Meu Odiado Amiguinho Colorido
História por Lettice Little | Revisão por Letii



, filha do pastor Heleno Louise. Esse era o meu nome. Desde pequena era assim que era identificada. Sempre com o acompanhamento filha do pastor Heleno. Nunca pedi pra isso acontecer, mas era assim que tinha que ser. Eu tinha a sina de ser a menina modelo, perfeita; santa. É incrível como depois da noite passada, santa definitivamente não se encaixa em minha definição. E o cretino do tem a plena certeza disso.
Mas vamos por partes. Minha pequena história erótica começa assim:
Mais um dia na minha casa se passava e a cada segundo meu aniversário de 18 anos se aproximava como bala. Eu tinha medo do que viria nesse dia. Não tinha muita certeza se ganharia outra bíblia ou outra harpa. Não me leve a mal. Gosto de religião e tenho uma relação boa com Deus, eu só não gostava daquele identificador natural ‘filha do pastor Heleno’ que eu recebera desde muito cedo. É claro que meus pais não viam problema nisso, além do que, eu nunca dei motivos para ser taxada assim de um jeito debochado. Eu era respeitada. Sempre andei na linha e respeitava livremente, e não como uma obrigação. Mas ultimamente esse codinome estava começando a me irritar.
E a culpa era apenas de um grupo liderado por Russel. nojento Russel.
Como eu disse, eu era respeitada. A menos, é claro, por ele. Era novato na cidade e tinha a fama de ser abusador de garotas ingênuas, inocentes e de QI menor de 20. Bem, eu aparentava tudo isso, exceto o QI. E parecia que o ‘filha do pastor Heleno’ dava mais entusiasmo em sua busca ao tesouro existente em mim. Ele insistia em me irritar e isso era só. Pelo menos no começo.
Eu teimava em ignorá-lo sempre que passava por mim soltando uma gracinha. Era extremamente perturbador, mas ele realmente conseguia me tirar do sério. E não era de uma forma legal.
Mas aí ele fez a pior besteira da vida dele: me perseguir, dando-me uma importância especial. Ok, ele perturbava todas as gurias vadias do colégio, mas não deveria me envolver nisso mais do que o necessário. Eu era como o seu brinquedinho de fazer o dia melhor.
Ele me fez odiar cedo demais a minha sina, essa minha responsabilidade de ser perfeita. Havia coisas que meninas normais faziam, mas pelo codinome, era um espanto quando EU fazia. Na minha puberdade isso foi um inferno, mas eu me dei bem. Tinha boas professoras que insistiam em me compreender e repreender os outros. Mas o ensino médio não é o mar de rosas que se pensa. Alguém não fala com você? Que se dane. Você está com problemas? Pois é, são todos seus! Você terminou o namoro? As vadias agradecem. Atraente, não?
Felizmente, eu só recebia olhares arregalados quando tirava uma nota baixa, resmungava por deixar algo cair no chão no meio da aula, e quando vestia a roupa de educação física. Não que eu só usasse roupas compridas e mangas longas com golas escondendo o pescoço. Nada disso. Eu só não abusava das minissaias e shorts como a maioria das garotas. E claro, fazia de tudo pra não mostrar meu corpo, o que não tinha como fazer com o short colante da educação física. E a camisa simplesmente desenhava bem o meu busto. Era só. E isso já foi o suficiente pra transformar a semana do meu aniversário na pior e mais interessante da minha vida.
me perseguia.Na hora do intervalo,quando eu passava por ele sem querer, me enfurecia com perguntas indecentes.
- E então, será que a filha do pastor Heleno sabe fazer um oral do jeitinho certo? Eu bem que acredito que ela ficaria assustada ao ver tudo tão de perto.
Eu simplesmente ignorava enquanto ele ria, sentindo-se vitorioso.
- Vocês viram? Não dá pra falar disso perto dela, ela fica vermelhinha, não é filha do pastor Heleno?
