My Former Teacher
Autora: Lee Rodrigues | Beta: Sofia Queirós


Já eram 07h da noite e eu terminando de me arrumar com o celular berrando ao meu lado.
-Já estou indo, só estou passando perfume, acalme-se. – Era a quinta vez que me ligava, eu tinha sido convidada para ir a uma pizzaria com o pessoal do meu antigo colégio.
Me arrumei e desci, meu pai apenas me olhou de cima em baixo com uma cara como quem diz “o que você esta fazendo com esta roupa?” Fui até a cozinha, dei tchau para minha e mãe e fui ao encontro do meu pai que já estava no carro.
- Como você vai voltar pra casa? – nem bem entrei no carro e meu pai já perguntava como eu voltaria para casa.
- Talvez eu vá para a casa da pai, tenho a festa de final de ano da faculdade da , mas qualquer coisa eu te ligo para você ir me buscar. – respondi retocando meu batom.
Chegamos ao local e meu pai como todo pai protetor foi me levar até a porta. Logo que entrei no local acenou fazendo com que todos olhassem para mim, na mesma hora meu olhar cruzou com o dele fazendo-me ficar vermelha, abaixei a cabeça em sinal de que tinha ficado envergonhada e fui ao encontro de , no caminho cumprimentei todos os meus amigos e por educação, o cumprimentei também.
- Nossa, amiga como você está linda. – Fiquei levemente corada com o comentário de . - Pensei que você não viria mais, com essa demora. – ela me repreendeu, mas logo depois riu me abraçando.
- , que saudades. – disse ao ver a menina que se aproximava com um sorriso doce no rosto.
- , que saudades, pensei que você não iria vir. – imitou a voz de e logo depois me abraçou.
- Então onde eu estou sentada? – perguntei olhando em volta. – Já sei, sentarei aqui do seu lado , tem alguém aqui? – negou, percebi que olhava com uma cara preocupada para o lugar onde eu acabava de sentar.
- O que foi, ? Tem alguém sentado aqui? – perguntei novamente agora me levantando.
- Não , não tem ninguém sentado aqui, mas acho que você não gostará de saber quem está ao seu lado. – apontou para a blusa que estava pendurada nas costas da cadeira, quando olhei logo concluí que a blusa seria dele, pois muitas vezes aquela blusa me aqueceu, respirei fundo e pude sentir seu perfume que muitas vezes me atormentou.
- Tudo bem amiga, algum dia isso teria que acontecer não é mesmo. - sorri para elas e voltamos a conversar sobre tudo que não me lembrasse dele.
Ficamos ali por alguns minutos até que ele veio se sentar o meu lado, sorri fraco para que logo entendeu o que eu estava passando.
- Quer trocar de lugar? – me perguntou e eu sorri negando, nós estávamos um ao lado do outro e nem eu nem ele sequer olhávamos para os lados, aquilo já estava ficando desconfortável, mas por milagre a tal o chamou e ele levantou-se novamente. Fiquei ali olhando para o nada e respirando fundo para não chorar, mas eu era forte e saberia agir como uma dama nesta situação. Voltei a conversar com todos que estavam ao meu redor, afinal eram meus amigos, quando me bateu levemente com o cotovelo para que eu olhasse para frente, pude ver então aquele homem que sempre me deixava hipnotizada em suas aulas. Ele chegou e logo acenou para mim sorrindo o que provocou muitos olhares estranhos.
- . – ele sorriu chegando perto de mim. – Como você está? – ele perguntou, enquanto eu me levantava para cumprimentá-lo.
- Estou bem professor e o senhor? – perguntei toda educada e percebi que o mesmo me olhou da cabeça aos pés e logo depois me deu um sorriso sapeca vindo me abraçar.
- Eu estou bem minha linda, estava com saudades de você. – ele dizia mordendo o lábio inferior. – Você nos abandonou. – ele fez um pequeno bico que me deu vontade de morder.
- Isso eu tenho que concordar com o professor, você deixou todos nós sem nem ao menos nos dizer uma palavra. – fez menção de quem iria chorar, mas logo riu.
- E o Oscar de melhor drama adolescente vai para... – fiz uma pausa como se estivesse em uma premiação do Oscar mesmo. - , por melhor drama na pizzaria. - lhe entreguei um garfo simbolizando o prêmio, o que arrancou risadas de todos que estavam a nossa volta. Voltei a conversar com por mais um tempo, o mesmo sentou-se ao meu lado.
- Como está o Charles, professor? Fui esses dias no colégio e não o vi por lá. – perguntei a ele ao mesmo tempo em que bebia meu refrigerante.
