Bem vindos a Hogwarts, o jantar de abertura começará em instantes, onde vocês serão selecionados por casas. Aguardem um instante que eu vou lhes anunciar. - disse a professora e se retirou da sala.
Após a porta se fechar, Jeremias chegou ao lado de e sussurrou para que só ela pudesse ouvir:
- Se meteu com a pessoa errada, garota.
Mas quando se virou para dar uma resposta à altura, a porta se abriu e a Srta. McGonagall falou alto:
- Façam uma fila e me sigam.

CAPITULO QUATRO: A Seleção do Chapéu

Os alunos obedeceram e se postou atrás de Angelina. Jeremias tentou ficar atrás de , mas Fred, Jorge e Lino cortaram caminho e se enfiaram atrás dela. A fila seguiu para dentro do Grande Salão, onde vários alunos já estavam sentados. Ao entrarem, os alunos aplaudiram e alguns até se levantaram. Alguém gritou:
- Aê, Fred e Jorge - e supôs que fosse Carlinhos, o irmão de Fred e Jorge e também capitão do time de quadribol.
A fila parou em frente à mesa dos professores onde havia um pequeno banquinho e, em cima deste, um chapéu de bruxo com aparência de velho e gasto.
- A gente vai ter que vestir isto? - perguntou uma garota com voz estridente e cara de metida.
Então o chapéu estremeceu, e de um rasgo grande que havia, ele abriu como se fosse uma boca. E então começou a cantar:

Pareço gasto
Pode crer
Mas o que faço
Não podes saber

Seleciono mentes
Para as Casas
Onde estas
Serão educadas

Essas Casas
Serão seu lar
Até que então
Se possam formar

Amigos verdadeiros
Eu sei que farão
Pois o Chapéu Seletor
Não se engana não

Ao terminar o ultimo verso, o salão todo aplaudiu, alguns até assoviaram. O Chapéu agradeceu com um aceno e permaneceu imóvel. A Srta. McGonagall desenrolou um grande pergaminho e falou:
- Quando eu chamar seu nome, sente neste banco e coloque o chapéu e ele fará a seleção. Abner, Philip.
Um garoto negro se sentou e colocou o Chapéu. Após alguns segundos o Chapéu anunciou:
- CORVINAL!
E toda a mesa da Corvinal se levantou e aplaudiu o novo aluno.
- ,
O sangue de pareceu congelar, ela não esperava ser selecionada tão cedo. Sentou-se no banquinho e colocou o chapéu. E então, como que na sua cabeça, o chapéu começou a conversar com ela:
- Hum, vejo muita inteligência aqui e muita bondade também. Daria uma ótima Lufa-Lufa, o que acha?
- Lufa-Lufa não! Lá só tem babacas! - respondeu também mentalmente.
O Chapéu, ainda na mente de deu uma risadinha e falou:
- Você poderia fazer grandes amigos lá. Se daria super bem com seus colegas. Mas já que essa é sua decisão.. - e então falou para todos ouvirem: - GRIFINÓRIA!
, radiante, foi se sentar à mesa da Grifinória, onde os alunos se levantaram e vieram cumprimentá-la. apertou a mão de todos e ficou esperando para ver se seus amigos eram selecionados para a Grifinória também.
- Afélios, Julia.
Uma garota branca, de cabelos ondulados compridos, se sentou no banquinho:
- CORVINAL! - anunciou o Chapéu.
A mesa da Corvinal se levantou novamente para aplaudir a nova aluna.
- Buntheford, Gabriele
A garota que havia desprezado o Chapéu, sentou-se no banquinho e colocou o Chapéu como se ele fosse uma coisa imunda e asquerosa:
- SONSERINA!
A mesa da Sonserina uivou alto.
- Calahan, Yuri.
Um garoto com cara de indiano se sentou no banquinho e colocou o Chapéu:
- CORVINAL!
começou a achar que ia demorar para seus amigos se sentarem junto a ela:
- Diggory, Cedrico - um garoto particularmente bonito se sentou no banquinho. O lado mais pervertido de pediu que ele fosse para a Grifinória:
- LUFA-LUFA!
lamentou mentalmente e acompanhou o garoto com o olhar atravessando o Salão.
- Dweni, Joseph
Um garoto de cabelo liso, caindo nos olhos e se sentou no banquinho:
- GRIFINÓRIA!
O garoto sorriu e se sentou a frente de .
- Ellius, Matilde
- SONSERINA!
- Flackback, Emily
-CORVINAL!
- Gerson, Henri
-LUFA-LUFA!
- Günter, Samantha
- SONSERINA!
- Heber, Alfred
- CORVINAL!
- Inos, Clark
- CORVINAL!
- Johnson, Angelina
O coração de bateu rápido e ela cruzou os dedos:
- GRIFINÓRIA!
se levantou junto com a Casa e aplaudiu para Angelina que vinha, sorridente, se juntar à mesa sentando ao lado de .
- Jones, Daniela
- LUFA-LUFA!
- Jordan, Lino
As duas pararam para olhar:
-GRIFINÓRIA!
As duas aplaudiram loucamente e Angelina bateu na mesa com força. Ele se sentou ao lado de Joseph.
- Küher, Julius
- SONSERINA
- Laurent, Amanda
- CORVINAL
- Moon, Giulia
- SONSERINA!
- Neles, Úrsula
- LUFA-LUFA
- Nesper, Patricia
- LUFA-LUFA
- Oshwel, George
- SONSERINA!
- Petterson, Thomas
- LUFA-LUFA!
- Pierce, Jennifer
- LUFA-LUFA
- Parvil, Alice

- CORVINAL!
- Spinnet, Alicia

- GRIFINÓRIA!
- Springle, Jeremias

revirou os olhos enquanto Jeremias a olhava com um sorriso debochado no rosto.
- SONSERINA!
- Que surpresa! - comentou com ironia no ouvido de Angelina que sorriu para ela.
A essa altura só restavam mais cinco alunos:
- Tavaris, Pamela
- GRIFINÓRIA!
- Ushoa, Kimi
- LUFA- LUFA
- Weasley, Frederico

, Angelina e Lino prenderam a respiração por um segundo:
- GRIFINÓRIA!
Urrando alto, a Grifinória cumprimentou Fred
- Weasley, Jorge
Só faltavam mais duas pessoas e duas casas: Sonserina e Grifinória. Não era possível que Jorge não ficasse na Grifinória!
- GRIFINÓRIA!
Quem mais gritou foi Fred que quase pulava em cima da mesa. O ultimo menino, Zimmerman, Augusto, ficou na Sonserina e se dirigiu à sua mesa. Então, o diretor, um homem com barba e cabelos longos e alvos e uns oculozinhos meia-lua equilibrados em na ponta de seu nariz torto, se levantou e o salão inteiro ficou calado.
- Só tenho algumas palavras para dizer para vocês: “batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, menininha quando nasce, põe a mão no coração”, bom apetite! - e o salão inteiro rompeu em risadas, aplausos e assovios. E então, de repente, as travessas que estavam vazias ficaram cheias de comida. E foi só aí que percebeu que estava faminta. Frangos e carnes de todos os tipos, assadas, cozidas, grelhadas e fritas. Purês de batata, cenoura e abóbora. Tortas de frango, carne e espinafre com ricota. Todos os tipos de batatas, fritas, cozinhas, assadas e jarras e mais jarras de suco de abóbora. se serviu de tudo o que estava ao seu alcance.
Logo depois veio a sobremesa: tortas e tortinhas de todos os jeitos. Tortinhas de morango, pêssego, limão e maçã. Pudins de morango, chocolate, doce de leite. Mousses de maracujá e limão e sorvetes e picolés de todos os sabores. Depois que todos estavam servidos, os pratos voltaram a ficar extremamente limpos e Dumbledore, o diretor, se levantou novamente:
- Agora vamos aos avisos. O Sr. Filch pede para lembrar vocês que não devem fazer mágica nos corredores durante os intervalos de aula e que não devem sair de suas Casas durante a noite. - os gêmeos Weasley se entreolharam e sorriram. - Aos alunos novos fica o aviso de que entrar na floresta da propriedade é estritamente proibido e que as conseqüências podem vir a ser gravíssimas. A Madame Hooch pediu para avisar que a inscrição para novos jogadores de quadribol para os times das Casas esta aberta, e quem quiser participar procure-a ou o capitão de cada Casa. E agora, só tenho a dizer a todos que tenham uma boa noite de sono!
e Angelina subiram juntas, Angelina estava animada falando sobre quadribol, uma de suas paixões. Ela falava como era injusto que os alunos do primeiro ano não pudessem ter suas próprias vassouras e entrar no time de quadribol. só entendeu a metade do que ela estava falando, até porque nunca tinha visto jogo algum, mas se a amiga resolvesse entrar para o time, ela daria todo o apoio. O irmão mais velho dos gêmeos, Carlinhos, começou a falar:
- Alunos da Grifinória, alunos da Grifinória, me sigam! - e Angelina se juntaram ao grupo dos alunos da Grifinória e o seguiram. A frente do grupo, Carlinhos brincava com os irmãos:
- Fiquei seriamente preocupado que vocês não entrassem na Grifinória, se isso acontecesse, eu juro que eu negaria qualquer parentesco com vocês. - Carlinhos estava extremamente alegre e seu rosto sardento estava radiante. Outro garoto ruivo, um provável Weasley, se precipitou e, oferecendo a mão para um aperto de mão, cumprimentou os gêmeos pomposamente:
- Minhas congratulações pela entrada na Grifinória, irmãos.
Fred apertou a mão do garoto e falou:
- Meus agradecimentos ao meu excelentíssimo irmão, Percival
Jorge empurrou Fred e apertou a mão do irmão mais velho fervorosamente:
- Que magnífico é poder estar na mesma casa de alguém tão agradável quanto você, meu excelentíssimo irmão, Percival.
- Já entendi. - falou Percy soltando sua mão do irmão e se postando mais a frente.
Jorge olhou de relance para e deu um sorriso maroto para ela. Carlinhos na frente do grupo começou a falar para os alunos do primeiro ano:
- Tenham cuidado porque as escadas são traiçoeiras e mudam de lugar levando vocês para um lugar totalmente diferente. - no fim do corredor havia um quadro enorme de uma mulher gorda que sorriu para eles e perguntou:
- Senha?
- Dragão Norueguês - falou Carlinhos e a mulher gorda girou o retrato revelando uma passagem no formato do retrato. A sala comunal era uma sala redonda com uma lareira central decorada de vermelho e dourado e com poltronas, sofás e pantufas com aspecto aconchegante. Entre as escadas que levavam aos dormitórios femininos e masculinos - sendo a da esquerda para o dormitório feminino e a da direita para o dormitório masculino - estava pendurada uma enorme bandeira da Grifinória.
Carlinhos, o monitor da Grifinória, apontou para as garotas e os garotos onde eram seus dormitórios e e Angelina correram para onde ele tinha apontado já que estavam mortas de cansaço. O quarto possuía quatro camas enfeitadas de vermelho e dourado, duas ficavam ao lado da janela e as outras duas ficavam encostadas na parede. Ao lado da porta havia um grande espelho dourado ornamentado com pequenas fadinhas que dançavam toda vez que alguma garota parava para se olhar. Os malões já estavam no quarto e elas puderam se instalar tranquilamente.
e Angelina escolheram as camas ao lado da janela e Alicia Spinnet e Pamela Tavaris, as garotas que, por coincidência ou não, eram as mesmas que vieram no barco com e Angelina, ficaram com as camas encostadas na parede. Pamela, que vinha de família trouxa, pendurou um pôster de um galã de algum filme sobre vampiros que não conhecia porque não se interessava por esse tipo de filme, mas tinha que admitir que o garoto era bonito. Alguns segundos após se deitar, já estava dormindo ansiosa para acordar e descobrir mais sobre a sua nova vida.

CAPITULO CINCO - Um dia comum

Ao acordar, primeiramente não se lembrava ao certo onde estava, mas então a memória voltou e sentiu um friozinho na barriga de ansiedade. Ao levantar, procurou Angelina e viu que ela também estava ansiosa. e Angelina se arrumaram e desceram para o Salão Principal para o café da manhã.
Elas se sentaram ao lado de Fred e Jorge que estavam sentados com Carlinhos que falava com um garoto forte e moreno de cabelo curto:
- Bom dia e Angelina. - cumprimentou Carlinhos quando elas se sentaram ao seu lado. - Esse é Olívio Wood, ele está no terceiro ano e é goleiro do time de quadribol da Grifinória.
Olívio ficou sem graça e, quando se levantou para cumprimentá-lo, derrubou seu suco de abóbora:
- Eer.. - começou Olívio - Tenho que ir... Aula, sabe? - e saiu correndo.
Carlinhos começou a rir:
- Acho que você conseguiu um admirador, .
ficou extremamente vermelha e começou a enfiar ovos mexidos na boca para não ter que conversar sobre isso enquanto Jorge triturava sua salsicha com o garfo. Durante o café, a professora McGonagall começou a distribuir os horários para os alunos. O horário do primeiro ano da Grifinória ficou assim:

SEGUNDA:
Feitiços (com Corvinal)
Feitiços (com Corvinal)
História da Magia (com Lufa-Lufa)
ALMOÇO
Poções (com Sonserina)
Poções (com Sonserina)

TERÇA:
Transfigurações (com Lufa-Lufa)
Transfigurações (com Lufa-Lufa)
Feitiços (com Corvinal)
ALMOÇO
Herbologia (com Lufa-Lufa)
Herbologia (com Lufa-Lufa)

QUARTA:
Poções (com Sonserina)
Poções (com Sonserina)
Historia da magia (com Lufa-Lufa)
ALMOÇO
Defesa Contra as Artes das Trevas (com Sonserina)
Defesa Contra as Artes das Trevas (com Sonserina)
JANTAR
Astronomia (com Corvinal)

QUINTA:
Aulas de vôo (com Sonserina)
Transfigurações (com Lufa-Lufa)
Transfigurações (com Lufa-Lufa)
ALMOÇO
Herbologia (com Lufa-Lufa)
Herbologia (com Lufa-Lufa)

SEXTA:
Defesa Contra as Artes das Trevas (com Sonserina)
Defesa Contra as Artes das Trevas (com Sonserina)
Feitiços (com Corvinal)
ALMOÇO
Tarde Livre

