My Life Without You
by Amanda Bastos e Marcelle Fernandes


Capítulo 1.

Ela fechou os olhos. Podia ouvir os gritos ensurdecedores. Gritavam seu nome. Respirou fundo e entrou sob as luzes... Mais uma noite.

- Obrigada por terem vindo, gente! FOI DEMAIS! – Ela se despedia gritando e acenando para o público.
Ele sorria. Não conseguia tirar os olhos dela. A maneira como os olhos dela brilhavam, a maneira como sorria, como os cabelos se mexiam com o vento, o all star rosa... Ela estava linda. “Em pensar que há algum tempo atrás ela era só uma adolescente estranha com uma guitarra, e que ao invés de ir ao shopping como as outras meninas, jogava videogame comigo” Ele pensou.
Ela se virou, correu até ele, se jogou em seus braços e colocou suas pernas em volta da cintura dele.
- Obrigada por me ajudar a realizar meu sonho! – Ela disse o abraçando forte.
- Não se esqueça de que é o meu sonho também. - Disse Tom, beijando a testa dela.
- Tom...
- Hum... – Ele resmungou ainda abraçado com ela.
- Você acha que a gente vai ficar junto pra sempre, tipo naqueles filmes? – Ela perguntou rindo.
- Eu espero que sim, se a fama não tomar o pouco de cérebro que você tem.
- Cala a boca, Tom! – disse saindo do colo ele, rindo, de repente Danny pulou em cima deles falando algo indecifrável, em seguida de Dougie e Harry cantando algum tipo de música.
- Vocês são patéticos! – Ela disse gargalhando e se levantando do chão.
- Tudo bem, eu to adorando isso! – Disse Danny ajudando Tom a se levantar.
- Mesmo sendo figurantes aqui e ninguém saber nem o nosso nome... – Dougie disse fazendo bico.
- Realmente. – Concordou Harry, esfregando os pulsos doloridos.
- Claro que não! – Ela disse, indignada.
- É verdade! Agora você é a estrela. – Disse Danny, ajoelhando-se e beijando a mão de . Os fãs enlouqueceram.
“Ela sempre foi”. Pensou Tom, enquanto seguiam Harry pra fora do palco e Danny se gabava por ter feito fãs gritarem.
- Eu levo vocês pra casa, afinal, sou o mais qualificado pra isso – Tom dizia girando as chaves do carro nos dedos.
- Pode ir, estou bem cansado e prefiro ir dormindo no banco de trás – Danny disse abrindo a porta. – Primeiro as damas. – E ele deixou entrar primeiro e quando Dougie ia entrar, ele impediu.
- Você não é dama.
- Sou sim, amiga. – Dougie falou desmunhecando.
- Então vai na frente, quero minha reta-guarda longe de perigo – Danny disse, abrindo a passagem e segurando a bunda com as mãos.
- Dá pra parar com a viadagem e entrar na droga do carro? – Disse Harry, empurrando os dois e fechando a porta. Depois deu a volta e entrou na frente, com Tom.
- Alguém vai me levar no colo quando a gente chegar lá. – falou, se espreguiçando.
- Eu te levo diva. – Dougie falou a abraçando.
- Cala a boca, cara, ou eu vou começar a me preocupar com a minha reta-guarda também. – Disse Harry, colocando os óculos escuros e levantando a sobrancelha, fazendo todos rirem, menos Dougie.
- Pra onde a gente vai? – Dougie perguntou depois de alguns minutos de silêncio.
- Eu to com fome. – Tom acrescentou colocando a mão na barriga.
- Novidade, meu gordinho! – falou apertando as bochechas de Tom e fazendo todos rirem e ele ficar muito vermelho.
- Nem to tão gordo, e sou feliz assim. – Todos riram descendo do carro, pois ele tinha parado na primeira lanchonete que tinha visto.
- E se tiver uma barata no meu hambúrguer? – perguntou fazendo cara de nojo ao ver o lugar.
- Pára de ser fresca! – Harry exclamou a pegando no colo.
- Eu não sou fresca, Senhor Judd, me coloca no chão! – Ela disse rindo e balançando os pés.
- Eu vou querer uma coca, a maior que tiver e o maior hambúrguer também – Tom pediu antes mesmo de observar o cardápio.
Harry desceu , colocando-a na cadeira ao lado de Tom.
- Eu quero o mesmo! – Dougie gritou e a garçonete fez cara feia.
- Só uma coca. – pediu.
- O mesmo que os dois gordos. – Danny falou.
- E você, ô? – A garçonete quis chamar atenção de Harry que estava observando a comida que vinha na mão da outra garçonete.
- Nada, obrigado.
- Depois eu que sou fresca. – disse baixo pra ele, que fez careta.
- De nada, gatinho. – A garçonete piscou pra ele.
Harry arqueou a sobrancelha, vendo a mulher gorda se afastar.
- A leitoa do sanduíche fugiu da cozinha e deu em cima de mim, ótimo. – Ele disse em um tom sarcástico e todos riram.
- Como vocês acham que eu me saí hoje? – perguntou
- Uma delícia, quer dizer, o máximo – Dougie respondeu sério, fazendo todos rirem, menos Tom.
- É, estava legal. – Harry acrescentou
- E você Tom, o que achou? – Ela perguntou olhando diretamente pra ele, colocando uma mecha de cabelo pra trás, ficando ligeiramente nervosa.
- Estava melhor do que nunca! – Ele respondeu sorrindo.
- Owwwn, bebê! – E ela deu um beijo na bochecha dele, que corou.
- Por que eu nunca ganho beijo? – Danny perguntou esticando-se em direção à , Tom prendeu a respiração e arqueou a sobrancelha.
- Porque você nem me respondeu, amorzinho! – Ela respondeu afastando ele e Tom pôde, enfim, voltar a respirar.
- Aqui estão seus pedidos. – Era a garçonete, mas não era aquela gorda.
- Estão como uma cara...deliciosa. – Dougie disse olhando pra garçonete e fazendo uma cara um tanto tarada.
- Opa! – Danny disse ao vê-la, ela o retribuiu com uma cara de nojo e terminou de entregar os pedidos e foi embora.
- Que mulher. – Harry falou.
- E que fora. – Dougie acrescentou cutucando Danny, que mandou o dedo pra ele.
- E que babaquisse. – terminou e Tom riu colocando 5 batatas fritas dentro da boca.
- Quem aposta que eu consigo pelo menos o telefone dela? – Harry perguntou sem tirar os olhos da garçonete.
- Eu não aposto nada. – Danny respondeu mordendo seu sanduíche.
- Eu te dou um beijo. – Tom respondeu e todos riram.
- Olha que ótimo Judd, dois beijinhos. – Dougie completou.
- E você, senhorita? – Harry perguntou piscando pra que bebia seu refrigerante, quieta.
- Do jeito que ela é esnobe... Também aposto um beijinho. – Ela respondeu rindo.
- Opa! – Harry exclamou rindo, se levantando e indo até a garçonete.
- Você não deveria duvidar do senhor Judd... – Dougie falou.
- Ele tem um incrível poder com as mulheres – Danny completou a frase por Dougie, que piscou.
Tom estava concentrado demais pra dizer algo.
- ELES TÃO SAINDO DA LANCHONETE! – Danny gritou.
- Grita um pouco mais alto que ela ouve, idiota. – disse rindo da cara de Danny.
- Harry, Harry, sabia que não me decepcionaria. – Dougie falou tacando uma batata em que deu língua.
- Ok, vamos embora. Acho que ele não volta com a gente. – Disse Tom, chamando a garçonete gorda pra pagar a conta. Após a pagarem, eles saíram da lanchonete atraindo olhares.
- Não to gostando... – Disse Dougie.
- Eu to. – Danny disse piscando pra uma garota que olhava pra ele.
- Vamos logo com isso... Se houver algum louco aí, ele não vai te atacar Danny, vai atacar a ! – Tom falou abraçando por trás da cintura dela, fazendo a fechar os olhos e sorrir levemente.
- Realmente. Somos apenas os carinhas que fazem o fundo musical. – Dougie acrescentou.
- DANNY, DANNY! – Uma garota alucinada gritava.
- HÁ, aquela ruiva sabe quem eu sou! – Ele disse sorrindo e acenando pra ela que quase desmaiou. A multidão foi se fechando, até que não havia mais como passar.
- ! É ela! – As pessoas comentavam.
Então um carro apareceu abrindo caminho. O vidro era escuro e quando o baixaram, viram que era Harry no banco.
- Chegou na hora! – Disse Tom, abrindo a porta para .
- Sempre alerta! – Harry disse sorrindo – Diferentemente de você, que nem percebeu que deixou a chave do carro comigo.
Todos entraram correndo e bateram a porta. Tom pulou para o banco da frente.
- Cadê a garçonete? – Ele perguntou
- Por aí. Já me serviu e já ganhou a gorjeta. – Disse Harry, maroto.
- Idiota! – disse, batendo nele. Houve um silêncio.
- Aquela ruiva sabia meu nome. – Disse Danny, de repente, provocando risadas em todos.