- O Charles mudou novamente de colégio, voltou para o antigo, sabe como é né. – ele sorriu docemente me fazendo ficar boba.
- E a sua mulher? Ela ainda está dando aula lá no James Polk? – perguntei, com a cara mais lavada do mundo, me senti a pessoa mais idiota do mundo perguntando isso.
- Não, como nós nos separamos ela optou por ir morar junto com a mãe dela em um bairro mais afastado, e na verdade até foi melhor, pois assim ela fica com os filhos, sabe. – ele dizia sério e um tanto triste.
- Sério que vocês se separaram? - ele apenas concordou com a cabeça. – Mil desculpas por tocar neste assunto, me desculpe mesmo professor. – nem terminei de falar e nossas pizzas chegaram. Ele então ficou sentado ao meu lado enquanto o devido dono do lugar sentou-se junto com sua amiga. Eu ainda me sentia mal por estar no mesmo lugar que , vê-lo com outra menina então me deixava muito mal. Terminamos de comer e ficamos conversando até que meu celular vibra, quando vou ver é uma sms do meu pai dizendo que não vai poder ir me buscar e que é para eu ir dormir na casa de .
- Nossa acabei de descobrir que não terei que voltar para casa e que terei que ir a pé, porque meu pai não vem me buscar. – fiz uma cara de indignada que fez e rir. Pude ouvir que comentou com Adam, seu primo, que eu então iria à festa de .
- , seu pai não pode me levar?- sorri docemente.
- , eu não irei dormir em casa hoje, então meu pai não virá me buscar. – ela apenas sorriu como se tivesse pedindo desculpas e voltou a conversar animadamente com Henrique.
- minha linda, sabe que eu te amo né, e, aliás, nós vamos para o mesmo lugar. – sorri para ela.
- Eu sei, minha linda amiga . – ela sorriu debochada. - Mas eu vou com o para a casa da , agora se você quiser ir junto eu posso perguntar a ele. – ela falava seria.
-Não muito obrigada, eu vou nem que seja de ônibus, mas com ele nem pensar, deixa ele com a nova melhor amiga dele. – falei ironicamente as últimas palavras e assim deixando o clima um pouco tenso devido ao chilique da menina logo depois de ouvir o que eu tinha dito, a mesma queria levantar e ir tirar satisfações comigo, mas Adam não deixou, alegando que ela não me conhecia e não iria quer arrumar encrenca comigo, afinal mesmo sendo ex- aluna eu estava ali.
- Eu posso levá-la até a casa da sua amiga, se você quiser a minha carona, é claro. – ele sorriu e discretamente mordeu seu lábio inferior fazendo-me entender o recado.
- Tudo bem então, professor. – sorri para ele, me levantando. - Vamos? –perguntei e ele apenas se levantou pegando seu casaco e foi se despedir dos alunos e dos professores ali presentes.
- Amiga, eu vou indo, te encontro na casa da , tudo bem? – abracei e a mesma me deu um beijo na bochecha. – Até mais, , nós nos vemos, talvez eu vá a sua casa qualquer dia desses. – sorri para ela, que logo me abraçou, falando que sentiria saudades. Despedi-me de todos os meus amigos inclusive que me abraçou fazendo com que eu sentisse novamente aquele cheiro maldito que adorava adentrar minhas narinas quando eu ia dormir. Saí da Pizzaria com ao meu alcance, entramos em seu carro e então o silêncio predominou no local.
- Sabe... – ele fez menção de que iria falar, mas logo se calou novamente.
Ficamos em total silêncio até uma boa parte do caminho.
- Hey, esse não é o caminho para a casa da . – eu o repreendi, mas logo depois recebi um sorriso que me fez perder um pouco os sentidos.
- Eu sei, minha linda, mas não está na hora de ir para a casa da , não é mesmo? – ele perguntou com um ar de safado na voz.
- Veremos... – olhei no relógio. – Bem, ainda são oito e meia e eu só tenho que estar na casa da daqui uma hora, acho que podemos passear um pouco. – mordi meu lábio inferior, eu sabia que ele não iria fazer nada comigo, mas mesmo assim estava nervosa. Ele apenas sorriu para mim. Fomos até sua casa, uma casa em um bairro nobre da cidade.
Ao chegarmos, ele sorriu e abriu a porta, e eu pude ver uma sala totalmente arrumada com móveis sofisticados.
- Bem vinda à minha casa. – ele sorriu me dando espaço para entrar porta adentro.
- Nossa, como sua casa é linda. – eu estava perplexa com tudo aquilo. então me pegou pela mão e me levou até a cozinha.