- Qual é? Por que tantas aulas com a Sonserina? - perguntou Lino quando olhou o horário. - Quem é que monta esse horário, hein?
- Algum problema Sr. Jordan? - perguntou a Srta. McGonagall que surgiu do nada. e Angelina se engasgaram com o suco enquanto Lino ficava todo vermelho:
- Nenhum, professora.
- Ótimo, sugiro que terminem logo o café da manhã e vão para a aula. O professor Flitwick costuma começar a aula cedo. - e se retirou.
- De onde ela surgiu? - perguntou Lino para os gêmeos enquanto se levantava para alcançar e Angelina que já estavam saindo do Salão Principal.
O professor Flitwick era um bruxo miudinho que não conseguia nem olhar por cima da mesa do professor e ficava em pé na cadeira para falar. Ele era animadinho e ficou muito feliz quando conseguiu fazer a pena que todos estavam tentando fazer levitar, levantar alguns centímetros. Foi o maior progresso da sala, a pena de Angelina apenas tremeu, mas não saiu do lugar e Jorge fez a sua se levantar, mas ela disparou pela sala e bateu no olho de Alice Parvil, uma aluna da Corvinal, que teve que ser levada para a ala hospitalar pelo professor, terminando assim a aula de Feitiços.
Após terminar o período de Feitiços, eles foram para a aula de História da Magia. O prof. Bins era um fantasma que ainda dava aula mesmo após a morte. já tinha uma paixão por história, e quando começou a estudar a história da magia, achou aquilo perfeito! Cada coisa que o professor falava, fazia a anotação. Era quase que mais forte do que ela, a pena dela parecia que escrevia sozinha e numa velocidade incrível. não estava acreditando que pudesse gostar tanto de uma matéria.
Na escola trouxa, já tinha um fraco pela história egípcia, e então, quando estudou o Egito pelo ponto de vista bruxo, quase dava pulinhos na cadeira de tanta emoção. Hoje na aula, o prof. Bins ensinou a eles como a magia foi introduzida na sociedade e como os bruxos eram muito estimados entre a população. Os bruxos usavam magia em suas tumbas para conservarem seus tesouros intactos para a próxima vida.
No final da aula, se levantou e teve que acordar Fred e Jorge que estavam no final da sala dormindo. reparou que uma menina de cabelos castanhos e volumosos, Patricia Nesper, que estava sentada a frente de Fred, estava com o cabelo repleto de bolinhas e aviõezinhos de papel. fez o aviãozinho levitar para fora do cabelo de Patrícia com o feitiço que tinha aprendido na aula de Feitiços.
Ela e Angelina tiveram que conduzir Fred e Jorge que ainda estavam sonolentos e ficavam bocejando e batendo a cabeça nas paredes para o almoço no Salão Principal.
Após a primeira aula de Poções, e Angelina concordaram que era a pior aula de todas. As duas estavam na frente das masmorras esperando o professor Snape quando Jeremias chegou com Gabriele Buntheford e George Oshwel. Gabriele era mais baixa que Jeremias, tinha cabelos loiros, lisos e sem vida, grandes olhos castanhos e um nariz empinado como se todos fossem inferiores a ela. Gabriele parecia simplesmente amar cada palavra que Jeremias falava. George era mais alto que Jeremias quase que um palmo. Parecia meio estúpido, tinha um cabelo loiro acinzentado e olhos de um marrom sinistro.
fingiu não ver que Jeremias havia chegado enquanto Angelina mostrava para ela a vassoura que ela queria comprar num catálogo. Jeremias chegou falando de como seu pai atuou em um julgamento prendendo um homem que tentou contrabandear ovos de dragão para dentro do pais:
- Sabe, do modo como meu pai é bom no que faz, é provável que ele seja promovido em alguns meses, então nós seremos transferidos e eu posso sair dessa escola fedorenta.- falou Jeremias torcendo o nariz olhando para os alunos da Grifinória. Gabriele e George deram sorrisos de deboche para os grifinórios. Quando Lino, Fred e Jorge sacaram a varinha e andaram ameaçadoramente na direção deles, o professor Snape apareceu no corretor e falou rispidamente:
- Guardem as varinhas, Srs. Weasley e Sr. Jordan. Menos quinze pontos para a Grifinória por causa disso.
ficou pasma com a injustiça disso, mas quando ela abriu a boca para protestar, Snape olhou em direção a ela:
- Algum problema, Srta. ? Quer fazer alguma colocação para o grupo? O armário de poções precisa de uma limpeza, então fique a vontade.
- Não é nada, professor Snape. - falou abaixando a cabeça.
percebeu que, apesar de suas poções serem bem melhores do que as dos alunos da Sonserina, as notas que Snape lhe dava eram ridículas. Snape deu B+ para sua poção que não só acabaria com qualquer furúnculo, como também preveniria a aparição de novos de tão boa que era.
Angelina derrubou um pouco de poção no balcão onde a estavam preparando deixando uma marca de queimado na madeira. Angelina e tentaram disfarçar colocando o livro por cima mas Snape chegou bem na hora descontando mais dez pontos da Grifinória.
Angelina estava com lagrimas de raiva nos olhos e tremia tanto que achou melhor subir com ela para a Sala Comunal antes que ela batesse em alguém. Assim que chegaram à Sala Comunal, Angelina se sentou numa poltrona em frente à lareira, pegou uma almofada e começou a socar ela. Nessa hora Carlinhos Weasley chegou:
- O que aconteceu com ela? - perguntou para com o cuidado de ficar longe de Angelina.
- Snape pegou no pé dela hoje na aula.- disse .
Carlinhos então se sentou na poltrona ao lado de Angelina e falou:
- Tudo bem, ele é assim mesmo com todos da Grifinória. Você tem que tentar levar na boa, se distrair com alguma coisa. Quer saber? Eu vou fazer a seleção para o time da Grifinória quinta à tarde, se você quiser pode ir lá ver.
O rosto de Angelina se iluminou:
- Sério?
- Sim, pena que eu não posso te convocar para o time, você é nova demais. Mas depois da seleção eu posso te emprestar minha vassoura e você pode dar uma voltinha pela quadra, o que acha?
- Eu adoraria!
- Ótimo. , você pode ir também. - ofereceu Carlinhos .
- Tudo bem, vou gostar de ir. - falou balançando os ombros.
- Olívio vai ficar muito feliz se você for. - e, falando isso, Carlinhos deu uma risadinha e saiu para o Salão Principal.

CAPITULO SEIS - A aula de vôo

Angelina ficou muito animada para chegar quinta-feira e quando esta finalmente chegou, foi acordada muito cedo por uma Angelina animada demais que não conseguia se conter e ficava andando de um lado para o outro do dormitório. Ainda por cima, elas teriam a primeira aula de vôo, que Angelina estava ansiosa para ter e não estava nem um pouquinho.
Angelina parecia que dançava de emoção no banco enquanto elas tomavam café-da-manhã. Quando Carlinhos passou para o lado delas e piscou em direção a Angelina, esta parecia que ia derreter. revirou os olhos e apressou a amiga para não se atrasarem para a aula. Chegando lá, dezesseis vassouras estavam alinhadas lado a lado em duas fileiras com oito vassouras cada. Os alunos da Sonserina ficaram em uma fileira virada de frente aos alunos da Grifinória. A Madame Hooch chegou com seu cabelo curtinho e grisalho espetado para todos os lados.
- Vamos, vamos, sem perder tempo. Cada um de um lado da vassoura.
Quando a formação ficou pronta ela instruiu:
- Fiquem do lado esquerdo da vassoura. - Após todos obedecerem, ela falou: - Agora, estiquem o braço direito e ordenem para a vassoura: “em pé!”
- EM PÉ!- falou a turma em couro.
Vassouras pularam diretamente na mão de alguns alunos, outras apenas se mexeram e ainda outras, que foi o caso de , levantaram tão rápido que acabaram caindo para o outro lado. Depois a Madame Hooch ensinou como eles deveriam montar na vassoura para não caírem no chão e passou inspecionando cada aluno corrigindo o jeito de segurar a vassoura. Após a inspeção, Madame Hooch parou ao lado da fileira da Grifinória do lado oposto a e falou:
- Quando eu apitar,dêem um impulso e levantem um metro acima do chão. E APENAS UM METRO, ouviram?- perguntou a Madame Hooch falando diretamente para Fred e Jorge que, em apenas uma semana de aula, já haviam construído uma fama de encrenqueiros (apesar de que os achava muito engraçados). E então, a Madame Hooch apitou e deu impulso com a sua vassoura. E a vassoura realmente flutuou. Angelina, Fred e Jorge faziam aquilo parecer fácil, mas depois que passou dos dois metros ela começou a se desesperar.
A vassoura foi subindo e subindo, quando passou dos dez metros, se desesperou e começou a gritar. Na hora do desespero, soltou a vassoura, desequilibrou e foi caindo. Poucos metros antes de cair no chão, Jorge a resgatou com a vassoura. A Grifinória inteira deu gritos, aplausos e assobios quando Jorge desceu com no colo. Madame Hooch, que estava lívida, mandou Angelina levar para a ala hospitalar onde a Madame Pomfrey a deu um tônico para os nervos e liberou .
No final da aula de Transfiguração, esperou até a maior parte dos alunos saírem e chamou Jorge num canto e falou:
- Jorge, eer, eu queria te agradecer por ter me salvado. Sabe, eu sou meio péssima nesse negocio de vôo e, você deve ter percebido, eu sou meio desequilibrada. Enfim, o que eu queria te dizer... É que...
- De nada. - falou Jorge muito vermelho.
O rosto de ficou muito quente e ela não conseguia tirar os olhos de seus sapatos:
- É, Jorge, obriga...
- , você está aqui! - Olívio Wood veio correndo na sua direção carregando vários livros no braço. - Está indo almoçar?
- Sim. - falou e olhou para Jorge que encarava Olívio com uma cara estranha.
- Então eu vou contigo. Quer que eu segure seus livros?
- Ela não precisa, eu vou segurar- falou Jorge puxando os livros da mão de .
- Eu acho que ela vai preferir que eu leve - falou Olívio puxando os livros da mão de Jorge.
- Eu levo meus livros, e eu não preciso de companhia para o almoço! - falou pegando seus livros e indo para o Salão Principal. Odiava a tentativa desses garotos de demonstrar sua masculinidade, ela não era um prêmio a ser disputado.
Angelina tinha guardado um lugar na mesa e deu graças por não ter nenhum lugar por perto para que Olívio ou Jorge pudessem sentar. contou o que aconteceu e Angelina achou muita graça da indignação dela, o feminismo de era algo novo para Angelina que vinha de uma família tradicional. Depois do almoço, e Angelina foram para a estufa numero um onde alguns alunos já esperavam, entre eles, os gêmeos Weasley e Lino Jordan. Quando chegou, Fred e Lino cochicharam alguma coisa para Jorge que espiou sobre o ombro para a direção de . E então a Srta. Sprout apareceu à frente da estufa e chamou a turma para entrar:
- Vamos, vamos, temos muito que fazer hoje, alunos. - a Srta. Sprout, uma bruxa baixinha e gordinha, foi entrando na estufa, rebolando.
Os alunos entraram na estufa numero um onde haviam oito pequenas mesinhas para dois com dois vasinhos cada, um com uma planta e outro sem.
- Se dividam em duplas, por favor.- falou a Srta. Sprout. se virou para Angelina mas quando olhou para a amiga, Fred estava a chamando, e esta olhou para como que pedisse desculpas.
- Posso dividir a mesa com você? - perguntou Jorge por trás de que levou um susto. Depois de se recuperar, deu de ombros fingindo que não ligava. Ainda estava um pouco irritada com ele pelo que acontecera antes do almoço.
Jorge colocou os livros ao seu lado e fingiu que prestava atenção em como a Srta. Sprout retirava algo parecido com uma cebola rosa de um vaso e replantava em outro.
- , eu sei que eu pisei na bola com o que aconteceu na sala de Transfiguração. Eu não sei direito o que aconteceu, mas você pode me desculpar?- perguntou Jorge de um jeito doce que ela não pensou que ele pudesse ser.
- Claro.- falou com um sorriso verdadeiro. Jorge sorriu também e se virou para Fred que estava a algumas mesas atrás ajudando Angelina e fez um sinal de vitória.
- Você gosta dele? - perguntou de repente enquanto os dois estavam tentando enfiar a cebola rosa que era grande demais para o vaso que eles tinham. estava distraída e não entendeu o que ele estava falando. Jorge tentou mais uma vez: - O Wood, você gosta dele?
não havia pensado nisso, mas agora que Jorge tinha tocado no assunto, ela parou para pensar. Olívio era bonito, engraçado e gostava dela.
- É, ele é legal.
- É, ele é legal- repetiu Jorge - E bonitão, hein?
riu, Jorge era tão bobinho e engraçado às vezes. A aula passou muito rápido, mal e Jorge conseguiram enfiar a cebola rosa no vaso - eles tinhas feito do jeito certo? -, e já era a hora do jantar. subiu ao castelo acompanhada de Angelina, Lino, Fred e Jorge. Os cinco jantaram juntos mas e Angelina não subiram com os meninos para o Salão Comunal pois tinham que ir para a quadra de quadribol. Com Angelina praticamente pulando de ansiedade, as duas foram caminhando para a quadra.

