Enfim chegou o dia. O dia em que , e esperaram durante tanto tempo, era o dia de hoje. O McFLY, enfim, estava no Brasil e o coração delas palpitava como nunca... Elas já estavam com quase tudo pronto um dia antes, suas trocas de roupa, maquiagem, coisas para higiene pessoal (afinal, ver seus ídolos com cheiro de caminhada não seria agradável), os presentes que dariam a eles, as cartas, camisetas personalizadas para os shows... Sim, elas com certeza iriam a todos os shows da turnê do McFLY pelo Brasil e, claro, os ingressos.
Quando entraram no ônibus indo para São Paulo, começaram a conversar:
- Será que eles são tudo que nós desejamos ou não? - perguntou.
se surpreendeu com a pergunta e respondeu rapidamente:
- Mas é claro! Deus não nos castigaria de tal maneira a ponto de nos decepcionar... Estamos esperando por isso há tanto tempo.
- Fato, só temos que nos lembrar que eles são pessoas como nós, pode ser que não estejam em um dia legal... Mas vamos torcer para que tudo corra bem. - completou.
- Meu coração vai saltar da minha boca em três, dois... - fugiu do assunto.
Todas começaram a rir, provavelmente para não chorar, porque a certeza de todo o ano estava a poucas horas de acontecer: O Meet & Greet.
As meninas não paravam de falar, surtar, em sua viagem rumo ao encontro com seus maiores ídolos. Ou melhor, seus maiores amores! Elas tinham certeza de que seria inesquecível e mal podiam imaginar que não se enganavam, pois o que esperava por elas era muito maior.
Quando chegaram à frente do local do Meet & Greet, esperavam ansiosamente para saber se estariam entre as quatro garotas para ajudar a produção. Elas tinham grandes chances, diante das coisas que eles pediam para concorrer à vaga, principalmente o fato de serem maiores de idade e, obviamente, pioneers do Super City.
Elas pegaram seus pertences e ficaram ali na porta. Nada as tiraria dali tão cedo.
Conforme as horas foram passando, as fãs foram chegando. E, então, elas ouviram o papo de quatro garotas ao lado:
- Nem acredito que o Tom será meu, finalmente! - Uma delas disse e a fuzilou imediatamente.
- Nem eu, amiga! O Dougie finalmente se sentirá melhor, vou poder consolá-lo. - Foi a vez de se sentir incrivelmente irritada e pronta para grudar no pescoço de alguém.
- MEU HARRY! MEU HARRY! Nem acredito que ganharei aquele abraço apertado e gostoso dele! - paralisou e começou a bufar.
Elas sabiam que ouviriam muitos destes tipos de comentários, mas repararam que não estavam prontas para escutá-los.
- Mas ninguém tira o Danny de perto de mim! Ele vai sorrir PRA MIM e eu vou poder sentir aquele cheiro e tocar naquela pele...
Antes que a menina pudesse continuar, as três levantaram com toda sua fúria em seus olhos, porque, afinal, o Danny era DELAS. O ciúme tomou conta e elas estavam certas de que arrebentariam a cara de alguém. Porém, foram detidas por uma porta se abrindo.
De lá saíram as quatro pessoas mais perfeitas, com as roupas mais lindas, os sorrisos mais doces que até então, elas só haviam visto em vídeos, fotos... Eles estavam ali. Tom, Danny, Dougie e Harry estavam ali, logo depois da grade, acenando para as fãs e entrando no local do Meet & Greet.
As três ficaram ali, pasmas, apenas fixaram seus olhos diante daqueles seres que significavam todo amor que sentiam, toda dedicação. Elas simplesmente não conseguiam acreditar que enfim, tudo que fizeram, estava começando a valer à pena.
Quando caíram na real, resolveram acenar de volta para os guys, pois estavam bem na frente deles, a pouco mais de 1 metro.
Danny, por sua vez, olhou para frente e avistou as meninas. Elas perceberam o olhar de Danny vindo diretamente para elas e no mesmo momento suas pernas estremeceram. Foi, então, que o primeiro do quarteto reparou, havia algo de diferente nelas e ele estava curioso para descobrir o quê... Ele acenou, mas sua curiosidade nas três garotas ficou explícita em seus belos olhos azuis.
Apressado pelos seguranças, Danny entrou, olhando para trás tentando não perdê-las de vista, em vão.
Aquele momento já teria valido à pena para elas, com certeza. Saber que eles realmente existem. Isso parece óbvio, eu sei, mas, às vezes, quando você vive longe de uma pessoa que você ama muito, você começa a se perguntar se ela é real. E elas tiveram essa certeza, mais ainda pelo olhar do Danny, que, de fato, todas repararam e sentiram.
Os meninos entraram e elas continuaram ali na frente por mais umas duas horas até uma mulher, que elas não sabiam quem era (provavelmente alguém da produção do hotel) aparecer ali na frente e dizer o nome das quatro sortudas para entrar primeiro e ajudar no Meet & Greet.
E que maravilhoso foi ouvir:
- As quatro garotas que ganharam a vaga são... Stephanie - Ela deu um pulo de uns 4 metros de altura e segurou firme a mão das amigas. A mulher continuou...
- . - As duas pularam e se abraçaram e começaram a chorar, logo, repararam no olhar desesperado de e abraçaram a garota antes da mulher prosseguir...
- . - O QUÊ? ?
sentiu seus órgãos quererem sair de dentro dela... Obviamente estava muito feliz pelas amigas, mas doeria de mais ficar lá fora enquanto tudo acontecia no Hall do hotel.
- E por último... Vejamos... - As três suavam e sentiam a mão tremer - Garcêz.
Elas, enfim, se abraçaram, pularam, gritaram, choraram e agradeciam a Deus por tal oportunidade. Não acreditavam que estavam JUNTAS naquele momento tão importante de suas vidas. ELAS ESTAVAM DENTRO! A última vez que se sentiram assim foi quando conseguiram se inscrever no Super City e sabiam que esse dia iria chegar.
Mas... Quem era a tal ? Elas só rezavam para que não fosse uma Fletcher, Poynter ou Judd... Até mesmo que não fosse Jones, mas seria 'menos pior', de qualquer maneira, nada nem ninguém tiraria tamanha felicidade das garotas. Um segurança se aproximou e as levou para dentro do hotel.
Chegando lá dentro...
- EU NÃO ACREDITO! EU NÃO ACREDITO! EU NÃO ACREDITO! - As três gritavam juntas, como se não houvesse mais nada que saísse da boca delas. Logo, repararam uma presença estranha no local... Olharam para o lado e viram uma garota:
- Você deve ser a . - disse.
- Sim, sou. - A menina parecia feliz, mas ao mesmo tempo perdida, isolada.
- Prazer, somos , e ... Você é o quê? Digo, qual seu guy preferido?
- Danny Jones, girls! - A menina se sentiu mais animada e as três sentiram um alívio imenso dentro delas ao ver que, pelo menos, Danny parecia ter ganhado uma garota legal para representá-lo lá dentro.
As quatro começaram a conversar, se conhecer, contar quando começaram a amar McFLY, sobre o novo álbum, sobre... Tudo! Tinham certeza que se dariam bem e tudo estava cada vez melhor.
A mesma mulher que as chamou para dentro do hotel, as guiou até uma sala vazia:
- Vocês devem permanecer aqui até a hora que os meninos da banda descer, então chamaremos vocês... Ok?
- Ok. - Todas falaram em conjunto.
Lá dentro da sala, soltaram músicas de todos os álbuns do McFLY para as garotas ficarem ouvindo enquanto esperavam... O coração delas estavam na boca, sabiam que estavam mais perto do que nunca de sentir o cheiro, de ver o sorriso, de abraçar aqueles quatro que se resumiam em: Vida!
Mais três horas se passaram e as meninas já estavam mais íntimas do que nunca... Enquanto esperavam, dançavam ao som de Five Colors In Her Hair, That Girl, Broccoli e vários outros sons antigos de seus meninos. Elas relembravam e se orgulhavam de como eles haviam crescido:
- Cara, como esses putos ficaram lindos! – dizia.
- Não, meu, eles ficaram MAIS lindos do que já eram, mas eles sempre foram. - corrigiu.
- Eu ainda continuo com a minha teoria de que não são os mesmos caras... QUEM MUDA TANTO EM TÃO POUCO TEMPO? - falou, indignada.
- McFLY, por isso eles são diferentes. - E todas sorriram com a certeza de que eles eram as pessoas mais maravilhosas que poderiam ter entrado em suas vidas.
Elas ouviram a porta se abrindo, olharam pra trás com a certeza de encontrar a tal mulher que as levariam de lá na hora certa. Mas sentiram seus corações irem e voltarem umas 10 vezes por segundo ao verem entrar, na sequência, Dougie, Danny, Harry e, por fim... Tom.
Elas apenas abriram a boca, tremiam, ficaram estáticas ao vê-los entrando na sala onde somente elas estavam. Eles pararam em sua frente, com a certeza de que as quatro gritariam, correriam, surtariam, mas a única coisa que conseguiram fazer naquele momento foi observar.
Danny vestia uma calça jeans escura, um sapato preto fechado, uma camisa com gola ‘V’ branca e uma jaqueta da cor de sua calça. Dougie usava uma skinny jeans clara, um tênis branco e laranja, uma blusa preta com suas mangas compridas puxadas até o meio do braço. Harry estava com uma camiseta branca muito grudada em seus braços definidos e uma calça jeans meio gasta, junto com um tênis inteiro preto. Tom, por sua vez, usava uma blusa aberta onde se podia, claramente, ver a ponta de sua estrela no peito, e uma calça preta que o deixava ainda mais charmoso, combinando com seu sapato muito bem cuidado.
puxou a fila em direção aos guys e elas resolveram acompanhá-la, passo a passo chegando cada vez mais perto. Cada uma, obviamente, abraçou seu amor. A cada abraço, elas respiravam fundo para sentir o tal cheiro que esperaram tanto tempo para sentir.
foi a primeira, abraçou Tom, muito mais alto que ela, que logo a levantou pela cintura, retribuindo o abraço carinhoso da menina. Ela sentia aquele cheiro de muffin que vinha do pescoço de Tom, passava a mão pelos cabeços sedosos e com cor de ouro do menino... Ele fez o mesmo, passou a mão pela cintura da menina, muito discreto para não parecer inconveniente e sentiu um cheiro de rosas vindo dela. Um cheiro que o fez abrir os olhos e se perguntar: Isso é real?
Em seguida, abraçou seu (nem tão) nanico. Ela passou os braços pelos ombros do garoto, sentiu um cheiro de banho vindo dele, que a fez sorrir e cochichar em seu ouvido 'Obrigada', enquanto ele ouvia, segurava sua cintura com uma mão e a outra na nuca, virando o rosto da menina e dando um beijo em sua bochecha como retribuição por tal sussurro que o fez arrepiar.
pulou em Harry o fazendo rir do jeito da menina, ele se sentiu na liberdade de levantá-la tão alto que a fez sorrir e gritar ao mesmo tempo, quando ela sentiu que estava no chão, não desgrudou do pescoço de Harry, e o guy, não pareceu se importar nem um pouco em ficar abraçando a pequena menina.
Danny olhou para os abraços e sentiu que não estava enganado. Realmente havia algo de diferente nas meninas... E foi surpreendido com parada em sua frente com os braços abertos. Ele lançou um enorme sorriso e abraçou a menina, concluindo que, de alguma maneira, ele já havia visto aquelas cenas antes e que aquelas 'fãs', não eram comuns... Era como se soubesse que eles estavam se reencontrando, mesmo sem nunca terem se visto antes.
Ele podia sentir que, mesmo sendo a primeira vez, já havia se sentido daquela forma com aquelas pessoas.
- Desculpa a pergunta, mas já nos conhecemos? – Ele perguntou tímido, mexendo nos cabelos com uma mão.
As garotas sorriram abobalhadas com aquele gesto tão simples, mas tão significativo e esperado.
- Não, é a primeira vez que nos encontramos – , que parecia ser a menos paralisada, respondeu – A propósito, eu sou – Estendeu sua mão em direção ao rapaz, que retribuiu, sendo seguido pelos outros.
- Eu sou – A garota repetiu o gesto, sorrindo envergonhada – Essas são e – apontou para as amigas.
- Mas pode nos chamar de , , e – recuperou os sentidos, finalmente voltando à realidade e tentando participar da conversa. Os quatro garotos sorriram para elas.
- Então, prontas? – Tom perguntou ainda sorrindo. – O que vocês vão ter que fazer é bem simples, apenas ajudar conforme as meninas forem entrando, dar uma organizada e não deixar virar zona.
- E, por favor, não deixem elas abusarem de nenhum de nós – Dougie disse com cara de assustado.
- Ah, pode deixar que isso realmente não vai acontecer – disse maravilhada, mas se imaginando quebrando o pescoço da primeira que chegasse perto dele. – Daremos tudo de nós, pode deixar!
Os oito saíram para o local onde seria o Meet & Greet. Os meninos foram na frente e as meninas foram atrás conversando.
- Eu dou tudo de mim, pode ter certeza – disse em português, para que só as meninas entendessem, fazendo com que todas rissem.
- E, por favor, conversem em inglês – Danny disse rindo e sendo empurrado por Tom.
- Estão prontos? – Harry perguntou assim que o segurança sinalizou que iria abrir a porta, dando passagem para mais de mil fãs enlouquecidas.
- Estamos, capitão! – Dougie disse dando seu melhor sorriso infantil, fazendo com que praticamente se jogasse em cima dele.
O segurança abriu e foi como se tivessem aberto o portão para um rebanho. As fãs se atropelavam tentando chegar aos quatro rapazes.
- Calma, minha gente, vamos com calma – se enfiava no meio das pessoas – Não precisam se bater. Ei, você, calma, solta o cabelo dela! – Ela entrava cada vez mais no meio da multidão.
- Dez reais de que uma de nós não sobrevive hoje, ou vamos matar alguém – disse olhando sua amiga tentando separar duas meninas que se estapeavam.
- Feito. – disse sorrindo para ela – Ei, , vem com a gente, não fique sozinha. A garota sorriu e seguiu as duas até onde os meninos estavam olhando angustiados para a multidão que se aproximava.
Agora elas entendiam o porquê da maioria dos ídolos terem medo de seus fãs: eles eram insanos! As meninas abraçavam os quatro, os pediam em casamento, tentavam os beijar. Sem contar os flashs que eram absurdos, havia flash para todos os lados, parecia uma explosão de fogos de artifício.
Mais de uma hora havia passado e as fãs pareciam não se cansar. As quatro garotas já estavam descabeladas, cansadas, com sede, mas sabiam que no final aquilo tudo valia à pena. Elas não estavam fazendo aquilo por qualquer pessoa. Estavam fazendo pelos quatro garotos que faziam suas vidas terem sentido. E foi com esse pensamento que elas aguentaram até o final.
- Com licença, o horário já acabou, a senhorita precisa se retirar – Ouviram um segurança falar para uma menina que insistia em ficar.
Quando ele finalmente conseguiu tirá-la de lá, as quatro se sentaram em um sofá mais afastado e ficaram descansando.
- Eu jurava que ia ter que bater naquela menina de óculos – disse de olhos fechados, com a cabeça para trás, no encosto do sofá – Só estava esperando ela pedir o Tom em casamento pela 15ª vez.
- Relaxa, eu não aceitaria nem se ela pedisse mais umas 30 – Tom se sentou em outro sofá, sendo seguido por Danny – Nada contra, mas sou comprometido. – Ele segurou uma risada e olhou para Danny, que ria abertamente. As quatro se entreolharam, mas ficaram quietas.
- Eu to exausto – Dougie apareceu se jogando ao lado de Danny no sofá – Você pode me dar um gole disso? – Ele olhou para , que tinha uma garrafa de água na mão.
- C-claro, pode pegar – Ela sorriu e entregou para ele. Suas mãos se encontraram, causando um leve choque em ambos.
Ela olhou para as amigas, que não entenderam a cara de desespero que ela fazia.
- Então... Cansadas? – Harry perguntou simpático, entregando outra garrafa d’água para – Isso é bem cansativo, esse lance de Meet & Greet. Nós já nos acostumamos um pouco, na verdade, mas sabemos que é bem cansativo.
- Cansativo é apelido – disse entre um bocejo, fazendo todos rirem.
- Com licença – Tom se levantou quando foi chamado por um rapaz do outro lado da sala.
- Vocês vão ao show de hoje? – Danny perguntou se espreguiçando.
- Óbvio. Iremos a todos – respondeu sorrindo – Nós três, quero dizer, a eu não sei.
- Eu pretendo ir a todos, também. – disse ficando vermelha – Se eu arranjar carona.
- Estamos na mesma, querida! – sorriu e deu mais uma boa golada em sua água. – A gente se ajeita. Temos o mais importante: os ingressos.
Os três garotos se olharam.
- Vocês vão pedir carona para ir a todos os nossos shows? – Dougie perguntou surpreso – Isso não é... Perigoso?
- Bom, na verdade... – começou a dizer, mas foi interrompida.
- Temos que ir, galera. O Fletch quer que a gente descanse o máximo possível para o show. – Tom disse chegando até o sofá onde eles estavam. – Sabe como ele é.
- É... Também temos que ir para o hotel nos arrumar – se levantou a contragosto, encarando Tom fixamente.
- Então... Foi um prazer enorme conhecer todas vocês – Harry sorriu e deu um passo à frente, estendendo a mão para .
- Aqui fazemos diferente, Judd – Ela disse sorrindo – Aperto de mão é muito frio, formal. – Ela envolveu seus braços em torno do pescoço do rapaz e o abraçou com toda vontade.
- Eu concordo – Dougie disse jogando os braços pra cima e em seguida abraçando – Tchau, adorei conhecer você. Fique bem na frente do palco, faça o favor. – riu e concordou com a cabeça, sentindo seu coração pulsar de tal maneira que jurava que era possível ouvi-lo.
- Of course, my horse... Ficaremos fazendo caretas e impedindo que vocês toquem – riu abraçando Danny.
- Se nosso show for um fiasco jogaremos a culpa em você, então – Tom sorriu de lado, tirando as mãos do bolso e envolvendo seus braços na cintura da menina – Foi um prazer te conhecer, .
- O prazer foi todo dela, eu acho – cochichou para e , as fazendo rir.
- Tchau, Danny, boa sorte hoje a noite – disse abraçando o guy que faltava. – E dediquem uma música para as lindas meninas que os ajudaram e quase morreram pisoteadas, ok?!
- Pode deixar – Tom sorriu – Será um prazer!
Os quatro deram uma última olhada nas meninas, querendo guardar aquela imagem para sempre. As quatro garotas que os ajudaram, e que tinham certeza que não era a primeira, nem tampouco a última vez.
Eles se viraram e seguiram para uma porta na lateral da sala.
- Espera – gritou. Não conseguia se mexer, o que ela estava fazendo? – O Fletch encararia tomar sorvete com quatro belas damas como ‘descansar’?
- E faria alguma diferença o modo como Fletch encararia isso? – Tom respondeu dando seu melhor sorriso.
- Ei, rapazes, esperem! - Tom chamou os três guys que já haviam saído da sala. - Os tempos realmente mudaram e
temos quatro belas moças nos chamando para um encontro casual...
- Não, Tom, é apenas um sorvete mesmo. - entrou na conversa, rindo.
- Hm, muito bom! E aonde iremos? - Harry pareceu deliciado com a ideia de .
- Onde vocês quiserem, eu e as meninas só precisamos tomar um banho no hotel em que estamos hospedadas. -
disse, ainda sentada no sofá, parecendo não ter forças para se movimentar.
- Então façam o seguinte: nós chamamos um carro para vocês, vão até o hotel, tomem o banho e venham para cá com
mala e tudo... Podemos tomar sorvete por aqui mesmo, tenho certeza que será muito melhor. Sabem como é... Rua é
igual à fãs e imprensa e seria desconfortável para todos nós. - Danny disse sábio.
- Ok, está ótimo, mas porque traríamos nossas coisas? - perguntou, olhando curiosa para Danny.
- Este hotel é próximo do lugar onde será o show, será muito melhor para vocês, ou não?
- Bom, ok, então. - concordou antes que qualquer uma tentasse desfazer aquela idéia.
- E você, , onde está? - perguntou para a garota.
- Na casa da minha tia, mas ela mora aqui perto. Posso encontrar vocês aqui na frente daqui a uma hora?
- Sem problemas. Vamos correndo, então. - apressou a todas.
- Vou chamar o carro. - Tom falou gentil.
As meninas entraram no carro, maravilhadas, óbvio. ficou na casa de sua tia, próximo do hotel, e as três
seguiram para onde suas coisas estavam. Durante todo o caminho, elas ficaram apenas mudas, sem reação, como se
nada além do brilho dos olhos fosse suficiente para descrever o que tinha acontecido e ainda estava para acontecer...
Elas não conseguiam parar de sorrir.
Chegando ao hotel, subiram até seu quarto e foram tomar seus banhos para reencontrar os guys.
- Isso tudo realmente aconteceu? - perguntou deitando na cama e olhando para o teto.
- Não, amiga, isso tudo está acontecendo. - respondeu com um sorriso, pegando uma toalha em sua
bolsa e preparando para entrar no chuveiro.
- Nunca imaginei que eles fossem nos tratar assim, como se fossemos, íntimas? - disse olhando para um ponto
fixo, como se não acreditasse.
Elas continuaram a tomar seus banhos, colocaram uma das poucas roupas que haviam dentro da mala, se perfumaram
e estavam novas para encontrar as quatro pessoas mais lindas deste mundo... De novo, era como um sonho que se
realizava.
Chegando à porta do hotel e encontraram com no hall, que conversava com Harry e Tom alegremente.
- Chegamos! - disse feliz por vê-los novamente.
- Olá, senhoritas! - Harry disse dando uma piscadinha para que a fez perder o ar.
- Demoramos? - perguntou com cara de inocente.
- Imagina! Estávamos esperando por vocês mesmo... Vamos subir? - Tom abriu um belo sorriso e pegou no ombro de
, como se quisesse guiá-la.
Eles entraram no elevador em sequência: , Harry, e . Quando Tom foi entrar, Harry brincou:
- NÃO! Já está no limite de peso, Tom, você fica ai! Tchau!
A porta ia se fechar, mas quando foi entrar, Tom apenas segurou seu braço levemente, o bastante para a garota
perceber o que ele queria dizer... Ela, então, deu um passo para trás e deixou com que a porta se fechasse.
As meninas, dentro do elevador, olharam para a cara de Harry e ele estava sorrindo como se tivesse feito tudo de
propósito e, de fato, tinha.
Lá em baixo, quando perceberam que finalmente estavam sozinhos, ficou de cabeça baixa, muito provavelmente
com uma vergonha absurda do que Tom acabara de ter feito.
- Eu adoro quando as pessoas me surpreendem e você o fez do melhor jeito possível - Tom disse segurando no queixo
da menina para que ela levantasse o rosto.
- Como assim? - Ela disse quase sem ar.
- Tendo aquela atitude de nos convidar para tomar sorvete, você mostrou que não é apenas mais uma fã... Mostrou
que é uma garota incrível, é o que eu sempre quis que alguém fizesse, mas provavelmente nunca tiveram coragem.
- Eu aprendi que coragem é aquilo que fazemos quando guiamos nosso coração e meu coração me guia até você. Eu
não sei quando terei outra oportunidade como essa, eu não podia deixar de tentar e fiz isso pelas meninas também. -
Admitiu com seu coração acelerado ao ver a situação em que estava.
- Espero que esteja valendo a pena para vocês tanto quanto está para nós... - Tom soltou o rosto de e colocou
a mão no bolso, como se estivesse percebendo que estava solto demais.
- E ainda lhe resta dúvidas?
O silêncio tomou conta dos dois neste momento, apenas ficaram olhando um nos olhos do outro por alguns segundos,
quando escutaram o apito do elevador que acabara de chegar para buscá-los. Tom abriu a porta para e entrou
em seguida.
Enquanto isso, , Danny, Harry, , Dougie e se encontravam no quarto, sentados em um imenso sofá que
fazia uma roda. Todos conversavam e riam. e Tom chegaram ao quarto e foi o suficiente para Dougie soltar uma
piada.
- Finalmente! Relaxa, Tom, não tomamos todo sorvete! Na verdade nem começamos, estávamos esperando vocês. -
Tom deu um sorriso sem graça para o amigo, que percebeu o clima.
- E, então, qual será o sabor? - Harry decidiu dar o primeiro passo para aquele programa delicioso que estava para
começar.
Cada um então escolheu um sabor de sorvete, com direito a coberturas coloridas e palitinhos de wafer. Danny ligou
para o hall do hotel e pediu para que entregassem no quarto.
- Isso vai ser ótimo, esse calor do Brasil me mata! - Danny disse quando desligou o telefone.
- Pode tirar a roupa se quiser. - disse em português para que só as meninas entendessem, fazendo todas
soltarem sorrisinhos maliciosos.
- O que eu disse sobre a conversa em inglês? - Danny olhou de canto de olho para todas elas, fazendo-as rir do jeito
engraçado do guy.
se deitou no imenso sofá, colocando seus pés em cima de e Harry, e sua cabeça encostada no colo de Tom.
Enquanto isso, ficou apenas observando como as coisas estavam indo. Danny e conversavam e Danny olhava para
ela como se ela fosse o sorvete que ele estava esperando. e Harry falavam sobre produtos capilares, se divertindo
muito. Dougie estava encostado com a cabeça no ombro de (provavelmente porque Harry estava muito ocupado) e
eles cochichavam algo que não conseguia ouvir, mas parecia engraçado. Eles se divertiam muito juntos. Ela
olhou para cima e um par de olhos castanhos a encarava, com a mão no rosto, Tom observava a cor dos olhos de
, que o deixava encantado. Mas quando caiu na real, apenas pensou 'se controla, Thomas!'.
A campainha tocou, era o sorvete. Fletch abriu a porta para que não corresse o risco de ninguém fotografar as meninas
dentro do quarto, o que era um medo imenso do empresário.
- Finalmente! - Danny gritou, assustando e Harry que estavam ao seu lado.
- Me dá, me dá, me dá! - Harry parecia desesperado por aquela taça de sorvete de morango com confete e calda de
chocolate que havia pedido.
- Vocês não fazem ideia do quanto eu AMO sorvete. - disse após a primeira colherada de seu sorvete napolitano
com calda de morango e chocolate.
- Ah, é? Você ama sorvete? - Dougie disse dando um sorrisinho de moleque.
- Sim! - colocava mais sorvete na boca.
- Que bom! - Dougie disse pegando uma colherada de seu sorvete de creme e passando na bochecha da menina, que
ficou abismada com a atitude, mas logo depois começou a rir.
- DOUGIE! - disse gargalhando.
Todos caíram na risada com a atitude do pequeno Poynter, que, obviamente era muito esperada vindo dele.
- E agora? Como vou limpar? - Disse toda lambuzada.
- Vai me dizer que você vai desperdiçar esse sorvete que tá em você e jogar no lixo? - Dougie perguntou arregalando
os olhos.
- Então limpa você, Dougie - soltou maliciosa.
- Boa ideia. - Dougie disse, com inocência em suas palavras, porém, fazendo ter um arrepio que vinha dos pés à
cabeça quando o menino segurou o rosto dela e deu uma lambida em sua bochecha, limpando a sujeira que havia feito.
e Tom ficaram abismados com a atitude de Dougie, provavelmente porque podiam sentir o coração de
pulsando como nunca, quase a ponto de explodir. e Harry riam maliciosamente em conjunto. Danny e riam
muito daquela situação, estavam achando genial a bagunça.
Dougie percebeu a cara de pânico de e deu um sorriso para ela que demonstrava que havia ficado sem jeito com a
própria atitude malandra. voltou a si e apenas riu, indo até o banheiro lavar suas mãos que também estavam com
sorvete.
Dougie foi atrás, dando a desculpa de que tinha se melecado também. Ele parou do lado da pia onde a garota estava
se lavando, com um sorriso no rosto.
- Eu não quis causar nenhum constrangimento, você sabe – Ele disse sorrindo tímido olhando para o chão – Era pra ser
divertido.
- E foi – se virou para o garoto e sorriu – Aliás, tudo está sendo. É incrível a naturalidade...
- Com que tudo está acontecendo. – Dougie concluiu a frase, olhando para – É. Vocês fazem a gente se sentir à
vontade, é meio estranho até.
- Estranho? – perguntou secando seu rosto em uma toalha. – Eu não definiria como ‘estranho’, definiria como
maravilhoso, inigualável, ou algo assim – ela riu.
- Sim, claro, não me entenda mal, está sendo realmente maravilhoso passar esse tempo com vocês.É só que – Ele
sorriu tímido passando as mãos pelo cabelo – Sou só eu que tenho a impressão de já nos conhecermos?
A garota apenas sorriu. Sim, ela também tinha essa impressão. Tudo acontecia naturalmente, por mais nervosa que
elas estivessem.
- Não importa se já nos conhecemos ou se acabamos de ser apresentados – Ela parou em frente a ele – Importa que
está acontecendo e temos que aproveitar.
deu um beijo na bochecha dele, fazendo-o corar e logo saiu do banheiro.
Chegando à sala ela parou para observar. Todos estavam rindo, se divertindo. continuava deitada no colo de
Tom, mas agora o garoto acariciava seus cabelos.
, Harry, e Danny conversavam e riam abertamente sobre algo que ela não pôde escutar.
- Sim, temos que aproveitar, então nos ajude a fazer isso da melhor maneira possível – Uma voz disse em seu ouvido,
causando calafrios. Dougie passou por ela sorrindo e se sentou ao lado de , colocando as pernas dela em cima
das suas.
- Eu to cheia – disse com as mãos na barriga – O que tinha nesse sorvete, man? Me sinto estufada.
Todos riram.
- Bom, galera, eu sei que está tudo muito divertido por aqui, mas já ta na hora da passagem de som – Fletch disse
chegando até onde todos estavam.
- É, eu acho que temos que ir nos arrumar e ir pra fila, de qualquer forma – disse chegando perto das meninas
e as ajudando a levantar. – Não vou querer ficar atrás, obrigada!
- Óbvio, se eu não ficar em frente do palco vendo os quatro rostos mais cutes que existem no mundo – ela
sorriu vendo os quatro garotos fazerem o mesmo – não vai ter a menor graça.
- Hm – Danny disse pensativo – Eu acho que vocês poderiam ir pra passagem de som, não? – Olhou para Fletch.
- Claro, claro. Se elas quiserem, eu as coloco lá.
- Óbvio que sim – disse em meio à uma gargalhada – Dá pra acreditar nisso? – Disse em português para as outras
meninas.
- Não dá pra acreditar em mais nada, minha cara – sorria bobamente.
- Mas elas não podem chegar junto conosco, claro – Fletch disse pensativo – Mandarei o Sr.Smith levá-las até lá, com
licença. – E saiu deixando os oito lá.
- Quem é Sr.Smith? – se virou para eles, curiosa.
- Se eu disser que não faço a mínima idéia, vocês acreditam? – Harry disse com a mesma cara de confusão da garota. –
Tom?
- Sr.Smith é o outro motorista, Harry – Tom disse rindo – Em que mundo você vive, dude?
Harry apenas sorriu, mas quando ninguém estava olhando ele cochichou no ouvido de :
- É meio difícil raciocinar quando você está do meu lado, sabe? – Sorriu e deixou a garota lá, com a respiração presa e
o coração a mais de mil por hora.
Quando Fletch voltou à sala, os oito se despediram, indo os quatro garotos com ele e as quatro garotas com o tal Sr.
Smith.
Quando elas chegaram lá, Tom e Harry estavam sentados na beirada do palco, conversando com algumas meninas.
Dougie e Danny faziam uma dança estranha e um grupinho de garotas ria, tentando imitar.
- Qual delas eu mato primeiro? - fechou os punhos com força e cerrou os olhos.
- Calma, nenhuma delas tem nosso privilégio – piscou e sorriu – Mas é claro, se aquela loirinha der mais um
passo em direção ao Tom, serei obrigada a estrangulá-la.
Elas chegaram onde os guys estavam e sorriram.
- Demoramos? – sorriu para Tom, recebendo um sorriso como resposta.
- Não, não, subam aqui – Harry ajudou as meninas a subirem. – , , , , essas são... Desculpa,
qual o nome de vocês mesmo?
- Eu sou a Thaisa, elas são Malu e Beatriz, prazer – A menina loira que estava claramente se atirando para Tom disse.
- Prazer, Thaís. – sorriu amarelo.
- Perdão, é Thaisa – A garota respondeu cinicamente.
- Whatever – revirou os olhos – Alguém me explica por que o Dougie está imitando uma galinha?
- Ele ta dançando – Tom gargalhou.
- Ei, Dougie – gritou – Você dança bem, hein, gato? – Todos riram, inclusive Dougie.
- Isso é pura inveja – Ele gritou de volta – Vem aqui e faz melhor.
- Com licença – se levantou – Tenho um anão para humilhar.
- Anyway – se virou de novo para Tom – E a passagem de som?
- Eles já estavam indo fazer isso – A tal Thaisa disse. – Aí vocês chegaram.
- Perdão, acho que não fui bem clara. – sorriu abertamente – E a passagem de som, Tom?
- ... – disse com receio.
- Oh, desculpe – A tal Beatriz começou dizendo – Realmente você não tinha sido bem clara, da próxima vez
especifique, linda.
- Ah – se colocou ao lado de – Pode deixar, nós teremos o maior prazer em deixar tudo BEM claro da
próxima vez.
- Bom – Harry se levantou – Acho que temos uma passagem de som pra fazer, não é mesmo, Tom? – Ele olhava
assustado para as garotas. Não queria que acontecesse uma briga ali.
- É. Sim, é – Ele olhava com receio – Danny, Dougie? – Ele chamou os companheiros. – Vamos tocar, vamos tocar,
AGORA! – Ele riu nervoso e levantou para ir para seu lugar no palco.
- Ótimo – sorriu para Tom.
As quatro desceram do palco e ficaram na frente enquanto os garotos tocavam. Danny, quando não estava cantando,
ficava fazendo caretas para elas, que retribuíam. Harry, às vezes, mandava beijos, Dougie continuava fazendo suas
danças estranhas e Tom apenas ria, sem conseguir tirar os olhos das quatro.
- Bom, essa música que tocaremos agora – Danny disse como se houvesse um grande público ali – é dedicada a quatro
fãs que nos acompanharam hoje.
- É, quatro pessoas que nos surpreenderam – Tom disse piscando para .
- E que acho que depois de tudo merecem um pouco de diversão – Dougie sorriu.
mandou um beijo estalado na direção das três meninas que conversavam com eles antes e se virou para prestar
atenção.
Eles começaram a tocar Friday Night e as quatro começaram a dançar animadamente.
- Aprende como se dança, Dougie! – gritou em meio a uma gargalhada, dançando junto as outras.
Dougie riu e tentou imitá-las, quase caindo com seu baixo.
- ‘And we could be together – Tom sorriu para as quatro garotas - Change the world forever – Ele fez
uma careta para elas.
Eles terminaram a passagem de som, agradeceram as meninas que estavam ali e saíram do palco.
- Ok, e o que faremos agora? – perguntou olhando para os lados – Vamos embora?
- Não – sentou no chão – Eles não deixariam a gente ir assim, não sem falar tchau nem nada.
- É – se sentou ao lado da amiga – Vamos esperar.
Todas se sentaram e ficaram caladas. E se eles realmente não fossem se despedir? E se estivesse acabado ali? Ok, foi
tudo ótimo, tudo muito perfeito, mas eles eram os ídolos delas, as pessoas inalcançáveis, certo? Errado.
- Vocês são , , e ? – Um cara alto e forte perguntou, vendo-as acenar com a cabeça –
Venham comigo, por favor.
Elas se levantaram em silencio e o seguiram.
Elas seguiram o estranho até um corredor longo e escuro e logo a curiosidade bateu:
- Quem é você? Para onde vai nos levar? - perguntou, assustada.
- Vim buscá-las a mando da banda McFLY, eles aguardam vocês no camarim. Eles não podiam ir buscá-las por causa
das outras fãs que se encontravam no local da passagem de som. - Ele disse formalmente.
- Mas bem que eu adoraria que elas soubessem disso. - falou, enciumada.
Chegando ao camarim, abriu a porta e as quatro entraram. Ele estava... Vazio? Mas que tipo de brincadeira era
aquela? Elas caminhavam em círculos pela sala, até que resolveram apenas sentar e esperar pelos guys.
Passaram-se de 15 a 20 minutos e alguém entrou na sala.
- Quem são vocês? - Um rapaz de óculos e cabelo estranho perguntava com cara de assustado.
- Estamos esperando os meninos do McFLY. Nos mandaram pra cá. - dizia se levantando, sendo seguida pelas
outras.
- Ah, sim! Prazer, nós somos a banda que vai abrir o show deles... E não é que eles são rápidos? Querem se divertir
com a gente antes? - Ele sorriu maliciosamente.
- Não é nada disso que você está pensando e se continuar olhando pra elas desse jeito, existem outras bandas que
gostariam de estar no seu lugar - Harry apareceu de repente, salvando-as de um futuro assédio.
Elas logo correram para trás de Harry.
- Opa, cara. Desculpa, não sabia que eram amigas de vocês, pensei que fossem groupies ou algo assim. - Ele
se explicou nervosamente.
- Acho bom que você só apareça na minha frente na hora do show. - Harry disse virando as costas e guiando as
meninas para o camarim certo, enquanto olhava apaixonada para o rapaz que acabara de as proteger.
- Harry, que bom que você apareceu. Pensamos que vocês estavam fugindo da gente. - disse dando um abraço
carinhoso no guy.
- É, não façam mais isso! - disse sorrindo aliviada.
- Não se preocupe, é praticamente impossível ficar longe de vocês... É muito estranho - Ele disse olhando fixamente
para os olhos de .
Eles entraram no camarim e logo foram abordados por Danny.
- Dude! Onde você as encontrou?
- Acabei de salvá-las dos caras da banda de abertura, ele já estava com quintas intenções. - Judd disse cruzando os
braços.
- Meu Deus, meninas! Como vocês foram parar lá? Aqueles caras são uns otários, não acredito nisso... - Danny
colocava a mão na cabeça, preocupado.
- Não se preocupem, um cara alto nos levou lá, mas provavelmente errou o camarim de vocês e então aquele babaca
apareceu, mas agora já estamos a salvo. - sorriu.
- Ou não. - Dougie a abraçou por trás, causando um choque no coração da garota. Os dois riram do comentário.
- Mas, então, onde está Tom? - perguntou discretamente para não parecer interessada, em vão, todos
reparavam a maneira que a garota olhava para Fletcher.
- Ele está tomando banho... - Harry disse se afastando e pegando latas de cerveja.
- Quer ir até lá? - e suas piadas para deixar suas amigas sem graça.
apenas abaixou a cabeça e sorriu maliciosamente para que só as amigas pudessem ver.
- Dudes, eu daria minha vida por um cigarro. Você tem, ? - fazia cara de desespero por causa do
vício.
- Putz! Está na bolsa que ficou lá no quarto do hotel... - , e olharam imediatamente para a cara de
Harry e Dougie.
- Ok, já entendemos.. - Eles tiraram dois maços de cigarro inglês de seus bolsos, acompanhado com isqueiros lindos
que as garotas pensaram 500 vezes para roubar.
Eles então começaram a beber cervejas e os fumantes de plantão, a detonar seus pulmões. Quando, de repente, Tom
sai apenas de toalha do banheiro, se surpreendendo ao ver que as meninas estavam lá, especialmente , que
arregalou os olhos na hora, sem nem ao menos tentar disfarçar. Ele ficou corado e voltou correndo para o banheiro,
gritando para que Danny pegasse sua calça.
- Poxa, meninas, desculpem, eu não sabia que vocês estavam aqui... E, por sinal, demoraram, hein? - Tom disse
envergonhado, já com suas calças, porém sem camiseta, o que fazia com que olhasse para ele atentamente.
Enquanto Harry explicava o incidente das quatro garotas, Tom reparou em como o olhava e pensou que a queria
da mesma maneira, mas apenas pensou. Ele então se afastou de Harry e sentou ao lado de , passando o braço
por trás da garota. Ela fechou os olhos, deitou no ombro de Tom e sentiu seu cheiro natural, que a fez se sentir a
garota mais completa do mundo... Tom não tinha dúvidas: ou se comportava, ou se deixava levar e depois de tudo isso
que estava acontecendo, ele realmente optou pela segunda opção, não conseguiria mais fugir daquilo... Ou daquela.
- E, então, o que faremos agora? - perguntou, se deitando no colo de Danny, sem um pingo de vergonha.
- Acho que estou com sono. - disse bocejando.
- Quer descansar um pouco antes do show? - Harry se aproximou.
- Acho digno, viu. E vocês, garotas?
- Eu também, se não ficaremos mortas. - concordou se retorcendo de cansaço.
- Mas daí perderemos a grade do show. - se preocupou.
- Não se preocupe com isso, menina, vocês estão com a gente. - Tom disse deitando o rosto dela novamente em seu
ombro, a tranquilizando.
- Ok, então mostrarei o quarto para ... Me acompanha? - Harry deu a mão pra , que fazia cara de cansada. -
Ok, não precisa. - Ele a colocou em seu ombro, fazendo todos rirem e a garota dar um grito e uma gargalhada, ela
ficava encantada com as atitudes que Harry tinha, ele era realmente um príncipe.
- Será que tem um espaçinho pra mim? - gritou pra Harry.
- Tem sim, claro. Você pode dormir na minha cama se quiser... - Dougie disse se levantando e esticando a mão para
segurar a de . Ela então deu a mão para ele e quando se levantou, ele a segurou pela cintura, a fazendo passar a
mão por trás de sua cabeça e o abraçando. A cada toque de Dougie, ia até a lua e voltava. Nunca havia se
sentido tão feliz em toda sua vida.
- E você, cansadinha? - Tom perguntou fazendo uma cara muito fofa para .
- Não, estou bem. - Ela disse fechando os olhos e se ajeitando no ombro de Tom.
- Quer ir até a varanda comigo? Posso tocar algumas músicas, podemos conversar... E você pode fumar se quiser, eu
não ligo, juro. - Ele parecia implorar pela presença da garota.
- Claro, Tom, e como eu negaria esse convite? - Ela levantou junto com Fletcher e se dirigiram juntos até a varanda,
logo depois que Tom pegou seu violão no canto do camarim.
Danny e ficaram apenas sentados um do lado do outro.
- Parece que estão todos se dando muito bem, né? - Ela disse sem graça ao ver que estava sozinha com seu amor.
- Demais. - Ele disse se aproximando de e sentando de frente pra ela - E nós, estamos nos dando bem ao seu ver?
- Ele pegou na mão de , a fazendo abaixar a cabeça e fechar os olhos ao ouvir a voz de Danny tão perto.
- Creio que sim, né? Eu adoro estar com você, Jones. Eu idealizei este momento durante muito tempo na minha cabeça
e não poderia estar sendo mais maravilhoso... As meninas são incríveis, os meninos... Você... - Ele não a deixou
terminar a frase.
- , isso pode parecer estranho neste momento... Eu sei que talvez eu não deva dizer, eu estava realmente tentando
parecer discreto... - Ele começou a frase olhando nos olhos de e ela reparou como os olhos dele ficam mais lindos
quando estão há alguns centímetros de distância. - Mas eu não sou o tipo de cara que gosta de deixar de fazer algo
que realmente quer e não é pouco.
- E o que te impede? Georgia? - Ela disse olhando para frente, para tentar não chorar ou tomar uma atitude
precipitada.
- Se você não tivesse falado o nome dela, acho que não lembraria dela enquanto estivesse com você. - Ele disse
voltando o rosto da menina para onde estava, encarando seus olhos novamente. Uma lágrima rolou do rosto de .
