O avião havia acabado de aterrissar em Waldorf, Maryland. O que eu, uma garota brasileira, estava fazendo nos Estados Unidos em pleno ano novo ao invés de estar com a minha família e os meus amigos, nem eu mesma sabia. Só sei que estava a fim de passar o ano novo sozinha e por um milagre consegui um avião pra cá. A cidade era bem bonita, eu não sabia pra onde ir...
Catei minha mochila na esteira e a coloquei nos ombros. Fui até o balcão de informações e me apoiei no balcão pensando no que eu poderia fazer, quando fui tirada de meus devaneios pela moça atrás do balcão.
- A senhora precisa de ajuda? – Perguntou ela, com um sorriso cansado no rosto.
- Acho que sim... – Murmurei, levantando minha cabeça do balcão. – Tem algum lugar aqui perto onde eu possa alugar um carro?
- Sim, assim que você sair do aeroporto, pegue um táxi e diga pra ele te levar ao ‘Gary Cars’, lá tem ótimos carros! – Exclamou ela, me dando as costas em seguida.
- A educação mandou lembranças! – Falei em português, indo para fora do aeroporto, pegando o táxi e dizendo o lugar para o velhinho que dirigia o carro. Uns cinco minutos depois, chegamos ao lugar, deixei o dinheiro em cima do banco e sai do carro.
Aluguei o melhor carro de lá, deixei minhas coisas no banco de trás e segui sem rumo, à procura de algum lugar legal pra passar o ano novo. Parei em uma loja de conveniências para comprar alguma coisa pra comer. Assim que entrei na loja, vi dois caras de costas, ambos de branco e ambos super gostosos. Aproveitei que eles estavam na parte de bebidas e fui lá também, peguei as quatro últimas garrafas que tinha lá, duas vodkas e duas de José Cuervo, quando me abaixei para ver se tinha mais alguma coisa no fundo da geladeira, ouvi um dos caras falar comigo.
- Hey, você não vai querer essa garrafa, vai? – Perguntou um deles fazendo com que eu me virasse e desse de cara com Joel e Benji Madden. Os dois estavam ainda mais gostosos vistos de frente, Joel estava com uma camisa branca gola “V”, justa demais para uma pessoa como eu, uma calça jeans de lavagem escura e um Nike preto com detalhes em branco. Já Benji estava com uma regata cinza claro, bem justa e também com gola “V”, um colete branco por cima que deixava seus braços fortes e suas varias tatuagens à mostra, uma calça jeans cinza, um chapéu da mesma cor do colete e um tênis de skatista branco e cinza. Resultado de tudo isso, uma com um olhar super tarado em cima deles. Que legal!
- Hey, pessoas gatas! – Exclamei, sorrindo animada, Joel sorriu abertamente para mim e Benji me olhou com uma cara que eu julgava ser carregada de piores intenções... Mas quem se importa? Eu não. – Sim, eu vou, todas elas!
- Você pode dar uma de cada pra nós, que tal? – Perguntou Joel, colocando a mão em uma das minhas garrafas.
- E as outras duas o Joel paga pra você! – Exclamou Benji, dando uma piscadela para mim.
- Não, muito obrigada! – Exclamei, girando nos calcanhares e indo até o balcão pagar as minhas preciosas garrafas.
- NÃO! – Gritou Joel, vindo até mim. – Tive uma idéia muito melhor, você vai passar o ano novo sozinha?
- É o que parece, não é? – Perguntei, deixando as garrafas no balcão e me virando para ele.
- Certo, que tal você vir com a gente para uma festa de fim de ano e levar as suas belas garrafas? – Perguntou Benji, apoiando os braços ao meu redor, me prendendo ao balcão. Eles sabem o que se passa na cebeça um do outro? Medo!
- Hm... E o que eu ganho com isso?
- Um ano novo legal, com musica boa, muita bebida, sexo à vontade e acho que só... – Murmurou ele, perto do meu ouvido.
- Certo, só que vocês é que vão pagar. – Falei com a voz mais rouca que o normal, arrancando um suspiro do moreno em minha frente e escapei de seus braços. Peguei a sacola com as garrafas e fui para o carro que eu tinha alugado.