Meus pais com certeza deveriam saber disso e o medo da gangue de era esse, por isso, no começo, sempre agia sozinho. Mas eu pensava que isso não continuaria e quando eu realmente me estressava com a situação, eu já não falava nada a eles e resolvia do meu jeito. Foi exatamente o que aconteceu.
Ele conseguiu me irritar ao ponto de querer mostrar pra ele que eu não era tão boba assim quanto ele pensava que eu era. O problema é que não havia como. Na realidade, havia, mas não onde nem quando. E eu só precisava de uma ocasião. Apenas uma.
Um panfleto grudado no quadro de avisos do colégio indicava uma festa que aconteceria na casa do Alan Emmet no dia 15 de maio, convencionalmente, no meu aniversário, o qual, com certeza, eu queria vivenciá-lo diferente dos outros. Eram 18 anos e eu tinha que fazer algo diferente.
me deu a deixa com mais algumas provocações.
Era fim de tarde, o estacionamento estava quase vazio. Eu e parte de minha turma estávamos repondo aulas e eram poucos os carros restantes lá àquela altura. O imbecil pareceu não querer perder a oportunidade.
- E então, tem programa melhor dia 15? Oh, me esqueci, tem que rezar o terço com seu pai. Perdão, filha do pastor Heleno. – Disse e virou as costas, abrindo a porta de seu carro.
- Talvez se você resolvesse limpar seu excesso de lactose também não viesse à festa. Acredito que não daria tempo até estar totalmente limpo. Idiota.
- Olha, a filha do pastor sabe dar um fora. – bateu palmas altas e desnecessárias. – Pena que é só. Um desperdício para um corpo extremamente delicioso como esse.
- Você provavelmente estaria cansado na segunda tentativa de se reerguer se transasse comigo. Os comentários me dizem que seu pênis não é tão satisfatório quanto pensa, Russel. Além do mais, eu sou muito mais do que você consegue aguentar. Me diz aí, broxar também faz parte da sua rotina? Esse cabelinho louro não me engana. Você é muito convencido para um cara que fala sério. – Foi a minha vez de me virar, mas ele de repente estava perto e segurou meu braço, me obrigando a olhá-lo.
Olhei de sua mão em meu braço para ele com as feições indignadas – Algum problema?
- Você não deveria me tratar assim. E não pense que é isso tudo. Pra começar, você é virgem.
- Como eu disse, você não aguentaria. Se viciaria em mim.
- Eu sou viciado em apenas duas coisas: internet e um belo oral. Você nem sabe o que é isso.
- Você se contentaria facilmente com uma boca de plástico. Acho até que sua mão, essa mesmo com que aperta meu braço, resolve. Ou vai me dizer que não se sente satisfeito com isso? Enlouqueceria se me tivesse e eu não gosto de fazer as pessoas sofrerem. Você não passaria de diversão pra mim, Russel.
- Aposto que nunca mais teria um igual a mim.
- Acha que sou imbecil? Você só quer se aproveitar de mim, porque na realidade sabe que me quer demais. Infelizmente pra você, não sou tão fácil. Precisa me enfurecer muito pra que eu lhe prove. E se um dia acontecer, sugiro que leve muito gelo.
-Está se saindo, bensinho? Isso é blefe.
Opa, ponto fraco. Nunca, jamais, me diga que estou blefando.
- Como é? Blefe?
- É, você quer blefar comigo, mas não vai funcionar, filha do pastor Heleno. Tem medo, é santa demais.
Minha paciência tinha se esgotado. Santa demais? Medo? Santa demais?
- Se eu estiver certa e você broxar por falta de força, posso espalhar pra todo mundo, não posso?
- Estamos falando em uma aposta?
- Estamos. Espero que você se garanta em fazer tudo. E se não fizer direito, queridinho, pagará o preço mais caro de sua vida. Não sabe como as coisas funcionam nessa escola. Não mesmo.
- Aposta feita. – Ele ergueu sua mão pra que eu a apertasse e eu o fiz – Guarde o aperto firme para meu lindinho aqui, flor. Dia 15 eu vejo você. Veja se escolha uma lingerie decente. De preferência vermelha.
- E quando eu pedi sua preferência? – Eu me virei, entrei no carro despertando o motor e parti deixando a cara pasma de pra trás. Ele estava frito. Provavelmente eu também. Dane-se.