Aquilo era real? Daniel estava realmente dizendo aquilo tudo pra ela?
- Calma, Danny - Ela disse pegando na mão dele, que ainda estava em seu rosto - Isso não pode ser real, esse tipo de
coisa não existe... Você é o cara dos meus sonhos... Sonhos, entende?
- Então acorda, isto é real... - Ele disse encostando seus lábios nos da garota, fazendo com que suas línguas se
encontrassem e se deixasse levar pelo beijo inesperado de Danny. Ele então sentiu que ela não resistiria, tirou a
mão do rosto dela e desceu para a cintura, se aconchegando para mais perto da garota, se entregando completamente
ao beijo.
Tom voltava da varanda para buscar outra palheta, porém, quando viu, apenas sorriu e admirou a atitude de seu
grande amigo... Ele só esperava poder fazer o mesmo em breve.
Danny e aumentavam a velocidade de seu beijo.. percebia as mãos de Danny apertando cada vez mais sua cintura, como quem queria se segurar para que sua mão não escapasse dali. Ele, então, se virou, a encostou no sofá e se jogou por cima da garota, a fazendo quase perder o fôlego. reparou que as coisas estavam indo rápido que alguém poderia ver, além de que não sabia se Danny queria isso, então cortou o beijo rapidamente com um selinho.
- O que houve? Fiz algo que você não gostou? - Danny perguntou assustado pela rapidez com que ela finalizou o beijo.
- Não, muito pelo contrário. - Ela corou enquanto dizia.
- Então...?
- É que alguém pode ver e eu, definitivamente, não sei quantas vezes conseguirei ser forte desta maneira...
- Tarde demais, eu já vi e já contei pra - Tom chegou de surpresa com ao seu lado rindo disfarçadamente.
- É, vocês estavam muito entretidos para reparar que Tom veio até aqui buscar uma palheta e deu de cara com vocês em um momento... Hm... Íntimo - Ela disse dando uma olhadinha de canto de olho para a amiga.
Os dois ficaram completamente sem graça com a maneira que os dois invadiram o lugar.
- Tá vendo, Danny? Nos empolgamos demais... - disse colocando uma mão no rosto, envergonhada, porém feliz.
- E daí? Eu estava gostando... - Ele deu um sorriso contagiante, como de costume, levando um leve tapa envergonhado da garota.
Os quatro então se acomodaram no grande sofá e ficaram conversando. reparou que Danny estava de mãos dadas com e aos poucos eles foram se soltando e ficando cada vez mais próximos, sem a mínima intenção de esconder que estavam juntos. Ela olhou para o rosto de e nele viu um sorriso sincero e bonito, podendo ser, claramente, comparado ao de Danny... Ela estava feliz pelos dois e se perguntava se conseguiria sentir a mesma coisa, olhando para Tom de canto de olho e o vendo sorrir com alguma piada do amigo.
- E, então, onde estão os outro quatro? - Danny disse já com as pernas de em cima das suas, se virando para trás.
- No quarto, e disseram que iam dormir, mas pelo sumiço de Harry e Dougie, estou começando a desconfiar que estão fazendo o mesmo que vocês. - disse dando risada entre as palavras.
- Vamos até lá ver, ? - disse se levantando alegremente.
- Claro. - Ela acompanhava a amiga.
Quando entraram no quarto viram aquilo e se assustaram. Era uma cena que, definitivamente, não esperavam ver. Dougie, Harry, e estavam... DORMINDO. Sim, os quatro pegaram no sono e, pela posição que estavam, adormeceram enquanto conversavam, pois estavam completamente tortos nas camas. Era uma cena bonita, pareciam quatro crianças.
- É, eles estão realmente dormindo, por incrível que pareça.. - e voltaram lentamente e cochicharam para Danny e Tom.
Danny, com seu gênio nada fácil, resolveu então pegar um violão para ele e outro para Tom, que já havia entendido o recado.
- Observem... - Ele disse para as meninas que já estavam rindo.
- I FEEL LIKE I'VE BEEN HERE ONE BEFOREEEE...
Eles entraram cantando Hypnotised no quarto, fazendo que os quatro dessem pulos de susto e os fuzilassem por terem os acordado. Se sentaram cada um em um canto do quarto e começaram a conversar, fazendo despertar a curiosidade de todos, menos de e Tom, quando sentou no colo de Danny sem a menor preocupação.
- Sim, eles estão de namorico. - Tom disse concordando com a cabeça.
- HUMM... - Harry levantou e deu um tapa no ombro de Danny - Esse é meu garoto. - Fazendo rir abertamente.
- Como assim? Quando isso aconteceu? Dormimos tanto assim? - Dougie questionou esfregando os olhos.
- O suficiente, pelo visto. - respondeu antes de Danny e
- Fico feliz por vocês, mas, que horas são? - perguntava como quem já desconfiava que isso aconteceria, mas apenas sentia sono. Não haviam dormido tanto quanto pareciam, afinal, elas ficaram conversando durante horas.
De repente, Fletch abre a porta furiosamente e se depara com toda aquela bagunça.
- Me diz que eu NÃO estou vendo que vocês não estão prontos pro show... - Ele disse colocando as duas mãos no rosto, indignado.
- E-eu já tomei banho... - Tom disse levantando a mão tentando parecer engraçado.
- Tipo, sério. VÃO AGORA. As meninas ficam sem vocês durante um tempo, elas sobreviverão.
- Será? - Danny disse olhando nos olhos de
- Ai... Meu... Deus. - Fletch reparou no clima entre os dois. - Ok, eu não questionarei isso, vocês são maiores de idade, mas nós temos um compromisso e dos grande, então, corram.
Eles se levantaram, deixando as meninas no quarto...
- Ei, meninas, desculpem pela 'grosseria', é que eles realmente têm que cumprir horário.. Vocês entendem, não é? Não é nada contra vocês, muito pelo contrário, até agradeço que vocês tenham aparecido.
- Por quê? - disse se sentando na cama de Dougie.
- Eles nunca trataram garotas dessa maneira e se isto está acontecendo, é porque realmente são especiais para eles... - Ele levantou dando uma piscadinha para as quatro, que sorriram e logo se sentiram perdidas, sem saber o que fazer ou pra onde ir.
- Ei, outra coisa. Como prova de que não é nada contra vocês... O que acham de fazer uma surpresinha pra eles assistindo o show da FRENTE do palco? Não na grade, mas sim onde a imprensa fica tirando fotos... Posso arranjar uns free passes para vocês.
Os olhos das meninas brilharam... Como poderia estar tudo sendo tão perfeito? O que fizeram para merecer tudo aquilo? Talvez tudo estivesse escrito.
- F-Free P-passes?? – perguntou com a voz trêmula – V-você tem certeza?! Não queremos incomodar nem nada.
- Ih, relaxa – Fletch disse rindo – Não é incomodo algum. Vocês podem ir se arrumar e eu peço pra alguém esperar vocês aqui, ok?
- Pra nos entregar os Free Passes, você diz? – perguntou ainda tímida por Fletch ter percebido o clima entre ela e Danny. Não queria que ele pensasse que ela era apenas mais uma fã atrás de fama.
- Sim, isso. – Fletch sorriu para a garota – Entregar o Free Pass e as levar até o local do show.
- Ok, peça ao Sr.Smith – Mil disse rindo – Muito simpático ele, por sinal!
Fletch riu abertamente e as acompanhou até a saída do quarto.
- Hm... – Ele consultou o relógio – Vocês conseguiriam se arrumar em uma hora e meia e voltar pra cá?
- Fletch, querido – sorriu e colocou a mão sobre o ombro do homem – Nós conseguimos tudo por eles.
Fletch encarou os olhos e mas não encontrou nada ali além de sinceridade.
- E só eu sei o quanto sou grato por isso – Ele sorriu, deu uma última olhada nas garotas e saiu do quarto. Elas se encararam.
- É. – disse com o olhar perdido.
- É. – Mil repetiu.
- É. – sorriu – Temos que ir... Uma hora e meia com um banheiro para quatro garotas, será um tempo recorde.
- Três, na verdade – disse – Eu vou pra casa da minha tia, minhas coisas estão lá.
- Se você quiser, eu posso te emprestar uma roupa. – sorriu – Quase mesmo tamanho. Deve servir sim.
sorriu, realmente não queria se separar das outras três. Ela sentia que aquela amizade não era coisa de momento. Todas sentiam que aquilo era apenas o começo de uma grande história.
- Vamos embora, cambada. – disse saindo do quarto.
Quando elas saíram foram tomadas por flashs.
- Vocês quatro são o quê? – Uma repórter perguntou – Alguma de vocês namora algum dos garotos?
- Ei, sai daqui – disse tentando afastar um fotógrafo.
- O que vocês estavam fazendo no quarto deles? – Outro repórter perguntou – Foram convidadas ou entraram sem autorização.
- Vocês são amigas dos garotos? – A primeira repórter insistia.
- AAAH! – Mil gritou – Sai daqui! – Ela tentava fazer um fotógrafo parar de fotografá-las.
- Fiquem atrás de mim – O Sr. Smith disse surgindo atrás delas – Peço que os senhores todos se afastem, por favor. – Ele passava por eles. – Venham.
Elas conseguiram sair com muito esforço, sentindo os flashs em suas costas. Entraram no elevador às pressas, só se sentindo seguras quando estavam em frente ao seu quarto.
- Isso vai prejudicá-los, não vai, Sr. Smith? – perguntou com lágrima nos olhos – Não era pra ninguém saber que estávamos lá.
- Não se preocupe – Ele respondeu – Tenho certeza que Fletch dará um jeito nisso e, caso não dê... Bom, não se preocupem.
- Droga, droga, droga – Mil colocou o rosto em suas mãos – Devíamos ter olhado antes de sair.
- Ei, calma – Ele respondeu – Eu tenho certeza que isso não influenciará em nada. Fiquem tranquilas.
- Muito obrigada por ter nos tirado de lá – disse secando as lágrimas de – Achei que teria que bater neles todos.
Sr. Smith riu abertamente.
- Fiquem tranquilas e se arrumem – Ele disse – Daqui uma hora e meia quero todas muito bonitas me esperando aqui em frente. Acho melhor não voltarmos para o quarto.
- Muito obrigada, de verdade, Sr. Smith – disse dando um abraço no homem, que ficou sem reação com tal gesto.
- Me chamem de Robert – Ele sorriu se soltando do abraço – E lembrem-se: uma hora e meia, muito bonitas e aqui em frente, ok?
As quatro sorriram e concordaram, entrando no quarto em seguida.
Mil entrou no banho em silêncio e as outras três ficaram no quarto, igualmente quietas. separava suas roupas em um canto do quarto, pois seria a próxima a se arrumar.
- Você acha que eles ficarão bravos? – perguntou cabisbaixa – Com as fotos, eu digo.
- Eu acho que não devemos nos preocupar com isso agora – olhou para ela e sorriu fraco – Se Fletch não der um jeito nisso, aí sim veremos as consequências e começamos a nos preocupar, ok? Não pense nisso agora.
- É. Temos Free Passes, certo? – chegou perto de onde elas estavam – Não temos que pensar em nada agora, só no show.
As outras concordaram e sorriram, começando a escolher uma roupa para a noite.
Depois de uma hora e meia, as quatro estavam prontas.
vestia uma blusa do Star Wars, um short jeans, uma bota que ia até a altura do joelho e deixou o cabelo solto, apenas jogando a franja um pouco para o lado.
usava um short preto com meia-calça da mesma cor, uma bota baixa, uma blusa bege e um coletinho por cima. Optou apenas por usar uma tiara, deixando o cabelo solto.
vestiu um short meio desfiado, uma camiseta básica preta e uma camisa xadrez por cima. Calçou uma bota baixa e deixou o cabelo solto.
vestia uma calça skinny escura, com uma blusona branca básica por cima, botas pretas baixas e prendeu o cabelo num alto rabo-de-cavalo.
As quatro pararam na sala e ficaram se encarando.
- Vocês estão lindas, cara! – disse sorrindo para as três amigas – Muito lindas! Que orgulho!
- Você também tá linda, cat – sorriu para ela.
- Ainda bem que suas roupas serviram em mim, – dava um última olhada no espelho, feliz com o que via – Acho que não daria tempo de ir até a casa da minha tia e me trocar!
- Não daria tempo e você não ficaria conosco o tempo todo! – Mil sorriu para a garota, que retribuiu o sorriso. – Bom, minhas gatas, já se passaram uma hora e meia, temos que estar lá fora agora mesmo ‘muito bonitas’ com o Sr. Smith. – ela riu.
- Robert – riu também – E que homem adorável ele é, não? – perguntou abrindo a porta para sair do quarto.
- Uau – Ouviram alguém dizer – Além de pontuais vocês realmente me ouvem. – Elas se viraram e viram que era o Sr. Smith – Vocês estão lindas, garotas.
- Muito obrigada, Robert – sorriu abertamente – Podemos ir?
- Sim, senhora – Ele fez uma reverencia – Podemos ir!
As quatro seguiram o homem até o estacionamento do hotel, com muito medo de serem vistas e fotografadas novamente. Partiram para o local onde seria o show e entraram pelo portão lateral.
- Aqui estão. – Robert tirou algo do bolso e deu na mão das meninas – Os Free Passes de vocês, como prometido.
- Isso tá mesmo acontecendo? – olhava para o crachá em sua mão onde podia-se ler a palavra ‘VIP’ – Digo, não é nenhuma brincadeira de mal gosto, é?
- Se fosse uma brincadeira de mal gosto eles teriam colocado alguém feio para trazer vocês – Ele piscou, fazendo todas gargalharem – Vamos, vamos logo, fiquei encarregado de levar vocês até o camarim.
As quatro pararam bruscamente atrás dele, esbarrando uma na outra.
- Espera – fechou os olhos com um meio sorriso no rosto – Camarim?
- Eu pensei que fossemos pra frente do palco – disse também confusa.
- E vão, mas o show está previsto para começar daqui uma hora, apenas. Enquanto isso vocês ficarão no camarim com os rapazes. – Ele continuava andando, se afastando cada vez mais – Ou não, ou vocês podem ficar ai como quatro patas chocas. Eu mando lembranças para eles, pode deixar.
mostrou a língua para ele, que riu e continuou caminhando. As quatro o seguiram.
- Robert? – chamou pensativa. – Nos leve para o camarim certo, por favor, não queremos ser quase molestadas outra vez.
- Droga, descobriram meu plano – Robert fez cara de sério, espantando as garotas – Qual é, se eu não levar vocês pro camarim certo, eu acho que aqueles quatro me espancam.
Eles entraram por um corredor escuro e pararam em frente a uma porta onde estava escrito o nome da banda.
- Com licença – Robert abriu a porta lentamente, espiando lá dentro – Trago quatro belas damas que querem desesperadamente entrar. Podemos?
Todos riram.
Mil , , e entraram, fazendo com que os quatro garotos ficassem boquiabertos.
- Espero que não tenhamos demorado – disse seguindo para perto de Danny.
- Não demoraram, não, minha linda! – Danny disse dando um selinho na garota – E, nossa, vocês estão lindas. Principalmente você! – Ele sorriu para ela.
- Um casal formado? – Sr. Smith perguntou baixo para .
- Pois é – Ela respondeu sorrindo – Rápidos, não?
- Náh – Ele observava os dois trocando caricias – Acho que vocês seis que são lerdos demais. – Sorriu para ela e antes que ela pudesse falar alguma coisa, ele saiu.
- Você está linda, sabia? – sentiu seus joelhos bambearem e sabia que se Harry não estivesse a abraçando, ela teria caído dura ali mesma.
- O-o-obrigada – A voz dela não saía. Deus, isso era bem melhor do que ela imaginava. – Você também está, Sr. Judd – fechou os olhos tentando se concentrar.
‘Vamos lá, , o que é isso?! Foco, garota, foco! Não perca a concentr... Meu Deus, que sorriso. E que braços! Ele continua malhando, pelo visto... Ah, e esses olhos azuis que me fazem me perder como uma criança que vai até muito longe na praia.’
- Hein? – Harry perguntou.
- Hein, o quê? – Ela disse perdida, realmente não havia escutado nem uma única palavra.
Harry riu.
- Nada, só me segue! – Pegou a mão da garota e em silêncio os dois saíram da sala para o corredor escuro. A cada metro que andavam, ficava vez mais escuro.
- Harry, aonde a gente té indo? – perguntou, não conseguindo enxergar mais nada – Isso tá um breu!
sentiu que Harry havia parado de andar e parou automaticamente.
- H-harry? – Ela perguntou em voz baixa.
- Ainda temos um tempo até o show, sabe? – ele sussurrou no ouvido de . Ela sentiu que o rapaz passava suas mãos em volta de sua cintura. Sentiu a respiração forte dele em sua nuca, se arrepiando. Harry beijou delicadamente o pescoço da garota e a puxou para mais perto – Achei que podíamos aproveitar um pouco.
não conseguia falar. Ela estava anestesiada, todo o seu corpo formigava.
Ela o queria, ela era dele.
Harry distribuía beijos, subindo vagarosamente do pescoço para o rosto dela, parando a milímetros de sua boca.
Parecia um teste de resistência. Um teste do qual não estava nem um pouco a fim de participar. Juntou assim suas bocas, sentindo o garoto apertar-lhe a cintura e prensá-la na parede. O beijo estava quente, eles não conseguiam ignorar a vontade que sentiam um do outro. Harry desceu sua mão para a coxa dela, apertando e puxando-a para mais perto de si. Ele a levantou em um impulso, a empurrando cada vez mais contra a parede, sem cessar o beijo.
- Eu quero tanto você – Ele disse em meio ao beijo.
afastou seu rosto, ainda suspensa no ar, sorriu de lado e voltou a beijá-lo com vontade.
- Alô?! – Ouviram a voz de Tom – Alguém aqui?!
- Droga – disse se soltando dele e voltando para o chão.
- ? – Tom pegou seu celular e iluminou de onde vinha a voz – O que você... Harry?! – Ele olhou para o amigo que estava com a boca vermelha.
- ACHEI! – disse abaixada, como se estivesse procurando algo – Se eu tivesse o perdido, acho que a me mataria!
- O que você estava procurando? – Tom ria, pois a garota não sabia disfarçar nem um pouco o que realmente estava acontecendo ali pouco antes dele chegar.
- A pulseira que a me emprestou – Ela sorriu fraco – Vamos?!
- Ei! - Harry a segurou pela mão, entrelaçou seus dedos e começou a andar. – Vamos.
- Seus falsos – Tom ria abertamente – Eu sabia!
- Cala a boca, Tom! – disse vermelha – Você não pode falar nada.
- É. – Harry riu – Todos já percebemos, cara!
- Mas eu espero sinceramente que você saiba o momento certo de fazer isso – A garota disse sem encará-lo – Você é comprometido, Tom. E eu não quero ver a minha amiga machucada.
- Eu sei – ele respondeu cabisbaixo – Não se preocupe, eu nunca faria nada que pudesse magoá-la.
sorriu, abrindo a porta de volta para o camarim.
- Ué, onde tá todo mundo?! – Se espantou ao ver que estava vazio.
- Por isso fui chamar vocês... Falta meia hora pro show começar, dude, precisamos subir. – Fletcher disse pegando sua palheta da sorte e saindo da sala novamente – E você, mocinha, suas amigas estão te esperando. Segue reto no corredor que vocês estavam se pegando e vire à direita na terceira porta.
Harry deu um selinho nela, beijou sua testa e seguiu para o outro lado com Tom.
não conseguia raciocinar direito. Ela tinha acabado de realizar seu maior sonho. Não, não era ‘pegar seu maior ídolo’. Era sentir o seu maior amor próximo a ela, daquele jeito.
Ela seguiu o caminho que Fletcher tinha dito e logo achou as outras três.
- Ok, eu preciso contar uma coisa – disse mal chegando onde elas estavam – EuacabeideficarcomoHarryJuddeeu...
- ESPERA! – disse rindo – Respira, mulher!
- Eu acabei de ficar com o Harry – Ela disse, ouvindo suas amigas rirem abertamente.
- Caraca, mais um casal formado – Mil disse abraçando a amiga – Como foi?
- Foi tão... Perfeito! – sorriu bobamente – Ele é tão perfeito.
- Ah – a abraçou também – Agora você sabe como eu me sinto. É simplesmente a sensação mais indescritível que existe, não?!
- É – sorriu com o olhar perdido.
- Love is in the aaaair… – cantarolou brincando.
- Sempre esteve, amiga. – Mil sorriu.
Elas continuaram conversando sobre o ocorrido e, ocasionalmente, eram obrigadas a rir da cara de indignação que as fãs faziam por vê-las naquela área restrita.
As luzes abaixaram, fazendo o coração de todos dar um salto. Era agora. O momento tão esperado. Não, não importa quantas vezes eles já tivessem se visto, quantos abraços elas podiam falar que já tinham dado neles. Eles tinham algo especial, característico. Eles conseguiam fazê-las se apaixonarem toda vez que apareciam.
- ARE YOU READY, BRAZIL? – A voz de Danny ecoou por todo o lugar, fazendo com que as fãs se perdessem em meio aos gritos.
Eles começaram a tocar Party Girl e as quatro garotas dançavam e gritavam.
- Eu não vou chorar – gritou para as amigas e quando olhou, as três já estavam vermelhas, com o rosto molhado e cantando a música como se fosse o último momento de suas vidas.
A música acabou, dando lugar a mais gritos e aplausos.
- DANNY, EU TE AMO – Ouviram uma menina, que estava na grade, gritar.
olhou com os olhos cerrados para ela, se virou para o palco e viu que Danny olhava para ela. Sorriu e mandou beijo, recebendo o mesmo em troca.
- Pra provar que ele é seu? – riu do que acabara de acontecer.
- Não... Apenas pra provar que ele não é dela – sorriu fraco.
O show continuou e a cada música que eles começavam, cada nota tocada, era uma sensação inédita.
Quando eles anunciaram o começo de Falling in Love, todas sentiram seus corpos tremerem.
- Bom, essa canção agora nos diz para não deixar as coisas do coração para mais tarde. – Danny sorriu olhando para o público. – Às vezes pode ser tarde demais. Na minha opinião, se você se importa, demonstre. – ele disse piscando para .
A garota apenas sorriu. Não sabia qual emoção se sobressaía no momento. A felicidade por o sonho estar se realizando, a angústia de não poder tê-lo em seus braços após dizer isso ou o medo pela incerteza.
- Wanna put it back together – Ele olhou para ela novamente - cause it's always better late than never. – Sorriu. Não um sorriso qualquer, um sorriso que só ele sabe dar. Aquele sorriso que faz qualquer pessoa sorrir instantaneamente; faz qualquer pessoa em sã consciência sentir seu coração agradecer por você estar vendo tal gesto.
olhou para o lado e viu que não era a única que estava sentindo sua felicidade exalar de sua pele.
Dougie olhava fixamente para enquanto tocava. Parecia que estava tentando fazê-la entender que era só ter calma, que não deixaria de ouvir seu coração.E seu coração queria o mesmo que o dela.
olhou para Harry no exato momento em que ele sorria e piscava para , que gargalhou e mandou um beijo estalado na direção do guy.
A música acabou e a introdução de Star Girl começou a ser tocada. Todas olharam imediatamente para , que parecia ter perdido todo o ar em seus pulmões.
Tom olhava para ela como se fosse a única ali, como se nenhuma outra pessoa jamais tivesse entrado naquele lugar pra ver o show. Era ele e ela, apenas.
- Hey, I'm looking up for my star girl – Ele cantou olhando fixamente nos olhos dela - I guess I'm stuck in this mad world with things that I wanna say – Ele fechou os olhos e deu um sorriso fraco - but you're a million miles away.
Os olhos dela se encheram d’água. Ela sabia o que ele queria dizer, sabia que não estava falando sobre a distância de modo literal, estava falando sobre a distância entre o ‘querer’ e o ‘poder’.
Tom olhou para ela durante toda a música, como se aquilo fosse um pedido de desculpas, uma pergunta. Tudo, menos uma explicação do que fazer.
- Galaxy Defenders, stay forever! – As outras três gritaram, fazendo acordar de seu devaneio sem saber dizer quanto tempo eles ficaram se encarando.
O show continuava, elas dançavam, se divertiam a cada música. Os guys se divertiam mais ainda ao ver que as meninas estavam curtindo aquele momento tanto quanto eles. Depois de tantos shows feitos na turnê, aquele estava sendo diferente, estava sendo inédito e único. Exatamente como suspeitavam que aconteceria. Eles sentiam que algo estava para acontecer, mas não sabiam explicar o que era, nem quando. Sentiam que faltava um pedaço deles, mas não sabiam onde achar e agora não restavam dúvidas: aquelas meninas eram o que estava para acontecer, a sensação estranha, a peça que faltava.
Elas por um momento se distraíram para comentar algo sobre eles (obviamente) e ouviram Tom começar um breve discurso...
- Essa música eu dedicarei para uma pessoa muito especial. Alguém que mudou meu modo de ver as coisas... Mas não darei nomes, apenas fecharei meus olhos e a dedicarei por pensamento. - Todas as garotas tinham certeza que era para sua namorada, Giovanna, mas não elas. Não as meninas, elas sabiam que seria para . Ela viu Tom fechar seus olhos e fez o mesmo, pensando nele, enquanto ouvia a introdução da música e finalmente sua voz.
- Been all around the world, I never met a girl... That does the things you do - ele sorriu lentamente enquanto dizia, ainda de olhos fechados - And puts me in the mood to love you and treat you right, so come here and close your eyes.. Lie back, release your mind, and let the world fall down while I'm by your side. - Ele então abriu os olhos e olhou direta e imediatamente para - I'll be your man through the fire..
A menina deixou que suas lágrimas rolassem. Era ela, era nela que ele estava pensando enquanto dizia todas aquelas palavras, ela tinha certeza e suas amigas também. Elas apenas rodearam a amiga para que ela não desmoronasse.
- And I'm right here, so lock the door, because you need me, but i need you more... - ele continuou a encará-la.
Aquilo estava sendo uma tortura, ou uma felicidade plena? sentia calafrios, seu sangue correndo por todo seu corpo. Era real, Tom estava realmente pensando nela e tudo que ela sempre quis estava acontecendo.
A música acabou e as amigas apenas compraram uma garrafa de água para a amiga, que chorava muito... Ela levantou a cabeça e olhou para Tom, que apenas mexia a cabeça negativamente, pedindo por pensamento para que ela não ficasse daquele jeito, que logo eles poderiam se abraçar novamente.
se recuperou, conseguiu continuar assistindo o show, depois de tantas emoções e eis que Danny começa a anunciar a última música.
- Ei, São Paulo! Gostaria de agradecer a todos vocês pela presença, nós estamos realmente muito felizes, vocês são os melhores fãs do mundo! E, agora, para encerrar o show, nós apenas pedimos para que vocês fechem os olhos e mentalizem coisas boas, seus sonhos, seus desejos, pois eles podem virar realidade. - Ele disse dando um belo sorriso para , que entendeu o recado.
- E que vocês saibam que não importa o que aconteceu com vocês, uma segunda chance será sempre bem vinda... Uma luz sempre pode aparecer na sua vida - Dougie disse sério, fazendo suas fãs delirarem, pois ele nunca havia falado tão lindamente em um show. olhava pra ele com lágrimas nos olhos e quando ela menos esperava, ele a encarou, deu sorriso tímido e balançou a cabeça, a fazendo ter certeza de que o que ele havia dito, era pra ela, de alguma maneira.
- E, enfim, que acreditem em seus corações, pois a coragem vem dele. Sigam seus corações, sempre! - Tom disse abaixando a cabeça rapidamente e fechando os olhos... Ele queria ali, naquele exato momento.
Começaram então a tocar Shine A Light, durante toda música eles sorriam satisfeitos por tudo que estava acontecendo. E não tinham dúvidas quando olhavam para as garotas, que elas pensavam o mesmo. Enfim haviam se encontrado, o destino os juntou... Finalmente.
Acabado o show, uma fã viu que Danny sinalizava para as meninas, mostrando o caminho que deveriam fazer com a cabeça. Elas olharam e seguiram. De uma maneira brusca e fria, essa fã que estavam na grade puxou o cabelo de e .
- Suas vadiiiiiias! - Ela gritou na orelha das meninas.
e deram meia volta e correram para socorrer as duas, que não estavam entendendo nada.
- Me larga, porra! - se debatia.
- Você é louca? - tentava revidar, mas seu cabelo estava muito bem preso na mão da menina.
- Não! Vocês não vão com eles! Vocês são aproveitadoras! Estão de olho no dinheiro deles, suas vacas! - Ela dizia com muita fúria.
Um segurança se aproximou, soltando as meninas da mão da fã enlouquecida.
- Ela é maluca! - apontou para a tal menina.
- Por que elas têm free passes? Quem são elas? Por que elas estão ali? POR QUE ELAS ESTÃO INDO ENCONTRAR COM ELES? - Ela gritava absurdamente, causando tumulto e fazendo com que os quatro corressem rapidamente e chamassem Sr. Smith, eles não poderiam descer para acudi-las, se não o tumulto seria maior ainda.
- Menina, você tá usando algo muito forte! - disse ironicamente.
- Sua vaca, saia dai e venha pra trás da grade como uma fã de verdade!
levantou sua mão para começar uma briga física, quando Sr. Smith chegou rapidamente as levando consigo, apenas ignorando os dizeres da louca...
- Pelo amor de Deus, me deixe enfiar a mão na cara daquela desvairada! - dizia com os punhos fechados.
- Jamais! Vocês querem causar mais tumulto? Isso é inveja, meninas! Vamos rápido antes que cheguem fotógrafos...
Elas correram atrás de Robert, entrando dentro do camarim dos meninos novamente. Depois de alguns minutos, os quatro chegaram ao camarim e suspiraram aliviados em ver as quatro esparramadas no sofá.
- Graças a Deus! - Danny colocava a mão no peito se aproximando de e a abraçando.
- Vocês nos deixaram em um estado de nervos incrível, sabiam?! - Harry sentou e colocou em seu colo, a beijando levemente.
- Ai meu Deus, vocês estão bem? - Tom dizia parecendo examinar .
- NUNCA... MAIS... FAÇAM ISSO! - Dougie se jogou no colo de . - Você ainda tem cabelo? - Disse dando um sorriso e quando percebeu a cara de brava da garota, deu um beijo estalado em seu rosto, a fazendo sorrir instantaneamente.
- Vocês têm fãs loucas, fato. - disse abraçando Harry - Bando de invejosas.
- Ah vá, como vocês se sentiriam no lugar dela? - Danny tentou ser compreensivo.
- Não sei, não quero saber e estou passando longe de descobrir. - dizia mexendo no cabelo suado de Dougie. - Mas ainda assim, são malucas! Eu estava quieta!
- Você estava; era Dougie que não parava de te encarar. - era expert em constranger as amigas.
- Enfim, o que importa é que vocês estão vivas e lindas. - Tom estava abraçado com , que não se importava com o corpo suado do guy... Nem um pouco.
- Se você acha que esse cabelo desmontado e essa cara de panda bonito. Você subiu no meu conceito - brincava com a aparência dela e de suas amigas.
- Vocês estão sempre lindas. - Danny deu um beijo longo na boca de , fazendo com que Harry fizesse o mesmo com .
O silêncio pairou entre os quatro que morriam de vontade de fazer o mesmo, mas não sabiam como, ou se deveriam.
- Cof, cof... - Tom adorava atrapalhar beijos alheios.
- Sem graça. - cerrou os olhos para Tom em meio ao beijo com Harry.
- Mas e então, qual a próxima parada? - Dougie tentava cortar o clima.
- Rio de Janeiro. - Danny dizia enrolado.
- Sim, e nós precisamos URGENTEMENTE comprar passagens de avião, esquecemos desse detalhe! - disse desesperada.
- Fato, véi! Pega o celular, vamos reservar! - gritou e começava a se levantar do colo de Harry, que a fazia voltar de imediato.
Os guys apenas olharam um para a cara do outro e começaram a gargalhar.
- Alguma piada? - fazia cara de indignada.
- Sim! Vocês! - Tom ria muito, muito, muito.
As meninas permaneceram em silêncio até que alguém resolvesse explicar o motivo para tanto riso.
- Vocês estão de brincadeira, não é? - Harry disse se recuperando da crise de riso.
- Falem que isso foi brincadeira, por favor! - Dougie se retorcia no colo de , enxugando as lágrimas.
- Hm... Não? - respondia encarando o guy que parecia se divertir as suas custas.
- PAREM! VOCÊS VÃO COM A GENTE! - Danny gritou.
- Oi? - riu da frase.
- Meu, vocês passam o dia INTEIRO com a gente, se divertem com a gente... - Tom começou a frase.
- Abusam do nosso corpinho - Harry brincou, levando um leve tapa de .
- Apanham por nossa causa, descobrem nossos segredos e vocês querem pagar para ir até o Rio, de avião, e sem a gente? Vocês são loucas? Pra quê, se vocês vão chegar lá e continuar com a gente? - Tom gesticulava enquanto explicava seus motivos.
- Nós vamos continuar com vocês? - perguntou com sorriso abobalhado no rosto.
- Não, besta, vamos abandonar vocês e fingir que nada disso nunca aconteceu. - Dougie se sentou ao seu lado e a abraçou, dando uma mordida na bochecha.
- Nem que a gente quisesse MUITO isso seria possível. - Tom disse segurando no queixo de , encarando os olhos mais lindos que ele já havia visto.
- Então podem começar a arrumar as malas. O ônibus chega amanhã cedo. Vocês dormem no hotel que eles estão pra facilitar? - Fletch chegou se intrometendo na conversa, sorridente.
- Se pudermos. - sorria.
- Desde que vocês apareceram. O QUE vocês não podem? - Fletch disse sorrindo, estava feliz por seus amigos finalmente terem encontrado garotas sinceras, engraçadas, descontraídas, que os faziam sorrir, e bonitas. E ele tinha certeza que era completamente recíproco. Ele enxergava a felicidade dos oito, era explícito.
Todos voltaram pro hotel, afinal o dia havia sido longo e o dia seguinte não seria muito diferente.
- Eu realmente acho que não tem necessidade de vocês pegarem um quarto – Danny disse, abraçado a . – Eu e a estamos juntos, Harry e também...
- É, concordo – disse com o coração acelerado. Sabia com quem ia acabar dividindo o quarto – E eu e a alugamos um quarto pra nós duas. Pronto, perfeito.
- Eu não ligo de dividir meu quarto com a – Dougie disse sorrindo inocentemente – Se ela quiser, claro.
- Por mim... – começou a dizer.
- Não, não, não – sorriu nervosa – Não vou alugar um quarto só pra mim.
- Você pode ficar comigo, – Tom disse como se aquilo fosse óbvio.
- Eu... – Ela disse nervosa olhando pras amigas – Eu realmente acho que não seria uma boa ideia, sabe?
- Amiga... – disse olhando bem no fundo dos olhos de – Dougie, você liga de dividir o quarto com ela? Eu fico com o Tom.
- , – olhou para ela, começando a falar em português – não precisa, não quero isso... Você sempre sonhou com o dia em que isso aconteceria.
- Sabe, . – sorriu, respondendo em português, ouvindo Danny bufar – Eu não ligo de fazer certos sacrifícios pelas minhas melhores amigas.
- Mas... – sentiu seu coração pesado de culpa.
- Senhoritas, – Danny sorriu – FALEM EM INGLÊS!
- Eu fico no quarto do Tom e a fica no quarto do Dougie – sorriu fraco – Decidido.
Tom olhou pra preocupado. O que ele tinha feito para ela não querer se aproximar tanto dele? Ele não tinha segundas intenções naquilo, só queria poder dormir sentindo o cheiro de rosas que vinha dela e acordar olhando para o rosto que tanto lhe fazia bem.
Todos subiram para seus respectivos quartos, tomaram banho e deitaram. Os quartos possuíam apenas uma cama de casal, obrigando até os ‘não-casais’ a dormirem juntos.
- Dougie? – perguntou em voz baixa, querendo saber se o garoto ao seu lado estava acordado.
- Oi, – Dougie se virou para olhá-la – Precisa de alguma coisa?
- Não, eu to bem, não se preocupe. – Ela sorriu, se virando de frente pra ele. – Eu só queria me desculpar por ter tirado a do seu quarto.
- Que isso – Dougie sorriu – Eu espero ter muitos momentos ao lado dela ainda.
- Eu sei – sentiu o choro subir para a garganta – Mas eu não acho justo que, por um medo meu, vocês não possam aproveitar ao máximo.
- Ei, ei – Dougie limpou uma lágrima que escorria pelo rosto da garota – Não precisa chorar, pequena... Todos nós somos amigos. Eu entendo o porque de você não querer dividir o quarto com ele e tenho certeza de que a entende melhor ainda..Amigos fazem sacrifícios um pelos outros, sabe? Não queremos ver você chateada, por isso não ligamos em trocar de quarto.
‘Amigos fazem sacrifícios um pelos outros’, isso martelou na cabeça da garota, mas martelou ainda mais no coração.
- Dougie? – ela perguntou hesitante – V-você realmente gosta dela, não é?
Dougie riu.
- Se eu gosto dela? – ele continuava sorrindo, como uma criança que acabara de ouvir que iria à Disney – Gostar é uma palavra forte quando se diz respeito a isso. Você gosta de alguém quando sente seu coração acelerar só por tê-la perto, quando sorri involuntariamente ao ver alguém sorrir... Você gosta de alguém quando a pessoa te conquista e você não se imagina mais sem estar ao lado dela. – Ele fez uma pausa, olhando para o teto e com um sorriso no rosto, completou: - Sim, eu gosto dela.
encarou o rapaz. Ele a surpreendia a cada minuto que passava. Sempre gostou de Dougie, mas não sabia que um dia chegaria a se importar mais com os sentimentos dele do que com os dela própria.
Ela deu um beijo na testa do rapaz, murmurando um ‘obrigada por tudo’ e se levantou.
- Aonde você vai? – Dougie perguntou, se sentando na cama.
- Eu preciso tomar um ar, dar uma volta – pegou seu casaco – Sozinha – riu vendo o rapaz se levantando.
Dougie não disse mais nada, apenas se sentou novamente na cama, vendo a garota sair porta a fora.
Era injusto, não era? e Dougie deixaram de dormir juntos para ela ficar aliviada, fizeram esse sacrifício por ela. Então por que ela não podia fazer o mesmo?
Ela ainda teria que encarar Tom muitas vezes, uma noite não faria tanta diferença assim. Seguiu para o quarto ao lado do de Dougie, ficando satisfeita ao ver que a porta estava apenas encostada. Abriu-a em silêncio e olhou o quarto para ver se eles estavam dormindo. Andou devagar até um lado da cama, se ajoelhando e fazendo carinho no cabelo de Tom até que ele acordasse. Colocou o dedo em frente a sua boca, dizendo com o gesto para ele fazer silêncio e apontou a porta, pedindo que ele a seguisse.
Os dois saíram do quarto sem acordar e pararam do lado de fora.
- Sabe, – disse tímida, olhando para o chão – eu acho que devíamos formar mais um casal hoje. – Tom olhou para ela assustado. Ela estava mesmo insinuando aquilo? A garota percebeu e logo completou – O Dougie e a , eu digo.
Tom sorriu decepcionado e concordou.
Os dois seguiram para o outro quarto.
- Hey – falou baixo quando estava ao lado de Dougie – Fiquei sabendo que tem um lugar vago no quarto ao lado.
Dougie olhou para a garota, sonolento, não entendendo e logo olhou para Tom.
Se levantou devagar, querendo ter certeza de que os dois realmente quisessem aquilo e seguiu para a porta. foi atrás e o puxou, dando um abraço apertado nele.
- Por favor, – a garota disse ainda abraçada a ele – se lembre sempre que ela não é uma garota qualquer.
- Não teria como me esquecer disso. – Dougie sorriu – Não depois de hoje.
Ele deu um beijo na testa dela e entrou no outro quarto.
voltou, vendo Tom sentado na cama, olhando o céu através da janela. Como ele conseguia ser daquele jeito? Como ele conseguia fazê-la se sentir daquele jeito sem nem ao menos a olhar, sem nem ao menos falar uma palavra? Como ele conseguia fazê-la se sentir feliz apenas por estar perto dela?
- Mais um casal formado, então? – Tom disse, sem nem ao menos olhá-la, fazendo-a voltar de seus pensamentos.
Ela apenas sorriu, voltando para a cama e se ajeitando para dormir.
- Eu fiz algo de errado? – ele perguntou, deitando ao lado dela e a encarando.
- Não, Tom. – se virou para encará-lo também – É claro que não.
- Você não fez nem questão de esconder que não queria dormir no mesmo quarto que eu.
- Tom... – ela fechou os olhos, sentindo o coração pesado. – Não é isso.
- Eu não entendo, sabe? – Ele sorriu, com um certo desespero – Nós nos damos tão bem. Não entendo o porque daquilo, eu não ia te atacar durante a noite.
- Eu sei, eu realmente sei disso. – Ela ainda mantinha seus olhos fechados, evitando encará-lo.
- Então por quê, ? – Ele chegou mais perto dela, fazendo com que a garota sentisse a respiração dele em seu rosto, sentindo arrepios. – Por que você tentou me evitar?
- Eu não tent.. – Ela sentia seus olhos ficarem úmidos.
- Sim, você tentou – A voz dele era calma, serena. Ele não queria ofendê-la, nem questioná-la. Só queria saber o porquê daquilo. – Você tem medo de que eu tente alguma coisa? Eu não sou um monstro, não iria te obrigar a nada.
- PARA! – falou alto, abrindo seus olhos e deixando as lágrimas rolarem por seu rosto – Você é uma pessoa maravilhosa, isso NUNCA passaria pela minha cabeça. Você é perfeito, Thomas, perfeito. – ela sorria nervosa em meio ao choro – Eu jamais pensaria que alguém como você seria capaz de fazer algo que não fizesse meu coração se alegrar!
Ele encarou a garota por alguns segundos. Tinha a feito chorar. Era culpa dele que a garota que fazia seu coração acelerar estava daquele jeito. Tom a abraçou forte, acariciando seus cabelos e ouvindo seu choro. Deus, como aquilo doía. Ele queria poder fazer alguma coisa, falar alguma coisa, mas estava se sentindo tão culpado que não conseguia nem pensar.
- Nada em você é errado – Ela disse com o rosto no pescoço dele, soluçando – nada.
Ele a deitou na cama, voltando a abraçá-la em seguida e assim ficaram até adormecer.
Dougie entrou no quarto tentando não fazer barulho. Estava muito escuro e o garoto logo tropeçou, caindo sentado na cama.
- Merda – Ele sussurrou.
- Tom? – perguntou com a voz sonolenta, se virando para ver a pessoa que estava ao seu lado – D-Dougie?
- Desculpa te acordar, linda – Dougie disse se aproximando dela e acariciando seus cabelos – Pode voltar a dormir.
- Espera – Ela se sentou na cama, com o coração acelerado – Cadê o Tom?
- Provavelmente agora ele está tentando entender o porquê da nossa colega ter tentado evitá-lo. - Ele sorriu.
- Droga – Ela voltou a deitar e tampou o rosto com as mãos – Ele pediu pra você trocar de lugar com ele? Ela vai me matar!
- Na verdade – Dougie se deitou também, ficado bem próximo a ela – Foi ela quem pediu.
o encarou. Não que se importasse de ter Dougie ali, muito pelo contrário, mas não queria que se magoasse.
- E-ela que pediu? – A garota estava completamente hipnotizada por tê-lo tão perto. – Mas por quê? Eu não quero que ela se iluda.
- Tom não iria magoá-la – Dougie fechou seus olhos, não sabia quanto tempo mais ia resistir – Ele realmente gosta dela.