Benji estacionou um Land Rover preto ao lado do meu fiesta ralé, abrindo o vidro e se apoiando para falar comigo.
- Me segue... – Murmurou ele, piscando de um jeito que com certeza tinha me deixado com cara de boba e arrancou com o carro. O segui durante quase meia hora, até que finalmente eles estacionaram em um tipo de ladeira, o som estava super alto. Desci do carro e arrumei minha roupa. Os gêmeos já haviam decido do carro também e me esperavam ao lado do mesmo.
- Nossa, que super dez, a festa é no morro! – Exclamei, fazendo uns movimentos exagerados com as mãos.
Joel gargalhou alto e Benji me olhou com uma cara de "Há, eu sou do mal e vou te comer".
Os dois começaram a subir o maldito morro e eu fui atrás. Quando chegamos lá em cima havia uma casa, o som estava quase ensurdecedor, a casa era super grande e estava lotada. Várias pessoas já estavam estiradas no gramado na frente da casa. Benji me pegou pela mão e me arrastou para dentro da casa, deixando Joel pra trás.
- Pra onde você tá me levando? – Perguntei, desviando de algumas pessoas. Ele não me respondeu, apenas continuou andando, até que entramos em uma cozinha gigante que por um milagre estava vazia.
- Calma, eu ainda não vou fazer nada com você... – Murmurou ele, pegando a sacola com as garrafas da minha mão e abrindo uma de José Cuervo, tomando direto da garrafa mesmo. – Quer?
- Claro, vim pra uma festa ficar bêbada e não vou beber? Pergunta besta... – Murmurei, pegando a garrafa e dando uma golada, sentindo o liquido descer queimando pela minha garganta, adorava aquela sensação.
- Mas então, eu não sei o seu nome, não sei porque você está passando o ano novo com desconhecidos. – Disse ele, vendo eu me sentar na bancada da cozinha e fazendo o mesmo.
- Meu nome é , eu estou passando o ano novo com desconhecidos nem tão desconhecidos assim, porque eu não estava a fim de passar no Brasil e fim da minha história. – Falei, dando mais dois goles na garrafa.
- Hm, brasileira? – Perguntou ele, me vendo confirmar com a cabeça. – Entendi tudo agora.
- VAI, VAI, O ÚLTIMO GOLE! E SEM FAZER CARA FEIA, HEIN, BENJI! – Gritei, pulando que nem uma gazela.
Benji colocou sal no limão, tomou a vodka e colocou o limão na boca, a cara que ele fez foi impagável! Gargalhei alto.
- Ninguém ri de mim... Ninguém! – Exclamou Benji, correndo atrás de mim.
Abri a porta da cozinha e saí correndo. Eu não conhecia a casa, então eu estava fodida. Subi as escadas, passando por pessoas desmaiadas, pessoas se comendo, pessoas se engolindo, até que bati em alguém. Quando olhei para cima, era Joel, que me olhava com um sorriso besta.
- JOOOOOOOEL, ME SALVA, SEU IRMÃO QUER ME PEGAR! – Gritei, pulando em cima dele, nossos rostos ficaram muito próximos, pude sentir a respiração quente e descompassada dele em meu rosto. Rocei meus lábios no dele, Joel fechou os olhos, me soltando no chão e passando seus braços pela minha cintura, me erguendo para ficar da mesma altura que ele e tomando meu lábios para si.
- Ah, cara, não acredito... – Ouvi Benji murmurar, senti meu braço ser puxado e colidi com uma superfície dura, sentindo as mãos fortes de Benji apertarem a minha cintura com uma força desnecessária. – Ei, , não acredito que você fugiu de mim pra ficar com o Joel... Mas isso não importa agora.