Capítulo 2.

abriu os olhos devagar, mas fechou-os logo depois, porque o Sol vinha bem em cima deles.
O despertador ainda tocava. Ela pegou-o e jogou-o na parede, ouvindo uma risada escandalosa vindo da mesma direção.
Abriu os olhos e viu Danny com os dedos dentre as persianas, fazendo-as se abrir, deixando o sol passar por ali.
- O que ta fazendo aqui? – ela perguntou
- Te acordando, ou quase sendo morto por um despertador voador. – Danny respondeu fazendo rir.
- Ta, agora sai pra eu me vestir. – Ela falou se levantando
- Tem certeza que eu tenho que sair? – Ele falou e riu marotamente, recebendo uma almofadada – Ok, to saindo.
E ele saiu.
Dez minutos depois, desceu e lá estavam Danny e Tom tomando café com sua mãe.
- Bom dia! – disse sorrindo e beijando seus amigos no rosto.
- Andem logo, estão atrasados! – Disse a mãe entregando à filha o sanduíche.
- Nossa... Isso é um bônus pelo show bem sucedido? – Perguntou , rindo.
- Não, é um bônus por ter acordado tarde. – Disse Danny sorrindo.
- Se ela ta atrasada, não ganha prêmio, Daniel. – Tom falou, rindo.
- Seu burro, quem falou alguma coisa sobre prêmios? – Perguntou Danny arqueando uma das sobrancelhas.
pôs as mãos no rosto e Tom fez o mesmo.
- Vamos logo, eu dirijo. – Disse ela.
- Eu quero! Você ta comendo! – Danny retrucou.
- Não, deixa ela. Quero sobreviver à minha última semana no 3º ano – Tom disse e Danny fez careta.
- Tchau, Senhora . – Tom se despediu, fechando a porta.

