- Você tem certeza que sua mãe não vai chegar hoje de surpresa? – terminara de colocar os vasos, da mãe de de baixo da pia.
- Claro que tenho, ! Ela deixou bem claro que só voltaria na Segunda-Feira e hoje é sábado ainda! – arrastava os sofás para os cantos da sala a fim de ter mais espaço pro DJ e pras pessoas dançarem.
- Eu já guardei os vasos e tudo o que é quebrável e de valor – Ele apareceu na sala, se jogando no sofá logo em seguida.
- Obrigada e com licença, porque você é pesado e eu estou, tipo assim, tentando afastar o sofá e você andou comendo demais e ficou gordo, não vou conseguir arrastar o sofá com você aí sentado – Ela tirou as mãos do sofá azul claro e colocou as mãos na cintura, permaneceu imóvel.
- Eu to cansado, pô! Guardei muito vaso hoje – Ele se ajeitou no sofá e tirou o tênis.
- Sai daí, por favor! Eu prometo que libero o quarto dos meus pais, se você achar alguém de interessante pra levar lá. – disse com incerteza, se sentiu mal ao dizer aquilo, mas continuou sorrindo.
- Verdade? Então beleza! – Ele sorriu maliciosamente e calçou o tênis se levantando do sofá.
- Qualquer negócio pra você me deixar terminar de ajeitar a sala – rolou os olhos e terminou de arrastar o sofá. – Pronto! – Ela olhou pra sala e sorriu satisfeita.
- Eu nunca tinha percebido em como sua sala é grande – quebrou o silêncio que havia se instalado, logo após em que eles se sentaram no sofá, para esperar a galera que havia chamado, e ainda faltava muito tempo.
- Pois é, minha mãe é exagerada e gosta de ter bastante coisa enfeitando a sala por isso que eu vivo com alergia, fica acumulando pó – Ela rolou os olhos e deitou no sofá, colocando as pernas sobre o melhor amigo.
- Que folga a sua, hein? – se fingiu de bravo e riu olhando pra ele.
- Folga, nada! Eu to cansada, pô, arrastei muito vaso hoje – Ela imitou o tom de voz que fez minutos atrás.
- Cabe eu aí do seu lado? – Ele foi espremendo pro canto e se ajeitou ao lado dela com muito esforço, quase caindo do sofá.
- Obrigada por dar tempo de eu responder – rolou os olhos e fechou os mesmos, com a intenção de que as horas passassem mais rápido.
- Se você for dormir, sonha comigo, beleza? – a olhava e acariciava seus cabelos de forma carinhosa, causando arrepios em .
- Você tá aqui comigo, do meu lado, eu não preciso dormir e sonhar com você – Ela abriu os olhos e o olhou sorrindo.
- Você tava me matando esmagada ali, , pára de comer! – estava de pé, em frente ao sofá onde o garoto continuava deitado dando risada.
- Não tenho culpa se você é espaçosa – Ele se espreguiçou e levantou ficando de frente pra ela.
- Eu não sou espaçosa, ok? Você que tá gordo – fez bico e riu a abraçando apertado.
- Então eu vou te esmagar – Ele a abraçava cada vez mais forte e o cheiro de seu perfume deixava tonta.
- Ah, meu Deus, você vai me matar – Ela falou em tom dramático e foi “afrouxando” o abraço até deixar os braços em volta da cintura dela.
- Sua estraga prazer – Ele deu a língua e fez beicinho.
- Você queria me matar, é? – abriu a boca indignada e se soltou dos braços do garoto.
- Seria um alivio pra mim – tentava segurar a risada o máximo que podia.
- Vai embora, então, seu chato! – emburrou e se escorou na parede que estava atrás de si.
- Olha que eu vou, hein? – Ele foi se aproximando dela até que seus corpos ficaram bem próximos. colocou uma das mãos na cintura da melhor amiga e com a outra acariciava a bochecha da mesma.
- Então vai, você não me ama mesmo – tinha a respiração pesada e estava perigosamente perto, borboletas começaram a fazer festa em seu estômago e ela sentia que se ele não se afastasse jogaria todas elas para fora, o que não seria muito agradável.
- Claro que amo e amo muito! – Ele riu e sem pensar lhe deu um selinho.
- Er... – Ela falou baixo e o garoto se afastou coçando a nuca.
- Me desculpa, não sei o que deu em mim, não vai mais acontecer – Ele sorriu fraco.
- Certo – disse desapontada.
- Então, que bebidas você comprou pra festa? – foi mais rápido que ela e mudou de assunto.
- Eu comprei cerveja e umas bebidas aí que eu achei que poderiam ter um gosto bom – deu de ombros e estralava os dedos sem parar.
- E você gosta de alguma delas? – se aproximou novamente fazendo o coração de ir à garganta e voltar ao lugar de onde saiu.