Ele me beijou de uma maneira que eu nunca havia sido beijada antes, seu beijo era rápido e ardente, uma de suas mãos exploravam todas as partes possíveis de meu corpo e a outra estava em minha nuca, me causando arrepios constantes. Inverti as posições, o pressionando na parede e colocando minhas mãos por dentro de sua blusa, passando minhas unhas por seu abdômen definido, sentindo este se contrair. Quando eu menos esperava, fui surpreendida com beijos na nuca e uma outra mão em minha cintura, me virei, vendo Joel com um sorriso safado no rosto, peguei os gêmeos pela mão e os arrastei até o quarto mais próximo. Assim que entrei no quarto, tranquei a porta de imediato e os empurrei na grande cama de casal que havia lá. Me afastei, recebendo um olhar de reprovação dos dois.
- Vamos às regras, garotos... – Falei, tirando a camisa e ficando só de regata e shorts, sendo praticamente engolida com os olhos pelos rapazes em minha frente. – Primeira regra: Sou eu quem mando aqui; segunda regra, e mais importante: Vocês são irmãos e eu tenho certeza de que aprenderam a dividir. Então, sem brigas, tem o suficiente para vocês dois! - Exclamei, andando lentamente em direção a cama, Benji foi mais rápido, me puxou e me jogou deitada na cama, atacando meu pescoço, enquanto Joel fazia o mesmo com os meus lábios, envolvi meus dedos nos cabelos dele, o puxando para longe e fazendo uma trilha de beijos de seu queixo até seu pescoço, ouvindo-o arfar fortemente em minha orelha. Enquanto eu beijava Joel, senti meu shorts sendo tirado e só consegui ouvir o barulho dele caindo no chão, quando fui penetrada por dois dedos, mordi o lábio de Joel com mais força que o necessário. Benji fazia movimentos precisos dentro de mim, eu me movimentava junto com os dedos dele, tamanho era o meu desespero por mais. Joel tirou a minha regata branca e logo voltou a atacar meu lábios novamente, depois de alguns segundos cheguei ao clímax, mas eu tinha que retribuir a Benji. O puxei para cima e capturei seus lábios, invertendo as nossas posições, me sentei por cima de seu quadril, sentindo seu membro rígido na calça que ele usava. Tirei seu colete cinza lentamente, distribuindo beijos por onde minhas mãos passavam, logo voltando aos lábios do moreno abaixo de mim, o beijei fervorosamente, prendendo seu lábio entre meus dentes o soltando segundos depois. Tirei sua regata branca justa demais para o meu gosto e passei minhas mãos por seu peitoral definido, admirando a visão privilegiada que eu estava tendo.
- Vocês ficam muito, muito bem mesmo de branco... – Murmurei, escorregando um pouco para baixo e abrindo os botões e o zíper da calça de Benji, puxando a calça jeans para baixo, o deixando só de cueca. E, devo ressaltar, que cueca mais linda, ele estava com uma cueca branca, que deixa bem evidente o tamanho de seu membro. Toquei seu membro por cima da cueca, ouvindo-o arfar e logo tirei a cueca dele, a jogando em qualquer lugar do quarto. Coloquei minhas mãos em seu membro, fazendo movimentos lentos de vai e vem, Benji jogou a cabeça para trás, logo grunhindo em negação quando meus movimentos ficaram mais lentos, coloquei seu membro em minha boca, fazendo movimentos ora lentos, ora rápidos, Benji colocou sua mão em minha cabeça, me auxiliando com os movimentos. Senti minha calcinha ser praticamente rasgada e as mãos que eu julgava ser de Joel, pegaram minha cintura com certa força, aproveitando a posição que eu estava – apoiada nos cotovelos e com o bumbum pra cima -, Joel me penetrou com uma força descomunal, me fazendo urrar de dor e prazer, voltei a minha atenção para o membro de Benji, logo senti o pré-gozo em minha boca e tive uma idéia meio absurda, esperei Joel retirar seu membro de mim e me afastei dos dois, ouvindo gemidos em reprovação, ri baixo, fucei na gaveta da mesinha de cabeceira e achando algumas camisinhas, voltei ao lugar de antes colocando uma camisinha em cada um dos gêmeos, fiz Benji se deitar. Rapidamente ele inverteu nossas posições e eu fiquei por baixo e de costas pra ele, então, em um movimento rápido eu o vi pegar o tubo de KY e espremer em seu dedo indicador e logo em seguida espalhando em minha entrada. Eu fechei os olhos e esperei ele colocar o dedo dentro do meu orifício anal, era um pouco incomodativo, mas eu tentei ignorar, pedindo para que ele introduzisse mais outro dedo em mim. Ao final daquele joguinho ridículo eu podia sentir os quatro dedos de Benji em meu ânus e então ele sussurrou com sua voz rouca que ia me penetrar de verdade.