- Isso não quer dizer muita coisa, Dougie – ela disse encarando o rosto dele – Ele é comprometido.
- Quando se gosta de alguém a gente não liga pra nenhuma outra coisa, nem pra própria felicidade – Ele disse abrindo os olhos e a encarou. respirou fundo. – Quando se gosta de alguém, tudo que queremos é ver a pessoa sorrindo, – ele contornou a boca dela com seu dedo – sentir a pele da pessoa junto à nossa. – acariciou a bochecha da garota com as costas de sua mão – Saber que o coração dela está feliz já basta.
- Me beija – fechou seus olhos. Ele a encarou por alguns segundos, queria ter aquilo gravado em sua memória. Se apoiou em um braço, ficando meio por cima da garota e beijou suavemente sua bochecha, descendo para perto de seu pescoço.
- Quando se gosta de alguém nada mais importa. – Ele sussurrou docemente em seu ouvido, logo depois colando seus lábios.
Era um beijo doce, delicado, assim como ela. Eles estavam deixando seus corações falarem por eles, estavam expressando ali todo seus desejos, vontades, sentimentos.
colocou sua mão tremula sobre a nuca dele, o puxando para mais perto e se sentando sem cessar o beijo. Dougie apertava seu corpo contra o dela, querendo sentir a pele dela na sua, sentir seus corações juntos. O beijo não estava calmo demais, tampouco acelerado demais, estava na medida certa para expressar a maneira que os dois se queriam.
Dougie finalizou o beijo com um selinho, encostando sua testa na dela, sorrindo ainda com os olhos fechados.
- Eu confio em você – disse em um sussurro, também de olhos fechados, acariciando levemente as costas do rapaz. Dougie abriu os olhos e a encarou. – Eu confio meu coração a você, com a plena certeza de que você não vai me magoar.
- I want the world to know how beautiful you are – ele disse a fazendo abrir os olhos e encará-lo – Captivade by the way you look tonight, the light is dancing in your eyes, your sweet eyes. – Ela o abraçou com os olhos cheios d’água, sentindo uma sensação que nunca sentira antes: ela finalmente estava completa.
Os dois adormeceram juntos, com sorrisos suaves em seus rostos. Era real tudo que estava acontecendo? O sol levantou-se e viu a claridade entrar pelo vão da janela. Abriu seus olhos por completo e viu Dougie com a testa encostada com a sua e a abraçando levemente, dormindo lindamente. Ela sonhava em ver aquilo acontecer e estava acontecendo, graças a . !
Ela se levantou vagarosamente, tirando o braço de Dougie de cima dela, porém, ele percebeu.
- Aonde você vai, linda?
- Não vou fugir de você, nem pense nisso, eu já volto.
Ele sorriu e voltou a fechar os olhos. se levantou e foi lentamente ao quarto de e Tom, ela abriu a porta, preocupada com o que estava acontecendo... Quando entrou, viu Tom abraçado com , porém, acordado.
- Tom? - Ela cochichou.
Ele olhou rapidamente para a porta e se levantou, saindo do quarto para não acordar .
- Meu Deus! O que aconteceu? - abraçou Tom, percebeu que ele estava com uma expressão preocupada.
- Eu não sei quanto tempo conseguirei suportar isso tudo, ... - Ele disse se sentando no sofá que havia em frente os quartos.
- Por quê? Me conte tudo.. - Ela se sentou ao lado dele, prestando atenção.
- Eu não sei por que eu estou me sentindo assim... Tão vulnerável, incompleto. Desesperado. Eu a quero, eu a quero... Mas eu não sei se ela me quer.
- COMO ASSIM? É óbvio que ela te quer!
- Então por que ela foge de mim?
- Porque ela tem medo de se magoar, ela realmente acha que você ama Giovanna e jamais a olharia com outros olhos, medo de te magoar, medo de se magoar por você ter outra mulher.
- Eu não quero mais outra mulher e é isso que anda me atormentando todas as noites, entende? Por que AGORA isso está acontecendo?
- As coisas acontecem na hora certa... E nós temos que aproveitá-la ao máximo, Tom - disse fechando os olhos e lembrando do beijo de Dougie.
- Você acha que eu devo fazer algo? - Ele olhou fixamente para , tentando achar uma resposta.
- Você acha que seria capaz de fazê-la feliz?
- Eu tenho certeza. - Ele disse em meio a um sorriso.
- Então, na verdade, você já demorou demais... - disse se levantando.
- Ei! - Tom se levantou - Obrigada, minha Poynter.
estava feliz por ter ajudado aquele coração desesperado.. Ela sabia que o Tom faria feliz e vice versa. Ela estava preocupada com a amiga, mas no fundo, confiava em Tom.
Fletch entrou cantarolando no quarto de todos e reparou que eles estavam em duplas muito bem distribuídas.
- Isso ta errado, meu Deus. Nunca os vi agindo dessa maneira. - Ele disse sozinho.
- É porque essas daí são diferentes, querido Fletch - Robert disse chegando logo atrás e sorrindo.
- Você acha mesmo? - ele cruzou os braços e observou Harry e deitados de conchinha.
- Tenho certeza. - Ele colocou a mão no ombro do empresário e sorriu.
- Ok, está na hora de acordá-los para se arrumarem... Daqui a 2 horas o ônibus chega e não podemos perder tempo! Ainda precisamos pensar em como colocaremos as meninas dentro do ônibus sem que ninguém da imprensa as veja.
Robert pensou nas fotos, mas ignorou o pensamento.
- Podemos colocá-las AGORA no ônibus, assim já estarão lá dentro quando a imprensa chegar... E só verão os meninos.
- Ok, então vamos acordá-las, rápido! - Fletch disse se aproximando de .
- Ei, pequenina, acorda.
- Oi? Bom dia? - acordou lentamente se aconchegando nos braços de Harry, que eram o paraíso para ela.
- Você precisa levantar, vocês vão pro ônibus antes para que ninguém as veja... - Fletch disse sacudindo lentamente o braço da menina.
- Que horas são? - Ela resmungou.
- HORA DE LEVANTAR! - Ele gritou, gargalhando ao ver o pulo que eles deram na cama.
- Porra, Fletch! Que susto! - Harry emburrou-se.
- Você achou uma garota tão ursa quanto você, agora, você vá tomar banho - apontava para Harry - e você, vai sem banho mesmo e toma no ônibus! Rápido! Pega suas coisas! Vou acordar suas amigas...
Ele saiu do quarto partindo para o quarto de Danny e .
Entrou e logo acordou, com seu sono leve. Sorriu para Fletch que explicou a situação, levantou-se rapidamente, escovou os dentes, pegou suas coisas, deu um selinho carinhoso em Danny e saiu do quarto às pressas, enquanto Fletch estava no quarto de Dougie e , que fez o mesmo que a amiga, e saiu para esperar na sala.
Fletch entrou no quarto de Tom e o encontrou com , logo pensou no B.O. que isso poderia dar, mas o pensamento se diluiu rapidamente, fazendo-os pular da cama.
As quarto estavam 'prontas' (lê-se de pijama, com cara de sono e suas mochilas em mãos), Robert se deparou com as meninas.
- Bom dia, queridas!
- Bom dia... - um couro de vozes sonolentas respondeu a Robert.
- Nossa, tiveram uma boa noite? Quanto desanimo! - Ele cruzou os braços.
- Se tivéssemos dormido. - disse com cara de sapeca.
- Ah, bom, então, vamos pro ônibus? - Robert se constrangeu e as apressou.
Enquanto isso, os quatro rapazes tomavam banho alegremente! Era algo tão mágico...
- Bom dia, meus amores! - Dougie disse saltitante, de banho tomado, encontrando os três que se arrumavam.
- Ih, dormiu com o bozo? - Danny disse rindo do rapaz.
- Não, com a . - Tom dedurou seu amigo.
- AAAAAAAAH, MEU MENINÃO. - Harry o abraçou como um irmão mais velho, como de costume. - Tá me traindo, é? - Todos riram.
- Você que começou e, aliás, ela beija melhor que você.
Harry sorriu e fez que iria bater no amigo, brincando. Até Tom estava contente, finalmente estava decidido, finalmente sabia o que era o certo pra ele e para , o que ele queria... Ou eles.
As meninas entraram no ônibus e se depararam com uma 'casa que anda', lá dentro tinha de TUDO. Banheiro, televisão, vídeo game, 'quartos' divididos por cortinas, um frigobar, enfim, tudo que era necessário. Só estava faltando eles.
começou a contar a noite linda que teve com Dougie, seus olhos brilhavam, ela contava detalhadamente sobre tudo que ele disse e até mesmo que ela que teve que tomar a atitude de pedir um beijo, mas não havia se arrependido em nenhum momento.
Logo sentiram uma movimentação do lado de fora do ônibus, espiaram em uma pequena fresta da cortina, muito pequena. Não poderiam ser vistas ali dentro de maneira nenhuma. Viram Tom, Dougie, Harry e Danny se aproximando do ônibus sorridentes, lindos, limpos e cheirosos. Elas sorriram instantaneamente ao ver que eles estavam se aproximando. Somente aquele tempo longe deles já era o suficiente para sentirem saudade.
Eles, um a um, foram entrando no ônibus.
- Onde está Fletch e Robert? - perguntou dando um selinho em Danny, que sentava ao lado dela.
- Eles sempre vão juntos de carro, não gostam muito de virem com a gente. E agora então que sabem que há garotas aqui dentro. - Dougie disse abraçado com , que beijava seu rosto de saudade.
- Esperto eles, eu também iria em outro carro. Não curto esse lance de segurar vela. - disse sentada no colo de Harry, como de costume, o guy fazia de boneca.
- Obrigada, - agradecia mentalmente o comentário da amiga que fez ela e Tom corarem.
Eles começaram a tomar umas cervejas geladas que estavam no frigobar, sabiam que a viagem até o Rio de janeiro demoraria muito... Todos começaram a se embebedar conforme as latinhas iam se acabando. Danny, como sempre, pegou seu violão e começou a brincar, imitar pessoas. Estava alcoolizado, obviamente, o que o tornava ainda mais divertido que o normal.
Tom começou a sentir que deveria fazer algo e o desespero começou a tomar conta de si. Quando, que horas, como?! Ele não sabia realmente o que fazer.
A viagem estava sendo realmente divertida. Eles riam muito e percebiam que estavam se dando bem muito além do que podiam imaginar quando se conheceram naquele dia do M&G, e Danny estava certo quando não queriam perder de vista aquelas garotas em meio a multidão. Elas eram especiais.
O Sol começou a se por, eles estavam em uma estrada muito bonita, reta, que havia um por do sol lindo no horizonte. Tom olhava pela janela e via a luz do sol refletindo nos olhos de e se levantou, sério. Ultrapassou duas cortinas e se sentou em sua cama. Ele começou a refletir e viu que Danny havia o seguido.
- O que houve, man? - Ele sentou ao lado de Tom. - Você parece estar longe.
- Estou dentro da cabeça de , pensando que eu a quero e estou decidido. Mas não sei o que fazer, como falar, se estou certo. Poxa, cara, eu namoro. - Ele colocou a mão no rosto esperando, afinal, sabia que Danny tiraria o pingo de duvida que ainda lhe faltava.
- Eu também, a diferença é que eu fiz o que meu coração mandou e, se quer saber, não me arrependo, e tenho certeza que você também não irá... - Ele se levantou.
- Aonde você vai? - Tom disse aliviado com as palavras do amigo.
- Trazer você de volta. - Danny olhou para o amigo com orgulho e saiu.
Chegando à sala apenas disse em voz alta.
- , vá lá, não é de mim que ele precisa. - Dando uma piscada para a amiga, que paralisou imediatamente.
- E-eu? - Ela ficou vermelha - Por quê?
- Qual é, ! Tá na hora de vocês se darem uma chance - Dougie pegou no ombro da menina.
- É, você também merece sentir o que a gente ta sentindo. - sorriu confiante.
- Vai, ! Demoro! - levantou puxando a amiga pelo braço e empurrando pela cortina.
caminhava tremula, abriu a segunda cortina se deparou com Tom sentado na cama e se ajoelhou na frente dele.
- O que você tem?
- Sabe quando você quer muito uma coisa, mas tem medo de que de errado? - Os olhos de Tom começavam a lacrimejar.
- E como você vai ter certeza se não tentar? - colocou a mão no rosto de Tom, sentindo desespero ao vê-lo chorar.
- Porque qualquer passo em falso que eu dê, qualquer coisa, pode magoar a coisa mais bonita que eu já vi. - Ele a encarou, estavam a poucos centímetros de distância.
- Impossível você magoar alguém, você é perfeito. E se um dia isso acontecer, tenho certeza que não será proposital.
Ele levantou a garota, tirou seu tênis, deitou na cama e fez sinal para que ela fizesse o mesmo. Ela tirou seu tênis e deitou-se de frente para Tom. Ele apenas ficava a observando e passava a mão no rosto da menina.
- Você é perfeita, eu procuro seus defeitos e não os acho. - Ele sorriu e sentiu a garota se aproximando, colando seu nariz ao dele.
- Tom... Desce desse muro. - Ela fechou os olhos.
- Então me puxa.
A menina não pensou duas vezes ao colocar sua mão no pescoço de Thomas e o puxar para perto, colando suas bocas. Ele permaneceu imóvel, enquanto ela passava sua língua nos lábios de Tom. Ele respirava fortemente sentindo o toque da menina. Ela percebeu que Tom se rendeu quando sentiu suas duas mãos envolverem sua cintura e a trazendo para mais perto, se entregando ao beijo. Tom tinha um beijo forte e ao mesmo tempo carinhoso. Suas bocas grudaram e assim permaneceram durante todo tempo, até ouvirem a voz de Danny cantando ao fundo...
- I don't ever want to spend another day without you, without you. - O corpo dos dois se arrepiaram, era o momento exato de Danny fazer aquilo, e com certeza ninguém o faria melhor... - I don't think that I'd be standing here if I never found you, never found you. - Ele continuou cantando.
- Right now the sun is in your eyes, the moment has arrived to see. - Tom cantou com sua voz que amava, ao pé de seu ouvido. - Right now there ain't no better time, I feel like you're alive in me.
Quando terminou a frase, voltou a beijar cada vez mais intensamente. Ele mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo, ele não conseguia acreditar que finalmente tudo estava certo, como é para ser, como estava escrito. Todos estavam felizes, todos estavam vivendo um momento único em suas vidas. Todos tinham certeza de que melhores amigos, não haveriam. Tom e agradeciam mentalmente pelo que estava acontecendo.
sonhava acordada. Ainda não conseguia acreditar que aquilo era real. Todos os sonhos conquistados, os obstáculos vencidos... Elas tinham conseguido!
- Obrigada! – ela disse se aninhando nos braços de Tom.
- Eu que tenho que agradecer, por todos nós – ele a abraçou mais forte e deu um leve beijo no topo da cabeça da garota – Obrigado por nos achar!
Ela não sabia se aquilo era o certo, mas naquele momento não queria pensar nisso.
Na sala, por mais que conversassem, todos pareciam apreensivos.
- Tá tudo bem, pequena? – Harry perguntou baixo para , que roia as unhas.
- Sim - ela sorriu – A é forte, mas ainda bate aquele medinho dela se magoar.
- Todos corremos esse risco. Mas os dois são maiores e vacinados, não podemos fazer muito, só esperar. – ele disse encerrando o assunto e beijando a garota.
- Ai, ai, ai , esses pombinhos! – disse observando os casais que ali se encontravam trocando caricias.
Danny também os observava, mas estava bastante pensativo.
- Sabe – ele disse acariciando os cabelos da menina – Eu agradeço muito por vocês terem nos encontrado.
- Como assim?!
- Todo esse tempo eu sentia que faltava uma parte de nós e a partir do momento em que olhei para vocês, eu me senti completo!
- Eu entendo, sempre senti a mesma coisa - ela sorriu tímida – Todos diziam ‘eles nem sabem que você existe’, ‘isso é sentimento besta de fã, logo passa’. Mas não, eu sentia que isso era real, eu sentia que era meu destino.
Danny não tinha palavras praquilo que ela disse. Ele sabia que tinha a admiração e o amor de muitas fãs, mas de quantas ele poderia dizer que era recíproco? Bom, sobre aquelas quatro garotas ele não tinha mais dúvidas.
ficou quieta, ouvira a conversa dos dois e era exatamente por aquilo que ela e as amigas haviam passado. Todos desacreditavam, diziam que isso era coisa infantil, mas elas conseguiram! Sabiam que independente do que acontecesse dali pra frente, os laços ali conquistados jamais se quebrariam.
- Um beijo por seus pensamentos – Harry sussurrou, fazendo a garota arrepiar dos pés à cabeça.
- Não quero que isso acabe – ela fechou os olhos com medo de lágrimas teimosas surgirem – nunca!
- Vocês sabem que não estaremos aqui sempre. Temos nossa casa, nossas coisas, nossa vida em Londres. Nosso trabalho que não nos permite ficar muito tempo em um lugar. – Harry também fechou os olhos, sentiria saudade daquilo. – Mas nunca esqueceremos vocês e tudo que sentimos aqui. Nunca pense que não lembramos de vocês, ou que estamos passando pela mesma situação com fãs diferentes. Eu nunca me senti assim em relação a ninguém e tenho certeza que nenhum dos guys também não. Tudo está sendo especial, tudo está sendo maravilhoso.Vocês são e sempre serão únicas!
sorriu e deu um selinho no garoto.Queria lembrar aqueles momentos para sempre, pois sabia que ia sentir muita falta.
- Serão sempre bem vindos para nos visitar aqui – Ela repousou sua cabeça no ombro do rapaz.
- E vocês serão mais que bem vindas para ir nos visitar em Londres – Harry disse a abraçando.
- Como se tivéssemos dinheiro para isso.
- Dinheiro não é o problema, você sabe.
- Concordo – Danny disse se intrometendo na conversa do casal – Nós pagamos!
- Não! – disse indignada – Vocês já pagaram nossa ida em todos os shows de vocês, não vamos aceitar que paguem pra Londres para nós quatro!
- Bom, chuchu, – Danny sorriu tímido, coçando a nuca – diríamos que não seria grande coisa pagar para vocês, perto do que temos!
- Parem de se mostrar para duas garotas classe média – revirou os olhos – Nós vamos visitar vocês assim que juntarmos um dinheirinho.
- É... – sorriu pensativa – Posso arranjar um trabalho e daqui uns 2 anos podemos ir.
- Dois anos? – Danny sorriu – Dois anos?! Você acha mesmo que vamos aguentar ficar dois anos sem ver vocês?
- Faz-me rir, garotinha – Dougie chegou mais perto com , para participar da conversa. – Se eu sobreviver três meses sem a fofa aqui – Ele apontou para , fazendo todos rirem – considere um recorde.
- Qual é, vocês passaram mais de vinte anos sem a nossa humilde existência. – disse, sabendo que no fundo, ela mesma não conseguia se sentir do jeito que falava.
- Mais de vinte anos incompletos, não quero voltar a isso, obrigado! – Tom disse da porta, onde abraçava por trás. Todos ficaram quietos, apenas observando o casal.
- Ai meu Deus! – revirou os olhos – Galera, somos um casal assim como vocês, ok? Continuem suas vidas, ninguém aqui vai morrer porque estamos juntos.
- É, ninguém vai morrer porque – Danny começou a imitar a garota – Vocês estão... Juntos?
- Bom, vocês estão juntos? – Tom perguntou rindo.
- Sim, nós estamos, não estamos? – Danny perguntou para .
- Estamos, oras! – A garota soltou uma gargalhada.
- Então nós também estamos – sorriu fraco.
- É, somos um casal assim como vocês, sem dramas. – O garoto sorriu.
- É. – Dougie olhou para – Tá, lembrem-se: três meses, recorde.
- Não juntaremos dinheiro suficiente em três meses, coisas fofas da minha vida – disse como se isso fosse óbvio – Claro que as esquinas estão aí pra isso. – ela viu quatro olhares de reprovação praquela frase - Maaaaaas, não estamos a fim, obrigada!
- Dinheiro não é o probl...
- Sim, é o problema – disse cansada – Não vamos aceitar o dinheiro de vocês, mas relaxa, daremos nossos pulos.
- É, demos nossos pulos pra comprar os quatro ingressos, certo? Não vai ser muito diferente.
- Vocês são o sexo frágil aqui, tem que aceitar o cavalheirismo – Harry disse.
- Sexo frágil? – olhou para o companheiro com uma sobrancelha arqueada – Sexo... Frágil?! – Ela sorriu para as outras garotas.
- Ok, acho que vocês precisam ter uma lição sobre ‘sexo frágil’ aqui – sorria.
- Ah, qual é,vocês não sobreviveriam um dia sem homens.
As quatro se olharam e saíram de perto de seus companheiros, juntando-se.
- Veremos quem não sobreviveria sem quem – cruzou os braço – A partir de agora, nem mais uma palavra, se virem entre o sexo forte, rapazes. – Mandou um beijo no ar e entrou para onde ficavam as camas com as três amigas.
- Onde vocês pensam que vão? - Danny gritou, sorridente.
- Provar quem é o sexo frágil aqui. - riu e mandou uma piscada para Danny.
- Ok, vão lá, bobinhas. - Harry disse cochichando para os outros guys.
Eles começaram então a conversar e beber mais umas cervejas... Tom tinha em seu rosto um sorriso jamais visto pelos guys e eles entendiam completamente seu motivo.
Danny se levantou para pegar mais uma cerveja.
- Quer mais uma cerv.. ? - Ele lembrou que ela não estava ali ao lado dele. - Mais que frescura, vou lá atrás delas.
- Nããão, você não vai. - Harry puxou a camisa de Danny – Deixe-as, vão acabar sentindo nossa falta e vindo atrás de nós.
- Não sei não, ein, caras. - Dougie cruzou os braços - Acho que elas não darão o braço a torcer.
- Também acho. - Tom concordou.
- E nós também não. Certo? - Harry disse abaixando a cabeça querendo se convencer do que disse.
- Hum... Certo. - Danny sentou e abriu sua latinha de cerveja.
Enquanto isso, as quatro conversavam, botavam o papo em dia sozinhas, já que fazia tempo que isso não acontecia, estavam sempre com eles. Não que isso fosse algo que elas quisessem reclamar, mas de fato toda garota sente falta de um momento só com as amigas.
- Vocês precisavam ter visto a cara do Danny quando eu falei aquilo. - ria deitada na cama de cima da beliche.
- Sexo frágil é? Vamos ver quem aqui é frágil. - disse dando uma piscadinha e rindo em seguida.
- Será mesmo que eles vêm atrás da gente? Não estamos nos vangloriando demais, né? - se preocupou com medo que eles não sentissem falta delas.
- Para, , você viu o que o Dougie disse sobre ficar sem você, certo? - comia amendoim e tomava um gole de sua latinha de cerveja que trouxera consigo.
- Fora o tempo absurdo que você e o Tom demoraram pra ficarem juntos.. Até parece que eles não vem atrás. - concretizou.
- Gente. - começou a refletir e elas olharam para a amiga - Já pararam pra pensar em tudo que tá acontecendo com a gente?
- Nossa, velho. Fato. Está sendo surreal. - fixou seus olhos em qualquer coisa, pensando.
- Difícil de acreditar. Mas por mais que estejamos brincando com eles, eu não sei o que faria sem eles mais. - se apoiou em sua mão, lembrando do beijo de Harry.
- É. Só que precisamos lembrar de que logo, logo eles vão embora. - Os olhos de encheram de lágrimas.
- NÃO vamos pensar nisso, ok? - se levantou - Alguém vai comigo buscar uma cerveja? Essa london pride é deliciosa, meu.
- Eu vou, zinha. - seguiu a garota.
- Manda um beijo pro meu neném... - disse, já sentindo saudade de Danny.
Elas olharam pra esperando que ela dissesse algo sobre Harry.
- Se vocês sabem que eu também to sentindo falta dele, por que estão olhando pra mim? Vão lá buscar a cerveja logo. - Todas caíram na gargalhada.
e apareceram no lugar onde os meninos estavam..
- Tá vendo! Eu disse que elas viriam atrás de nós. O que você me diz disso, am... Amor? Cadê a ? - Harry não viu a garota atrás de e . As duas caíram na risada com a falha de Harry.
- Não se engane, queridinho, só viemos buscar mais cerveja.
- NANANANANÃO. Ou vocês se rendem, ou nada de cerveja. - Tom entrou na frente de , a segurando pela cintura.
- Para, Tom. Eu quero bebeeeer. - Ela tentava se soltar dos braços dele.
se aproximou disfarçadamente da geladeira.
- Han han.. Um beijo e um 'ok, eu te amo' por uma cerveja. - Dougie a abraçou por trás.
- Jamaaaais! - Ela tirava os braços dele envolta de si.
- Ta negando meu beijo?! - Dougie pasmou.
- A outra linda aqui tá negando meu abraço. - Tom ainda segurava a força.
- Acho que elas enlouqueceram. - Danny apenas observava.
- Não estou negando, neném.. Só estou adiando. - envolveu seus braços no pescoço de Dougie e desviou, voltando para encontrar e .
- Vai rolar me soltar, amor? - estava completamente presa nos braços de Tom.
- Não.
- Eu vou gritar. - Ela ria da situação e ao ver Danny rindo de sua cara por não conseguir se soltar.
- Grita e eu te beijo a força. - Ele tinha certeza de que era mais forte que a menina.
- Toooooooom. - Ela fazia cara de dó.
- . - Ele retribuiu a expressão.
- Assuma que sente minha falta. - Ela queria ganhar a competição.
- Não faça isso, dude. - Harry olhava pra ele seriamente.
Tom olhava para Harry, olhava para , olhava para Harry, olhava para .
- Desculpa, cara, mas eu terei você aaaaaall the time. Mas a lindinha aqui é provisório até elas irem nos visitar em Londres. - Tom deu um beijo na bochecha de - Eu me rendo. - Disse ao pé de seu ouvido. Ela não queria transparecer que ficou arrepiada da cabeça aos pés e gritou.
- EBAAAAAAAA - Dando um selinho demorado no guy. - Um já era, gente!
- Fraco. - Harry cruzava os braços.
- Qual é, vocês todos querem fazer isso. - Tom continuava com embrulhada consigo.
- Bom... - Danny começou - Acho que sim.
- Então parem de ser idiotas! - riu alto.
- Olha o respeito. - Dougie tentou olhar sério para ela, mas acabou rindo.
- TÁÁÁ.
- Vai atrás da , é? - arqueou uma sobrancelha.
- Vai sim, porque eu vou atrás da , a falta dela do meu lado ta me deixando estranho.. - Danny se levantou e Dougie foi atrás.
- FRAAAAACOS! - Harry estava se sentindo cada vez mais sozinho com seu orgulho masculino.
- ASSUUUUUUUME - Dougie apertava suas bochechas.
- Ai ai ai... Ok, mas só porque eu não quero ser o único sozinho.
- Aham, tá. - Danny concordou e os três foram atrás das meninas.
se virou de frente com Tom e passou seu braço por trás de seu pescoço. Tom a encarava segurando em sua cintura.
- Já disse que você é linda hoje? - Ele fez um cara de dúvida.
- Hmmm... Hoje não. - Ela brincou.
- Linda – selinho - Linda – selinho - Linda – selinho - ... Pronto? - Ela ria da brincadeira linda de seu amor e em seguida o beijou apaixonadamente.
Harry, , , Dougie, Danny e vinham de mãos dadas da parte de dentro do ônibus...
- We won! - levantou os braços se sentando no colo de Danny.
- Tá se achando, né? - Ele segurou em sua perna, rindo para a menina.
- Não, amor, eu assumo que tava contando os minutos pra você ir até lá. - ela o beijou nos lábios.
- E por que não vieram, então? - Dougie estava deitado no colo de , enquanto ela acariciava seus cabelos.
- Porque precisávamos dizer que ganhamos, ué. - respondeu, rindo e dando um beijo da testa de Dougie.
Todos olhavam para Harry, que estava com em seu colo e eles se encaravam fixamente... Nem ao menos escutavam o que os outros conversavam.
- COF, COF. - Danny gritou no ouvido de Harry.
- Oi... Oi? - Ele voltou para si.
- Os dois mais durões, são os que mais estão agradecendo a Deus por estarem juntos. Bestas - Tom fez sinal de negação com a cabeça.
- Já ouviram falar em orgulho? É algo que não nos falta, ué. E até nisso a gente combina. - disse abraçando Harry com toda força.
- Não há nada em que a gente não combine, minha linda. - Harry deixou de lado seu orgulho e a beijou.
Todos riram da situação melosa dos dois.
- Chegamos, cambada! - Fletch entrava no ônibus, eles nem haviam percebido que já estavam no Rio de Janeiro. - Hora de desembarcar. Bora.
- Olá, terra maravilhosa – Danny disse descendo e abrindo os braços, sendo iluminado pelo sol quente que fazia lá – Que saudade que eu tava daqui!
- Esse país é demais, dude! – Tom sorria abertamente – Vai ser duro vocês terem que sair daqui pra ir pra Londres, hein?! – Ele riu e olhou para o lado, mas não encontrou nem uma das garotas. – Cadê elas?
- Fãs, cara – Harry deu um tapinha no ombro do amigo – Fletch mandou a gente entrar primeiro e elas vão depois.Você sabe, sempre tem gente nos esperando em frente ao hotel.
Danny sorriu fraco para Tom e andou em direção ao hotel. Era estranho que, mesmo com pouco tempo de convivência, eles não conseguiam ficar muito tempo longe delas.
Os garotos entraram no hotel com a ajuda de alguns seguranças, parando para cumprimentar algumas fãs e dar alguns autógrafos.
De dentro do ônibus as garotas apenas observavam, esperando uma ordem de Fletch para poderem sair de lá.
- Quando foi que começaram a surgir tantas Fletchers, alguém me explica? – cerrou os olhos para um grupo que se formava em torno de Tom.
- Calma, pequena – Sr.Smith chegou se sentando próximo a elas – Eles não ligam pra nenhuma delas.
- Robeeeeeeeert, olha praquela loira peituda, até eu ligaria pra ela se fosse homem – cruzou os braços e emburrou, fazendo Robert rir abertamente.
- Montada demais – ele sorriu – Você sabe que o coração de Tom pertence a uma pessoa só. – ele piscou.
abaixou a cabeça sentindo as lágrimas surgirem.
- Preciso ir ao banheiro, com licença.
- Eu disse algo de errado? – Robert perguntou assustado quando a garota saiu.
- Náh – respondeu sorrindo fraco – Ela só não percebe que Tom está completamente apaixonado por ela. Acha que... Você sabe, o coração dele pertence à outra pessoa ainda.
- Boba – Robert virou os olhos – logo ela percebe a verdade!
Todos ficaram quietos.
- Eu sei o que vocês estão pensando – Ele continuou, olhando para as garotas – E posso afirmar com toda certeza do mundo: O Tom só tem uma pessoa que ocupa o coração dele dessa maneira, e essa pessoa é a .
O ônibus voltou a andar de repente.
- Oh, nããão! – disse rindo – Estamos sendo sequestradas!
- Tonta! – Fletch entrou rindo – Vocês vão entrar pelos fundos, já avisei o pessoal do hotel.
As garotas fizeram o que Fletch mandou, logo subindo para o quarto dos garotos.
- Chegamos, não precisam mais chorar – disse abrindo os braços para Dougie, que correu para abraçá-la.
- Vocês andam muito metidas pro meu gosto – Harry disse dando um selinho em .
- Fala sério, vocês não vivem mais sem a gente – deitou no colo de Tom, que beijou a garota calorosamente.
- Eu acho que... – O que Dougie achava, ninguém chegou a saber.
Fletch entrou no quarto vermelho.
- Precisamos conversar. – Ele olhou para as garotas, que logo entenderam que a conversa era só entre os membros da banda.
As quatro saíram em direção ao corredor.
- Não sei vocês, mas tudo que envolve eles eu acho que tenho direito de saber – sorriu encostando o ouvido na porta, sendo seguida pelas outras três.
- Olha, gente, é o seguinte – Ouviram Fletch dizer lá dentro - Só eu sei a felicidade que eu sinto vendo vocês felizes, de verdade.Vocês pra mim não são simples colegas de trabalho, com o tempo viraram meus irmãos, então é uma felicidade imensa ver que vocês finalmente encontraram quatro garotas que completam vocês. Mas precisamos repensar se isso é saudável.
- Eu não tenho dúvidas quanto a isso – Ouvia-se a seriedade na voz de Danny, o que não era normal. – Qual é, Fletch, eu sinto muitíssimo, mas nada que você falar vai me fazer mudar de ideia.
- Concordo plenamente – Harry disse – Olha pra elas, cara, elas não são fãs normais. Com esse pouco tempo eu já não sei o que faríamos sem elas. Assumo agora: nós estamos sendo o sexo frágil agora, por que, sinceramente, eu não consigo imaginar a minha vida sem a , a , a e, principalmente, a .
- Eu sabia – cochichou vitoriosa.
- Me escutem, por favor – Fletch colocou a mão na testa, preocupado – Eu não estou, em momento algum, contestando o quanto elas são boas. Eu consigo ver claramente que vocês nunca vão achar garotas assim, mesmo se passarem o resto da vida procurando. Eu preciso mostrar algo e vocês vão me entender.
Ele estendeu a mão, entregando a eles uma revista. Os quatro ficaram perplexos. Havia uma matéria de 2 páginas inteiras sobre as garotas e uma foto delas saindo do quarto do hotel que eles estavam hospedados antes.
- Agora o quê?! – Danny se levantou nervoso – Vamos começar a ligar pra tudo que sai em revistas e jornais? Pelo amor de Deus, Fletch, se fôssemos ligar pra tudo que dizem estávamos fodidos, você sabe disso!
- Dude, calma – Tom disse olhando assustado para o amigo.
- Calma?! – Danny riu – Como você quer que eu tenha calma se querem me afastar de algo que eu passei a minha vida inteira procurando?
sentiu seus olhos molhados e olhando para as amigas, viu que todas estavam do mesmo jeito que ela.
- Me escuta, Daniel, por favor – Fletch também alterou a sua voz – Se o Dougie e o Harry querem sair por aí com garota, ÓTIMO! Eles são solteiros. Você e o Tom não!
Você acha o quê?! Eu não falo isso só porque me sinto responsável por vocês como um irmão mais velho se sentiria, eu só estou dizendo tudo isso porque me preocupo!
- Eu não ligo! – Tom disse baixo, olhando para o chão.
- O quê? – Fletch olhou perplexo para ele.
- Eu não ligo – Ele levantou o rosto mostrando que lágrimas surgiam em seus olhos – Se isso se espalhar, se virar notícia em outros países, em Londres. Eu não ligo, Fletch!
- Thomas, presta atenção no que você ta falando – Fletch disse desesperado – Você sabe quem pode ler essa matéria se for parar na Europa?
- Sim, eu sei! – Tom gritou – Você quer que eu esconda os meus sentimentos? Eu não vou fazer isso, não mais. Eu simplesmente não dou a mínima pro que vão pensar ou sentir, Fletch... Eu não vou esconder o que eu sinto pela .
- Fletch – Harry levantou – A gente entende que você se preocupa, de verdade! Agradecemos e respeitamos isso, mas não nos peça para fingir que nada disse aconteceu, por favor.
Fletch se sentou novamente, colocando o rosto entre as mãos.
- Eu digo por mim: - Dougie disse olhando preocupado para o amigo – eu não conseguiria fazer isso. E seja lá o que Danny e Tom decidirem fazer, eu vou os apoiar.
- Ok – Fletch levantou o rosto – ok, eu entendo! Eu só me preocupo, ok?! Não posso ver coisas assim e não os alertar, não dizer a minha opinião. Só não pensem em momento algum que eu não me preocupo com o sentimento delas, muito menos com os de vocês.
Vocês são maiores de idade, sabem o que fazem da própria vida – Ele sorriu fraco.
- Escutar pela porta é falta de educação – Elas ouviram um sussurro atrás delas e pularam. – Fletch vai sair a qualquer momento, sumam antes que ele veja que vocês estavam aqui. – Robert sorriu fraco para as quatro garotas que choravam.
A porta se abriu pouco depois disso.
- Desculpe, Fletch – Sr.Smith disse – ouvi vocês conversando e achei melhor não interromper, então esperei aqui fora.
- Tinha alguém aqui quando você chegou?! – Fletch perguntou olhando para os lados.
- Não, ninguém.
Os garotos continuaram no quarto, sem conversar, apenas pensando. Eles realmente não ligavam pra nada daquilo! Não ligavam quem fosse ler e o que fossem pensar. Mas... E elas?
- , onde você ta indo? – gritava correndo atrás da amiga, que seguia para o Hall do hotel.
- Eles não ligam, não é? – soluçava – Mas e nós? – olhou para – Nós não devemos ligar por estragar um relacionamento?
- , pelo amor de D...
- Não, ela ta certa – enxugou o rosto – Eu penso a mesma coisa. Eles tem uma vida, garotas. Eles já tem uma vida do qual nós não fazemos parte.
chegou com a mala de todas.
- Exatamente, vamos! – ela disse séria, não querendo demonstrar que estava destruída por dentro.
- Então vamos sumir? – riu desesperada - Assim, do nada? A gente sai do quarto e depois não voltamos mais?! Isso, vocês estão muito certas, aplaudo vocês de pé!
parou e olhou para a amiga, em seguida tirou um caderninho e uma caneta de dentro da bolsa e começou a escrever. Quando terminou, deu para todas as amigas lerem, recebendo aprovação. Saiu andando sem falar nem uma palavra, encontrando Sr.Smith logo depois.
- Eu não quero – fechou os olhos, para não encará-lo – nenhuma pergunta. Não quero objeções, nem quero opiniões. Eu só quero, por favor, que você entregue isso na mão de um deles, ok?!
Robert acenou com cabeça, limpando uma lágrima que escorria do rosto da garota.
- Eu vou sentir falta de vocês – Ele disse com a voz rouca.
olhou para ele, não conseguindo conter as lágrimas.
- Cuida dele, Robert, por favor, por favor, por favor – abraçou o homem a sua frente, voltando a soluçar – Não deixa que nada de ruim aconteça com o Tom, nem com nenhum deles. Eu não aguentaria isso.
- Você tem a minha palavra. – Ele abraçou a garota fortemente – Se cuidem, por favor, eu não suporto a ideia de não ter vocês perto de mim mais.
A garota o encarou e viu que ele chorava silenciosamente.
- Você tem parte do coração de ‘quatro belas damas’ – Ela sorriu fraco, limpando as lágrimas dele – Obrigado por cuidar tão bem de nós.
Era visível a dor dele.
- Adeus, Sr.Smith – Disse se virando e seguindo para onde as amigas estavam. Sentiu uma mão segurando seu braço.
- Nunca diga ‘adeus’ – Robert disse de olhos fechados – Isso significa abandonar e abandonar significa esquecer. - Ele entregou um papel com o telefone dele. – Até logo, pequena!
Ele deu um beijo no topo da cabeça da garota e seguiu para o elevador.
se juntou com as amigas e elas seguiram em silêncio para o Aeroporto.
- Pode entrar. – os quatro garotos disseram em coro, quando ouviram alguém bater na porta do quarto.
- Ah, Sr. Smith, – Tom sorriu – me desculpe, mas você podia aproveitar e chamar as garotas pra cá?
- Desculpe, Sr. Thomas, – Ele sorriu fraco – receio que isso não seja possível. – Ele estendeu a o papel para Dougie, que estava mais próximo.
- Robert, o que é isso? – O garoto olhou sério para ele, temeroso.
O homem apenas fez sinal para que ele lesse e assim ele fez.
- Não. – Dougie disse com a voz fraca, deixando as lágrimas rolarem. – NÃO!
Ele saiu correndo do quarto, jogando o papel no chão.
- DOUGIE! – Harry gritou – Mas o que... – Ele pegou o papel caído e começou a ler em voz alta.
‘Finalmente encontramos vocês. É verdade, não é mais um sonho, vocês estão na nossa vida agora. Mas, talvez, no momento errado... E se for para ficarmos juntos, não será agora que diremos adeus. Cuidem de suas vidas. Obrigada pelos momentos maravilhosos, apenas não suportaríamos mais ver que alguma parte da vida de vocês possam ser destruídas por nossa causa. Até um dia. '
Tom chorava silenciosamente, com o rosto entre as mãos e Danny olhava o céu através da janela, de costas para os outros.
Harry pegou seu casaco, fazendo Tom olhá-lo.
- Aonde você vai?!
- Aonde eu vou? – Ele sorriu – Atrás da mulher da minha vida.
- Acabou, Harry – Danny disse olhando para ele.
- Acabou para vocês?! – Ele disse nervoso – Ótimo, pra mim ainda não! – e saiu, fechando a porta atrás dele.
- Você suportaria seguir em frente sem alguma delas? – Tom perguntou para Danny, que sentara ao seu lado. Eles se olharam por um breve momento e logo saíram juntos porta a fora.
- Quatro passagens para São Paulo, por favor – disse para a atendente, colocando seu cartão de crédito sobre a bancada.
- NÃO! – ouviram alguém gritar.
- Dougie?! – perguntou perplexa, vendo o garoto se aproximar chorando.
- Não, vocês não vão embora – Ele pegou o cartão de crédito da garota e o guardou. – Vocês não vão!
- Dougie, a gente preci...
- VOCÊS NÃO PRECISAM, DROGA! VOCÊ QUER QUE EU FAÇAO QUÊ? QUE EU ME AJOELHE AQUI AGORA E DIGA QUE VOCÊ É A MULHER DA MINHA VIDA? EU FAÇO ISSO!
- Dougie, por favor – disse com lágrima nos olhos.
- Vocês não querem estragar partes de nossas vidas, mas não percebem que, indo embora, estarão estragando a maior parte dela? – Ele chorava com desespero. – Eu não quero ter que viver sem o orgulho da , sem a risada da , sem a idiotice da ... Eu não quero mais viver sem o seu amor, .
A garota chorava olhando para ele. Ela também não queria ter que viver sem o amor dele, não agora que, depois de tantos obstáculos vencidos, elas tinham finalmente realizado seu maior sonho.
- Eu não ligo se disserem que eu estou apaixonado por você, – Ele disse chegando mais perto dela – porque isso não seria nenhuma mentira. EU ESTOU COMPLETAMENTE APAIXONADO POR ESSA GAROTA! – Ele gritou olhando para as pessoas que passavam por ali.
- Ah, Dougie – chorava abraçada a seu amor.
- E eu estou completamente apaixonado pela amiga dela. – Harry andava vagarosamente até . – E não tenho medo de acabar com o meu orgulho para dizer que não consigo imaginar a minha vida sem ela.
correu e abraçou o garoto, que a levantou e a beijou calorosamente.
Danny e Tom chegavam atrás, aliviados por saberem que haviam chegado a tempo.
- Nunca mais façam isso, pelo amor de Deus – Danny abraçou , chorando. – Nunca mais me faça pensar que eu vou ter que continuar sem você ao meu lado.
- , – Tom disse com lágrimas no rosto – eu não quero te perder.
A garota apenas chorava, sem reação.
- Eu não me importo, – Ele disse desesperado, chegando perto dela – Eu juro que não me importo,é só você que eu quero. – Ele tentou a beijar, mas a garota virou o rosto.
- Cada linha de amor que eu tenho no meu corpo é seu, Thomas – A garota olhava fixamente para os olhos dele – Você sabe que, se você pedir, eu sou sua! Mas acho que, por enquanto, basta só nós sabermos disso.
Tom abaixou a cabeça e concordou.
- Não fica assim – o abraçou – Você me tem por completo, eles só não precisam saber disso por enquanto! Não precisam saber que você é o amor da minha vida e que sem você o meu coração para.
Ela sorriu, dando um selinho rápido no garoto.