CAPITULO SETE - O treino da Grifinória

As duas chegaram na quadra quando todos já estavam fazendo o vôo de aquecimento. - Oi, meninas! - cumprimentou Carlinhos - Podem ficar a vontade, já desço aí para falar com vocês.
e Angelina se sentaram na arquibancada e ficaram vendo os jogadores da Grifinória dando loops no ar. Angelina ficou falando das ótimas táticas que Carlinhos estava usando no time, fascinada. ficou abobada com a habilidade dos grifinórios voando. Ela não conseguira nem sequer subir na vassoura imagina se conseguiria fazer aqueles loops incríveis. De perto do que imaginou ser o gol, Olívio acenou sorridente. ficou sem graça e sentiu o rosto quente desejando que Angelina não tivesse percebido, mas ela estava ocupada admirando Carlinhos com os olhos brilhando. Depois do treino, os alunos se dispersaram voltando para os dormitórios ficando apenas , Angelina, Carlinhos e Olívio.
- E aí, Angelina, quer dar uma voltinha? - perguntou Carlinhos piscando charmosamente.
Angelina saltou da arquibancada e montou na vassoura com um movimento só dando impulso e voando para o céu estrelado. Angelina começou a pegar velocidade e manobrou na direção de e, quando estava a alguns centímetros de bater nela, Angelina desviou rindo fazendo o cabelo de voar muito. Olívio se sentou ao lado de na arquibancada e os dois ficaram olhando Angelina voando e Carlinhos gritando animado, toda vez que ela fazia uma manobra muito arriscada e desviava no ultimo segundo.
- Sua amiga Angelina é muito boa, Carlinhos falou que ela seria uma ótima artilheira ofensiva. - falou Olívio - Eu concordo. Quem sabe ano que vem ela entra para o time?
- É, ia ser legal mesmo. - falou .
Depois de alguns minutos em que os dois ficaram observando os amigos, Olívio quebrou o silencio:
- , eu queria te perguntar uma coisa. - falou Olívio olhando para os pés envergonhado.
- Sim? - fingiu que não ligava, apesar de seu rosto estar muito quente
- Aquele seu amigo... O ruivo... Você e ele não tem...
- Não. Eu e o Jorge somos só amigos.
- Legal, legal. Então isso quer dizer que você está...
- Sim? - O rosto de parecia um pimentão.
- Eer, solteira? - olhou para Olívio que estava muito vermelho.
- Sim... - olhou em volta para não ter que olhar para Olívio quando admitisse isso. Olívio olhou para ela sorridente:
- Quem sabe a gente não sai qualquer dia desses? Quem sabe no natal? - perguntou Olívio.
- Eu adoraria- falou olhando para Olívio sorrindo. Uma brisa passou de leve pelos dois fazendo os cabelos de bagunçarem. Eles olharam em volta e Angelina estava passando por cima deles. Angelina pousou ao lado de Carlinhos e os dois começaram a comentar animados sobre o próximo jogo de quadribol que seria contra a Corvinal. Os quatro foram para o Salão Comunal, Carlinhos e Angelina conversando sobre quadribol e contando ao Olívio sobre a sua desastrosa aula de vôo.
- Como é que você conseguiu cair da vassoura? - perguntou Olívio rindo.
- Eu nunca tinha montado numa vassoura na vida, tá? - defendeu-se .
Eles chegaram ao quadro da mulher gorda:
- Dragão Norueguês. - falou Carlinhos e então começou a contar a Angelina sobre sua paixão por dragões .
Eles passaram pelo buraco do retrato e, do outro lado, Olívio comentou:
- Se você quiser eu posso te dar aulas de vôos.
- Sério? Eu ia amar! Assim eu não vou mais precisar que o Jorge me salve.
Olívio riu, ainda achava super engraçado a imagem de caindo da vassoura e sendo resgatada por Jorge.
- Falando no Jorge, onde é que ele está? - perguntou olhando em volta. - Já volto, Olívio. - andou até Lino que estava rodeado de livros de Feitiço terminando os deveres para a aula do Flitwick - Lino, onde estão Fred e Jorge?
- Detenção. O Filch esta pegando muito no pé deles ultimamente.
- Eles estão muito encrencados? - perguntou preocupada .
- Talvez. Não tenho certeza. Por que a pergunta?
- Nada. - falou meio perturbada. Jorge a havia salvado de passar o resto da noite na ala hospitalar, talvez ela pudesse ajudá-lo a escapar de alguma enrascada com Filch.
olhou em volta no Salão Comunal, Angelina e Carlinhos ainda conversavam animados, Olívio havia subido ao dormitório para guardar sua vassoura, Lino estudava em um canto, ninguém estava prestando atenção em . Então, discretamente, girou o retrato da mulher gorda e foi, sorrateiramente, para a sala de Filch. Ao chegar lá, tomando cuidado para não encontrar nenhum professor ou Madame Nor-r-r-a, a gata de Filch, viu Fred e Jorge sentados de costa para ela enquanto Filch procurava irritado a ficha dos dois, que já estava com uma quantidade considerável de arquivos.
olhou em volta e viu que, a cinco corredores, tinha um lustre que pendia meio torto. Se ela fizesse o lustre cair no chão talvez Filch ficasse distraído e Fred e Jorge pudessem escapar. Em meio a esses pensamentos Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória, apareceu por trás dela:
- Algum problema, Srta ?
- Nick! Que susto!
- Posso ajudar em algo?
- Estou tentando planejar algum jeito de distrair Filch para Fred e Jorge saírem dali.
- Entendo... Posso pensar em algo. - Nick falou flutuando e fingindo inocência. Antes de virar a esquina, Nick olhou para e piscou para ela. Alguns minutos depois, ouviu um barulho ensurdecedor. se escondeu atrás de uma pilastra enquanto Filch saia de sua sala enfurecido:
- PIRRAAÇA! DESSA VEZ VOCÊ NÃO ESCAPA!
Após Filch virar a esquina correndo, saiu correndo, na ponta dos pés, para a porta da sala de Filch.
- Fred, Jorge, venham logo! - sussurrou para os dois amigos. Fred e Jorge se viraram com sorrisos marotos nos rostos.
- Fica vigiando a porta, .- sussurrou Fred de volta. ficou, com os nervos a flor da pele, vigiando a porta enquanto os gêmeos arrombavam um armário intitulado “CONFISCADOS” tirando de lá um velho pergaminho usado.
- Vão logo! - gemeu nervosa agitando as mãos.
Fred e Jorge sorriram para ela e, fechando novamente o armário, os três saíram correndo de volta ao Salão Comunal. Ao virarem uma esquina, atravessou Nick Quase Sem Cabeça que a estava esperando. A sensação de atravessar um fantasma não era nada agradável, era algo parecido com tomar banho frio.
- Você foi fantástico, Nick! - cumprimentou sorridente.
Nick sorriu orgulhoso e falou:
- Tive uma certa ajuda de Pirraça. Mas corram logo até a Salão da Grifinória, se Filch reparar que vocês escaparam... Tremo só de pensar nas conseqüências.
, Fred e Jorge saíram correndo e rindo. Quando atravessaram buraco do retrato da mulher gorda, Jorge perguntou:
- Você sabe quantas regras quebrou tentando resgatar a gente?
deu de ombros:
- Tudo bem, estamos quites agora. Você salvou meu pescoço e eu salvei o seu.
Jorge sorriu. Os três foram para um lugar isolado do Salão Comunal. Fred pegou o pergaminho velho do bolso e os gêmeos começaram a examiná-lo.
- O que é isso? - perguntou curiosa examinando por cima do ombro de Jorge.
- A gente não tem certeza, mas por que Filch se daria o trabalho de confiscar isso de algum aluno? Deve ser alguma coisa genial. - comentou Fred com os olhos brilhando.
tentou ajudar com alguns feitiços de revelação, mas, após a meia-noite, se recolheu e foi dormir.

CAPITULO OITO - OLIVIO WOOD

No outro dia, quando e Angelina chegaram sonolentas ao Salão Principal para o café-da-manhã , Olívio as chamou e viu que ele tinha guardado dois lugares ao seu lado para as duas. As garotas sentaram com Olívio. olhou para a mesa dos professores, havia uma mulher muito bonita sentada ao lado de Snape. De cabelos escuros presos para trás, pele branca e olhos estranhamente vermelhos, a professora tinha um olhar sinistro e, quando seus olhos encontraram com os de , fez uma brisa sinistra correr pelo Salão. olhou em volta e viu que não foi a única a perceber isso. Jorge parecia seriamente perturbado olhando para os lados e esfregando os braços como se estivesse com frio.
- Olívio, quem é aquela professora sentada ao lado de Snape?
- É a professora Megan Frost, de Defesa Contra as Artes das Trevas. Não conhece? - Olívio ficou meio vermelho quando falou isso, percebeu.
- Nós ainda não tivemos aula com ela, na quarta-feira ela faltou então tivemos o período livre.
Olívio ainda estava nervoso e ficava tentando desviar os olhos do olhar de .
- Você está escondendo algo de mim, Olívio? - perguntou desconfiada.
- É que essa professora, a Srta. Frost, ela me deixa nervoso. E eu sei que não sou só eu, todos os garotos têm uma “quedinha” por ela, sabe?
- Entendo...
- Você não ficou com ciúme por causa disso, né, ?
- Não. - mentiu , óbvio que ela estava com ciúmes. Olívio reparou que era fingimento de então perguntou:
- , a sua aula de vôo pode ser hoje?
Deu certo, esqueceu do ciúmes e os olhos dela brilharam:
- Claro! Eu adoraria! A que horas?
- Antes do jantar, pode ser?
- Perfeito! - disse se levantando junto com Angelina e indo para a aula.
A primeira aula foi com a Srta. Frost que já estava escrevendo no quadro quando entrou. A Srta. Frost se virou e olhou com o mesmo olhar de mais cedo. Um arrepio atravessou as costas de da menina fazendo até os cabelos da nuca ficarem arrepiados. Jorge olhava para ela e depois para a professora sem entender o que acontecia, sempre se dava bem com os professores. A garota se sentou em seu habitual lugar à frente da professora que começou a dar a sua aula sobre Kappas. A aula pareceu a maçante, mas quando olhou em volta, todos, absolutamente todos os alunos homens estavam prestando atenção na aula. Até mesmo os gêmeos Weasley! riu baixinho, que diferença um rostinho bonito podia fazer, a sala estava quieta e os alunos prestando atenção. Como se lesse a mente de , a Srta. Frost olhou-a duramente com aqueles olhos sinistros e perguntou:
- Como se engana um Kappa, Srta... ?
- , Srta Frost. Na verdade é bem fácil, dando-lhe um pepino com o nome da pessoa gravada.
- E como se faz vencê-lo de fato?
- É necessário fazer com que derrube a água que tem na cabeça, já que assim ele ficará sem forças.
Talvez tenha passado um olhar de admiração pelo olhar da Srta. Frost, mas é difícil dizer pois ela virou-se rapidamente e continuou a falar dos métodos que os Kappas utilizavam para enganar os humanos e enforcá-los. Quando o tédio ficou muito forte, começou a desenhar na borda de seu pergaminho. Jorge a cutucou e passou um bilhete para a garota quando a professora virou para fazer uma anotação no quadro. O bilhete dizia:
Vai fazer o que hoje a noite?
respondeu:
O Olívio vai me ensinar a voar, assim você não vai mais ter que ficar salvando minha vida.
E jogou em Jorge virando para frente rápido com a cara de inocência mais convincente que pôde fazer até que sentiu alguma coisa batendo nas suas costas: o bilhete de Jorge.
Ele é bem esperto, né? Toda vez que você cair ele vai estar lá para te pegar.
virou para Jorge e fez uma careta como quem diz: “fica quieto, seu chato“. A professora olhou bem na hora em que estava virada para Jorge. A Srta. Frost andou silenciosamente até , que ainda estava distraída, e falou no ouvido dela:
- Alguma coisa para compartilhar com a turma?
- N-não, Srta. Frost. Está tudo bem, tudo tranqüilo... - deu um pulo de susto e começou a esconder o bilhete dando um sorriso nervoso para a professora. - Tudo na paz...
- O que é isso? - perguntou a professora estendendo a mão. olhou desesperada para a professora e, sem pensar, apontou a varinha para o papel e gritou:
- Labaredum ! - e o bilhete se desfez em chamas.
A Srta. Frost olhou de para o bilhete e falou duramente:
- Espero que não tenha nada programado para as noites desse fim de semana, Srta , pois a senhorita ficará comigo na detenção! - e se virou seguindo com a aula. saiu pisando duro da sala e assim que passou pela porta, Olívio estava lá e ela contou para ele sobre a detenção.
- Calma, , é só durante o fim de semana, depois você tem o resto da semana livre. Se você não vai abstrair o que te irrita, nunca vai deixar a felicidade.. - apontou para sua própria mão “jasminum polyanthum” e uma flor branca apareceu do nada. - florescer.
ficou toda vermelha, pegou a flor e deixou Olívio carregar os livros dela. Olívio levou para a aula de Feitiços. Não que ela estivesse desistindo de seus ideais feministas, mas ela podia deixar Olívio fazer esse tipo de coisa às vezes.
Na aula de Feitiços, ficou sem ter o que fazer já que era a única aluna que conseguia fazer um feitiço de levitação com perfeição, então ficou fazendo pequenos desenhos na capa interna de seu livro de Poções até uma garota da Corvinal se desconcentrar e deixar cair o copo com água que os alunos deviam fazer levitar cair em cima do desenho de . No almoço, e Olívio ficaram juntos. Já que teria a tarde livre, Olívio foi para fora para a aula de Trato das Criaturas Mágicas depois que levou a garota para o Salão Comunal e se despediu dela.
e Angelina aproveitaram o tempo livre para fazerem o dever de casa já que não poderia fazer durante o fim de semana por causa da detenção com a Srta. Frost. Depois de terminarem a redação de Poções e o questionário de Transfiguração, e Angelina passaram um tempo jogando xadrez de bruxo. Depois de duas partidas, as garotas ficaram entediadas e foram se juntar a Fred e Jorge que conversavam com Lino. Os gêmeos tiraram Feijõezinhos de Todos os Sabores do bolso e Angelina perguntou:
- Onde vocês arranjaram isso, garotos?
Os gêmeos se entreolharam e Jorge sorriu :
- Demos um jeito.
- Não me pergunte nada. - falou Lino dando de ombros.
Os cinco ficaram jogando Feijõezinhos um na boca do outro até que quase vomitou com um feijãozinho amarelo que Jorge jogou na boca dela. se levantou e pulou em cima do garoto fazendo cócegas até ele ficar vermelho. Entre um fôlego e outro, Jorge gritou:
- Ah, agora você vai ver, !- e começou a fazer cócegas na garota que acabou ficando sem forças e caindo no colo dele.
Olívio chegou a tempo de ver no colo de Jorge e os dois vermelhos de tanto rir.
- Vamos, ? - perguntou Olívio fingindo que não tinha visto os dois juntos.
- Claro! - falou levantando num salto com o rosto queimando.
Olívio levou até a quadra de quadribol que estava vazia. Carlinhos emprestara a vassoura (que ficou com Olívio “- A minha é mais segura, ”) e Olívio ensinou a segurar a vassoura . Depois de algumas tentativas, conseguiu voar razoavelmente a meio metro do chão.
- Acho melhor entrarmos. - falou - Está ficando tarde.
- Antes, eu tenho uma coisa para te mostrar, .- falou Olívio pegando sua mão e fazendo-a montar junto com ele na vassoura. Tomou impulso e os dois começaram a voar cada vez mais alto. Olívio envolveu em seus braços para dar mais equilíbrio e a garota que passou o braço em volta do pescoço dele. Sobrevoaram o lago que refletia a lua que começava a subir e algumas estufas pousando a frente da estufa numero cinco. Olívio olhou em volta furtivamente e abriu a porta da estufa segurando-a para entrar. Ele a conduziu até uma mesa onde havia um pequeno arbusto em um pequeno vaso.
- Eu pedi para a professora Sprout me ajudar a plantar. - Olívio ficou um pouco vermelho- É uma Flor-da-Lua-Cheia. Hoje vai ser a primeira noite de lua cheia dela, então assim que a luz da lua bater nela, ela vai abrir. - Olívio tirou a mochila das costas e tirou de dentro uma manta que estendeu no chão ao lado da mesa. - Achei que talvez fosse mais confortável.
Os dois se sentaram juntos, Olívio colocou o braço em volta de puxando-a para si num abraço aconchegante.
- Como foi a sua tarde? - perguntou .
- Bem, o professor Kettleburn trouxe estonianas, que são cavalos alados, e nosso dever é cuidar deles até o fim do ano. Então hoje testamos o tipo de alimento favorito deles, o cavalo alado do meu grupo tem um fraco por maçãs verdes. - falou Olívio enquanto se aconchegava melhor em seus braços encostando a cabeça em seu ombro e passando os braços em volta da cintura dele. Olívio falou animado : - Agora, , vai começar.
A lua estava cheia e branca acima de suas cabeças e sua luz brilhava sobre o pequeno arbusto. E então, surgiram pequenos botões brancos, observou os botões abrirem em florezinhas de cinco pétalas levemente prateadas.
- Gostou? - perguntou Olívio meio inseguro.
- Se eu gostei? Eu amei! São as flores mais lindas que eu já vi! - falou se virando de frente para Olívio.
- Não tão lindas quanto você - Olívio colocou a mão na nuca de se inclinando para frente.
fechou os olhos e então Olívio a beijou. Foi o primeiro beijo dos dois e sentiu o característico “friozinho na barriga” e os pêlos do braço arrepiarem. Ela sabia que não podia existir beijo mais perfeito do que aquele em nenhum lugar no mundo.

