Entrei no carro quentinho, sentindo os efeitos daquela boate em mim. Observei meu reflexo no retrovisor do carro e pude ver uma marca roxa no pescoço.
– Droga, minha mãe vai falar na minha cabeça. – Falei comigo mesma, me olhando com reprovação. Respirei fundo, ligando o carro e logo em seguida, deixando o estacionamento.
Pouquíssimos carros percorriam as ruas, os ruídos noturnos não eram tão altos e o zunido da boate ainda ecoava em meu cérebro e fazia-me querer reavaliar a idéia de terminar a noite no local. Eu até ficaria, mas fui expulsa. Não vejo nada de errado uma pessoa tomar algumas e subir em cima do balcão do bar dançando sensualmente, nenhum dos homens - e algumas mulheres - embaixo de mim pareciam se importar, contudo os donos da boate se importaram, e muito. Digamos que seria legal se uma pessoa fizesse isso mais não uma adolescente bêbada.
Suspirei, passando no sinal completamente sozinha, ouvindo o próprio barulho de meus pneus no asfalto molhado da chuva recente.
Que merda, vendo Londres agora durante a madrugada de uma forma que eu nunca tenha reparado, ou de certa forma nunca vi mesmo, parecia surpreendentemente entediante quanto o domingo presa na casa de campo numa chuva interminável e um frio quase insuportável, sem aquecedor, sem qualquer meio de comunicação tecnológica contemporânea (não vamos contar a televisão, já que o aparelho é quase uma invenção da idade moderna), apenas com a minha prima insuportável que fazia suflê e não poderia haver o menor ruído, enquanto o resto da família estava presa na cidade e as estradas bloqueadas por lama e todos esses problemas.
Quando cruzei o ultimo sinal em direção a minha casa, uma simples e fantástica idéia passou por minha cabeça e botei o pé mais pesado no acelerador. Era loucura? Com certeza, uma simples e perigosa loucura.
O velocímetro passava dos 120 km/h e meu coração batia descontroladamente contra meu peito. Nunca me senti tão livre numa estrada como naquela hora. Era uma sensação incrível dirigir àquela velocidade sem ninguém ao lado para gritar pedindo que diminuísse. O pára-brisa limpava freneticamente a água que caia e meus batimentos cardíacos continuavam acelerados. Eu poderia gritar de tanto prazer que sentia naquele momento.
Pneus cantaram no asfalto e quase me vejo batendo no muro de tijolos a mostra, mais ao contrario do que se pode imaginar, não fiquei com medo. Era a velocidade e o perigo que me motivavam a ainda estar correndo e não desistir na primeira derrapada. Prossegui em direção a rodovia, onde era tudo mais calmo e eu podia correr a vontade.
Olhei o retrovisor e vi luzes de alerta iluminando a rua parcialmente turva. Como tudo que é bom dura pouco, pude ver uma viatura atrás do meu carro. Respirei fundo e fui desacelerando, indo para o acostamento, esperei a viatura se aproximar, para que pudesse abrir o vidro e escutar tudo que eu 'deveria' saber quando aprendi a dirigir.
Com documentos em mãos apertei o botão e o vidro desceu lentamente, só então reparei minhas pernas quase desnudas e praticamente mostrando a calcinha preta rendada com singelos laçinhos cor-de-rosa. E quer saber, pouco me importa se o policial irá ver ou não aquilo, ele quis que eu parasse, ele que agüente conseqüências.
Parecia que eu estava tendo uma visão do paraíso vendo aquele homem saindo da viatura, debaixo de chuva e se aproximando do meu carro. Senti um leve calor no meio das pernas. Esse policial era tentador demais. Mordi meu lábio inferior, mantendo um mantra para que não fizesse nada imprudente. Afinal, ele era autoridade.
Nem o uniforme preto com aquela cor marca-texto de sua jaqueta tirava seu charme, o quepe cobria seu cabelo quase raspado. Seu andar denunciava de que o ego deveria ser muito inflado para um policial, algo que percebi que tinha em comum. A chuva havia diminuído nesse meio tempo, então ele pode retirar o bloco de multas de dentro do seu casaco e apertou a caneta já anotando a placa do carro. Sem duvidas eu entraria numa enrascada absurda quando tal multa chegasse até os olhos de meu pai, e adeus carro lindo e equipado, pois como ele mesmo disse, uma multa aceitável, duas dependendo do meu argumento era razoável... Mas dez multas. É um pouco demais, até para o lindo bolso cheio de dinheiro dele.