**


Os dias passaram devagar e sempre que aquele idiota me via passava roçando no meu braço, ou me mandava bilhetes na hora da aula, dizendo coisas ridículas só pra me lembrar daquela aposta insana. Mas agora não dava mais pra voltar atrás. Estávamos um dia antes apenas e todo mundo falava com uma empolgação sobrenatural do dia 15, como se soubessem o que aconteceria e quisessem me torturar.
Eu falo assim, mas talvez nem me arrependa. Foi na hora do estresse, é verdade, mas eu já estava cansada dessa forma de reconhecimento. Filha do pastor Heleno, URGH! Isso me assombraria pro resto da vida, ainda mais depois do que eu faria, e talvez isso nem resolvesse o problema, só desse mais motivos pra me zoarem, mas pelo menos tinha uma chance disso acabar.
Dormir foi meio difícil no dia 14 e o dia seguinte não foi nada confortável. Até que anoitecesse roer as unhas foi minha única tentativa de distração. Claro que não consegui me distrair. E tinha mais uma coisa, eu deveria cumprir o que disse. Deveria ‘acabar’ com ele. Pelo o que eu sabia sobre sexo, seria divertido. Então o relógio marcou 20 horas.
Nada poderia dar errado.
Me livrar dos meus pais foi mais fácil do que pensei que seria, mas ainda assim exigiu um esforço especial. Eu tive que dar um discurso de que eu tinha o direito de ir à festa pra encontrar amigos e curtir meu aniversário de 18 anos. Também tive que tranquilizá-los de que nada iria acontecer. Quanta mentira num dia só. Que amigos? Que curtir? Que noite sem nada? Eu me enrolava cada vez mais.
Me perguntei se meu estresse valia tudo isso, mas eu, a essa altura, nem me importava mais. Era tarde demais.
Como esperado, chegar à festa fez todo mundo abrir a boca e se espantar, mas eu tava tão comportadamente vestida, em relação às outras meninas, que nem me deram tanta atenção assim.
Enquanto eu não encontrava o idiota, fui beber alguma coisa. Eu poderia sim me divertir essa noite e eu não iria atrás dele. Ele que me achasse.
Bom, dito e feito.
- Espero que esteja pronta. E que a lingerie seja vermelha. – Ele dizia no pé do meu ouvido.
- Eu fui cuidadosa em não permitir que nada desses caprichos agradassem você. Está fora de questão fazer você feliz além do necessário hoje, . – Ele bufou e eu sorri satisfeita. – Isso é uma aposta pra eu sair ganhando, queridinho, não se esqueça. Não tem direito a bônus.
- Tudo bem. Como eu imagino que você não tenha camisinha, eu trouxe várias.
- Ah, deu uma de esperto pelo menos uma vez, isso é bom.
- Muito engraçado. – Ele disse de cara amarrada. – Eu te espero lá em cima em oito minutos. Não amarela ta, amorzinho?
- Eu não tenho seus costumes, fique tranquilo.

POV On

Aquela garota tinha muita confiança e isso, tenho que admitir, me excitava demais.
Mas, por favor, ela nunca seria capaz de me cansar. Era ridículo. Como uma menina que era virgem, não tinha nem visto o escroto de algum homem, pudesse querer colocar terror num cara que já tinha visto de tudo? A não ser, é claro, que ela não fosse assim tão pura quanto todos pensavam. E eu torcia pra que, no outro dia, esquecesse meu nome. Não estava disposto a enfrentar pais furiosos na minha porta.
Eu estava deitado na cama quando ela entrou no quarto. As pernas cruzadas e os braços embaixo da cabeça. Ela me olhou com nojo da porta, depois fechou e foi ao banheiro. Era evidente que ela estava nervosa. E pelo meu sorriso perverso ter sumido assim que a porta do banheiro bateu eu percebi que também estava. Dane-se, aquela guria ia se ver comigo.
- No banheiro não tem janela pra você fugir, linda. – E então a porta do banheiro se abriu. Meus olhos se arregalaram inconscientemente e meu maxilar travou de surpresa. Engolindo seco, eu observei e admirei a visão. A pele alva dela contrastava com a lingerie preto-azulada brilhante que ela usava. O cabelo castanho, num tom diferente de todos que eu já vi. Seus olhos claros eram um imã para os meus. Ela estava perfeita, encostada no batente da porta, olhando para mim com ar de deboche. Tem algo mais sexy?
- O único com motivos para fugir aqui é você. Você não é perigoso.
- Bom, talvez não. Ta a fim de descobrir? – Eu disse, estendendo a mão para alisar a pele macia de sua perna. Ela desceu o olhar para minha mão e depois olhou o céu da janela do quarto.
- Isso não precisa durar mais do que o necessário. – se sentou no meu colo, pondo suas pernas em volta de mim, enquanto eu ria de canto e apertava suas coxas. Ela levou as mãos aos botões de minha camisa e foi desabotoando devagar enquanto mordia meus lábios.