- Sei lá, eu nunca bebi nada alcoólico, que não seja cerveja – Ela riu e sentiu as mãos dele novamente em sua cintura.
- E você gosta do que? – Agora sim ele estava muito mais do que perigosamente perto.
- Eu gosto... Do selinho que você me deu a uns minutos atrás – riu baixo e sorriu – E... Eu gosto de muito mais coisa.
- Eu queria muito mais do que aquele selinho – intercalava entre olhar pra boca e pros olhos castanhos claros dela.
- Ah... Então você queria, não quer mais – Ela fez bico.
- Eu ainda quero, mas não sei se você quer – falou baixo quase num sussurro.
- Eu quero e muito.
Sem pensar a beijou, talvez eles quisessem isso a muito tempo mas não sabiam como chegar um no outro. O beijo era calmo e cheio de desejo, a língua deles estava em perfeita sincronia. não sabia se deixava a mão na cintura dela ou se subia pela lateral de se corpo, já mantinha os dedos entrelaçados entre o cabelo do garoto.
- Me desculpa de novo, , eu não sei o que deu em mim – O beijo já havia acabado e estava afastado de .
- Tudo bem, , não se preocupa – Ela sorriu sem graça e mesmo que quisesse ela não conseguia parar de olhar pra ele. O cabelo jogado no olho, aqueles olhos que a fazia delirar e a boca que tirava seu fôlego.
- Eu... Eu vou embora – se dirigiu pra porta, mas o puxou pelo braço.
- Por favor, não vai, fica aqui o tempo que você quiser. – Ela suplicou com a sua melhor cara de pidona.
- Ok, eu fico, mas eu não me responsabilizo mais pelos meus atos – riu e fez o mesmo.
- Certo, e eu acho que a festa começa agora – Ela se aproximou dele e envolveu os braços em volta de seu pescoço.
- Como assim? – Ele arqueou a sobrancelha e a abraçou pela cintura trazendo o corpo dela pra mais perto do seu.
- É eu e você e ninguém precisa ficar sabendo de nada – sorriu marotamente e entendeu o recado.
Aos beijos eles subiram pro quarto de e assim que entraram, a colocou “delicadamente”, lê-se: violentamente – ok, nem tanto, em sua cama e foi logo ficando por cima. A cada segundo o beijo ficava mais intenso e tanto as mãos dele quanto as mãos dela pareciam não ter freio, elas percorriam cada centímetro do corpo dos dois. E como eu não sou boa em descrever partes assim, sou tímida ok, vocês já devem imaginar o que aconteceu.
- Nossa – disse assim que se jogou pro lado com a respiração ofegante.
- Foi bom pra você? – Ele perguntou sorrindo galanteador e se deitou de lado olhando pra .
- Dude, isso não se pergunta a uma garota assim que as coisas acabam – Agora ela ria descontroladamente e ficou com cara de taxo.
- Vou me lembrar disso da próxima vez – Ele fez joinha e olhou pro relógio que se encontrava em cima da cômoda. – Que horas é sua festa mesmo?
- Sete horas, mas o DJ vai chegar às seis e meia.
- Então você tem vinte minutos pra se arrumar – Ele apontou pro relógio e deu um pulo da cama indo se arrumar.
Deu sete horas e a campainha tocou, o DJ já havia chegado e estava tocando as músicas, mesmo que só estivesse e , e então a galera da escola que havia convidado tinha chegado e em menos de 20 minutos a casa transbordava de gente.
Mas o importante de tudo foi o que aconteceu naquela casa, naquele quarto, naquela hora e com o melhor amigo dela. E melhor ainda: Ninguém sabe de nada, a não ser e .
“It’s ah, ah, obvious right here’s where the party starts with you and me all alone. No one has to know. It’s gonna be ah ah, obvious when you come close to me”
The End.
Nota da autora: ah gente que emoção eu finalmente mandei uma fic pro addiction eu tenho um monte de fic aqui pela metade, mas só consegui terminar essa u_u’. Não me culpem se ficou ruim ok? Eu não sou muito boa em escrever fics e tudo mais, mas eu tento né? Vai que um dia eu viro uma escritora (h’ OPKSDOPFKSDPOFKSDOP ok, não.
E muito obrigada por você ter lido essa fic estranha feita em um dia só, estou aceitando dicas, reclamações, ou algo do gênero e, por favor, me falem se tem algum erro de script.
Talvez eu faça uma continuação e tals, mas não é certeza ook?
Ah sim, e a fic foi baseada na música: Obvious – Hey Monday.
Obrigada maaaaais uma vez, Bianca Mesquita agradece a colaboração q.
ps: se quiser conversar comigo é só adicionar o meu msn ridículo – biia.enipepe@hotmail.com
bjs :*