– Documentos do carro, sua carteira e documentos de identidade, senhorita. – Resmungou. Levantei minha mão, que estava em cima das minhas pernas e entreguei pra ele. – A senhorita tem 16 anos? – Arqueou a sobrancelha, olhando para mim e assenti. – Que mal lhe pergunte, onde a senhorita estava numa hora dessas?
– Sou uma adolescente, tava curtindo a noite. Pena que ela acabou um tanto cedo. – Bufei, lembrando-me exatamente do momento que o gerente do local me expulsou.
– Você sabe que isso é errado, né? – Continuou me olhando com a sobrancelha arqueada. Abaixei minha cabeça, brincando com a barra da minha saia. – Erm... Então, senhorita. – Olhei-o, segurando a gargalhada ao vê-lo com as bochechas coradas por causa da minha calcinha à mostra. Mordi meu lábio inferior, numa falsa inocência.
– Eu sei que ‘to errada. – Abaixei novamente minha cabeça, olhando para minhas pernas e segurei novamente a gargalhada. Eu estava mesmo tentando passar o papel de boa moça pra aquele policial?
– Ainda bem que sabe senhorita – Ele estava tentando recompor sua postura séria – Sua imprudência pode lhe custar uma noite retida. Ou a senhorita – ele fez uma pausa para olhar meus documentos e ver meu nome – , já tem outras passagens pela policia?
– Nenhuma outra, Senhor... Qual seria seu nome mesmo?
– Policial , senhorita.
– Não há nenhum nome? – Mordi o lábio escorregando minhas compridas unhas e com uma manicure perfeita num rosa intitulado “sexy” – sugestivo não?! – até o volante.
– Isso não é de seu interesse, senhorita .
Ri silenciosamente ajeitando-me no banco demonstrando meu decote que apertava levemente meus seios. prestou atenção nisso e eu reparei, eu estava conseguindo atrair mais do que sua atenção como oficial e ele começava a gostar disso assim como sua expressão relaxada denunciava. Ele que não perdia por esperar.
– Meu pai vai me matar, senhor policial. – Fiz minha melhor cara de inocente – Ele vai ficar com meu carro por causa dessa multa. Não há nada que eu possa fazer pra não levar essa multa? – Mordi o lábio inferior, tentando controlar a malicia em minha frase.
– Se ele te matar será preso, senhorita. – Pigarreou, ao notar que sua voz estava rouca. Talvez tivesse pensado na mesma coisa que eu.
– Pensasse isso antes de correr numa rodovia onde o limite de velocidade é 80 km. - Respirei fundo, frustrada pelo autocontrole que aquele policial tinha. Ninguém, nunca, tinha resistido tanto assim.
Tamborilei meus dedos, totalmente frustrada, no volante. Havia alguma coisa que pudesse convencer aquele homem a ficar sozinho comigo alguns minutos e que eu pudesse fazê-lo mudar de idéia, que homem afinal não é pervertido tanto ao ponto de desejar umas aventuras com alguém do corpo como o meu?
Olhei para seus dedos que deveriam estar gelados por não estarem cobertos por luvas, não encontrando qualquer resquício de alguma aliança em seus dedos. Ao menos com a ilusão de que ele apenas se fazia de difícil, deu mais gás ao meu cérebro que pôr-se em funcionamento rápido. Novamente encarei o volante e uma simples idéia passou em minha cabeça.
– Sabe, policial , já que eu provavelmente vou levar uma multa e pontos na carteira, você não gostaria de levar embora?
Sorri de forma imperceptível observando sua reação. A principio minhas palavras atingiram-lhe como uma leve pancada que o assustou, em seguida pareceu pensar e repensar por fim parecendo dando razão ao raciocínio e distanciou-se para falar com seu colega de patrulha. Não contive uma gargalhada forte, ou ele havia entrado em meu jogo, ou era muito ingênuo ou já tinha entrado em meu jogo se fazendo de difícil. Mas ele também poderia estar querendo apenas cumprir seu papel de policial honesto, que depende de seu salário mensal para sustentar sua mulher e três filhos.