Todos olhavam para a cena que estava acontecendo no aeroporto. Rapidamente os meninos seguraram na mão delas e saíram correndo para dentro do carro, onde Sr. Smith os esperava ansiosamente.
- Olá, Robert. – entrou primeiro e disse, ainda com os olhos inchados por causa do choro.
- Olá, meninas. Eu sabia que daria tudo certo. – Ele sorriu aliviado.
- Nunca mais quero que elas ajam dessa maneira, Robert. Pelo amor de Deus, nunca fiquei tão desesperado. – Harry abraçava com toda força, fazendo-a se sentir completamente protegida.
- Eu sabia que isso aconteceria... Quando as encontrei no Hall do hotel e estavam indo embora, sabia que não seria minha função as impedir e sim de vocês.
- Graças a Deus chegamos a tempo. – Dougie passava o braço por cima do pescoço de e dava um beijo em sua testa.
Quando chegaram ao hotel, os garotos levaram as malas pra cima e Fletch estava os esperando.
- Meninas... – Ele levantou e foi em direção a elas.
- Nos desculpe, Fletch. Não queríamos causar tudo isso, só isso. – chegou perto e abaixou a cabeça, ainda chorosa.
- Meninas, eu que lhes devo desculpas. Não imaginei o transtorno que isso poderia causar, agi sem pensar e, piorando a situação, fiz com que vocês não participassem na conversa. Mas, de todo coração, apenas me preocupei como amigo e agora cai na real. Pior seria se vocês partissem. – Ele sorriu fraco para elas.
- Sinceramente, ele está certo. – Danny deu seu melhor sorriso – E o que importa é que vocês estão aqui novamente.
- E, por favor, precisaremos contratar seguranças pra vocês não fugirem de novo, ou vocês vão se conformar que tem que ficar com a gente? – Tom tentou brincar com a situação que o deixou completamente desesperado.
- A gente fica... – apoiou sua mão no ombro de Tom, que sorriu de volta.
- Acho que isso merece cervejas. – Danny começou a abrir o frigobar.
- E um cigarro, pelo amor de Deus. – Harry disse, sendo seguido por Dougie, , e para a varanda do quarto.
Enquanto caminhava para fora com eles, sentiu uma mão segurando seu braço e uma voz em seu ouvido antes que pudesse reagir.
- Nunca mais pense que existe outra além de você.
Tom se afastou e foi com Danny abrir uma cerveja. Ela sabia, ela era dele, ele era dela e era assim que deveria ser.
Lá fora, Harry sentiu seu estomago doer, era fome, sentiram que era hora de pedir algo para comer.
- Hey, dudes, acho que tá na hora de comer algo, não? – Olhou maliciosamente para e riu ao perceber a cara que a garota fazia para ele.
- Sim, Harry, concordo. – Tom foi logo pegando o telefone do hotel para interfonar ao restaurante.
- Tom. – Danny se aproximou.
- Oi? – Ele falava com o telefone na orelha.
- Sabia que eu sinto uma saudade das suas gordurinhas localizadas? – Ele falava começando a apertar a barriga de Tom.
- Danny, você sabe que isso não tem graça. – Ele começava a rir, morria de cócegas e Danny sabia disso.
- Ah, vai, tem sim... Você era uma bolinha linda. – Ele continuava a apertar Tom e o garoto gargalhava até alguém atender do outro lado da linha e empurrar Danny com mais força.
- Alô, alô. Por favor, pode mandar o almoço? – Ele perguntava enxugando as lágrimas do rosto.
, , e riam muito com a situação. O pensamento delas foi unânime: como elas poderiam sobreviver sem aqueles quatro? Como seria sua vida depois de tudo que aconteceu, longe deles? Sinceramente, que bom que eles a acharam naquele aeroporto.
O almoço chegou e todos se deliciaram, eles realmente estavam tendo ótimos momentos juntos. Eram como uma família, algo que não podia se quebrar. Nunca imaginavam que sua vinda para o Brasil os traria tantas emoções, felicidades... Ou então, até imaginavam, como diria Danny. Eles estavam procurando por isso a muito tempo e elas o encontraram. Estava tudo sendo da maneira que era pra ser.
Depois do almoço, Robert entrou no quarto.
- Olá, pombinhos.
- Olá, Robert. – Eles disseram juntos.
- Acho que vocês deveriam descansar antes do M&G, certo?
- Certíssimo – Tom já foi se levantando – Você vem, minha linda? – Ele esticou a mão para .
- Vou sim, assim que minha preguiça disser ad... AAAAAAAH! – Ela sentia seus pés saindo do chão e logo estava sendo carregada por Tom.
- Eu te levo, preguiçosinha. – Ele passou seu nariz no dela.
- Acho que vou me aconchegar por aqui mesmo – se ajeitou no sofá e em meio aos braços de Harry. – Boa noite, pessoal.
- Amor, você está com sono? – perguntou acariciando o rosto de Danny.
- Não. Quer assistir um filme? – Ele olhava para o rosto dela como se não houvesse outra coisa a ser admirada.
- Eu topo – Dougie já se levantou – Alias, NÓS topamos, porque não quero mais te ver longe de mim. - Disse puxando pela cintura, que estava de pé ao seu lado.
- Ótimo, vamos baixar algum filme no notebook e assistir. – Danny pegou sua mala e começaram a procurar algo bom.
- Lilo e Sti.. – Dougie começou.
- NÃO, de novo não, Dougie. – Danny o interrompeu rapidamente, fazendo com que o guy ficasse com um bico, que era convidativo para que o beijasse imediatamente.
Tom entrou no quarto com em seus braços e a jogou na cama. Ele ficou por cima dela e passou a mão em seu rosto.
- Oi? – Ela perguntou envergonhada ao ver que ele a encarava seriamente.
- Oi, amor da minha vida. – Tom se aproximou e a beijou nos lábios.
Eles se entregaram ao beijo. Tom dominava o corpo de , segurava forte em sua cintura e levava cada vez mais, o corpo dela pra mais perto. Ele a soltou e pegou seu violão, ela sentou e apenas observou. O que ele ia fazer?
(n/a: coloque essa música para tocar.)
Tom começou a tocar, a fazendo suspirar fortemente. Ela não acreditava que ele estava fazendo aquilo. Ele estava cantando aquilo pra ela, apenas pra ela. Ele tocava e a encarava com seus olhos castanhos e a cada palavra que saia de sua boca em forma de música, sentia que estava vivendo um sonho. Tom era real? Aquele momento era real? Não havia outra pessoa para ela, apenas ele. Tom agora sabia de onde vinha sua inspiração para escrever aquela música. E ela estava bem a sua frente. Aqueles olhos verdes, aquele sorriso meigo, aquela menina era o que ele procurava. Ele seria o homem dela e de mais ninguém.
Quando acabou a música, Tom apenas colocou seu violão de lado.
rapidamente se levantou e subiu no colo de seu amor e ele a segurou pela cintura, olhando para cima e a observando.
- Por que eu demorei tanto pra te achar? – Ela estava hipnotizada por Tom naquele momento.
- Não sei, só sei que agora eu quero aproveitar tudo que temos direito. – Ele escorregou sua mão e subiu rapidamente, reparando onde havia chegado.
sorriu do medo do garoto e logo explicou.
- Tom, eu sou INTEIRA sua, lembra? – Sorriu maliciosamente desta vez.
Ele reparou na maneira sapeca da garota e sorriu da mesma maneira.
- Inteira? – Ele perguntava enquanto beijava seu pescoço e descia sua mão para onde estava antes.
- Inteira. – Ela afirmou o beijando intensamente e fazendo com que Tom a deitasse novamente na cama, ficando por cima dela.
O beijo desta vez era mais forte, o calor emanava do corpo dos dois. Tom não conseguia parar aquele beijo, muito menos . Ela então colocou suas mãos na barra da camisa de Tom e puxou lentamente, fazendo com que sua unha arranhasse as costas do rapaz, que soltou um leve gemido durante o beijo. Ele rapidamente, tomado pelo calor do momento, ficou de joelhos em frente e tirou sua camisa. Ele então voltou a se deitar em cima de , ela com um empurrão leve, se ajoelhou na frente de Tom, o fazendo deitar e ela, por sua vez, ficar em cima dele.. Quando passou suas pernas por cima de Tom, pôde sentir a excitação de Tom quando ‘se encaixou’ nele. Antes que ela pudesse tomar uma iniciativa, Tom sentou, ficando na mesma altura e ele mesmo arrancou a blusa de . Ficou ali, parado por uns segundos olhando maliciosamente para o corpo da menina, que transbordava luxuria. Ele beijava seu pescoço, que lentamente descia para seus seios e enquanto os beijava, com a mão nas suas costas, abria seu sutiã, o arrancando e jogando longe deles.
Os dois se encontravam apenas de calça jeans. O beijo se tornava cada vez mais quente, conseguiu sentir mais do que perfeitamente o tamanho do tesão de Tom, quando deslizou suas mãos para o botão da calça do guy. Ela olhava pra cima, com as duas mãos no botão da calça.
- Posso?
- Todo seu. – Tom olhava pra ela, sabendo os pensamentos poluídos que passavam na sua mente.
então abriu a calça de Tom e passou sua língua, por cima da cueca dele, apenas ouvindo tamanho do gemido que ele soltara. Ela estava adorando, obviamente. Adorava estar no ‘controle’ da situação. Jogou as calças de Tom no chão e começou a beijar sua barriga, descendo cada vez mais. Ela beijava e, a cada vez que descia, Tom se retorcia na cama. Ela não pensou duas vezes antes de arrancar a cueca dele, o deixando completamente nu na sua frente... E pensou menos ainda antes de começar a lhe dar o prazer que todo homem adorava.
Tom sentia aquilo e apenas apertava os lençóis do colchão, sabia que qualquer movimento brusco poderia machucá-la. Ela olhava para cima e via a barriga suada de Tom e sua cara de tesão, com os olhos fechados. Ela se levantou, foi até a boca dele e o beijou. Ele respirava profundamente, abriu os olhos e a viu ainda de calça jeans, o que o incomodou. Rapidamente a pegou pela cintura e a fez deitar. Não pediu autorização e logo a calça e a calcinha de estavam do outro lado do quarto. Afinal, o favor deveria ser retribuído, certo? Ela fechava os olhos e sentia a língua de Tom, ela ao mesmo tempo que sentia que aquele era o momento mais excitante de sua vida, não conseguia parar de pensar no quão perfeito ele era.. Até NAQUELE MOMENTO ele estava sendo incomum aos outros caras que ela já havia encontrado.
Quando Tom acabou, rapidamente se apoiou na cama, alcançando sua calça e sua carteira, tirando uma camisinha de lá.
- Você sempre transa com suas fãs? – brincou ao vê-lo tirando o preservativo da carteira.
- Você não é uma fã, é minha mulher. – Ele debruçou em cima dela, a beijando. Ele rapidamente colocou a camisinha, antes que pudesse começar o ato.
- , você por acaso é... – Ele se sentiu envergonhado em estar perguntando só agora.
- Não, Tom. – Ela respondeu rapidamente, sorrindo.
Ele sorriu de volta e introduziu em . Ambos soltaram um gemido forte no ouvido um do outro. Tom pingava suor no rosto de . E assim continuaram durante um tempo.
Quando terminaram, deitaram um do lado do outro e se abraçaram e naquele jeito permaneceram... Nus, juntos, suados e felizes.
- ... – Ele falava de olhos fechados, ainda respirando forte pelo seu cansaço.
- Oi, vida. – Ela deu um sorriso leve, de olhos fechados ainda.
Ele se apoiou em um de seus braços, tirou o cabelo da menina de perto de seu ouvido, e cochichou...
- Eu te amo. – Eles agora, com toda certeza, pertenciam um ao outro.
Enquanto isso, na sala, , , Danny e Dougie estavam jogados no chão assistindo Gostbusters, que Danny havia escolhido. No sofá, e Harry dormiam juntos,
descansando para o longo dia que teriam após a viagem cansativa e um bom almoço.
- Esse filme é demais, meu Deus – Danny comentava enquanto colocava uma grande quantia de pipoca na boca.
- Sim, amor, ótima escolha! – comia junto, em baixo de um dos braços de Danny.
- Eu ainda preferia assistir um desenho – brincou com os dois, dando sua opinião.
- ALGUÉM que concorda comigo – Dougie gritou dando um beijo demorado na bochecha de .
Eles ouviram a porta do quarto onde Tom e ‘domiam’ se abrindo e observaram-nos saindo de lá, ambos de cabelos molhados e entragando-se pelas suas caras tímidas. Os quatro não tiveram reação, apenas ficaram sérios olhando para o casal, que tentava esconder algo e todos já sabiam o que era.
- Então, o filme é legal, né, amor? – Danny olhou rapidamente para , tentando afastar os pensamentos maldosos, porém, reais.
percebeu o clima que estava e logo se entregou de vez.
- PARA, GENTE! Que saco! Alguém tem um cigarro?
- Nossa, você também gosta de cigarro pós sexo, ? – Dougie olhava com cara de sapeca para a garota, que apenas apoiou a mão sob os olhos, com vergonha.
Tom riu baixo e foi até a cozinha procurar algo para beber.
- Bom, gente.. façamos como os pombinhos que deram um passo à frente e vamos tomar banho, tá na hora já.. – Danny olhava para o relógio de pulso dele.
- Difícil vai ser acordar esses dois aí em cima.. – se sentou no chão, olhando para e Harry.
- Vai me dizer que a dorme que nem pedra igual o Harry? – Tom chegou à sala, participando da conversa.
- Se não for pior. – respondeu sinceramente.
Dougie olhou para todos com cara de quem queria fazer algo maldoso. Ele pegou impulso, fez sinalização para que todos saíssem da frente e pulou em cima do casal dorminhoco.
- Ai, porra, Dougie – olhou nervosamente para Dougie, que caiu no chão rindo da cara deles.
- Infeliz – Harry pegou a almofada que estava deitado e bateu no amigo.
- Vai logo, meu. Precisamos começar a nos arrumar para o M&G. – Dougie disse levantando e se espreguiçando.
- Esse M&G vai ser pior que o outro. – disse se levantando e coçando os olhos.
- Por quê? – Tom colocava uma bolacha na boca com um copo de leite na outra mão.
- Porra, se já quase morremos de ciúmes de vocês no outro M&G e nem estávamos juntos... Como será agora? – Ela disse como se parecesse óbvio.
- Claro que não... Agora, pelo menos, vocês tem certeza de que somos de vocês. – Danny saiu do quarto com uma toalha e troca de roupa, dando a entender que entraria primeiro no banho.
- Ei, aonde você vai? Vocês nos acordaram, agora quem vai tomar banho primeiro SOU EU. – Ela se levantou, pegou sua mala e entrou no banheiro sem nem pedir autorização.
Danny ficou parado, observando-a entrar com cara de surpreso.
- Folgadinha. – Ele mostrou a língua para a amiga, que retribuiu o gesto e fechou a porta.
Eles, um a um, foram entrando no banho e se arrumando. Exceto e Tom, que apenas ficaram abraçados no sofá, pois já haviam providenciado o banho antes de todos.
- Ei. – começou seu pensamento.
- Diga, linda. – Tom se ajeitou para ouvir o que ela diria.
- Se agora todos já nos conhecem. Não poderemos ser as pioneers helpers deste M&G. – Ela concluiu, se sentindo assustada ao lembrar disso.
- Putz! Verdade. E agora? – Harry fumava um cigarro com na porta da varanda do quarto.
- Acho que terão que sortear outras quatro garotas. – Tom pareceu sensato.
- Ah, não! – saia do quarto, arrumada e penteando os cabelos.
- Não tem outro jeito, amor. Se não a atração não será a gente e sim vocês, que provavelmente não sairão vivas. – Dougie brincou com a menina.
- Não exagere. Mas é fato, seria muito transtorno. Acho melhor vocês apenas assistirem... – Tom deu a ideia. – Vou falar com Fletch pra ver se vocês podem ficar em algum lugar que não serão vistas.
- Mas que possamos olhar MESMO... Não quero ficar imaginando o que elas fariam com vocês. – terminava seu cigarro e se levantava em direção do bebedouro.
- Fato. Depois a gente marca a cara de cada uma e vai atrás. – disse fazendo cara de má e fazendo as outras concordarem.
Os meninos desceram para o lugar do M&G, deram um selinho em suas amadas e elas foram encaminhadas por Fletch até uma sala espelhada, onde elas não poderiam ser vistas por causa do insulfilm, apenas conseguiriam ver o que estava acontecendo.
Elas por lá ficaram, muito à vontade. contava para as amigas sobre a primeira experiência dela e de Tom, o quão maravilhoso havia sido e o quão mais próximos eles estavam depois deste passo. Ela não tinha mais dúvidas que ele era o homem da vida dela, aliás, nenhuma delas tinha mais essa dúvida.
De repente, ouviram a porta da sala onde estavam se abrir e quatro garotas estranhas entraram. Elas se levantaram rapidamente, assustadas com a invasão.
- Quem são vocês? – começou.
- Olha só, quem a gente achou sem querer. – Uma delas cruzou os braços e olhou fixamente para elas.
- Sem querer? – arqueou a sobrancelha.
- Exato. Nos mandaram pra cá para esperar os guys ficarem prontos para começarmos o M&G, mas olha só, não são as meninas da revista? – A loira ao lado ironizou.
- Sim, são. Estão aqui, tão sozinhas. – Uma morena deu um passo em direção à . – Então você é a peguetezinha que Danny ta pegando?
- Não te interessa. – entrou na frente para proteger.
- Ah, interessa sim, quero conhecer de quem eu vou arrancar o Danny. – Ela deu um sorriso cínico para .
- Olha aqui, estamos quietas, na nossa. Não estamos nem um pouco a fim de brigar, então, por favor, se retirem. Estávamos aqui primeiro. – se impôs imediatamente.
- Ei, você acha mesmo que tem alguma moral aqui? Dougie está te usando enquanto não acha ninguém melhor. Se enxerga! Você acha mesmo que ele vai te querer seriamente? Me poupe. – Uma ruiva surgiu, com uma camiseta com a foto do Dougie na frente, que logo fez ferver de ódio.
- Você nos conhece? Sabe o que a gente tem vivido? Sabe se somos merecedoras de estarmos aqui? Então, por favor, calem suas bocas e sumam – começou a perder a paciência com as palavras que elas usavam.
- Ow, magrela, dá um tempo. O Tom já traiu a Giovanna várias vezes, eu tenho certeza, você não é a primeira e nem vai ser a última. – A menina de cabelos curtos chegava mais perto de .
- Aé? Poxa amiga, que pena que você não sabe nem 1/3 do que aconteceu entre a gente. – deu um passo a frente, não tendo medo de encará-la.
- Olha aqui, chega, ok? Vocês já estão passando dos limites. – entrou na frente de .
- É, e eu acho REALMENTE melhor que vocês saiam daqui, se não teremos que chamar alguém. – cruzou os braços e emburrou-se.
- Vocês vão perder, porque agora quem está no comando é a gente. Eles vão olhar pra nós e então seremos a bola da vez. – A loira olhou profundamente para .
- Sonha! – gritou do fundo.
- Vocês não terão com eles nem metade do que temos. Desculpa desapontá-las. – ironizou belamente.
Logo, a menina de cabelo curto enfiou sua mão no rosto de , fazendo-a cair no chão e reagir rapidamente , mas segurou a mão de .
- NÃO, não vamos perder a razão, mas saibam que a hora de vocês vai chegar! – soltou e ajudou a levantar.
- Vamos embora – chamava as meninas para fora da sala, aquela briga já havia ido longe demais.
- Isso. Vamos. – Antes que pudesse sair, sentiu a loira pegando em seu braço.
- Não será difícil arrancar o Judd de você, nanica. – Ela cochichou, fazendo com que apenas fechasse os olhos, lembrando que não podiam perder a noção, se não poderiam ficar sem razão. Engoliu seco e saiu atrás de suas amigas.
O M&G começou, elas já haviam contado o feito das quatro vacas para Fletch e Robert, eles se desculparam e disseram que havia sido um mal entendido colocá-las no mesmo lugar e as mandaram para uma sala no andar de cima, onde elas podiam também visualizar o evento. Elas sabiam que uma hora passariam por isso, é óbvio que tiveram vontade de matar uma por uma, mas que o amor deles por elas era real. apenas ficou matutando com o que a loira dissera e se realmente não conseguiria.
Elas, então, saíram da sala, estavam realmente enciumadas com todas aquelas garotas em cima de seus garotos.
- Gente, acho que vou voltar pra lá.. Precisamos exercitar nossa força se querermos algo duradouro com eles. – comentou sabiamente.
- Fato, vamos, vai.. – se levantou e todas foram até a sacada, observar lá de cima.
Mas para surpresa de todas, a hora que elas chegaram perto da sacada, avistaram Harry sendo agarrado pela tal loira que ameaçara e não podia ser verdade, ele a segurava pela cintura, dando a entender que estava realmente retribuindo, do jeito que a garota queria.
Olhando aquela cena, não esperou e apenas se afastou, andando de costas e com a mão na boca.. Deixando suas lágrimas escorrerem. As amigas também não continuaram vendo o que iria acontecer, apenas foram atrás da amiga e a abraçaram.
- Deve ter algum mal entendido. – estava assustada, como todas ali.
- NÃO HÁ! ELE ESTAVA A SEGURANDO, VOCÊS VIRAM. – chorava muito.
e não conseguiam dizer nada. Elas também haviam visto a cena e sabiam que não estava sendo fácil para . O que Harry teria a dizer?
Depois do M&G, as meninas estavam no quarto, esperando os rapazes, que chegaram cansados, porém, aliviava saber que desta vez o show não seria no mesmo dia e sim no dia seguinte, então poderiam descansar.
Eles entraram e sentiu seu coração indo até a boca e voltando. Não conseguia tirar da cabeça que Harry poderia ter traído seus sentimentos. Não podia ser verdade.
Todos se cumprimentaram, os meninos sentiram um clima estranho e perceberam que algo estava errado quando Harry se abaixou para beijar e e ela simplesmente se levantou, virando o rosto e partindo para o quarto.
- O que aconteceu? – Ele perguntou confuso.
- Harry, acho melhor você ir até lá. – apoiou nos ombros do guy.
- Ai meu Deus. – Ele foi atrás, preocupado.
- O que houve, amor? – Dougie cochichou no ouvido de , a abraçando pela cintura.
- Parece que Harry passou dos limites. – também estava convencida de que a culpa era de Harry.
- Ele não fez nada de errado. – Tom defendeu.
Enquanto todas explicavam o feito para os meninos, Danny riu.
- O que tem de engraçado? – olhou para ele.
- Gente, vocês não assistiram a cena inteira. Harry estava segurando na cintura da menina para AFASTÁ-LA e não para trazer pra perto. Isso deu maior B.O lá em baixo, a menina tentou demais, mas Harry resistiu. – Ele explicou.
- É, ele me deu tanto orgulho.. – Dougie disse piscando os olhos.
- Vocês viajaram. – Tom deu risada com Danny.
- Ai meu Deus, não acredito. – , e sabiam como era, e sabia que seria difícil ela acreditar.
Dentro do quarto.
- Pode me explicar o que aconteceu? – Harry fechou a porta e colocou as mãos na cintura.
- Eu que te pergunto. O que aconteceu? O que aconteceu com todo amor que você disse que sentia por mim? – disse, dura.
- Continua intacto, por quê? – Ele cruzou os braços e fez cara de dúvida.
- Aé? E o que você me diz sobre aquela loira que te agarrou? – Ela se enfurecia com o cinismo de Harry.
- Diria que ela tentou me agarrar, mas eu a empurrei.
- Ah, eu vi mesmo...
- Pois é, to vendo que você não viu nada, se não, não estaria me tratando assim quando na verdade eu a empurrei porque não é ela que eu quero! – Harry começava a levantar a voz.
- Ela bem que me avisou que seria fácil te tirar de mim! – fez o mesmo, agora deixando suas lágrimas rolarem.
- , PARA! A única pessoa que tá me tirando de você é você mesma! – Ele agora mexia as mãos, demonstrando desespero.
- HARRY, PARA VOCÊ E SEJA SINCERO COMIGO PELO MENOS AGORA! EU VI TUDO!
- CHEGA, VOCÊ NÃO PODE ME CULPAR POR ALGO QUE EU NÃO FIZ. SE VOCE QUER IR EMBORA PORQUE ACHA QUE EU FIZ ALGO ERRADO, VÁ!
- Ah, então eu posso ir? Claro né. Já tem candidatas à vaga! – Eles gritavam muito, quando ouviram a porta abrir, era Dougie e , que estavam preocupados com os gritos e resolveram tentar apartar a briga sem motivo.
- DOUGIE, por favor, saia daqui. – Harry estava vermelho de tanta raiva da situação.
- Harry... – começou a falar, mas foi interrompida por Dougie.
- Eu o conheço, com ele assim, não adiantara nada. Eles se resolvem.
- , acredite nele. – disse antes de sair do quarto.
- Vê? Até sua amiga acredita em mim.
- Mas ela também viu. – dizia abaixando a voz, se perguntando o porque de sua amiga estar defendendo Harry.
- Pode ser que ela acredite no que o Dougie disse, diferente do que você quer fazer comigo. – Ele saiu do quarto, decepcionado. Por que ela não acreditava nele?
saiu correndo, culpada por tudo que estava acontecendo. , e explicaram o feito, morrendo de remorso, saiu do quarto do hotel e antes que fosse atrás, a puxou.
- Acredite, ela precisa ficar sozinha.
- – Dougie disse se aproximando dela – O que é isso no seu rosto?
Tom se aproximou também, observando um hematoma na bochecha da garota.
- Ah, isso?! – perguntou olhando para as meninas. – Não é nada demais, relaxem!
- Ah, é sim! – se intrometeu, demonstrando raiva – Se aquela idiota aparece na minha frente eu faço com ela pior do que ela fez com você, cretina!
- Quem fez isso em você, ? – Tom perguntou sério, olhando nos olhos da garota.
- Uma das meninas que ajudou vocês no M&G de hoje – Ela abaixou a cabeça – Por um mal entendido, mandaram-nas para a mesma sala que nós. Elas nos reconheceram da revista e...
- E uma lambisgóia mal comida – completou – veio tirar satisfações comigo, a foi me defender e PAFT.
- Ela te bateu? – Danny perguntou perplexo, chegando perto da amiga.
- Não foi nada gente, relaxem! – tentava tranquilizá-los
- Não foi nada? Puta socão que ela te deu. – olhava sorrindo.
- Olha, já passou, ok? – sorria olhando para os garotos – Ela foi, me bateu, saímos de lá, não batemos nelas, não se preocupem. - manteve a paz no ambiente.
- NÃO BATERAM NELA? – Danny gritou ainda mais perplexo – !
- Cala a boca, Danny – disse rindo – Se tivéssemos partido pra ignorância também, Fletch não iria gostar nem um pouco.
- Elas também não. – disse abraçando Danny – Teria desfigurado a cara daquele loira de farmácia.
- Ok, Sra. Extra-forte – Dougie disse rindo – Mas Fletch realmente não teria gostado disso.
- Ah, amor – Tom abraçou – Mas você ta bem? Não ta doendo? Você precisa de alguma coisa? – Ele dava vários beijos carinhosos no rosto dela.
- Eu to bem, vida, não se preocupe, ta?! – Ela deu um selinho longo nos lábios do rapaz. – Acho que devemos nos preocupar com outras pessoas agora.
- Imbecil, imbecil, imbecil – repetia para si mesma, em um lugar deserto da praia – Harry Judd gostar de alguém como você? Quando pode ter quantas e todas que quiser? Você é uma idiota, , uma idiota!
Ela chorava inconsolada, aquilo doía mais do que qualquer outra dor que ela já havia tido. Como ele podia ter feito isso? Depois de tudo que ele disse, que ele a fez sentir, como ele podia simplesmente ficar com outra garota?
Não interessava o que as meninas haviam dito, o que elas haviam explicado. Para elas era mais fácil acreditar que ele não retribuiu o beijo, porque em ninguém doía o tanto que estava doendo nela.
- Eu devia ter partido naquele avião – Ela soluçava, ainda falando sozinha – Devia, sim! Devia ter ignorado tudo e ido, sozinha!
Ela sentia seu coração se despedaçando aos poucos, a imagem dele com aquela outra menina não saia de seus pensamentos, fazendo com que ela revivesse um dos piores momentos de sua vida. Ele era o amor da vida dela, mas ela era o amor da vida dele?
- Nossa, o que uma garota assim está fazendo sozinha no meio do nada? – Ela ouviu um cara dizendo e olhou para ver se o conhecia. Não. Apenas um estranho com uma garrafa de vodka na mão.
- Bêbado. – Ela sussurrou para si mesma e se levantou, saindo dali.
- Ei, gata, não foge de mim não! – Ele disse indo atrás dela. – Não chora, eu to aqui, seus problemas acabaram, anjo!
- Me deixa, inferno – Ela disse andando mais depressa.
- Que boquinha suja, hein? – Ele disse entre uma risada, segurando o braço dela. – Precisa rever seu vocabulário, gatinha.
- Me larga!
Ele largara a garrafa e tentava agarrar .
- Shiu, fica quietinha, fica – Ele segurava seus dois braços com uma só mão, enquanto a outra apertava o rosto da garota, fazendo com que ela o virasse para ele. – Fica quietinha que eu prometo não te machucar.
tentava lutar, mas ele era muito mais forte do que ela. Ela chorava desesperada, não sabia como sair dali. Ele a jogou no chão, se deitando sobre ela em seguida, sentindo-a se debater.
- Fica quieta, porra! – Ele disse enfurecido, apertando o rosto dela com mais força, fazendo com que ela gemesse de dor. – Tá gostando, é?!
Harry andava pela praia procurando por ela, queria resolver aquele assunto, não podia perder o amor de sua vida.
Avistou um casal se agarrando mais à frente e pensou em voltar, mas viu que a garota parecia não estar gostando. Apertou os passos para ver o que realmente acontecia, sentindo seu instinto protetor aflorar.
- Me larga, por favor! – Ouviu a garota tentar dizer, entre o choro e reconheceu aquela voz.
- EI, EI, EI! – Ele correu até onde eles estavam, chutando a coluna do homem assim que se aproximou – SAI DE CIMA DELA, SEU ANIMAL!
O garoto se contorcia de dor no chão, arfando.
- Amor, você ta bem?! – Harry perguntou desesperado, abraçando .
A garota enxugou as lágrimas se soltando dele e saiu apressada de lá.
- Idiota, nunca mais chegue perto dela! – Harry gritou, chutando o rapaz novamente e saindo de lá atrás de , que já estava longe.
Ele a seguiu com um pouco de distância, até não aguentar mais.
- , por favor, me escuta – Ele disse puxando a garota para perto de si.
- Eu não quero ouvir nem uma palavra sua, Judd – Ela disse tentando segurar as lágrimas – Você me dá nojo.
- ME ESCUTA! – Ele gritou, desesperado – Eu não retribui o beijo dela, ela me agarrou e eu a afastei, foi só isso que aconteceu, os caras estão de prova!
- Eu vi, Harry! Eu vi que você estava com a mão na cintura dela! - Ela começara a gritar.
- Eu estava tentando afastá-la, droga! – Harry alterou a voz também – Eu não a quero, eu não quero ninguém que não seja você!
- Eu não acredito em você!
- , me escuta, por favor!
- Por que você não iria querê-la, Harry?! Olha a quantidade de meninas que você tem aos seus pés!
- MAS É VOCÊ QUE EU AMO! – ele disse, fazendo a garota prender a respiração. Ele nunca disse aquilo antes. – É você que eu amo, eu nunca olharia pra nenhuma outra garota que não fosse você! Você sabe a agonia, a raiva que me deu quando eu vi aquele filho da puta em cima de você agora a pouco? Eu ficaria com raiva se fosse qualquer outra pessoa na sua situação, mas eu não suporto a ideia de saber que outra pessoa estava com a MINHA garota!
deixou de lado tudo que sentira a pouco. Ela não sabia explicar o por quê, mas ela acreditava nele. Ela correu para perto dele, o abraçando e o beijando calorosamente.
- Eu também te amo – Ela disse de olhos fechados.
- Então prometa que será pra sempre minha.
- Eu não conseguiria ser de nenhum outro homem – Ela sorriu – Eu sou sua, Harry, completa e totalmente sua!
Os dois voltaram a se beijar com vontade e o beijo foi esquentando.
Harry colocou sua mão na cintura da garota e a encostou em uma grande pedra que havia ali com muito cuidado. passava as unhas com força nas costas dele, por dentro da blusa, fazendo com que ele gemesse. Não esperando mais nem um segundo, ele tirou o vestido que a garota usava, apertando suas coxas com força e beijando sua barriga. Ele estava completamente no controle e não estava achando isso ruim. Ele arrancou a própria blusa, fazendo a garota delirar com o seu corpo. Voltou a beijar a barriga da garota, enquanto acariciava seus seios e lentamente foi descendo seus lábios, fazendo a respiração dela acelerar bruscamente. Ele arrancou a calcinha vermelha que a garota usava e não pensou duas vezes antes de lhe dar prazer.
estava enlouquecendo, nunca achara ninguém que soubesse o que estava fazendo tão bem quanto ele. Ele subiu e começou a beijar o pescoço da garota, que o afastou e começou a tirar as calças dele com urgência. Antes que ela jogasse as calças no chão, ele pegou um preservativo no bolso, voltando a beijá-la com vontade.
- Eu quero você em mim, agora. – Ela sussurrou ofegante no ouvido dele, fazendo-o se arrepiar ainda mais, logo colocando a camisinha. Ele a penetrou e sentiu a garota arranhar as costas dele com força enquanto gemia alto. Ele apertava a cintura dela com força, demonstrando o prazer que estava sentindo. não ligou, apenas apertou as unhas nas costas dele, sentindo, pouco depois, que os dois haviam chegado ao clímax ao mesmo tempo.
Ele a abraçou forte, sentindo seus corações baterem muito acelerados, mas no mesmo ritmo.
- Eu te amo – Ela sussurrou, exausta.
- Eu também de amo, minha garota. – Ele disse no mesmo tom, com o rosto no pescoço dela, sentindo o perfume que vinha dali.
Os dois se completavam, de fato. Quem os via, conseguia entender. A maneira como agiam, como pensavam, suas qualidades e até seus defeitos eram indiscutivelmente parecidos. e Harry agora eram um só e eram felizes.
Eles se vestiram e foram caminhando de volta até o hotel de mãos dadas, Harry e agradeciam mentalmente por não haver nenhuma fã por perto. Podiam caminhar em paz.
Quando chegaram ao quarto do hotel, abriram a porta lentamente e encontraram todos os seis jogados na sala assistindo algo que não podiam reconhecer na televisão.
- AEEEEEEEEE! – todos gritaram e alguns assobios surgiram.
- Finalmente, hen!? – Danny disse se levantando para abraçar o casal.
- Pois é... – abaixou a cabeça, tímida com a reação de todos.
- Ela me ama, não tem jeito, caras. – Harry disse, brincando de se vangloriar, mas reparou que todos olhavam para a cara dele e não acreditavam mais em seu orgulho masculino, Harry estava domado por .
Quando Harry virou de lado, Dougie percebeu que havia arranhados que começavam em seus braços e terminavam em algum lugar que a camiseta cobria.
- Hey, dude. Tira a camiseta, rapidinho? – Dougie pediu, sorrindo.
- Por quê? – Harry não entendia o motivo da pergunta.
- Por nada, amor, não ouve. – já havia sacado.
- Tiiiiiiiiiiira! – Dougie falou dando um cutucão em Tom, que entendeu o recado.
- É, vamos lá, só queremos observar seu corpinho escultural... – Ele entrou na brincadeira de Dougie. Logo todos estavam curiosos e Harry, ingenuamente, retirou a camiseta e virou de costas. As costas de Harry estavam completamente arranhadas. Havia grandes marcas das unhas de lá. E óbvio, isso virou motivo para todos rirem.
- Wooooooow, to vendo como acabou a briga agora – Dougie caia na gargalhada.
Todos riam MUITO, até que Harry piorou a situação.
- Parem de rir de mim e riam dela também. – Falou levantando a blusa da menina e mostrando os hematomas de suas mãos.
- Harry! – gritou, super envergonhada.
-Eu... Não... Consigo... Respirar. – Danny dizia em meio a risadas escandalosas.
- Gente, temos dois casais impuros neste ambiente – dizia rindo da situação que a amiga se encontrava e quis ajudar colocando no meio também.
- Ei, impuros não... Espertos. – Tom parou de rir imediatamente para defender si mesmo e a amada.
- ÉÉÉÉ! – ria se jogando no colo de Tom.
Todos se divertiam muito com a situação constrangedora dos amigos, mas nenhum deles ligava. Todos ali eram maiores de idade e vacinados, tudo entre eles era maravilhoso. Eram realmente conectados de outras vidas.
- Gente, nesse hotel tem sorveteria? – perguntou.
- , são 21h da noite. Tá com desejo? DANNY! – brincou com os dois.
- Nããão, sua besta, não sou que nem você. Só me deu vontade. – Ela abaixou a cabeça e encostou no peito de seu amor.
- Então, vamos atrás de sorvete – Danny se levantou, a puxando pelos braços.. – Alguém nos acompanha?
- Nós! – Dougie e se levantaram.
- Ah, eu to a fim também. Sempre bom comer algo depois de tr...- Harry começava a frase mas foi interrompido por um tapa na barriga vindo de .
- Então vamos. Vocês vem? – perguntou para e Tom.
- Não, não, vamos fazer algo por aqui mesmo. – estava cansada, queria ficar quietinha curtindo a noite com seu bolinho.
Todos saíram e deixaram os dois sozinhos. Tom escorregou no sofá para ficar com o rosto colado com e começar um longo beijo. Ela o segurava pelos cabelos e ele a trazia para perto, com as duas mãos em sua cintura.
Ela amava o beijo de Tom. Era suave, doce, quente. Ele dava leves mordidas em seus lábios entre os ‘intervalos’. Era um beijo molhado, lento e, nele, encontrava a paz que sempre havia procurado. Tom não era grosseiro, era exatamente aquilo que ela imaginava e mais uma vez ela tinha certeza que encontrara o cara certo.
O beijo se partiu por um momento quando o chamou.
- Vida. – Ela continuava de olhos fechados.
- Diga, minha linda. – Ele respondeu encostando suas bochechas.
- Você me ama mesmo? – Ela perguntou baixinho.
Ele começou sua resposta com uma leve risada.
- Claro, sua boba. Eu te amo. – Ele então segurou seu rosto e olhou profundamente em seus olhos.
- Largaria tudo por mim? – Ela o encarou, sem sorrir. – Não falo do McFLY. Você sabe.
- Eu sei. - ele disse, tirando o sorriso do rosto e ficando sério. – Largaria. – Ele respondeu de coração. – Você é a pessoa que eu sempre procurei. Agora eu não me sinto mais incompleto, eu não me sinto mais tão... Só. – Ele falou segurando na mão de .
- Eu te amo tanto, tanto, tan... – começou a dizer, mas foi interrompida pelo celular de Tom tocando, ela sentiu um gelo na barriga. Era ela, era Giovanna.
- Só um minuto, amor. – Ele disse, completamente sem graça ao perceber que não havia mudado o toque de seu celular quando Giovanna ligava, ele continuava sendo ‘All about you’.
fechou os olhos para que as lágrimas não caíssem enquanto o ouvia conversando com Giovanna, sentado ao seu lado, porém, de costas.
- Oi... Tudo e você? Que bom... Uhum, eu também to. Não, não to estranho. O quê? O que você leu? – sentiu seu choro subir e parar na garganta – Hum... E você acreditou? Ai, Giovanna, eu to ocupado, pode ser? Uhum. Ta. O Marvin ta bem? Ok. Tchau.
Ele desligou o celular rapidamente e se virou para , que já tinha lágrimas em seu rosto, mesmo com os olhos fechados.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
- Amor? Me perdoa. – Ele tentou abraçar , mas ela o empurrou.
- Tom, não dá. – Ela começou a chorar, não abrindo seus olhos.
- , me perdoa, eu não tenho como contar pra ela agora. – Ele sabia que havia magoado a menina e isso estava doendo nele.
- Tom, enquanto você não puder contar, não dá. Isso dói.
- O... O que você quer dizer com isso? – Ele sentiu um nó em sua garganta também.
- Precisamos parar por aqui. – Ela tentou ser séria, mas chorava.
- Oi? O quê? Como assim? – Ele começou a se desesperar.
abriu seus olhos e continuou.
- Eu não consigo suportar isso, entende? Eu não consigo imaginar que tem alguém esperando por você lá em Londres, eu não consigo pensar de que cada pedacinho seu, ela ainda ache que é dela. E não só ela, o mundo inteiro acha.
- Não me importo com o que o mundo inteiro acha, eu sou seu. – As lágrimas dele começaram a rolar também.
- Você só será meu por completo quando tudo isso se resolver. E, enquanto isso, acho melhor não ficarmos juntos.
- Você fala sério?
- Sim. – Ela disse se levantando do sofá e olhando para ele – Acabou.
- Não, , por favor. – Ele se levantou atrás dela. – Por favor, não faça isso comigo.
- Eu pedi para que você não fizesse isso comigo. Você sabia que era meu maior medo.
Tom ajoelhou-se no chão e segurou na mão de .
- Não, , não. – Ele encostou sua testa nas mãos de . – Eu não consigo mais sem você.
- Você conseguiu até agora, Thomas, você precisa entender que não tá dando pra mim.
- . – Ele dizia entre soluços. – Eu te amo, merda! – Ele soluçava.
Aquilo estava sendo torturante para ela. Ouvir Tom chorar, por sua causa. Mas definitivamente, ela só ficaria em paz quando ele fosse apenas dela, na teoria e na prática. Será que estava sendo egoísta?
- Eu também te amo, que saco! Mas dá pra você entender que é demais pra mim? As coisas não são tão fáceis assim, Thomas. – Ela erguia o tom de voz, mas chorava muito.
- Não me chama de Thomas. Eu sou seu AMOR, lembra? Sou sua vida? Seu bolinho, eu sou SEU TUDO. – Ele não se conformava com a decisão da garota, ela não podia estar fazendo aquilo.
- Sim, você é, mas a partir de hoje será Thomas, como sempre foi enquanto eu te via apenas pela tela do meu computador. – Ela tentava parecer forte, soltou a mão de Tom, o deixando ajoelhado no chão e partiu para o quarto.
- Aonde você vai?
- Fazer minhas malas, vou alugar um quarto pra mim. Não quero que as meninas se prejudiquem por minha causa.
- Você vai sair daqui? NÃO! – Ele levantou ferozmente e entrou na frente de – Você não vai embora! – Ela permanecia com o rosto abaixado, não queria olhar para o rosto de Tom, que estava coberto de lágrimas. – Se não me quer mais, se não quer mais meu beijo, meu amor, meu abraço. Eu me conformo, mas não me obrigue a ficar longe de você.
- Agora você sabe como eu me senti até hoje. – Ela passou por baixo dos braços de Tom, pegou sua mala e foi até a porta.. Antes que pudesse sair, viu Tom se abaixando e encostando sua testa na porta e clamando pela ultima vez.
- Não.