CAPITULO NOVE - O MAPA DO MAROTO

Foi sonhando com seu primeiro beijo que acordou no outro dia de manhã fazendo-a esquecer totalmente que tinha detenção a cumprir. Angelina a estava olhando com um sorriso de expectativa no rosto e então, rindo um pouco da cara da amiga, contou como tinha sido a noite anterior. Angelina suspirou apaixonadamente pelas flores e ficou sem ar pelo beijo e então falou com um sorrisinho:
- Ele esta ali embaixo te esperando.
desceu e lá estava Olívio com uma porção de torradas e um sorriso no rosto que a deixou sem fôlego.
- Vamos dar uma volta? - Ele perguntou depois de dar um beijo de bom dia em .
Os dois desceram para os jardins parando à beira do lago, embaixo de uma macieira. Olívio colheu uma porção de pedras lisas e ensinou a fazê-las pular mais de uma vez pela água. Os dois voltaram para o castelo rindo e molhados - Olívio tentara impedir de jogar uma pedra na lula gigante que apareceu quando a garota jogou uma das torradas no lago fazendo os dois caírem no lago e ficarem totalmente ensopados. - e foram almoçar juntos. Quando atravessaram o salão para o almoço, reparou que muitas garotas se viravam para olhar para ela fuzilando-a. Achava engraçado o tipo de atenção que ela estava recebendo por ser namorada de Olívio.
O inverno chegou e cobriu o jardim da escola de neve. A Grifinória avançava cada vez mais no campeonato o que deixava Olívio cada vez mais fissurado em quadribol. Então todas as noites era possível ver e Olívio na biblioteca, ele estudando táticas de quadribol e ela estudando feitiços de defesa ( ela achava a aula da Srta. Frost muito ruim). Os dois formavam o casal mais comentado da escola: a aluna mais bonita do primeiro ano e o goleiro mais desejado de todas as casas. A garota havia se tornado alvo de fofocas maldosas causadas pela pura inveja das colegas (“Elas não têm mais o que fazer?” perguntou irritada para Angelina por causa de um grupo de garotas do terceiro ano que juntaram as cabeças para cochichar quando as duas passaram.) e passava a maior parte dos seus fins de semana com a Srta. Frost na detenção.
Já estava perto do fim de semana em que os alunos do terceiro ano em diante iriam passar em Hogsmeade e estava triste porque seria o primeiro fim de semana que ela passaria longe de Olívio. E para piorar, quando Olívio tivesse chegado ela só teria tempo de dar um oi para ele e correr para mais um noite de detenção com a doce Srta. Frost. Como é que ninguém reparava em como a Srta. Frost pegava no pé de ? O que ela tinha feito para a professora odiá-la tanto?
Então o fim de semana da visita para Hogsmeade chegou e saiu para tomar café da manhã, sonolenta como sempre. Olívio estava animadopois esse seria seu primeiro fim de semana no povoado e então ficava repetindo informações inúteis que tinha lido em livros:
- , sabia que Hogsmeade é o único povoado totalmente mágico...
- Da Grã-Bretanha, é, você já falou - disse entediada.
Depois do café da manhã, foi se despedir de Olívio perto do portão de Hogwarts e voltou para o Salão Comunal da Grifinória. Chegando lá, a garota foi sentar junto a Fred e Jorge que estavam sentados em um canto com as cabeças juntas analisando uma coisa que reconheceu como o pergaminho velho que eles haviam roubado da sala de Filch. Quando chegou perto, Fred tentou escondê-lo de e foi interrompido no ato por Jorge que argumentou:
- Ela ajudou a gente a roubar ele, talvez não tenha problema em mostrar a ela...
- Mostrar o quê, meninos? - perguntou se sentando ao lado de Jorge.
- Lembra daquele pergaminho velho que roubamos da sala de Filch? - começou Jorge.
- Sim, o que tem ele?
- Não é um pergaminho qualquer, é um mapa detalhado de Hogwarts - respondeu Fred.
- Mostra cada sala.
- Cada aluno.
- Cada professor.
- Cada fantasma...
- Enfim, mostra muito mais do que aprenderíamos nos nossos sete anos como alunos.
- E devemos tudo aos nossos amigos Aluado, Almofadinhas, Rabicho e Pontas.
- E quem são esses? - perguntou preocupada.
- Quem liga? - Fred deu de ombros.
- Os caras são geniais! - acrescentou Jorge.
- Mas eles podem ser bruxos das trevas... - começou , mas os gêmeos não estavam mais ouvindo, se debruçaram sobre o pergaminho velho e tendo olhado para os dois lados, Fred pegou a varinha e sussurrou para o pergaminho:
- Juro solenemente não fazer nada de bom.
E então o pergaminho se abriu e como se uma mão invisível começasse a escrever, apareceram as seguintes palavras:
“Os senhores Aluado, Almofadinhas, Rabicho e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar O Mapa do Maroto.”
A mão invisível começou a desenhar um mapa incrivelmente detalhado da escola. Pontinhos andavam pelos corredores contendo o nome de seus donos. viu a si mesma sentada onde estava denominado de “Salão Comunal da Grifinória” juntamente a Fred e Jorge.
- Essas são as passagens secretas para Hogsmeade.- apontou Jorge para onde havia uma pequena estátua da Bruxa de Um Olho Só. - Algumas estão bloqueadas.
- Já fomos conferir.- acrescentou Fred.
- Estávamos planejando fazer uma visitinha a Hogsmeade.- começou Jorge.
- Talvez você queira vir para se encontrar com seu namoradinho. - acrescentou Fred fazendo Jorge ficar levemente vermelho.
- Eu adoraria! Vamos chamar Angelina e ... - começou mas foi interrompida por Jorge.
- Você não pode contar sobre o Mapa do Maroto para ninguém. - Jorge parecia muito sério.
- Por quê? - perguntou , sabia que Angelina não contaria nada para ninguém.
- Imagina só se um grupo de alunos começar a ir em direção a estatua da Bruxa de Um Olho Só? - começou Fred.
- Filch iria suspeitar na hora! - acrescentou Jorge
- E já sabemos que das sete passagens ele conhece quatro. - falou Fred balançando a cabeça como se isso fosse decepcionante
- Isso estragaria toda a nossa diversão, entende? - perguntou Jorge como se colocasse um ponto final na discussão.
- Claro, não vou contar para ninguém. - falou apressadamente.
- , nós só contamos sobre o Mapa do Maroto para você porque confiamos em você. - falou Jorge olhando nos olhos de fazendo a garota ficar levemente constrangida.
Os três saíram do Salão Comunal com a desculpa de que iriam para a biblioteca (“Ham? Biblioteca? Mas vocês nunca vão a biblioteca, Fred e Jorge!” exclamou Lino. Jorge deu de ombros “ vai nos ensinar o feitiço de levitação.”). Desceram para o quarto andar e pararam perto de um espelho que estava indicado no Mapa do Maroto como uma das passagens para Hogsmeade. Olharam no mapa, nenhum pontinho ambulante a não ser os deles. E então, dos pontinhos que representavam eles mesmos, apareceu um pequeno balãozinho escrito “revelare” . Jorge tirou a varinha de dentro das vestes e pronunciou as palavras que estavam escritas no mapa.
O espelho teve um leve estremecimento e então começou a se elevar do lugar na parede revelando um portal fechado com tijolos. Os três olharam para o mapa curiosos, era para algo ter acontecido. O mapa então revelou instruções: “com a varinha, bata no primeiro tijolo da direita levemente, ele ficará dourado, retire-o do lugar e uma maçaneta aparecerá no lugar. Abra-a e um portal será revelado.” retirou a varinha e repetiu as instruções. O tijolo dourado foi retirado por Fred (para não estragar as unhas de ) e então a maçaneta apareceu. O mapa revelou mais uma informação: “ O Senhor Aluado pede ao Senhor Pontas para lembrar aos bruxos malfeitores de que devem recolocar o tijolo no lugar quando estiverem dentro do túnel, se não o portal não será fechado e o espelho não voltará ao seu lugar de origem” . Os três tomaram as devidas precauções e fechando assim o portal.
“Lumus” murmurou para sua varinha assim que entraram no corredor escuro que era grande o suficiente para ser uma sala de aula. Andaram um bom caminho até que chegaram a um beco sem saída, o mapa deu mais instruções: “desenhe um portal com a varinha e pronuncie: ‘aprire’”. desenhou o portal e pronunciou a palavra mágica, uma porta de madeira então se materializou. deu um passo para trás um pouco assustada então Jorge, dando um sorriso maroto ao ver a cara assustada de , abriu a porta sussurrando para ela:
- Bem vinda a Hogsmeade, . - e deu passagem para a garota passar.

CAPITULO DEZ - HOGSMEADE

passou pelo amigo e saiu para o que parecia ser um pequeno beco.
- Estamos ao lado da nossa loja favorita, a Zonko’s. - explicou Fred e apontou para o lado do beco onde era movimentado: - Aquela é a avenida principal de Hogsmeade.
- Tente não ser vista por nenhum professor, ok? - perguntou Jorge .
confirmou com a cabeça e acompanhou os garotos que estavam indo para a avenida principal. Quando a escuridão do beco ficou para trás, ficou maravilhada com as luzes do vilarejo. As vitrines das lojas pareciam chamar a garota para consumir. seguiu os gêmeos até a Zonko’s. Olívio estava lá com alguns alunos do terceiro ano e quando o viu, seu rosto se iluminou. A garota foi discretamente por trás de Olívio, tapou os olhos do garoto e sussurrou no seu ouvido:
- Adivinha quem é?
- ! - exclamou o garoto sorridente.
se jogou nos braços dele e ele a beijou como se eles não se vissem há tempos.
- Como você veio até aqui? - perguntou ele quando parou de beijar a namorada.
- Eer... - começou e olhou para os gêmeos Weasley que estavam ocupados olhando um pacote extragrande de Bombas de Bosta. - Eu dei um jeitinho.
Olívio deu de ombros e continuou beijando a garota.
- Vem, vamos tomar um chá. - falou Olívio puxando a garota pelo braço.
se soltou um pouco do garoto e pediu para ele esperar um pouco que ela tinha que falar com os gêmeos.
- Eu vou tomar um chá com o Olívio. - falou para Jorge. - A gente se encontra aonde?
- Daqui a uma hora no beco do lado da Zonko’s . - sussurrou Jorge para a amiga.
- Ok. - falou e deu um beijo na bochecha do amigo e acenou para Fred que estava muito interessado em um tipo de shampoo que deixava o cabelo de quem passava em um tom de verde berrante.
Olívio e foram caminhando abraçados pela avenida. Ou melhor, andando e parando já que a cada dois passos dos dois, Olívio puxava para si e a beijava. Ele a levou para a Casa de Chá Madame Puddifoot. Abriu a porta da Casa de Chá e ficou segurando a porta para a garota passar. Lá dentro era quentinho e aconchegante considerando o frio que fazia lá fora. Outros casais de todas as turmas e Casas de Hogwarts estavam lá. Alguns conversando baixinhos e outros se beijando.
A Madame Puddifoot, dona do lugar, levou os dois para uma mesinha perto do centro do lugar. A mesinha era toda decorada com babadinhos cor-de-rosa e as xícaras eram de um rosa pálido. Olívio segurou a cadeira para sentar e fez o pedido para os dois - chá de hortelã, como ele adivinhou que era o favorito de ? Quando os chás chegaram comentou:
- Como você sabia que meu chá favorito é o de hortelã?- perguntou soprando o chá um pouco.
- Não sei, eu simplesmente sabia. Acho que estamos mais conectados do que pensamos. - disse Olívio se curvando sobre a mesa para beijar .
quase perdeu a hora de se encontrar com os gêmeos para voltar para Hogwarts. Ela se despediu de Olívio antes da Zonko’s e encontrou os gêmeos a esperando visivelmente com os bolsos cheios de produtos. Quando a garota chegou, Fred comentou enquanto Jorge desenhava um novo portal e murmurava um feitiço:
- Como foi o encontro com o Olívio?
- Legal, ele me levou na Casa de Chá da Madame Puddifoot. - respondeu atravessando o portal que Jorge segurava. - “lumus
- Clichê. - comentou Fred.
- Como assim? - se virou para iluminar o rosto do amigo.
- Todos os casais de Hogwarts vão se encontrar lá. - falou Fred dando de ombros.
- Ah é? Onde você levaria uma garota para um encontro então? - perguntou colocando as mãos na cintura.
- Talvez na Casa dos Gritos. - respondeu Fred - Assim ela ficaria assustada e eu estaria ali para abraçá-la quando ela ficasse com muito medo.
- Ah, claro, quero ver você tentar. - disse rindo e seguindo Jorge que já estava mais a frente no túnel.
- Você duvida? - perguntou Fred em tom de desafio.
- Talvez, só tenho pena da garota que vai sair com você. - disse sorrindo para o amigo.
Fred deu um sorriso maroto de volta e seguiu Jorge com o passo mais apertado deixando mais para trás:
- Não andem tão rápido! É muito escuro aqui dentro! - falou a garota correndo atrás dos gêmeos.
Jorge olhou para o mapa para verificar se vinha alguém no corredor. Como não havia ninguém, os três saíram da passagem secreta e quando viraram o corredor, Snape os encontrou.
- Senhores Weasley, o que estão fazendo aqui? - perguntou o professor olhando com desprezo para os gêmeos. - E junto com a Srta. , está trocando seu namoradinho Wood pelos Weasley? Se eu fosse você eu tomaria conta do Wood.
- O que você quis dizer com isso? - perguntou vermelha de raiva.
- Apenas que algo trágico pode acontecer com ele se a namoradinha dele não estiver por perto. - Snape falou com um sorrisinho irritante no rosto, virando-se fazendo suas vestes voarem como se fossem asas de morcego.
- Calma, , não vai acontecer nada com ele. -falou Jorge passando o braço em volta do ombro de . - Vamos voltar para o dormitório, ok?
- Nossa, vocês demoraram bastante na biblioteca, hein? - falou Lino surpreso quando os três entraram pelo buraco do retrato.
- É, estudamos demais, minha cabeça esta até doendo! - comentou Fred se jogando numa poltrona. riu e olhou para Jorge que piscou para ela com um sorriso brincalhão no rosto.