- ! ! – cutucava a menina. dormia pesadamente sobre a carteira na sala.
- Deixa ela, ela ta morta de cansaço... – Disse .
- Vocês gostaram do show? – Perguntou Danny, sorrindo.
- Amamos! Vocês estavam ótimos. – o respondeu.
- Por que não voltaram com a gente depois? – Perguntou Tom.
- Porque esquecemos os passes pro camarim em casa, e o segurança babaca não deixou a gente passar. – Ela respondeu, rolando os olhos.
- “Esquecemos” ou você esqueceu, ? – perguntou, rindo.
- Vamos refletir... – Harry falou irônico apoiando o queixo em uma das mãos.
- Foi sem querer! – exclamou se defendendo.
Todos riram.
- Vocês não sabem falar baixo não? – Perguntou levantando a cabeça, irritada.
- Ta bravinha, bebê? – Perguntou Dougie, levantando-se e indo fazer cócegas na menina.
- Por que ela ta tão cansada? – Perguntou Danny.
- Por causa do show, e também porque ela ficou tentando convencer o segurança a nos deixar entrar... – Disse .
- Como ela tentou convencê-lo? – Tom perguntou, arregalando os olhos.
- Não vai querer saber, meu caro Fletcher. – o respondeu, rindo, fazendo todos arregalarem os olhos enquanto Dougie e travavam uma lutinha pelo chão.

- Vai logo Danny, deixa de ser idiota, entra logo no carro! – gritava e empurrava Danny com as costas.
- Oi gente! – exclamou, correndo.
- Oi caçula. – Disse Tom a abraçando.
- Aonde vamos hoje? – Dougie perguntou passando a mão na barriga.
- Você só pensa em comer, garoto? – Perguntou .
- Depende do ponto de vista. – Ele respondeu a olhando dos pés a cabeça, sorrindo marotamente.
- Cala a boca, Dougie. – Ela falou rindo e dando um tapa de leve nele.
- Vamos comer algo e depois a gente resolve o que faz. – sugeriu arrumando o cabelo no retrovisor do carro.
- , sempre sábia! – Harry exclamou piscando pra ela e ligando o carro.
- Alguém tem que ser. – Disse ela, rindo.
- Ei! Eu sou um gênio. – Tom acrescentou rindo.
- Eu também. – falou alto, levantando os braços.
- Não, vocês são rockstars. São coisas opostas. – Disse , rindo.
- Ok, a conversa ta super produtiva, vai acrescentar muito na minha vida, mas vamos logo. – Harry falou, acelerando com o carro e fazendo todos gritarem.

Outra respirada funda. Danny ajustava as cordas da guitarra, mexendo a cabeça e dançando, enquanto tentava inutilmente ajeitar o cabelo dele.
- Se você ficar dançando enquanto eu faço isso, vai ficar bem difícil! – Ela disse rispidamente.
andava de um lado para o outro. De repente, Dougie e entraram correndo.
- ELA QUER ME ARRUINAR! – Dougie gritou entrando no camarim, se assustou e jogou a chapinha pra cima, estressada.
- VOCÊ TEM QUE FAZER XIXI, DOUGIE! – Gritou , fechando a porta com força.
- Se eu fizer, eu não vou entrar animado no palco! – Dougie explicou, e enterrou as mãos no rosto, rindo.
- Deixa de ser lesado e vai logo ao banheiro, isso faz mal! – Disse .
- Ta preocupada comigo? – Perguntou Dougie, sorrindo de lado.
- Não... Você é muito pequeno pra mim. – Ela falou, dando língua.
- Caras pequenos fazem grandes coisas. – Dougie disse, sorrindo de lado e piscando pra ela, que corou.
- Opa! Depois dessa, até eu quero. – Disse , fazendo todos rirem.
- NÃO AGUENTO MAIS ELES! – Tom gritou entrando pela porta.
- Quem? – Perguntou Danny
- FICA QUIETO DANNY! – gritou e Danny calou-se.
- ELES! – Disse Tom, esfregando as mãos no rosto e se sentando no colo de .
- Ele é muito grosso! – Disse .
- E ela muito chata. – Disse Harry.
- Cala a boca Harry...
- Cala a boca você, garota. – Harry falou se sentando no chão, estressado.
- ARGH! NÃO ME IGNORA! – gritou.
- CHEGA! – gritou, de repente. Todos olharam pra ela em silêncio.
- Três minutos! – Uma mulher com um crachá bateu a porta.
- Vão logo! – Disse , empurrando Dougie.
- Hora do show! – Disse Danny sorrindo e dando um beijo estalado na bochecha de , que ficou vermelha.
- Nos desejem sorte... – disse, deixando Harry sair antes dela, e depois fechando a porta.

Já tinham 15 minutos de show e Dougie não parava de pular de um lado pro outro, Harry nem sorria de tão estressado, estava agradecendo e Danny estava falando com uma das fãs de cima do palco.
- Tom... – Dougie o chamou baixo. Tom andou até ele.
- O quê, Dougie? – Perguntou Tom.
- Eu preciso mijar. – Disse Dougie.
- Segura aí, sei lá... Dá um nó! – Tom disse, rindo e recebendo um olhar de desprezo de Dougie.
- Ei, estão prontos? – Perguntou , segurando o microfone e olhando para trás.
- Estamos! – Gritou Danny, sorrindo.
- Então lá vai...