- Adeus, Thomas.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
Tom permaneceu intacto, seu choro desta vez era mais forte, ele gritava, soluçava e chamava pelo nome de . Se sentou e se encostou na porta do quarto, olhava para a cama e se lembrava do que acabara de partir. Sua menina, seu anjo, sua linda. Ela havia ido embora, ele estava sozinho. Sua metade havia o deixado e a culpa era DELE. Por um momento se lembrou da existência de Giovanna e seus sete anos de convivência e se tocou que ela não havia proporcionado nem metade dos momentos mágicos que havia em apenas dois ou três dias. Ele não podia perdê-la, depois de tanto tempo que levou para achá-la. Como ele iria seguir em frente, principalmente sabendo que não era pra ser daquele jeito. Será que ela encontraria outro cara? Isso o fazia sentir muita raiva e um certo nojo vindo de Giovanna. Ela estava o fazendo perder sua pequena e ele não podia a imaginar em outros braços que não fosse os dele. Não podia imaginá-la sendo beijada por outros lábios que não fosse os dele. Será que era realmente um adeus? Ele apenas conseguia chorar.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
, no quarto que alugou, no mesmo hotel. Apenas se jogou na cama e chorava, chorava muito e alto. Ela olhava para o teto e lembrava. Lembrava da maneira como ele sorria, da maneira como ele se concentrava quando tocava alguma música, a maneira como ele se arrumava, a maneira como ele olhava quando queria segurar o riso, a maneira como ele era adorável e delicado, a maneira como gargalhava, o seu cheiro, seu toque. Tom era perfeito pra ela. Como ele iria conseguir ficar longe dele? Pois é. Ela teria que aprender. Que dor.
E ainda, para piorar, ela não conseguia esquecer os milhões de fotos que já havia visto de Tom e Giovanna. Aquilo martelava em sua mente, mas e o que ele estava dizendo antes de serem interrompidos por ela? Ele dizia que ela era sua vida, que ele a amava. Será que Tom estava dizendo aquilo apenas por carência? Não podia ser... Não podia.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
Tom continuava sentado, agora o choro havia amenizado. Ele olhava para os lados e implorava para que alguém chegasse, ele não conseguia mais ficar sozinho, ele precisava de uma luz. De repente, ouviu as vozes de seus amigos entrando. Danny, que abriu a porta, estava rindo, como sempre, mas viu Tom sentado no chão e quando ele virou rosto, avistou os olhos de Tom inchados de tanto chorar.
- Hey, dude. O que aconteceu? – Ele correu até o amigo, que o abraçou.
- Ela foi embora, cara. – Ele voltava a chorar aos poucos.
- Ela? A ? Como assim? – disse, e chegavam atrás de Danny junto com ela.
- Ela não me quer mais. Ela foi embora, eu fiz tudo errado.
- Calma, Tom, explica direito. – se abaixava ao lado dele.
- Ela foi embora. Estávamos tendo um momento maravilhoso, mas Giovanna ligou bem na hora. – Ele viu Harry e Dougie colocando a mão na testa na mesma hora. – O toque do meu celular continuava sendo ‘All about you’ quando Giovanna liga, eu esqueci de mudar. E obviamente Giovanna desconfia, alguém deve estar contando algo pra ela via twitter, porque a revista não deve ter chegado na Europa ainda. percebeu...
- Meu Deus. – colocou a mão na boca, inconformada com o tanto que havia acontecido enquanto eles estavam fora.
- E agora acabou. – Ele apoiou seu rosto nas mãos, suas lágrimas não cessavam.
- Eu vou atrás dela. – Danny dizia – Eu vou trazê-la de volta.
- Vou com você. – obviamente queria entender o que passava na cabeça de para ela agir daquela maneira.
- Não adianta, gente, exatamente o que eu disse que não faria com ela. EU FIZ! – Ele disse dando um chute no batente da porta.
- Tom, se acalma, ok? – pegou nos dois ombros de Tom, tentando acalmá-lo.
- Vamos, ? – Danny já estava na porta.
- Sim. Cuidem do Tom. – Eles saíram porta a fora.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
Quando e Danny encontraram o quarto que estavam, ele apenas gritou.
- , abre a porta, é o Danny e a , queremos conversar com você.
- O Tom não está junto, está? – perguntou.
- Não, acredita na gente. – respondeu com dor no coração ao ouvir a voz de choro que vinha de dentro.
Ela acreditava cem por cento naqueles dois, então, abriu a porta. Eles olharam a mesma cena, ela estava em prantos.
- Menina, o que aconteceu? – Danny perguntou a dando um grande e caloroso abraço, fazendo chorar mais ainda.
- Não dá mais, Danny. – Ela soluçava no ombro do amigo, sentindo a mão de em seus cabelos.
- Claro que dá. – Ele retrucou – Vocês se amam, para com isso!
- Não, não dá. Vocês não tem noção de COMO DOEU aquele telefonema da Giovanna. Ela está lá, pensando que ele é dela, que ele a ama. O MUNDO inteiro acha isso, eu sou apenas eu, entende?
- E nós? – concretizou que estavam do lado dela.
- , se você pudesse imaginar o que Tom passou com Giovanna nesses últimos meses, não pensaria tanto nela. – Danny olhava fixamente em seus olhos. sentia muita confiança no olhar de Danny.
- Me escuta, . – pegou nas mãos – Ele está em prantos sem você. Eu juro, nunca pensei que fosse ver Tom daquele jeito.
- Sério, nem eu. Ele parece uma bicha chorando por você. – Danny arrancou um pequeno sorriso do rosto de .
- Você o ama, certo? – perguntou.
- Mais que a mim mesma, você sabe bem. – Ela enxugava suas lágrimas.
- Então corre atrás do que é SEU. Acredite, É SEU. – Danny completou, sorrindo.
- Vamos lá chamá-lo, ok?
- Ok...
Danny e correram até o quarto dos amigos e avistaram todos dando água com açúcar para Tom.
- Vai lá, Tom. – sorriu e esticou as mãos para que ele levantasse do chão.
- Aonde? – Seu coração saltou.
- Mostre que você é quem ela quer. Faça o que você sabe fazer de melhor. Amar . – Danny completou, colocando a mão nos ombros do amigo.
Ele abriu um sorriso.
- Sim, mas antes preciso fazer um telefonema. Ou melhor, dois.
Todos observavam ao ver o que Tom iria fazer. Ele pegou seu celular, discou algum número que eles não conseguiam ver e apenas ouviram. O coração de todos pulou quando o ouviram dizer.
- Giovanna? Oi... Então... Me perdoa pelo que eu vou fazer agora. Sei que precisaremos conversar quando eu voltar, mas saiba que a partir de agora, estou tirando a aliança do dedo. Não me pergunte o por que agora e nem me ligue, pois não estarei em condições de atender. Obrigada por todos esses anos, mas tenho vários anos da minha vida para acertar agora.
Ele desligou o telefone, não deixando que ela reagisse. E, obviamente, ela não retornou a ligação. Logo depois, Tom pegou o telefone do hotel e interfonou para o Hall.
- Que flores vocês acham que mais gosta? – Ele perguntou e todos sorriram animadamente com a atitude do guy.
(n/a: coloque essa música para tocar.)
Tom bateu na porta, abriu com a cabeça baixa, mas não viu Tom à sua frente e sim um lindo buquê de rosas vermelhas.
- Oi, meu amor. – Ele ainda tinha o rosto vermelho, igual ao dela.
- Oi, minha vida. – Ela respondeu, dando um leve sorriso.
Ele pegou no seu queixo e deu um leve selinho nos lábios da menina. Nem acreditava que estava tudo bem.
Ele fechou a porta e apenas cantou em seu ouvido ‘Come back to me and forgive me for everything’. Ela o abraçou e então ele a ergueu muito alto.
- Eu te amo, eu te amo TANTO. – Ela falava com voz de choro enquanto Tom a abraçava.
- Eu te amo, ... Não me obrigue a ficar longe de você, por favor.
- Me perdoa. Eu não sei como conseguiria seguir em frente sem você, me perdoa por falar tudo aquilo sobre a Giov...
Ele pausou a frase colocando os dedos na boca da menina.
- Não existe mais Giovanna entre nós.
- Como assim?
- Eu terminei tudo com ela. Finalmente encontrei o meu lugar. – Ele a abraçou e a beijou fervorosamente.
- Você terminou? – Os olhos dela brilhavam.
- Sim, meu amor. Agora eu sou SÓ seu. Na teoria e na prática.
Eles se deitaram na cama do quarto e ficaram se beijando, se acariciando. Não havia nome para o momento a não ser ‘paraíso’.
- Agora quer fazer o favor de irmos para o quarto e você voltar a dormir comigo? Hum?
- Sim, sim. MEU AMOR. – Ela se jogou em cima de Tom e sorriram juntos. Tudo estava certo agora. - Mas agora?
Tom olhou curioso para a garota que sorria marotamente, logo entendendo o recado.
- Acho que a gente pode aproveitar o quarto mais um pouco, antes de ir. - Ele pegou a garota no colo, a fazendo rir e a levou em direção à cama.
- Oh Deus, que demora - disse batendo os pés e olhando fixamente para a porta - Vocês acham que a o matou?!
- Não seja pessimista, amor - Danny riu e foi pra mais perto da garota - Eles só devem estar conversando.
- Conversando. Uhum, sei. - riu, despertando a curiosidade de todos.
- Ah, gente, somos as melhores amigas dela. Nós bem sabemos como a gosta de resolver as coisas depois de brigas assim - completou, sorrindo marotamente.
- Ai que pervertida! - disse rindo indignada.
- Pervertida nada, certa ela! - Danny riu ainda mais da indignação da garota - Qual é, nada melhor pra relaxar, se desculpar, se envolver novamente. Um sentindo a pele do outro, se transformando em um só novamente.
Silêncio na sala.
- Quem é você e o que você fez com o Danny Jones?
- Bom, eu sei que, se fosse comigo, eu tentaria resolver tudo da forma mais romântica possível. Sexo não é brincadeira, sabe, tem que ter o momento certo. - disse fazendo carinho na mão do amado.
- , querida - disse rindo - Todo momento é o momento certo quando esse é o assunto.
- Apoiada, apoiada! - Danny riu, abraçando a garota com mais força.
- Ai, gente, não é assim. - Ela tentava se defender - Não comigo, pelo menos... Tudo tem que ser planejado, sem pressão, no tempo certo.
- Por quê?! É só sexo! - Ele a olhou assustado.
- Se pra vocês é 'só sexo', ok, não tenho nada a ver com isso. Mas pra mim não é. - Ela se levantou - Eu vou tomar banho.
A garota deixou os outros cinco na sala sem saber o que falar, principalmente Danny.
- Credo, quanta frescura. - Ele disse depois de um tempo, também se levantando - Eu vou descer pra... Sei lá.
- Ok, isso foi estranho - Dougie disse, após Danny sair do quarto.
- Os outros devem estar achando que você me matou - Tom disse, olhando para o teto enquanto acariciava os cabelos de , que estava deitada em seu peito.
- Nah, as meninas devem saber bem o porque de estarmos demorando aqui. Elas me conhecem há muito tempo, sabem como eu sou.
- Ah, desculpa, Srta.Tarada-que-sempre-faz-sexo-após-as-brigas.
- Não é assim, seu besta - Ela riu e deu um leve tapa no ombro do garoto, e logo os dois caíram em silêncio novamente.
- Amor? - Tom perguntou depois de um tempo.
- Sim, vida?
- Sabe aquele assunto do ônibus? Sobre o quanto vocês demorariam pra ir pra Londres e etc?
- Sim, o que tem?
- Vocês falaram sério sobre não aceitar nosso dinheiro e demorar dois anos pra ir pra lá?
- Bom, - a garota começou, se ajeitando mais nos braços dele - nós precisamos arrumar um emprego pra arrumar dinheiro, certo? Mas também temos contas para pagar, temos que comer e etc. Então nosso salário não vai ser cem por cento guardado. Acho que vamos demorar por aí sim, por quê?
- Por nada.
Silêncio.
- Vida?
- Oi, amor.
- Eu vou sentir sua falta nesses dois anos que vamos passar longe um do outro. - Ela disse com o choro entalado na garganta. Era verdade, ia ser muito difícil se acostumar novamente com a vida de antes. Nada tinha graça antes de ela ter Tom e agora tudo seria um pouco pior, pois agora ela já sabia o gosto que a perfeição tinha. - De verdade mesmo, sabe. Não é só saudade... Só de pensar nisso eu já me desespero.
- Amor, calma, não pensa nisso agora, ok?! Estamos aqui, estamos juntos, estamos felizes. Vai ser difícil pra mim também, ter que me acostumar sem o seu sorriso, seu toque, o seu cheiro. Mas vamos pensar nisso só depois, tá bom?!
- Eu vou tentar. - Ela limpou uma lágrima teimosa antes que ele visse, e se levantou - Vamos pro quarto?
- PARA de fazer isso, por favor! - disse com nojo, vendo Dougie babar e ver até onde a baba ia, antes de puxá-la de volta. - , por favor, amiga querida, DÁ UM JEITO NO SEU NAMORADO.
- Dougie, para antes que a...
- Eu sou seu namorado? - ele perguntou com um sorriso de orelha a orelha, vendo ficar vermelha ao perceber o que tinha feito.
- Bom... Er, não, né. - Ela tentava dizer, se enrolando nas palavras. 'Não que eu não queira, acredite', ela pensou, mas achou melhor não falar nada. Dougie desfez o sorriso aos poucos. - Quer dizer, você não me pediu, eu não pedi, você sabe, nada oficial, só... É. - Droga, droga, droga! Mil vezes droga! Nota mental: matar a assim que possível. - Bom, eu vou separar as minhas roupas pra entrar no banho quando a sair. - Ela disse já se levantando e seguindo para onde sua mala estava.
- E eu vou dar um jeito nisso - Dougie disse sorrindo mais do que antes - Não, sem perguntas, sai daqui - Ele disse assim que viu Harry abrindo a boca e deixou a sala também.
- Dougie? - chamou, vendo o garoto no corredor. Ele havia acabado de sair como um furacão do quarto.
- , ISSO! - Ele veio rápido na direção dos dois. - É o seguinte, a tá no banho, quando ela sair você vai chamar ela pra dar uma volta por aí, ir comprar alguma coisa pra sua mãe, seu pai, seu cachorro. Só a mantenha fora desse hotel por no mínimo três horas, ok?!
- Ok, mas por...
- Por nada! Você é um anjo, garota! - Ele deu um beijo na testa da garota e se virou para continuar o caminho que fazia antes de ser chamado.
- Como ser ignorado por um dos seus melhores amigos, parte um! - Tom disse sorrindo.
- É isso, eu desisto, não vou tentar entender mais nenhum amigo meu. - Harry disse abraçando e a puxando mais para perto.
- Isso, desista de vez, Judd, isso vai além da sua capacidade mental - Tom chegou dizendo.
- Uau, os pombinhos estão vivos, então?!
- Claro que estão - disse sorrindo - Eu disse que a ia resolver isso de outra forma, por isso estavam demorando demais no quarto.
- , fica quieta - se jogou no sofá puxando Tom, que caiu no colo da garota. - Seu obeso, vai me sufocar! - o garoto fez cara de indignação, se sentando de costas para ela. - Awn meu amorzinho, é brincadeira, você é a coisa mais não-obesa que existe nesse mundo!
- Ok, começou a melação por aqui. - disse, colocando a língua pra fora e se levantando - Vem, Harry.
- Aonde? - O garoto perguntou confuso.
- A gente vai brigar e se resolver, que nem esses dois aí - Ela sorriu sapeca, vendo Harry levantar de pressa e sair arrastando ela até o quarto.
- Eu acho que preciso de um banho - Tom disse, olhando para a parede.
- Ok, vida, eu fico aqui vendo TV e depois eu também vou.
- Ah, eu to meio cansado, amor. - ele fez beicinho - Não quer me ajudar?
- Thomas Michael Fletcher! Só faz 20 minutos desde a última vez - Ela disse rindo e consultando o relógio - Para de ser tarado!
- Ok, ok, eu vou sozinho - Ele se levantou rindo - Mas se eu dormir no meio do banho e morrer afogado, a culpa é sua.
se manteve firme no sofá, olhando fixamente para a TV, enquanto via Tom se levantar e ir lentamente até o banheiro. E como ele ficava sexy andando, meu Deus.
- Minha vida não faria sentido sem você - Ela se levantou gritando e indo atrás dele - Eu te ajudo, então.
Eles se abraçaram de lado, rindo.
- Aonde os senhores vão? - apareceu de repente, secando os cabelos em uma toalha.
- Ai, - disse com cara de sofrimento - Tinha esquecido de você.
- Uau, amiga, isso aí - disse rindo - Sempre fico muito empolgada quando te vejo também. Amor é assim mesmo, eu entendo.
- Não, jegue - Tom sorriu - É porque eu vou tomar banho e a quer ir comprar algo pra mãe dela e não tinha com quem ir, então você apareceu na hora certa.
- Ah, tudo bem. Eu só vou colocar o meu tênis e a gente pode ir, ok? - disse voltando para o quarto.
- Mas, você não me escapa hoje à noite, senhorita. - Tom cochichou, sorrindo malicioso.
- Acredite, eu não quero escapar - A garota colocou os braços em volta do pescoço dele, começando um beijando carinhoso.
- Ok, vocês se pegam depois, vamos - disse puxando a amiga pela mão, fazendo Tom rir.
- Merda, onde eu acendo essa luz? - disse tentando achar o interruptor na parede. Ela finalmente achou, acendendo a luz e prendendo a respiração logo em seguida. Alguém havia arrumado o quarto de um jeito totalmente diferente, mas completamente amável. Alguns lençóis foram presos nas paredes e no teto, formando uma cabana gigante, que era iluminada por luzes pequenas espalhadas por todos os lugares. As luzes eram fracas, mal iluminando as almofadas brancas e vermelhas que se espalhavam pelo chão.
Olhando mais atentamente, ela encontrou quem possivelmente havia feito aquilo.
- Oi. - Ele sorriu timidamente sentado no chão, segurando uma rosa vermelha com uma das mãos e dando impulso no chão para se levantar com a outra. Ele vestia uma calça preta, all star igualmente preto e uma blusa listrada de preto e branco. Ele andou até a garota, parando em frente a ela e lhe dando a rosa.
- O-o que é isso?
- Bom, lá em Londres a gente chama de rosa. É um tipo de flor e é bem comum de se encontrar, na verdad...
- Não, Dougie - Ela sorriu balançado a cabeça - O que é tudo isso, eu digo.
Ele apenas ficou olhando para ela. Era incrível as milhares de sensações que ela conseguia causar dentro dele com apenas um olhar. Era incrível que, finalmente, ele havia encontrado quem ele sempre esteve procurando. Ainda sem dizer nada, ele a puxou para se sentar nas almofadas. Serviu duas taças de vinho, dando uma para ela e respirou fundo.
- Sabe, algumas pessoas passam a vida inteira procurando alguém para amar, que as ame na mesma medida. Passam a vida inteira procurando e não encontram. É muito difícil achar alguém que nos ame realmente e que faria de tudo para nos ver feliz e continuar nos acompanhando nessa jornada da vida, independente dos obstáculos que apareçam. É muito fácil amar alguém na felicidade, principalmente quando esse alguém faz parte de uma banda de sucesso. - Ela abriu a boca, mas ele a interrompeu - Não, por favor, me deixa terminar. Muitas garotas gostariam de estar no seu lugar, é verdade, assim como muitas dariam tudo para estar no lugar da , da e da . Mas quantas garotas saberiam suportar nossos problemas, dificuldades, vícios e até algumas vezes, nossa grosseria? Somos ídolos de muita gente, sim, mas somos pessoas normais. E como qualquer outra pessoas, temos nossos defeitos. Quantas pessoas saberiam passar por cima da nossa imperfeição, sendo que muitas vezes elas nos idealizam de uma outra forma? O que eu quero dizer é: quantas pessoas, , fariam por mim o que você faria e fariam eu me sentir dessa maneira tão extraordinária, como ninguém nunca fez? E então eu volto ao ponto inicial: muitas pessoas passam a vida inteira procurando alguém e não encontram. Mas eu encontrei e não quero deixar isso ir embora. Por isso eu te pergunto agora e quero que você me responda sinceramente: você quer namorar comigo? - Ele tirou uma aliança do bolso, a colocando na palma da mão e a estendendo em direção à garota.
não soube responder, parece que haviam tirado todas as palavras de seu vocabulário, deixando ela ser apenas emoções. Todas as emoções boas, juntas, misturadas, concentradas em apenas uma pessoa. Ela não sabia como deixar tudo isso sair em forma de palavras. Chegou mais perto do garoto, lhe dando um leve beijo.
- Pra sempre...
- E sempre - Ele completou, a envolvendo em um abraço e acariciando seus cabelos.
- Você acha que a vai aceitar? - Harry perguntou para , que estava deitada no chão, brincando com a mão de Tom. A notícia já havia se espalhado para todos da banda e seus respectivos pares. Quando contou para o ocorrido enquanto ela estava no outro quarto, a garota logo entendeu o porque de Dougie ter pedido pra ela manter a amiga longe do hotel e, claro, ela comentou com Tom, que comentou com Danny, que comentou com , que... Enfim.
- Você tá brincando? O sonho de toda garota é namorar Dougie Poynter!
- O sonho de toda garota?! - Tom perguntou com uma sobrancelha levantada.
- Toda garota que não tenha um Tom Fletcher, claro. - ela sorriu e beijou a palma da mão do garoto.
- E que não tenha um Harry Judd, óbvio - completou, quando viu que o rapaz ia dizer algo.
A porta se abriu, dando passagem para Dougie e , que estava vermelha de tanto chorar.
- , o que aconteceu? – Harry perguntou com um sorrisinho cínico no rosto, obviamente ele sabia o que havia acontecido.
- Vai se foder, Judd – Ela disse em meio às lágrimas, sorriu e abraçou forte seu namorado.
Dougie sorria muito mais do que com a boca. Ele sorria com os olhos.
- QUE BONITINHOS! – veio apertar a bochecha dos dois.
- Obrigado pela força, querida. – Dougie apertou de volta a bochecha da menina.
- Força? – levantou seu rosto do ombro de seu amado.
- Tchuruurururu, acho que o Tom ta me chamando lá dentro...
- Mas eu to aqui, amor.
- Shiu.
- Stephanie, venha já aqui... – e corriam até o quarto e, obviamente, ao chegar lá dentro, fofocaram absurdamente sobre tudo que havia acontecido. também aproveitou para contar pra o quanto e Danny estavam estranhos um com o outro e que era realmente preocupante, afinal, ninguém queria ver aqueles dois assim.
- , quanto tempo será que vamos ficar longe deles? – Ela perguntava, deitada na cama de casal.
Danny ia entrar no quarto para conversar com suas amigas sobre o estranho comportamento de , mas ouviu a conversa e resolveu ficar do lado de fora, apenas prestando atenção. Que feio, Jones.
- Não sei, . Acho que um bom tempinho até conseguirmos arranjar dinheiro para todas irem. Afinal, eu não sei, por mais que eles falem que vão pagar para irmos, eu não acho certo dependermos deles.
- É, mas ficar longe deles também não é muito certo, né? – Ela sorriu, tentando levar a situação para um lado não muito ruim. (como se isso fosse possível).
- Pois é. Vamos deixar rolar, né? Precisamos falar com a e...
- Que bom que tocaram nesse assunto, finalmente! – Danny adentrava no quarto, sem esconder que estava ouvindo a conversa a alguns minutos.
- Daniel Jones, você nos ouvia faz tempo? – se levantou, sentando na cama, incrédula com a atitude.
- Pode deixar, querida, me poupei dos detalhes sórdidos da conversa de vocês. Mas ouvi falando sobre a e resolvi vir conversar antes.
- Onde ela está? – se sentou, vendo Danny se jogar em seu colo e colocando os pés em .
- Está lá fora conversando com Harry, e Dougie.
- E onde está Tom? – perguntava curiosa.
- Boa pergunta, ele deu uma sumidinha. Mas ele é bem grandinho, daqui a pouco ele está aí... - De alguma maneira, essa informação não deixou muito confortável.
- Enfim, o que aconteceu com você e ? – começou a estralar os dedos do pé de Jones e ele não tinha reação de dor, provavelmente já estava acostumado.
- Ah, meu. Acho que ela se ofendeu quando eu falei com ela sobre sexo. Eu não entendo, ela disse que pra ela tem que ser especial, blá-blá-blá. Mas eu não sou especial o bastante pra ela?
- Não é isso, Danny. É que, como você já deve ter tido muitas relações antes, ela pode achar que ela vá ser só mais uma, nesse sentido, entende? – tentava explicar, passando a mão no seu cabelo.
- Ok, eu já tive muitas relações, é verdade. Mas e daí? Passado é passado, agora é agora. Eu gosto muito dela, jamais faria isso para magoá-la, entendem? Mas temos que concordar, ela é bonita demais, aquele corpo dela me dá t... – Ele parou ao ver a cara das meninas de ‘nos poupe’ – Ah, meninas, eu sou homem! Eu preciso desse tipo de coisa... Não que eu não vá querer mais nada com ela por causa disso, longe de mim, mas... Ah! Vocês entendem! – Ele cruzava os braços.
- Bom, eu e Dougie não fizemos nada ainda. Mas acho que foi por falta de oportunidade e agora que estamos namorando, talvez role algo. Mas, sem pressão, entende? Deixa rolar. Deixa claro que você gosta dela e que ela não será mais uma. – tentava acalmar o amigo.
- É, Danny, ela vai acabar cedendo, você acha que ela não sente nada por você? Digo, algo mais caliente? – dizia com um sotaque engraçado, fazendo os outros dois rirem.
- Sua babaca. Sei lá, deve sentir, eu sou irresistível. – Danny acompanhou a brincadeira e passava a língua sobre sua boca, fazendo as duas rirem alto.
- Ahá, vocês estão aqui! – Dougie chegou de mansinho, dando um selinho demorado em . – Tira suas patinhas de cima da minha namorada. – Levantou os pés de Danny, deitando em seu colo, fazendo com que a menina sorrisse e começasse a alisar seus cabelos.
- Ciumento. – Danny continuou com a cabeça em .
- Dougie, você viu o Tom? – parecia preocupada.
- Não vi, não.
- Hm...
Enquanto isso, Tom estava sozinho. Havia resolvido ficar um pouco longe, para pensar. Não, ele não estava triste, só estava pensativo. Resolveu sair um pouco para pensar em tudo que estava acontecendo. Em como as coisas aconteceram rapidamente, em como ele estava adorando tudo aquilo, em como estava amando . O sorriso dela, o toque dela, tudo nela o fazia sorrir, fazia o sentir renovado, que era exatamente o que estava procurando há algum tempo. Mas, era certo? Oras, ele estava cansado de tentar ser sempre certo. Quando de repente, recebeu uma ligação... Era ela, era Giovanna.
- Alô?
- Oi, Tom.
- Olá, Gio. Vomo vai?
- Muito bem... Você parece estranho. Como estão as coisas no Brasil?
- Estão maravilhosas, não se preocupe.
- Hm... Só queria te dizer que te amo e que eu não vou desistir de você. – Ela sempre dizia isso para ele quando ele viajava, era algum tipo de pressão, ou algo do tipo, mas desta vez Tom não teve coragem de dizer o mesmo. Ele não a amava, ele amava , mas apesar de tudo não queria magoar Giovanna, afinal, eram sete anos.
Logo ele desligou o celular e o manteve desligado, decidiu que passaria a noite fora, sem avisar ninguém, ele realmente precisava processar tudo em sua mente, precisava aceitar por inteiro que sua vida havia mudado de uma maneira que nunca pensara que mudaria e que ele estava amando aquilo e não devia se sentir culpado. As coisas mudam, mas finalmente ele havia encontrado a mulher de sua vida e ela não se chamava Giovanna. Ele chamou Robert até onde estava.
- Robert, me leve para algum hotel aqui perto...
- Mas, Fletcher, não quer voltar para o hotel que todos estão?
- Não, não. Quero dormir fora hoje. Preciso ficar sozinho com os meus pensamentos.
- Algo o perturba?
- Não, muito pelo contrário – ele sorria sozinho – é a coisa mais perfeita que eu já conheci na minha vida e eu sei que ela está bem com o pessoal lá no hotel. Eu só quero mesmo ficar com meus pensamentos. AH, o senhor, me conhece!
- E se alguém me perguntar sobre você?
- Diga que não sabe de nada...
- Eles ficarão preocupados.
- Bom, eles não farão nada até amanhecer... Cedinho eu estarei no hotel e conto tudo a eles, vai me perdoar, eu sei.
- Bom, sua escolha. – Robert deixou o menino na porta de um hotel, ele colocou um óculos escuro apesar do céu já estar escuro e correu para dentro do hotel para não ser reconhecido.
- Gente, sério, cadê o Tom? – já havia fumado mais de um maço de cigarro sozinha e não aguentava mais de nervos.
- Calma, , Tom não é criança. Já, já ele volta. – Danny gritava do outro cômodo.
- Não, ela tem razão, acho que precisamos procurá-lo.
- Ele não conhece a cidade e se ele se perdeu? – dava sua opinião, preocupada.
- PARA, se não eu vou começar a surtar pensando em alguma coisa ruim. – tinha um olhar profundo, precisava encontrar Tom.
- Gente, vamos esperar até amanhecer...
- NÃO, DANNY, BEBEU? Vamos procurar o Tom AGORA. – pegou um casaco e ligou para Robert rapidamente.
- Como assim não pode vir me buscar? Preciso ir atrás do Tom! O Sr. não o viu?
Droga, o Robert está ocupado...
- Como assim? Ele nunca deve estar ocupado, ele está aqui para nos levar e buscar. Enfim. Aí tem coisa! Ele não se recusaria assim. – Dougie dizia abraçado com , que tentava acalmar a amiga, que recebeu uma mensagem no celular. Era Sr. Smith, passando o endereço do hotel em que Tom estava, mas pedindo segredo.
Ela puxou Dougie até o banheiro.
- Amor, ele me mandou uma mensagem falando que Tom está em outro hotel, mas que ele pediu silencio, eu não vou aguentar ver a preocupada com Tom a noite inteira, ela não merece isso.
- Então vamos contar a ela!
- Por isso que eu te amo. – Ela deu um beijo em Dougie e os dois puxaram para fora do quarto de hotel.
Juntos eles pegaram um taxi e foram atrás de Tom.
- Ele está neste hotel, entre e fale com ele, nós esperamos no carro.
apenas sorriu e entrou no hotel.
- Por favor, gostaria de falar com Tom Fletcher.
- Ele não se encontra neste hotel. – A atendente dizia seriamente, obviamente não deixaria qualquer fãzinha falar com Tom.
- Olha, eu sei que ele está aqui.
- Está enganada.
- Olha, eu to no mesmo hotel que eles e eu sei que só o Tom está aqui, será que você pode, por favor, interfonar pra ele e falar que está aqui? Você verá como ele me deixará subir.
- Desculpe, não posso fazer nada pela senhorita.
- Escuta aqui. – havia perdido sua paciência – Eu quero falar com Tom Fletcher, eu não sou uma fãzinha dele, não. Eu quero falar com ele e se você não me deixar subir eu vou fazer um escândalo gigantesco, além de falar pra produtora deles processar você. ME DEIXA SUBIR!
A atendente continuava séria.
- CHAMA O GERENTE. – gritava.
- Pois não, senhorita? – O gerente se aproximava de .
- Olá, sua atendente não quer me deixar falar com Tom, eu sei que vocês pensam que eu sou uma fã neurótica, mas eu não sou e você pode confirmar isso com ele. Ok?
- Desculpe, não podemos ajudá-la, acho melhor se retirar.
estava indignada com tal situação e só não chamou Dougie no carro porque não queria o expor.
- OLHA AQUI, EU NÃO SAIO DAQUI SEM FALAR COM THOMAS FLETCHER.
Ela saiu até a porta do hotel, olhou para cima, o hotel devia ter uns seis andares, no máximo.
- TOOOOOOOOOOOM! ME ATENDE, THOMAS! SOU EU!
Logo dois seguranças já estavam com as mãos em para arrastá-la para longe.
- ME LARGUEM, EU QUERO FALAR COM O TOM. TOOOOOOOOOOM!
Tom, que estava deitado em sua cama assistindo televisão, pôde ouvir os gritos de . Lá fora chovia, então correu para a janela e viu a situação, viu a SUA menina sendo agarrada por dois marmanjos para arrastá-la de lá. Ele não podia deixar isso acontecer.
- Dougie, estão tirando de lá! – parecia preocupada.
- Vamos fazer alguma coisa.
colocou a cabeça para fora do carro e gritou.
- , volta pra cá! Vamos embora!
- NEM A PAU. TOOOOOOOOOOOOM! – Ela insistia.
Os seguranças a levaram para o hall do Hotel e a sentaram em uma cadeira, cada um segurando um braço.
- Olha, mocinha, teremos que chamar a polícia se você não calar a boca.
- CHAME! TOOOOOOOOOOOOM!
- Isso se eu não chamar pra vocês antes. TIREM A MÃO DELA. – Tom apareceu na porta do elevador. – Por que não me avisaram que ela estava aqui? Ela está comigo! Vocês não tem o direito de maltratá-la.
- Achamos que o senhor queria sossego.
- Acharam errado.
Ele abraçou e entrou com ela no elevador. Ficou olhando para seu rosto e dava um leve sorrisinho ao vê-la toda molhada.
- O que foi? Por que você sumiu? – tentava ser dura.
- Não sumi, meu amor, só queria ficar um tempinho sozinho... – Ele mantinha a calma. Chegaram ao andar do quarto e entraram.
- Queria ficar longe de mim, era só chegar e falar. Sumindo assim você só me deixou preocupada. Mas agora que sei que está bem, eu posso ir. – Disse pegando na maçaneta da porta, sentindo a mão quente de Tom sobre a sua.
- Não, você não vai, mocinha. Você veio até aqui me perturbar, agora vai ficar aqui. – Ele ria, obviamente que ele queria sua linda com ele.
- Perturbar? Agora que eu não fico. – Disse abrindo a porta, mas logo sendo puxada pela cintura e sendo erguida por Tom até ficar de pé em cima da cama.
- Tom, me solta. Você quer ficar sozinho, você fica.
- Quero ficar sozinho com você, ué. – Ele abraçava a cintura de , deixando seus seios bem na direção de seu rosto.
- Sem gracinhas, Fletcher. O que você fez não se faz, sabe o quanto me preocupou? Sabe que tem amigos seus aflitos com a sua ausência? SABIA?
- Sabia que você fica muito sexy bravinha? – Ele a fez entrelaçar suas pernas em sua cintura.
- Tá todo engraçadinho, hein? – Ela finalmente sorriu.
- É porque neste tempo que fiquei sozinho, pude reparar que ficar longe de você é um castigo, é horrível, é tenebroso, é algo que eu não quero mais pra mim.
- Então da próxima vez, não fuja de mim.
- Nunca. – Ele deu um beijo suave e demorado em , mas a sentia tremer.
- Está com frio?
- Muito.
- Quer tomar um banho quente? – Ele sorria maliciosamente.
- Adoraria. – Ela retribuiu da mesma forma.
Ele aproveitou que estava com ela em seu colo e a levou até o banheiro, a encostando na parede, sem desgrudar suas bocas. Levantou rapidamente a blusa molhada de e a jogou no chão, impulsionando o corpo da menina para cima da pia, a fazendo sentar. , sem ficar pra trás, logo retirou a blusa de Tom e logo, um olhou para a estrela no peito de outro, dando um leve sorriso e voltando aos beijos. Tom, por sua vez, abriu o botão da calça de lentamente e começou a tirar sua calça jeans, que estava difícil de ser tirada por estar molhada. Eles riram juntos da situação e viu Tom ficando ‘animado’ ao olhar para o corpo dela molhado e apenas de calcinha e sutiã.
- O que foi? – Ela perguntou com um sorriso sacana no rosto.
- Estou te observando antes de te tocar.
- Você quer me tocar? – Ela fazia uma cara sexy e irônica pra ele.
- Eu não só quero, como vou. – Era incrível como Tom, um rostinho meigo e doce, podia ser sexy e selvagem quando queria.
Ele logo desabotoou o sutiã de e descia com sua língua até arrancar sua calcinha com a boca. ainda estava em cima da pia, mas dessa vez conseguiu sentir os dedos e a língua de Tom no mesmo lugar. Ela gemia alto, o fazendo delirar de tesão com aquela situação.
- Cansei de usar meus dedos. – Ele estava disposto a fazê-la esquecer o nervo daquela noite.
Logo abaixou sua boxer branca e introduziu em com força, a fazendo delirar ao sentir o movimento rápido e forte de Tom. Sem pensar duas vezes ele pegava mais impulso ao segurar na coxa da menina, sem parar o movimento. Ele adorava ver a cara que fazia e adorava ver como ele se dedicava. Minutos depois eles estavam dentro do box do banheiro, com água quente caindo sobre eles. Aquele ato demoraria cerca de 50 minutos e quando acabaram, Tom apenas tirou o cabelo da menina do pescoço e disse:
- Minha , minha menina, minha linda, minha Fletcher. – voltou a encará-la com um sorriso no rosto – Eu te amo.
- Eu te amo, meu tudo.
Os dois sorriram e terminaram a noite juntos, quentinhos e felizes. Completos.
acordou e ao olhar para o lado notou que Danny não havia dormido ali. Levantou, fez sua higiene matinal e foi para a sala assistir um filme enquanto esperava que mais alguém acordasse para lhe fazer companhia, mas nada conseguia prender a sua atenção. ‘Por quê?! É só sexo!’, as palavras de Danny ainda martelavam em sua cabeça.
Ela sempre imaginou o momento como algo mágico, com o seu príncipe encantado, quando eles estivessem realmente apaixonados e dispostos a deixar tudo para trás pelo outro. Claro, Danny era o príncipe encantado desde que conseguia se lembrar e ela estava realmente apaixonada e disposta a deixar tudo por ele. Mas ela não tinha como ter certeza de mais nada. Tudo estava sendo perfeito e muito melhor do que qualquer pessoa poderia sonhar. A cada toque de Jones, ela se sentia mais viva, mais realizada, completa. Mas que garantia ela tinha de que tudo isso não acabaria ali? Ele voltaria para Londres, onde sua namorada linda, loira e miss mora e espera por ele.
- Tom terminou com a Giovanna pela , - ela disse limpando uma lágrima teimosa que insistiu em cair sobre suas mãos - mas a única coisa que o Daniel fez foi dizer que não havia lembrado da Georgia até eu falar sobre ela.
- Você acha que algum de nós tem garantia sobre alguma coisa? – Dougie perguntou apoiado ao batente da porta, de braços cruzados e encarando a amiga. – Sinceramente, você realmente acha isso?! Nós não temos garantia sobre NADA nessa vida, colega, nada! Mesmo que tivéssemos sobre o amor. Eu garanto o meu amor pela , mas eu posso sair pra comprar um sorvete agora, ser atropelado por um ônibus e não voltar mais. E só por isso eu vou viver numa bolha, me escondendo das coisas que poderiam me machucar física e psicologicamente, quando há coisas para serem vividas e aproveitadas enquanto temos tempo, disposição e vontade?
- É diferente, Dougie – sorriu nervosa, não queria que ninguém a ouvisse. Tinha certeza sobre seus pensamentos, mas mesmo assim se sentia envergonhada de alguma forma. – Eu fui criada assim, poxa! Eu cresci acreditando em príncipes encantados e cavalos brancos, cresci acreditando que deveria me preservar ao máximo até ter certeza de que eu não seria apenas mais uma.
- , PARA! – ele disse sério, se sentando ao lado da amiga. – Eu respeito e entendo completamente a sua opinião, de verdade. Mas você precisa parar de viver em um mundo que não existe e começar a viver em um mundo de realidades.
- Ah, claro! – Ela se levantou nervosa, agora deixando que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto. – Isso foi o que eu mais ouvi até hoje, Dougie! ‘Para, isso é sonho, pare de sonhar com algo que você nunca vai ter’. Mas eu estou aqui, não estou?! Eu e elas. O que todos julgavam impossível eu fui e fiz. Então porque todos insistem em falar que algo é impossível? Me perdoa se você não tem a mesma força de vontade que eu tenho em acreditar em algo, Poynter, mas coisas impossíveis só existem pra pessoas fracas, com pensamentos pequenos, que não teriam coragem de fazer algo e tentam te reprimir, pra você se sentir tão fraco quanto elas. – Ela tinha um sorriso fraco no rosto, não conseguia acreditar naquilo, e já começava a gritar – Você ama a ? Eu não duvido disso, porque você foi e provou. O mesmo fez o Tom em relação à , mas que droga de prova eu tenho? Que eu estou aqui realizando um sonho ao lado dele? Bom, me perdoa, mas isso é um mérito MEU, que nunca desisti, mesmo quando todos me empurravam para baixo.
- Se... – eles ouviram alguém dizer e gelou, não conseguindo olhar na direção da voz – Se tudo que eu fiz, disse e demonstrei não foi o suficiente para você acreditar em mim, então eu acho que não temos por que continuarmos com isso. – Danny disse sério, apenas olhando para a garota.
- Danny, eu não...
- Não, , eu falo sério – Ele sorriu meigamente para a garota – Se tudo o que passamos até agora não for o suficiente pra você acreditar que eu te amo, eu realmente tenho que pedir que paremos com isso que temos e que a gente só volte quando você tiver maturidade o suficiente pra saber que um cara não precisa ter um cavalo branco e apenas palavras doces para ser seu príncipe. Ele pode surgir de dentro de um ônibus de turnê, suado por ter acabado de fazer um show e mesmo assim você acreditaria nas palavras dele. Eu respeito completamente a sua opinião, mas eu nunca achei que você fosse ter coragem de dizer que tem medo de ser apenas mais uma.
- DROGA, DANIEL! – Ela gritou, explodindo de uma só vez e fazendo com que Dougie, que estava ao seu lado, gritasse um sonoro ‘JESUS!’. – VOCÊ PRECISA PARAR DE ACHAR QUE SEMPRE TEM RAZÃO EM TUDO. EU TENHO MEUS MOTIVOS PRA ACHAR ISSO. Olha pra você, Danny – Ela soltou uma risada nervosa – Olha pra você e depois dá uma boa olhada pra mim. Eu só não consigo entender... Não entra na minha cabeça o que um cara como você gostaria em alguém como eu. Eu não tenho dinheiro, só tenho peito e bunda o suficiente pra não me achar uma tábua, não sei ser delicadinha, falo palavrão pra caralho, eu só não entendo como você poderia me querer ao seu lado e somente eu, quando você pode ter milhares de garotas melhores.
- É justamente por isso que eu gosto de você! – disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – E eu posso afirmar, sem nem ao menos consultá-los antes de que foi isso que fez todos os outros se apaixonarem pela , e . Todo esse tempo encontramos garotas lindas, é verdade, algumas mais até do que julgamos ‘linda’, mas são todas tão... Comuns. Algumas fizeram nosso coração acelerar e foi por isso que as namoramos. Mas vocês quatro fizeram mais do que acelerar nossos corações, foi algo mais parecido com uma explosão, ou algo do gênero.
- Em momento algum eu questionei que você gosta de mim, Danny – dizia num sussurro, com medo do que poderia vir depois. – Só acho que não sou o suficiente pra você. – ele riu baixo, balançando a cabeça negativamente. – E você apenas dá risada, eu não consigo entender isso!
- Eu dou risada porque aconteceu o que eu menos queria que acontecesse: você está insegura em relação à mim, mas, pior do que isso, tá insegura em relação à você mesma. Você acredita em príncipes encantados, cavalos brancos e o caralho a quatro, certo? E eu respeito isso. Então respeite a minha opinião quando eu digo que alguém que não consegue se amar INTEIRAMENTE, não consegue amar inteiramente um outro alguém. – Ela chorava intensamente, não conseguindo acreditar no que ouvia. Ele chegou perto dela e acariciou devagar sua bochecha. – Eu estou completamente preparado pra te amar e estou completamente disposto a te esperar. Mas, por favor, não espere que eu consiga ficar ao lado de alguém que não consegue entender que o amor não precisa de explicações, não tem ‘porquês’ e nem limites. – Ele beijou sua testa. – Mas não esquece que eu sou completa e infinitamente seu, até o momento que eu parar de respirar.