CAPITULO ONZE - O LEÃO E A COBRA.

No sábado seguinte, a Grifinória jogaria contra a Sonserina, por isso Olívio passou a semana inteira treinando sem parar. , que não era muito fã de quadribol, levava algum livro enquanto o namorado treinava tomando cuidado de olhar toda vez que a bola ia na direção do garoto e gritando alto quando ele fazia alguma defesa.
Quando finalmente o dia do jogo chegou, Olívio estava nervoso e não queria comer nada no café-da-manhã. conseguiu fazê-lo tomar um copo de suco de laranja e ele foi para o vestiário se trocar. Então a garota desceu com Angelina, Alicia e Pamela para a quadra. Alicia e Angelina comentavam animadas sobre quais formações Carlinhos poderia utilizar enquanto e Pamela tentavam entender metade do que elas estavam falando. Então o time da Grifinória entrou em campo:
Carlinhos Weasley (apanhador) Olívio Wood (goleiro) Ryan Estiven (artilheiro) Emilian Stuart (artilheira) Alexander Hooper (artilheiro) Gabriel Cooper (batedor) Jonathan Harper (batedor)
mandou um beijo no ar para Olívio que fingiu pegar e sorriu para ela. Apesar da distãncia, pôde ver como o garoto estava nervoso. Principalmente quando os alunos da Sonserina começaram a vaiar o time da Grifinória. se vingou pelo namorado quando o time da Sonserina entrou, vaiando eles com toda a força que conseguiu.
A Madame Hooch apitou para começar o jogo. Os jogadores tomaram impulso e então Olívio voou rapidamente para seu lugar ao lado das balizas. James Peakes, artilheiro da Sonserina tomou a posse da goles, Emilian Stuart roubou a posse de bola quando James tentou passar a bola mas quase foi derrubada da vassoura por um balaço de Justin Pitsy da Sonserina. A goles caiu alguns metros e foi salvo por Ryan que foi voando para as balizas.
- E MAARCA RYAN ESTIVEN DA GRIFINÓRIA! - gritou Sam Kirley, aluno da Corvinal que costumava narrar o jogo. - Um a zero para a Grifinória e Joe Grade toma posse da goles, passa para Ashton Grump, uuh, belo balaço de Harper. Agora é Hopper que toma a posse da goles e, wooow, Nicholas Lanch esbarra com tudo derrubando Hooper. Madame Hooch marca a falta. Hooper se prepara para cobrar a falta...E É PONTO PARA A GRIFINÓRIA!
pulava e gritava junto com as amigas. Correu os olhos pelas arquibancadas. Ao lado de Sam Kirley estavam sentados os professores, a professora McGonagall pulava comemorando o gol com um lenço da Grifinória amarrado ao pescoço. reparou que todos os professores estavam lá, menos a Srta. Frost. A garota procurou a professora mas ela não estava em lugar nenhum da quadra. Então começou a olhar para o castelo, numa das janelas da torre ela pôde ver a professora olhando o jogo. A Srta. Frost olhava diretamente para as balizas do lado da Grifinória. Um arrepio atravessou as costas de , ela não sabia porquê, mas ela sempre ficava arrepiada com a professora.
- SONSERINA MARCA! - falou Sam Kirley mas sem o mesmo entusiasmo na voz. - Posse de bola de Estiven, passa para Emilian e... CARLINHOS WEASLEY PEGA O POMO BEM EMBAIXO NO NARIZ DE THOMAS DALLAS!! É VITÓRIA DA GRIFINÓRIA!
comemorou gritando mais do que conseguia. Desceu das arquibancadas para o meio da quadra onde o time comemorava a vitória. pulou no pescoço de Olívio enchendo de beijos o seu rosto. Olívio estava vermelho mas sorria feito bobo. Parecia não acreditar que realmente tivessem vencido.
- Você foi maravilhoso, Olívio! - gritava por cima da multidão.
- Você acha, ? - perguntou Olívio.
- Claro que sim! Você sabe que é ótimo! - gritou em resposta beijando-o. Aos gritos, danças e hinos da Grifinória, os alunos subiram para o Salão Comunal onde uma festa os esperava. E, esquecendo totalmente da Srta. Frost, pegou uma cerveja amanteigada e juntou-se ao Olívio.

CAPITULO DOZE - O FERIADO DE NATAL

O feriado do natal chegou trazendo com ele uma pequena nevasca noturna. Quando acordou, o jardim estava coberto de neve e o lago estava congelado. Angelina ainda estava dormindo e babava no travesseiro. Alicia Spinnet já estava aos pés da cama arrumando seu malão para ir para casa no feriado. se sentou na cama e se espreguiçou:
- Vai para casa no feriado? - perguntou Alicia.
- Vou sim. - respondeu ainda meio sonolenta - Vou passar o natal na casa da minha avó.
- Legal, o Olívio vai para casa também?
- Vai, ele mora bem perto da minha avó, no bairro ao lado, a gente marcou de se encontrar.
- Legal. Pelo menos você vai ter companhia no natal, meus pais odeiam o natal, então o natal em casa é a coisa mais monótona do mundo! - falou Alicia revirando os olhos e colocando um par de meias no malão.
- Por que não passa o natal aqui na escola?- perguntou se levantando e colocando seus chinelos de dormir de coelhinho. - Ouvi falar que é bem legal.
- Meus pais estão com saudades. - disse Alicia revirando os olhos. - Eu não entendo aqueles dois, falam que estão com saudades e quando eu vou para lá, passam a maior parte do tempo no Ministério trabalhando.
- Pais... Vai entender... - comentou .
Angelina acordou e sentou na cama esfregando os olhos:
- Bom dia, meninas. - falou Angelina com voz de sono
- Bom dia. - responderam e Alicia em coro.
- Em que seus pais trabalham, ? - perguntou Alicia enquanto sentava no malão e tentava o fechar.
- Minha mãe é trouxa, é advogada e meu pai morreu quando eu era pequena. - foi até Alicia e com um aceno de varinha fechou o malão da colega.
- Ah, sinto muito... - falou Alicia sem graça.
- O que é advogada? - perguntou Angelina curiosa.
- É alguém que, digamos assim, representa os interesses de alguém ou de alguma empresa. - falou enquanto trocava de roupa.
- Como assim? - perguntou Angelina que se sentou na cama e começou a pentear seus longos cabelos.
- Digamos que você faz alguma coisa que é considerada errada e vai a um julgamento, o advogado vai defender o seu ponto de vista tentando convencer o juiz de que você fez aquilo por algum motivo maior, entendeu? - perguntou .
- Ah, entendi sim. - respondeu Angelina se levantando e começando a guardar suas coisas também.
- Parece bem chato. - comentou Alicia - E complicado.
- Minha mãe gosta. - deu de ombros - Ela sempre quis que eu fosse para a Universidade de Oxford estudar direito. Mas agora como ela sabe que eu sou bruxa deve ter desistido.- Apontou sua varinha para o malão: -Empacotar. - As coisas de se arrumaram sozinhas no malão que fechou com um estalo. Angelina olhou para ela maravilhada:

- E eu perdendo meu tempo enrolando minhas meias! - se levantou e, limpando a garganta, pegou a varinha e ordenou: - Empacotar. - Vários itens voaram para o malão desordenadamente caindo aleatoriamente dentro do malão que fechou com um som abafado. - Eer, acho que não fiz do jeito certo...
Pamela, que ainda estava dormindo, roncou alto fazendo as três garotas saltarem de susto. olhou para Angelina que a olhou de volta com o rosto vermelho de risada contida. As três caíram na gargalhada acordando Pamela que olhou para as meninas e perguntou:
- Qual a piada que eu perdi?
As garotas desceram para tomar café e se despedirem dos amigos. Olívio estava esperando ao pé das escadas:
- Vamos nos encontrar durante o feriado de natal? - perguntou ele colocando o braço em volta da cintura da garota.
- Claro. - disse sorrindo.
Estava ansiosa para encontrar o namorado fora da escola sem a supervisão constante de professores e até mesmo de alunos. Longe da escola teriam mais privacidade para conversarem e se conhecerem melhor. A viagem pareceu a muito curta. Angelina e jogavam Snap Explosivo com Fred e Jorge enquanto Olívio, Lino e Carlinhos conversavam sobre quadribol.
Chegaram a estação King’s Cross pouco antes de escurecer. desceu com Angelina e Olívio (Fred, Lino e Jorge foram fazer uma ultima pegadinha com o capitão do time de quadribol da Sonserina) que desceu o malão das garotas. A avó de a estava esperando com um sorriso no rosto. se jogou nos braços da avó que afagou o cabelo da neta.
- Quanta saudade eu estava da minha pequena ! - falou a Sra. com o rosto no cabelo da garota.
- Vó... - gemeu olhando para os lados. - Não me chama assim em publico.
- Mas, , você vai ser sempre a minha !
Quando a Sra. falava isso, Olívio chegou para se despedir de .
- ? Que apelido engraçado. - falou Olívio no meio de uma risada fazendo o rosto de ficar muito vermelho.
- Vó, esse é o Olívio Wood. - falou apresentando os dois, ainda muito vermelha.
- Muito prazer, Sra. , agora eu sei de onde veio a beleza de . - falou Olívio se adiantando para apertar a mão da avó de .
- Muito prazer, Sr. Wood, fico muito lisonjeada com seu elogio. - falou a Sra. apertando a mão do garoto. - Wood? És filho do medi-bruxo Justino Wood?
- Sou sim. De onde a senhora conhece meu pai?
- Oh, ele cuidou do meu falecido marido antes dele morrer. Um homem muito bom, o seu pai.
- Ele está aqui, quer ir conversar com ele? - perguntou Olívio apontando para um homem atrás dele que esperava com o malão do garoto.
- Adoraria! Sr. Wood... - e a avó de saiu deixando os dois sozinhos.
- O que é um medi-bruxo? - perguntou curiosa.
- É um bruxo que cuida quando os outros bruxos se machucam.
- Então é tipo um médico?
- Médico? Aqueles trouxas que abrem outros trouxas para ver o que há de errado? Não, com magia a coisa é muito mais simples e limpa.

Fred e Jorge vieram se despedir da garota (Alison Ohaio, o capitão do time de quadribol da Sonserina que estava no sexto ano, saiu do trem com o cabelo levemente chamuscado) acompanhados dos seus irmão e pais, todos igualmente ruivos e sardentos. foi apresentada a cada um deles. A mãe dos gêmeos era uma bruxa gordinha e baixinha com um sorriso e olhos bondosos. O pai era um homem magrelo um pouco calvo e de óculos. Havia ainda dois irmãos dos gêmeos que ainda não conhecia e foi apresentada. O garoto se chamava Rony, era pequeno e tinha um nariz sardento achatado. A garota era muito bonita, Gina, e tinha um sorriso muito bonito.
Angelina também veio apresentar seus pais para . Os pais de Angelina eram muito parecidos com ela e a olhavam com os olhos brilhando de orgulho.
se despediu dos amigos e foi com a avó para casa onde sua mãe a esperava com um jantar especial com todas as coisas que mais gostava e sentia saudades. Depois do jantar, a avó de queria que ela contasse cada detalhe sobre Hogwarts e as duas se puseram a conversar sobre o lugar animadamente.
No dia seguinte, foi com a sua avó comprar os últimos presentes de natal. A garota comprou para o namorado uma luva de goleiro muito bonita com as iniciais dele bordada em ouro. Para Angelina comprou o Manual do Artilheiro de Sucesso e para os gêmeos comprou um pacote de luxo de logros na Zonko’s. Cansada por causa das compras, se jogou na cama ainda vestida e adormeceu.
Ao acordar, percebeu que já era natal e correu para o andar de baixo para ver seus presentes, a árvore estava repleta deles! Sua mãe e avó já estavam no andar de baixo preparando o café-da-manhã de natal (uma tradição na família) que incluía, panquecas, pãezinhos feitos em casa, patês, biscoitos com gotas de chocolate, chás, sucos de laranja, geléias e rabanada. Com a barriga roncando, se juntou às duas na refeição deixando os presentes para depois.
Os presentes que ganhou eram incríveis. Ganhou da sua mãe um lindo porta retrato em prata com uma foto do casamento de seus pais, da avó ganhou o Livro das Azarações para Espertos, de Olívio ganhou um lindo suéter de cashmere vermelho, de Angelina ganhou um espelho para poder usar durante a aula (quando o professor olhava, era uma inocente anotação da matéria) e dos gêmeos ganhou uma caixa de luxo de Feijõezinhos de Todos os Sabores ( prometeu a si mesma tomar cuidado com qualquer feijão que tivesse uma cor estranha).
O feriado estava acabando juntamente com o ano, foi isso o que pensou quando estava se arrumando para se encontrar com Olívio no parque central do bairro. se olhou no espelho contemplando sua imagem refletida. Estava linda com o novo suéter, uma calça jeans escura, botas pretas rasteiras e uma fita de cetim preta no cabelo. Sua mãe a levou até o parque, estendeu uma toalha no chão e tirou uma garrafa térmica e um livro da bolsa enquanto olhava a filha patinar com o namorado no lago do parque que havia congelado.
Após o Ano-Novo, voltou para a escola. Ao entrar no trem, alguma coisa começou a incomodar a garota. Ela não entendia de fato o que era, mas era alguma coisa em relação ao namorado então começou a observá-lo. Ele parecia tão normal quanto quando eles se encontraram durante o feriado. O garoto contava animado para Angelina e para os meninos como desequilibrou quando ele estava ensinando ela a patinar e como ele a resgatou pouco antes dela cair no chão (“Reflexos de goleiro, sabe?” falou ele com um sorriso convencido no rosto.). Angelina, Lino e Fred estavam rindo muito, Jorge se sentou ao lado de :
- Tudo bem, ? – perguntou.
- Sim, tudo ok. - mentiu a garota olhando para fora da janela do trem.
Com as tarefas que e os colegas deixaram para fazer de última hora, a preocupação com Olívio foi trocada pela preocupação com os estudos. Professores como a Srta. McGonagall, Snape e a Srta. Frost haviam passado montanhas de tarefas deixando os alunos realmente ocupados. Alicia, Angelina e passaram a maior parte do final do feriado sentadas em poltronas perto das janelas do Salão Comunal da Grifinória terminando seus deveres (Alicia e Angelina olhando sorrateiramente para os pergaminhos que colocava de lado para secar enquanto a garota fingia que não estava vendo).