- E aí, está com sede? – ele nem esperou eu responder, abriu a geladeira, pegou uma garrafa de coca-cola e colocou em cois copos me oferecendo logo em seguida.
- Obrigada, mas é melhor não. – sorri. – É que eu vou ficar elétrica se eu tomar coca-cola. – sorri, me desculpando.
- Mas quem disse que não é isso que eu quero? - deixou o copo em cima da bancada da cozinha e se aproximou de mim, ficamos nos olhando por alguns minutos. – Sabe, eu sempre senti algo por você e nunca demonstrei, pois você antes era minha aluna, mas agora nada nos impede, não é mesmo? – ele perguntou, se aproximando mais de mim, eu por reflexo dei alguns passos para trás até que bati na bancada. – A não ser que você não queira. – nós já estávamos devidamente pertos, eu sentia sua respiração e ele a minha. Sim, eu queria muito aquilo, mas eu estava perdida, pois eu ainda pensava em . Balancei a cabeça para que ele saísse de meus pensamentos e quando me dei conta ele ainda estava lá.
- É claro que eu quero, espero por isso desde o ano passado. - na mesma hora passou uma mão pela minha nuca e a outra ele levou até minha cintura me dando um beijo demorado logo em seguida.
Entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura trazendo o mesmo para mais perto te mim, ele então me levantou passando a me segurar, fomos assim até seu quarto onde ele me deitou em sua cama, ainda me beijando. deitou-se em cima de mim, e assim parou o beijo me olhando.
- Tem certeza disso, ? – ele estava receoso em cada palavra e toque que tinha sobre mim.
- Eu já disse que tenho , desculpe-me, mas você acha mesmo que se eu não quisesse eu estaria aqui agora? – perguntei, olhando em seus olhos lhe dando um selinho logo em seguida. – Não há o que temer, afinal tanto eu quanto você queremos isso não é mesmo? – ficamos nos olhando em silêncio até me beijar novamente. Seu beijo era doce e ao mesmo tempo feroz, nos beijávamos como se a nossa vida dependesse daquilo, ele parou o beijo e me olhou sorrindo enquanto sua mão levemente desabotoava meu casaco, ajudei-o a tirar a peça e novamente voltamos a nos beijar, mas aquele beijo era tanto de minha parte quanto da dele, feroz e com um desejo imenso, retirei sua regata, pois sua camisa ele já tinha tirado, ele então abriu o zíper de minha saia puxando-a ferozmente para baixo, logo depois foi a vez de minha blusa voar para alguma parte do quarto, voltamos a nos beijar na mesma intensidade eu apenas de calcinha e sutiã e ele agora apenas de boxer, pude sentir meu corpo inteiro se arrepiar assim que senti o toque se sua mão em meu sutiã. retirou a peça mas uma vez com cautela, eu apenas sorri para ele em sinal de que tudo estava bem que e ele não deveria temer, e mais uma vez meu corpo estremeceu com seu toque, foi descendo seus beijos até meus seios, a essa hora eu já estava anestesiada e dava pequenos gemidos que cada vez o deixavam mais louco, ele então foi descendo seus beijos pela minha barriga, pernas, virilha e cada vez o desejo aumentava mais. Quando novamente ele iniciou outro beijo mais feroz do que nunca, pude sentir algo extremamente pulsante tocar em mim e concluí que seria seu pênis, virei-me, ficando assim por cima dele e então comecei a beijar seu pescoço e peitoral, deixando-o cada vez mais excitado, arrepiado e assim como eu, com um desejo intenso. Olhei-o meio apreensiva e o mesmo entendeu o recado, sorriu e logo me puxou para deitar ficando assim novamente em cima de mim me beijando logo em seguida. passou suas mãos delicadamente em minhas coxas até minha calcinha tirando-a e logo em seguida tirando sua boxer, esticou o braço até uma gaveta e de lá tirou uma camisinha que o mesmo colocou rapidamente e então grudou nossos corpos e mas uma vez me olhou como se pedisse permissão. Eu apenas fechei lentamente meus olhos com um sorriso no rosto e foi o que bastou para que ele então começasse a me penetrar calmamente enquanto eu gemia baixo. Passei minhas unhas por suas costas deixando-o o mais arrepiado possível, ele então penetrou-me totalmente me fazendo fincar minhas unhas em uma suas costas, ouvi gemer de dor e então soltei um risinho como se pedisse desculpas. , como eu vinha chamando-o ultimamente, começou a fazer movimentos de vai e vem lentos e satisfatórios, enquanto isso eu arranhava suas costas, não com tanta intensidade como antes, e gemia baixo perto de seu ouvido. Minutos depois os movimentos lentos já tinham se transformado em rápidos, meus gemidos já estavam a uma altura significantemente alta, já estava suando quando ambos gozamos juntos, mas nenhum dos dois queria acabar com aquilo, ele então segurou em minhas pernas aumentando um pouco mais o ritmo e assim até chegarmos ao ápice juntos. Caímos um ao lado do outro cansados, e depois de colocarmos nossas roupas íntimas, me abraçou por trás depositando um beijo em meu pescoço me fazendo sorrir involuntariamente e assim adormecemos, abraçados de conchinha.