Ele a abraçou forte, colocando seu rosto nos cabelos da garota, que exalavam um cheiro único, que o proporcionava uma sensação sem precedentes, não tendo vergonha de deixar com que as lágrimas caíssem sem pudor, sem respeito... E logo saiu da sala, temendo que não conseguisse ser forte por muito mais tempo.
- Não, Danny! – Ela gritou. – Não me deixa! – ela apenas se deixou cair no chão, sem vergonha de colocar tudo para fora, em forma de choro. Ela não estava preocupada em quem veria aquilo, ou o que pensariam, nem mesmo estava preocupada em explicar à alguém o que acabara de acontecer. Dougie estava ali e viu, poderia fazer isso por ela.
Ela apenas queria colocar aquela dor horrível para fora, de qualquer jeito. Mas nada passava, o choro foi ficando mais forte, mais doloroso, fazendo com que ela se sentisse cada vez pior. Levantou um pouco o rosto e tentou enxergar um pouco à sua frente, mas sem sucesso, já que as lágrimas a impediam de ver um palmo à frente do nariz.
- Do-Dougie? – ela chamou baixo, acreditando que, mesmo que ele estivesse na sala, não seria capaz de a ouvir. Mas, para a sua surpresa, ela só sentiu alguém a abraçando mais forte. Ela estava tão anestesiada que não viu o garoto ao seu lado logo que desmoronou, a abraçando.
- Shh... Eu to aqui. Isso vai passar, calma, por favor. – ele disse baixo e ela pode perceber que ele também chorava.
- Dougie, eu acho que eu quero vomitar – disse, sentindo seu estômago embrulhando cada vez mais, pela força que ela fazia tentando impedir que seu coração doesse mais.
Ele rapidamente a levantou e a guiou até o banheiro mais próximo, que ficava no quarto que ele e estavam.
- Dougie? – acordou com a movimentação. – ? O que aconteceu?!
A garota levantou rapidamente, se colocando do outro lado da amiga, ajudando o namorado levá-la até o banheiro.
- Abre a porta do banheiro! – Dougie disse e completou em voz baixa: - Ela e o Danny terminaram. Me ajuda aqui e depois eu te explico.
escutou e recomeçou a chorar cada vez com mais força, fazendo com que seu estomago doesse mais e ela sentisse um gosto ácido na boca, logo se ajoelhando na beira da privada e colocando tudo para fora. Dougie rapidamente puxou o cabelo da garota para trás, evitando que ela o sujasse. se abaixou ao lado da amiga, sussurrando que tudo ficaria bem.
Poucos minutos depois, eles a deitaram na cama que pouco antes estava deitada, ligaram o ar condicionado e ficaram com ela até que adormecesse. Logo os dois se retiraram, com medo de que a conversa a acordasse e Dougie explicou tudo para a namorada.
- O pior de tudo – dizia sinceramente comovida com o que havia acontecido – é que eu concordo com o Danny. Eu me sentia completamente insegura em relação a isso tudo logo no começo. Não só em relação a você, porque nem estávamos juntos ainda, mas em relação a tudo isso. Vocês conheceram fãs legais e se deram bem, mas isso poderia acontecer depois, em outro lugar, com garotas diferentes, certo?
- Nã... – Dougie começou a dizer, mas foi interrompido.
- Eu disse que pensava assim antes, não agora, bobo! – Ela sorriu. – Eu acredito completamente em cada palavra que você me diz. Cada ‘eu te amo’ seu dito pra mim me deixa com uma felicidade plena, sem nenhum traço de dúvidas. Isso talvez seja um defeito meu, pois sempre que confio plenamente em alguém, eu me fodo! Mas com você é diferente. Do mesmo jeito que eu não duvido que você me ame, eu não duvido que você não irá me magoar... Não propositalmente.
- Eu nunca te magoaria de forma alguma, fofa. – ele sorriu para a namorada – Você é o amor da minha vida!
- Não diga isso! Você ainda vai me magoar muito e eu farei o mesmo com você. Mas isso não vai diminuir o nosso amor, muito menos fazer com que ele acabe. Só vai nos fortalecer cada vez mais. Você sabe.
- Sim, eu sei!
Os dois continuaram conversando até que o resto das pessoas acordaram e e Tom voltaram para o hotel. Logo eles atualizaram todos, que ficaram chocados com o ocorrido.
- E o Danny, alguém sabe onde tá? – perguntou e logo viu Tom tirando o celular do bolso, sabendo que ele ligaria para o amigo.
- Ele saiu daqui depois de ter dito tudo, – Dougie contou – mas eu não faço a mínima ideia de onde ele esteja.
- Caralho, cara – Harry dizia olhando fixamente para o nada – Que bosta! Mas isso foi do nada? Ela começou a falar do nada e ele apareceu do nada na sala?!
- Sim, tudo foi do nada – Dougie explicava – Ela tava quietinha, pensando e eu resolvi não atrapalhar, mas quando ia sair da sala, ouvi o que ela tinha dito e achei melhor conversar com ela, pra evitar que algo assim acontecesse. Eu não tinha ideia que o Danny já tinha acordado, não tinha mesmo, se não só iria mandá-la calar a boca.
- A culpa não é sua, honey – disse calmamente – A deve estar confusa com tudo isso. Digo, sei lá, nós vivemos tudo isso apenas em sonho e quando finalmente aconteceu, parece que tudo saiu do lugar e só existe o aqui e o agora. Tenho certeza que se ela parasse para pensar no que poderia acontecer, ela ficaria na dela.
Eles ouviram alguém bater na porta e Harry gritou para que a pessoa entrasse.
- Bom dia, meus queridos – Sr. Smith disse sorrindo abertamente para todos, mas murchou quando viu que todos estavam com cara de velório – Vixi, dormiram mal?!
- ‘Dia, Sr. Smith – respondeu simpática, levantando e indo dar um beijo na bochecha do homem – Dormimos bem, obrigada. O começo do dia que não foi tão agradável assim!
- Bom, infelizmente, vocês – ele apontou para os três garotos na sala - tem que ir para a passagem de som do show de hoje, o ônibus já está lá embaixo os esperando. E as quatro belas damas devem se trocar, para eu poder levá-las até lá de carro, depois.
- Mas e o Danny? – Harry perguntou.
- Ele já tá no ônibus – Tom respondeu, fechando o celular e voltando para onde eles estavam. – Só pediu pra eu levar as coisas dele.
- Pegaremos nossas coisas e logo estaremos lá, Sr. Smith. – Dougie sorriu.
Robert se retirou, as garotas foram se arrumar e os garotos apenas pegaram o necessário e desceram, tomariam um banho rápido no ônibus mesmo.
Enquanto tomava banho, e resolveram acordar para saber o que ela faria, cientes de que era muito pouco provável que ela iria ao show de hoje.
- ?! – sussurrou próxima a ela, acariciando levemente seus cabelos. – Ei, , acorda, linda!
- Hmm – Ela se virou, tendo dificuldade de abrir os olhos devido ao inchaço.
- A gente vai para a passagem de som, você quer ir?! – sorriu docemente para a amiga.
Ela apenas negou com a cabeça e as meninas puderam notar que seu olho estava cheio d’água novamente.
- Eu vou pegar algum remédio que dê sono, então. Você toma e volta a dormir o quanto quiser. Voltaremos pra cá quando o show acabar, ok? Vou deixar o telefone do quarto do seu lado, junto com seu celular e qualquer coisa ligue para nós, que voltaremos imediatamente, tá? – disse, dando um beijo na testa de e saindo para pegar o remédio.
- ? – Ela sussurrou, de olhos fechados. – Desculpa te pedir isso, mas você pode dormir comigo hoje?! Eu realmente não quero ficar sozinha.
- Claro, minha linda! Assim que eu chegar do show, tomo um banho e vou para o seu quarto, ok? Agora descansa! – disse, comovida com a voz trêmula da garota.
apenas virou para o lado e, aparentemente, adormeceu. se retirou, fechando a porta vagarosamente.
Quando as três terminaram o banho, seguiram para o hall do hotel onde encontraram Robert e seguiram para o lugar do show.
- Ei – ele disse de repente. – são QUATRO belas damas, certo? Cade a ?
- Bom... – olhou para as amigas, em dúvida se dizia ou não o ocorrido. Optou por dizer, afinal, se alguém desejava o mal delas, esse alguém definitivamente NÃO era Robert.
- Putz, jura? – Robert olhou para as garotas pelo retrovisor. – Que... Triste.
- Sim, muito. Ela está em um estado deplorável – lamentou.
- Bom, provavelmente depois da passagem de som vocês fiquem direto para o show. – Ele disse – Mas eu voltarei para o hotel e me certificarei de que está tudo certo com ela. Então podem curtir tranquilas.
- Sei que podemos, – sorriu para o homem – confiamos em você.
As três desceram do carro e foram para frente do palco, para ver a passagem de som. Algumas fãs estavam ali e as reações delas eram diversas. Um trio que aparentava ser apenas um pouco mais nova que as garotas, se aproximaram delas devagar, com sorrisos tímidos no rosto.
- Desculpem a pergunta, – uma ruivinha perguntou, corando – mas vocês são as namoradas deles, né?
- Bom... Depende. – sorriu, agradecendo mentalmente por realmente não ter ido ao show, pois teria ficado arrasada com a pergunta – Se vocês forem nos matar por causa disso, então não somos nós.
- Não, claro que não. – uma loirinha baixinha sorriu – Na verdade eu, que sou Fletcher, fico muito grata pelo Tom ter achado alguém como você. No começo ficamos com certo ciúmes, claro, mas vocês parecessem ser adoráveis.
- Ah, muito obrigada. – sorriu para as três – Vocês também parecem ser realmente legais.
- Não queremos incomodar – a morena com olhos azuis falou tão baixo que as outras mal escutaram. – Só viemos para saber mesmo. – e as três saíram, com sorrisos tímidos e a face rosada pela vergonha.
- Ah, se todas as fãs fossem assim – disse sorrindo.
A passagem de som começou e elas voltaram suas atenções para aqueles quatro belos rapazes que estavam em cima do palco.
Danny brincava e cantava como se nada tivesse acontecido, fazendo com que ninguém que não soubesse o ocorrido de mais cedo percebesse a tristeza em seu olhar perdido.
- Toca Too Close For Comfort – ouviram uma das garotas simpáticas gritar e todos, automaticamente, olharam para Danny, como se perguntassem com os olhares se ele estaria preparado para aquilo e ele apenas respondeu com um sorriso fraco e um aceno de cabeça.
As primeiras notas começaram e todos o viram fechar seus olhos e o sorriso em seu rosto ir se desfazendo lentamente. As garotas odiaram ver sua amiga do jeito que estava, claro, mas quando viram Daniel daquele jeito, queriam subir no palco e arrancar sua dor com as mãos. Não era justo que ele se sentisse assim quando era claro o tanto que os dois se amavam.
- ‘You won’t understand how much it hurts to let you go!’ – Ele cantou abrindo os olhos e deixando claro a dor que sentia naquele momento, quando lágrimas surgiram em seus olhos.
Era mais do que óbvio de que Tom, Dougie e Harry levariam o show daquela noite nas costas, deixando que Danny apenas fizesse a sua parte de tocar a cantar, sem precisar ter toda aquela energia que contagiava todos.
Quando eles saíram do palco, as meninas ficaram no mesmo lugar, apenas esperando que alguém fosse as buscar para levar ao camarim.
- Desculpa, – a garota ruiva que foi falar com elas chegou timidamente – mas vocês podem entregar essa carta para eles?! Não queremos abusar, mas não temos outra maneira de entregá-la.
- Claro – sorriu – Pode deixar que entregaremos na mão deles, não se preocupe.
- , e ? – Um homem alto, de óculos escuros e cara fechada perguntou.
- Sim, somos nós mesmas – disse.
- Por aqui, por favor – ele então começou a guia-las através de corredores, até pararem em frente ao camarim escrito ‘Mcfly’ na porta.
colocou a cabeça vagarosamente para dentro da sala, conferindo se dessa vez tinham sido levadas ao lugar certo.
- Hey – Tom disse baixinho, ao lado da porta, logo puxando para um abraço caloroso. – Ai, minha linda, como você pode me fazer sentir sua falta só com meia hora sem te ver?!
- Urgh, gente, quanta melação, vou ficar diabética – disse fazendo careta e logo que avistou Dougie foi para perto do namorado – Amorzinhooo, que saudade de você!
- Urgh, gente! – e Tom falaram juntos, fazendo com que todos rissem.
- E onde está o Danny? – , que também já estava nos braços do amado, perguntou, vendo que o amigo não estava ali.
- Tomando banho. – Tom respondeu sério. – Olha, gente, ele não tá bem. Pode tentar disfarçar, mas a gente o conhece perfeitamente e sabe que ele tá destruído por dentro, então tentem evitar o assunto, ok?!
- Que assunto?! – Um Daniel somente de boxer saiu do banheiro, secando o cabelo com a toalha que tinha nas mãos.
- Do rato que tinha dentro da máquina de sorvetes do McDonalds em Nova York – disse prontamente, fazendo com que os outros a olhassem segurando o riso.
- Nossa, sério?! – Danny fez cara feia – Que horror!
- Daniel, será que você poderia, por favor, vestir uma roupa? – Harry perguntou, notando que todas as garotas encaravam o corpo semi nu do rapaz.
- Pra quê?! – ele perguntou espantado – Vocês já me viram pelado diversas vezes e elas são como minhas irmãs. Não tem maldade nisso e eu tenho certeza que vocês só estão de roupa pra passar uma falsa impressão pra elas, mas estão se corroendo de inveja de mim – ele riu alto.
- Ui, quer dizer que quando não tem a presença de damas no local, vocês andam por ai só de boxer? – perguntou, sorrindo marotamente para o namorado.
- Bom... – Tom sorriu – Mais ou menos isso.
- Ah, gente, para com isso. – riu – Eu concordo com o Danny.. Já vi o Tom pelado várias vezes... Calados! – Ela riu quando todos fizeram um coro de ‘uuuuhn’ – Continuando: já vi o Tom pelado várias vezes, a já viu o Harry e é questão de tempo pra ver o Dougie... O resto tem um sentimento de irmão um pelo outro, isso não tem nada a ver! Podem andar por aí do jeito que vieram ao mundo se quiserem, ninguém aqui vai ficar constrangido com isso.
- Ah! – Harry sorriu com malicia – Isso vale pra vocês também então, ué!
- Vale, oras! – disse como se fosse óbvio. Não é que ela fosse sem vergonha (talvez só um pouco), mas realmente não via nada demais em ver uns aos outros apenas de roupas íntimas. Não havia malícia entre os ‘não-casais’ e os casais já haviam se visto assim. – Mas eu, pelo menos, não tenho mania de sair por aí andando só de calcinha e sutiã. Se as garotas tiverem, sintam-se à vontade também!
- Ah, bonita! – Tom sorriu abraçando a namorada por trás. –Você vê todos nós pelados e continua linda de roupa, né? Claro!
- Tom, não é por nada não, mas – sorriu – você pode ver a sem roupa em outras situações, por que quer que ela tire a roupa da frente de outros homens?!
- EI! – Ele falou alto – Você, mocinha, trate de ficar linda aí, VESTIDA, ok?! Nada de tirar a roupa!
- Sim senhor, senhor! – Ela sorriu batendo continência e logo foi beijando o rapaz.
- Ok, Daniel – disse tapando os olhos – Pode ficar à vontade aí só de boxer, mas coçar o saco já é exagero, man!
Elas entregaram a carta das fãs da passagem de som e eles ficaram nesse clima gostoso de distração até dar a hora de subirem para fazerem o show e as garotas irem para frente do palco.
- Bom... Acho que conseguimos dar uma distraída no Danny, né?
- Não sei, essas coisas do coração a gente para de pensar um pouco durante as brincadeiras, mas é só a mente ficar quieta que tudo volta e volta pior. – disse séria, olhando para os quatro entrando no palco e parando de falar, pois a multidão que gritava atrás delas não deixava que conversassem muito.
O show foi mais tranquilo do que elas pensaram que seria, na verdade. Algumas vezes puderam ver Danny com o olho cheio d’água, ou apenas parado olhando para o nada, claro. Mas ele ainda tinha aquela energia, aquela luz própria que fazia com que todos ali se encantassem e se emocionassem. Depois de voltarem ao camarim para pegar suas coisas, eles seguiram para o hotel.
Assim que entraram, todos seguiram para o banho e logo estavam reunidos novamente na ‘sala’. Por incrível que pareça, os garotos levaram a sério a conversa que tiveram mais cedo no camarim e todos se encontravam apenas de boxer.
- Muito homem gostoso, muito homem gostoso! – dizia massageando sua cabeça de olhos fechados – CÉUS! Vou explodir, me ajudem!
- Engraçadinha, – Harry disse rindo falsamente, puxando a namorada para sentar em seu colo – se comporte ou vai pagar mais tarde.
- Falando assim é que ela não para mesmo, Judd! – riu, vendo sorrir marotamente.
- Ai, amor, sua calça jeans tá machucando minha perna. – Dougie disse para a namorada, que estava sentada em seu colo. – Não quer tirar ela não?! – sorriu com malícia.
- Aqui, no meio de todo mundo, ou você quer esperar até mais tarde? – A garota sorriu da mesma maneira, fazendo com que ele sentisse um desejo incontrolável.
- Vão para o quarto, por favor! – riu.
- Bom... É isso que eu vou fazer – Danny falou, se levantando e se despedindo de todos. – Ahn, , e . Vocês podem vir aqui para eu conversar com vocês rapidinho?
- Ei, cara, arranje sua própria namorada! – Dougie disse rindo, mas parou ao perceber que todos o olhavam com cara feia e logo percebeu o que tinha dito. – Eu... Desculpa, dude, eu não...
- Relaxa – Danny apenas sorriu e foi para seu quarto, sendo seguido pelas três amigas. – Olha, - ele disse se sentando na cama, e fazendo sinal para que elas fizessem o mesmo – eu não quero em momento algum que vocês pensem que eu não amo a . Acho que todos sabem perfeitamente bem que eu não consigo mais imaginar minha vida sem ela. Mas eu acho que chegamos num ponto que não dá pra continuar agora. Ela precisa entender que é a única pra mim, assim como eu sou todo e completamente dela.
- Nós sabemos, dude – sorriu fraco.
- É, em momento algum pensaríamos que você não a ama ou algo do gênero. – também sorriu.
- Respeitamos, aceitamos e, mais do que isso, concordamos com o que você fez. – completou. – Nós sabemos que um dia vocês voltarão e vai ser melhor.
- Fico muito feliz de saber isso, sério! – Danny sorriu fraco, deixando com que uma lágrima escorresse. – Vocês são como irmãs pra mim, sinceramente! Eu vejo em vocês a versão feminina dos meus três melhores amigos. A com seu jeitinho nerd, preguiçoso e irônico do Tom. A com o jeito desastrado, brincalhão e infantil, no bom sentido da palavra, do Dougie. E você, , com o mesmo jeito mandão, misterioso e orgulhoso do Sr. Judd. – Ele sorriu novamente, deixando com que mais lágrimas escorressem, sem vergonha, pois estava em frente às três garotas que mais o entendiam. – Eu não quero nunca perder isso. Nunca, nunca, nunca! Nós passamos muito tempo procurando por alguém exatamente como vocês e agora que encontramos, não vamos perder isso de jeito nenhum!
Os quatro, com lágrimas molhando o rosto, se abraçaram e as garotas voltaram para a sala, logo todos estavam se levantando para irem dormir também.
- Bom, acho que temos um probleminha. – disse – A pediu para eu dormir com ela e ela está no quarto de vocês. – ela apontou para e Dougie.
- Problema nenhum – Dougie disse. – Eu e ficamos no seu quarto com o Tom.
- Faria sentido, Poynter, se houvessem duas camas. – Tom sorriu.
- Você fica no sofá, leso! – o amigo respondeu rindo. – Não, mentira. Eu e a alugamos outro quarto, então. Pode ser, amor?!
- Claro, pode sim. – concordou beijando o namorado.
Após algumas objeções de Tom, que não queria dormir sozinho, cada um foi para o seu quarto e seguiu para onde teoricamente estava dormindo, mas apenas encontrou um bilhete em cima da cama.
‘Ei, sei que pedi pra você vir dormir aqui comigo hoje, mas pouco depois que vocês saíram eu acordei um pouco melhor (juro!) e pensei no que fazer. Volte para o quarto com o Tom, eu aluguei um quarto só para mim. Estou no mesmo hotel e não vou fugir, confia em mim! Caso não acredite, pergunte ao Sr. Smith, ele mesmo alugou o quarto e levou minhas malas até lá (isso depois de me fazer prometer que eu não iria fugir no meio da noite).
Desculpa o incômodo, mas acho que é melhor assim.
Se eu falar que to bem é mentira, você sabe, mas eu to o melhor que posso estar agora. Apenas preciso ficar quietinha no meu canto, pensando e repensando em tudo.
Muitos beijos, nos vemos amanhã!’
Imediatamente pegou seu celular e ligou para , antes que ela e Dougie alugassem outro quarto sem necessidade e explicou para a amiga o que dizia na carta. Após desligar, pegou o cartão do Sr. Smith e ligou para o número dele, que confirmou o que dizia na carta, falando para ficar tranquila.
Logo seguiu para o quarto que Tom estava, entrando devagar para não acordá-lo.
- Sabia que você não conseguia ficar longe de mim – O rapaz disse sem abrir os olhos. sorriu e deitou ao lado dele, que a abraçou e logo os dois dormiram.
acordou no dia seguinte pouco mais de 7h e resolveu deixar o namorado dormindo. Levantou, pegou uma roupa e foi tomar uma ducha e escovar os dentes. Durante o banho, parou para pensar em tudo que estava acontecendo, e se deu conta de que os garotos passariam apenas mais 3 dias no país e depois iriam para Argentina, onde finalizariam a turnê e voltariam para Londres. O pensamento fez com que seus olhos enchessem d’água, mas logo ela sacudiu a cabeça e murmurou ‘para de pensar nisso!’. Não adiantaria ficar pensando e choramingando. Eles apenas tinham que aproveitar ao máximo o pouco tempo que restava e deixar que o destino cuidasse do resto. Riu baixo, para si mesma, quando pensou isso. Durante muito tempo disse para e ficarem calmas, que o ‘destino’ os uniria, enquanto todos riam por esse seu pensamento. Acreditava em destino, sim, mas também acreditava que as coisas não caem do céu, simplesmente. Temos que ir atrás dos nossos sonhos, com paciência, perseverança e uma pequena dose de realidade. E se havia uma coisa da qual ela se orgulhava, era o fato de ela e as amigas terem chegado onde muitos julgavam impossível.
Se enxugou, vestiu uma calça e uma baby look preta e saiu silenciosamente do banheiro, evitando acordar Dougie.
Chegou à sala e resolveu pedir algo para comer pelo serviço de quarto, pediu para todos, já que acordariam dali a pouco, provavelmente famintos e seguiriam para Porto Alegre mais tarde. Quando a comida chegou, resolveu arrumar a mesa com tudo. Ela tinha certeza de uma coisa: até as menores coisas seriam lembradas e as coisas simples, geralmente, são as que deixam mais saudade. Depois de ter arrumado o café da manhã, pegou um copo de café e se sentou na varanda, decidindo que comeria quando todos estivessem acordados, juntos. O clima estava maravilhoso no Rio, o céu estava completamente azul, mas não estava um calor absurdo, apenas o suficiente para fazer com que ela se sentisse bem. Olhou para o mar, e se perdeu em pensamentos ali.
- Acordada faz tempo? – perguntou, se sentando ao lado da amiga já com um copo de café em uma mão e um cigarro em outra.
- Nah, só o suficiente pra pedir a comida, arrumar a mesa e sentar aqui. – A amiga respondeu, sem tirar os olhos do mar. – Eu tava aqui pensando... Nada seria o mesmo sem vocês.
- É, – sorriu – começamos isso juntas, nega, e nada nos separa! – abraçou de lado, sentindo a amiga deitar a cabeça em seu ombro.
- Eu sei. A nossa amizade é algo absurdamente absurdo e eu duvido, do fundo do meu coração, que alguma de nós teria chego aqui, se estivéssemos separadas.
- Se estivéssemos separadas, não chegaríamos a lugar nenhum, não só em relação a eles, você sabe. Nós não funcionamos direito uma sem a outra. Você sempre foi a melhor parte de mim e isso não muda nunca.
- Desculpa atrapalhar o ‘momento amor’, mas tem lugar pra mais uma? – apareceu sorrindo, se sentando perto das amigas.
- Nas nossas vidas sempre vai ter lugar umas pras outras, minha cara! – riu. – Eu não sou nada sem vocês, vocês sabem disso.
As três continuaram conversando por mais alguns minutos, até que os garotos acordaram e todos se sentaram à mesa para comer.
- Bena, pafa â magaina, pô fave?! – Tom tentava dizer com a boca cheia de sucrilhos, enquanto preparava um pão.
- Se você continuar assim, Tom, vai voltar a ser a nossa bolinha-mascote. – Danny ria, passando a margarina para o amigo.
- Como você entendeu o que ele quis dizer? – olhou fingindo espanto – Sinceramente, achei que ele tava tentando fazer contato extraterrestre ou algo do gênero.
- Depois de tantos anos, você passa a saber tudo da pessoa, acredite! – Dougie sorriu, lambuzando a bochecha da namorada de Nutella, lambendo em seguida, fazendo com que todos se lembrassem do primeiro dia deles no Brasil, quando subiram no hotel para tomar sorvete.
Continuaram conversando e rindo enquanto comiam, até que entrou pela porta, fazendo com que todos se calassem.
- Cabe mais uma faminta aí, galera?! – ela perguntou sorrindo timidamente, se aproximando de uma cadeira vazia, que ficava entre Dougie e .
- Claro, sua gorda. Mas só se você prometer que não vai comer tudo! – Tom disse tentando amenizar o clima.
Queriam que fosse assim, realmente. Danny e se amavam e não haviam terminado em briga. O garoto apenas achou que não era a hora certa e, depois de uma noite pensando, aceitou que isso era verdade, pois não estava preparada para ter um relacionamento daquele jeito, mas faria de tudo para que, num futuro muito próximo, estivesse.
A naturalidade com que as coisas aconteceram depois que apareceu espantou à todos. Ela e Danny conversavam normalmente, do mesmo jeito que conversava com os outros rapazes e Danny conversava com as outras meninas. Brincavam, conversavam, não se evitavam, nem se ignoravam. Agiam apenas como se nunca houvessem pseudo-namorado, como se fossem apenas amigos desde o começo.
Fletch chegou pouco depois para avisar que todos tinham que fazer as malas para irem para Porto Alegre, onde seria o próximo show. Depois de muita insistência, ele se sentou para tomar café da manhã com eles, mesmo que a maioria ali já tivesse acabado de comer. As meninas, no começo, não se soltaram tanto na frente dele. Mas, pouco a pouco, perceberam que ele era bem parecido com os garotos, no gosto, no jeito de pensar e em muitas outras coisas, então foram se soltando.
- E foi assim que eu descobri que o Dougie tava usando a mesma cueca fazia três dias – ele dizia rindo, fazendo com que todos já estivessem roxos e sem ar de tanto rir.
- Claro, continue contando coisas assim, Fletch... Continue e vai ver onde vai parar – Ele ria também, mas era nítido que estava com vergonha da revelação que o amigo acabara de fazer.
- Da próxima vez é só levar mais de uma cueca quando for sair em turnê pelo seu país, amorzinho! – se concentrava para parar de rir, já que suas bochechas já estavam doloridas.
- Por falar nisso, agendei hoje uma entrevista com a Blitz quando voltarmos para Londres. Eles querem detalhes sobre isso tudo de vocês estarem de namoradas novas e achei melhor marcar. Vocês sabem, quanto mais tentamos evitar esse tipo de assunto, mais boatos falsos surgem. – Fletch disse agora sério. Era incrível como conseguia passar de ‘amigo-também-idiota’ para ‘empresário-muito-responsável’ em menos de um minuto.
- Pra quando você marcou? – Tom perguntou mexendo no cabelo de .
- Para daqui a cinco dias. – ele respondeu, logo vendo que a ficha de que eles iriam embora em menos de três dias caíra em todos. – Bom, eu vou descer para fazer o check-out de vocês. Arrumem as malas e desçam também, ok?!
Pouco tempo depois todos estavam no hall do hotel, esperando para entrar no ônibus.
- As garotas vão sair pela porta dos fundos do hotel, Sr.Fletch?! – Robert perguntou.
- Acho que não há mais necessidade. Todos sabem que eles estão juntos, não tem sentido escondê-las. – Robert assentiu e pegou as malas de todos, com ajuda de funcionários do hotel, já as levando para dentro do ônibus. Logo os oito saíram e subiram prontos para irem até o aeroporto. Afinal, ir do Rio de Janeiro até Porto Alegre de ônibus seria, no mínimo, cansativo.
Subiram no avião, se ajeitando e logo Danny percebeu que o único lugar vago seria ao lado de .
- Ahn... – ele disse timidamente – Posso me sentar aqui?
- Claro, Jones – Ela sorriu – Não quero ninguém viajando em pé, no corredor!
Ele se sentiu mais a vontade quando percebeu que ela agia do mesmo jeito que agiu mais cedo, mesmo estando ‘sozinha’ com ele e se acomodou ao seu lado.
- Olha, ...
- Não, Danny, não fala nada. – Ela sorriu docemente para o rapaz – Eu entendo agora o porquê de você ter feito aquilo e concordo. Eu não sou matura o suficiente para ter um namoro como você quer e não podemos levar isso em frente enquanto não tivermos a certeza de que tudo vai ser perfeito. Você é o meu príncipe encantando e pode ter certeza de que eu sou inteira e completamente sua. Mas, por enquanto, é melhor assim. Só quero que você saiba que eu estou fazendo o meu melhor para mudar, ok? Eu vou dar o máximo de mim para que, futuramente, possamos ter um relacionamento da maneira correta.
Ele apenas sorriu, tendo certeza de que ela já havia começado a se esforçar para passar de garota para mulher. Sua mulher.
Após um voo tranquilo, todos seguiram para o hotel que ficariam, logo parando no hall para decidir a distribuição de quartos novamente.
- Eu acho que vai ser tudo igual, né?! – Danny disse, como se fosse óbvio – Quero dizer, exceto que agora vamos ter um quarto para mim e outro pra .
- Bom, eu não me incomodo de dividir o quarto com você, Danny. De verdade. – Ela sorriu – Acima de tudo você é meu amigo e acho que nós já somos grandes o suficiente pra conseguir encarar isso.
- Mas com camas separadas? – Ele perguntou, vendo a garota assentir e sorriu.
Todos subiram para seus respectivos quarto para deixar as bagagens e pouco tempo depois se encontraram novamente no hall do hotel, para decidirem o que fariam.
- Acho que não tem porque irmos ao Meet and Greet hoje – disse, vendo todos fazerem biquinho, o que fez ela rir. – Sério, gente! Eles vão pra lá ficar atendendo aquela mulherada toda, enquanto a gente tem que assistir.
- É, eu concordo com a – disse, apoiando a amiga – Confiamos em vocês, sabemos que vocês não vão se enroscar com ninguém. – riu após ouvir dizer ‘nem deixar com que se enrosquem em vocês, ouviu, Judd?!’ e logo os garotos e Fletch foram para o local que seria o M&G, deixando Sr. Smith responsável pelas garotas.
- Fletch me mandou entregar isso para vocês – Ele estendeu um pequeno cartão de crédito – Ele achou que talvez vocês não estivessem preparadas para o frio que enfrentaríamos aqui, e pediu para eu levá-las às compras.
As quatro garotas encaravam o objeto como se ele fosse a última gota de água potável do mundo e logo eles seguiram para o shopping.
- E esse vestido? – se olhava no espelho, vestindo um vestido rosa choque, que ia até metade da sua coxa. – Eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!
- , o Fletch deu o cartão pra gente comprar roupa pra sobreviver, não vamos explorar o coitado – ria da cara da amiga.
- Eu tenho certeza de que ele não irá ligar – Robert disse – e você ficou excepcionalmente linda nele, Srta. .
- Robert! – esbravejou rindo – Não incentive a criança! Ela é capaz de comprar até cuecas com esse cartão, se a gente deixar!
As garotas deram mais algumas voltas no shopping, comprando o que achavam essencial (lê-se: ‘comprando o que achavam bonito, mesmo que supérfluo’) e depois foram para a praça de alimentação. Comprar cansa, pensam o quê?!
- Não vai comer nada, Robert?! – dizia olhando para seus dois Big Mac’s que estavam em sua frente.
- Estou aqui a trabalho – ele riu, duvidando que a garota fosse conseguir comer tudo aquilo.
- Primeiro: você veio fazer compra com suas quatro AMIGAS, cuidar de nós é apenas consequência, então pode comer! – disse sorrindo – Segundo: nunca duvide que ela seja capaz de comer. Em pouco tempo de convivência eu já percebi que se você colocar um boi inteiro na frente dela e falar ‘come’, ela realmente o faz!
Após comerem (e conseguirem fazer o Sr. Smith comer um nº 4 inteiro, inclusive com batatas), elas voltaram para o Hotel, subindo direto para o quarto, onde encontraram os quatro garotos.
- Viu... Vocês esqueceram que o show é hoje?! – Tom perguntou já arrumado, indo abraçar a namorada.
- Nossa, sim! – disse desesperada. – Que horas?!
- Sairemos do hotel em 1h30, então... SE ARRUMEM! – Dougie disse, e gargalhou quando viu as quatro garotas saírem correndo dali, desesperadas.
As meninas correram para se arrumar, obviamente não se arrumariam muito, afinal, gostavam de curtir o show da maneira mais confortável possível e também porque, é óbvio, elas não queriam que mais ninguém as achasse bonitas. Elas dançavam, cantavam, aplaudiam seus amores com a mesma devoção de antes, mas agora com muito mais orgulho e sabendo que aquelas pessoas em cima do palco as faziam as meninas mais felizes do mundo! Obviamente, curtia com uma sensação estranha por dentro. Olhava para as expressões faciais de Danny e apenas sentia uma pontada no coração, ela sabia que ele a amava... Que besteira havia feito?
- Nossa, esse show foi SENSACIONAL! – limpava o suor do rosto com uma toalha que havia levado na bolsa de mão.
- Sem igual! Precisamos parabenizar os meninos! – sorria, ansiosa para encontrar seu amor e o resto dos guys.
- É gente, eles de fato se superaram... Mas ei, , como se sente? – colocava a mão no ombro da amiga.
- Ah, meninas, é estranho vê-lo e não poder senti-lo, mas eu tenho certeza que em breve as coisas se acertarão... – abaixava a cabeça e sorria fraco, tentando se conformar com a situação.
- Bom, vocês tem uns dias ainda pra conversar, só cuidado pra não perder tempo... Logo eles vão embora.- sentiu que sua sinceridade deixou o clima pesado, as garotas apenas olhavam uma pra cara da outra e seguiam em direção do camarim.
- Ooooooi?- colocou a cabeça pra dentro do camarim, tentando achar alguém.
Cada uma entrava de cada vez e começavam a procurar... Onde teriam se metido? Resolveram sentar no sofá e aguardar enquanto tomavam água e logo o cansaço as dominou, fazendo com que caíssem no sono, uma apoiada na outra.
- CARA, ESSE SHOW FOI GEN... – Harry entrou gritando, mas logo viu a cena das garotas adormecidas.
- Nossa, demoramos tanto assim? – Tom sussurrava e tentava segurar o riso.
- Não são umas gracinhas?- Dougie fazia cara meiga – Mas eu não vou resistir... WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOW! – Dougie pula em cima delas no melhor estilo ‘sereia’ que conseguira.
- FILHO DA PUTA! – , e gritaram instantaneamente.
- Bom dia, meu amor – o beijou carinhosamente.
- Cara, como você aguenta esse ser? CAPETA – apenas deu um tapa na cabeça de Dougie. – ME DEIXA LEVANTAR!
Logo depois de parabenizá-los pelo show incrível, Tom sentiu seu estômago gritar.
- É, gente, acho que estou faminto.
- Novidade – Danny tirava a almofada que estava em baixo de sua cabeça e atacava na direção de Tom. Se levantou e pegou o telefone.
- E aí, rola alguém vir nos tirar desse camarim e nos levar para o hotel? Estamos famintos...
Já no hotel, desceram todos da van e pararam no hall para pegar as chaves de seus quartos, porém desta vez estavam em andarem diferentes, e Tom no 4°, Dougie e no 5°, e Harry no 7° e Danny e no 9°, o que fez Danny sentir um leve arrepio no estômago, primeiramente por estar com no mesmo quarto e não saber o que poderia acontecer e que talvez alguém não chegasse a tempo para separar a briga, depois porque como todos sabem, Danny morre de medo de altura.
Todos se dirigiram para seus respectivos quartos para enfim, tomarem um banho e descerem para comer no restaurante do hotel, onde havia uma reserva só para eles.
- E então, quem tomará banho primeiro? – pergunta a Danny, que estava na janela com cara de pânico.
- Aqui é alto, né? – Danny perguntava apavorado.
- Calma, eu estou aqui... - passava a mão levemente por seus cabelos, o fazendo sentir um arrepio...- Quer ir tomar banho primeiro para relaxar?
- Não, pode ir, vou separar minha roupa ainda... E, além de tudo, primeiro as damas! – Danny deu uma piscadinha.
- Ok, sr. cavalheiro...
Depois de cerca 20 minutos, Danny escuta um barulho estrondoso vindo do banheiro seguido de um ‘AAAAAAAAAAAI’.
- ? Você ta bem? – Ele chega perto da porta para ouvir uma resposta.
- Ai... Acho que tô.
- O que aconteceu?
- Eu cai, porra!
- Quer ajuda? – Danny estava realmente preocupado depois de tamanho barulho.
- Não, amor, eu consigo... Ai... Levantar. – ‘Ela me chamou de amor?’ um breve pensamento se passou pela cabeça de Danny.
saiu do banheiro mancando, só de toalha, o que fez com que a cabeça de Daniel virasse um turbilhão de pensamentos..- ‘Ai meu Deus, eu ajudo ou agarro? POR QUE O SENHOR FAZ ISSO COMIGO?’
- O que aconteceu? Onde machucou?- Danny enfim resolveu ser cavalheiro, para não piorar a situação que estavam.
- Torci meu pé no banho. – Ela choramingava.
- Ai, amor, vem cá... - Ele sentou a garota na cama – Ei, vocês podem mandar um pote com gelo? Obrigada.
Danny fazia massagem no pé de enquanto o gelo não chegava, até se surpreendeu quando percebeu que a garota ainda estava de toalha em cima da cama e havia se desligado completamente do fato, se focando apenas em ajudar a dor a passar, é... Ele realmente a amava.
- Nossa, eles foram fabricar o gelo?! – Danny se revoltou ao ver a demora.
- Amor, gelo não se fabrica. É ÁGUA! – colocava a mão na testa.
- Que seja...
A campainha toca, Danny pega o gelo na porta e fica mais um pouco olhando para ela enquanto o gelo estava em seu pé.
- Danny, melhor ir tomar banho, não acha? – olhou para o relógio – Logo Tom vem até aqui nos buscar, ou então começa a comer sem nós!
- Verdade - Danny dá um beijo na testa da menina – Já volto! Qualquer coisa dá um berro.
‘É, , ele era um príncipe, você precisa ajeitar as coisas!’ Pensava em silêncio enquanto se levantava vagarosamente e se vestia.
Quando os dois estavam prontos, Tom os chamou para descer até o quarto dele e de , para jantarem. Quando todos estavam lá, se questionaram o que comeriam e optaram por comida japonesa.
Se sentaram à mesa quando a comida chegou e quando todos começaram a comer, pararam para observar o Harry. Depois de um tempo olhando para o hashi, ele se arriscou a tentar comer, deixando o pauzinho cair no shoyo, espirrando para todos os lados.
- Ops – ele disse rindo. – Foi mal aí, Dougie. – Disse quando viu que o amigo estava com shoyo até na testa.
- Amor, quer ajuda? – perguntou rindo do desastre que o garoto fizera.
- Não, eu consigo, como isso sempre.
- Claro, come mas sempre é um desastre! – Tom comentou rindo – Da última vez ele deu conta de derrubar um sushi no decote da garota que estava acompanhando o Fletch.
- E a abusada ainda riu e perguntou se ele queria pegar – Danny gargalhou.
- Calúnia! – Ele gritou rindo – É que eu perdi o jeito, sabe... Faz tempo que não como!
- Claro, amor, claro! – disse beijando o rapaz.
Todos comeram e pouco a pouco o quarto de e Tom foi ficando vazio.
Danny e chegaram ao quarto e a garota foi até o banheiro, colocar seu pijama, enquanto o rapaz arrumava a cama para se deitar, arrumou a dela também, querendo agradar. Eles se deitaram, mas nenhum dos dois conseguia pegar no sono. não conseguia evitar ficar pensando no quanto amava ele e Danny não conseguia parar de pensar em como odiava altura. Ele se mexeu desconfortável na cama, bufando em seguida.
- Danny? – perguntou para ver se ele estava acordado ou apenas tendo um sono ruim.
- Sim?
- Tá tudo bem?!
- Tá sim – Ele disse, percebendo que não tinha a convencido – Na verdade, eu realmente não gosto de altura.
- Mas calma, não pode acontecer nada, você tá no quarto de um hotel. – Ela disse achando o garoto extremamente fofo. – O máximo que pode acontecer é a estrutura do prédio ceder e ele desabar. - Ele apenas gemeu e a garota o viu se enfiando embaixo da coberta. – É mentira, Danny!
- Não fala esse tipo de coisa, por favor!
- Quer que eu durma com você?!
- Eu não sei se é uma boa ideia, – ele disse em vão, pois a garota já estava se enfiando debaixo da coberta dele.
- Relaxa, eu não vou te agarrar durante a noite.
- Eu sei que você não vai me agarrar, mas eu não sei se posso dizer o mesmo sobre mim, esse é o problema. – Ele disse fechando os olhos e sentindo a garota encaixar o rosto em seu pescoço.
- Eu sei que você vai conseguir se controlar. – Ela disse fechando os olhos também, sentindo o braço do rapaz em volta de sua cintura. – Aproveita que eu to sendo boazinha.
Ele sorriu e a abraçou mais forte e logo os dois adormeceram.
e Dougie estavam deitados, se agarrando, aproveitando o momento a sós. A garota estava debruçada em cima dele e eles se beijavam apaixonadamente. Dougie a virou gentilmente, ficando por cima dela e passando a mão gelada em sua barriga e sentiu a namorada sorrir, instantaneamente fazendo o mesmo e descendo a mão para a coxa da garota.
- Dougie – ela disse baixo.
- Eu sei, desculpa! – ele se jogou para o lado, encarando o teto. – Não quero ir rápido demais, só não sei se vou conseguir me controlar por muito mais tempo. – A garota riu do que ele tinha dito e ele a olhou confuso.
- Eu só ia dizer pra você apagar a luz, anta! – Ele riu com ela, se levantou, apagou a luz e logo voltou para a cama.
- Onde estávamos? – perguntou com uma voz sedutora.
- Na parte que você ia me molestar, certo? – Ele ouviu a namorada gargalhar e voltou a beijá-la, ficando por cima dela num rápido movimento.
O desejo dos dois ia aumentando a cada segundo que passava e isso estava claro. Dougie tirou a blusa da garota e começou a beijar seu pescoço, lentamente descendo os lábios por seus seios, descendo por sua barriga e parando no cós da sua calça, olhando para a namorada esperando um sinal de aprovação. Ele abriu a calça dela e a tirou lentamente, a jogando em cima de um abajur, que foi para o chão na mesma hora.