- AH! Amiga, você estava esplêndida! – abraçou-a antes que todos os outros.
- O que ela quis dizer foi que você arrasou! – falou.
- Que gay! – Disse Harry, fazendo todos rirem.
- Cadê o Dougie? – perguntou.
- Foi ao banheiro. – Tom respondeu, entrando pela porta do camarim. saiu sem que ninguém percebesse para procurá-lo. Caminhou lentamente pelo corredor.
- ? – Perguntou uma voz atrás dela.
- Oi Danny! – disse ela, virando-se, sem graça.
- O que ta fazendo aqui?
- To indo pegar... Água. – Ela disse, sorrindo amarelo.
- Ah sim. – Danny sabia que ela não ia pegar água nenhuma, até porque o bebedouro era para o outro lado.
Danny sorriu, virou-se e continuou andando. também caminhou mais um pouco, até que esbarrou em Dougie.
- Indo para onde, mocinha? – Perguntou Dougie.
- Eu? – Indagou , nervosa.
- Tem outra mocinha por aqui? – Perguntou ele, sorrindo de lado.
- Sim. Estou olhando para uma. – Respondeu , irônica. Dougie se afastou sério.
- Não entendo porque você faz isso. – Disse ele, encarando-a.
- Faço o quê? – Perguntou ela, desmanchando o sorriso.
- Isso. Quando eu acho que você quer o mesmo que eu, você vira a situação e parece que você me detesta. Mas eu e você sabemos que você veio até aqui pra me procurar. – Disse ele.
- O que você quer que eu poderia querer também? – Perguntou .
Dougie aproximou-se, fazendo as pernas da menina tremerem. Ele beijou-a de leve nos lábios.
- Você é bem inteligente para alguém que anda com os mesmos amigos que eu. – Disse ela, sorrindo.
- Eu só precisava de uma chance pra te mostrar. – Ele disse, passando a mão no cabelo dela. Os dois caminharam juntos até à porta do camarim, e quando a abriram, um montinho de pessoas despencou aos seus pés.
- Erm... Constrangedor. – Disse , que tentava se levantar com Harry e por cima dela.
- Vocês estavam ouvindo atrás da porta? – Dougie perguntou, fingindo indignação.
- Quem disse pra todos que eu vim pra cá? – Perguntou , olhando diretamente para Danny.
- Desculpa. Não resisti. – Ele respondeu, tentando levantar e fazendo todos rirem.
Tom apareceu abraçado à , rindo de algo que parecia ser bem divertido.
- O que é isso? – Tom perguntou, arregalando os olhos e apontando para a cena.
- Onde vocês estavam? – perguntou, tentando parecer tranqüila.
- Fomos falar com os fãs que a cantora estava ocupada... - Respondeu .
- E uma garota disse que me queria. – Tom interrompeu, arregalando os olhos.
- E ele ficou se achando. – Completou . Todos riram, fazendo Tom ficar vermelho.
- Harry, você pode sair de cima de mim? – perguntou, rindo.
- To bem confortável aqui...
- LÓGICO, ESTÃO TODOS EM CIMA DE MIM! – berrou, tentando empurrar Harry e . Eles ficaram ali até que Harry resolveu levantar, pois havia se lembrado de que no dia seguinte tinha aula e que ele ainda tinha que levar todos pra casa.

Capítulo 3.

- Bom dia, meninas! – disse, sorrindo ao chegar à mesa do refeitório da escola.
- Olá! – respondeu, seguida de todas as outras.
- E aí , como foi ontem? – perguntou sarcástica.
- Você sabe... Tava ouvindo atrás da porta. – Respondeu , fingindo indiferença.
- Aah! Conta vai! – disse sacudindo a amiga.
- Não! Não! Não! – negava, rindo.
- Gente, eles estão vindo! – sussurrou. Tentou desesperadamente mudar o rumo da conversa. – Aí a gente pode ir à praça e... Passear com os cachorros. – Disse ela. começou a rir e recebeu um tapa de e outro de .
- Oi! – Tom disse, sentando-se ao lado de . A menina o beijou no rosto.
- Oi meu anjo. – Ela disse e ele sorriu, deixando a covinha aparecer. Dougie, Danny e Harry chegaram rindo e discutindo algo.
- Oi meu amor! – Dougie disse beijando de leve nos lábios.
- Oi... – Respondeu ela, sem graça.
- Enfim... – Harry cortou o silêncio. – Sexta vai ter uma festa na casa da Roberta, quem vai?
- Eu devo ir... Afinal, minha mãe vai viajar e eu estarei sozinho em casa. – Disse Danny olhando para , que ficou roxa de vergonha.
- Acho que também vou. – respondeu, não dando muita importância.
- Como o Danny vai, a também vai. – Harry acrescentou.
- Eu vou, apesar de ser a noite de formatura. – Tom disse, olhando para alguém na multidão que passava.
- Vai abrir uma exceção e não dormir nove horas? – Perguntou Danny, rindo. Calou-se logo em seguida ao ver o olhar que Tom lançou-lhe.
- Eu também vou. – disse em seguida. – E você ...
Decidiu não continuar a frase já que estava muito ocupada se agarrando com Dougie.
- Não veja isso, ! – Harry disse, tapando os olhos dela.
- Para com isso, Harry! – Ela exclamou alterada.
- Eu só estava brincando...
- Mas eu não gostei! Você sempre me trata como criança! – Disse ela.
- Gente, paz e amor, são sete horas da manhã! – tentou acalmá-los.
- Falou a mais calma! – Danny deixou escapar de sua boca.
- Aah... – E todos estavam discutindo, enquanto os outros dois se agarravam. estava olhando pros lados, parecia esperar um milagre ou estava verificando se estavam chamando muita atenção. Tom a observava com atenção: ela estava linda. Não que não estivesse nos outros dias, porém o cabelo estava arrumado de um jeito único. Quem olhasse diria que ela estava do mesmo jeito de sempre... Mas pra ele, era único.
Ela estava usando um casaco preto e rosa, uma calça mais larga e um all star modelo clássico, preto.
Não pôde deixar de sorrir.
- Quer sair daqui? – Ele perguntou rindo, vendo o desespero nos olhos de sua garota.
- Por favor! – Ela disse rindo, colocando uma mecha de cabelo pra traz da orelha.
Eles andaram há algum tempo pela escola, em silêncio.
- Então... Já esta sendo assediada na rua? – Tom perguntou, colocando um de seus braços em volta da cintura dela.
- Claro que não, Tom! Ainda estamos no início. – Ela respondeu, com há voz um pouco trêmula.
- ... – Ele disse, colocando a outra mão no cabelo dela. Ela fechou os olhos e fez apenas um som com a boca.
- Eu não sei como te falar isso... É meio estranho pra mim. – Disse ele.
- Você esta me deixando confusa, Tom. – Disse ela, de olhos fechados.
- Eu também estou confuso e... – O sinal tocou. Tom xingou baixinho.
- Acho melhor a gente ir... – falou, e ele concordou de cabeça baixa.