Sei que não vi nenhuma aliança, mas o cara poderia fazer do tipo daqueles casais hippies que não usam aliança por não ser nada além de um artefato criado por joalherias, que diziam que a felicidade completa de todo o casal fosse baseada nisso. Objetinho insignificante que fazia ter a vida que tenho totalmente confortável e dondoca, já que ele movimentava milhões anuais fora as demais jóias da joalheria de minha família.
Mas eu sinceramente não estava ligando para nada do gênero, se tinha ou não uma esposa ou coisa parecida, não iria atrapalhar meus planos, estava lutando pelo menos. Ele não seria o primeiro homem compromissado com que eu me envolvesse durante uma noite, provavelmente não seria o último, contudo seria agora o mais esperado.
Vi ele retornando guardando um celular no bolso e então pediu com gestos para que eu pulasse ao banco do carona e desse espaço para que pudesse dirigir meu carro. De forma mais sensual o fiz e pude vê-lo observar com um tanto de baba escorrendo ao canto de sua boca.
Vi que ele fechou os olhos com força e mordeu o lábio inferior. Ponto pra mim? Ótimo! Escutei-o respirar fundo e logo a porta do motorista estava sendo aberta. Colocou o cinto de segurança, logo seu cheiro forte e marcante estava no carro.
– Você vai me dando as coordenadas de sua casa, tudo bem? – Assenti com um sorrisinho de canto. E logo o carro estava em movimento novamente.
O silêncio me fazia pensar besteiras. Ainda mais o vendo tão concentrado da maneira que estava. Enquanto isso arquitetava um plano de fazê-lo parar o carro para que pudesse entrar em ação. Meu estômago revirou-se dentro de mim e logo respirei fundo, atraindo sua atenção.
– Você está se sentindo bem? – Encarei seu semblante sério e abri um sorriso de lado. Além de lindo e gostoso, ele ainda era um cara preocupado. Se não tivesse na situação em que me encontrava, eu poderia apertar suas bochechas. Mas meu objetivo era outro, não posso perder meu foco.
– Não muito. Será que você podia parar? – Coloquei a mão na boca, numa falsa ânsia e logo pude vê-lo diminuir a velocidade.
Assim que o carro parou, sai do carro, vendo o policial tirar o cinto. – Não quero que me veja vomitando, policial. – E ele ficou no carro, o que era melhor. Fui para o canto da estrada, fiquei observando os matos que cresciam ali do lado e abri um sorriso. Se eu demorasse a voltar ele viria atrás e mim e... Bingo.
Fiz uma pequena encenação de vomito, algo que fosse bem convincente e parei. À graça do ar cortante da madrugada colocar-me-ei a esperar para que aquele homem tivesse algum senso da realidade e fosse prestar auxilio a uma pobre garota que passava mal, a qual ele estava incumbido de levar a casa com segurança e comunicar seus pais do pequeno... Deslize. Deslize não tão grande quanto ao que se aproximava, tinha certeza disso.
Senti uma mão forte em meu ombro e tremi não de desejo ou algo parecido, mas sim de medo. Uma garota parada a beira da estrada poderia ser alvo de qualquer psicopata e provavelmente esse psicopata poderia ter matado o meu sonho de consumo momentâneo com uma pistola sem um ruído maior pelo seu silenciador instalado. Numa reação rápida virei para bater no suposto psicopata e dei de topo com o tórax duro de , amoleci instantaneamente.
– Você melhorou? Demorou tanto, vim ver se estava bem. – Abri um sorriso e sorri com malicia.
– Achei que não viria aqui. – Puxei-o pela nuca e selei nossos lábios, pegando-o desprevenido.
Seus lábios eram mais macios que eu tinha imaginado. Mas foi tudo tão rápido que não pude aproveitar. O policial se afastou, fazendo com que eu bufasse.
– O que você pensa que está fazendo? – Sua voz era rouca e isso fez com que os pelos de minha nuca se arrepiassem. – Agora, mocinha, você está presa. – Pegou as algemas e me virou de costas para ele.
Senti as algemas entrar em contato com minha pele, fazendo com que eu ficasse levemente arrepiada. Céus, o que eu tinha feito?
Agora eu estava entrando em cana por assediar um policial? Respirei fundo e ele seguiu em direção ao meu carro. Colocou-me cuidadosamente no banco e logo estava no banco do motorista.