POV Off

Era preciso acabar logo com aquilo e o melhor jeito de fazer isso era começando logo. O era, apesar de tudo, um garoto bonito. Era nojento, bruto, idiota, mas era muito bonito.
Enquanto eu tirava sua camisa e passeava minhas mãos em suas costas e em seu peito, ele mordia e beijava meu pescoço, enfiando as mãos indelicadamente na minha calcinha, apertando minha bunda com gosto. Suas palmas enormes me fizeram formigar por dentro, cheia de prazer.
Eu o senti arrepiar sob a pele da minha mão quanto tirei seu cinto e abri o zíper de sua calça. Me desenrolei dele e ele a jogou longe. Tirei sua boxer de uma vez e depois tirei minha calcinha. Seu sorriso afrouxou um pouco ao perceber que não tive reação alguma em relação a ele completamente nu na minha frente.
- Eu não vou ficar de romance e preliminares com você, . Então, quando estiver na hora, é bom que aconteça de uma vez.
O deitei na cama com um empurrão que o fez melhorar de humor.
- Me diga que tomou banho, por favor!! – Eu disse, olhando para ele ainda de pé na sua frente.
- É claro que tomei. Quem você acha que eu sou?
- Um bêbado pervertido. – Ele riu junto comigo. O que, com certeza, foi uma surpresa para nós dois.
Ele subiu mais um pouco na cama e eu o segui, podendo ficar mais confortável para vê-lo e ouvi-lo gemer em prazer.
Peguei seu pênis e o levantei na altura de minha boca, dando beijinhos leves na glande e ao longo dele. Minha língua rodeou toda a sua extremidade, devagar, e eu pude ouvir respirar fundo ao perder o fôlego. Isso só me instigou mais ainda.
E então eu abocanhei aquilo com toda vontade. Eu deixava minha língua trabalhar na glande dele enquanto ele permanecia na minha boca, e depois o tirava devagar de lá. Fui aumentando a velocidade e depois de gemer algumas vezes, agarrou meus cabelos, puxando com uma delicadeza que eu achei que não o pertencia.
Depois de ir e vir com o pênis de em minha boca era possível sentir o tamanho já mudado. Tirei e mordi devagar sua extensão. Antes que ele derramasse o esperma na minha cara, apontei para a camisinha na cabeceira. Ele a pegou e a colocou, sentando-se na cama. Depois de bem colocado, respirei fundo. Eu sabia que doeria e eu esperava que ele compreendesse.
E o medo me consumiu. Me sentei na cama, derrotada.
- O que houve? – perguntou, se esticando para olhar meu rosto.
- Tá tudo bem, ok? Eu sou uma perdedora. Blefar nunca foi meu forte. Estou com medo.
- Medo de que? Olha, isso vai acontecer um dia. E digamos que eu posso ser um pouco paciente e compreensivo com você.
- É muito ridículo para ser paciente e compreensivo.
- Quer parar de me rotular assim? Irrita!
- Mas é o que você é!! – Eu disse, me levantando com raiva. Ele também se levantou, agarrando meu braço.
- Quer saber mesmo? Eu só era assim contigo porque você sempre me olhou com nojo. Principalmente quando eu fiquei com fama de pegador.
- Tudo bem, você venceu. Eu sou péssima.
- Na verdade, você fez o melhor oral da minha vida. Pra falar a verdade mesmo eu só fiz isso 3 vezes. A maioria tem nojo.
- Eu tive nojo, mas eu disse que você cansaria.
- Bem, não desista. Ainda dá tempo.
Ele olhou pra mim e depois para a cama sugestivamente. Eu me deitei, olhando-o deitar sobre mim devagar. beijou meu colo e eu senti a dor mais estranhamente gostosa da minha vida.
Eu podia sentir seus olhos no meu rosto enquanto eu fechava os meus e mordia o lábio para não gritar. Ele foi devagar nas primeiras investidas e eu pude sentir um líquido escapando de mim. Meu hímen fora rompido.
parou e analisou minha expressão. Minha cabeça estava tombada no travesseiro. Eu estava aliviada e a dor diminuiu de uma maneira mágica. Eu abri os olhos e ele riu para mim. Só depois eu percebi que também estava sorrindo.
- Agora eu posso cansar você numa boa. – Eu disse, ficando por cima dele enquanto ele colocava a cabeça para trás, rindo da minha astúcia.
Eu o lambi do pé do abdômen até a ponto de seu queixo e seus olhos se fecharam em satisfação. Desci até o lóbulo do seu pescoço e mordisquei, beijando o lugar logo depois. As mãos de brincavam alisando minhas costas até encontrarem o fecho do meu sutiã. Ele o tirou com violência e suas mãos apertavam meus seios sem dó nem piedade alguma. Eu mordia e lambia seu pescoço, reprimindo os baixos gemidos que aqueles apertos me faziam dar.