O clima estava estranho, todo mundo reparava. olhava para frente, com as mãos sobre o colo. Parecia estar aflita e pensativa.
Tom não estava muito diferente. A única diferença era que ele não olhava para frente, mas sim para ela.
- Erm... – pensava em algo para dizer, quando Danny, que estava na carteira de trás, inclinou-se e sussurrou no ouvido dela:
- Acho melhor você ficar quieta, . – Disse ele, voltando-se para trás logo em seguida.
“Realmente”, pensou ela, “o que quer que tenha acontecido, depois ela me conta”.
parecia ser a mais desconfortável com a situação. Rasgou um pedaço de papel, escreveu algo e jogou-o na mesa de Tom.
“O que você fez senhor covinha sexy? – J”.
Ele leu e sorriu. Escreveu:
“Acho que o problema é o que eu não fiz. Depois a gente conversa. – T”.
Ele jogou o papel na mesa de . Ela leu, arregalou os olhos e permaneceu em silêncio.
- e Fletcher, se eu pegar esse papel, vocês saem da sala. – Disse a professora Grimmauld, com um sorriso debochado.
“Mulher demoníaca”, pensou.
observava Tom, sem perceber que ele reparava no olhar dela sobre ele.
“Que merda”, pensou Harry, batucando com a lapiseira na mesa.
lançou um olhar fumegante à professora, em seguida pegou novamente o papel:
“Fala logo, Tom! Eu to preocupada. – ”, jogou o papel na mesa dele.
- Fletcher e , para fora agora. – Disse a professora.
- Mas... – ia dizer, porém deu de ombros e se levantou, seguida por Tom.

- Agora me diz o que houve, Thomas! – Disse ela, quando estavam no corredor.
Tom olhou para . Estava visivelmente perturbado. A amiga sentiu pena dele.
Ele respirou fundo e contou tudo.
- Nossa... Eu... – não sabia o que dizer.
- Acho que eu estraguei tudo. – Disse Tom, passando as mãos pelo rosto.
- Calma... Você não teve culpa! – Disse . Então a garota teve uma idéia. – Um segundo, vou beber água.
Tom ficou olhando-a se afastar, confuso.
“Que apoio ela me deu”, pensou ele emburrado, encostando-se na parede.

passou pela porta de sua sala. Podia ver a Mrs. Grimmauld dando aula através do vidro. olhava para o outro lado e mexia no cabelo nervosamente.
começou a pular e a balançar os braços, para chamar a atenção da menina. A sorte era que ficava divagando, viajando em pensamentos e olhando para a janela. A Mrs. Grimmauld reparou e também olhou, obrigando a se jogar no chão. Ela esperou um pouco e depois se levantou, fazendo gestos para sair.
- Vai logo, eu copio de onde você parou. – Disse .
- Mas eu nem comecei. – disse.
- Anda loogo, idiota! – Disse , e as duas sorriram.
- Mrs. Grimmauld, posso ir ao banheiro? – Ela perguntou.
- Vá, mas seja breve, não temos tempo à perder, Senhorita . – A professora disse.
Assim que saiu pela porta, segurou-a pelos ombros e começou a sacudi-la.
- Qual é o seu problema?! – perguntou. – Ele ta ali no outro corredor, vai lá, AGORA!
- Mas... eu não sei o que dizer! – Argumentou .
- Não diga nada, apenas faça o que estou mandando. VAI LOGO! – empurrou-a nervosa.
saiu andando, via as pernas bambas da amiga.
“Agora é com você, Fletcher.” Ela pensou, sorrindo e caminhando na direção oposta.

chegou ao corredor, tremendo. Estava deserto, exceto por um menino loiro, encostado na parede. Ela caminhou até ele e fingiu um sorriso tranqüilo.
- Oi, Fletcher – Ela falou, sem graça.
- Oi, – Ele respondeu, olhando pra baixo, e mordendo os lábios. Silêncio. De repente, Tom disse:
- Sabe aquele dia, no meu aniversário de seis anos, que você apareceu na minha festa com aquela calça jeans e a blusa manchada? É... Foi naquele momento que eu tive certeza, que era com você que eu queria passar o resto da minha vida, porque vi você ali, do seu jeito, e não como as outras. – Ele disse sorrindo.
- Então se apaixonou por uma garota masculina, que nunca usou um vestido na vida e que era a mais estranha da escola quando você tinha seis anos? – Perguntou ela, rindo.
- Não. – Disse ele, sério. – Eu me apaixonei por uma garota linda, com o sorriso mais perfeito, quando eu tinha seis anos. – sorriu abobalhada.
Tom aproximou-se e pôs o cabelo dela para trás.
- E é incrível como eu continuo apaixonado por ela. – Disse ele, encostando seus lábios nos da menina, eles estavam quentes, assim como o rosto dele, talvez de nervoso ou se vergonha. Ela não recuou, apenas devolveu-lhe o beijo.
estava observando ao longe.
“ISSO!”, ela pensou, sorrindo e pulando.
“Consegui . – .”, ela mandou para o celular de , que neste exato momento dava um berro na sala, fazendo todos olharem para ela e a Mrs. Grimmauld derrubar todos os livros que estavam na sua mesa, no chão.
- O que ta acontecendo com vocês hoje, jovens? - Mrs. Grimmauld falou, fazendo todos rirem, e dava pra ouvir a risada mais escandalosa do lado de fora da classe, a de Danny, que parecia um macaco rindo, abaixou a cabeça. Cinco minutos depois, chegou à sala e não pôde conter o maior sorriso que deu na vida.
- Ta rindo de que, ? – perguntou sem graça.
- Acha que esconde alguma coisa de mim?
- Não... – Ela respondeu sorrindo e se sentando.