Eu fechei os olhos esperando pela dor.
Era muito incomodativa no inicio, mas quando Benji colocou todo o seu membro dentro de mim, parou e deixou que eu respirasse um pouco e me acostumasse com a dor. Fiquei alguns minutos quieta embaixo dele e assim que eu senti que a dor diminuiu, fiz movimentos indicando que ele poderia começar a investir em mim. Fiz um movimento rápido, fazendo com que ele caísse comigo por cima, me deitei de uma maneira que ficasse confortável para nós dois e chamei Joel com o dedo, este me olhou com uma cara de que não estava acreditando naquilo, mas veio assim mesmo, se ajeitou por cima de mim e me penetrou rapidamente. Os dois se moviam em perfeita sincronia, eu estava indo à loucura, os movimentos de Joel auxiliavam os de Benji e vice-versa. Senti o orgasmo chegando, espasmos se espalharam pelo meu corpo, cheguei ao clímax, sendo acompanhada pelos garotos alguns segundos depois. Joel saiu de dentro de mim e se jogou ao meu lado na cama, tirei o membro de Benji de dentro de mim e me joguei na cama entre os dois. Esperei minha respiração se normalizar e olhei para os dois lados, encontrando os gêmeos dormindo feito anjos... De anjos eles não tinham nada, mas tudo bem. Me levantei com cuidado para não acordar nenhum dos dois, peguei minhas roupas espalhadas pelo quarto e fui ao banheiro jogar uma água no rosto e arrumar o cabelo, feito isso, peguei um papel e uma caneta que eu havia visto na mesinha de cabeceira, escrevi um bilhete:
“ Vocês fizeram um ótimo trabalho em dupla, espero que o ano novo de vocês seja muito bom e todos aqueles bláblás que as pessoas falam! Amei a Madden’s Suruba. HAHA! Até a próxima garotos.
Xx "
Coloquei o bilhete entre os dois e deixei a casa, peguei o carro onde eu o havia deixado e fiz o caminho de volta para o aeroporto. Com sorte, consegui comprar a passagem de volta para o Brasil. Assim que estava pra embarcar no avião, senti meu celular vibrar.
- , ONDE VOCÊ ESTÁ, SUA VACA? – Gritou do outro lado da linha.
- Minha querida , eu estou saindo de Maryland, Estados Unidos... – Murmurei, sendo interrompida, por gritos histéricos de minha melhor amiga.
- QUE PORRA VOCÊ ESTAVA FAZENDO AÍ, ? – Gritou ela, provavelmente estava andando de um lado para o outro, toda revoltada.
- Vamos dizer que eu já fiz... Uma suruba com os Madden. – Falei, calma e pausadamente, ouvindo mais um grito estridente do outro lado da linha.
- CACHORRA! Quando você chegar, quero detalhes! – Exclamou ela, eufórica, do outro lado da linha.
- Pode deixar, ... – Murmurei desligando o telefone, encostando minha cabeça no encosto do banco e fechando os olhos. Já sei pra onde vir no natal...
FIM
N/a : Bom, essa fic surgiu quando eu vi o clipe do Good Charlotte "Like i’ts Her Birthday" e os Madden me seduziram muito de branco, foi ai que eu tive a idéia da fic. Eu espero que vocês tenham gostado e que comentem muito muito mesmo! Porque se não eu vou ficar triste e cortar os pulsos e vou culpar vocês, tá mentira. Quero dedicar essa fanfic para as minhas pervas preferidas: Anny Tavares, Aninha, Nick, Fê, Ju e Ste. Se vocês não tivessem elogiado tanto eu não mandaria ela pro site, muito muito obrigada mesmo! Eu amo vocês. Quem quiser seguir a titia no twitter - @maabouvier
Xx Má Soares