Sentei na cadeira ao lado de minha mãe, segurando firmemente em suas mãos. Fitava ela com um olhar cabisbaixo. Só o que eu precisava naquele momento era de um milagre... Será que era pedir muito? Será que querer que minha mãe vivesse era contra as regras desse jogo? O jogo da sobrevivência? Tantas pessoas se recuperavam, porque não acrescentar minha mãe nessa lista de veteranos? Perguntas rodavam a minha cabeça, fazendo-a latejar por não obter respostas concretas. Eu queria respostas! Eu queria salvação. E me doía saber que eu nada podia fazer por ela... Nada!
Olhava para o relógio a todo instante, prometeu que me buscaria, marcamos dele vir cedo, e já era meio-dia, o horário de visita já havia acabado a três horas atrás, estava ali escondida, mais minha felicidade durou pouco. O médico de minha mãe entrou bruscamente na sala, pronto para a avaliação, quando se deparou comigo.
“O que faz aqui, senhorita ?” – Podia sentir em seus olhos certa desconfiança, ele não iria me entender, apenas abaixava minha cabeça já me retirando da sala.
“Desculpe, Dr. Jared, estou de saída” – Forçava o melhor sorriso possível, tudo o que eu não precisava era ficar sozinha, isso era pavoroso. Quando estava sem ninguém por perto, fazia com que minhas lembranças voltassem, era como um flashback em minha cabeça. Tudo voltava mais forte do que nunca. E foi isso que aconteceu.
Mal pude me sentar no degrau de fora do hospital, e pensamentos insistiam em vagar por minha mente. Lembrava-me de como minha mãe chorava e me abraçava no momento em que meu pai faleceu. Eu era apenas uma criança, não entendia o que estava acontecendo ao certo, mas ela sempre estava comigo, naquele e em todos os momentos de minha vida. Somente ela me dera forças naquele momento, e fez um papal de pai e mãe muito bem.
Abracei meus joelhos, me acolhendo em meus próprios braços, não tinha mais lágrimas para soltar, na verdade, eu não tinha mais força para chorar, não tinha mais força para nada. Onde estava meu quando mais precisava de seus braços?
E o relógio corria solto, passava-se dois minutos, dez minutos, quinze minutos e quando estava prestes a completar meia hora que eu estava ali sofrendo em silêncio, ouvi um barulho conhecido e era de um carro... Não enxergava nada, minha visão estava embaçada devido ao fato de ter colocado muita pressão sobre eles ao apoiar minha cabeça sobre meu braço.
se aproximava de mim, ele estava com uma aparência “fria”, mais do que eu mesma estava, parecia trêmulo e confuso, mas devia ser somente coisa de minha cabeça, eu não era muito boa para compreender pensamentos.
“!” – Gritava, logo abafando meus gritos em seu tórax, no qual apoiei minha cabeça, absorvendo todo seu perfume, entrelacei meus braços por seu pescoço, apertando meu corpo para mais próximo do dele. Como eu precisava daquilo, como precisava sentir seu corpo novamente no meu. “Como senti sua falta amor... Por que demorou tanto? Estou te esperando desde as 9 horas. Aconteceu alguma coisa?
’s POV
Ao sentir algo sólido ao meu lado, o abracei sem pensar duas vezes, dando um pequeno beijo em sua testa, encostando meu nariz em seu cabelo, sugando todo o aroma do mesmo, como de costume.
“Que noite hein , e ainda me dizia que não tinha prática!” Falava esboçando um sorriso malicioso em meu rosto.
Abria meus olhos lentamente, enquanto os mesmo se acostumavam com a luz do dia. Arregalei meus olhos dando um pula da cama. Me assustando com o que via. Como assim? O que aconteceu? Por que estava deitada comigo? Olhava para baixo temendo o pior e, ele aconteceu. Por que eu estava completamente nu? Tentei sair correndo, não sabia o que fazer... Eu mal sabia como agir naquele momento embaraçoso e completamente surreal. Enquanto me esforçava para me locomover rapidamente, uma tontura apoderou-se de mim, fazendo com que novamente caísse inconsciente ao chão.
