O dia estava frio e chuvoso, eu olhava pela janela e via muita neve. Como eu poderia trocar meu país pelos EUA? Sentei novamente na minha cama e fui verificar meus emails.
“O que faltava para mim voltar para o Brasil? Dinheiro não era!! Então, o que faltava?”
era uma menina que tinha grandes sonhos, e um deles era conhecer outro país, e ao fazer isso percebeu que aquele país não era seu lugar.
“Eu resolvi que a melhor coisa que tinha para fazer ali não era somente navegar na internet, eu precisava sair. Peguei meu guarda-chuva e saí de casa, andei algumas quadras e vi uma pequena imagem, um garoto, jogado no chão. Ele parecia perdido, e sem noção do que fazia ali, ele tinha um colar com nome e telefone, o levei para casa e liguei para número que lá estava. De repente, que atendeu? Um tal de , aquele menino de face bonita, devia ter uns oito anos, o que fazia jogado ali naquele chão frio e molhado? Eu notifiquei para esse tal que achei um garoto com nome de Frankie, jogado na rua! Ele disse que viria buscá-lo. Acomodei a criança em minha cama, o limpei e sentei no sofá esperando-o, peguei no sono, ouvindo aquele som de chuva fraca. Acordei sem noção de que horas era, mais levantei, e fui atender a porta, e lembrei de quem devia ser, o ! Abri a porta com dificuldade, e levei um susto ao perceber que aquele rapaz me era familiar, acho que era Jonas, acho que era isso. Fiquei super nervosa, mais pedi para ele entrar. Ao entrar, ele perguntou onde estava o Frankie, ele parecia desesperado, o mostrei rapidamente e ele olhou para a criança e logo a pegou no braço. Ele me pediu para o ajudar, e o levar para o hospital. Ao chegar lá, tinha muita gente para atender, isso era muito estranho, tinha muito mais que quarenta pessoas. Então, veio na minha cabeça que aquele era o Jonas, como não poderia ser? Eu tentei explicar que não era necessário aquilo, que era só ele levar para casa o pequeno Frankie, mas ele tinha medo de que algo tivesse acontecido com Frankie, talvez quebrado a perna, um braço, ou algo do gênero. ligou para sua mãe e avisou que tinha encontrado o Frankie, e que o levaria para casa em breve e que não precisava se preocupar.
Algumas horas depois, eu, o e o Frankie conseguimos sair daquele hospital. Foi por trás, mas saímos. O nos levou para sua casa, e eu estava super constrangida por quantas meninas um dia gostaria que aquilo acontecesse com elas. E eu mal o conhecia, mais fui assim mesmo... O Frankie dormiu, e ele começou a me fazer perguntas.”
- És daqui dos EUA? – Perguntou o .
- Não, não sou. – Disse – Sou do Brasil. – continuou, envergonhada.
- Do Brasil?
- Pois é, sou!
- Que maravilha!
- Eu sou de , lá é perfeito. Acho que seria interessante se você conhecesse!
- Conhecerei – Falou , interessado.
“Ao chegarmos à casa do , fiquei espantada com o que vi: era enorme, tinha muitas árvores bem aparadas, flores de todas as cores, piscina... Parecia um castelo, nunca vi uma casa tão grande na minha frente, mas fingi que já tinha visto. Ele saiu correndo do carro, e deu a volta para abrir a porta para mim. Meu rosto ficou vermelho, ele notou. Saímos do carro e fomos em direção ao hall de entrada. Ao colocar sua mão na maçaneta, percebi que ele lembrou de alguma coisa. Fiquei o olhando para ver se conseguia perceber o que ele lembrava, olhou para meu rosto com cara quem fez coisa errada, daí lembrei.”
- Esquecemos o Frankie. – Gritamos juntos.