CAPITULO TREZE - Velhice

- Srta. , recolha rapidamente os deveres que passei para o feriado. - falou a Srta. Frost parecendo cansada. recolheu os deveres de casa e colocou em cima da mesa da professora que parecia realmente mal. Estava pálida e seus olhos, percebeu, estavam rosados, não vermelho-sangue como costumavam ser. - Pode se sentar agora.- falou a professora notando que estava sendo observada.
não estava prestando atenção na aula, mas sim na professora. Ela aparentava estar pelo menos dez anos mais velha. Seu cabelo não estava mais tão brilhante e em volta dos seus olhos estavam visíveis pés-de-galinha. Quando a professora levantou a mão para anotar algo no quadro, reparou que sua mão estava mais velha também, assim como seu pescoço. A garota tentou chamar a atenção de Angelina, mas a amiga estava realmente concentrada na aula e não atendeu ao chamado. Na verdade, todos estavam muito concentrados, então a garota teve que esquecer o assunto e tentar se concentrar na aula.
foi para o jantar com Angelina, e enquanto descia as escadas foi chamada por uma voz às suas costas. Era o professor Snape:
- Pode ir jantar, Srta. Johnson. - falou o professor rispidamente.
- Tudo bem, Angel. - falou para a amiga.
- Parece que o seu namoradinho conseguiu escapar bem de ser dar mal no jogo. Mas ainda pode acontecer alguma coisa com ele. - disse o professor com um sorrisinho.
- Era só isso que o senhor queria dizer? - perguntou irritada.
- Não. - falou o professor e alcançou um pergaminho para a garota. - Seu trabalho de Poções está medíocre, aposto que a senhorita pode fazer algo decente. - e então se virou e foi embora deixando a garota irritada e pensativa sobre o que ele tinha dito.
A garota esqueceu do assunto até a noite, enquanto olhava para fora da janela observando a lua minguante. Angelina estava ao seu lado lendo o livro que ela tinha lhe dado. Então a garota contou o que o professor Snape havia falado para ela.
- Você acha que foi uma ameaça? - perguntou Angelina falando baixo.
- Não tenho certeza. - respondeu pensativa. Angelina voltou seus olhos para o livro.
- Angel, reparou como a Srta. Frost parecia mais velha hoje? - ela perguntou sussurrando baixinho.
- Como? - perguntou Angelina levantando os olhos do Manual do Artilheiro de Sucesso.
- A Srta. Frost, não parecia mais velha hoje? - repetiu a garota impaciente.
- Eu acho que você tem ciúmes dela porque o Olívio falou que acha ela bonita. - falou Angelina voltando seus olhos para o livro. bufou alto e encostou no encosto da poltrona. Angelina retirou os olhos do livro e olhou para a amiga. - Por que você não vai conversar com Olívio sobre isso, se isso realmente te irrita?
- O Olívio não veio para o Salão Comunal ainda. - falou ainda irritada e decidida a permanecer olhando para a lua.
- Ele está onde a essa hora? - perguntou Angelina.
- Acho que no treino de quadribol, não consegui falar com ele hoje de tarde. - a preocupação começou a apertar o coração de novamente.
- No treino? Mas o Carlinhos já chegou do treino e subiu exausto para o dormitório.
- Eu não sei, talvez ele já tenha subido e eu não tenha visto, se falar com ele hoje, avisa que eu fui dormir. - então subiu para o dormitório deixando Angelina sozinha no Salão Comunal.
- bulla - murmurou fazendo pequenas bolhas saírem de sua varinha na aula de Feitiços.
- Se concentre mais, Srta. , e sua bolhas ficarão maiores. - ouviu a voz fininha do Prof. Flitwick falar para ela do outro lado da sala. Pelo menos suas bolhas pareciam com bolhas de sabão, a bolha de Lino era tão preta que não dava para ver o outro lado.
- Sabe - Angelina falou baixinho para que só pudesse ouvir - O Olívio não apareceu ontem de noite. - agora Angelina tinha toda a atenção de - Pelo menos até quando eu fui dormir, e olha que eu perdi a noção do tempo lendo o livro que você me deu no natal, que é muito bom por sinal.
A preocupação bateu mais forte em acelerando seu coração, sua varinha tremeu e então sua pequenas bolhas viraram grandes bolhas de fogo. As bolhas cairam no chão queimando alguns jornais que o professor havia colocado para proteger o piso:
- Aguamenti - o professor Flitwick veio ao resgate fazendo água jorrar de sua varinha.
No meio da confusão, a Srta McGonagall apareceu à porta e educadamente esperou até o professor acalmar a classe.
- Filio, posso falar com a Srta. ? - perguntou a professora.
- Claro, Minerva. - respondeu o professor Flitwick - Srta. , por favor.
andou para a professora com o coração palpitando. Quase botar fogo na sala de aula era motivo da diretora da Casa vir falar com o aluno?
- Sugiro que pegue seu material. - falou a professora.
juntou seu material e murmurou para Angelina:
- Te vejo depois.
A professora McGonagall não parecia que ia brigar com ela por botar fogo na classe. Na verdade, não parecia nem ligar para o caso:
- Professora, foi um acidente, sabe, eu nem sabia como botar fogo na sala, simplesmente aconteceu. - começou a falar sem parar para respirar tentando se explicar.
- Como?- perguntou a professora Minerva distraidamente. - Ah, o acidente na sala de aula, está tudo bem, isso é normal. Não é por isso que eu te chamei, .
- Foi por que então, professora? - alguma coisa no tom da voz da professora fez com que ela ficasse com muito medo.
- Acho melhor que a senhorita veja. - falou a professora fracamente e conduziu para a ala hospitalar.
A ala hospitalar era um lugar repleto de pequenas camas enfileiradas lado a lado. Uma das camas, pôde ver, estava com a cortina corrida e foi para onde a professora conduziu-a. A Srta McGonagall parecia que ia falar algo, mas o quer que fosse, se perdeu no meio do ar, então ela abriu a cortina mostrando quem estava deitado nela. Um homem idoso repousava tranquilamente na cama como se cochilasse. Num primeiro momento a garota não entendeu porque a professora a estava mostrando aquele senhor, mas então ela pôde notar quem era: Olívio Wood. O garoto quase estava irreconhecível, a pele parecia frouxa em seu esqueleto e ele possuía barba e cabelos longos e muito brancos. Como se quisesse ver se aquilo era real mesmo, tocou no rosto do namorado fazendo-o abrir os olhos:
- . - Olívio falou muito baixo e depois gemeu de dor.
- Olívio, o que aconteceu com você? - perguntou com os olhos marejados de lágrimas.
- N-Não tenho certeza, .- falou ele colocando a mão por cima da mão da garota. - Não me lembro de nada. - e depois de terminar essa frase, suspirou como se falar exigisse um esforço enorme e então fechou os olhos e dormiu profundamente.
deixou as lágrimas caírem e ouviu uma fungada a suas costas, parecia que a professora deixou ser tomada pelas emoções, mas quando falou tinha a voz firme:
- Srta. , tem idéia do que pode ter causado isso?
- Não, professora, nenhuma. - respondeu a garota com a voz tremula.
- Acha que ele pode ter tomado alguma poção ou talvez um feitiço que deu errado?
- Acho que não, Olívio é muito cuidadoso, só faz alguma coisa quando tem certeza de que vai dar certo. - contemplava o rosto do garoto alisando-o.
- Talvez... - então a voz da professora se transformou num sussurro. - Algum inimigo?
olhou para a professora que parecia realmente perturbada em ter que sugerir isso:
- Olívio sempre se deu muito bem com todos. - respondeu com convicção na voz.
- Nem ao menos do quadribol? - a professora sussurrou olhando para os lados como se temesse que alguém ouvisse.
- Quem sabe. - mas já não estava mais prestando atenção na professora, estava olhando o namorado. Ela sentiu a professora deixando os dois a sós e depois ouviu os alunos saindo de suas classes indo almoçar. Ela teria essa tarde livre, então escolheu ficar com o garoto. Qualquer movimento que ele fazia, ela pulava da cadeira e olhava esperançosa para ele mas normalmente o movimento era apenas ele querendo mudar de posição na cama. Ela ficou até a Madame Pomfrey a expulsar dali mandando-a voltar para seu dormitório para descansar. Como se pudesse dormir.

CAPITULO CATORZE - A marca

Era estranho andar pelo castelo sem ele, era estranho não sentir seus braços em volta dela enquanto estudava, mais estranho ainda sair da sala e não vê-lo ali esperando. sentia muita falta dele, sentia muita falta do sorriso dele e das ruguinhas que formavam em volta dos seus olhos quando sorria. Sentia falta também da sua risada quando ela falava alguma coisa engraçada, da sua voz sussurrando coisas em seu ouvido e seus lábios no seu pescoço quando ela prendia o cabelo para trás quando estudava. O fim de semana se arrastou longamente sem ele conversando com ela. A garota praticamente não saia da enfermaria fazendo questão de dar de comer a ele quando Madame Pomfrey tentava a afastar. Lia para ele o Profeta Diário e narrava os jogos de quadribol.
A noticia havia se espalhado no castelo como um relâmpago, todo lugar em que ia podia ouvir pessoas comentando sobre o ocorrido. As pessoas não tratavam ela normalmente, falavam com ela como se ela fosse viúva. Até mesmo os professores tratavam-a de modo diferente, não brigavam com ela se chegasse atrasada e não cobravam seus deveres. Obviamente, com exceção da Srta. Frost que parecia estar saboreando o sofrimento da garota. Podia ser apenas impressão, mas a professora parecia mais nova e radiante com o ocorrido. Mas levou a sério o que Angelina falou e deixou para lá.
- Eu fiquei sabendo sobre seu namoradinho, Srta. . - Snape falou baixinho de modo que apenas a garota e Jorge, que estava ao seu lado, pudessem ouvir. - É uma pena, agora a Grifinória não tem chance nenhuma.
Jorge levantou em um salto segurando a varinha ameaçando o professor, pedia aos sussurros para que ele parasse:
- Menos dez pontos da Grifinória, Weasley. E detenção amanhã a noite. - o professor então se afastou deixando e Jorge irritados.
Fred e Jorge pareciam perturbados com o que tinha ocorrido e brigaram com Carlinhos quando este mencionou que havia encontrado um goleiro novo para ficar no lugar de Olívio na frente de . Angelina também ficou ofendida com o que Carlinhos havia feito e começou a ignorá-lo quando os dois se encontravam no corredor. Alicia e Pamela tentavam distrair convidando-a para fazer coisas agradáveis durante o fim de semana, mas a garota preferia passar esse tempo na ala hospitalar.
Dois meses se passaram sem que houvesse melhora na recuperação do garoto, ainda costumava freqüentar a ala hospitalar em todos os seus horários livres. Em uma tarde de sábado, levou flores para alegrar um pouco ao lado da cama de Olívio, a Madame Pomfrey arranjou um grande vaso e as colocou ali. Enquanto colocava água no vaso, notou algo estranho no namorado. Ao lado direito do pescoço dele havia duas pequenas marcas de sangue. A garota então rasgou um pequeno pedaço do jornal e pressionou contra a marca fazendo uma impressão de sangue no papel. Observou a marca então lhe ocorreu uma idéia, correndo para fora da ala hospitalar (“Senhorita , a senhorita ainda volta?” gritou a Madame Pomfrey enquanto ela saia correndo) foi procurar professor Kettleburn.
Encontrou o homenzinho cheio de cicatrizes conversando com o guarda-caça da escola, um homenzarrão chamado Rúbeo Hagrid. Ela mostrou a marca para os dois que pareceram muito interessados. Os dois garantiram a ela que não era nenhum animal, e confiando neles, descartou a idéia de um animal perigoso e passou para a idéia de um ser das trevas. Obviamente não perguntaria para a Srta. Frost, então correu para a Srta. McGonagall:
- Bem, - falou a professora após analisar a marca por alguns segundos. - Me parece muito com uma marca de vampiro.
- A senhora acha que pode ter sido uma mordida de vampiro? - perguntou apreensiva.
- Depende, se a vítima sobreviveu não é um vampiro, porque não há sobreviventes de ataques de vampiros. Deve ter algum livro sobre esse tipo de ser na Sessão Restrita da biblioteca. Por que você quer saber sobre isso, ? Você esta só no primeiro ano, não é para trabalho nenhum de escola.
- Bem,- olhou para os lados para ver se alguém estava ouvindo. - acho que tem alguma coisa a ver com o Olívio.
- Ah, - a professora McGonagall ficou com lágrimas nos olhos ao ouvir o nome de Olívio ser citado. - eu entendo que você queira fazer alguma coisa, Srta. , mas nem sempre dá para fazer algo.
- Não, professora! Eu tenho certeza que isso vai ajudar! - falou elevando a voz um pouco.
- Tudo bem, Srta. , eu te dou a permissão para usar a Sessão Restrita da biblioteca para procurar esse livro. - falou a professora .
Madame Pince levantou os olhos do Profeta Diário e olhou para com suspeita quando esta lhe entregou a permissão para usar a Sessão Restrita da biblioteca. Levantou a permissão contra a luz como se checasse alguma marca d’água, e, não encontrando nada de errado, levantou-se e, carregando seu espanador como se fosse uma arma, conduziu até a sessão. então foi até a estante denominada de “Artes das Trevas” de onde, depois de alguns minutos de procura, tirou um livro com uma capa preta de couro com os dizeres em dourado : “Seres Malignos entre Nós” e voltou para a enfermaria, onde Olívio dormia docemente.