- Dougie, passa o controle aí! – Harry gritou do outro lado do sofá da casa de Danny.
- Pede pro Tom, eu to dormindo. – Dougie respondeu, com a cara enfiada na almofada.
- Você não ta dormindo.
- To sim, é que eu sou sonâmbulo.
- Cala a boca seu inútil! Tom, passa o controle!
- DÁ PRA PASSAR A MERDA DO CONTROLE? – Harry gritou.
- Quê? – Tom “acordou”, virando-se pra Harry.
- To rodeado de idiotas apaixonados. – Harry disse se levantando e pegando ele mesmo o controle.

- AAAAAAAAAH! – berrou ao final da história que acabara de contar.
- , se você continuar gritando assim eu vou perder a audição aos 17 anos! – falou destapando o ouvido, as três riram, menos .
- Eu sou a única encalhada aqui. – falou fazendo bico.
- Eu também estou senhorita. – protestou.
- Só estão porque querem, dica. – falou fazendo corar.
- Se continuar corando a cada segundo, vou dizer que se fundiu com um tomate. – disse sarcástica.
- Primeiro: Isso é geneticamente impossível. Segundo: Eu não estou corada, é só o reflexo. – Respondeu , pondo o cabelo pra trás da orelha.
- Cala a boca, . Ta escrito “Jones” na sua testa! – Exclamou .
- E você e o Senhor Poynter? – rebateu.
- Ah... – resmungou, envergonhada.
- Agora fala! – Disse .
- Ele é perfeito! – falou baixo e com os olhos brilhando.
- QUE LIIIIIIIINDO! – gritou, pulando em cima da amiga.
- Lindo, só não destrói minha cama. – disse, rindo.
- Falando em lindo, você me deve uma, senhorita . – Disse , saindo debaixo da amiga.
- Eu não vou esquecer disso – disse, sorrindo.
Houve um silêncio.
- Gente, vocês se tocaram que amanhã são as últimas provas, e que depois acabou o nosso terceiro ano? – Perguntou , de repente.
- Não pra mim! – disse triste.
- OOOOWWN, MEU BEBÊ DO 2º ANOO! – Disse , apertando-a.
- Vou ter que usar vestido. – Disse , fazendo cara feia.
- Não é tão ruim, po! – Disse .
- Realmente. Acho digno. – acrescentou e concordou com a cabeça.
A noite terminou com muitos risos e brincadeiras. A verdade é que, no fundo, todas estavam com medo do futuro, e não sabiam se essa noite entre amigas poderia ser a última por um bom tempo.

Capítulo 4.

Sexta-feira à noite, todas as pessoas estariam felizes por estarem se formando, mas por um lado com medo do futuro, o que tem depois? O que a vida reserva pra eles? São tantas perguntas e nenhuma resposta.

vestia um vestido rosa claro, um salto não muito alto, estava com um vestido, um pouco mais acima do joelho, branco com lilás, estava com um vestido colorido, do mesmo comprimento do que o de , e as duas estavam com um salto bem alto.
estava com vestido preto, simples, de alça fina, ele tinha pequenos brilhos no tecido mesmo, estava com um salto médio, seu cabelo estava perfeitamente preso com um coque feito por , estava com o lápis de olho forte e realçava a cor do seu olho, estava com blush rosa bem claro.
- Como você gosta de usar isso? – disse, apontando pra sandália.
- Pára de ser fresca! – exclamou.
- Vou chorar muito vendo vocês pegarem os diplomas! – Disse , com os olhos brilhando.
- Vai ser lindo. Eu também vou chorar. – Disse , terminando de passar maquiagem.
- Então coloquem logo maquiagem extra. – Disse , rindo.
- Que horas os meninos disseram que viriam nos pegar? – perguntou, ajustando a sandália.
Nessa hora, ouviram uma buzina ao lado de fora da casa de .
- Que boca, é impressionante! – Disse rindo.
- Eu ainda não to pronta! – exclamou, arregalando os olhos.
- Agora você vai assim! – Disse , a empurrando pela porta.

respirou fundo e abriu a porta. Tom estava parado na porta, sorridente, e os outros vinham mais adiante.
- Boa noite, senhorita! – Disse ele inclinando-se e beijando a mão dela.
- Sempre um cavalheiro, Fletcher. – Disse sorrindo. Ele ergueu-se e deu um selinho na garota.
- Super legal, romântico e fofo... Mas vocês estão atravancando a entrada. – Disse Harry. não conseguia tirar os olhos de Tom. Ele estava lindo de terno e gravata, seu cabelo estava impecável, e estava usando um perfume diferente.
- Você também ta linda – Ele disse no ouvido dela, rindo. Ela se arrepiou e corou ao mesmo tempo. Ele segurou a mão dela e os dois saíram, finalmente, da porta.
- Lindo vestido, . – Disse Harry, sorrindo de lado. sorriu e foi até ele, os dois engataram uma conversa sobre roupas finas.
saiu pela porta, e Dougie já foi de cara beijando a menina.
- Ta animadinho, hein Poynter? – Disse ela, rindo de lado. Dougie sorriu e tirou de dentro do paletó uma rosa vermelha.
- Nossa... Que lindo, Dougie sendo romântico! – Disse , visto que estava sem ação.
- Aprendeu comigo. – Danny disse, chegando perto de . – Me dá a honra da sua companhia? – Ele perguntou, estendendo o braço para ela, sorrindo.
- Adorei o terno. - Disse , dando o braço pra ele, que sorriu mais ainda.
- Vamos? – Perguntou Harry e todos concordaram e entraram no carro.

