- Ô, Netêeeêeêe! – Uóshito gritou.
- Fala, meu fio!
- Tu já limpô meu quarto, ô muié?
- Não, ainda tô na cunzinha! – disse Nete, paciente.
- Então aproveita e mim traiz um galfo!
- Vem pegá, muleque preguiçoso!
- Óóóia! Tu não fala cum migo assim cum migo não!
Mas que peninha. Nete fôra despedida daquele tão desejado emprego. Despois disso, aquela maravilhosa família nunca mais foi a mesma...
- Ô muié, tu tem que tentá a vida nova, bichinha. – disse sua amiga Craudisleide, tentando consolá-la.
- É isso mermo que eu tenho que fazer! Eu tenho catiguria!
Nete juntara todo o dinheiro que ganhou na antiga casa e comprou uma passagem para Londres, onde iria recomeçar sua vida.
- Ai, meu padim çiço! Não acredito que estou-me no avião! Será que esse troço vai caí?! Ai, meu padim çiço, me ajuda!
Depois de algumas horas de vôo. Não, é voo, o acento caiu. *poft* Enfim, ela chegou lá em Londres.
- Nossa! Se Craudisleide tivesse acá cumigo, nóis duas ia fazer a festa!
Ela chegou e já estava procurando um trabalho novo. A diferença de línguas era estrondamente diferente.
- Where are you going?
- Repete aí, fio.
Ela estava cansada, até que achou Tiãããão. Um simpático brasileiro que a ajudou com o inglês.
- Ô, minino, tô precupada. Num mi acho um trabalho nessa cidade.
- Ô, menina, pusquê num disse antes? Vô te achá um trampo vapt-vupt.
Os dois saíram felizes e saltitando, procurando um emprego para Nete. Até que presenciaram um daqueles ônibus de dois andares.
- Êeeeita! Que bicho é esse, painho?
- Os ônibu aqui são mutante, bichinha, fugiru lá da Recó.
Até que acharam um anúncio que dizia: “We need a maid. Pay good.”
- Aqui tá dizenu que tão procuranu empregada, muié! Tu vai se dar bem, bichinha!
No dia seguinte, lá estava Nete, na frente de um casarão, batendo à porta. *Ding Dong* Atendeu um cara loiro, com uma bandana na cabeça.
[N/A, Lucas e Gabi: Meu Word não reconheceu a palavra ‘Bandana’, então, criou-se uma lumbriga vermelha em baixo. Cliquei com o botão direito e veio a opção: Banana! EURI *-* Leia comigo: ‘Atendeu um cara loiro, com uma banana na cabeça.’ *-* qe Mara!]
Por sorte, Tiãããããão estava ao seu lado, acompanhando sua acompanhante. O cara na porta sorriu e disse:
- Are you the new maid? – seu sorriso era contagiante e quente. Ui.
[N/A, Gabi: E põe "ui" nisso, neneeem! (6)]
- Que que o muleque falô, Tiããããão?
- Ah, ele priguntô se tu é a nova impregada. – ela virou-se para o garoto e disse:
- Aaah, sô eu sim, fii! Vem cá! – ela deu dois passos a frente, pegou a calça do rapaz, puxou-a para cima e arrumou sua camisa em menos de 1 segundo.
- Wow, dude! That was cool!
O rapaz ficara apaixonado por aquele doce de pessoa. Queria-a em sua casa no instante momento.
- The job is yours!
- Vixe, mainha, ele falô que o trabalho é teu!
- Aaaah, meu padim çiço! Eu vô tê um troço aqui! – ela o abraçou efusivamente, levantando-o no ar e chacoalhando-o. O garoto também amara aquela manobra corporal. E foi apresentando-a aos outros meninos que lá moravam.
- This is Danny.
- Hey! – ele acenou para ela. Ela deu um sorrisinho.
- This is Tom. – ele sorri para ela, com alguns dentes tortos.
[N/A, Lucas: As fletchás que me desculpem, mas ele tem uns dente torto sim!]
[N/A, Gabi: Ah, coitado, Lucas!]
O outro rapaz estava atrás de alguns instrumentos, arrumando-os.
- E o outro ali, como chama a criatura? – Nete apontou.
Tiããããããão, com seu lindo inglês com sutaque nordestino, traduziu:
- Shi èsked ris neimi.
- Ah, what?! Oh, yes yes, he’s Harry.
- Réri, meofio! Deixa que eu arrumo isso pra tu! – Nete disse, correndo para trás da bateria onde Harry se encontrava. Ele logo se afastou, com um pouco de medo daquela senhora com roupas quadriculadas e exóticas que apoupava sua bateria com delicadeza. Ela a arrumou em 20 segundos. Harry ficou boquiaberto.
- Wow duuude, she’s aaawesome!