Acordei com meu celular mais uma vez berrando em algum lugar do quarto, me levantei ainda sonolenta para procurá-lo, e para minha sorte não demorei a achá-lo, atendi sem nem ao menos ver quem era.
- , onde a senhorita esta? Já são 9:15 da noite, estão todos aqui, falta apenas você, trate de vir para cá agora, ou senão eu irei buscá-la pelos cabelos – gritava a plenos pulmões.
-Tudo bem, tomarei um banho e já estou indo. – respondi ainda sonolenta e desliguei sem nem ao menos esperá-la responder. Voltei, sentei na cama e vi que já tinha acordado.
- O que houve princesa? Eu escutei os gritos dela daqui. – ele riu.
- Pois é, acho que eu tenho que ir embora, né. – fez bico ao ouvir minhas palavras, o que me fez rir e ir mordê-lo. Depois de ficarmos mais alguns minutos de Love, fui tomar banho lá mesmo, pois se bem conheço , ela não iria me deixar tomar banho quando chegasse.
Tomei meu banho e então vesti uma boxer e meu sutiã saindo do banheiro enquanto colocava uma camisa que tinha me dado para vestir e dando de cara com ele todo arrumadinho novamente.
- Então me leva até lá? – fui em direção às minhas coisas que estavam em cima da cama.
- Vamos? – ele me abraçou e logo depois me pegou no colo, me levando assim até a sala aonde se encontrava meu tênis e as chaves do carro. Fomos até a garagem, entramos no carro e ele então deu a partida, fechando a garagem e logo depois o portão. Levou pouco tempo para que nós chegássemos até a casa de , parou o carro em frente ao portão, ficamos nos beijando por alguns minutos e então decidi descer, pois meu celular já estava berrando novamente, desci do carro e atendi o telefone.
“ONDE VOCÊ ESTÁ?” – estava visivelmente brava e gritava loucamente.
“JÁ ESTOU AQUI NA FRENTE, CACETE” – gritei novamente com ela e desliguei o celular, deixando-a novamente falando sozinha. Alguns minutos depois o portão se abria e o carro de arrancava.
Entrei calmamente e fui em direção à porta passando por todos ali presentes e entrando no quarto de .
- Tudo bem, pode começando a me contar o que diabos você estava fazendo no carro do professor , ? – ela parou na entrada do quarto e cruzou os braços me olhando seria. Tirei a boxer de e logo em seguida coloquei uma calçinha minha que tinha guardada, tirei também sua camisa e fui em direção ao banheiro. e na mesma hora levantaram do sofá e foram saber da fofoca juntamente com , que veio atrás de mim até o banheiro.
- Aah, o que vocês querem saber? A parte em que nós dois saímos da pizzaria, ou a parte em que viemos para cá? – disse e eu olhei para elas que estavam sérias na minha frente e sorri enquanto lavava meu rosto.
- Nós queremos saber tudo, senhorita , de T-U-D-O, entendeu. – que até então estava apenas escutando resolveu se meter na conversa.
- Mas como essas minhas amigas são fofoqueiras, hein. – repreendi-as e então comecei a rir. – Mas tudo bem, eu conto tudo para vocês. – escovei meus dentes rapidamente e à medida que ia fazendo minha maquiagem, fui contando tudo a elas, quando por fim acabei a história, avisou que tinha chegado. foi abrir o portão enquanto foi para cozinha e assim apenas eu e ficamos conversando no banheiro.
Ouvi gritar um “mal educado” e logo vi dentro do banheiro aos berros comigo.
- Você tem o que na cabeça, menina? Ele é quinze anos mais velho do que você! – eu apenas o olhei e dando um sorriso e voltando a passar meu rímel. – , olhe pra mim e para de se fazer de cínica, eu estou querendo conversar sério com você. – ele ainda gritava.
- Aaaah, então você quer ter uma conversa séria comigo? – olhei para ele que ficou quieto na mesma hora, apenas concordando com as minhas palavras. - Estou vendo a conversa séria, você gritando igual a um louco, por favor, , coloque-se no seu lugar. – o olhei séria e então voltei a passar meu rímel.