Xingava-me mentalmente, pensando em como meu pai reagiria ao receber minha ligação da prisão. Ainda distraída em meus pensamentos, o carro foi perdendo a velocidade e entrou numa pequena estrada. Escutei-o puxar o freio de mão e logo estávamos parados no meio do nada.
Sem a delicadeza de minutos atrás, o policial me puxou e selou nossos lábios. Então era isso, ele ia abusar de mim e me prender? Não que eu me importasse, longe disso porque eu estava doida pra sentir suas mãos passando por meu corpo desde o momento em que o vi na estrada. E obviamente tinha pensado coisas não muito puras.
Não conseguia aprofundar aquele beijo. Aquelas malditas algemas estavam me impedindo e isso estava me deixando completamente doida.
Seus lábios foram descendo até meu pescoço, sua respiração quente batia em meu pescoço. Fechei meus olhos fortemente, apenas sentindo ele me provocar. Suas mãos grandes e fortes me puxaram para sentar em seu colo, com uma perna de cada lado. Pude sentir um volume relativamente grande esbarrar em minha intimidade.
retirou suas jaquetas permanecendo apenas com a camisa preta de alfaiataria do uniforme próprio da polícia. Tornou a puxar meu corpo para o volume de suas calças, eu inconscientemente gemi pela euforia do momento, tentando me soltar das algemas, que começavam a machucar meu pulso devido meus impulsos. mordeu meu lábio inferior subindo suas mãos até minhas costas a procura do zíper de meu vestido, eu apenas ri, pois sabia que ele não iria conseguir abri o zíper invisível.
– Uma ajudinha? – Murmurei delirante enquanto ele beijava meu pescoço.
– Vou ter que te soltar? – Perguntou arfante.
– Claro...
Ele me soltou e logo peguei suas mãos, levando até a lateral do vestido. E com um sorriso malicioso, ele foi abrindo lentamente.
– Mantenha a mão acima da cabeça. – Seu tom autoritário me deixou ainda mais excitada. Logo meu vestido estava jogado em algum lugar em que não me importava muito. Novamente, estava algemada. Sua boca foi descendo de meu pescoço, até meu colo e logo em seguida, meus seios.
– Você vai mesmo continuar vestido? – Perguntei, mordendo meus lábios. Apenas sentindo-o fazer o trabalho em mim. Suas mãos passeavam em meu corpo, em minhas curvas e logo estavam perigosamente perto de minha calcinha.
– Você tá com tanta pressa assim? Porque eu não ‘to. – Mordi meu lábio com mais força ao senti-lo brincar com minha intimidade por cima dela. – Tudo com mais calma é mais prazeroso, não acha? – Mordeu o lóbulo de minha orelha, me deixando levemente arrepiada.
Filho de uma... Ele estava-me provocando, é isso? Mas estava sendo tudo tão delirante!
afastou minha calcinha e passou dois dedos lentamente por toda minha extensão sem fixar-se em qualquer ponto, os beijos furiosos subiram novamente aos meus seios que estavam já um ponto totalmente sensível. Os dedos encontraram meu clitóris e o pressionava em movimentos giratórios, sua língua acompanhava o movimento de seus dedos, tão rápida quanto tal, em torno de um de meus mamilos. Não poderia sentir-me mais satisfeita com aquilo ou mais enlouquecida. Ela estava sabendo tirar-me do sério com tão pouca ação, sem qualquer vestígio de carinho ou sentimento (não que eu estava tendo algum). Tudo o que eu estou demonstrando é meu puro prazer físico e psicológico com o modo que ele me trata, não precisei fingir nada ou guiar qualquer movimento como faço com outros garotos com quem saio. Garotos, eis a palavra certa. Foram todos pirralhos sem basicamente nenhuma experiência e os mais velhos deixavam a desejar.
Os vidros do carro de embaçavam com o excesso de ar quente expelido por nós e todo o calor físico gerado pelo atrito continuo de seus dedos em clitóris e os lábios passeando em meu colo sem qualquer pudor. Eu o queria dentro de mim, mas pelo visto teria que esperar um pouco, ele não se cansava fácil das torturas e estava tirando prazer disso, era evidente em seus olhos, nas poucas vezes que conseguia fitá-los sem estar gemendo incansavelmente.