“Voltamos correndo ao carro, escorreguei no gelo, foi doloroso, mais o me levantou, novamente fique vermelha, voltamos a ir para o carro, mas dessa vez foi andando para eu não voltar a cair. Eu abri a porta do carro e ele tirou o pequeno Frankie, voltamos novamente ao hall, ele abriu a porta e entramos. Como era lindo ali dentro, tinha uma escadaria linda, e ali em cima estava Denise. Ela não me conhecia, mas mesmo assim me recebeu afetivamente, nos preparou uma comida bem rápida, por mais que eu dissesse que não era necessário, ela fez assim mesmo. Denise era uma super pessoa, muito agradável, quantas queriam uma sogra daquela, opa, não acredito eu tava pensando naquilo. Em ela ser minha sogra, então estava pensando no namorar comigo, não, eu não teria chance. O me levou para conhecer seus irmãos, o e o . Eram pessoas particularmente super agradáveis. Conversamos muito, muito mesmo, e por volta das 23:00 ele me levou para casa.”
Capítulo 2: Posso te namorar? – Visão do
“Estou pegando o telefone, vou ligar para , ela está me deixando louco, por que não consigo parar de pensar nela... Fui sentar no sofá verde da mamãe, digitei os números. Segundos depois, atendeu. Ela estava animada, o que me deixou muito animado também.”
- Oi , tudo bem?
- Claro, e com você?
- Melhor agora. – Fiquei sem graça, mas tinha que falar. – Podemos sair hoje à noite? Quero tanto conversar com você.
- Ah claro! Às 7:00?
- Sim.
- Até mais tarde, .
- Até. – Disse ele com ar de esperança.
“Ela desligou, fiquei pensando em sua voz, mas o que vinha na minha mente era: estou apaixonada por ela? Resolvi subir a escada e ir ao encontro dos meus irmãos. Assim que vi o , sai correndo para falar com ele sobre o que andava pensando, e ele achou estranho eu ter me apaixonado por uma garota horas depois de ter a conhecido. Mas o não teve dúvidas, foi me entregar à mamãe. Eu tentei sair correndo atrás dele mas não consegui, só ouvi a mamãe me chamando.”
- Que historia é essa, ? – Perguntou Denise, surpresa.
- Que historia? – Fingiu que não sabia
- Essa que o está contando.
- Ah, nada de mais.
Ela olhou com ar de que sabia que aquilo não era tudo.
- Está certo, eu acho que estou apaixonada por aquela garota, ela não sai da minha mente.
“Eu olhei para trás e vi que mamãe ainda me olhava. Saí correndo, subi as escadas e sentei atrás de uma planta, de forma que ninguém me via e comecei a cantar... You are my soul mate, even if it does not seem to know, I know I know, and I will not deny I love you forever…
Me arrumei antecipadamente, e fiquei sentado no sofá verde. O tempo parecia não passar, até que papai chegou perto de mim e perguntou se aquela história era verdade. Depois de tudo não podia mentir, e contei que estava a fim de conhecê-la melhor, e que tinha marcado um encontro, mas a hora não parecia chegar. Depois de tempos, finalmente 6:30, poderia ir à sua casa. Entrei no carro e sai dirigindo, sabia muito bem como chegar naquela casa duplex, azul e com uma varanda, e sabia que ela estaria ali me esperando. Andei muitas quadras até avistar sua casa, e, realmente como havia pensado, ela estava naquela varanda com um vestido preto e muito delicado a me esperar. Estacionei na frente de sua casa, desci do carro e fui até a porta, toquei a campainha e comecei a cantarolar novamente . Not forget that you are my soul mate and we should be together, I can not serve, the more I know you’re fine to me…
Aquela música não saia da minha cabeça, era perfeita, e principalmente depois de ter conhecido esta menina. Ela abriu a porta, seu brilho quase me desmontou na guarda, como estava linda, de longe eu não conseguira ver tal beleza. Quase que gritei, mas me controlei. Como estava linda, não consegui parar de pensar nisso. Estendi meu braço, e coloquei no banco, o banco mais sortudo por sinal, mas eu queria a ter para sempre, para sempre. Entrei no carro, dei a ignição, e fui até o restaurante ‘Vincent Moerei’. Acomodei-a na mesa próxima as luzes de vela, o que daria um ar romântico, e pedi para ela pedir o que queria comer. Ela pediu o mais barato e eu discordei, pedi o cardápio e perguntei o que ela gostava, me respondeu que gostava de Sushi, então pedi ao garçom uma porção de Sushi. Comemos, e algum tempo depois eu disse que devia estar apaixonado por ela, e estava. Suspirei e a pedi em namoro.”