A festa estava linda, a decoração estava maravilhosa e todos estavam muito elegantemente vestidos.
Assim que chegaram, e Danny foram direto para uma mesa, e Tom foram olhar a festa, Dougie e foram para fora e e Harry foram dançar.
- Dougie, ta tudo tão lindo! – disse, com os olhos brilhando de felicidade, eles estavam no jardim.
- Realmente. – Disse ele, olhando diretamente para ela. A menina corou. Os dois caminharam de mãos dadas até o banco.
- ... – Dougie começou. – Eu sei que não estamos juntos há muito tempo e eu sei que antes você achava que eu era um galinha, mas eu mudei. A única garota que eu quero é você.
Ela sorriu. Ele se sentiu encorajado e continuou:
- Eu não sei quando vou ter outra oportunidade assim, por isso... Você quer namorar comigo?
olhou pra ele, sorria verdadeiramente.
- SIM, SIM E SIM! – Ela gritou, por fim.
Dougie a beijou com força e a abraçou forte.
- Eu amo você, pequeno! – Ela disse, rindo.
Ele sorriu e, de mãos dadas, continuaram caminhando.

- Tom... – o chamou, eles estavam no jardim sentados na grama.
- Oi meu anjo.
- Você acha que daqui pra frente tudo vai mudar?
- Claro que vai... – Ele respondeu, os olhos de se encheram de lágrimas e ela se virou pra Tom.
Ele a abraçou forte.
- Ei. – Ele pegou no queixo dela de leve e o ergueu – Quem disse que vai ser pra pior? – Ela sorriu e ele também.
- Eu não quero crescer, você sabe... Responsabilidades, escolhas, as meninas vão pra faculdade e a gente vai viajar com a banda, e...
- Calma , o que tiver que acontecer vai acontecer. Não pensa nisso hoje. – sorriu e o beijou calorosamente.
Ele apertou o corpo dela forte contra o dele.
- Que isso hein, se agarrando deitados na grama, que sexy. – Danny gritou e mandou o dedo, fazendo Tom rir e também.
- Estão chamando os formandos pra irem pro salão. – falou. Tom se levantou e ajudou a se levantar também, e os quatro saíram caminhando.
Chegando ao salão, avistaram Dougie abraçado com , dançando devagar. Apenas outros dois amigos não estavam à vista.
- Cadê a e o Harry? – Tom perguntou.

- VOCÊ TEM QUE APRENDER A SER MAIS GENTIL! – gritava, descendo as escadas da entrada da festa.
- Eu estava brincando! Só disse que você é mais nova e não deveria estar aqui. – Harry disse nervoso, tentando se explicar, ao encalço dela.
- Conseguiu Judd! Eu vou embora, não vou ver as minhas melhores amigas se formarem e... – parou de descer e pôs as mãos no rosto. Harry chegou por trás dela.
- E o quê? – Perguntou ele.
- E TAMBÉM NÃO VOU VER VOCÊ SE FORMAR!- gritou, virando-se para encará-lo.
- Então você se importa? – Ele perguntou, sorrindo de lado.
- Mais do que deveria. – Ela respondeu, mirando-o nos olhos.
- Eu já me importei muito com alguém também. Ela fazia eu me sentir muito bem, me acalmava e ela era... Linda. – Ele disse triste.
- O que aconteceu com ela? – Perguntou .
- Não sei, eu sempre faço tudo errado, tentando fazer a coisa certa. A verdade é que eu não conseguia aceitar que ela tinha crescido e que não era mais a minha menina. – Respondeu ele.
- Quem é ela? – perguntou visivelmente alterada.
- Adivinha. – Perguntou ele, levantando a sobrancelha e em seguida a beijando com toda a força.

Capítulo 5.

Todos estavam com seus diplomas e estavam abraçados com seus pares dançando.
“This is for the ones who believe their lifes won't change”.
(Essa é para aqueles que acreditam que suas vidas nao vão mudar).
“Hoping then someday things will meant and be the same”.
(Esperando que algum dia as coisas terão motivos e serão iguais).