Ele tirou sua camisa, fazendo com que eu mordesse o lábio inferior e admirasse aquele peitoral. Minhas mãos pediram para tocar, mas as malditas algemas ainda impediam.
– Solte-me... – Implorei chorosa. Era tortura demais.
aproximou-se de mim tomando meu rosto em mãos com um sorriso de canto e sobrancelhas arqueadas roçando delicadamente seus lábios contra os meus sem beijar. Apertou minha cintura pressionando sua ereção contra meu sexo e então subiu as mãos num carinho sensual até meus pulsos doloridos pela algema. Por um minuto achei que realmente fosse estar liberta daquilo tudo, que eu poderia tocá-lo em todas as partes de seu corpo e aproveitar desse momento de prazer. Isso durou até ouvir seu riso nasalado.
– Não.
Suas mãos percorreram o mesmo caminho da mesma forma que antes e foi até o cinto de sua calça desafivelando calmamente. Idiota! Quem ele pensa que era - além de policial -, e fazer o que quiser comigo?
– Seu filho da p... – Antes que eu pudesse começar a falar mal de sua mãe e quem mais viesse em minha cabeça, agarrou meus cabelos fortemente e juntos nossos lábios novamente. Um beijo forte, decidido, rápido e derramando tesão por suas bordas. Senti leves puxões, que começaram a enlouquecer-me de forma incomum, não que eu seja fã de sadomasoquismo, tenha fetiches ou coisas assim, mas aquela sensação de estar submissa a alguém durante o sexo passou de algo desconhecido ao exuberante e fascinador.
Suas mãos se afastaram de mim, enquanto seus lábios continuavam a me beijar. Pude sentir as mãos de ele encostar algumas vezes e deduzi que ele estava achando um jeito de aumentar ainda mais nosso contato.
Parou de me beijar, apenas para de levantar e jogar as calças longe e logo as únicas peças que nos atrapalhavam eram nossas roupas intimas.
– Será que você não pode ir mais rápido com isso? v Pedi num tom de tortura. Aquela lerdeza estava começando a me deixar irritada. Eu só queria senti-lo dentro de mim logo.
– Será que você pode parar de reclamar e deixar com que eu faça as coisas do meu jeito? – Bufei, irritada. Com uma força sobre humana, ele me colocou sentada no banco de trás. – Agora que vai começar a diversão. Antes que eu percebesse, ele já estava tirando minha última peça.
Seus lábios foram para meu queixo e logo foram fazendo uma trilha até meu umbigo. Meu corpo estava completamente arrepiado, talvez seja por sua respiração batendo em mim, ou apenas pela reação que ele me causava. Seus lábios foram descendo mais e logo senti sua respiração bater em minha intimidade, fazendo com que eu me encolhesse, logo em seguida escutei-o gargalhar como se divertisse com aquilo.
tocou primeiro minha virilha com seus lábios, preparando-me para o momento. Foi quando sua língua percorreu minha extensão pela primeira vez, abri meus olhos e encontrei os seus abertos, tão cheios de luxúria.
A ponta de sua língua encontrou meu clitóris e o pressionou calmamente esperando todas minhas reações, gemi em aprovação e pôs-se a me provocar com velocidade, uma de suas mãos puxou meu quadril contra sua língua e ele fechou seus olhos. A outra localizou minha entrada e umedecendo a ponta de dois dedos em minha própria lubrificação, começou a me penetrar lentamente, só para minha tortura.
Mordi meu lábio inferior, tentando reprimir qualquer som que pudesse sair de minha garganta e fechei meus olhos sentindo seu 'trabalho' em mim. Encolhi meu corpo, ao senti-lo aumentar a velocidade e como se fosse automático. Queria colocar uma de minhas mãos entre seus cabelos para poder orientá-lo, mas as malditas algemas continuavam ali, atrapalhando.
Ao perceber que não ia agüentar muito, o policial tirou sua boxer e sentou-se ao meu lado com um sorriso maldoso nos lábios. Pegou-me, colocando-me sentada com uma perna de cada lado e mordeu minha orelha.
– Agora, eu vou falar todos os seus direitos. – Concordei completamente fora de mim e escutei-o gargalhar. - Você tem o direito de sentar. – Mordi o lábio inferior e fiz o que ele mandou.