- Tão cedo? – perguntou.
- Cedo e confiável! – Disse .
- Eu confio em você, e também devo estar apaixonada... Aliás, não devo, estou!!
“Não estava cedo. Cheguei a seus lábios e dei um beijo, um beijo que particularmente foi maravilhoso, e em seguida deste veio outros, e não me contive em tocar em seus lábios. Ela aceitou namorar comigo, tão cedo e ao mesmo tempo tão longe. Saímos dali e fomos passear para conversar mais, eu não resistia em ficar perto dela, eu não resistia ao seu cheiro, seu rosto, e não queria nunca mais ficar longe de .
Capítulo 3: Um fim maravilhoso – Visão de Ambos, Maiúsculo de , Minúsculo de
“EU AMAVA TANTO AQUELE RAPAZ, MAS TÃO CEDO, E TIVE AQUELA SOGRA QUE TANTO QUERIA. AH, MAS NÃO ERA SOMENTE PELA SOGRA, MAS SIM PELO FILHO DA MINHA SOGRA. ELE É PERFEITO, AMAVA AQUELE HOMEM.”
“Ela é perfeita! Como uma pessoa só nasce uma vez e nasce assim? Ela foi feita para mim!”
“EU PERGUNTAVA PARA ELE SE ELE ME AMAVA, MESMO SABEDO QUE A RESPOSTA ERA SIM.”
“Ela sempre me testa com perguntas como: ‘você me ama?’ E se eu responder que amo não é verdade, pois eu mais que amo.”
“ELE SEMPRE ME DIZ QUE NÃO ME AMA, MAS SIM QUE MAIS DO QUE ME AMA.”
“Eu vou pedí-la em casamento, o que será que ela vai dizer?”
- Queres casar comigo? – Perguntou .
- Claro que sim! – Respondeu .
Depois de alguns meses estava tudo preparado, e lá estava , com seu maravilhoso vestido branco, com detalhes de flores e em um smoking estilo antigo. entra na cerimônia mais linda do que nunca, e eles subirão ao altar.
Depois de algum tempo:
- Jonas, aceita se casar com ? – Perguntou o Bispo.
- Claro. – Disse .
- E você, , casas com Jonas?
- Não. – Disse , chorando. – Eu quero muito, mas tem que queira mais. Eu o adoro, , mas não posso.
- Não creio no que estou ouvindo! – Disse , chorando também.
saiu correndo e a seguir, ambos se sentaram debaixo de um arvore e começaram a conversar.
- Por que fez isso, ? – Perguntou .
- Eu te amo, mas eu não sou sortuda, é provável que no final disso tudo seja somente um sonho, então eu não quero arriscar.
- Você me ama?
- Sim.
- Você me ama?
- Já disse que sim.
- Então por que não fica comigo?
- Eu não posso!
- Pode sim! Por favor, por favor.
- Não posso, eu não tenho essa sorte toda, quando cheguei aqui nos EUA, vi que não tinha sorte e não pode ser você que vai mudar isso.
- Mas vai perder o amor de sua vida por causa de um pensamento besta?
- Que perca.
- Deixa de ser cabeça dura, .
- Eu não posso.
taca-lhe um beijo.
- Eu posso?
- Pode.
- Posso mesmo?
- Claro que pode.
Ela taca-lhe um beijo, no qual nunca teria levado. Foi brilhante. Voltaram à cerimônia e se casaram. Foram ao Brasil e se casaram de novo, para ambos terem dupla nacionalidade. Foram para Fernando de Noronha, e passaram sua Lua-de-mel.
Meses depois, estavam lá com o Danny, que nascera dia 23/04, um menino lindo, bem parecido com o pai.
E eles até hoje cantam: Not forget that you are my soul mate and we should be together, I can not serve, the more I know you’re fine to me… You are my soul mate, even if it does not seem to know, I know I know, and I will not deny I love you forever…
End.
nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estrei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.