- Tudo bem, me desculpe pelos gritos, mas é que você não vê que ele não serve para você, ? – aparentava estar mais calmo agora. – Por favor, olhe pra mim enquanto eu falo com você, menina. - Larguei mais uma vez meu rímel em cima da pia e virei para ele enquanto murmurava um “agora está bom assim para você?”.
- Então me diga quem é a pessoa certa pra mim, pois a pessoa que eu achei que fosse mostrou ser um completo imaturo. – meu olhos já estavam se enchendo de lágrimas, mas eu prometi que não iria chorar nunca mais por ele, e não seria agora que eu iria quebrar esta promessa.
Ele então fechou a porta do banheiro e logo depois trancou.
- Você quer fazer o favor de abrir esta porta, , eu não quero ficar nem mais dois minutos com você aqui dentro. – eu estava com raiva por toda aquela cena ridícula dele. então se aproximou calmamente dizendo que não iria abrir a porta de jeito nenhum e à medida que ele ia se aproximando eu dava passos para trás até que por fim eu encostei-me à parede do banheiro, aquela parede gelada que fez com que meu corpo se arrepiasse todo, ele agora já estava perigosamente perto, eu podia sentir aquele perfume que há dias me atormentava.
- Vamos diz agora que você prefere o a mim, vamos diga, eu quero ouvir de sua boca , vamos. – ele estava cada ver mais perto, nesse momento eu estava me controlando para não agarrá-lo ali mesmo, mas aquilo estava me deixando louca e eu não iria aguentar por muito tempo aquela situação.
- , quer sair de perto de mim, você está me enjoando e eu preciso me arrumar para a festa. – tentei empurrá-lo, mas ele foi mais rápido, passou sua mão pela minha cintura até minhas costas e assim o fez, deixou nossos corpos grudados, senti meu sangue correr rapidamente por todo o meu corpo e então repirei fundo para ver se amenizava um pouco a situação, mas para minha infelicidade aconteceu foi o contrário, aquele perfume entrou ferozmente por minhas narinas me deixando completamente fora do eixo. A menina calma e decidida tinha acabado de me abandonar e agora apenas restou aquela vulnerável e apaixonada, respirei mais uma vez tentando ignorar aquele perfume maldito e logo senti seus lábios pousarem em meu pescoço deixando o mesmo todo arrepiado. Naquele momento meu corpo todo estremeceu, meus olhos sorrateiramente foram se fechando a cada beijo que ele dava no local. então subiu a minha boca dando um selinho demorado e logo em seguida pedindo permissão para aprofundar o beijo, acabei cedendo rápido demais o que provocou nele um risinho sarcástico em meio ao beijo, esse por ventura estava calmo e doce, mas em questão de segundos se tornou um beijo feroz e cheio de desejo de ambas as partes, ele já estava de boxer e eu apenas de calcinha, minhas pernas estavam presas em sua cintura, minha mão hora estava em seu cabelo e nuca hora estava em seu ombro com as unhas arranhando-o, estávamos visivelmente excitados quando por uma infelicidade, ou não, meu celular começa tocar freneticamente, parei o beijo murmurando um “eu preciso atender”, ele apenas respondeu um “deixa tocar” e voltou a beijar meu pescoço. Quando o mesmo desceu a mão até minha calcinha, um sol imenso bateu em meu rosto me fazendo fechar os olhos no mesmo instante, o celular ainda tocava só que agora mais alto do que o normal, calmamente eu fui abrindo os olhos e fui sentindo meu corpo flutuar e em questão de segundos cair em algo plano e fofo.
Abri meus olhos com calma observando o lugar aonde eu estava, era o meu quarto e aquilo só passara de um sonho, muito bom por sinal. Voltei à realidade quando mais uma vez meu celular tocou, levantei rapidamente e era , atendi com voz de sono.
“Poxa, pensei que tinha morrido, ou sido engolida pelas cobertas, porque né.” – nós duas rimos com o que ela tinha dito. – “Então rápido aí, hein, temos que estar no centro daqui uma hora e meia, até mais .”. – Dei tchau para e saí do quarto em direção ao meu banheiro para fazer minha higiene. Por mais que eu quisesse, aquele sonho não seria tão fácil de ser esquecido, afinal não é sempre que se sonha com seu ex-professor e seu ex-namorado na mesma noite, não é mesmo?


NOTA DA BETA: Encontrou erros que provavelmente passaram despercebidos pela desastrada aqui?
     
P.S: A opção "descontar na autora através dos comentários" foi desativada pela eminente injustiça que representa.


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