Senti seu membro me invadindo lentamente e refreei o gemido. O policial jogou a cabeça para trás, arfando.
– Agora, você tem o direito de quicar. – Fiz o que ele mandara. Lentamente, comecei a subir e descer sobre seu membro, sentindo-o quase sair de dentro de mim. Por fazer tudo lentamente, eu tentava fazer com que ele pagasse por me torturar. – Você tem o direito de sentar, de quicar e de rebolar. – Sua voz rouca me arrepiou. Aproximei minha boca de sua orelha e soltei o ar pesadamente.
Uma de suas mãos empurrava minha cintura para baixo, para que pudesse dar mais intensidade e a outra viajava sem pudor por meu corpo, até que um de seus dedos pressionou meu clitóris, fazendo com que eu soltasse um gemido alto em aprovação. – Você também tem o direito de ficar caladinha. – Mordi meu lábio inferior com força, para fazer o que ele estava mandando.
Eu nunca fui tão submissa por alguém como estava sendo com aquele homem. Aquilo mudava totalmente tudo o que eu tinha vivido tudo o que já tinha feito. Era algo bom e ainda mais prazeroso. Continuei com os movimentos, aumentando ainda mais a intensidade tamanha era a necessidade.
Uma sensação começou a subir da minha virilha, tudo pinicava. Meu corpo começou pinicar por inteiro e não agüentei mais a forte vontade de gritar, não gostou daquilo e agarrou meus cabelos com força rosnando para que eu ficasse calada e mesmo que sua atitude fosse para me calar, aquilo incrivelmente deu-me mais prazer. Arqueei as costas sentindo gotas de suor escorrer por elas e o volume de prazer aumentar, não conseguia disfarçar minha respiração intensa e nem meu coração acelerado.
Entreabri os olhos levemente e percebi que o carro estava com todos seus vidros embaçados, olhei para baixo e vi mordendo seu próprio lábio encarando meu corpo. Ele apertou seus dedos em meu quadril pedindo, sem palavras, para que eu aumentasse meus movimentos. Obedeci agora com liberdade de gemer sem pudor, certamente para sua felicidade e senti seu corpo estremecer sob o meu no momento que ele fechou os olhos com força e deu um último forte suspiro. Ele havia gozado, eu o havia feito gozar e naquele momento todo seu liquido percorria meu interior.
foi abrindo os olhos cansados e encontrou os meus sem intenção. Não havia reparado nos olhos límpidos e calmos de antes de tudo e então os olhando agora senti algo pinicar, mais não era minha intimidade preenchida por seu membro, era algo mais para cima, minha barriga talvez. Para disfarçar aquele momento joguei meu tronco contra o dele, pois o esforço físico feito até agora exigia que eu me escorasse em algo, seria ótimo se naquele momento eu tivesse mãos libertas para tocá-lo e abraçá-lo. Foi então que senti sua mão passando por minhas costas úmidas com um abraço seguido de um carinho gostoso.
– Wow... – Sussurrei contra seu ouvido. riu e continuou me acariciando. – Pode me soltar? – Respirei fundo e com sua ajuda, consegui sair de cima dele. Minhas pernas estavam tão moles que qualquer coisa que faria a seguir ia ser difícil. Logo ele estava me libertando.
– Por que o 'wow'? – Senti minhas bochechas pinicarem e coloquei minhas mãos em meu rosto – Ninguém nunca te fez chegar no... -
Olhei para seu rosto, com os olhos arregalados. Será que tava tão na cara assim? Mordi meu lábio inferior, olhando para qualquer outra direção que não fosse seus olhos.
– Isso não vem ao caso. Nunca me senti tão impotente na hora do sexo. – Falei, cruzando meus braços e fazendo com que ele soltasse uma gargalhada alta.
– Impotente por quê? Você fez um ótimo trabalho. – Disse ele com malicia, me entregando minha calcinha. – Se fosse outra pessoa não teria feito com tanta... Excelência. – Coloquei minha calcinha, sendo observada por ele.
– Eu não podia fazer as coisas que eu queria. – Revirei meus olhos. Sentou-se ao meu lado, me puxando para ele e logo selou nossos lábios novamente.
– Então agora eu posso saber seu nome, policial ? – Abri um sorriso cínico, fazendo com que ele gargalhasse. – Não costumo fazer esse tipo de coisa com pessoas que não sem nem ao menos o nome.