Acordei com o despertador tocando, sentava rapidamente sobre a cama, olhando temeroso para os lados. Não tinha ninguém, ninguém no quarto e principalmente ninguém ao meu lado. Semicerrava meus olhos, olhando vagarosamente para baixo, e para minha maior felicidade eu estava com a minha roupa, a mesma roupa de ontem, um pouco amassada... Mas, somente isso me confortava de uma forma inexplicável. Desligava o despertador, quando reparei a hora que já era.
“Não! Já são onze e meia. deve estar preocupada comigo!” – Estava completamente atrasado, fitava por onde andava, e finalmente me localizei, estava em casa. Como eu havia chegado lá, eu não sabia, simplesmente estava lá e isso era o bastante.
Entrei rapidamente em meu carro, que estava estacionado no mesmo lugar de sempre, o que me fez arrepiar. Liguei rapidamente a direção, saindo rua adentro direto ao hospital onde estava. Precisava me distrair de alguma forma, o que me fez ligar o rádio. O que me deixava mais confuso era que aquele sonho que tive com deitada ao meu lado, nua, parecia tão real. Mas não podia ser verdade, eu pelo menos não acreditava nisso, e realmente não queria acreditar.
Parei meu carro na frente do hospital, avistava , estava abaixada, segurando firmemente seu corpo. Sabia que estava atrasado, mas isso não me preocupava, só precisava saber como explicar para ela minha demora, como falaria para ela que tinha bebido demais e não me lembrava de nada da noite anterior? Que expressão poderia fazer quando chegasse perto dela? Meus pensamentos estavam tão longes daquele lugar e daquele momento, meus pensamentos estavam bagunçados por causa daquele sonho estranho que havia tido. Eu não sabia mais o que fazia parte de minha realidade.
Aproximava-me cada vez mais, receoso, chutei uma pedrinha em sua direção, acertando-a em seu pé, fazendo com que finalmente ela me fitasse. Abria o melhor sorriso que podia e me esforçava para que em momento algum ela percebesse o tamanho do incômodo que estava sentindo. Abraçava-a colocando minhas mãos sobre os seus cabelos. Aquela cena me fez lembrar novamente do sonho que tive... O cheiro do cabelo, aquele abraço, qualquer coisa que eu fazia, acionava ao fim de minha paz interior. Mas agüentei firme, não tinha culpa de nada, não tinha que descontar isso nela, não nela. Dei um longo beijo em sua testa.
“Erm... Eu também senti sua falta, !” – Continuei acariciando seu cabelo, encostando meu nariz no mesmo. Não podia negar como aquele cheiro era gostoso. Mas me arrependi mais uma vez de ter feito o mesmo. Pois fez me lembrar do outro perfume, tão real e tão diferente do de .
Finalmente consegui fugir das distrações. Gaguejava ao responder as perguntas de , eu não sabia mais o que fazer e muito menos como agir na frente dela, era tão desconfortante aquela situação, a pessoa na qual sempre confiei, sempre pude ser eu mesmo, não podia mais... Era um medo, e uma decepção comigo mesmo.
“Eu acabei não escutando o despertador, e dormi um pouco a mais. Desculpa amor! Fiquei cansado por causa da...” Não sabia se devia continuar, isso faria com que ela perguntasse como foi, e isso não seria muito bom para mim, mas rapidamente mudei de assunto, torcendo para que ela não voltasse no mesmo. “Vamos indo? Creio que está cansada...”
Ela somente balançou a cabeça em sinal de aprovação. Abria a porta para que ela entrasse, entrando logo em seguida, segui o caminho da casa da , sem comentar nada. Olhava somente para frente, com medo da tão simples pergunta.
’s POV.
Minha mãe não melhorava e estava cada dia mais distante. Eu já não sabia o que fazer, não sabia como agir e muito menos como “chegar” até ele por meio das palavras. Agora vivia cercado de pensamentos e ocupações. Cada dia que se passava ele tinha uma nova desculpa para me dar, e vou confessar, ele estava ficando a cada dia que se passava mais criativo. Isso me preocupava, e muito!