- I loved her clothes! -disse o menino com cara de macaco, Danny.
[N/A, Gabi: Brincadeira, meninas, eu sei que o jonnezão é hotezudo, dikão :9 uipegael.]
Logo, Nete levantou-se, arrumando sua saia cheia de utensílios de limpeza pendurados. Sem querer, a cândida, que estava perto de sua nádega esquerda, caiu. Ela se virou e abaixou. Foi neste momento que os McGuys descobriram o que que a baiana tem. Os quatro meninos abriram suas bocas de espanto. Ela se levantava novamente, jogando o cabelo e seu lencinho sexy cor de sépia.
Logo, Nete reparou que na cabeça raspada do Sr. Judd, havia uma cicatriz.
- Ô, menino, andou aprontando por aí, né? – disse ela, quase pulando sobre sua cabeça.
- Hey, woman, easy, easy.
Ela, rápida mulher que é, tirou algum utensílio de seu ‘cinturão de utilidades’ e o esfregou rapidamente sobre a cabeça do rapaz. Ela estava dependurada sobre os ombros de Harry, como um macaco-prego original da Austrália. Quando ela voltou ao chão, os amigos ficaram surpresos! A cicatriz havia sumido do couro cabeludo do rapaz.
- Maaaan, I have a little hole on my face, can you remove it? – disse o menino com queixo grande, Tom.
[N/A, Lucas: Desculpa de novo. Eu não odeio o Tom, rs. Mas ele tem um queixo grandão, admitam. OO’]
Tiããããããão disse, traduzindo:
- Vixe, mainha, o minino disse que tem um buraco na cara, pra tu tirar.
- Ah, esse trabalho é comigo!
Depois de alguns momentos, o buraco e o queixo do rosto de Tom haviam sumido.
Cartoon Network mode on.
Nete arrumava a cabeça de Harry, enquanto Dougie tocava baixo.
Harry arrumava a cabeça de Dougie enquanto Nete tocava baixo.
Harry arrumava o baixo de Nete enquanto Dougie tocava a cabeça.
O baixo arrumava a cabeça de Dougie enquanto Harry tocava Nete.
Cartoon Network mode off.
Duas semanas se passaram. Os garotos Londrinos perceberam que tudo que eles queriam na vida, podia ser feito por Nete, apelidada carinhosamente por eles de ‘Magic Maid’ ou empregada mágica. Ela trocava as cordas dos instrumentos e afinava-os. Além de passar o som e iluminação dos shows dos rapazes.
Depois de tanto tempo de trabalho duro, os McGuys queriam agradecê-la por tudo que ela tinha feito por eles. Os quatro garotos compuseram uma música em homenagem a mulher maravilhosa que era Nete. Eles até aprenderam um pouco de português para cantá-la. Era mais ou menos assim:
67, patinete
Se sujou, cê chama a Nete!
Se der mais 10 reais, ela te faz uma maquete(y)
68, frango assado
Batatinha e kiabbo!
Tudo que você deseja, ela faz com prazer!
[N/A, Gabi: Imaginem só: o Tom, o Dougie e o Danny cantando isso, EM PORTUGUÊS! Caram, que sonho, raxey.]
[N/A, Lucas: Bjsmil, iam ficar sensual seduction.]
Dois anos se passaram. A música ainda tocava em todas as rádios do mundo. Nete ficou famosa no Brasil, no Japão, na África do Sul, e fez uma reunião com Obama, pra ensiná-lo a dançar xaxado. Ela sempre voltava ao Brasil para visitar sua família e sua amiga, Craudisleide. Ela, com o dinheiro que recebia dos garotos, comprou uma casa do lado deles, ela a chamava de ‘cafofo da Nete’. Ela acabou se casando com Tiããããããão, que a amava com todo o amor(?). Os garotos Londrinos ficavam cada vez mais ricos com a música, que fazia o maior show dos bailes funks do Rio de Janeiro.
Contamos a história de Nete, uma história de vida. Nós escolhemos contar a história dela porque Nete é MARA!
Sim salabim, este é o fim. Esse é o rap do Yudi que vai te dar pudim(?)
N/A:Cara! A gente fico muito feliz escrevendo essa fic. A gente nos divertimos bastantão, dikona. Estamos aqui muito feliz, pra agradecer todo mundo que ajudou e tava esperando essa fic. A Mary, a Camiila, e só ._.’
OHSDAODSHSODHDSOH ‘ espero que vocês se divirtam lendo tanto quanto a gente se divertiu escrevendo.
A idéia principal dessa fic foi quando o Lucas tava tomando banho, aí ele começo a cantar a música do Patinete e veio essa idéia na cabeça ele. Aí foi só diverção, ôe.
Reclamações e sugestões (-n): lucas_inhoke@hotmail.com