- Dougie, por favor, só não destrói o quarto. – A garota riu, já ofegante.
Ele tirou a própria camiseta e voltou a beijá-la, gemendo quando a garota passou as unhas em sua barriga.
- Tira essa calça, pelo amor de Deus. – disse de olhos fechados, respirando fundo e logo viu o namorado apenas de boxer. – Céus, Dougie, precisa ser tão gostoso? – Ele riu e voltou a beijá-la, apertando-a com força contra seu corpo.
A garota o virou, ficando agora por cima e fazendo o trajeto de seu pescoço até sua boxer com as unhas, fazendo com que ele gemesse alto. Tirou lentamente sua boxer, vendo explicitamente o tamanho do prazer que o rapaz estava sentindo. Beijou sua barriga e desceu lentamente, proporcionando ao rapaz o prazer que todo cara gosta de sentir. Ele gemia alto, sem medo de que ouvissem, ou do que pensariam. Estava tendo um momento perfeito com uma garota perfeita. Sua garota perfeita.
voltou à beijar sua barriga, fazendo agora o caminho inverso, voltando a beijar seu pescoço. Dougie se apoiou em um braço e com a mão que estava livre desabotoou o sutiã da garota, com facilidade, o jogando longe. Voltou a ficar por cima e tirou a calcinha da garota com rapidez, colocando as pernas dela em volta de seu pescoço, proporcionando um prazer sem igual a ela.
- Eu preciso de você em mim, agora! – Ela disse ofegante, entre gemidos, e o garoto rapidamente pegou uma camisinha em sua carteira, colocando com ajuda da garota. A penetrou, ouvindo-a gemer alto e apertar os lençóis em seus dedos.
Os dois chegaram ao orgasmo juntos, se deitando um ao lado do outro.
- Eu te amo – ele disse de olhos fechados, completamente suado e ofegante.
- Eu te amo absurdamente mais. – Ela respondeu sorrindo, encarando o garoto que estava de olhos fechados e acariciando seus cabelos.
- Isso é impossível. – Ele disse e olhou para ela sorrindo, logo a beijando.
Os dois trocaram mais algumas carícias, do jeito que queriam ficar pelo resto de suas vidas: juntos.
- Você tá ouvindo isso? – dizia de olhos fechados, tentando dormir.
- Acho que o Dougie se deu bem hoje! – Tom respondeu rindo.
- Eles poderiam ser menos barulhentos, certo? – A garota colocou um travesseiro na cara, tentando evitar ouvir o que acontecia no andar de cima. – Eu vou matar a , juro pra você!
- Deixe-os curtir, amor! – Tom riu, tirando o travesseiro de cima da cabeça dela.
- Deeeixo, claaaaaaro! – ela se levantou rindo – Eles que se comam eternamente se quiserem, mas que parem de gemer igual cavalos.
- Cavalos gemem assim? – Tom perguntou olhando confuso para a garota. – AI MEU DEUS, eu estou imaginando dois cavalos se comendo e gemendo, ME AJUDA!
- Thomas! – A garota riu, empurrando o rapaz para a cama, fazendo com que ele caísse sentado. – Cavalos NÃO gemem assim, eles são mais civilizados que esses nossos dois amigos.
- Ai, , como você é malvada.
- Realista apenas, meu amor.
- Vai, cala a boca e deita aqui comigo – ele riu puxando a garota pela mão.
- Pedindo com essa delicadeza toda, como eu posso negar?
Os dois deitaram abraçados e logo pegou no sono. Tom ficou acordado olhando a garota dormir. Ouviu um barulho na cabeceira da cama e viu que o celular da garota estava vibrando. Vendo a intimidade que estavam tendo, não se constrangeu ao pegar o celular para ver o que era e percebeu que era uma mensagem do...? QUEM é ? Logo pensou que poderia ser um irmão, primo, tio, cunhado... Enfim, decidiu que ela não esconderia nada dele e abriu a mensagem.
“Oi, minha linda, como estão as coisas? Você sumiu, imagino que você e as meninas estejam se divertindo muito vendo seus ídolos, mas quero que saiba que estou morrendo de saudade de você, do seu beijo, do seu carinho, de tudo! Vê se volta logo e inteira pra mim... Curta bem os shows, mas não abusa! Beijos, do seu .”
Tom sentiu um ar frio subir até seus olhos, logo se transformando em lágrimas. Ela estava mentindo esse tempo todo? Ela havia escondido que tinha outro alguém? Será que tudo não se passava de diversão momentânea para ela e quando ele voltasse para Londres, ela voltaria com o tal ? Tom fechou os olhos e se sentiu enganado, terminou um relacionamento de 8 anos por causa daquela garota e veja só que coincidência do destino, ela nem ao menos havia contado a verdade, o que se esperar a partir dali? Tom olhou para , dormindo e se levantou se retirando do quarto... Para onde iria?
Tom saiu do quarto com seu pijama do Superman e foi para o 9° andar atrás de Danny, mas ao abrir a porta viu que ele e dormiam juntos e resolveu não atrapalhá-los, ele não podia ser egoísta aquele ponto. Pensou em ir até o quarto de Harry e , porém os conhecia o suficiente para saber que ele não seria bem recebido. O que lhe restava era ir até o quarto dos ‘cavalos’.
- Dougie? – Ele abria a porta vagarosamente com medo do que poderia ver.
- Tom? – Dougie estava saindo do banheiro com a escova de dente na boca, apenas de samba-canção.
- Hey cara, posso entrar?
- Já entrou – Ele virou as costas rindo e sabendo que Tom se sentiria a vontade e entraria.
- Você não sabe o que aconteceu... Mas ei, está acordada?
- Ela parece acordada? – Tom avistou jogada na cama de uma maneira bastante confortável.
- Posso imaginar o motivo, deu pra ouvir BEM – Tom sorriu levemente – Mas enfim, eu e estávamos escutando vocês em seus momentos íntimos pouco silenciosos e resolvemos deitar, enquanto ela dormia, o celular dela vibrou e eu me senti com total liberdade de ver, saca?
- Claro... Eu faria o mesmo, mas e aí? – Dougie encostou no batente da porta com os braços cruzados.
- E aí que um tal de mandou uma mensagem pra ela diz... – Tom foi interrompido por , que fingia que dormia.
- ? – Ela se levantou bruscamente da cama, não se importando em deixar claro que estava escutando a conversa.
- Você estava acordada? – Dougie perguntou rapidamente depois do susto.
- Não interessa, o que dizia a mensagem, Tom?
- Ah, então você conhece e também mentiu pra mim, mocinha?
- Menti sobre o quê? O que dizia a mensagem?
- Dizia o quanto ele está com saudade dela, o quanto ele a quer de volta, que ela deveria estar se divertindo muito com vocês e os seus ‘ídolos’! Qual é? Até onde isso iria? Eu terminei com a Giovanna, tem noção disso? – Tom se exaltava, já com os olhos cheios de lágrimas.
- Tom, calma! Posso explicar? – se levantava da cama. – O ERA um CASO antigo da , primeiramente porque eles nunca namoraram e também porque eles não estão juntos faz, pelo menos, 3 meses.
- Então por que esse otário está mandando mensagem pra ela? – Ele já não sentia vergonha de deixar as lágrimas rolarem.
- Porque ele gosta dela! Para de tentar achar pelo em ovo! Ela é maluca por você! – corria para abraçar o amigo em prantos. – Dougie, o que você acha?
- Acho que quero ver seu celular... – Fazendo Tom soltar uma leve risada – Ok, brincadeira, acho que Tom deveria conversar diretamente com ela, pra explicar direito o que aconteceu e por qual motivo ela teria escondido.
- Não há motivo! Ela não tem porque falar dele, simplesmente porque ele não faz parte da vida dela!
- Ok, ok.- Tom segurava os braços de e a empurrava para trás devagar – Eu vou voltar para o quarto.
- Quer dormir aqui, man? – Dougie apoiava em seu ombro.
- Dispenso - Soltando uma cara de medo para o casal – Boa noite, amigos.
- Mais que merda! – sentava na cama e apoiava as mãos na cabeça.
- Relaxa, amor, tudo vai dar certo – Ele beijava seu rosto, a fazendo tranquilizar.
Tom desceu até seu andar e abriu a porta sem fazer barulho, mas se assustou ao ver que estava acordada, à sua espera.
- Onde estava, amorzinho?
- No quarto dos ‘cavalos’.
- Corajoso! O que estava fazendo lá?
- Conversando...
- Por que não me chamou? Sabe que pode conversar comigo, meu neném.
- Porque você estava dormindo, lindinha... Agora volte a dormir, sim?
- Jamais, você não parece bem... Não tente me enganar.- Ela enganchava em seu pescoço, o fazendo sentir seu perfume, mas fechando os olhos para não encará-la.
- Eu estou legal, vamos dormir – Ele dizia seco, apenas se virando para o lado, de costas, deixando com interrogações na mente – Boa noite.
- Hm... Ok.- Ela se virou e o abraçou por trás, sentindo as mãos dele, trêmulas, as tirarem dali.
não conseguia pegar no sono, mas foi tirada de seus pensamentos quando seu celular tocou, ela apenas leu na tela ‘’.
- Alô? – Disse sussurrando, pensando que Tom estava dormindo, doce ilusão, ele não havia conseguido pegar no sono AINDA.
- Oi, amorzinho. – dizia com uma voz suave.
- Fala. O que quer?
- Estou com saudade...
- Hm.
- Tá tudo bem?
- Melhor impossível, , e com você? – Tom sentiu um gelo no estômago.
- Melhor agora, falando com você, meu amor. Leu minha mensagem?
- Que mensagem?
- Te mandei uma mensagem há algumas horas.
- E o que dizia nessa mensagem? – levou sua mão até a testa, entendendo perfeitamente o que havia acontecido.
- Dizia que estou com saudade do seu beijo, do seu...
- VOCÊ TEM ALGUM PROBLEMA MENTAL?
- Por quê?!
- Quantas vezes vou ter que repetir que não estamos, nunca estivemos e nem nunca estaremos juntos? Desencana!
- O que aconteceu? O seu amado Tom te falou que te ama?
- Sim, falou!
- Ele diz isso para todas as fãs, benzinho.
- Mas aposto que não terminou com a namorada e nem está deitado ao lado de todas as fãs, porque é comigo que ele está e, por favor, não tenta me fazer desacreditar dele, porque eu estou ao lado do amor da minha vida, que eu sempre deixei bem claro para todos que um dia estaria comigo e agora ele está e eu não vou perdê-lo!
- Ele está dormindo com você?
- Sim, está... E ele é perfeito! Já passamos por coisas o suficiente para saber que ele é o que eu mais quero nesse mundo. – Ela começava a chorar por ter percebido o porquê Tom estava estranho, ele estava magoado... Uma dor no peito de começou a bater.
- Como você é vagabunda! Dormir com ídolo? Muito baixa mesmo, hen? E ai, por enquanto foi só ele ou já dormiu com os outros também?
- Aff, , vai pro inferno! Minha vida está perfeita sem você, o Tom é o homem que você jamais será.
desligou o celular rapidamente, levando as mãos ao rosto e chorando sem parar, quando sentiu um braço envolvendo sua cintura.
- Estou aqui, meu amor, e acredito em você. – Tom havia escutado toda conversa, a beijou no rosto e a sentiu se acalmar.
- Amor, é ment..
- Shhh... Não vamos falar nisso, ok? Deixa pra lá.- Ele ajeitava o cabelo dela atrás da orelha e limpava uma última lagrima que rolava.- Eu te amo, durma bem.
- Também te amo...
O sol bateu na janela aberta do quarto de e Danny, fazendo com que o garoto abrisse os olhos e sentisse que a garota o abraçava, ainda adormecida. Levantou de vagar para não acordar a menina, pegou uma roupa em sua mala e se virou para ir ao banheiro, tropeçando no sapato de , caindo e batendo o joelho na porta, fazendo um barulho alto.
- Danny?! – perguntou rindo, olhando para o garoto estatelado no chão. – Você caiu?
- Não, , vim dormir no chão. É mais confortável, sabe?! – Ele respondeu sorrindo irônico para a garota, que gargalhou e se levantou, seguindo até onde ele estava e se abaixando perto dele.
- Estúpido! Machucou?
- Não... A minha cara de dor é, na verdade, meu novo jeito de sorrir. Acho que fico mais bonito assim.
- Fica aí no chão então, otário! – E ela se levantou rindo, se encostando no batente da porta e apenas observando o garoto tentar levantar sem sucesso. – Quer ajuda, benzinho?!
- Se você puder... – Ele disse sem olhar para ela.
- Pede desculpa.
- Ah, , para de ser chata.
- Desculpa, eu acho que você não entendeu: pede desculpa ou fica no chão, amor. – Ela sorriu abertamente, cruzando os braços.
- Ok, ok. Me desculpa. – A garota sorriu e o ajudou a se levantar, guiando-o até a cama para que se sentasse.
- Onde dói?! – Ela perguntou ajoelhada de frente a ele.
- O joelho. – ele fez beicinho.
- Qual deles?
- Os dois. – ele riu.
- Daniel, você é um desastre, sabia? – Ela riu.
- Eu sei, mas assume que se eu não fosse, você não me amaria tanto.
- É – ela sorriu sem graça, se levantando e discando o número do serviço de quarto, pedindo para que levassem gelo.
- Não precisa ficar com vergonha. Eu sei que você me ama, assim como você sabe que eu te amo. Não é porque não estamos juntos que precisamos esconder esse tipo de coisa. – Ele disse levantando uma sobrancelha só, encarando a garota. Ela se ajoelhou na frente dele novamente.
- Eu sei, desculpa. – Ela sorriu e ele colocou seu cabelo para trás da orelha, em seguida acariciando sua bochecha, chegando cada vez mais perto do rosto da garota.
- Meu Deus, eles foram fabricar o gelo? – Ela se levantou de repente, claramente constrangida com a aproximação.
- Gelo é água, , não se fabrica! – ele riu, imitando a garota no dia anterior.
- Olha só, você tá ficando inteligente! – ela riu.
- To aprendendo com o amor da minha vida. – Ele piscou para a garota, a puxando pela mão e fazendo com que ela se sentasse em seu colo. – Ai! Ok, não estou em condições de ter uma balofa sentada no meu joelho machucado – disse empurrando a garota, que se estatelou no chão.
- Daniel! – Ela disse gargalhando. – Seu imbecil!
- Imbecil que você ama, chuchu. – Ele disse mandando beijo para a garota. Ok, era isso. Ela não ia conseguiria ficar longe dele por muito tempo, que se foda o que tinha dito antes! Ela se levantou do chão e sentou ao lado dele, acariciando seus cabelos e dando um selinho nos lábios do rapaz.
- Serviço de quarto! – Ouviram alguém gritar fora do outro lado da porta.
- Jura, né? – Danny olhou para a porta com desdém.
abriu a porta emburrada e se deparou com e sorrindo.
- Eu odeio vocês do fundo do meu coração – disse e fechou a porta na cara delas.
- Também te amamos, gata! – abriu a porta rindo, sendo seguida por .
- Por que você tá vermelho, Danny? – perguntou encarando o amigo.
- Por nada, dá aqui o gelo. – Ele disse grosso, arrancando da mão de .
- Gente! – gargalhou. – Esse seu bom humor matinal é sensacional, Danny!
- Eu sei, o que vocês querem? – Ele olhou emburrado para as duas.
- Ok, retiro o que disse ontem, – riu – O Danny que é o cavalo da turma.
- To ligada! – riu e se jogou na cama de Danny, fazendo o garoto quase cair.
- VOCÊS INVADEM A PORRA DO QUARTO, QUASE ME FAZEM CAIR DA CAMA E QUEREM QUE EU FIQUE RINDO PRO NADA?! – Ele disse se sentando direito novamente.
- Relaxa aí, ô enfezadinho! – se sentou na cama que supostamente era a que dormira ontem.
- Eu odeio vocês. – disse, colocando as mãos no rosto.
- Credo, gente, quem vê pensa que vocês estavam se pegando ou algo do gênero – disse rindo e logo ficou séria quando viu Danny e se encararem, vermelhos – BRINCOU? SÉRIO MESMO?
- VOCÊS ESTAVAM SE PEGANDO? – gritou gargalhando.
- Quem tava se pegando aqui? – Tom e Dougie entraram no quarto.
- Ninguém tava se pegando. – Danny disse fechando os olhos.
- Claro, e a não deu pro Dougie ontem. – revirou os olhos.
- ! – Dougie gritou rindo.
- Ué, mas não deu?! – Tom riu se sentando ao lado de .
- Deu?! – Danny perguntou boquiaberto.
- Deu, e eles parecem cavalos, sério! – Tom disse e imitou os gemidos de .
- Cavalos gemem assim? – Danny perguntou olhando confuso.
- Segundo a , sim – Tom deu de ombros.
- Tá, gente, tá. O que importa não é que a deu pro Dougie, é que a e o Danny tavam se pegando. – disse abraçando Tom.
- BRINCOU? SÉRIO MESMO? – Dougie gritou rindo.
- NÃO, não é sério, e mesmo que fosse não seria do interesse de vocês – disse, ficando vermelha.
- Claro que seria do nosso interesse. – Dougie disse como se fosse óbvio – Sobre o que iríamos fofocar?
- Vocês ficam fofocando por aí, é? – perguntou rindo.
- Ok, galera, o assunto deve estar realmente muito interessante pra vocês, mas vazem – Danny disse se levantando com dificuldade, empurrando Dougie e Tom com as mãos, em direção à porta.
- Isso, vão arrumar o que fazer, pelo amor de Deus! – empurrava e , exatamente igual a Danny.
- Ok, a gente sai, não precisa de toda essa agressividade. – Tom riu. – Só viemos avisar que o avião pra Belo Horizonte sai daqui 3h, então se arrumem.
- Falou! – Danny disse batendo a porta na cara do amigo.
apenas se virou e pegou uma roupa na mala, seguindo para o banheiro logo em seguida.
- Não precisa ficar com vergonha, a gente não tava se pegando! – Danny disse indo atrás dela.
- Mas íamos fazer isso, Danny! – disse olhando para o rapaz – Se elas não tivessem chegado, teríamos nos ‘pegado’, realmente.
- Quem disse?! – Danny sorriu – Eu sei me controlar.
- Mas eu não! – sorriu – Agora acho que entendo esse seu fogo todo, Danny. Agora, por favor, coloca uma camiseta antes que eu mude de ideia sobre esse meu alto controle todo. – Entrou no banheiro e fechou a porta.
- Isso. Alto controle é fundamental para uma vida saudável e – Ele parou de repente e olhou para a porta do banheiro de olhos arregalados. – EI! Alto controle é para os fracos, , abre a porta! – Ele bateu na porta e a garota apenas gargalhou, nem se dando o trabalho de responder.
- Vai você! – sussurrou para . – Eu ainda sou nova demais pra morrer.
- , a gente tem a mesma idade, idiota! – olhou feio para a amiga – Mas eu sou mais bonita, então vai você.
- Seu cu! – riu. – Ok, cara ou coroa?!
- Bora! – disse tirando uma moeda do bolso e escolhendo coroa. – Droga! – Ela disse quando viu que tinha dado cara.
- Eu te amo, amiga! – abraçou ela fingindo que chorava – foi realmente bom ter te conhecido!
- Imbecil! – riu e se virou para entrar no quarto de e Harry. Parou na frente da porta e suspirou. Olhou para trás e viu fingir que enxugava uma lágrima. Abriu a porta devagar e entrou. Foi chegando perto da cama do casal lentamente, com cuidado. estava apenas de calcinha e a blusa do Harry e ele estava apenas de boxer. – Eu esperava o quê? Encontrar os dois de burca? – sussurrou para si mesma, se abaixando perto de . – ? Acorda, , a gente tem que ir pra Belo horizonte já, já! – Ela encarou a amiga que nem se mexeu e resolveu tentar de novo. – , acorda – Chacoalhou de leve o ombro da amiga. – , caralho, acorda – Disse um pouco mais alto.
estava encostada ao lado da porta do quarto e viu sair.
- Acordaram? – ela perguntou pra amiga.
- Eu acho que ela tá morta, . – disse assustada.
- Ela tá respirando? – perguntou rindo.
- Não reparei!
- Jumenta, deixa que eu faço isso! – Ela revirou os olhos e entrou no quarto, andou devagarinho até a beira da cama, tomou fôlego e – , CARALHO, DÁ PRA LEVANTAR ESSA BUNDA GORDA DA CAMA QUE A GENTE VAI VIAJAR DAQUI A POUCO, MERDA?
- Hm? – abriu os olhos devagar, encarando a amiga – falou comigo?
- Não, amor, eu to tendo altos papos com o pé da sua cama, pode voltar a dormir. – sorriu irônica e puxou o travesseiro que Harry estava deitado. – Você também, Judd, levanta toda essa gostosura daí e se veste que a gente viaja daqui a pouco.
- Essa gostosura é minha, amiga, vai procurar o que fazer com o SEU gostoso e deixa a gente dormir em paz.
- Procurar o que fazer? – olhou brava para ela.
- É, vai dar pro Tom, algo assim... Sabe? Pede pra te ensinar, pelo que pudemos ouvir ontem, o negócio foi bom. – Harry disse sem abrir os olhos.
- Jesus amado, o bairro inteiro ouviu? – ouviram a voz de e olharam para a porta, onde só viram os olhos da garota de trás da porta. – É seguro entrar, ?
- Entra, me ajuda e levantar essas duas antas daqui.
- Anta não, querida. Não me ofenda – Harry disse se levantando.
- Aonde você vai? – perguntou para ele.
- Ué, levantar, tomar banho, me trocar. A gente tem que viajar, lembra? – Harry riu e beijou a testa dela.
- Odeio vocês – olhou para as amigas.
- A também. – sorriu abertamente. – A gente entrou no quarto deles bem quando ela e o Danny estavam se pegando.
- BRINCOU? SÉRIO MESMO? – e Harry falaram juntos.
- Ai, Senhor, here we go again. – se sentou e fechou os olhos, enquanto explicava para e Harry sobre o ocorrido de mais cedo.
Todos já estavam com suas malas prontas, no quarto de Tom e , aguardando Fletch e Robert dar as ordens para irem até o avião.
- Bom dia, moçada! Dormiram bem? – Fletch entrava no quarto, sorridente.
- Bom, não sei o resto, mas eu e a dormimos muito bem!- Dougie a abraçava e sorriu maliciosamente.
- Eu sei, eu ouvi. - Fletch fez cara de assustado.
- Porra, até você? – corava.
- Pois é, nega... Seja mais controlada e, Dougie, me ensine alguns truques! Agora todos pra van que vai levá-los para o aeroporto!
Todos recolhiam as malas e desciam em direção da van. Como de costume, haviam milhares de fãs na porta do hotel, porém, Fletch já não fazia questão de esconder as garotas... passava de mãos dadas com Harry quando ouviu:
- PIRANHA!
- AAAH, VAI TOMAR NO CU.
- O que ela disse, amor?
- Me chamou de linda. Suas fãs me amam. – não queria o deixar irritado, conhecia bem o jeito Judd de ser.
O voo foi tranquilo... Ou melhor, depende do que podemos entender como ‘tranquilo’, afinal, da maneira que Danny havia acordado era impossível que não tivessem um voo no mínimo engraçado. Chegaram em BH e foram direto para seus aposentos e, por terem chegado atrasados por causa de e Harry que demoraram horas para acordar e se arrumar, foram direto ao M&G e show, deixando as garotas no hotel descansando. , , e aproveitaram o momento a sós e botaram a conversa em dia. contou como havia sido sua noite, contou sua conversa com , que para e era uma surpresa até então, compartilhou sobre sua noite maravilhosa apenas abraçada com Danny e contou como foi bom... Er... Dormir 16 horas seguidas ao lado de Harry.
Logo, anoiteceu, era o último dia deles no Brasil... Como passariam esse dia? Os garotos chegaram do show exaustos e tentaram não tocar nesse assunto, mas foi impossível quando Fletch entrou no quarto e passou a agenda completa deles para o último dia: entrevistas, aparições em televisão, etc. Todos haviam percebido que não sobraria tempo para aproveitarem melhor juntos, mas de fato não havia o que fazer, eles apenas fariam todas essas obrigações e partiriam para Argentina. Era o fim.
Depois de um dia cheio, cada um resolveu que deveriam se despedir a sós de seus amores.
e Tom entraram no quarto e apenas se encaravam...
- Ah, meu amor, vem aqui. - Tom abriu os braços e a abraçou fortemente, tirando seus pés do chão e beijando sua boca, sentindo o gosto de suas lágrimas em sua boca.
- Eu não quero te perder - abriu os olhos e o encarou e ele pôde ver os olhos vermelhos da menina bem de perto.
- Você não vai me perder... Eu vou te levar embora daqui, eu juro.
- Promete que volta pra me buscar?
- Eu prometo, minha linda. - Tom não queria a soltar nunca mais, apenas a apertou fortemente contra seu corpo, sentindo as batidas de seu coração tocarem o seu.
Harry e , por sua vez, optaram por ficarem deitados, apenas observando e acariciando um a face do outro, lágrimas rolavam, mas nenhum dos dois conseguia expressar o que estavam sentindo.
- Vou sentir sua falta. – finalmente conseguiu tirar algo de dentro de si.
- Eu te amo tanto, eu não quero ficar longe de você... Mas sei que será por pouco tempo.
- Promete que não vai me esquecer e arranjar uma loira peituda? - Deu um leve sorriso entre lágrimas.
- Eu prometo, sua boba! – Ele limpou suas lágrimas com o dedo - Não há mais ninguém desde que eu te encontrei.
Eles deram um longo beijo e continuaram deitados, apenas encarando um os olhos do outro.
Dougie e entraram no quarto, ele puxou ela pelas mãos, fazendo com que ela o abraçasse. Ficaram assim por alguns minutos, um sentindo o outro chorar, mas não conseguiam falar nada. nunca havia sentindo uma dor tão forte quando a que sentia agora. Parecia que alguém estava enfiando uma faca quente lentamente em seu peito.
- Dougie, eu não sei o que eu vou fazer sem você, sinceramente! – soluçava. – Eu não consigo mais, por favor, você não pode me abandonar agora! – Aquelas palavras atingiram Dougie de modo que ele só conseguiu a abraçar com mais força e chorar ainda mais, sem medo que alguém pudesse ouvir.
- EU NUNCA VOU TE ABANDONAR, OK? – Ele gritou afastando a garota um pouco, com as mãos em seus ombros – Olha pra mim, – colocou as mãos no rosto da garota, fazendo com que ela o encarasse – Eu nunca vou te deixar, você tá me ouvindo? Você pode me implorar, me mandar ir embora, mas eu nunca vou te deixar! – a garota o abraçou e colocou seu rosto no pescoço dele, apenas sentindo seu cheiro e tentando se tranquilizar. Não que um dia ela fosse capaz de mandar ele embora, NUNCA! Mas era maravilhoso o ouvir dizendo aquilo.
Danny e estavam sentados, cada um em sua cama, olhando para o nada. Ouviram Dougie gritar e puderam perceber claramente que ele chorava. colocou as mãos no rosto e começou a soluçar sem pudor. Deitou lentamente na cama, abraçou o próprio corpo e deixou que as lágrimas caíssem rapidamente, dando lugar para muitas outras que começavam a cair.
- Ah, – Danny se levantou chorando e sentou próximo à garota, colocando a cabeça dela em seu colo.
- Não, Danny, sai daqui – Ela quase gritou, se levantando e saindo de perto do rapaz. – Por favor, sai de perto de mim.
- , por favor, não faz isso comigo. – Ele também se levantou, foi para perto dela e tentou a abraçar, mas ela o empurrava cada vez com mais força.
- Por favor, Danny, por favor. – Ela disse sentindo suas pernas ficarem tremulas.
- , por favor não faz isso. – Ele chorava sem medo.
- VOCÊ NÃO ENTENDE? – Ela gritou, deixando que mais lágrimas caíssem. – Você não entende como dói em mim ter que te ver ir embora sem ter certeza de nada?
- O que você quer diz...
- A e o Tom, a e o Dougie, o Harry e a ... Eles estão juntos, droga! Eles estão juntos e têm a certeza de que vão continuar assim mesmo depois de vocês irem. Mas e a gente?
- A gente se ama, isso ainda não é o suficiente pra você, merda?! – Ele começava a se exaltar também.
- É, caralho, é mais do que o suficiente, mas você vai pra Londres SOLTEIRO, vai ver muitas mulheres gostosas SOLTEIRO. Não é a mesma coisa, não é suficiente, você não entende isso? – Ela se sentou novamente, colocando as mãos no rosto.
- Porra, eu entendo, mas você quer que eu faça o quê? – Ele riu nervoso – Você fica aí toda pirada porque descobriram que a gente deu um selinho. Nossa, realmente, o fim do mundo! Você espera que eu faça o quê? Fique indo atrás sendo que você está deixando claro que não quer isso?
- Eu não quero isso seu cu! – Ela se levantou rapidamente.
- SE VOCÊ QUER ENTÃO POR QUE FOGE TANTO? - Ele gritou e abriu os braços – Eu to aqui agora, se você quer tanto isso, por que não demonstra?! VAI, EU TO AQUI E TO ESPERANDO, NÃO ME FAZ SAIR POR ESSA PORTA, ! – Os dois ficaram se encarando por um tempo e a garota apenas virou as costas para ele. – Eu sinceramente não sei porque ainda tento. – Ele disse e se virou em direção à porta, não tinha motivos para continuar ali, não mais.
Sentiu-a segurar seu braço e se virou, sentindo os lábios da garota nos seus. Ele a abraçou com força, a empurrando contra a parede. Se beijavam como se não fossem se ver nunca mais, como se aquele momento fosse o último para terem um ao outro. Ele levantou uma perna dela, colocando em sua cintura e a garota deu impulso para ficar em seu colo. Ele seguiu até a cama com ela em seu colo, a deitando em seguida. Tirou a própria blusa e ficou encarando a garota, que apenas o encarava de volta, ofegante. Apertou as coxas da menina enquanto beijava seu pescoço com força. Parou de repente, encostando sua testa na dela, de olhos fechados.
- Me perdoa, eu não devia estar fazendo isso. – Ele se levantou e colocou as mãos na cabeça – Eu vou te esperar até você estar pronta, eu jur...
- Daniel, você tem meio segundo pra voltar pra essa merda de cama e me fazer a mulher mais feliz desse mundo – dizia de olhos fechados.
- É sério?! – Ele olhou confuso, boquiaberto.
- Danny, por favor – Ele colocou as mãos no rosto – Você não pode me deixar nesse estado. Termine o que você começou, por favor.
- Eu disse que alto controle era para os fracos – Ele riu e se deitou em cima da garota, puxando a blusa dela, a rasgando e jogando para o lado. – Eu te pago quantas blusas você quiser depois, eu prometo. – A garota riu e o puxou para si novamente.
Ele abriu a calça dela sem cessar o beijo e a tirou em um movimento rápido, encarando o corpo semi nu da garota e dando um sorriso malicioso.
sorriu tímida, pois nunca estivera em uma situação dessas.
- Você é perfeita, meu amor – ele passou as costas de sua mão na bochecha da garota. – Completamente perfeita.
A puxou, fazendo com que se sentasse de frente a ele e tirou a própria calça, pegando uma camisinha no bolso antes de jogá-la longe. Acariciou o rosto da garota novamente, sentindo que estava gelada.
- Ei – ele olhou no fundo dos seus olhos – Não precisa se preocupar, minha linda. Eu prometo que se você não quiser com isso, eu vou respeitar completamente.
- Eu não quero parar, Danny – Ela fechou os olhos.
- Então eu prometo que vou fazer com que você se sinta a mulher mais amada desse mundo.
Voltaram a se beijar sem pressa. Um beijo leve, calmo, apaixonado.
Danny lentamente deitou na cama, com uma mão em suas costas e abriu o sutiã da garota. Ela mordeu os lábios do rapaz, provocando uma sensação de extremo prazer nele. Ela resolveu então tirar sua boxer e, com um pouco de vergonha, o fez.
Ele sorriu novamente e colocou a camisinha, encarando novamente o corpo da garota. Tirou lentamente a calcinha roxa que ela usava e a penetrou devagar. Tomava muito cuidado a cada movimento que fazia e sempre ficava atento a cada reação que a garota tinha. Era muito cuidadoso em relação a ela, não queria em momento algum a machucar, de nenhuma maneira.
Pouco tempo depois, os dois deitaram lado a lado, abraçados, e Danny beijou sua testa levemente, logo depois acariciando seus cabelos. Ele não queria, não PODIA perder aquela garota de jeito nenhum. E não perderia.
- Vem comigo! – ele disse de repente, fazendo com que ela o olhasse.
- Pra onde? Tá louco? – disse sorrindo.
- Pra Argentina, ! – Ele disse a olhando sério. – Por favor, vem comigo.
- Mas, Danny... Não. Não é assim. Eu preciso falar com minha mãe e eu não posso ir sozinha! – ela sorriu nervosa, não acreditando no que ouvia.
- Eu tenho certeza absoluta que sua mãe vai deixar e você não iria sozinha – ele sorriu – Você não ouviu a choradeira? Acha mesmo que elas ficariam aqui?
- Mas e o Fletch?
- Ele vai também, ué, é nosso empresário – Ele disse confuso.
- Não, idiota – ela riu alto – Ele não vai encanar se a gente for?
- Se ele encanar, ele fica no Brasil – Ele deu de ombros vendo-a rir – É sério... A gente pode prender ele no pé da cama. Tenho certeza que a tem uma algema.
- DANIEL! – Ela disse já vermelha de tanto rir.
- Mentira... Ele não vai encanar, tenho certeza. – ele beijou a testa da garota novamente. – Agora vai.
- Aonde?
- Chamar aquelas sem-cérebros pra irem conosco. – Ele sorriu e ela levantou, se vestindo com pressa, logo saindo do quarto. Parou na frente do quarto de e entrou sem bater, se foda se eles estivessem transando loucamente, se tudo desse certo poderiam fazer isso outro dia.
- ? – Harry olhou espantado para a garota, com o rosto vermelho de tanto chorar. – O que você tá fazendo aqui?
- Acabando com o problema de todos – Ela sorriu – Cadê a ?
- Eu? – a garota saia do banheiro.
- Não, a outra – Ela olhou feio para a amiga. – E aí, já fez suas malas?
- , desculpa, mas acho que esse não é o melhor momento. – Ela sorriu fraco – Acho que não é segredo que a gente não quer ir embora.
- A gente vai pra Argentina. – Ela sorriu abertamente.
- Oi? – e Harry disseram juntos.
- Oi, tudo bem?! – riu – A gente vai pra Argentina, droga.
- A gente quem? – olhou confusa.
- Eu, Kelly Key e Vanessa da Mata – sorriu ironicamente.
- Quem são essas? – Harry olhava confuso – E por que elas vão com a gente?
- Ai, Senhor, me dê paciência. – ergueu os braços. – Bom, não sei se vocês, mas eu to indo pra Argentina com os meninos.
- Mas como? Por quê? Quando? – ria nervosa.
- Eu e o Danny estamos juntos e ele disse pra eu ir com ele. Aí eu vim chamar vocês – explicava.
- E você já avisou as meninas? – perguntou chorando de felicidade.
- Nope, passei aqui primeiro. – Ela sorriu, saindo do quarto e seguindo para o próximo quarto, que era de e Dougie.
- Dá licença, casal amor, mas eu to entrando – Ela disse já dentro do quarto, vendo os dois abraçados e chorando. Eles a olharam sem entender o porquê de tanta felicidade.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou desconfiada, vendo entrar no quarto também, sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
- Sim, vamos pra Argentina! – disse batendo palma.
- Quem? – Dougie perguntou confuso.
- Ela, Kelly Key e a Vanessa da Mata – disse e riu.
- Quem? – Dougie repetiu, mais confuso ainda.
- Ninguém, Dougie, ninguém – gargalhou.
- A gente vai? – disse olhando incrédula para as duas amigas e logo se juntou as duas para ir contar a novidade para . Pararam na porta do quarto e ouviram que o casal chorava. Bateram na porta e ouviram fungar e gritar para que entrassem.
- Desculpa acabar com o ‘momento choro coletivo’, mas viemos avisar que vocês já podem parar de chorar. – disse e viu os dois a olharem confusos. – Vamos pra Argentina com vocês.
- Vocês vão? – Tom perguntou abrindo um sorriso, vendo as amigas concordarem.
Todos seguiram para o quarto de Danny e e ficaram comemorando até dar a hora de seguirem para o aeroporto.
No voo, todos conversavam alegremente.
- E como ninguém tinha pensado nisso antes? – Tom perguntou – Era óbvio vocês virem com a gente.
- Nunca achei que fosse dizer isso, mas, Danny, você é um gênio – disse e riu quando o amigo deu um tapa em sua testa.
Desembarcaram no aeroporto de Buenos Aires, onde havia muitas fãs e seguiram para o Hotel, onde havia mais fã ainda.
Decidiram a divisão dos quartos, que continuaria a mesma e seguiram para seus aposentos para descansarem. O show seria apenas no dia seguinte.
Todos se reuniram na ‘sala’, que havia entre os quartos, poucas horas depois e um Fletch sorridente entrou, com um papel nas mãos.
- Galera, a premiação do Teen Choice Awards da Nick LatinoAmericana é hoje e como estamos aqui na Argentina, vocês foram convidados para a festa.
- Uau, cara, sério?! – Dougie se levantou, pegando o papel da mão do empresário e lendo. – Caralho, que foda!
- Pois é – Fletch sorriu mais ainda. – E as meninas, claro, foram convidadas também!
- Yey! Famosos gostosos estarão lá – levantou os braços em comemoração, recebendo um tapa do namorado – Outch! Brincadeira, amor!
- Mas a gente não tem roupa, cara! – disse – Só se pudermos ir de calça jeans e blusa.
- Claro, super divas – olhou feio para a amiga.
- Resolveremos isso em um minuto – Tom sorriu para os amigos e cada um pegou um cartão de crédito de dentro da própria carteira. – Aqui! Agora sumam, vão comprar o que for necessário e ficarem lindas.
- Exatamente. – Harry concordou, entregando seu cartão pra .
As garotas ficaram apenas encarando os cartões por um momento e logo se entreolharam, maliciosas.
- Compras? – perguntou sorrindo.
- Só se for agora – piscou para ela e saíram dali sem nem mesmo se despedirem.
- Também amamos vocês! – Danny gritou, fazendo todos rirem.
As garotas passaram o dia inteiro no shopping e no cabelereiro. Compraram vestido, sandália, brincos, colares, bolsas e foram fazer suas unhas e seus cabelos.
Pediram para Robert ir buscá-las quando terminaram e entraram pela porta do fundo do hotel. Foram depressa até o quarto de e Tom, vendo que estava vazio e todas decidiram se trocar ali mesmo, para fazer surpresa para os rapazes.
estava com um vestido vermelho, sandálias pretas, um brinco de pedras pretas com um laçinho prateado , uma bolsa-carteira também preta e o cabelo preso em um coque frouxo lateral.
vestida um vestido roxo e preto, sandália preta, um colar, uma bolsinha preta com detalhe em strass e optou por deixar os cabelos soltos, prendendo apenas a franja, deixando-a volumosa.
colocou um vestido verde-àgua, sandália branca, brinco de strass, uma bolsinha branca e apenas prendeu o cabelo em uma trança lateral frouxa.
usava um vestido prateado com detalhe preto, sandália branca, bolsa preta com um laçinho feito de strass, brinco de laçinho e resolveu deixar o cabelo solto, porém enrolado e com a franja presa para trás.
- Caralho, vocês estão perfeitas! – olhou para as amigas e sorriu. – Esse momento merece fotos! – disse pegando a câmera em sua mala.
As quatro ficaram tirando fotos até dar o horário de descerem para o hall do hotel, onde encontrariam os meninos para pegar a limusine e ir para a festa.
Enquanto desciam as escadas, encontraram os quatro rapazes lá embaixo, olhando de boca aberta para elas. Eles estavam completamente perfeitos em seus ternos e os oito ficaram apenas se encarando, sem reação, por alguns minutos.
- Você tá perfeita, amor! – Tom disse pegando na mão de e a fazendo girar no lugar.
– Eu sou o cara mais sortudo desse mundo, meu Deus! – Dougie disse olhando a namorada de cima em baixo e logo a abraçando.
- Eu mereço tudo isso, Senhor?! – Harry disse olhando estupefato para , que riu e retribuiu dizendo ‘Eu me pergunto a mesma coisa’.
- Você está, literalmente, uma princesa, ! – Danny disse acariciando o rosto da garota, que sorriu timidamente.
- Vocês não estão de se jogar fora também! – sorriu, abraçando o namorado e logo o beijando.
- É sério, cara, vocês são as mulheres mais lindas que existem nesse mundo! – Danny disse abraçando as amigas. – E nós somos os caras mais sortudos!
- Não exagera, Jones! – sorriu ficando vermelha.
- Nós temos que i... Uau! – Robert disse – Meu Deus, vocês estão maravilhosas, garotas!
- Aaah, muito obrigada, Sr. Smith – disse abraçando o senhor. – Você vai à festa conosco?
- Vou apenas levá-los até lá, senhorita. – Ele sorriu retribuindo o abraço – Agora vamos, se não vocês se atrasam.
Saíram do hotel, entraram na limusine e abriram uma garrafa de champanhe, para começar a comemoração ali mesmo.
Chegaram ao lugar da festa pouco tempo depois e saíram em pares. e Danny foram os primeiros e mal colocaram o pé para fora e já foram atingidos por flashs. Tom e foram depois, seguindo por Dougie e e e Harry, respectivamente.
Quando entraram, parecia que todos os olhares estavam voltados para os oito. Os garotos estavam maravilhosos, claro, mas as garotas eram novidade ali e se alguém dissesse que não estavam no mínimo perfeitas, seria julgado por insanidade ou algo do gênero.
Se sentaram em uma mesa reservada para eles e logo o garçom começou a trazer bebidas, que todos aceitaram. Eles bebiam muito e logo estavam completamente alegres, exceto por , que parou na terceira taça de champanhe, sendo a única completamente sóbria ali.
Harry, , Dougie, e Danny foram dançar e , Tom e ficaram apenas observando os cinco amigos. Harry e dançavam agarrados, completamente sexys, Dougie, e Danny inventavam uma dança estranha, que logo apelidou de ‘dança-da-minhoca-com-epilepsia’. As garotas logo se cansaram e voltaram à mesa e Tom se juntou aos amigos na pista, deixando a mesa somente para elas.
- Estão sozinhas? – Ouviram um rapaz perguntar, sendo seguido por mais quatro garotos.
logo os reconheceu e teve que se segurar para não gritar. Meu Deus, One Direction estava ali e Harry Styles estava conversando com elas. Isso era mesmo real?
- Desculpa chegar assim do nada, mas vocês realmente chamam a atenção, sabe? – Liam disse, jogando sua franja para o lado.
- Tudo bem, sem problemas. – riu, estranhando a cara que fazia para o garoto que estava mais atrás, que retribuía o olhar para ela.
- Desculpa, mas eu sou muito sua fã! – sorriu timidamente, falando com o garoto que a encarava.
- Eu também sou seu fã! – Zayn retribuiu o sorriso tímido da garota, chegando mais perto. – Qual o nome de vocês?
- , , e – disse apontando enquanto dava os nomes, sem tirar os olhos do moreno à sua frente.
- As namoradas dos McFlys, certo?! – foi a vez de Niall falar.
- Certíssimo! – disse tentando ser simpática, mas demonstrando que estava incomodada com a presença deles.
- Vocês são mais lindas ainda pessoalmente, se me permitem dizer. – Louis disse sorrindo para , que retribuiu.