Tentava ligar para ele de minuto a minuto, até que não teve mais essa chance, enquanto eu somente ouvia o chamado da ligação estava tudo bem, mais de repente o telefone ficou “Indisponível no momento”. Joguei o mesmo longe, debruçando-me sobre a cama de meu quarto.
Acabei cochilando ali mesmo, já estava melhor e mais calma, talvez somente o que eu estava precisando era de um bom descanso, o que eu não havia tido desde a inesperada mudança de . Levantei, pegando novamente o telefone, eu não iria desistir tão fácil assim, precisava falar com ele, descobrir o porquê dele estar dessa forma. Mas como sempre, as tentativas foram em vão.
Se não podia me ajudar, poderia tentar. Ela era minha melhor amiga, desde pequena, foi com ela que passei todos os momentos de minha infância e de minha adolescência, a considerava uma de minhas melhores amigas, uma verdadeira irmã. Já que não vivia rodeada de pessoas procurava valorizar aquelas que estavam por perto.
“Hey ” – Falava empolgada, estava com saudade dela, por causa da correria com o hospital não tinha mais tempo de falar com ninguém.
“? É você?” – Me assustei com a sua reação ao ouvir minha voz ao telefone, como se fosse surpresa eu ligar para ela. Seu timbre estava trêmulo, e parecia um pouco confuso, assim como estava à voz de .
“Claro que sou eu bobinha, estou tão irreconhecível assim?” – Brincava, mantendo-me atenta a cada mudança em seu comportamento. Coordenava ainda minha voz, evitando mudanças na mesma, não seria legal que demonstrasse minha perplexidade com aquele assunto.
“Eu... E... Eu não esperava a sua ligação e...” – Isso estava começando a me preocupar. Primeiro , agora ela, justo ela? Será que tinha algum problema comigo? Creio que não.
“Quem é?” – Arregalei meus olhos ao ouvir aquela voz de fundo, não era a de , obviamente, parecia... A VOZ DE , eu jamais a confundiria.
“ está aí?” – Minha voz de repente ficou seca e bastante rude, eu estava inconformada com aquilo.
“NÃO! Não está , é somente o meu amigo que está aqui. Olha amor, eu vou desligar, estou muito ocupada, te ligo depois, se der...” – Eu sabia que ela não iria me ligar novamente.
Bufei jogando meu celular sobre a cama, eu jamais confundiria a voz de MEU namorado. Mas, esse não era o caso, somente o que eu queria saber era: Por que ele estava na casa de ? Por que ele não atendia seu celular? O que havia acontecido não somente com ele, e sim com os dois?
Abaixei minha cabeça, afundando-me em pensamentos, alguns impossíveis, outros já com mais sentido, na verdade, nada do que eu estava pensando no momento tinha algum sentido, eu estava ficando paranóica, só podia ser. Eu não ia ficar ali parada sustentando essa dúvida cruel que me feria por dentro. Eu iria resolver isso, e seria agora!
Corria para pegar minhas chaves. Liguei meu carro rapidamente, ‘cantando’ os pneus. A casa da Frankie ficava somente a dez minutos de minha casa, só que com a velocidade com que estava não ficaria muito tempo pelas ruas. Eu não sabia o porquê de querer tanto ir para a casa de , só que minhas intuições nunca falharam. Então preferia, pelo menos por uma vez, acreditar nela.
Estacionei meu carro uma quadra antes, não queria dar tanto na cara que estava presente ali. Fechei meus punhos enquanto caminhava lentamente até o meu destino. Aproximei-me mais daquela tão sombria porta. Eu não sabia por que meu coração batia tão aceleradamente naquele momento, só podia sentir que não era boa coisa. Quando meus dedos tocaram para bater a porta, ela se abriu, assustei de imediato, aliás, sempre foi muito precavida em questão da segurança de sua casa, e agora assim tão fácil podia entrar na mesma sem dificuldade alguma. Bolava planos em minha mente se ela não abrisse do tipo de entrar pela chaminé, infelizmente não pude cumprir tais missões.
Entrava vagamente, olhando com os olhos semicerrados para todos os lados. De principio eu nada podia ouvir, mas esse silêncio acabou quando finalmente pude escutar vozes alteradas vindo do andar de cima. Disquei o número da polícia, como minha mãe sempre dizia, é muito melhor prevenir do que remediar, nisso eu não discordava.