Ele desceu sua boca pelo meu pescoço e colo até poder sugar e morder meus mamilos. Seus dentes brincavam com os dois sem se importar com as mordidas que eu dava no seu ombro em protesto.
Deixei ele se divertir com meus seios tempo suficiente e então me levantei da cama, sentando em seu colo, e ele estava dentro de mim de novo, com os movimentos mais rápidos e circulares, me deixando louca de vontade de tê-lo todos os momentos mais ali. Com minhas pernas envoltas em sua cintura, ele se levantou da cama, encostando-se na parede, pondo suas mãos em minha coxa e na minha bunda, apertando para o bel prazer, sem saber que isso me excitava de uma forma inexplicável.
mordia meu ombro com os olhos fechados e as sobrancelhas franzidas de satisfação. Depois ele subiu sua boca pelo meu maxilar, mordendo minha orelha e finalmente beijando meus lábios. Seu beijo era quente e despertante. Sem falar, é claro, na urgência. Volta e meia ele mordia meus lábios, puxando até não poder segurar mais. Era perfeito.
saiu de mim com cuidado e me colocou na cama, em meio a protestos meus. Ele foi ao meu ouvido e isso me arrepiou até a alma.
- Me deixe enlouquecê-la ainda mais.
Depois disso ele colocou minhas pernas em seus ombros e beijou a parte interna de minhas coxas até chegar na virilha. Ali ele mordeu dos grandes aos pequenos lábios, lambendo. Passava a língua pelo meu clitóris de forma que era impossível ficar em silêncio. Por um momento eu havia até esquecido que estava acontecendo uma festa lá fora. O som adentrou meus tímpanos como água na cara de alguém que está dormindo, mas eu pouco me importei. O prazer, naquele momento, era a coisa mais importante.
Minhas mãos apertavam o lençol e, casualmente, o cabelo curto dele. Eu não queria que ele parasse nunca.
Depois de mais algumas mordidas em meus pequenos lábios e mais beijos em toda extensão de minha perna, ele me puxou da cama e me beijou intensamente, não dando-me nem tempo de recuperar o fôlego perdido. E aí eu tive uma ideia. No banheiro onde eu estive tinha um pote de mel. Acho que aquilo estava em todos os quartos da casa e foram colocados já bem mal intencionados, eu imaginei.
Peguei o mel e mostrei a .
- Tá afim? – Ele sorriu e balançou a cabeça, puxando o pote da minha mão.
- Deite-se – Foi a única coisa que ele disse.
Ele colocou o mel em toda a minha perna direita, vulva, subindo pela minha barriga e em meus mamilos. Aquilo ficou saborosamente pornográfico.
Ele foi lambendo o mel, fazendo questão de não deixar nem um resquiciozinho dele em meu corpo. Quando ele chegou em minha barriga se demorou mais que o necessário, mordendo e beijando ela toda. E, bem, eu não estava achando ruim. Parece que ele também não. Meus seios pareciam ter um ímã com a boca de . Ele parecia mergulhar e passar o tempo que quisesse lá sem se afogar.
E continuou assim, nós trocando carinhos e loucuras prazerosas um com o outro.
Estávamos deitados na cama, cansados demais para reagir e sair do calor corporal um do outro e dos lençóis. Estávamos deitados um de frente para o outro rindo da nossa infantilidade.
- E então, ficou satisfeita? Porque você conseguiu me deixar cansado.
- Foi uma boa primeira vez. Não foi romântica como eu planejei que fosse, mas não foi ruim. Pelo menos agora eu tenho um novo amigo. Certo?
- Certo! – disse, sorrindo. – Precisamos tomar um banho.
- Verdade. Eu vou lá.
- Tudo bem. – Ele disse e ficou deitado.
Entrei no banheiro e então me lembrei que ainda tinha um brinquedinho legal dentro da minha bolsa. Sorri na frente do espelho para minha própria imagem e abri a porta.
- Hey, eu disse que te deixaria sem forças, mas será que ainda tem uma reserva pra realizar um antigo desejo sexual meu? – Eu disse, mostrando a calcinha comestível de morango. Ele riu.
- Qual é, sexo com brinquedinhos de sexy shop?
- Não, é sexo no chuveiro. Mas dá pra juntar o útil ao agradável de vez em quando. – Eu sorri e ele entrou no banheiro correndo.
No final, eu e não tínhamos do que nos queixar um do outro e agora tínhamos uma amizade colorida. Foi, definitivamente, o melhor aniversário da minha vida.

Fim




Nota da Beta: Hey, pessoa! Só pra avisar que se você encontrar qualquer erro na fic pode entrar em contato comigo por e-mail ou pelo twitter. E não custa nada deixar um comentário pra fazer uma autora feliz, porque ela merece.
Letii

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