CAPITULO QUINZE - AULA DE DCAT

Com uma quantidade cada vez maior de deveres escolares para fazer, quase não teve tempo para ler o livro que pegou da biblioteca. Sem Olívio no time, a Grifinória perdeu de lavada para a Lufa-Lufa. A Sonserina já cantava vitória, pois sem a Grifinória na competição, com toda certeza Sonserina era favorita. Carlinhos lia e relia táticas de quadribol todo o tempo no Salão Comunal, sem Olívio para o auxiliar e como Angelina estava sem falar com ele, ele estava um pouco perdido. Os alunos da Sonserina aos montes paravam os grifinórios nos corredores com piadas cada vez mais sem graça sobre quadribol. Jeremias Springle não podia ficar de fora, pouco antes da aula de Defesa Contras as Artes das Trevas, o garoto abordou com um sorriso malicioso no rosto:
- Então, , parece que sem o seu namoradinho no time a Grifinória foi para o brejo.- ele falou fazendo Gabriele e George urrarem alto de tanto rir.
- Cala a boca, Springle. - falou olhando para ele com desprezo.
- Você está corajosa demais, , já que agora o seu namoradinho não esta aqui para te proteger. - falou ele com o sorriso aumentando em seu rosto.
- Mas ela ainda tem quem a proteja! - falou Jorge sacando a varinha e apontando para Jeremias.
- Uuh, parece que você trocou de namorado rápido, hein, ? - falou Gabriele com sua voz irritante fazendo um grupinho de garotas da Sonserina darem risinhos baixos.
Quando ia responder, a porta da sala abriu, de onde saiu a Srta. Frost que parecia novamente cansada e abatida. Olhou a pequena confusão sem interesse e apenas falou com a voz monótona:
- Menos dez pontos da Grifinória pela confusão, Sr. Weasley, e menos dez pontos por ser o alvo da discussão, Srta. . Guarde a varinha, Sr. Weasley e entrem todos na sala.
pisou duro para dentro da sala onde se sentou e colocou seu material na mesa, tirando o exemplar de “Seres Malignos Entre Nós” da biblioteca da bolsa e colocando por debaixo da mesa para ler na aula. Depois de algum tempo, finalmente achou o que queria. No capitulo treze, estava lá o que procurava: “Sugadores de Energia Vital Entre Nós”. Após descartar a possibilidade de vampiros e passando por vitassugas, que não possuem dentes, parou em aramintas e começou a ler:
“ Aramintas ou ainda Aramaintas, são sugadores de energia vital, ‘primos’ dos vampiros. Sua forma física é muito parecida com um humano, podendo assim se misturar com os seres humanos sem serem percebidos. As aramintas possuem normalmente a forma feminina com uma beleza extraordinária, usando sua beleza para seduzirem homens inocentes que, atraídos por uma cantoria belíssima, se aproximam delas mas são capturados logo em seguida. Elas sugam a energia vital para parecerem sempre jovens. As aramintas não matam como os vampiros podem vir a fazer, apenas sugam a energia vital de suas vitimas deixando-nas com uma aparência tristemente senil. As aramintas só matam se tentam se reproduzir com a vitima, mas elas evitam isso porque podem vir a morrer, e elas só se reproduzem com quem acham que podem lhes oferecer um filho saudável.
Como identificar se alguém foi atacado por uma araminta?
As aramintas normalmente deixam uma marca parecida com a do vampiro no pescoço da vítima, tendo a marca levemente menor do que a de seu ‘primo’ pois possuem dentes menores do que estes. Possuem dois dentes frontais pequenos e caninos desenvolvidos.
Como curar uma vitima de uma araminta?
A única forma de cura conhecida é matando a araminta que atacou a vitima.
Como reconhecer uma araminta entre nós?
A araminta é sempre uma mulher bonita de pele clara.”

parou nesse momento observando a Srta. Frost que dava sua aula fazendo um gráfico no quadro.
“ Normalmente com longos cabelos negros, seus olhos gelados causam arrepios intensos em quem os observa por muito tempo. Os homens sempre são atraídos pela beleza desse ser. Se sentem ameaçadas por mulheres que possuem uma beleza muito grande tornando-se ríspidas com estas. Não saem na luz do sol, pois seus olhos brilham como rubis. Na lua minguante, suas energias vitais se tornam escassas, então as aramintas se vêem na necessidade de procurar uma vitima para repô-las.”
Então, como em um filme, viu a Srta. Frost.“seus olhos gelados causam arrepios intensos em quem os observa por muito tempo.” Isso explicava os arrepios intensos que tinha quando a professora a olhava.“Os homens sempre são atraídos pela beleza desse ser” Os alunos sempre prestavam atenção na aula dela...Se sentem ameaçadas por mulheres que possuem uma beleza muito grande Ela sempre foi ríspida com . “Não saem na luz do sol” Ela não estava no jogo de quadribol... “Na lua minguante, suas energias vitais se tornam escassas”. Pouco depois da lua minguante Olívio foi atacado. Era tudo tão obvio! Como alguém que conhecia todas aquelas informações bem não podia reparar que a professora de Defesa Contra as Artes das Trevas era na verdade um ser das trevas? Como Dumbledore deixou isso escapar?
- A Srta quer compartilhar algo, Srta ? - perguntou a Srta. Frost ao lado de que escondeu o livro rápido na bolsa.
- Na verdade, professora, tenho sim. Como eu reconheço uma araminta? - perguntou a garota observando a professora. A Srta. Frost pareceu ficar nervosa de repente e perguntou rispidamente:
- De onde a senhorita conhece esse termo? - a professora então não parecia mais tão bonita como sempre.
- Li em algum livro. - respondeu dando de ombros.
- Que livros a senhorita anda lendo? - perguntou a professora fuzilando com os olhos.
- A senhorita não sabe do que se trata? - perguntou inocentemente.
- Claro que sei. - e se virou para o quadro. - As aramintas podem ser reconhecidas pela sua pele perolada e suas pupilas de fendas. É só isso, Srta. ? - a professora perguntou como se quisesse colocar um ponto final na questão.
- Sim, Srta. Frost. - falou docemente.
- Então preste atenção na aula em vez de fazer perguntas aleatórias.- respondeu a professora duramente.
já tinha todas as respostas que queria, era só olhar a atitude da professora ao revirar suas anotações para ter uma confirmação.

CAPITULO DEZESSEIS - SRTA MCGONAGALL

Quando a garota sentou na cama de Olívio, ele acordou:
- , - murmurou ele com a voz fraca. - que bom que você veio. Queria me despedir de você antes de amanhã de manhã.
- O que foi, Olívio?- perguntou afofando o travesseiro do namorado. - Para onde você vai?
- Minha mãe vem amanhã aqui na escola me levar para o hospital bruxo. Papai já arrumou tudo para minha chegada lá, ele esta muito abalado pelo que aconteceu, não acredita que pode ter acontecido algo comigo embaixo do nariz de Dumbledore. - Olívio fechou os olhos para descansar. - Meus pais têm muita confiança nele, sabe.
Nessa hora, a porta da ala hospitalar foi aberta, então a professora McGonagall entrou apressada acompanhada por Dumbledore que estava fazendo alguém levitar com sua varinha. Atrás deles vinha Percy, parecendo mais velho do que o normal. Dumbledore fez o corpo repousar na cama e, quando a Srta. McGonagall fechava a cortina, pôde ver quem era: Jorge Weasley.
- Sr Weasley, por favor, volte à Torre da Grifinória. - falou a professora com urgência na voz. - Srta. , por favor, o conduza até lá em segurança. Não o deixe ir a canto nenhum, sim? Depois eu preciso falar com a senhorita. Agora vão.
obedeceu à professora e conduziu o garoto para o Salão Comunal, onde Fred parecia desnorteado em um canto. foi a seu encontro.
- Ele vai ficar bem. - falou passando a mão nas costas de Fred em um gesto de consolo.
- Mas nem sabem o que realmente aconteceu com ele. - falou Fred tristemente para o chão.
- É, mas eu suspeito que eu sei. - falou com um sorriso confiante.
- O que é ? - perguntou Fred com a esperança brilhando nos olhos.
- Bem...- começou mas foi interrompida pela Srta McGonagall que entrou decidida no Salão Comunal da Grifinória. Rapidamente os alunos que estavam acendendo os Fogos de Artifício Dr. Filibusteiro esconderam-nos rapidamente e os casais que estavam se beijando se soltaram como se tivessem levado um choque. Mas a Srta McGonagall nem ao menos ligou para a bagunça total que estava a Grifinória, foi em direção a Fred e .
- Srta , creio que gostaria de falar comigo,- falou a professora para , depois olhou Fred com um olhar caridoso. - Sr Weasley, acho melhor o senhor passar a noite com o seu irmão.
Fred saiu do Salão Comunal com olhares o seguindo. Quando Fred saiu pelo buraco do retrato, voltou a olhar para a professora.
- Me acompanhe, Srta . - falou a professora.
A professora conduziu pelos corredores do castelo que estavam vazios já que a hora de se recolher já tinha passado até mesmo para os alunos do quinto ano em diante que tinham até nove horas para andar pelos corredores. Entraram então na sala da Srta. McGonagall onde a professora se sentou em uma mesa e apontou uma cadeira a sua frente para .
- Senhorita , por favor, sente. - a professora falou e então alcançou um pote de biscoitos enfeitado com uma estampa escocesa para a garota. - Coma um biscoito.
hesitou.
- Vamos, . Pegue logo um biscoito, tenho algo para falar com a senhorita.
pegou o biscoito mas não o comeu, ficou com ele na mão suada. A professora pareceu achar o suficiente pois continuou.
- Sei que a senhorita tem uma teoria sobre o que ocorreu com Olívio e agora com Jorge Weasley.
- Ah, é sobre os ataques que a senhorita quer falar. - falou a garota.
- Ataques? - perguntou a professora espantada.
- Sim, tenho minhas razões para acreditar que os dois foram atacados pela mesma coisa. - falou com convicção na voz.
- A senhorita poderia falar então? - perguntou a professora.
hesitou fitando o biscoito em suas mãos. De repente o biscoito lhe pareceu realmente interessante. A professora se encostou na cadeira e retirou os óculos esfregando os olhos com aparência de cansada.
- Srta , eu posso ajudar a curar seu namorado. Eu sei que você gostaria muito que isso acontecesse. - começou a professora, como não falou nada, a professora perguntou: - O livro que pegou na biblioteca ajudou?
- Sim, sim, ajudou bastante.
- A senhorita vai me dizer quais são as suas conclusões?
respirou fundo e então contou para a professora tudo sobre aramintas e porque ela achava que a Srta Frost provavelmente era uma araminta.
- Tem certeza? Uma araminta? Na escola? - a professora pareceu indignada. - Dumbledore nunca permitiria isso!
- Eu sei, professora, esse foi o meu primeiro pensamento, mas se a senhora tivesse ouvido com atenção o que eu falei, ia ver que faz todo o sentido. - falou descobrindo que suas costas estavam tensas. Tentou relaxá-las. - E outra, Dumbledore é apenas humano e as aramintas seduzem qualquer um facilmente, creio que foi assim que ela conquistou o cargo de professora.
A professora girou a cadeira levemente para o lado, depois de um tempo girou a cadeira para frente novamente pensativa.
- Debaixo do nariz de Dumbledore! Como pode? - perguntou a professora, não para mas para si mesma. - Tudo bem, Srta. , pode ir para o seu dormitório, amanhã eu falarei com o diretor.
se levantou e enquanto ia para a porta, olhou para a janela. Parou pouco antes de colocar a mão na maçaneta quando viu que era noite de lua minguante.
- Professora... - falou . - Talvez queira saber que hoje é dia de lua minguante.
A professora empalideceu, suas mãos começaram a tremer, tirou a varinha do bolso e murmurou:
- Expecto Patronum.
Uma gato prateado surgiu da ponta de sua varinha. A professora apenas olhou para o gato e falou:
- Avise ao diretor.
Então se levantou parecendo a mais alta do que nunca havia lhe parecido.
- Talvez seja melhor a senhorita voltar ao dormitório agora - falou a professora mas sua voz parecia passar que sabia que recusaria a ordem.
- Não! É meu namorado que esta na ala hospitalar ferido! - falou saltando da cadeira e esmagando o biscoito que ainda estava na sua mão. - E o meu melhor amigo!
A professora não falou nada, seu olhos não combinavam com seu rosto. Seus olhos faiscavam de orgulho mas seu rosto ficou duro de reprovação. resolveu confiar em seus olhos.
- Então me acompanhe. - falou a professora.
As duas seguiram para a sala da professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. A Srta McGonagall bateu e as duas esperaram ansiosas. Bateram de novo. A professora olhou para que estava nervosa, e então, tendo olhado para os lados, murmurou com a varinha:
- Alorromora.
A porta se abriu e as duas entraram. A Srta Frost não estava lá. As duas então correram os olhos pela sala procurando algum sinal de onde ela estaria. andou olhando pela sala para todos os lados e parou com o olhar através das janelas. Atravessando os jardins do castelo, a Srta Frost entrava na floresta com um aluno que, àquela distancia, não reconheceu quem ela.
- Professora! - chamou . - Acho que eu sei aonde ela está.
- Vá ao dormitório e pegue um casaco, . - falou a professora após olhar a Srta Frost.