Ousei subir lentamente as escadas, ainda segurando firmemente meu celular, caso alguma coisa desse errado. Esforçava-me para que meu salto não fizesse grande ruído, o que pelo menos estava saindo bem. Parei atrás da porta da qual se localizava a discussão, deixando meu celular sobre a escrivaninha do computador que estava ao meu lado. A abertura da porta não estava ampla, dificultando minha visão através dela, mais pude identificar que havia duas pessoas naquele cômodo, porém só o que podia observar eram vultos.
Estava ficando desesperada, os dois apenas andavam de um lado para o outro, dessa forma eu não conseguiria descobrir de quem era aquelas duas vozes, não muito estranhas para mim. Aguardava ansiosa, até que toda a minha ansiedade foi jogada fora ao infelizmente ouvir aquela voz, e para minha depressão, era sim a voz de . Eu jamais seria capaz de confundir! Mas continuei atenta, não poderia desistir, não agora, precisava saber o que estava acontecendo, mesmo aquela atitude sendo ousada e querendo ou não, bastante perigosa.
“Olha o que está me dizendo , isso não tem cabimento algum!”
“Mas é a verdade queridinho, se não quer acreditar, pois então não acredite. Você sabe que é mais fácil fingir que nada aconteceu fingir que não se lembra de nada.”
“Mais eu não me lembro de nada mesmo!”
“Você nem sabe o que está falando , mas eu sei. Você vai assumir essa criança, entendeu? E...”
Eu não queria escutar mais nada, tudo estava começando a fazer sentido, era como se eu tivesse perdido minha audição, passava tudo somente como um som de fundo em minha cabeça, a voz dela ressaltada, e a dele... A dele. Estava tendo que ouvir coisas que jamais pensei que ouviria antes, e para piorar eu não estava ouvindo da própria boca deles, na verdade, estava sim, ouvindo da boca deles, mais não direcionadas a mim, e sim a uma grande confusão que se não tivesse ido atrás, JAMAIS saberia que acontecera. Será que um dia eles me contariam isso? E se contariam, quando pretendiam realizar isso? Creio que demoraria muito, estavam sendo cúmplices nisso. Para mim, isso não tinha perdão! Eu simplesmente fui traída, pela minha melhor amiga e pelo meu namorado. Voltei a prestar atenção, eu precisava de mais informações, por mais que isso doesse em mim.
“... Vou te dizer uma coisa , ninguém faz um filho sozinho, NINGUÉM, então não venha colocar a culpa somente em mim... Na hora que estávamos lá, eu não ouvi reclamação alguma”
“EU ESTAVA BÊBADO, VOCÊ ABUSOU DA SITUAÇÃO!”
“HAHA, agora a vítima daqui é você? Coitadinho. Que peninha, mais saiba que eu não ligo, ok? Fale e pense o que quiser, eu estou com a razão.”
“E como sabe que está grávida, hein?”
Um silêncio formou-se naquele local, pude sentir meu salto batendo trêmulo sobre o chão de madeira, tentava me controlar, não podia estragar tudo, não podia! Lágrimas insistiam em cair sobre o meu rosto, acho que já tinha escutado demais, eu não queria mais ouvir. Queria ser covarde por um momento e sair correndo daquele local e jamais ser vista e localizada. Um pensamento completamente idiota, não havia sido criada para ser fraca, tinha que ser forte em todas as situações, está aí uma, agora precisava me esforçar mais do que o normal para conseguir o controle.
Estava completamente sem saída, sem opções de fuga, o homem que eu amava iria ser PAI do filho da minha melhor amiga, ou da pessoa que eu achava que fosse minha amiga, claro. Meu mundo havia desabado sobre mim. Força? Eu já não conhecia aquela palavra, não naquele exato momento. Não deveria ser ali, e sim eu, dando a tão maravilhosa notícia de que estava grávida, pelo menos era isso que se baseavam meus sonhos, ser mãe e constituir uma família com , algo que na época parecia muito mais provável, e agora... Tudo se acabou para mim!
“Está aqui , eu fiz o teste, satisfeito?”