- Muito obrigada, digo o mesmo de vocês. – sorriu.
- Mas então, estão sozinhas? – Harry perguntou olhando em volta, não vendo nenhum dos garotos por perto. – Querem se sentar na nossa mesa?
- Muito obrigada pelo convite, mas estamos bem aqui. – disse, sorrindo ironicamente.
- Wow – Zayn coçou a nuca sem graça – acho que não somos muito bem vindos aqui, certo?
- São mais que bem vindos, na verdade – disse olhando feio para a amiga – Podem se sentar, se quiserem.
Zayn não pensou duas vezes e se sentou ao lado da garota, vendo os amigos fazerem o mesmo.
- Você é linda. – ele disse, colocando o cabelo da garota atrás da orelha e chegando mais perto.
- Meu namorado também acha! – Ela disse desconfortável. Ok, era extremamente fã deles, principalmente do Zayn, mas ela estava com Tom Fletcher e ninguém no mundo é melhor que ele.
- Mas ele não tá aqui agora, tá? – Zayn perguntou sorrindo, sem se afastar.
- Na verdade, sim. – Tom apareceu por trás da garota, beijando seus lábios e em seguida a abraçando por trás. – E aí, caras, beleza? – Ele disse tentando parecer simpático, afinal, conhecia os cinco e até já havia composto música para eles.
- Tá tudo bem aqui? – Harry apareceu do lado de , a abraçando e olhando feio para Louis.
- Tá sim, meu amor. – disse encostando sua cabeça no peito do rapaz. – Só estávamos conversando com eles.
- E já conversaram? – Danny perguntou abraçando , que retribuiu.
- Porque, se sim, não vejo motivo para continuarem aqui. – Dougie disse de braços cruzados, encarando Niall.
Os cinco amigos se olharam e apenas saíram de perto, para não causar confusão.
- Ter uma garota bonita dá nisso... Só dor de cabeça – Tom disse rindo e beijando .
- Se não retribuíssem tava tudo certo! – Dougie disse emburrado, ainda de braços cruzados.
- Ah, Dougie, pelo amor de Deus, ninguém retribuiu bosta nenhuma. – revirou os olhos, fazendo com que todos a olhassem.
- Ok, não tá mais aqui quem falou. – Ele deu de ombros e se afastou do grupo. foi atrás.
- Amor, ninguém tava retribuindo nada. – Ela disse abraçando-o.
- Ok. – Ele respondeu seco, sem retribuir o abraço da namorada.
- Ai, Dougie, para com isso, eles vieram conversar, a gente tentou ser simpática e vocês chegaram, só isso. – Ela disse brava.
- Claro, e o Zayn nem tentou beijar a , né? – Ele sorriu irônico.
- Disse bem, TENTOU! – A garota disse colocando as mãos na cintura. – Mas não conseguiu. E outra, a não é sua namorada, eu sou. Se o Tom acha que deve ficar bravo com ela, ele que fique, você não tem motivos.
- Ok, me desculpa – Ele disse descruzando os braços e colocando as mãos no bolso, olhando para baixo. – É só que eu não consigo nem pensar na hipótese de te ver com outro.
- Pelo amor de Deus! – disse rindo – Nem eu consigo pensar nessa hipótese, eu já tenho o namorado perfeito, obrigada.
Ele sorriu e abraçou a namorada, logo voltando para perto dos amigos.
- Ok, tá ficando tarde, vamos embora?! – disse bocejando e abraçando Danny.
- Ah, eu não quero ir pro hotel dormir! – Harry disse emburrado, fazendo com que o beijasse.
- Então nós voltamos para o hotel e continuamos nossa festa por lá, o que acham? – sugeriu, vendo todos concordarem e seguirem para o lado de fora, esperando um pouco e logo entrando na limusine que os levaria de volta.
Chegando ao hall do hotel, Danny foi perguntar se o salão de festas estava desocupado e voltou com as chaves de lá em mãos, seguindo para o elevador com os amigos e subindo para a cobertura, onde ficava o salão. Lá era enorme, havia uma piscina muito bem iluminada e, ao lado, uma espécie de um quiosque com cadeiras e tudo o mais.
Um pouco mais para o lado, havia uma espécie de sala, com algumas mesas, sofás e até um bar.
As garotas ficaram completamente encantadas com o lugar e logo se sentaram no bar, vendo Danny ir para trás do balcão e as atender como se fosse um barman.
- O que as senhoritas gostariam de beber? – Ele perguntou, fazendo uma voz sensual.
- O que tiver aí, senhor! – riu e se juntou ao amigo atrás do balcão, se abaixando e vendo o que conseguia encontrar. – Absolut? – Ela perguntou, levantando com uma garrafa em sua mão.
- Ai, Senhor, isso é o paraíso – riu tirando a garrafa da mão da amiga e dando um grande gole.
- Que nojo. – disse fazendo careta, fazendo todos revirarem os olhos.
- Eu também queeero! – tirou a garrafa da boca de , fazendo a amiga babar, o que fez todos rirem.
Todos se sentaram perto da piscina e começaram a beber. Em pouco tempo uma garrafa só de Absolut não foi o suficiente e Tom voltou com mais duas em mãos.
- Não vou levar ninguém bêbada pro quarto, to avisando – disse dando de ombros, mas rindo quando Tom fez cócegas em e a amiga praticamente cuspiu a bebida que estava em sua boca.
Eles sentaram em um círculo e ficaram conversando, até que o assunto acabou e todos ficaram quietos.
- Quem quer brincar de verdade ou desafio? – perguntou e era nítido que não estava mais nem um pouco sóbria, assim como todos os outros, exceto .
- Isso é brincadeira de criança, ! - Harry disse rindo, dando mais um gole na vodka.
- Tem uma ideia melhor? – A garota olhou cínica para o amigo, que negou. – Então cala a boca. - Todos riram e tirou seu celular de dentro da bolsinha que carregava. – Essa parte pergunta e essa responde. – Ela disse mostrando o celular, colocando no chão e o girando.
- Tom pra mim! – disse dando um gritinho, fazendo todos rirem.
- Verdade ou desafio? – Tom perguntou sorrindo malicioso.
- Desafio, honey! – ela piscou para ele.
- Eu desafio você à beber um gole dessa Absolut no umbigo do Harry! – fez cara de nojo e todos riram. Harry se deitou e Danny colocou uma pequena quantidade de vodka em seu umbigo, logo vendo a beber.
- Ew, cara, vai saber quanto tempo faz que ele não lava! – Dougie disse rindo, vendo Judd mostrar o dedo do meio para ele.
- Eu pra – disse rindo, quando o celular parou de rodar. – Verdade ou desafio, amiga?
- Verdade, por enquanto – Ela sorriu.
- Algum dos outros guys te atrai fisicamente, tirando o Tom? – E instantaneamente todos olharam para .
- Claro, oras, olha essas beldades! – falou sorrindo, recebendo um apertão de Tom que estava rindo e logo girou o celular.
- Eu pro Dougie, – ela sorriu maliciosa. – verdade ou desafio?
- Verdade. – Ele disse com cara de medo. – Eu tenho medo de você, , então vou começar com algo leve.
- Ok, faço pra você a mesma pergunta que a fez pra mim: alguma de nós, meras mortais, te atrai fisicamente, tirando a ? – Dougie olhou bem pra cara das amigas.
- Desculpa, caras, , mas elas são lindas demais, se eu falasse que não estaria mentindo... Mas sem maldade, vocês sabem. – Dougie disse com medo da reação dos outros e sorriu aliviado quando todos riram. – Ok, eu pra .
- Ai, Senhor... Manda desafio! – A garota colocou as mãos no rosto, temendo o que viria a seguir.
- Ok, vamos esquentar as coisas aqui. – Ele sorriu maroto. – Eu te desafio a beijar a minha namorada. – Ele disse e todos os garotos olharam espantados.
- Nossa, que sacrifício beijar minha melhor amiga! – disse irônica e se levantou, vendo fazer o mesmo e as duas se beijaram.
- Ai, senhor! – Danny colocou a mão no rosto, recebendo um tapa de – Ei, o que eu fiz? – ele disse rindo e vendo todos fazerem o mesmo.
- Eu pra você, Dougie. Vingança! – Ela falou e gargalhou, ouvindo o amigo dizer que queria desafio. – Eu desafio você a dar um beijo no MEU namorado agora! – Todos riram e alguns soltaram um ‘eew’. Eles se beijaram com cara de nojo e voltaram a se sentar.
- Eu pro Tom! – Dougie disse rindo. – Verdade ou desafio, dude?
- Desafio!
- Eu desafio você a ficar com a . Ah, Harry, shiu, é só uma brincadeira, para de ser idiota. – Disse rindo quando o amigo disse ‘nem fodendo!’
Tom olhou para , que apenas riu e incentivou ele a ir. Eles se beijaram e voltaram a se sentar.
- Nada mal, Tom! – disse rindo, abraçando Harry.
- Claro, filha, eu tenho bom gosto! – gargalhou.
Tom girou o celular e caiu em Harry e o amigo o desafiou a beijar , que ficou relutante no começo, mas resolveu entrar na brincadeira.
- Certo, , eu desafio você a ficar com o Danny, mas ficar meeeeesmo, dar aquele puta pega! – disse gargalhando, assim como todos, que já estavam completamente bêbados, exceto .
Os dois se levantaram e Danny puxou a garota pela cintura, que apenas sorriu antes de ser agarrada pelo amigo.
- Jesus amado, Danny Jones! – Ela sorriu ofegando, após o beijo.
- Olha lá, hein, mocinha! – Tom disse rindo e pegando na mão da garota.
- Eu sou sua, baby, você sabe. – Ela piscou para o namorado.
Pouco tempo depois estava dormindo em um dos sofás do salão e o resto ainda conversava e bebia completamente alterados. Não estavam sentados em casais, causando uma confusão imensa.
estava sentada entre as pernas de Danny, que dava leves beijos no pescoço da garota, fazendo-a rir. Tom e estavam abraçados, e vez ou outra davam selinhos, logo depois rindo absurdamente, aparentemente de nada.
Harry e estavam sentados mais afastados, também trocando carícias. Dougie estava jogado em um canto, abraçado à garrafa de Abolut e babando.
- Senhor amado, acho que não vou lembrar de nada amanhã! – disse rindo, fazendo Danny também rir quase perdendo o ar.
- Eu nem sei se quero lembrar, sinceramente. Vocês são como irmãs pra mim e eu sei que só estamos fazendo isso por estarmos completamente bêbados.
- O que você quer dizer?
- Pra gente aproveitar enquanto o efeito do álcool não passa, porque depois eu vou sentir nojo só de lembrar que beijei você.
- Valeu, Danny! – riu, deitando a cabeça no ombro do amigo.
- Não me leve a mal, , você é absurdamente linda, mas é a garota do meu melhor amigo e eu to com uma das suas melhores amigas. É uma coisa nojenta, se você parar pra pensar.
- Concordo. – Ela sorriu, ainda deitada no ombro dele. Olhou para Tom e , os dois agora se beijavam de verdade. Olhou para deitada no colo de Harry, que acariciava os cabelos da garota e a beijava em seguida. – Então vamos aproveitar, certo?! – Ela sorriu para Danny, que fez o mesmo, e logo a beijou fervorosamente.
acordou e olhou para o lado, dando de cara com Harry, que dormia de boca aberta. Olhou para o chão e viu Tom e dormindo abraçados, com as testas encostadas. e Danny estavam em outra cama, dormindo de conchinha e Dougie e dormiam próximos à porta do banheiro, também abraçados. Piscou os olhos diversas vezes, querendo ter certeza do que via. Que porra era aquela?! Levantou da cama sem acordar Harry, pulou os casais que estavam no chão e foi até o banheiro. Escovou os dentes, lavou o rosto e, quando ia sair do banheiro, viu que estava apenas de camiseta e calcinha.
Saiu assustada do banheiro e olhou para as amigas:
estava usando uma samba canção que ela reconheceu como sendo de Dougie, vestida apenas calcinha e uma blusa do Batman e estava de boxer e camiseta.
- QUE PORRA É ESSA? – Gritou, fazendo todos acordarem num pulo.
Todos se entreolharam confusos e ficaram apenas encarando uns aos outros.
- O que eu to fazendo com sua camiseta do Batman e dormindo de conchinha com você, Daniel?! – perguntou gargalhando, percebendo a cara feia que fazia. – Ah, não fala nada não, nega, você tá usando a samba canção do Dougie.
- Tom, porque eu to dormindo com você só de calcinha e blusa?! – disse rindo, olhando assustada para o amigo.
- , eu não sei o que aconteceu, eu juro! – Tom levantou assustado indo próximo à amada.
- Relaxa, amor, acho que ninguém aqui tá em condições de ter ciúmes! – Ela riu de novo. – Alguém me explica o que aconteceu?!
- Estamos todos na mesma, amiga! – disse rindo.
- Eu lembro! – disse, bocejando. – vocês ficaram bêbados, começaram a se pegar, ficaram mais bêbados, se pegaram mais e é isso aí... Eu era a menos bêbada.
- Se era a menos bêbada, por que tá dormindo com meu namorado, cachorra?! – perguntou fingindo ciúmes, mas se divertindo demais com a situação.
- Ei, eu disse que era menos bêbada e não que estava sóbria! – Ela riu da cara que a amiga fez.
- Ai, senhor, eu peguei o Danny! – disse fingindo espanto.
- Meus parabéns! – Ele disse sorrindo abertamente, fazendo todos rirem.
- Cala a boca, Jones! – riu abraçando o amigo e escondendo seu rosto ali. – Mas a gente não... Né?! – ela olhou de repente para , assustada.
- Não, todos voltaram pro quarto e capotaram. – A amiga sorriu. – Se bem que a e o Tom ficaram um bom tempo trancados no banheiro!
- OI?! - Tom, , e Harry gritaram em coro.
- Ok, é mentira! – gargalhou da reação dos quatro amigos.
- Espero que você já tenha aproveitado esse pedaço de paraíso, amiga. – disse para , seguindo para o lado de Tom – Porque agora ele volta a ser exclusividade minha, sorry.
- Não faço questão, obrigada! – sorriu ironicamente para a amiga.
- Ei! – Tom disse sorrindo – Eu não sou tão ruim assim.
- Não mesmo, amorzinho. Nem um pouco! – sorriu encarando o rosto do rapaz. Céus, como ele era perfeito.
- Tá tudo bem, dude?! – Harry perguntou para um Dougie que ainda estava sentado no chão, com a cabeça encostada nos joelhos.
- Minha cabeça dói – ele disse abafado, sem levantar. – E eu não lembro de ter ficado com você, , desculpa. – Ele olhou para a amiga e sorriu tímido.
- Acredite, acho que todos queríamos estar no seu lugar e esquecer a noite de ontem, gato. – sorriu se sentando ao lado do namorado.
- Poxa, Dougie, depois de todo aquele amor, é assim que você me trata? Você se esquece de tudo? – fingiu indignação, causando risos em todos.
- Hm, , será que posso falar com você? – Tom perguntou baixo ao lado de e os dois saíram do quarto sem serem percebidos, parando na ‘sala’ que havia entre os quartos. Ele se sentou e puxou a garota pela mão, para que ela fizesse o mesmo.
- Você tá bravo comigo? – Ela disse olhando em seus olhos.
- Bravo? Eu?! – Perguntou assustado. – , você se engalfinhou com meu melhor amigo, mas eu fiz o mesmo com uma das suas melhores amigas... Como você mesma disse: ninguém tá em posição de sentir ciúmes aqui. – Ele sorriu, vendo a garota fazer o mesmo. – Eu só to com uma dúvida, sobre algo que você disse ontem.
- O que eu disse ontem? – Ela perguntou confusa – Eu não me lembro de muita coisa, Tom, então se disse alguma besteira, algo que te magoou, me perdoa de verd...
- Não, não é isso. Meu Deus, espera eu terminar, por favor? – Ele disse rindo, colocando uma mão sobre a boca da garota. – Ainda no começo da brincadeira, depois que o Dougie pediu pra você beijar a , você falou para eu e ele nos beijarmos, certo?
- Sim... Mas e da... – Ela parou de repente e olhou para ele. – Ai meu deus, Tom, me diz que você não se apaixonou por ele. – Ela colocou as duas mãos sobre a própria boca, sem saber se ria ou continuava séria.
- Olha só, você tá acabando com o clima, . – Ele gargalhou, balançando a cabeça. – Cala a boca e me escuta!
- Sim senhor. – Ela sorriu.
- Quando você foi fazer o desafio à ele, disse para ele beijar seu namorado. – Ele disse corando e sorrindo timidamente, deixando nítido que estava completamente envergonhado.
- Ah... Tom. – Ela também ficou vermelha, entendendo o que ele queria dizer. – Olha, eu não quis dizer isso, de verdade.
- Eu sei, mas...
- Não, me perdoa mesmo, acho que todos nós sabemos que agora não é a melhor hora. Daqui pouco tempo vocês voltam pra Londres e tal. Me desculpa, ontem eu tava bêbada.
- Entendi. – Ele disse abaixando a cabeça. Não era esse o rumo que ele queria que a conversa tomasse, na verdade. Havia resolvido que pediria sua garota em namoro, mas não podia fazer isso se ela pensava assim. Ela até poderia estar certa... Certo? Eles voltariam para o país deles em poucos dias e logo estariam em países separados, cada um de um lado do oceano. Uma dor aguda atingiu seu coração, fazendo com que ele a abraçasse, para que ela não visse que havia lágrimas em seus olhos. – Eu te amo, minha pequena.
- Eu também te amo... Demais mesmo! – Ela o abraçou com mais força. Ela já o considerava como seu namorado, na realidade. Ela era dele de todas as formas possíveis e imagináveis e tudo o que ela mais queria no momento era que isso se oficializasse, mas não queria de jeito nenhum colocá-lo contra a parede... E ele havia concordado que aquele não era o melhor momento, então ele já deveria pensar assim antes mesmo de ela falar. Certo? – Eu acho que vou chamar as meninas pra dar uma volta. Ficar aqui nesse hotel tá me deixando claustrofóbica! – Ela riu, se soltando do abraço e dando um leve selinho no rapaz.
- Mas o show é daqui poucas horas, amor.
- Não se preocupe, estaremos lá. – Ela piscou para ele e entrou novamente no quarto que todos estavam. – Hm, garotas? Alguém quer dar uma volta comigo, conhecer a cidade e tal
?
- Acho que vou ficar por aqui curtindo meu macho, . – disse apertando a bochecha de Harry, vendo que concordara com ela.
- ? – perguntou para sua última amiga disponível.
- Claro, amor... Deixa só eu me trocar e vamos. – disse se levantando e seguindo para o banheiro.
- Nos vemos no show então, garotos. – sorriu fraco para os outros e saiu do quarto, deixando todos confusos com a atitude da garota.
Pouco tempo depois ela e se encontravam em uma Starbucks que ficava mais ou menos próxima ao hotel.
- Ok, desembucha. – disse tomando seu Frappuccino.
- O quê? Tá louca? – sorriu, tentando disfarçar que estava desanimada.
- Claro, eu não te conheço o suficiente pra saber quando você não tá bem. Se quiser falar, fala, você sabe que eu vou te escutar. – Ela deu de ombros, voltando a tomar sua bebida.
Ficaram algum tempo em silêncio, apenas olhando para fora da janela do lugar, observando as pessoas que passavam por ali.
- Eu o amo, sabe. – começou, ainda seu olhar para a amiga, que agora a encarava surpresa. Ela pensou rapidamente na noite anterior.
- Ama quem, ? – Perguntou assustada. Não era possível que uma noite de bebedeira pudesse fazer se apaixonar por um de seus melhores amigos.
- O Tom, oras, quem mais seria?! – Ela sorriu, vendo a cara de alivio da amiga. – Hoje ele veio me falar sobre ontem, quando eu desafiei o Dougie e beijá-lo, eu o chamei de namorado. – ela corou, vendo que a amiga sorria abertamente. – Mas quando eu disse que agora não era o melhor momento porque logo eles voltariam pra Londres, ele concordou.
- Bom, mas foi você quem disse. – disse olhando piedosa para a amiga.
- Mas ele concordou, certo? Ele pensa isso, realmente, então. – disse deixando uma lágrima teimosa cair.
- Sabe o que eu acho? – perguntou segurando a mão da amiga, a olhando séria. – Acho que vocês são dois idiotas. Não, sério, . Não tem nada que impede que vocês fiquem juntos, nada. Vocês estão tendo a mesma oportunidade que eu e o Dougie, mas ficam procurando pelo em ovo, pelo amor de Deus! Nós só estamos juntos e ponto, sem pensar em nada, sem chororô, drama nem nada do gênero, por que diabos vocês não conseguem fazer o mesmo?
- Por isso que eu gosto de conversar com você. – disse, secando a lágrima e sorrindo leve. – Você me diz a verdade e não o que eu quero ouvir. Não fica prolongando o assunto, a dor, só fala, dá um ponto final e pronto. – riu alto.
- Amizade eu entendo como isso!
- Então vai, vamos praquele hotel agora que eu tenho um homem pra tornar meu namorado. – disse sorrindo e se levantando da mesa, indo em direção à porta, sendo seguida por .
- Assim que se fala, minha garota! – abraçou a amiga de lado.
Elas andavam conversando de volta para o hotel, quando perceberam que um grupo de meninas às seguiam.
- Elas devem querer autógrafo. – brincou, mas viu que estava olhando pra trás assustada. – ? – Uma das garotas pegou uma pedra que estava no chão e tacou nas duas, passando poucos centímetros da cabeça de . – VOCÊ É LOUCA, GAROTA?
Algumas pessoas viram e apenas ficaram paradas olhando. Uma outra garota tacou outra pedra, que acertou em cheio a bochecha de .
- Ai! – Ouviu a amiga gemer e, quando olhou, a bochecha dela estava sangrando muito. – , corre! – Ouviu dizer e as duas começaram à correr pra onde julgavam estar o hotel. sentiu uma dor aguda na nuca e sentiu algo quente escorrendo até suas costas. Logo depois sentiu outra dor no braço e viu que o mesmo estava sangrando consideravelmente. Olhou para o lado e viu que não estava mais com ela e as garotas não corriam atrás delas mais. – ? – gritou quando percebeu que a amiga estava caída no chão, poucos metros atrás.
Foi até ela e percebeu que ela havia desmaiado e havia um grande corte na lateral de sua cabeça.
- Claro, era só o que faltava. – Ela disse com lágrimas nos olhos. Sabia que não havia sido nada grave, mas se assustou ao ver a quantidade de sangue. Uma senhora já de idade perguntou se ela precisava de ajuda e disse que chamaria uma ambulância.
pegou o celular e tentou ligar para o hotel, pedindo para que transferissem a chamada para o quarto de algum deles.
- Desculpe, senhorita, não posso fazer isso. – A atendente disse, com voz de desdém.
- Eu to com eles, caralho! – gritou – Esquece, eu ligo par algum deles.
Tentou o número de Tom... Desligado. Dougie, desligado. Harry, desligado. Que bosta era aquela?
Resolveu ligar para as meninas, mas o celular de ambas apenas chamava. Olhou para o relógio em seu pulso e percebeu o motivo: eles já estavam na passagem de som. Se sentou perto de , colocando a cabeça da amiga em seu colo, tirando os fios de cabelo que insistiam em ficar em cima do machucado recém adquirido. Viu a ambulância chegar e rapidamente se levantou, dando espaço pra que pegassem a amiga. Subiu ela mesma na ambulância, vendo os para médicos fecharem as portas traseiras e sentindo que o veículo já começara a andar.
gemeu baixinho e tentou abrir os olhos.
- Shiu, gata, fica quietinha pra não piorar a situação. – sorriu docemente.
- O que aconteceu? – perguntou confusa, vendo que estava deitada em alguma coisa que se mexia, sentindo um forte cheiro de remédio, que lhe deu ânsia.
- Nós namoramos famosos... Isso que aconteceu. – Disse rindo e viu a cara confusa que a amiga fazia. – Ok, umas meninas completamente loucas começaram a apedrejar a gente, literalmente, uma acertou na sua testa e você desmaiou. Bela pontaria da garota, aliás. – riu, sentindo sua bochecha arder e percebeu que não era apenas a testa que estava cortada.
- Mas por que a gente tá em uma ambulância? Foi muito feio? – perguntou assustada.
- Não, acho que não foi nada demais, eu só assustei quando você desmaiou e pedi pra alguém chamar. – a amiga disse séria. – E acho que como o seu foi na cabeça, eles vão querer fazer alguns exames pra saber se você não tá com mais problemas mentais do que o normal. – gargalhou e viu a amiga lhe mandar o dedo do meio.
- Mas não acertaram você?! – perguntou tentando achar algum machucado na amiga, mas não havia nada. – Caralho, vou deixar de ser Fletcher, sério. Vou virar Poynter, assim as pessoas não vão querer me bater por causa daquele anão mal amado.
- Vai tomar no seu cu! – disse rindo. – Me acertaram sim, na nuca e na parte de trás do meu braço. É que eu tenho cérebro, sabe. Não fico olhando pra trás quando alguém tá me perseguindo com uma pedra na mão.
olhou irônica para a amiga e ficaram em silêncio o resto do caminho até o hospital. Dois para médicos tentaram tirar a garota lá de dentro, mas só receberam gritos e ordens para que deixasse que ela descesse sozinha, alegando que estava apenas machucada e não aleijada, nem nada do tipo. Lá dentro fizeram o que disse: alguns testes para ver se não havia tido nenhum dano, curativos e teria que ficar em observação por algumas horas.
- Claro, vamos perder o último show da turnê deles por minha causa, por que não? – disse de olhos fechados, deitada na maca ao lado da cadeira que estava sentada.
- Na verdade, já perdemos. – Ela disse olhando para o relógio, constatando que o show já devia estar para acabar.
- Tenta de novo, ! – disse desesperada, percebendo a cara que Tom e Dougie faziam de cima do palco, por suas namoradas ainda não terem chegado.
- Dá desligado no das duas. – disse apreensiva. Quando percebeu que Tom olhava para ela sério, apenas sorriu e levantou o dedo em sinal de positivo, tentando tranquiliza-lo.
- O que você tá fazendo? – perguntou.
- Oras, já estamos na merda, mesmo! Vamos pelo menos deixá-los tranquilos a ponto de fazer um show excelente. O fato de eles saberem que a gente ainda não as achou, não vai nos ajudar em nada.
Dougie e Tom realmente pareceram mais calmos após o sinal da amiga e resolveram apenas deixar para perguntar o porquê de elas não terem ido quando já estivessem no camarim.
Os quatro desceram pela lateral do palco, enquanto as duas esperavam por Robert, ainda na grade, para que ele as levasse de encontro aos rapazes.
- E aí? – Tom perguntou assim que as viu entrando. – Elas explicaram o porquê de não terem vindo?
- Na realidade, a gente não conseguiu falar com elas. – disse sem encarar o rapaz, mas pode perceber o choque que passava por ele.
- Como assim não conseguiram falar com elas?! – Dougie se levantou já alterado e Danny foi até onde eles estavam. Ouviram alguém bater na porta e gritaram para que entrasse.
- Desculpe, rapazes, mas temos que ir agora. – Sr. Smith disse sério, olhando fixamente para Tom.
- O que aconteceu? – Dougie perguntou, percebendo a tensão na voz do homem ali parado.
- Não temos muitas informações, Sr. Poynter, – Ele começou dizendo, ainda tenso. – mas fomos informados de que e se encontram no Hospital General de Aguero.
- HOSPITAL?! – gritou – Como assim, Robert?
- Como eu disse, não temos muitas informações, não sabemos o que aconteceu nem se foi grave, então peço para que todos vocês se acalmem. Agora, precisamos ir.
Todos seguiram o homem até a van, sendo levados para o tal hospital que ele havia dito. Tom e Dougie foram os primeiros a saírem da van, sem nem ao menos esperar por seguranças. Seguiram para dentro do hospital, imediatamente indo até a atendente, que não entendia nenhuma palavra do que eles diziam.
- Pelo amor de Deus, que tipo de hospital tem uma atendente que não fala inglês? – Tom perguntou exaltado, vendo Robert se dirigir até a senhora que os olhava com cara confusa.
- O Robert é alguma espécie de Robô? – perguntou indignada – Sério, a gente não o vê dormir, comer, nem nada que pessoas normais fazem e ainda sabe fazer tudo que a gente pede ou necessita que ele faça. – riu do comentário da amiga, logo voltando a atenção para Sr. Smith, que disse para eles o seguirem.
- Elas estão no quarto 312, 3º andar. Não foi nada grave, estão apenas em observação por algumas horas. A atendente disse para pedirmos mais informações ao médico que se encontra lá.
- Room on the third floor, not what we ask for, I’m not tired enough to sleeeeeeeep! – cantava enquanto olhava para suas unhas.
- Bem apropriado. – gargalhou da amiga.
- Eu quero sair daquiiiiiiiiiiiiiii! – A garota disse enfiando a cara no travesseiro.
- Você sabe quantas pessoas já deitaram nisso? – perguntou sorrindo vendo a garota afastar o rosto rapidamente.
- Eu não me importo, as coisas são esterilizadas, senão descartáveis. – voltou a enfiar a cara onde estava.
- Os hermanos sabem que somos brasileiras, sabe-se lá o que podem fazer. – disse rindo e ouvindo a amiga fazer o mesmo.
Ouviram a porta se abrir bruscamente e Tom e Dougie entrarem como um furacão, cada um indo na direção de sua garota.
- Pelo amor de Deus, o que aconteceu? Você tá bem? O que é isso? Você tá machucada? Por que vocês estão no hospital? O QUE ACONTECEU? – Tom e Dougie dispararam a perguntar.
- Fomos apedrejadas. – respondeu abraçando o namorado, rindo. – O quê? É sério... Realmente fomos. – ela disse quando viu que os dois garotos a olhavam assustados.
- É... Estávamos voltando pro hotel e um grupo de meninas começou a tacar pedras na gente. – disse – Acertaram na nuca e no braço, mas acho que miraram melhor em mim – falou apontando para os curativos em sua testa e em sua bochecha.
- Boa mira da garota! – Dougie disse olhando de perto o curativo de .
- Dougie! – Tom parecia furioso – Cara, isso é sério... Vocês não podem voltar machucadas toda vez que saírem na rua!
- Já, já isso passa. – sorriu levemente – Vocês vão voltar pra Londres e elas vão esquecer a gente rápido.
- Não, não vão. – Tom sorriu ironicamente. – Me desculpa te informar, , mas não é porque a gente vai sair do seu país que vamos terminar o que temos.
- Não foi isso que eu quis dizer, Tom... – a garota tentou se explicar, em vão.
- Não! Nunca é. – Ele poderia estar sendo exagerado, claro, mas já estava de saco cheio do jeito que a garota falava, como se quando eles fossem embora, fossem esquecê-las. – Você sempre fala isso... Quando a gente for embora ninguém vai dar mais importância, afinal, não estaremos juntos. É melhor não namorar agora porque vamos embora, então esqueceremos um do outro facilmente, não é? – Ele disse furioso, passou a mão na testa fechando os olhos e simplesmente saiu do quarto.
- Alguém me explica? – disse espantada com a reação do garoto.
- Pelo que eu sei, ele ficou chateado porque a disse hoje que era melhor eles não namorarem agora, porque vamos embora. – Dougie olhou piedoso para a amiga, que olhava chocada para a porta que Tom acabara de sair.
Ela realmente não quis dizer aquilo. Só quis dizer que seria mais fácil porque não teriam tantas fotos juntos e não seria mais novidade. Logo estariam falando do novo namorado da Britney, ou que Lindsay Lohan foi presa novamente. Esses escândalos de famosos nunca duram muito. Tom tinha agido daquela maneira pelo que ela disse mais cedo?
- Observação meu cu! – A garota disse retirando o cateter de soro que estava em uma veia de sua mão e saindo da cama num pulo. Atravessou a porta e bateu a mesma. Estava de saco cheio daquilo, de todo aquele drama que eles criavam. estava certa, era só ficar junto e pronto, que bosta era aquela que tudo eles viam motivos para brigar? Se era assim enquanto estavam perto, como seriam quando estivessem longe?
Avistou Tom mais a frente conversando com os outros amigos e seguiu a passos firmes.
- Me solta, caralho. – Ela disse quando uma enfermeira segurou em seu braço, pedindo para que voltasse para cama, chamando a atenção de todos que estavam ali perto.
- ? – olhou para a amiga sem entender o porquê de ela estar com aquela cara de raiva, com o rosto molhado por lágrimas.
- Em primeiro lugar, Thomas – Ela disse se esquivando de uma outra enfermeira que tentara fazê-la voltar – Eu não quis dizer que vamos deixar de ser um casal quando você voltar praquela merda de país. Eu só quis dizer que notícias assim nunca duram muito, eu e as meninas estamos recebendo essa atenção toda porque somos novidade, carne nova no pedaço. - Ela disse apontando o dedo indicador na cara do rapaz, que ficou sem reação. Mas ela tinha que colocar tudo aquilo pra fora. Tinha que fazê-lo enxergar o que tinha dito mais cedo, assim como ela. – E eu não acho que essa seja uma hora tão errada assim pra gente namorar... Eu te amo, você também me ama e acho que isso bastará até quando estivermos separados por um oceano. Eu só não quis te colocar contra a parede, droga! Eu confio em você, sei que vai fazer o que achar certo, na hora que julgar que é a mais correta. Se você não me pediu em namoro até agora, supostamente há um motivo e eu sei respeitar isso. – Ela tentava segurar as lágrimas, não queria parecer fraca e estava realmente cansada de todo aquele drama envolvendo os dois. – Eu acho que não temos motivos para brigar como brigamos e estamos tentando achar uma maneira que justifique caso a gente não consiga ficar juntos por causa da distância. Mas eu to cansada, sinceramente, de todas essas brigas e desculpas e coisas idiotas que a gente tem feito. Se a gente não conseguir ficar junto depois que você for embora, eu vou ser madura o suficiente pra assumir minha parcela de culpa, mas, por enquanto, eu não quero ficar procurando motivos e explicações pra algo que não tem como ser explicado. – Ela deu mais uma última olhada no fundo dos olhos do garoto e se virou, voltando para o quarto. Pegou sua bolsa que estava ao lado de e murmurou um ‘Vamos embora’, novamente tendo que gritar para que mais algumas enfermeiras a deixassem em paz. Assinou um termo de responsabilidade de que estava saindo do hospital por sua conta e risco e foi embora com os amigos, recebendo um abraço apertado de Sr. Smith, que estava preocupadíssimo com garota. Entraram na van e todos ficaram num clima tenso.
- Galera – Ela começou, virando os olhos – Eu não to brava com o Tom. Eu só disse o que eu penso e achei que ele deveria saber, porque um relacionamento sem comunicação não vai pra frente. – Ela segurou a mão do rapaz que estava ao seu lado, apontando para as duas entrelaçadas – Viram? Estamos bem, eu ainda amo esse idiota.
- Você podia só ter gritado menos. – disse sorrindo timidamente.
- Acho que aquela pedrada na testa me deixou mais psicopata. – Deu de ombros e deitou no ombro de Tom, que ficou tenso. – Ah, que foi? Você também vai ficar todo estranho porque eu falei umas verdades?
- Não, , não vou ficar estranho, não precisa me dar um tiro. – O rapaz disse juntando as duas mãos, como se implorasse por sua vida.
- Ótimo. – A garota sorriu levemente e voltou a encostar sua cabeça no ombro do garoto.
Tom havia ficado com medo do jeito que a garota havia falado, é verdade. Mas concordara com o que ela havia dito, então não tinha motivos para ficar bravo.
Chegaram ao hotel e os casais foram para seus respectivos quartos. Seria a última noite deles antes dos meninos voltarem para Londres e as garotas para o Brasil. Resolveram se curtir durante aquela noite, trocar carícias, palavras de conforto. Alguns, como e Harry e Dougie e , optaram por aproveitar no sentido físico. e Tom, e Danny, optaram apenas por se despedirem de suas garotas, mas de um modo mais indireto, apenas conversando e se amando, sem um adeus concreto... Deixariam isso para quando fosse inevitável, no dia seguinte.
acordou com a luz do sol entrando pela janela. Sentiu os braços do amado envolvendo sua cintura e apenas sorriu. Não conseguia imaginar como passaria tanto tempo longe de seu toque, sua voz, seu cheiro... Não conseguia imaginar como suportaria a saudade de todos aqueles momentos perfeitos que passaram durante esse tempo. Foram apenas alguns dias, mas para eles parecia uma vida inteira. Parecia que já se conheciam por muito tempo e aquilo foi apenas um reencontro, com uma certeza absurda de que tudo ficaria bem no final. Mas agora a incerteza atingia sua mente como nunca. Ela podia afirmar com toda certeza do mundo de que queria continuar com ele mesmo com toda a distância que existiria. Mas ela não podia, em momento algum, ter a certeza de que seria assim.
Acariciou a mão do amado que estava em sua cintura e deixou que uma lágrima rolasse, mesmo que ainda continuasse com um sorriso no rosto. Fechou os olhos na esperança do sono voltar e a levar para um mundo distante, de fantasias e sonhos. Mas nada feito. Abriu os olhos e fitou o teto. Dizem que a cor branca é uma cor que transmite paz. Então por que se sentia tão perturbada nesse quarto tão branco, como se houvesse uma guerra dentro de si? Sentiu seus olhos lacrimejarem novamente e os limpou rapidamente com as costas de sua mão. Se levantou em seguida, pegando uma roupa qualquer e seguindo em direção ao banheiro. Após alguns minutos debaixo do chuveiro, ouviu uma movimentação no quarto e a voz de Fletch dizendo para arrumarem suas coisas, pois seguiriam para o aeroporto em poucas horas. Fechou os olhos tentando impedir que mais lágrimas caíssem, desligou o chuveiro e se arrumou. Saiu do quarto e viu Harry ajoelhado diante da mala, ajeitando algumas coisas e finalmente a fechando. Ele olhou para trás e avistou encostada no batente da porta do banheiro. Se levantou lentamente e foi para perto dela, acariciando sua bochecha e a beijando em seguida.
envolveu os braços em volta de seu pescoço, sentindo Harry a aproximar com as mãos em sua cintura, sem cessar o beijo. Sentiam o gosto de lágrima que escapava de ambos e cessaram o beijo apenas se abraçando. se soltou do abraço e olhou no fundo dos olhos de Harry, logo se abaixando para pegar a própria mala, saindo do quarto. Encontrou , Dougie, Tom e já sentados, sem pronunciar uma palavra e resolveu fazer o mesmo, logo vendo Danny, e Harry se juntar a eles, quando Fletch ordenou que fossem para o Aeroporto, ou perderiam o voo.
Na sala de embarque, resolveram se despedir, não tinha porque tentar evitar o inevitável. Todos choravam abertamente, sem medo do que pensariam ao ver aquela cena.
O voo dos rapazes foi anunciado novamente e acharam que seria melhor ir embora.
Harry segurou forte em seus braços, sentindo a garota chorar compulsivamente em seu peito, fazendo com que ele próprio derramasse algumas lágrimas.
enterrou seu rosto no pescoço de Danny, tentando gravar aquele cheiro que exalava do rapaz, que a fazia se sentir a garota mais feliz do mundo.
Tom abraçou e colocou um papel em seu bolso, sem que a garota percebesse, beijando o topo de sua cabeça antes de ir se juntar aos amigos.
Para a surpresa de todos, Dougie se ajoelhou em frente a , fazendo com que todos os olhares se voltassem à eles.
- Eu demorei tanto tempo pra te achar e não vou te perder agora. – Ele disse deixando algumas lágrimas escorrerem livremente por seu rosto. – Uma vez eu te disse que muitas pessoas passam a vida inteira procurando alguém para amar, que as ame na mesma medida. Passam a vida inteira procurando e não acham. – sorriu entre as lágrimas, se lembrando do dia que Dougie disse isso, quando pediu ela em namoro. – Eu achei você, a pessoa que mais me completa, mais me entende e me faz o homem mais feliz do mundo. E agora eu quero saber: você aceita passar o resto de sua vida comigo?
- D-Dougie, eu não to entendendo. – A garota disse, já soluçando de tanto chorar. As pessoas paravam para olhar, alguns filmavam, outros apenas assistiam e se emocionavam com a cena que acontecia naquele aeroporto.
- Eu quero saber, , se você aceita casar comigo? – Dougie disse sorrindo timidamente, olhando atentamente a reação da namorada.
- Eu aceito! – Ela disse entre uma risada gostosa – Eu aceito! Claro que aceito! – pulou nos braços do rapaz, lhe dando um beijo apaixonado. Os amigos olhavam incrédulos. Dougie não havia dito pra ninguém que planejava fazer aquilo. Mas será que ele havia planejado ou apenas decidido na hora? As coisas do coração ninguém entende, ninguém explica. Elas simplesmente acontecem na hora que julgam certa.
Ele cessou o beijo e a abraçou.
- Everyplace I’ll go I'll think of you, every song I’ll sing I'll sing for you. When I come back, I'll bring your wedding ring. (Todo lugar que eu for, eu pensarei em você, toda canção que eu cantar eu estarei cantando para você. Quando eu voltar, trarei seu anel de casamento.)
Dougie olhou mais uma vez nos olhos de sua noiva e se afastou, se juntando aos amigos.
As garotas choravam em silêncio, sem trocar uma palavra, apenas vendo os quatro amores de suas vidas partindo. Por quanto tempo ficariam longe? Como fariam para superar a distância? Tudo continuaria como estava? Ninguém poderia dizer ao certo. Elas apenas tinham que continuar com a mesma coragem e determinação que sempre tiveram. Aquilo não havia acontecido por acaso, era obra do destino.
sentiu uma brisa bater em seus cabelos e se encolheu, colocando as mãos no bolso da frente de seu agasalho. Sentiu um papel lá dentro e ficou confusa, não usava aquele casaco fazia tempo. Tirou o papel dali e o abriu.
All my bags are packed, I'm ready to go.
I'm standing here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
(Minhas malas estão feitas, eu estou pronto par ir. Estou parado do lado de fora da porta. Odeio te acordar para dizer adeus.)
But the dawn is breaking it's early morn
The taxi's waiting he's blowin' his horn
Already I'm so lonesome I could die
(Mas a aurora está surgindo, é manhã cedo. O taxi está esperando, ele está buzinando. Eu já estou tão deprimido que poderia morrer.)
So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'cause I'm leaving on a Jet Plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe I hate to go
(Então me beije e sorria para mim. Diga que você irá esperar por mim. Me abrace como se nunca fosse me deixar ir. Porque estou partindo em um avião. Não sei quando voltarei. Oh, baby, eu odeio ir embora.)
There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now they don't mean a thing
(Tantas vezes eu te deixei para baixo. Tantas vezes eu brinquei por aí. Eu te digo agora: Isso não significa nada)
Everyplace I go I'll think of you
Every song I sing I'll sing for you
When I come back I'll bring your wedding ring
(Todo lugar que eu for, eu pensarei em você, toda canção que eu cantar eu estarei cantando para você. Quando eu voltar, trarei seu anel de casamento.)
Now the time has come to leave you
One more time let me kiss you
Then close your eyes and I'll be on my way
(Agora chegou a hora de te deixar. Deixe-me te beijar mais uma vez, e então feche os olhos e eu estarei em meu caminho.)
Dream about the days to come
When I won't have to leave you alone
About the times I won't have to say goodbye
(Sonhe com os dias que virão, quando eu não terei que te deixar sozinha. Os tempos que eu não terei que dizer adeus.)
A garota olhou novamente para os meninos que podiam ser vistos ao longe e, com os olhos cheios d’água e o coração apertado, pode ter certeza de uma coisa: aquilo não acabava ali.
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