CAPITULO DEZESSETE - A FLORESTA PROIBIDA

pegou seu casaco e seu cachecol que estavam pendurados ao lado de sua cama. Enquanto descia as escadas começou a se perguntar como, no meio da floresta proibida, acharia a Srta Frost. Então a resposta pareceu obvia para , o Mapa do Maroto! A garota então, passando pela professora McGonagall, subiu as escadas do dormitório masculino com a professora sussurrando indignada atrás dela. A garota foi até o dormitório masculino do primeiro ano onde Lino e Joseph Dweni estavam dormindo. foi até a cama que deveria ser de um dos gêmeos e começou a procurar o mapa. Achou em baixo do colchão da outra cama e, tomando cuidado para não fazer barulho, desceu correndo as escadas. A professora a esperava ao pé da escada totalmente indignada:
- O dormitório masculino??- sussurrou ela irritada - O que estava pensando?! Era para você ser discreta!!
A garota ignorou a professora, e pegando a varinha, tocou-a no mapa murmurando:
- Juro solenemente não fazer nada de bom. - enquanto passavam pelo buraco do retrato, o pergaminho virou mapa. percorreu os olhos pelo mapa procurando a Srta Frost. Achou ela com o aluno que era... Jeremias Springle!
- A Srta. Frost está com Jeremias Springle! - informou a professora apertando o passo.
- Jeremias Springle?! Aluno da Sonserina ?! - os gritinhos de histeria da Srta McGonagall eram apenas ouvido por parcialmente, ela se concentrava em ler o mapa.
As duas seguiram correndo para fora do castelo. A professora parecia decidida e confiante em resgatar Jeremias, mas sua respiração era entrecortada e nervosa. A Srta Frost entrava cada vez mais na Floresta Proibida, a Srta McGonagall parou na orla da floresta então falou:
- Vamos chamar Hagrid! - falou a professora e tomou o rumo da casa do guarda-caça mas foi interrompida por :
- Professora! Cada segundo que perdemos aqui pode valer a vida de Jeremias!! - falou a professora irritada. Então a professora a olhou orgulhosa:
- Isso é que é coragem, arriscar a sua vida para defender alguém que temos inimizade. - então retomou o rumo da floresta com .
As duas entraram ao mesmo tempo na floresta escura e gelada. Quanto mais entravam, mais as roupas das duas prendiam nas plantas, rasgando as vestes impiedosamente. Poucos minutos depois pararam em uma clareira para checar o mapa.
- Me oriente - murmurou para sua varinha, então uma rosa-dos-ventos surgiu em cima da sua varinha, enquanto tentava achar a Srta Frost no map. Ela havia desaparecido dos limites do papel. Então as duas ouviram um barulho dentro da floresta. Um barulho que reconheceu como cascos batendo no chão.
A professora McGonagall puxou para trás de si a protegendo com seu próprio corpo e levantou a varinha. Atrás da professora, imitou o movimento levantando a varinha se preparando para atacar a qualquer momento:
- Humanos. - falou uma voz masculina grossa vindo de dentro da floresta como se falar a palavra, fosse algo nojento para ele. - Sempre invadindo nosso território.
- Mas está acompanhado de um potro. - falou uma segunda voz mais suave. - Não atacamos potros.
- Mas vê como levanta a varinha? - perguntou a primeira voz. - Como se fosse superior?
- Não atacamos potros. - falou uma terceira voz que parecia ser a do líder.
Então reconheceu a quem pertenciam as vozes, eram os centauros que viviam na floresta. A discussão continuou:
- E nem são os primeiros essa noite. Se não temêssemos pela saúde da vila, interceptaríamos a outra. - falou uma quarta voz. - Se continuarmos deixando que humanos entrem assim, nunca nos respeitarão.
- NÃO ATACAMOS POTROS! - falou o líder usando de toda a sua autoridade.
Então tudo ficou claro para , eles tinham visto a Srta Frost passar por eles, mas não tinham feito nada porque os centauros temiam aramintas. Com a ordem do líder, os centauros começaram a se retirar, então gritou:
- Esperem!- sua voz entrecortada pela sua respiração ofegante. Descansou a varinha ao lado do corpo. - Para onde ela foi?
Os centauros pareceram achar que dirigir a palavra a eles como iguais era algo indigno. Batiam os cascos no chão com raiva. A professora fez um movimento com a mão para fazer se calar.
- Vê como são orgulhosos? Até o potro acha que temos que lhes conceder favores porque são humanos. - falou um dos centauros com nojo na voz.
- Não é isso! - falou ignorando os apelos da professora. - Podemos matá-la, sabemos como!
Os centauros murmuraram entre si. Um deles, um loiro, se postrou à frente e falou:
- Eu as conduzirei ao local em que ela normalmente fica.
- Firenze! - exclamou o líder em desaprovação.
- É pelo bem do bando! - falou Firenze em resposta. - Se sabem como matá-la, o bando poderá respirar aliviado novamente. Se não, morrerão.
O bando discutiu entre si parecendo aprovar, apesar de que alguns discordavam argumentando que centauro nenhum deveria pedir ajuda de humanos para nada. O líder do bando pareceu ponderar os dois lados, depois de alguns segundos, que para pareceram séculos, ele finalmente falou:
- Tudo bem, Firenze. Mas não nos responsabilizaremos pelo que acontecer com você. - então, com os cascos fazendo barulho no chão, os centauros se retiraram.
- Vamos logo. - falou Firenze, apesar de que ele não precisaria convidar novamente já que queria cada vez mais que tudo acabasse logo.
O centauro as conduzia por um caminho que parecia ter sido usado recentemente. Poucos minutos depois, era possível se ouvir água corrente. Quando o som pareceu alto o suficiente para não ser mais mascarado pelo barulho dos cascos dos centauros, este parou e, afastando um galho do caminho, falou:
- É apenas seguir em frente. Daqui em diante vocês vão sozinhos. - então olhou para . - Boa sorte, humana.
Seguindo as instruções do centauro, a Srta McGonagall e seguiram pela Floresta Proibida. Em pouco tempo, as árvores começaram a se tornar espaçadas e um riacho surgiu. Se escondendo atrás de uma árvore perto da clareira, pôde ver a Srta Frost perto do lago enquanto Jeremias estava deitado no chão, aparentemente adormecido por causa da um feitiço.
- Megan Frost! - a Srta McGonagall tomou a frente com a varinha em punho. - Como ousa?! Um aluno! - A Srta Frost porém foi mais rápida.
- Expelliarmus! - e a varinha da Srta McGonagall voou longe.
A Srta Frost se agachou em posição de ataque, seus dentes pontudos reluziam à luz da lua. Então, para o horror de , a Srta Frost atacou a Srta McGonagall que, desarmada, não conseguiu fugir a tempo. viu de trás da árvore a Srta Frost morder o pescoço da Srta McGonagall que envelheceu rapidamente ficando com seus cabelos extremamente brancos, a pele totalmente enrugada parecendo extremamente frágil como nunca a imaginou. A Srta Frost deixou a Srta McGonagall cair no chão com um triste som. Então, andou lentamente até Jeremias:
- Parabéns, . Você é muito esperta por descobrir que eu sou uma araminta. - , que ainda estava escondida atrás da arvore congelou. - É, , eu sei que você está aqui. E seria agradável se você se mostrasse para mim.
A garota, quase que involuntariamente, saiu de trás da árvore e partiu para a lareira. Sentiu seu rosto ser iluminado pela lua. A professora abriu um sorriso para a garota, depois ficou novamente séria. A garota então falou com a voz de desprezo:
- Você atacou meu namorado e meu melhor amigo!- gritou tentando manter a voz firme. Não conseguiu. A Srta Frost voltou seus olhos para e sorriu novamente.
- Foi necessário. - a mulher falou simplesmente brincando com sua varinha entre os dedos. sabia que não adiantava sacar a varinha ainda, tinha que esperar o momento certo. - Sabe como uma araminta surge?
- Tem que ser mordida por outra araminta. - os pêlos do braço de ficaram arrepiados. Não estava gostando da direção em que esta conversa estava indo.
- Exato! - sorriu a professora. - Sabe, eu já fui uma jovem esperta e bonita como você. Era muito talentosa. No primeiro ano eu já transformava ratos em xícaras. - a professora andava encarando , cercando-a de modo que a garota não pudesse fugir correndo dali. - Mas, assim como você, eu era muito curiosa. E foi então que, num trágico verão, quando eu passava as férias em um chalé dos meus pais, eu fui mordida. No começo é muito ruim, dói e você envelhece em uma velocidade enorme. Mas depois que você aprende a se alimentar é fácil levar uma vida normal.
- Matando crianças inocentes, você quer dizer. - falou espremendo os olhos de raiva.
- É triste, mas fazer o quê. Você aprende a conviver. - o sorriso da Srta Frost foi ficando cada vez maior. A professora pisou na Srta McGonagall que estava no chão para ir até . - Não se preocupe, . Você também vai aprender a conviver com isso.
A Srta Frost estava a pequenos passos de .
- Expelliarmus. - gritou , a varinha da Srta Frost voou longe, mas a professora deu um risinho como se não ligasse.
- Não vou precisar de varinha. - falou a professora tomando postura de ataque.
- labaredum. - gritou , da ponta de sua varinha que desenhou uma parede de fogo a sua volta. A professora recuou.
- Você não vai salvá-lo, já é tarde. - falou a professora, a lua já estava acima de suas cabeças. A professora andou até Jeremias que brilhava com a luz da lua. contornou a parede de fogo correndo, correu até Jeremias e se jogou por cima do garoto o protegendo com o corpo. Ao toque de , o garoto pareceu acordar do feitiço.
- Onde estou? - perguntou Jeremias desnorteado.
- Agora não, Jeremias! - gemeu que, com a queda, havia caído por cima da perna. - labaredum - acertou a professora no braço.
A professora guinchou aninhando o braço que estava pegando fogo, o barulho fez a cabeça da garota girar. A professora pulou em cima da garota que, no desespero, lançou o fogo no rosto da mulher.
- O QUE VOCÊ FEZ??? - guinchou a mulher.
A dor na perna da garota aumentava cada vez mais. A visão de foi diminuindo como se a luz estivesse diminuindo gradativamente. Desmaiou pouco depois que Dumbledore apareceu no meio da floresta, lançando feitiços na professora. A garota acordou nos braços do diretor que a carregava para fora da floresta.
- A Srta Frost..? - perguntou a garota com a voz fraca.
- Não vai incomodar mais ninguém. - falou o diretor serenamente. - Foi muito corajosa, Srta . Seu futuro será brilhante.
sorriu fracamente:
- E o Olívio?
- Creio que já deve ter se recuperado, apesar de que não deve ter percebido pois provavelmente está dormindo. Ele tem sorte de ter uma namorada como você. - o professor falou com um sorrisinho orgulhoso no rosto. - Talvez queira saber que o Sr Weasley e o Sr Springle também estão bem. Direto para a enfermaria, sim?
Dumbledore a levou para a ala hospitalar acordando a Madame Pomfrey, que surgiu de robe e bobs no cabelo. Olívio estava dormindo, se livrou dos braços do diretor e se jogou no namorado:
- Olívio!!! - gritou a garota se pendurando no pescoço do namorado que já estava com a aparência jovem.
Olívio acordou e encarou a garota que estava descabelada, suada, com as vestes rasgadas e levemente chamuscadas mas estava sorrindo e com lagrimas nos olhos apesar da dor que andar até a cama do garoto causou.
- Francamente, Srta , tem uma perna para curar! - falou a Madame Pomfrey que tentava carregar a garota para a cama ao lado de Olívio.
Depois de muito discutir com a enfermeira, concordou em tomar uma poção para dormir.

CAPITULO DEZOITO - O TRISTE GOSTO DA DESPEDIDA

A garota só pôde sair depois dos exames de fim de ano. Dumbledore havia passado na enfermaria para informar que, pela sua coragem e heroísmo, não precisaria fazer os exames. Olívio e Jorge foram liberados da enfermaria para prestar os exames mas passavam sempre para conversar com a garota como Angelina, Lino, Alicia, Pamela e Fred faziam. Quando Angelina foi visitar , a garota parecia muito orgulhosa da amiga comentando como ela tinha sido corajosa e desejando ter ido ajudá-la para não ter que prestar exames também.
adoraria estar prestando exames tambémpois havia estudado o ano inteiro para isso, mas ficou feliz em poder descansar após ter salvo a vida dos seus amigos e colegas. No dia da sua saída da ala hospitalar, Olívio foi buscá-la com um lindo sorriso no rosto. A garota simplesmente se jogou nos braços do namorado. Lágrimas escorriam do seu rosto. Desde que Olívio fora atacado e teve que passar um bom tempo na ala hospitalar, os dois não tiveram nenhum tempo para si como casal. Ele secava suas lágrimas e beijava-a com gosto. Seu abraço era tão apertado que poderia quebrar uma costela da garota.
Os dois passaram a tarde toda juntos pelo Salão Comunal e pelos jardins. Ficaram deitados na grama ao sol conversando, ele deitando a cabeça em cima de sua mochila e ela deitando a cabeça na barriga do garoto. Foi uma tarde bem agradável e os dois foram juntos para o jantar de despedida rindo muito pois o cabelo de estava totalmente cheio de grama e Olívio estava tendo dificuldade em tirar tudo.
O jantar foi muito divertido. Jorge e Fred estavam animados por voltarem a ficar juntos para sempre e Fred estava realmente agradecido a por ter salvo a vida de seu irmão. O jantar estava magnífico! A garota se acabou no peru assado e nas batatas cozidas e amanteigadas, bebeu litros e litros de suco de abóbora e comeu muitas tortinhas de maçã. Quando o diretor se levantou para o discurso de fim de ano, a garota estava com a barriga tão cheia que achava que não poderia se mover até o outro dia.
- Primeiramente tenho que dizer que foi um ano extremamente agradável, apesar dos imprevistos. Devo informar-lhes que ano que vem a Srta Frost não fará parte do corpo docente. - e então, olhando seriamente para os alunos, o professor contou-lhes o que aconteceu entre e a professora. - Como podem ver, sem a Srta , provavelmente os senhores Wood, Weasley e Springle não estariam aqui conosco esta noite e provavelmente muitos outros alunos também. Então, brindemos a saúde da Srta , uma garota que, apesar da inexperiência, se mostrou corajosa a ponto de arriscar a sua própria vida em favor de seus amigos e colegas. - então o professor levantou sua taça. - À Srta .
Os alunos repetiram o gesto e murmuraram o nome de educadamente. Do outro lado do Salão Principal, da mesa da Sonserina, Jeremias se levantou e começou a aplaudir a garota, sendo acompanhado por seus dois amigos, Gabriele e George e outros colegas da Sonserina. Logo, a Grifinória também estava de pé a aplaudindo juntamente com a Lufa-Lufa e a Corvinal. Então todos os alunos e professores estavam de pé a aplaudindo. O professor Dumbledore se levantou, então os aplausos se cessaram e ele os convidou todos a se retirarem aos seus dormitórios.
mal podia acreditar que já tinha que fazer a mala e voltar para a casa para as férias de verão. Parecia que tinha sido ontem que ela tinha saído para as férias de natal! Arrumou seu malão e, tendo trocado de roupa e escovado os dentes, se embrulhou nos cobertores e dormiu tranquilamente. Acordou no outro dia elétrica e ansiosa. As garotas do primeiro ano da Grifinória se arrumaram com a excitação de saber que dali a alguns meses já seriam alunas do segundo ano!
Pouco tempo depois já estavam no Expresso de Hogwarts. olhou tristemente o castelo se afastar enquanto o trem andava. A sua volta, todos riam e sorriam com a expectativa das férias. Mas o estado de espírito da garota não estava assim. Sabia que viajaria com sua mãe para a praia e tinha muito medo de perder o contato com seus amigos. Mas, quando estava prestes para atravessar o portal para ir para a estação King’s Cross com a sua avó, seus amigos a pararam desejando boas férias e prometendo lhe mandar cartas todas as semanas. atravessou o portal tranqüila e decidida a aproveitar o seu merecido descanso tranquilamente.

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