“Pode estar errado.”
“Melhor acreditar nisso, né? É muito mais fácil mesmo. Mas pode ter certeza que não deu, eu estou mesmo grávida, olhe bem! Aceite a realidade.”
“Eu amo a !” – Pude escutar os soluços de naquele momento.
Quando iria terminar de falar, esbarrei com o abajur localizado na escrivaninha na qual estava utilizando para apoiar-me. Arregalei meus olhos lacrimosos, eu não podia naquela altura enxergar mais nada, minha visão estava embaçada por causa da quantidade de água que saia de meus olhos. Não sabia de onde havia tirado forças para correr, eu só sabia que havia conseguido criá-las, talvez minha dor tivesse substituído seu lugar.
Meu choro aumentava junto com a dor que preenchia o meu coração, aquele era mais forte do que tudo que já havia sentido. Sentia-me como nunca havia me sentido antes, como uma fracassada, estava sem rumo naquele momento, só queria sair daquele lugar.
“!” – desceu correndo as escadas, segurando em meus braços, sua voz era doce, só que não me agradava ouvi-la, quando mais precisei dela, ela não estava em meu alcance, e agora, não a aceitaria novamente.
Elevei meu olhar, não sendo capaz de fitar seus olhos marejados de lágrimas, fiquei parada alguns instantes, livrando-me de suas mãos, eu estava com nojo de seu toque, apenas em imaginar aonde elas já haviam percorrido no corpo de . Eu não tinha mais o que falar, na verdade, desde o primeiro momento, eu não tinha o que falar, eles já disseram tudo por mim. Poupou meus esforços.
Dei as costas, mas não conseguia me locomover, estava imóvel naquele local, era como se eu e ele estivéssemos um imã, porem ele foi cortado ao sentir a presença da traíra, como estava desejando subir novamente, e amassar seu rosto em minhas mãos. Não podia! Nunca vivi em um meio de violência, e não seria agora que a exerceria, cada um com os seus atos e ações, e cada um que assumisse seus erros. Minha consciência estava limpa. Virei novamente para , apenas uma coisa “martelava” em minha cabeça.
“Só me responde uma coisa... Não fui o bastante para você?”
Estava esperando atentamente uma resposta, dessa vez, olhando em seus olhos, eu precisava ver aquilo. Enxugava freneticamente meus olhos, queria mostrar-me forte, uma tentativa não muito bem sucedida, mas naquele momento não estava tudo em minhas mãos. Ele somente abaixou sua cabeça, sem me dizer nada.
“Foi o que eu pensei.”
Balançava minha cabeça em sinal de reprovação, como podia ser tão covarde aquele rapaz? Novamente me virei de costas, retirando-me rapidamente do local, dessa vez sem correr, não me rebaixaria aquele ponto, como já havia dito, minha consciência estava limpa, somente o que estava machucado e escuro eram meus sentimentos. Uma coisa que parecia incurável. Voltei ao meu carro, ficando minutos parada ali, batendo minha cabeça levemente sobre o volante.
Sem pensar duas vezes o liguei, indo para a estrada, para onde ia, nem eu mesma sabia. Acreditava que o destino me guiaria, simplesmente, me entreguei em suas mãos.
End.
nota da beta: Gente desculpa pelos erros da primeira parte, e se tiver algum erro aqui, me desculpem também, porque sabe como é, os dedos acabam indo sozinho, juntando com a empolgação, e vira caca. Pois bem, eu creio que tenho que agradecer várias pessoas, não é mesmo? Primeiramente eu gostaria de agradecer a beta, pela paciência, porque somente ela conseguiu agüentar TODAS as minhas dúvidas, em segundo eu queria agradecer a minha deusa, a Mascari, por me ajudar com a história e por me dar conselhos muito bons, em terceiro agradecer a Lívia, Carol, Camila e etc, por ter me ajudado com a história também, e por me encorajar a continuar, principalmente, a Lilica. Erm, minha mãe, que acabou até mesmo lendo, WOW, sim, realmente fiquei chocada com isso, e... A todos vocês, pessoas lindas e maravilhosas que já leram, obrigada, obrigada mesmo, amores. Xx
nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.