estava com a cabeça no ombro de Tom, seus olhos estavam fechados e ele sorria levemente, fazendo os mesmos movimentos que ela.
- Boa noite. – O diretor interrompeu a música – Queremos chamar a aluna Gabriela para o discurso.
Todos aplaudiram enquanto uma menina muito bonita e tímida se aproximava do microfone. Os olhos dela brilhavam, como os olhos de todos os outros alunos que sentiam as mudanças começando.
- Boa noite gente, sou a oradora da classe e tudo começou...
- Tom... – Harry sussurrou chamando o amigo durante o discurso.
- O que é? – Ele respondeu virando-se pra Harry.
- Vamos pra festa.
- Te encontro no jardim daqui a... – Tom olhou pro relógio – ...Cinco minutos.
- Ok. – Harry afirmou pegando a mão de , piscando.
- Ei, cuida da pequena. – Tom disse, sorrindo e Harry fez o mesmo. Tom virou-se pra Danny e o chamou.
- Vamos pra festa? – Ele perguntou.
- Vamos! – Respondeu Danny, animado por sair dali. Já estava ficando chato pra ele. – A gente vai te esperar ali na frente. – Disse ele, puxando .
- Mas eu nem disse se queria ir! – Ela contestou.
- Se eu vou, você vai, . – Disse Danny. Tom ficou observando os amigos saírem e sorriu.
“Esses dois ainda casam.” Pensou ele.
veio na direção de Tom.
- Já mandei e Dougie saírem também. – Disse ela, sorrindo. Tom se aproximou.
- Me promete uma coisa? – Ele perguntou.
- Qualquer coisa! – Ela respondeu, sorrindo verdadeiramente.
- Me promete que mesmo que tudo mude, ninguém vai ocupar meu lugar? – Perguntou ele, nervoso. Ela se aproximou dele.
- Prometo! – Disse, por fim, o beijando de leve nos lábios.
- Vamos, o pessoal tá lá fora esperando. – Disse ele, puxando-a pela mão.
E assim terminou a noite de formatura, aquela noite linda que todo mundo sempre se lembraria, e desejariam muitas vezes que voltássem no tempo. Porém, certas coisas na vida são irrecuperáveis.

- Gente, todo mundo dorme lá em casa! – Disse Danny, sorrindo.
- E seus pais? – Perguntou .
- Eu disse que eles não vão estar em casa, lerdinha. – Danny disse, abraçando-a por trás.
- Olha quem fala! – Ela contestou.
Todos riram.
- Tem certeza de que quer que todo mundo vá, Jones? – Perguntou irônica.
- Não, realmente. Não precisam ir. – Disse Danny, entendendo a situação.
- Nossa, essa foi rápida pra alguém tão lerdo! – Disse Harry, rindo.
- Nem sempre ele é lerdo, não é? – Indagou , entrando na brincadeira.
- NOOOOOSSA! Que horror! – Tom gritou, gargalhando.
- Horror nada, tá mais é certo! – Apoiou Dougie. arregalou os olhos e ele riu.
- Que palhaçada, gente! – exclamou, vermelha, entrando no carro.
- É... A gente tentou, cara. – Disse Harry, dando tapinhas no ombro de Danny. O garoto fez uma cara de triste, em seguida foram todos pro carro.

Algumas semanas depois, a vida de todos estava uma loucura! e se preparavam para o vestibular no dia seguinte, e , Tom, Danny, Harry e Dougie saíam da gravadora mais que felizes!
- CONSEGUIMOS! – Tom gritou, feliz, ao sair de lá.
- Agora somos os músicos oficiais da ! – Disse Dougie, sorrindo.
- ... – disse. – Soa bem.
- Pra nós não faz diferença. Ninguém vai saber nossos nomes mesmo. – Disse Harry, dando de ombros.
- O meu já sabem. – Disse Danny, rindo.
- Uma garota! Pro resto, você vai ser “o cara que toca guitarra no show da ”. - Disse Tom, rindo.
- Pelo menos alguém sabe o meu nome. – Disse Danny.
- CHEGA! – gritou. – Vamos comemorar! Vou ligar pras “estudiosas”. – Ela fez aspas no ar e em seguida tirou o celular do bolso.
Tom olhava para ela e sorria. Tinha planos de pedí-la em namoro naquela noite.
Parecia que alguém havia atendido o telefone.
- ! – gritava, animada. – A GENTE CONSEGUIU! Vai pra sorveteria! – houve uma pausa. – É, é sim! Vai logo pra lá, beijo!
desligou o telefone, com um sorriso de criança.
- Vamos logo, garota! – Disse Harry, que já estava dentro do carro, que havia ficado estacionado ali na rua mesmo.
- Tô indo, relaxa Judd!
- pediu pra passar na casa dela! – Disse Dougie.
- Certo. – Disse Harry, com cara de mal humorado.

Vinte minutos depois, eles finalmente conseguiram chegar à sorveteria.
- Porra, não agüento esse trânsito! – Disse Harry, entrando pela porta.
- Você tem que relaxar mais, Judd! – disse, fazendo uma massagem nos ombros dele.
Dougie, Danny, Tom e vinham logo atrás.
- Onde estão as lesadas? – perguntou revoltada.
- Adoro ver as coisas que a minha melhor amiga diz nas minhas costas. – Disse , entrando pela porta com .
Todos se abraçaram, cheios de saudade. Sentaram-se na mesa para oito, a maior de lá, a que sempre costumavam se sentar desde pequenos.
Passaram a tarde ali, rindo e se divertindo. Agora que cada um tinha a sua rotina, não sabiam quando fariam isso de novo.


Continua...

N/a Marcelle: Uhul, segunda atualização! Enfim... Obrigada a todas que comentaram e leram. Queria agradecer à Isa a beta e melhor amiga AHOEUIHAE =)
Ah! E demoramos pra mandar a atualização porque fomos viajar, desculpe :B HAOIEUHA Beijos e até a próxima.

N/a Amanda: Oi gente! Como estão? *-*
Desculpem a demora pra atualizar, eu estava viajando. Bom, a história fala por si própria, e ela está evoluindo. Vocês vão começar a perceber coisas diferentes nos personagens, o amadurecimento deles. Coisas que eu e Celle escrevemos com muito carinho! Eu sei que nem todo mundo gosta de personagens fixos, mas apesar de ser uma Jones, eu tenho que admitir: essa fic nasceu pro Tom. Então, continuem acompanhando... E não se esqueçam de comentar! :D
Beeeeijos!
Pra quem quiser ler as outras fics que eu tenho aqui:
Charlie’s Life, Tell Her e Número 345




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