– Você sabe meu sobrenome, já é muito não acha? E juro que fiquei curioso com as coisas que você queria fazer. – Disse ele safado.
Seus lábios se aproximaram de minha orelha, fazendo com que meu corpo arrepiasse. – Meu nome é , o seu sonho de consumo, . – Mordi o lábio inferior. . Então esse é o nome do cara que me fez clamar por misericórdia.
– Quem sabe um dia você não descubra as coisas que eu queria fazer? – Abri um sorriso malicioso e logo estava procurando por meu vestido. – Eu ainda vou ser multada? – Fiz uma careta ao lembrar que meu bebê ia ser tomado de mim pela décima multa.
– Não, sua multa foi muito bem paga. – Se aproximou mordendo minha orelha. – Você me intrigou com esse 'quem sabe um dia você não descubra'. Poxa, sério que você não me vai deixar saber todas as perversidades que você queria fazer comigo? – Ele mordeu meu lábio inferior e puxou para ele.
– Não provoque . – Escutei-o respirar fundo e fui em direção ao banco da frente. – Só por curiosidade, como você vai embora, já que a gente está no meu carro e a viatura ficou com o policial que estava com você?
– Eu dou meus pulos. – E num piscar de olhos ele estava vestido. Logo ele estava ligando o carro e estávamos na rodovia. O caminho até minha casa foi no mínimo tranqüilo e silencioso. Eu ficava pensando no que tinham acontecido minutos atrás.
Logo estava estacionando na porta de minha casa. E eu me mantive em silêncio, olhando fixamente para frente. Escutei soltar o cinto de segurança e logo ele estava me puxando para que nossos lábios se encontrassem.
– Quando entrar na sua casa, procure algo na sua bolsa. – E com um sorriso de lado, pude vê-lo saindo do carro me deixando sozinha. Reuni forças para que finalmente estivesse dentro de casa.
Assim que passei pela porta da sala, tirei meu sapato para que não fizesse muito barulho e acordasse a casa inteira, seguindo em direção ao meu quarto. Joguei minha bolsa em cima da cama e rumei ao banheiro para que eu tomasse uma ducha rápida, para que finalmente me enfiasse debaixo dos edredons e dormisse.
Enrolada na toalha, sentei-me na minha cama procurando algo de diferente dentro da minha bolsa e logo encontrei um pedaço de papel dobrado.
Desdobrei-o cuidadosamente e logo abri um sorriso maldoso ao perceber o que era.
"Caso precise de um policial, me liga. xx "
Devo admitir, às vezes ser expulsa de uma boate pode render algo muito mais interessante, se é que entendem.
Nota da Blonde: Aqui estou ainda pensando: POR QUE CARGAS D’AGUA A LISA ME FEZ ESCREVER ISSO COM ELA?
Haha. Tudo bem pessoal, aqui está mais uma obra de arte *pisca* para o deleite de todos. Censura de 45 anos, respeitem. SIM, nós sabemos que tudo está muito fantasioso, porém, é a vida, certo?
Xx Blonde
Nota da Lisa: Nem te chamei, Brondi, você que veio metendo o bedelho na MINHA ideia. Então, what can I do? IOUASHOEIUAHSE Brincadeira, já falei que a ideia é tanto minha quanto sua porque nós escrevemos juntas Õ/\O
Fala sério, DUAS JUDDS escrevendo uma restrita sai putaria, gente. Não tem como, é automático... Ainda mais se elas forem a Brondi e eu. OIUSAHEOIUAHSOEIUHAISUHEA #parei.
Enfim, espero que gostem... E ah, eu tô querendo convencer ela a escrever a vingança da menina, e acho que já até sei a música pra isso OIASHOEIUAHSOEIUHA #pervertida.
Ps.: Realmente. respeitem a censura 45 anos... ISSO AI, NEM A TIA KATINHA PODE LER HAHAHA #piadinhamuitofail
Nota da Beta: Não falarei nada sobre esse fic, principalmente sobre a parte dos meus direitos. Qualquer erro nessa atualização é meu, só meu. Reclamações por e-mail ou pelo twitter, nada de e-mails para o site, ok?
Ah! Visite a caixinha, não custa nada e faz uma autora muito feliz. that xx